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LOUIS KAHN
Uma análise da Biblioteca de Exeter
Diana Mi Jin Chang
Monografia apresentada à Universidade Presbiteriana Mackenzie,
como parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em
Arquitetura e Urbanismo
Orientador: Profª. Drª. Ana Gabriela Godinho Lima
São Paulo
2014
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Agradecimentos
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Aos professores que me acompanharam durante a graduação, e em especial à Prof.ª Dr.ª Ana Gabriela Godinho
Lima e ao Prof e Dr Lucas Fehr, pelo apoio e pela compreensão no desenvolvimento deste trabalho.
Aos meus pais (Moung W. Chang e Kyung S. C. Lee), irmão (Winston J. Y. Chang) e namorado (Victor K. Y. Sato),
pelo carinho, amor e por sempre terem ficado ao meu lado, acreditando e investindo em mim; e por não medirem
esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida e concretizasse mais uma conquista em minha vida.
Aos meus amigos (em especial à Érika Santana) e colegas da faculdade, pelos bons momentos que passamos
juntos, pelo incentivo e pelo apoio constantes.
E todos àqueles que fizeram parte da minha formação.
São Paulo, Junho de 2014
Diana Mi Jin Chang
SUMÁRIO 1. Introdução...................................................................................................................................................................
2. Tabela cronológica......................................................................................................................................................
3. Louis Isadore Kahn
3.1 Biografia.........................................................................................................................................................
3.2 Principais obras..............................................................................................................................................
4. Biblioteca de Exeter
4.1 Estudo de caso..............................................................................................................................................
5. Bom Retiro
5.1 Localização....................................................................................................................................................
5.2 Histórico.........................................................................................................................................................
5.3 Infra estrutura................................................................................................................................................
5.4 Uso do solo....................................................................................................................................................
6. Projeto – Biblioteca Pública Temática – Imigrantes do Bom Retiro
6.1 Terreno..........................................................................................................................................................
6.2 Processo.......................................................................................................................................................
6.3 Projeto..........................................................................................................................................................
7. Considerações finais.................................................................................................................................................
8. Referências Bibliográficas.........................................................................................................................................
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1.INTRODUÇÃO
Foi decidido estudar a vida e as obras de Louis Isadore Kahn (1901-1974), pois Kahn é considerado um dos
arquitetos mais importantes do século XX. O seu trabalho representou uma passagem do modernismo internacional
para o estilo monumental e expressivo (VITRUVIUS, 2010, acesso em 20 de Maio de 2014). É um arquiteto que
adotou muito as influências arquitetônicas das antigas ruínas, na viagem que fez à Europa em 1928 (MONTANER,
2013, página 62), e criou um caráter pessoal, onde a composição é feita por volumetrias e formas geométricas
primárias, estruturas pesadas, materiais aparentes e técnicas estruturais seculares. (COLIN, 2011, acesso em 15 de
Maio de 2014).
Na concepção arquitetônica de Kahn, a idéia e a forma são essenciais; os primeiros desenhos - os croquis - são
indispensáveis para os seus estudos. Ele busca a compreensão dos processos de criação para se chegar às
essências dos tipos arquitetônicos, de cada ambiente e de cada elemento. Depois de definido a idéia e a forma, Kahn
busca a composição, a ordem concreta para se resolver o restante do edifício, como por exemplo, a articulação das
plantas, a forma das aberturas, estruturação dos espaços... O espaço e a luz também definem o seu trabalho. Kahn
é conhecido pela forma com que trabalha a luz natural em seus projetos.
5
Louis I. Kahn declara explicitamente que é necessário recuperar a idéia de centro e de hierarquia nas formas
arquitetônicas. Portanto, as leis da geometria são a primeira e a última justificação de todo o projeto, desde a idéia
inicial até a composição final. (MONTANER, 2013, pág 65)
Para Kahn, a arquitetura é a formação bem pensada dos espaços. Não é simplesmente a forma que os clientes
desejam, não consiste em colocar os usos em áreas dimensionadas. Para ele, é a criação de espaços que recordam
uma sensação de uso. Espaços que se desenvolvem em uma boa harmonia para o uso ao qual a edificação vai prestar.
E Kahn faz uma pergunta para si mesmo: “O que o edifício quer ser?” (MONTANER, 2013, pág 63)
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2. TABELA CRONOLÓGICA
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CRONOLOGIA PRINCIPAIS OBRAS
1901 Nascimento de Louis I. Kahn
1920 Começou a estudar arquitetura na Escola de Belas Artes
1924 Concluiu seus estudos
1928 Visitou e desenhou os templos e cidades medievais italianas
1937 Abriu seu próprio escritório na Filadélfia
1941 Se uniu a George Howe
1950-1 Estudou arquitetura romana na Academia Americana em Roma
1951 Projetou a Galeria de Arte na Universidade de Yale
1954 Projetou a Casa de Banho em Trenton
1957 Projetou o Centro Médico Richards em Filadélfia
1959 Projetou a Primeira Igreja Uuista em Rochester
1959 Projetou o Jonas Salk Institute em La Jolla
1962 Projetou a Assembléia Nacional em Dacca
1963 Projetou o Instituto Indiano de Administração
1965 Projetou a Biblioteca Phillips Exeter em Exeter
1967 Projetou o Museu de Arte Kimbell em Fort Worth
1969 Projetou o Centro de Artes Britânicas de Yale em New Haven
1974 Falecimento de Louis I. Kahn
3. LOUIS ISADORE KAHN
3.1 BIOGRAFIA
O texto a seguir foi fundamentado nas seguintes fontes bibliográficas:
• MONTANER, Josep Maria, Depois do Movimento Moderno (2013)
• GIURGOLA, Romaldo, Louis I. Kahn (1998)
• CURTIS, William J. R., Arquitetura Moderna: desde 1900 (2008)
• KAHN, Louis I., Forma e Design (2010)
• http://louiskahn.es/
• http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/07/28/louis-i-kahn/
Fonte da Imagem 1: http://curiousinformation.blogspot.com.br/2012/09/architecture-louis-isadore-kahn.html (acessado em 15/05/2014)
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Imagem 1 : Louis Isadore Kahn
Louis Isadore Kahn, nasceu em 1901, na ilha de Oesel, Estônia. Em 1905, com quatro anos, mudou-se para a
Filadélfia (Estados Unidos) com a sua família, onde cresceu e se naturalizou americano em 1914.
De 1920 a 1924, estudou na Escola de Belas Artes na Universidade de Pensilvânia, Filadélfia. Durante esse período,
trabalhou no escritório de Hoffman e Henon, como desenhista; e também no estúdio de John Molitor, que chegou a
ser chefe de projetos.
Em 1924, concluiu seus estudos e durante 20 anos, ajudou outros colegas em diversas obras (principalmente de
caráter residencial).
Em 1928, durante um ano, visitou e desenhou as cidades medievais italianas e os templos da Magna Grécia.
(Imagens 2 e 3)
Fonte da Imagem 2: http://circuitodearquitectura.org/caleidoscopio/arq_kahn/kahn.html (acessado em 14/03/2014)
Fonte da Imagem 3: http://elementosdecomposicion.wordpress.com/2012/03/23/luis-m-mansilla-viajes-obras/ (acessado em 14/03/2013)
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Imagem 2 Imagem 3 : Croqui da Praça do Campo,
Sienna, Itália.
_Biografia
Fonte da Imagem 4: http://devueltaconelcuaderno.blogspot.com.br/2012/05/jose-manuel-perez-latorre-y-el-museo.html (acessado em
14/03/2014)
Fonte da Imagem 5: http://solsonauno.blogspot.com.br/2012/08/dibujos-de-arquitectos.html (acessado em 14/03/2014)
Imagem 5
Em 1929-1930, trabalhou com Paul P. Cret e em 1930-1932 com Zantzinger, Boire
e Medary. Em 1937, abriu seu próprio escritório na Filadélfia; nos anos 40, formou
parceria com George Howe (um dos arquitetos precursores da arquitetura moderna
e do estilo internacional nos Estados Unidos). Um ano depois, se uniu com o
escritório Oscar Stonorow.
Entre 1950 e 1951, como bolsista na Academia Americana em Roma, estudou arquitetura
romana e, especialmente, as fábricas e as estruturas de tijolos dos grandes edificios:
basílicas, termas, panteões, coliseus, etc. (MONTANER, 2013, pág. 62)
Aos quase 50 anos, quando começou sua própria carreira arquitetônica, Kahn
possuía uma maturidade e segurança em relação às suas idéias arquitetônicas
característicos. Em sua obra se apresenta o contato de certos episódios da
história, em especial a arquitetura tardorromana, os experimentos dos arquitetos
revolucionários franceses do século XVIII e as gravuras de Piranesi, a tradição
Beaux-Arts e o racionalismo francês (MONTANER, 2013, pág 63).
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Desenhos em pastel de Louis Kahn dos
capitéis do templo de KarnaK-Egito, que
pertencem a seu caderno de viagem
pela Itália e Egito em 1951.
