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Grupo de Comunicação
CLIPPING 17 de setembro de 2019
DIA DA COMPREENSÃO MUNDIAL
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Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Cetesb e Fetpesp assinam protocolo de intenções sobre veículos a diesel ............................................. 4
Prefeito de Bertioga pede ajuda para o governador em exercício Cauê Macris ....................................... 5
Experiência renovada ..................................................................................................................... 6
Prefeito de Bertioga entrega pedido de socorro do Estado pelo desenvolvimento do município ................ 7
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E IO AMBIENTE ........................................................................... 9
Secretaria realizou capacitação sobre guarda responsável de animais domésticos ................................. 9
Alexandre Pierroni apoia Projeto de Lei que exige madeira legal em obras do município ....................... 10
Congresso discutirá como o turismo náutico pode transformar a economia dos municípios ................... 11
Ministro do Turismo participa do 5° Congresso Internacional Náutica em São Paulo ............................. 12
Ecoturista de 62 anos é 1º a completar Passaporte Trilhas de SP ...................................................... 13
Construção de centro logístico em Sto.André poderá ser cancelada.................................................... 14
Uso de 108 mil litros .................................................................................................................... 16
Araçatuba terá 1º crematório para animais de estimação ................................................................. 17
Ar rio-pretense está 4 vezes acima do limite de segurança ............................................................... 19
Cetesb e Fetpesp assinam protocolo de intenções sobre veículos a diesel ........................................... 21
Cetsesb e Taki firmam parceria para pagamentos de débitos veiculares ............................................. 22
Guarda municipal e Meio Ambiente flagram descarte irregular .......................................................... 23
Os bastidores de um dos maiores shoppings do Brasil ...................................................................... 25
Marcos Vinholi confirma mudanças no projeto da Rodovia Marechal Rondon promovidas pela Artesp; .... 30
Produtor ruraljá utiliza hidrômetros ............................................................................................... 31
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 33
Governo autoriza mais 63 agrotóxicos, sendo 7 novos; total de registros em 2019 chega a 325 ............ 33
Roda Viva / Michel Temer ............................................................................................................. 36
Brasil só julgou 14 dos 300 assassinatos de ambientalistas da última década ..................................... 37
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 39
Relatório denuncia organizações criminosas, violência e impunidade na Amazônia ............................... 39
Petróleo sobe 13% com corte recorde na produção, mas Petrobras segura preços ............................... 41
Amazônia, ontem e hoje .............................................................................................................. 43
Painel: Para centro-direita, embate sobre Lava Toga é marco na divisão do bolsonarismo .................... 44
Entenda como os ataques na Arábia Saudita afetam o Brasil ............................................................. 46
Reajustar combustíveis agora seria precipitação e um retrocesso ...................................................... 47
Mônica Bergamo: PF deve entregar inquérito sobre barragem de Brumadinho nesta semana ................ 48
Americanos cada vez mais veem a mudança do clima como crise, diz pesquisa ................................... 50
ESTADÃO ................................................................................................................................... 53
Mais fogo na cena global .............................................................................................................. 53
Ataque a refinarias faz petróleo disparar ........................................................................................ 55
Novas medidas de proteção para comércio de girafas preocupam especialistas ................................... 56
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Grupo de Comunicação
Laudo mostra que 170 mil hectares de áreas monitoradas pela Procuradoria na Amazônia viraram cinzas ................................................................................................................................................. 58
União e governadores da Amazônia Legal definem rateio de R$ 430 mi da Lava Jato ........................... 59
Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP
Data: 15/09/2019
Cetesb e Fetpesp assinam protocolo de intenções sobre veículos a diesel
Iniciativa busca desenvolver e avançar nas
diretrizes do Programa para Melhoria da
Manutenção de Veículos a Diesel
A diretora-presidente da Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo (Cetesb), Patrícia
Iglecias, e o presidente da Federação das
Empresas de Transportes de Passageiros do
Estado de São Paulo (Fetpesp), Mauro Artur
Herszkowicz, assinaram, em 6 de setembro, um
protocolo de intenções para a implementação do
Programa para Melhoria da Manutenção de
Veículos a Diesel (PMMVD).
