Todos os contedos apresentados so propriedade
dos referidos autores
Retirado de:
Comunidade On-line de Enfermagem
www.forumenfermagem.org
Escola Superior de Sade
Portalegre
2008
5 Licenciatura B
David Pinhal
Enfermagem: Breves Noes
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ndice: Sinais Vitais. 3 Nota de Enfermagem 4 Emergncia 5 Suporte Bsico de Vida 6 Hemorragias 7 Choque Hipovolmico. 8 Traumatologia 9 Puno Venosa Perifrica. 12 Algaliao 13 Oxigenoterapia 15 Aspirao de Secrees.15 Entubao Nasogstrica 16 Enema de Limpeza 18 Posicionamentos..19 Ligaduras20 Cuidados ao Morto21 Cateter Venoso Central 22 Avaliao da P.V.C 22
Drenagem Torcica 23 Cardiologia 24 ECG26 Neurolgico30 Endcrino 33 Diabetes Mellitus34 Colesterol36 Pr-Operatrio 37 Ps-Operatrio 38 Bloco Operatrio 39 Renal 42 Oncologia 43 Pediatria44 Obstetrcia45 Teraputica46 Antibioticoterapia 47 Farmacologia 48 Vacinao 51 SOAP 52
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Sinais Vitais:
TA HTA: 140/90 HTA: 100/115
10 30: 110/75
30 40: 125/80
40 60: 140/90
+60: 150/90
FC H: 60 - 70
M: 70 - 75 I: 80 -85
FR Taquipneia
Criana: 25/30
Adulto: 16/20
Temp. 36 a 37: Apirtico
39 elevada.
Pulso: 70 a 80 inf FC
Bradisfigmia: < 50;
Taquisfigmia: >90
PaO2 80 100 50 insf resp
HCO3- 22 - 26
pH 7,36 7,44
RIM/Pulmo = pH (7,4) = HCO3-/CO2
Glicose Jejum:
126
2h dps:
< 140 > 200
Colesterol 250
Trigliceridos 300
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Nota de Enfermagem:
1 - Estado de conscincia e orientao 2 Estado geral: o que o caracteriza (de acordo com a patologia): astnico, dispneico, edemas, dor hemiplegia 3 AVD: tipos de dependncia 3.1 Cuidados de Higiene: local e tipo de ajuda 3.2 Mobilizao: n., tipo de ajuda e decbito 3.3 Alimentao: tipo de ajuda e quantidade e dieta 3.4 Eliminao (vesical/intestinal): tipo de ajuda e caracter. 4 Tratamentos: 4.1 Pensos: Localizao, execuo e evoluo 4.2 Soros: localizao e nvel 4.3 SNG; O2; Algalia 5 Teraputica: SOS, reaces e recusas 6 Intercorrncias: febres, queixas, agravamento e SOS 7 ECD/Colheita de dados ou de Especmenes 8 Sinais Vitais: TA; Temp; FR (16-20); Pulso (70-80)
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Emergncia: Avalie o estado de conscincia: Abane suavemente; Chame em voz alta; Se inconsciente grite; PLS se consciente A Via Area Manter a permeabilidade da via area; Desaperte a roupa e exponha o trax; Verifique corpos estranhos na boca (comida, prteses dentrias soltas, secrees, etc.) Prteses fixas no remover. Abertura da Via Area: Extenso da cabea e Sub-luxao da mandbula B Ventilao Pesquise a ventilao espontnea VOS durante 10 segundos Se ventilar normalmente continue o exame ou PLS C Circulao Pesquise sinais de circulao: Pulso carotdeo; Mantenha a via area permevel; Pesquise se respira V.O.S.; Existncia de movimentos; Tosse; Pesquisa de sinais evidentes de choque D Nvel de conscincia E Exposio: Nas vtimas de trauma nunca despir mas sim cortar as roupas Manter o respeito pela privacidade e decoro Manter a temperatura corporal Observao sistematizada: Cabea e face Avaliao Pupilar: Pupilas Normais; Miose: contradas; Midrase: Dilatadas;
Anisocria: assimtricas Expor a vtima: retirar roupa Colocao do colar cervical Omoplatas e clavculas Esterno e grelha costal Abdmen (em quadrantes) Dorso e cintura plvica Membros inferiores Membros superiores
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Suporte Bsico de Vida: Conjunto de medidas utilizadas para restabelecer a vida de uma vtima em paragem ventilatria e em paragem circulatria. O objectivo recuperar vtimas de paragem crdio-respiratria, para uma vida comparvel que tinham previamente ao acontecimento. No primeiro minuto 98% de sucesso; 4 min 50%; 6 min 11%.
Algoritmo SBV (adulto/ >8 anos) A Via Area: Extenso da cabea e Sub-luxao da mandbula B Ventilao: VOS durante 10 segundos Se no ventilar: 2 insuflaes eficazes cada insuflao 2s Se o ar no entrar... Verifique a boca novamente Reposicione a cabea Tente insuflar de novo ate 5 tentativas C Circulao: Pesquise sinais de circulao: Pulso carotdeo Se a vtima no ventila, mas tem sinais de circulao... Mantenha as insuflaes Ritmo de 10 por minuto Cada insuflao com 2 segundos Aguarde 4 segundos Avalie de novo sinais de circulao ao fim de 1 minuto (10 insuflaes) Se a vtima no ventila, e no tem sinais de circulao... Inicie compresses torcicas () 30 Compresses torcicas 2 Insuflaes Eficazes Os braos devem manter-se esticados e perpendiculares ao externo da vtima. O esterno deve baixar de 4 a 5 centmetros. Nunca suspender as manobras de reanimao por mais de 30 segundos; Nunca deslocar a vtima sem verificar que se mantm as condies para
continuar as manobras de reanimao.
Vtima consciente, mas no respira, no tosse, no fala: 5 pancadas interescapulares; 5 compresses abdominais
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Hemorragias: Sinais e sintomas: Sada evidente de sangue Ventilao rpida e superficial Pulso rpido e fino Presso arterial baixa (graves) Pele plida e suada Hipotermia Mal-estar geral Sede Zumbido nos ouvidos Ansiedade e agitao Alteraes da conscincia
Mtodos de controlo das hemorragias: Presso directa: Comprimir directamente com uma compressa esterilizada; Se
necessrio colocar outras compressas por cima e nunca retirar as primeiras; Passar uma ligadura para segurar e manter a presso.
Presso indirecta: Quando existe um corpo estranho ou uma fractura; Comprimir nas artrias (raiz dos membros)
Elevao do membro: Pode ser associado aos outros mtodos; A fora da gravidade contrria a corrente sangunea
Imobilizao: Auxilia a diminuir a circulao Aplicao de frio: Diminui o calibre dos vasos (vasoconstrio); Utilizado
essencialmente nas hemorragias internas: Compressas frias, gelo qumico ou saco com gelo protegido com um pano ou toalha
Garrote: Utilizar s em ltimo recurso; Aplicar qd todos os outros mtodos falharem; Amputao; Nunca aliviar; Deixar o membro garrotado vista; Registar a hora da garrotagem; Usar material largo e no elstico
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Choque Hipovolmico: Sndrome que se define por um conjunto de sinais e sintomas clnicos que evidenciam profundas alteraes circulatrias, em que ocorre hipoperfuso dos tecidos, resultante de diminuio do dbito cardaco e, que a manter-se, provoca compromisso da funo celular e falncia dos rgos vitais e morte. Sinais e sintomas: Alteraes do estado de conscincia Taquicardia e Taquipneia Oliguria (30 ml/h) Presso arterial baixa Pele plida, suada, fria e pode aparecer cianose Nuseas e vmitos Sede e secura das mucosas Alteraes pupilares Cuidados de emergncia Chamar o mdico Manter as vias areas permeveis Administrar oxignio a 15 l/m Posicionar a vtima: dorsal com elevao dos MI Cateterizar e colocar Lactato de Ringer Estado de Conscincia, SV e PVC, Pele e mucosas, Diurese e Debito urinrio Manter a temperatura corporal
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Traumatologia: Alteraes dos sinais vitais: Ventilao rpida e superficial: Devido a leses na cabea, pescoo e trax Pulso rpido e fino: Devido a choque Hipertermia: Devido a T.C.E. Hipotermia: Devido a choque ou T.V.M. Leses fechadas Aplicao de frio na zona afectada Imobilizar o membro atingido
Reavaliar os sinais vitais Prevenir o choque
Leses abertas Controlar hemorragias Lavar abundantemente com soro fisiolgico Cobrir a ferida com um penso esterilizado No retirar objectos empalados: imobilizar o corpo estranho;
No efectuar qualquer compresso no local Nas amputaes: Transportar o segmento amputado para o hospital em
ambiente frio e longe da vista da vtima Nas evisceraes: No colocar as vsceras para o interior;
Lavar e manter hmidas com soro fisiolgico Queimaduras: No utilizar gorduras No arrancar roupas agarradas Nos M mergulhar em gua fria
Em zonas de contacto por pensos a separar Retirar as roupas No tapar
Em queimaduras qumicas lavar abundantemente para retirar ps ou lquidos Traumatismos oculares: Proteger Penso ocular Imobilizar Tapar os dois olhos Tranquilizar a vtima
Traumatologia dos membros Dor e Impotncia funcional Deformidade Crepitao Edema Equimoses ou hematomas Exposio dos topos sseos
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Cuidados de emergncia: Controlar possveis hemorragias Imobilizar sempre que exista a suspeita de fractura Imobilizar correctamente para diminuir a dor Imobilizar sempre a articulao acima e abaixo do foco de fractura Efectuar traco, alinhamento e imobilizao Em articulaes no traccionar, imobilizar na posio em que se encontra Preferencialmente utilizar talas de madeira almofadadas Aps a imobilizao, avaliar a colorao, o pulso, a temperatura e a
sensibilidade da extremidade do membro Nas fracturas abertas, lavar abundantemente os topos sseos e a ferida,
cobrindo dps com compressas hmidas
Traumatismos crnio-enceflicos: Quando o crebro sofre um traumatismo pode edemaciar. Como est dentro da caixa craniana pode ficar comprimido. Esta situao pode levar a alteraes graves do sistema nervoso central, bem como, dos centros que coordenam as funes vitais. Sinais e sintomas: Alteraes da conscincia Sonolncia Cefaleias Tonturas Desorientao espao-temporal Irritabilidade Ausncia da sensibili/ mobilidade Desorientao no espao e no tempo Nuseas e/ou vmitos Sada de lquido cfalo-raquidiano Perturbaes da viso Leses evidentes (feridas, edemas,...) Incontinncia dos esfncteres
Cuidados de emergncia: Manter a vtima em repouso Controlar eventual hemorragia Imobilizar a vtima como um todo Caso de otorragia, colocar compressa
s/ compresso Prevenir a aspirao nas hemorragias
pelo nariz boca Elevar a cabeceira da maca cerca 30 Administrar oxignio a 15 l/m Manter vigilncia apertada do estado
de conscincia Reavaliar os sinais vitais Efectuar 1 transporte calmo e seguro
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Traumatismos vrtebro-medulares: Os traumatismos da coluna so situaes potencialmente graves pois podem lesar a espinal medula. das situaes em que a interveno do tripulante pode determinar significativamente a qualidade de vida da vtima. Sinais e sintomas: Dor local Diminuio da sensibilidade e/ou mobilidade ao nvel dos membros Parestesias (sensao de formigueiro) Incontinncia dos esfncteres Dificuldade ou paragem ventilatria Pulso rpido e fino Priaprismo Cuidados de emergncia: Levar o equipamento vtima e no a vtima ao equipamento Movimentar a vtima sempre como um bloco Efectuar um transporte calmo e seguro, evitando trepidao Manter vigilncia dos sinais vitais Manter um perfeito alinhamento da coluna (eixo nariz-umbigo-ps) Assim que existir alinhamento colocar o colar cervical (de 4 apoios) Manter uma atitude calma e segura Administrar oxignio 15 l/m Garantir a traco e alinhamento Recorrer ao equipamento + adequado situao em que a vtima se encontra Nunca movimentar a vtima s/ estar imobilizada excepto se houver risco vida Transportar a vtima imobilizada preferencialmente em maca de vcuo, ou em
alternativa, em plano duro com imobilizadores de cabea
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Puno Venosa Perifrica: Material: Garrote Desinfectante Compressas Resguardo
Luvas Cateteres Penso ou adesivo Soro e Sistema
Prolongamento Torneira de 3 vias Dial-flow se necessrio Contentor perfurante
Tcnica: 1. Lavar mos 2. Suporte de soro com sistema j expurgado 3. Abocate (14 + grosso; 22 + fino) ou butterfly 4. Colocar resguardo 5. Pr o garrote cerca de 5 a 10 cm acima do local 6. Pedir para abrir e fechar a mo repetidamente 7. Calar luvas 8. Desinfectar 9. Repuxar a pele 10. Introduzir o cateter com ngulo de 30 a 45 da pele 11. Reduzir a inclinao aps perfurao da pele 12. Compressa por debaixo do abocate 13. Tirar garrote com o mandril 14. Retirar o mandril e colocar o sistema em perfuso 15. Fixar o cateter com adesivo e Regular o ritmo da perfuso Complicaes: Hematoma derrame de sangue nos tecidos. Perfurao da veia. Cor azulada. Flebite inflamao da veia localizada quando aparece ao p da puno
sinais (dor, calor, rubor e por vezes edema); tambm pode surgir um vergo vermelho devido inflamao da veia toda.
