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Maio
Ano A – 2020
Igreja em Oração
Nossa Missa no dia a dia
ANO V – Nº 65
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Domingo Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado
1 Br
[Br - S. José Operário]
1ª Sexta-feira do mês
2 Br
STO. ATANÁSIO
3 4º Domingo da Páscoa Br
4ª semana do Saltério
4 Br
4ª semana da Páscoa
5 Br 6 Br 7 Br 8 Br 9 Br
10 5º Domingo da Páscoa Br
1ª semana do Saltério
11 Br
5ª semana da Páscoa
12 Br
[Verm - S. Nereu e Sto. Aquileu]
[Verm - Sto. Pancrácio]
13 Br
[Br - Nossa Senhora de Fátima]
14 Verm
S. MATIAS,
APÓSTOLO
15 Br 16 Br
17 6º Domingo da Páscoa Br
2ª semana do Saltério
18 Br
[Verm - S. João I]
6ª semana da Páscoa
19 Br 20 Br
[Br - S. Bernardino de Sena]
21 Br
[Verm - S. Cristóvão Magallanes e Comps]
22 Br
[Br - Sta. Rita de Cássia]
23 Br
24 Domingo. Br
Ascensão do Senhor
3ª semana do Saltério
25 Br
[Br - S. Gregório VII Pp]
[Br - Sta. Maria Madalena de Pazzi]
[Br - S. Beda Venerável]
7ª semana da Páscoa
26 Br
S. FILIPE NÉRI
27 Br
[Br - Sto. Agostinho de Cantuária]
28 Br 29 Br
[Br - S. Paulo VI Pp]
30 Br
31 Domingo. Verm
Solenidade de Pentecostes
Maio 2020
INTENÇÕES DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO
Pela evangelização: Pelos diáconos
Rezemos para que os diáconos, fi éis ao serviço da Palavra
e dos pobres, sejam um sinal vivifi cante para toda a Igreja.
Legendas[ ] – Memória FacultativaBr – Cor BrancaRx – Cor RoxaVerm – Cor Vermelha
ISSN: 2358-9647
Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios
(eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados
sem permissão da CNBB. Todos os direitos reservados ©
Igreja em Oração – Nossa missa no dia a dia
Ano 5 – Nº 65
1ª Edição – 2020
Diretor-Geral:Mons. Jamil Alves de Souza
Comentários:
D. Bernardo Bonowitz, OCSO
Pe. Gabriel Augusto Vecchi, OCSO
Ir. Paulo dos Santos da Fonseca, OCSO
Pe. Lázaro dos Santos Pires, OCSO
Pe. Estêvão Nery Fantésia Pinto, OCSO
Ir. Emanuel Bohlke, OCSO
Revisão Litúrgica:Pe. Leonardo José de Souza Pinheiro
Coordenação e Revisão Ortográfi ca:Irailce Clay Chagas de Melo
Músicas:Ir. Fernando Benedito Vieira, SJFrei Telles Ramon, O. de M.
Projeto gráfi co e capa: Henrique Billygran Santos de Jesus
Diagramação:Suelen Rodrigues da Silva
Impressão e acabamento:Foxy Editora Gráfi ca
Edições CNBB
SAAN Quadra 3, Lotes 590/600
Zona Industrial – Brasília-DF
CEP: 70.632-350
Fone: 0800 940 3019 / (61) 2193-3019
E-mail: [email protected]
www.edicoescnbb.com.br
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5 Ordinário da Missa
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Es-
pírito Santo.
T. Amém.
CP. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,
o amor do Pai e a comunhão do Espírito
Santo estejam convosco.
OuCP. A graça e a paz de Deus, nosso Pai,
e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam
convosco.
OuCP. O Senhor, que encaminha os nossos
corações para o amor de Deus e a constân-
cia de Cristo, esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no
amor de Cristo.
OuCP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
O bispo, nesta primeira saudação, em vez de
O Senhor esteja convosco, diz:
CP. A paz esteja convosco.
T. O amor de Cristo nos uniu.
RITOS INICIAIS
CP. Irmãos e irmãs, reconheçamos as nos-
sas culpas para celebrarmos dignamente os
santos mistérios.
OuCP. O Senhor Jesus, que nos convida à
mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama
à conversão. Reconheçamos ser pecadores
e invoquemos com confi ança a misericór-
dia do Pai.
Ou, especialmente aos domingos:
CP. No dia em que celebramos a vitória de
Cristo sobre o pecado e a morte, também
nós somos convidados a morrer para o pe-
cado e ressurgir para uma vida nova. Reco-
nheçamo-nos necessitados da misericórdia
do Pai. Confessemos os nossos pecados:
T. Confesso a Deus todo-poderoso e a
vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas
vezes por pensamentos e palavras, atos e
omissões, e, batendo no peito, dizem: por
minha culpa, minha tão grande culpa. E
peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e
a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim
a Deus, nosso Senhor. Segue-se a absolvi-
ção sacerdotal: Deus todo-poderoso tenha
compaixão de nós, perdoe os nossos peca-
dos e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.
OuCP. No início desta celebração eucarísti-
ca, peçamos a conversão do coração, fonte
de reconciliação e comunhão com Deus e
com os irmãos e irmãs.
OuCP. De coração contrito e humilde, aproxi-
memo-nos do Deus justo e santo, para que
tenha piedade de nós, pecadores.
Após um momento de silêncio:
ATO PENITENCIAL
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6Ordinário da Missa
CP. Tende compaixão de nós, Senhor.
T. Porque somos pecadores.
CP. Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
T. E dai-nos a vossa salvação.
CP. Deus todo-poderoso tenha compaixão
de nós, perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
O povo responde:
T. Amém.
OuCP. O Senhor disse: “Quem dentre vós esti-
ver sem pecado, atire a primeira pedra”. Re-
conheçamo-nos todos pecadores e perdoe-
mo-nos mutuamente do fundo do coração.
Após um momento de silêncio:
CP. Senhor, que viestes salvar os corações
arrependidos, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
CP. Cristo, que viestes chamar os pecado-
res, tende piedade de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
CP. Senhor, que intercedeis por nós junto
do Pai, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
CP. Deus todo-poderoso tenha compaixão
de nós, perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
T. Amém.
INVOCAÇÕES ALTERNATIVASTempo Pascal:
CP. Senhor, nossa paz, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
CP. Cristo, nossa Páscoa, tende piedade de
nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
CP. Senhor, nossa vida, tende piedade de
nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
Ou2. Senhor, que sois o eterno sacerdote da
nova Aliança, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, que nos edifi cais como pedras vivas
no templo santo de Deus, tende piedade
de nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, que nos tornais concidadãos dos
santos no reino dos céus, tende piedade de
nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Ou3. Senhor, que, subindo ao céu, nos pre-
senteastes com o dom do Espírito, tende
piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, que dais vida a todas as coisas com
o poder da vossa palavra, tende piedade de
nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, Rei do universo e Senhor dos sé-
culos, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o
hino:
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra
aos homens por ele amados. Senhor Deus,
GLÓRIA
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7 Ordinário da Missa
rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós
vos louvamos, nós vos bendizemos, nós
vos adoramos, nós vos glorifi camos, nós
vos damos graças por vossa imensa gló-
ria. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de
Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mun-
do, tende piedade de nós. Vós que tirais o
pecado do mundo, acolhei a nossa súpli-
ca. Vós que estais à direita do Pai, tende
piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós,
o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo,
com o Espírito Santo, na glória de Deus
Pai. Amém.
Terminado o hino, o sacerdote diz:
CP. Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. O
sacerdote, reza a oração; ao terminar, o povo
aclama:
T. Amém.
O leitor, ao fi nal da leitura, acrescenta: Pala-
vra do Senhor.
T. Graças a Deus.
(Após as leituras, é aconselhável um momen-
to de silêncio para meditação.) O salmista ou
o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
Segue-se o Aleluia ou outro canto. Enquan-
to isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o
no turíbulo. O diácono que vai proclamar o
Evangelho, inclinando-se diante do sacer-
dote, pede a bênção em voz baixa: Dá-me a
tua bênção. O sacerdote diz em voz baixa: O
Senhor esteja em teu coração e em teus lábios
para que possas anunciar dignamente o seu
Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo. O diácono responde: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado
diante do altar, reza em silêncio: Ó Deus to-
do-poderoso, purifi cai-me o coração e os lábios,
para que eu anuncie dignamente o vosso santo
Evangelho. O diácono ou o sacerdote dirige-
-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno,
pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote, fazendo o sinal da
cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e
no peito, diz: Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo, segundo N.
T. Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportu-
no, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sa-
cerdote diz: Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
O sacerdote ou o diácono beija o livro, rezan-
do em silêncio: Pelas palavras do santo Evan-
gelho sejam perdoados os nossos pecados. Nos
domingos e festas de preceito, faça-se a homi-
lia, também recomendável nos outros dias.
Terminada a homilia, seja feita, quando
prescrita, uma das seguintes profi ssões de fé:
Símbolo Niceno-ConstantinopolitanoCreio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra, de todas as coi-
sas visíveis e invisíveis. Creio em um só
Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de
Deus, nascido do Pai antes de todos os
LITURGIA DA PALAVRA
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8Ordinário da Missa
séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus
verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não
criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas
as coisas foram feitas. E por nós, homens, e
para nossa salvação, desceu dos céus: (To-
dos se inclinam às palavras seguintes até e se
fez homem.) e se encarnou pelo Espírito
Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez
homem. Também por nós foi crucifi cado
sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepulta-
do. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme
as Escrituras, e subiu aos céus, onde está
sentado à direita do Pai. E de novo há de
vir, em sua glória, para julgar os vivos e os
mortos; e o seu reino não terá fi m. Creio
no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e
procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o
Filho é adorado e glorifi cado: ele que falou
pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa,
católica e apostólica. Professo um só Batis-
mo para remissão dos pecados. E espero a
ressurreição dos mortos e a vida do mundo
que há de vir. Amém.
Ou
Símbolo ApostólicoCreio em Deus Pai todo-poderoso, criador
do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu
único Filho, nosso Senhor, (Todos se in-
clinam às palavras seguintes até da Virgem
Maria.) que foi concebido pelo poder do
Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucifi cado,
morto e sepultado. Desceu à mansão dos
mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu
aos céus; está sentado à direita de Deus Pai
todo-poderoso, donde há de vir a julgar os
vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo;
na Santa Igreja católica; na comunhão dos
santos; na remissão dos pecados; na ressur-
reição da carne; na vida eterna. Amém.
Em seguida, faz-se a oração universal ou dos
fi éis.
Preparação das OferendasInicia-se o canto do ofertório. O sacerdote, de
pé, toma a patena com o pão e, elevando-a
um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
CP. Bendito sejais, Senhor, Deus do uni-
verso, pelo pão que recebemos de vossa
bondade, fruto da terra e do trabalho hu-
mano, que agora vos apresentamos, e para
nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre
o corporal. Se não houver canto ao ofertório,
poderá o sacerdote recitar em voz alta as pala-
vras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
T. Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um
pouco d’água no cálice, rezando em silêncio:
CP. Pelo mistério desta água e deste vinho
possamos participar da divindade do vos-
so Filho, que se dignou assumir a nossa
humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevan-
do-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
CP. Bendito sejais, Senhor, Deus do uni-
verso, pelo vinho que recebemos de vossa
bondade, fruto da videira e do trabalho hu-
mano, que agora vos apresentamos e que
LITURGIA EUCARÍSTICA
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9 Ordinário da Missa
para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal. Se não hou-
ver canto ao ofertório, poderá o sacerdote re-
citar em voz alta as palavras acima, e o povo
acrescentar a aclamação:
T. Bendito seja Deus para sempre!
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
CP. De coração contrito e humilde, seja-
mos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o
nosso sacrifício de tal modo oferecido que
vos agrade, Senhor, nosso Deus.
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as
mãos, dizendo em silêncio:
CP. Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e
purifi cai-me de meus pecados.
No meio do altar e voltado para o povo, es-
tendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
CP. Orai, irmãos e irmãs, para que o nos-
so sacrifício seja aceito por Deus Pai
todo-poderoso.
OuCP. Orai, irmãos e irmãs, para que esta
nossa família, reunida em nome de Cristo,
possa oferecer um sacrifício que seja aceito
por Deus Pai todo-poderoso.
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sa-
crifício, para glória do seu nome, para nos-
so bem e de toda a santa Igreja.
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote
reza a oração sobre as oferendas; ao terminar,
o povo aclama:
T. Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICAComeçando a Oração Eucarística, o sacerdote
abre os braços e diz:
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o
prefácio. Ao fi nal, une as mãos e, com o povo,
canta ou diz em voz alta:
R. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do
universo! O céu e a terra proclamam a
vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito
o que vem em nome do Senhor! Hosana
nas alturas!
PÁSCOA, IIIO Cristo vivo, nosso intercessor
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo o lugar, mas sobretudo neste
tempo solene em que Cristo, nossa Páscoa,
foi imolado. Ele continua a oferecer-se
pela humanidade, e junto de vós é nosso
eterno intercessor. Imolado, já não morre;
e, morto, vive eternamente. Unidos à mul-
tidão dos anjos e dos santos, transbordan-
do de alegria pascal, nós vos aclamamos,
cantando (dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
PÁSCOA, IVA restauração do universo pelo mistério pascal
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre e
PREFÁCIOS
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10Ordinário da Missa
em todo o lugar, mas sobretudo neste tempo
solene em que Cristo, nossa Páscoa, foi imo-
lado. Vencendo a corrupção do pecado, reali-
zou uma nova criação. E, destruindo a mor-
te, garantiu-nos a vida em plenitude. Unidos
à multidão dos anjos e dos santos, transbor-
dando de alegria pascal, nós vos aclamamos,
cantando (dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
PÁSCOA, VO Cristo, sacerdote e vítima
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nosso
dever e salvação dar-vos graças, sempre e em
todo lugar, mas sobretudo neste tempo sole-
ne em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
Pela oblação de seu corpo, pregado na Cruz,
levou à plenitude os sacrifícios antigos. Con-
fi ante, entregou em vossas mãos seu espírito,
cumprindo inteiramente vossa santa vonta-
de, revelando-se, ao mesmo tempo, sacerdo-
te, altar e cordeiro. Por essa razão, transbor-
damos de alegria pascal, e celebramos vossa
glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
ASCENSÃO DO SENHOR, IO mistério da Ascensão
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso. Vencendo o pe-
cado e a morte, vosso Filho, Jesus, Rei da
Glória, subiu (hoje) ante os anjos maravi-
lhados ao mais alto dos céus. E tornou-se
o mediador entre vós, Deus, nosso Pai, e
a humanidade redimida, juiz do mundo
e senhor do universo. Ele, nossa cabeça e
princípio, subiu aos céus, não para afastar-
-se de nossa humildade, mas para dar-nos
a certeza de que nos conduzirá à glória da
imortalidade. Por essa razão, transborda-
mos de alegria pascal, e aclamamos vossa
bondade, cantando (dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
ASCENSÃO DO SENHOR, IIO mistério da Ascensão
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso, por Cristo, Se-
nhor nosso. Ele, após a Ressurreição, apa-
receu aos discípulos e, à vista deles, subiu
aos céus, a fi m de nos tornar participantes
da sua divindade. Por isso, o mundo inteiro
exulta de alegria pascal. Os anjos no céu
e os homens e mulheres na terra, unidos
a todas as criaturas, proclamamos a vossa
glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
VIRGEM MARIA, IIA Igreja, com as palavras de Maria, entoa louvores a DeusCP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo o lugar, proclamando as vossas
maravilhas na perfeição de todos os santos.
Celebrando a memória da Virgem Maria,
proclamamos ainda mais a vossa bonda-
de, inspirando-nos no mesmo hino que ela
cantou em vosso louvor. Na verdade, fi zestes
grandes coisas por toda a terra e estendestes a
vossa misericórdia a todas as gerações, quan-
do, olhando a humildade de vossa Serva, nos
destes, por ela, o Salvador da humanidade,
vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso. Por
ele, a multidão dos anjos e dos santos se ale-
gra eternamente na vossa presença, cantando
(dizendo) conosco a uma só voz:
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11 Ordinário da Missa
R. Santo, Santo, Santo...
APÓSTOLOS, IIO testemunho dos Apóstolos (Nas Missas
dos Apóstolos e dos Evangelistas).CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso, por Cristo, Se-
nhor nosso. Vós constituístes a vossa Igreja
sobre o alicerce dos Apóstolos, para que
ela fosse, no mundo, um sinal vivo de vossa
santidade e anunciasse a todo o mundo o
Evangelho da salvação. Por essa razão, os
anjos do céu, as mulheres e os homens da
terra, unidos a todas as criaturas, procla-
mamos jubilosos vossa glória, cantando
(dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
MÁRTIRESO testemunho do martírio
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso. Pelo(a) mártir S.
(...), que confessou o vosso nome e derra-
mou seu sangue como Cristo, manifestais
vosso admirável poder. Vossa misericórdia
sustenta a fragilidade humana e nos dá
coragem para sermos as testemunhas de
Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Enquanto esperamos a glória eterna, com
todos os vossos anjos e santos, nós vos acla-
mamos, cantando (dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
SANTOS, IA glória dos Santos
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso. Na assembleia
dos Santos, vós sois glorifi cado e, coroando
seus méritos, exaltais vossos próprios dons.
Nos vossos Santos e Santas ofereceis um
exemplo para a nossa vida, a comunhão
que nos une, a intercessão que nos ajuda.
Assistidos por tão grandes testemunhas,
possamos correr, com perseverança, no
certame que nos é proposto e receber com
eles a coroa imperecível, por Cristo, Se-
nhor nosso. Enquanto esperamos a glória
eterna, com os anjos e com todos os santos,
nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a
uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
PASTORESA presença dos santos Pastores na Igreja
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sem-
pre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo,
Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo,
Senhor nosso. Vós nos concedeis a alegria
de celebrar a festa de S. N., e fortalecei a
vossa Igreja com o exemplo de sua vida, o
ensinamento de sua pregação e o auxílio
de suas preces. Enquanto a multidão dos
anjos e dos santos se alegra eternamente na
vossa presença, nós nos associamos a seus
louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
SANTAS VIRGENS E RELIGIOSOSO sinal da consagração a Deus
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso, e celebrar a vossa
admirável providência nos Santos e Santas
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12Ordinário da Missa
que se consagraram ao Cristo, vosso Filho
e Senhor nosso. Neles, chamais novamente
os fi éis à santidade original e a experimen-
tar, já aqui na terra, construindo o vos-
so Reino, os dons reservados para o céu.
Unidos à multidão dos anjos e dos santos,
proclamamos a vossa bondade, cantando
(dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
SÃO JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM MARIAA missão de São José
CP. Na verdade, é justo e necessário, é nos-
so dever e salvação dar-vos graças, sempre
e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso, e na solenidade
(comemoração) de São José, servo fi el e
prudente, celebrar os vossos louvores. Sen-
do ele um homem justo, vós o destes por
esposo à Virgem Maria, Mãe de Deus, e
o fi zestes chefe da vossa família, para que
guardasse, como pai, o vosso Filho único,
concebido do Espírito Santo, Jesus Cristo,
Senhor nosso. Unidos à multidão dos anjos
e dos santos, proclamamos vossa bondade,
cantando (dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
ORAÇÃO EUCARÍSTICA ICP. Pai de misericórdia, a quem so-bem nossos louvores, nós vos pedi-mos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que abençoeis estas oferendas apresentadas ao vosso altar.T. Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!CP. Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só cor-po e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vos-so servo o Papa (N.), por nosso Bispo (N.), e por todos os que guardam a fé que receberam dos Apóstolos.T. Conservai a vossa Igreja sempre unida!1C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos fi lhos e fi lhas (N.N.) e de todos os
que circundam este altar, dos quais conheceis a fi delidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem co-nosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.T. Lembrai-vos, ó Pai, de vossos fi lhos!2C. Em comunhão com toda a Igre-ja, veneramos a sempre Virgem Ma-ria, Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo; e também São José, esposo de Maria, * os santos Após-tolos e Mártires: Pedro e Paulo, An-dré, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sis-to, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e
ORAÇÕES EUCARÍSTICAS
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13 Ordinário da Missa
Damião), e todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei--nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, Senhor nosso. Amém.)T. Em comunhão com toda a Igreja aqui estamos!
“Comunicantes” própriosNa Ascensão do Senhor
Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo em que o vosso Filho único elevou à glória da vossa direita a fragilidade de nossa carne. Veneramos também a Vir-gem Maria e seu esposo, São José.
Em Pentecostes
Em Comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo de Pente-costes em que o Espírito Santo em línguas de fogo manifestou-se aos Apóstolos. Veneramos também a Virgem Maria e seu esposo, São José.
CP. Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos. (Por Cristo, Senhor nosso. Amém.).
CC. Dignai-vos, ó Pai, aceitar e san-tifi car estas oferendas, a fi m de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.T. Santifi cai nossa oferenda, ó Senhor!
CC. Na noite em que ia ser entre-gue, ele tomou o pão em suas mãos, elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus dis-cípulos, dizendo: tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Do mes-mo modo, ao fi m da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípu-los, dizendo: tomai, todos, e be-bei: este é o cálice do meu san-gue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remis-são dos pecados. Fazei isto em memória de mim.CP. Eis o mistério da fé!T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa res-surreição. Vinde, Senhor Jesus!
OuT. Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!
OuT. Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!CC. Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressur-reição dentre os mortos e gloriosa as-censão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos ofere-cemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, pão da vida eterna e cálice da salvação.
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14Ordinário da Missa
T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!CC. Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedeque. Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste al-tar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho, sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu. (Por Cristo, Senhor nosso. Amém.)T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!3C. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos fi lhos e fi lhas (N.N.) que partiram desta vida, marcados com o sinal da fé. A eles, e a todos os que ador-meceram no Cristo, concedei a fe-licidade, a luz e a paz. (Por Cristo, Senhor nosso. Amém.)T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos fi lhos!4C. E a todos nós pecadores, que confi amos na vossa imensa mise-ricórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Mar-celino e Pedro, Felicidade e Perpé-tua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e todos os vossos santos. Por Cristo, Senhor nosso.T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!Por ele não cessais de criar e santi-fi car estes bens e distribuí-los entre nós.CP ou CC. Por Cristo, com Cristo,
em Cristo, a vós, Deus Pai todo--poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.T. Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA IICP. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.CP. Corações ao alto.T. O nosso coração está em Deus.CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.T. É nosso dever e nossa salvação.CP. Na verdade, é justo e necessá-rio, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele é a vossa palavra viva, pela qual tudo criastes. Ele é o nosso Salvador e Redentor, verdadeiro ho-mem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria. Ele, para cumprir a vossa vontade e reunir um povo santo em vosso louvor, esten-deu os braços na hora da sua paixão, a fi m de vencer a morte e manifes-tar a ressurreição. Por ele, os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei--nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:T. Santo, Santo, Santo...CP. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.CC. Santifi cai, pois, estas oferen-das, derramando sobre elas o vosso
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15 Ordinário da Missa
Espírito, a fi m de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.T. Santifi cai nossa oferenda, ó Senhor!CC. Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças, e o par-tiu e deu a seus discípulos, dizendo: tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Do mesmo modo, ao fi m da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo: to-mai, todos, e bebei: este é o cá-lice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fa-zei isto em memória de mim.CP. Eis o mistério da fé!T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa res-surreição. Vinde, Senhor Jesus!
OuT. Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!
OuT. Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!CC. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da
vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa pre-sença e vos servir.T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!CC. E nós vos suplicamos que, par-ticipando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espí-rito Santo num só corpo.T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!1C. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mun-do inteiro: que ela cresça na cari-dade, com o Papa N., com o nosso Bispo N., e todos os ministros do vosso povo.T. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Lembrai-vos do vosso fi lho (da vossa fi lha) N., que (hoje) chamastes deste mundo à vossa presença. Concedei--lhe que, tendo participado da mor-te de Cristo pelo Batismo, participe igualmente da sua ressurreição.T. Concedei-lhe contemplar a vossa face!
2C. Lembrai-vos também dos (ou-tros) nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressur-reição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos fi lhos!3C. Enfi m, nós vos pedimos, tende
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16Ordinário da Missa
piedade de todos nós e dai-nos par-ticipar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos servi-ram, a fi m de vos louvarmos e glorifi -carmos por Jesus Cristo, vosso Filho.T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!CP ou CC. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo--poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.T. Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA IIICP. Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Fi-lho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de re-unir o vosso povo, para que vos ofe-reça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.T. Santifi cai e reuni o vosso povo!CC. Por isso, nós vos suplicamos: santifi cai pelo Espírito Santo as ofe-rendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fi m de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.T. Santifi cai nossa oferenda, ó Senhor!CC. Na noite em que ia ser entregue,
ele tomou o pão, deu graças, e o par-tiu e deu a seus discípulos, dizendo: tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Do mesmo modo, ao fi m da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo: to-mai, todos, e bebei: este é o cá-lice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fa-zei isto em memória de mim.CP. Eis o mistério da fé!T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa res-surreição. Vinde, Senhor Jesus!
OuT. Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!
OuT. Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!CC. Celebrando agora, ó Pai, a me-mória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa res-surreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!CC. Olhai com bondade a oferen-da da vossa Igreja, reconhecei o
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17 Ordinário da Missa
sacrifício que nos reconcilia convos-co e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!1C. Que ele faça de nós uma oferen-da perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Vir-gem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, (santo do dia ou padroeiro) e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.T. Fazei de nós uma perfeita oferenda!2C. E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa re-conciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confi rmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o Papa N., o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.T. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos fi lhos e fi lhas dis-persos pelo mundo inteiro.T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos fi lhos!3C. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que
partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Uni-dos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.T. A todos saciai com vossa glória!Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.CP ou CC. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo--poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.T. Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA VCP. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.CP. Corações ao alto.T. O nosso coração está em Deus.CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.T. É nosso dever e nossa salvação.CP. É justo e nos faz todos ser mais santos louvar a vós, ó Pai, no mundo inteiro, de dia e de noite, agradecen-do com Cristo, vosso Filho, nosso irmão. É ele o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece por nós todos, mandando que se faça a mesma coi-sa que fez naquela ceia derradeira. Por isso, aqui estamos bem unidos, louvando e agradecendo com ale-gria, juntando nossa voz à voz dos anjos e à voz dos santos todos, para cantar (dizer):T. Santo, Santo, Santo...CP. Senhor, vós que sempre quises-tes fi car muito perto de nós, vivendo
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18Ordinário da Missa
conosco no Cristo, falando conosco por ele,CC. mandai vosso Espírito Santo, a fi m de que as nossas ofertas se mu-dem no Corpo e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.T. Mandai vosso Espírito Santo!CC. Na noite em que ia ser entre-gue, ceando com seus apóstolos, Jesus, tendo o pão em suas mãos, olhou para o céu e deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos, dizendo: tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo, que será en-tregue por vós. Do mesmo modo, ao fi m da ceia, tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizen-do: tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu sangue, o san-gue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim.CP. Tudo isto é mistério da fé!T. Toda vez que se come deste Pão, toda vez que se bebe deste Vinho, se recorda a paixão de Jesus Cristo e se fi ca esperando sua volta!CC. Recordamos, ó Pai, neste mo-mento, a paixão de Jesus, nosso Se-nhor, sua ressurreição e ascensão; nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!CC. E quando recebermos Pão e
Vinho, o Corpo e Sangue dele ofe-recidos, o Espírito nos una num só corpo, pra sermos um só povo em seu amor.T. O Espírito nos una num só corpo!1C. Protegei vossa Igreja que cami-nha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.T. Caminhamos na estrada de Jesus!2C. Dai ao santo Padre, o Papa N., ser bem fi rme na Fé, na Caridade, e a N., que é Bispo desta Igreja, muita luz pra guiar o seu rebanho.T. Caminhamos na estrada de Jesus!3C. Esperamos entrar na vida eter-na com a Virgem, Mãe de Deus e da Igreja, São José, seu esposo, os após-tolos e todos os santos, que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.T. Esperamos entrar na vida eterna!4C. A todos que chamastes para outra vida na vossa amizade, e aos marcados com o sinal da fé, abrin-do vossos braços, acolhei-os. Que vivam para sempre bem felizes no reino que pra todos preparastes.T. A todos dai a luz que não se apaga!CP. E a nós, que agora estamos reu-nidos e somos povo santo e pecador, dai força para construirmos juntos o vosso reino que também é nosso.CP ou CC. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai Todo--poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.T. Amém.
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19 Ordinário da Missa
ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI – A(A Igreja a caminho da unidade)
CP. O Senhor esteja convosco.T. Ele está no meio de nós.CP. Corações ao alto.T. O nosso coração está em Deus.CP. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.T. É nosso dever e nossa salvação.CP. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos gra-ças e cantar-vos um hino de glória e louvor, Senhor, Pai de infi nita bon-dade. Pela palavra do Evangelho do vosso Filho reunistes uma só Igreja de todos os povos, línguas e nações. Vivifi cada pela força do vosso Es-pírito, não deixais, por meio dela, de congregar na unidade todos os seres humanos. Assim, manifestan-do a aliança do vosso amor, a Igreja transmite constantemente a alegre esperança do vosso reino e brilha como sinal da vossa fi delidade que prometestes para sempre em Jesus Cristo, Senhor nosso. Por esta razão, com todas as virtudes do céu, nós vos celebramos na terra, cantando (dizendo) com toda a Igreja a uma só voz:T. Santo, Santo, Santo...CP. Na verdade, vós sois santo e dig-no de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistis no caminho da vida. Na verdade, é bendito o vosso Filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como outrora aos
discípulos, ele nos revela as Escritu-ras e parte o pão para nós.T. O vosso Filho permaneça entre nós!CC. Nós vos suplicamos, Pai de bon-dade, que envieis o vosso Espírito Santo para santifi car estes dons do pão e do vinho, a fi m de que se tor-nem para nós o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.T. Mandai o vosso Espírito Santo!CC. Na véspera de sua paixão, du-rante a última Ceia, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: tomai, todos, e comei: isto é o meu cor-po, que será entregue por vós. Do mesmo modo, ao fi m da ceia, ele, tomando o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo: tomai, todos, e bebei: este é o cáli-ce do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. fa-zei isto em memória de mim.CP. Eis o mistério da fé!T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa res-surreição. Vinde, Senhor Jesus!
OuT. Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!
OuT. Salvador do mundo, salvai-nos,
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20Ordinário da Missa
vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição!CC. Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso Filho, nos-so Salvador, que pela paixão e morte de cruz fi zestes entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direi-ta, anunciamos a obra do vosso amor até que ele venha, e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bênção.CC. Olhai com bondade para a ofer-ta da vossa Igreja. Nela vos apresen-tamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e San-gue comungamos.T. Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!1C. Renovai, Senhor, à luz do Evan-gelho, a vossa Igreja (que está em N.). Fortalecei o vínculo da unida-de entre os fi éis leigos e os pastores do vosso povo, em comunhão com o nosso Papa N., e o nosso Bispo N., e os bispos do mundo inteiro, para que o vosso povo, neste mundo di-lacerado por discórdias, brilhe como
sinal profético de unidade e de paz.T. Confi rmai na caridade o vosso povo!2C. Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs (N. e N.), que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conheces-tes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da ressurrei-ção, a plenitude da vida.T. Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!3C. Concedei-nos ainda, no fi m da nossa peregrinação terrestre, che-garmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventu-rada Virgem Maria, São José, seu esposo, com os Apóstolos e Már-tires (com S. N.: Santo do dia ou Patrono) e todos os Santos, vos lou-varemos e glorifi caremos, por Jesus Cristo, vosso Filho.CP ou CC. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo--poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.T. Amém.
CP. Obedientes à palavra do Salvador e
formados por seu divino ensinamento, ou-
samos dizer:
OuCP. Rezemos, com amor e confi ança, a
oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
OuCP. O Senhor nos comunicou o seu Espíri-
to. Com a confi ança e a liberdade de fi lhos,
digamos juntos:
RITO DA COMUNHÃO
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21 Ordinário da Missa
OuCP. Antes de participar do banquete da
Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo
de união fraterna, rezemos, juntos, como o
Senhor nos ensinou:
OuCP. Guiados pelo Espírito de Jesus e ilu-
minados pela sabedoria do Evangelho, ou-
samos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o
povo:
Pai nosso que estais nos céus, santifi cado
seja o vosso nome; venha a nós o vosso
reino, seja feita a vossa vontade, assim na
terra como no céu; o pão nosso de cada dia
nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofen-
sas, assim como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido; e não nos deixeis cair
em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços
abertos:
CP. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e
dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela
vossa misericórdia, sejamos sempre livres
do pecado e protegidos de todos os peri-
gos, enquanto, vivendo a esperança, aguar-
damos a vinda do Cristo Salvador.
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para
sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz
alta:
CP. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos
Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a
minha paz. Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, se-
gundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós,
que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
T. Amém.
CP. A paz do Senhor esteja sempre
convosco.
T. O amor de Cristo nos uniu.
CP. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo
Jesus.
OuCP. Como fi lhos e fi lhas do Deus da paz,
saudai-vos com um gesto de comunhão
fraterna.
OuCP. Em Jesus, que nos tornou todos irmãos
e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um
sinal de reconciliação e de paz.
OuCP. No Espírito de Cristo ressuscitado,
saudai-vos com um sinal de paz.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consa-
grado sobre a patena e coloca um pedaço no
cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus,
o Cristo e Senhor nosso, que vamos rece-
ber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do
mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de
Deus, que tirais o pecado do mundo, ten-
de piedade de nós. Cordeiro de Deus, que
tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o
vosso Sangue, que vou receber, não se tor-
nem causa de juízo e condenação; mas, por
vossa bondade, sejam sustento e remédio
para minha vida.
CP. Felizes os convidados para a Ceia do
Senhor.
Ou
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22Ordinário da Missa
CP. Eu sou a luz do mundo; quem me se-
gue não andará nas trevas, mas terá a luz
da vida.
OuCP. Quem come minha Carne e bebe meu
Sangue permanece em mim e eu nele.
OuCP. Provai e vede como o Senhor é bom;
feliz de quem nele encontra seu refúgio.
OuCP. Eu sou o Pão vivo, que desceu do
céu: se alguém come deste Pão, viverá
eternamente.
CP. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pe-
cado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que en-
treis em minha morada, mas dizei uma
palavra e serei salvo(a).
CP. Que o Corpo de Cristo me guarde para
a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o
cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a
vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo. Enquanto se
faz a purifi cação, o sacerdote reza em silên-
cio: Fazei, Senhor, que conservemos num co-
ração puro o que nossa boca recebeu. E que esta
dádiva temporal se transforme para nós em
remédio eterno. Terminada a comunhão dos
fi éis, de pé, junto à cadeira ou ao altar, o sa-
cerdote diz: Oremos. E todos, com o sacerdote,
rezam algum tempo em silêncio, se ainda não
o fi zeram. Em seguida, o sacerdote, abrindo
os braços, diz a oração “Depois da comunhão”.
Ao terminar, o povo aclama:
T. Amém.
CP. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai
e Filho e Espírito Santo.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz
ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
OuA alegria do Senhor seja a vossa força; ide
em paz e o Senhor vos acompanhe.
T. Graças a Deus.
RITOS FINAIS
As seguintes bênçãos podem ser usadas, à von-
tade do sacerdote, no fi m da Missa, da Litur-
gia da Palavra, da Liturgia das Horas ou dos
Sacramentos. O diácono ou, na falta dele, o
próprio sacerdote poderá fazer o convite com
estas ou outras palavras: Inclinai-vos para
receber a bênção. Em seguida, o sacerdote es-
tende as mãos sobre o povo, profere as bênçãos
e, ao terminar, todos aclamam: Amém.
BÊNÇÃOS SOLENES
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23 Ordinário da Missa
TEMPO PASCALCP. Deus, que pela ressurreição do seu Fi-
lho único vos deu a graça da redenção e vos
adotou como fi lhos e fi lhas, vos conceda a
alegria de sua bênção.
