23 de outubro a 5 de novembro
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I Índice #26223 de outubro a 5 de novembro ´12
Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura
Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção
e Comunicação Cultural
Editor: Frederico Bernardino
Redação: Frederico Bernardino, Raquel Antunes,
Sara Simões
Designer: Rute Figueira
Capa: Ich sah: Das Lamm auf dem Berg Zion,
Offb. 14,1 © Neuer Tanz/ VA Wölfl
Contactos: Rua do Machadinho, 20,
1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900
Ficha técnica
Destaque
Dança da Morte | Pág. 2
Ar Livre
Lisbon Week | Pág. 8
Música
Sons pela Cidade | Pág. 10
Dança
Ich sah: Das Lamm auf dem Berg Zion, Offb. 14,1 | Pág. 12
Exposições
Passagens: Chantal Akerman / Pedro Costa | Pág. 14
Teatro
Martírios | Pág. 18
Curtas | Pág. 20
Em Agenda | Pág. 22
Um casal isolado do mundo e em permanente confronto protagoni-za uma das mais influentes peças do autor sueco August Strindberg. Apesar da sua importância na história da dramaturgia contemporâ-nea, Dança da Morte tem sido um texto raramente trazido aos palcos nacionais. Por isso mesmo, a versão de Marco Martins do clássico representa um dos momentos mais ansiados da temporada teatral lisboeta. Mais a mais, sobre o palco, interpretando o casal Edgar e Ali-ce, estão dois grandíssimos atores do teatro português: Miguel Gui-lherme e Isabel Abreu. Papéis que, noutras latitudes, já passaram por nomes como Ian McKellen e Helen Mirren.
D Destaque Dança da Morte
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São Luiz Teatro Municipal
25 de outubro a 17 de novembro
Quarta a sábado, 21h | Domingo, 17h30
www.teatrosaoluiz.pt
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Um texto como Dança da Morte carece de grandes atores para o fazer. O Mi-guel [Guilherme] pareceu--me a pessoa certa porque atingiu o esplendor das suas faculdades de ator.
Entrevista Marco Martins
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O que o levou a ter vontade de encenar uma peça de Strindberg?
Enquanto encenador tenho-me debruçado sobre as novas dramaturgias mas, desde há algum tem-po, percebi que gostaria de fazer um clássico. O Strindberg, sobretudo este Dança da Morte, foi uma escolha óbvia e pessoal, sobretudo porque se trata de um autor absolutamente contemporâ-neo e de um texto fundador, que terá influenciado autores como Albee, Sarah Kane ou até mesmo as primeiras obras de Pinter. A temática das relações conjugais, o modo como um casal projeta as frus-trações no outro e algumas questões metateatrais, sobretudo quanto à representação, eram matérias que me interessavam pessoalmente explorar.
Quer precisar um pouco essas questões metatea-trais?
Esta peça parece conter muitas peças lá dentro. Por exemplo, logo no início, o Coronel Edgar sugere à mulher que represente qualquer coisa para ele. A reflexão sobre o que é o teatro e o que é a repre-sentação é algo muito strindberguiano. O próprio autor dizia não acreditar na existência do carácter humano. Acreditava sim que cada um de nós passa a vida a representar vários papéis. Aqui, quis re-
alçar essa visão, como se não existissem persona-gens mas atores representando vários papéis. Isso nega uma visão naturalista e psicológica que, por sinal, está muito vincada na obra de contemporâ-neos de Strindberg, como Ibsen ou Tchekhov, e su-blinhar essa reflexão sobre a representação.
Dança da Morte marca o reencontro de Miguel Guilherme com Isabel Abreu e Sérgio Praia, atores com quem contracenou em Blackbird e O Senhor Puntila e o seu criado Matti, respetivamente. Era importante criar um espírito de cumplicidade pré-via ao Miguel?