Imagem 4: Croqui da Basílica de São
Marco
_Biografia
Kahn criou um interesse especial pela reinterpretação de situações que historicamente estão entre o ecletismo, o
maneirismo, o formalismo e a inovação tecnológica. (MONTANER, 2013, pág 63).
As obras de Kahn, são definidas por arranjos de formas geométricas puras, e a utilização expressiva dos materiais
em seu estado bruto. Seu estilo é monumental e monolítico, onde os grandes edifícios não escondem seu peso,
seus materiais ou a maneira de como foi construída.
Para Kahn, existem três estágios básicos no projeto arquitetônico (MONTANER, 2013, pág 63):
1. Inicial e que define a idéia (onde a própria forma expressa sua vontade concreta de existir)
2. Introdução da ordem (pesquisando os critérios da composição tradicional; onde cria uma ordem baseada no rigor
e nas leis da geometria)
3. E o desenho, decidindo e definindo as qualidades de cada espaço através dos detalhes, como a iluminação,
elementos construtivos, materiais e conforto interior.
11
_Biografia
Depois de definir a idéia através das leis da geometria, Kahn busca uma ordem concreta para resolver todo o edifício,
tanto na articulação da planta, como na configuração dos volumes, na forma das aberturas, na estruturação dos
espaços, nas formas do edifício e a linguagem de cada elemento.
Os recursos utilizados por Kahn são: eixos principais e secundários de composição, uso da repetição das formas, da
justaposição, interseção , inscrição e outros jogos geométricos.
12
3.2 PRINCIPAIS OBRAS
A partir de 1951, projetando a Galeria de Arte na Universidade de Yale
(Yale University Art Gallery, New Haven, Connecticut, 1951-1953), foi
quando começou a estabelecer um caráter pessoal em sua obra. Foi o
primeiro dos três museus de arte que o arquiteto projetou ao longo de sua
carreira.
A Galeria de Arte da Universidade de Yale é o seu primeiro edifício
significativo, onde não aderiu à idéia de “forma segue a função”. Foi
projetada como uma ampliação de um edifício já existente (Imagem 6),
onde a ligação com o antigo edifício é feito através do alinhamento das
fachadas. A concepção do edifício foi pensada como um bloco ou uma
massa única, com uma construção modular que utiliza materiais
aparentes, como o concreto e tijolos que contrasta com o uso do aço e do
vidro.
A entrada do edifício é de vidro, onde várias peças retangulares formam
uma parede de cortina de vidro e tem uma linguagem totalmente oposta à
arquitetura existente (Imagem 7).
Fonte da Imagem 6: http://www.projetoblog.com.br/2011/my-architect-a-sons-journey/ (acessado em 04/03/2014)
Fonte da Imagem 7: http://www.metalocus.es/content/en/blog/completing-yale-university-art-gallery-expansion (acessado em 04/03/2014)
13
Imagem 6: À esquerda a ampliação da Galeria
de Arte na Universidade de Yale
Imagem 7: Galeria de Arte na Universidade de
Yale
_Galeria de Arte na Universidade de Yale
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14
Plantas da Galeria de Arte na Universidade de Yale:
Fonte da Imagem 8: http://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Ficheiro:Galeria_arte_unviersidad_yale_plantas.jpg (acessado em 06/05/2014)
Imagem 8: Plantas da Galeria de Arte
_Galeria de Arte na Universidade de Yale
Fonte das Imagens 9, 10 e 11: http://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Ficheiro:Galeria_arte_unviersidad_yale_15.jpg (acessado em
04/03/2014)
O espaço interno do edifício, foi concebido sem divisões, como uma planta livre para aumentar a flexibilidade, com
um núcleo central que contêm as instalações, os elevadores e as escadas (Imagem 9). O teto é de concreto pré-
fabricado, formado por uma estrutura tetraédrica com uma armadura especial que expõe luminárias e dutos de ar
condicionado (Imagem 10). Kahn, impulsionado por tecnologia, usou esses painéis de concreto tetraédricos como
lajes que formam tanto o piso de uma sala como o telhado de outra, no piso térreo (Imagem 11)
15
Imagem 9: Núcleo central com as
instalações – elevadores e escadas Imagem 10: Estrutura tetraédrica Imagem 11: Painéis de concreto
tetraédricos
_Galeria de Arte na Universidade de Yale
Fonte da Imagem 12: http://enbusquedadelaformamoderna.blogspot.com.br/ (acessado em 08/05/2014)
Fonte da Imagem 13: http://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Galeria_de_Arte_Universidade_de_Yale (acessado em 04/03/2014)
Além do teto com nichos em formas piramidais (Imagem 12), Kahn propôs uma
escadaria em forma triangular. A escada foi inserida em um volume cilíndrico e se
eleva através de uma série de mudanças de direção, também triangulares
(Imagem 13).
Imagem 12: Nichos em formas
piramidais
Imagem 13: Escadaria em forma
triangular
_Galeria de Arte na Universidade de Yale
16
Em 1954, Kahn projetou o Centro para a Comunidade Judaica, em Trenton (Nova Jérsia) que previa diferentes
instalações para a realização de distintas atividades sociais, um ginásio e uma casa de banhos, mas apenas a Casa
de Banho foi construída.
A Casa de Banho em Trenton (Trenton Bath House, Trenton, New Jersey, 1954-1959) é reconhecida pela sua
simplicidade, em forma de cruz grega, onde o arquiteto utiliza alvenaria portante, telhado de quatro águas, pátio interno
(sem telhado) e uma planta fechada com formas regulares (de 9,14 x 9,14 metros), absolutamente simétrica que
lembra as edificações renascentistas e clássicas (Imagens 15 e 16).
17
Imagem 15: Planta
Fonte da Imagem 14: http://docomomo-nytri.org/advocacy/trenton-bath-houses/ (acessado em 08/05/2014)
Fonte das Imagens 15 e 16: KAHN, página 77
Imagem 16
_Casa de Banho
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1954 -
1959
Planta da Casa de Banho de Trenton
A. Vestiário feminino
B. Vestiário masculino
C. Sala dos cestos
D. Vestíbulo – aberto para o céu
E. Saguão
a. Quiosque da piscina da administração
b. Depósito
c. Entrada para equipamento de cloração
d. Toaletes
e. Entradas com parede defletora Imagem 14: Casa de Banho em Trenton
Ao centro da cruz (Imagem 17), está um pátio descoberto,
com função principal (circulação e de distribuição dos
usuários aos espaços adjacentes) e à periferia, as colunas,
com funções secundárias (espaços de serviços). Essas
colunas foram feitas para poder receber funções em seu
interior.
Enquanto as paredes de cada módulo ficam sob o telhado, as
colunas em cada bloco, foram posicionadas além do
perímetro da cobertura para criar espaços de penetração de
luz indireta e ventilação natural.
Cada telhado que se ergue, termina em um orifício para
entrada de luz natural (Imagem 18 e 19).
Imagem 17: Maquete da Casa de Banho
Fonte da Imagem 17: http://blogging.humanities.manchester.ac.uk/sedlab/?tag=trenton-jewish-community-bath-house (acessado em
08/05/2014)
Fonte da Imagem 18: http://en.wikipedia.org/wiki/Trenton_Bath_House (acessado em 06/05/2014)
Fonte da Imagem 19: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Trenton_Bath_House_Oculus.jpg (acessado em 08/05/2014)
Imagem 18: Maquete da
Casa de Banho
Imagem 19: Orifício no topo
da cobertura
_Casa de Banho
18
Fonte da Imagem 20: http://en.wikipedia.org/wiki/Trenton_Bath_House (acessado em 06/05/2014)
Fonte das Imagens 21 e 22:
http://aptdelawarevalleychapter.wildapricot.org/Default.aspx?pageId=491527&eventId=321610&EventViewMode=EventDetails (acessado em
03/05/14)
Para Kahn, a ordem em um projeto arquitetônico é feita através de uma organização estrutural, que cria uma
ordenação ambiental e dos espaços; onde há uma relação com princípios de composição.
Imagem 20: Maquete da Casa de Banho
19
Imagem 21: Vista da Casa de Banho Imagem 22: Vista da Casa de Banho
_Casa de Banho
Em 1957, projeta os laboratórios do Centro Médico Richards (Richards
Medical Center, Philadelphia, Pennsylvania, 1957-1961) na Universidade de
Pensilvânia. Este projeto reuniu muitos dos elementos fundamentais da
arquitetura que Kahn utilizou em suas obras anteriores, com uma idéia
organizadora clara e de um sistema lógico de instalações e estrutura. Esta
construção é um marco na arquitetura contemporânea, pela sua composição
modular com precisas articulações dos espaços servidos (núcleos de
comunicação vertical e sistemas de ar condicionado) e espaços de serviço
(laboratórios e escritórios), assim como pela iluminação, integração do espaço,
construção, instalações e sobre tudo, pela integração das formas, dos materiais
e da técnica construtiva.
O projeto foi realizado em duas etapas. Primeiro foram construídos os
laboratórios médicos, composto por três torres (Imagem 24) situadas em torno
de um corpo central e depois, em forma anexa, os laboratórios de biologia.