T. Amém.
CP. Aquele que, por sua morte, vos deu a
eterna liberdade, vos conceda, por sua gra-
ça, a herança eterna.
T. Amém.
CP. E, vivendo agora retamente, possais no
céu unir-vos a Deus, para o qual, pela fé, já
ressuscitastes no batismo.
T. Amém.
CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai
e Filho e Espírito Santo.
T. Amém.
ASCENSÃO DO SENHORCP. Que Deus todo-poderoso vos abençoe
no dia de hoje, quando o seu Filho pene-
trou no mais alto dos céus, abrindo o cami-
nho para a vossa ascensão.
T. Amém.
CP. Deus vos conceda que o Cristo, assim
como se manifestou aos discípulos após a
ressurreição, vos apareça em sua eterna be-
nevolência quando vier para o julgamento.
T. Amém.
CP. E vós, crendo que o Cristo está sentado
com o Pai em sua glória, possais experi-
mentar a alegria de tê-lo convosco até o
fi m dos tempos, conforme sua promessa.
T. Amém.
CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai
e Filho e Espírito Santo.
T. Amém.
PENTECOSTESCP. Deus, o Pai das luzes, que (hoje) ilumi-
nou os corações dos discípulos, derraman-
do sobre eles o Espírito Santo, vos conceda
a alegria de sua bênção e a plenitude dos
dons do mesmo Espírito.
T. Amém.
CP. Aquele fogo, descido de modo admirá-
vel sobre os discípulos, purifi que os vossos
corações de todo mal e vos transfi gure em
sua luz.
T. Amém.
CP. Aquele que na proclamação de uma só
fé reuniu todas as línguas vos faça perseve-
rar na mesma fé, passando da esperança à
realidade.
T. Amém.
CP. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai
e Filho e Espírito Santo.
T. Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz
ao povo, unindo as mãos:
CP. Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
OuCP. A alegria do Senhor seja a vossa força;
ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
T. Graças a Deus.
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2401DIA
Biografia – S. José OperárioO Papa Pio XII, em 1955, instituiu esta me-
mória litúrgica colocando a festa civil dos
trabalhadores, universalmente celebrada a
1º de maio, sob o patrocínio de S. José. No
Evangelho, Jesus é chamado “o fi lho do car-
pinteiro” (Mt 13,55). Com esta memória, a
Igreja reconhece a dignidade do trabalho hu-
mano, a fi m de que reinem sobre o mundo a
justiça e a verdade, sob a lei do amor a Cristo.
Antífona da Entrada – Ap 5,12O Cordeiro que foi imolado é digno de re-
ceber o poder, a divindade, a sabedoria, a
força e a honra, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Meus irmãos e irmãs, que Jesus
nos ajude a santificar nossa vida familiar
e de trabalho, a exemplo de São José.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus todo-poderoso, conce-dei que, conhecendo a ressurreição do Senhor e a graça que ela nos trouxe, ressuscitemos para uma vida nova pelo amor do vosso Espírito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 9,1-20Esse homem é o instrumento que escolhi para
anunciar o meu nome aos pagãos.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 1Saulo só respirava
ameaças e morte contra os discípu-los do Senhor. Ele apresentou-se ao sumo sacerdote 2e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco, a fi m de levar presos para Jerusalém os homens e mulhe-res que encontrasse seguindo o Ca-minho. 3Durante a viagem, quando já estava perto de Damasco, Saulo, de repente, viu-se cercado por uma luz que vinha do céu. 4Caindo por terra, ele ouviu uma voz que lhe di-zia: “Saulo, Saulo, por que me perse-gues?” 5Saulo perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A voz respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perse-guindo. 6Agora, levanta-te, entra na cidade, e ali te será dito o que de-ves fazer”. 7Os homens que acom-panhavam Saulo fi caram mudos de espanto, porque ouviam a voz, mas não viam ninguém. 8Saulo levantou--se do chão e abriu os olhos, mas não conseguia ver nada. Então pe-garam nele pela mão e levaram-no para Damasco. 9Saulo fi cou três dias sem poder ver. E não comeu nem bebeu. 10Em Damasco, havia um discípulo chamado Ananias. O Se-nhor o chamou numa visão: “Ana-nias!” E Ananias respondeu: “Aqui
DIA 01 DE MAIOBRANCO – 6ª FEIRA DA 3ª SEMANA DA PÁSCOA. 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
1ª SEXTA-FEIRA DO MÊS.BRANCO – S. JOSÉ OPERÁRIO, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
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25 01DIA
estou, Senhor!” 11O Senhor lhe disse: “Levanta-te, vai à rua que se chama Direita e procura, na casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está rezando”. 12E, numa visão, Saulo contemplou um ho-mem chamado Ananias, entrando e impondo-lhe as mãos para que recu-perasse a vista. 13Ananias respondeu: “Senhor, já ouvi muitos falarem des-se homem e do mal que fez aos teus fi éis que estão em Jerusalém. 14E aqui em Damasco ele tem plenos pode-res, recebidos dos sumos sacerdotes, para prender todos os que invocam o teu nome”. 15Mas o Senhor disse a Ananias: “Vai, porque esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel. 16Eu vou mostrar-lhe quanto ele deve sofrer por minha causa”. 17Então Ananias saiu, entrou na casa, e impôs as mãos sobre Saulo, dizendo: “Saulo, meu ir-mão, o Senhor Jesus, que te apareceu quando vinhas no caminho, ele me mandou aqui para que tu recuperes a vista e fi ques cheio do Espírito Santo”. 18Imediatamente caíram dos olhos de Saulo como que escamas e ele recuperou a vista. Em segui-da, Saulo levantou-se e foi batizado. 19Tendo tomado alimento, sentiu-se reconfortado. Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco, 20e logo começou a pregar nas sina-gogas, afi rmando que Jesus é o Filho de Deus. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 116(117),1.2(R. Mc 16,15)
R. Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia. 1Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes,*/ povos todos, festejai-o! R.
2Pois comprovado é seu amor para conosco,*/ para sempre ele é fi el! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 6,56R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Quem come a minha carne e bebe o
meu sangue, em mim permanece e eu vou
fi car nele. R.
EVANGELHO – Jo 6,52-59A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue,
verdadeira bebida. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Naquele tempo, 52os judeus discu-tiam entre si, dizendo: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?” 53Então Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não be-berdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eter-na, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a minha car-ne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim o que me come viverá por causa de mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele
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2601DIA
que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre”. 59Assim fa-lou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de Deus“Não é este o filho do carpinteiro?”
(Mt 13,55). Sim, e poderíamos até dizer
que Jesus foi a maior “obra” de São José.
Pois São José trabalhou não apenas para
sustentar Jesus financeiramente, mas para
educá-lo, para formá-lo, para ensiná-lo a
amar e praticar aquela Lei de Deus que,
anos mais tarde, ele viria a cumprir ple-
namente (Mt 5,17). São José nos ensina
que mais importante do que o trabalho
remunerado é aquele trabalho do cora-
ção, com o qual lutamos para amar e vi-
ver a Palavra que é o próprio Jesus. Que a
exemplo de São José vivamos o trabalho
que garante o sustento de nossas famílias
como um verdadeiro meio de Deus tra-
balhar em nós a sua salvação.
Preces da ComunidadeP. Por intercessão de São José Operário,
apresentemos a Deus os nossos pedidos:
R. São José, rogai por nós!
1. Por nosso santo Padre, o Papa Francis-
co, para que a exemplo de São José cresça
sempre mais no amor a Jesus e Maria, nós
vos pedimos.
2. Pelos leigos evangelizadores, para que
levem ao ambiente do trabalho a Boa-No-
va da salvação, nós vos pedimos.
3. Por todos os trabalhadores, para que te-
nham seus direitos e sua dignidade respei-
tados, nós vos pedimos.
4. Pelos agonizantes, para que por interces-
são de São José recebam a graça de uma
santa morte, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Ouvi, ó Pai, as nossas preces e concedei-
-nos, a exemplo de São José, a graça de
servirmos na vossa messe com amor. Por
Cristo, Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Dignai-vos, ó Deus, santifi car estes dons e, aceitando este sacrifí-cio espiritual, fazei de nós mesmos uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da ComunhãoAquele que foi crucifi cado ressurgiu dos
mortos, e nos redimiu, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Tendo participado do sacramen-to do Corpo e do Sangue do vosso Filho, nós vos suplicamos, ó Deus, que nos faça crescer em caridade a Eucaristia que ele nos mandou rea-lizar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.
São José Operário – Ofício da MemóriaLeituras prs. da memória de S. José:
Gn 1,26-2,3 ou Cl 3,14-15.17.23-24
Sl 89(90),2.3-4.12-13.14 e 16 (R/. 17c)
Mt 13,54-58
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, criador do universo, que des-
tes aos seres humanos a lei do trabalho,
MEMÓRIA FACULTATIVA
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27 02DIA
concedei-nos, pelo exemplo e proteção de
São José, cumprir as nossas tarefas e al-
cançar os prêmios prometidos. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na uni-
dade do Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, fonte de todo benefício, olhai
as oferendas que vos apresentamos na festa
do operário São José, e fazei que os dons
oferecidos se tornem auxílio para nós. Por
Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Nós vos suplicamos, ó Deus, que,
alimentados pelo pão do céu, possamos se-
guir o exemplo de São José para que, dan-
do testemunho do vosso amor, saboreemos
continuamente os frutos da vossa paz. Por
Cristo, nosso Senhor.
Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Darci
José Nicioli (1959); Dom Francisco José Zugliani
(1934). Ordenação Presbiteral: Dom José Geral-
do da Cruz (1969); Dom Luís Ferrando (1965).
Ordenação Episcopal: Dom Eduardo Malaspina
(2018); Cardeal Eusébio Oscar Scheid (1981); Dom
Fernando Mason (1999). Dom Janusz Marian
Danecki (2015).
Biografia – Sto. AtanásioSanto Atanásio, bispo de Alexandria no
século quarto, foi o grande defensor, contra
os arianos, da verdade da plena divindade
de Cristo. A sua insistência nesta doutrina
central da nossa fé suscitou muita oposição
e o levou a ser exilado de sua diocese várias
vezes. Segundo a tradição, ele passou um
destes tempos de exílio convivendo com
Santo Antão, pai dos monges, no deserto
de Egito.
Antífona da Entrada – Ez 34,11.23-24Velarei sobre as minhas ovelhas, diz o Se-
nhor; chamarei um pastor que as conduza
e serei o seu Deus.
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Estamos hoje aqui para essa ce-
lebração, porque já sabemos que apenas
em Jesus há aquela vida que almejamos,
aquela paz que buscamos, aquela alegria
que perseguimos.
ORAÇÃO DO DIACP. Deus eterno e todo-poderoso, que nos destes em Santo Atanásio um exímio defensor da divindade de vosso Filho, concedei-nos, por sua doutrina e proteção, crescer conti-nuamente no vosso conhecimento e no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unida-de do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 9,31-42A Igreja consolidava-se e crescia em número
com a ajuda do Espírito Santo.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 31a Igreja, vivia em paz em toda a Judeia, Galileia e Sama-ria. Ela consolidava-se e progredia
DIA 02 DE MAIOBRANCO – SÁBADO. STO. ATANÁSIO, BDR, MEMÓRIA.
(PREFÁCIO DOS PASTORES)
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no temor do Senhor e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo. 32Pedro percorria todos os lugares; e visitou também os fi éis que moravam em Lida. 33Encontrou aí um homem chamado Eneias, que estava paralítico e, há oito anos, jazia numa cama. 34Pedro disse--lhe: “Eneias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma a tua cama!” Imediatamente Eneias se levantou. 35Todos os habitantes de Lida e da região do Saron viram isso e se con-verteram ao Senhor. 36Em Jope, ha-via uma discípula chamada Tabita, nome que quer dizer Gazela. Eram muitas as boas obras que fazia e as esmolas que dava. 37Naqueles dias ela fi cou doente e morreu. Então lavaram seu corpo e o colocaram no andar superior da casa. 38Como Lida fi cava perto de Jope, e ouvindo dizer que Pedro estava lá, os discí-pulos mandaram dois homens com um recado: “Vem depressa até nós!” 39Pedro partiu imediatamente com eles. Assim que chegou, levaram--no ao andar superior, onde todas as viúvas foram ao seu encontro. Chorando, elas mostravam a Pe-dro as túnicas e mantos que Tabita havia feito, quando vivia com elas. 40Pedro mandou que todos saíssem. Em seguida, pôs-se de joelhos e re-zou. Depois, voltou-se para o cor-po e disse: “Tabita, levanta-te!” Ela então abriu os olhos, viu Pedro e sentou-se. 41Pedro deu-lhe a mão e
ajudou-a a levantar-se. Depois cha-mou os fi éis e as viúvas e apresen-tou-lhes Tabita viva. 42O fato fi cou conhecido em toda a cidade de Jope e muitos acreditaram no Senhor. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 115(116B),12-13.14-15.16-17(R. 12)
R. Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.12Que poderei retribuir ao Senhor Deus */ por tudo aquilo que ele fez em meu favor?/ 13Elevo o cálice da minha salvação,*/ invocando o nome santo do Senhor. R.
14Vou cumprir minhas promessas ao Senhor */ na presença de seu povo reunido./ 15É sentida por demais pelo Senhor */ a morte de seus san-tos, seus amigos. R.
16Eis que sou o vosso servo, ó Se-nhor, †/ vosso servo que nasceu de vossa serva; */ mas me quebrastes os grilhões da escravidão!/ 17Por isso oferto um sacrifício de louvor,*/ in-vocando o nome santo do Senhor. R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 6,63c.68cR. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Senhor, tuas palavras são espírito, são
vida; só tu tens palavras de vida eterna! R.
EVANGELHO – Jo 6,60-69A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, 60muitos dos dis-cípulos de Jesus, que o escutaram,
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29 02DIA
disseram: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” 61Sa-bendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso mes-mo, Jesus perguntou: “Isto vos es-candaliza? 62E quando virdes o Fi-lho do Homem subindo para onde estava antes? 63O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos falei são espírito e vida. 64Mas entre vós há alguns que não creem”. Jesus sabia, desde o iní-cio, quem eram os que não tinham fé e quem havia de entregá-lo, 65E acrescentou: “É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim a não ser que lhe seja concedido pelo Pai”. 66A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele. 67En-tão, Jesus disse aos doze: “Vós tam-bém quereis ir embora?” 68Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69Nós cremos fi rmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusA primeira leitura de hoje nos deixa em-
polgados. Tudo é sucesso, realização, paz.
A Igreja vive em paz, sente presente e ma-
nifesta a ação do Espírito Santo; consoli-
da-se, progride e cresce. Pedro realiza curas
e milagres; muitos se convertem e acredi-
tam no Senhor. Tudo é sucesso e nada pa-
rece restringir a ação dos Apóstolos. Mas
logo em seguida ouvimos o Evangelho:
ali os discípulos murmuram, reclamam
da palavra de Jesus e até se escandalizam
com ela; dizem que é dura; voltam atrás
e deixam de segui-lo. Jesus sofre incom-
preensões e é rejeitado por muitos como
alguém sem importância, a quem não
se leva a sério e que só diz bobagens. O
que significa isso? Será que o discípulo é
maior do que o mestre? Enquanto Pedro
tem sucessos Jesus tem fracassos! En-
quanto Pedro consegue persuadir muitos
a acreditar em Jesus, o próprio Jesus não é
capaz de se fazer crível? No fim das con-
tas, o que podemos entender é que Deus
age tanto no sucesso quanto no fracasso.
Aliás, Deus agiu no fracasso de Jesus na
Cruz, ressuscitando-o dos mortos. E é do
Espírito Santo que vem, por meio desse
fracasso-vitória de Jesus, que os apóstolos
sejam capazes de anunciar o Evangelho e
de fazê-lo crível. E a própria Igreja, corpo
de Cristo, traz consigo essa marca indelé-
vel de seu Senhor, esse fracasso-vitória de
Jesus que confere vida e sentido ao mundo,
à história e à cada uma de nossas vidas.
Preces da ComunidadeP. Cheios de gratidão pela bondade do Pai
que nos chamou a seguir seu Filho Jesus
Cristo, apresentemos a ele, por meio desse
mesmo Jesus, os nossos pedidos e inten-
ções e supliquemos:
R. Por vossa bondade, ouvi-nos Senhor!
1. Protegei, Senhor, o santo Padre o Papa,
e concedei-lhe sempre a fecundidade do
Espírito Santo em todas as suas palavras e
ações, nós vos pedimos.
2. Amparai, ó Pai, os que estão titubeando
em sua fé, e concedei-lhes que, apoiados
pelo dom do Espírito Santo e pela oração
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3003DIA
e testemunho da Igreja, cresçam sempre
mais em amor e fi delidade ao seguimento
de Jesus Cristo, nós vos pedimos.
R. Por vossa bondade, ouvi-nos Senhor!
3. Sustentai e consolai, ó Deus, o vosso
povo sofredor que padece de fome, de vio-
lência, de injustiça, de indiferença, de todo
e qualquer tipo de mal, e fazei que encon-
tre sempre o auxílio fraterno entre seus ir-
mãos e irmãs, nós vos pedimos.
4. Fazei, Senhor, que cada um de nós aqui
reunidos seja sempre mais fi el no segui-
mento de Jesus Cristo e no cumprimento
de vossa vontade, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Ouvi benigno, ó Pai, esses nossos pedi-
dos e em vossa misericórdia atendei-nos,
a fi m de que sustentados por vossos dons,
sejamos sempre encontrados realizando a
vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor.
SOBRE AS OFERENDASCP. Olhai, ó Deus, as oferendas
que apresentamos na festa de San-to Atanásio para que, seguindo seu ensinamento, cheguemos à salvação eterna pelo testemunho da verda-deira fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 15,16Não fostes vós que me escolhestes, diz o
Senhor. Fui eu que vos escolhi e vos en-
viei para produzirdes frutos, e o vosso fruto
permaneça.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Pai todo-poderoso, nós con-fessamos fi rmemente com Santo Atanásio a divindade do vosso Filho Jesus; que ela nos dê vida e prote-ção por meio deste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Luiz Soa-
res Vieira (1937). Ordenação Episcopal: Dom Adria-
no Ciocca Vasino (1999); Dom Diamantino Prata de
Carvalho (1998); Dom José Aristeu Vieira (2015);
Dom José Carlos Castanho de Almeida (1982).
Sugestões para a celebração1. Enfeitar a igreja com ícones que retratem
a Virgem Maria, neste primeiro domingo do
mês que a ela é especialmente consagrado.
2. Preparar a acolhida dos fi éis. Que seja ca-
lorosa e comunique a alegria de que o coração
do cristão está transbordando pela ressurrei-
ção do Senhor.
3. Podem, ainda, ser usadas para adornar a
igreja imagens de Cristo Bom Pastor, que é a
fi gura dominante na celebração do 4º domin-
go do Tempo Pascal.
4. Em momento oportuno, divulgar e incen-
tivar a oração do Rosário, os Atos de Consa-
gração a Nossa Senhora e outras formas de
devoção mariana.
DIA 03 DE MAIO4º DOMINGO DA PÁSCOA
BRANCO – 4ª SEMANA DO SALTÉRIO.(GLÓRIA, CREDO E PREFÁCIO PASCAL)
DIA MUNDIAL DE ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES
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31 03DIA
Antífona da Entrada – Sl 32,5-6A terra está repleta do amor de Deus; por
sua palavra foram feitos os céus, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Irmãs e irmãos, celebrando este
Quarto Domingo da Páscoa, também
chamado de “Domingo do Bom Pastor”,
podemos experimentar, com força trans-
formadora, as graças do Ressuscitado que
está no meio de nós e que nos conduz a
caminhos seguros e felizes. Nesta Eucaris-
tia, coloquemos diante do Senhor os nos-
sos pastores e todos os agentes de pasto-
rais que estão à serviço do Reino de Deus.
ORAÇÃO DO DIACP. Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das ale-grias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraque-za, a fortaleza do Pastor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 2,14a.36-41Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.No dia de Pentecostes, 14aPedro, de pé, no meio dos onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: 36“Que todo o povo de Israel re-conheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Je-sus que vós crucifi castes”. 37Quando ouviram isso, eles fi caram com o co-ração afl ito, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: “Irmãos, o que devemos fazer?” 38Pedro respondeu: “Convertei-vos e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo para o perdão dos vossos pecados. E vós recebereis o dom do Espírito Santo. 39Pois a promessa é para vós e vossos fi lhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar para si”. 40Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho, e os exorta-va, dizendo: “Salvai-vos dessa gente corrompida!” 41Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o ba-tismo. Naquele dia, mais ou menos três mil pessoas se uniram a eles. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6(R. 1.2c)
R. O Senhor é o pastor que me con-duz; para as águas repousantes me encaminha. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1O Senhor é o pastor que me con-duz; */ não me falta coisa alguma./ 2Pelos prados e campinas verdejantes */ ele me leva a descansar./ Para as águas repousantes me encaminha,*/ 3ae restaura as minhas forças. R.
3bEle me guia no caminho mais se-guro,*/ pela honra do seu nome./ 4
Mesmo que eu passe pelo vale te-nebroso,*/ nenhum mal eu temerei;/ estais comigo com bastão e com ca-jado; */ eles me dão a segurança! R.
5Preparais à minha frente uma mesa,*/ bem à vista do inimigo,/ e com óleo vós ungis minha cabeça; */ o meu cálice transborda. R.
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3203DIA
6 Felicidade e todo bem hão de se-guir-me */ por toda a minha vida;/ e, na casa do Senhor, habitarei */ pe-los tempos infi nitos. R.
R. O Senhor é o pastor que me con-duz; para as águas repousantes me encaminha. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
SEGUNDA LEITURA – 1Pd 2,20b-25Voltareis ao Pastor de vossas vidas.
Leitura da Primeira Carta de São Pedro.Caríssimos: 20bSe suportais com paciência aquilo que sofreis por ter feito o bem, isto vos torna agra-dáveis diante de Deus. 21De fato, para isto fostes chamados. Também Cristo sofreu por vós deixando-vos um exemplo, a fi m de que sigais os seus passos. 22Ele não cometeu pe-cado algum, mentira nenhuma foi encontrada em sua boca. 23Quando injuriado, não retribuía as injúrias; atormentado, não ameaçava; antes, colocava a sua causa nas mãos da-quele que julga com justiça. 24So-bre a cruz, carregou nossos pecados em seu próprio corpo, a fi m de que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Por suas feridas fostes curados. 25Andáveis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes ao pastor e guarda de vossas vidas. Palavra do Senhor.
Aclamação ao Evangelho – Jo 10,14R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu sou o bom pastor, diz o Senhor; eu
conheço as minhas ovelhas e elas me co-
nhecem a mim. R.
EVANGELHO – Jo 10,1-10Eu sou a porta das ovelhas.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus: 1“Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é la-drão e assaltante. 2Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3A esse o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para fora. 4E, de-pois de fazer sair todas as que são suas, caminha à sua frente, e as ove-lhas o seguem, porque conhecem a sua voz. 5Mas não seguem um estra-nho, antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”. 6Je-sus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. 7Então Jesus continuou: “Em verdade, em verdade vos digo, eu sou a porta das ovelhas. 8Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. 10O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusNo Evangelho de hoje, poderíamos to-
mar duas palavras de Jesus para nossa re-
flexão: Escutar – Seguir. Escutar a voz do
Pastor, seguir sua voz; difícil nos tempos
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33 03DIA
de hoje! Nos nossos dias, há uma neces-
sidade, impressionante, de estar “conecta-
do” e, nessa ânsia de conexão, corre-se o
risco de cair na desconexão. Estamos tão
envolvidos pela tecnologia da comunica-
ção que nem percebemos que essa facili-
dade de comunicação virtual é um tipo
de ilusão, fazendo-nos acreditar que esta-
mos nos encontrando uns com os outros;
na verdade, não estamos, pelo menos na
forma que deveríamos: gozar da alegria
de um encontro pessoal com uma pes-
soa amiga. Hoje em dia, muitas pessoas
passam mais tempo com o computador,
Tablet e Smart Phone (celular) do que
com as pessoas com as quais convivem.
Somos bombardeados por uma infinida-
de de sons, e muita gente não consegue
viver sem eles. Muitas pessoas dizem não
gostar do barulho, mas não conseguem
ficar em silêncio; consequentemente, não
escutam os outros nem a si mesmas. Uma
pessoa imersa em tantos sons e distrações
tem capacidade para ouvir a voz de Deus?
Somos expostos a dezenas de propagan-
das por dia. Ficamos tão absorvidos pelos
anúncios, vídeos, imagens que pouco a
pouco, sem nos darmos conta, nossa ma-
neira de pensar e agir vai mudando. Es-
cutando tantas propostas do espírito do
mundo, como escutaremos a voz de Jesus
Cristo? Como vamos seguir um caminho
que nos realiza verdadeiramente e traz
sentido à nossa vida, se permanecemos
fascinados e encantados por propostas
que não nos colocam limites? Corremos
o risco de sermos sempre aquelas ove-
lhas que ainda não aprenderam a ouvir
e seguir a voz do verdadeiro Pastor, Je-
sus Cristo, mas preferem seguir a voz de
mercenários que levam à morte, e não à
verdadeira vida de plenitude e realização.
Abramos nossos ouvidos e coração à voz
de Deus; assim, teremos a coragem de se-
guir verdadeiramente Jesus Cristo.
Preces da ComunidadeCP. Irmãs e irmãos, apresentemos ao Se-
nhor as nossas preces.
(Resposta cantada ou rezada)
R. Senhor, escutai a nossa prece!
1. Deus, Pastor Eterno, sustentai os pas-
sos daqueles que pusestes à frente de vossa
Igreja: o Papa Francisco, os bispos, presbí-
teros e diáconos, nós vos pedimos.
2. Dai força e coragem aos homens e mu-
lheres que estão na condução das pastorais
em nossa diocese e em nossas comunida-
des, nós vos pedimos.
3. Que o vosso Filho, o Bom Pastor, ilumi-
ne sempre todos os jovens, para que pos-
sam perseverar no amor a Deus e discernir,
na oração, o caminho de santifi cação que
o Senhor lhes preparou, seja na vida sa-
cerdotal, religiosa ou matrimonial, nós vos
pedimos.
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. Essas são as preces que, confi antes, co-
locamos diante do vosso coração. Por Cris-
to, nosso Senhor.
T. Amém.
SOBRE AS OFERENDASCP. Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem cons-tantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
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3404DIA
Antífona da Entrada – Rm 6,9O Cristo, ressuscitado dos mortos, já não
morre; a morte não tem mais poder sobre
ele, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Caríssimos irmãos e irmãs, o Se-
nhor ressuscitado, nossa esperança e vida,
é a causa da nossa alegria pascal. Confian-
do nossas vidas ao seu cuidado, vivamos
esta celebração cheios de gratidão.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei de santa alegria os vossos fi lhos e fi lhas que libertastes da escravidão do pecado e concedei--lhes a felicidade eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 11,1-18Também aos pagãos Deus concedeu a
conversão que leva para a vida!Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 1os apóstolos e os irmãos, que viviam na Judeia,
souberam que também os pagãos haviam acolhido a Palavra de Deus. 2Quando Pedro subiu a Jerusalém, os fi éis de origem judaica come-çaram a discutir com ele, dizendo: 3“Tu entraste na casa de pagãos e comeste com eles!” 4Então, Pedro começou a contar-lhes, ponto por ponto, o que havia acontecido: 5“Eu estava na cidade de Jope e, ao fazer oração, entrei em êxtase e tive a se-guinte visão: Vi uma coisa parecida com uma grande toalha que, sus-tentada pelas quatro pontas, descia do céu e chegava até junto de mim. 6Olhei atentamente e vi dentro dela quadrúpedes da terra, animais sel-vagens, répteis e aves do céu. 7De-pois ouvi uma voz que me dizia: ‘Levanta-te, Pedro, mata e come’. 8Eu respondi: ‘De modo nenhum, Senhor! Porque jamais entrou coi-sa profana e impura na minha boca’. 9A voz me disse pela segunda vez: ‘Não chames impuro o que Deus
DIA 04 DE MAIOBRANCO – 2ª FEIRA DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA. 4ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
Antífona da ComunhãoRessuscitou o Bom Pastor, que deu a vida
por suas ovelhas, e quis morrer pelo reba-
nho, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Velai com solicitude, ó Bom Pastor, sobre o vosso rebanho e
concedei que vivam nos prados eternos as ovelhas que remistes pelo sangue do vosso Filho. Que vive e reina para sempre.Bispo Aniversariante: Ordenação Episcopal: Dom
Gílio Felício (1998).
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35 04DIA
purifi cou’. 10Isso repetiu-se por três vezes. Depois a coisa foi novamente levantada para o céu. 11Nesse mo-mento, três homens se apresentaram na casa em que nos encontrávamos. Tinham sido enviados de Cesareia, à minha procura. 12O Espírito me disse que eu fosse com eles sem he-sitar. Os seis irmãos que estão aqui me acompanharam e nós entramos na casa daquele homem. 13Então ele nos contou que tinha visto um anjo apresentar-se em sua casa e dizer: ‘Manda alguém a Jope para chamar Simão, conhecido como Pedro. 14Ele te falará de acontecimentos que tra-zem a salvação para ti e para toda a tua família’. 15Logo que comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, da mesma forma que desceu so-bre nós no princípio. 16Então eu me lembrei do que o Senhor havia dito: ‘João batizou com água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo’. 17Deus concedeu a eles o mesmo dom que deu a nós que acreditamos no Senhor Jesus Cristo. Quem seria eu para me opor à ação de Deus?” 18Ao ouvirem isso, os fi éis de origem judaica se acalmaram e glorifi cavam a Deus, dizendo: “Também aos pa-gãos Deus concedeu a conversão que leva para a vida!” Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 41(42),2.3; 42(43),3.4
R. Minha alma suspira por vós, ó meu Deus. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
41,2Assim como a corça suspira */ pe-las águas correntes,/ suspira igual-mente minh’alma */ por vós, ó meu Deus! R.
3A minh’alma tem sede de Deus,*/ e deseja o Deus vivo./ Quando terei a alegria de ver */ a face de Deus? R.
42,3Enviai vossa luz, vossa verdade: */ elas serão o meu guia;/ que me le-vem ao vosso Monte santo,*/ até a vossa morada! R.
4Então irei aos altares do Senhor,*/ Deus da minha alegria./ Vosso lou-vor cantarei, ao som da harpa,*/ meu Senhor e meu Deus! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 10,14R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu sou o bom pastor, conheço minhas
ovelhas e elas me conhecem, assim fala o
Senhor. R.
EVANGELHO – Jo 10,11-18O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus: 11“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. 12O merce-nário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, aban-dona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. 13Pois ele é apenas um mercenário e não se impor-ta com as ovelhas. 14Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, 15assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ove-lhas. 16Tenho ainda outras ovelhas
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que não são deste redil: também a elas devo conduzir; escutarão a mi-nha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. 17É por isso que o Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la nova-mente. 18Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la novamente; esta é a ordem que recebi do meu Pai”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusO Senhor Jesus, no Evangelho, autode-
nomina-se o Bom Pastor (v. 11). Dando
a si este título, Jesus está se identificando
com o próprio Deus, que nos salmos e
nos profetas é designado o Pastor de Is-
rael (cf. Sl 22(23); Ez 34,12). Há sinais
distintivos do Pastoreio de Jesus: Ele
conhece as suas ovelhas ( Jo 10,14) e ele
dá a vida por elas (v. 11.15.17). Assim, a
primeira característica é a de conhecer, ou
seja, Jesus se importa com as suas ovelhas,
ao contrário do que faz um mercenário
(v. 13). A relação existente entre o Pastor
e as ovelhas é uma relação de amor e con-
fiança. A segunda característica do Bom
Pastor é a de que ele entregou a sua vida
por nós, a fim de que, por seu sacrifício
Redentor, tenhamos nele a vida eterna. É
na participação da sua entrega por nós,
atualizada em cada Santa Missa, que te-
mos a possibilidade de nos entregarmos
por ele em nossa vida exterior (testemu-
nho) e interior (íntima comunhão na ora-
ção, no desejo).
Preces da ComunidadeP. O Cordeiro de Deus, nosso Bom Pastor,
importa-se com cada membro de sua Igre-
ja. Apresentemos nossas preces sustenta-
dos por esta certeza de nossa fé, e digamos:
R. Cristo, Bom Pastor, atendei a nossa
súplica!
1. Pelo Papa Francisco, para que o Senhor
o fortaleça na fé, esperança e caridade e
torne fecundo todo o seu cuidado no pas-
toreio da Igreja universal, nós vos pedimos.
2. Por todos os pastores da Igreja, para que
se conformem sempre mais ao modo de
agir e de amar de Jesus no cuidado do povo
de Deus a eles confi ados, nós vos pedimos.
3. Pelos jovens, para que possam ouvir o
chamado do Senhor em suas vidas e se en-
treguem ao estado de vida preparado por
Deus para eles, seja na vida sacerdotal, re-
ligiosa ou matrimonial, nós vos pedimos.
4. Pelos falecidos, para que alcancem a
misericórdia de Cristo, Bom Pastor, e que
seus familiares experimentem a consolação
oriunda da fé na ressurreição de Cristo, nós
vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Acolhei, ó Bom Pastor, estas nossas pre-
ces e dai-nos a graça de estarmos atentos à
vossa voz, ouvi-la e vivê-la. Vós que viveis e
reinais para sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa. Vós que sois a causa de tão grande júbilo, conce-dei-lhe também a eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 20,19Jesus se pôs entre os discípulos e lhes disse:
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Antífona da Entrada – Ap 19,7.6Alegremo-nos, exultemos, e demos glória
a Deus, porque o Senhor todo-poderoso
tomou posse do seu reino, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Irmãos e irmãs, iniciemos a
nossa celebração com alegria e gratidão.
Durante estes cinquenta dias depois da
Páscoa, proclamemos com ainda mais
fervor que Jesus vive e é o Senhor.
ORAÇÃO DO DIACP. Concedei, ó Deus todo-pode-roso, que, celebrando o mistério da ressurreição do Senhor, possamos acolher com alegria a nossa redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 11,19-26Começaram a pregar também aos gregos, anunciando-
lhes a Boa-Nova do Senhor Jesus.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 19aqueles que se ha-viam espalhado por causa da per-seguição que se seguiu à morte de Estêvão, chegaram à Fenícia, à ilha de Chipre e à cidade de Antioquia,
embora não pregassem a Palavra a ninguém que não fosse judeu. 20Contudo, alguns deles, habitantes de Chipre e da cidade de Cirene, chegaram a Antioquia e começaram a pregar também aos gregos, anun-ciando-lhes a Boa-Nova do Senhor Jesus. 21E a mão do Senhor estava com eles. Muitas pessoas acredita-ram no Evangelho e se converteram ao Senhor. 22A notícia chegou aos ouvidos da Igreja que estava em Je-rusalém. Então enviaram Barnabé até Antioquia. 23Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus ha-via concedido, fi cou muito alegre e exortou a todos para que permane-cessem fi éis ao Senhor, com fi rmeza de coração. 24É que ele era um ho-mem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão ade-riu ao Senhor. 25Então Barnabé par-tiu para Tarso, à procura de Saulo. 26Tendo encontrado Saulo, levou-o a Antioquia. Passaram um ano inteiro trabalhando juntos naquela Igreja, e
DIA 05 DE MAIOBRANCO – 3ª FEIRA DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA. 4ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
A paz esteja convosco, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que re-novastes pelos vossos sacramentos a graça de chegar um dia à glória da
ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Fran-
cisco Carlos Bach (1954); Dom Luciano Bergamin
(1944); Dom Pedro Carlos Cipollini (1952). Ordena-
ção Episcopal: Dom Antônio Carlos Félix (2003).