Não, não, de modo algum. Este elenco aconteceu naturalmente respondendo à exigência de carecer de grandes atores para o fazer. O Miguel pareceu--me a pessoa certa porque atingiu o esplendor das suas faculdades de ator. E quando o vi fazer o Punti-la percebi claramente que este papel era feito para ele. A Isabel é uma atriz que muito admiro e com quem desejava trabalhar há muito tempo. Juntá--los permitiu-me explorar o confronto de gerações, algo muito presente no texto. O Sérgio Praia signi-ficou sair do meu grupo habitual de atores e traba-lhar com alguém que encarna na perfeição o herói romântico e ingénuo que o papel exigia.
O cineasta de Alice e Como Desenhar Um Círculo Perfeito está de regresso ao teatro, e logo com um clássico. Pela primeira vez, Marco Martins abraça o desafio de dirigir uma peça de reportório, após ter encenado textos de Gon-çalo M. Tavares, José Luís Peixoto ou John Kovelnbach. Dança da Morte, de August Strindberg, tem estreia marcada para dia 25 de outubro, e pode ser vista até 17 de novembro, na sala principal do São Luiz Teatro Municipal.
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Ao contrário do cine-ma, o teatro tem a grande virtude de, em poucos meses, permi-tir que o nosso traba-lho esteja em confron-to com o público.
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Desde Como desenhar um círculo perfeito, tem sido mais encenador do que realizador. O apelo do teatro tornou-se mais forte?
O cinema tornou-se cada vez mais difícil de fa-zer – neste momento, acho mesmo impossível! O Como desenhar um círculo perfeito ocupou-me durante dois anos e foi tremendamente esgotan-te. A minha forma de fazer cinema é tão obsessiva que quando acabei aquele filme prometi a mim mesmo não voltar ao cinema tão cedo. O apelo do teatro nasceu da necessidade de fazer coisas mais imediatas. Ou seja, se um filme demora tan-tos meses a preparar, a filmar, a montar ou a pós--produzir, o teatro tem a grande virtude de, em poucos meses, conseguir estar a confrontar o nos-so trabalho com o público. E, agrada-me bastan-te que, apesar de haver pouco dinheiro, ainda vai sendo possível levar alguns projetos avante. Algo que, com o cinema não sucede.
Já se sente confortável como encenador?
A minha descoberta do teatro tem sido gradual e até já me sinto bastante confortável enquanto encenador. Claro que ainda ando à procura de um método. Se no cinema sei claramente os caminhos a percorrer, no teatro ainda não. Mas, vou experi-mentando e, pacientemente, descobrindo.
Sente necessidade de regressar aos filmes?
Tenho feito projetos mais pequenos, se quiser mais imediatos, como alguns documentários. Quanto a uma longa de ficção, assumo que não vivo a angústia da espera, e decidi só voltar a fil-mar quando reunir os financiamentos necessários para os projetos que tenho em mãos. Até porque, neste momento, não me interessa fazer curtas--metragens para alimentar festivais.
Frederico BernardinoVersão integral da entrevista publicada
na Agenda Cultural de Lisboa de outubro de 2012
Strindberg: autobiografia e questões de género
Anna Cavallin, da Universidade de Estocolmo, Gonçalo Vilas-Boas, da Universidade do Porto, Marco Martins, encenador de Dança da Morte, e Mónica Calle, atriz e encenadora, encontram--se no próximo dia 8 de novembro, às 18h30, para uma conversa em torno da vida e obra de August Strindberg e da influência que provo-cou em toda a dramaturgia ocidental contem-porânea. Entrada livre.
