MANIFESTAÇÕES
EXTERNAS DAS
DOENÇAS E
IATROGENIAS
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
2
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
Agnelo Queiroz Filho
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL E PRESIDENTE
DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECS
Rafael Aguiar Barbosa
DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS
DA SAÙDE – FEPECS
Luciano Gonçalves de Souza Carvalho
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS
Mourad Ibrahim Belaciano
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA
Paulo Roberto da Silva
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
3
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS
Manifestações Externas das Doenças e
Iatrogenias
Manual do Estudante
Módulo 406
Grupo de planejamento:
Carmelia Matos Santiago Reis Francisco Plácido Sousa
Brasília
FEPECS/ESCS
2011
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
4
Copyright © 2011- Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Curso de Medicina – 4ª série
Módulo 406: Manifestações externas das doenças e Iatrogenias
Período: 18/07/11 a 17/08/2011
A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS / ESCS.
Impresso no Brasil
Tiragem: 15 exemplares
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS
Normalização Bibliográfica: NAU/BCE/FEPECS
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva
Coordenadora da 1ª Série: Rosa Tereza Portela
Coordenadora da 2ª Série: Karlos
Coordenador da 3ª Série: Francisco Diogo Rios Mendes
Coordenadora da 4ª Série: Maria Luísa Brangeli Maia Felizola
Grupo de elaboração:
Coordenadora: Carmelia Matos Santiago Reis
Coordenador de eixo tutorial da 4ª série: Ricardo Augusto Vieira Aboudib
Tutores:
André Luis de Aquino Carvalho
Cláudio Luiz Viegas
Elysio Moraes Garcia
Flávio Alberto Botelho
Francisco Plácido Sousa
Ivan Rud de Moraes
Frederico Jorge V. Nitão
Márcia Cardoso Rodrigues Souza
Maria Luísa Brangeli Maia Felizola
Nancy Luiza Collareda Oliveira
Ricardo Augusto Vieira Aboudib
Rita de Cássia Laranjeira
Rosangeles Konrad Brito
Sergio Henrique Veiga
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
NAU/BCE/FEPECS
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I –
Brasília-DF
CEP: 70707-700
Tel/Fax: 55 61 326-0433
Endereço eletrônico: http://www.escs.edu.br
E-mail: [email protected]
Manifestações externas das doenças e iatrogenias : manual do estudante: módulo 406. /
Carmelia Matos Santiago Reis; Francisco Plácido Sousa. -- Brasília : Fundação de
Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 2011.
27 p. : il. (Curso de medicina, módulo 406).
4ª Série do Curso de Medicina
1.Dermatologia. 2. Iatrogenia. I. Reis, Carmelia Matos Santiago. II Sousa,
Francisco Plácido.
CDU – 611.77
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO, p. 6
2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 7
3 OBJETIVOS, p. 8
3.1 Ojetivo geral, p. 8
3.2 Objetivos específicos, p. 8
4 ATIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM, p. 9
4.1. Período: 18 de julho a 19de agosto de 2011, p. 9
4.2. Cronogramas semanais de atividades, p. 9
4.3. Cronograma de avaliações, p. 11
5 PALESTRAS, p. 11
6. ATIVIDADES PRÁTICAS, p. 11
7. APRENDIZADO BASEADO EM PROBLEMAS, p. 12
7.1. Papel do tutor em um currículo PBL, p. 12
7.2. Papel do Coordenador, p. 12
7.3. Papel do secretário, p. 12
7.4. Dinâmica do grupo tutorial (Sete passos), p. 13
8. PROBLEMAS, p. 14
8.1. Problema 1: “Você amanheceu todo vermelho?”, p. 14
8.2. Problema 2: “Que coçeira esquisita no meu corpo! O meu avô também está coçando, será que
peguei dele?”, pag. 15
8.3. Problema 3: “Por que essas manchas não melhoram? Não estou sentindo!”, p. 16
8.4. Problema 4: “Quanta caspa!!”, p.17
8.5. Problema 5: “Será que meu rosto tem jeito? E a pelada da minha prima também tem solução?” p.
18
8.6. Problema 6: “Feridas que coçam e sangram. Serão iguais?”, p. 19
8.7. Problema 7: “Bolhas frágeis, bolhas tensas... Serão semelhantes os casos clínicos?”, p. 20
8.8. “Ulcerações na boca, tumores no rosto e manchas pruriginosas? Existe relação entre essas
doenças?”, p. 21
REFERÊNCIAS, p. 24
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS, p. 27
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
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1 INTRODUÇÃO
A pele é o maior órgão do corpo
humano e, por esse motivo, a freqüência com
que é acometida por disfunções é maior do que
a de qualquer outro órgão. Em nosso país, de
10 a 15% das consultas em atenção primária
têm como causa uma alteração dermatológica.