“O protocolo é uma ferramenta utilizada na
manutenção da qualidade do ar no Estado e uma
maneira de fortalecer as parcerias do Governo
com setores da sociedade. O trabalho conjunto é
uma das metas do Programa Nova Cetesb, em
seu pilar de Portas Abertas”, salienta Patrícia
Iglecias.
Vale destacar que o programa apresenta o
objetivo de reduzir a quantidade de veículos
movidos a diesel em más condições de
manutenção e diminuir os níveis de poluentes
atmosféricos emitidos.
Medições
As unidades móveis vinculadas ao Fetpesp,
cadastradas pela Cetesb, deverão registrar
sistematicamente as suas medições automotivas,
de acordo com a regulamentação vigente. As
informações integrarão um banco de dados
utilizado para gerenciamento e controle do
Programa.
“A Federação tem 30 mil ônibus que serão
regulados e avaliados sistematicamente. A
unidades passarão, por exemplo, pelo teste de
opacidade”, enfatiza Mauro Artur Herszkowicz.
“A assinatura do protocolo de intenções com um
segmento tão representativo é uma contribuição
importante para o controle das emissões
veiculares”, avalia o diretor de Engenharia e
Qualidade Ambiental da CETESB, Carlos Roberto
dos Santos.
Patrícia Iglecias também reforçou a relevância
dos trabalhos desenvolvidos no Estado em prol
da qualidade do ar. “As ações voltadas ao
controle das emissões de poluentes feitas em
São Paulo causam reflexos em outras unidades
da Federação. Na verdade, recentemente,
representantes do Governo Paulista estiveram na
China, que se interessou pelos métodos
desenvolvidos em São Paulo para controle dos
poluentes”, conclui.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-
noticias/cetesb-e-fetpesp-assinam-protocolo-de-
intencoes-sobre-veiculos-a-diesel/
Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: Portal do Governo SP
Data: 14/09/2019
Prefeito de Bertioga pede ajuda para o governador em exercício Cauê Macris
http://cloud.boxnet.com.br/y3ogolfu
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: O Imparcial
Data: 17/09/2019
Experiência renovada
Mutirão reúne mais de 900 empreendedores
O deputado Mauro Bragato participou do primeiro
mutirão do programa Empreenda Rápido em
Presidente Prudente. O secretário executivo da
Secretaria Estadual de Desenvolvimento
Econômico, Américo Sakamoto, esteve na
cerimônia de abertura.
O evento, organizado pelo Governo do Estado de
São Paulo, em parceria com Sebrae-SP e a
Prefeitura do município, atendeu mais de 900
empreendedores, que tiveram acesso às diversas
opções de crédito e programas de fomento do
empreendedorismo.
Encontro debate sobre recuperação de vicinais
Evento contou com a presença de Marco Pilla,
coordenador do Programa de Vicinais e de Edson
Sousa, coordenador do Programa de Crédito
Público Bragato participou ao lado do presidente
da UMAS (União dos Municípios da Alta
Sorocabana). Marco Rocha, de um encontro que
reuniu mais de 20 prefeitos e lideranças de 30
cidades do Oeste Paulista para debater a
recuperação de estradas vicinais e acesso a
crédito.
Reunião da Sabesp com Prefeitura de Prudente
O deputado acompanhou o prefeito de Presidente
Prudente, Nelson Bugalho, em uma reunião com
o secretário estadual de Infraestrutura e
Meio Ambiente, Marcos Penido, e com a
diretoria da Sabesp para tratar de ações
relacionadas ao saneamento básico e sistema de
abastecimento de água do município.
RS 500 mil para a melhoria da infraestrutura de
Teodoro Sampaio
O Governo do Estado liberou RS 500 mil para o
desenvolvimento da infraestrutura de Teodoro
Sampaio. O recurso, que teve o apoio do
deputado foi liberado pela Secretaria Estadual de
Desenvolvimento Regional.
Governador João Doria e secretário estadual de
Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi
Reforma do balneário de Rosana
O município de Rosana recebeu do Governo do
Estado de São Paulo R$ 210 mil para a melhoria
da infraestrutura do balneário. A verba do
Dadetur (Departamento de Apoio 30
Desenvolvimento dos Municípios Turísticos) foi
autorizada pelo governador João Doria, e teve o
apoio do Bragato.