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3805DIA
instruíram uma numerosa multidão. Em Antioquia os discípulos foram, pela primeira vez, chamados com o nome de cristãos. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 86(87),1-3.4-5.6-7(R. Sl 116(117),1a)
R. Cantai louvores ao Senhor, to-das as gentes. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1O Senhor ama a cidade */ que fundou no Monte santo;/ 2ama as portas de Sião */ mais que as casas de Jacó./ 3Dizem coisas gloriosas */ da Cidade do Senhor. R.
4“Lembro o Egito e Babilônia */ entre os meus veneradores./ Na Fi-listeia ou em Tiro †/ ou no país da Etiópia,*/ este ou aquele ali nasceu./ 5De Sião, porém, se diz: †/ “Nasceu nela todo homem; */ Deus é sua se-gurança”. R.
6Deus anota no seu livro, †/ onde inscreve os povos todos: */ “Foi ali que estes nasceram”./ 7E por isso to-dos juntos */ a cantar se alegrarão;/ e, dançando, exclamarão: */ “Estão em ti as nossas fontes!” R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 10,27R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Minhas ovelhas escutam minha voz eu
as conheço e elas me seguem. R.
EVANGELHO – Jo 10,22-30Eu e o Pai somos um.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inver-no. 23Jesus passeava pelo Templo, no
pórtico de Salomão. 24Os judeus ro-deavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”. 25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ove-lhas escutam a minha voz, eu as co-nheço e elas me seguem. 28Eu dou--lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. 29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que to-dos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusNós nos mostramos como ovelhas de Cris-
to, quando escutamos a sua voz ( Jo 10,27),
acreditando nele e seguindo-o na obe-
diência aos seus mandamentos. Mas não
fomos nós que nos escolhemos a nós mes-
mos. Foi o Pai que nos escolheu e fez de
nós um presente ao seu Filho: “Meu Pai,
que me deu estas ovelhas(...)” (v. 29). Sob
a proteção deste Pai podemos descansar
seguros, pois ele “é maior do que todos
e ninguém pode arrancar-nos de sua
mão” (v. 29). Jesus também nos guarda de
todo perigo, sendo que ele e o Pai são um
(v. 30). A Páscoa é o tempo litúrgico de
paz e segurança, não uma paz e segu-
rança ilusórias, resposta produzida por
nós mesmos para defender-nos contra
os nossos medos, mas uma autêntica e
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estável paz, conquistada por nós na cruz
e na ressurreição do Senhor. Há uma
verdadeira tranquilidade cristã, e ela é
belíssima, porque o seu fundamento é a
vitória de Cristo.
Preces da ComunidadeP. Peçamos a Cristo ressuscitado a graça de
segui-lo com fi delidade e confi ança.
R. Nós somos o seu povo e seu rebanho.
1. Para que vivamos atentos à voz e à con-
dução de Cristo, o Bom Pastor, nós vos
pedimos.
2. Para que possamos experimentar em
nossos corações a vitória que Cristo ga-
nhou para nós por sua morte e ressurrei-
ção, nós vos pedimos.
3. Para que em todas as difi culdades da
vida possamos lembrar-nos de que nin-
guém pode arrancar-nos da mão do Pai,
nós vos pedimos.
4. Para que possamos buscar meios para
comunicar a alegria pascal ao nosso próxi-
mo, particularmente aos mais necessitados,
nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Senhor Jesus, no meio de um mundo
barulhento, ajudai-nos a prestar ouvidos à
vossa santa voz. Assim seremos conduzi-
dos até a nossa meta, a vida convosco na
casa do Pai. Vós que viveis e reinais para
sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem cons-tantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Lc 24,46.26Era preciso que o Cristo padecesse e res-
surgisse dos mortos, para entrar na sua
glória, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ouvi, ó Deus, as nossas preces, para que o intercâmbio de dons en-tre o céu e a terra, trazendo-nos a redenção, seja um auxílio para a vida presente e nos conquiste a alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Ordenação Presbiteral:
Dom Edson José Oriolo dos Santos (1990); Dom
José Ronaldo Ribeiro (1985). Ordenação Episco-
pal: Dom Luís Ferrando (1996); Dom Benedito
Francisco de Albuquerque (1985).
Antífona da Entrada – Sl 17,50; 21,23Senhor, eu vos louvarei entre os povos,
anunciarei vosso nome aos meus irmãos,
aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Que vivamos com alegria a
nossa vocação de discípulos de Cristo,
que faz de todos os que o seguem luz para
o mundo!
DIA 06 DE MAIOBRANCO – 4ª FEIRA DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA. 4ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
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4006DIA
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, vida dos que creem em vós, glória dos humildes, e felicida-de dos justos, atendei com bonda-de às nossas preces, e saciai sempre com vossa plenitude os que anseiam pelas riquezas que prometestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Fi-lho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 12,24-13,5aSeparai para mim Barnabé e Saulo.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 24a palavra do Se-nhor crescia e se espalhava cada vez mais. 25Barnabé e Saulo, tendo con-cluído seu ministério, voltaram de Jerusalém, trazendo consigo João, chamado Marcos. 13,1Na Igreja de Antioquia, havia profetas e dou-tores. Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado junto com Herodes, e Saulo. 2Um dia, enquan-to celebravam a liturgia, em honra do Senhor, e jejuavam, o Espíri-to Santo disse: “Separai para mim Barnabé e Saulo, a fi m de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei”. 3Então eles jejuaram e rezaram, im-puseram as mãos sobre Barnabé e Saulo, e deixaram-nos partir. 4En-viados pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram a Selêucia e daí navegaram para Chipre. 5aQuando chegaram a Salamina, começaram a anunciar a Palavra de Deus nas sina-gogas dos judeus. Eles tinham João como ajudante. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 66(67),2-3.5.6 e 8(R. 4)
R. Que as nações vos glorifi quem ó Senhor, que todas as nações vos glorifi quem. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.2Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,*/ e sua face resplandeça so-bre nós!/ 3Que na terra se conheça o seu caminho */ e a sua salvação por entre os povos. R.
5Exulte de alegria a terra inteira,*/ pois julgais o universo com justiça;/ os povos governais com retidão,*/ e guiais, em toda a terra, as nações. R.
6Que as nações vos glorifi quem, ó Senhor,*/ que todas as nações vos glorifi quem!/ 8 Que o Senhor e nos-so Deus nos abençoe,*/ e o respei-tem os confi ns de toda a terra! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 8,12R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu sou a luz do mundo; aquele que me
segue, não caminha entre as trevas, mas
terá a luz da vida. R.
EVANGELHO – Jo 12,44-50Eu vim ao mundo como luz.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, 44Jesus exclamou em alta voz: “Quem crê em mim, não é em mim que crê, mas naque-le que me enviou. 45Quem me vê, vê aquele que me enviou. 46Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não perma-neça nas trevas. 47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar,
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41 06DIA
eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para sal-vá-lo. 48Quem me rejeita e não acei-ta as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia. 49Porque eu não fa-lei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. 50E eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de Deus“Eu sou a luz do mundo; quem crê em
mim não permanece nas trevas” ( Jo 12,44).
Nossa vocação de discípulo-missionário
é a de sermos luz na Luz, de comunicar
aos outros uma vida iluminada pelas boas
obras. Foi para isto que o Espírito Santo
separou Barnabé e Saulo (At 13,2), para
que anunciassem ao mundo essa luz es-
plendorosa que eles sabiam carregar no
coração, e que era a sua fé no Cristo res-
suscitado. O mundo de hoje precisa mui-
to de tais evangelizadores! Não escon-
damos a luz que recebemos, pois nossa
vocação, assim como a de Jesus, é ser luz
do mundo (Mt 5,14).
Preces da ComunidadeP. Apresentemos, cheios de confi ança, as
nossas súplicas ao Senhor.
R. Senhor Deus, sede a nossa luz!
1. Por nosso santo Padre, o Papa Francisco,
para que jamais lhe falte a luz do Espíri-
to Santo para discernir a vontade de Deus
para a sua Igreja, nós vos pedimos.
2. Por todos os batizados, para que mani-
festem pelas obras a santidade que recebe-
ram nos sacramentos, nós vos pedimos.
3. Pelos ateus, para que, sendo fi éis à luz
de suas consciências, cheguem ao conheci-
mento da plena verdade, nós vos pedimos.
4. Pelos encarcerados, para que encontrem
em Cristo a força de que precisam para en-
frentar este período em suas vidas, nós vos
pedimos.
(Outras intenções)
P. Escutai, Senhor, as nossas súplicas e aco-
lhei-as como melhor for do vosso agrado.
Por Cristo, Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, que, pelo sublime diá-logo deste sacrifício, nos fazeis par-ticipar de vossa única e suprema divindade, concedei que, conhecen-do vossa verdade, lhe sejamos fi éis por toda a vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 15,16.19Diz o Senhor: Fui eu que vos escolhi do
mundo e enviei, para produzirdes fruto, e o
vosso fruto permaneça, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus de bondade, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga à nova vida aqueles a quem concedestes a comunhão nos vossos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Luiz
Mancilha Vilela (1942); Dom Protogenes José
Luft (1949). Ordenação Episcopal: Dom Eduardo
Pinheiro da Silva (2005).
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Antífona da Entrada – Sl 67,8-9.20Ó Deus, quando saístes à frente do vosso
povo, abrindo-lhe o caminho e habitando
entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se
os céus, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Jesus ao lavar os pés dos seus
discípulos ensina-nos que servir é um ca-
minho de felicidade. Deus nos chama a
servir os nossos irmãos, os necessitados,
os sofredores. Aquele que escutou a men-
sagem de Jesus e aprendeu a servir, esse é
um ser humano feliz.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que restaurais a natu-reza humana dando-lhe uma digni-dade ainda maior, considerai o mis-tério do vosso amor, conservando para sempre os dons da vossa graça naqueles que renovastes pelo sacra-mento de uma nova vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 13,13-25Da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.13Paulo e seus companheiros embar-caram em Pafos e chegaram a Perge da Panfília. João deixou-os e voltou para Jerusalém. 14Eles, porém, partin-do de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia. E, entrando na sinagoga
em dia de sábado, sentaram-se. 15De-pois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga mandaram dizer-lhes: “Irmãos, se vós tendes al-guma palavra para encorajar o povo, podeis falar”. 16Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e disse: “Israeli-tas e vós que temeis a Deus, escutai! 17O Deus deste povo de Israel es-colheu os nossos antepassados e fez deles um grande povo quando mo-ravam como estrangeiros no Egito; e de lá os tirou com braço poderoso. 18E, durante mais ou menos quarenta anos, cercou-os de cuidados no de-serto. 19Destruiu sete nações na terra de Canaã e passou para eles a posse do seu território, 20por quatrocentos e cinquenta anos aproximadamente. Depois disso, concedeu-lhes juízes, até ao profeta Samuel. 21Em seguida, eles pediram um rei e Deus conce-deu-lhes Saul, fi lho de Cis, da tribo de Benjamim, que reinou durante quarenta anos. 22Em seguida, Deus fez surgir Davi como rei e assim tes-temunhou a seu respeito: ‘Encontrei Davi, fi lho de Jessé, homem segun-do o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade’. 23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Sal-vador, que é Jesus. 24Antes que ele
DIA 07 DE MAIOBRANCO – 5ª FEIRA DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA. 4ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
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chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele, do qual nem mereço desamarrar as san-dálias’”. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 88(89),2-3.21-22.25 e 27(R. 2a)
R. Ó Senhor, eu cantarei eterna-mente o vosso amor. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.2Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor,*/ de geração em gera-ção eu cantarei vossa verdade!/ 3Por-que dissestes: “O amor é garantido para sempre!” */ E a vossa lealdade é tão fi rme como os céus. R.
21 “Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor,*/ e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado./ 22Estará sempre com ele minha mão onipo-tente,*/ e meu braço poderoso há de ser a sua força. R.
23Não será surpreendido pela força do inimigo,*/ nem o fi lho da mal-dade poderá prejudicá-lo./ 24 Dian-te dele esmagarei seus inimigos e agressores,*/ ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam. R.
25Minha verdade e meu amor esta-rão sempre com ele,*/ sua força e seu poder por meu nome crescerão./ 27Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai,*/ sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a/ salvação!’” R.
Aclamação ao Evangelho – Ap 1,5abR. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Jesus Cristo, a fi el testemunha, primo-
gênito dos mortos, nos amou, e do pecado
nos lavou, em seu sangue derramado. R.
EVANGELHO – Jo 13,16-20Quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Depois de lavar os pés dos discípu-los, Jesus lhes disse: 16“Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o men-sageiro não é maior que aquele que o enviou. 17Se sabeis isto, e o puser-des em prática, sereis felizes. 18Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escri-tura: ‘Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar’. 19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fi m de que, quan-do acontecer, creiais que eu sou. 20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me rece-be, recebe aquele que me enviou”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusNa primeira leitura, São Paulo, a fim de
encorajar o povo, como lhe foi solicita-
do, começa fazendo memória da história
desse mesmo povo. É de notar que ele
está numa sinagoga e muito provavel-
mente todos ali já conheciam muito bem
essa história. Mas Paulo faz questão de
rememorá-la e declará-la novamente,
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porque fazer memória dos atos divinos
é torná-los presentes, atuais e significa-
tivos para os seus contemporâneos – e
isso ainda vale para nós hoje. Essa his-
tória tem um ápice: o cumprimento da
promessa que Deus fez de enviar um
messias e salvador. Deus enviou o seu
Filho, Jesus Cristo, a fim de nos libertar
de nossos pecados, de nossa escuridão
e dar-nos uma vida nova. Jesus, o Filho
de Deus, chama-nos a acolher essa sal-
vação, essa graça. Esse chamado nos in-
sere numa comunidade, num povo que
tem uma história e um fim sublime. E a
nossa história pessoal, a história pessoal
de cada cristão está inserida dentro da
história desse povo. Somos chamados a
fazer parte desse povo, constituído pelo
próprio Jesus. Não existe cristão avulso.
Todo cristão autêntico pertence ao único
povo de Deus, que tem uma história que
devemos sempre, como nos mostrou São
Paulo, rememorar, porque é a história da
salvação e a nossa maior glória.
Preces da ComunidadeP. Ao Deus fi el às suas promessas, apre-
sentemos os nossos pedidos e intenções,
certos de que ele sempre nos ouve e está
sempre disposto a nos dar muito mais do
que ousamos pedir, e digamos:
R. Senhor, aumentai a nossa fé!
1. Pelo santo Padre, o Papa, para que fi el ao
seu ministério, possa sempre mais encora-
jar o povo de Deus lembrando-o das mara-
vilhas por ele realizadas, nós vos pedimos.
2. Por todos os nossos governantes, ma-
gistrados e líderes políticos, a fi m de que
estejam sempre abertos ao espírito de
sabedoria divina em todas as suas decisões
e deliberações, nós vos pedimos.
3. Por todos os nossos irmãos sofredores,
sobrecarregados com o fardo da indiferen-
ça, da injustiça e do desprezo, a fi m de que
sejam confortados em sua angústia, nós vos
pedimos.
4. Por cada um de nós, para que fi éis ao
mandamento de Jesus, estejamos sempre
dispostos a servir os nossos irmãos e irmãs
com alegria, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Esses são os pedidos que vos apresenta-
mos, ó Pai, a fi m de que, atendidos em vos-
so amor, cresçamos à medida da estatura
de vosso Filho Jesus Cristo, nosso Senhor,
que convosco vive e reina para sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Subam até vós, ó Deus, as nos-sas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fi m de que, purifi cados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Mt 28,20Eis que estou convosco todos os dias, até o
fi m dos tempos, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutifi car em nós o sacramento pas-cal, e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Aldo
Gerna (1931). Ordenação Presbiteral: Dom Jacinto
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Antífona da Entrada– Ap 5,9-10Vós nos resgatastes, Senhor, pelo vosso san-
gue, de todas as raças, línguas, povos e na-
ções e fi zestes de nós um reino e sacerdotes
para o nosso Deus, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Que esta nossa celebração nos
torne mais conscientes de que Jesus é o Ca-
minho, a Verdade e a Vida e que somente
por ele conseguiremos chegar ao Pai.
ORAÇÃO DO DIACP. Deus, a quem devemos a liber-dade e a salvação, fazei que possa-mos viver por vossa graça e encon-trar em vós a felicidade eterna pois nos remistes com o sangue do vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 13,26-33A promessa que Deus fez, ele a cumpriu
quando ressuscitou Jesus.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, tendo chegado a An-tioquia da Pisídia, Paulo disse na sinagoga: 26“Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta mensa-gem de salvação. 27Os habitantes de Jerusalém e seus chefes não reco-nheceram a Jesus e, ao condená-lo,
cumpriram as profecias que se leem todos os sábados. 28Embora não en-contrassem nenhum motivo para a sua condenação, pediram a Pilatos que fosse morto. 29Depois de realiza-rem tudo o que a Escritura diz a res-peito de Jesus, eles o tiraram da cruz e o colocaram num túmulo. 30Mas Deus o ressuscitou dos mortos 31e, durante muitos dias, ele foi visto por aqueles que o acompanharam desde a Galileia até Jerusalém. Agora eles são testemunhas de Jesus diante do povo. 32Por isso, nós vos anunciamos este Evangelho: a promessa que Deus fez aos antepassados, 33ele a cumpriu para nós, seus fi lhos, quando ressus-citou Jesus, como está escrito no sal-mo segundo: ‘Tu és o meu fi lho, eu hoje te gerei’”. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 2,6-7.8-9.10-11(R. 7)
R. Tu és meu Filho, e eu hoje te ge-rei! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.6“Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei */ e em Sião, meu monte santo, o consagrei!”/ 7O decreto do Senhor promulgarei, †/ foi assim que me falou o Senhor Deus: */ “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!” R.
DIA 08 DE MAIOBRANCO – 6ª FEIRA DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA. 4ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
Inácio Flach (1988). Ordenação Episcopal: Dom
Carlos Alberto Breis Pereira (2016); Dom Eduardo
Zielski (2000); Dom Jesus Maria Cizaurre Berdon-
ces (2000); Dom Luiz Carlos Dias (2016).
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8Podes pedir-me, e em resposta eu te darei †/ por tua herança os povos todos e as nações, */ e há de ser a terra inteira o teu domínio./ 9Com cetro férreo haverás de dominá--los,*/ e quebrá-los como um vaso de argila! R.
R. Tu és meu Filho, e eu hoje te ge-rei! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.10E agora, poderosos, entendei; */ so-beranos, aprendei esta lição:/ 11Com temor servi a Deus, rendei-lhe gló-ria */ e prestai-lhe homenagem com respeito! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 14,6R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Sou o caminho, a verdade e a vida; nin-
guém vem ao Pai, senão por mim. R.
EVANGELHO – Jo 14,1-6Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Não se perturbe o vos-so coração. Tendes fé em Deus, ten-de fé em mim também. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se as-sim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, 3e quan-do eu tiver ido preparar-vos um lu-gar, voltarei e vos levarei comigo, a fi m de que onde eu estiver estejais também vós. 4E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”. 5Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabe-mos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6Jesus respon-deu: “Eu sou o Caminho, a Verdade
e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusAs Sagradas Escrituras eram conhecidas
de todos, e até memorizadas por muitos,
e todas as profecias falavam do Salvador
prometido, esperado ansiosamente ao
longo dos séculos. Mas as autoridades
religiosas, cristalizadas na sua concepção
de Messias, não conseguiram ver a reali-
zação da promessa em Jesus e, para sal-
vaguardar a “verdadeira religião”, (a Lei
de Moisés), condenaram Jesus à morte de
cruz como (At 13,27-29) um revolucio-
nário, herético e apóstata; mas, diz São
Paulo: “Deus o ressuscitou dos mortos
e, durante muitos dias, ele foi visto por
aqueles que o acompanharam(...) e agora
são testemunhas de Jesus diante do povo”
(v. 30-31). As autoridades religiosas – e
mesmo os apóstolos, num primeiro mo-
mento – não se deram conta da realidade
da afirmação de Jesus: “Eu sou o Cami-
nho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai
ao Pai senão por mim” ( Jo 14,6). Esta
verdade dita por Jesus hoje em dia está
bastante relativizada, mas não podemos
esquecer que, verdadeiramente, ninguém
vai ao Pai senão por Jesus.
Preces da ComunidadeP. Senhor, nosso Deus, com o coração con-
fi ante colocamos diante de vós as nossas
intenções na certeza de sermos atendidos.
R. Ouvi-nos, Senhor!
1. Pela Igreja, para que todos nós que a for-
mamos prossigamos nossa caminhada de
fé conscientes de que Cristo é o Caminho,
a Verdade e a Vida, nós vos pedimos.
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2. Pelo nosso santo Padre, o Papa Francis-
co, para que seja sempre iluminado pelo
Espírito Santo na condução da Igreja ao
verdadeiro Caminho, Jesus Cristo, nós vos
pedimos.
3. Por todos aqueles que trabalham na área
do ensino, para que levem todos ao verda-
deiro Caminho, buscando sempre a verda-
de para que tenham a verdadeira vida, nós
vos pedimos.
4. Por todas aquelas pessoas que desejam
conhecer a Cristo, para que o Espírito San-
to as conduza pelos caminhos da verdade
ao encontro de Jesus, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Pai Santo, acolhei estas nossas intenções
e aquelas que estão no coração de cada um
de nós. Por Cristo, nosso Senhor.
SOBRE AS OFERENDASCP. Acolhei, ó Deus, com bondade,
as oferendas da vossa família, e concedei-nos, com o auxílio da vos-sa proteção, sem perder o que nos destes, alcançarmos os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Rm 4,25O Cristo Senhor foi entregue por nossos
pecados, e ressuscitou para nossa justifi ca-
ção, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Guardai, ó Deus, no vosso cons-tante amor, aqueles que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, nos alegremos por sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Walter
Ivan de Azevedo (1926). Ordenação Episcopal:
Dom Giovane Pereira de Melo (2009); Dom Teo-
doro Mendes Tavares (2011).
Antífona da Entrada – 1Pd 2,9Povo resgatado por Deus, proclamai suas
maravilhas: ele vos chamou das trevas à sua
luz admirável, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): O Senhor da glória, o Ressusci-
tado, vem ao nosso encontro nesta celebra-
ção. Rendamos graças a Deus e entregue-
mos a nossa vida, a fim de sermos tocados
e transformados pelo mistério da redenção.
ORAÇÃO DO DIACP. Deus eterno e todo-poderoso,
fazei-nos viver sempre mais o mis-tério pascal para que, renovados pelo santo batismo, possamos, por vossa graça, produzir muitos frutos e chegar às alegrias da vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Fi-lho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 13,44-52Vamos dirigir-nos aos pagãos.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.44No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra
DIA 09 DE MAIOBRANCO – SÁBADO DA 4ª SEMANA DA PÁSCOA. 4ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
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de Deus. 45Ao verem aquela mul-tidão, os judeus fi caram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham--se ao que Paulo dizia. 46Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais in-dignos da vida eterna, sabei que nos vamos dirigir aos pagãos. 47Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confi ns da terra’”, 48Os pagãos fi caram muito contentes, quando ouviram isso, e glorifi cavam a pala-vra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Se-nhor espalhava-se por toda a região. 50Mas os judeus instigaram as mu-lheres ricas e religiosas, assim como os homens infl uentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. 51Então os após-tolos sacudiram contra eles a poei-ra dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52Os discípulos, porém, fi ca-ram cheios de alegria e do Espírito Santo. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4(R. 3cd)
R. Os confi ns do universo contem-plaram a salvação do nosso Deus. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Cantai ao Senhor Deus um canto novo,*/ porque ele fez prodígios!/
Sua mão e o seu braço forte e santo */ alcançaram-lhe a vitória. R.
2O Senhor fez conhecer a salvação, */ e às nações, sua justiça;/ 3arecor-dou o seu amor sempre fi el */ bpela casa de Israel. R.
cOs confi ns do universo contempla-ram */ da salvação do nosso Deus./ 4Aclamai o Senhor Deus, ó terra in-teira,*/ alegrai-vos e exultai! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 8, 31b-32R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Se guardais minha palavra, diz Jesus,
realmente vós sereis os meus discípulos. R.
EVANGELHO – Jo 14,7-14Quem me viu, viu o Pai.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 7“Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9Jesus respondeu: “Ha tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. 11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa des-tas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará
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ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fi m de que o Pai seja glorifi cado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusDiante do pedido de Filipe: “Senhor,
mostra-nos o Pai, isso nos basta!” (v. 8),
Jesus se revela como o “Sacramento do
Pai”, pois quem o vê, vê o Pai (v. 9). Assim
como Jesus revela o amor do Pai, mani-
festa o cuidado de Deus por seu povo e
por todos os povos, a Igreja manifesta o
amor de Cristo, o cuidado de Cristo por
aqueles que o Pai lhe confiou. Portanto,
podemos afirmar também que quem vê
a Igreja, comunidade dos batizados, vê a
Jesus. Ele mesmo o disse: “quem acredita
em mim fará as obras que eu faço” (v. 12),
ou seja, a comunidade dos fiéis é um pro-
longamento histórico da ação de Cristo:
é ele que continua a agir pelos Sacra-
mentos da Igreja (batizando, perdoando
os pecados, curando, alimentando com o
Pão do Céu); é ele que nos fala, pois ouvir
os pastores é ouvir a Cristo (Lc 10,16).
Até que o Senhor Jesus volte, no fim dos
tempos, a Igreja será o seu “sacramento”
no mundo.
Preces da ComunidadeP. O desejo de Deus é que o Evangelho
chegue a todos os povos e lhes conceda a
vida em plenitude. Apresentemos as nossas
preces, lembrando-nos das necessidades da
Igreja e do mundo. Digamos:
R. Dai-nos, Senhor, o vosso auxílio e a
vossa graça!
1. Sustentai o Papa Francisco na sua missão
de confi rmar na fé os membros da Igreja e
anunciar o Evangelho aos que ainda não
acolheram a fé em Cristo, nós vos pedimos.
2. Concedei a todos os batizados um re-
novado ardor evangelizador, a fi m de que
os cristãos sejam vivifi cados na fé e infl a-
mados no serviço aos mais necessitados de
nossa sociedade, nós vos pedimos.
3. Acompanhai com a vossa graça os nos-
sos bispos na condução de nossas dioceses
e que eles experimentem o auxílio do clero
e do povo fi el no exercício de suas missões,
nós vos pedimos.
4. Por todos os missionários na região
amazônica, para que sejam fortalecidos em
meio aos desafi os próprios da Igreja e da
sociedade naquela região, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Subam até vós, Pai Santo, estas nossas
preces, como incenso de suave odor oferta-
do a vós. Por Cristo, nosso Senhor.
SOBRE AS OFERENDASCP. Dignai-vos, ó Deus, santifi car estes dons e, aceitando este sacrifí-cio espiritual, fazei de nós mesmos uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 17,24Pai, aqueles que me deste, quero que es-
tejam comigo onde eu estiver, para que
contemplem a glória que me deste, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Tendo participado do sacramen-to do Corpo e do Sangue do vosso Filho, nós vos suplicamos, ó Deus, que nos faça crescer em caridade a Eucaristia que ele nos mandou
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5010DIA
Sugestões para a celebração1. Enfeitar a igreja com ícones que retratem
Nossa Senhora como a Th eotokos (Mãe de
Deus) e imagens de santas que também fo-
ram mães, como Santa Mônica (mãe de San-
to Agostinho), Santa Rita de Cássia, Zélia
Guérin (mãe de Santa Teresinha do Menino
Jesus) etc.
2. A procissão das oferendas pode ser protago-
nizada por uma mãe e seus fi lhos.
3. Ao fi nal da celebração, abençoar as mães e
enviá-las, juntamente com toda a comunida-
de, à missão.
4. Ao fi nal da celebração, rezar (cantar) o ato
de consagração à Nossa Senhora.
Antífona da Entrada – Sl 97,1-2Cantai ao Senhor um canto novo, porque
ele fez maravilhas; e revelou sua justiça
diante das nações, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Vivendo este Tempo da Páscoa,
experimentamos a eficácia da presença de
Jesus ressuscitado, nosso Caminho, Ver-
dade e Vida. Nesta celebração, rezamos
por todas as mães, as que estão junto de
nós e as que já fizeram sua páscoa defini-
tiva. Colocamos diante do Senhor princi-
palmente as mães que estão abandonadas
nas ruas, asilos; as que enfrentam alguma
enfermidade e as que estão sofrendo em
busca de seus filhos. Celebremos com fé.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como fi -lhos e fi lhas, concedei aos que creem no Cristo a liberdade verdadeira e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unida-de do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 6,1-7Escolheram sete homens repletos do Espírito Santo.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.1Naqueles dias, o número dos discí-pulos tinha aumentado, e os fi éis de origem grega começaram a queixar--se dos fi éis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário. 2Então os Doze Apóstolos reuniram a multidão dos discípulos e disseram: “Não está cer-to que nós deixemos a pregação da Palavra de Deus para servir às me-sas. 3Irmãos, é melhor que escolhais entre vós sete homens de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria,
DIA 10 DE MAIO5º DOMINGO DA PÁSCOA
BRANCO – 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.(GLÓRIA, CREDO E PREFÁCIO PASCAL)
realizar em sua memória. Por Cris-to, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Edilson
Soares Nobre (1965). Ordenação Episcopal: Dom
Bernardo Johannes Bahlmann (2009); Dom Wa-
shington Cruz (1987).
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e nós os encarregaremos dessa ta-refa. 4Desse modo nós poderemos dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da Palavra”. 5A proposta agradou a toda a multidão. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um grego que seguia a religião dos judeus. 6Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e impuse-ram as mãos sobre eles. 7Entretanto, a Palavra do Senhor se espalhava. O número dos discípulos crescia mui-to em Jerusalém, e grande multidão de sacerdotes judeus aceitava a fé. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 32(33),1-2.4-5.18-19(R. 22)
R. Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos! Ou: Aleluia, Ale-luia, Aleluia.1Ó justos, alegrai-vos no Senhor! */ aos retos fi ca bem glorifi cá-lo./ 2Dai graças ao Senhor ao som da harpa,*/ na lira de dez cordas celebrai-o! R.
4Pois reta é a palavra do Senhor,*/ e tudo o que ele faz merece fé./ 5Deus ama o direito e a justiça,*/ transbor-da em toda a terra a sua graça. R.
18O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,*/ e que confi am espe-rando em seu amor,/ 19para da morte libertar as suas vidas */ e alimentá--los quando é tempo de penúria. R.
SEGUNDA LEITURA – 1Pd 2,4-9Vós sois a raça escolhida, o sacerdócio do Reino.
Leitura da Primeira Carta de São Pedro.Caríssimos: 4Aproximai-vos do Se-nhor, pedra viva, rejeitada pelos ho-mens, mas escolhida e honrosa aos olhos de Deus. 5Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, for-mai um edifício espiritual, um sa-cerdócio santo, a fi m de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. 6Com efeito, nas Escrituras se lê: “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhi-da e magnífi ca; quem nela confi ar, não será confundido”. 7A vós, por-tanto, que tendes fé, cabe a honra. Mas para os que não creem, “a pe-dra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular, 8pedra de tropeço e rocha que faz cair”. Nela tropeçam os que não acolhem a Pa-lavra; esse é o destino deles. 9Mas vós sois a raça escolhida, o sacerdó-cio do Reino, a nação santa, o povo que ele conquistou para proclamar as obras admiráveis daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa. Palavra do Senhor.
Aclamação ao Evangelho – Jo 14,6R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém chega ao Pai senão por mim. R.
EVANGELHO – Jo 14,1-12Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus a seus
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discípulos: 1“Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, 3e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei co-migo, a fi m de que onde eu estiver estejais também vós. 4E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”. 5Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6Je-sus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. 7Se vós me co-nhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Felipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!” 9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Felipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai?’ 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As pala-vras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai, que, per-manecendo em mim, realiza as suas obras. 11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo: quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maio-res do que estas. Pois eu vou para o Pai”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusNos inícios do monasticismo cristão, sur-
giu um grupo de monges que se recusava
a fazer qualquer tipo de trabalho manual,
conhecidos pelo nome de “euquitas” (da
palavra grega “euche”-oração). Parece que
não era que sofressem do pecado capital
da preguiça; antes, levavam muito a sério
e ao pé da letra a ordem de “rezar sem
cessar”, que aparece no Novo Testamento
(1Ts 5,17). Segundo eles, o mandamento
de rezar ininterruptamente tornava im-
possível qualquer forma de trabalho. Os
bispos não viam este fenômeno com bons
olhos e foi por esta razão que muitos de-
les se opuseram num primeiro momento
à presença de monges em suas dioceses.
Quando os doze apóstolos na primeira
leitura de hoje afirmam: “Não está cer-
to que nós abandonemos a pregação da
palavra de Deus para servirmos às mesas”
(At 6,2), não estão mostrando qualquer
parentesco com os euquitas. Os doze
sentiam um enorme desejo de trabalhar
e, movidos pelo Espírito, experimenta-
vam que o trabalho deles era urgente. Era
imperativo eles trabalharem. Mas eles re-
conheciam que o trabalho que o Senhor
tinha confiado a eles era precisamente o
de anunciar a Boa-Nova de Cristo cruci-
ficado e ressuscitado. Assim, como Paulo,
eles tinham compreendido que a salvação
vem por meio da fé na proclamação de
Cristo como Senhor. E (para citar Paulo),
“Como crerão as pessoas naquele que não
ouviram? E como o ouvirão, se ninguém
o proclamar? E como o proclamarão, se
não houver enviados?” (Rm 10,14-15).
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Cabia então aos doze apóstolos (sabemos
que “apóstolo” significa “enviado”) anun-
ciar Cristo incansavelmente. Eles tinham
a humildade e a prudência para entender
que não seria possível combinar a prega-
ção em tempo integral com o serviço às
mesas. E assim escolheram sete homens
de boa reputação para prestar este servi-
ço. Vamos encorajar os nossos sacerdotes
a dedicarem-se o mais possível ao estudo,
à meditação e à proclamação da Palavra.
É o cargo deles. Que nós, os fiéis, sejamos
generosos no cumprimento de outras ta-
refas necessárias pelo bom andamento de
nossa comunidade eclesial.
Preces da ComunidadeCP. Ao Deus que sempre atende aos nossos
pedidos, elevemos as nossas preces.
(Resposta cantada ou rezada)
R. Senhor, nosso caminho, verdade e vida!
1. Deus de ternura, conduzi a vossa Igre-
ja no constante caminho da santidade, em
especial, rogamos pelo Papa Francisco em
meio aos inúmeros desafi os que ele enfren-
ta, nós vos pedimos.
2. Que nossas comunidades saibam sem-
pre reconhecer a presença do Senhor, vivo
e ressuscitado, em todos os momentos da
vida, nós vos pedimos.
3. Fortalecei e abençoai as nossas mães e que
elas tenham sempre a vossa graça nessa su-
blime missão de educar, cuidar e amar seus
fi lhos, suas famílias. Dai o descanso eterno
às mães já falecidas, nós vos pedimos.
4. Dai força e coragem às pessoas que estão,
de forma anônima e discreta, anunciando a
Boa Notícia do Reino nas mais desafi ado-
ras realidades, nós vos pedimos.
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. Escutai, Senhor, as nossas preces por
vossa bondade. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, que, pelo sublime diá-logo deste sacrifício, nos fazeis par-ticipar de vossa única e suprema divindade, concedei que, conhecen-do vossa verdade, lhe sejamos fi éis por toda a vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 15,1.5Eu sou a videira, vós os ramos, diz o Se-
nhor. Quem permanece em mim e eu nele,
dá muito fruto, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus de bondade, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga à nova vida aqueles a quem concedestes a comunhão nos vossos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Jan Kot
(1962). Ordenação Presbiteral: Dom Giuliano Fri-
geni (1975). Ordenação Episcopal: Dom Antonio
Carlos Cruz Santos (2014); Dom Walmor Oliveira
de Azevedo (1998).
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Antífona da EntradaRessuscitou o Bom Pastor, que deu a vida
por suas ovelhas, e quis morrer pelo reba-
nho, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Estimados irmãos e irmãs: é só
quando confessamos ao mundo quem é
Jesus que descobrimos quem nós somos
de verdade. Que esta celebração nos for-
taleça neste caminho com Cristo!