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A Ar Livre Lisbon Week: 7 dias, 7 rotas, 7 tudo
7 77Castelo, São Vicente, São Roque, Santo André,
Santa Catarina, Chagas e Sant’Ana. São estas as sete colinas de Lisboa que, de 22 a 28 de outu-bro, servem de referência para partir à desco-berta da capital. Ao longo de sete dias, o Lisbon Week, projeto turístico e cultural, criado pela XN Brand Dynamics e feito em coprodução com a Câmara Municipal de Lisboa, desafia-o a fazer uma, ou mais, das sete rotas, cada uma dedi-cada a um tema: Arte, História, Panorâmica, Gastronomia, Música, Moda e Tradição. O chef José Avillez – que durante os dias do evento vai preparar menus exclusivos com sabores da ci-dade –, o blogger José Cabral – que propõe uma passagem por diversas lojas de criadores portu-gueses, como Ricardo Preto ou os Storytailors – ou o guitarrista dos Xutos e Pontapés Zé Pe-dro – que sugere uma visita aos novos clubes de Lisboa – são alguns dos embaixadores destas rotas.
Para conhecer em detalhe cada rota e obter in-formação sobre as restantes iniciativas, basta passar na Praça Lisbon Week, no Miradouro
São Pedro de Alcântara. O local tem também a sua própria programação, da responsabilidade da Fundação Agir Hoje, e passa por sessões de meditação ao pôr-do-sol ou palestras ao almoço inseridas no conceito marmita jam, em que cada um leva a marmita e ouve a palestra na sua hora de almoço.
Share Portugal é o tema desta primeira edição do Lisbon Week, que pretende trazer uma nova dinâmica a Lisboa e transformar a cidade numa plataforma de mostra de projetos, produtos e artistas portugueses, tanto reconhecidos como jovens talentos. A iniciativa pretende igual-mente incentivar o comércio mobilizando res-taurantes, galeristas, lojistas, profissionais das artes e cidadãos em geral.
Sara Simões
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Vários locais
22 a 28 de outubro
Iniciativas gratuitas
(algumas requerem inscrição prévia)
http://lisbonweek.com/pt
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ta7Chef José Avillez
M Música Sons pela cidade
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Uma antiga fábrica de vidro ou um antigo cinema nas instala-ções da Manutenção Militar são alguns dos locais inusitados onde já se realizaram concertos do ciclo Sons pela cidade. Nes-ta iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa em parceria com a Metropolitana de Lisboa, a música clássica pode ser ouvida por todos e em palcos muito diferentes dos habituais. No pri-meiro ciclo da edição 2012/13, a realizar-se nos dias 2, 3 e 4 de novembro, os concertos vão ter lugar na Casa de Lafões, na Sociedade Musical Ordem e Progresso e no Museu Nacional de Etnologia.
Coletividade regional que surgiu em 1911 como meio para congregar todos os lafonenses dispersos pela capital, a Casa de Lafões, situada na Rua da Madalena, acolhe o primeiro concerto (2 de novembro, às 21h30). Segue-se a Sociedade Musical Ordem e Progresso (dia 3, às 17 horas), coletividade criada na freguesia dos Prazeres, em 1898, por operários da construção naval e por estudantes que procuraram, através do nome, mostrar as suas convicções republicanas, procurando construir um futuro melhor, onde o recreio e a cultura fossem estimulantes. A fechar este ciclo, o Museu Nacional de Etno-logia, espaço criado em 1965 com o ambicioso programa de representar as culturas dos vários povos do globo.
Com o mesmo programa para os três espetáculos, e com di-reção musical de Reinaldo Guerreiro, vão ser interpretadas peças dos compositores Joseph Haydn, Edward Elgar, Edvard Grieg, Gustav Holst e Igor Stravinsky. À semelhança da edição anterior, os concertos contam com comentários do musicólo-go Rui Leitão.
Sara Simões
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Casa de Lafões, Sociedade Musical
Ordem e Progresso e
Museu Nacional de Etnologia
2 a 4 de novembro
Entrada livre
www.cm-lisboa.pt
D Dança Ich sah: Das Lamm auf dem Berg Zion, Offb. 14,1
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Um dos coreógrafos mais visionários e destemidos da dança alemã vem a Lisboa apresentar Ich sah: Das Lamm auf dem Berg Zion, Offb. 14,1. Falamos de VA Wölfl, cujas “criações são caracterizadas por um imaginário radical e perturbador, algures entre o surrealismo e o hiper-realismo”. Dos seus espetáculos diz-se que “são sempre ‘espetáculos totais’, onde a dança, o teatro, o vídeo, a música e as artes visuais se encontram e onde o espectador é muitas vezes colocado dentro do artefacto cenográfico”.
