BCM
— 6
o ao
9o Ano
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POR
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A
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Firmo CamurçaPrefeito Municipal
José Marcelo Farias LimaSecretário de Educação
Antonio Nilson Gomes MoreiraSecretário Executivo da Secretaria de Educação
Maria Eliana Almeida Diretora Geral da Secretaria de Educação
Ivaneide Antunes da SilvaDiretora da Diretoria de Educação
Maria Apolinário dos Santos ChagasDiretora da Diretoria de Avaliação e Monitoramento
André Batista de AlbuquerqueDiretor da Diretoria de Suporte Operacional
Antonete Gomes de OliveiraPresidente do Conselho Municipal de Educação
Marigel de Sousa BragaIlustração da capa
Prefeitura Municipal de MaracanaúSecretaria de Educação
Maracanaú | Ceará | 2019
Base Curricular de Maracanaú
Língua Portuguesa6o ao 9o Anos
[...] A escola é lugar onde se educa e nos educamos; lugar de transmissão, mas, so-bretudo, lugar de construção de valores e saberes. É lugar cultural, isto é, lugar onde se elabora cultura pessoal e cole-tiva, que influencia o contexto de valor social e político e é influenciado por ele, em uma relação de profunda e autêntica reciprocidade (RINALDI, 2014, p. 42).
Su
má
rioAPRESENTAÇÃO | 9
1 O ENSINO FUNDAMENTAL | 11
1.1 Competências específicas das áreas e
dos componentes curriculares | 16
1.1.1 Competências específicas da área de
linguagens (Língua Portuguesa, Arte,
Inglês e educação física) | 16
1.1.1.1 Competências específicas de Língua
Portuguesa | 18
1.2 Os anos finais do Ensino
Fundamental | 20
2 COMPONENTE CURRICULAR:
LÍNGUA PORTUGUESA | 26
3 MAPAS CURRICULARES | 37
4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
NO COMPONENTE CURRICULAR
LÍNGUA PORTUGUESA | 173
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APRESENTAÇÃO
A Base Curricular de Maracanaú (BCM) con-siste em um conjunto de normas e diretri-zes aprovadas pelo Conselho Municipal de
Educação, voltadas para garantir o direito à aprendizagem de todos os alunos.
A sua versão impressa é composta por um total de dezes-seis volumes, organizados visando da apropriação pelo público alvo a que se destinam, em especial os professores, consideran-do a etapa, o ano ou componente curricular em que atuam.
O primeiro volume, destinado a todos os profissionais da educação, independentemente da função que exercem e do ano escolar em que atuam, apresenta os elementos con-ceituais utilizados, merecendo atenção especial ali a nova estrutura do currículo e a avaliação das aprendizagens na perspectiva do ensino por competências.
O segundo volume é voltado aos professores da educa-ção infantil. Contextualiza essa etapa da educação básica ao tempo em que apresenta sua estrutura curricular e objetivos de aprendizagem a serem atingidos, tecendo considerações especiais sobre os processos de transição vivenciados pela criança pequena.
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Do terceiro ao sexto volumes, contempla-se os anos iniciais do Ensino Fundamental e do sétimo ao décimo sex-to, os componentes curriculares dos anos finais. Em cada um desses documentos, há considerações sobre a etapa de ensino, as características psicossociais do público-alvo, as competências a serem desenvolvidas em cada área do ensi-no, além de competências e habilidades a serem alcançadas pelo estudante, em cada componente curricular.
Este volume foi elaborado especialmente para você, professora ou professor de Língua Portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental! Esperamos que faça uso do mesmo na perspectiva de garantir o direito da aprendizagem dos es-tudantes maracanauenses, a principal missão deste sistema educacional.
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1O ENSINO FUNDAMENTAL
O detalhamento da Base Curricular de Maraca-naú compõe-se de textos norteadores de cada área do conhecimento e componente curri-
cular, acompanhados dos respectivos mapas curriculares. Para favorecer a efetivação dessa política, faz-se necessário que os educadores tenham uma visão ampla acerca das dez competências gerais que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões, definidas na BNCC, em articulação com as habilidades de cada uma das áreas do conhecimento, possibilitando um trabalho interdisciplinar. São estas:
• Valorizar e utilizar os conhecimentos historica-mente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a rea-lidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
• Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a inves-tigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e
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a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
• Valorizar e fruir as diversas manifestações artís-ticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produ-ção artístico-cultural.
• Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou vi-sual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visu-al, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiên-cias, ideias e sentimentos em diferentes contex-tos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
• Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhe-cimentos, resolver problemas e exercer protagonis-mo e autoria na vida pessoal e coletiva.
• Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e expe-riências que lhe possibilitem entender as relações
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próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas ali-nhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
• Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que res-peitem e promovam os direitos humanos, a cons-ciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posiciona-mento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
• Agir pessoal e coletivamente com autonomia, res-ponsabilidade, flexibilidade, resiliência e determi-nação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
• Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde fí-sica e emocional, compreendendo-se na diversida-de humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
• Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos huma-nos, com acolhimento e valorização da diversidade
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de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, iden-tidades, culturas e potencialidades, sem preconcei-tos de qualquer natureza (GRIFOS NOSSOS).
A Base Curricular de Maracanaú estabelece objetivos de ensino e aprendizagem a serem atingidos durante deter-minado período da escolarização. Estas precisam ser mate-rializadas em habilidades, competências e atitudes desen-volvidas pelo educando. Pra tanto, fazem-se necessárias um conjunto de ações articuladas que contemple, dentre outros, as orientações sobre a implementação do currículo, a forma-ção inicial e continuada, o planejamento periódico e avalia-ção no âmbito das escolas.
As avaliações externas, em função dos instrumentos utilizados, não têm como objetivo aferir toda riqueza curri-cular das escolas. As matrizes de referência não podem ser tomadas como currículo, mas apenas como relacional. Desse modo, a partir da Base Nacional Comum Curricular, foram elaborados os mapas curriculares que se configuram atra-vés das seguintes áreas do conhecimento e seus respectivos Componentes Curriculares:
• Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Físi-ca, Língua Inglesa;
• Matemática: Matemática; • Ciências da Natureza: Ciências;
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• Ciências Humanas: Geografia, História e Ensino Religioso:
Nesses mapas estão apresentadas: os campos de atu-ação e as práticas de linguagem, específicos da Língua Por-tuguesa; os eixos, próprios da língua inglesa; as Unidades Temáticas, presentes neste e nos demais componentes cur-riculares; os objetos de aprendizagem; e as habilidades.
As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes con-textos escolares e estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, entendidos como conteúdos.
É importante considerar que a transição das crian-ças da educação infantil para o ensino fundamental, anos iniciais, impõe novos desafios. A perspectiva é que a equi-pe pedagógica e os professores planejem o que deve ser ensinado nessa fase de escolarização, valorizando as situa-ções lúdicas e experiências vivenciadas na primeira etapa, visando o aprofundamento, ampliação e apropriação das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos re-lacionados às áreas para desafios de maior complexidade nos anos finais.
Desse modo, uma proposta para os anos iniciais deve evidenciar a interação entre o brincar e o letramento, como dimensões fundamentais do desenvolvimento e da aprendi-zagem das crianças, por meio de práticas docentes que possi-
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bilitem o reconhecimento de suas diferentes histórias, valo-res e concepções, bem como de competências e habilidades importantes para o processo de alfabetização.
1.1 Competências específicas das áreas e dos
componentes curriculares
Adiante estão relacionadas as competências específi-cas para cada área e seus respectivos componentes curricu-lares, quando for o caso.
1.1.1 Competências específicas da área de
linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Inglês e
educação física)
• Compreender as linguagens como construção hu-mana, histórica, social e cultural, de natureza di-nâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
• Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar apren-dendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
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• Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou vi-sual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar in-formações, experiências, ideias e sentimentos em di-ferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
• Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direi-tos humanos, a consciência socioambiental e o con-sumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
• Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e cultu-rais, das locais às mundiais, inclusive aquelas perten-centes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respei-to à diversidade de saberes, identidades e culturas.
• Compreender e utilizar tecnologias digitais de in-formação e comunicação de forma crítica, signifi-cativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhe-cimentos, resolver problemas e desenvolver proje-tos autorais e coletivos.
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1.1.1.1 Competências específicas de Língua Portuguesa
• Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da co-munidade a que pertencem.
• Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonis-mo na vida social.
• Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e mul-tissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e par-tilhar informações, experiências, ideias e sentimen-tos, e continuar aprendendo.
• Compreender o fenômeno da variação linguísti-ca, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
• Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comuni-
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cativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
• Analisar informações, argumentos e opiniões ma-nifestados em interações sociais e nos meios de co-municação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
• Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
• Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesqui-sa, trabalho etc.).
• Envolver-se em práticas de leitura literária que pos-sibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifes-tações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humani-zador da experiência com a literatura.
• Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes lin-guagens, mídias e ferramentas digitais para expan-dir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
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1.2 Os anos finais do Ensino Fundamental
No decorrer do tempo, o Ensino Fundamental vem se configurando em um grande desafio para os sistemas edu-cacionais de ensino. A partir da Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, na Tailândia, em 1990, a universalização do ensino fundamental consiste em trans-formar a escola em um lócus privilegiado para a inclusão de todos. Importante lembrar que a Constituição de 1988 já evo-cava e reconhecia a educação como direito de todos e dever do Estado e da família.
Nessa perspectiva, a escola pública passa a absorver todos os estudantes pertencentes às camadas populares, que trazem consigo as mazelas sociais impostas pelos elevados índices de vulnerabilidade e desigualdade social.
De acordo com a BNCC, os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental se deparam, especificamente, “com desafios de maior complexidade”, pois precisam avançar nos estudos para dar continuidade aos conhecimentos adquiri-dos na etapa anterior, visando a obtenção de um nível mais elevado de aprofundamento e abstração dos objetos de co-nhecimento. Isso implica a necessidade de os professores re-tomarem os saberes consolidados nos anos iniciais para apro-fundarem e ressignificarem as aprendizagens que se seguem.
Contudo, a dinâmica e o ativismo da organização dos diferentes componentes curriculares dessa etapa, protago-
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nizados pelos professores, impossibilitam a sistematização dos saberes da etapa anterior e os fazem avançar na “maté-ria” sem propiciar o nivelamento dos estudantes. Essa ação provoca desinteresse nas aulas advindas da não compre-ensão do que está sendo exposto, além de desencadear au-sência de sentido aos conteúdos ensinados. Isso traz como consequência sensação de incapacidade frente ao conheci-mento, baixa autoestima e a construção de um grande fosso na transição entre o ensino fundamental e médio, acarretan-do significativos percalços para o estudante, marcando sua trajetória escolar com um histórico de repetência, distorção idade – série e abandono, indicadores educacionais extre-mante visíveis no bojo das políticas públicas e da sociedade, especificamente nos anos finais do ensino fundamental, que servem para balizar a qualidade do ensino no país.
Nesse contexto, a escola torna-se totalmente inefi-ciente no desempenho do seu compromisso: a promoção de uma educação que visa à formação e o desenvolvimento humano, voltada “ao acolhimento, reconhecimento e desen-volvimento pleno” dos estudantes nas suas singularidades e diversidades.
Nos anos finais, atender bem significa considerar to-das as dimensões do ser, com vistas a usufruir de uma edu-cação integral. Toda uma geração de meninos e meninas na faixa etária entre 11 e 15 anos, está na fase de transição entre a infância e a adolescência e traz em seu arcabouço emocio-
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nal diferentes experiências, o que requer uma preparação do professor para lidar com os desafios que esta fase da vida impõe, os quais não têm sido tão bem compreendidos pelos professores. Por si só a adolescência é um caldeirão pulsan-te de transformações, sejam físicas, biológicas, psicológicas, emocionais, sexuais e sociais. É a fase marcada por uma bus-ca identitária de afirmação do Eu, da consolidação dos laços afetivos, do sentimento de grupo e da ampliação do intelecto, com possibilidades de raciocínios mais elaborados, em nível mais profundo de abstração. Ao mesmo tempo, esse estudan-te é fruto de uma geração digital que opera com o mundo de forma mais ampla e imediata, contrapondo-se com a lógica do professor que ainda faz referência ao seu tempo de escola para exemplificar parâmetro de “bom” aluno. É o estudante adolescente quem melhor encarna os desafios da cultura di-gital. Protagoniza novas formas de relação com as mídias e novos processos de comunicação em rede, realizados de for-ma imediata e efêmera, contrapondo-se aos padrões estabe-lecidos pela cultura escolar.
A ausência de políticas públicas direcionadas de forma mais específica a esta etapa de ensino corrobora para a rup-tura nos processos de aprendizagem entre os anos iniciais e os anos finais e entre esses e o ensino médio. Para superar os desafios citados, a escola, principalmente nesta etapa, preci-sa atuar de forma que possa cumprir seu papel de formadora das novas gerações, conectadas com esse novo tempo onde
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a profusão e agilidade de informações impulsionam análises superficiais.
Portanto, a instituição escolar precisa encontrar for-mas para incorporar em suas práticas pedagógicas decisões curriculares que busquem a equidade, tendo como princípio o reconhecimento que as necessidades dos estudantes são diferentes, pois os mesmos são seres singulares e plurais si-multaneamente que precisam de tratamentos de forma dife-renciada, mas com igualdade de direitos. Para isso, a homo-geneização não facilita o diálogo da escola com seu público alvo.
A escola deve incorporar ao seu modus operandi no-vas abordagens metodológicas e outras linguagens que pro-movam uma comunicação entre os estudantes desta etapa de ensino. Valorizar o potencial de comunicação advindo do universo digital dos adolescentes, conceber novas formas de aprender, ressignificar os sentidos da escola e, consequente-mente, a importância de uma boa relação entre professor – aluno reverberará em aprendizagens significativas.
A percepção do estudante como sujeito de direito, portador de histórias e saberes construídos na relação com o outro e com o seu entorno social produz uma cultura ju-venil, com linguagem, simbologia e comunicação próprias. A compreensão por parte do professor desses elementos é in-dispensável para potencializar o trabalho no espaço escolar e dar voz ao estudante adolescente para que possa construir
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uma cidadania crítica, participativa e consciente do seu pa-pel na sociedade.
Nessa perspectiva, a escola pode atender as inquietu-des dos adolescentes que frequentam os anos finais propon-do a construção do projeto de vida, para que, através desse fio condutor, se estabeleça uma articulação que fortaleça a visão de futuro do educando, ao mesmo tempo em que pro-move o gosto pela continuidade nos estudos. É uma forma de a escola modernizar sua prática e ir além de conteúdos fechados em si mesmos, construindo uma ponte para a vida que deve ser refletida por eles mesmos, tendo como referên-cia suas experiências individuais, contribuindo desta forma para o pleno desenvolvimento humano e formação integral.
O Ensino Fundamental – Anos Finais – está organizado em cinco áreas do conhecimento, são elas: Linguagens, Ciên-cias Humanas, Matemática, Ciências da Natureza e Ensino Religioso, como bem aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/2010
“favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes componentes curriculares” (BRASIL, 2010).
Cada área de conhecimento estabelece competên-cias específicas de área. Quando estas abrigam mais de um componente curricular (Linguagens e Ciências Humanas), também são definidas competências específicas do com-ponente (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e História) a serem desenvolvidas pelos alunos ao longo dessa etapa de escolarização.
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Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular apresenta um con-junto de habilidades. Estas estão diretamente relacionadas aos diferentes objetos de conhecimento entendidos como conteúdos, conceitos e processos que, por sua vez, são orga-nizados em unidades temáticas.
As unidades temáticas, por sua vez, definem um arran-jo dos objetos de conhecimento adequando às especificida-des dos diferentes componentes curriculares.
A BCM é um ponto de partida das aprendizagens consi-deradas essenciais para o desenvolvimento integral do edu-cando, respeitando a história local e a realidade, com vistas a garantir o direito de aprendizagem dos educandos de forma significativa. A escola deve ser um ambiente de curiosidade científica e de participação, ou seja, precisa ser reinventada para inspirar e encantar sua comunidade educativa, princi-palmente a etapa final do Ensino Fundamental, por todas as razões expostas neste texto.
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2COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA
PORTUGUESA
Nos anos finais do Ensino Fundamental con-sidera-se a participação mais ativa dos estu-dantes em situações de comunicação diver-
sas, ampliando o número de interlocutores. Na escola, por exemplo, o aluno passa a interagir, a partir do 6º ano, com um número maior de professores que correspondem aos diferentes componentes curriculares. Nesse contexto, é es-perado dos alunos que se tornem mais autônomos nos dife-rentes usos da linguagem, dando continuidade às aprendiza-gens já consolidadas nas etapas anteriores.
Além disso, destaca-se o trabalho com a diversidade de fontes que sejam mais significativas para a vida dos edu-candos, que façam sentido no contexto da aprendizagem, mas que também se apresentem para além do cotidiano, dando ênfase à introdução de novos gêneros que são de direi-to do aluno conhecer, ainda que não sejam os mais atrativos. Exemplo disso são os textos que permeiam as práticas inves-tigativas como os que exigem domínio da escrita de sínteses, relatórios, resumos, dentre outros.
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Neste percurso, no que concerne ao ensino da Língua Portuguesa, o texto assume a posição do centro das aprendi-zagens que devem ser desenvolvidas, de maneira a possibili-tar ao aluno a utilização de diversas linguagens, validando, assim, que a ênfase no ensino da língua se apresenta para além do código e/ou sistema de regras, como manifestação da linguagem. O texto é compreendido como unidade de tra-balho, o ponto de partida para o desenvolvimento das habili-dades especificadas em cada ano. Vale ressaltar que o concei-to de texto é ampliado, considerando as suas várias facetas: oral, escrito, multimodal/multissemiótico. Ou seja, na esco-la, os educandos precisam ter a oportunidade de analisar e refletir sobre os textos que circulam na sociedade nos mais diversos contextos, sendo capazes de se posicionar critica-mente acerca do que eles apresentam.
Ademais, para o ensino do componente curricular de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental, nos anos fi-nais, faz-se necessário considerar a organização dos quatro eixos que orientam as práticas de linguagem já referencia-das pelos PCNs, anteriormente: oralidade, leitura/escuta, produção de texto (escrita, multissemiótica) e análise lin-guística/semiótica.
No eixo da oralidade destaca-se o envolvimento dos alunos em práticas de leitura e produção de textos orais, le-vando em consideração que o interlocutor pode estar face a face ou não. Nesse sentido, é imprescindível ampliar as
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formas de abordagem do texto oral, no trato com os novos gêneros em sala de aula, fazendo o uso, também, das novas tecnologias defendidas pelos multiletramentos. Além dis-so, as variações linguísticas devem ser discutidas em sala de aula a fim de serem percebidas e compreendidas pelos estu-dantes, tanto nos contextos formais quanto nos informais, estabelecendo relação entre o escrito e o oral. Em suma, este eixo deve contemplar não apenas o aprendizado das práticas escolares em que a oralidade se faz presente, mas que possa contribuir para que os alunos sejam capazes de atuar na vida pública fazendo o uso dos mais diversos gêneros.
