Download - Livros do PNL 8º Leitura Orientada- Biblioteca da Escola Raul Proença

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LIVROS DO PNL EXISTENTES NA BIBLIOTECA LEITURA ORIENTADA 8 ANO

Autor e ObraSinopse

Amado, Jorge (Ilustr. Caryb ), O Gato Malhado e a Andorinha SinhJorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinh em 1948, para o seu filho Joo Jorge, quando este completou um ano de idade. O texto andou perdido, e s em 1978 conheceu a sua primeira edio, depois de ter sido recuperado pelo filho e levado a Caryb para ilustrar. Com ilustraes belssimas, para um belssimo texto, a histria de amor d'O Gato Malhado e da Andorinha Sinh continua a correr mundo fazendo as delcias de leitores de todas as idades.

Andresen, Sophia de Mello Breyner (Ilustr. Joo Catarino), Contos Exemplares

Esta coletnea de contos foi pela primeira vez publicada em 1962 e o ttulo faz uma referncia explcita a uma citao presente no incio do livro, s Novelas Exemplares de Cervantes. Inclui os contos O Jantar do Bispo, A Viagem, Retrato de Mnica, Praia, Homero, O Homem e Os Trs Reis do Oriente. Como nos diz Federico Bertolazzi no seu prefcio, "No aceitar o escndalo", no "ceder ao desastre", esta a lio de Sophia. A sua clara integridade atravessou as turbulncias polticas e sociais com a firmeza de quem procura a verdade e quer desmascarar a mentira. Num tempo em que a palavra tinha sido profanada, Sophia reagiu para lhe restituir a sua sacralidade e o seu condo: revelar ao homem o seu prprio rosto.. Nesta edio mantida a grafia antiga.

Andresen, Sophia de Mello Breyner (Ilustr. Joo Catarino), O Colar

A juventude cheia de ignorncia, de sonhos, de loucuras, e qualquer suspiro ou brisa a perturba. cheia de paixes perigosas e de iluses arrogantes. Estas so palavras do tutor da Vanina, a jovem veneziana que se alimenta dos prprios sonhos at ser despertada "O Colar" uma pea de teatro que tem como cenrio a cidade de Veneza e apresenta a histria da jovem Vanina, que se apaixona por Pietro, um fidalgo arruinado que ganha a vida a (en)cantar pelos canais da cidade.

Cames, Lus Vaz de (Adapt. Joo de Barros) (Ilustr. Andr Letria), Os Lusadas de Lus Vaz de Cames contados s crianas e lembrados ao povo

Era uma vez um povo de marinheiros e de heris, o povo portugus, o nosso povo, que j l vo muitos anos mais de quatrocentos quis descobrir o caminho martimo para a ndia. A ndia aparecia ento, aos olhos de todos os Europeus, como terra de esplendor e de riqueza, que todos os homens desejavam, mas onde era difcil, quase impossvel chegar. Quatro pequenos navios to pequenos sobre o imenso, ignorado Oceano! Quatro naus comandadas pelo grande capito Vasco da Gama lanaram-se atravs do Atlntico, s conhecido at ao Cabo da Boa Esperana, dobraram esse Cabo e puseram-se de vela para a regio que demandavam. O vento era brando, o mar sereno. At ento a viagem correra sossegada. Mas os perigos seriam constantes, a travessia arriscada, a viagem longa. E ningum sabia ao certo o rumo a seguir, pois nunca outra gente se atrevera sequer a tentar to comprida e custosa navegao. S a coragem e a audcia dos Portugueses seria capaz da proeza heroica! Assim inicia Joo de Barros a sua adaptao em prosa de Os Lusadas, o poema pico portugus. Nesta obra, o autor condensa e simplifica a leitura dessa joia da literatura nacional, tornando-a acessvel a um pblico mais jovem, mas interessado em conhecer a sua Histria e as suas Origens.

