Download - Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

Transcript
Page 1: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

palco mundo

shakira

SUPLEMENTO ROCK IN RIO

megadeth

snowpatrol

muse

motorhead

fingertips

luis represas/martinho da vila

miley cyrus

Jorge palma/zeca Balero

amy macdonald

Julie mcknight

mcfly

soulfly

fingertips

Page 2: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

Ficha técnica

Edição: Divisão de Programação e Divulgação Cultural | Direcção Municipal de Cultura | CMLEditora: Paula Teixeira Reportagem e textos: Frederico Bernardino Capa e Paginação: Rute Figueira Fotografia: Francisco Levita*/Agência Zero/ Rock in RioContactos: Rua Manuel Marques, 4F, Edifício Utreque - Parque Europa, 1750-171 Lisboa | Tel. 21 817 06 00 | [email protected]

Siga-nos em

http://twitter.com/lisboa_cultural

http://www.facebook.com/Lisboa-Cultural/

http://itematicoslisboa.blogspot.com/

SUPL

EMEN

TO RO

CK IN

RIO´

10

AO ENTARDECER Abertura / Pág. 9

Tim e Mariza / Pág. 10

Rui Veloso, Maria Rita e Toni Garrido / Pág. 11

Luis Represas e Martinho da Vila / Pág. 12

Ramp e Hail / Pág. 13

5 NOITES, 5 CONCERTOS John Mayer / Pág. 4

Elton John / Pág. 5

Muse / Pág. 6

Hannah Montana / Pág. 7

Motorhead / Pág. 8

ENTREVISTAMariza / Pág. 14

Ramp / Pág. 15

ESPAÇO CMLSustentabilidade + / Pág. 16

Page 3: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

PAG. 35 Noites, 5 ConcertosLISBOA CULTURAL

SUPLEMENTO ROCK IN RIO

Foram, ao todo, 21 os concertos que passaram pelo Palco Mundo do Rock in Rio Lisboa 2010. Entre um punhado de grandes espectáculos, e outros menos conseguidos, as noites foram quase sem-pre quentes, independentemente de uma ou outra brisa mais fresca que soprou no Parque da Bela Vista. Goste-se ou não, o Rock in Rio parece continuar a ser uma fórmula de sucesso, e em dias de concer-tos na “Cidade do Rock”, Lisboa é também uma cidade diferente, nem que seja pelos decibéis remanescentes da Bela Vista que invadem as ruas como cheiro a sardinha em noite de Santo António. Porque seria impraticável dar nestas páginas eco a to-dos os concertos do Palco Mundo, a Lisboa Cultural preparou uma pequena selecção daqueles que nos pareceram os momen-tos marcantes do festival deste ano, tendo em conta o critério de um concerto por cada dia de festival.

Page 4: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

O primeiro dia de festival seria inteiramente latino (e no feminino) não fosse John Mayer. O menino bonito dos blues foi mais que competente perante cerca de 80 mil pessoas, mesmo que ainda se sen-tissem os efeitos do axé frenético de Ivete Sangalo e se adivinhasse cada vez mais a vontade de mexer a anca ao jeito de Shakira. É certo que muita gente até estava no recinto para ver Mayer, celebrizado por um início de carreira em registo pop conven-cional, capaz de conquistar uma legião de fãs fe-mininas encantadas com a suavidade acústica da voz deste americano de Bridgeport, Connecticut. Porém, o Rock in Rio trouxe um John Mayer apru-mado para guitarradas nas suas amadas Fender Stratocasters e menos daquele registo pop melo-so que lhe granjeou popularidade em terras lusas. O clássico Crossroads e os inevitáveis Who Says e Bigger than my Body aqueceram o ambiente, mas fica a sensação que as idiossincrasias da progra-mação da noite retiraram algum fôlego à actuação do “protegido” de Eric Clapton.

LISBOA CULTURAL

PAG. 45 Noites, 5 Concertos

O Americano Tranquilo

SUPLEMENTO ROCK IN RIO

Agência Zero

Page 5: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURAL

Horas antes, entre elementos da imprensa, discutia--se se iria ou não haver concerto, como se a troca no alinhamento do dia, com os Trovante, anunciasse uma ausência (in)esperada. Mas não! À hora anunciada, soaram os primeiros acordes de Funeral for a Friend e Sir Elton John, ao piano, iniciava aquele que foi um dos melhores concertos do Palco Mundo nesta edi-ção do festival. O músico britânico proporcionou uma autêntica viagem por 40 anos de história da música pop, uma história que é, inevitavelmente, também a sua (e do seu principal letrista Bernie Taupin) e na qual o público se deixou envolver, entoando quase todos os temas interpretados. A sequência Goodbye Yellow Brick Road, Daniel e Rocket Man (numa versão longa para que todos os músicos puxassem dos galões) foi absolutamente memorável e nem mesmo a inclusão no alinhamento de um ou de outro tema menor, como Sacrifice, pôs em causa o grande espectáculo de Elton John. Para despedida, em tom de homenagem a um público completamente rendido, ouviu-se Your Song, a tal canção que John Lennon confessou um dia lamen-tar não ter sido ele a escrever..