No eixo da leitura, o destaque está na interação entre o leitor/ouvinte/espectador no trato de textos que envolvem a escrita, a produção oral e as multissemioses que circulam nos diferentes campos de atuação. E, para que os alunos se-jam capazes de compreender o que leem, faz-se imprescin-dível que sejam ofertadas a eles experiências diversificadas de leitura, que envolvam a reflexão acerca do que será lido a fim de desenvolver um pensamento crítico. Também está intrinsecamente ligada a este eixo/ prática de linguagem a responsabilidade de formar leitores capazes de atuarem em práticas sociais que envolvam a cultura letrada, permitindo que eles se tornem conscientes dos sentidos que são produzi-dos no ato de ler. Por outro lado, destaca-se, também a leitu-ra literária, que se apresenta para além da leitura utilitária, capaz de dialogar com a própria condição humana.
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No eixo da produção é proposto um trabalho que seja capaz de envolver o estudante em situações reais de elabo-ração, seja em textos verbais e não verbais, seja em textos multimodais/multissemióticos, priorizando o diálogo com o outro, assumindo uma perspectiva dialógica com o interlo-cutor (o texto e o sujeito). Nessa perspectiva, faz-se necessá-rio considerar as condições de produção, planejar, revisar e reescrever os textos para que os alunos possam se comuni-car de maneira adequada através de seus textos escritos.
No eixo da análise linguística/semiótica assume-se a perspectiva enunciativa discursiva, ou seja, é proposta a análise de elementos linguísticos dentro de um contexto de produção para que se possa compreender o uso de tais ele-mentos e tornar-se um bom leitor e um bom produtor de texto atuante dentro e fora da escola. O enfoque nos recursos linguísticos que envolvem o léxico, o conteúdo temático, a intertextualidade, a composição, os processos de construção textual, os elementos paralinguísticos e outros contribuem para que o estudante analise o funcionamento da língua em situações comunicativas diversas, sendo capaz de aprimorar o domínio da norma-padrão em situações que exigem esse tipo de registro.
A BNCC também defende, através das competências específicas da área de Linguagens, a utilização de diferen-tes linguagens: verbal (oral, visual-motora), libras e escrita, corporal, visual, sonora, o que é corroborado por esta BCM.
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Dessa forma, o aluno terá mais oportunidades de se tornar protagonista do seu fazer, sendo capaz de se expressar e par-tilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos, por exemplo.
Nessa perspectiva, defende-se a utilização de textos pertencentes a esferas diversas para atuar em diferentes contextos, correspondentes aos campos de atuação. Esses campos orientam o percurso necessário a ser realizado pelo estudante a fim de fazê-lo compreender a diversidade de gê-neros textuais em situações distintas de uso e que tornam possível a realização das práticas de linguagem de forma progressiva. São cinco os campos de atuação que orientam a escolha dos textos a serem trabalhados de 6º ao 9º ano: o campo artístico-literário; o campo das práticas de estudo e pesquisa; o campo jornalístico-midiático; e o campo de atua-ção na vida pública.
Vale destacar que a seleção de gêneros textuais/discur-sivos, das práticas de linguagem, das atividades a serem pla-nejadas e realizadas e dos procedimentos é orientada pelos campos de atuação, os quais se articulam com os objetos de conhecimento e com as habilidades indicadas para cada ano. Sendo assim, o movimento necessário para planejamento das aulas pelo professor deve considerar o que o aluno deve aprender em cada etapa.
Como consequência do trabalho realizado nos anos iniciais do Ensino Fundamental, principalmente porque os
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jovens já tiveram a oportunidade de conhecer e usar os tex-tos de gêneros diversos em diferentes contextos, nesta etapa, assegura-se aos alunos o amplo contato com textos que com-preendem a esfera pública. Dito de outra forma, destaca-se aqui a ênfase nos campos jornalístico-midiático e de atuação na vida pública, os quais requerem que os alunos possam exercer o papel de cidadãos plenos e atuantes na sociedade.
O campo artístico-literário visa possibilitar aos estu-dantes o contato com as manifestações artísticas e produ-ções culturais, em geral, e com a arte literária em especial e oferecer condições parta que eles possam compreendê-las e fruí-las de maneira significativa e crítica. Além disso, dá-se ênfase à continuidade da formação do leitor literário sob a perspectiva de humanizar-se para transformar-se, sendo ca-paz de compreender os diferentes sentidos, respondendo às suas demandas, assim como preparar-se para reconhecer e compreender os modos distintos de estar no mundo.
O campo das práticas de estudo e pesquisa tem foco na ampliação e qualificação da participação dos educandos em práticas relativas aos estudos e à pesquisa com ênfase em gê-neros que circulam nas esferas científica e escolar.
O campo jornalístico-midiático prevê a ampliação e a qualificação da participação dos estudantes nas práticas referentes ao tratamento da informação e da opinião. Seu objetivo é desenvolver a sensibilidade para os fatos que acon-tecem na comunidade, na cidade e no mundo, instigando
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o posicionamento crítico sobre tais fatos, de forma ética e respeitosa,
O campo de atuação da vida pública atenta para a ampliação e qualificação da participação dos jovens nas práticas relativas ao debate de ideias e na atuação política e social. Espera-se, dessa forma, que os estudantes sejam ca-pazes de fazer o uso de gêneros que orientem a atuação na vida pública como a produção de reclamações, denúncias, discussões de propostas de interesse da escola, da comuni-dade e da cidade.
Por fim, salienta-se a importância da progressão das aprendizagens a serem adquiridas pelos jovens: as habili-dades se apresentam de forma sistêmica, ou seja, exige-se dos alunos, na medida em que eles avançam, habilidades mais complexas no que se refere, principalmente, à leitura, à escrita e à análise linguística/semiótica. Isso se reflete na diversidade e na complexidade dos gêneros textuais/discur-sivos que são estudados e analisados na escola ao longo dos anos, contribuindo para que os alunos assumam um lugar ativo na sociedade onde vive.
Nessa perspectiva, em relação aos anos finais do en-sino fundamental, as habilidades a serem desenvolvidas na Língua Portuguesa estão relacionadas em quadros a seguir, organizados por ano (6º, 7º, 8º e 9º) e, em cada ano, por Cam-po de Atuação (artístico/Literário; práticas de estudo e pes-quisa; jornalístico/midiático; e todos os campos).
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Em cada Campo de Atuação, as habilidades a serem de-senvolvidas (objetivos) estão agrupadas ao objeto de conhe-cimento (conteúdo) correspondente, para cada Prática de Linguagem (leitura; oralidade; produção de textos; e análise linguística/semiótica).
As habilidades que são comuns a mais de um ano (6º e 7º; 6º ao 9º; e 8º e 9º anos) se repetem em cada um desses anos.
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3MAPAS CURRICULARES
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P31)
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noro
s.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
42
Rela
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ntre
text
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F69L
P50)
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
43
Cam
po d
e atu
ação
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PO A
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TICO
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TOS D
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ENTO
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9LP5
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cos e
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guíst
icos
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orpo
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as, a
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mu-
sicai
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nto e
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nero
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pros
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os gê
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s poé
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ão,
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oním
ia, h
ipér
bole
, euf
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o, ir
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, par
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o e an
títes
e e os
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tos d
e sen
tido d
ecor
rent
es
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ras e
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es de
nota
tivas
e co
nota
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as, o
ra-
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subo
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adas
adj
etiv
as e
tc.),
que
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m c
omo
mod
ifica
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s, pe
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endo
sua
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ão
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ação
dos
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ços,
tem
pos,
pers
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ens e
açõe
s pró
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s de c
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o nar
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o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
44
6º A
NO –
CAM
PO D
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RÁTI
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ISA
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TUDO
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F69L
P31)
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, “po
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tro
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tro
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por e
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– pa
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das
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ção
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7LP2
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9LP3
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F69L
P33)
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, grá
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, ao c
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F69L
P34)
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co
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e con
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rmaç
ões e
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
45
Reco
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das
con
-di
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prod
ução
e
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pção
do
s te
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to
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ução
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9LP2
9) R
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ros d
e div
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ção c
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tífica
– te
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o de d
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gaçã
o cie
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epor
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m de
divu
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ão ci
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ca, v
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te
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ncic
lopé
dia
(impr
essa
e d
igita
l), e
sque
ma,
info
gráfi
co (e
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ico
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ório
, rel
ato
mul
timid
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o de
cam
po, p
odca
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víde
os va
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s de d
ivul
gaçã
o ci
entífi
ca et
c. – e
os a
spec
tos
rela
tivos
à c
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ruçã
o co
mpo
sicio
nal e
às m
arca
s lin
guíst
ica
cara
cter
ístic
as d
esse
s gên
eros
, de
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a a am
plia
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s pos
sibili
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s de c
ompr
eens
ão (e
pro
duçã
o) d
e tex
tos p
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tes a
esse
s gê
nero
s.Re
laçã
o ent
re te
xtos
(EF6
9LP3
0) C
ompa
rar,
com
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juda
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prof
esso
r, co
nteú
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dado
s e in
form
açõe
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rent
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es, l
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do em
cont
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s con
text
os d
e pro
duçã
o e r
efer
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as, i
dent
ifica
ndo
coin
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emen
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e co
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iona
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ente
sobr
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onte
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form
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s em
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tão.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
46
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
AS P
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CAS D
E ES
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7LP2
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a par
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em co
nver
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iscus
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scol
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s e ad
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ento
s opo
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s de a
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taçã
o ora
l, sem
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c.Es
trat
égia
s de
pro
du-
ção
(EF6
9LP3
9) D
efini
r o re
cort
e tem
átic
o da e
ntre
vist
a e o
entr
evist
ado,
leva
ntar
info
rmaç
ões s
obre
o
entr
evist
ado
e sob
re o
tem
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ntre
vist
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abor
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teiro
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ergu
ntas
, rea
lizar
entr
evist
a, a
part
ir do
rote
iro, a
brin
do p
ossib
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des p
ara f
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gunt
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part
ir da
resp
osta
, se o
cont
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pe
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r, to
mar
not
a, gr
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ou sa
lvar
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trev
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ões o
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os es
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lane
jam
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sen-
taçõ
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9LP3
8) O
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ção,
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pre-
sent
ação
oral
, a m
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sem
iose
, as m
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s e te
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emen
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s, no
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ção d
e dife
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es fo
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7LP2
4) To
mar
not
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ulas
, apr
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ndo
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s prin
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tão.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
47
Cam
po d
e atu
ação
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E P
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ISA
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e tex
tos
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NHE-
CIM
ENTO
HABI
LIDA
DES
Cons
ider
ação
da
s co
ndiç
ões
de
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u-çã
o de
tex
tos
de d
i-vu
lgaç
ão
cien
tífica
Es
trat
égia
s de e
scrit
a
(EF6
9LP3
5) P
lane
jar t
exto
s de d
ivul
gaçã
o cie
ntífi
ca, a
part
ir da
elab
oraç
ão de
esqu
ema q
ue co
nsid
e-re
as pe
squi
sas f
eita
s ant
erio
rmen
te, d
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as e
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e lei
tura
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istro
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xper
imen
tos
ou de
estu
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cam
po, p
rodu
zir,
revi
sar e
edita
r tex
tos v
olta
dos p
ara a
divu
lgaç
ão do
conh
ecim
en-
to e
de d
ados
e re
sulta
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e pes
quisa
s, ta
is co
mo a
rtig
o de d
ivul
gaçã
o cie
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ca, a
rtig
o de o
pini
ão,
repo
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em c
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ífica
, ver
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clop
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, ver
bete
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enci
clop
édia
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ital c
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fogr
áfico
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o (m
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idiá
tico)
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cam
po, t
endo
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vi
sta s
eus c
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xtos
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oduç
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ue po
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lver a
disp
onib
iliza
ção d
e inf
orm
açõe
s e co
nhec
i-m
ento
s em
circ
ulaç
ão em
um
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ato m
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cess
ível p
ara u
m pú
blic
o esp
ecífi
co ou
a di
vulg
ação
de
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ecim
ento
s adv
indo
s de p
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isas b
iblio
gráfi
cas,
expe
rimen
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s e es
tudo
s de c
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
48
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49
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slid
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
50
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9LP2
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ação
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volv
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esco
la, a
com
unid
ade o
u al
gum
de s
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embr
os co
mo
form
a de s
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de s
oluç
ão d
e pro
blem
as p
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ais,
dos o
utro
s e
cole
tivos
.Es
trat
égia
s e
proc
edim
ento
s de
lei
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em
text
os le
gais
e nor
mat
ivos
(EF6
7LP1
5) Id
entifi
car a
pro
ibiç
ão im
post
a ou
o di
reito
gara
ntid
o, b
em co
mo
as ci
rcun
stân
cias
de s
ua ap
licaç
ão, e
m ar
tigos
rela
tivos
a no
rmas
, reg
imen
tos
esco
lare
s, re
gim
ento
s e es
tatu
tos d
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ieda
de ci
vil,
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enta
ções
par
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mer
cado
pub
licitá
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ódig
o de
Def
esa
do C
onsu
mid
or, C
ódig
o Na
cion
al d
e Tr
ânsit
o, E
CA, C
onst
ituiç
ão, d
entr
e out
ros.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
51
OBJE
TOS D
E CO
NHEC
IMEN
TOHA
BILI
DADE
SEs
trat
égia
s, pr
oced
imen
tos d
e lei
-tu
ra em
text
os re
ivin
dica
tório
s ou
prop
ositi
vos
(EF6
7LP1
8) Id
entifi
car o
obj
eto
da re
clam
ação
e/ou
da s
olic
itaçã
o e s
ua su
sten
taçã
o,
expl
icaç
ão ou
just
ifica
tiva,
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a a p
oder
anal
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tinên
cia d
a sol
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ção o
u ju
stifi
caçã
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truç
ão d
as c
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ções
de
prod
ução
e c
ircul
ação
e a
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tex
to à
con
stru
ção
com
-po
sicio
nal e
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o de
gên
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(Lei
, cód
igo,
esta
tuto
, cód
igo,
regi
-m
ento
etc.)
(EF6
9LP2
0) Id
entifi
car,
tend
o em
vist
a o co
ntex
to d
e pro
duçã
o, a
form
a de o
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iza-
ção d
os te
xtos
nor
mat
ivos
e le
gais,
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iera
rqui
zaçã
o de s
eus i
tens
e su
bite
ns
e sua
s par
tes:
part
e ini
cial
(títu
lo –
nom
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ata –
e em
enta
), bl
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, liv
ro, c
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lo, s
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, sub
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o), a
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rafo
s e in
ciso
s) e
part
e fin
al
(disp
osiç
ões p
ertin
ente
s à su
a im
plem
enta
ção)
e a
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ar e
feito
s de
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caus
a-do
s pel
o uso
de v
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io té
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o, p
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tivo,
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essõ
es
que
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unst
ânci
as, c
omo
advé
rbio
s e lo
cuçõ
es a
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biai
s, de
pal
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s que
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dica
m g
ener
alid
ade,
com
o al
guns
pro
nom
es in
defin
idos
, de
form
a a
pode
r co
m-
pree
nder
o ca
ráte
r im
pera
tivo,
coer
citiv
o e ge
nera
lista
das
leis
e de o
utra
s for
mas
de
regu
lam
enta
ção.
Rela
ção
entr
e co
ntex
to d
e pr
o-du
ção
e ca
ract
eríst
icas
co
m-
posic
iona
is e
estil
ístic
as
dos
gêne
ros
(car
ta
de
solic
itaçã
o,
cart
a de
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clam
ação
, pe
tição
on
-line
, ca
rta
aber
ta,
abai
-xo
-ass
inad
o,
prop
osta
et
c.)
Apre
ciaç
ão e
répl
ica
(EF6
7LP1
7) An
alisa
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con
text
o de
pro
duçã
o, a
form
a de
org
aniz
ação
das
ca
rtas
de
solic
itaçã
o e
de r
ecla
maç
ão (d
ataç
ão, f
orm
a de
iníc
io, a
pres
enta
ção
con-
text
ualiz
ada
do p
edid
o ou
da
recl
amaç
ão, e
m g
eral
, aco
mpa
nhad
a de
exp
licaç
ões,
argu
men
tos e
/ou
rela
tos d
o pro
blem
a, fó
rmul
a de fi
naliz
ação
mai
s ou
men
os co
rdat
a,
depe
nden
do d
o tip
o de
car
ta e
subs
criç
ão) e
alg
umas
das
mar
cas l
ingu
ístic
as re
la-
cion
adas
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rgum
enta
ção,
expl
icaç
ão o
u re
lato
de f
atos
, com
o fo
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ossib
ilita
r a e
scrit
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dam
enta
da d
e car
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omo e
ssas
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cana
is pr
óprio
s de
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amaç
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situ
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s que
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que
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esco
la, à
co
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e ou
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os se
us m
embr
os.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
52
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
E AT
UAÇÃ
O NA
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A PÚ
BLIC
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a de L
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NHEC
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S
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o ora
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F69L
P24)
Disc
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u sim
ulaç
ões,
subm
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os a
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o, qu
e env
olva
m (s
upos
tos)
des-
resp
eito
s a ar
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, do E
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igo d
e Def
esa d
o Con
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o Nac
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l de T
râns
ito,
de re
gula
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o mer
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a de c
riar f
amili
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ade c
om te
xtos
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gais
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arca
s de
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o et
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ra a
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pree
nsão
de l
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fort
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defe
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e dire
itos,
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enta
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de t
exto
s nor
mat
ivos
(se
e qua
ndo i
sso f
or n
eces
sário
) e p
ossib
ilita
r a co
mpr
eens
ão d
o car
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inte
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tativ
o das
leis
e as
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s per
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que p
odem
esta
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jogo
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F69L
P25)
Pos
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nar-
se d
e for
ma c
onsis
tent
e e su
sten
tada
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ma d
iscus
são,
asse
mbl
eia,
reu-
niõe
s de c
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iado
s da e
scol
a, d
e agr
emia
ções
e ou
tras
situ
açõe
s de a
pres
enta
ção d
e pro
post
as e
defe
sas d
e opi
niõe
s, re
spei
tand
o as o
pini
ões c
ontr
ária
s e p
ropo
stas
alte
rnat
ivas
e fu
ndam
enta
n-do
seus
pos
icio
nam
ento
s, no
tem
po d
e fal
a pre
vist
o, va
lend
o-se
de s
ínte
ses e
pro
post
as cl
aras
e ju
stifi
cada
s.Re
gist
ro(E
F69L
P26)
Tom
ar n
ota e
m d
iscus
sões
, deb
ates
, pal
estr
as, a
pres
enta
ção d
e pro
post
as, r
euni
ões,
com
o for
ma d
e doc
umen
tar o
even
to e
apoi
ar a
próp
ria fa
la (q
ue po
de se
dar n
o mom
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do ev
en-
to ou
pos
terio
rmen
te, q
uand
o, p
or ex
empl
o, fo
r nec
essá
ria a
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mad
a dos
assu
ntos
trat
ados
em
outr
os co
ntex
tos p
úblic
os, c
omo d
iant
e dos
repr
esen
tado
s).