Carvalho, Mrio de, A inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho e outras histrias

O grande Homero s vezes dormitava, garante Horcio. Outros poetas do-se a uma sesta, de vez em quando, com prejuzo da toada e da eloquncia do discurso. Mas, infelizmente, no so apenas os poetas que se deixam dormitar. Os deuses tambm. Assim aconteceu uma vez a Clio, musa da Histria que, enfadada da imensa tapearia milenria a seu cargo, repleta de cores cinzentas e coberta de desenhos redundantes e montonos, deixou descair a cabea loura e adormeceu por instantes, enquanto os dedos por inrcia continuavam a trama. Logo se enlearam dois fios e no desenho se empolou um n, destoante da lisura do tecido. Amalgamaram-se ento as datas de 4 de junho de 1148 e de 29 de setembro de 1984. Os automobilistas que nessa manh de setembro entravam em Lisboa pela Avenida Gago Coutinho, direitos ao Areeiro, comearam por apanhar um grande susto, e, por instantes, foi, em toda aquela rea, um estridente rumor de motores desmultiplicados, traves aplicados a fundo, e uma sarabanda de buzinas ensurdecedora. Tudo isto de mistura com retinir de metais, relinchos de cavalos e imprecaes guturais em alta grita. que, nessa ocasio mesma, a tropa do almada Ibn-el-Muftar, composta de berberes, azenegues e rabes em nmero para cima de dez mil vinha sorrateira pelo valado, quase beira do esteiro de rio que ali ento desembocava, com o propsito de pr cerco s muralhas de Lixbuna, um ano atrs assediada e tomada por hordas de nazarenos odiosos.

Correia, Hlia (Adapt.), A ilha encantada , Verso para jovens de "A tempestade" de W. Shakespeare

[Da Introduo de Hlia Correia]:Compare-se esta pea com um sol. O poder dos seus raios tem gerado um sem-nmero de novas criaes. Porm o centro permanece opaco e arde a temperatura inacessvel. o mais enigmtico dos textos do mais enigmtico dos autores. ()Sobre estaA Tempestadeh que dizer que permanece estranha aos nossos olhos e aos nossos ouvidos. E, no entanto, as suas personagens vo, com outras, no jorro da popularidade, passando pelo tempo e pelas culturas, tratadas como gente da famlia, com ternura e com falta de respeito.Muitos dos que conhecem Prspero e Caliban ignoram, na verdade, Prspero e Caliban. H que voltar ao texto que, apesar de fortemente acompanhado pela Histria, resplandece na sua autossuficincia, senhor de uma difcil beleza em estado bruto.

Couto, Mia (Ilustr. Joo Nasi Pereira) Mar me quer

Um dia o padre Nunes me falou de Luarmina, seus brumosos passados. O pai era um grego, um desses pescadores que arrumou rede em costas de Moambique, do lado de l da baa de S. Vicente. J se antigamentara h muito. A me morreu pouco tempo depois. Dizem que de desgosto. No devido da viuvez, mas por causa da beleza da filha. Ao que parece, Luarmina endoidava os homens grados que abutreavam em redor da casa. A senhora maldizia a perfeio de sua filha. Diz-se que, enlouquecida, certa noite intentou de golpear o rosto de Luarmina. S para a esfeiar e, assim, afastar os candidatos. Depois da morte da me, enviaram Luarmina para o lado de c, para ela se amoldar na Misso, entregue a reza e crucifixo. Havia que arrumar a moa por fora, engom-la por dentro. E foi assim que ela se dedicou a linhas, agulhas e dedais. At se transferir para sua atual moradia, nos arredores de minha existncia.

Frank, Anne (Trad. Elsa T. S. Vieira), O Dirio de Anne Frank

Escrito entre 14 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Dirio de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forada a esconder-se, juntamente com a sua famlia e um grupo de outros judeus, durante a ocupao nazi da cidade de Amesterdo. Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em maro de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentrao de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu dirio tornar-se-ia um dos livros de no-fico mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparvel do terror da guerra e do fulgor do esprito humano.

Garrett, Almeida, Falar verdade a mentir

Comdia escrita por Almeida Garrett em 1845 e publicada em 1846, oferece como ambiente a cidade de Lisboa em pleno sculo XIX, onde se digladiam os interesses de duas famlias burguesas e seus criados. Num jogo entre amores e ambies, onde a mentira tropea na verdade, o refinado sentido de humor do reconhecido autor portugus abre caminho reflexo crtica sobre a sociedade da poca. Pea teatral muito divertida, constituda apenas por um ato, formado por dezassete cenas, e a sua temtica reveste-se de uma enorme atualidade.