Inserido no festival Temps d’Images, Ich sah: Das Lamm auf dem Berg Zion, Offb. 14,1 vai ser apresenta-do no Maria Matos Teatro Municipal nos dias 26 e 27 de outubro, pelas 21h30. Em palco, 17 bailarinos destravam as suas pistolas Walther PPK e disparam sobre os seus próprios joelhos. Uma imagem que, de acordo com o crítico de dança Arnd Wesemann, “se desenvolve em milésimos de segundo na cabeça de cada espectador, dividindo-o entre a sensação imediata de medo e a consciência da encenação, da falsificação.”
Com uma precisão intransigente, o coreógrafo, que estudou em Salzburgo com o pintor Oskar Kokoschka e que desde 1995 produziu peças como Greenspan Aktentasche ou Revolver, e foi, em 2007, eleito para a Berlin Academy for the Arts, desconstrói a banalidade da vida quotidiana. Processo que o leva a expôr o vazio e a estigmatização de uma sociedade obcecada com a segurança e encurralada nos seus próprios medos.
Sara Simões
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Maria Matos Teatro Municipal
26 e 27 de outubro | 21h30
www.tempsdimages-portugal.com
E Exposições Passagens: Chantal Akerman / Pedro Costa
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No âmbito da 10.ª edição do Doclisboa – Festival In-ternacional de Cinema, a secção Passagens propõe uma reflexão sobre a “confluência de dois movimen-tos recentes: a saída do cinema para os museus e a entrada do documentário na arte contemporânea”. A abrir esta nova secção do festival, trabalhos da cineasta belga Chantal Akerman dialogam com ins-talações do português Pedro Costa em três espaços expositivos diferentes: o Carpe Diem Arte e Pesquisa (Palácio Pombal), a Galeria Palácio Galveias e a Cine-mateca Portuguesa – Museu do Cinema.
Até 30 de novembro
Carpe Diem Arte e Pesquisa,
Galeria Palácio Galveias e
Cinemateca Portuguesa
Colóquio Internacional Passagens
De 25 a 27 de outubro | 10h
Culturgest
Entrada livre
www.doclisboa.org
De Chantal Akerman, e estabelecendo uma relação com a retrospetiva in-tegral da obra da realizadora que o festival apresenta este ano, podemos encontrar obras construídas a partir de filmes como La Chambre (1972), um retrato autobiográfico da realizadora no espaço privado, e Une Voix dans le Désert (2002), a partir de imagens recolhidas durante a rodagem de De l´Autre Côté. Aqui, procede-se à revisão do dispositivo cinemato-gráfico, de modo a conceber um relacionamento da obra com o espaço expositivo. Concebidas de raiz como instalações, Femmes d´Anvers en No-vembre (2008), Maniac Summer (2009) e Tombée de Nuit sur Shanghai (2009) são as outras peças de Akerman presentes na mostra.
De Pedro Costa, cineasta que tem vindo nos últimos anos a fazer incursões regulares no campo das artes visuais, as instalações The End of a Love Affair (2007) e Alto Cutelo (2012) abrem caminho ao cinema do autor de Juventude em Marcha, explorando as potencialidades e recursos das prá-ticas cinematográficas atuais.
Em paralelo com a mostra das instalações dos dois realizadores, o Doclis-boa acolhe, de 25 a 27 de outubro, na Culturgest, um colóquio internacio-nal. A iniciativa pretende levantar questões sobre o documentary turn na arte contemporânea, a relação entre documentário e ficção ou o papel da verdade e da autenticidade nas práticas documentais artísticas. Matérias que, inevitavelmente, estão muito vincadas nas obras de Akerman e Costa.