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
53
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
E AT
UAÇÃ
O NA
VID
A PÚ
BLIC
APr
átic
a de L
ingu
agem
: Pro
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exto
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S DE
CONH
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MEN
TOHA
BILI
DADE
S
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atég
ia
de
prod
ução
: pl
anej
amen
to
de
text
os
reiv
indi
cató
rios o
u pr
opo-
sitiv
os
(EF6
7LP1
9) R
ealiz
ar le
vant
amen
to d
e que
stõe
s, pr
oble
mas
que r
eque
iram
a de
núnc
ia d
e des
-re
spei
to a
dire
itos,
reiv
indi
caçõ
es, r
ecla
maç
ões,
solic
itaçõ
es qu
e con
tem
plem
a co
mun
idad
e es
cola
r ou
algu
m d
e seu
s mem
bros
e ex
amin
ar n
orm
as e
legi
slaçõ
es.
Text
ualiz
ação
, re
visã
o e
ediç
ão(E
F69L
P22)
Pro
duzi
r, re
visa
r e e
dita
r tex
tos r
eivi
ndic
atór
ios o
u pr
opos
itivo
s sob
re p
robl
e-m
as qu
e afe
tam
a vi
da es
cola
r ou
da co
mun
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e, ju
stifi
cand
o pon
tos d
e vist
a, re
ivin
dica
ções
e
deta
lhan
do p
ropo
stas
(jus
tifica
tiva,
obj
etiv
os, a
ções
pre
vist
as e
tc.),
leva
ndo
em co
nta
seu
cont
exto
de p
rodu
ção e
as ca
ract
eríst
icas
dos
gêne
ros e
m qu
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o.(E
F69L
P23)
Con
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nor
mat
ivos
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houv
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sse
tipo
de d
e-m
anda
na
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la –
regi
men
tos e
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atut
os d
e or
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zaçõ
es d
a so
cied
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civi
l do
âmbi
to d
a at
uaçã
o da
s cria
nças
e jo
vens
(grê
mio
livr
e, cl
ubes
de l
eitu
ra, a
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iaçõ
es cu
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is et
c.) –
e de
regr
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regu
lam
ento
s nos
vár
ios â
mbi
tos d
a es
cola
– c
ampe
onat
os, f
estiv
ais,
regr
as d
e co
nviv
ênci
a et
c., le
vand
o em
cont
a o
cont
exto
de p
rodu
ção
e as c
arac
terís
ticas
dos
gêne
ros
em qu
estã
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
54
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
E AT
UAÇÃ
O NA
VID
A PÚ
BLIC
APr
átic
a de L
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agem
: Aná
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ingu
ístic
a/se
mió
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OBJE
TOS D
E CO
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ECIM
ENTO
HABI
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DES
Anál
ise
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os
lega
is/n
orm
ativ
os,
prop
ositi
vos
e re
i-vi
ndic
atór
ios
(EF6
9LP2
7) An
alisa
r a fo
rma c
ompo
sicio
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e tex
tos p
erte
ncen
tes a
gêne
ros n
orm
ativ
os/ j
uríd
i-co
s e a
gêne
ros d
a esf
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olíti
ca, t
ais c
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ropo
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, pro
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as po
lític
os (p
osic
iona
men
to qu
an-
to a
dife
rent
es aç
ões a
sere
m p
ropo
stas
, obj
etiv
os, a
ções
pre
vist
as et
c.), p
ropa
gand
a pol
ítica
(pro
-po
stas
e su
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tent
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, pos
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ento
quan
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disc
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os re
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, pet
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adas
) e su
as m
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s lin
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icas
, de f
orm
a a in
crem
enta
r a co
mpr
eens
ão de
text
os pe
rten
cent
es a
esse
s gên
eros
e a p
os-
sibili
tar a
pro
duçã
o de t
exto
s mai
s ade
quad
os e/
ou fu
ndam
enta
dos q
uand
o iss
o for
requ
erid
o.M
odal
izaç
ão(E
F69L
P28)
Obs
erva
r os m
ecan
ismos
de
mod
aliz
ação
ade
quad
os a
os te
xtos
juríd
icos
, as m
odal
i-da
des d
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icas
, que
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fere
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ator
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issib
ilida
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empl
o: P
roib
ição
: “Nã
o se
dev
e fum
ar em
reci
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fech
ados
.”; O
brig
ator
ieda
de: “
A vi
da te
m q
ue
vale
r a pe
na.”;
Poss
ibili
dade
: “É
perm
itido
a en
trad
a de m
enor
es ac
ompa
nhad
os de
adul
tos r
espo
n-sá
veis”
, e o
s mec
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os d
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aliz
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adeq
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s aos
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os p
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as, e
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locu
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valo
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ativ
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que e
nunc
ia. P
or ex
empl
o: “Q
ue b
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iscur
so!”,
“Disc
ordo
das
esco
lhas
de A
ntôn
io.”
“Fel
izm
ente
, o b
urac
o ain
da n
ão ca
usou
acid
ente
s mai
s gra
ves.”
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
55
6º A
NO –
CAM
PO JO
RNAL
ÍSTI
CO/M
IDIÁ
TICO
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO JO
RNAL
ÍSTI
CO/M
IDIÁ
TICO
Prát
ica d
e Lin
guag
em: L
eitu
raOB
JETO
S DE
CONH
E-CI
MEN
TOHA
BILI
DADE
S
Apre
ciaç
ão e
répl
ica
(EF6
7LP0
2) E
xplo
rar
o es
paço
res
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do a
o le
itor
nos
jorn
ais,
revi
stas
, im
pres
sos
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-line
, sit
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otic
ioso
s etc
., de
stac
ando
not
ícia
s, fo
torr
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tage
ns, e
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vist
as, c
harg
es, a
ssun
tos,
te-
mas
, deb
ates
em fo
co, p
osic
iona
ndo-
se de
man
eira
étic
a e re
spei
tosa
fren
te a
esse
s tex
tos e
opi-
niõe
s a el
es re
laci
onad
as, e
pub
licar
not
ícia
s, no
tas j
orna
lístic
as, f
otor
repo
rtag
em d
e int
eres
se
gera
l nes
ses e
spaç
os d
o lei
tor.
Apre
ciaç
ão
e ré
plic
a Re
laçã
o en
tre g
êner
os e
míd
ias
(EF6
9LP0
1) Di
fere
ncia
r lib
erda
de d
e exp
ress
ão d
e disc
urso
s de ó
dio,
pos
icio
nand
o-se
cont
ra-
riam
ente
a es
se ti
po d
e disc
urso
e vi
slum
bran
do p
ossib
ilida
des d
e den
únci
a qua
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or o
caso
.(E
F69L
P02)
Ana
lisar
e c
ompa
rar
peça
s pu
blic
itária
s va
riada
s (c
arta
zes,
folh
etos
, out
door
, an
únci
os e
pro
paga
ndas
em
dife
rent
es m
ídia
s, sp
ots,
jingl
e, ví
deos
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, de
form
a a
perc
eber
a a
rtic
ulaç
ão en
tre e
las e
m ca
mpa
nhas
, as e
spec
ifici
dade
s das
vária
s sem
iose
s e m
ídia
s, a a
de-
quaç
ão de
ssas
peça
s ao p
úblic
o-al
vo, a
os ob
jetiv
os do
anun
cian
te e/
ou da
cam
panh
a e à
cons
tru-
ção c
ompo
sicio
nal e
estil
o dos
gêne
ros e
m qu
estã
o, co
mo f
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a de a
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iar s
uas p
ossib
ilida
des
de co
mpr
eens
ão (e
pro
duçã
o) d
e tex
tos p
erte
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tes a
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s gên
eros
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
56
Efei
tos d
e sen
tido
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7LP0
6) Id
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pel
a se
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xica
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pica
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emen
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sele
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
57
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
58
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
59
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essã
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etc.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
60
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
61
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ção:
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
62
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
63
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
64
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
65
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
67
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tivo e
Impe
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neg
ativ
o.(E
F06L
P05)
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r os e
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F06L
P06)
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l (re
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post
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6LP0
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entifi
car,
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s com
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os p
or o
raçõ
es se
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írgul
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omea
ndo-
os co
mo p
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dos c
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dena
ção.
(EF0
6LP0
8) Id
entifi
car,
em te
xto o
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uênc
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F06L
P09)
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Sem
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(EF0
6LP1
2) U
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F06L
P10)
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raçã
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
68
OBJE
TOS D
E CO
NHE-
CIM
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ão(E
F67L
P36)
Util
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7LP3
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F67L
P38)
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F67L
P32)
Esc
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7LP3
4) Fo
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.(E
F67L
P35)
Dist
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text
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(EF6
7LP3
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alisa
r, em
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xtos
, os e
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ção d
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(EF6
9LP5
5) R
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hece
r as v
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s da l
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a fal
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o co
ncei
to d
e nor
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padr
ão e
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re-
conc
eito
ling
uíst
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(EF6
9LP5
6) Fa
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so co
nsci
ente
e re
flexi
vo d
e reg
ras e
nor
mas
da n
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la e
escr
ita n
as qu
ais e
la d
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sada
.
Líng
ua P
ortu
gues
a –
7o Ano
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
71
7º A
NO –
CAM
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po d
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PO A
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TICO
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as d
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9LP4
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rela
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s sua
s po
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ilida
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s e su
as e
xper
iênc
ias a
nter
iore
s de
leitu
ra, a
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ndo-
se n
as
mar
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ístic
as, e
m s
eu c
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ento
sob
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s e
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ica
e na
s or
ient
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égia
s de
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tura
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ção
e ré
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F67L
P28)
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com
pree
nder
– se
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en-
tos e
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de
leitu
ra a
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a d
ifere
ntes
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etiv
os e
leva
ndo
em c
onta
ca
ract
eríst
icas
dos
gên
eros
e s
upor
tes
–, ro
man
ces
infa
nto-
juve
nis,
cont
os p
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lare
s, co
ntos
de t
erro
r, le
ndas
bra
silei
ras,
indí
gena
s e af
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as, n
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tivas
de
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tura
s, na
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ivas
de
enig
ma,
mito
s, cr
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as, a
utob
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, hist
ória
s em
qu
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hos,
man
gás,
poem
as de
form
a liv
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fixa (
com
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etos
e co
rdéi
s), ví
deo-
-poe
mas
, poe
mas
visu
ais,
dent
re ou
tros
, exp
ress
ando
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iaçã
o sob
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text
o lid
o e e
stab
elec
endo
pre
ferê
ncia
s por
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ros,
tem
as, a
utor
es.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
72
Reco
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ão
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de se
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s pel
os u
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os li
nguí
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os e
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tisse
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-tic
os
(EF6
9LP4
7) An
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text
os n
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ficc
iona
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dife
rent
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rmas
de co
m-
posiç
ão p
rópr
ias d
e cad
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ero,
os re
curs
os co
esiv
os qu
e con
stro
em a
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agem
do
tem
po e
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icul
am su
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gêne
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itos d
e se
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en-
tes d
os te
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dos
tipo
s de d
iscur
so, d
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de e
nunc
iaçã
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guíst
icas
(no
disc
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dire
to, s
e hou
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empr
egad
os, i
dent
ifica
ndo
o en
redo
e o f
oco n
arra
tivo e
per
cebe
ndo c
omo s
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rutu
ra a
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ativ
a nos
dife
ren-
tes g
êner
os e
os e
feito
s de
sent
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tes d
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co n
arra
tivo
típic
o de
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nero
, da
cara
cter
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ão d
os es
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o e p
sicol
ógic
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os te
mpo
s cro
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-gi
co e
psic
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das
dife
rent
es vo
zes n
o tex
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o nar
rado
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per
sona
gens
em
disc
urso
dire
to e
indi
reto
), do u
so d
e pon
tuaç
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pres
siva,
pal
avra
s e ex
pres
sões
co
nota
tivas
e p
roce
ssos
figu
rativ
os e
do
uso
de re
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os li
nguí
stic
o-gr
amat
icai
s pr
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s a ca
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nero
nar
rativ
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F69L
P48)
Inte
rpre
tar,
em p
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as, e
feito
s pro
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de re
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os ex
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essiv
os so
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, rim
as, a
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açõe
s etc
), se
mân
ticos
(figu
ras d
e lin
-gu
agem
, por
exem
plo)
, grá
fico-
espa
cial
(dist
ribui
ção d
a man
cha g
ráfic
a no p
apel
), im
agen
s e su
a rel
ação
com
o te
xto v
erba
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F67L
P29)
Iden
tifica
r, em
text
o dr
amát
ico,
per
sona
gem
, ato
, cen
a, fa
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indi
ca-
ções
cêni
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zaçã
o do t
exto
: enr
edo,
confl
itos,
idei
as p
rinci
pais,
pon
tos
de vi
sta,
uni
vers
os d
e ref
erên
cia.
Reco
nstr
ução
da
s co
ndiç
ões
de
prod
ução
, ci
rcul
ação
e
rece
pção
Ap
reci
ação
e ré
plic
a
(EF6
9LP4
4) In
ferir
a p
rese
nça
de va
lore
s soc
iais,
cultu
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e hu
man
os e
de
dife
-re
ntes
visõ
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m te
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lite
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ecen
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esse
s tex
tos f
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de e
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últip
los
olha
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sobr
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iden
tidad
es, s
ocie
dade
s e
cultu
ras
e co
nsid
eran
do a
auto
ria e
o con
text
o soc
ial e
hist
óric
o de s
ua p
rodu
ção.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
73
OBJE
TOS D
E CO
NHEC
IMEN
TOHA
BILI
DADE
S(E
F69L
P45)
Pos
icio
nar-
se cr
itica
men
te em
rela
ção
a tex
tos p
erte
ncen
tes a
gêne
-ro
s com
o qu
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a, p
rogr
ama (
de te
atro
, dan
ça, e
xpos
ição
etc.)
, sin
opse
, res
e-nh
a crít
ica,
com
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blog
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l etc
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lite
rária
s e o
utra
s man
ifest
açõe
s art
ístic
as (c
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a, te
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, exp
osiç
ões,
espe
tácu
los,
CD´s
, DV
D´s e
tc.),
dife
renc
iand
o as s
equê
ncia
s des
criti
vas e
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as e
reco
nhec
endo
--o
s com
o gên
eros
que a
poia
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lha d
o liv
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pro
duçã
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tura
l e co
nsul
tan-
do-o
s no m
omen
to d
e faz
er es
colh
as, q
uand
o for
o ca
so.
(EF6
9LP4
6) P
artic
ipar
de
prát
icas
de
com
part
ilham
ento
de
leitu
ra/r
ecep
ção
de
obra
s lit
erár
ias/
man
ifest
açõe
s ar
tístic
as, c
omo
roda
s de
leitu
ra, c
lube
s de
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tura
, eve
ntos
de
cont
ação
de
hist
ória
s, de
leitu
ras d
ram
átic
as, d
e ap
rese
ntaç
ões
teat
rais,
mus
icai
s e d
e film
es, c
inec
lube
s, fe
stiv
ais d
e víd
eo, s
arau
s, sla
ms,
cana
is de
boo
ktub
ers,
rede
s soc
iais
tem
átic
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e le
itore
s, de
ciné
filos
, de
mús
ica
etc.)
, de
ntre
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sível
, com
entá
rios d
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em es
tétic
a e af
etiv
aRe
laçã
o ent
re te
xtos
(EF6
7LP2
7) An
alisa
r, en
tre o
s tex
tos l
iterá
rios e
entr
e est
es e
outr
as m
anife
staç
ões
artís
ticas
(com
o ci
nem
a, te
atro
, mús
ica,
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es v
isuai
s e m
idiá
ticas
), re
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plíc
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plíc
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xtos
, qua
nto a
os te
mas
, per
sona
gens
e re
curs
os
liter
ário
s e se
mió
ticos
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
74
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO A
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TICO
-LIT
ERÁR
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ingu
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JETO
S DE
CONH
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MEN
TOHA
BILI
DADE
SPr
oduç
ão d
e tex
tos o
rais
(EF6
9LP5
2) R
epre
sent
ar c
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ou
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os d
ram
átic
os, c
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do, n
a ca
ract
eriz
ação
dos
pe
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agen
s, os
aspe
ctos
ling
uíst
icos
e pa
ralin
guíst
icos
das
fala
s (tim
bre e
tom
de v
oz, p
ausa
s e
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s, en
tona
ção
e ex
pres
sivid
ade,
varie
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s e re
gist
ros l
ingu
ístic
os),
os g
esto
s e o
s de
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men
tos n
o esp
aço c
ênic
o, o
figur
ino e
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agem
e el
abor
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bric
as in
dica
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r por
mei
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io, d
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ha so
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expl
oraç
ão d
os m
odos
de i
nter
pret
ação
.
Prod
ução
de
text
os o
rais
Oral
izaç
ão
(EF6
9LP5
3) Le
r em
voz a
lta te
xtos
lite
rário
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erso
s – co
mo c
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s de a
mor
, de h
umor
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pens
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or; c
rôni
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írica
s, hu
mor
ístic
as, c
rític
as; b
em co
mo l
eitu
ras o
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tula
das
(com
part
ilhad
as ou
não
com
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vros
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exte
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, com
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ance
s, na
rra-
tivas
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igm
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tivas
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e ani
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anto
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trad
ição
lite
rária
esc
rita,
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pree
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ção
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m ef
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
75
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
76
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9LP5
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ifica
ção,
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bole
, euf
emism
o, ir
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, pa
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e o
s efe
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e se
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s do
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, loc
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, que
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s, pe
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sua
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ão n
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rizaç
ão d
os es
paço
s, te
mpo
s, pe
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agen
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ões p
rópr
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e ca
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nero
nar
rativ
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
77
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, “p
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, ist
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, “po
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P20)
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P34)
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iten
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rativ
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s .
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
78
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nstr
ução
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con
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pção
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9LP2
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o, ar
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ulga
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, rep
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ação
ci
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ca, v
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, rel
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po, p
odca
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ção c
ient
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etc.