Embolia gasosa introduo de ar na circulao. Choque anafiltico hipersensibilidade a determinada substancia.
Sinais: Diafurese; palidez acentuada; diminuio da TA e da FR e FC. Infiltrao Derrame de lquido nos tecidos. Abocate sai da veia e o sangue
venoso passa po espao intersticial. Sinais: Soro com dificuldade em correr; Dor; Pele mais fria; Descolorao da pele; Edema
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Algaliao: Introduo de um cateter atravs da uretra at a bexiga. Tem que ter prescrio mdica. Nunca se deve deixar sair mais de litro seguido pq os msculos da bexiga posem colapsarem. Deve-se deixar 500ml, clampar e esperar 10 min e voltar a deixar sair 500ml. Utiliza-se em situaes de: Reteno de urina Medio rigorosa da diurese Lavagem vesical
Avaliar o volume residual de urina Colheita estril de urina Para evitar globo vesical
Material: Tabuleiro Aparadeira (homem) / Arrastadeira Campo com buraco esterilizado Luvas descartveis Luvas esterilizadas
Saco Colector de urina e suporte Seringa pelo menos de 10 cm3 Lubrificante (lidocana gel) Compressas esterilizadas Betadine
Algalia. Adulto 16; criana 8. Algalia Fowly: + barata, flexvel e amarela (10/10 dias); Alglia de silicone: + caras e duradouras Brancas (3 meses); Alglia de Bekyle: + finas e rgidas vermelhas
Tcnica: 1. Preparar o doente explicar. 2. Preparar o ambiente para privacidade; 3. Destapar o doente o mnimo possvel. 4. Homem colocar em decbito dorsal c as pernas distendidas; Mulher pos.
Ginecolgica; 5. Colocar a aparadeira reniforme entre as pernas e frente zona genital no
Homem; arrastadeira na mulher 6. Calar as luvas descartveis e Pegar nas compressas nas pontas 7. Pr a cetrimida nas compressas; primeiro deixa-se correr um bocado; 8. Lavar bem a glande c a compressa de dentro pa fora. O meato dela de
cima pa baixo.
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9. Abrir o pacote do campo e pegar-lhe s nos cantos para no o conspurcar. Desdobra-lo e pegar nas duas pontas e colocar o campo na zona genital.
10. Calar as luvas esterilizadas 11. Pedir a uma colega para abrir o saco da alglia e Tirar a alglia; 12. O colega coloca o lubrificante na ponta da alglia 13. Colocar a alglia (10 cm h resistncia devido curvatura do escroto para a
resolver deve-se endireitar o pnis. Podem existir mais resistncias devido a esfncteres). O aparecimento de urina revela que a alglia esta dentro da bexiga, seguidamente deve-se introduzir mais 5cm de alglia. Se sair urina imediatamente a ponta da alglia posta na aparadeira e depois liga-se ao saco colector antes que a aparadeira encha.
14. Apanhar a seringa e colocar soro fisiolgico (10cm3). 15. Injectar o soro na alglia, para formar o balo para evitar a sada. 16. Se enquanto enchemos a alglia c/ ar ou soro, se o utente se queixa pq
est na uretra. 17. Tirar o campo e Ligar o saco 18. Prender com adesivo a algalia coxa (desvantagem: dificulta a drenagem
devido altura) Como desobstruir a alglia? Encher uma seringa de 100cm com soro fisiolgico; Retirar o saco colector e colocar na mesma entrada a seringa; Injectar o soro fisiolgico; Verificar quando deixa de haver resistncia; Se no funcionar, temos de tirar a alglia e realgaliar. Colheita Assptica de Urina: Num doente algaliado clampar com a pina e esperar 1h. Desclampa-se e
deixa-se sair os primeiros 5 a 10 cm para fora e depois coloca-se a ponta num recipiente esterilizado.
Num utente no algaliado com uma compressa molha em cetrimida lava-se o meato e pedimos ao utente para uma primeira tentativa de modo a retirar os microrganismos e depois posteriormente pedimos que a mico seja efectuada para dentro de um recipiente estril.
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Oxigenoterapia: O2 a mais: rubor facial; mau estar; Bradipneia; Cefaleia O2 a menos: Astenia, confuso mental; cianose e taquipneia Sonda nasal: Visa administrar concentraes baixas a moderadas de O2. N claustrofbico. Cuidados a ter com a sonda: Mudar a sonda de 24 em 24 horas, os adesivos
devem ser mudados todos os dias; Ver se h ferimentos nas narinas; Ter cuidado com o deslocamento do cateter.
Mascara de Venturi: o mtodo + seguro e exacto para libertar a concentrao necessria de O2. O O2 mistura-se com o ar vindo das aberturas laterais para obter a diluio pretendida. Quantidades + exactas. A mscara administra O2 diludo com o ar e est humidificado. Cuidados a ter com a mscara: Ver se a mscara est bem colocada (Sem
Fugas); 3 em 3 horas tirar a mscara do doente e massajar as zonas de presso. culos Nasais: empregado qd o doente necessita de 1 concentrao mdia/baixa de O2 puro. traumatizante. A diferena em que o mdico leva a prescrever a sonda ou a mascara devido
ao paciente e quanto sua necessidade de O2 puro. Por exemplo num doente com DPOC, a administrao de altas concentraes de O2 eliminara o estmulo respiratrio, ficando apneico.
O O2 puro desidrata a mucosa do sistema respiratrio.
Aspirao de Secrees: A presso de aspirao no deve ultrapassar:
60-80 mmHg para crianas com menos de 1 ano. 80-120 MmHg para crianas com idade entre 1 a 8 anos. 120-150 MmHg para os adultos. 80-120 MmHg para adultos com mais de 75 anos.
A durao de cada aspirao no deve ultrapassar os 13 segundos. Para permitir a aspirao do brnquio esquerdo, roda-se a cabea do doente
para o lado direito, alinhando o queixo com o ombro direito. A aspirao do brnquio direito faz-se de forma inversa.
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Entubao Nasogstrica: No se deve utilizar a Entubao nasogstrica: Situaes ileon-paralitico (sem movimentos peristlticos): grandes queimados Obstruo a nvel intestinal. Estenose pilrica estreitamento do piloro. Material: Tabuleiro Sonda nasogstrica Luvas descartveis Adesivo para fixar No caso de aspirao um saco colector Estetoscpio ou papel azul tornesol Seringa de 100cm3 Lubrificante (lidocana em gel analgsico)
Tcnica: 1. Cabeceira elevada (semi-fowler) porque a sonda ao passar na orofaringe
pode provocar vmito e desta forma evitado que este v para os pulmes. 2. Dizer ao doente o que tem e depois dizemos o que vamos fazer, pedindo a sua
colaborao, dizer para resistir ao vmito e pedir para ir engolindo para ajudar a penetrao da sonda.
3. Calar as luvas 4. Medir a sonda (nariz ao lobo da orelha e deste ao apndice xifide) 5. Colocar o lubrificante 6. Introduzir a sonda com os mesmos princpios da oxigenoterapia 1
resistncia; 2 resistncia, vmito, retirar a sonda 0,5 cm para estabilizar o doente.
7. Colocar o doente em hipoextenso da cabea para fechar as vias respiratrias. 8. Pedir para engolir e empurrar a sonda simultaneamente. 9. Se no houver colaborao: 10. Deixar descansar para parar o reflexo do vmito; 11. Dar gua para estimular a deglutio 12. Ver a boca do doente
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13. Pr a seringa na sonda 14. Pr o estetoscpio no apndice xifoideu 15. Empurrar o ar 16. Ouvir borbulhar 17. Papel nos bebs aspirar suco gstrico e ver se o papel fica vermelho. Complicaes da entubao nasogstrica: Mecnicas (directamente associadas a entubao nasogstrica): Obstruo da sonda Diluir com a sopa e Empurrar com a seringa. Ulceraes a nvel da asa do nariz A sonda no estar no tubo digestivo e estar na rvore respiratria Metablicas (uso da entubao): Diarreias preparados muito concentrados fazem aumentar a presso
osmolar o que provoca a entrada de gua para o intestino. Juntar gua aos preparados.
