LÍNGUAPORTUGUESA
2º ANOENSINO MÉDIO
PROF. MARIO PAIXÃO
PROF. JOSÉ FRANCISCO
Unidade IVCiência – O homem na construção do conhecimento
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Aula 32ConteúdoRevisão e Avaliação
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Concordância Nominal Concordância nominal: acontece quando existe a harmonia em gênero (feminino ou masculino) e número (singular ou plural) entre o substantivo e o adjetivo atribuído a ele.Exemplos:
• O menino estudioso passou na prova. • Os meninos estudiosos passaram na prova. • A menina estudiosa passou na prova. • As meninas estudiosas passaram na prova.
REVISÃO 1
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A regra de ouro com relação à concordância nominal é a de que, um adjetivo, quando caracteriza apenas um substantivo, concorda em gênero e número com esse substantivo. Ainda que a regra acima seja predominante, também é possível que ocorra a concordância nominal entre um pronome ou numeral substantivo assim como outros termos da oração que possuem relação com ele, tais como particípios, artigos, numerais adjetivos e pronomes adjetivos.
REVISÃO 1
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Dúvidas específicas sobre concordância nominalSubstantivos e um adjetivoQuando há mais de um substantivo e somente um adjetivo, há duas maneiras de fazer a concordância:
A – Nas situações em que o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo precisa concordar com o substantivo que está mais próximo.Exemplo:
• Linda menina e bebê.
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B – Quando o adjetivo vem após os substantivos, o adjetivo precisa concordar com o substantivo que está mais próximo ou com todos os substantivos, neste caso, prevalece o masculino.Exemplos:
• Vocabulário e pronúncia perfeita. • Pronúncia e vocabulário perfeito. • Vocabulário e pronúncia perfeitos. • Pronúncia e vocabulário perfeitos.
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Adjetivos e um substantivoNos casos em que existe mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos precisam concordar com gênero e número com o substantivo.
Exemplo: • Amava comida gordurosa e temperada.
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Dúvidas específicas sobre concordância verbal
Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentesO verbo vai para o plural e deve concordar com a pessoa, conforme ordem de prioridade.
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Exemplos:
• Maurício e eu conseguimos comprar um carro. Neste caso, a primeira pessoa do singular tem prioridade. Passando para o plural, ela equivale a nós (nós conseguimos comprar um carro).
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Sujeitos ligados por ouOs verbos que são ligados por “ou” devem ir para o plural nos casos em que a ação fizer referência a todos os elementos do sujeito.
Exemplos: • Balas ou chocolates desagradam a menina. Quando o
“ou” é usado com a finalidade de retificação, o verbo deve concordar com o último elemento.
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• Maria ou Ana ganhará mais tempo. Já quando o verbo é aplicado a somente um dos elementos, ele deve ficar no singular.
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Indicações de datas
Há duas variações, sendo que em uma delas o verbo deve concordar com a palavra “dia”.Exemplos:
• Hoje são 2 de novembro. • Hoje é dia 2 de novembro.
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Sujeitos formados por sinônimos
Nessa situação, o verbo pode ir para o plural ou também ficar no singular, concordando com o núcleo que estiver mais próximo.
Exemplos: • Eficácia e agilidade destacaram aquela empresa. • Eficácia e agilidade destacou aquela empresa.
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Verbos impessoais
O verbo sempre deve ser conjugado na terceira pessoa do singular.
Exemplos: • Havia muitos pratos naquela mesa. • Houve dois anos sem mudanças.
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Sujeitos ligados por com
O verbo vai para o plural quando é semelhante à ligação “e”.
Exemplo: • A atriz com seus convidados chegaram às 7 horas.
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Entretanto, quando o com representa a ideia de “em companhia de”, o verbo deve concordar com o antecedente e o segmento “com” é grafado entre vírgulas:
Exemplo: • A pintora, com todas as ajudantes, decidiu mudar a data
do evento.
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Sujeito formado por palavras em enumeração e graduaçãoO verbo pode flexionar para o plural e também concordar com o núcleo que estiver mais próximo.
Exemplos: • Um mês, um ano, uma vida de poder não supriu a saúde. • Um mês, um ano, uma vida de poder não supriram a
saúde.
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Pronome relativo quemO verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular como também pode concordar com o antecedente do pronome quem.
Exemplos: • Fui eu quem falou. • Fui eu quem falei.
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Sujeito seguido por tudo, nada, ninguém, nenhum, cada umEm todos esses casos o verbo fica no singular.
Exemplo: • João, Bruna, Henrique, ninguém o convenceu de mudar a
atitude.
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Pronome relativo que
O verbo deve concordar com o antecedente do pronome que.
Exemplos: • Fui eu que levou. • Foi ele que levou.
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Sujeitos ligados por nem
O verbo deve ir para o plural.
Exemplo: • Nem frio nem chuva são bem recebidos na cidade.
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Locuções é muito, é pouco, é mais de, é menos de
No caso dessas locuções que se referem a peso, preço e quantidade, o verbo deve ficar sempre no singular.
Exemplo: • Cinco vezes é muito.