Entretanto, esse percentual pode ser maior,
uma vez que, entre a população menos
favorecida, as queixas inestéticas são pouco
valorizadas. Dessa forma, diversos indivíduos
podem estar vivendo com dermatoses porque
não foram adequadamente avaliados no
primeiro atendimento médico, ou porque não
estão cientes que o seu problema pode ter
tratamento, ou porque não se consideram
portadores de uma doença de pele. Por esse
motivo, durante a quarta série será enfatizada a
necessidade do exame dermatológico de rotina.
Com efeito, aproximadamente 75% dos
pacientes que comparecem aos diversos
serviços de atendimento geral com queixas
diversas possuem alguma alteração
dermatológica quando examinados de forma
apropriada. Por esses motivos, qualquer
médico deve estar preparado para reconhecer
as alterações cutâneas mais comuns.
A dimensão psicossocial terá enfoque
importante no presente módulo uma vez que a
influência do estresse sobre o desenvolvimento
e manutenção das dermatoses já foi bem
documentada.
Nos últimos 20 anos, a prevalência de atopias
tem aumentado. A preocupação excessiva com
a assepsia e a anti-sepsia evita que a criança
entre em contato com micobactérias saprófitas,
responsáveis pelo estímulo antigênico
necessário ao desenvolvimento de um sistema
imunitário normal.
No mesmo período, houve diminuição
da idade de aparecimento das neoplasias
cutâneas e aumento da sua prevalência. Esse
fato pode ser devido tanto ao aumento da
expectativa de vida quanto ao aumento da
exposição solar sem o uso de fotoprotetores
adequados, associado à redução da camada de
ozônio da atmosfera terrestre. Faremos um
mutirão de atendimento de portadores doenças
de pele, durante o qual o estudante da quarta
série terá contato direto com essa realidade.
A palavra iatrogenia significa “aquilo
que advém da ação do médico”. Dessa forma,
para minimizar essas lesões, é necessário
conhecer a posologia, efeitos colaterais,
contra-indicações e interações medicamentosas
dos medicamentos mais frequentes da prática
diária. No presente módulo, todos esses itens
serão abordados repetidamente e cobrados no
EAC e nas demais recuperações. O estudante
da quarta série terá oportunidade de entrar em
contato com novos conhecimentos de
farmacologia, consciente que deverá ampliar
esse conhecimento por toda a vida, qualquer
que seja a área que escolha para exercer a sua
atividade médica.
Como o paciente com manifestações
externas das doenças e iatrogenias não
comparece à consulta médica já informando a
sua doença e, sim relatando sinais e sintomas,
os problemas vão abordar lesões elementares
da pele, sintomatologias mais freqüentes e/ou
doenças com substrato comum. A partir desses
dados, o estudante será convidado a: descrever
o exame físico; integrar as informações da
história e do exame físico com conhecimentos
prévios; sugerir hipóteses diagnósticas
plausíveis e aplicáveis aos pacientes dos
problemas; formular plano diagnóstico quando
indicado e, finalmente propor a terapêutica de
acordo com a realidade dos pacientes. O
tratamento deve ser feito com o intuito de
reverter alterações fisiopatogênicas que, por
sua vez, foram responsáveis pelos sinais e
sintomas e procura do paciente pela consulta
médica. Entretanto, a escolha dos
medicamentos deve ser cuidadosa, para evitar
a iatrogenia. Essa é a essência do módulo 406 e
deverá ser praticada na abertura e no
fechamento dos problemas.
Sejam todos bem-vindos, com muita
disposição para estudarmos e aprendermos
juntos.
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
7
2 ÁRVORE TEMÁTICA
Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
Aspectos
Psicossociais
Iatrogenias
Farmacodermias Reações Adversas aos
medicamentos
Pele
Aspectos
normais
Aspectos
patológicos
Lesões Cutâneas Elementares
Não
infecciosas
Infecciosas
Dermatoses Doenças Sistêmicas com
Manifestações Cutâneas
Doenças dos
Anexos Cutâneos
Infecciosas Não
infecciosas Infecciosas Não
infecciosas
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
8
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Compreender os processos
iatrogênicos e o desenvolvimento das
manifestações externas das doenças,
considerando os aspectos biopsicossociais,
visando adotar medidas preventivas,
terapêuticas e de promoção à saúde.