Nuseas ou vmitos diminuir na quantidade Cuidados de manuteno: Estar alerta para complicaes Mudar adesivo todos os dias (alergias) Mudar a sonda (10 em 10 dias) Lavar a boca do utente (+ ou - 2 vezes por turno). Cuidados a ter: Observar a quantidade e o aspecto (com resto de alimentos; sangue; bilioso) Uma vez por turno devemos mobilizar a sonda para que esta possa apanhar
alguns sucos e porque devido corroso esta pode vir a colar s paredes do estmago.
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Enema de Limpeza: a introduo de uma soluo aquosa a nvel da ampola rectal e do clon descendente (parte final). Utilizado em situaes de obstipao e limpeza da parte terminal do intestino e ampola rectal, para se fazerem ECD. Material: Tabuleiro Irrigador e respectivo suporte Tubo de ligao e torneira Sonda de enteroclise Lubrificante (Vaselina ou parafina) Resguardo
Arrastadeira Papel higinico Preparao da soluo aquosa: Adulto 1000-1300; Criana 250-400cm3 gua tpida misturada com gordura Adicionar 20 cm3 de vaselina
Tcnica: 1. Explicar a tcnica e para que serve e promover Privacidade do ambiente 2. Destapar o doente o mnimo possvel 3. Colocar o doente em decbito lateral esq. (por causa do clon descendente) 4. Flectir a perna direita 5. Colocar resguardo e a arrastadeira 6. Por a sonda 7 a 10 cm no adulto, 4 a 7 cm na criana. 7. O irrigador deve estar 30 a 45 cm acima do nvel do recto 8. Abrir a torneira (metade), o irrigador deve demorar cerca 5 a 10 min a
esvaziar. Se a agua no correr: Clicas reduzir a velocidade do enema ou paramos e tentamos noutra altura Se a agua no baixar, devemos aumentar a altura do irrigador 10cm Se no funcionar mobilizamos a sonda puxamos 1/2 cm e rodamos Se sair muita gua pe-se a sonda mais para dentro Se o doente no aguenta, baixamos o ritmo ou o enema este retirado
9. Reter o enema durante 5 a 10 minutos, se o enema correu bem. 10. Colocar arrastadeira: flectir as pernas e levantar o rabo - em decbito dorsal 11. Tirar a arrastadeira 12. Ver o contedo 13. Por vezes o enema fica retido e por isso deve-se: Pr mais gua 150 cm3 nos
adultos; 50 a 100 cm3 nas crianas 14. Colocar 1 sonda de enteroclise e deixando-a l ficar.
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Posicionamentos: Posicionamento a postura correcta de repouso, que permite 1 adequado alinhamento dos diferentes segmentos do corpo, garantindo a integridade e o equilbrio msculo-esqueltico, com um mnimo dispndio de energia. Objectivos dos posicionamentos Proporcionar conforto e bem-estar; Manter o equilbrio msculo-esqueltico, alinhando os vrios segmentos
(coluna, ombros e cristas ilacas); Prevenir deformidades; Prevenir contracturas e atrofias musculares; Facilitar a respirao e a drenagem brnquica; Garantir a integridade cutnea, a nvel das proeminncias sseas; Prevenir a estase venosa; o tempo de internamento, por complicaes originadas pela imobilidade; Alternar o campo visual do doente; Orientaes quanto execuo: 1. Deve-se vigiar regularmente as zonas de apoio, evitando as zonas de rubor. 2. As mudanas de posio devem obedecer sempre a um plano regular:
DDDLDDSDDDLEDSDE, excepto se existir alguma CI e/ou preferncia do doente.
3. A doentes hemiplgicos, quando posicionados em decbito lateral, devem ser colocados sobre o lado comprometido, quando as condies pulmonares, cardacas e esquelticas o permitam;
4. Aps efectuado o posicionamento, deve-se observar o estado hemodinmico e verificar a saturao de O2 do doente, pois podem indicar a intolerncia do doente nova posio. Nunca desvalorizar as queixas do doente, se este n se sentir confortvel, averiguar porque e se preciso, efectuar novo posicionamen.
Prevenir lceras de presso: 1. Variando as posies de 2 em 2 horas; Massajar as zonas de presso creme 2. Verificar se h zonas de presso (aparecimento de eritema) 3. Proteger as zonas de presso (Algodo no calcneo; almofadas; 4. Atenao a magros e aos obesos 5. Alimentao 6. Hidratao
7. Lenis bem esticados 8. Pele limpa e seca 9. Pequenos objectos
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Ligaduras: Volta circular reas pequenas Espiral ligadura elstica, por norma bsica. A passagem da seguinte
sobrepe sempre a meio da anterior. Espinha aumenta a compresso e sustentabilidade Volta em 8 imobilizao de articulaes Proteger as proeminncias sseas com algodo cardado A direco deve ser a da circulao venosa Nunca ligar duas superfcies de pele em contacto uma com a outra sem as
isolar previamente com algodo ou gaze (ex. entre os dedos, axilas, sob os seios)
Quando se colocam ligaduras na articulao, aplicar a ligadura com a articulao em ligeira flexo quando no se pretende imobiliz-la
Nas ligaduras dos membros, sempre que possvel deixar a descoberto uma poro das extremidades
Durante a execuo da ligadura e aps a sua aplicao perguntar sempre ao doente como se sente. Em caso de doentes inconscientes e crianas dever fazer-se uma observao cuidada e constante
Circulares: Cabea Pescoo Tornozelo Cintura Tronco
Oblquas ou espirais: Tronco Membros
Cruzados: Omoplatas Cotovelo Punho Joelho Perneo e P
Recorrentes: Cabea Mos Ps Amputaes
Espiga: Ombro Polegar Virilha
Espiral de um dedo da mo Espiga do polegar Cruzado posterior e anterior Espiga do antebrao Circular do antebrao Cruzado (anterior e posterior) Espiga do ombro Ligadura de entorse
Cruzado do joelho Espiga do MI Espiga do MS Leque do calcanhar Leque do cotovelo Ligadura suspensora do escroto Ligadura de gerdy e ou velpeau Capacete de Hipcrates
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Cuidados ao Morto: Lenol na diagonal Tirar cateteres, sondas e algalias. Os pensos ficam e podem ser reforados Verificar a higiene do corpo e fazer se necessrio. Tapar todos os orifcios naturais com algodo Colocar ligaduras na boca, braos e pernas Colocar a etiqueta na perna. Enrolar o corpo no lenol segurando com adesivo e colocar a segunda etiqueta O corpo deve ficar totalmente envolvido pelo lenol Colocar os bens materiais num saco preto ao esplio do correspondente. Avisar a famlia.
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Cateter Venoso Central: O Enfermeiro tem o dever de colaborar na colocao e manipulao do material. Aps proceder lavagem das mos, deve avaliar os SV. O doente deve ficar em decbito dorsal, ligeiramente inclinado com a cabea baixa, e com um rolo na regio dorsal, de forma a que os ombros caiam para trs e faam subir a clavcula. Realizar a tricotomia se necessrio, preparar o sistema e expurga-lo e posteriormente colocar o adesivo e avaliar os SV. Complicaes: Imediatas: Traumatismo local, Hematoma, Embolia Gasosa, Pneumo-hemotorax. Tardias: Trombose venosa, Obstruo do cateter, Infeco localizada/Sistmica.
Avaliao da Presso Venosa Central: PADRO: 8 a 12 cm3: H2O Consiste na medio da presso sangunea na AD ou veia cava superior. Material: Soro Fisiolgico Sistema de administrao de soro Rgua de PVC (manmetro de agua)
Torneira de 3 vias Prolongamento
Material para nivelar o ponto zero da escala com o nvel da AD: rgua comum Procedimento: Posicionar o doente ou cabeceira elevada at 30 Colocar a rgua fixa ao suporte de soros de modo a q o zero fique a nvel da
AD (linha media axilar, 4 espao) Preencher o sistema da rgua virando a torneira de 3 vias de maneira que o SF
preencha a rgua ate 2/3 acima do nvel esperado que o valor de PVC, isto interrompendo o fluxo de lquidos.
Interromper o circuito da rgua para o sistema de perfuso, rodando a torneira no sentido rgua-doente.
Aguardar a descida do soro fisiolgico na rgua ate que este estabilize indicando o valor da PVC. Se houver oscilao regista-se o valor mais elevado.
Reposicionar a torneira de 3 vias de modo a que se interrompa no sentido regua-doente e q permite a perfuso
Proceder ao controlo do ritmo da gota de acordo com a prescrio Posicionar o doente; Providenciar arrumao do material e lavagem das mos
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Drenagem Torcica: Os drenos torcicos so inseridos no espao pleural para remoo de lquidos e/ou ar e, consequentemente, reinstalar a presso negativa intrapleural e permitir a reexpanso da totalidade ou parte do pulmo colapsado Utiliza-se: Pneumotrax; Hemotrax; Hemopneumotrax; Derrame pleural Remoo de ar - parede torcica anterior, ao nvel do 2 ou 3 espao Remoo de lquido - colocados na posio inferior da cavidade torcica, ao
nvel do 6, 7 ou 8 espao. A drenagem torcica pode fazer-se de duas formas: activa e passiva. Explicar ao doente em que consiste o procedimento a que vai ser sujeito Preparar o sistema de drenagem torcica e colaborar na insero do tubo Verificar se o tubo mais longo est submerso 2 cm no lquido. Se estiver menos de 2 cm
mergulhado, pode haver entrada acidental de ar, se estiver mais mergulhado h uma maior dificuldade em expelir o ar devido diferena de presses.