Garrett, Almeida, (Ilustr. Ana Afonso), Frei Lus de Sousa

Drama representado pela primeira vez em 1843, publicado em 1844, considerado a obra-prima do teatro romntico e uma das obras-primas da literatura portuguesa. O enredo, inspirado na vida do escritor seiscentista Frei Lus de Sousa, de seu nome secular D. Manuel de Sousa Coutinho, tem como pano de fundo a resistncia dominao filipina. Na clebre memria "Ao Conservatrio Real" que acompanha a pea, Garrett critica o modo como na sua poca se pretende fazer o drama, com um excesso de violncia e de imoralidade, e alega ter desejado "excitar fortemente o terror e a piedade", usando de conteno e simplicidade.

Gedeo, Antnio, (Ilustr. Maria Zulmira Oliva Histria breve da lua - Auto em 1 quadro

Vou contar-vos uma histria que espero que vos agrade. Diz essa histria que outrora a superfcie da Luano era como agora Descobre a histria (breve) da Lua, nesta divertida pea escrita em verso, com um toque sublime de imaginao.

Gonzalez, Maria Teresa Maia , A lua de Joana

Ao lermos A Lua de Joana, no podemos deixar de pensar na forma como, muitas vezes, relegamos para segundo plano aquilo que realmente importante na vida. Porque este livro alerta-nos para a importncia de estarmos atentos a ns e ao outro, e de sermos capazes de, em conjunto, percorrer um caminho que conduza a uma vida plena

Gonzalez, Maria Teresa Maia, Os herdeiros da lua de Joana

Os Herdeiros da Lua de Joana uma pea de teatro que conta como as pessoas que eram prximas de Joana sobrevivem aps a sua morte e lidam com a sua ausncia e objetos que a rodeavam, nomeadamente a Lua (baloio). O irmo de Joana no aguenta mais ver o baloio porta do quarto da irm. A me, ao ver a Lua ali, altera o comportamento pois no consegue tratar de mais coisas da Joana. Quanto ao pai, vive agarrado s cartas que Joana deixou. H uma grande diferena entre os pensamentos desta famlia, tanto na maneira como procedem aps a morte de Joana, como na maneira de reagir perda. Dr. Gomes, o psiclogo da famlia, ajuda-os a conseguir encarar que Joana morreu. No final do livro, o pai descobre o que fazer com o baloio: oferece-o escola que Joana frequentava e num breve discurso pede, a todos, que no sigam o caminho que Joana escolheu, pedindo-lhes que a Lua lhes recorde o que acontecera filha.

Haggard, H. Rider (Verso de Ea de Queiroz) (Coment. Jos-Augusto Frana) (Trad. Ana Carvalho As minas do rei Salomo

Baseado no romance de Rider Haggard, esta histria de ao e aventura conta-nos a histria de um grupo de exploradores procura de uma mina de diamantes. O caador de fortunas, Patrick O'Brien deixa a sua filha Kathy e inicia com Umbopa a travessia pelo deserto na esperana de encontrar as minas do rei Salomo. Preocupada com o seu pai, Kathy convence o caador Allan Quatermain a liderar um grupo para o salvar. Aps sobreviver ao deserto, eles so encontrados por nativos e levados ao seu chefe, Twala.Umbopa acaba por revelar ser ele prprio o verdadeiro herdeiro ao trono da tribo, tendo sido exilado alguns anos antes por Twala e pela bruxa da tribo, Gagool. A nica esperana de Quartermain para conseguir aceder s minas e resgatar O'Brien tentar ajudar Umbopa a reconquistar o seu lugar por direito como chefe da tribo.

Herculano, Alexandre, (Ilustr. ngela Vieira) A abbada

O arquiteto portugus Afonso Domingues desenha uma complexa abbada para o Mosteiro da Batalha, mas fica cego, em 1401, antes de a edificar O rei D. Joo I contrata, ento, um arquiteto irlands, mestre Ouget, para a terminar, que no acredita no projeto inicial. Uma delas desaba a outra ainda hoje l est! Mas a de quem? A histria da construo desta abbada podia ser um simples e aborrecido relato, mas digna de um romance elaborado. Assim este e muitos outros episdios da Histria de Portugal, que Alexandre Herculano to bem soube glorificar!