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que unis os corações dos vossos fi éis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fi xe-mos os nossos corações onde se en-contram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 14,5-18Anunciamos que vos convertais desses
ídolos inúteis para o Deus vivo.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, em Icônio, 5pagãos e judeus, tendo à frente seus chefes, estavam dispostos a ultrajar e ape-drejar Paulo e Barnabé. 6Ao sabe-rem disso, Paulo e Barnabé fugiram e foram para Listra e Derbe, cidades da Licaônia, e seus arredores. 7Aí começaram a anunciar o Evange-lho. 8Em Listra, havia um homem
paralítico das pernas, que era coxo de nascença e nunca fora capaz de andar. 9Ele escutava o discurso de Paulo. E este, fi xando nele o olhar e notando que tinha fé para ser cura-do, 10disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre os teus pés”. O homem deu um salto e começou a cami-nhar. 11Vendo o que Paulo acabara de fazer, a multidão exclamou em dialeto licaônico: “Os deuses desce-ram entre nós em forma de gente!” 12Chamavam a Barnabé júpiter e a Paulo Mercúrio, porque era Paulo quem falava. 13Os sacerdotes de jú-piter, cujo templo fi cava defronte à cidade, levaram à porta touros or-nados de grinaldas e queriam, com a multidão, oferecer sacrifícios. 14Ao saberem disso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as vestes e foram para o meio da multidão, gritando: 15“Homens, o que estais fazendo? Nós também somos homens mor-tais como vós, e vos estamos anun-ciando que precisais deixar esses ídolos inúteis para vos converterdes ao Deus vivo, que fez o céu, a ter-ra, o mar e tudo o que neles existe. 16Nas gerações passadas, Deus per-mitiu que todas as nações seguissem o próprio caminho. 17No entanto, ele não deixou de dar testemunho de si
DIA 11 DE MAIOBRANCO – 2ª FEIRA DA 5ª SEMANA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
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mesmo através de seus benefícios, mandando do céu chuvas e colhei-tas, dando alimento e alegrando vossos corações”. 18E assim falando, com muito custo, conseguiram que a multidão desistisse de lhes oferecer um sacrifício. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 113B(115),1-2.3-4.15-16(R. 1)
R. Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja glória. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Não a nós, ó Senhor, não a nós, †/ ao vosso nome, porém, seja a glória, */ porque sois todo amor e verdade!/ 2Por que hão de dizer os pagãos: */ “Onde está o seu Deus, onde está?” R.
3É nos céus que está o nosso Deus, */ ele faz tudo aquilo que quer./ 4São os deuses pagãos ouro e prata,*/ to-dos eles são obras humanas. R.
15Abençoados sejais do Senhor,*/ do Senhor que criou céu e terra!/ 16Os céus são os céus do Senhor,*/ mas a terra ele deu para os homens. R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 14,26R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. O Espírito Santo, o Paráclito, haverá de
lembrar-vos de tudo o que tenho falado,
aleluia. R.
EVANGELHO – Jo 14,21-26O Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará, ele vos ensinará tudo.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me
ama. Ora, quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me ma-nifestarei a ele”. 22Judas – não o Isca-riotes – disse-lhe: “Senhor, como se explica que te manifestarás a nós e não ao mundo?” 23Jesus respondeu--lhe: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a pala-vra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito San-to, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recor-dará tudo o que eu vos tenho dito. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de Deus“Senhor, por que te manifestas a nós, e
não ao mundo?” ( Jo 14,22). Jesus se ma-
nifesta a quem estiver disposto a manifes-
tá-lo aos outros. “Quem acolhe os meus
mandamentos e os observa, este me ama”
( Jo 14,21). Quem vive assim “realizará as
obras que eu faço, e [outras] ainda maio-
res” ( Jo 14,12). É o que vemos na primeira
leitura, com a cura operada por Barnabé e
Saulo. Talvez as obras que manifestemos
sejam menos vistosas que uma cura físi-
ca, mas um só é o Espírito que as anima.
O amor de Jesus, que somos chamados a
manifestar, é de “tamanho único” – não
faz acepção de pessoas e se dá inteiro a
todo homem e mulher de boa vontade. E
isto é o que somos chamados a manifestar,
com Jesus, a todo o mundo.
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Biografia – S. Nereu e Sto. AquileuSão Nereu e Santo Aquileu, comemorados
hoje, eram dois militares do século quarto.
Na coragem e paciência dos mártires da
perseguição de Diocleciano, encontraram
um testemunho irrefutável de Cristo que
os levou a abraçar a fé cristã. Eles próprios
se tornaram vítimas da mesma perseguição,
e assim passaram de um exército mundano
para “o exército dos mártires, vestido de
branco” (Te Deum). A tradição relatada
pelo Papa Dâmaso afi rma que foram se-
pultados no dia 12 de maio do ano 304 no
cemitério de Domitila, em Roma.
Biografia – S. PancrácioSão Pancrácio, aos catorze anos, morreu
DIA 12 DE MAIOBRANCO – 3ª FEIRA DA 5ª SEMANA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
VERMELHO – S. NEREU E STO. AQUILEU MTS, MFAC.VERMELHO – S. PANCRÁCIO MT, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
Preces da ComunidadeP. Unidos a toda a Igreja, elevemos ao Se-
nhor as nossas preces.
R. Senhor Jesus, nós confi amos em vós!
1. Por nosso santo Padre, o Papa Francisco,
para que manifeste ao mundo a salvação
que Jesus nos oferece, nós vos pedimos.
2. Pelos sacerdotes e pelas vocações sacer-
dotais, para que deem um fi el e amoroso
testemunho de Cristo na sociedade, nós
vos pedimos.
3. Pelos vacilantes, para que encontrem na
fé a certeza de que precisam em suas vidas,
nós vos pedimos.
4. Pelos portadores de defi ciências físicas
e mentais, para que sejam cuidados com
amor, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Senhor Jesus, acolhei estas preces que
humildemente vos oferecemos, e fazei de
nós vossas testemunhas até o fi m. Vós que
viveis e reinais para sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sa-crifício, a fi m de que, purifi cados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da ComunhãoEu vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz; eu vo-la dou, mas não como a dá o
mundo, diz o Senhor, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Deus eterno e todo-poderoso, que pela ressurreição de Cristo nos renovais para a vida eterna, fazei frutifi car em nós o sacramento pas-cal, e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.Bispo Aniversariante: Nascimento: Dom Hélio Ade-
lar Rubert (1945).
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como mártir em Roma no ano 304 ou
305, vítima da perseguição do Imperador
Diocleciano. Foi sepultado no cemitério
da Via Aurélia, onde o Papa Símaco man-
dou construir uma basílica em honra desta
exímia testemunha de Cristo. Objeto de
uma veneração especial na Itália, Inglater-
ra, Espanha e França, São Pancrácio é o
padroeiro da juventude da Ação Católica
na América Latina.
Antífona da Entrada – Ap 19,5; 12,10Louvai o nosso Deus, todos vós que o te-
meis, pequenos e grandes; pois manifes-
tou-se a salvação, a vitória e o poder do seu
Cristo, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): A paz de Cristo, que ultrapassa
todo entendimento, é o dom que nos per-
mite conhecer a verdade do Evangelho. É
esse dom a graça que torna o Evangelho
crível. Que sejamos sempre plenificados
desse dom e, assim, testemunhemos fir-
memente a verdade do Evangelho.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que pela ressurreição do Cristo nos renovais para a vida eterna, dai ao vosso povo constância na fé e na esperança, para que jamais duvide das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 14,19-28Reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo
o que Deus fizera por meio deles.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 19de Antioquia e Icônio chegaram judeus que con-venceram as multidões. Então
apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. 20Mas, enquan-to os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé. 21Depois de terem prega-do o Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. 22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem fi rmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. 23Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com ora-ções e jejuns, eles os confi avam ao Senhor, em quem haviam acredita-do. 24Em seguida, atravessando a Pi-sídia, chegaram à Panfília. 25Anun-ciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26Dali em-barcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado. 27Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fi zera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. 28E passaram então algum tempo com os discípulos. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 144(145),10-11.12-13ab.21(R. 12a)
R. Ó Senhor, vossos amigos anun-ciem vosso Reino glorioso. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
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10Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifi quem,*/ e os vossos santos com louvores vos bendigam!/ 11Narrem a glória e o esplendor do vosso reino */ e saibam proclamar vosso poder! R.
R. Ó Senhor, vossos amigos anun-ciem vosso Reino glorioso. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.12Para espalhar vossos prodígios en-tre os homens */ e o fulgor de vosso reino esplendoroso./ 13aO vosso rei-no é um reino para sempre,*/ bvosso poder, de geração em geração. R.
21Que a minha boca cante a glória do Senhor †/ e que bendiga todo ser seu nome santo */ desde agora, para sempre e pelos séculos. R.
Aclamação ao Evangelho – Lc 24,46.26R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Era preciso que Cristo sofresse e res-
suscitasse dos mortos, para entrar em sua
glória, aleluia. R.
EVANGELHO – Jo 14,27-31aA minha paz vos dou.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, fi caríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acon-tecer, vós acrediteis. 30Já não falarei
muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder so-bre mim, 31a mas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu pro-cedo conforme o Pai me ordenou”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusImpressiona-nos a atitude de São Paulo
na primeira leitura. De onde lhe vem essa
força, essa coragem, esse entusiasmo? Ele
é apedrejado, arrastado para fora da cida-
de como morto e, no dia seguinte, conti-
nua pregando o mesmo Evangelho que
lhe foi causa de infortúnio, como se nada
tivesse acontecido! Impressiona ainda
ver que São Paulo em nenhum instan-
te queixou-se das pedradas, esbravejou
contra seus agressores, lamentou-se de
sua sorte por haver tão fielmente anun-
ciado o Evangelho. Ele simplesmente se
levantou, sacudiu a poeira de suas vestes
e continuou seu caminho de pregador iti-
nerante, encorajando os discípulos a per-
manecer firmes na fé. Só há uma resposta
para uma atitude assim: a vida de São
Paulo era plena daquela Paz que Cristo
prometeu e nos promete no Evangelho
de hoje. Foi essa paz que não permitiu
que se perturbasse seu coração diante das
pedradas que se lhe atiravam. Foi essa paz
que não permitiu que seu coração se in-
timidasse pela ameaça dessas pedras e o
fizesse hesitar de continuar a pregação do
Evangelho. Essa paz! “Deixo-vos a paz,
a minha paz vos dou”, disse-nos Cristo
( Jo 14,27). Essa paz também é oferecida
a cada um de nós a fim de que, por meio
dela, possamos testemunhar a beleza, a
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alegria e a liberdade de uma vida mode-
lada pelo Evangelho.
Preces da ComunidadeP. Certos da fi delidade de Deus de nos
conceder tudo o que nos prometeu, apre-
sentemos ao Pai, por meio de Cristo, os
nossos pedidos e intenções e digamos:
R. Dai-nos, Senhor, a vossa paz!
1. Pelo santo Padre, para que seja sempre
confortado pela paz de Cristo em todos
os seus trabalhos e possa sempre mais elo-
quentemente anunciar o Evangelho e con-
fi rmar os irmãos na fé, nós vos pedimos.
2. Por nossos líderes, governantes e políti-
cos, para que sejam promotores de paz, ze-
losos pela justiça e atentos ao bem comum,
nós vos pedimos.
3. Por todas as vítimas de qualquer tipo
de violência, seja ela física ou psicológica,
para que sejam confortadas pelo dom da
graça de Cristo manifestada pela acolhida
e fraternidade dos irmãos e irmãs, nós vos
pedimos.
4. Por cada um de nós, para que não nos
deixemos desanimar pelas adversidades
que a fi delidade ao Evangelho faz recair
sobre nós, mas que renovemos nossa fé por
meio dessas mesmas adversidades e teste-
munhemos fi elmente o Evangelho, nós vos
pedimos.
(Outras intenções)
P. Ouvi benigno, ó Pai, esses nossos pedi-
dos a fi m de que, cumulados com os dons
de vossa paz, resplandeçamos a imagem
de vosso Filho Jesus Cristo, nosso Senhor,
que convosco vive e reina para sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa. Vós que sois a causa de tão grande júbilo, conce-dei-lhe também a eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Rm 6,8Se morremos com Cristo, cremos que
também viveremos com Cristo, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que re-novastes pelos vossos sacramentos a graça de chegar um dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.
S. Nereu e Sto. Aquileu – Ofício da MemóriaORAÇÃO DO DIA
CP. Ó Deus, ao proclamarmos o glorioso
testemunho dos mártires são Nereu e san-
to Aquileu, concedei-nos experimentar em
nossa vida sua intercessão junto de vós. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Recordando a morte preciosa dos San-
tos, nós vos oferecemos, ó Deus, o sacrifício
de Cristo do qual nascem o ideal e a força
dos mártires. Por Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Celebrando, ó Deus, neste sagrado
convívio, a vitória dos santos mártires são
MEMÓRIA FACULTATIVA
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6013DIA
Dados – Nossa Senhora de FátimaEm 1917, em uma pequena aldeia, em
Portugal, ocorreram 6 aparições de Nos-
sa Senhora a Lúcia, Jacinta e Francisco,
três pobres pastorzinhos. As três crianças
testemunharam a Virgem Maria reco-
mendar oração, conversão e penitência à
humanidade, que naquela época sofria as
convulsões de guerras (I Guerra Mundial,
1914-1918) e transformações sociais (a
Revolução Russa rebentaria naquele mes-
mo ano). A mensagem de reparação anun-
ciada por Nossa Senhora em Fátima às três
crianças logo alcançaria o mundo todo,
ganhando especial notoriedade durante os
papados de São Paulo VI e São João Paulo II.
Antífona da Entrada – Sl 70,8.23Que o vosso louvor transborde de minha
boca; meus lábios exultarão cantando de
alegria, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Que esta celebração desperte
em nós o desejo de caminharmos sem-
pre unidos a Jesus Cristo, porque sem ele
nada podemos fazer.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que amais e restituís a inocência, orientai para vós os nossos corações, para que jamais se afastem da luz da verdade os que
DIA 13 DE MAIOBRANCO – 4ª FEIRA DA 5ª SEMANA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
BRANCO – NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
Nereu e santo Aquileu, nós vos pedimos
que, comendo neste mundo o pão da vida,
sejamos vitoriosos e, como vencedores, nos
deis comer do fruto da vida no paraíso. Por
Cristo, nosso Senhor.
S. Pancrácio – Ofício da MemóriaORAÇÃO DO DIA
CP. Alegre-se, ó Deus, a vossa Igreja, apoia-
da nos méritos de são Pancrácio e, por suas
preces gloriosas, permaneça em vosso servi-
ço e goze tranquilidade constante. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Aceitai, ó Deus, os dons para o sa-
crifício de reconciliação e louvor que vos
oferecemos na festa do mártir são Pancrá-
cio, para que obtenhamos o perdão e per-
maneçamos em ação de graças. Por Cristo,
nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Recebemos, ó Deus, os dons celestes,
alegrando-nos pela festa de hoje. Assim
como anunciamos nesta Eucaristia a mor-
te do vosso Filho, possamos participar,
com os santos mártires, de sua ressurreição
e sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Claudio
Nori Sturm (1953); Dom Darley José Kummer
(1967); Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos
(1963). Ordenação Episcopal: Dom Luiz Henrique
da Silva Brito (2012).
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61 13DIA
tirastes das trevas da descrença. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Fi-lho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 15,1-6Decidiram que Paulo, Barnabé e alguns
outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e anciãos.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 1chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”. 2Isto provocou muita confusão, e houve uma grande dis-cussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos. 3De-pois de terem sido acompanhados pela comunidade, Paulo e Barnabé atravessaram a Fenícia e a Samaria. Contaram sobre a conversão dos pagãos, causando grande alegria entre todos os irmãos. 4Chegando a Jerusalém, foram recebidos pelos apóstolos e os anciãos, e narraram as maravilhas que Deus tinha realiza-do por meio deles. 5Alguns, dos que tinham pertencido ao partido dos fariseus e que haviam abraçado a fé, levantaram-se e disseram que era preciso circuncidar os pagãos e obri-gá-los a observar a Lei de Moisés. 6Então, os apóstolos e os anciãos re-uniram-se para tratar desse assunto. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 121(122),1-2.3-4a 4b-5(R. 1)
R. Que alegria, quando ouvi que me disseram: Vamos à casa do Senhor! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Que alegria, quando ouvi que me disseram: */ “Vamos à casa do Se-nhor!”/ 2E agora nossos pés já se de-têm,*/ Jerusalém, em tuas portas. R.
3Jerusalém, cidade bem edifi cada */ num conjunto harmonioso;/ 4apara lá sobem as tribos de Israel,*/ as tri-bos do Senhor. R.
bPara louvar, segundo a lei de Is-rael,*/ o nome do Senhor./ 5A sede da justiça lá está */ e o trono de Davi. R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 15,4a.5bR. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Ficai em mim, e eu em vós fi carei, diz
Jesus; quem em mim permanece, há de dar
muito fruto. R.
EVANGELHO – Jo 15,1-8Aquele que permanece em mim, e eu
nele, esse produz muito fruto. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Eu sou a videira verda-deira e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ain-da. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer
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6213DIA
na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não perma-necerdes em mim. 5Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que perma-nece em mim, e eu nele, esse pro-duz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não per-manecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permane-cerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorifi cado: que deis muito fru-to e vos torneis meus discípulos”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusNós cristãos nem sempre refletimos so-
bre a seriedade de que Jesus é a “videira”
e todos nós que cremos nele somos os
“ramos”. “Um ramo não pode dar fruto
por si mesmo, se não permanece na vi-
deira; assim também vós, se não perma-
neceis em mim” ( Jo 15,4b). Como agir de
maneira que a seiva de Jesus possa correr
em nós, seus seguidores? Encontramos a
seiva de Jesus nos seus Evangelhos, mas
não basta somente ler, refletir, rezar com
a Palavra de Deus; é necessário procurar
viver o Evangelho no nosso dia a dia e
estarmos de acordo com o ensinamento
da Igreja. Quando procuramos viver uma
coerência de vida, então estará correndo
em nossas veias o Espírito do Ressuscita-
do. Se não agirmos de acordo com o Es-
pírito Santo de Jesus, correremos o risco
de agirmos como os judeus cristãos nos
inícios da Igreja: impor exigências não
necessárias para viver como um verdadei-
ro discípulo de Jesus (At 15,1).
Preces da ComunidadeP. Por intercessão de Nossa Senhora e em
nome de Jesus, apresentemos a Deus nos-
sos pedidos.
R. Senhor, ouvi-nos!
1. Pela Igreja, para que permaneça sempre
unida ao seu Pastor, o santo Padre, no tes-
temunho de união com Cristo a verdadeira
videira, nós vos pedimos.
2. Por todos os bispos, para que em união
com o Papa frutifi quem em seu ministério
episcopal, nós vos pedimos.
3. Por todas as comunidades paroquiais,
para que sejam sempre unidas aos seus
pastores e possam produzir frutos agradá-
veis a Deus, nós vos pedimos.
4. Pela paz no mundo, para que cesse toda
divisão e todos possam prosseguir buscan-
do o bem comum, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Acolhei, Senhor nosso Deus, estas nos-
sas súplicas e dai-nos a graça de jamais se-
pararmos de vós. Por Cristo, Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem cons-tantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da ComunhãoRessuscitou e manifestou-se a nós o Se-
nhor que nos remiu com seu sangue,
aleluia!
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63 14DIA
Nossa Senhora de Fátima – Ofício da MemóriaORAÇÃO DO DIA
CP. Senhor Deus, que nos destes a Mãe de
vosso Filho como nossa Mãe, concedei, vos
pedimos, que, seguindo os seus ensinamen-
tos e com espírito de verdadeira penitência
e oração, trabalhemos generosamente pela
renovação do mundo e pela dilatação do
reino de Cristo. Ele que é Deus convosco
na unidade do Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Celebrando a memória da Mãe de
Jesus, nós vos pedimos, ó Deus, que este
sacrifício nos torne, pela vossa graça, uma
oferenda perfeita. Por Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Fazei, ó Deus, que participando da re-
denção eterna ao celebrarmos a memória
da Mãe de Jesus, recebamos da plenitude
de vossa graça e vejamos crescer em nós a
salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Bonifá-
cio Piccinini (1929); Dom José Antonio Aparecido
Tosi Marques (1948). Ordenação Presbiteral: Dom
Mauro Aparecido dos Santos (1984); Dom Paulo
Celso Dias do Nascimento (1989). Ordenação Epis-
copal: Dom Giovanni Crippa (2012); Dom Tomé
Ferreira da Silva (2005).
MEMÓRIA FACULTATIVA
Biografia – São MatiasMatias, um dos discípulos do Senhor que o
acompanhou desde “o batismo de João até
o dia em que foi elevado do meio de nós”
(At 1,22), é agregado ao colégio apostóli-
co após a deserção e morte de Judas para
ser testemunha da ressurreição de Jesus.
Restabeleceu-se assim, entre a Ascensão
e Pentecostes, o número dos Doze Após-
tolos, que simboliza o novo Israel convo-
cado dentre todos os povos. Segundo o
DIA 14 DE MAIOVERMELHO – 5ª FEIRA. SÃO MATIAS APÓSTOLO, FESTA.
(GLÓRIA, PREFÁCIO DOS APÓSTOLOS I OU II)
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ouvi, ó Deus, as nossas preces, para que o intercâmbio de dons en-tre o céu e a terra, trazendo-nos a
redenção, seja um auxílio para a vida presente e nos conquiste a alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
historiador Eusébio de Cesareia, Matias
teria sido um dos setenta discípulos do Se-
nhor. Seu nome aparece na segunda rela-
ção dos santos do Cânon Romano. (fonte:
missal romano e missal cotidiano).
Antífona da Entrada – Jo 15,16Não fostes vós que me escolhestes. Fui eu
que vos escolhi e vos enviei para produzir-
des fruto e o vosso fruto permaneça (T.P.
Aleluia).
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6414DIA
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Caríssimos irmãos e irmãs, as-
sim como S. Matias, nós fomos escolhidos
por Deus Pai, chamados por Cristo e en-
viados no Espírito, para sermos membros
vivos da Igreja. Agradecidos pelo dom de
nosso Batismo, iniciemos esta celebração.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que associastes São Ma-tias ao colégio apostólico, concedei, por sua intercessão, que, fl uindo da alegria do vosso amor, mereçamos ser contados entre os eleitos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 1,15-17.20-26A sorte caiu em Matias, o qual foi juntado
ao número dos onze apóstolos.Leitura dos Atos dos Apóstolos.15Naqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos e disse: 16“Ir-mãos, era preciso que se cumprisse o que o Espírito Santo, por meio de Davi, anunciou na Escritura sobre Judas, que se tornou o guia daqueles que prenderam Jesus. 17Judas era um dos nossos e participava do mesmo ministério. 20De fato, no livro dos Salmos está escrito: ‘fi que deserta a sua morada, nem haja quem nela habite!’ E ainda: ‘Que outro ocupe o seu lugar!’ 21Há homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus vivia no meio de nós, 22a começar pelo batismo de João até ao dia em que foi elevado ao céu. Agora, é preci-so que um deles se junte a nós para
ser testemunha da sua ressurreição.” 23Então eles apresentaram dois ho-mens: José, chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias. 24Em seguida, fi zeram esta oração: “Senhor, tu conheces os corações de todos. Mostra-nos qual destes dois escolhestes 25para ocupar, neste ministério e apostolado, o lugar que Judas abandonou para seguir o seu destino!” 26Então tiraram a sorte en-tre os dois. A sorte caiu em Matias, o qual foi juntado ao número dos onze apóstolos. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 112(113),1-2.3-4.5-6.7-8(R. 8)
R. O Senhor fez o indigente assen-tar-se com os nobres. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Louvai, louvai, ó servos do Se-nhor,*/ louvai, louvai o nome do Senhor!/ 2Bendito seja o nome do Senhor,*/ agora e por toda a eterni-dade! R.
3Do nascer do sol até o seu ocaso,*/ louvado seja o nome do Senhor!/ 4O Senhor está acima das nações,*/ sua glória vai além dos altos céus. R.
5Quem pode comparar-se ao nosso Deus, †/ ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono */ 6e se inclina para olhar o céu e a terra? R.
7 Levanta da poeira o indigente */ e do lixo ele retira o pobrezinho,/ 8para fazê-lo assentar-se com os no-bres,*/ assentar-se com os nobres do seu povo. R.
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65 14DIA
Aclamação ao Evangelho – Jo 15,16R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu vos designei para que vades e deis
frutos e o vosso fruto permaneça. R.
EVANGELHO – Jo 15,9-17Não fostes vós que me escolhestes,
mas fui eu que vos escolhi. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
Segundo João.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 9Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamen-tos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os manda-mentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11E eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fi zerdes o que eu vos mando. 15Já não vos cha-mo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos desig-nei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusA eleição de Matias para ocupar o lu-
gar deixado vago por Judas Iscariotes
(At 1,25), manifesta o desígnio de Deus
de que a Igreja de Cristo tenha por fun-
damento “Doze colunas”, o colégio apos-
tólico. Assim como o povo da Antiga
Aliança era constituído pelas doze tri-
bos de Israel (os doze filhos de Jacó), do
mesmo modo o novo Povo, a Igreja, está
constituída sobre os Doze Apóstolos, as
testemunhas da ressurreição do Senhor
Jesus (v. 22). A escolha de Matias foi
presidida por Pedro (v. 15), mas foram os
“irmãos” que apresentaram os candidatos
para recompor o grupo dos Doze e foi
Deus quem manifestou o eleito. Este fato
mostra que na Igreja, desde o princípio,
há um cargo de presidência, Pedro, mas
que age atento à vontade de Deus e em
comunhão com os irmãos.
Preces da ComunidadeP. Na festa de S. Matias, escolhido para
recompor o colégio dos Doze Apóstolos,
apresentemos as nossas preces, dizendo:
R. Cristo, Rei dos Apóstolos, atendei-nos!
1. Pela Santa Igreja, para que sustentada
pela intercessão e o exemplo dos Apósto-
los, possa realizar com zelo e vigor a sua
missão evangelizadora, nós vos pedimos.
2. Pelo Papa Francisco, sucessor de S. Pe-
dro, e por todos os bispos, a fi m de que
cresçam os laços de unidade na vivência da
caridade colegial, nós vos pedimos.
3. Por nossas dioceses e pelas comunidades
religiosas, para que o Senhor suscite para
elas vocações que busquem verdadeira-
mente a Deus, nós vos pedimos.
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6615DIA
Antífona da EntradaO Cordeiro que foi imolado é digno de re-
ceber o poder, a divindade, a sabedoria, a
força e a honra, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Irmãos e irmãs, Jesus é nosso
Senhor e deseja ser o nosso amigo. Ao
iniciarmos esta celebração, peçamos que
os laços de amizade que nos unem a ele
e nos unem entre nós se tornem cada vez
mais fortes.
ORAÇÃO DO DIACP. Preparai, ó Deus, nossos cora-ções para vivermos dignamente os mistérios pascais a fi m de que esta celebração realizada com alegria nos
proteja por sua força inesgotável e nos comunique a salvação. Por nos-so Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 15,22-31Decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além das coisas indispensáveis.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 22pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém, escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé. Escolheram Judas, chama-do Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos. 23Através
DIA 15 DE MAIOBRANCO – 6ª FEIRA DA 5ª SEMANA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
4. Pela perseverança de todos os que deram
o seu “Sim” ao Senhor, seja na vocação sa-
cerdotal, religiosa ou matrimonial, nós vos
pedimos.
(Outras intenções)
P. Pai Santo, por meio de vosso Filho, aco-
lhei estas preces e concedei-nos crescer na
vivência da vossa santa vontade. Isto vos
pedimos por Cristo, Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Recebei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja que vos apresentamos com devoção na festa de São Ma-tias; e confi rmai-nos por meio de-las com a força da vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 15,12Este é o meu mandamento, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros, como eu vos
amei (T.P. Aleluia).
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus, cobri de bênçãos a vos-sa família para que, pela intercessão de São Matias, possamos participar eternamente da gloriosa sorte dos santos. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom José
Mauro Ramalho de Alarcón Santiago (1925). Or-
denação Presbiteral: Dom Josafá Menezes da Sil-
va (1989); Dom Mosé João Pontelo (1967); Dom
Zdzislaw Stanislaw Blaszczyk (Tiago) (1994). Or-
denação Episcopal: Dom Ricardo Hoepers (2016).
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67 15DIA
deles enviaram a seguinte carta: “Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos ir-mãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. 24Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso es-pírito. Eles não foram enviados por nós. 25Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representan-tes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, 26homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Je-sus Cristo. 27Por isso, estamos envian-do Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensa-gem. 28Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensá-veis: 29abster-se de carnes sacrifi cadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ile-gítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!” 30Depois da despedia, Judas e Silas foram para Antioquia, reuniram a assembleia e entregaram a carta. 31A sua leitura causou alegria, por causa do estímulo que trazia. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 56(57),8-9.10-12 (R. 10a)
R. Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.8Meu coração está pronto, meu Deus,*/ está pronto o meu cora-ção!/ 9Vou cantar e tocar para vós:
*/ desperta, minh’alma, desperta!/ Despertem a harpa e a lira,*/ eu irei acordar a aurora! R.
10Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos,*/ dar-vos graças, por entre as nações!/ 11Vosso amor é mais alto que os céus,*/ mais que as nuvens a vossa verdade!/ 12Elevai-vos, ó Deus sobre os céus,*/ vossa glória refulja na terra! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 15,15bR. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu vos chamo meus amigos, pois vos dei
a conhecer o que o Pai me revelou. R.
EVANGELHO – Jo 15,12-17Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu manda-mento: amai-vos uns aos outros, as-sim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fi zerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo ser-vos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, en-tão, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos ou-tros”. Palavra da Salvação.
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6815DIA
Meditando a Palavra de DeusPercebemos que etimologicamente as pa-
lavras “amor” e “amigo” provêm da mesma
raiz. O amigo é o objeto do amor; ele é
amado, não num momento passageiro de
paixão, mas como alguém escolhido para
viver uma relação de afeto e fidelidade
mútua ao longo de uma vida inteira. Ele
também é o sujeito de amor: ele ama os
seus amigos e, quando for necessário, está
disposto a dar a maior e mais incontro-
vertível prova do seu amor, como “aquele
que dá a vida por seus amigos” ( Jo 15,13).
Jesus se alegra na relação de amizade que
ele estabeleceu com cada um de nós. O
que tornará a sua alegria plena, diz ele,
é nós termos o mesmo amor de amizade
uns para com os outros. Ele não se sa-
tisfaz por uma amizade pessoal comigo
e contigo onde não há nenhum laço que
nos una. Ele deseja que o mesmo amor
que existe entre ele e cada um de seus
amigos também surja e floresça entre
todos eles. Tão grande é este desejo que
Jesus faz dele um “mandamento” “Este é
o meu mandamento: amai-vos uns aos
outros, assim como eu vos amei” (v. 12).
E para impedir todo esquecimento ou
negligência, ele repete este mandamento
no fim do Evangelho de hoje.
Preces da ComunidadeP. Peçamos a Cristo a graça de viver em
verdadeira amizade com ele e com todos
os nossos irmãos e irmãs na fé.
R. A nossa amizade convosco, Senhor, seja
a alegria de nossa vida.
1. Inspirai-nos, Senhor, a cultivar a nossa
amizade convosco por meio da meditação
das Escrituras, nós vos pedimos.
2. Atraí-nos, Senhor, a uma amizade cada
vez mais profunda convosco pela participa-
ção na santa Eucaristia, nós vos pedimos.
3. Quando lesamos a nossa amizade con-
vosco pelo pecado, Senhor, chamai-nos de
volta à plena amizade por meio do sacra-
mento da reconciliação, nós vos pedimos.
4. Ensinai-nos a perdoar aqueles que nos
ofenderam e a pedir perdão àqueles que
nós temos ofendido e assim construir uma
cultura de amizades restauradas, nós vos
pedimos.
(Outras intenções)
P. Vós não nos chamais mais de servos, mas
de amigos, Senhor. Fazei-nos dignos deste
título e agradecidos por tão grande dom.
Vós que viveis e reinais para sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Dignai-vos, ó Deus, santifi car estes dons e, aceitando este sacrifí-cio espiritual, fazei de nós mesmos uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da ComunhãoAquele que foi crucifi cado ressurgiu dos
mortos, e nos redimiu, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Tendo participado do sacramento do Corpo e do Sangue do vosso Filho, nós vos suplicamos, ó Deus, que nos faça crescer em caridade a Eucaristia que ele nos mandou realizar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom José
Silva Chaves (1930); Dom João Aparecido Berga-
masco (1967). Ordenação Episcopal: Dom Rodolfo
Luís Weber (2009).
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69 16DIA
Antífona da Entrada – Cl 2,12Sepultados com o Cristo no batismo, fos-
tes também ressuscitados com ele, porque
crestes no poder de Deus, que o ressuscitou
dos mortos, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Caros irmãos e irmãs, que se-
jamos fortalecidos em nosso testemunho
cotidiano de Jesus apesar das adversida-
des que encontramos.
ORAÇÃO DO DIACP. Deus eterno e todo-poderoso, vós nos fi zestes participar de vossa própria vida pelo novo nascimento do batismo; conduzi à plenitude da glória aqueles a quem concedestes, pela justifi cação, o dom da imortali-dade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 16,1-10Vem à Macedônia e ajuda-nos!
Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 1Paulo foi para Der-be e Listra. Havia em Listra um discípulo chamado Timóteo, fi lho de uma judia, crente, e de pai grego. 2Os irmãos de Listra e Icônio davam bom testemunho de Timóteo. 3Pau-lo quis então que Timóteo partisse com ele. Tomou-o consigo e circun-cidou-o, por causa dos judeus que se encontravam nessas regiões, pois
todos sabiam que o pai de Timóteo era grego. 4Percorrendo as cidades, Paulo e Timóteo transmitiam as de-cisões que os apóstolos e anciãos de Jerusalém haviam tomado. E reco-mendavam que fossem observadas. 5As Igrejas fortaleciam-se na fé e, de dia para dia, cresciam em núme-ro. 6Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia. 7Che-gando perto da Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. 8Então atra-vessaram a Mísia e desceram para Trôade. 9Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente, estava de pé um macedônio que lhe suplica-va: “Vem à Macedônia e ajuda-nos!” 10Depois dessa visão, procuramos partir imediatamente para a Mace-dônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos cha-mar para pregar-lhes o Evangelho. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 99(100),2.3.5(R. 2a)
R. Aclamai o Senhor, ó terra inteira. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.2Aclamai o Senhor, ó terra inteira, †/ servi ao Senhor com alegria,*/ ide a ele cantando jubilosos! R.
DIA 16 DE MAIOBRANCO – SÁBADO DA 5ª SEMANA DA PÁSCOA. 1ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
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7016DIA
3Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, †/ ele mesmo nos fez, e somos seus,*/ nós somos seu povo e seu re-banho. R.
R. Aclamai o Senhor, ó terra inteira. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.5Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, †/ sua bondade perdura para sem-pre,*/ seu amor é fi el eternamente! R.
Aclamação ao Evangelho – Cl 3,1R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Se com Cristo ressurgistes, procurai o
que é do alto, onde Cristo está sentado à
direita de Deus Pai. R.
EVANGELHO – Jo 15,18-21Não sois do mundo, porque eu vos
escolhi e apartei do mundo. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. 19Se fôsseis do mundo, o mundo gos-taria daquilo que lhe pertence. Mas, porque não sois do mundo, porque eu vos escolhi e apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia. 20Lem-brai-vos daquilo que eu vos disse: ‘O servo não é maior que seu senhor’. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21Tudo isto eles farão contra vós por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me en-viou”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusO mundo pode nos odiar ( Jo 15,18), mas
não é capaz de impedir a nossa missão.