PAG. 5

Rocket Man

SUPLEMENTO ROCK IN RIO

5 Noites, 5 Concertos

Agência Zero

Page 6: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURAL

PAG. 6

As luzes baixam enquanto no céu irrompe o habitual fogo de artifí-cio das noites do Rock in Rio. No palco, assomam-se os primeiros feixes de luz e uma espécie de losangos, dispostos como favos de colmeia irradiando luz, fazem vislumbrar os elementos dos Muse. Em uníssono com as explosões de fogo colorido no céu, ouvem-se os primeiros acordes e depois as batidas fortes de MK Ultra, um dos temas mais populares do último álbum (The Resistence) do trio britânico. Pode-se dizer que com uma entrada tão espectacular, a banda de Matt Bellamy fez ganhar a noite às cerca de 86 mil pessoas (dados da organização) que encheram a “Cidade do Rock”. A partir daqui, os Muse assumiram o papel de super-estrelas no firmamento e a sensação que ficou foi a de que, tema após tema, mais e mais gente se rendia ao poder electrizante desta banda que chegou a ser um dos bastiões do chamado rock alternativo.

Ultra Electrizante

SUPLEMENTO ROCK IN RIO

5 Noites, 5 Concertos

Page 7: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURAL

PAG. 7ADEUS Hannah Montana

SUPLEMENTO ROCK IN RIO

5 Noites, 5 Concertos

Dia das famílias na “Cidade do Rock”. De crianças de colo a avós, todo o recinto se foi tornando in-transitável ao longo da tarde, sendo praticamente impossível acorrer aos múltiplos divertimentos que levam muitos a considerar o Rock in Rio uma “fei-ra popular” e não um festival de música. Consid-erações à parte, este era o dia para ver, ao vivo e a cores, a super-vedeta teen Miley Cyrus, celebrizada através da série da Disney Hannah Montana. Cum-prindo o horário, um clip anuncia a chegada da jovem norte-americana ao Palco Mundo e, entre a criançada e o público adolescente, instala-se o delírio! Perante o olhar de cerca de 88 mil pessoas (maior enchente de todo o festival), quem surge é uma “nova” Miley Cyrus. Assumindo uma postura declaradamente anti-Disney, envergando um top verde a mostrar muita pele e um blusão de cabedal a anunciar a toada rock and roll bem rasgadinho que foi tom ao longo de todo o concerto, Cyrus faz soar muitos decibéis durante cerca de uma hora e um quarto de actuação. No final, por entre crian-ças que se arrastam na dolência do sono, fica a sensação de que Miley já não é bem parte daquele universo. Não terá sido por acaso que, durante o concerto, a cantora e actriz tenha interpretado um medley de temas de Joan Jett, onde pautou, obvia-mente, o muito elucidativo I love rock´n´roll.

Rock in Rio

Page 8: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURAL

PAG. 8SUPLEMENTO ROCK IN RIO

5 Noites, 5 Concertos

Entre os lendários Motorhead – pelos quais as marcas do tempo parecem ter passado irremediavelmente – e os “industriais” Rammstein – que proibiram a imprensa de recolher imagens –, o Palco Mundo, no dia do “me-tal”, assistiu a uma actuação sóbria mas extremamente eficaz dos Megadeth, a banda que Dave Mustaine fun-dou nos idos de 80, após a expulsão dos Metallica. Uma das particularidades do espectáculo foi o regresso do baixista Dave Ellefson, reforço de peso que pareceu dar aos Megadeth um vigor muito mais próximo do con-seguido nos anos de ouro da banda norte-americana. Temas de Rust in Peace, como Hangar 18, Holly Wars e Poison was the Cure ou os já míticos Symphony of Des-truction e Skin of my Teeth, de Countdown to Extintion, foram mais que boas razões para animar a legião de fãs de rock pesado que esteve na Bela Vista com o objec-tivo primordial de assistir aos concertos. E, sublinhe-se, a programação do dia não desiludiu. Nem o público!