Fonte das Imagens 23 : http://www.marvelbuilding.com/richards-medical-center.html (acessado em 08/05/2014)
Fonte da Imagem 24: http://arqteoria.wordpress.com/2013/05/23/aula-04-arquitetura-tardo-moderna/ (acessado em 08/05/2014)
Imagem 23: Centro Médico Richards
Imagem 24: Laboratórios médicos
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1957 -
1961
_Centro Médico Richards
20
O núcleo dos laboratórios médicos exigiam grandes dutos de ventilação e interiores flexíveis. Kahn distinguiu o que era
fixo e o que era variável, o servido e o de serviço, para projetar as torres das escadarias e das instalações e projetar os
laboratórios como células conectadas. As torres, de aparência medieval, contrastam com os espaços envidraçados da
modernidade (Imagem 25).
Na planta baixa, pode-se perceber uma sutil combinação entre o linear e o pontual (Imagem 28).
A geometria da planta-baixa e o uso das torres de instalações e escadarias como recursos monumentais
de escala intermediária entre as partes pequenas e grandes de um projeto sugerem que Kahn possa ter sido
influenciado pelo edifício Larking, de Wright (Imagem 27). (CURTIS , 2008, pág. 519)
Fonte das Imagens 25 e 26: http://luisantonio-grupopfc.blogspot.com.br/2010/10/louis-isadore-kahn-laboratorios-salk-y.html (acessado em
08/05/2014)
Fonte da Imagem 27: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/03/20/a-poetica-maquinista/ (acessado em 08/05/2014)
21
Imagem 25: Centro Médico Richards
_Centro Médico Richards
Imagem 27: Edifício Larkin. Buffalo, 1906.
Frank Lloyd Wright
Imagem 26
Imagem 28 : Planta baixa
Imagem 29: Planta tipo
Imagem 30: Corte longitudinal
Fonte das Imagens 28, 29 e 30: http://luisantonio-grupopfc.blogspot.com.br/2010/10/louis-isadore-kahn-laboratorios-salk-y.html (acessado
em 08/05/2014)
Fonte das Imagens 31 e 32: : http://www.marvelbuilding.com/richards-medical-center.html (acessado em 08/05/2014)
Imagem 31: Elevação
Imagem 32: Elevação
_Centro Médico Richards
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Fonte da Imagem 33: http://archidialog.com/tag/first-unitarian-church/ (acessado em 04/03/2014)
Fonte da Imagem 34: KAHN, pagina 14
.
Em 1959, Kahn projetou a Igreja Unitária (Unitarian Church, Rochester, Nova
Iorque, 1959-1967). Seus primeiros croquis já mostravam que ele queria trabalhar
com um conceito central, criando uma única estrutura unificada, que é apropriada
ao Unitarismo (Imagem 33).
A primeira solução que Kahn teve foi um quadrado completamente simétrico,
onde as salas de aula ficavam na periferia e tinham cantos com salas maiores
(Imagem 34).
Kahn fez alguns estudos para se chegar à etapa final da Igreja. No primeiro
estudo, ele colocou um santuário quadrado no centro do projeto, que era
separado por divisórias e um corredor contínuo que circunda o hall central, que
serve para interconectar as salas de aula e o hall social, que forma a parede
externa do edifício.
Imagem 34: Planta do primeiro
esquema.
23
Imagem 33: Croqui inicial
_Igreja Unitária
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1959 -
1967
Fonte das Imagens 35 e 36: KAHN, pagina 21
Fonte da Imagem 37: Imagem: KAHN, pagina 15
Fonte da Imagem 38: Imagem: KAHN, pagina 22
.
Duas vistas da maquete da igreja em sua primeira etapa:
Imagem 37: Planta da segunda etapa
Imagem 38: Maquete da segunda etapa
Imagem 35: Maquete da primeira etapa
Imagem 36: Maquete da primeira etapa
Planta e maquete da igreja em sua segunda etapa:
_Igreja Unitária
24
Fonte da Imagem 39: KAHN, pagina 16
Fonte das Imagens 40 e 41: KAHN, pagina 17
Imagem 39: Planta da terceira etapa
Já na terceira etapa, Kahn desenha grandes torres de luz, que se
erguem nos quatro cantos para trazer luz ao hall central. A
inclinação do telhado em direção ao cruzamento da viga mestra
central atende às necessidades estruturais de acústica e de
drenagem (Imagens 39, 40 e 41).
25
Imagem 41
Imagem 40
_Igreja Unitária
Fonte das Imagens 42 e 43: KAHN, pagina 18
Fonte da Imagem 44: KAHN, pagina 19
Imagem 43: Corte da quinta etapa
A quinta etapa é a planta final para a igreja (Imagem 42). A forma continuou inalterada. As classes de aula e o hall social
ainda emolduram intimamente o hall central em todos os quatro lados. Somente o design é diferente. Foi adaptado e
ajustado às necessidades circunstanciais de uma congregação em particular.
O design final não corresponde ao primeiro design, apesar de a forma ter permanecido.
Imagem 44: Vista cortada isométrica
do hall central.
Imagem 42: Planta da quinta etapa
_Igreja Unitária
26
Fonte da Imagem 45: KAHN, pagina 23
Fonte das Imagens 46, 47 e 48: http://www.archdaily.com/84267/ad-classics-first-unitarian-church-of-rochester-louis-kahn/ (04/03/2014)
Imagem 45: As quatro
elevações da Igreja
Unitária
As grandes torres de luz, são de vidro em ambas as paredes dos cantos internos, para jogar luz indireta de volta ao
espaço central. Já a parede externa é feita de tijolos.
Pequenas janelas quadradas perfuram os sólidos painéis em alguns pontos para criar luminosidade. (KAHN, 2010,
pág 23)
27
_Igreja Unitária
Imagem 46: Entrada da
Igreja Unitária
Imagem 47: Igreja Unitária
Imagem 48: Igreja Unitária
Fonte da Imagem 49: http://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Kahn (acessado em 06/05/2014)
Fonte da Imagem 50: http://es.wikipedia.org/wiki/Instituto_Salk (acessado em 06/05/2014)
Em 1959, projetou o Instituto Salk de Estudos Biológicos (Jonas Salk
Institute for Biological Sciences, La Jolla, San Diego, California, 1959-1965).
É uma das obras mais enigmáticas de Louis Kahn.
O programa compreendia uma área de reuniões, áreas residenciais e os
laboratórios, mas só estes últimos foram executados. Os laboratórios foram
dispostos em dois blocos paralelos com um pátio central como um corredor
aberto entre eles, com um eixo central como uma calha, ou canaleta com
água (Imagem 49).
A posição que o pátio central representa como espaço para o qual se voltam
os volumes construídos, e sua função de organização, o configuram como
eixo do projeto. A disposição dos dois edifícios em torno desse eixo, como
unidades iguais em cada lado, confere simetria e equilíbrio à implantação da
parte edificada (Imagem 51).
Imagem 49: Eixo central como
calha/canaleta com água
Imagem 50: Instituto Salk de Estudos
Biológicos
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1959 -
1965
_Instituto Salk de Estudos Biológicos
28
29
_Instituto Salk de Estudos Biológicos
Fonte das Imagens 51 e 52: http://coolboom.net/es/2007/08/10/los-clasicos-instituto-salk-de-estudios-biologicos/ (acessado em 08/05/2014)
Fonte das Imagens 53 e 54: http://www.archdaily.com.br/br/01-78716/classicos-da-arquitetura-salk-institute-louis-kahn (acessado em 08/05/2014)
Imagem 53: Instituto Salk de Estudos Biológicos
Imagem 52: Instituto Salk de Estudos Biológicos
Imagem 51: Instituto Salk de Estudos Biológicos
Imagem 54: Detalhe da fachada dos laboratórios
Fonte da Imagem 55: GIURGOLA, pagina 61
Fonte da Imagem 56: http://elarquitectohamuerto.blogspot.com.br/2012/11/croquis-dibujos-arquitectos.html (acessado em 06/05/2014)
Fonte da Imagem 57: A+U Architecture and Urbanisme, p. 63
Imagem 56: Croquis de Louis
Kahn para o Instituto Salk de
Estudos Biológicos
As instalações técnicas se acomodam em vigas vierendeel, que atravessam o grande vão do laboratório, formando um
espaço único e sem interrupções. As paredes são de concreto aparente, com revestimento em madeira e no pavimento,
pedra Recinto, um calcáreo natural do México. (GIURGOLA, 1998, pág. 58)
Imagem 57: Planta dos laboratórios
Imagem 55: Vigas vierendeel
_Instituto Salk de Estudos Biológicos
30
Fonte das Imagens 58 e 59: http://www.greatbuildings.com/buildings/National_Assembly_in_Dacc.html (acessado em 06/05/2014)
Em 1962, projeta o Assembléia Nacional de Dacca (National
Assembly, Dacca, Bangladesh, 1962-1974). É uma obra-prima,
onde a construção foi feita sobre uma plataforma de tijolos
circundada por água. A colocação sobre a plataforma, ressalta a
idéia de monumentalidade de Kahn.