– e os
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ução
com
posic
iona
l e às
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in-
guíst
ica
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ístic
as d
esse
s gên
eros
, de f
orm
a a
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uas p
ossib
ilida
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e com
-pr
eens
ão (e
pro
duçã
o) d
e tex
tos p
erte
ncen
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esse
s gên
eros
.Re
laçã
o ent
re te
xtos
(EF6
9LP3
0) C
ompa
rar,
com
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uda d
o pro
fess
or, c
onte
údos
, dad
os e
info
rmaç
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e dife
-re
ntes
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es, l
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do em
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s con
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os d
e pro
duçã
o e re
ferê
ncia
s, id
entifi
cand
o co
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ias,
com
plem
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ridad
es e
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criti
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o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
79
Cam
po d
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Conv
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n-tâ
nea
(EF6
7LP2
3) R
espe
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s tur
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a, n
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em co
nver
saçõ
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em d
iscus
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ou at
i-vi
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s col
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as, n
a sal
a de a
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o ora
l, sem
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c.Es
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s de
pro
du-
ção
(EF6
9LP3
9) D
efini
r o re
cort
e tem
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o da e
ntre
vist
a e o
entr
evist
ado,
leva
ntar
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rmaç
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obre
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entr
evist
ado
e sob
re o
tem
a da e
ntre
vist
a, el
abor
ar ro
teiro
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ntas
, rea
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evist
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part
ir do
rote
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brin
do p
ossib
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des p
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part
ir da
resp
osta
, se o
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taçõ
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P22)
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81
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, des
criçõ
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F67L
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F67L
P25)
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
83
7º A
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PO D
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F69L
P21)
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adas
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, sob
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uela
s vin
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s ar
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ras j
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ução
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seu
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ção
e rel
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nand
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s e se
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ução
de s
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os.
Cont
exto
de p
rodu
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s e p
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-la
cion
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s e à
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7LP1
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ireito
s e d
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i-ci
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form
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ulam
nes
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os, r
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maç
ão o
u ca
rta d
e rec
lam
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, sol
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ção
ou
cart
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olic
itaçã
o, co
mo f
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a de a
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s pos
sibili
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s de p
rodu
ção d
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s tex
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s em
caso
s que
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etam
a re
ivin
dica
ções
que
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lvam
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cola
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algu
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a bus
ca d
e sol
ução
de p
robl
emas
pe
ssoa
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os ou
tros
e co
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os.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
84
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7LP1
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pro
ibiç
ão im
post
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ireito
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em co
mo
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tuto
s da s
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gula
men
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lici-
tário
, Cód
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o Con
sum
idor
, Cód
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, ECA
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ros.
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xtos
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indi
cató
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u pr
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s
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7LP1
8) Id
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o, es
tatu
to, c
ódig
o, re
gi-
men
to et
c.)
(EF6
9LP2
0) Id
entifi
car,
tend
o em
vist
a o co
ntex
to d
e pro
duçã
o, a
form
a de o
rgan
iza-
ção d
os te
xtos
nor
mat
ivos
e le
gais,
a ló
gica
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zaçã
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ns
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part
e ini
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lo –
nom
e e d
ata –
e em
enta
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rtig
os (p
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, liv
ro, c
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lo, s
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, sub
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o), a
rtig
os (c
aput
e p
arág
rafo
s e in
ciso
s) e
part
e fin
al
(disp
osiç
ões p
ertin
ente
s à su
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plem
enta
ção)
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nalis
ar e
feito
s de
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ido
caus
a-do
s pel
o uso
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so d
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pera
tivo,
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s e lo
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s que
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ener
alid
ade,
com
o al
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pro
nom
es in
defin
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, de
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a a
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r co
m-
pree
nder
o ca
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r im
pera
tivo,
coer
citiv
o e ge
nera
lista
das
leis
e de o
utra
s for
mas
de
regu
lam
enta
ção.
Rela
ção
entr
e co
ntex
to d
e pr
o-du
ção
e ca
ract
eríst
icas
co
m-
posic
iona
is e
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ístic
as
dos
gêne
ros
(car
ta
de
solic
itaçã
o,
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a de
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clam
ação
, pe
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, ca
rta
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ta,
abai
-xo
-ass
inad
o,
prop
osta
et
c.)
Apre
ciaç
ão e
répl
ica
(EF6
7LP1
7) An
alisa
r, a
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text
o de
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duçã
o, a
form
a de
org
aniz
ação
das
ca
rtas
de
solic
itaçã
o e
de r
ecla
maç
ão (d
ataç
ão, f
orm
a de
iníc
io, a
pres
enta
ção
con-
text
ualiz
ada
do p
edid
o ou
da
recl
amaç
ão, e
m g
eral
, aco
mpa
nhad
a de
exp
licaç
ões,
argu
men
tos e
/ou
rela
tos d
o pro
blem
a, fó
rmul
a de fi
naliz
ação
mai
s ou
men
os co
rdat
a,
depe
nden
do d
o tip
o de
car
ta e
subs
criç
ão) e
alg
umas
das
mar
cas l
ingu
ístic
as re
la-
cion
adas
à a
rgum
enta
ção,
expl
icaç
ão o
u re
lato
de
fato
s, co
mo
form
a de
pos
sibili
tar
a esc
rita f
unda
men
tada
de c
arta
s com
o ess
as ou
de p
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em ca
nais
próp
rios d
e re
clam
açõe
s e so
licita
ções
em
situ
açõe
s que
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olva
m q
uest
ões r
elat
ivas
à e
scol
a, à
co
mun
idad
e ou
a alg
um d
os se
us m
embr
os.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
85
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
E AT
UAÇÃ
O NA
VID
A PÚ
BLIC
APr
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a de L
ingu
agem
: Ora
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JETO
S DE
CO-
NHEC
IMEN
TOHA
BILI
DADE
S
Disc
ussã
o ora
l(E
F69L
P24)
Disc
utir
caso
s, re
ais o
u sim
ulaç
ões,
subm
etid
os a
juíz
o, qu
e env
olva
m (s
upos
tos)
des-
resp
eito
s a ar
tigos
, do E
CA, d
o Cód
igo d
e Def
esa d
o Con
sum
idor
, do C
ódig
o Nac
iona
l de T
râns
ito,
de re
gula
men
taçõ
es d
o mer
cado
pub
licitá
rio et
c., co
mo f
orm
a de c
riar f
amili
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ade c
om te
xtos
le
gais
– seu
voca
bulá
rio, f
orm
as d
e or
gani
zaçã
o, m
arca
s de
estil
o et
c. -,
de m
anei
ra a
faci
litar
a
com
pree
nsão
de l
eis,
fort
alec
er a
defe
sa d
e dire
itos,
fom
enta
r a es
crita
de t
exto
s nor
mat
ivos
(se
e qua
ndo i
sso f
or n
eces
sário
) e p
ossib
ilita
r a co
mpr
eens
ão d
o car
áter
inte
rpre
tativ
o das
leis
e as
vária
s per
spec
tivas
que p
odem
esta
r em
jogo
.(E
F69L
P25)
Pos
icio
nar-
se d
e for
ma c
onsis
tent
e e su
sten
tada
em u
ma d
iscus
são,
asse
mbl
eia,
reu-
niõe
s de c
oleg
iado
s da e
scol
a, d
e agr
emia
ções
e ou
tras
situ
açõe
s de a
pres
enta
ção d
e pro
post
as e
defe
sas d
e opi
niõe
s, re
spei
tand
o as o
pini
ões c
ontr
ária
s e p
ropo
stas
alte
rnat
ivas
e fu
ndam
enta
n-do
seus
pos
icio
nam
ento
s, no
tem
po d
e fal
a pre
vist
o, va
lend
o-se
de s
ínte
ses e
pro
post
as cl
aras
e ju
stifi
cada
s.Re
gist
ro(E
F69L
P26)
Tom
ar n
ota e
m d
iscus
sões
, deb
ates
, pal
estr
as, a
pres
enta
ção d
e pro
post
as, r
euni
ões,
com
o for
ma d
e doc
umen
tar o
even
to e
apoi
ar a
próp
ria fa
la (q
ue po
de se
dar n
o mom
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do ev
en-
to ou
pos
terio
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te, q
uand
o, p
or ex
empl
o, fo
r nec
essá
ria a
reto
mad
a dos
assu
ntos
trat
ados
em
outr
os co
ntex
tos p
úblic
os, c
omo d
iant
e dos
repr
esen
tado
s).
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
86
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
E AT
UAÇÃ
O NA
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A PÚ
BLIC
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a de L
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: Pro
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S DE
CO-
NHEC
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TOHA
BILI
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e pr
odu-
ção:
pla
neja
men
to d
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xtos
re
ivin
dica
tó-
rios o
u pr
opos
itivo
s
(EF6
7LP1
9) R
ealiz
ar le
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amen
to d
e que
stõe
s, pr
oble
mas
que
requ
eira
m a
denú
ncia
de d
esre
s-pe
ito a
dire
itos,
reiv
indi
caçõ
es, r
ecla
maç
ões,
solic
itaçõ
es qu
e con
tem
plem
a co
mun
idad
e esc
olar
ou
algu
m d
e seu
s mem
bros
e ex
amin
ar n
orm
as e
legi
slaçõ
es.
Text
ualiz
ação
, re
vi-
são e
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ão(E
F69L
P22)
Pro
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r, re
visa
r e
edita
r te
xtos
reiv
indi
cató
rios o
u pr
opos
itivo
s sob
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robl
emas
qu
e afe
tam
a vi
da es
cola
r ou
da co
mun
idad
e, ju
stifi
cand
o pon
tos d
e vist
a, re
ivin
dica
ções
e de
ta-
lhan
do p
ropo
stas
(jus
tifica
tiva,
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tivos
, açõ
es p
revi
stas
etc.)
, leva
ndo e
m co
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to d
e pr
oduç
ão e
as ca
ract
eríst
icas
dos
gêne
ros e
m qu
estã
o.(E
F69L
P23)
Con
trib
uir c
om a
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ita d
e tex
tos n
orm
ativ
os, q
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sse t
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la –
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tos e
esta
tuto
s de o
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izaç
ões d
a so
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ivil
do â
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s cr
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ns (g
rêm
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ra, a
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egra
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-m
ento
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bito
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cia e
tc., l
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do
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cont
exto
de p
rodu
ção e
as ca
ract
eríst
icas
dos
gêne
ros e
m qu
estã
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
87
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
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A PÚ
BLIC
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a de L
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agem
: Aná
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ístic
a/se
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OBJE
TOS D
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HABI
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le-
gais/
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ativ
os, p
ro-
posit
ivos
e re
ivin
dica
-tó
rios
(EF6
9LP2
7) An
alisa
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com
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s per
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s a gê
nero
s nor
mat
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í-di
cos e
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ais c
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s, pr
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mas
pol
ítico
s (po
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nam
ento
qu
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fere
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s a se
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as, o
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, açõ
es p
revi
stas
etc.)
, pro
paga
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(pro
post
as e
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ão, p
osic
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to qu
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iscus
são)
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xtos
reiv
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ca-
tório
s: ca
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de
recl
amaç
ão, p
etiç
ão (p
ropo
sta,
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just
ifica
tivas
e a
ções
a se
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tada
s) e
suas
mar
cas l
ingu
ístic
as, d
e for
ma a
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tar a
com
pree
nsão
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exto
s per
tenc
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s a es
ses
gêne
ros e
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ilita
r a p
rodu
ção
de te
xtos
mai
s ade
quad
os e/
ou fu
ndam
enta
dos q
uand
o iss
o fo
r req
uerid
o.M
odal
izaç
ão(E
F69L
P28)
Obs
erva
r os m
ecan
ismos
de
mod
aliz
ação
ade
quad
os a
os te
xtos
juríd
icos
, as m
oda-
lidad
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icas
, que
se re
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m a
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a co
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ator
ieda
de/p
erm
issib
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de) c
omo,
po
r exe
mpl
o: P
roib
ição
: “Nã
o se d
eve f
umar
em re
cint
os fe
chad
os.”;
Obr
igat
orie
dade
: “A
vida
tem
qu
e val
er a
pena
.”; P
ossib
ilida
de: “
É pe
rmiti
do a
entr
ada d
e men
ores
acom
panh
ados
de a
dulto
s re
spon
sáve
is”, e
os m
ecan
ismos
de
mod
aliz
ação
ade
quad
os a
os te
xtos
pol
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s e p
ropo
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os,
as m
odal
idad
es ap
reci
ativ
as, e
m q
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locu
tor e
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e um
juíz
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valo
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sitiv
o ou
neg
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acer
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o qu
e enu
ncia
. Por
exem
plo:
“Que
bel
o di
scur
so!”,
“Disc
ordo
das
esco
lhas
de A
ntôn
io.”
“Fel
izm
ente
, o bu
raco
aind
a não
caus
ou ac
iden
tes m
ais g
rave
s.”
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
88
7º A
NO –
CAM
PO JO
RNAL
ÍSTI
CO/M
IDIÁ
TICO
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO JO
RNAL
ÍSTI
CO/M
IDIÁ
TICO
Prát
ica d
e Lin
guag
em: L
eitu
raOB
JETO
S DE
CONH
E-CI
MEN
TOHA
BILI
DADE
S
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ciaç
ão e
répl
ica
(EF6
7LP0
2) E
xplo
rar o
esp
aço
rese
rvad
o ao
leito
r nos
jorn
ais,
revi
stas
, im
pres
sos e
on-
line,
si-te
s not
icio
sos e
tc., d
esta
cand
o not
ícia
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ntre
vist
as, c
harg
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ssun
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tem
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deba
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co, p
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iona
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e man
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spei
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e
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ica
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ção
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e gê
nero
s e
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ias
(EF6
9LP0
1) Di
fere
ncia
r lib
erda
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e exp
ress
ão d
e disc
urso
s de ó
dio,
pos
icio
nand
o-se
cont
raria
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ente
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e disc
urso
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slum
bran
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ossib
ilida
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caso
.(E
F69L
P02)
Ana
lisar
e co
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azes
, fol
heto
s, ou
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r, an
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cios
e pr
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dife
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ídia
s, sp
ots,
jingl
e, ví
deos
etc.)
, de f
orm
a a
perc
eber
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rti-
cula
ção
entr
e ela
s em
cam
panh
as, a
s esp
ecifi
cida
des d
as vá
rias s
emio
ses e
míd
ias,
a ade
quaç
ão
dess
as p
eças
ao pú
blic
o-al
vo, a
os ob
jetiv
os do
anun
cian
te e/
ou da
cam
panh
a e à
cons
truç
ão co
m-
posic
iona
l e es
tilo
dos g
êner
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stão
, com
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plia
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s pos
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om-
pree
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ção)
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os.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
89
Efei
tos d
e sen
tido
(EF6
7LP0
6) Id
entifi
car o
s efe
itos d
e sen
tido p
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lexi
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ento
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ões,
uso d
e 3ª p
esso
a etc
.(E
F67L
P07)
Iden
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rsos
pers
uasiv
os em
text
os ar
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enta
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(com
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ão d
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lo, e
scol
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cons
truç
ões m
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as, a
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icita
ção o
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nfor
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ão) e
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s efe
itos d
e sen
tido.
(EF6
9LP0
4) Id
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car e
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ias d
e per
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ão e
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onsu
mo c
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recu
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uís-
tico-
disc
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os u
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ados
, com
o im
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s, te
mpo
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al, jo
gos d
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s, fig
uras
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c., co
m vi
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tar p
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sum
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scie
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.(E
F69L
P05)
Infe
rir e
just
ifica
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os m
ultis
sem
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tirin
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ges,
mem
es, g
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c. –,
o ef
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or, i
roni
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mbí
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(EF6
7LP0
8) Id
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
91
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
92
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
93
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
95
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
96
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
97
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
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99
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a, o
bede
cend
o as
conv
ençõ
es d
a lín
gua
escr
ita.
Léxi
co/m
orfo
logi
a(E
F67L
P34)
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tôni
mos
com
acré
scim
o de p
refix
os qu
e exp
ress
am n
oção
de n
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ão.
(EF6
7LP3
5) D
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guir
pala
vras
der
ivad
as p
or ac
résc
imo d
e afix
os e
pala
vras
com
post
as.
Sequ
ênci
as te
xtua
is(E
F67L
P37)
Anal
isar,
em d
ifere
ntes
text
os, o
s efe
itos d
e sen
tido d
ecor
rent
es d
o uso
de r
ecur
sos
lingu
ístic
o-di
scur
sivos
de p
resc
rição
, cau
salid
ade,
sequ
ênci
as d
escr
itiva
s e ex
posit
ivas
e or
de-
naçã
o de e
vent
os.
Varia
ção l
ingu
ístic
a(E
F69L
P55)
Rec
onhe
cer a
s var
ieda
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a lín
gua f
alad
a, o
conc
eito
de n
orm
a-pa
drão
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e pre
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nguí
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o.(E
F69L
P56)
Faze
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cons
cien
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refle
xivo
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egra
s e n
orm
as d
a nor
ma-
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ão em
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s de
fala
e es
crita
nas
quai
s ela
dev
e ser
usa
da.
Líng
ua P
ortu
gues
a –
8o Ano
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
103
8º A
NO –
CAM
PO A
RTÍS
TICO
-LIT
ERÁR
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Cam
po d
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: CAM
PO A
RTÍS
TICO
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ERÁR
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: Lei
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NHE-
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átic
as d
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(EF6
9LP4
9) M
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ar-s
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eres
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s de l
itera
tura
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m um
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fio em
rela
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s sua
s pos
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dade
s atu
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riênc
ias a
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iore
s de
leitu
ra, a
poia
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se n
as m
arca
s lin
guíst
icas
, em
seu
conh
ecim
ento
sobr
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êner
os e
a tem
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a e
nas o
rient
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s dad
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rofe
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.Re
cons
truç
ão
da
text
ualid
ade
e co
m-
pree
nsão
do
s ef
eito
s de
sen
tidos
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-do
s pe
los
usos
de
re-
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os
lingu
ístic
os
e m
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os
(EF6
9LP4
7) An
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text
os n
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tivos
ficc
iona
is, as
dife
rent
es fo
rmas
de co
mpo
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rias
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nero
, os r
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, a e
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dos
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e os
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s de s
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ntes
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s ver
bais,
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ipos
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scur
so, d
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des l
ingu
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dire
to, s
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os, id
entifi
cand
o o en
redo
e o f
oco n
arra
tivo e
per
cebe
ndo c
omo s
e est
rutu
ra a
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ativ
a nos
dife
rent
es gê
nero
s e os
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tos d
e se
ntid
o dec
orre
ntes
do fo
co n
arra
tivo t
ípic
o de c
ada g
êner
o, da
cara
cter
izaç
ão do
s esp
aços
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o e
psic
ológ
ico e
dos
tem
pos c
rono
lógi
co e
psic
ológ
ico,
das
dife
rent
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zes n
o tex
to (d
o nar
rado
r, de
pe
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agen
s em
disc
urso
dire
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indi
reto
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so de
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pala
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e ex
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sões
co
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e p
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os e
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os li
nguí
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amat
icai
s pró
prio
s a c
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ro n
arra
tivo.