3.2 Objetivos Específicos
Descrever os aspectos anatômicos,
fisiológicos e histopatológicos da pele, das
mucosas e dos anexos cutâneos.
Definir a pele como um órgão
imunocompetente e discutir as alterações
patológicas que surgem em decorrência das
disfunções imunológicas.
Discutir a importância da pele na auto-
imagem do indivíduo, conhecer e valorizar as
queixas estéticas.
Descrever as lesões cutâneas elementares e
formular diagnósticos sindrômicos e
etiológicos.
Conhecer a influência do estresse sobre as
manifestações externas das doenças.
Identificar e enumerar os agentes físicos,
químicos e biológicos responsáveis pelos
principais quadros dermatológicos.
Interpretar os resultados dos exames
complementares utilizados no diagnóstico
diferencial de pacientes com manifestações
externas das doenças.
Identificar dados básicos de
dermatopatologia, principalmente das doenças
em que os achados histopatológicos são
fundamentais para o diagnóstico e/ou
orientação terapêutica.
Descrever os mecanismos de ação, a
posologia, as reações adversas e os critérios de
elegibilidade dos medicamentos mais
freqüentemente utilizados na prática
dermatológica.
Propor plano diagnóstico e terapêutico,
evitando a iatrogenia.
Identificar os principais fatores de risco dos
tumores cutâneos e propor intervenções
preventivas.
Interpretar semelhanças e diferenças de
pacientes que apresentam lesões tumorais da
pele de caráter neoplásico e granulomatoso.
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
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4 ATIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM
4.1 Período: 18 de julho a 19 de agosto de 2011.
DURAÇÃO: 05 SEMANAS
CARGA HORÁRIA: 150 HORAS
SEMANA PADRÃO
Período Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Manhã Tutorial
Horário protegido para
estudo e/ou
Ambulatório de
dermatologia
Horário protegido para
estudo e/ou
Ambulatório de
dermatologia
Tutorial
Horário protegido
para estudo e/ou
Ambulatório de
dermatologia
Tarde Palestra HA/IESC HA/IESC HA/IESC HA/IESC
4.2 Cronogramas semanais de atividades
1ª Semana de 18/07/2011 a 22/07/2011 Dia Horário Grupos Atividade Local
2ª feira
18/07
8:00 Todos Apresentação do módulo + Lesões Elementares Peq. Auditório ESCS
9:00 Todos Abertura do problema 1: “Você amanheceu todo vermelho?” ESCS
16:00 Todos Palestra 1: “Farmacodermias” Peq. Auditório ESCS
3ª feira
19/07
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
4ª feira
20/07
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
5ª feira
21/07
8:00 Todos
Fechamento do problema 1 e abertura do problema 2: “Que coceira
esquisita no meu corpo”! O meu avô também está coçando, será
que peguei dele?”
ESCS
14:00 Todos HA/IESC HRAN
6ª feira
22/07
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
2ª Semana de 25/07/2011 a 29/07/2011 Dia Horário Grupos Atividade Local
2ª feira
25/07
8:00 Todos Fechamento do problema 2 e abertura do problema 3 “Por que essas
manchas não melhoram?” “Não estou sentindo!!” ESCS
16:00 Todos Palestra 2: “A hanseníase: a grande imitadora na Dermatologia” Peq. Auditório ESCS
3ª feira
26/07
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
4ª feira
27/07
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
5ª feira
28/07
8:00 Todos Fechamento do problema 3 e abertura do problema 4 “Quanta
caspa!!”. ESCS
14:00 Todos HA/IESC HRAN
6ª feira
29/07
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
10
3ª Semana de 31/07/2011 a 03/08/2011 Dia Horário Grupos Atividade Local
2ª feira
01/08
8:00 Todos
Fechamento do problema 4 e abertura do problema 5: “Será que meu
rosto tem jeito? E a pelada da minha prima também tem
solução?”