É uma obra clara em forma e composição, e poderosa em escala e
em implantação. Os volumes são de concreto aparente e
revestimentos em linhas finas de mármore branco (Imagem 58).
Desde os primeiros desenhos está claro a idéia de uma peça
central (quase circular), e peças periféricas e autônomas
articuladas à peça central (Imagem 60). O agrupamento das
funções ao redor de uma função principal para onde todas estão
voltadas, reforça a característica de hierarquia junto da teoria dos
espaços servidos e servidores de Kahn.
31
Imagem 58: Assembléia Nacional de Dacca
Imagem 59: Assembléia Nacional de Dacca
_Assembléia Nacional de Dacca
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962 -
1974
Fonte da Imagem 60: A+U Architecture and Urbanisme, p. 92
Fonte das Imagens 61 e 62: http://www.greatbuildings.com/buildings/National_Assembly_in_Dacc.html (acessado em 06/05/2014)
Imagem 60 Imagem 61 Imagem 62
Cada uma das partes deve ter sua forma própria, mas todas elas devem se integrar em um edifício único e ordenado.
Planta, volume e elementos de linguagem , tudo se resolve buscando a ordem da geometria, utilizando as formas
ligadas à perfeição do círculo. As únicas aberturas nessa obra, são as enormes janelas circulares, ou em forma de
quadrado e triângulo (Imagens 61 e 62).
_Assembléia Nacional de Dacca
32
33
Fonte da Imagem 63: http://architectureartplus.blogspot.com.br/2013/08/louis-kahn-monumental-and-timeless.html (acessado em 08/05/2014)
Fonte da Imagem 64: http://artmagonline.wordpress.com/2011/05/20/on-kahn/ (acessado em 08/05/2014)
Fonte da Imagem 65: http://architectureartplus.blogspot.com.br/2013/08/louis-kahn-monumental-and-timeless.html (acessado em 08/05/2014)
Imagem 63: Interior da Assembléia de Dacca
Imagem 64: Interior da Assembléia de Dacca
Imagem 65: Interior da Assembléia de Dacca
_Assembléia Nacional de Dacca
Fonte da Imagem 66: http://www.quora.com/Indian-Institute-of-Management-Ahmedabad (acessado em 06/05/2014)
Fonte da Imagem 67: http://eng.archinform.net/projekte/2015.htm (acessado em 06/05/2014)
Em 1963, projetou o Instituto Indiano de Administração (Institute of
Public Administration, Índia, Ahmedabad, 1963 - 1970). O principal objetivo
do projeto era de convivência. O projeto compreendia atividades de escola
e de residências dos alunos e dos professores. Os fatores sociais e de
localização determinaram a organização e o desenho dos espaços. A
escola se desenvolveu dispondo suas funções ao redor de um pátio como
se fosse um anfiteatro; já as residências tinham espaços de circulação que
propiciavam o encontro, que eram contornadas por um espelho de água
(para amenizar o calor local).
Kahn concebeu o Instituto como uma fortaleza compacta fechada. O
desenho dos blocos apresentam uma forte geometria, com espaços
abertos e livres. Os tijolos cerâmicos utilizados no projeto, dá uma
aparência vernacular. O arco de tijolos atirantados de concreto protendido
é bastante utilizado na obra.
Imagem 66: Instituto Indiano de Administração
Imagem 67: Instituto Indiano de Administração
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963 -
1970
_Instituto Indiano de Administração
34
35
_Instituto Indiano de Administração
Imagem 69: Planta dos
dormitórios
Fonte da Imagem 68: A+U Architecture nd Urbanisme, p. 116
Fonte da Imagem 69: A+U Architecture and Urbanisme, p. 117
Imagem 68: Planta geral do Instituto Indiano de
Administração
A implantação geral dos blocos, com os edifícios
afastados, possibilita uma ventilação natural. Os
dormitórios do Instituto foram colocados na
diagonal para aproveitar os ventos
predominantes.
A disposição em planta revela as relações
existentes entre a escola e as residências dos
professores e dos estudantes, que favorece o
contato humano. (GIURGOLA, 1998, pág. 69)
Nessa obra, nota-se a presença de figuras geométricas primárias. Essas figuras contemplam a luz natural e a
repetição dessas aberturas, confere um ritmo às fachadas dos prédios dos escritórios e das salas de aula e também
nas residências dos estudantes (Imagem 71).
O arquiteto criou uma profunda zona de transição entre os limites externos e os interiores de cada prédio, para permitir
pórticos sombreados e passarelas. (CURTIS, 2008, pág. 522)
Fonte das Imagens 70, 71 e 72: http://thefunambulist.net/2010/12/22/classic-architectures-indian-institute-of-management-in-ahmedabad-by-
louis-kahn/ (acessado em 12/05/2014)
Imagem 70: Pátio como se fosse um
anfiteatro
Imagem 71: Aberturas em formas
geométricas, dando um ritmo à fachada Imagem 72: Aberturas em formas geométricas
_Instituto Indiano de Administração
36
37
Fonte das Imagens 73 ao 78: http://atlasofinteriors.polimi-cooperation.org/2014/03/20/louis-kahn-ahmedabad/ (acessado em 06/05/2014)
Imagem 73 Imagem 74 Imagem 75
Imagem 76 Imagem 77 Imagem 78
_Instituto Indiano de Administração
Maquete das residências:
Fonte da Imagem 79: Imagens A+U Architecture and Urbanism, p. 136
Fonte da Imagem 80: http://www.greatbuildings.com/cgi-bin/gbi.cgi/Kimbell_Museum.html/cid_2468636.html (acessado em 06/05/2014)
Em 1967, projetou o Museu de Arte Kimbell (Kimbell Art Museum,
Fort Worth, Texas, 1967-1972). O museu está localizado em um
parque de grandes dimensões (Imagem 79). Kahn adotou um
edifício baixo com iluminação zenital. Na opinião de Kahn, se um
objeto foi criado ao luz do dia, deve ser exposto com luz natural
(GIURGOLA, 1998, pág. 83).
O museu possui 16 abóbadas de berço de 30 metros de
comprimento por 7 metros de largura e 6 metros de altura. As
abóbadas são rasgadas na parte de cima, para permitir a
iluminação natural nas galerias, com a utilização de uma curva
ciclóide, que distribui a luz natural mais homogênea. Nos encontros
das abóbadas, estãos as intalações mecânicas e os dutos ar
condicionado (Imagem 80). Kahn abandonou a rusticidade dos
acabamentos que fazia antes, e usou paredes de concreto
revestidas com travertino.
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967 -
1972
Imagem 79: Implantação
Imagem 80: Encontro das abóbadas
_Museu de Arte Kimbell
38
O ritmo e o equilíbrio são características fortemente marcadas na obra do museu , por sua configuração por unidades
iguais que se repetem sistematicamente, além de reforçado pela simetria (Imagem 83).
39
_Museu de Arte Kimbell
Imagem 81: Croqui Louis Kahn
Imagem 83: Elevação do Museu de Arte Kimbell
Fonte da Imagem 81: http://architectoid.blogspot.com.br/2013/03/kimbell-art-museum.html (acessado em 06/05/2014)
Fonte da Imagem 82: http://acflowers.blogspot.com.br/2013/04/open-floor-plan-system.html (acessado em 06/05/2014)
Fonte da Imagem 83: http://saveriosilli.wordpress.com/2011/12/02/kimbell_art_museum/ (acessado em 06/05/2014)
Imagem 82: Museu de Arte Kimbell
Fonte das Imagem 84: Imagens A+U Architecture and Urbanism, p. 137
Fonte da Imagem 85: http://www.greatbuildings.com/buildings/Kimbell_Museum.html (acessado em 12/05/2014)
Fonte da Imagem 86: A+U Architecture and Urbanism, p. 138
Imagem 84: Planta do 1º pavimento
Imagem 85: Planta baixa, nível inferior
Imagem 86: Detalhe do corte e diagrama da
ciclóide
_Museu de Arte Kimbell
40
Fonte da Imagem 87: https://www.flickr.com/photos/25831000@N08/6309691655/ (acessado em 06/05/2014)
Fonte da Imagem 88: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/07/28/louis-i-kahn/ (acessado em 06/05/2014)
Fonte da Imagem 89: www.building.co.uk (acessado em 12/05/2014)
Em 1969, projeta o Centro de Artes Britânicas de Yale (Yale Center
for British Art, New Haven, Connecticut, 1969-1977). Está localizado
em um terreno de esquina, que fica em frente ao prédio da Galeria de
Arte de Yale que projetou em 1951, para a mesma instituição. A
construção do edifício consiste em uma estrutura de concreto armado
e painéis de simples fechamento. O revestimento exterior dos painéis
são de alumínio e o interior, em lambris de madeira. A cobertura é
composto por clarabóias, que foram desenhados para ter os
condutores de ventilação (Imagem 87).