Na primeira leitura, vemos São Paulo
dócil às moções do Espírito, indo ape-
nas para onde é enviado (At 16,7). Ser
tão dócil ao Espírito de Jesus não o pri-
vou das adversidades e São Paulo veio a
morrer martirizado em Roma, anos mais
tarde. Nós não somos maiores que Jesus,
ou mesmo Paulo: se perseguiram a eles,
perseguirão também a nós ( Jo 15,20). O
que importa é dar testemunho da fé e do
amor de Cristo e da Igreja. Pois muito
maior do que o ódio do mundo é o amor
que une os que seguem a Cristo.
Preces da ComunidadeP. Elevemos a Deus as nossas intenções:
R. Firmai-nos, Senhor, no vosso amor!
1. Por nosso santo Padre, o Papa Francisco,
para que mesmo em face aos muitos desa-
fi os, permaneça corajoso na defesa da fé,
nós vos pedimos.
2. Por todos os bispos, presbíteros e diáco-
nos, para que seus exemplos de vida seja
uma ajuda para todos os cristãos, nós vos
pedimos.
3. Pelos cristãos perseguidos, para que não
desfaleçam, apesar das difi culdades, nós
vos pedimos.
4. Pelos mais pobres e marginalizados, para
que encontrem quem os ajude em suas ne-
cessidades materiais e espirituais, nós vos
pedimos.
(Outras intenções)
P. Inclinai, ó Pai, o ouvido de vosso cora-
ção às nossas orações, e dai-nos sempre o
desejo de imitar o vosso Filho, Jesus, que
convosco vive e reina para sempre.
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Sugestões para a celebração1. Cuidar da preparação da celebração. Evi-
tem-se celebrações improvisadas, rotineiras.
Garantir que o povo de Deus exerça o direito
e o dever de participar, segundo a diversidade
de ministérios, funções e ofícios de cada pes-
soa. É preciso cuidar da formação: técnica,
teológica e espiritual de todos os (as) minis-
tros (as), dando atenção especial à preparação
das leituras.
2. Assim como o Salmo Responsorial dialoga
com, responde à 1ª leitura da Missa, a Aclama-
ção ao Evangelho traz um versículo que pre-
para os fi éis para acolher o Senhor que vai falar
no Evangelho. Portanto, o canto da Aclamação
deve ser bem preparado e executado de modo a
ser compreendido e assimilado pelo povo.
3. Recomendar aos fi éis que meditem, duran-
te a semana que inicia, os textos que a litur-
gia propõe para o próximo domingo, quando
celebraremos a Ascensão de Nosso Senhor.
Antífona da Entrada – Is 48,20Anunciai com gritos de alegria, proclamai
até os extremos da terra: o Senhor libertou
o seu povo, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Irmãs e irmãos, neste sexto
Domingo da Páscoa, o Senhor nos co-
munica sua Palavra e seu Espírito, o qual
nunca nos deixará órfãos. Coloquemos
diante do Senhor as nossas vidas, nossa
caminhada de fé, as nossas lutas, espe-
ranças e angústias. Nesta Eucaristia que
celebramos, manifestamos nosso louvor e
proclamamos as maravilhas que o Senhor
realiza em nós.
ORAÇÃO DO DIACP. Deus todo-poderoso, dai-nos celebrar com fervor estes dias de júbilo em honra do Cristo ressus-citado, para que nossa vida corres-ponda sempre aos mistérios que
DIA 17 DE MAIO6º DOMINGO DA PÁSCOA
BRANCO – 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.(GLÓRIA, CREDO E PREFÁCIO PASCAL)
SOBRE AS OFERENDASCP. Acolhei, ó Deus, com bonda-de, as oferendas da vossa família e concedei-nos, com o auxílio da vos-sa proteção, sem perder o que nos destes, alcançar os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 17,20-21Pai, eu te rogo por eles, para que sejam um
em nós, a fi m de que o mundo creia que tu
me enviaste, diz o Senhor, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Guardai, ó Deus, no vosso cons-tante amor aqueles que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, nos alegremos por sua ressur-reição. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Carmo
João Rhoden (1939); Dom Luiz Antonio Lopes
Ricci (1966).
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recordamos. Por nosso Senhor Cris-to, vosso Filho, na unidade do Espí-rito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 8,5-8.14-17Impuseram-lhes as mãos, e eles
receberam o Espírito Santo.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 5Filipe desceu a uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo. 6As multidões seguiam com atenção as coisas que Filipe di-zia. E todos unânimes o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia. 7De muitos possessos saíam os es-píritos maus, dando grandes gritos. Numerosos paralíticos e aleijados também foram curados. 8Era grande a alegria naquela cidade. 14Os após-tolos, que estavam em Jerusalém, souberam que a Samaria acolhera a Palavra de Deus, e enviaram lá Pe-dro e João. 15Chegando ali, oraram pelos habitantes da Samaria, para que recebessem o Espírito Santo. 16Porque o Espírito ainda não viera sobre nenhum deles; apenas tinham recebido o batismo em nome do Se-nhor Jesus. 17Pedro e João impuse-ram-lhes as mãos, e eles receberam o Espírito Santo. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 65(66),1-3a.4-5.6-7a.16.20(R. 1-2a)
R. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glo-rioso! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,*/ 2cantai salmos a seu nome glorioso,/ dai a Deus a mais sublime
louvação! */ 3aDizei a Deus: “Como são grandes vossas obras! R.
4Toda a terra vos adore com respei-to */ e proclame o louvor de vosso nome!”/ 5Vinde ver todas as obras do Senhor: */ seus prodígios estu-pendos entre os homens! R.
6O mar ele mudou em terra fi rme,*/ e passaram pelo rio a pé enxuto./ Exultemos de alegria no Senhor! */ 7aEle domina para sempre com po-der! R.
16Todos vós que a Deus temeis, vin-de escutar: */ vou contar-vos todo bem que ele me fez!/ 20 Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, †/ não rejeitou minha oração e meu clamor,*/ nem afastou longe de mim o seu amor! R.
SEGUNDA LEITURA – 1Pd 3,15-18Sofreu a morte na sua existência humana,
mas recebeu nova vida pelo Espírito.Leitura da Primeira Carta de São Pedro.Caríssimos: 15Santifi cai em vossos corações o Senhor Jesus Cristo, e estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la pedir. 16Fazei-o, porém, com mansidão e respeito e com boa consciência. Então, se em alguma coisa fordes difamados, fi carão com vergonha aqueles que ultrajam o vosso bom procedimento em Cris-to. 17Pois será melhor sofrer prati-cando o bem, se esta for a vontade de Deus, do que praticando o mal. 18Com efeito, também Cristo mor-reu, uma vez por todas, por causa
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dos pecados, o justo, pelos injustos, a fi m de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito. Palavra do Senhor.
Aclamação ao Evangelho – Jo 14,23R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Quem me ama realmente guardará mi-
nha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós
viremos. R.
EVANGELHO – Jo 14,15-21Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Defensor.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.15Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Se me amais, guardareis os meus mandamentos, 16e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro De-fensor, para que permaneça sempre convosco: 17o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de Vós e estará dentro de vós. 18Não vos deixarei órfãos. Eu virei a vós. 19Pouco tempo ainda, e o mun-do não mais me verá, mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis. 20Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai e vós em mim e eu em vós. 21Quem acolheu os meus man-damentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me mani-festarei a ele. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusConforme nos aproximamos de Pente-
costes, a liturgia vai nos preparando para a
recepção do dom do Espírito Santo. “Não
vos deixarei órfãos” ( Jo 14,18). Foi-nos
dado um Pai: Deus, o Pai de Jesus; e foi-
-nos dado uma mãe: a Igreja. Todo aquele
que acolhe o Espírito Santo que foi entre-
gue aos apóstolos (At 8,15), torna-se apto
a defender a fé que recebeu (1Pd 3,15)
numa consciência boa (1Pd 3,16), inclusive
em meio a perseguições e sofrimentos. É
esta a única vocação dentro da Igreja: imi-
tar a vida e a morte de Jesus por estarmos
convictos de que esta é a essência do amor
e do apostolado, e comunicar este fogo a
todos com quem nos encontrarmos. Que
esta Eucaristia nos ajude neste processo.
Preces da ComunidadeCP. Irmãs e irmãos, cheios de confi ança,
apresentemos ao Senhor as nossas preces.
(Resposta cantada ou rezada)
R. Guardai-nos no vosso amor.
1. Protegei a vossa Igreja, em sua missão
de ser fermento na massa, para que esteja
atenta aos sinais e intuições do vosso Espí-
rito, nós vos pedimos.
2. Que a vossa força, que tudo recria, sem-
pre inspire homens e mulheres comprome-
tidos com o Evangelho e o Reino de vida,
nós vos pedimos.
3. Dai perseverança aos jovens que rece-
berão o sacramento da Confi rmação, para
que sejam autênticas testemunhas de Cris-
to e exalem o bom perfume do ressuscita-
do, nós vos pedimos.
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. Ó Deus, atendei os pedidos de vossa
Igreja que, confi ante, vos apresenta suas
preces. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
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Biografia – São João IS. João foi eleito Papa no ano de 523. De-
dicou sua vida à causa da paz na Igreja.
Agiu como mediador durante os litígios
entre o imperador do Oriente, Justino, e o
rei ariano Teodorico. Perante os resultados
insatisfatórios desta mediação, Teodorico
o prendeu e jogou na prisão, onde veio a
morrer de fome. É venerado como mártir
(cf. Missal Cotidiano da Assembleia Cris-
tã, Ed. Paulus).
Antífona da Entrada – Rm 6,9O Cristo, ressuscitado dos mortos, já não
morre; a morte não tem mais poder sobre
ele, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Iniciando esta nossa celebração,
abramos nosso coração à graça, para que,
fortalecidos, tenhamos a coragem de ser
as testemunhas de Cristo em todos os
momentos de nossa vida.
ORAÇÃO DO DIACP. Concedei, ó Deus, que vejamos frutifi car em toda a nossa vida as graças do mistério pascal, que ins-tituístes na vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Fi-lho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 16,11-15O Senhor abriu o seu coração para que
aceitasse as palavras de Paulo.Leitura dos Atos dos Apóstolos.11Embarcamos em Trôade e nave-gamos diretamente para a ilha de Samotrácia. No dia seguinte, an-coramos em Neápolis, 12de onde
DIA 18 DE MAIOBRANCO – 2ª FEIRA DA 6ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
VERMELHO – S. JOÃO I, PPMT, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
SOBRE AS OFERENDASCP. Subam até vós, ó Deus, as nos-sas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fi m de que, purifi cados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 14,15.16Se me amardes, guardareis meus manda-
mentos, diz o Senhor. E eu rogarei ao Pai,
e ele vos dará outro Paráclito, que perma-
neça convosco para sempre, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fa-zei frutifi car em nós o sacramento pascal, e infundi em nossos corações a força desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Tomé Fer-
reira da Silva (1961). Ordenação Presbiteral: Dom
Arnaldo Carvalheiro Neto (1997). Ordenação Episco-
pal: Dom Adair José Guimarães (2008); Dom Guido
Zendron (2008); Dom Juarez Sousa da Silva (2008).
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passamos para Filipos, que é uma das principais cidades da Macedô-nia, e que tem direitos de colônia romana. Passamos alguns dias nes-sa cidade. 13No sábado, saímos além da porta da cidade para um lugar junto ao rio, onde nos parecia ha-ver oração. Sentados, começamos a falar com as mulheres que estavam aí reunidas. 14Uma delas chamava-se Lídia. era comerciante de púrpura, da cidade de Tiatira. Lídia acredita-va em Deus e escutava com atenção. O Senhor abriu o seu coração para que aceitasse as palavras de Pau-lo. 15Após ter sido batizada, assim como toda a sua família, ela con-vidou-nos: “Se vós me considerais uma fi el do Senhor, permanecei em minha casa”. E forçou-nos a aceitar. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 149,1-2.3-4.5-6a e 9b(R. 4a)
R. O Senhor ama seu povo de ver-dade. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Cantai ao Senhor Deus um canto novo,*/ e o seu louvor na assem-bleia dos fi éis!/ 2Alegre-se Israel em Quem o fez,*/ e Sião se rejubile no seu Rei! R.
3Com danças glorifi quem o seu nome,*/ toquem harpa e tambor em sua honra!/ 4Porque, de fato, o Se-nhor ama seu povo */ e coroa com vitória os seus humildes. R.
5Exultem os fi éis por sua glória,*/ e cantando se levantem de seus lei-tos,/ 6acom louvores do Senhor em
sua boca.*/ 9bEis a glória para todos os seus santos. R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 15,26b.27aR. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. O Espírito Santo, a verdade, dará teste-
munho de mim; depois, também vós, neste
mundo, de mim ireis testemunhar. R.
EVANGELHO – Jo 15,26-16,4aO Espírito da Verdade dará testemunho de mim.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Quando vier o Defen-sor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que pro-cede do Pai, ele dará testemunho de mim. 27E vós também dareis teste-munho, porque estais comigo desde o começo. 16,1Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. 2Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. 3Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4aEu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusA Igreja sempre foi perseguida, desde o
início, e o será até o fim dos tempos e Je-
sus dá a razão: “Se o mundo vos odeia,
sabei que primeiro me odiou a mim. Se
fôsseis do mundo, o mundo gostaria da-
quilo que lhe pertence” ( Jo 15,18-19).
Se desejamos, realmente, ser discípulos e
verdadeiras testemunhas de Jesus, vamos
enfrentar críticas, perseguição, calúnias
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7618DIA
e até a morte ( Jo 16,2). O importante é
guardar nossa fidelidade a Jesus Cristo
procurando manter nosso coração aberto
ao que ele nos diz; sermos suas testemu-
nhas, sem medo, pois se Jesus Cristo nos
chama para ser seus discípulos, ele nos
dará a graça de sermos fiéis em todos os
momentos e circunstâncias e será o pró-
prio Espírito Santo, que Jesus chama de
Defensor, o Espírito do Pai, o Espírito
da verdade, que em nós dará testemunho
de Jesus Cristo ( Jo 15,26-27). Todos nós
que somos seguidores de Jesus Cristo,
que formamos sua Igreja, precisamos es-
tar conscientes de que é o Espírito Santo
quem a dirige, é ele quem abre e move
os corações das pessoas para aceitarem a
Palavra de Deus (At 16,13-14).
Preces da ComunidadeP. Confi antes na bondade e misericórdia de
Deus, nosso Pai, e por intercessão da Vir-
gem Maria, apresentemos a ele em nome
de Jesus as nossas intenções.
R. Dai-nos a graça de sermos fi éis!
1. Para que possamos, como Igreja, ser fi éis
a Cristo em todas as circunstâncias, mes-
mo nas perseguições, nós vos pedimos.
2. Para que nosso Papa Francisco conti-
nue com coragem sua missão de Pastor
e Guia, mesmo entre as controvérsias e
difi culdades, nós vos pedimos.
3. Por todos os cristãos que desanimaram
na sua caminhada de fé, levados por algu-
ma decepção, para que se conscientizem de
que a Igreja é divina, nós vos pedimos.
4. Por todos os que entregaram sua própria
vida em testemunho de sua fé em Cristo,
para que sua oblação seja semente de no-
vos cristãos, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Senhor nosso Deus, acolhei estas nos-
sas intenções e dai-nos um espírito fi rme e
decidido para sermos sempre fi éis a Cristo.
Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor.
SOBRE AS OFERENDASCP. Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa. Vós que sois a causa de tão grande júbilo, conce-dei-lhe também a eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 20,19Jesus se pôs entre os discípulos e lhes disse:
A paz esteja convosco, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que re-novastes pelos vossos sacramentos a graça de chegar um dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.
São João I – Ofício da MemóriaORAÇÃO DO DIA
CP. Ó Deus, recompensa dos justos, que
consagrastes este dia com o martírio do
papa João I, ouvi as preces do vosso povo
e concedei que, celebrando seus méritos,
imitemos sua constância na fé. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na uni-
dade do Espírito Santo.
MEMÓRIA FACULTATIVA
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77 19DIA
Antífona da Entrada – Ap 19,7.6Alegremo-nos, exultemos, e demos glória
a Deus, porque o Senhor todo-poderoso
tomou posse do seu reino, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Caríssimos irmãos e irmãs, o
Ressuscitado, Caminho, Verdade e Vida,
em união com o Pai, nos enviará o Espí-
rito da Verdade. Acolhamos o que o Se-
nhor quer nos comunicar por meio desta
celebração.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que o vosso povo sem-pre exulte, pela sua renovação espi-ritual. Alegrando-nos hoje porque adotados de novo como fi lhos de Deus, esperemos confi antes e ale-gres o dia da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 16,22-34Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos
tu e todos os de tua família.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 22a multidão dos fi -lipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. 23Depois de açoitá-los bastante, lançaram--nos na prisão, ordenando ao carce-reiro que os guardasse com toda a segurança. 24Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco. 25À meia noite, Paulo e Si-las estavam rezando e cantando hi-nos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26De repente, houve um terremoto tão violento que sa-cudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27O carcereiro
DIA 19 DE MAIOBRANCO – 3ª FEIRA DA 6ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
SOBRE AS OFERENDASCP. Aceitai, ó Deus, os dons para o sacrifício
de reconciliação e louvor que vos oferece-
mos na festa do mártir São João I, para que
obtenhamos o perdão e permaneçamos em
ação de graças. Por Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Recebemos, ó Deus, os dons celestes,
alegrando-nos pela festa de hoje. Assim
como anunciamos nesta Eucaristia a mor-
te do vosso Filho, possamos participar,
com os santos mártires, de sua ressurreição
e sua glória. Por Cristo, nosso Senhor.
Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Geraldo
Nascimento (1936); Dom José Jovêncio Balestieri
(1939). Ordenação Presbiteral: Dom Paulo Romeu
Dantas Bastos (1985). Ordenação Episcopal: Dom
Gabriele Marchesi (2013).
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acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisionei-ros tivessem fugido, puxou da espa-da e estava para suicidar-se. 28Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui”. 29Então o carcereiro pediu to-chas, correu para dentro e, tremen-do, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30Conduzindo-os para fora, pergun-tou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” 31Paulo e Silas responde-ram: “Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família”. 32Então Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua família. 33Na mesma hora da noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas causa-das pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado junto com todos os seus familiares. 34Depois fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 137(138),1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 7c)
R. Ó Senhor, me estendeis o vos-so braço e me ajudais. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,*/ porque ouvistes as palavras dos meus lábios!/ Perante os vossos anjos vou cantar-vos */ 2ae ante o vosso templo vou prostrar-me. R.
bEu agradeço vosso amor, vossa ver-dade,*/ cporque fi zestes muito mais
que prometestes;/ 3naquele dia em que gritei, vós me escutastes */ e au-mentastes o vigor da minha alma. R.
7cEstendereis o vosso braço em meu auxílio */ e havereis de me salvar com vossa destra./ 8Completai em mim a obra começada; */ ó Senhor, vos-sa bondade é para sempre!/ Eu vos peço: não deixeis inacabada */ esta obra que fi zeram vossas mãos! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 16,7.13R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu hei de enviar-vos o Espírito da ver-
dade; ele vos conduzirá a toda a verdade. R.
EVANGELHO – Jo 16,5-11Se eu não for, não virá até vós o Defensor.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo manda-rei. 8E quando vier, ele demonstra-rá ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9o pecado, porque não acreditaram em mim; 10a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me ve-reis; 11e o julgamento, porque o che-fe deste mundo já está condenado”. Palavra da Salvação.
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79 19DIA
Meditando a Palavra de DeusA experiência de Paulo e Silas em Filipos
nos mostra a confiança, a humildade e a
esperança que estes homens apostólicos
depositavam em Deus. Após libertarem
uma escrava de um espírito de adivi-
nhação (At 16,16), os seus donos, vendo
arruinada a sua fonte de lucro, acusa-
ram Paulo e Silas de serem perturbado-
res da cidade por fazerem proselitismo
(v. 20-21). Depois de serem açoitados
em público e lançados na prisão (v. 23),
por volta da meia-noite, Paulo e Si-
las não estão lastimando, murmurando
acerca do resultado da sua obra evange-
lizadora, nem se perguntando por qual
razão Deus permitiu que este desfecho
vergonhoso acontecesse com eles; nem
estavam dormindo, devido ao cansaço
daquele dia. Muito pelo contrário, eles
estavam vigilantes, “rezando e cantando
hinos a Deus” (v. 25). Verdadeiramente,
eles tinham fé que o Senhor estende o
seu braço poderoso em auxílio deles, e
os salva (Sl 137,7c); não pensavam em
si mesmos. Eles tinham os olhos fixos na
obra de salvação que o Senhor realiza por
meio deles, sabendo que ele não deixa a
obra inacabada, mas a leva a bom termo
(Sl 137,8).
Preces da ComunidadeP. Cheios de confi ança no poder salvador
do Ressuscitado, apresentemos as nossas
preces e digamos:
R. Senhor, ouvi as nossas preces e
salvai-nos!
1. Derramai sobre toda a Igreja, o Defen-
sor, o Espírito Santo, para que a sustente,
fortaleça e a faça crescer na santidade por
toda a terra, nós vos pedimos.
2. Iluminai com os dons do vosso Espírito
os nossos governantes, a fi m de que pro-
movam os bens da justiça e da paz, nós vos
pedimos.
3. Fortalecei a fé de todos os que sofrem
diversas tribulações, para que experimen-
tem a vossa consolação e não desanimem
no vosso serviço, nós vos pedimos.
4. Concedei o convívio dos santos aos
nossos irmãos e irmãs falecidos, para que
contemplem a vossa glória e participem da
alegria sem fi m, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Acolhei estas nossas preces, Senhor Je-
sus, que confi antemente vos apresentamos
e recebei a nossa gratidão pelas obras reali-
zadas em nosso favor. Vós que viveis e rei-
nais para sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Concedei, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes mistérios pascais, para que nos renovem cons-tantemente e sejam fonte de eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Lc 24,46.26Era preciso que o Cristo padecesse e res-
surgisse dos mortos, para entrar na sua
glória, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ouvi, ó Deus, as nossas preces, para que o intercâmbio de dons en-tre o céu e a terra, trazendo-nos a redenção, seja um auxílio para a vida presente e nos conquiste a alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Antônio
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Biografia – São Bernardino de SenaBernardino (Masssa Marítima, Grosse-
to, 1380 – Aquileia, 20 de maio de 1444),
religioso franciscano, foi grande pregador
popular do nome de Jesus. Percorreu po-
voados e cidades da Itália setentrional e
central, levando, pela palavra e pelo exem-
plo, populações inteiras a uma profunda
renovação cristã. Trabalhou para a reforma
da Ordem franciscana. Dele temos alguns
escritos em língua latina e vernácula.
Antífona da Entrada – Sl 17,50; 21,23Senhor, eu vos louvarei entre os povos, anun-
ciarei vosso nome aos meus irmãos, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): No início de nossa celebração
roguemos ao Senhor ressuscitado para
aumentar a nossa compreensão de sua
Palavra com a luz do seu Espírito, dom
pascal aos seus discípulos.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, ao celebrarmos solene-mente a ressurreição do vosso Filho, concedei que nos alegremos com todos os santos, quando ele vier na sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 17,15.22-18,1Esse Deus que vós adorais sem conhecer, é
exatamente aquele que eu vos anuncio.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 15os que conduziram Paulo, levaram-no até Atenas. De lá, voltando, transmitiram a Silas e Timóteo a ordem de que fossem ter com ele o mais cedo possível. E partiram. 22De pé, no meio do Areópago, Paulo disse: “Homens atenienses, em tudo eu vejo que vós sois extremamente religiosos. 23Com efeito, passando e observan-do os vossos lugares de culto, en-contrei também um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus desconhecido’. Pois bem, esse Deus que vós adorais sem conhecer, é exatamente aquele que eu vos anuncio. 24O Deus que fez o mundo e tudo o que nele exis-te, sendo Senhor do céu e da terra, ele não habita em santuários feitos por mãos humanas. 25Também não é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa; pois é ele que dá a todos vida, respiração e tudo o mais. 26De um só homem ele
DIA 20 DE MAIOBRANCO – 4ª FEIRA DA 6ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
BRANCO – SÃO BERNARDINO DE SENA, PRESB, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
Roberto Cavuto (1944); Dom Juventino Kestering
(1946); Dom Luiz Henrique da Silva Brito (1967).
Ordenação Presbiteral: Dom Evaristo Pascoal
Spengler (1984). Ordenação Episcopal: Dom Fran-
cisco Javier Hernandez Arnedo (1991); Dom José
Jovêncio Balestieri (1991).
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fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, tendo fi -xado os tempos previamente estabe-lecidos e os limites de sua habitação. 27Assim fez, para que buscassem a Deus e para ver se o descobririam, ainda que às apalpadelas. Ele não está longe de cada um de nós, 28pois nele vivemos, nos movemos e exis-timos, como disseram alguns dentre vossos poetas: ‘Somos da raça do próprio Deus’. 29Sendo, portanto, da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade seja semelhante a ouro, prata ou pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. 30Mas Deus, sem levar em conta os tempos da ignorância, agora anun-cia aos homens que todos e em todo lugar se arrependam, 31pois ele es-tabeleceu um dia em que irá julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou, diante de todos, oferecendo uma garantia, ao ressuscitá-lo dos mortos”. 32Quan-do ouviram falar da ressurreição dos mortos, alguns caçoavam, e outros diziam: “Nós te ouviremos falar dis-so em outra ocasião”. 33Assim Paulo saiu do meio deles. 34Alguns, porém, uniram-se a ele e abraçaram a fé. Entre eles estava também Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e outros com eles. 18,1Pau-lo deixou Atenas e foi para Corinto. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 148,1-2.11-12ab.12c-14a.14bcd
R. Da vossa glória estão cheios o céu e a terra. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Louvai o Senhor Deus nos altos céus,*/ louvai-o no excelso fi rma-mento!/ 2Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o,*/ Louvai-o, legiões celes-tiais! R.
11Reis da terra, povos todos, bendi-zei-o,*/ e vós, príncipes e todos os juízes:/ 12ae vós, jovens, e vós, moças e rapazes,*/ banciãos e criancinhas, bendizei-o! R.
cLouvem o nome do Senhor, lou-vem-no todos,*/ porque somente o seu nome é excelso!/ A majestade e esplendor de sua glória */ 14aultrapas-sam em grandeza o céu e a terra. R.
bEle exaltou seu povo eleito em po-derio */ c ele é o motivo de louvor para os seus santos./ d É um hino para os fi lhos de Israel,*/ este povo que ele ama e lhe pertence. R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 14,16R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Rogarei ao meu Pai e ele há de enviar-
-vos um outro Paráclito, que há de perma-
necer eternamente convosco. R.
EVANGELHO – Jo 16,12-15O Espírito da Verdade vos conduzirá à plena verdade. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Tenho ainda mui-tas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora.
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13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. 14Ele me glorifi cará, por-que receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai pos-sui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusEm sua comunicação do seu amor e sua
verdade, Jesus está sempre se conforman-
do às nossas capacidades e igualmente
aumentando-as. Ele escolhe as suas pa-
lavras com cuidado para não exceder a
nossa compreensão e ao mesmo tempo as
escolhe para tornar a nossa compreensão
maior. Hoje ele nos promete um dom ma-
ravilhoso, o próprio Espírito da verdade.
Este Espírito continuará o processo edu-
cativo iniciado por Jesus e o levará à per-
feição. Como? Jesus nos diz: “O Espírito
da verdade vos guiará em toda a verdade”
( Jo 16,13). Notemos os dois aspectos da
promessa. Por um lado, a meta: seremos
conduzidos para a plenitude da verdade.
Por outro, o processo: O Espírito nos
guiará – passo a passo, não nos sobrecar-
regando, mas fazendo-nos progredir. O
Espírito então dará continuidade à mes-
ma pedagogia de Jesus. Haverá continui-
dade também no conteúdo: “O Espírito
receberá o que é meu”, diz Jesus aos seus
discípulos, “para vos anunciar” (v. 15).
Preces da ComunidadeP. Logo celebraremos a Ascensão de nosso
Senhor para a casa do Pai. Peçamos que ele
nos envie do céu o seu Santo Paráclito, o
Espírito da verdade.
R. O vosso Espírito nos ilumine e nos
guarde!
1. Para que o Espírito Santo conceda o
dom da Sabedoria ao Papa Francisco e a
todo o colégio episcopal, nós vos pedimos.
2. Para que o Espírito Santo conceda o
dom da Ciência aos teólogos e a todos
os formadores dos seminaristas, nós vos
pedimos.
3. Para que o Espírito Santo conceda o
dom de Conselho aos psicólogos e a todos
que trabalham com pessoas que sofrem
com depressão, nós vos pedimos.
4. Para que o Espírito Santo conceda o
dom do Santo Temor a todos nós, para que
cresçamos em reverência a Deus e aos seus
anjos e santos, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Deus, nosso Pai, nós vos agradecemos
pelo dom do Espírito, ele que é o mestre da
vida interior. Dai que sempre experimen-
temos a sua inspiração e a sua consolação.
Por Cristo, Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, que, pelo sublime diá-logo deste sacrifício, nos fazeis par-ticipar de vossa única e suprema di-vindade, concedei que, conhecendo vossa verdade, lhe sejamos fi éis por toda a vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 15,16.19Diz o Senhor: Fui eu que vos escolhi do
mundo e enviei, para produzirdes fruto, e o
vosso fruto permaneça, aleluia!
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São Bernardino de Sena – Ofício da Memória
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que destes ao presbítero são
Bernardino de Sena ardente amor pelo
nome de Jesus, acendei sempre em nossos
corações a chama da vossa caridade. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Olhai, ó Deus todo-poderoso, as ofe-
rendas que vos apresentamos na festa de
são Bernardino de Sena e concedei-nos
imitar os mistérios da paixão do Senhor
que agora celebramos. Por Cristo, nosso
Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus, pela força deste sacramento,
confi rmai vossos fi lhos e fi lhas na verdade
da fé, pela qual são Bernardino de Sena ja-
mais deixou de trabalhar, consagrando-lhe
toda a sua vida. Fazei que nós também a
proclamemos por toda parte com palavras
e ações. Por Cristo, nosso Senhor.
Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Adilson
Pedro Busin (1965). Ordenação Presbiteral: Dom
Luiz Antônio Guedes (1972). Ordenação Episcopal:
Dom Luciano Bergamin (2000).
MEMÓRIA FACULTATIVA
Biografia – S. Cristóvão Magallanes e CompanheirosEstes santos foram martirizados durante
as perseguições religiosas no México, en-
tre 1915 e 1937. A maioria deles perten-
cia ao clero secular e três dentre eles eram
leigos que auxiliavam os sacerdotes. Todos
deram testemunho fi el de Cristo frente à
perseguição religiosa e ao ódio desenca-
deado contra a fé católica. Foram canoni-
zados por S. João Paulo II no dia 21 de
maio de 2000.
Antífona da Entrada – Sl 67,8-9.20Ó Deus, quando saístes à frente do vosso
povo, abrindo-lhe o caminho e habitando
entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se
os céus, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Prezados irmãos e irmãs: que
vivamos esta celebração como um encon-
tro pessoal com Cristo vivo!
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que fi zestes o vosso
DIA 21 DE MAIOBRANCO – 5ª FEIRA DA 6ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
VERMELHO – S. CRISTÓVÃO MAGALLANES PRESB, E COMPSMTS, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus de bondade, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da
antiga à nova vida aqueles a quem concedestes a comunhão nos vossos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.
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povo participar da vossa redenção, concedei que nos alegremos cons-tantemente com a ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 18,1-8Paulo passou a morar com eles;
trabalhava e discutia na sinagoga.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 2Aí encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que acabava de chegar da Itá-lia, e sua esposa Priscila, pois o im-perador Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo entrou em contato com eles. 3E, como tinham a mesma profi ssão – eram fabricantes de tendas – Paulo passou a morar com eles e trabalha-vam juntos. 4Todos os sábados, Pau-lo discutia na sinagoga, procurando convencer judeus e gregos. 5Quando Silas e Timóteo chegaram da Mace-dônia, Paulo dedicou-se inteiramen-te à Palavra, testemunhando diante dos judeus que Jesus era o Messias. 6Mas, por causa da resistência e blas-fêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e disse: “Vós sois responsáveis pelo que acontecer. Eu não tenho culpa; de agora em diante, vou dirigir-me aos pagãos”. 7Então, saindo dali, Pau-lo foi para a casa de um pagão, um certo Tício Justo, adorador do Deus único, que morava ao lado da sina-goga. 8Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com toda a sua
família; e muitos coríntios, que escu-tavam Paulo, acreditavam e recebiam o batismo. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4(R. 2b)
R. O Senhor fez conhecer seu po-der salvador perante as nações. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Cantai ao Senhor Deus um canto novo,*/ porque ele fez prodígios!/ Sua mão e o seu braço forte e santo */ alcançaram-lhe a vitória. R.
2O Senhor fez conhecer a salvação,*/ e às nações, sua justiça;/ 3arecordou o seu amor sempre fi el */ bpela casa de Israel. R.
cOs confi ns do universo contempla-ram */ da salvação do nosso Deus./ 4Aclamai o Senhor Deus, ó terra in-teira,*/ alegrai-vos e exultai! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 14,18R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu não vos deixarei órfãos: eu irei; mas
voltarei, e o vosso coração muito há de se
alegrar. R.
EVANGELHO – Jo 16,16-20Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza
se transformará em alegria. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Al-guns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que signifi ca o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco
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tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’” 18Diziam, pois: “O que signifi ca este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: “Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’ 20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará. Vós fi careis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de Deus“Ainda um pouco e não me vereis, e
mais um pouco e ver-me-eis de novo”
( Jo 16,16). Desde que Jesus viveu estas
palavras, com os mistérios de sua Res-
surreição, Ascensão e Pentecostes, estes
mesmo mistérios se reproduzem em nos-
sas vidas. Há momentos em que sentimos
a presença de Cristo em nossas vidas; há
momentos em que não a sentimos – ela
parece ter sumido. Nestes momentos
também não sabemos o que fazer. Segun-
do a Igreja, a melhor coisa a fazer é par-
ticipar da Eucaristia, pois nela já vemos
Cristo conosco, com os olhos da fé, mes-
mo se não o vemos com os olhos do cor-
po de carne. E dar testemunho de Jesus já
é torná-lo presente no mundo – além de
todo sentimento e percepção.
Preces da ComunidadeP. Em comunhão com toda a Igreja, apre-
sentemos a Jesus as nossas intenções:
R. Iluminai, Senhor, os nossos caminhos!
1. Por nosso santo Padre, o Papa Francisco,
para que sua mensagem de paz e recon-
ciliação produzam muitos frutos, nós vos
pedimos.
2. Pelos religiosos e leigos consagrados,
para que consigam fazer o Cristo eucarís-
tico chegar aos lugares mais retirados, nós
vos pedimos.
3. Pelos idosos, para que sua sabedoria e
experiência de vida sejam mais bem apro-
veitadas por nossa sociedade, nós vos
pedimos.
4. Pelos que sofrem, para que encontrem
consolo e paz em suas vidas, nós vos
pedimos.
(Outras intenções)
P. Escutai, ó Pai, com amor estas nossas
preces e conformai-nos ao vosso Filho, Je-
sus, que convosco vive e reina para sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Subam até vós, ó Deus, as nos-sas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fi m de que, purifi cados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Mt 28,20Eis que estou convosco todos os dias, até o
fi m dos tempos, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutifi car em nós o sacramento pas-cal, e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.
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Biografia – Sta. Rita de CássiaSanta Rita (1381-1457), invocada como
intercessora poderosa em casos deses-
perados, entrou numa comunidade das
Agostinianas em Cássia (Itália), depois do
assassinato do seu marido, um homem vio-
lento que ela tinha convertido a uma vida
autenticamente cristã pela força de sua pa-
ciência e mansidão. Passou quarenta anos
no convento numa vida notável por sua
fi delidade e austeridade. Na quinta-feira
santa de 1441, recebeu a marca na testa de
um dos espinhos da coroa dos espinhos de
Cristo. Foi sepultada em Cássia. A basílica
construída lá e dedicada ao seu culto é um
lugar de grande peregrinação.