Frederico Bernardino
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T Teatro Martírios
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Mulheres que tomam decisões difíceis em tempos ainda mais difíceis protagonizam Martírios. São risos e lágrimas no feminino que percorrem os dramas dos relacionamentos afetivos e a condição feminina na sociedade contemporânea, não sendo estranhos a esta dimensão fenómenos de agitação das convenções políticas e sociais, como os grupos FEMEN ou Pussy Riot.
A segunda criação do grupo almadense Arena de Feras parte de uma colagem de textos de Rainer Wer-ner Fassbinder, nomeadamente da peça As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, e de João Camilo, por Afonso Guerreiro e Rui Silvares, para explorar um espaço cénico habitado por três mulheres – as atrizes Ana Margarida Leal, Lucília Pereira e São Nunes –, onde uma vídeo-instalação potencia ainda mais a en-trega física e emocional das protagonistas. Com encenação de Afonso Guerreiro, Martírio chega agora ao Teatro Turim, após a estreia, em março, no Teatro Extremo, em Almada.
Frederico Bernardino
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Teatro Turim (Benfica)
25 de outubro a 4 de novembro
Quinta a sábado | 21h30
Domingo | 17h
www.arenadeferas.co.cc
C Curtas
A Zero em Comportamento, associação cultural que organiza o IndieLisboa, tem abertas inscrições, até ao dia 8 de novembro, para a atribuição anual do Fundo de Apoio ao Cinema. Cria-do em 2011, a este fundo poderão concorrer realizadores e/ou produtores portugueses com projetos de filmes concluídos e/ou filmes ainda não finalizados. A candidatura deverá ser enviada por email para [email protected] e conter os elementos descritos no regulamento. A ficha de inscrição e o regulamento encontram-se disponíveis online em www.zeroemcomportamento.org
Zero em Comportamento abre candidaturas para o Fundo de
Apoio ao Cinema 2012
Estão patentes, até ao dia 20 de dezembro, duas exposi-ções de fotografia organizadas pela Estação Imagem, em parceria com a Câmara Municipal de Mora: Prémio de fo-tojornalismo 2012 Estação Imagem | Mora e Cultura Ma-gra, de Paulo Alegria. A Estação Imagem é uma associação cultural sem fins lucrativos, constituída com o objetivo de divulgar aspetos ligados à imagem, com particular incidên-cia na fotografia, através da realização de diversos proje-tos, nomeadamente a atribuição de um prémio anual de fotojornalismo. Cultura Magra, da autoria do fotógrafo e artista visual Paulo Alegria, é o resultado do trabalho reali-zado durante 2011 e 2012.
www.estacao-imagem.com/
Estação Imagem na Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional
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O filme Sangue do meu Sangue, de João Canijo, inter-pretado por Rita Blanco, é o candidato português a uma nomeação para os Óscares de 2013. O site Indiwire co-locou-o no Top 10 dos filmes com mais probabilidades de serem nomeados para o prémio de Melhor Filme Es-trangeiro. A aclamada obra de Canijo vai ser mostrada brevemente em Los Angeles, no AFI Fest, o festival do American Film Institute, e os nomeados aos Óscares vão ser conhecidos a 10 de janeiro, numa cerimónia no Sa-muel Goldwyn Theater. Até lá, aguardamos com enorme expectativa aquele que poderá ser (mais) um momento histórico do cinema português.