Lendas do Metal

Page 9: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURAL

PAG. 9AO ENTARDECERSUPLEMENTO ROCK IN RIO

Debruçado sobre a zona noroeste da ci-dade, o Palco Sunset do Rock in Rio foi um autêntico santuário de experiências e par-tilhas entre músicos. Num ambiente quase sempre relaxante, houve grandes momen-tos de improviso e estimulantes desalinhos que tornaram únicos os concertos que por lá se deram. Pena foi que, na maior parte das vezes, o espaço não passasse de “com-posto”, até porque ficámos com a certeza que alguns dos melhores momentos deste Rock in Rio se passaram ali, no ponto mais alto do Parque da Bela Vista.

Page 10: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURALSUPLEMENTO ROCK IN RIO

AO ENTARDECER

Num encontro inédito ao vivo entre dois amigos - que até já tinham gravado juntos o tema Fado do Encontro -, Tim e Mariza deram um arrebatador espectáculo em que o regu-lar domínio de multidões do vocalista dos Xutos e Pontapés surgiu aliado a uma Mariza ainda empolgada pelo espectá-culo do Palco Mundo, dado um dia antes. Os momentos al-tos do concerto foram muitos, até pelo à-vontade com que se estendeu a partilha ao próprio público, fortemente sen-tida quando Mariza cantou Homem do Leme. Em tom de im-proviso até se ouviu Light My Fire, dos Doors, e um fabuloso Try A Little Help From My Friends, dos Beatles, interpretado com o brasileiro Zé Ricardo.

PAG. 10Tim e Mariza

Page 11: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURALSUPLEMENTO ROCK IN RIO

AO ENTARDECER

Alguns minutos antes, já Rui Veloso tinha “aquecido” ao surgir ao lado de Tim e Mariza para interpretar Anjo da Guarda. Chegado o tempo de abrir o “seu” espectácu-lo, nada como uma versão mais blues que rock de Chico Fininho, antes do brasileiro Toni Garrido (ex-vocalista dos Cidade Negra) entrar em palco e espalhar muita adrena-lina pelo Sunset. Do registo a dois, fica uma versão muito emotiva de A Paixão Segundo Nicolau da Viola. Mas, os momentos mais aguardados da noite estavam reservados para os temas que Rui Veloso partilhou com Maria Rita. A brasileira começou numa toada algo morna, denotando até alguma timidez, mas a voz doce da paulista impôs-se, e com a ajuda dos inspiradores solos de guitarra de Veloso, Maria Rita conquistou o público, sobretudo quando inter-pretou Cara Valente e esse eterno “vintage” Porto Sentido do amigo português.

PAG. 11

Rui Veloso, Maria Rita e Toni Garrido

Page 12: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURALSUPLEMENTO ROCK IN RIO

AO ENTARDECER

Depois do reencontro com os Trovante, Luís Represas voltou ao festival para dividir o palco com o “rei do samba” Martinho da Vila. Num dia em que a programação do palco principal se encontrava totalmente vocacionada para os mais jovens talvez se esperasse mais público junto ao Sun-set em busca de alternativas, porém, tal não aconteceu. Independentemente disso, nada impediu mais um grande espectáculo em que temas como Da Próxima Vez, Zorro, Mulheres ou Madalena do Jucu, surgiram recriados magis-tralmente, resultado da forte cumplicidade demonstrada entre os dois músicos.

PAG. 12

Luis Represas e Martinho da Vila

Page 13: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURAL

Nenhum fã de rock pesado poderia faltar à chamada do Sunset no último dia de espectáculo, não fosse, claro, as vicissitudes da programação terem feito coincidir o melhor do Sunset com o concerto dos Motorhead no Palco Mun-do. A fechar a tarde, os portugueses Ramp marcaram encontro com a super banda Hail, de Andreas Kisser (Sepultura), Tim Owens (ex-Judas Priest), Mike Portnoy (Dream Theater) e James Lomenzo (ex-Megadeth, que substituiu o malogrado Paul Gray, dos Slipknot). Depois dos Ramp terem passado em

revista alguns dos seus temas mais famosos, os Hail levaram o público numa viagem à memória do rock mais pesado. De Black in Black, dos AC/DC, a The Number of the Beast, dos Iron Maiden (com Diana Piedade, na voz), pas-sando por Neon Knights, dos Black Sabbath, não faltaram homenagens car-regadas de adrenalina que culminaram com a reunião Ramp+Hail em palco para um magistral Ace of Spades, dos Motorhead.