Antífona da Entrada – Ap 5,9-10Vós nos resgatastes, Senhor, pelo vosso
sangue, de todas as raças, línguas, povos e
nações e fi zestes de nós um reino e sacer-
dotes para o nosso Deus, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Procuremos participar da me-
lhor maneira possível desta celebração,
pois sairemos daqui mais robustecidos
para enfrentarmos os desafios de nossa
caminhada de discípulos.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, fazei que a pregação do Evangelho por toda a terra rea-lize o que prometestes ao glorifi car o vosso Verbo, para que possamos
DIA 22 DE MAIOBRANCO – 6ª FEIRA DA 6ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
BRANCO – STA. RITA DE CÁSSIA RLG, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
S. Cristóvão Magallanes e Companheiros – Ofício da Memória
ORAÇÃO DO DIACP. Alegre-nos, ó Pai, a vitória destes san-
tos, irmanados pela coroa do martírio; que
eles nos fortaleçam na fé e nos ajudem com
sua constante proteção. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Recebei, ó Deus, as oferendas do vos-
so povo, em honra de vossos mártires são
Cristóvão Magallanes e companheiros,
para que nos fortaleça na adversidade a
graça que os sustentou no martírio. Por
Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Conservai em nós, ó Pai, os frutos do
sacramento que nos destes, e esta comu-
nhão na festa dos mártires são Cristóvão
Magallanes e companheiros nos faça obter
a salvação e a paz. Por Cristo, nosso Senhor.
Bispos Aniversariantes: Ordenação Presbiteral: Dom
Carlos Alberto dos Santos (1983); Dom Eduardo
Zielski (1972); Dom Valdir Mamede (1988). Ordena-
ção Episcopal: Dom Bruno Pedron (1999).
MEMÓRIA FACULTATIVA
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alcançar, vivendo plenamente como fi lhos e fi lhas, o que foi anunciado pela vossa palavra. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unida-de do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 18,9-18Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.Estando Paulo em Corinto, 9uma noite, o Senhor disse-lhe em visão: “Não tenhas medo; continua a fa-lar e não te cales, 10porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence”. 11Assim Paulo fi cou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a Palavra de Deus. 12Na época em que Ga-lião era procônsul na Acaia, os ju-deus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribu-nal, 13dizendo: “Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei”. 14Paulo ia tomar a palavra, quando Galião falou aos ju-deus, dizendo: “Judeus, se fosse por causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu aten-desse a vossa queixa. 15Mas, como é questão de palavras, de nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coi-sas”. 16E Galião mandou-os sair do tribunal. 17Então todos agarraram Sóstenes, o chefe da sinagoga, e es-pancaram-no diante do tribunal. E Galião nem se incomodou com isso. 18Paulo permaneceu ainda vários
dias em Corinto. Despedindo-se dos irmãos, embarcou para a Síria, em companhia de Priscila e Áquila. Em Cencreia, Paulo rapou a cabe-ça pois tinha feito uma promessa. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 46(47),2-3.4-5.6-7(R. 8a)
R. O Senhor é o grande Rei de toda a terra. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.2Povos todos do universo, batei pal-mas,*/ gritai a Deus aclamações de alegria!/ 3Porque sublime é o Se-nhor, o Deus Altíssimo,*/ o sobera-no que domina toda a terra. R.
4Os povos sujeitou ao nosso jugo */ e colocou muitas nações aos nossos pés./ 5Foi ele que escolheu a nossa herança,*/ a glória de Jacó, seu bem--amado. R.
6Por entre aclamações Deus se ele-vou,*/ o Senhor subiu ao toque da trombeta./ 7Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,*/ salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei! R.
Aclamação ao Evangelho – Lc 24,46.26R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Era preciso que Cristo sofresse e res-
suscitasse dos mortos, para entrar em sua
glória. R.
EVANGELHO – Jo 16,20-23aNinguém vos poderá tirar a vossa alegria.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Em verdade, em ver-dade vos digo: Vós chorareis e vos
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lamentareis, mas o mundo se ale-grará; vós fi careis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fi ca angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nas-ceu, ela já não se lembra dos sofri-mentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo. 22Tam-bém vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNa-quele dia, não me perguntareis mais nada”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusNossa caminhada para Deus é sempre
repleta de contrastes; sofrimento e ale-
gria; vitórias e fracassos; risos e lágrimas
( Jo 16,20). Os apóstolos sofreram tre-
mendamente pela morte de Jesus; en-
quanto choravam, o mundo sorria. Os
amigos de Jesus “perderam”, os inimigos
“ganharam”. Jesus foi “derrotado”, seus
contrários “triunfaram”. Na verdade,
a derrota foi a vitória. Da Morte nas-
ceu a vida. Da tristeza brotou a alegria.
(Lc 24,20). Jesus morreu, mas ressuscitou.
Se queremos verdadeiramente ser discí-
pulos de Jesus, passaremos pela experiên-
cia do sofrimento e da provação; o próprio
Jesus passou por isso. Muitas vezes senti-
remos medo, vontade de retroceder, mas
Jesus nos encoraja a prosseguir ( Jo 16,33),
ele nos dá a força necessária para conti-
nuar na fidelidade (At 18,9-10a). Se so-
mos seguidores de Jesus, mas temos uma
vida tranquila, algo está errado, pois, isso
não se passou com Jesus nem com seus
discípulos ( Jo 15,20). Quando o “mundo”
nos louva e nos aplaude é porque estamos
em conivência com ele. Mesmo sendo um
sinal de contradição (Lc 2,34), sentiremos
grande alegria por sermos discípulos de
Jesus Cristo, imensa alegria por sermos de
Deus (cf. At 5,40-41; 13,50.52).
Preces da ComunidadeP. Por intercessão de Santa Rita de Cássia
e em nome de Jesus, apresentemos a Deus
as nossas intenções.
R. Ouvi-nos, Senhor!
1. Por toda a Igreja, para que mesmo em
meio às perseguições mantenha a alegria
por ser a Igreja de Cristo, nós vos pedimos.
2. Pelo Papa Francisco, para que mantenha
a alegria em servir a Cristo, mesmo nos
momentos de dor, nós vos pedimos.
3. Para que nunca desanimemos na fi deli-
dade a Jesus Cristo, mesmo nos momentos
do silêncio de Deus, nós vos pedimos.
4. Para que sejamos sempre mensageiros da
paz, concórdia, fraternidade e alegria, nós
vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Aceitai, Senhor nosso Deus, estas nossas
súplicas e concedei-nos sempre a alegria
de sermos vossos, mesmo nos momentos
de sofrimentos. Por Cristo, Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Acolhei, ó Deus, com bonda-de, as oferendas da vossa família, e concedei-nos, com o auxílio da vos-sa proteção, sem perder o que nos destes, alcançarmos os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.
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Sta. Rita de Cássia – Ofício da MemóriaORAÇÃO DO DIA
CP. Ó Deus, que nos alegrais cada ano com
a festa de santa Rita de Cássia, fazei-nos,
venerando sua memória, seguir os exem-
plos de sua vida. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Concedei, ó Deus, que este sacrifício
em comemoração da santa Rita de Cássia
nos alcance o vosso perdão e a salvação que
esperamos. Por Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Deus todo-poderoso, a força divina
deste sacramento nos ilumine e afervore
nesta festividade de santa Rita de Cássia
para que, animados sempre de santos pro-
pósitos, multipliquemos as boas obras Por
Cristo, nosso Senhor.
Bispo Aniversariante: Ordenação Presbiteral: Dom
Meinrad Francisco Merkel (1971).
MEMÓRIA FACULTATIVA
Antífona da Entrada – 1Pd 2,9Povo resgatado por Deus, proclamai suas
maravilhas: ele vos chamou das trevas à sua
luz admirável, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Com alegria, participemos
desta nossa celebração, na esperança de
que Deus nos dará as graças de que mais
necessitamos.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, inspirai aos nossos co-rações a prática das boas obras para
que, buscando sempre o que é me-lhor, vivamos constantemente o mistério pascal. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unida-de do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 18,23-28Apolo demonstrava com as Escrituras
que Jesus é o Messias.Leitura dos Atos dos Apóstolos.23Paulo permaneceu algum tempo em Antioquia. Em seguida, partiu de novo, percorrendo sucessivamente
DIA 23 DE MAIOBRANCO – SÁBADO DA 6ª SEMANA DA PÁSCOA. 2ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC.)
Antífona da Comunhão – Rm 4,25O Cristo Senhor foi entregue por nossos
pecados, e ressuscitou para nossa justifi ca-
ção, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Guardai, ó Deus, no vosso
constante amor, aqueles que salvas-tes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, nos alegremos por sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.
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as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. 24Chegou a Éfeso um judeu cha-mado Apolo, natural de Alexandria. Era homem eloquente, versado nas Escrituras. 25Fora instruído no cami-nho do Senhor e, com muito entu-siasmo, falava e ensinava com exa-tidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João. 26En-tão, ele começou a falar com muita convicção na sinagoga. Ao escutá-lo, Priscila e Áquila tomaram-no consi-go e, com mais exatidão, expuseram--lhe o caminho de Deus. 27Como ele estava querendo passar para a Acaia, os irmãos apoiaram-no e escreveram aos discípulos para que o acolhessem bem. Pela graça de Deus, a presença de Apolo aí foi muito útil aos fi éis. 28Com efeito, ele refutava vigoro-samente os judeus em público, de-monstrando pelas Escrituras que Je-sus é o Messias. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 46(47),2-3.8-9.10(R. 8a)
R. O Senhor é o grande Rei de toda a terra. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.2Povos todos do universo, batei pal-mas,*/ gritai a Deus aclamações de alegria!/ 3Porque sublime é o Se-nhor, o Deus Altíssimo,*/ o sobera-no que domina toda a terra. R.
8Porque Deus é o grande Rei de toda a terra,*/ ao som da harpa acompa-nhai os seus louvores!/ 9Deus reina sobre todas as nações,*/ está sentado
no seu trono glorioso. R.
10Os chefes das nações se reuniram */ com o povo do Deus santo de Abraão,/ pois só Deus é realmente o Altíssimo,*/ e os poderosos desta terra lhe pertencem! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 16,28R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Saí do Pai e vim ao mundo, eu deixo o
mundo e vou ao Pai. R.
EVANGELHO – Jo 16,23b-28O Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 23b“Em verdade, em ver-dade vos digo: se pedirdes ao Pai al-guma coisa em meu nome; ele vo-la dará. 24Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa. 25Disse-vos estas coisas em lingua-gem fi gurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em fi guras, mas claramente vos falarei do Pai. 26Na-quele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, 27pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditas-tes que eu vim da parte de Deus. 28Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusNo Evangelho de hoje, Jesus diz uma
palavra que nem sempre levamos a sério:
“Se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu
nome, ele vo-la dará” ( Jo 16,23b). Por
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Sugestões para a celebração1. Enfeitar a igreja com ícones que retratem
a Ascensão do Senhor.
2. O grandioso hino Glória seja executa-
do com alegria e solenidade, lembrando que
Jesus Cristo, nosso redentor, foi introduzido
na glória dos céus, à direita do Pai.
3. Seja bem preparado e executado o Salmo
Responsorial da Missa de hoje. Se for canta-
do, seja escolhida uma melodia apropriada,
DIA 24 DE MAIODOMINGO. ASCENSÃO DO SENHOR
BRANCO – 3ª SEMANA DO SALTÉRIO, SOLENIDADE.(GLÓRIA, CREDO E PREFÁCIO DA ASCENSÃO I OU II)
que Jesus diz que o Pai não negará tudo o
que for pedido no seu nome? Porque é o
próprio Jesus que em nós estará pedindo
e o Pai não negará nenhum pedido de seu
Filho. Jesus lembra-nos de que o que pe-
dirmos em seu nome o Pai nos dará para
que a nossa alegria seja completa. Signi-
fica que se pedirmos algo que Deus sabe
que não será para nossa alegria, ele não
nos dará, mas, no momento oportuno,
dar-nos-á outra graça muito maior.
Preces da ComunidadeP. Conforme o conselho de Jesus no Evan-
gelho de hoje: “Se pedirdes alguma coisa
em meu nome, ele vo-la dará”, apresente-
mos a Deus, nosso Pai, os nossos pedidos
na certeza de sermos atendidos.
R. Atendei-nos, Senhor!
1. Por toda a Igreja, para que seja no mundo
um sinal de fraternidade, nós vos pedimos.
2. Pedindo a Deus as graças necessárias
para que nosso Papa Francisco seja aquele
pastor segundo o coração de Deus, nós vos
pedimos.
3. Pedindo a Deus a graça de sabermos
pedir e também agradecer por todos os
benefícios recebidos, nós vos pedimos.
4. Pedindo a Deus paz para o mundo e para
os corações de todos, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Senhor, Deus e nosso Pai, aceitai estes
nossos pedidos e nossa gratidão por todas
as graças que de vós temos recebido. Por
Cristo, nosso Senhor.
SOBRE AS OFERENDASCP. Dignai-vos, ó Deus, santifi car estes dons e, aceitando este sacrifí-cio espiritual, fazei de nós mesmos uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 17,24Pai, aqueles que me deste, quero que este-
jam comigo onde eu estiver, para que con-
templem a glória que me deste, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Tendo participado do sacramen-to do Corpo e do Sangue do vosso Filho, nós vos suplicamos, ó Deus, que nos faça crescer em caridade a Eucaristia que ele nos mandou rea-lizar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.
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que sirva para comunicar o júbilo de que toda
a solenidade da Ascensão se reveste.
4. Recomendar aos fi éis que meditem, duran-
te a semana que inicia, os textos que a litur-
gia propõe para o próximo domingo, quando
celebraremos a vinda do Espírito Santo, na
solenidade de Pentecostes.
Antífona da Entrada – At 1,11Homens da Galileia, por que estais admi-
rados, olhando para o céu? Este Jesus há de
voltar, do mesmo modo que o vistes subir,
aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Irmãs e irmãos, com esta celebra-
ção, contemplamos o Cristo glorioso que
volta para junto do Pai e leva a humani-
dade consigo. Hoje recordamos o 54º Dia
Mundial das Comunicações Sociais, cujo
tema é: “Para que contes aos teus filhos e
aos teus netos. A vida se faz história”. Tam-
bém recordamos a Semana de Oração pela
Unidade dos Cristãos, que se inicia hoje,
com o tema: “Gentileza gera gentileza”,
inspirado no livro dos Atos dos Apóstolos.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus todo-poderoso, a ascen-são do vosso Filho já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervo-rosa ação de graças, pois, membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 1,1-11Jesus foi levado aos céus, à vista deles.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.1No meu primeiro livro, ó Teófi lo, já tratei de tudo o que Jesus fez e
ensinou, desde o começo, 2até ao dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções pelo Espíri-to Santo, aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo depois da sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falan-do do Reino de Deus. 4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5‘João batizou com água; vós, po-rém, sereis batizados com o Espí-rito Santo, dentro de poucos dias’”. 6Então os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino em Israel?” 7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momen-tos que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo que des-cerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os con-fi ns da terra”. 9Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. 10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois ho-mens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que fi cais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi
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levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 46(47),2-3.6-7.8-9(R. 6)
R. Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.2Povos todos do universo, batei pal-mas,*/ gritai a Deus aclamações de alegria!/ 3Porque sublime é o Se-nhor, o Deus Altíssimo,*/ o sobera-no que domina toda a terra. R.
6Por entre aclamações Deus se ele-vou,*/ o Senhor subiu ao toque da trombeta./ 7Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,*/ salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei! R.
8Porque Deus é o grande Rei de toda a terra,*/ ao som da harpa acompa-nhai os seus louvores!/ Deus reina sobre todas as nações,*/ está sentado no seu trono glorioso. R.
SEGUNDA LEITURA – Ef 1,17-23E o fez sentar-se à sua direita nos céus.
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabe-doria que vo-lo revele e faça verda-deiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso po-der ele exerceu em favor de nós que
cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente. Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressusci-tou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa mencionar não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. Sim, ele pôs tudo sob os seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a ple-nitude universal. Palavra do Senhor.
Aclamação ao Evangelho – Mt 28,19a.20bR. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Ide ao mundo, ensinai aos povos todos;
convosco estarei, todos os dias, até o fi m
dos tempos, diz Jesus. R.
EVANGELHO – Mt 28,16-20Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Mateus.Naquele tempo, 16os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. 17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram. 18Então Jesus aproximou-se e falou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. 19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os po-vos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei con-vosco todos os dias, até ao fi m do mundo”. Palavra da Salvação.
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9424 DIA
Meditando a Palavra de DeusO mistério da Ascensão do Senhor cons-
titui uma realidade profundamente uni-
da com o do dia da Páscoa: Aquele que
admiramos vivo para sempre na Ressur-
reição, hoje o contemplamos à direita de
Deus, com a mesma autoridade do Pai,
e o proclamamos cabeça da Igreja, Se-
nhor de toda a criação, princípio e fim
da história humana e Juiz dos vivos e dos
mortos. Jesus, antes da Ascensão, despe-
de-se dos Apóstolos com estas palavras:
“Recebereis o poder do Espírito Santo,
que descerá sobre vós para serdes minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a
Judeia, na Samaria e até aos confins da
terra” (At 1,8). Imediatamente depois,
o autor sagrado acrescenta que “Jesus
foi elevado, à vista deles. Uma nuvem o
encobriu, de forma que seus olhos não
podiam mais vê-lo” (v. 9). Nas Sagradas
Escrituras, o uso do verbo “elevar” é usa-
do com frequência e refere-se à tomada
de posse da realeza. Portanto, a Ascensão
de Cristo significa a tomada de posse por
parte do Filho do Homem crucificado
e ressuscitado da realeza de Deus sobre
o mundo. Do mesmo modo, apresentar
o Senhor envolvido na nuvem evoca o
mesmo mistério expresso pelo simbolis-
mo do “sentar à direita de Deus”. Por ser-
mos membros de Cristo, pelo Batismo,
a realidade da glorificação do Corpo de
Jesus possui uma profunda consequência
na vida de cada cristão: em Cristo, que
subiu ao céu, em união com ele, nós en-
tramos na participação da vida divina;
temos um “lugar” em Deus. Deste modo,
a palavra céu não indica um lugar físico,
mas o próprio Cristo, a Pessoa divina que
acolhe plenamente e para sempre a hu-
manidade. O céu é a vida humana total-
mente imersa em Deus. Portanto, o mis-
tério que celebramos nos convida a uma
profunda comunhão com Cristo morto
e ressuscitado, invisível, mas realmente
presente na vida de cada um de nós.
Preces da ComunidadeCP. Nesta Solenidade da Ascensão, apre-
sentemos ao bom Deus as nossas preces.
(Resposta cantada ou rezada)
R. Escutai, Senhor, nossa prece!
1. Amparai a vossa Igreja, corpo místico
de Cristo, para que continue fi elmente a
missão que Cristo lhe confi ou e para que
sempre dê um testemunho autêntico do
Evangelho, nós vos pedimos.
2. Celebrando, hoje, o Dia Mundial das
Comunicações Sociais, em comunhão com
o Papa Francisco, possamos, ó Deus, co-
municar a força vital do vosso Reino, nós
vos pedimos.
3. Que esta Semana de Oração pela Uni-
dade dos Cristãos nos impulsione para
práticas solidárias em vista da unidade
para que a nossa “gentileza gere sempre
mais gentileza”, nós vos pedimos.
(Outras intenções preparadas pela
comunidade)
CP. Ouvi, ó Deus, as nossas preces. Por
Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, nós vos apresentamos este sacrifício para celebrar a ad-mirável ascensão do vosso Filho.
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95 25DIA
Biografia – S. Gregório VIIGregório VII: O monge Hildebrando
(Nasc. Soana, Toscana, c.1028), eleito Papa
(1073) em tempos difíceis, deu uma guina-
da tanto na vida da Igreja como no relacio-
namento entre Igreja e Estado. Desenvol-
veu uma ação ampla e duradoura, tendo em
vista a reforma do clero e da comunidade
eclesial e a reivindicação da autonomia da
missão pastoral diante do poder civil. Por
isso suportou a oposição do imperador e
morreu no exílio em Salermo (25 de maio
de 1085).
Biografia – Sta. Maria Madalena de PazziMadalena (Florença, 1566 – 25 de maio
de 1607), virgem carmelita, favorecida com
especiais graças místicas, experimentou
constante união com Deus. Compreendeu
profundamente o valor da oração e da pe-
nitência monástica na vida da Igreja. Com
zelo apostólico dirigiu a cardeais e bispos
de seu tempo mensagens inspiradas para
a renovação da comunidade eclesial. Nos
seus escritos comunicou às irmãs o ex-
traordinário conhecimento dos mistérios
que lhe foi dado contemplar. Ofereceu
pela Igreja, então em condições particular-
mente difíceis, a contínua imolação de si
mesma unida à incessante oração.
Biografia – S. Beda VenerávelBeda (Nasc. 673 – Jarrow, Inglaterra, 25 de
maio de 735), douto monge inglês, viveu
DIA 25 DE MAIOBRANCO – 2ª FEIRA DA 7ª SEMANA DA PÁSCOA. 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
BRANCO – S. GREGÓRIO VII, PP, MFAC.BRANCO – STA. MARIA MADALENA DE PAZZI, VG, MFAC.
BRANCO – S. BEDA VENERÁVEL, PRESB, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPAC DEPOIS DA ASCENSÃO)
Concedei, por esta comunhão de dons entre o céu e a terra, que nos elevemos com ele até a pátria celes-te. Por Cristo, nosso Senhor.Quando se usa a Oração Eucarística I, diz-se
o Em comunhão próprio.
Antífona da Comunhão – Mt 28,20Eis que estou convosco todos os dias, até o
fi m dos tempos, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis conviver na terra
com as realidades do céu, fazei que nossos corações se voltem para o alto, onde está junto de vós a nossa huma-nidade. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Ordenação Presbiteral:
Dom Antônio Muniz Fernandes (1980); Dom Jorge
Pierozan (1997); Dom Romualdo Matias Kujawski
(1973). Ordenação Episcopal: Dom Antônio Muniz
Fernandes (1998); Dom Edson Tasquetto Damian
(2009); Dom Hildebrando Mendes Costa (1981);
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho (1998).
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intensamente o ideal monástico da oração
litúrgica, da contemplação e da penitência.
Deixou escritos sobre as mais diversas dis-
ciplinas; seus comentários sobre a Palavra
do Senhor são particularmente conhecidos
e divulgados.
Antífona da Entrada – At 1,8Recebereis a força do Espírito Santo que
descerá em vós e dareis testemunho de
mim até os confi ns da terra, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Irmãos e irmãs, iniciemos a
nossa celebração lembrados de que os
anjos e os santos estão aqui conosco, ado-
rando o mesmo e único Senhor. Possa-
mos sempre experimentar a sua amizade
e proteção.
ORAÇÃO DO DIACP. Nós vos pedimos, ó Deus, que venha a nós a força do Espírito San-to, para que realizemos fi elmente a vossa vontade e a manifestemos por uma vida santa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unida-de do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 19,1-8Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?
Leitura dos Atos dos Apóstolos.1Enquanto Apolo estava em Co-rinto, Paulo atravessou as regiões montanhosas e chegou a Éfeso. Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: 2“Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?” Eles responderam: “Nem sequer ouvimos dizer que existe o Espíri-to Santo!” 3Então Paulo perguntou: “Que batismo vós recebestes?” Eles
responderam: “O batismo de João”. 4Paulo disse-lhes: “João administra-va um batismo de conversão, dizen-do ao povo que acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Je-sus”. 5Tendo ouvido isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus. 6Paulo impôs-lhes as mãos e sobre eles desceu o Espírito Santo. Come-çaram então a falar em línguas e a profetizar. 7Ao todo, eram uns doze homens. 8Paulo foi então à sinago-ga e, durante três meses, falava com toda convicção, discutindo e procu-rando convencer os ouvintes sobre o Reino de Deus. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 67(68),2-3.4-5ac.6-7ab(R. 33a)
R. Reinos da terra, cantai ao Se-nhor. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.2Eis que Deus se põe de pé, e os ini-migos se dispersam! */ Fogem lon-ge de sua face os que odeiam o Se-nhor!/ 3Como a fumaça se dissipa, assim também os dissipais, †/ como a cera se derrete, ao contato com o fogo,*/ assim pereçam os iníquos ante a face do Senhor! R.
4Mas os justos se alegram na presen-ça do Senhor */ rejubilam satisfei-tos e exultam de alegria!/ 5aCantai a Deus, a Deus louvai, cantai um salmo a seu nome!*/ cO seu nome é Senhor: exultai diante dele! R.
6Dos órfãos ele é pai, e das viúvas protetor; */ é assim o nosso Deus em sua santa habitação./ 7aÉ o Se-nhor quem dá abrigo, dá um lar aos
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deserdados,*/ bquem liberta os pri-sioneiros e os sacia com fartura. R.
Aclamação ao Evangelho – Cl 3,1R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Se com Cristo ressurgistes, procurai o
que é do alto, onde Cristo está sentado à
direita de Deus Pai. R.
EVANGELHO – Jo 16,29-33Tende coragem! Eu venci o mundo!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, 29os discípulos dis-seram a Jesus: “Eis, agora falas cla-ramente e não usas mais fi guras. 30Agora sabemos que conheces tudo e que não precisas que alguém te in-terrogue. Por isto cremos que vieste da parte de Deus”. 31Jesus respondeu: “Credes agora? 32Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersa-reis, cada um para seu lado, e me dei-xareis só. Mas eu não estou só porque o Pai está comigo. 33Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!” Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusO último versículo do Evangelho de hoje
– Jo 16,33 – se constrói em torno de qua-
tro palavras interligadas: paz, aflições, co-
ragem, vencer. Nas vésperas de sua paixão,
Jesus quer comunicar aos seus discípulos
a força necessária para enfrentar o futuro
e seus desafios. Em primeiro lugar, Jesus
se mostra honesto com eles: “No mundo
tereis aflições”. Mas ele não quer que esta
notícia os abale: “Eu vos disse estas coisas
para que, em mim, tenhais a paz”. Em se-
guida, ele os anima a permanecer firmes
no meio das aflições: “Tende coragem!”.
Será que esta exortação à coragem é mais
do que uma expressão de seus bons votos
para seus discípulos? Com certeza: é mui-
to mais. A coragem dos discípulos pode
e deve repousar-se na vitória de Cristo a
ser realizada na cruz: “Eu venci o mundo”.
No fim das contas, o mundo e todas as
aflições que ele pode providenciar não de-
vem nos amedrontar. Este mundo, Jesus o
vencerá. Ou melhor, já venceu: “Eu venci
o mundo”. Antes de passar pelas aflições,
já sabemos que elas não podem acabar co-
nosco. Como São Paulo diz na Carta aos
Romanos, “Somos mais que vencedores,
graças àquele que nos amou” (Rm 8,37).
Preces da ComunidadeP. Por meio de nossa fé e do nosso Batismo,
participamos da vitória de Cristo. Nesta
confi ança, aproximemo-nos do Senhor
com os nossos pedidos:
R. Cristo, Senhor vitorioso, ouvi as nossas
preces.
1. Por todos aqueles que lutam contra a
tentação, para que sintam a presença de
Cristo a seu lado, comunicando-lhes cora-
gem e perseverança, nós vos pedimos.
2. Pelos doentes e idosos, para que na hora
da diminuição de suas forças naturais pos-
sam perceber a graça que se manifesta em
nossa fraqueza, nós vos pedimos.
3. Por aqueles perseguidos por causa de sua
fé em Cristo ou por sua defesa dos valores
morais, para que experimentem a interces-
são de Maria, Rainha dos mártires, nós vos
pedimos.
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4. Por aqueles dominados pelas drogas,
pelo álcool ou pela pornografi a, para que
não desanimem, mas implorem e rece-
bam o auxílio efi caz do Senhor, nós vos
pedimos.
(Outras intenções)
P. Cremos, Senhor Jesus, que vós sois o
vencedor do pecado e da morte. Diante das
afl ições da vida presente possamos sempre
reafi rmar a nossa fé em vossa vitória. Vós
que viveis e reinais para sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, que este sacrifício
perfeito possa purifi car-nos, e dar a nossos corações a força de vossa gra-ça. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 14,18;16,22Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor: a
vós retornarei e vosso coração se encherá
de alegria, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus de bondade, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga à nova vida aqueles a quem concedestes a comunhão nos vossos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.
S. Gregório VII – Ofício da MemóriaORAÇÃO DO DIA
CP. Concedei-nos, ó Deus, o espírito de
fortaleza e a sede de justiça que animaram
o Papa são Gregório VII, para que vossa
Igreja rejeite o mal, pratique a justiça e viva
em perfeita caridade. Por nosso Senhor Je-
sus Cristo, vosso Filho, na unidade do Es-
pírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Nós vos oferecemos, ó Deus, este sa-
crifício de louvor ao comemorarmos os
vossos santos; e confi amos que, por sua in-
tercessão, nos liberteis dos males presentes
e futuros. Por Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Senhor nosso Deus, o sacramento que
acabamos de receber alimente em nós
aquela caridade ardente que infl amava são
Gregório VII na dedicação constante à
vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.
Sta. Maria Madalena de Pazzi – Ofício da Memória
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que amais a virgindade e
cumulastes de graças santa Maria Mada-
lena de Pazzi, abrasada de amor por vós,
fazei que, celebrando hoje sua festa, imi-
temos seus exemplos de caridade e pureza.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, ouvi as nossas preces, ao pro-
clamarmos as vossas maravilhas em santa
Maria Madalena de Pazzi e, assim como vos
agradou por sua vida, seja de vosso agrado o
nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Senhor nosso Deus, fortalecidos pela
participação nesta Eucaristia, fazei que, a
exemplo de santa Maria Madalena de Paz-
zi, nos esforcemos por servir unicamente
a vós, trazendo em nosso corpo os sinais
MEMÓRIA FACULTATIVA
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99 26DIA
Biografia – S. Filipe NeriNasceu em Florença, em 1515, mas passou
a maior parte da vida em Roma. Após ter
vivido como peregrino, foi ordenado sacer-
dote aos 36 anos. Fundou a Congregação
dos Padres Seculares do Oratório. Uniu à
experiência Mística, vivida sobretudo du-
rante a celebração da Missa, grande capa-
cidade de contato humano e popular. Sua
vida foi marcada pela originalidade e pela
irradiação da santidade, caracterizada pela
alegria, fruto da união com Deus, e de seu
bom humor.
Antífona da Entrada – Lc 4,18Repousa sobre mim o Espírito do Senhor;
ele me ungiu para levar a boa-nova aos po-
bres e curar os corações contritos.
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Desejosos de corresponder a
todos o amor que recebemos de Deus,
iniciemos com fé e plena abertura de co-
ração esta nossa celebração.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que não cessais de ele-var à glória da santidade os vossos servos fi éis e prudentes, concedei que nos infl ame o fogo do Espírito Santo que ardia no coração de são Filipe Neri. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
DIA 26 DE MAIOBRANCO – 3ª FEIRA. S. FILIPE NERI, PRESB, MEMÓRIA.
(PREFÁCIO DOS PASTORES)
dos sofrimentos de Jesus. Que vive e reina
para sempre.
S. Beda Venerável – Ofício da MemóriaORAÇÃO DO DIA
CP. Ó Deus, que iluminais a vossa Igreja
com a erudição do vosso presbítero são
Beda, o Venerável, concedei-nos sempre a
luz da sua sabedoria e o apoio de seus mé-
ritos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Seja do vosso agrado, ó Pai, este sa-
crifício, celebrado na festa de são Beda
e, seguindo seu exemplo, seja plena a
nossa dedicação ao vosso louvor. Por
Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Pai, instruí pelo Cristo Mestre aos
que saciastes com o Cristo que é pão da
vida, para que, na festa de são Beda, pos-
samos aprender a verdade e vivê-la com
amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Edvaldo
Gonçalves Amaral (1927); Dom Nei Paulo Moretto
(1936); Dom Washington Cruz (1946). Ordenação
Episcopal: Dom Alano Maria Pena (1975); Cardeal
Cláudio Hummes (1975); Dom José Carlos de Sou-
za Campos (2014); Dom Mário Rino Sivieri (1997);
Dom Orlando Octacílio Dotti (1969).
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PRIMEIRA LEITURA – At 20,17-27Contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e
realize o serviço que recebi do Senhor Jesus.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 17de Mileto, Paulo mandou um recado a Éfeso, convo-cando os anciãos da Igreja. 18Quan-do os anciãos chegaram, Paulo disse-lhes: “Vós bem sabeis de que modo me comportei em relação a vós, durante todo o tempo, desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia. 19Servi ao Senhor com toda a humildade, com lágrimas e no meio das provações que sofri por causa das ciladas dos judeus. 20Nunca dei-xei de anunciar aquilo que pudesse ser de proveito para vós, nem de vos ensinar publicamente e também de casa em casa. 21Insisti, com judeus e gregos, para que se convertessem a Deus e acreditassem em Jesus nos-so Senhor. 22E agora, prisioneiro do Espírito, vou para Jerusalém sem saber o que aí me acontecerá. 23Sei apenas que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte, dizendo que me aguardam cadeias e tribula-ções. 24Mas, de modo nenhum, con-sidero a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e rea-lize o serviço que recebi do Senhor Jesus, ou seja, testemunhar o Evan-gelho da graça de Deus. 25Agora, porém, tenho a certeza de que vós não vereis mais o meu rosto, todos vós entre os quais passei anunciando
o Reino. 26Portanto, hoje dou teste-munho diante de todos vós: eu não sou responsável se algum de vós se perder, 27pois não deixei de vos anunciar todo o projeto de Deus a vosso respeito”. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 67(68),10-11.20-21(R. 33a)
R. Reinos da terra, cantai ao Se-nhor. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.10Derramastes lá do alto uma chuva generosa,*/ e vossa terra, vossa he-rança, já cansada, renovastes;/ 11e ali vosso rebanho encontrou sua mora-da; */ com carinho preparastes essa terra para o pobre. R.
20Bendito seja Deus, bendito seja cada dia,*/ o Deus da nossa salva-ção, que carrega os nossos fardos!/ 21Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; */ o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 14,16R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Rogarei ao meu Pai e ele há de enviar-
-vos um outro Paráclito, que há de perma-
necer eternamente convosco. R.
EVANGELHO – Jo 17,1-11aPai, glorifica o teu Filho.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos ao céu e disse: “Pai, chegou a hora. Glorifi ca o teu Filho, para que o teu Filho te glorifi que a ti, 2e, porque lhe deste poder sobre todo homem, ele dê a vida eterna a todos
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aqueles que lhe confi aste. 3Ora, a vida eterna é esta: que eles te conhe-çam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo. 4Eu te glorifi quei na terra e levei a termo a obra que me deste para fa-zer. 5E agora, Pai, glorifi ca-me junto de ti, com a glória que eu tinha jun-to de ti antes que o mundo existisse. 6Manifestei o teu nome aos homens que tu me deste do meio do mundo. Eram teus, e tu os confi aste a mim, e eles guardaram a tua palavra. 7Ago-ra eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, 8pois dei-lhes as pa-lavras que tu me deste, e eles as aco-lheram, e reconheceram verdadeira-mente que eu saí de ti e acreditaram que tu me enviaste. 9Eu te rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorifi cado neles. 11aJá não estou no mundo, mas eles permanecem no mundo, enquanto eu vou para junto de ti”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de Deus“Pai, chegou a hora: glorifica o teu Filho”
( Jo 17,1). Para todo aquele que crê e que
ama, em especial para quem participa dos
sacramentos, a hora já chegou. E nesta
hora sagrada, Deus não sabe fazer outra
coisa senão glorificar seus filhos, asso-
ciando-os à glória de Jesus. Ele os associa
unindo cada circunstância de suas vidas
ao mistério pascal de Jesus. É o que ve-
mos na primeira leitura, na vida de Paulo.