Observar o funcionamento do sistema de drenagem atravs da oscilao do lquido no tubo. Qd no h oscilao do lquido no tubo deve-se verificar:
o Tubos dobrados o Mungir suavemente o tubo o Mudar o doente de posio o Pedir ao doente que inspire profundamente ou tussa o Verificar as conexes para nos assegurar-mos que o sist. est hermtico
Marcar o nvel inicial do lquido no frasco para avaliao posterior da quantidade drenada Manter sempre 2 clampes na cabeceira da cama do doente, para clampagem em caso de
necessidade Clampar os tubos de drenagem apenas em situaes de emergncia Nunca levantar o frasco de drenagem acima do nvel do trax do doente Manter o frasco de drenagem fixo num suporte da cama do doente Ao fazer a mudana do frasco de drenagem deve-se:
o Explicar ao doente o que lhe vai ser feito o Preparar o novo sistema de drenagem o Clampar o dreno torcico aps a expirao, colocando os dois clampes perto do local de
insero e em posies opostas o Substituir o sistema de drenagem e desclampar o dreno torcico. Verificar se o sistema
de drenagem est funcionante o Marcar o nvel do selo de gua o Realizar penso do local de insero dos tubos
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Cardiologia: CRISE HIPERTENSIVA: Situao clnica em que a hipertenso se associa a danos irreversveis em rgos vitais, e representa uma ameaa para a vida, aps um curto perodo de tempo. Uma presso diastlica superior a 130 mmHg , habitualmente, designada como hipertenso grave. INSUFICINCIA CARDACA: Estado fisiopatolgico no qual uma alterao da funo cardaca responsvel pela incapacidade do corao em bombear um volume de sangue proporcional ao retorno venoso ou s necessidades metablicas dos tecidos. A insuficincia cardaca congestiva (ICC) uma sobrecarga circulatria secundria IC e uma sobrecarga de fludos que surgem em consequncia de mecanismos compensatrios. As manifestaes clnicas da IC resultam da hipoperfuso dos tecidos e da congesto dos rgos.
Insuficincia ventricular esquerda: Taquipneia, Taquicardia, Tosse,
Crepitao de ambas as bases pulmonares, da presso artria pulmonar, Hemoptise, Cianose, Edema pulmonar, Fadiga, Dispneia, Ortopneia.
Insuficincia ventricular direita: Edema perifrico, Hepatomeglia, Esplenomeglia, Ascite, Ingurgitamento jugular, Aumento da presso venosa central, Hipertenso pulmonar, Fraqueza, Anorexia, Aumento de peso.
Tratamento: Diurticos, Digitlicos, Agentes inotrpicos positivos como a dopamina e a dobutamina.
ANGINA DE PEITO: A angina a resposta sensorial a uma falta transitria de oxignio no miocrdio. No constitui uma doena sendo antes um sintoma de doena coronria. Varia de 30 segundos a 30 minutos. Esta dor alivia com nitroglicerina sublingual, habitualmente entre 45 segundos a 5 minutos aps a administrao. Defini-se angina estvel, instvel ou Angina variante ou de Prinzmetal ENDOCARDITE: A endocardite infecciosa resulta da infeco de uma vegetao de fibrina e plaquetas na superfcie do endotlio cardaco por um microorganismo.
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ENFARTE AGUDO DO MIOCRDIO: Termo utilizado para descrever danos celulares irreversveis e necrose do miocrdio, secundrio a uma diminuio sbita ou interrupo do aporte sanguneo coronrio a uma determinada rea do miocrdio. O enfarte atinge com mais frequncia o ventrculo esquerdo e a necrose do miocrdio deve-se principalmente ocluso de um ou mais vasos coronrios. A aterosclerose responsvel pela maioria dos enfartes do miocrdio, j que provoca o estreitamento do lmen dos vasos e a reduo do fluxo sanguneo, com a consequente diminuio do aporte de oxignio ao miocrdio. A rea do miocrdio onde ocorre morte celular e necrose muscular denominada zona de enfarte ( medida que se evolui para a cura, estas clulas so substitudas por tecido cicatricial). A zona de enfarte encontra-se envolvida por uma rea de tecido danificado mas potencialmente vivel, denominado zona de leso. A zona mais externa a zona de isqumia, que constituda por clulas viveis. Apesar da repolarizao desta zona estar afectada, pode tornar-se normal. Manifestaes clnicas: Dor torcica prolongada e intensa, que se associa a nuseas, vmitos e diaforese, Esta dor, com durao igual ou superior a 30 minutos, localiza-se na regio pr-cordial esquerda ou sub-esternal. A dor pode ser descrita como a mais intensa alguma vez sentida pelo indivduo. A dor pode irradiar para as costas, pescoo, maxilar ou brao esquerdo. A dor no cede ao repouso nem aos nitratos. Taquicrdia, Bradicrdia, Hipotenso, Dispneia, Inquietao/agitao/ansiedade/agressividade. Tratamento do enfarte do miocrdio: Os principais objectivos do tratamento do enfarte do miocrdio so aliviar a dor, controlar as disritmias e preservar o miocrdio. As primeiras seis horas aps o inicio da dor torcica constituem o perodo crucial para a recuperao do miocrdio. Reperfuso da rea de enfarte com tromblise intravenosa ou intracoronria, PTCA de urgncia ou cirurgia de bypass das artrias coronrias CHOQUE CARDIOGNICO: Sempre que se verifica uma perda funcional do miocrdio superior a 40%, desenvolve-se um sndrome caracterizado por: Hipoperfuso, Hipotenso, Diminuio ou ausncia de dbito urinrio, Obnubilao, Sudorese, Palidez, Taquicardia. Estamos perante uma situao de choque cardiognico.
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ECG: Sistema de conduo: O ndulo sino-auricular considerado o pacemaker natural do corao por ter o mais elevado grau de automatismo ou ritmicidade cardaca intrnseca. Estrutura fusiforme e localiza-se junto raiz da veia cava superior, na parede posterior da aurcula direita. A despolarizao auricular d-se, no s clula a clula, mas tambm, por quatro feixes condutores: Feixe de Bachaman dirige-se para a aurcula esquerda; Vias inter-nodais dirigem-se ao ndulo aurculo-ventricular; HOLTER: A monitorizao de Holter, tb conhecido como electrocardiografia ambulatria contnua, uma tcnica que regista o electrocardiograma dos doentes, enquanto desenvolvem as suas actividades habituais ELECTROCARDIOGRAMA DE ESFORO: Criada uma situao que provoca esforo ao doente, ao mesmo tempo que impresso um ECG em intervalos de 1 minuto. A prova de esforo termina: Cansao, se ocorrerem sintomas (dor torcica, dispneia, tonturas, etc.), se surgirem alteraes significativas no ECG, hipotenso ou hipertenso. Um ECG de 12 derivaes consiste em 6 derivaes standart dos membros e 6 derivaes torcicas. Amarelo: BE; Vermelho: BD; Preto e verde: um de cada p ou do mesmo lado. V1: vermelho - 4 espao intercostal no bordo direito do esterno V2: amarelo - 4 espao intercostal no bordo esquerdo do esterno V3: verde - equidistante entre v2 e v4 V4: castanho Mamilo; 5 espao intercostal, na linha mdia clavicular esquerda V5: preto - linha axilar anterior, na mesma linha horizontal que v4 V6: roxo - linha axilar mdia, na mesma linha horizontal que v4
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O que antecede a P, o ndulo sino auricular, a P a aurcula a contrair, do pico da P ate a onda PR, ndulo AV, representa o tempo que o impulso leva do NS at ao NAV. O que precede a Q feixe de Purkinje, QRS, ventrculo a contrair, T a repolarizao dos V. Onda P: Despolarizao (contraco) das aurculas. A frequncia sinusal normal oscila entre os 60 e os 100 bpm; Frequncias inferiores a 60 bpm: bradicardia; Frequncias superiores a 100 bpm: taquicardia. A regularidade ou no do ritmo cardaco (distncia entre os sucessivos complexos) pode ser sugerida pela simples observao. Complexo QRS: Despolarizao dos ventrculos. fundamental a avaliao da sua largura; Quando o QRS estreito significa que de origem supraventricular e que o miocrdio ventricular foi activado por um estmulo normalmente conduzido; Quando o QRS largo pode ser de origem supraventricular na presena de um transtorno na conduo intraventricular ou de origem ventricular; Em condies normais a cada onda P deve seguir-se um QRS. Onda T: Repolarizao (relaxamento) dos ventrculos. A bradicardia sinusal inferior a 60 batimentos por minuto. A taquicardia sinusal superior a 100 batimentos por minuto. Passos para ler um ECG: 1. Procurar ondas P: so iguais? Seguida de um QRS? Formato e frequncia da P. 2. Ritmo: Regular ou arritmia 3. Calcular as Frequncias A e V: numa faixa de 6s, conta-se os complexos e
multiplica-se por 10. Ondas R-R rtmicas. 4. Verificar intervalos: Intervalo PR (.12 a .20); QRS: (.04 a .10); QT (.32 a .44) 5. Eixo; Hipertrofia; Enfarte (leso: ST elevado; Enfarte: Q tem a largura de uma
quadricula; isqumia: T invertida emv2 e v6). DISRITMIAS: Disritmia pode ser definido como qualquer perturbao do trajecto normal da conduo cardaca. A primeira coisa a observar numa tira de ritmo a frequncia ventricular. Num corao saudvel, as frequncias auricular e ventricular so iguais, o que no acontece na maioria.
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DISRITMIAS AURICULARES: As disritmias auriculares tm origem num foco ectpico (que no o ndulo sinusal) localizado na aurcula. O impulso ectpico d-se prematuramente, antes do que competiria ao impulso sinusal. Normalmente, a onda P prematura origina um QRS normal. Esta onda P quase sempre diferente da onda P sinusal, surgindo muitas vezes invertida. EXTRASSISTOLES AURICULARES: As contraces auriculares prematuras so batimentos isolados e precoces, originados num foco ectpico auricular, mantendo-se o ritmo de base, geralmente sinusal. A frequncia auricular, de aproximadamente 150 a 250 bpm. O ritmo regular interrompido por uma onda P prematura e de configurao normal. Se o impulso chegar ao ndulo auriculo-ventricular depois de este se encontrar completamente repolarizado, ser conduzido para os ventrculos. Se, por sua vez, estes estiverem tb repolarizados, a conduo dar-se- normalmente, registando-se no ECG um QRS normal. TAQUICARDIA AURICULAR PAROXSTICA: Interrupo repentina do ritmo sinusal devido a um foco ectpico que dispara repetitivamente 150 a 200 vezes por minuto e que normalmente pra de uma forma to repentina como comeou. O ritmo perfeitamente regular, pois todos os batimentos so iniciados pelo mesmo foco. TAQUICARDIA AURICULAR MULTIFOCAL: Numerosos focos irritveis que disparam intermitentemente, gerando o impulso. A frequncia auricular superior a 100 batimentos por minuto, embora geralmente no exceda 160. A caracterstica que permite distingui-la no ECG, a existncia de, pelo menos, 3 formatos diferts de onda P, indicativos de, no mn, 3 diferentes focos ectpicos. FLUTTER AURICULAR: Causado por um trajecto circular fixo, atravs da qual a onda de despolarizao se desloca continuamente. A frequncia auricular do flutter varia entre 250 e 350 batimentos por minuto. Nesta freq, perde-se a individualizao das ondas P, que se fundem umas nas outras dando origem a um padro dentado. FIBRILHAO AURICULAR: Quando na aurcula vrios pontos disparam espontnea e rapidamente, torna-se impossvel a propagao organizada da despolarizao e surge F.A. Pequenas pores musculares so activadas individualmente, provocando tremores na aurcula e n 1 contraco eficaz.