ESCS
16:00 Todos Palestra 3: ”Afecções dos Anexos Cutâneos: Acne: formas clássicas e
invertidas; Rosácea e Alopecias” Peq. Auditório ESCS
3ª feira
02/08
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
4ª feira
03/08
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
5ª feira
04/08
8:00 Todos Fechamento do problema 5 e abertura do problema 6: “Feridas que
coçam e sangram. Serão iguais?” ESCS
14:00 Todos HA/IESC HRAN
6ª feira
05/08
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
4ª Semana de 06/08/2011 a 10/08/2011 Dia Horário Grupos Atividade Local
2ª feira
08/08
8:00 Todos Fechamento do problema 6 e abertura do problema 7: “Bolhas
tensas, bolhas frágeis... Serão semelhantes os casos clínicos?” ESCS
16:00 Todos Palestra 4: “Leishimanioses e Doenças bolhosas” Peq. Auditório ESCS
3ª feira
09/08
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
4ª feria
10/08
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC e Ambulatório de dermatologia HRAN
5ª feira
11/08
8:00 Todos
Fechamento do problema 7 e abertura do problema 8: “Ulcerações
na boca, tumores no rosto e manchas pruriginosas ?”. Existe
relação entre essas doenças?,
ESCS
14:00 Todos HA/IESC e Ambulatório de dermatologia HRAN
6ª feira
12/08
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC e Ambulatório de dermatologia HRAN
5ª Semana de 13/08/2011 a 17/08/2011 Dia Horário Grupos Atividade Local
2ª feira
15/08
8:00 Todos Fechamento do problema 8 ESCS
16:00 Todos Palestra 5: “Micoses Superficiais e profundas: diagnóstico e
diagnósticos diferenciais” Peq. Auditório ESCS
3ª feira
16/08
8:00 Todos Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia HRAN
14:00 Todos HA/IESC HRAN
4ª feira
17/08
8:00 Todos EAC HRAN
14:00 Todos HA/IESC e Ambulatório de dermatologia HRAN
5ª feira
18/08
8:00 Todos EAC ESCS
14:00 Todos HA/IESC e Ambulatório de dermatologia HRAN
6ª feira
19/08
08:00
14:00 Todos
Horário protegido para estudo e Ambulatório de dermatologia
HA/IESC HRAN
6ª feira
09/09 08:00 1ª Reavaliação do módulo 406 Peq. Auditório ESCS
6ªfeira
25/09 08:00 2ª Reavaliação do módulo 406 Peq. Auditório ESCS
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
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4.3 Cronograma de avaliações:
Atividade Local Datas Horário
EAC Pequeno Auditório ESCS 18/08/2011 8h
1ª Reavaliação Pequeno Auditório ESCS 09/09/2011 8h
2ª Reavaliação Pequeno Auditório ESCS 25/09/2011 8h
5 PALESTRAS
Local: Auditório ESCS - veja cada semana.
Dias: segundas-feiras às 16:00 horas
18/07 - Farmacodermias
Palestrante: Dra. Luiza Helena Aguirre
25/07 - A Hanseníase: A grande
imitadora na Dermatologia
Palestrante: Dra. Mônica Piantino
01/08 Afecções dos Anexos Cutâneos: Acne:
formas clássicas e invertidas; Rosácea e
Alopecia
Palestrante: Dra. Beatriz Medeiros Ribeiro
08/08 – Leishimanioses e Doenças bolhosas
Palestrante: Dra. Cláudia Porto
15/08 - Micoses superficiais e profundas.
Diagnóstico e diagnóstico diferencial
Palestrante: Profa. Carmelia Matos Santiago
Reis
6 ATIVIDADES PRÁTICAS
Ambulatórios de dermatologia
Local: HRAN
Data: 19/07/2011 a 19/08/2011
Segundo escala afixada no mural da 4ªsérie
Mutirão de Dermatologia
Local: HRAN
Data: 10/08/2011
Segundo escala afixada no mural da 4ªsérie
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
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7 APRENDIZADO BASEADO EM
PROBLEMAS
7.1 Papel do tutor em um currículo PBL
Conhecer os objetivos e a estrutura do
módulo temático.
Ter sempre em mente que o PBL é
centrado no aluno e não no professor.
Assumir a responsabilidade pedagógica no
processo de aprendizagem.
Orientar na escolha do aluno líder
(coordenador) e do secretário em cada
grupo tutorial.
Estimular a participação ativa de todos os
estudantes do grupo.
Estimular uma cuidadosa e minuciosa
análise do problema.
Estimular os estudantes a distinguir as
questões principais das questões
secundárias do problema.
Inspirar confiança nos alunos e facilitar o
relacionamento.
Não ensinar o aluno, ajudar o aluno a
aprender.
Usar seus conhecimentos apropriadamente
e na hora certa.
De preferência, orientar o grupo através da
formulação de questões apropriadas e não
do fornecimento de explicações, a menos
que seja solicitado explicitamente pelo
grupo - estas explicações deverão ser bem
avaliadas e nunca devem se consistir em
uma aula teórica abrangente.
Não intimidar os alunos com
demonstração de seus conhecimentos.
Ativar os conhecimentos prévios dos
alunos e estimular o uso destes
conhecimentos.
Contribuir para uma melhor compreensão
das questões levantadas.
Sumarizar a discussão somente quando
necessário.