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Já quando a palavra se é utilizada na voz passiva, o verbo é conjugado com o sujeito da oração.
Exemplos: • Construiu-se uma empresa. • Construíram-se novas empresas.
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Quando a expressão mais de é repetida indicando reciprocidade, o verbo deve ir para o plural.
Exemplo: • Mais de uma aluna se abraçaram.
Sujeitos ligados por “não só, mas também”, “tanto, quanto”, “não só, como”.
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O verbo pode ir para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo.
Exemplos: • Tanto Pedro como Rebeca participaram da exposição. • Tanto Pedro como Rebeca participou da exposição.
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Sujeito coletivo
Geralmente o verbo fica no singular.
Exemplo: • A multidão ultrapassou o cercado.
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Nos casos em que o coletivo estiver especificado, é possível que o verbo seja conjugado no singular ou no plural.
Exemplos: • A multidão de pessoas ultrapassou o cercado. • A multidão de pessoas ultrapassaram o cercado.
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Verbos dar, soar, bater + hora(s)
O verbo sempre concorda com o sujeito.
Exemplos: • Soaram três horas. • Deu uma hora que espero.
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O verbo pode ser conjugado no singular ou no plural.
Exemplos: • Grande número dos participantes se retirou. • Grande número dos participantes se retiraram.
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O que é literatura para você?
Estudos literários
Movimento essencialmente poético do final do século XIX. Reavivou valores como o sonho, o sagrado e o espiritual, rompendo com o excesso de racionalismo e mecanicismo predominantes no Realismo-Naturalismo. Redescobriram a subjetividade e buscaram desvendar as relações misteriosas do ser humano com ele mesmo e com o outro.
Maria Inês / Nívia Assumpção
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Estudos literários
- Predominância da emoção
- O objeto deve estar subentendido
- Musicalidade
- Referências a cores, principalmente à branca
- Presença de motivos religiosos
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Estudos literários
- Sonho, imaginação e espiritualismo
- Subjetividade
- Culto à forma, com influências parnasianas
- Uso de figuras de linguagem
Disponível em http://educacao.globo.com/literatura/assunto/movimentos-literarios/simbolismo.html
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Simbolismo
Temas místicos, imaginários e subjetivos.
Poesia de caráter individualista, descartam a lógica e a razão e valorizam a intuição.
Sinestesias e figuras sonoras (musicalidade e despertar os sentidos).
Para sugerir a imagem de objetos, usam símbolos.
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Simbolismo
Contraponto à rigidez parnasiana e à subjetividade ausente de sentimentalismo da estética romântica.Sobre certos aspectos, resgata o gosto romântico pelo vago e pelo impreciso e essa relação embasa muitas questões. Também são comuns as perguntas sobre o pessimismo e a efemeridade da vida que aparecem nas obras simbolistas.
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Simbolismo
No Brasil, o Simbolismo surge num período marcado por conflitos políticos e sociais. O país encontra-se em plena transição do regime escravocrata para o assalariado. A virada do século traz expectativas por um “novo mundo”, mas ainda são muitas as frustrações e angústias de um país em que não se atingiu a consolidação dos ideais republicanos.
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SimbolismoApesar da Proclamação da República, em 1889, os brasileiros viam-se ainda imersos num mundo de práticas sociais excludentes, onde inexistem valores como a cidadania e os direitos que dela advêm. Assim, o Simbolismo literário brasileiro ganha matizes muito particulares, acentuados por escritores que se ocuparam em defender as causas das liberdades civis.
Disponível em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/simbolismo-subjetivismo-angustia-e-religiosidade.htm
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Cárcere das almas (Cruz e Sousa)
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,Soluçando nas trevas, entre as gradesDo calabouço olhando imensidades,Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandezaQuando a alma entre grilhões as liberdadesSonha e, sonhando, as imortalidadesRasga no etéreo o Espaço da Pureza.
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Cárcere das almas (Cruz e Sousa)
Ó almas presas, mudas e fechadasNas prisões colossais e abandonadas,Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,que chaveiro do Céu possui as chavespara abrir-vos as portas do Mistério?!
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O relógio (Baudelaire)
Relógio! Deus sinistro, hediondo, indiferente,Que nos aponta o dedo em riste e diz: Recorda!A Dor vibrante que a lama em pânico te acordaComo num alvo há de encravar-se brevemente;
Vaporoso, o Prazer fugirá no horizonteComo uma sílfide por trás dos bastidores;Cada instante devora os melhores saboresQue todo homem degusta antes que a morte o afronte.
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Figuras de Linguagem do SimbolismoA linguagem está repleta de combinações sonoras e sensoriais, os escritores buscaram recursos que potencializassem a musicalidade da escrita.
Aliteração: repetição de consoantes.Assonância: repetição de vogais.Onomatopeia: imitam os sons naturais.Sinestesia: combinação de diferentes sensações (visão, olfato, paladar, audição e o tato).
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Estudos literários
• Quinhentismo • Barroco • Arcadismo • Romantismo • Realismo e Naturalismo • Parnasianismo • Simbolismo
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