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DISRITMIAS VENTRICULARES: Resultam de um foco ectpico no miocrdio ventricular. O trajecto de conduo ventricular no utilizado e a onda de despolarizao propaga-se clula a clula, prolongando o complexo QRS para alm de 0,12 segundos. Assim, importante a amplitude do QRS e no a sua altura, para o diagnstico de uma ectopia ventricular. EXTRASSISTOLES VENTRICULARES: um impulso ectpico isolado originado nos ventrculos. Algumas so muito pequenas em altura mas tm amplitude superior a 0,12 segundos. A forma do QRS varivel, dependendo da localizao do foco ectpico. Em geral as disritmias ventriculares tm implicaes mais srias que as auriculares e s raramente ocorrem em indivduos saudveis. Uma extrassistole ventricular tem origem numa clula ventricular que por qualquer razo se tornou anormalmente permevel ao sdio e que por isso atinge o limiar de despolarizao antes de receber um impulso vindo do ndulo sinusal. Uma vez atingido o limiar, a clula despolariza automaticamente, iniciando a despolarizao de todo o ventrculo. Normalmente o impulso no conduzido retrogadamente pelo ndulo auriculo-ventricular, razo pela qual o ndulo sinusal no afectado e continua a despolarizar as aurculas, produzindo uma onda P normal. FIBRILHAO VENTRICULAR: A fibrilhao ventricular o resultado de uma rpida descarga de impulsos, de um ou de mltiplos focos ventriculares, incapacitando os ventrculos para uma resposta completa e efectiva. Estes apenas vibram, no impulsionando o sangue para a corrente sangunea. Sem ejeco de sangue, no h pulsos palpveis nem sons cardacos audveis. No ECG, a fibrilhao ventricular surge como uma ondulao grosseira da linha. Bloqueios Cardacos so bloqueios elctricos que detm a passagem de estmulos elctricos: Normalmente, o ndulo SA refula a despolarizao elctrica do corao. A partir dele, o impulso propaga-se pelos trajectos inter-nodais at ao ndulo AV, onde o impulso atrasado para permitrir a contraco A antes que seja conduzida ao feixe de His, seus ramos e rede de Purkinje. Clinicxamente, a capacidade de conduo do ndulo AV avaliada pela medio do intervalo P-R e pela relao entre as ondas P e os complexos QRS. O intervalo PR normal, medido entre o inico da onda P e o inciio do QRS, varia de .12 a .20.
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BLOQUEIO SINO-AURICULAR Ocorre no ndulo SA e faz com que o marca-passo pare temporariamente, pelo menos por um ciclo, retomando de seguida a sua actividade de estimulao. As ondas P so idnticas antes e depois do bloqueio. Causas: isqumia perto do ndulo SA; Intoxicao medicamentosa BLOQUEIO AURCULO-VENTRICULAR O bloqueio AV retarda o impulso A ao nvel do ndulo AV, produzindo uma pausa maior que a normal antes da estimulao dos V. Assim, a pausa normal de um dcimo de segundo entre a despolarizao auricular e a estimulao do ndulo AV, aumenta. Quando este estimulado, a despolarizao prossegue normalmente. No ECG, o atraso produzido pelo bloqueio AV prolonga o intervalo P-R que se mede no comeo da onda P at ao inicio do complexo QRS. Este intervalo deve medir menos que um quadrado grande ou menos de 0.2s. Quando se identifica um intervalo P-R prolongado, deve-se determinar o tipo de bloqueio AV existente. A gravidade do bloqueio identificada por graus. O bloqueio de grau I verifica-se quando o intervalo PR se prolonga por mais de 0,20 segundos, indicando atraso na conduo. Todos os impulsos A so conduzidos aos V. Este tipo de bloqueio no causa preocupaes imediatas, mas requer uma vigilncia da sua evoluo. Causa: Doena do sistema de conduo; intoxicao digitalica; antiarritmicos (aquinidina e amiodarona) e EAM. O bloqueio de grau II, Este acontece, quando so necesarios dois ou mais impulsos A para estimular o ndulo AV. Aparece no ECG como 2 ou mais ondas P antes de cada complexo QRS. O n. de impulsos A (P) necessrios para estimular a resposta V (QRS), assim se trata de um bloqueio AV2:1; 3:1; 4:1 - O Mobitz tipo I caracterizado por um intervalo PR, que se alonga progressivamente at a onda P deixar de ser seguida por um complexo QRS. Como preveno, pacemaker temporrio. Causas: estimulao vagal, ps-Enfarte de miocrdio; Medicao (Digitlicos, beta-bloqeadores) - O Mobitz tipo II caracterizado pela no conduo dos impulsos sinusais, apesar de apresentar intervalos PR constantes. Os complexos QRS so geralmente alargados devido a um bloqueio do ramo fascicular. mais perigoso que o tipo I e progride frequentemente para bloqueio AV completo. Causas: EAM, hipoxia, HTA, doena cardaca isqumia.
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Bloqueio dos ramos esquerdo e direito: Considera-se que existe um bloqueio de ramo quando a durao do QRS superior a 0,12 segundos. ASSSTOLIA: Ausncia da actividade elctrica;
Neurolgico: AVC: Situao de incio brusco ou progressivo que corresponde ao aparecimento de sintomas neurolgicos causados pela interrupo de circulao sangunea no crebro, com o consequente dfice de oxigenao das clulas cerebrais. Basicamente existem dois tipos de A.V.C., Isqumico e Hemorrgico. Cuja causa pode ser, Trombose cerebral, Embolia cerebral, Hemorragia cerebral. Sinais e Sintomas: Nuseas e vmitos Cefaleias
Alterao do estado e reactividade das pupilas
Disartria Hemiparsia
Desvio da comissura labial Parestesias
Incontinncia de esfncteres Convulses Hipertermia Alterao do estado de conscincia com desorientao e/ou agitao que
pode evoluir para a inconscincia Actuao: Manter uma atitude calma e segura Acalmar a vtima Executar o Exame da Vtima na sua totalidade Avaliar e registar os sinais vitais Oxigenoterapia a 3 litros/minuto No dar nada a beber ou comer Manter vigilncia apertada mm durante o transporte, estando calmo e seguro Vtima em d. dorsal c/ a cabea elevada a 30 mantendo a via area permevel
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Se houver risco de vmito transportar em decbito lateral para o lado oposto hemiparsia AIT Perturbao transitria da perfuso durante tempo insuficiente pa provocar enfarte. Recupera progressiva/. Arteriosclerose processo patolgico definido pela aterosclerose (processo), processa-se por um enrijamento das artrias e formao das placas de ateroma (cogulos, gordura ou fibrina). A sedimentao vai ao longo dos anos. Processo de Aterosclerose traduz-se no aumento da dificuldade da passagem de sangue entre as artrias, as paredes ficam cada vez mais rgidas conduzindo a um dfice de passagem de oxignio. O ventrculo esquerdo tem que fazer mais fora para vencer a resistncia das artrias que maior, tem que consumir mais O2 e por isso aumenta a freq respiratria e cardaca (taquipneia). A presso intracardiaca maior (nos ventrculos) hipertenso. Embolia Ocluso do lmen de uma artria por um corpo estranho em circulao. Provoca isquemia cerebral. Trombose ocluso do vaso se desenvolve no prprio local da ocluso. Placa de ateroma Arteriosclerose. Exame Neurolgico: Abertura dos olhos: anisocoria (interrupo fibras); midriase unilateral: 1 hemisfrio afectado Resposta verbal Resposta motora: avaliar o tonus muscular dos M; estmulos dolorosos; hemiparesias/plegias Funo Cardio-respiratria Cuidados de Enfermagem: Manter as vias reas desobstrudas: lateralizar a cabea; prtese fora; aspirar
secrees; Tubo de mayo Observar a funo respiratria: relacionado com agravamento da leso
cerebral Administrar oxignio: hipoxia cerebral Fazer colheita de sangue arterial para gazometria Realizar o Exame neurolgico Avaliao dos SVs: Hipertenso e Hipertermia indicam aumento da PIC, AVC
hemorrgico e edema cerebral Elaborar um Balano Hdrico: previne o edema cerebral Colocar SNG: pode haver ausncia de reflexo de deglutio
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PVP Algaliao Vigiar o funcionamento intestinal Posicionar frequentemente o doente Executar mobilizaes activas e passivas Cuidados de higiene e conforto Estabelecer uma comunicao adequada Ensinar os familiares e amigos a comunicar Sempre que exista hemorragia cerebral necessrio repouso no leito com plano da cabeceira elevado a 30. Alteraes Posturais: Inclinao lateral da cabea para o lado afectado com rotao para o lado so; Membro Superior: Retraco da omoplata; aduao e rotao interna da
escapulo umeral; flexo do cotovelo; pronao do antebrao; flexo do punho; flexo e aduao dos dedos.
Inclinao lateral do tronco para o lado afectado; Bscula anterior da bacia; Membro Inferior: Extenso da coxo-femural com rotao externa; extenso do
joelho; extenso e inverso do p.
Padro Anti-Espastico decbito semi-dorsal ou lateral para o lado afectado para estimular a sensibilidade profunda ou superficial. Manter a cabea alinhada com o corpo; Protacao da omoplata; Rotao externa e abduo da articulao escapulo-umeral Extenso do cotovelo, punho e dedos com abduo destes Supinao doa antebrao Extenso do tronco com bscula posterior da bacia Rotao interna e flexo da coxa, joelho e tornozelo. C7; D12; L5; S5; C4 D1 acima tetraplgica Agnsia: dificuldade em descodificar estmulos; Anasognia: no reconhece a lado afectado; Apraxia: perda da capacidade de realizar voluntariamente movimentos aprend; Ataxia: perturbao da coordenao dos movimentos; Hemianpsia: no v metade do campo visual;
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Cegueira cortical: tem os olhos abertos, diz que v, mas vai contra os objectos; Afasia: leso no hemisfrio esquerdo (dominante), ausncia da fala; Disartria: dificuldade na articulao das palavras; Labilidade Emocional: Instabilidade comportamental; Tonus Muscular: contraco moderada e permanente do msculo esqueltico com a enervao normal; Hipertonia: do tonus muscular e manifesta-se por elasticidade ou rigidez; Hipotonia: do tonus e manifesta-se por msculos moles e flcidos, sem resistncia ao movimento Elasticidade: permite ao msculo voltar fase inicial aps ter sido esticado
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Endcrino:
NeuroHipofise Lobo anterior
H. Crescimento GH
Estimula o crescimento dos tecidos e ossos e sntese proteica
Prolactina Estimula o crescimento e a lactao do tecido mamrio H. Tireotrofico TSH Estimula a tiride H. Gonodotrofinas (LH e FSH)
Afecta o crescimento, a maturidade e o funcionamento dos rgos sexuais primrios e secundrios
H.Adrenocort. (ACTH)
Estimula a produo de gluco e mineralcorti. pelo crtex adrenal
H.Melanocitos MSH Estimula o crtex adrenal e pode afectar a pigmentao AdenoHipofise lobo Posterior
H. Antidiurtica ADH, vasopressin
Promove a reabsoro de gua, diminuindo a eliminao de urina.