41
Imagem 88: Centro de Artes Britânicas de Yale
Imagem 89: Centro de Artes Britânicas de Yale
Imagem 87: Cobertura com clarabóias
_Centro de Artes Britânicas de Yale
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969 -
1977
Imagem 92: Escada
Fonte das Imagens 90, 91 e 92: http://architectureartplus.blogspot.com.br/2013/08/louis-kahn-monumental-and-timeless.html (acessado em
08/05/2014)
Imagem 91: Luz refletida
pelo teto
Imagem 90: Teto com vãos em vidro
O teto de concreto possui vãos preenchidos em vidro, que permite a iluminação natural (Imagem 90).
A inserção da escada em um cilindro remete à escada feita na Galeria de Arte de Yale (Imagem 92).
Externamente, o prédio é visto como um bloco compacto de quatro pavimentos, onde pode-se notar a modularidade
através da fachada (pela distribuição dos pilares estruturais e pelos painéis de aço inoxidável) (Imagem 93).
_Centro de Artes Britânicas de Yale
42
Fonte da Imagem 93: http://britishart.yale.edu/architecture (acessado em 06/05/2014)
Fonte das Imagens 94 e 95: A+U Architecture and Urbanisme, p. 176 e 177.
43
Imagem 93: Elevação do Centro de Artes Britânicas de Yale
Imagem 94: Corte do Centro de Artes Britânicas de Yale
Imagem 95: Plantas
_Centro de Artes Britânicas de Yale
Fonte da Imagem 96: http://www.swarovski-elements.com/magazine/issue10/louis-kahn/Louis_Kahn.en.html
Kahn faleceu em 1974 por ataque cardíaco, em Nova York.
Imagem 96: Louis Isadore Kahn
44
Fonte da Imagem 97: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/07/28/louis-i-kahn/ (acessado em 15/10/13)
4. BIBLIOTECA PHILLIPS EXETER
4.1 ESTUDO DE CASO
45
Imagem 97: Bibilioteca Phillips Exeter
Esse capítulo fundamentou-se principalmente no
trabalho da Veridiana Atanasio, sendo ainda
complementado com as seguintes fontes bibliográficas:
• http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alun
os_041/Veridiana/pausec.pdf
• http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/20122/aniara_h
offmann/seminario03.pdf
• http://phillipexeter.blogspot.com.br/
Biblioteca Phillips Exeter (Exeter Library)
Exeter, Nova Hampshire, 1967-1972
Louis Kahn foi contratado em 1965 para projetar a biblioteca para Phillips Exeter Academy. A Academia desejava uma
nova biblioteca fazia quinze anos, mas não satisfazia-se com os desenhos dos arquitetos contratados e da comissão. A
Academia queria uma construção, onde o exterior fosse de tijolo para que o edifício pudesse dialogar com os edifícios
da escola e com um interior ideal para o estudo.
A biblioteca Phillips Exeter é uma das obras mais representativas de Louis Kahn. O edifício foi planejado como um
ambiente fechado, onde o exterior não expressa imediatamente a parte interna da edificação. A simplicidade do exterior
do edifício não mostra as formas e a riqueza de detalhes que o edifício tem.
A biblioteca possui nove andares e foi projetada não só para guardar livros, mas também para ser um lugar de
pesquisa, leitura, estudos e descanso.
Na opinião de Kahn, uma biblioteca deve ser uma espécie de santuário para as idéias e os livros.
(GIURGOLA, 1998, pág 79)
Kahn acredita que os espaços de leitura devem estar perto dos livros, assim como a luz natural. Para ele, é essencial,
em uma biblioteca, pegar um livro na prateleira e caminhar alguns passos para a janela, para poder ver melhor.
_Biblioteca Phillips Exeter
46
De acordo com a época do ano, estação e clima, a aparência dos espaços da biblioteca mudam, devido às incidências
de luz que são transmitidas diferentemente em cada ambiente.
A biblioteca de Exeter, é uma obra síntese de Kahn, pois ele usa as formas geométricas primárias, volumetria simples,
materiais aparentes e a luz natural.
Para Kahn, os interiores de suas obras, são para ser vividos, para penetrar neles, já que não estão expressados na
linguaguem monumental dos grandes volumes exteriores. (MONTANER, 2013, pág 68)
47
_Biblioteca Phillips Exeter
Fonte da Imagem 98: https://www.google.com.br/maps/@42.9786993,-70.9497953,17z (acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 99: http://www.urbipedia.org/index.php?title=Biblioteca_de_la_Academia_Phillips_Exeter (acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 100: http://phillipexeter.blogspot.com.br/ (acessado em 12/05/2014)
A biblioteca está situada na área central de uma quadra da Universidade de Exeter.
Os edifícios em seu entorno (da Academia) também são ortogonais.
Os cantos da biblioteca são chanfrados, o que harmoniza as chegadas dos caminhos feitos em direção ao edifício
suavizando a esquina.
Nas imagens à seguir, a parte hachurada em laranja é a Biblioteca de Exeter.
Imagem 98: Implantação geral Imagem 99: Vista aérea da Biblioteca de
Exeter Imagem 100: Implantação com
pavimento térreo
IMPLANTAÇÃO .
_Biblioteca Phillips Exeter
48
Fonte das Imagens 101 a 104: http://www.urbipedia.org/index.php?title=Biblioteca_de_la_Academia_Phillips_Exeter (acessado em 02/04/2014)
49
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 101: Planta do térreo
Imagem 103: Planta do 2º pavimento
Imagem 102: Planta do 1º pavimento
Imagem 104: Planta da cobertura
PLANTAS .
A planta tem a forma geométrica básica de
um quadrado. Foi desenvolvida do interior
para o perímetro externo, o que acabou
criando uma caixa dentro da outra
(diferenciados pelos materiais usados), que
remete à idéia recorrente de Kahn, dos
espaços dentro dos espaços. A caixa
externa de tijolos aparentes e a interna,
estrutural, de concreto armado.
Fonte da Imagem 105: http://www.archweb.it/dwg/arch_arredi_famosi/L_Kahn/biblioteca_phillips_exeter/biblioteca_phillips_exeter.html
(acessado em 02/04/2014)
Nas extremidades do edifício ocorrem as atividades da biblioteca e a parte central é configurada por um átrio, que é a
característica mais notável (Imagem 105), com grandes aberturas circulares.
Imagem 105: Plantas da biblioteca e o átrio hachurado em laranja
PLANTAS .
_Biblioteca Phillips Exeter
50
Fonte da Imagem 106: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf
Fonte da Imagem 107: http://anotacoesliterarias.blogspot.com.br/2013/11/bibliotecaslivrarias-pelo-mundo.html (acessado em 15/05/2014)
Fonte da Imagem 108: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/07/28/louis-i-kahn/ (acessado em 15/10/2013)
Fonte da Imagem 109: http://proyectosdeandrea.blogspot.com.br/ (acessado em 02/04/2014)
No corte, nota-se a presença das formas
geométricas que é uma característica
muito presente nas obras de Kahn. Na
parte central do corte, há grandes
aberturas em formato de círculo (Imagens
108 e 109), onde têm uma dimensão
muito superior à dimensão humana, que
revela um sentido transcendente. Nas
fachadas, as dimensões são de dimensão
humana.
A circulação vertical fica evidente à direita
do corte (Imagem 106).
51
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 106: Corte
Imagem 107: Abertura
Imagem 108: Corte
Imagem 109: Corte
CORTES .
Fonte das Imagens 110 : http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 111: http://www.archweb.it/dwg/arch_arredi_famosi/L_Kahn/biblioteca_phillips_exeter/biblioteca_exeter_2.html (acessado em
02/04/2014)
Fonte das Imagens 112 e 113: http://www.historiaenobres.net/ficha.php?idioma=es&id=61 (acessado em 02/04/2014)
Nas elevações, pode-se notar um ritmo entre a
estrutura e as aberturas da biblioteca, tanto no
sentido horizontal como na vertical.
As quatro fachadas são de alvenaria de tijolos
cerâmicos, intercalado com as aberturas de vidro.
Imagem 110: Elevação
Imagem 111: Ritmo entre a estrutura
e as aberturas
Imagem 112: Fachada de tijolos
Imagem: 113 Detalhe da
fachada: uso da alvenaria de
tijolos e o ritmo das aberturas.
ELEVAÇÕES .
_Biblioteca Phillips Exeter
52
Fonte da Imagem 114: http://proyectosdeandrea.blogspot.com.br/2012/02/biblioteca-de-exeter-likahn.htmll(acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 115: http://www.historiaenobres.net/ficha.php?idioma=es&id=61(acessado em 02/04/2014)
A estrutura é basicamente representada por pórticos.
53
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 114: Estrutura Imagem 115: Maquete da estrutura de concreto
ESTRUTURA .
Fonte da Imagem 116: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 117: http://proyectosdeandrea.blogspot.com.br/2012/02/biblioteca-de-exeter-likahn.html (acessado em 02/04/2014)
Imagem 116: Vigas e paredes Imagem 117: Maquete – corte
ESTRUTURA .