O apóstolo dos gentios é conduzido pre-
so até Jerusalém, instruído pelo Espírito
Santo, e seu único desejo é o de consumar
seu ministério como Jesus (At 20,23-24).
E este é o desejo de Jesus para nós. Oxalá
seja este o nosso desejo também.
Preces da ComunidadeP. Desejosos de acolher o Espírito Santo
em nossas vidas, apresentemos os nossos
pedidos:
R. Vinde, Espírito Santo!
1. Por nosso santo Padre, o Papa Francisco,
para que seu testemunho contagie o mun-
do com o desejo de seguir Jesus, nós vos
pedimos.
2. Pelas famílias, para que sejam focos de
luz e de graça em nossa sociedade, nós vos
pedimos.
3. Pelos povos de missão, para que recebam
a luz e a santidade da Boa-Nova, nós vos
pedimos.
4. Pelas crianças, para que cresçam em sa-
bedoria, estatura e graça, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Derramai, Senhor, a vossa graça em nos-
sas vidas e fazei de nós templos vivos de
vosso Espírito. Por Cristo, Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ao oferecermos, ó Deus, este sacrifício de louvor, dai-nos a graça de seguir o exemplo de são Filipe Neri, trabalhando sempre com ale-gria para a vossa glória e o bem do próximo. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Mt 28,20Eis que estou convosco todos os dias até o
fi m dos tempos, diz o Senhor.
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10227DIA
Biografia – Sto. Agostinho de CantuáriaSanto Agostinho de Cantuária nasceu em
Roma, em meados do séc. VI, e foi enviado
por são Gregório Magno às ilhas britâni-
cas como apóstolo da fé. É reconhecido
por católicos e anglicanos como o pai da
Igreja inglesa. Grande evangelizador, pro-
moveu o encontro entre o mundo latino e
a cultura anglo-saxônica. Faleceu na Can-
tuária, Inglaterra, por volta do ano 605.
Antífona da Entrada – Sl 46,2Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com
brados de alegria, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Caríssimos irmãos e irmãs,
abramo-nos à ação do Espírito Santo,
nestes dias que antecedem Pentecostes, a
fim de que o Paráclito realize a unidade
em nossos corações, em nossas famílias,
na Igreja e no mundo.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus misericordioso, conce-dei que a vossa Igreja, reunida no Espírito Santo, se consagre ao vos-so serviço num só coração e numa só alma. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 20,28-38Entrego-vos a Deus e à mensagem de sua
graça, que tem poder para edificar.Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: 28“Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igre-ja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. 29Eu sei, depois que eu for embora, aparece-rão entre vós lobos ferozes, que não pouparão o rebanho. 30Além disso, do vosso próprio meio aparecerão ho-mens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. 31Por isso, estai sempre atentos: Lembrai--vos que durante três anos, dia e noi-te, com lágrimas, não parei de exor-tar a cada um em particular. 32Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edi-fi car e dar a herança a todos os que
DIA 27 DE MAIOBRANCO – 4ª FEIRA DA 7ª SEMANA DA PÁSCOA. 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
BRANCO – STO. AGOSTINHO DE CANTUÁRIA B, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC DEPOIS DA ASCENSÃO)
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Alimentados, ó Deus, com o pão do céu, levai-nos a imitar são Filipe Neri, procurando sempre as fontes que nos dão a verdadeira vida. Por
Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Alber-
to Taveira Corrêa (1950). Ordenação Presbiteral:
Dom Jacy Diniz Rocha (1984). Ordenação Episco-
pal: Dom Marco Aurélio Gubiotti (2013).
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foram santifi cados. 33Não cobicei pra-ta, ouro ou vestes de ninguém. 34Vós bem sabeis que estas minhas mãos providenciaram o que era necessá-rio para mim e para os que estavam comigo. 35Em tudo vos mostrei que, trabalhando deste modo, se deve aju-dar os fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais alegria em dar do que em receber’”. 36 Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles. 37Todos, depois, prorromperam em grande pranto, e lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, 38afl itos, sobretudo por lhes haver ele dito que não tornariam a ver-lhe o rosto. E o acompanharam até o navio. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 67(68),29-30.33-34.35-36(R. 33a)
R. Reinos da terra cantai ao Senhor. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.29Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso poder,*/ confi rmai este poder que por nós manifestastes,/ 30a par-tir de vosso templo, que está em Je-rusalém,*/ para vós venham os reis e vos ofertem seus presentes! R.
33Reinos da terra, celebrai o nosso Deus, cantai-lhe salmos! †/ 34Ele viaja no seu carro sobre os céus dos céus eternos. */ Eis que eleva e faz ouvir a sua voz, voz poderosa. R.
35“Dai glória a Deus e exaltai o seu poder por sobre as nuvens. */ Sobre Israel, eis sua glória e sua grande majestade!/ 36Em seu templo ele é admirável e a seu povo dá poder. */
Bendito seja o Senhor Deus, agora e sempre. Amém, amém! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 17,17baR. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Vossa palavra é a verdade; santifi cai-nos
na verdade! R.
EVANGELHO – Jo 17,11b-19Para que eles sejam um assim como nós somos um. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizen-do: 11b“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. 12Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o fi lho da perdição, para se cumprir a Escritura. 13Agora, eu vou para jun-to de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles te-nham em si a minha alegria plena-mente realizada. 14Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. 15Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. 16Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. 17Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. 18Como tu me enviaste ao mundo, assim tam-bém eu os enviei ao mundo. 19Eu me consagro por eles, a fi m de que eles também sejam consagrados na ver-dade”. Palavra da Salvação.
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10427DIA
Meditando a Palavra de DeusA Oração Sacerdotal de Jesus ( Jo 17)
é a grande prece na qual ele louva o Pai,
a ele se oferece e, junto ao Pai, interce-
de por nós. No trecho do Evangelho de
hoje, Jesus roga ao Pai: “Consagra-os na
Verdade; a tua Palavra é Verdade” (v. 17).
S. Paulo, formado na escola de Cristo, ou
melhor, tendo em si os mesmos senti-
mentos de Cristo Jesus (Fl 2,5), age con-
forme o Coração do seu amado Senhor.
Na despedida dos presbíteros de Éfeso,
o Apóstolo os previne dos perigos que
irão enfrentar no exercício do ministério
(At 20,29s), mas também os confia a Deus
e à sua Palavra (v. 32), pois serão estes que
os guardarão na vivência pastoral. É muito
oportuna esta entrega que S. Paulo realiza:
ele não confia a Palavra de Deus aos pres-
bíteros, para que eles a guardem, frente os
“lobos” e os hereges que devastarão a co-
munidade. Mas, ao contrário, ele confia os
presbíteros à Palavra pois, como escreveu a
Timóteo, é ela que tem o poder de “comu-
nicar a sabedoria que conduz à salvação
pela fé em Cristo Jesus” (2Tm 3,15).
Preces da ComunidadeP. Apresentemos ao Senhor as nossas pre-
ces, confi antes no auxílio constante que
dele recebemos e digamos:
R. Senhor Jesus, enchei-nos com o osso
Espírito!
1. Sustentai, com a vossa graça, nosso Papa
Francisco em sua missão de vigário de
Cristo e concedei à vossa Igreja o dom da
unidade e da paz, nós vos pedimos.
2. Dai às comunidades eclesiais, nos ser-
viços de suas pastorais e movimentos, o
fervor na oração, o amor sincero na vida
fraterna e o zelo no anúncio do Evangelho,
nós vos pedimos.
3. Revigorai nos corações de todos os bati-
zados a devoção à Mãe de Deus, a fi m de
que todos cresçam, por intercessão da Vir-
gem, na escuta atenta da Palavra de Deus e
na sua prática, nós vos pedimos.
4. Derramai vossas bênçãos sobre as fa-
mílias e os casais que se preparam para
o Sacramento do Matrimônio, para que
cresçam no amor mútuo e na vivência
e transmissão da fé em família, nós vos
pedimos.
(Outras intenções)
P. Acolhei Senhor Jesus, estas nossas pre-
ces, que humildemente vos apresentamos,
nesta preparação para Pentecostes. Vós que
viveis e reinais para sempre.
SOBRE AS OFERENDASCP. Senhor nosso Deus, acolhei as oferendas do sacrifício que instituís-tes e, pela celebração desta Eucaris-tia, em que vos rendemos a devida glória, completai em nós a vossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 15,26-27Quando vier o Paráclito que vos enviarei, o
Espírito de verdade que procede do Pai, ele
dará testemunho de mim, e vós também o
dareis, diz o Senhor, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus, que a participação neste sacramento aumente em nós a vos-sa graça, e, purifi cando-nos pela sua força, nos prepare sempre mais para receber tão grande dom. Por Cristo, nosso Senhor.
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105 28DIA
Antífona da Entrada – Hb 4,16Aproximemo-nos confi antes do trono da
graça, a fi m de conseguirmos misericórdia
e encontrarmos auxílio em tempo oportu-
no, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Estamos todos unidos nes-
ta celebração; que Cristo nos fortaleça
com sua graça para sermos instrumen-
tos de união e do amor de Deus onde
estivermos.
ORAÇÃO DO DIACP. Nós vos pedimos, ó Deus, que o vosso Espírito nos transforme com a força dos seus dons, dando-nos um coração capaz de agradar-vos e de aceitar a vossa vontade. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 22,30; 23,6-11É preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 30querendo saber com certeza por que Paulo estava sen-do acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles. 23,6Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fari-seus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e
DIA 28 DE MAIOBRANCO – 5ª FEIRA DA 7ª SEMANA DA PÁSCOA. 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC DEPOIS DA ASCENSÃO)
Sto. Agostinho de Cantuária – Ofício da Memória
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, que conduzistes ao Evange-
lho os povos da Inglaterra pela pregação
do Bispo santo Agostinho, concedei que
os frutos do seu trabalho permaneçam na
vossa Igreja com perene fecundidade. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Atendei, ó Deus, as nossas preces, e
livrai-nos de toda a culpa, para que vossa
graça nos purifi que pelos mistérios que ce-
lebramos. Por Cristo, nosso Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Que os sacramentos que recebemos, Se-
nhor nosso Deus, alimentem em nós a mes-
ma fé transmitida pela pregação dos Após-
tolos e conservada pela solicitude do Bispo
santo Agostinho. Por Cristo, nosso Senhor.
Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Jere-
mias Antonio de Jesus (1966). Ordenação Episco-
pal: Dom Fernando José Penteado (1979); Dom
José Cardoso Sobrinho (1979); Dom Vicente de
Paula Ferreira (2017).
MEMÓRIA FACULTATIVA
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fi lho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na res-surreição dos mortos”. 7Apenas falou isso, armou-se um confl ito entre fari-seus e saduceus e a assembleia se divi-diu. 8Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. 9Hou-ve, então, uma enorme gritaria. Al-guns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontra-mos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?” 10E o confl ito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando--o de novo para o quartel. 11Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confi ança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma”. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 15(16),1-2a e 5.7-8.9-10.11(R. 1)
R. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Ou: Aleluia, Ale-luia, Aleluia.1Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! */ 2aDigo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”./ 5Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,*/ meu destino está se-guro em vossas mãos! R.
7Eu bendigo o Senhor, que me acon-selha,*/ e até de noite me adverte o coração./ 8Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,*/ pois se o tenho a meu lado não vacilo. R.
9Eis por que meu coração está em festa, †/ minha alma rejubila de ale-gria,*/ e até meu corpo no repouso está tranquilo;/ 10pois não haveis de me deixar entregue à morte,*/ nem vosso amigo conhecer a corrupção. R.
11Vós me ensinais vosso caminho para a vida; †/ junto a vós, felicidade sem limites,*/ delícia eterna e ale-gria ao vosso lado! R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 17,21R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Para que todos sejam um, diz o Senhor,
como tu estás em mim e eu em ti, para que
o mundo possa crer que me enviaste. R.
EVANGELHO – Jo 17,20-26Para que eles cheguem à unidade perfeita.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que to-dos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles este-jam em nós, a fi m de que o mundo creia que tu me enviaste. 22Eu dei--lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfei-ta e o mundo reconheça que tu me
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enviaste e os amaste, como me amas-te a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e es-tes também conheceram que tu me enviaste. 26Eu lhes fi z conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo este-ja neles”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusJesus rezou pela unidade de seus discípu-
los e também por todos aqueles que ao
longo dos séculos vindouros iriam crer
nele ( Jo 17,20-21). Portanto, Jesus orou
pensando em cada um de nós. Sabemos
perfeitamente que hoje o cristianismo
está dividido, e mesmo na Igreja há muita
divisão; esse não era, e não é, o desejo do
coração de Cristo. Se estamos desunidos
entre nós, como estaremos unidos a Jesus
Cristo, ao Pai e ao Espírito Santo? Como
o mundo poderá crer e aceitar Jesus
Cristo com todas as divisões (v. 21)? Je-
sus fez sua parte em destruir a barreira
que nos separava de Deus; agora com-
pete a nós, com a graça que ele nos dá,
procurarmos fazer pontes entre nós,
derrubar as barreiras, começando pelas
nossas famílias, comunidades paroquiais
e religiosas; porque somente todos jun-
tos, caminhando unidos na mesma di-
reção e com a mesma meta – tornar
Deus mais conhecido e mais amado – o
mundo reconhecerá que Jesus Cristo
foi enviado pela Pai (v. 22-23) e que o Pai
ama cada um como filha e filho.
Preces da ComunidadeP. Unidos como irmãos e irmãs, apresente-
mos a Deus, nosso Pai, as nossas súplicas.
R. Fazei-nos instrumentos de união e paz.
1. Pela Igreja e por todos nós cristãos, para
que saibamos superar todas as diferenças
valorizando o que nos une e não o que nos
separa, nós vos pedimos.
2. Pelo Papa Francisco, para que seja em
todo o mundo um sinal de concórdia e
fraternidade no amor de Cristo, nós vos
pedimos.
3. Para que em nossas famílias possa reinar
a união, o amor fraterno e a paz, nós vos
pedimos.
4. Pela sociedade e por todos os países, para
que olhando o bem comum possam supe-
rar toda divisão de raça, cor e religião, nós
vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Pai Santo, abri vosso coração misericor-
dioso, acolhei e atendei estas nossas súpli-
cas. Por Cristo, nosso Senhor.
SOBRE AS OFERENDASCP. Dignai-vos, ó Deus, santifi car estes dons e, aceitando este sacrifí-cio espiritual, fazei de nós mesmos uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 16,7Eu vos digo a verdade, é melhor para vós
que eu me vá; se eu não for, não virá até vós
o Paráclito, diz o Senhor, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Nós vos pedimos, ó Deus, que a
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participação nesta Eucaristia escla-reça nossa fé e restaure nossas forças para alcançarmos as riquezas do vosso
Espírito. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Ordenação Presbiteral:
Dom Ettore Dotti (1994); Dom José Gislon (1988).
Biografia – São Paulo VIGiovanni Battista Montini nasceu em
1987, na Brescia (Itália). Foi ordenado sa-
cerdote em 1920, arcebispo em 1954 (Mi-
lão) e trabalhou para os Papas Pio XII e
João XXIII, tendo sido nomeado cardeal
por este último, em 1958. Montini foi elei-
to Papa aos 65 de idade, adotando o nome
de Paulo VI, em meio ao Concílio Vaticano
II, do qual fez o programa de seu pontifi ca-
do. Paulo VI faleceu no dia 6 de agosto de
1978 (Festa da Transfi guração) e foi cano-
nizado pelo Papa Francisco em 2018.
Antífona da Entrada – Ap 1,5-6Cristo nos amou e nos lavou dos pecados
com seu sangue, e fez de nós um reino e
sacerdotes para Deus, seu Pai, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Neste oitavo dia da novena de
Pentecostes, o Espírito Santo nos reúne
para celebrarmos o Mistério Pascal de
Cristo. Plenos da esperança da ressurrei-
ção, iniciemos esta celebração.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus, pela glorifi cação do Cristo e pela iluminação do Espírito Santo, abristes para nós as portas da vida eterna. Fazei que, participando
de tão grandes bens, nos tornemos mais dedicados a vosso serviço e cresçamos constantemente na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 25,13b-21Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.Naqueles dias, 13bo rei Agripa e Be-renice chegaram a Cesareia e foram cumprimentar Festo. 14Como fi cas-sem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: “Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. 15Quando eu estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e pediram-me que o condenasse. 16Mas eu lhes respondi que os romanos não cos-tumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confron-tado com os acusadores e possa defender-se da acusação. 17Eles vie-ram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem. 18Seus acu-sadores compareceram diante dele,
DIA 29 DE MAIOBRANCO – 6ª FEIRA DA 7ª SEMANA DA PÁSCOA. 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
BRANCO – SÃO PAULO VI, PP, MFAC.(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC DEPOIS DA ASCENSÃO)
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mas não trouxeram nenhuma acu-sação de crimes de que eu pudesse suspeitar. 19Tinham somente certas questões sobre a sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afi rma estar vivo. 20Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. 21Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto Imperador. Então ordenei que fi cas-se preso até que eu pudesse enviá-lo a César”. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 102(103),1-2.11-12.19-20ab(R. 19a)
R. O Senhor pôs o seu trono lá nos céus. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Bendize, ó minha alma, ao Se-nhor,*/ e todo o meu ser, seu santo nome!/ 2Bendize, ó minha alma, ao Senhor,*/ não te esqueças de ne-nhum de seus favores! R.
11Quanto os céus por sobre a terra se elevam,*/ tanto é grande o seu amor aos que o temem;/ 12quanto dista o nascente do poente,*/ tanto afasta para longe nossos crimes. R.
19O Senhor pôs o seu trono lá nos céus,*/ e abrange o mundo inteiro seu reinado./ 20aBendizei ao Senhor Deus, seus anjos todos,*/ bvalorosos que cumpris as suas ordens. R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 14,26R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. O Espírito Santo, o Paráclito, haverá de
lembrar-vos de tudo o que tenho falado. R.
EVANGELHO – Jo 21,15-19Apascenta os meus cordeiros. Apascenta as minhas ovelhas.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.Jesus manifestou-se aos seus discí-pulos
15e, depois de comerem, per-
guntou a Simão Pedro: “Simão, fi lho de João, tu me amas mais do que es-tes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.
16E
disse de novo a Pedro: “Simão, fi lho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”.
17Pela terceira vez,
perguntou a Pedro: “Simão, fi lho de João, tu me amas?” Pedro fi cou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apas-centa as minhas ovelhas.
18Em ver-
dade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingi-rá e te levará para onde não queres ir”.
19Jesus disse isso, signifi cando
com que morte Pedro iria glorifi car a Deus. E acrescentou: “Segue-me”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusTemos, no Evangelho, o diálogo do Res-
suscitado com Pedro. Este apóstolo que
três vezes negou que conhecia o Se-
nhor, após a ressurreição, diante de Jesus,
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recebe a oportunidade de professar, tam-
bém três vezes, o seu amor pelo Mestre.
Nossos pecados, de modo consciente ou
não, são sempre um ato de ingratidão
ao Senhor e uma recusa a amá-lo. To-
dos os batizados podem experimentar a
pergunta: “Tu me amas?” (v. 15), quando,
arrependidos de seus pecados, buscam a
reconciliação com Deus pela Confissão.
Este questionamento de Jesus não é uma
expressão de dúvida, mas uma recordação
do que somos chamados a viver: amá-
-lo, servi-lo e segui-lo. A experiência de
ter traído o Senhor e de ser perdoado e
amado irá impulsionar Pedro na sua mis-
são de apascentar as ovelhas. Fortalecido
pelo amor do Senhor, este Apóstolo não
só cuidará do rebanho a ele confiado, mas
também irá entregar a vida por Cristo e
pela Igreja. Esta transformação operada
em Pedro pode também ocorrer em nós,
pelo amor de Deus, o Espírito Santo,
derramado pelo Cristo em nossos cora-
ções (Rm 5,5).
Preces da ComunidadeP. O Ressuscitado prometeu aos Onze, an-
tes da Ascensão, o envio do Espírito Santo.
Confi ando nas Palavras do Senhor, apre-
sentemos nossas súplicas e digamos:
R. Senhor, fazei de nós vossas testemu-
nhas na força do Espírito!
1. Pela Igreja, a fi m de que seja impulsio-
nada pela poderosa unção do Espírito na
obra evangelizadora, nós vos pedimos.
2. Pelos jovens de nossas comunidades,
para que descubram a riqueza do Evange-
lho e possam empenhar a própria vida ao
serviço do próximo, nós vos pedimos.
3. Pela perseverança dos sacerdotes e dos
religiosos e religiosas no compromisso
com Cristo e a Igreja, nós vos pedimos.
4. Pelas famílias, a fi m de que vivam e ir-
radiem a fé no contexto ordinário de suas
vidas buscando sempre a santidade, nós
vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Inclinai, ó Pai, o vosso ouvido às nossas
súplicas e dai-nos, sempre mais, o desejo
de acolher e realizar a vossa vontade. Por
Cristo, Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, considerai compassivo as oferendas do vosso povo e, para que elas possam agradar-vos, puri-fi cai os nossos corações com a vinda do Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 16,13Quando vier o Espírito da verdade, ele
vos ensinará toda a verdade, diz o Senhor,
aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus, que nos purifi cais e ali-mentais com os vossos sacramentos, fazei que encontremos a vida eterna na refeição que nos concedestes. Por Cristo, nosso Senhor.
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111 30DIA
Antífona da Entrada – At 1,14Os discípulos unidos perseveravam em
oração, com algumas mulheres, entre as
quais Maria, a mãe de Jesus, e os irmãos
deles, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Queridos irmãos e irmãs, ama-
nhã celebraremos a descida do Espírito
Santo sobre Maria e os apóstolos e o
nascimento da grande comunidade de fé,
a Igreja. Vivamos nossa celebração com
santo desejo e intenso amor.
ORAÇÃO DO DIACP. Concedei-nos, Deus todo-po-deroso, conservar sempre em nossa vida e nossas ações a alegria das fes-tas pascais que estamos para encerrar. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 28,16-20.30-31Paulo ficou em Roma pregando o Reino de Deus.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.16Quando entramos em Roma, Pau-lo recebeu permissão para morar em casa particular, com um solda-do que o vigiava. 17Três dias depois, Paulo convocou os líderes dos ju-deus. Quando estavam reunidos, falou-lhes: “Irmãos, eu não fi z nada contra o nosso povo, nem contra as tradições de nossos antepassados. No entanto, vim de Jerusalém como prisioneiro e, assim, fui entregue às mãos dos romanos. 18Interrogado por eles no tribunal e não havendo nada em mim que merecesse a morte, eles
DIA 30 DE MAIOBRANCO – SÁBADO DA 7ª SEMANA DA PÁSCOA. 3ª SEMANA DO SALTÉRIO.
(OFÍCIO DO DIA DE SEMANA DO TPASC DEPOIS DA ASCENSÃO)
São Paulo VI – Ofício da MemóriaORAÇÃO DO DIA
CP. Ó Deus, que fi zestes são Paulo VI, pas-
tor de toda Igreja, resplandecer pela virtu-
de e doutrina, concedei que, exaltando os
méritos de tão grande bispo, façamos de
nossas boas obras luz para todos e vivamos
em vossa presença pela intensa caridade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, seja-nos proveitoso, na festa
de são Paulo VI este santo sacrifício que,
ao ser oferecido na cruz, libertou do pe-
cado o mundo inteiro. Por Cristo, nosso
Senhor.
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Senhor nosso Deus, nós vos pedimos
que os dons recebidos na festa de são Paulo
VI realizem em nós os seus efeitos, para
que sejam sustento de nossa vida mortal e
nos obtenham o prêmio da alegria eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA
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queriam me soltar. 19Mas os judeus se opuseram e eu fui obrigado a apelar para César, sem nenhuma intenção de acusar minha nação. 20É, por isso, que eu pedi para ver-vos e falar-vos, pois estou carregando estas algemas exatamente por causa da esperança de Israel”. 30Paulo morou dois anos numa casa alugada. Ele recebia todos os que o procuravam, 31pregando o Reino de Deus. Com toda a coragem e sem obstáculos, ele ensinava as coi-sas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 10(11),4.5 e 7(R. 7b)
R. Ó Senhor, quem tem reto cora-ção há de ver a vossa face. Ou: Ale-luia, Aleluia, Aleluia.4Deus está no templo santo,*/ e no céu tem o seu trono;/ volta os olhos para o mundo,*/ seu olhar penetra os homens. R.
5Examina o justo e o ímpio,*/ e de-testa o que ama o mal./ 7Porque jus-to é nosso Deus,*/ o Senhor ama a justiça./ Quem tem reto coração */ há dever a sua face. R.
Aclamação ao Evangelho – Jo 16,7.13R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu hei de enviar-vos o Espírito da ver-
dade; ele vos conduzirá a toda a verdade. R.
EVANGELHO – Jo 21,20-25Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas
e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.Naquele tempo, 20Pedro virou-se e
viu atrás de si aquele outro discípu-lo que Jesus amava, o mesmo que se reclinara sobre o peito de Jesus du-rante a ceia e lhe perguntara: “Se-nhor, quem é que te vai entregar?” 21Quando Pedro viu aquele discípu-lo, perguntou a Jesus: “Senhor, o que vai ser deste?” 22Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que te importa isso? Tu, segue-me!” 23Então, correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que ele não morreria, mas ape-nas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” 24Este é o discípulo que dá testemu-nho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. 25Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusNem todas as coisas que Jesus realizou
estão escritas no Evangelho de João, nos
diz o editor ( Jo 21,25). O próprio mundo,
por imenso que seja, seria incapaz de con-
tê-las. Jesus é maior ainda. Isto já é uma
afirmação profunda em relação ao passa-
do. Mas se aplica também ao presente, o
tempo no qual vivemos. Como o Senhor
glorioso, Jesus continua a agir por meio
do seu Espírito na vida de cada membro
e da Igreja como um todo. Muitas vezes
a sua ação permanece invisível para nós.
Nós percebemos os efeitos exteriores de
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113 30DIA
Antífona da Entrada – Rm 5,5;10,11O amor de Deus foi derramado em nossos
corações pelo seu Espírito que habita em
nós, aleluia!
I VÉSPERAS DA SOLENIDADE SEGUINTEVERMELHO – MISSA VESPERTINA DA VIGÍLIA DE PENTECOSTES.
(GLÓRIA, CREDO E PREFÁCIO DE PENTECOSTES)
sua atividade, mas não a graça e o amor
divinos que produziram estes efeitos. Os
santos, mesmo sem poder captar tudo,
têm uma noção mais desenvolvida desta
ação contínua de Jesus em nosso mundo.
Eles dizem: “Para a pessoa de fé, não há
causas secundárias”. Em outras palavras,
o que nós vemos como acaso ou sorte ou
destino ou coincidência, eles conseguem
ver como a ação secreta, mas totalmente
real de Jesus. Podemos rezar para che-
gar a esta visão da realidade: “Abri meus
olhos e então contemplarei as maravilhas
que encerra a vossa lei” (Sl 119,18).
Preces da ComunidadeP. Peçamos um olhar contemplativo para
que possamos ver as obras que o Senhor
Jesus não cessa de realizar em sua Igreja, no
mundo inteiro e na vida de cada um de nós.
R. Dai-nos, Senhor, um coração sábio e
inteligente.
1. Para que o Senhor que se mostrou a
Moisés na sarça ardente nos conceda um
vislumbre de sua glória presente na criação,
nós vos pedimos.
2. Para que o Senhor que se revelou a Elias
na voz de uma brisa suave nos faça ouvi-lo
nas horas de silêncio e de oração, nós vos
pedimos.
3. Para que o Senhor que fez maravilhas
por sua serva, Maria, nos ajude a meditar
os acontecimentos de nossa vida em nosso
coração, nós vos pedimos.
4. Para que o Senhor que se transfi gurou
diante dos discípulos no Monte Tabor nos
irradie com a sua luz, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Senhor, nosso Deus, o céu e a terra estão
cheios de vossa glória. Ensinai-nos a pro-
clamar diariamente, junto com os anjos e
os santos, “Hosana nas alturas”. Por Cristo,
Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Ó Deus, nós vos pedimos, a vinda do Espírito Santo, ele que é o próprio perdão dos pecados, pre-pare os nossos corações para os vos-sos sacramentos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão – Jo 16,14O Espírito Santo virá glorifi car-me, pois
receberá do que é meu para comunicar-
-vos, diz o Senhor, aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus, atendei compassivo as nossas preces e, como passamos dos antigos aos novos sacramentos, re-novai as nossas almas, dotando-nos de uma nova juventude. Por Cristo, nosso Senhor.
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11430DIA
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Ao completarmos o Tempo
Pascal, a Igreja nos convida a abrirmo-
-nos à plenitude dos dons do Espírito
Santo. Que Deus realize esta obra de
amor em nossa vida e na de cada pessoa
que conhecemos.
ORAÇÃO DO DIACP. Deus eterno e todo-poderoso, quisestes que o mistério pascal se completasse durante cinquenta dias, até a vinda do Espírito Santo. Fa-zei que todas as nações dispersas pela terra, na diversidade de suas línguas, se unam no louvor do vos-so nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – Gn 11,1-9Foi chamada Babel, porque foi aí que o Senhor
confundiu a linguagem de todo o mundo.Leitura do Livro do Gênesis.1Toda a terra tinha uma só lingua-gem e servia-se das mesmas pala-vras. 2E aconteceu que, partindo do oriente, os homens acharam uma planície na terra de Senaar, e aí se estabeleceram. 3E disseram uns aos outros: “Vamos, façamos tijolos e cozamo-los ao fogo”. Usaram tijolos em vez de pedra, e betume em lu-gar de argamassa. 4E disseram: “Va-mos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja o céu. Assim, fi caremos famosos, e não se-remos dispersos por toda a face da terra”. 5Então o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os homens
estavam construindo. 6E o Senhor disse: “Eis que eles são um só povo e falam uma só língua. E isso é apenas o começo de seus empreendimentos. Agora, nada os impedirá de fazer o que se propuseram. 7Desçamos e confundamos a sua língua, de modo que não se entendam uns aos ou-tros”. 8E o Senhor os dispersou da-quele lugar por toda a superfície da terra, e eles cessaram de construir a cidade. 9Por isso, foi chamada Babel, porque foi aí que o Senhor confun-diu a linguagem de todo o mundo, e daí dispersou os homens por toda a terra. Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 103(104),1-2a.24.35c.27-28.29bc-30
(R. 30)R. Enviai o vosso Espírito Senhor e da terra toda a face renovai. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1Bendize, ó minha alma, ao Senhor! */ Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!/ 2aDe majestade e es-plendor vos revestis */ e de luz vos envolveis como num manto. R.
24Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, */ e que sabedoria em todas elas!/ Encheu-se a terra com as vossas criaturas. */ 35cBendize, ó minha alma, ao Senhor! R.
27Todos eles, ó Senhor, de vós espe-ram */ que a seu tempo vós lhes deis o alimento;/ 28vós lhes dais o que comer e eles recolhem,*/ vós abris a vossa mão e eles se fartam. R.
29bcSe tirais o seu respiro, eles
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perecem */ e voltam para o pó de onde vieram;/ 30enviais o vosso es-pírito e renascem */ e da terra toda a face renovais. R.
SEGUNDA LEITURA – Rm 8,22-27O Espírito intercede em nosso favor
com gemidos inefáveis.Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.Irmãos: 22Sabemos que toda a cria-ção, até ao tempo presente, está ge-mendo como que em dores de parto. 23E não somente ela, mas nós tam-bém, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção fi -lial e a libertação para o nosso cor-po. 24Pois já fomos salvos, mas na esperança. Ora, o objeto da espe-rança não é aquilo que a gente está vendo; como pode alguém esperar o que já vê? 25Mas, se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseve-rança. 26Também o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis. 27E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espí-rito intercede em favor dos santos. Palavra do Senhor.
Aclamação ao EvangelhoR. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Vinde, Espírito Divino, e enchei com
vossos dons os corações dos fi éis, e acendei
neles o amor, como um fogo abrasador! R.
EVANGELHO – Jo 7,37-39Jorrarão rios de água viva.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.37No último dia da festa, o dia mais solene, Jesus, em pé, proclamou em voz alta: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. 38Aquele que crê em mim, conforme diz a Escritura, rios de água viva jorrarão do seu interior”. 39Jesus falava do Espírito, que deviam receber os que tivessem fé nele; pois ainda não tinha sido dado o Espíri-to, porque Jesus ainda não tinha sido glorifi cado. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de Deus“De seu interior fluirão rios de água viva”
( Jo 7,38). Por nós mesmos, nada pode-
mos, mas o Espírito Santo, que é derrama-
do plenamente hoje em nossos corações
(Rm 5,5), “ajuda a nossa fraqueza”
(Rm 8,26). Pois a nossa fraqueza provém
da sede que temos de sermos filhos de
Deus, de vivermos de maneira conforme
à “redenção de nosso corpo” (Rm 8,23),
que recebemos pelo Batismo e os demais
sacramentos. Se aceitarmos deixar que
o Espírito Santo tome posse de nossa
fraqueza, descobriremos que ele é capaz
de fazer conosco “imensamente mais
do que conseguimos pedir ou imaginar”
(Ef 3,20), e que de nossas vidas é capaz
de sair, sim, um rio de água que comuni-
ca sentido e felicidade a muitas pessoas.
Vinde, Espírito Santo! Fazei de nós ins-
trumentos do vosso amor!
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Preces da ComunidadeP. Cheios de alegria e de todos os dons e
frutos do Espírito Santo, elevemos a Deus
as nossas preces:
R. Vinde, Espírito Santo, fi cai conosco!
1. Por nosso santo Padre, o Papa Francisco,
para que ajude cada batizado a viver a vida
nova do Espírito, nós vos pedimos.
2. Por todos os crismandos, para que as-
sumam com amor o dom do Espírito que
acolhem com fé, nós vos pedimos.
3. Pelo nosso país, para que encontre no
Evangelho as soluções para os desafi os que
enfrenta, nós vos pedimos.
(Outras intenções)
P. Ó Espírito Santo, acolhei as preces que
confi antes vos dirigimos e santifi cai-nos na
verdade do amor. Por Cristo, Senhor nosso.
SOBRE AS OFERENDASCP. Infundi, ó Deus, a bênção do vosso Espírito nas oferendas aqui presentes para que se acenda em
vossa Igreja aquela caridade que re-vela ao mundo o mistério da salva-ção. Por Cristo, nosso Senhor.Quando se usa a Oração Eucarística I, diz-se
o Em comunhão próprio.
Antífona da ComunhãoNo último dia da festa, Jesus clamava: Se
alguém tiver sede, venha a mim, e beba,
aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Aproveite-nos, ó Deus, a comu-nhão nesta Eucaristia, para que vi-vamos sempre infl amados por aque-le Espírito que derramastes sobre os vossos Apóstolos. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom Bruno Eli-
zeu Versari (1959); Dom José Carlos Brandão Cabral
(1963). Ordenação Presbiteral: Dom José Carlos de
Souza Campos (1993). Ordenação Episcopal: Dom
Joaquín Pertiñez Fernández (1999); Dom Valdemir
Ferreira dos Santos (2010); Dom Vilsom Basso (2010).
Sugestão para a Celebração1. Enfeitar a igreja com ícones que retratem
a Descida do Espírito Santo sobre Nossa Se-
nhora e os Apóstolos.
2. Durante o canto da Sequência, pode-se ir
acendendo uma a uma as sete velas, as piras ou
as tochas com a Luz do Círio Pascal: a) 1ª vela:
Luminoso raio; b) 2ª vela: Luz dos corações;
c) 3ª vela: Em nós habitai; d) 4ª vela: Na dor
ternura; e) 5ª vela: Ó luz venturosa; f) 6ª vela:
Sarai o enfermo; g) 7ª vela: Livrai do desvio.
3. Nos lugares onde é costume, pode-se fazer a
entrada da Recepção da Bandeira do Divino.