Ocitocina Estimula a ejeco de leite; estimula a contraces uterinas
Tiride Tiroxina (T4) Triiodotironina (T3)
Aumenta a actividade metablica das clulas, gorduras, protenas e carbo-hidratos
Tirocalcitonina Diminui o clcio serico e aumenta o fosfato Paratiroide Paratormonio
(PTH) O clcio serico e diminui o fosfato - a reabsoro ssea
Pncreas Insulina Promove o metabolismo das gorduras, protenas e carbo-hidratos diminui os nveis de glicose sanguneos
Glucagon Mobiliza estoques de glicognio, a glicose sangunea Somatostatina A secreo de insulina, glucagon, GH, gastrina e
secretina Supra-renal: Cortex
Glicocorticides (Cortisol)
Promove o metabolismo das gorduras, protenas e carbo-hidratos, a resposta ao stress; anti-inflamatoria; imunossupressor.
Mineralocorticoides (Aldosterona)
A reteno de sdio e a excreo de potssio
Androgenos (H. masculinos)
Controlam caractersticas sexuais secundrias
Supra-renal: Medula
Epinefrina (80%) Importante para a defesa contra o stress e danos Norepinefrina (20%)
Eleva a TA; converte glicognio em glicose; a contractilidade cardaca e broncodilatador
Ovrios Estrgenos e Progesterona
Controlam caractersticas sexuais secundrias e repara endometrio
Testculos Testosterona Controlam caractersticas sexuais secundrias masculinas
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Diabetes Mellitus: Diabetes Tipo 1 destruio das clulas beta do pncreas, levando a insulinopnia absoluta. Autoimune Idioptica. Diabetes Tipo 2 insulinoresistencia, com insulinopenia relativa, ou por um defeito secretor predominante. Sintomas da DM: Hiperglicemia em jejum e ps-prandial Poliria Polidipsia: Sede intensa. Polifagia Perda de peso. Fadiga, irritabilidade, fraqueza e sonolncia; Viso Turva Hiperglicmia: A glicose ultrapassa o limiar renal (160-180) Urina com cheiro a cetona Cetonria Cetonmia Acidose e Desidrataao Perda de peso Hipoglicmia: Glicemia inferior a 45/50 Neuroglicopenia Convulsoes Confuso mental Perda de conscincia Coma Palidez, astenia, tremores, taquicardia, polifagia, suores.
Na tipo I: Produao de corpos cetonicos por metabolizar protenas. Podendo
levar cetoacidose diabetica Hipoglicemia, 1 pacote de acar e dps 1 refeio lenta de HC. Se no deglute:
Glucagon SC ou soro hipertnico
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Complicaes: Retinopatia diabtica: leso da retina Nefropatia Infeces e leses dos tecidos. da capacidade do sistema imunitrio e a
leso dos capilares a irrigao. Neuropatia - leso nos nervos do organismo; Hipertenso arterial e Dislipidemias; P diabtico - arteriopatia, neuropatia; Doenas cardiovasculares/Macroangiopatia - angina de peito, ataques
cardacos e AVC e M. Inferiores; Infeces diversas e persistentes - boca e gengivas, infeces urinrias,
infeces das cicatrizes dps das cirurgias.
Tratamento: Controlo rigoroso da glicemia, da tenso arterial e dos lpidos; HbA1 Inferior
a 1% Vigilncia dos rgos mais sensveis, como a retina, rim, corao, nervos
perifricos, entre outros; Bons hbitos alimentares, reduzindo o sal; Prtica de exerccio fsico; No fumar e cuidado com o lcool; Cuidar da higiene e vigilncia dos ps.
Tipo 1: Insulina; Tipo 2: Magro: Insulina ou Sulfonilureias: Estimula a insulino-secreao (desde que o pncreas produza alguma) Tipo 2: Obeso: Biguanidas (Metformina): Reduzem a insulinoresistencia, associado a Sulfonilureias/Insulina Acarbose: actuam no delgado, atrasando a absoro dos HC, reduzindo a glicemia ps-prandial.
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Colesterol: O colesterol uma gordura produzida naturalmente pelo fgado. O funcionamento normal do organismo, incluindo o fabrico de hormonas e vitaminas, sais biliares e parede celular, requer pequenas quantidades de colesterol. No entanto, nveis elevados de colesterol depositam-se no interior das nossas artrias o que faz com que o corao trabalhe em excesso para manter a circulao. Conduzindo a HTA, aterosclerose (endurecimento das artrias), ou mesmo enfarte do miocrdio. Em relao ao colesterol no sangue, j sabe que dever tentar mant-lo em nveis pouco elevados, idealmente at aos 200 mg/dl, mas estar bem at aos 220-230 mg/dl num indivduo de mdia idade, em particular se no existir outro factor de risco coronrio associado. As medidas mais simples que dever adoptar relacionam-se principalmente com os seus hbitos de vida: Melhor o IMC, peso ideal em relao sua altura, Fazer exerccio fsico regularmente, e No fumar. Deve-se evitar alimentos ricos em colesterol: carnes gordas, ovos e lacticnios. Incluir mais peixe na sua dieta Utilizar carnes mais magras como o peru e frango sem pele Aumente o consumo de hidratos de carbono complexos. Prefira o po de farinha integral, cereais, massa, arroz, fruta e legumes. Tomar a medicao prescrita;
Obesidade: Riscos relativos: Ligeiros: cancro da mama, ps-menopausa; quisto ovrico; alteraes
hormonais, diminuio da infertilidade, dor lombar, risco anestsico, ms formaes fetais.
Moderado: Doena coronrio, hipertenso, osteoartrite (joelho), hiperuricemia e gota.
Elevado: DM tipo 2; Doenas vesicular; dislipidmias; insuliresistencia, dispneias e apneia do sono.
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Pr-Operatrio: Tempo que medeia a proposta para a cirurgia ate cerca de 48h antes da cirurgia. Promover a melhor condio fsica e psicossocial da pessoa Prevenir desconfortos e complicaes ps-operatrias Ensinos ao cliente: Exerccios respiratrios: respirao profunda e tosse Mobilizao dos membros inferiores Mobilizao total 1. Alimentao do doente (deve estar 8h em jejum) 2. Na vspera da cirurgia podem fazer-se enemas de limpeza 3. Dependendo da cirurgia fazem-se tricotomias 4. O doente toma banho 5. Colocar meias de conteno elstica profilaxia de fenmenos
tromboembolicos; da raiz do p ate coxa. 6. Coloca-se soro em curso e administra-se a medicao necessria 7. O doente deve urinar antes de ir para o bloco (algaliar se necessrio) 8. A cama deve ser feita. O resguardo deve ser colocado na cabeceira da cama
porque podem surgir pequenos vmitos 9. Verificar todo o processo clnico do doente 10. Avaliar os Sinais Vitais 11. Deve ser o Enf. responsvel pelo doente a lev-lo e a busc-lo ao bloco 12. Normalmente os doentes vm com frio pelo que se deve colocar 1 ou 2
cobertores na cama 13. Todos os adornos dos doentes devem ser retirados e guardados, excepo
da prtese auditiva que s se retira entrada do bloco 14. Deve-se ter cuidado com o transporte do doente, este deve levar uma toca e
camisa aberta atrs 15. Dar uma ltima palavra de nimo ao doente
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Ps-Operatrio: Ajudar o assistido operado a recuperar o equilbrio fisiolgico e psquico. Os cuidados iniciam-se com a recepo do operado at preparao da alta Informar-se do que se passou com no BO Levar o doente para a enfermaria e observ-lo:
o Saber o posicionamento em que o doente nos chega e a razo o Estado de conscincia (sonolento, confuso, orientado, acordado) o Caractersticas da pele (corada, suada, quente, fria, cianosada) o Sinais Vitais: primeiras 2h 15/15 min; aps 2h 30/30 min; e
depois 4/4h ate s 24h ps-cirurgia. o Prescries necessrias o Entubaes o Algaliaes o Cateteres (centrais ou perifricos) o Observar a ferida operatria para ver a evoluo da mesma ao
longo do tempo o Permeabilidade das vias areas (secrees, medo de respirar ou
tossir recomear o ensino da respirao e tosse) Registar todas as observaes Posio do doente: decbito dorsal com lateralizao da cabea, mais tarde
poder levantar-se a cabeceira da cama (caso o estado do doente o permita) Observar calmamente o processo do doente Observar complicaes, nomeadamente ao nvel da ferida: Exsudado da sutura Aumento da temperatura (pode ser ou no sinal de infeco) Ao fim de 24 horas o doente faz o seu primeiro levante o que permite maior
risco de complicaes respiratrias A primeira Mico; reteno e globo vesical; dbito urinrio (> 30 ml/h);
balano hdrico; eliminao intestinal. Flebite nos cateteres Tolerncia ingesto hdrica e alimentar esta avaliada atravs da presena
de nuseas e vmitos e do retorno do peristaltismo gastrointestinal. A alimentao entrica aps o retorno do peristaltismo;
Continuao da observao de todas as drenagens.