(EF6
9LP4
8) In
terp
reta
r, em
poe
mas
, efe
itos p
rodu
zido
s pel
o us
o de
recu
rsos
exp
ress
ivos s
onor
os
(est
rofa
ção,
rimas
, alit
eraç
ões e
tc), s
emân
ticos
(figu
ras d
e lin
guag
em, p
or ex
empl
o), g
ráfic
o- es
paci
al
(dist
ribui
ção d
a man
cha g
ráfic
a no p
apel
), im
agen
s e su
a rel
ação
com
o te
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F89L
P34)
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gani
zaçã
o de
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o dr
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ico
apre
sent
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em te
atro
, tel
evisã
o, ci
nem
a,
iden
tifica
ndo
e pe
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os
sent
idos
dec
orre
ntes
dos
rec
urso
s lin
guíst
icos
e s
emió
ticos
que
su
sten
tam
sua r
ealiz
ação
com
o peç
a tea
tral
, nov
ela,
film
e etc
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
104
Reco
nstr
ução
das
con
-di
ções
de
pr
oduç
ão,
circ
ulaç
ão e
rec
epçã
o Ap
reci
ação
e ré
plic
a
(EF6
9LP4
4) In
ferir
a p
rese
nça
de v
alor
es so
ciai
s, cu
ltura
is e
hum
anos
e d
e di
fere
ntes
visõ
es d
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, em
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os li
terá
rios,
reco
nhec
endo
nes
ses t
exto
s for
mas
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tabe
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so
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s ide
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, soc
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des e
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ando
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l e h
istór
ico
de su
a pro
duçã
o.(E
F69L
P45)
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icio
nar-
se cr
itica
men
te em
rela
ção
a tex
tos p
erte
ncen
tes a
gêne
ros c
omo
quar
ta-
-cap
a, p
rogr
ama (
de te
atro
, dan
ça, e
xpos
ição
etc.)
, sin
opse
, res
enha
críti
ca, c
omen
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cultu
ral e
tc.,
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cion
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lite
rária
s e o
utra
s man
ifest
açõe
s art
ístic
as (c
inem
a, te
a-tr
o, ex
posiç
ões,
espe
tácu
los,
CD´s
, DVD
´s et
c.), d
ifere
ncia
ndo a
s seq
uênc
ias d
escr
itiva
s e av
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s e re
conh
ecen
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s com
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os n
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ento
de f
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, qua
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F69L
P46)
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e prá
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ompa
rtilh
amen
to d
e lei
tura
/rec
epçã
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as li
terá
rias/
m
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ões a
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icas
, com
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, clu
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e le
itura
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ntos
de
cont
ação
de
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s, de
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e apr
esen
taçõ
es te
atra
is, m
usic
ais e
de fi
lmes
, cin
eclu
bes,
fest
ivai
s de
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eo, s
arau
s, sla
ms,
cana
is de
boo
ktub
ers,
rede
s soc
iais
tem
átic
as (d
e le
itore
s, de
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s, de
mús
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tc.),
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tre o
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s, te
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ando
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, com
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e ord
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a
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ntre
text
os
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9LP3
2) A
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tos d
e sen
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rent
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nter
text
uali-
dade
(ref
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cias
, alu
sões
, ret
omad
as) e
ntre
os te
xtos
lite
rário
s, en
tre e
sses
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os li
terá
rios e
ou
tras
man
ifest
açõe
s art
ístic
as (c
inem
a, te
atro
, art
es vi
suai
s e m
idiá
ticas
, mús
ica)
, qua
nto a
os
tem
as, p
erso
nage
ns, e
stilo
s, au
tore
s etc
., e en
tre o
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o orig
inal
e pa
ródi
as, p
aráf
rase
s, pa
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ches
, tra
iler h
ones
to, v
ídeo
s-m
inut
o, vi
ddin
g, de
ntre
outr
os.
Estr
atég
ias d
e lei
tura
Ap
reci
ação
e ré
plic
a
(EF8
9LP3
3) L
er, d
e for
ma a
utôn
oma,
e co
mpr
eend
er –
sele
cion
ando
pro
cedi
men
tos e
estr
atég
ias
de le
itura
adeq
uado
s a d
ifere
ntes
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e le
vand
o em
cont
a car
acte
rístic
as d
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nero
s e
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– ro
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ntem
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, min
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tos,
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mpo
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juve
nis,
biog
rafia
s rom
ance
adas
, nov
elas
, crô
nica
s visu
ais,
narr
ativ
as d
e ficç
ão ci
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ca, n
arra
ti-va
s de s
uspe
nse,
poem
as d
e for
ma l
ivre
e fix
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mo h
aica
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oem
a con
cret
o, ci
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oem
a, d
entr
e ou
tros
, exp
ress
ando
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iaçã
o sob
re o
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o lid
o e es
tabe
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rênc
ias p
or gê
nero
s, te
mas
, au
tore
s.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
105
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO A
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TICO
-LIT
ERÁR
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a de L
ingu
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: Ora
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ução
de
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or
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(EF6
9LP5
2) R
epre
sent
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nas o
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xtos
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icos
, con
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ando
, na c
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teriz
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dos
per
so-
nage
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ecto
s lin
guíst
icos
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guíst
icos
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alas
(tim
bre e
tom
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z, pa
usas
e he
sita-
ções
, ent
onaç
ão e
expr
essiv
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e, va
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stro
s lin
guíst
icos
), os
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cam
en-
tos n
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ênic
o, o
figur
ino e
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e el
abor
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bric
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m
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, da t
rilha
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ra e
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plor
ação
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os d
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erpr
etaç
ão.
Prod
ução
de
te
xtos
or
ais O
raliz
ação
(EF6
9LP5
3) L
er em
voz a
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xtos
lite
rário
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erso
s – co
mo
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or, d
e hum
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; crô
nica
s lír
icas
, hum
oríst
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, crít
icas
; bem
com
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s or
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capi
tula
das
(com
part
ilhad
as ou
não
com
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sor)
de liv
ros d
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or ex
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ão, c
omo r
oman
ces,
narr
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as
de en
igm
a, n
arra
tivas
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ra, li
tera
tura
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juve
nil, –
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, exp
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ma l
eitu
ra ou
fala
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essiv
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uent
e, qu
e res
peite
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mo,
as
pau
sas,
as h
esita
ções
, a e
nton
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indi
cado
s tan
to p
ela
pont
uaçã
o qu
anto
por
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ros r
ecur
-so
s grá
fico-
edito
riais,
com
o ne
grito
s, itá
licos
, cai
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lust
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es e
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grav
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nto,
seja
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a an
álise
pos
terio
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ja p
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ução
de
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oboo
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e te
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pod
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s de l
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iais
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omo
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tos,
liras
, hai
cais
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, em
preg
ando
os re
curs
os li
nguí
stic
os, p
aral
ingu
ístic
os e
ciné
sicos
nec
essá
rios
aos e
feito
s de s
entid
o pre
tend
idos
, com
o o ri
tmo e
a en
tona
ção,
o em
preg
o de p
ausa
s e p
rolo
nga-
men
tos,
o tom
e o t
imbr
e voc
ais,
bem
com
o eve
ntua
is re
curs
os d
e ges
tual
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e e p
anto
mim
a que
co
nven
ham
ao gê
nero
poé
tico e
à sit
uaçã
o de c
ompa
rtilh
amen
to em
ques
tão.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
106
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO A
RTÍS
TICO
-LIT
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a de L
ingu
agem
: Pro
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S DE
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NHEC
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TOHA
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Cons
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ação
das c
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diçõ
es
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ução
Es
trat
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s de
pro
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ção:
pl
anej
amen
to,
text
ualiz
ação
e r
evi-
são/
ediç
ão
(EF6
9LP5
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gaja
r-se
ativ
amen
te n
os p
roce
ssos
de p
lane
jam
ento
, tex
tual
izaç
ão, r
evisã
o/ ed
ição
e r
eesc
rita,
tend
o em
vist
a as r
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içõe
s tem
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as, c
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sicio
nais
e est
ilíst
icas
dos
text
os p
re-
tend
idos
e as
confi
gura
ções
da s
ituaç
ão d
e pro
duçã
o – o
leito
r pre
tend
ido,
o su
port
e, o
cont
exto
de
circ
ulaç
ão d
o tex
to, a
s fina
lidad
es et
c. – e
cons
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ando
a im
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ação
, a es
tesia
e a v
eros
simi-
lhan
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to li
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ção e
ntre
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os(E
F69L
P50)
Ela
bora
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to te
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os, m
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os, i
ndic
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ca e
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ica d
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s mod
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guíst
ica (
dial
etos
, reg
istro
s e
jarg
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e ret
extu
aliz
ando
o tr
atam
ento
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emát
ica.
Cons
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a te
xtu-
alid
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9LP3
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s ou
crôn
icas
(em
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ecia
l, lír
icas
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isuai
s, m
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s, na
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tivas
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cien
tífica
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tre o
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s, co
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icas
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ento
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upo,
ferr
amen
tas d
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rita c
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ção e
ntre
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F89L
P36)
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con
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conc
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, de
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ropi
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rent
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eito
s de s
entid
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
107
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO A
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TICO
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: Aná
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icos
e
sem
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ram
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tos
per-
tenc
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liter
ário
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9LP5
4) A
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ecor
rent
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ão en
tre o
s ele
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cos e
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guíst
icos
e ci
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o, as
mod
ulaç
ões n
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s, as
man
ipul
açõe
s do e
stra
to so
noro
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ingu
agem
, obt
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por
mei
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ção,
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s de l
ingu
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alite
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cias
, as o
nom
atop
eias
, de
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outr
as, a
post
ura c
orpo
ral e
a ge
stua
lidad
e, na
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amaç
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as, a
pres
enta
ções
mu-
sicai
s e te
atra
is, ta
nto e
m gê
nero
s em
pros
a qua
nto n
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nero
s poé
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s de s
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s do e
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soni
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ipér
bole
, euf
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adox
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nota
tivas
e co
nota
tivas
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cuçõ
es ad
jetiv
as, o
ra-
ções
subo
rdin
adas
adj
etiv
as e
tc.),
que
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iona
m c
omo
mod
ifica
dore
s, pe
rceb
endo
sua
funç
ão
na ca
ract
eriz
ação
dos
espa
ços,
tem
pos,
pers
onag
ens e
açõe
s pró
prio
s de c
ada g
êner
o nar
rativ
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
108
8º A
NO –
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PO D
AS P
RÁTI
CAS D
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E P
ESQU
ISA
Cam
po d
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RÁTI
CAS D
E ES
TUDO
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guag
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eitu
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JETO
S DE
CONH
ECIM
ENTO
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ciaç
ão e
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ica
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9LP3
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iliza
r pist
as li
nguí
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as –
tais
com
o “e
m p
rimei
ro/s
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do/te
rcei
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luga
r”, “
por o
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lado
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outr
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to é”
, “po
r exe
mpl
o” –
para
com
pre-
ende
r a h
iera
rqui
zaçã
o das
pro
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ões,
sinte
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do o
cont
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dos
text
os.
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ias e
proc
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ento
s de l
eitu
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ção d
o ver
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tras
sem
iose
s Pr
oced
imen
tos
e gê
nero
s de
apo
io à
co
mpr
eens
ão
(EF6
9LP3
2) S
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iona
r inf
orm
açõe
s e d
ados
rele
vant
es d
e fon
tes d
ivers
as (i
mpr
es-
sas,
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tais,
orai
s etc
.), av
alia
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idad
e e a
utili
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ntes
, e or
gani
zar,
esqu
emat
icam
ente
, com
ajud
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rofe
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, as i
nfor
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ões n
eces
sária
s (se
m ex
ce-
dê-la
s) co
m ou
sem
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men
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F69L
P33)
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ico –
info
gráfi
co, e
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tabe
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o, il
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ação
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c. – e
, ao
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rário
, tra
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o co
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bela
s, es
quem
as, i
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os,
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tc. e
m te
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ursiv
o, c
omo
form
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plia
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ilida
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e co
mpr
eens
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tos e
anal
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s car
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rístic
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ultis
sem
iose
s e d
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F69L
P34)
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tura
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giná
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ínte
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das e
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ens,
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ro si
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ico,
quad
ro co
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o, es
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a, re
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o ou
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(com
ou
sem
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e), m
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al, d
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r um
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com
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o, a
siste
mat
izaç
ão d
e con
teúd
os e
info
rmaç
ões e
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
109
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nstr
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das c
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ções
de pr
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ção e
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dos
text
os e
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o à co
nstr
ução
com
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tilo d
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9) R
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ntre
os co
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e di
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text
o di
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o, a
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ção
cien
tífica
, rep
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de
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ulga
ção c
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ífica
, ver
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ncic
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impr
essa
e di
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l), es
quem
a, in
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co (e
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anim
ado)
, rel
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o mul
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iátic
o de c
ampo
, pod
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s e v
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s var
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ca et
c. – e
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truç
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s mar
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os, d
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s de c
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tos p
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re te
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(EF6
9LP3
0) C
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rar,
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s, da
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a se
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ênci
as,
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tifica
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ncia
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mpl
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ões,
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a po
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r-se
criti
-ca
men
te so
bre o
s con
teúd
os e
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rmaç
ões e
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o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
110
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
AS P
RÁTI
CAS D
E ES
TUDO
E P
ESQU
ISA
Prát
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duçã
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F69L
P39)
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trev
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rote
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perg
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trev
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, abr
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pos
sibili
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ergu
ntas
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spos
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to p
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itir,
tom
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ente
as in
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s obt
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, de a
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m os
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tivos
esta
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trat
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s de
pr
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plan
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men
to e
pro
duçã
o de
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orai
s
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e in
form
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s pes
quisa
dos e
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e ap
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ntaç
ão,
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ção,
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mpo
disp
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l, as
car
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rístic
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nero
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e-se
ntaç
ão or
al, a
mul
tisse
mio
se, a
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ias e
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ue se
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adas
, ens
aiar
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s par
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ul-
tado
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estu
dos e
pes
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s, no
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ado,
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ento
e d
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ala –
mem
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ada,
com
apoi
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ra ou
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ntân
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
111
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
AS P
RÁTI
CAS D
E ES
TUDO
E P
ESQU
ISA
Prát
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rodu
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tos
OBJE
TOS D
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Cons
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s co
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de
pro-
duçã
o de
tex
tos
de
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ão
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Es
trat
égia
s de e
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a
(EF6
9LP3
5) P
lane
jar t
exto
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ivul
gaçã
o ci
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ca, a
par
tir d
a ela
bora
ção
de es
quem
a que
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quisa
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, de
nota
s e sí
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e le
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s ou
de re
gist
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e ex
-pe
rimen
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estu
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e cam
po, p
rodu
zir,
revi
sar e
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r tex
tos v
olta
dos p
ara a
div
ulga
ção
do co
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imen
to e
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ados
e re
sulta
dos d
e pes
quisa
s, ta
is co
mo a
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ivul
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o cie
ntífi
ca,
artig
o de o
pini
ão, r
epor
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m ci
entífi
ca, v
erbe
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e enc
iclo
pédi
a, ve
rbet
e de e
ncic
lopé
dia d
igita
l co
labo
rativ
a , i
nfog
ráfic
o, re
lató
rio, r
elat
o de
expe
rimen
to ci
entífi
co, r
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o (m
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idiá
tico)
de
cam
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endo
em
vist
a se
us c
onte
xtos
de
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ução
, que
pod
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nvol
ver a
disp
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iliza
ção
de
info
rmaç
ões e
conh
ecim
ento
s em
circ
ulaç
ão em
um
form
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mai
s ace
ssíve
l par
a um
púb
lico
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pecí
fico
ou a
div
ulga
ção
de co
nhec
imen
tos a
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e pe
squi
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iblio
gráfi
cas,
expe
rimen
tos
cien
tífico
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ias d
e esc
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te
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diçã
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(EF6
9LP3
6) P
rodu
zir,
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edita
r tex
tos v
olta
dos p
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div
ulga
ção d
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heci
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to e
de d
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s e re
sulta
dos d
e pes
quisa
s, ta
is co
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rtig
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divu
lgaç
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ca, v
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clop
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, in
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ográ
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pod
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ultim
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com
posic
iona
is e e
stilo
s.Es
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égia
s de
pro
du-
ção
(EF6
9LP3
7) Pr
oduz
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teiro
s par
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cien
tífico
, víd
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
112
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: CAM
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9LP4
0) A
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ário
s, co
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as rá
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posic
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gêne
ros d
e ap
rese
ntaç
ão –
abe
rtur
a/sa
udaç
ão, i
ntro
duçã
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te
ma,
apre
sent
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e exp
osiç
ão, d
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volv
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to do
s con
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men
to
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ístic
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e en
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ovim
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ferr
amen
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ento
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co
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si-ci
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Gên
eros
de
div
ulga
ção
cien
tífi-
ca
(EF6
9LP4
2) A
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truç
ão co
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sicio
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xtos
per
tenc
ente
s a gê
nero
s rel
acio
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s à d
ivul
gaçã
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cim
ento
s: tít
ulo,
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ntro
duçã
o, d
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o do t
exto
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los,
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ens
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s, re
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ulta
dos c
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s, es
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ráfic
os,
info
gráfi
cos,
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ram
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bela
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., exp
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o, u
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eens
ão e
prod
ução
de t
exto
s nes
ses g
êner
os.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
113
Mar
cas l
ingu
ístic
as In
-te
rtex
tual
idad
e(E
F69L
P43)
Iden
tifica
r e ut
iliza
r os m
odos
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trod
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– ci
taçã
o lite
ral e
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mat
ação
e pa
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, as p
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ling
uíst
icas
resp
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veis
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duzi
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e min
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amos
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izaç
ão (t
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lusã
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rmat
ação
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ções
e pa
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ases
, de o
rgan
izaç
ão d
e ref
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cias
bib
liogr
áfica
s) em
text
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cos,
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ndo r
eflex
ão so
bre o
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ualiz
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exto
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uada
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te
ferr
amen
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e apo
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açõe
s ora
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(EF6
9LP4
1) Us
ar ad
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ferr
amen
tas d
e apo
io a
apre
sent
açõe
s ora
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colh
endo
e us
an-
do ti
pos e
tam
anho
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s que
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izaç
ão, t
opic
aliz
ando
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aniz
ando
o
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em it
ens,
inse
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de f
orm
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áfico
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emen
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e, us
ando
pro
gres
sivam
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e de
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a har
môn
ica r
ecur
sos m
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icad
os co
mo e
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s de t
rans
ição
, slid
es m
estr
es, l
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ts
pers
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izad
os et
c.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
114
8º A
NO –
CAM
PO D
E AT
UAÇÃ
O NA
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A PÚ
BLIC
A
Cam
po d
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ação
: CAM
PO D
E AT
UAÇÃ
O NA
VID
A PÚ
BLIC
APr
átic
a de L
ingu
agem
: Lei
tura
OBJE
TOS D
E CO
NHEC
IMEN
TOHA
BILI
DADE
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e ré
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F69L
P21)
Posic
iona
r-se
em re
laçã
o a
cont
eúdo
s vei
cula
dos e
m p
rátic
as n
ão in
s-tit
ucio
naliz
adas
de p
artic
ipaç
ão so
cial
, sob
retu
do àq
uela
s vin
cula
das a
man
ifest
a-çõ
es ar
tístic
as, p
rodu
ções
cultu
rais,
inte
rven
ções
urb
anas
e pr
átic
as p
rópr
ias d
as
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ras j
uven
is qu
e pre
tend
am de
nunc
iar,
expo
r um
a pro
blem
átic
a ou “
conv
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” pa
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ação
, rel
acio
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o es
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xto/
prod
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com
seu
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text
o de
pr
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ão e
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cion
ando
as p
arte
s e se
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ses p
rese
ntes
par
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nstr
ução
de s
en-
tidos
.Re
cons
truç
ão
das
cond
içõe
s de
pr
oduç
ão
e ci
rcul
ação
e
adeq
ua-
ção
do
text
o à
cons
truç
ão
com
-po
sicio
nal
e ao
es
tilo
de
gêne
ro
(Lei
, cód
igo,
esta
tuto
, cód
igo,
regi
men
-to
etc.)