Estimular a geração de metas específicas
para o auto-aprendizado (estudo
individual).
Avaliar a processo (participação, interesse)
e o conteúdo (resultados alcançados).
Conhecer a estrutura da escola e os
recursos disponíveis para facilitar o
aprendizado.
Orientar o aluno para o acesso a estes
recursos.
Estar alerta para problemas individuais dos
alunos e disponíveis para discuti-los
quando interferirem no processo de
aprendizagem.
Oferecer realimentação da experiência
vivenciada nos grupos tutoriais para as
comissões apropriadas e sugestões para
aprimoramento do currículo quando
pertinente.
7.2 Papel do coordenador
o coordenador deve orientar os colegas na
discussão do problema, segundo a
metodologia dos 7 passos, favorecendo a
participação de todos e mantendo o foco
das discussões no problema.
Desestimular a monopolização ou a
polarização das discussões entre poucos
membros do grupo, favorecendo a
participação de todos.
Apoiar as atividades do secretário.
Estimular a apresentação de hipóteses e o
aprofundamento das discussões pelos
colegas.
Respeitar posições individuais e garantir
que estas sejam discutidas pelo grupo com
seriedade e que tenham representação nos
objetivos de aprendizado, sempre que o
grupo não conseguir refutá-las
adequadamente.
Resumir as discussões quando pertinente.
Exigir que os objetivos de aprendizado
sejam apresentados pelo grupo de forma
clara, objetiva e compreensível para todos
e que sejam específicos e não amplos e
generalizados.
Solicitar auxílio do tutor quando pertinente
e estar atento às orientações do tutor
quando estas forem oferecidas
espontaneamente.
7.3 Papel do secretário
Anotar no quadro, de forma legível e
compreensível, as discussões e os eventos
ocorridos no grupo tutorial de modo a
facilitar uma boa visão dos trabalhos por
parte de todos os envolvidos.
Deve, sempre que possível, ser claro e
conciso em suas anotações e fiel às
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
13
discussões ocorridas - para isso solicitar a
ajuda do coordenador e do tutor.
Respeitar as opiniões do grupo e evitar
privilegiar suas próprias opiniões ou as
com as quais concorde.
Anotar com rigor os objetivos de
aprendizado apontados pelo grupo.
7.4 Dinâmica do grupo tutorial (SETE
PASSOS).
1. esclarecer termos e conceitos
desconhecidos;
2. identificar no problema as questões de
aprendizagem;
3. oferecer explicações para estas questões
com base no conhecimento prévio;
4. resumir estas explicações identificando as
lacunas de conhecimento;
5. estabelecer objetivos de aprendizagem;
6. auto-aprendizado;
7. sintetizar conhecimentos e revisar
hipóteses iniciais para o problema;
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
14
8 PROBLEMAS
8.1 Problema 1: “Você amanheceu todo
vermelho?”
Leonardo tem 17 anos, residente no
Distrito Federal, apresentou dor de garganta
intensa, não gosta de ir ao médico e, tem
hábito de se automedicar. Há dois dias deu
entrada no PS do HRAN com manchas
vermelhas muito pruriginosas, distribuídas em
troco e membros, algumas confluentes (Figuras
1, 2, 4, 5 e 6) . Evoluiu com feridas dolorosas
em lábios e cavidade oral (Figura 3), sem
alterações de conjuntivas ou região genital.
Ainda apresentava cefaléia, prostação e
hiporexia. Febril no período, associado com
mialgia e artralgia. Sem outras queixas. O R1
da Clínica Médica colheu todas as informações
prestadas pela mãe do Leonardo, onde ela
referia ter seu filho rinite alérgica e sinusite e
que há uma semana ele fez uso de
Azitromicina 500 mg/VO/1x/dia/5 dias e
Nimesulida 100mg/VO/12/12h/3dias para
tratamento de amigdalite; não haviam outras
comorbidades ou uso de outras medicações.
O estudante da ESCS ficou na dúvida
se havia ou não um mecanismo alérgico
envolvido. Além disso, conversou com o seu
instrutor e juntos tomaram providências para
tratar a paciente e para evitar a repetição do
quadro clínico.
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
15
8.2 Problema 2: “Que coçeira esquisita no meu
corpo!, O meu avô também está coçando, será
que peguei dele?”