As vigas principais estão representados pelas linhas pontilhadas (no centro, duas gigantes vigas cruzadas) e as paredes,
pelas linhas cheias (Imagem 116).
_Biblioteca Phillips Exeter
54
Fonte das Imagens 118 e 119: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 120: http://www.historiaenobres.net/ficha.php?idioma=es&id=61 (acessado em 02/04/2014)
Através da planta e do corte, nota-se uma clara relação entre a extremidade do edifício e o átrio.
Na planta, um quadrado dentro de um quadrado (Imagem 118) e no corte, um círculo dentro de um quadrado
(Imagem 119). Os planos verticais que são vazados por círculos exibem as estantes com o acervo dos livros, que
aproxima da visão do usuário.
55
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 118: Planta – quadrado
dentro de um quadrado Imagem 119: Corte – círculo dentro de
um quadrado Imagem 120: Seção
PLANTA / SECÇÃO .
Fonte da Imagem 121: http://esencialomenos.blogspot.com.br/2013/04/louis-kahn-arquitecto-biblioteca-de-la.html (acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 122: Detalhe da fachada com a escada.http://www.historiaenobres.net/ficha.php?idioma=es&id=61 (acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 123: http://www.urbipedia.org/index.php?title=Biblioteca_de_la_Academia_Phillips_Exeter (acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 124: http://www.historiaenobres.net/ficha.php?idioma=es&id=61 (acessado em 02/04/14)
A entrada se dá por duas escadas circulares de concreto, que levam ao átrio central.
Imagem 122
Imagem 121: Planta do térreo – escada hachurada
em laranja Imagem 123 Imagem 124
CIRCULAÇÃO / ESPAÇO USO .
_Biblioteca Phillips Exeter
56
Fonte da Imagem 125: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
A circulação é um componente dinâmico que faz a ligação e o espaço de uso é um componente estático, o foco
principal.
As circulações verticais são os quadrados menores em branco e as partes hachuradas são as áreas de leitura e de
livros. As setas indicam a circulação principal, que é do centro para a periferia.
57
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 125: Circulação / Espaço-uso
CIRCULAÇÃO / ESPAÇO USO .
Fonte da Imagem 126: http://www.archdaily.com/63683/ad-classics-exeter-library-class-of-1945-library-louis-kahn/ (acessado em 17/05/2014)
Fonte da Imagem 127: http://www.historiaenobres.net/ficha.php?idioma=es&id=61 (acessado em 02/04/2012)
O vazio central completa o espaço, com a luz zenital que incide da cobertura, atravessando todo o bloco até aos pisos
inferiores, sendo complementada com a luz que entra pelos vãos das fachadas.
Imagem 126: Luz zenital que incide da
cobertura
RELAÇÃO ESPACIAL .
Imagem 127: Maquete – relação espacial
_Biblioteca Phillips Exeter
58
Fonte da Imagem 128: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
O conjunto (agregação das unidades) é todo o contorno feito pelo edifício, e as unidades (partes do edifício) são
formadas pelos quadrados (as circulações verticais) e os retângulos (onde estão dispostas as prateleiras de livros).
59
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 128: Unidade / Conjunto
UNIDADE / CONJUNTO .
Fonte da Imagem 129: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
A forma básica da biblioteca, é um quadrado. As partes hachuradas são as subtrações do conjunto (que é onde se
encontra o átrio central e nos encontros dos cantos do quadrado).
Imagem 129: Adição e subtração
ADIÇÃO / SUBTRAÇÃO .
_Biblioteca Phillips Exeter
60
Fonte das Imagens 130 e 131: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
Louis Kahn utiliza muito a iluminação natural em suas obras (pois a luz tem um papel indispensável em suas obras) e
vários dos elementos da biblioteca são criados para direcionar a luz vinda de fora.
Para Louis, nenhum espaço, arquitetônicamente falando, é um espaço se não recebe a luz natural que ilumina o
destino do compartimento. (BRAGA, Thiago Henrique Castro, 2009, acesso em 15 de Maio de 2014)
A luz incide no hall central, de forma indireta, passando por vigas espessas (presentes no teto), criando efeitos de
gradação de cor e difusão de luz.
61
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 130: Luz que incide no
hall central
Imagem 131: Esquema da
iluminação natural
ILUMINAÇÃO NATURAL .
Fonte da Imagem 132: http://saoromaomoveis.wordpress.com/author/saoromaomoveis/page/23/ (acessado em 15/10/2013)
Fonte das Imagens 133: http://afresquinha.blogspot.com.br/2008/12/louis-kahn-e-biblioteca-da-academia.html (acessado em 15/10/2013)
Fonte da Imagem 134 e 135: http://saoromaomoveis.wordpress.com/2010/11/30/biblioteca-philip-exeter-por-louis-kahn/ (acessado em
15/05/2014)
Imagem 132
Imagem 133
Imagem 134
Imagem 135
ILUMINAÇÃO NATURAL .
A iluminação natural
influencia na percepção da
massa e do volume, e na
bilbioteca, a iluminação
natural reforça a estrutura
dando acabamento para a
forma e o espaço.
_Biblioteca Phillips Exeter
62
Fonte da Imagem 136: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
Os quadrados hachurados representam o que é repetitivo, que seriam as quatro circulações verticais; e as linhas mais
fortes são os espaços singulares, que seriam o átrio (quadrado) e a escada de entrada (círculo).
63
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 136: Repetitivo / Singular
REPETITIVO / SINGULAR .
Fonte da Imagem 137: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
Fonte da Imagem 138: http://www.historiaenobres.net/ficha.php?idioma=es&id=61 (acessado em 02/04/2014)
A hierarquia do edifício se dá da seguinte forma: da extremidade, para o átrio, em seguida pelas circulações verticais
e depois a parte que separa o espaço de leitura das prateleiras dos livros.
Imagem 137: Hierarquia Imagem 138: Núcleo central
HIERARQUIA .
_Biblioteca Phillips Exeter
64
Fonte da Imagem 139: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
O esquema abaixo indica a massa principal da obra, representada de forma retangular, pois a elevação do edifício não
possui nenhum tipo de saliência.
65
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 139: Massa
MASSA .
Fonte da Imagem 140: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/20122/aniara_hoffmann/seminario03.pdf (acessado em 15/05/2014)
Fonte da Imagem 141: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
A Simetria e o equilíbrio criam uma relação de estabilidade.
A simetria da biblioteca é por rotação, onde há rotação de componentes em torno de um centro comum. A biblioteca é
dividida em 4 partes iguais.
O equilíbrio é configurado por positivo (cheio) que são as partes hachuradas e o negativo (vazio) as partes em
branco.
Imagem 140: Simetria Imagem 141: Equilíbrio
SIMETRIA / EQUILÍBRIO .
_Biblioteca Phillips Exeter
66
Fonte da Imagem 142: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf (acessado em 02/04/2014)
Trata-se de um quadrado, que é dividido em nove quadrados menores, como se fossem módulos, onde o do meio é
vazio.
Os quadrados que ficam nos cantos, também são subdivididas em noves partes iguais, onde há a subtração do canto
do quadrado menor e da área de circulação vertical.
67
_Biblioteca Phillips Exeter
Imagem 142: Parte
PARTE .
Fonte da Imagem 143: http://esencialomenos.blogspot.com.br/2013/04/louis-kahn-arquitecto-biblioteca-de-la.html (acessado em 02/04/2014)
Fonte das Imagens 144 e 145: http://www.historiaenobres.net/ficha.php?idioma=es&id=61 (acessado em 02/04/2014)
Fonte das Imagens 146, 147 e 148: http://mrosa-projects.blogspot.com.br/2012/09/biblioteca-phillips-exeter-louis-i-kahn.html (acessado em
08/05/2014)
Imagem 143: Maquete Imagem 144: Núcleo envolvente Imagem 145: Envolvente muraria
MAQUETES .
Imagem 146: Maquete Imagem 147: Maquete
Imagem 148: Maquete
_Biblioteca Phillips Exeter
68
Fonte da Imagem 149: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bom_Retiro_(distrito_de_S%C3%A3o_Paulo) (acessado em 06/05/2014)
Fonte da Imagem 150: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/se/noticias/?p=36878 (acessado em 08/05/2014)
5. BOM RETIRO
5.1 LOCALIZAÇÃO
O bairro do Bom Retiro está situado na região central de São Paulo, localizada entre os rios Tietê e Tamanduateí.
69
Imagem 149: Mapa da Região
Metropolitana de São Paulo
Imagem 150: Distrito do Bom Retiro
Fonte da Imagem 151: http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/panorama/pdf/pag01.pdf (acessado em 06/05/2014)
O Bom Retiro fica entre os distritos de:
• Santana (Norte);
• Pari (Leste);
• Brás (Sudeste);
• Sé e República (Sul);
• Santa Cecília e Barra Funda (Oeste).
Imagem 151: Mapa político administrativo
POLÍTICO ADMINISTRATIVO .