(EF6
9LP2
0) Id
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tend
o em
vist
a o
cont
exto
de
prod
ução
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rma
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rga-
niza
ção
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exto
s nor
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gais,
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gica
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arqu
izaç
ão d
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ens e
su
bite
ns e
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ata –
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enta
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arte
, livr
o, ca
pítu
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eção
, sub
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o), a
rtig
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aput
e pa
rágr
afos
e in
ciso
s) e
part
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l (di
spos
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s per
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emen
taçã
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ico,
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o uso
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e lo
cuçõ
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verb
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pala
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que i
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am ge
nera
lidad
e, co
mo a
lgun
s pro
nom
es in
defin
idos
, de f
orm
a a
pode
r com
pree
nder
o ca
ráte
r im
pera
tivo,
coer
citiv
o e g
ener
alist
a das
leis
e de o
u-tr
as fo
rmas
de r
egul
amen
taçã
o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
115
Reco
nstr
ução
do
cont
exto
de
prod
u-çã
o, c
ircul
ação
e r
ecep
ção
de t
exto
s le
gais
e nor
mat
ivos
(EF8
9LP1
7) Re
laci
onar
text
os e
doc
umen
tos
lega
is e
norm
ativ
os d
e im
port
ânci
a un
iver
sal,
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dire
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e cria
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, ado
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s Dire
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uman
os, a
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stitu
ição
Br
asile
ira, o
ECA
-, e
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gula
men
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o da
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esco
lar –
por
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plo,
re-
gim
ento
esco
lar -
, a se
us co
ntex
tos d
e pro
duçã
o, re
conh
ecen
do e
anal
isand
o po
s-sív
eis m
otiv
açõe
s, fin
alid
ades
e su
a vin
cula
ção
com
expe
riênc
ias h
uman
as e
fato
s hi
stór
icos
e so
ciai
s, co
mo f
orm
a de a
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iar a
com
pree
nsão
dos
dire
itos e
dev
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, de
fom
enta
r os p
rincí
pios
dem
ocrá
ticos
e um
a at
uaçã
o pa
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a pe
la ét
ica
da re
s-po
nsab
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o tem
dire
ito a
uma v
ida d
igna
tant
o qua
nto e
u te
nho)
.Co
ntex
to d
e pr
oduç
ão,
circ
ulaç
ão e
re
cepç
ão d
e te
xtos
e p
rátic
as re
laci
o-na
das à
def
esa
de d
ireito
s e à
par
tici-
paçã
o soc
ial
(EF8
9LP1
8) E
xplo
rar e
anal
isar i
nstâ
ncia
s e ca
nais
de p
artic
ipaç
ão d
ispon
íveis
na
esco
la (c
onse
lho
de es
cola
, out
ros c
oleg
iado
s, gr
êmio
livr
e), n
a com
unid
ade (
asso
-ci
açõe
s, co
letiv
os, m
ovim
ento
s, et
c.), n
o mun
ícip
io ou
no p
aís,
incl
uind
o for
mas
de
part
icip
ação
dig
ital,
com
o ca
nais
e pla
tafo
rmas
de p
artic
ipaç
ão (c
omo
port
al e-
ci-
dada
nia)
, ser
viço
s, po
rtai
s e fe
rram
enta
s de a
com
panh
amen
tos d
o tra
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o de p
o-lít
icos
e de
tram
itaçã
o de l
eis,
cana
is de
educ
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pol
ítica
, bem
com
o de p
ropo
stas
e p
ropo
siçõe
s que
circ
ulam
nes
ses c
anai
s, de
form
a a pa
rtic
ipar
do de
bate
de id
eias
e p
ropo
stas
na e
sfer
a soc
ial e
a en
gaja
r-se
com
a bu
sca d
e sol
uçõe
s par
a pro
blem
as
ou qu
estõ
es qu
e env
olva
m a
vida
da e
scol
a e d
a com
unid
ade.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
116
Rela
ção
entr
e co
ntex
to
de
pro-
duçã
o e
cara
cter
ístic
as
com
posi-
cion
ais
e es
tilíst
icas
do
s gê
nero
s Ap
reci
ação
e ré
plic
a
(EF8
9LP1
9) A
nalis
ar, a
par
tir d
o con
text
o de p
rodu
ção,
a fo
rma d
e org
aniz
ação
das
ca
rtas
aber
tas,
abai
xo-a
ssin
ados
e p
etiç
ões o
n-lin
e (id
entifi
caçã
o do
s sig
natá
rios,
expl
icita
ção
da re
ivin
dica
ção
feita
, aco
mpa
nhad
a ou
não
de u
ma b
reve
apre
sent
a-çã
o da
pro
blem
átic
a e/o
u de
just
ifica
tivas
que v
isam
sust
enta
r a re
ivin
dica
ção)
e a
prop
osiç
ão, d
iscus
são
e apr
ovaç
ão d
e pro
post
as p
olíti
cas o
u de
solu
ções
par
a pro
-bl
emas
de
inte
ress
e pú
blic
o, a
pres
enta
das o
u lid
as n
os ca
nais
digi
tais
de p
artic
i-pa
ção,
iden
tifica
ndo s
uas m
arca
s lin
guíst
icas
, com
o for
ma d
e pos
sibili
tar a
escr
ita
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bscr
ição
con
scie
nte
de a
baix
o-as
sinad
os e
text
os d
essa
nat
urez
a e
pode
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posic
iona
r de f
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a crít
ica e
fund
amen
tada
fren
te às
pro
post
asEs
trat
égia
s e p
roce
dim
ento
s de
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-ra
em
text
os r
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ndic
atór
ios
ou p
ro-
posit
ivos
(EF8
9LP2
0) C
ompa
rar p
ropo
stas
polít
icas
e de
solu
ção d
e pro
blem
as, id
entifi
cand
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ende
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plem
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r, po
r que
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ivaç
ões,
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ifica
tivas
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ivos
, ben
efíci
os e
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ênci
as e
sper
ados
), co
mo
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etc.
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s de
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ias,
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enta
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se cr
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mar
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isões
fund
amen
tada
s.
Cura
doria
de i
nfor
maç
ão(E
F89L
P24)
Rea
lizar
pesq
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ávei
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Mov
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ento
s
(EF8
9LP2
3) A
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ados
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
117
Text
ualiz
ação
Pro
gres
são t
emát
ica
(EF8
9LP2
9) U
tiliz
ar e
perc
eber
mec
anism
os d
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c., e
anal
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r os m
ecan
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form
ulaç
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
118
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
119
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
121
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
122
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
124
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
125
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
126
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
127
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
129
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130
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
131
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
132
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
133
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134
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dena
ção d
os ev
ento
s, as
esco
lhas
lexi
cais,
o ef
eito
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par-
cial
idad
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elat
o, a
mor
folo
gia d
o ver
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m te
xtos
not
icio
sos e
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men
tativ
os,
reco
nhec
endo
mar
cas d
e pes
soa,
núm
ero,
tem
po, m
odo,
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uiçã
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verb
os
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or ex
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mas
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pret
érito
em
rela
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sent
e e fu
turo
em gê
nero
s arg
umen
tativ
os; a
s for
mas
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mpe
rativ
o em
gê-
nero
s pub
licitá
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so d
e rec
urso
s per
suas
ivos
em te
xtos
argu
men
tativ
os d
i-ve
rsos
(com
o a el
abor
ação
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, esc
olha
s lex
icai
s, co
nstr
uçõe
s met
afór
icas
, a
expl
icita
ção o
u a o
culta
ção d
e fon
tes d
e inf
orm
ação
) e as
estr
atég
ias d
e per
suas
ão
e ape
lo ao
cons
umo c
om os
recu
rsos
ling
uíst
ico-
disc
ursiv
os ut
iliza
dos (
tem
po ve
r-ba
l, jog
os d
e pal
avra
s, m
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oras
, imag
ens).
(EF6
9LP1
8) U
tiliz
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a es
crita
/ree
scrit
a de
text
os a
rgum
enta
tivos
, rec
urso
s lin
-gu
ístic
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arqu
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s rel
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sent
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nunc
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o e
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xtos
argu
men
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coer
ênci
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gres
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tem
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rimei
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, mas
, no
enta
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em p
ri-m
eiro
/seg
undo
/terc
eiro
luga
r, fin
alm
ente
, em
conc
lusã
o” et
c.).
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
135
Argu
men
taçã
o:
mov
imen
tos
argu
-m
enta
tivos
, tip
os de
argu
men
to e
for-
ça ar
gum
enta
tiva
(EF8
9LP1
4) A
nalis
ar, e
m te
xtos
arg
umen
tativ
os e
pro
posit
ivos
, os
mov
imen
tos
argu
men
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os d
e sus
tent
ação
, ref
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ão e
nego
ciaç
ão e
os ti
pos d
e arg
umen
tos,
aval
iand
o a fo
rça/
tipo d
os ar
gum
ento
s util
izad
os.
Mod
aliz
ação
(EF8
9LP1
6) A
nalis
ar a
mod
aliz
ação
real
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text
os n
otic
ioso
s e ar
gum
enta
ti-vo
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ivas
, via
biliz
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estr
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as
gram
atic
ais
com
o ad
jetiv
os, l
ocuç
ões
adje
tivas
, adv
érbi
os, l
ocuç
ões
adve
rbia
is,
oraç
ões a
djet
ivas
e ad
verb
iais,
ora
ções
rela
tivas
rest
ritiv
as e
expl
icat
ivas
etc.,
de
man
eira
a p
erce
ber a
apr
ecia
ção
ideo
lógi
ca so
bre
os fa
tos n
otic
iado
s ou
as p
osi-
ções
impl
ícita
s ou
assu
mid
as.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
136
8º A
NO –
TODO
S OS C
AMPO
S DE
ATUA
ÇÃO
Cam
po d
e atu
ação
: TOD
OS O
S CAM
POS D
E AT
UAÇÃ
OPr
átic
a de L
ingu
agem
: Aná
lise l
ingu
ístic
a/ se
mió
tica
OBJE
TOS D
E CO
NHE-
CIM
ENTO
HABI
LIDA
DES
Léxi
co/m
orfo
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a(E
F08L
P05)
Anali
sar p
roce
ssos
de f
orm
ação
de pa
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s por
com
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ão (a
glutin
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e ju
stapo
sição
), ap
ropr
iando
-se de
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as bá
sicas
de us
o do h
ífen e
m pa
lavra
s com
posta
s.Fo
no-o
rtog
rafia
(EF0
8LP0
4) U
tiliz
ar, a
o pro
duzi
r tex
to, c
onhe
cim
ento
s lin
guíst
icos
e gr
amat
icai
s: or
togr
afia,
re-
gênc
ias e
conc
ordâ
ncia
s nom
inal
e ve
rbal
, mod
os e
tem
pos v
erba
is, p
ontu
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etc.
Mor
foss
inta
xe(E
F08L
P06)
Iden
tifica
r, em
text
os lid
os ou
de pr
oduç
ão pr
ópria
, os t
erm
os co
nstit
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o (su
-jei
to e
seus
mod
ifica
dore
s, ve
rbo e
seus
com
plem
ento
s e m
odifi
cado
res).
(EF0
8LP0
7) Di
fere
nciar
, em
text
os lid
os ou
de pr
oduç
ão pr
ópria
, com
plem
ento
s dire
tos e
indi
reto
s de
verb
os tr
ansit
ivos,
apro
prian
do-se
da re
gênc
ia de
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os de
uso f
requ
ente
.(E
F08L
P08)
Iden
tifica
r, em
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os li
dos o
u de
pro
duçã
o pró
pria
, ver
bos n
a voz
ativ
a e n
a voz
pas
-siv
a, in
terp
reta
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s efe
itos d
e sen
tido d
e suj
eito
ativ
o e p
assiv
o (ag
ente
da p
assiv
a).
(EF0
8LP0
9) In
terp
reta
r efe
itos d
e sen
tido d
e mod
ifica
dore
s (ad
junt
os ad
nom
inai
s – ar
tigos
defi
-ni
do ou
inde
finid
o, ad
jetiv
os, e
xpre
ssõe
s adj
etiv
as) e
m su
bsta
ntiv
os co
m fu
nção
de s
ujei
to ou
de
com
plem
ento
verb
al, u
sand
o-os
par
a enr
ique
cer s
eus p
rópr
ios t
exto
s.(E
F08L
P10)
Inte
rpre
tar,
em te
xtos
lido
s ou
de p
rodu
ção p
rópr
ia, e
feito
s de s
entid
o de m
odifi
ca-
dore
s do
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o (a
djun
tos a
dver
biai
s – a
dvér
bios
e e
xpre
ssõe
s adv
erbi
ais),
usa
ndo-
os p
ara
enri
-qu
ecer
seus
pró
prio
s tex
tos.
(EF0
8LP1
1) Id
entifi
car,
em te
xtos
lido
s ou
de p
rodu
ção p
rópr
ia, a
grup
amen
to d
e ora
ções
em p
e-río
dos,
dife
renc
iand
o coo
rden
ação
de s
ubor
dina
ção.
(EF0
8LP1
2) Id
entifi
car,
em te
xtos
lido
s, or
açõe
s sub
ordi
nada
s com
conj
unçõ
es d
e uso
freq
uent
e, in
corp
oran
do-a
s às s
uas p
rópr
ias p
rodu
ções
.(E
F08L
P13)
Infe
rir ef
eito
s de s
entid
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corr
ente
s do
uso
de re
curs
os d
e coe
são
sequ
enci
al: c
on-
junç
ões e
artic
ulad
ores
text
uais.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
137
Sem
ântic
a(E
F08L
P14)
Util
izar
, ao
prod
uzir
text
o, re
curs
os d
e coe
são
sequ
enci
al (a
rtic
ulad
ores
) e re
fere
n-ci
al (l
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a e p
rono
min
al),
cons
truç
ões p
assiv
as e
impe
ssoa
is, d
iscur
so d
ireto
e in
dire
to e
outr
os
recu
rsos
expr
essiv
os ad
equa
dos a
o gên
ero t
extu
al.
Coes
ão(E
F08L
P15)
Esta
bele
cer r
elaç
ões e
ntre
part
es do
text
o, id
entifi
cand
o o an
tece
dent
e de u
m pr
onom
e re
lativo
ou o
refe
rent
e com
um de
um
a cad
eia d
e sub
stitu
içõe
s lex
icai
s.M
odal
izaç
ão(E
F08L
P16)
Exp
licar
os e
feito
s de s
entid
o do
uso
, em
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os, d
e est
raté
gias
de m
odal
izaç
ão e
ar-
gum
enta
tivid
ade (
sinai
s de p
ontu
ação
, adj
etiv
os, s
ubst
antiv
os, e
xpre
ssõe
s de g
rau,
verb
os e
perí-
fras
es ve
rbai
s, ad
vérb
ios e
tc.).
Figu
ras d
e lin
guag
em(E
F89L
P37)
Anal
isar o
s efe
itos d
e sen
tido
do u
so d
e figu
ras d
e lin
guag
em co
mo
ironi
a, eu
fem
is-m
o, an
títes
e, al
itera
ção,
asso
nânc
ia, d
entr
e out
ras.
Varia
ção l
ingu
ístic
a(E
F69L
P55)
Rec
onhe
cer a
s var
ieda
des d
a lín
gua f
alad
a, o
conc
eito
de n
orm
a-pa
drão
e o
de p
re-
conc
eito
ling
uíst
ico.
(EF6
9LP5
6) Fa
zer u
so co
nsci
ente
e re
flexi
vo de
regr
as e
norm
as da
norm
a-pa
drão
em si
tuaç
ões d
e fa
la e
escr
ita n
as qu
ais e
la d
eve s
er u
sada
.Lé
xico
/mor
folo
gia
(EF0
8LP0
5) A
nalis
ar pr
oces
sos d
e for
maç
ão de
pala
vras
por c
ompo
sição
(agl
utin
ação
e ju
stap
osi-
ção)
, apr
opria
ndo-
se d
e reg
ras b
ásic
as d
e uso
do h
ífen
em p
alav
ras c
ompo
stas
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
138
OBJE
TOS D
E CO
-NH
ECIM
ENTO
HABI
LIDA
DES
Fono
-ort
ogra
fia(E
F08L
P04)
Util
izar
, ao p
rodu
zir t
exto
, con
heci
men
tos l
ingu
ístic
os e
gram
atic
ais:
orto
grafi
a, re
-gê
ncia
s e co
ncor
dânc
ias n
omin
al e
verb
al, m
odos
e te
mpo
s ver
bais,
pon
tuaç
ão et
c.M
orfo
ssin
taxe
(EF0
8LP0
6) Id
entifi
car,
em te
xtos
lido
s ou
de p
rodu
ção p
rópr
ia, o
s ter
mos
cons
titut
ivos
da o
ra-
ção (
suje
ito e
seus
mod
ifica
dore
s, ve
rbo e
seus
com
plem
ento
s e m
odifi
cado
res).
(EF0
8LP0
7) Di
fere
ncia
r, em
text
os li
dos o
u de
prod
ução
próp
ria, c
ompl
emen
tos d
ireto
s e in
dire
-to
s de v
erbo
s tra
nsiti
vos,
apro
pria
ndo-
se d
a reg
ênci
a de v
erbo
s de u
so fr
eque
nte.
(EF0
8LP0
8) Id
entifi
car,
em te
xtos
lido
s ou
de p
rodu
ção p
rópr
ia, v
erbo
s na v
oz at
iva e
na v
oz p
as-
siva,
inte
rpre
tand
o os e
feito
s de s
entid
o de s
ujei
to at
ivo e
pas
sivo (
agen
te d
a pas
siva)
.(E
F08L
P09)
Inte
rpre
tar e
feito
s de s
entid
o de m
odifi
cado
res (
adju
ntos
adno
min
ais –
artig
os d
efi-
nido
ou in
defin
ido,
adje
tivos
, exp
ress
ões a
djet
ivas
) em
subs
tant
ivos
com
funç
ão d
e suj
eito
ou d
e co
mpl
emen
to ve
rbal
, usa
ndo-
os p
ara e
nriq
uece
r seu
s pró
prio
s tex
tos.