Sr. Antônio tem 55 anos e é avô da
Maira de 5 anos de idade. Ele foi mestre de
obras, está aposentado e trabalhou na
construção civil durante 25 anos. Procurou o
Pronto Socorro do HRAN com queixas de
intenso prurido no corpo e membros superiores
(Figuras 2, 3, 4 e 5) há 30 dias. Ele referiu que
o quadro pruriginoso iniciou pelas mãos
(Figuras 1), com disseminação para os
antebraços e abdome (2, 3, 4 e 5). Também
contou ao R1 da Clínica Médica que o atendeu,
que tudo começou após ter iniciado uma
reforma que está fazendo na casa do seu filho
Joaquim, pai da Maira. Ainda narrou que há
uma semana não consegue mais render no
trabalho que está desempenhando, pelo prurido
constante e incontrolável que está sentido. Fez
em casa banhos de ervas sem melhoras. De
antecedentes é dislipêmico e nega outras
comorbidades.
Maira tem 05 anos neta do Sr.
Antônio, é uma criança muito sofrida. Desde
cedo que vive nas portas de PS para cuidar da
sua bronquite. Sempre tem a pele muito seca
acompanhada de intenso prurido (Figuras 1, 2
e 3). Dessa vez o seu pai Sr. Joaquim trouxe a
pequena Maíra, porque ela vem tendo uma
coceira incontrolável, vive tomando banhos
quentes e, os remédios que tem em casa já não
funcionam mais.
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
16
8.3 Problema 3: Por que essas manchas não
melhoram? Não estou sentindo!
Luis Guilherme está no internato do
HRAN há 2 semanas e tem visto muitos
pacientes na Intermediária. Recentemente ele
atendeu a Dona Maura (Figuras 1 e 2), com 60
anos residente do Varjão há 16 anos, a queixa
principal dela é dormência e sensação de calor
nos pés e mãos, Ela vem notando o
aparecimento de manchas nos membros
superiores e inferiores (Figuras 3, 4, 5, e 7),
há 8 meses, que depois evoluíram para os
glúteos e abdômen. Foi demitida do emprego
porque quebrava muitos copos e pratos, por
falta de tato. Ela refere que quando morava no
Maranhão, sua terra natal, observou os seus
familiares com sintomas semelhantes. Sente
dores nos braços ao varrer e passar as roupas.
Iniciou outro trabalho como diarista, mas não
consegue fazer todo o serviço solicitado. Tem
pele ressecada e sente prurido.
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
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8.4 Problema 4: “Quanta caspa!!”
Norma 37 anos, moradora de Águas
Claras/DF, é portadora de uma dermatose
desde os seus 16 anos. No início as lesões
localizavam somente nas pernas (Figuras 6 e
7), mas ao decorrer dos anos observou
aparecimento de lesões no couro cabeludo,
cotovelos, unhas, pernas, abdome e região
dorsal inferior (Figuras 1, 2,3,4,5 e 6). Queixa
de hipoestesia na perna E. Antecedentes: É
bancária, levando uma vida muito estressante,
ocupando cargo de responsabilidade extrema
na agência onde trabalha e nos finais de
semana, fica responsável pela sua mãe, uma
senhora de 78anos, que vive numa cadeira de
rodas. Não pratica nenhuma atividade física e
recentemente se divorciou. Exame físico:
Consciente, orientada, eupnéica, corada,
anictérica, acianótica. Sinais vitais: FC- 87
bpm; FR- 16 irpm; PA- 160/110; T- afebril.
Exame segmentar: Peso – 85 Kg e altura –
1,60m. Restante do exame segmentar normal.
Exames laboratoriais: Ht- 40.0%; Hg- 14g/dl;
Glicemia de jejum – 120 mg/dl; creatinina- 1.0
mg/dl; uréia- 30 mg/dl; TGO- 20 mg/dl; TGP-
40 mg/dl; Colesterol total- 300 mg/dl; HDL-
30 mg/dl; LDL- 200 mg/dl; Triglicerídeos- 350
mg/dl; Ácido úrico- 10 mg/dl. Procurou
cardiologista nesta época onde foi prescrito
captopril 25 mg de 8/8hs, tendo piora das
lesões dermatológicas. Necessita orientação e
resposta quanto as suas lesões dermatológicas.
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8.5 Problema 5: “Será que o meu rosto tem
jeito?” “E a pelada da minha prima tem
solução?”
1º CASO - Marilu, garota de 17 anos
procurou o ambulatório de Dermatologia com
queixas de espinhas no rosto(Figuras 1, 2 e 3).
Ela disse ao R2 que a atendeu que tudo
começou aos 12 anos e progressivamente tem
se tornado muito pior. Ainda informou o uso
de vários medicamentos tópicos com mínima
resposta. Algumas vezes também fez uso de
antibióticos orais, com pouca resolução. Seu
pai que a acompanhou à consulta disse que a
situação é extremamente aflitiva, pois a auto-
estima da adolescente está muito abalada,
afetando as interações sociais, fugindo e se
escondendo de todos.