Enfermagem: Breves Noes
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Bloco Operatrio: ENFERMEIRO INSTRUMENTISTA: Confirmar o programa cirrgico Colaborar com Enf. Circulante na seleco do material que vai ser necessrio Preparar as mesas cirrgicas Responsabilizar-se pela tcnica assptica cirrgica Responsabilizar-se por todos os instrumentos, compressas, suturas,
procedendo sua contagem Ajudar a equipa cirrgica a vestir-se Colaborar na preparao do campo operatrio Proceder conexo material estril/no estril Conhecer os tempos operatrios pa se antecipar s necessidades do cirurgio Separar o material limpo do sujo e contaminado Fazer o penso operatrio Retirar o material das mesas operatrias Deixar a sala preparada para a cirurgia seguinte No fim do turno repor todo o material consumido ENFERMEIRO CIRCULANTE: Ver a limpeza das superfcies lisas, sistemas de iluminao e outros aparelhos Colaborar no posicionamento do doente Assistir a equipa cirrgica durante a desinfeco e no vestir Colocar o elctrodo neutro do electrocautrio Colaborar na desinfeco do campo operatrio Ajustar luzes, mesas de instrumentos, ... Proceder ligao dos aparelhos Fornecer os materiais necessrios ao enf. instrumentista, com assepsia Prevenir acidentes ao doente ou equipa cirrgica Colaborar na transferncia do doente Acondicionar, rotular e providenciar o envio dos produtos colhidos pa anlise Preparar a sala para a cirurgia seguinte No final do turno, colaborar na reorganizao da sala e reposio de stocks, de
modo a q fique funcionante
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ENFERMEIRO DE ANESTESIA: Visita pr-operatria Conhecer as necessidades do doente e esclarecer eventuais dvidas Verificar e testar o funcionamento dos aparelhos e equipamentos necessrios anestesia Providenciar a chegada do doente ao bloco Receber o doente na zona de transfer Identificar o doente Receber informaes do enfermeiro do internamento Colaborar no transfer e posicionamento na mesa op. Proceder monitorizao e cateterismo venoso Preparar os frmacos a administrar durante a anestesia Rotular adequadamente as seringas Preparar o material para induo anestsica: Laringoscpio com lmina adequada; Tubos
endotraqueais (estancamento cuff); Mscaras de diversos nmeros e conexes; Tubos de mayo, de acordo com o doente
Fornecer todo o material necessrio ao anestesista A administrao de frmacos far-se- solicitao do anestesista e na sequncia por este
determinada Efectuar todos os registos, de uma forma continua Durante a induo e manuteno da anestesia deve: Colaborar com o anestesista; Assegurar a
ventilao; Manter a permeabilidade das vias; Manter o silncio na sala; Manter uma vigilncia intensiva; Efectuar registos
Depois da interveno deve: Colaborar no acordar do doente; Colaborar na mudana do doente; Transmitir as informaes necessrias ao enfermeiro de recobro; Assegurar a limpeza da sala e equipamentos; Repor os stocks e preparar a sala para nova cirurgia.
ENFERMEIRO DE RECOBRO: Posicionamento do doente Ventilao e permeabilidade das vias areas Presena de dor Pele (colorao, temperatura, humidade) Mucosas (colorao e humidade) Membros (edemas, colorao das extremidades) Permeabilidade dos cateteres (venosos, arteriais, epidural, ...) Diurese Penso operatrio (seco, repassado, drenos, ...) Permeabilidade e funcionamento das sondas, drenos Observao e medio dos produtos de drenagem Observao contnua das funes vitais do doente Efectuar registos
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO RECOBRO:
As complicaes ps-operatrias devidas agresso cirrgica e ao acto anestsico podem surgir de imediato ou numa fase mais tardia. Ao terminar a interveno cirrgica e a ida do doente para uma unidade de recobro: Prevenir e tratar precocemente as complicaes Ajudar o doente a recuperar as suas funes normais, com o mximo de
segurana e conforto. Posicionamento: decbito lateral ou dorsal com a cabea lateralizada. Ventilao: administrao de oxignio por mscara ou sujeito a ventilao
mecnica. Obstruo das vias areas: por queda da lngua ou secrees. Amplitude respiratria: capacidade em tossir Sinais vitais: monitorizar o traado cardaco, pulso, temperatura, tenso
arterial, frequncia respiratria... Dor: caractersticas e localizao Pele e mucosas: colorao, temperatura, humidade Membros: edemas, temperatura, colorao das extremidades Cateteres: garantir a permeabilidade dos acessos venosos e/ou arteriais. Diurese Penso operatrio: seco, repassado, presena de drenos, caractersticas do
lquido drenado Proporcionar segurana e conforto: explicando ao doente onde se encontra;
posicion-lo de uma conforma confortvel e segura prevenindo acidentes; controlar a dor, evitar que retire drenos s sistemas de drenagem, entre outros.
Funo ventilatria: Permeabilidade das vias areas; Presena de secrees; Caractersticas da respirao; Valores de gasimetria; Manifestaes de insuficincia respiratria
Funo cardiovascular: Traado cardaco; Caractersticas do pulso; Caractersticas da tenso arterial; Colorao da pele e mucosas
Funo renal: Dbito urinrio; Caractersticas da urina Funo metablica: Glicmia capilar Balano hidroelectroltico Penso operatrio Drenos: Fixao dos drenos; Caractersticas dos produtos drenados Efectuar registo
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Renal: Valores: Urina: 750 2500 ml/dia; Anuria
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Oncologia: Sete Sinais de Alerta de Cancro: Alterao na funo normal intestinal ou vesical; Ulcera que no cicatriza Hemorragia ou ndulo invulgar Espessamentos ou ndulo da mama ou noutro local Alterao na digesto ou Disfagia Alterao bvia numa verruga ou sinal Tosse ou rouquido persistente
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Pediatria: RN prematuro: RN nascido antes das 37s RN Termo: RN nascido entre o inicio das 37s e final das 47s RN ps-maturo: RN nascido aps completar a 42s. Aborto s considerado quando tem 22 semanas incompletas. DIARREIA: + comum: Vrus: Rotavirus; conduz desidratao; Dor abdominal, vmitos e febre. Dieta anti-diarreica: gua chalada, gua de arroz, gua de cenoura; No dar leite; Papa (Nestum, cerelac, Milupa) de arroz; 1 iogurte simples c/ acar por dia; Coca-Cola, 7up, sem gs; Arroz cozido, peito de frango ou peru cozidos; Carne e peixe grelhados; Biberons: menor qtd de leite adaptado que o habitual em gua de cenoura ou de arroz; Fruta cozida ou banana. DOENA CELACA: A doena caracteriza-se pela intolerncia ao glten, umas das protenas encontradas no trigo, cevada, centeio e aveia. O glten constitudo em 2 fraces, glutenina e gliadina. Os indivduos susceptveis so incapazes de digerir a fraco gliadina, resultando um acmulo de substncia txica que lesa as clulas da mucosa. Com o tempo surge atrofia das vilosidades reduzindo a superfcie de absoro do intestino delgado. Manifestaes Clnicas: Atraso do crescimento, nos 2 1anos de vida aps a introduo de glten nos cereais; Irritabilidade; Fezes anormais (volumosas, plidas, oleosas, ftidas); Distenso abdominal e Anemia (def. F) APENDICITE AGUDA: dor abdominal; vmitos; febre; anorexia; distenso abdominal; diminuio ou ausncia dos sons intestinais; diarreia e irritabilidade. SINAIS DE ALARME: 2 Meses: ausncia de sorriso social 6 Meses: persistncia dos reflexos arcaicos 18 Meses: explorao oral dos objectos no diz palavras com significado, lana
sempre os objectos ao cho. 2/2,5 Anos: no junta 2 palavras de jogo simblico > 2,5 A: persistncia de ecollia Reflexo de marcha: normal nas primeiras 4 a 8s. a sua persistncia anormal. Reflexo de Gatinhar: desaparece por volta da 6 semana Reflexo de Babinski: estimulao da face plantar do p a partir do calcanhar. Reflexo de Moro: deixa-se cair a cabea. Presente ate aos 3M. A sua persistncia alm dos 4M sugere leso cerebral. Laringite estridulosa: Aerosol 1,2,3. (adrenalina, dexamentasona e SF), a 6L/min.
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Obstetrcia: Desconfortos: 1 T: Nuseas e Vmitos; Urgncia Urinria; picadas nas mamas; Sialorreia; Congesto Nasal; Fadiga; Corrimento; 2 T e 3 T: Pirose, edemas, varizes, Obstipao, Hemorridas; Dores Lombares, Cibras, Lipotimias. Complicaes: Hipertenso, Pr-Eclampsia (HTA + edema + proteinria, dps das 20s); Eclampsia (convulses ou coma dps dos sinais de pre-eclampsia); Diabetes Gestacional; Infeces; Hemorragias; F. Rh-; Hiperemese (vmitos excessivos). Auto exame da mama: Durante o banho, com as mamas ensaboadas, deslize as mos sobre as mamas.
Com os dedos unidos, use a mo direita para apalpar a mama esquerda e a mo esquerda para a direita. Procure caroos, alteraes de consistncia, secrees, ou salincias.
Deitada, coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita. Inverta o procedimento para examinar o outro lado.
Apalpe toda a mama atravs de suave presso sobre a pele com movimentos circulares. Apalpe a metade externa da mama q, em geral, mais consistente.
Apalpe, agora, as axilas. Aperte o mamilo entre os dedos polegar e indicador e observe a presena de
sangue, leite ou pus. Menopausa: A menopausa ocorre em media por vola dos 50 anos (45-55) e manifesta-se pelo cessar da mestruaao. Ocorre uma reduao da produao de hormonas (estrogeneos e progesterona) e tem como sintomatologia: Afrontamentos Suores nocturnos Insonias Dores de cabea Palpitaoes Mal-estar Secura vaginal
Irritabilidade Alteraoes de humor Ansiedade Nervosismo Reduao da concetraao Fadiga Depresso
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Teraputica: Equivalncias Gotas: 1 Ml = 1 cc = 1 cm3 = 15 gts; Peros branco IV - vermelho IM - verde Sub-cutaneo - amarelo Rectal Azul Vaginal rosa Equivalncias 1 colher de sopa 15cm3 1 colher de ch 10cm3 1 colher de caf 5cm3 Subcutnea Zona do deltide prega de 45 aspirao Zona abdominal prega de 90; no injectar na zona umbilical Coxa prega de 90 Temos que verificar se picarmos um vaso, para tal puxamos o mbolo da
seringa e se vier sangue porque apanhamos um vaso. Se vier, puxamos ligeiramente a seringa e mudamos de local e espetamos.