(EF0
8LP1
0) In
terp
reta
r, em
text
os li
dos o
u de
pro
duçã
o pró
pria
, efe
itos d
e sen
tido d
e mod
ifica
-do
res d
o ve
rbo
(adj
unto
s adv
erbi
ais –
adv
érbi
os e
expr
essõ
es a
dver
biai
s), u
sand
o-os
par
a en
ri-qu
ecer
seus
pró
prio
s tex
tos.
(EF0
8LP1
1) Id
entifi
car,
em te
xtos
lido
s ou
de p
rodu
ção p
rópr
ia, a
grup
amen
to d
e ora
ções
em p
e-río
dos,
dife
renc
iand
o coo
rden
ação
de s
ubor
dina
ção.
(EF0
8LP1
2) Id
entifi
car,
em te
xtos
lido
s, or
açõe
s sub
ordi
nada
s com
conj
unçõ
es d
e uso
freq
uent
e, in
corp
oran
do-a
s às s
uas p
rópr
ias p
rodu
ções
.(E
F08L
P13)
Infe
rir ef
eito
s de s
entid
o dec
orre
ntes
do u
so d
e rec
urso
s de c
oesã
o seq
uenc
ial:
con-
junç
ões e
artic
ulad
ores
text
uais.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
139
Sem
ântic
a(E
F08L
P14)
Util
izar
, ao
prod
uzir
text
o, re
curs
os d
e coe
são
sequ
enci
al (a
rtic
ulad
ores
) e re
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n-ci
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a e p
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min
al),
cons
truç
ões p
assiv
as e
impe
ssoa
is, d
iscur
so d
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e in
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to e
outr
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recu
rsos
expr
essiv
os ad
equa
dos a
o gên
ero t
extu
al.
Coes
ão(E
F08L
P15)
Est
abel
ecer
rela
ções
entr
e par
tes d
o tex
to, id
entifi
cand
o o an
tece
dent
e de u
m pr
ono-
me r
elat
ivo o
u o r
efer
ente
com
um d
e um
a cad
eia d
e sub
stitu
içõe
s lex
icai
s.
Mod
aliz
ação
(EF0
8LP1
6) E
xplic
ar o
s efe
itos d
e sen
tido
do u
so, e
m te
xtos
, de e
stra
tégi
as d
e mod
aliz
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e ar
-gu
men
tativ
idad
e (sin
ais d
e pon
tuaç
ão, a
djet
ivos
, sub
stan
tivos
, exp
ress
ões d
e gra
u, ve
rbos
e pe
rí-fr
ases
verb
ais,
advé
rbio
s etc
.).
Figu
ras d
e lin
guag
em(E
F89L
P37)
Anal
isar o
s efe
itos d
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tido
do u
so d
e figu
ras d
e lin
guag
em co
mo
ironi
a, eu
fem
is-m
o, an
títes
e, al
itera
ção,
asso
nânc
ia, d
entr
e out
ras.
Líng
ua P
ortu
gues
a –
9o Ano
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
143
9º A
NO –
CAM
PO A
RTÍS
TICO
-LIT
ERÁR
IO
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO A
RTÍS
TICO
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ERÁR
IOPr
átic
a de L
ingu
agem
: Lei
tura
OBJE
TOS D
E CO
-NH
ECIM
ENTO
HABI
LIDA
DES
Ades
ão à
s prá
ticas
de
leitu
ra(E
F69L
P49)
Mos
trar
-se
inte
ress
ado
e en
volv
ido
pela
leitu
ra d
e liv
ros d
e lit
erat
ura
e po
r out
ras
prod
uçõe
s cul
tura
is do
cam
po e
rece
ptiv
o a te
xtos
que r
ompa
m co
m se
u uni
vers
o de e
xpec
tativ
as,
que
repr
esen
tem
um
des
afio
em re
laçã
o às
suas
pos
sibili
dade
s atu
ais e
suas
expe
riênc
ias a
nte-
riore
s de l
eitu
ra, a
poia
ndo-
se n
as m
arca
s lin
guíst
icas
, em
seu
conh
ecim
ento
sobr
e os g
êner
os e
a te
mát
ica e
nas
orie
ntaç
ões d
adas
pel
o pro
fess
or.
Reco
nstr
ução
da
te
xtua
lidad
e e
com
-pr
eens
ão d
os e
feito
s de
sen
tidos
pro
voca
-do
s pe
los
usos
de
re-
curs
os l
ingu
ístic
os e
m
ultis
sem
iótic
os
(EF6
9LP4
7) An
alisa
r, em
text
os n
arra
tivos
ficc
iona
is, a
s dife
rent
es fo
rmas
de
com
posiç
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ró-
pria
s de c
ada g
êner
o, os
recu
rsos
coes
ivos
que c
onst
roem
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l.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
144
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9LP4
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etc.)
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s com
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s que
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ro o
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F69L
P46)
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
145
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ritm
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
146
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
147
Cam
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a, pe
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ção,
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bole
, euf
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enot
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s, pe
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rizaç
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s, te
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s, pe
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nero
nar
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o.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
148
9º A
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S DE
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ão e
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ica
(EF6
9LP3
1) Ut
iliza
r pist
as li
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stic
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tais
com
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m p
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ro/s
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, ist
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“por
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s, sin
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tos
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l co
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(EF6
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ões e
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ente
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s (se
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cedê
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P33)
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. – e,
ao co
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, tra
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quem
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c. em
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iscur
sivo,
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9LP3
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150
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Cam
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Cam
po d
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: CAM
PO D
AS P
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Cons
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, faz
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form
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eros
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B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
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154
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po d
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nero
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, re
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to et
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9LP2
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vist
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cabu
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a das
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is e d
e out
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orm
as d
e reg
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enta
ção.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
155
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO D
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itário
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P26)
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cont
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s púb
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, com
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s).
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
156
Cam
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de
pro
duçã
o e as
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cter
ístic
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os gê
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s em
ques
tão.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
157
Cam
po d
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plo:
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ão: “
Não
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em re
cint
os fe
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os.”;
Obr
igat
orie
dade
: “A
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tem
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na.”;
Pos
sibili
dade
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itido
a en
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enor
es ac
ompa
nha-
dos d
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ação
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. Por
exem
plo:
“Que
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scur
so!”,
“Disc
ordo
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es
colh
as d
e Ant
ônio
.” “F
eliz
men
te, o
bura
co ai
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ão ca
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ente
s mai
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ves.”
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9LP3
1) An
alisa
r e ut
iliza
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êmic
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car u
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ção
sobr
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e ver
dade
e as
cond
içõe
s de v
erda
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a pro
posiç
ão, t
ais c
omo
os as
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men
te, e
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ente
, nat
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te, e
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amen
te,
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erto
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ico,
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ida”
etc
.) ou
disc
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de
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nen
hum
, de
form
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gum
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uma
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uase
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ever
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os, q
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dica
m q
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com
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ase
cert
o (“t
alve
z, as
sim, p
ossiv
elm
ente
, pro
vave
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te, e
vent
ualm
ente
”).
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
158
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tos
argu
men
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vos e
forç
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men
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(EF8
9LP2
3) A
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tos a
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, pro
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.), ca
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9LP3
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inks
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
159
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TICO
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PO JO
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P02)
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gle,
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F69L
P04)
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P05)
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tc.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
160
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m c
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ualid
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entr
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ntes
sem
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ataç
ão
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, áud
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ação
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ulta
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
167
Text
ualiz
ação
(EF6
9LP0
7) Pr
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xtos
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ifere
ntes
gêne
ros,
cons
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ação
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nunc
iado
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circ
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ica
e/ou
sem
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tica a
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to, à
cons
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e rel
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de te
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, par
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esso
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cola
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s, co
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rodu
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, acr
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, ref
orm
ulaç
ões,
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s de c
onco
rdân
cia,
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togr
afia,
pon
tuaç
ão em
text
os e
edita
ndo
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ens,
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ivos
sono
ros,
faze
ndo
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es, a
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cim
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sos e
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izaç
ão h
iper
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tual
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taçã
o e ed
ição
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udio
e im
agem
e ad
equa
ção à
nor
ma-
-pad
rão.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
168
OBJE
TOS D
E CO
NHEC
IMEN
TOHA
BILI
DADE
SEs
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ção:
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9LP1
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a), d
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– o
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e util
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atég
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rodu
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neja
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to,
text
ualiz
ação
, rev
isão
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ição
de
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os
publ
icitá
rios
(EF8
9LP1
1) Pr
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ir, re
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r e ed
itar p
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e ca
mpa
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pub
licitá
rias,
envo
l-ve
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, ind
oor,
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eto,
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fleto
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a, p
ara
inte
r-ne
t, sp
ot, p
ropa
gand
a de r
ádio
, TV,
a pa
rtir
da es
colh
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uest
ão/p
robl
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caus
a sig
nific
ativ
a pa
ra a
esc
ola
e/ou
a co
mun
idad
e es
cola
r, da
defi
niçã
o do
pú
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vo, d
as p
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que
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o pr
oduz
idas
, das
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e per
suas
ão e
conv
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men
to qu
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ão u
tiliz
adas
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xtua
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ão d
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tos a
rgum
enta
tivos
e ap
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os(E
F09L
P03)
Pro
duzi
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tigos
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pro-
duçã
o da
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ssum
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ição
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polê
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o, a
rgum
enta
ndo
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acor
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m a
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utur
a pró
pria
des
se ti
po d
e tex
to e
utili
zand
o dife
rent
es ti
-po
s de
argu
men
tos –
de
auto
ridad
e, co
mpr
ovaç
ão, e
xem
plifi
caçã
o pr
incí
pio
etc.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
169
Cam
po d
e atu
ação
: CAM
PO JO
RNAL
ÍSTI
CO/M
IDIÁ
TICO
Prát
ica d
e Lin
guag
em: A
nális
e lin
guíst
ica/
sem
iótic
aOB
JETO
S DE
CO-
NHEC
IMEN
TOHA
BILI
DADE
SCo
nstr
ução
com
po-
sicio
nal
(EF6
9LP1
6) A
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mas
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ístic
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o im
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blo
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otic
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mid
iáti-
cos n
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ital, q
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, víd
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ão, d
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ião e
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rgum
ento
s) e d
as en
trev
istas
: apr
esen
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o e co
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ão d
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o te
ma,
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utur
a per
gunt
a e re
spos
ta et
c.Ef
eito
de se
ntid
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(EF6
9LP1
9) A
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s ora
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olva
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ção,
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eito
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en-
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a, co
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naçã
o, o
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o, a
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ualid
ade e
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essã
o fa
-ci
al, a
s hes
itaçõ
es et
c.Es
tilo
(EF6
9LP1
7) Pe
rceb
er e
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s rec
urso
s est
ilíst
icos
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mió
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dos
gêne
ros j
orna
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os e
publ
i-ci
tário
s, os
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rela
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ao tr
atam
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nfor
maç
ão em
not
ícia
s, co
mo a
orde
naçã
o dos
even
-to
s, as
esco
lhas
lexi
cais,
o ef
eito
de i
mpa
rcia
lidad
e do
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to, a
mor
folo
gia d
o ve
rbo,
em te
xtos
not
i-ci
osos
e ar
gum
enta
tivos
, rec
onhe
cend
o m
arca
s de p
esso
a, n
úmer
o, te
mpo
, mod
o, a
dist
ribui
ção
dos
verb
os n
os gê
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s tex
tuai
s (po
r exe
mpl
o, as
form
as d
e pre
térit
o em
rela
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de p
rese
nte
e fut
uro e
m gê
nero
s arg
umen
tativ
os; a
s for
mas
de i
mpe
rativ
o em
gêne
ros p
ublic
itário
s), o
uso d
e re-
curs
os pe
rsua
sivos
em te
xtos
argu
men
tativ
os di
vers
os (c
omo a
elab
oraç
ão do
títu
lo, e
scol
has l
exic
ais,
cons
truç
ões m
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óric
as, a
expl
icita
ção
ou a
ocu
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o de
font
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ação
) e a
s est
raté
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pers
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o e ap
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o con
sum
o com
os re
curs
os li
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stic
o-di
scur
sivos
utili
zado
s (te
mpo
verb
al, jo
gos
de p
alav
ras,
met
áfor
as, im
agen
s).(E
F69L
P18)
Util
izar,
na es
crita
/rees
crita
de te
xtos
argu
men
tativ
os, r
ecur
sos l
ingu
ístico
s que
mar
quem
as
relaç
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e sen
tido e
ntre
pará
graf
os e e
nunc
iados
do te
xto e
oper
ador
es de
cone
xão a
dequ
ados
aos t
ipos
de
argu
men
to e
à for
ma d
e com
posiç
ão de
text
os ar
gum
enta
tivos
, de m
aneir
a a ga
rant
ir a c
oesã
o, a c
oerê
ncia
e a
pro
gres
são
tem
ática
nes
ses t
exto
s (“p
rimeir
amen
te, m
as, n
o en
tant
o, em
prim
eiro/
segu
ndo/
terc
eiro
luga
r, fin
almen
te, e
m co
nclu
são”
etc.)
.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
170
(EF8
9LP1
5) U
tiliz
ar, n
os d
ebat
es, o
pera
dore
s arg
umen
tativ
os q
ue m
arca
m a
defe
sa d
e ide
ia e
de d
iá-
logo
com
a te
se do
outr
o: co
ncor
do, d
iscor
do, c
onco
rdo p
arci
alm
ente
, do m
eu p
onto
de vi
sta,
na p
ers-
pect
iva a
qui a
ssum
ida e
tc.
Arg
um
enta
ção:
m
ovim
ento
s ar
gu-
men
tativ
os, t
ipos
de
argu
men
to e
for
ça
argu
men
tativ
a
(EF8
9LP1
4) A
nalis
ar, e
m te
xtos
arg
umen
tativ
os e
pro
posit
ivos
, os
mov
imen
tos
argu
men
tativ
os d
e su
sten
taçã
o, re
futa
ção e
neg
ocia
ção e
os ti
pos d
e arg
umen
tos,
aval
iand
o a fo
rça/
tipo d
os ar
gum
ento
s ut
iliza
dos.
Mod
aliz
ação
(EF8
9LP1
6) A
nalis
ar a
mod
aliz
ação
real
izad
a em
text
os n
otic
ioso
s e a
rgum
enta
tivos
, por
mei
o da
s m
odal
idad
es ap
reci
ativ
as, v
iabi
lizad
as p
or cl
asse
s e es
trut
uras
gram
atic
ais c
omo a
djet
ivos
, loc
uçõe
s ad
jetiv
as, a
dvér
bios
, loc
uçõe
s adv
erbi
ais,
oraç
ões a
djet
ivas
e ad
verb
iais,
oraç
ões r
elat
ivas
rest
ritiv
as
e exp
licat
ivas
etc.,
de m
anei
ra a
perc
eber
a ap
reci
ação
ideo
lógi
ca so
bre o
s fat
os n
otic
iado
s ou
as p
osi-
ções
impl
ícita
s ou
assu
mid
as.
B A S E C U R R I C U L A R D E M A R A C A N A Ú — L Í N G U A P O R T U G U E S A : 6 o A O 9 o A N O S
171
9º A
NO –
TODO
S OS C
AMPO
S DE
ATUA
ÇÃO
Cam
po d
e atu
ação
: TOD
OS O
S CAM
POS D
E AT
UAÇÃ
OPr
átic
a de L
ingu
agem
: Aná
lise l
ingu
ístic
a/ se
mió
tica
OBJE
TOS D
E CO
NHEC
IMEN
TOHA
BILI
DADE
S
Figu
ras d
e lin
guag
em(E
F89L
P37)
Anal
isar o
s efe
itos d
e se
ntid
o do
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de
figur
as d
e lin
guag
em
com
o iro
nia,
eufe
mism
o, an
títes
e, al
itera
ção,
asso
nânc
ia, d
entr
e out
ras.
Fono
-ort
ogra
fia(E
F09L
P04)
Esc
reve
r tex
tos c
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tam
ente
, de a
cord
o com
a no
rma-
padr
ão,
com
estr
utur
as si
ntát
icas
com
plex
as n
o níve
l da o
raçã
o e d
o per
íodo
.M
orfo
ssin
taxe
(EF0
9LP0
5) Id
entifi
car,
em te
xtos
lido
s e e
m p
rodu
ções
pró
pria
s, or
açõe
s co
m a
estr
utur
a suj
eito
-ver
bo d
e lig
ação
-pre
dica
tivo.
(EF0
9LP0
6) D
ifere
ncia
r, em
text
os li
dos e
em p
rodu
ções
pró
pria
s, o
efei
to
de se
ntid
o do
uso
dos
ver
bos d
e lig
ação
“ser
”, “e
star
”, “fi
car”
, “pa
rece
r” e
“p
erm
anec
er”.
(EF0
9LP0
7) Co
mpa
rar o
uso
de r
egên
cia v
erba
l e re
gênc
ia n
omin
al n
a nor
-m
a-pa
drão
com
seu
uso n
o por
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ês b
rasil
eiro
colo
quia
l ora
l.(E
F09L
P08)
Iden
tifica
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os li
dos e
em p
rodu
ções
pró
pria
s, a r
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ão
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onju
nçõe
s (e l
ocuç
ões c
onju
ntiv
as) c
oord
enat
ivas
e su
bord
inat
ivas
es-
tabe
lece
m en
tre a
s ora
ções
que c
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4AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO
COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA
Este componente tem grande abrangência, de modo a ocupar considerável parte da jornada escolar. Pode-se salientar uma peculiarida-
de que lhe é própria: ao mesmo tempo em que se constitui estratégia de ensino é também objeto de aprendizagem. Na primeira, o professor se utiliza da leitura de documento ou da audiência a exposição de uma aula para ensinar conteú-dos de outras áreas do conhecimento. No segundo, cabe ao estudante apropriar-se de diversos saberes, compreendê-los e interpretá-los produzindo textos orais e ou escritos.
As dez competências deste componente transitam por quatro eixos das práticas de linguagem: 1) oralidade; 2) leitura/escuta; 3) análise linguística/semiótica; e 4) produção de textos, os quais serão comentadas a seguir.
Oralidade
Para garantir o ensino da Língua Portuguesa, faz-se necessário que o professor esteja atento à natureza do ob-
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jeto de ensino, a linguagem verbal, que é essencialmente dialógica. Compreendendo isto, torna-se possível inserir os alunos em práticas reais de oralidade, leitura e escrita, o que permitirá que eles ampliem e aprimorem o repertório dos diversos gêneros textuais e, ao mesmo tempo, estarão também aprendendo acerca dos diversos procedimentos de leitura/escuta e produção de textos, sejam esses orais ou escritos.