2º CASO. Leninha tem 18 anos e veio
morar na casa de Marilu. Mudou-se para
Brasília para fazer um cursinho de pré-
vestibular. Dona Neusa a mãe de Marilu e tia
da Leninha se sente responsável por ajudar à
filha da sua irmã. Foi a primeira vez que ela
ficou tanto tempo afastada dos seus familiares
e, sente saudades dos pais e dos amigos que
deixou em sua cidade natal. Recentemente ela
notou que seu cabelo está caindo muito, com o
aparecimento de áreas de “pelada”(Figura 4).
Lembrou que, quando criança, teve quadro
semelhante e que a professora sugeriu que toda
a classe fosse tratada. A família de Marilú
estava preocupada que a afecção do couro
cabeludo de Leninha fosse contagiosa.O
médico tranquilizou Dona Neusa afirmando
que são doenças com características
diferentes.
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8.6 Problema 6: “Feridas que coçam e sangram
serão iguais”?
Todos os anos, no mês de novembro a
Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza
uma campanha nacional de prevenção e
tratamento do Câncer de pele. Há uma
expectativa muito grande por parte da
população quanto a este evento. Médicos
dermatologistas e cirurgiões plásticos se
reúnem no HRAN para abraçar essa campanha.
NA campanha de 2010 foram selecionados 08
pacientes que foram cuidadosamente
examinados pelos estudantes do 4ºano.
Paciente 1: Alberto, de 70 anos, pardo, olhos
castanhos, com caroço enegrecido na hemiface
E, medindo cerca de 5,0cm x 4,0cm (Figuras 1
e 2) .
Paciente 2. Luma, de 72 anos, branca,
lavradora, olhos claros com caroço em
moldura, de na região zigomática E (Figura 3).
Paciente 3: Leonildo, irmão de Luma, lavrador,
de 77 anos, branco, olhos claros, apresentando
placa avermelhada de localização na ponta do
nariz (Figura 4 e 5).
Paciente 4: José, de 52 anos, professor de
natação, com um “caroço” de cor avermelhada
localizado na pálpebra inferior D (Figura 6).
Quatro outros pacientes foram
selecionados pelos instrutores, pela alta
prevalência de suas lesões de pele. Os
estudantes se surpreenderam com o fato de
lesões diferentes terem o mesmo diagnóstico e,
voltaram para casa com o objetivo de descobrir
qual seria esse diagnóstico.
Os pacientes estão discriminados
abaixo:
Paciente 5: Noreno, com lesão cutânea,
medindo cerca de 3,5cm x 3,0cm, bordas
infiltradas, mostrando ao seu redor inúmeras
telangiectasias, ocupando o conduto auditivi
externo E , com perfuração retro-auricular.
Figuras 7, 8, 9.
Paciente 6: Luís, de 55 anos, com ferimento
no dorso da mão D, com base infiltrada. Figura
10.
Paciente 7:. Bruna, de 65 anos, com placas
avermelhadas localizadas no sulco
nasogeniano, estendendo-se à pirâmide nasal e
lábio superior e, também ao epicanto interno
do olho D.
Figuras 11 e 12.
Paciente 8: João, de 63 anos, tenista, com
irritações na pele da região frontal. Figura 13.
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8.7 Problema 7: “Bolhas frágeis, bolhas
tensas”... Serão semelhantes os casos
clínicos?”
CASO 1. Domingos Oliveira com 77
anos, oriundo do Pará que também tem queixas
de bolhas no corpo e feridas na boca e órgãos
genitais (Figuras 1, 2, 3, 4, 5,6,7). Thais,
residente do segundo ano, é a responsável por
ele. Na anamnese feita por ela, as informações
fornecidas pelo Sr. Domingos consta que essa
é a segunda vez que ele interna no HRAN; na
1ª internação apresentava lesões com as
mesmas características atuais, somente não
tinha as lesões dos órgãos genitais . Ele refere
perda de peso, sente-se muito cansado e sem
disposição para nada. Ele contou para Dra.
Thais que vinha fazendo a dose de manutenção
do medicamento , com controle total da
doença, quando sofreu uma queda e suspendeu
sua medicação para tratar do traumatismo que
sofrera e foi a partir daí que apresentou
exacerbação do quadro clínico.
CASO 2. Carlos José está no internato
do HRAN e acompanha os pacientes da
Intermediária. Recente internou na Ala B o Sr.