Desfile cívico de 7 02 anos do município
Bragato participou do desfile cívico em
comemoração ao aniversário de 102 anos de
fundação de Presidente Prudente. A festa ocorreu
na Avenida Washington Luiz, no centro da idade,
reunindo milhares de pessoas.
9 0 anos da Santa Casa d e Misericórdia
A Santa Casa de Misericórdia de Presidente
Prudente completou 90 anos de fundação, o
deputado foi representado pelo seu assessor,
Edson Portella, que parabenizou o provedor da
instituição, Itamar Alves, e sua diretoria, e
ressaltou o empenho do deputado pelo
fortalecimento da unidade.
Reinauguraçào do complexo aquático
O parlamentar participou da reinauguraçào do
complexo aquático “Antônio Macca”, espaço
inaugurado em 1980 como o objetivo de abrigar
uma das edições dos Jogos Abertos do interior.
O deputado assistiu o desfile ao lado do prefeito
Nelson Bugalho A Santa Casa celebra seu
aniversário mesmo dia da fundação da cidade A
reinauguraçào do complexo fez parte das
comemorações dos 102 de Presidente Prudente O
deputado trabalho para liberar o recurso junto a
Secretaria Estadual de-üesenvolvimento
Regional------------A reunião organizada pelo
deputado foi realizada em São Paulo Bragato
apoiou o evento, que teve o objetivo de fomentar
o empreendedorismo na região
http://cloud.boxnet.com.br/yxvbqkev
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Data: 17/09/2019
7
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna
Data:
Prefeito de Bertioga entrega pedido de socorro do Estado pelo desenvolvimento
do município
Caio Matheus explicou, em documento, que
ampla área de preservação ambiental confere
significativa restrição a expansão urbana
Maurício MartinsDa
Bertioga apresenta uma superfície de 491,54
km², mas aproximadamente 92% é de áreas de
preservação (Rogério Soares/AT)
Um pedido contundente de ajuda pelo
desenvolvimento de Bertioga, que estaria
travado por questões ambientais. Foi a atitude do
prefeito da Cidade, Caio Matheus (PSDB), ao
encontrar o governador em exercício Cauê Macris
(PSDB), que visitou a região neste domingo (15).
Presidente da Assembleia Legislativa (Alesp),
Macris substitui, até a próxima quinta-feira, o
governador João Doria (PSDB), que cumpre
agenda no Japão. O vice, Rodrigo Garcia,
também está em viagem ao exterior.
Em Bertioga, o governador assinou repasse de
R$ 500 mil para custeio da saúde, R$ 150 mil
para compra de ambulância e R$ 250 mil para
aquisição de veículos para serviço social na
Cidade. Durante a cerimônia, o prefeito entregou
uma carta a Macris e ao secretário estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido, que acompanhava a comitiva.
No texto, Caio Matheus diz que 92% da área de
Bertioga é de preservação ambiental, “situação
que confere ao Município uma colossal e
significativa restrição ao desenvolvimento e
expansão urbana, que fica limitada à pequena
fração restante”.
Destaca prejuízos por ações na Justiça movidas
pelo Ministério Público e pede socorro ao Estado.
“A fim de realizar gestão política e institucional
junto aos órgãos competentes”, para garantir
gestão e ocupação das áreas do Município.
Pleito de todos
Para A Tribuna, o prefeito afirmou que o pleito é
de todos os administradores da região e de
empresários. “Não é um problema só meu. O
intuito desse apelo é levar essa questão para
discussão. Hoje vivemos um entrave ambiental.
Entendemos a importância da manutenção e do
equilíbrio ambiental, mas isso pode caminhar de
mãos dadas com o desenvolvimento social,
urbano e econômico”.
Segundo o chefe do Executivo de Bertioga, é
necessária uma solução que acelere os
licenciamentos ambientais dos empreendimentos.
Boa parte disso passa pela Cetesb, órgão
estadual que licencia obras. “Existe receio de
técnicos da Cetesb de analisar e licenciar
algumas áreas por conta do desentendimento
legal com o Ministério Público. Eles têm medo de
carregar processos nas costas e não ter quem
defendê–los”.