Para que os estudantes sejam avaliados neste eixo é imprescindível que se observe o que compreendem das prá-ticas orais:
• Consideração e reflexão sobre as condições de pro-dução dos textos orais que regem a circulação de di-ferentes gêneros nas diferentes mídias e campos de atividade humana;
• Compreensão de textos orais;• Compreensão dos efeitos de sentido provocados pe-
los usos de recursos linguísticos e multissemióticos em textos pertencentes e gêneros diversos;
• Relação entre fala e escritas.
Leitura/Escuta
O letramento em leitura engloba um conjunto subs-tancioso de competências que partem da decodificação mais
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básica, indo ao conhecimento de palavras, textos, caracterís-ticas linguísticas, incluindo competências metacognitivas, com o uso de estratégias variadas e apropriadas para com-preender textos.
Nessa perspectiva, a leitura é percebida como um pro-cesso “ativo”, não podendo ser compreendida apenas como a capacidade de se entender o que está sendo lido, mas que compete também refletir e interessar-se, por aquilo, partin-do de suas próprias ideias e experiências.
Textos escritos devem ser contemplados na avaliação, envolvendo todas as linguagens, em seus mais variados for-matos, sejam impressos ou digitais, expressos através de ma-pas, tabelas, pinturas, filmes ou outros suportes.
Espera-se que o letramento em leitura favoreça às pessoas a contribuírem para a sociedade como cidadãos, ao mesmo tempo que atendam às suas próprias necessidades. A avaliação em leitura deverá ser realizada considerando três de suas características primordiais: a situação (contextos); os textos e o aspecto.
Quanto à Situação (contexto):
• Pessoal: tipo de leitura que atende ao interesse do indivíduo. Ex.: cartas pessoais, textos de ficção, bio-grafias etc.;
• Público: permite a participação em atividades mais amplas da sociedade;
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• Educacional: textos desenhados especificamente para utilização no ambiente escolar, com propósito instrucional. Os materiais não são escolhidos natu-ralmente pelo leitor, mas principalmente pelo pro-fessor ou pelo instrutor. Podem ser livros didáticos ou softwares educativos;
• Ocupacional: textos associados ao local de trabalho, voltados ao “ler para fazer”. Podem estar associados a uma tarefa imediata a ser realizada ou a uma seção de anúncios de emprego em um jornal.
Quanto aos Textos, estes devem ser coerentes com o que propõem. Para favorecer o letramento em leitura, há que se utilizar de diferentes tipos, considerando também os am-bientes e formatos, conforme relacionados abaixo, que deve-rão fazer parte do uso cotidiano pelo professor, inclusive na realização de atividades avaliativas.
Textos quanto à mídia podem ser impressos ou digitais. • Texto impresso. Pode ser apresentado em uma simples
folha de caderno, de livro ou de revista. Seu formato fa-vorece a uma aproximação do leitor em uma sequên-cia particular. São textos estáticos em sua essência e sua extensão é imediatamente visível ao leitor.
• Texto digital. Um texto ou hipertexto com ferramen-tas de navegação (barras de rolagem, botões, menus
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etc.) que permitem uma leitura não sequencial. São textos dinâmicos nos quais normalmente apenas uma fração é visualizada pelo leitor. As atividades propostas podem oferecer dificuldade maior ou me-nor, de acordo com o número de ferramentas de na-vegação a serem utilizadas.
Textos quanto ao ambiente, esta classificação é aplica-da exclusivamente aos em formato digital, que podem ser au-torais ou baseados em mensagens. A distinção está no fato de o estudante (leitor) poder ou não alterá-lo, podendo ocorrer situações em que coexistam os dois tipos de ambiente, sen-do, neste caso, classificado como misto.
• Texto autoral: o leitor é receptivo e o texto não pode ser modificado. Produzido por empresas, governos, organizações, instituições ou pessoas, são procura-dos basicamente para obtenção de informações.
• Texto baseado em mensagem: é mais interativo e co-laborativo, e seu conteúdo pode ser adicionado ou alterado pelo leitor. Normalmente são mensagens eletrônicas, blogs formulários on-line etc. Caso o lei-tor não o tenha compreendido, é possível que suas contribuições também não sejam.
Textos quanto ao formato podem ser contínuos ou não, combinados ou múltiplos.
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• Textos Contínuos: compostos normalmente por fra-ses que, por sua vez, se organizam em parágrafos e podem ser enquadradas em estruturas mais amplas, tais como seções, capítulos ou livros.
• Textos não Contínuos: organizam a informação de maneira diversa e podem apresentar-se sob diferen-tes formas, como gráficos, mapas, formulários, dia-gramas, tabelas, listas, fotos, desenhos etc.
• Textos Combinados: partes contínuas e partes não contínuas. O autor lança mão de gráficos ou outro tipo de texto não contínuo ao lado de informações dadas de forma contínua. Páginas de internet e de al-gumas revistas podem ser exemplos desse formato.
• Textos Múltiplos: são dois ou mais textos diferentes justapostos. Podem conter informações complemen-tares ou podem ser textos contraditórios, com o fim de provocar a capacidade de reflexão do estudante.
Textos quanto ao tipo podem assumir as característi-cas relacionadas a seguir:
• Descritivo: as informações fazem referência a pro-priedades de objetos no espaço.
• Narrativo: trata-se de propriedades de objetos no tempo, e normalmente respondem a perguntas do tipo “quando” ou “em qual sequência”.
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• Expositivo: as informações são apresentadas como conceitos complexos, constructos mentais, ou ainda elementos por meio dos quais podem ser analisados. O texto fornece uma explicação sobre de que manei-ra os componentes se inter-relacionam em um todo significativo, e normalmente responde a perguntas do tipo “como”.
• Argumentativo: apresenta proposições que se refe-rem à relação entre conceitos ou outras proposições. Frequentemente oferece respostas a perguntas do tipo “por quê”.
• Prescritivo ou instrutivo: fornece orientações quan-to ao que fazer. Apresenta normas de comportamen-tos que levam à realização de uma atividade.
• Interativo: permite troca de informações com o leitor e a localização de informações específicas. Podem ser pesquisas, questionários, cartas, mensa-gens eletrônicas etc.
Em relação aos Aspectos, aqui se faz referência às es-tratégias mentais, propósitos ou aproximações que o leitor utiliza para interagir com o texto. Para facilitar o entendi-mento foram agrupados três aspectos principais que com-põem as subescalas de leitura, e um quarto aspecto (comple-xo), que combina os três anteriores e depende deles.
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• Localização e recuperação de informações – Este aspecto envolve o processo de selecionar uma infor-mação solicitada. A localização envolve a capacida-de de encontrar o espaço no qual será procurada. A dificuldade pode estar relacionada a diversos fato-res, como o número de parágrafos, páginas e links a serem utilizados, a quantidade de dados a serem processados, bem como a especificidade e o nível de evidência das diretrizes da atividade.
• Complexidade – Como visto anteriormente, as ques-tões avaliativas podem enfatizar um ou outro aspec-to identificável. No entanto, algumas atividades de texto digital foram classificadas como complexas devido à maior liberdade que essa mídia permite e à possibilidade de suas atividades não serem facil-mente definidas. Uma vez que a organização do tex-to é mais fluida que aquela que utiliza o papel como suporte, o leitor pode definir sua própria sequência para realizar a atividade disponibilizada.
• Integração e Interpretação – Este aspecto requer que os leitores demonstrem uma compreensão mais completa e específica daquilo que leram. Integração envolve o estabelecimento de conexão das diversas partes dos textos para que adquiram sentido. A in-terpretação envolve o processo de construir signifi-cado a partir de algo que não está explícito.
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• Reflexão e Análise – Este aspecto envolve a elabora-ção de conhecimentos, ideias ou atitudes que extra-polam as informações o conteúdo explícito no texto, visando relacionar informações contidas neste com quadros de referências de conceitos e experiências do próprio leitor. A reflexão pode ser considerada a ação do estudante ao consultar suas próprias expe-riências para comparar, contrastar ou traçar hipó-teses. Por meio da análise, ele realiza julgamentos elaborados a partir de padrões que vão além do que está apresentado.
Todas as categorias relacionadas acima definem o le-tramento em leitura citados e modificados a partir do cader-no do Relatório Nacional PISA 2012 Resultados brasileiros. Considerou-se importante citá-los na perspectiva de subsi-diar aos professores no que compete avaliar em leitura.
Análise Linguística/Semiótica
A organização do componente neste eixo pressupõe que todo o trabalho a ser desenvolvido deverá ter como obje-tivo não somente a língua e seu funcionamento, mas também os comportamentos leitores, escritores e orais.
Este eixo envolve os procedimentos e estratégias de avaliação e análise consciente durante os processos de lei-
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tura e de produção textuais, sendo eles responsáveis por seus efeitos de sentidos, tanto no que se refere às formas de composição dos textos quanto no que diz respeito ao estilo adotado.
As principais habilidades a serem desenvolvidas a par-tir deste eixo, a serem verificadas em processos avaliativos, estão relacionadas aos conhecimentos linguísticos relacio-nados à ortografia, pontuação, uso correto da gramática, dentre outros, conforme anunciados a seguir.
• Fono-ortografia: o estudante deverá conhecer e analisar as relações regulares e irregulares entre fo-nemas e grafemas na escrita, e as possibilidades de estruturação da sílaba na escrita do português do Brasil.
• Morfossintaxe: o estudante será avaliado na pers-pectiva de apresentar conhecimento sobre as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposi-ções, conjunções, pronomes) e deverá saber analisar suas funções, sintático-semânticas e seu funciona-mento nas orações (concordância, regência).
• Sintaxe: o professor deverá avaliar se o estudan-te conhece e analisa as funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto, modificador etc.), a organização sintática canônica das sentenças do português do
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Brasil, e se consegue relacioná-las à organização de períodos compostos (por coordenação e subordina-ção). Deverão ser apresentadas atividades avaliativas em que o estudante demonstre se percebe a correla-ção entre os fenômenos de concordância, regência e retomada (progressão temática – anáfora, catáfora) e a organização sintática das sentenças do português do Brasil.
• Semântica: o professor deverá investigar se o estu-dante conhece e percebe os efeitos de sentidos nos textos provenientes de fenômenos léxico-semânti-cos, tais como: aumentativo/diminutivo; sinonímia; polissemia ou homonímia; e figura de linguagem.
• Variação Linguística: o professor avalia se o estu-dante conhece algumas das variedades linguísticas do Português do Brasil e suas diferenças fonológicas, prosódicas, léxicas e sintáticas, avaliando os seus efeitos semânticos. E ainda, se discute, no fenôme-no da variação linguística, diferenças prestigiadas e estigmatizadas e o preconceito linguístico que as cerca, questionando as suas bases de forma crítica.
• Elementos notacionais da escrita: aqui cabe ava-liar se o estudante conhece as diferentes funções e percebe os efeitos de sentidos provocados pelo uso de sinais de pontuação (ponto final, ponto de inter-rogação, ponto de exclamação, vírgula, ponto e vír-
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gula, dois pontos) e de sinalização dos diálogos (dois pontos, travessão). Averiguar se conhece a acentua-ção gráfica e percebe suas relações com a gramática normativa relacionada a entonação, o ritmo, o acen-to da linguagem falada e demais atributos correlatos à fala. E ainda, se utiliza os conhecimentos sobre as regularidades e irregularidades ortográficas do por-tuguês do Brasil na escrita de textos.
Produção de textos
Neste eixo é proposto que se avalie o engajamento dos estudantes em situações reais de produção textual, não ver-bais, multimodais/multissemióticos. O primeiro (multimo-dal), um texto cujo significado se faz por mais de um código semiótico (texto escrito, imagem estática, vídeo, áudio etc.). Aqui um aspecto relevante é a utilização de imagens para a comunicação. Por multissemióticos propõe-se que sejam compostos por diversas linguagens (modos e semioses). As-sim, combinam diferentes modalidades, tais como as verbais (oral e escrita), visual, sonora, corporal e digital.
As práticas de escrita são iniciadas já no primeiro ano do ensino fundamental com o apoio do professor, mesmo que os estudantes não dominem o sistema alfabético. Espera-se que no decorrer dessa etapa aprimorem, gradativamente, es-sas habilidades para níveis mais complexos.
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Para avaliar neste eixo é importante que compreenda as suas dimensões relacionando-as às seis práticas de uso e reflexão. São estas:
a) Consideração e reflexão sobre as condições de produção dos textos que regem a circulação de di-ferentes gêneros nas distintas mídias e campos de atividade humana.
Avaliar neste aspecto requer do estudante a capaci-dade de refletir sobre diversas situações sociais em que se produzem textos e sobre a variedade em termos formais, es-tilísticos e linguísticos que esses contextos determinam, in-cluindo a multissemiose e características da conectividade (uso de hipertextos e hiperlinks, dentre outros constantes, que circulam em meio digital).
Os estudantes deverão ser capazes de analisar as con-dições de produção do texto no que se refere ao lugar social assumido e à imagem que pretende passar a respeito de si mesmo. Deverão ainda analisar aspectos sociodiscursivos, temáticos, composicionais e estilísticos dos gêneros propos-tos, estabelecendo relações entre eles.
b) Dialogia e relação entre textosNesta dimensão o estudante deverá saber harmonizar
as diferentes vozes nos textos pertencentes aos gêneros lite-rários, fazendo uso adequado da “fala” do narrador, do dis-curso direto, indireto e indireto livre.
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O estudante deverá saber estabelecer relações de in-tertextualidade para explicitar, sustentar e qualificar posi-cionamentos, construir e referendar explicações e relatos, fazendo uso de citações e paráfrases, devidamente marcadas para produzir paródias e estilizações.
c) Alimentação temáticaA avaliação deverá indicar se o estudante sabe selecio-
nar informações e dados, argumentos e outras referências em fontes confiáveis impressas e digitais. Ainda, se sabe organizar em roteiros ou outros formatos o material pesqui-sado, de forma que o texto a ser produzido tenha um nível de aprofundamento adequado para além do senso comum e contemple a sustentação das posições defendidas.
d) Construção da textualidadeNesta dimensão o estudante deverá estabelecer rela-
ções entre as partes do texto, levando em conta a construção composicional e o estilo do gênero, evitando repetições e usando adequadamente elementos coesivos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática. Também organizará informações objetivando as condições de produção e as relações lógico discursivas em jogo: causa/efeito; teste/argumentos; problema/solução; de-finição/exemplos etc. Espera-se que saiba utilizar recursos linguísticos e multissemióticos de forma articulada e ade-
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quada, tendo em vista o contexto de produção do texto, a construção composicional, o estilo de gênero e os efeitos de sentido pretendidos.
e) Aspectos notacionais e gramaticaisAvaliar nesta dimensão significa apresentar meios
para que, ao produzir textos, o estudante demonstre saber utilizar os conhecimentos das normas-padrão, empregando aspectos notacionais – ortografia, pontuação adequada, me-canismos de concordância nominal e verbal, regência verbal, dentre outros.
f) Estratégias de produçãoNesta dimensão o estudante deverá demonstrar que
sabe desenvolver estratégias de planejamento, revisão, edi-ção, reescrita e avaliação de textos, considerando-se sua adequação aos contextos em que foram produzidos, ao modo (escrito ou oral), a imagem (estática ou em movimento), à va-riedade linguística e/ou semioses apropriadas, dentre outros aspectos. O estudante deverá ser avaliado na sua capacidade de utilizar-se de softwares de edição de textos, de imagem e de áudio para produzir documentos em várias mídias, explo-rando os recursos disponíveis.
Considerando todas essas dimensões, em todos os seus processos metodológicos e avaliativos, é importante
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compreender que a organização deste componente em eixos pressupõe que o trabalho a ser desenvolvido deve ter por ob-jeto não apenas a língua e seu funcionamento mas, também, os comportamentos leitores, escritores e orais. Além dessa compreensão, faz-se necessário reconhecer a língua e seus contextos de uso. Ou seja, cada grupo social possui uma lin-guagem própria, disponibilizando, assim, de um amplo acer-vo de variedades linguísticas a serem usadas, de acordo com o contexto em que se encontrem.
Dessa forma, torna-se premente verificar se o repertó-rio linguístico está se diversificando, pois quanto maior o re-pertório, maiores são as possibilidades de escolhas em cada contexto. Outro aspecto a ser avaliado é se o estudante faz uso da linguagem oral e escrita com propriedade, nas diver-sas esferas de circulação.
Nessa perspectiva, compreende-se que a língua não é algo abstrato. Para contemplar essas esferas, a BNCC elenca o que denomina “campos de atuação”. Assim, faz-se necessá-rio apropriar-se da leitura própria de cada esfera, da escrita típica desses espaços, ou da oralidade inerente a cada um desses contextos. Assim, o professor deve garantir o apren-dizado e avaliá-los nos quatro eixos das práticas de lingua-gem nos seguintes campos:
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ANOS INICIAIS ANOS FINAISCampo da vida cotidiana --------------------------
-------------Campo artístico literário Campo artístico
literárioCampo das práticas de estudo e pesquisa Campo das práticas
de estudo e pesquisa
--------------------------------------- Campo jornalístico midiático
Campo da vida pública Campo de atuação da vida pública
A divisão entre esses campos de atuação revela a pro-gressão do ensino de Língua Portuguesa. Observa-se que nos Anos Iniciais, em que se faz necessário a apropriação do en-sino alfabético de escrita, que se dará de forma concomitan-te à apropriação do uso da língua nos mais diversos contex-tos, apresenta-se o “campo da vida cotidiana”. Nele, deve-se avaliar através de textos que compõem o seu cotidiano (lista, parlendas, cantigas, entre outros). Isso permite avaliar se a criança ao mesmo tempo que se apropria da relação entre grafemas e fonemas, pratica a função social da escrita.
O campo artístico-literário permeia todo o Ensino Fundamental. A cada ano, alguns gêneros textuais deste campo são privilegiados, de acordo com a fase de desenvol-vimento do estudante.
No campo das práticas de estudo e pesquisa o estudan-te deverá ser avaliado na sua capacidade de compreender
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textos inerentes a outras áreas do conhecimento. Saber ex-trair informações de um texto expositivo, estabelecer rela-ções entre textos informativos, de variados suportes ou in-terpretar um problema matemático, por exemplo.
Finalmente, o campo da vida pública. Aqui o professor deverá avaliar esta mudança progressiva, pois a medida que o estudante avança em sua escolaridade, aprofunda-se suas competências linguísticas e poderá interagir em contextos mais amplos. Nas séries finais, este campo é desdobrado en-tre a atuação na vida pública propriamente dita e na apro-priação dos textos da esfera campo de atuação.
Para encerrar, espera-se que todos esses aspectos, em-bora baseados também em documentos que orientam ava-liações de larga escala, sejam observados na construção de instrumentos avaliativos escolares, auxiliando os professo-res a mensurar as aprendizagens num processo que indique a direção dos planejamentos com bases seguras que interve-nham diretamente na promoção de bons resultados.
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