Antunes com 33 anos, pardo, casado, lavrador,
natural de Guapo-CE; procedente de Luziânia-
GO. Ele contou para Carlos José que aquelas
feridas do seu corpo (Figuras 1, 2, 3, 4, 5)
começaram há 20 dias. Ao coletar a anamnese
do Sr. Antunes, este o informou que há cerca
de 30 dias andou pela zona rural do Goiás,
parando para fazer pescarias e também
acampando em beira de rio e, a partir daí
começou a coçar todo o corpo.O quadro
evoluiu com infecção secundária. A esposa do
paciente queixa do odor que o Sr. Antunes
apresenta, tendo inclusive colocado o marido
para dormir no quartinho dos fundos da casa.
Não apresentou lesões em mucosas. Nega
febre ,uso de medicamentos, outras patologias
associadas; sua PA de 130X90mmHg, 88 bpm;
apresenta-se hipohidratado, eupneico; pesa
85kg,edema +/4+, perfusão sem alterações.
Modulo - 406 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias
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8.8 Problema 8:“Ulcerações na boca, tumores
no rosto e manchas pruriginosas?”. Existe
relação entre essas doenças?
CASO 1. Albiane , puérpera(2°DIH)
com 25 anos procurou PS do HRAN,
queixando de inchaço na boca e sangramento
na gengiva há 8 meses. Dra.Carolina R1 da
Clínica Médica está acompanhando a Albiane
na Enfermaria. Na anamnese colhida estão
relatados os seguintes fatos: quando estava
gestante de 3 meses, apresentou edema, dor e
sangramento na gengiva da arcada dentária
superior e anterior. Na ocasião procurou um
dentista em Sobradinho, onde mora há 10 anos,
que lhe tratou com omcilon orabase, com
piora e depois substituiu por nistatina
suspensão com alívio parcial da dor. O quadro
continuou piorando e há 4 meses, evoluiu com
piora e desenvolveu edema e ulcerações no
lábio superior, além de extensão da lesão para
o palato duro e mole até a úvula(Figuras 1, 2,
3, 4, 5). Nega odinofagia e disfagia, tosse,
obstrução nasal, disfonia, dispneia,
epigastralgia, alterações nas fezes e urina. Está
amamentando, usando ácido fólico e sulfato
ferroso 1 vez ao dia até o final do primeiro mês
pós-parto. Nega comorbidades e uso de
medicações crônicas. Não tem casos
semelhantes na família e amigos. Nega alergia
medicamentosa. Dra. Carolina deu andamento
nos exames laboratoriais, para agilizar o seu
tratamento.
CASO 2. Nildo tem 34 anos de idade
e conta que há cerca de 3 meses apareceu com
manchas avermelhadas e pruriginosas nas
pernas, que evoluíram rapidamente para os
glúteos e abdômen (Figuras 1, 2, 3, 4, 5),
dando um aspecto “ inflamado" de dor. José
Antônio, estudante do 4ºano da ESCS ficou
muito curioso com as perguntas que o médico
da Emergência do HRAN fez para o paciente,
se fez contato com gatos, cachorros. Muito
curioso José Antônio observou que o paciente
apresentava lesões nas unhas dos pés.
Entrevistando-o, ele relatou que é funcionário
do serviço de limpeza da SAMU e que sempre
está com os pés molhados e sente coceira entre
os dedos e dorso dos pés (Figura 6).
CASO 3 - Januário de 68 anos, branco,
lavrador, está há três meses com uma
tumoração no nariz, na boca (Figuras 1, 2, 3,
4), e a gengiva „enfraquecida” e os
dentes”bambos”. Ele veio trazido pela sua
filha, auxiliar de enfermagem e informa que
seu pai fez tratamento com uma medicação
venosa por algumas semanas e, foi suspensa
porque o Sr. Januario desenvolveu uma lesão
renal. José Antônio ao terminar as anotações
nas fichas de atendimentos dos três pacientes,
procurou o seu tutor para fazer algumas
perguntas sobre os casos que havia
acompanhado naquela tarde.
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FORMATO 5 MT
AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO
1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique.
Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique.
Conceito: Satisfatório Insatisfatório
2.1–Título do 1º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.2–Título do 2º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.3–Título do 3º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.4–Título do 4º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.5–Título do 5º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.6–Título do 6º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.7–Título do 7º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
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23
2.8–Título do 8º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.9–Título do 9º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.10–Título do 10º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.11–Título do 11º problema:
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas:
4 – Como foram as atividades práticas no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
5 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
7 – Comentários adicionais e/ou recomendações:
Conceito Final Satisfatório Insatisfatório
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REFERÊNCIAS
ÁREA BÁSICA
Morfologia
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