Sangue do Meu Sangue entre os favoritos à
nomeação ao Óscar
De 26 de outubro a 30 de novembro, no Maria Matos Teatro Municipal, curadores, académicos e artistas pro-tagonizam um ciclo de palestras e seminários intitulado Cultura e a Produção do Mundo: derivas, derivativos e de-vires. A abrir o ciclo, o orador é o dramaturgo e guionista brasileiro André Lepecki (dia 26). Seguem-se palestras de Florian Malzacher (9 de novembro), Randy Martins (16 de novembro), José Fernando Azevedo (23 de novembro) e Bojana Kunst (30 de novembro). A entrada é livre. Progra-ma completo em www.teatromariamatos.pt
Pensar e atuar sobre a Cultura e a Produção no Maria Matos
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A em Agenda
- Lowbrow | Até outubro | Calçada da Glória | galeriaurbana.com.pt
- Papel | de Marta Castelo | de 25 de outubro a 30 novembro | Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa | http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt
- A Viagem, caricaturas de António para a estação do Aeroporto do metropolitano | Até 31 de outubro | Museu Bordalo Pinheiro | www.museubordalopinheiro.pt
- Design Brasileiro | Mobiliário moderno e contemporâneo | Até 4 de novembro MUDE – Museu do Design e da Moda | www.mude.pt
- Arquivos Secretos | Fotografia, vídeo, instalação | Até 30 de novembro | Arquivo Municipal de Lisboa – Fotográfico | http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt
- Raphael Blum – Suites Brasileiras | fotografia | Até 30 de novembro | Casa da América Latina | www.casamericalatina.pt
- Desertos e Desertificação | fotografia | Até 30 de novembro | Centro de Interpre-tação do Parque Florestal Monsanto | http://lisboaverde.cm-lisboa.pt
- O Chiado há cem anos (1912-2012) | Banda desenhada | Até 15 de dezembro Hemeroteca de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/
- Teatros de Java | Até 16 de dezembro | Museu da Marioneta | www.museu-damarioneta.pt
- Prémio de Fotojornalismo 2012 ESTAÇÃO IMAGEM | MORA e Cultura Ma-gra fotografia | Até 20 de dezembro | Torreão Nascente da Cordoaria Nacional www.estacao-imagem.com
- Álbum de Memórias - Índia Portuguesa 1954/1962 | Até 30 de dezembro | Padrão dos Descobrimentos | www.padraodosdescobrimentos.egeac.pt
Exposições
Música
Teatro
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- Visitas Cantadas | Sábados e domingos, às 16h30 Museu do Fado | www.museudofado.pt
- Feliz Aniversário | de Harold Pinter | Até 27 de outu-bro | Teatro da Politécnica | www.artistasunidos.pt
- Londres | de Cláudia Clemente | Até 28 de outubro Teatro Aberto | www.teatroaberto.com
Outros eventos
- Debate sobre Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) | com Sura Berdithevsky, Leonor Xavi-er e José Carlos Vasconcelos; moderação de Inês Pedrosa | 30 de outubro | 18h30 | Casa Fernando Pessoa | http://mundopessoa.blogs.sapo.pt
Crianças
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Exposições
Circo no Castelo
Para além de reis e princesas, o Castelo de São Jorge vai passar a ter circo, mala-barismo e acrobacias aéreas no primeiro sábado de Novembro e Dezembro. O espetáculo está a cargo da companhia Chapitô e começa às 16 horas dos dias 3 de Novembro e 1 de Dezembro. Para maiores de 3 anos.
http://www.castelodesaojorge.pt/
Lisboa, centro da Europa na Segunda Guer-ra Mundial , 1939-1945
Está patente até ao dia 9 de novembro nos Paços do Concelho, a exposição que reúne 80 fotografias e documentos que fizeram parte da investigação de Neill Lochery para a escrita do livro Lisboa, A Guerra nas Sombras da Cidade Luz. Um vasto espólio proveniente de arquivos públicos e privados de Lisboa, Cascais, Londres e Washington. Entrada gratuita.
Oficina de Latim
De 5 a 30 de novembro, o Museu do teatro Romano, acolhe uma Oficina de Latim, com o Professor André Simões (doutorado em Literatura Latina e professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e na F.C.S.H da Universidade Nova de Lisboa). A entrada é livre mas necessita de inscrição prévia através do email [email protected] ou através do telefone 217 513 210.
www.museuteatroromano.pt
Cursos