Losa, Ilse, O mundo em que vivi

Numa escrita inexcedivelmente sbria e transparente, e atravs de breves episdios, este romance conduz-nos em crescendo de emoo desde a primeira infncia rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Grande Guerra Mundial, at ao avolumar de crises (inflao, desemprego, assassnio de Rathenau, aumento da influncia e vitria dos Nazistas) que por fim a obrigam ao exlio mesmo na eminncia de um destino trgico num campo de concentrao... ...H uma felicssima imagem simblica de tudo, que a do lento avanar de uma trovoada que acaba por estar "mesmo em cima de ns". Assistimos aos rituais judaicos pblicos e domsticos, a uma clara atrao alternativa entre a emigrao para os E.U. e o sionismo. Fica-se simultaneamente surpreendido pela correspondncia e pelas diferenas entre o adolescer e o viver adulto em meios culturais muito diversos, pois h relances de vida religiosa luterana, catlica e de agnosticismo margem da experincia judaica ortodoxa. Perpassam figuras familiares de recorte ntido: os avs da aldeia, o pai, negociante de cavalos, desfeiteado por antissemitas e falecido de cancro, os tios progressistas Franz e Maria, o av Markus, a amorvel avozinha Ester (Kleine Oma), Paul (o jovem quase-namorado que se deixa intimidar pelo ambiente), Kurt (o jovem enamorado assolapado, culto e firme nas suas convices). A ao desfiada numa sucesso de fases biogrficas progressivamente dramticas - e ns acabamos por participar afetivamente de um destino ao mesmo tempo muito singular e muito tpico, que bem nos poderia ter cabido. Um romance de caractersticas nicas na leitura portuguesa - e emocionalmente certeiro. scar Lopes

Magalhes, lvaro, (Ilustr. Pedro Pires), O ltimo Grimm

Conheces os irmos Grimm? Os contos dos irmos Grimm? Ento ouve a histria dos irmos Zimmer, dois jovens ingleses, seus descendentes, que, duzentos anos depois, esto prestes a descobrir o segredo escondido por detrs dessas histrias. Durante as frias de Vero, na Cornualha, William Zimmer descobre que herdou o dom secreto de Wilhelm Grimm, e tambm o seu destino extraordinrio. Agora ele sabe que o Outro Lado anseia pela sua chegada, porque o dobro da vida o que espera um novo Grimm, que outro nome para aquele que v. O que acontece s histrias quando ningum est a olhar para elas? Abre este livro e ficars a saber. E vers: ladres de tempo, uma pedra que fala, uma fbrica de nada, um livro que se escreve por si, um bolinho de tempo que sabe a tempo e nos faz ver as coisas como elas so, ou uma dor cor-de-rosa, que di maravilhosamente. E ainda: duendes, fadas, unicrnios, ogres, ciclopes, espritos inquietos, uma princesa nascida da rosa e um reino de escurido e pensamento governado por uma criana, embora terrvel. H muitas histrias espera de serem contadas e esta a primeira de todas: a do ltimo Grimm.

Martel, Yann , A vida de Pi

Filho do administrador do jardim zoolgico de Pondicherry, na ndia, Pi Patel possui um conhecimento enciclopdico sobre animais e uma viso da vida muito peculiar. Quando Pi tem dezasseis anos, a famlia emigra para a Amrica do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porm, o navio afunda-se e Pi v-se na imensido do Pacfico, a bordo de um salva-vidas, acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. J considerada uma das mais extraordinrias criaes literrias da ltima dcada, "A Vida de Pi" um livro mgico, onde o real e absurdo se misturam numa histria intemporal.

Mohamadi, Diana (Colab. Marie Bourreau, )A pequena vendedora de fsforos de Cabul, A histria real de uma criana num pas a ferro e fogo

"Nasci em Cabul h quase 13 anos. No sei em que ms, a minha me incapaz de se lembrar." Aos 13 anos, Diana uma presena incontornvel em Chicken Street, o grande bazar da capital do Afeganisto. Nascida numa famlia de 14 irmos, nas ruas que trava uma batalha diria pela sobrevivncia, numa nao que ainda respira as opressivas tradies dos talibs. Entre a infncia que no teve e uma adolescncia precoce, Diana continua a ir escola e a brincar com os amigos, restos do que seria uma vida normal num quotidiano de misria e horror."