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Antibioticoterapia:
AB de espectro reduzido actua num n. Pequeno de bactrias. mais restrito, menos efeitos adversos na flora. TSA Teste Sensibilidade Anti-bacteriana. 8 Dias - Amigdalite 15 Dias Infeces mais graves Anos Tuberculose Mecanismos de Aco: Bactericidas: Modificao da Permeabilidade da Membrana deixa de ser selectiva:
Polimixinas Inibio da sntese de ADN no se forma; Acido Nalidixico Inibidores da Biosintese do Peptidoglicano (Parede celular proteica): GRAM+;
Vancomicina/B Lactamicos Inibio da Sntese de ARN a clula no cresce; Rifampicina Bacteriostatico: Inibio da sntese Proteica Impede as ligaes de AAC nos ribossomas;
Aminoglicosidos, tetraciclinas, Clorafenicol, Macrolitos; cladimicina; Acido fusidico, espectinomicina
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Farmacologia: PARACETAMOL: Doses elevadas (10-15g) superiores s doses teraputicas
produzem necrose heptica. AINES: Analgsico (leve a moderado); Anti-inflamatrios, antipirtico;
reduzem a agregao plaquetar. A clula lesada produz cido araquidonico que produz acicloxigenase e a Lipoxigenase responsvel pela formao da histamina (Broncoconstrio). Os AINE inibem a ciclooxigenase, enzima responsvel pela produo das prostaglandinas (Processo inflamatrio; contraco uterina e vasodilatao); Tromboxano (Agregao plaquetar e vasoconstrio) e Prostaciclinas (Inibio da agregao plaquetar e vasodilatao). A COX uma substancia que intervm atravs da enzima na produo destas. A COX1 de estmulo fisiolgico, responsveis pelas boas prostaglandinas que resulta na citoproteco GI, agregao plaquetar e boa funo renal. Se for inibida d origem a dor abdominal, diarreia, lceras e hemorragia, IR e inibio da agregao plaquetar (efeitos indesejveis dos AINE). A COX2 induzida por estmulo inflamatrio, produz PG responsveis pela inflamao, dor e febre. Se for inibida diminui a inflamao e dor e mantm a proteco gstrica. ANTIANMICOS: Vitamina B12 (afecta a sntese de mielina, podendo
provocar alt neurolgicas); cido Flico (a sua ausncia precipita neuropatias mas sem alt neurolgicas) e Ferro (melhor absorvido em sais ferrosos em meio acido). So precisos estes trs para estimular a eritropoiese.
ANTI-COAGULANTES: Heparina: impede a converso da protombina em trombina. Se for sdica IV, com aco imediata e durao 3 a 4h. Clcica: SC, ao fim de 1h e 8h de durao. Fraxiparina: Heparina de BPM. Tm como antdoto o Sulfato de Protamina. Varfarina: antagonista da Vit. K, no pode ser utilizada em colheitas de sangue e tem como antdoto a Vit. K1.
ANTI-HISTAMINICOS: Bloqueia os receptores H1, no interfere com a libertao da histamina porque estas s tm efeito quando ligam aos receptores. H1: vasodilatao ( permeabilidade capilar); Broncoconstrio, secreo, estimulao das fibras nervosas. H2: Secreo gstrica. Profilaxia: reduzem a desgranulaao dos mastocitos. Cromoglicato e Cetotifeno. A Adrenalina utilizada em situao de Emergencia (reaao anafilacticas), agonistas (vasoconstrio) e (estimulante cardaco).
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DIURTICOS: Provocam da reabsoro no Na e fica mais K+, logo a diurese. Da Ansa Ascendente: Furosemida; Tiazidas: Hidroclorotiazida: so menos potentes, mais efeito, hipoclcemia, cuidado com os Digitlicos. Poupadores de Potssio: Espironolactona, fraco 3 a 4 dias, antagonista da aldosterona. Osmticos: Manitol: mt potentes para situaes de Edemas cerebrais e IRA.
BRONCODILATADORES E ANTIASMTICOS: SNP: estimula os receptores colinrgicos (Acetilcolina), Broncoconstrio. SNS: estimula os -Adrenergicos (Broncoconstrio) e os -adrenergicos (Adrenalina e noradrenalina - brocodilataao) e dividem-se em 1:corao e 2:dronquios. Histamina: Broncoconstrio. F: Agonistas adrenergicos 2 Salbutamol (broncodilatador); Anticolinergicos (SNP, antagonista, broncodilatador) Brometo de Ipatropio, aerossol na DPOC, inicio lento de manuteno. Xantinas: (broncodilataao porque actua no musculo liso; Anti-inflamatrio) Aminofilina IV, Teofinial PO, agudo e Profil. Corticosteroides: (anti-inflamatrio, reduzem o edema e a secreo de muco, broncodilatador, simpaticomimetico dos 2 adrenergicos) Hidrocortisona e Prednisolona.
ANTITUSSICOS: Central, em caso de tosse seca, Codeina, Clobutinol e Dextrometorfano; Perifrico, nos receptores do tracto respiratrio, Demulcentes (pastilhas e lquidos espessos) e Expectorantes, reduzem a viscosidade da expectorao ou que facilitam a sua remoo, reactivam os movimentos dos clios e estimula o surfactante pulmonar, impedindo o colapso dos alvolos, como os Mucoliticos (fluidificantes, lise do muco, Bromexina, Ambroxil e Carbocisteina).
CARDIOTONICOS/DIGITLICOS: a contractilidade cardaca (insuf cardiaca), Ca+ contraco cardaca. Digoxina: Inotropico positivo 36 a 40 de semi vida, dias alternados; K e Mg e Ca , o que favorece a toxocidade. Em caso de intoxicao, suspender teraputica, administrar K e o Ca.
ANTIARRITMICOS: depressores gerais do miocrdio, utilizados nas arritmias. Amiodarona: bloqueia os receptores , taquicardias; Verapamil: bloqueador dos canais de Ca e Bloqueadores .
VASOPRESSORES: Dopamina (urgncia) e Etilfrina (hipotenso), simpaticomimetico (vasoconstrio)
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VASODILATADORES: Melhora a circulao quer a nvel perifrico e cardaco. Antianginosos (dilatam as veias coronrias): Bloqueadores : reduzem a act. Cardaca/PA; Nitratos (Mononitratoe e Dinitrato de Isossorbido: dilatam os vasos centrais e perifricos. A Nitroglicerina dilata as artrias coronrias e tem efeito imediato. Se a dor aguda persistir aps 2/3 comprimidos pode ser EAM, Hospital. E Bloqueadores dos Canais de Ca, so vasodilatadores, contraco do musculo liso, PA.
ANTIHIPERTENSORES: o da TA: o Activao do SNS, por estimulao excessiva, por da adrenalina, B2,
vasoconstrio logo, PA. Antagonista/Bloq 2: deprimem a act. Simptica. Acebutolol (bloq recep 1) e Propranolol (1 e 2, C! asma)
o Activao do sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona: TA renina (rim) Angiotensina - IECA Angiotensina 2 ARA Aldosterona (H. Antidiuretica) retem Na - TA. IECA: inibio da enzima de converso da angiotensina (captopril) e ARA: Antagonista dos receptores da Angiotensina (Losartan).
o Reteno de Na: Diurtico o Bloqueadores dos canais de Ca: vasodilatadores, contraco do musculo
liso, TA. Nifedipina (ef Max vasodilatador e min ef cardaco). Verapimil (ef min vasodilatador e ef + cardaco; bradicardia: CI na IC).
ANTIACIDOS: Basificantes (R. de neutralizao); inibe a secreo cida; reveste a cratera ulcerosa; tomadas 1 a 3h a seguir s refeies e ao deitar. No reduzem o volume de Hcl.
ANTIULCEROSOS: Bloqueadores H2 (secreo gstrica) da Histamina. Inibidores da Bomba de Protes: Omeprazole, inibe a produo de Hcl; Protanglandinas; Protectores da mucosa: Sucralfato.
ANTIEMTICO: Metoclopramida e domperidona: 15 a 30 min antes da refeio. Tem efeito central e acelera o esvaziamento gstrico e acelera o trnsito intestinal.
EMTICO: Apomorfina, efeito central.
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Vacinao:
Nascena BCG (tuberculose) VHB (hepatite B) - 1 dose
HPV
2 M HPV
DTPaHIB VIP 1 dose (DTPa: difteria, ttano, tosse convulsa, HIB: Haemophilus influenzae tipo b e VIP: poliomielite) VHB 2dose
3 M Men C Meningite provocada meningococo grupo C: 1 dose 4 M DTPa HIB VIP 2 dose 5 M Men C 2 dose
6 M DTPa HIB VIP 3 dose VHB- 3 dose
HPV
15 M VASPR Sarampo, papeira e rubola 1 dose Men C 3 dose
18 M DTPa HIB 4 dose
5/6 A DTPa VIP 5 dose VASPR 2 dose
10 13A Td Reforo
10/10 A Td Reforos
HPV: vacina do Papiloma vrus transmitido por via sexual. Marcadores 16 e 18: responsveis pelo cancro; e 6 e 11: responsveis por leses cervicais e afins. necessrio os 4 para evoluir para doena. Pode ser administrado a crianas depois 9 aos 15 anos e mulheres dos 16 aos 26 anos. O homem portador. Cada dose custa 160,45.
VHB N/2/6 Brao esquerdo DTPaHibVip 2/4/6/18/5 Coxa esquerda MenC 3/5/15 Coxa esquerda VASPR 15/5 Brao direito Td 10/ Brao esquerdo Prevenar Esquema Coxa direita HPV N/2/6 ..
Enfermagem: Breves Noes
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SOAP: subjectivo; observvel/objectivo; avaliao; prestao Planeamento Familiar: Consulta de Planeamento Familiar Idade Alteraes ginecolgicas prurido, ardor Menopausa Relaes Sexuais ardor, desconforto Mtodo Contraceptivo Ultima citologia Mamografia Auto-exame da mama Ciclo menstrual fluxo sanguneo
DUM; TA Peso e altura IMC PNV Avaliao dos problemas observados Ensino em relao citologia; auto-exame da mama e menopausa () Encaminhamento para a consulta mdica
Sade Infantil: Consulta de Sade Infantil Idade Alimentao Introduo de alimentao; refeies dirias; ingesto de gua Higiene Corporal e Higiene Oral Sono e repouso horas de sono e dificuldade em adormecer Eliminao Vesical e intestinal Socializao c/ adultos c/ quem ficam
nos tempos livres e na ausncia dos pais
Peso; Estatura; Permetro ceflico
PNV Desenvolvi/ psicomotor Mary Sheridan Viso e Audio
Ensinos em relao alimentao, higiene, higiene oral, preveno de acidente () Encaminhamento para a consulta mdica
Sade Materna: Consulta de SM: IG Queixas Gerais Desconforto/Complicaes do trimestre DUM DPP : DUM + 7D + 9 M (corrigida pela eco) Alimentao Higiene Oral Eliminao Sono e Repouso Actividades Recreativas
Peso TA Movimentos Fetais Glocosuria e Proteinuria PNV e Alteraes Ensinos em relao ao trimestre e Prximos desconfortos Encaminhamento para a consulta mdica
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