_Bom Retiro
70
Fonte da Imagem 152: http://www.metro.sp.gov.br/metro/licenciamento-ambiental/pdf/linha_18_bronze/eia/volume-iii/Arquivo-20.pdf
(acessado em 17/04/2014)
No século 19, era chamada de “Chácara do Bom Retiro”, pois o bairro era formado por chácaras e sítios, que eram
usadas como retiros de final de semana pela população abastada da cidade. Com as primeiras olarias da cidade, o
caráter de lazer do bairro foi mudando, pois as olarias aproveitavam da presença de argila nas várzeas dos rios. A
olaria mais importante foi a Olaria Manfred de 1860.
71
Imagem 152: Estrada de Ferro Santos-São Paulo, 1870
5.2 HISTÓRICO .
_Bom Retiro
Com a inauguração da ferrovia São Paulo Railway
(1867), hoje Santos-Jundiaí, muitos depósitos e
indústrias se instalaram no bairro, marcando
profundamente o desenvolvimento da região.
Nos anos de 1880, houve a crescente entrada de
imigrantes pelo porto de Santos e a presença destes
imigrantes trabalhadores foi de extrema importância
para o desenvolvimento da economia local.
Fonte da Imagem 153:http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-2_hospedaria_imigrantes.asp (acessado em
08/05/2014)
Construíram também a primeira Hospedaria
dos Imigrantes (1885), que tinha o objetivo
de atender a grande quantidade de
imigrantes que chegavam ao estado de São
Paulo para trabalhar na lavoura ou nas
indústrias paulistas.
Imagem 153: Hospedaria do Imigrante, 1910
_Histórico
72
Muitos destes imigrantes se instalavam no bairro do Bom Retiro, atraídos pela possibilidade de emprego e pelos
preços baixos dos terrenos recém loteados.
No século XIX, o processo de loteamento e urbanização da área foi intenso. A área central da cidade de São Paulo
começou a se modificar tanto estruturalmente, como social e economicamente.
No início do século XX, o bairro era basicamente operário, e abrigava sobretudo italianos, em casas simples ou
cortiços. Além de italianos, o bairro abrigava também portugueses, turcos, sírios e libaneses que exerciam atividades
comerciais na rua José Paulino.
Os judeus chegaram ao bairro a partir da década de 20, e em grande número no final dos anos 30, devido a Segunda
Guerra Mundial. Em uma década, a maioria dos moradores era de origem judaica. Os sul-coreanos, começaram a
chegar a partir dos anos 60, e passaram a comprar as principais lojas do bairro, sobretudo nos anos 80.
73
_Histórico
Fonte das Imagens 154 e 155: http://www.geoportal.com.br/index.aspx (acessado em 08/05/2014)
Mapa 1958 Mapa 2008
Imagem 154 Imagem 155
Os processos de transformação se deram em dois sentidos:
1. adensamento da área edificada consolidada, através da ocupação do interior dos quarteirões e lotes,
remembramentos e desmembramentos de lotes e verticalização;
2. expansão do bairro para as áreas das várzeas dos rios Tietê e Tamanduateí.
(Fonte: http://www.anpur.org.br/revista/rbeur/index.php/shcu/article/viewFile/1181/1156. Acesso em 08 de Maio de 2014)
_Histórico
74
As obras viárias no Bom Retiro permitiram que as terras antes alagáveis se convertessem em terreno edificáveis,
refletindo na expansão do bairro. Em 1930, o Bom Retiro era um bairro bem consolidado.
A densidade maior de construções dava-se ao seu interior, nas áreas mais próximas à Estação da Luz, ao Jardim da
Luz e à via férrea; os quarteirões das bordas eram os menos edificados. As terras das áreas de várzea não eram
ocupadas, pois o Rio Tietê com seu percurso serpenteante inundava essas áreas nas suas cheias. Com a drenagem
dos terrenos, possibilitou a retificação do Rio Tietê e a expansão do bairro na direção das várzeas.
Atualmente, o bairro do Bom Retiro é uma mistura de várias culturas. Andando pelo bairro, percebe-se os traços das
diferentes culturas que formam o bairro e consequentemente a história da cidade. Hoje, o Bom Retiro se tornou
sinônimo de imigrantes, indústria e comércio.
75
_Histórico
Fonte da Imagem 156: http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/panorama/pdf/pag04.pdf (acessado em 08/05/2014)
Transportes
O bairro (hachurado em amarelo na imagem ao
lado) possui uma grande oferta de transporte
público, atendido pela linha 1 (azul) do metrô de
São Paulo (estação Tiradentes e Armênia) e pelas
linhas 7, 10 e 11 da CPTM, além de vias
importantes para capital:
• Avenida Presidente Castelo Branco;
• Avenida Rudge;
• Avenida Marquês de São Vicente;
• Avenida Tiradentes;
• Avenida Cruzeiro do Sul;
• Avenida do Estado;
• Avenida Santos Dumont.
Imagem 156: Mapa transporte público
5.3 INFRA ESTRUTURA .
_Bom Retiro
76
Fonte da Imagem 157: http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/panorama/pdf/pag05.pdf (acessado em 12/05/2014)
Fonte da Imagem 158: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=284588 (acessado em 12/05/2014)
Fonte da Imagem 159:http://www.oquesefaz.com/2008/06/01/pinacoteca-do-estado/ (acessado em 12/05/2014)
Fonte da Imagem 160:http://chickenorpasta.virgula.uol.com.br/2014/caminhando-no-entorno-da-estacao-da-luz-seis-passeios/ (acessado
em 12/05/2014)
Fonte da Imagem 161: http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/mapas_subs/17_equipamentos_sociais_2010_6.pdf (acessado em 12/05/2014)
Equipamentos Sociais / Pontos Culturais (Educação e Cultura)
A arte e a cultura são destaque na região. O bairro possui diversos institutos de
educação e colégio tradicionais, como o Colégio Santa Inês, a Pinacoteca do
Estado de São Paulo, o Museu de Arte Sacra, a Estação da Luz, Museu da
Língua Portuguesa, Oficina Cultural Oswald de Andrade...
77
_Infra estrutura
Imagem 157: Equipamentos sociais
Imagem 158: Colégio Santa
Inês
Imagem 159: Pinacoteca Imagem 160: Museu de Arte
Sacra
Imagem 161: Equipamentos sociais
e área de projeto hachurada em
vermelho
Fonte da Imagem 162: http://www.urbstreets.com/sao-paulo-para-criancas-dicas/fotoaerea_jardimdaluz/ (acessado em 17/05/2014)
Fonte da Imagem 163: http://www.saopauloskyline.com/2012/12/praca-coronel-fernando-prestes.html (acessado em 17/05/2014)
Além desses pontos culturais, é no Bom Retiro que se situa o mais
antigo parque da cidade e uma das poucas áreas verdes do centro da
cidade, o Parque Jardim da Luz.
O bairro do Bom Retiro possui o Parque Jardim da Luz como espaço
público, com 113.400m², localizado na Avenida Tiradentes. Está ao
lado da estação da Luz, próximo ao Museu de Arte Sacra de São
Paulo. No parque, encontra-se a sede da Pinacoteca de São Paulo.
No dia-a-dia, os residentes da reigão usufruem do parque para correr
e passear. Aos finais de semana, o parque fica mais cheio por conta
das visitas que as pessoas fazem na Pinacoteca; e aos domingos, o
parque tem um espaço de leitura, o Bosque da Leitura.
O bairro também tem uma praça, a Praça Cel Fernando Prestes, que
tem a estação Tiradentes (linha 1 do metrô de São Paulo) e um posto
policial. Essa praça fica entre a Avenida Tiradentes e a Rua Afonso
Pena, que tem o instituto Dom Bosco.
Imagem 162: Parque Jardim da Luz
Imagem 163: Praça Coronel Fernando Prestes
_Infra estrutura
78
Fonte da Imagem 164: http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/panorama/pdf/pag06.pdf (acessado em 17/05/2014)
O uso do solo predominante na área (Bom Retiro demarcada em amarelo na imagem abaixo), é o comércio/serviços
e indústrias/armazéns.
As construções do bairro são caracterizadas por sua horizontalidade, com usos comerciais e industriais, onde a maioria
possui o térreo comercial e os demais pavimentos habitacionais. O comércio e a indústria são ligados principalmente
aos setores de confecções e tecelagem.
79
Imagem 164: Uso do solo
5.4 USO DO SOLO .
_Bom Retiro
Fonte da Imagem 165: Google maps (acessado em 17/05/2014)
6. PROJETO
6.1 TERRENO
Escolha do terreno
A área escolhida fica entre as ruas: Mamoré, Prates e
Rodolfo Miranda (marcada em vermelho na foto ao lado)
e apresenta uma área total de 5.952m², que é dominado
por grandes galpões industriais, onde anteriormente
tinham uma fundamental importância para o bairro e
desenvolvimento da região. Porém, após a mudança de
foco industrial para o comercial, tais galpões foram
esquecidos e abandonados e transformados, se
descaracterizando, ganhando novos usos como
estacionamentos e encontra-se em mal estado de
conservação.