Moura, Vasco Graa, Os Lusadas para gente nova

Um livro admirvel em que Vasco Graa Moura, um dos mais destacados poetas portugueses, dialoga, em verso, com o texto camoniano, iluminando, esclarecendo e exaltando o canto originrio. Atravs de um perfeito equilbrio entre a reescrita modernizadora e a fidelidade estrutura e aos significados da epopeia de Cames, Vasco Graa Moura assina uma obra indispensvel a professores, educadores e jovens, para a compreenso fluda, correta e abrangente de Os Lusadas pelas novas geraes.

Pina, Manuel Antnio, (Ilustr. Jos M. Ribeiro e Pedro Aguilar), Aquilo que os olhos vem ou O Adamastor

A histria contada, em finais do primeiro quarte do sc. XVI, pelo fsico e astrlogo Mestre Joo, que regressa, velho e doente, a Portugal, depois de muitos anos no Oriente, e que, passagem do Cabo da Boa Esperana, recorda os acontecimentos de que fora, a, testemunha muitos anos antes. A ao narrada por Mestre Joo passa-se no mar, em 1501, no interior de uma nau da frota de Pedro lvares Cabral, que o mesmo Mestre Joo acompanhara na sua viagem, primeiro, ao Brasil e, depois, pela rota de Vasco da Gama ndia. Regressando ndia, a nau recolhera ento na Angra de S. Brs, perto do Cabo da Boa Esperana, onde fazia aguada, um nufrago (Manuel) que contou uma histria fantstica e terrvel.

Queiroz, Ea de, Contos

Apesar de mais conhecido pelos seusromances,Ea de Queirsescreveu tambm algunscontos, reunidos postumamente num s volume em1902. So eles: Singularidades de uma Rapariga Loura, publicado originalmente em 1874 noBrinde aos Senhores AssinantesdoDirio de Notcias Um Poeta Lrico, publicado originalmente em 1880 emO Atlntico No Moinho, publicado originalmente em 1880 emO Atlntico Civilizao, publicado originalmente em 1892 naGazeta de Notcias O Tesouro, publicado originalmente em 1893 naGazeta de Notcias Frei Genebro, publicado originalmente em 1893 naGazeta de Notcias Ado e Eva no Paraso, publicado originalmente em 1897 noAlmanaque Enciclopdico A Aia, publicado originalmente em 1894 naGazeta de Notcias O Defunto, publicado originalmente em 1895 naGazeta de Notcias Jos Matias, publicado originalmente em 1897 naRevista Moderna A Perfeio, publicado originalmente em 1897 naRevista Moderna O Suave Milagre, publicado originalmente em 1898 naRevista Moderna Outro Amvel Milagre, publicado originalmente em 1885 emUm feixe de penas

Ribeiro, Aquilino, O Malhadinhas; Mina de diamantes

Inicialmente includo emEstrada de Santiago(1922),O Malhadinhasacabaria por se tornar numa das mais conhecidas obras de Aquilino Ribeiro quando foi publicado em volume autnomo em 1958 (o autor acrescentar-lhe-ia a novelaMina de Diamantes). Em forma de monlogo, a obra conta-nos a histria de um almocreve, o Malhadinhas, um serrano rstico, grosseiro e matreiro, que no tem quaisquer problemas em usar a faquinha que traz cintura para corrigir o que entende por injusto. Defendendo-se navalhada e golpes de pau (e por vezes a tiro) dos inimigos com que se vai deparando ao longo dos caminhos e da vida, Malhadinhas presenteia-nos com uma srie de episdios picarescos, num tom coloquial repleto de expresses idiomticas, trazendo-nos o retrato de um Portugal esquecido.

Barros, Joo de, A Eneida de Virglio contada s crianas e ao povo

Joo de Barros faz a adaptao em prosa do poema pico latino A Eneida. O autor condensa e simplifica a leitura desta joia da literatura universal, tornando-a acessvel a um pblico mais jovem.

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