4. Valorizar a execução da Sequência que
precede a Aclamação ao Evangelho, cujo tex-
to pode servir de meditação posterior aos fi éis.
Antífona da Entrada – Sb 1,7O Espírito do Senhor encheu o universo;
DIA 31 DE MAIODomingo. SOLENIDADE DE PENTECOSTES
VERMELHO – OFÍCIO SOLENE PRÓPRIO.(GLÓRIA, SEQUÊNCIA, CREDO E PREFÁCIO PRÓPRIO)
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ele mantém unidas todas as coisas e co-
nhece todas as línguas, aleluia!
Introdução ao Mistério CelebradoL. (ou CP): Reunidos em torno do Ressus-
citado, juntos com Maria e os apóstolos,
celebramos hoje a Solenidade de Pente-
costes. O Espírito confirma no coração
da Igreja a missão de testemunhar a res-
surreição do Senhor e exalar o bom per-
fume da vida. Fazemos comunhão com a
Igreja espalhada pelo mundo e comparti-
lhamos da mesma alegria pascal.
ORAÇÃO DO DIACP. Ó Deus que, pelo mistério da festa de hoje, santifi cais a vossa Igreja inteira, em todos os povos e nações, derramai por toda a ex-tensão do mundo os dons do Es-pírito Santo, e realizai agora no coração dos fi éis as maravilhas que operastes no início da pregação do Evangelho. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PRIMEIRA LEITURA – At 2,1-11Todos ficaram cheios do Espírito Santo
e começaram a falar.Leitura dos Atos dos Apóstolos.1Quando chegou o dia de Pentecos-tes, os discípulos estavam todos reu-nidos no mesmo lugar. 2De repente, veio do céu um barulho como se fos-se uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. 3En-tão apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4Todos fi caram cheios do Espírito Santo e começaram a
falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. 5Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. 6Quando ouvi-ram o barulho, juntou-se a multidão, e todos fi caram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua. 7Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos gali-leus? 8Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? 9Nós que somos partos, medos e elamitas, ha-bitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, 10da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; 11judeus e prosélitos, cretenses e ára-bes, todos nós os escutamos anuncia-rem as maravilhas de Deus na nossa própria língua!” Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Sl 103(104),1ab.24ac.29bc-30.31.34 (R. 30)
R. Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.1aBendize, ó minha alma, ao Senhor! */ bÓ meu Deus e meu Senhor, como sois grande!/ 24aQuão nume-rosas, ó Senhor, são vossas obras! */ cEncheu-se a terra com as vossas criaturas! R.
29bSe tirais o seu respiro, elas pere-cem */ ce voltam para o pó de onde vieram./ 30Enviais o vosso espírito e renascem */ e da terra toda a face renovais. R.
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31Que a glória do Senhor perdure sempre,*/ e alegre-se o Senhor em suas obras!/ 34Hoje seja-lhe agradá-vel o meu canto,*/ pois o Senhor é a minha grande alegria! R.
R. Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
SEGUNDA LEITURA – 1Cor 12,3b-7.12-13Fomos batizados num único Espírito,
para formarmos um único corpo.Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.Irmãos: 3bNinguém pode dizer: Je-sus é o Senhor, a não ser no Espíri-to Santo. 4Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. 5Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. 6Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos. 7A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem co-mum. 12Como o corpo é um, embo-ra tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, em-bora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. 13De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. Palavra do Senhor.
SequênciaEspírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz! Vinde, Pai dos po-bres, dai aos corações vossos sete
dons. Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde! No la-bor descanso, na afl ição remanso, no calor aragem. Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós! Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele. Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente. Dobrai o que é duro, guiai no escu-ro, o frio aquecei. Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons. Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna. Amém.
Aclamação ao EvangelhoR. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Vinde, Espírito Divino, e enchei com
vossos dons os corações dos fi éis; e acendei
neles o amor como um fogo abrasador! R.
EVANGELHO – Jo 20,19-23Assim como o Pai me enviou, também eu
vos envio: Recebei o Espírito Santo! Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.19Ao anoitecer daquele dia, o primei-ro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois dessas palavras, mostrou--lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espí-rito Santo. 23A quem perdoardes os
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pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”. Palavra da Salvação.
Meditando a Palavra de DeusCinquenta dias após a Páscoa, a litur-
gia nos apresenta o mesmo Evangelho
do dia da Ressurreição, indicando assim
ser todo o tempo pascal um único dia.
E o que anuncia este mesmo Evange-
lho? O perdão dos pecados – primeiro
dom do Espírito Santo – e a paz que
vem junto com ele. Este é o maior dom
que recebemos e o maior que podemos
– devemos! – dar: perdão. Pois rezare-
mos no Pai Nosso: “perdoai as nossas
ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido” (Mt 6,12).
Jesus cumpriu sua parte da promessa
na Páscoa. E nós, quando viveremos a
nossa Páscoa? Por que não hoje? Quem
perdoa os pecados dos irmãos vive Pás-
coa e Pentecostes, fica cheio do Espírito
Santo e fala numa língua toda especial e
diferente: a língua do amor de Deus. É este
amor que une o Corpo da Igreja e elimina
toda e qualquer divisão (1Cor 12,12-13).
Que aceitemos este Pentecostes que Jesus
nos oferece com todo amor.
Preces da ComunidadeCP. Irmãs e irmãos, com toda confi ança,
apresentemos ao Senhor as nossas preces.
(Resposta cantada ou rezada)
R. Senhor, enviai o vosso Espírito!
1. Que o vosso Divino Espírito, ó Deus,
guie os passos da vossa Igreja na trilha do
Reino de Deus inaugurado por vosso Filho
Jesus Cristo, nós vos pedimos.
2. Que a nossa oração e que nossas ações
em favor dos pobres e oprimidos deste
mundo sejam autênticas e verdadeiramen-
te comprometidas com a justiça e a vida
plena para todos, nós vos pedimos.
3. Que a graça do vosso Espírito renove
em nós o dom da vida nova recebida no
batismo e os dons recebidos na crisma, nós
vos pedimos.
(Outras intenções preparadas pela equipe)
CP. Ouvi, ó Deus, as nossas orações que
nascem da força da vossa Palavra nós. Nós
vos pedimos em nome de Jesus, vosso Fi-
lho, na unidade do Espírito Santo.
T. Amém.
SOBRE AS OFERENDASCP. Concedei-nos, ó Deus, que o Espírito Santo nos faça compreen-der melhor o mistério deste sacrifí-cio e nos manifeste toda a verdade, segundo a promessa do vosso Filho. Que vive e reina para sempre.
Prefácio: O mistério de Pentecostes.V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é justo e necessário, é nosso
dever e salvação dar-vos graças, sempre e
em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus
eterno e todo-poderoso. Para levar à ple-
nitude os mistérios pascais, derramastes,
hoje, o Espírito Santo prometido, em fa-
vor de vossos fi lhos e fi lhas. Desde o nas-
cimento da Igreja, é ele quem dá a todos
os povos o conhecimento do verdadeiro
Deus; e une, numa só fé, a diversidade das
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raças e línguas. Por essa razão, transborda-
mos de alegria pascal, e aclamamos vossa
bondade, cantando (dizendo) a uma só voz:
R. Santo, Santo, Santo...
Quando se usa a Oração Eucarística I, diz-se
o Em comunhão próprio.
Antífona da Comunhão – At 2,4.11Todos fi caram cheios do Espírito Santo,
e proclamavam as maravilhas de Deus,
aleluia!
DEPOIS DA COMUNHÃOCP. Ó Deus, que enriqueceis a vossa Igreja com os bens do céu, conservai
a graça que lhe destes, para que cres-çam os dons do Espírito Santo; e o alimento espiritual que recebemos aumente em nós a eterna redenção. Por Cristo, nosso Senhor.Bispos Aniversariantes: Nascimento: Dom André
Vital Félix da Silva (1965); Dom Leonardo de Mi-
randa Pereira (1936); Dom Sérgio Eduardo Cas-
triani (1954). Ordenação Presbiteral: Dom Egidio
Bisol (1972); Dom Pedro Casaldáliga Pla (1952). Or-
denação Episcopal: Dom Fernando Legal (1980);
Dom Geraldo Lyrio Rocha (1984); Cardeal João
Braz de Aviz (1994).
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121 Celebrações
(Sugerimos que, na sala ou no quarto, haja uma
mesa com vela, cruz e Bíblia para a celebração)
RITOS INICIAISM. A paz esteja nesta casa e com todos os
seus habitantes.
O ministro depondo o Sacramento sobre a
mesa, adora-o com todos os presentes.
M. Irmãos, reconheçamos os nossos peca-
dos, para participarmos dignamente desta
santa celebração.
Após um momento de silêncio, fazem todos a
confi ssão:
T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós,
irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras, atos e omis-
sões, e, batendo no peito, dizem: por minha
culpa, minha tão grande culpa. E peço à
Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós,
irmãos e irmãs, que rogueis por mim a
Deus, nosso Senhor.
E o ministro conclui:
M. Deus todo-poderoso tenha compaixão
de nós, perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
T. Amém.
Breve leitura da Palavra de DeusSe for conveniente, poderá ser lido por um dos
presentes ou pelo próprio ministro o Evan-
gelho do dia.
Sagrada comunhãoO ministro, com estas palavras introduz a
oração do Senhor:
M. Agora, todos juntos, nós vos pedimos
a Deus, como nosso Senhor Jesus Cristo
nos ensinou:
Pai nosso que estais nos céus, santifi cado
seja o vosso nome; venha a nós o vosso
reino, seja feita a vossa vontade, assim na
terra como no céu; o pão nosso de cada dia
nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofen-
sas, assim como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido; e não nos deixeis cair
em tentação, mas livrai-nos do mal.
O ministro apresenta o Santíssimo Sacra-
mento, dizendo:
M. Felizes os convidados para a Ceia do
Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo.
O doente e os que forem comungar dizem
uma só vez:
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que en-
treis em minha morada, mas dizei uma
palavra e serei salvo(a).
O ministro aproxima-se do doente, apresen-
ta-lhe o Sacramento e diz:
M. O Corpo de Cristo.
O doente responde: Amém.
Depois da distribuição da comunhão o minis-
tro faz a purifi cação de costume. Se for con-
veniente, observe-se o silêncio sagrado por al-
gum tempo. O ministro conclui com a oração:
Oremos: Senhor, Pai Santo, Deus todo-po-
deroso, nós vos pedimos confi antes que o
sagrado Corpo de vosso Filho, nosso Se-
nhor Jesus Cristo, seja para nosso irmão
(nossa irmã) remédio de eternidade, tanto
para o corpo como para a alma. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unida-
de do Espírito Santo.
T. Amém.
CELEBRAÇÃO DA COMUNHÃO DOS ENFERMOS
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122Celebrações
RITOS FINAISM. Que o Senhor nos abençoe, guarde-nos
de todo mal e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.
(Aproximando-se a hora do enterro, todos se
reúnem ao redor do caixão. Pode-se entoar
um canto ou refrão contemplativo.)
RITOS INICIAISQuem preside diz:
CP. Em nome do Pai e do Filho, e do Es-
pírito Santo.
T. Amém.
CP. A graça e a paz da parte de Deus nos-
so Pai e o do Senhor Jesus Cristo estejam
convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no
amor de Cristo!
Quem preside convida à oração com estas ou
outras palavras:
CP. Convido os familiares e todos aqui pre-
sentes, para entregarmos aos cuidados da
misericórdia de Deus nosso(a) irmão(ã) N..
O Senhor da vida nos console em nossa tris-
teza e confi rme nossa esperança de encon-
trarmo-nos todos, um dia, na pátria celeste.
OraçãoCP. Ó Pai, eterno Deus, a vós pertencem
o tempo e a eternidade, sede misericor-
dioso com este(a) nosso(a) irmão(ã) que
chamaste deste mundo. Acolhei este(a)
nosso(a) irmão(ã) na alegria eterna de vos-
sa casa. Criado(a) à vossa imagem e seme-
lhança e feito(a) participante da morte e
ressurreição de Cristo pelo Batismo, possa
participar da comunhão de vossos santos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
T. Amém.
EVANGELHO – Mt 5,1-12a Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Mateus.Naquele tempo: 1Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou--se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3“Bem--aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4Bem-aventurados os afl itos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a ter-ra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os mi-sericordiosos, porque alcançarão mi-sericórdia. 8Bem-aventurados os pu-ros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promo-vem a paz, porque serão chamados fi lhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. 11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perse-guirem, e mentindo disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”. Palavra da Salvação.
RITUAL DE EXÉQUIAS – ENCOMENDAÇÃO
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123 Celebrações
Ou outras leituras indicadas no ritual Breve
Homilia
PrecesCP. Irmãos e irmãs, nós vos pedimos por
N., por seus familiares e por toda a comu-
nidade e digamos confi antes:
T. Senhor, vós sois a ressurreição e a vida!
1. Senhor, em vossa misericórdia, concedei
o perdão e a paz a este(a) nosso(a) irmão(ã)
N.. Nós vos pedimos:
2. Senhor, concedei o descanso eterno a to-
dos os falecidos de nossa comunidade. Nós
vos pedimos:
3. Senhor, nesta hora da passagem de N.,
confortai seus familiares na dor da separa-
ção. Nós vos pedimos:
4. Senhor, diante do mistério da morte, au-
mentai em nós a fé e a esperança na vida
eterna. Nós vos pedimos:
5. Senhor, fazei que sejamos encontrados
vigilantes quando chegar nossa hora. Nós
vos pedimos:
(Outras intenções)
CP. Inclinai, Senhor, vosso ouvido às pre-
ces, que brotam de nosso coração, ao im-
plorarmos vossa misericórdia para com
vosso(a) fi lho(a) N.. Acolhei-o(a) com ter-
nura no convívio de todos os vossos santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
Oração de despedidaCP. Com fé e esperança na vida eterna,
recomendemos ao Pai de misericórdia
este(a) nosso(a) irmão(ã) que morreu na
paz de Cristo.
E continua:
CP. Ó Pai de misericórdia, em vossas mãos
entregamos este(a) nosso(a) irmão(ã), N.,
na fi rme esperança de que ele(a) ressus-
citará no último dia com todos os que no
Cristo adormeceram. Abri para ele(a) as
portas do paraíso; e a nós, que aqui fi ca-
mos, consolai-nos com a certeza de que
um dia nos encontraremos todos em vossa
casa. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
Rezemos o Pai-Nosso. Quem preside pode
aspergir o corpo com água benta e incensá-lo.
Em seguida diz:
CP. Santos de Deus, vinde em seu auxílio;
Anjos do Senhor, recebei na glória eterna
este(a) servidor(a) N.. Cristo, nosso Se-
nhor, te chamou. Ele te acolha no paraíso
para o descanso eterno.
T. Amém.
CP. Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno.
T. E brilhe para ele (a) a vossa luz.
CP. Descanse em paz.
T. Amém.
RITOS INICIAIS(Entoar um refrão meditativo: “Onde reina
o amor. Fraterno amor. Deus aí está” ou ou-
tro à escolha.)
CP. Em nome do Pai e do Filho e do Es-
pírito Santo.
T. Amém.
CP. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo,
VIGÍLIA EUCARÍSTICA
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124Celebrações
o amor do Pai e a comunhão do Espírito
Santo estejam convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no
amor de Cristo.
MotivaçãoReunidos para este momento de Vigília
Eucarística, recordamos que a presença do
Senhor decorre da Celebração Eucarísti-
ca e a ela nos conduz. Eucaristia é fonte
de fraternidade, serviço e comunhão.
(Durante o canto da comunidade, o presiden-
te expõe o Santíssimo Sacramento.)
Canto: Quão grande és tu!1. Senhor, meu Deus, quando eu, maravi-
lhado, fi co a pensar nas obras de tuas mãos,
o céu azul de estrelas pontilhado, o teu po-
der, mostrando a criação.
R. Então, minh’alma canta a Ti, Senhor.
Quão grande és Tu, quão grande és Tu! (bis)
2. Quando, a vagar nas matas e fl orestas, o
passaredo, alegre, ouço cantar, olhando os
montes, vales e campinas, em tudo vejo o
teu poder, sem par!
3. Quando eu medito em teu amor, tão
grande, teu Filho dando ao mundo, pra
salvar, na Cruz vertendo o seu precioso
sangue, minh’alma pôde, assim, purifi car.
4. Quando, enfi m, Jesus vier em glória, e
ao lar celeste, então, me transportar, no lar
eterno quero, jubilando, a tua santa face
contemplar!
CP. Graças e louvores se deem a todo o
momento.
T. Ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento!
Momento de silêncio(Após a exposição do Santíssimo faz-se al-
guns minutos de silêncio. E, pode-se fazer a
Recordação da Vida.)
Liturgia da Palavra(Pegar leituras própria para esta celebra-
ção ou um texto espiritual sobre o Mistério
Eucarístico.)
Oração silenciosa.
Hino Deus de Amor1. Deus de amor, nós te adoramos neste
Sacramento Corpo e Sangue que fi zeste
nosso alimento. / És o Deus escondido,
vivo e vencedor. / A teus pés depositamos
todo nosso amor.
2. Meus pecados redimiste sobre a tua
cruz. / Com teu Corpo e com teu Sangue
ó Senhor Jesus! Sobre os nossos altares, ví-
tima sem par. / Teu divino sacrifício queres
renovar.
3. No Calvário se escondia tua divindade. /
Mais aqui também se esconde tua huma-
nidade. / Creio em ambos e peço, com o
bom ladrão. / No teu reino, eternamente,
tua salvação.
4. Creio em ti ressuscitado, mas que São
Tomé. / Mas aumenta na minh’alma o po-
der da fé. / Guarda minha esperança, cres-
ce o meu amor. / Creio em ti ressuscitado,
meu Deus e Senhor.
5. Ó Jesus que nesta vida pela fé eu vejo.
Realiza, eu te suplico, este meu desejo. Ver-
-te, enfi m, face, meu divino amigo. Lá no
céu, eternamente, ser feliz contigo.
(Breve silêncio de adoração.)
BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO(O presbítero ou diácono aproxima-se do al-
tar, faz a genufl exão e se ajoelha: entoa-se um
hino ou outro cântico eucarístico.)
Tão Sublime Sacramento, adoremos nes-
te Altar, / pois o Antigo Testamento deu
ao Novo o seu lugar. / Venha a fé por
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125 Celebrações
suplemento, os sentidos completar. Ao
Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador.
/ Ao Espírito exaltemos, na Trindade eter-
no Amor. / Ao Deus Uno e Trino demos, a
alegria do Louvor. / Amém! Amém!
CP. Do céu lhes destes o Pão.
T. Que contém todo sabor!
Oremos:CP. Senhor Jesus Cristo, neste admirável
Sacramento, nos deixastes o memorial da
vossa paixão. Dai-nos venerar com tão
grande amor o mistério do vosso Corpo
e do vosso Sangue, que possamos colher
continuamente os frutos da Redenção. Vós
que reinais com o Pai, na unidade do Es-
pírito Santo.
T. Amém.
(O sacerdote ou o diácono, de véu umeral, faz
genufl exão, toma o ostensório ou o cibório e
com ele traça, em silêncio o sinal da cruz so-
bre o povo.)
Reposição:(Terminada a bênção, o próprio sacerdote ou
o diácono que deu a bênção, repõe o Sacra-
mento no tabernáculo, enquanto o povo, se
for oportuno, profere uma aclamação.)
Bendito seja Deus. Bendito seja o seu San-
to Nome. Bendito seja Jesus Cristo, verda-
deiro Deus e verdadeiro homem. Bendito
seja o nome de Jesus. Bendito seja o seu
Sacratíssimo Coração. Bendito seja o seu
preciosíssimo Sangue. Bendito seja Jesus
Cristo no Santíssimo Sacramento do altar.
Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus Ma-
ria Santíssima. Bendita seja a sua Santa
Imaculada Conceição. Bendita seja a sua
gloriosa Assunção. Bendito seja o nome
de Maria Virgem e Mãe. Bendito seja São
José, seu castíssimo esposo. Bendito seja
Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.
Presidente: Graças e louvores se deem a
todo momento: Todos: Ao Santíssimo e di-
viníssimo Sacramento!
Oração pela Igreja e pela PátriaDeus e Senhor nosso, / protegei vossa
Igreja,/ dai-lhe santos pastores e dignos
Ministros./ Derramai vossas bênçãos/ so-
bre nosso santo Padre, o Papa,/ sobre nos-
so Bispo (Cardeal-ArceBispo, ArceBis-
po),/ sobre nosso Pároco e todo o Clero;/
sobre o chefe da Nação (e do Estado)/ e
sobre todas as pessoas constituídas em dig-
nidade,/ para que governem com justiça./
Dai ao povo brasileiro/ paz constante/ e
prosperidade completa./ Favorecei,/ com
os efeitos contínuos da vossa bondade,/
o Brasil,/ este (Arce)Bispado,/ a Paróquia
em que habitamos/ a cada um de nós em
particular,/ e a todas as pessoas/ por quem
somos obrigados a orar/ ou que se reco-
mendaram/ às nossas orações./ Tende mi-
sericórdia/ das almas dos fi éis,/ que pade-
cem no purgatório./ Dai-lhes, Senhor,/ o
descanso e a luz eterna.
(Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória)
CP. O Deus da vida que se revela na pessoa
de Jesus Cristo nos (vos) encha do seu Es-
pírito e nos renove na alegria de servir com
amor, agora e para sempre.
T. Amém.
CP. Louvado seja nosso Senhor Jesus
Cristo.
T. Para sempre seja louvado!
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126Cantos
Ritos Iniciais: DEUS NOS REÚNE
Canto de Abertura
Saudação
Acolhida
Momento Penitencial
Hino de Louvor (nos dias festivos)
Oração do Dia
Liturgia da Palavra: DEUS NOS FALA
Invocação do Espírito Santo
Primeira Leitura
Salmo Responsorial
Segunda Leitura (quando houver)
Aclamação ao Evangelho
Evangelho
Partilha da Palavra
Profi ssão de Fé
Preces da Comunidade
Coleta Fraterna
Ação de graças: DEUS NOS FAZ IRMÃOS
Louvor
[Rito sem Comunhão Eucarística:
Oração do Senhor
Saudação da Paz
Oração]
Rito com Comunhão Eucarística:
Oração do Senhor
Saudação da Paz
Comunhão
Canto de Comunhão
Oração
Ritos fi nais: DEUS NOS ENVIA
Breves Avisos
Bênção Final
Canto Final
Saudação à Mãe do Senhor
ROTEIRO DE CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
Refrão Orante:(De forma orante, repete-se algumas vezes)
Ressuscitou de verdade, aleluia, aleluia.
Cristo Jesus ressuscitou, aleluia, aleluia!
Canto de AberturaR. Cristo está vivo, ressuscitou! Da morte
vencida, vida nova brotou! (bis)
1. A tristeza que foi companheira da gente
deu lugar à alegria: “O Senhor está vivo!”
Sua lei, sua paz vêm nos deixar contentes.
Glória demos ao Pai que liberta os cativos.
2. “Ide e anunciai”, esta é a nossa missão:
preparar mundo novo pra que haja mais
vida. Solidários na cruz e na ressurreição, à
vitória fi nal nosso Deus nos convida.
3. Alegria, aleluia! Alegria, aleluia! Alegria,
aleluia! O Senhor ressurgiu! Alegria, ale-
luia! Alegria, aleluia! Alegria, aleluia! O
Senhor está vivo!
Preparação das OferendasR. Cristo é o dom do Pai que se entregou
por nós. Aleluia, aleluia! Bendito seja o
nosso Deus!
1. Dai graças a Deus, pois ele é bom; eterno
CANTOS
4° Domingo da Páscoa
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127 Cantos
por nós é seu amor.
2. Coragem e força ele nos dá, fazendo-se
nosso Salvador.
3. Eu não morrerei, mas viverei, e, assim,
louvarei o meu Senhor.
Canto de ComunhãoR. Vós sois meu pastor, ó Senhor, nada me
faltará, se me conduzis.
1. Em verdes pastagens me leva a repou-
sar. Em fontes bem tranquilas, as forças
recobrar.
2. Por justos caminhos, meu Deus vem me
guiar. De todos os perigos, meu Deus, vem
me livrar!
3. Meu Deus junto a mim, o mal não te-
merei, seguro em seu cajado, tranquilo eu
estarei.
4. Me preparais a mesa, perante o opres-
sor, me perfumais a fronte, minha taça
transbordou.
5. Felicidade e amor, sem fi m, me seguirão,
um dia em vossa casa, meus dias passarão.
Refrão Orante:(De forma orante, repete-se algumas vezes)
Ressuscitou de verdade, aleluia, aleluia.
Cristo Jesus ressuscitou, aleluia, aleluia!
Canto de Abertura(O mesmo do domingo anterior)
Preparação das Oferendas(O mesmo do domingo anterior)
Canto de ComunhãoR. Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!
Ninguém vai ao Pai, se por mim não passar!
1. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me
refugio! * Digo ao Senhor: “Somente vós
sois meu Senhor: nenhum bem eu posso
achar fora de vós; meu destino está seguro
em vossas mãos!”
2. Ó Senhor, sois minha herança e minha
taça, * meu destino está seguro em vossas
mãos! Foi demarcada para mim a melhor ter-
ra, * eu exulto de alegria em minha herança!
3. Tenho sempre o Senhor ante meus
olhos, * pois se o tenho a meu lado não va-
cilo. Eis por que meu coração está em festa,
* minha alma rejubila de alegria.
4. Até meu corpo no repouso está tranqui-
lo; * pois não haveis de me deixar entregue
à morte nem vosso amigo conhecer a cor-
rupção. * Junto a vós, felicidade sem limites.
5° Domingo da Páscoa
Refrão Orante:(De forma orante, repete-se algumas vezes)
Ressuscitou de verdade, aleluia, aleluia.
Cristo Jesus ressuscitou, aleluia, aleluia!
Canto de Abertura(O mesmo do domingo anterior)
Preparação das Oferendas(O mesmo do domingo anterior)
Canto de ComunhãoAntífona: Se me amardes realmente,
observai meus mandamentos.R. A meu Pai eu rogarei, e vos dará outro
Paráclito. /:Ele permanecerá convosco
6° Domingo da Páscoa
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128Cantos
para sempre. (bis)
1. Nações, glorifi cai ao nosso Deus, * anun-
ciai em alta voz o seu louvor! É ele quem
dá vida à nossa vida * e não permite que
vacilem nossos pés.
2. “Toda a terra vos adore com respeito * e
proclame o louvor de vosso nome!” Vinde
ver todas as obras do Senhor: * seus prodí-
gios estupendos entre os homens!
3. Todos vós que a Deus temeis, vinde es-
cutar: * vou contar-vos todo bem que ele
me fez! Quando a ele o meu grito se ele-
vou, * já havia gratidão em minha boca!
4. Se eu guardasse planos maus no coração,
* o Senhor não me teria ouvido a voz. En-
tretanto, o Senhor quis atender-me * e deu
ouvidos ao clamor da minha prece.
Refrão Orante:(De forma orante, repete-se algumas vezes)
Ressuscitou de verdade, aleluia, aleluia.
Cristo Jesus ressuscitou, aleluia, aleluia!
Canto de Abertura1. Exultemos neste tempo da vitória do
Ungido! Do seu corpo somos membros
pela graça do Deus vivo!
R. O Cristo refulgente sentou-se à direita
do Pai! A ele, o primeiro vivente, ó vinde
nações, adorai. Ó vinde, nações, adorai!
2. O Senhor ressuscitado elevou-se para a
glória, enviando os seus amados em missão
por toda a história!
3. Triunfante sobre a morte o Senhor foi
proclamado: veio a nós o testemunho dos
que a ele têm amado!
Preparação das Oferendas(O mesmo do domingo anterior)
Canto de ComunhãoR. O Senhor subiu ao céu! Aleluia, aleluia!
(bis)
1. Levanta-se Deus, cadê os inimigos?
Na sua presença perecem os iníquos! São
como fumaça que desaparece, são cera no
fogo, que logo derrete!
2. Os justos se alegram diante de Deus
cantai ao Senhor, vibrai, fi lhos seus! Abri
o caminho ao grão-cavaleiro, dançai diante
dele, Senhor justiceiro.
3. Dos órfãos é pai, das viúvas juiz, em sua
morada só ele é quem diz: Quem estava
sozinho, família encontrou quem estava
oprimido, tua mão libertou!
4. À frente do povo saíste, ó Deus, os céus
gotejaram, a terra tremeu: na sua presença
se abala o Sinai, é Deus que avança, que
avança e vai!
5. Uma chuva abundante do céu derramas-
te e a tua herança exausta saciaste; fi zeste
em tua paz viver teu rebanho e os necessi-
tados tiveram seu ganho.
6. Falou sua palavra, saem os portadores,
debandam os reis e fartam-se os pobres!
Imenso é o poder de nosso Senhor, subin-
do às alturas, cativos levou.
7. Bendito tu sejas, Senhor, todo dia, tu
és quem nos salva, quem nos alivia; és tu
nosso Deus, o libertador! Quem livra da
morte, só mesmo o Senhor!
Ascensão do Senhor
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129 Formação litúrgica
Refrão Orante:(De forma orante, repete-se algumas vezes)
Vem, ó Santo Espírito! Vem, ó Santo
Espírito!
Canto de AberturaR. O amor de Deus foi derramado em nos-
sos corações pelo seu Espírito que habita
em nós, aleluia!
1. Comigo engrandecei ao Senhor Deus,
exaltemos todos juntos o seu nome! Todas
as vezes que o busquei ele me ouviu e de
todos os temores me livrou.
2. Contemplai a vossa face e alegrai-vos e
vosso rosto não se cubra de vergonha! Pro-
vai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o
homem que tem nele o seu refúgio!
3. Clamam os justos e o Senhor bondoso
escuta e de todas as angústias os liberta.
Do coração atribulado ele está perto e con-
forta os de espírito abatido.
Preparação das OferendasR. Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso
poder, confi rmai este poder que por nós
manifestastes!
1. Contemplamos, ó Senhor, vosso cortejo
que desfi la, é a entrada do meu Deus, do
meu rei, no santuário.
2. Os cantores vão à frente, vão atrás os
tocadores e no meio vão as jovens a tocar
seus tamborins.
3. Reinos da terra, celebrai o nosso Deus,
cantai-lhe salmos! Eis que eleva e faz ouvir
a sua voz, voz poderosa.
Canto de ComunhãoR. Todos fi caram cheios do Espírito San-
to e proclamavam as maravilhas de Deus!
Aleluia!
1. Ó justos, alegrai-vos no Senhor, aos re-
tos fi ca bem glorifi cá-lo. Dai graças ao Se-
nhor ao som da harpa, na lira de dez cordas
celebrai-o!
2. A palavra do Senhor criou os céus e o
sopro de seus lábios, as estrelas. Como
num odre junta as águas do oceano e man-
tém no seu limite as grandes águas.
3. Adore o Senhor a terra inteira e o respei-
tem os que habitam o universo! Ele falou
e toda a terra foi criada, ele ordenou e as
coisas todas existiram.
4. No Senhor nós esperamos confi antes,
porque ele é nosso auxílio e proteção! Por
isso o coração se alegra nele seu santo
nome é para nós uma esperança.
Pentecostes
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130Formação litúrgica
(extraído de EDUCAR PARA UMA SENSIBILIDADE SIMBÓLICA, por Ione Buyst,
publicado em Liturgia em Mutirão II, Subsídios para Formação.)
No texto que segue, nossa refl exão parte de elementos presentes no rito da Vigília
Pascal – que celebramos no mês passado – para podermos compreender melhor e, mais
ainda, desenvolver a nossa sensibilidade com relação à toda a riqueza simbólica que a
liturgia nos oferece. Este momento tão forte espiritualmente, que é o Tempo Pascal, nos
proporciona uma oportunidade especial para aprofundarmos nossa vivência da liturgia e
deixar que ela refl ua sobre toda a nossa vida. Vigília pascal. Na noite escura nos reunimos.
Acendemos a fogueira, o Círio Pascal e nossas pequenas velas; caminhamos, confi antes,
seguindo o Círio Pascal. Chegados ao local da celebração; com todas as luzes acendidas,
cantamos o “Exultet”. Momento anual inesquecível (...). Será? Será que todas as pessoas
presentes nesta Vigília aprenderam a ver para “além” do escuro da noite e da claridade
da fogueira, do Círio e das velas acesas? Será que, vendo o visível, aprenderam a ver o
invisível? O escuro da noite encontra-se também dentro de nós e ao nosso redor; as trevas
impregnam o mundo inteiro, através do ódio, da cobiça, da corrupção, das guerras, das
doenças incuráveis, da fome (...). Também Jesus sentiu a força das trevas que o levaram à
morte de cruz. Mas ele diz: Eu sou a luz do mundo. E, em meio a nossas “trevas”, repeti-
mos confi antes a palavra de Jesus que ilumina nossa escuridão: A luz de Cristo – Demos
graças a Deus. E no ofício divino cantamos com o salmo 27/26: O Senhor é minha luz
(...). Na liturgia, a luz (do sol, de uma vela, do Círio Pascal...) se tornam para nós um “sím-
bolo”: um sinal sensível, visível, palpável, que faz a ponte para uma realidade invisível e nos
interliga com ela. Ao cantar O Senhor é minha luz (...), ninguém vai confundir o Senhor
Jesus com uma lâmpada ou um farol, mas vai compreender que, assim como a lâmpada e
o farol nos tiram da escuridão “material”, Jesus nos tira das trevas espirituais, com o clarão
da fé, com a luz do Espírito Santo! Para celebrar com símbolos, é preciso, pois, aprender
a ver o invisível para além do visível, ouvir o inaudível para além das palavras e do canto,
perceber nos sinais sensíveis a presença e a atuação de Deus, de Jesus Cristo e do Espírito
Santo. Nossa vida cotidiana e social está cheia de símbolos e aprendemos a vivenciá-los
desde criança, sem que ninguém tenha que dar explicações sobre isso. Já imaginaram ter
que explicar, numa festa de aniversário, o “sentido” do bolo e as velinhas acesas? Já imagi-
naram o namorado ter que explicar que o lindo buquê de rosas que entrega à namorada
“signifi ca” seu amor, sua admiração, seu apreço? Também fi caria fora de propósito alguém
FORMAÇÃO LITÚRGICA
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131 Formação litúrgica
começar a explicar o sentido da bandeira nacional ao hasteá-la solenemente numa fes-
tividade cívica. Símbolos não se explicam, símbolos são intuídos, vividos intensamente.
Não se “aprende” o sentido dos símbolos com explicações racionais; “apreende-se seu
sentido, numa compreensão “integral”, com todo o nosso ser, informado por nosso grupo
cultural. No caso da liturgia, para intuir o sentido dos símbolos e ser capaz de celebrar
com eles, é necessário conhecer as Sagradas Escrituras, a história da salvação, os temas
teológicos básicos de nossa fé. Mas isso se aprende primeiro fora do momento litúrgico:
na catequese e em outros encontros de formação. Nestes encontros pode-se introduzir
também pequenas vivências que ajudem a despertar a sensibilidade simbólica: entrar na
igreja; reverenciar o altar; ouvir o silêncio; acender uma vela; falar com Deus em silêncio,
sem palavras, olhando para a luz da vela; colocar fl ores perto do altar e agradecer a Deus
pela beleza das fl ores, sem palavras, simplesmente olhando para as fl ores; beijar o Livro da
Palavra de Deus (Bíblia ou lecionário); ouvir em profundo silêncio uma breve passagem
do Livro, repetir esta palavra várias vezes no coração, meditando, orando; rodear o altar
e cantar juntos/as de mãos dadas o Pai-Nosso; dar um abraço de paz; partilhar um pão
bento; receber a bênção; sair da igreja olhando para o bairro ou a cidade, meditando sobre
a missão que nos espera lá fora (...). E saber no fundo do coração que, através de todos
estes “sinais sensíveis”, Deus se revela, nos toca, nos transforma e conta conosco.
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