Ramp e Hail

SUPLEMENTO ROCK IN RIO

AO ENTARDECER PAG. 13

Page 14: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURALSUPLEMENTO ROCK IN RIO

ENTREVISTA

Mariza

PAG. 14

Agência Zero

A edição de 2010 do Rock in Rio Lisboa abriu com um nome, dir-se-ia, improvável: Mariza. A super-estrela do fado entrou no Palco Mundo com um blusão de cabe-dal preto, arranjos assumidamente pop dos temas que a notabilizaram e ainda teve tempo para homenagear a sua África natal num dueto com Tito Paris, cantar Ó Gente da Minha Terra no meio do público e acabar o concerto numa incursão pelo rock, com Come as you are, dos Nirvana. Uma hora antes de pisar o palco, a Lisboa Cultural falou com a fadista.

Apesar de esta não ser a sua estreia num festival de rock (Mariza actuou no Sudoeste no ano passado), como se sente?Muito nervosa, mas também muito feliz. Em primeiro lugar porque é uma grande honra e um privilégio ser eu a abrir o Rock in Rio; em segundo, porque quero saber qual é a sensação de tocar num palco tão grande para um público maioritariamente português.

Com tantos concertos dados no estrangeiro, como é que vai ser este seu regresso, e logo aqui?Vai ser, garantidamente, uma surpresa. Mas acima de tudo vai ser óptimo cantar de novo em Portugal. Há essa cumplicidade mais directa com o público, um entendimento claro da língua, a amizade… Esta é a “casa”!

E poderemos já ouvir aqui algum tema do próximo trabalho?Pouco provável porque o meu disco novo está a ser feito muito, muito devagarinho e neste momento apetece-me ainda gozar o último que gravei.

Dos temas que interpreta, há algum que a Mariza sente que a define?Sim. O Ó Gente da Minha Terra.

Ainda há pouco, em conferência de imprensa, a Ivete Sangalo definiu-a como uma deusa…(risos) Ela é que é uma deusa…

Page 15: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURALSUPLEMENTO ROCK IN RIO

ENTREVISTA PAG. 15A fechar o Palco Sunset do Rock in Rio Lisboa 2010, aquela que é pro-vavelmente a maior banda de metal portuguesa, os Ramp, marcaram encontro com os Hail, formação constituída por alguns dos nomes mais marcantes no género. Um pri-vilégio para os Ramp, mas também o resultado normal de mais de 20 anos de carreira ao serviço do rock mais pesado. Antes da abertura das hostilidades, fomos ao backstage, estivemos com a banda e falámos com o vocalista Rui Duarte.

Entrados na idade adulta, com 20 anos de história, que balanço há a fazer do percurso dos Ramp?No mínimo, foi um percurso herói-co! Os Ramp são o que são graças a Portugal, ao público português, ou seja, somos uma banda que nunca foi à procura da internacionalização e mesmo assim criámos um movi-mento muito assinalável de fãs. Con-seguimos alguns feitos que, de certo modo, são notáveis no metal nacio-nal: fomos os primeiros a conseguir estar no top nacional de vendas, a gravar um disco ao vivo e já tocámos

com quase todos os monstros da música pesada, aqueles que nos fi-zeram vir para este mundo, como os Metallica, os Motorhead, Alice Coo-per, os Slayer, os Iron Maiden…

Como é que vocês definem este úl-timo álbum, Visions?Se estavam à espera que o Visions fosse um álbum mais calmo, me-nos pujante, enganam-se. Os Ramp estão com muita força e muito uni-dos… E esta tour que está na estrada até Junho demonstra-o bem, não só em relação ao Visions, como aos próprios Ramp.

Este espectáculo no Rock in Rio, com os Hail, vai ter um sabor muito especial…É mais um sonho tornado realidade, até porque vamos ter o privilégio de ter o Andreas Kisser a tocar um tema connosco, assim como eu e um dos guitarristas dos Ramp vamos ter a oportunidade de tocar dois temas de Sepultura com ele. Para nós, isto tem um significado muito espe-cial porque o terceiro concerto dos Ramp, e o primeiro dado com uma banda de renome internacional, foi em Março de 1992, precisamente com os Sepultura. Éramos putos, víamo-los como grandes… e hoje falamos de igual para igual.

Ramp

Page 16: Lisboa Cultural | Suplemento Rock in Rio

LISBOA CULTURALSUPLEMENTO ROCK IN RIO

ESPAÇO CML PAG. 16

A Câmara Municipal de Lisboa esteve pre-sente no Rock in Rio Lisboa 2010 através do stand Sustentabilidade +, da Direcção Mu-nicipal de Ambiente Urbano. Para além da promoção de inúmeros passatempos rela-cionados com o ambiente e a natureza, este espaço foi palco de concertos e dos muito concorridos workshops de graffiti que ani-maram o espaço lateral ao stand em todos os dias do festival, das 17 às 3 da manhã.

Sustentabilidade +