Imagem 165: Área de projeto
80
Dentro desse contexto de análise morfológica, histórica e cultural do bairro, foi projetada a biblioteca temática dos
imigrantes do Bom Retiro, tendo como proposta um espaço de lembranças e recordações para àqueles que vieram
de outro país para o Brasil e um espaço de conhecimento de diferentes culturas, estimulando a participação em
relação ao patrimônio cultural do Bom Retiro, focando nas relações interculturais e dinâmicas locais.
_Terreno
82
O método de projeto usado foi estudar através de maquetes, volumes que criavam os conceitos para a biblioteca.
Primeiramente, foi feito uma maquete conceitual, com as seguintes idéias: transparência, solidez, usos inusitados,
circulação, continuidade, ponto de encontro, cobertura livre para passeio e percursos.
Maquete conceito:
83
Imagens: Diana Chang
6.2 PROCESSO .
_Bom Retiro
Com os conceitos já pensados, foram feitos vários estudos em maquete para ver o volume que iria ficar.
Estudos:
Imagens: Diana Chang
_Processo
84
Ao longo dos estudos, foi decidido projetar uma obra horizontal respeitando as características do bairro e criando uma
implantação permeável, que busca fazer a conexão entre as três ruas com passagens no meio do lote, valorizando a
percepção espacial e visual do lugar, criando grandes espaços livres, praças e áreas de permanência e convivência
voltada para práticas artísticas e culturais e o desenvolvimento de ações como: oficinas, exposições e apresentações.
O projeto é dividido em dois volumes ligados por uma passarela com praças elevadas, conectando as pessoas e
criando novas cotas públicas.
O volume da biblioteca possui acesso pelo nìvel da rua e é feita através de sobreposições de lajes escalonadas,
proporcionando espaços diversificados e grande liberdade para a ocupação dos espaços internos. O volume composto
pelo auditório, possui acesso pelo nível da rua, com um térreo comercial e o auditório.
A interligação entre esses dois volumes, se dá através de circulações verticais (elevadores e escadas) e uma
passarela.
A partir da escadaria/arquibancada cria-se um percurso contínuo, que se inicia no passeio público (no nível do
pedestre) até a cobertura da biblioteca. No final dessa escadaria, uma grande área é usada como foyer, cinema ao ar
livre e conecta a biblioteca ao longo de sua cobertura possibilitando aos cidadãos desfrutarem de várias situações
visuais. Tanto a biblioteca como o auditório, possui uma cobertura ajardinada, que proporciona conforto térmico ao
interior do espaço e umidade para o local.
85
_Processo
Com os volumes decididos, foi detalhado o programa de necessidades, que contêm: recepção, guarda-volume, área
livre, circulação (elevadores e escadas), serviço de atendimento, secretaria, administração, terminais de consulta,
copa, área de serviços, vestiários, sanitários, área de exposições temporárias e permanente, acervo geral de livros e
periódicos, área de leitura, sala de estudos em grupo, videoteca, gibiteca, cafeteria,sala de informática, restaurante,
área de empréstimo/devolução, auditório, foyer, área de apoio do auditório, livraria, bicicletário.
_Processo
86
95
_Projeto
Maquete final .
Maquete final da biblioteca pública - imigrantes do Bom
Retiro.
Projeto com uma implantação permeável, conectando
as três ruas: Mamoré, Rodolfo Miranda e Prates, e
criação de um percurso contínuo; do nível do pedestre
até a cobertura.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com os estudos feitos, através das principais obras de Louis I. Kahn, pode-se perceber que em todas as suas obras,
Kahn utilizou a ordem geométrica para começar a projetar suas idéias e soluções (onde o quadrado era a base de
seus desenhos) e procurava encontrar a essência dos edifícios - encontrar o seu aspecto mais puro. O desenho final
do projeto, estava na resposta da vontade do que o edifício queria ser, sustentado pela premissa de que os edifícios
possuem uma essência que determina sua solução, que a forma tem sempre um papel preponderante (MONTANER,
2013, pág 63). Kahn explorava a simplicidade e a clareza das formas; em suas obras, há a ausência de
ornamentações.
Além das formas geométricas, a luz também tem um importante papel em suas obras. Kahn acreditava que os
espaços eram valorizados pela luz e pelos materiais. A luz, é um elemento que potencializa suas obras, pois é a luz
que revela a edificação, o que ela quer ser, os seus espaços, as suas formas e seus significados. Os materiais
também são elementos que caracterizam o edifício. O material utilizado expressa como os edifícios interagem com o
entorno e com o lugar em que está situado.
A água, também é um elemento muito presente em suas obras, como por exemplo, o Instituto Salk de Estudos
Biológicos, a Assembléia Nacional de Dacca, o Museu de Arte Kimbell...
97
Com a análise do processo de projeto da Biblioteca Phillips Exeter, de Louis I. Kahn, pode-se observar a
diferenciação de três espaços: o periférico, destinado ao espaço de leitura, banhado pela luz natural; o espaço
intermediário, onde estão dispostos as estantes dos livros e o núcleo do edifício (o átrio), que é ocupado pela
iluminação zenital de forma difusa, criada pela estrutura.
Pelo átrio, contempla-se os livros através dos enormes círculos abertos nas paredes. Espaço, esse, que simboliza a
função do edifício. A utilização de luz natural, criada por Kahn, constitui um fator determinante da qualidade ambiental
e vivencial de todo o espaço.
Além da luz natural, a expressividade no uso dos materiais também é um aspecto importante para Kahn. Pode-se
notar essa expressividade no espaço central, com o uso do concreto aparente e a madeira; e no uso de tijolos nas
fachadas com rigorosas proporções que se encaixam com os fechamentos de madeira dos gabinetes de leitura.
A expressividade dos materiais aparentes, no espaço central do concreto com a madeira, também são banhados por
essa luz indireta vinda da cobertura.
Conclui-se assim, que os planos conceituais e materiais da concepção arquitetônica estão intimamente inter-
relacionados e que a luz é o elemento que define os espaços.
_Considerações finais
98
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Lilian Borges. Poética em arquitetura. O arquiteto e as tendências: a obra de Louis Kahn no século
XX. http://prograu.ufpel.edu.br/uploads/biblioteca/dissertacao-lilian_almeida-prograuc_ensaiografico.pdf . Acesso em
05 de Abril de 2014.
ARCHITECTURE, The Power of. Louis Kahn. http://louiskahn.es/. Acesso em 03 de Abril de 2014.
ATANASIO, Veridiana. Biblioteca da Academia Exeter - Exeter/E.U.A,
http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/trabalhos_alunos_041/Veridiana/pausec.pdf. Acesso em 02 de Abril de 2014.
BRAGA, Thiago Henrique Castro. Do Silêncio para a Luz. http://phillipexeter.blogspot.com.br/2009/08/do-silencio-
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COLIN, Silvio. Louis I. Kahn. http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/07/28/louis-i-kahn/. Acesso em 15 de
Maio de 2014.
CURTIS, William J. R., Arquitetura moderna desde 1900. Editora: ARTMED, 2008.
FOLHA, Bancos de dados. História dos bairros paulistanos - Bom Retiro.
http://almanaque.folha.uol.com.br/bairros_bom_retiro.htm . Acesso em 05 de Maio de 2014.
99
GIURGOLA, Romaldo, Louis I. Kahn - obras y proyectos. Editor: Gustavo Gili, 1998.
GUERRERO, Carlos Tomás. Biblioteca Phillips Exeter Academy (1965-1972).
http://gijonarquitectura.blogspot.com.br/2013/02/biblioteca-phillips-exeter-academy-1965.html . Acesso em 05 de Maio
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GUIRADO, Juan José. Louis Kahn, arquitecto. Biblioteca de la Phillips Exeter Academy.
http://esencialomenos.blogspot.com.br/2013/04/louis-kahn-arquitecto-biblioteca-de-la.html Acesso em 23 de Março de
2014.
HIGH, Amarelo. Biblioteca de Exeter por Louis Kahn. http://testeseaplicacoes.blogspot.com.br/2010/06/biblioteca-
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KAHN, Louis I., Forma e Design. Editora: Martins Martins Fontes, 2010.
MONTANER, Josep Maria, Depois do movimento moderno . Arquitetura da segunda metade do século XX.
Editor: Gustavo Gili, 2013.
_Referências Bibliográficas
100
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Kahn. http://www.archdaily.com/63683/ad-classics-exeter-library-class-of-1945-library-louis-kahn/. Acesso em 20 de
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SÃO PAULO, 450 anos. A Cidade no tempo do Império (1822-1889).
http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-2_hospedaria_imigrantes.asp . Acesso em 05 de Maio
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SARAIVA, Alexandra Maria Barros ALves Chaves Silva Vidal. Uma aproximação às conexões brutalistas,
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http://www.docomomo.org.br/seminario%2010%20pdfs/OBR_75.pdf . Acesso em 19 de Abril de 2014.
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WATANABE,Raísa Mayumi. Biblioteca Phillip Exeter de Louis Kahn. http://bibliotecaphillipexeter.blogspot.com.br/.
Acesso em 18 de Abril de 2014.
101
_Referências Bibliográficas
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