Matheus explica que a área urbana da Cidade é
de 6 a 8% do total do Município e existem vazios
subaproveitados. “A dificuldade de licenciar essas
áreas faz com que o metro quadrado fique
caríssimo, em detrimento da habitação popular.
Isso desestimula investimento na região, afasta
interesses”. Para ele, basta de demora. “Falo isso
Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
no plural, para a Baixada inteira. É um marasmo
no licenciamento, que afeta a geração de
emprego e renda.
https://www.atribuna.com.br/cidades/bertioga/pr
efeito-de-bertioga-entrega-pedido-de-socorro-
do-estado-pelo-desenvolvimento-do-
munic%C3%ADpio-1.67679
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E IO AMBIENTE Veículo: O Expresso
Data: 17/09/2019
Secretaria realizou capacitação sobre guarda responsável de animais
domésticos
A Secretaria Municipal de Agropecuária, Obras e
Meio Ambiente realizou uma capacitação sobre
guarda responsável de animais domésticos a
servidores municipais.
De acordo com a Secretaria, a preparação foi
dividida em dois períodos, sendo na parte da
manhã direcionada a agentes de endemias,
professores e funcionários da Agropecuária e
Meio Ambiente de Capão Bonito e agentes de
Saúde de Ribeirão Grande. Já na parte da tarde,
a capacitação foi promovida aos agentes de
saúde de Capão Bonito.
A capacitação foi ministrada pela médica
veterinária do departamento de fauna da
Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado de São Paulo, Hélia Maria
Piedade, que junto com a Fundação Florestal,
realiza um trabalho de castração e
conscientização no entorno da zona de
amortecimento dos parques estaduais da região.
Durante a ação, a médica esclareceu dúvidas e
informou questões sobre o real sentido da guarda
responsável, que visa não só o bem-estar animal,
mas também relaciona o tema diretamente com
a qualidade de vida das pessoas e do meio
ambiente.
“A escolha do público para a capacitação
priorizou agentes de Saúde, endemias e
educadores, por serem as pessoas que mais têm
contato com a população e podem contribuir para
a divulgação de informações importantes para a
temática”, explicou a diretora de Meio Ambiente,
Aline Hori.
A Prefeitura de Capão Bonito agradece a parceria
com a Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente e Fundação Florestal e dará
continuidade nos trabalhos de conscientização
sobre guarda responsável.
Guarda responsável
A posse ou guarda responsável é um conjunto de
atitudes que o tutor deverá exercer durante os
quinze, vinte anos de convivência com o seu
animal de estimação. Cuidados com a
alimentação, vermifugação, proteção contra
ectoparasitas (pulgas e carrapatos), higiene,
lazer, assistência veterinária fazem parte desse
conjunto.
As políticas públicas promovem a boa convivência
entre os seres humanos e os animais, o bem
estar animal, a saúde humana e animal,
promovem a zooeyia e diminuem o impacto das
zoonoses.
Para algumas pessoas, pode parecer óbvio que
ter animais de estimação implica em deveres e
obrigações. Os bichinhos devem ser tratados com
carinho e responsabilidade. Porém, infelizmente,
a realidade mostra a crescente quantidade de
casos de abandono que ocorrem anualmente,
demonstrando que ainda há uma grande
necessidade em discutir o que é a guarda
responsável e que maltratar e abandonar animais
é um crime.
Esses seres vivos são portadores de necessidades
e direitos, inclusive reconhecidos pela UNESCO,
por meio da Declaração Universal dos Direitos
dos Animais, proclamada em 27 de janeiro de
1978, sendo subscrita pelo Brasil.
http://www.oexpresso.com.br/secretaria-
realizou-capacitacao-sobre-guarda-responsavel-
de-animais-domesticos/
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: Informa São Roque
Data: 17/09/2019
Alexandre Pierroni apoia Projeto de Lei que exige madeira legal em obras do
município
O vereador Alexandre Pierroni apoia o Projeto de
Lei de autoria do Poder Executivo, em tramitação
na Câmara Municipal, que dispõe sobre a
obrigatoriedade de apresentação de comprovante
de origem legal dos produtos e subprodutos de
madeira usados na construção civil do município.
Recentemente Pierroni fez propositura similar
sobre o tema e defende que devem haver mais
políticas públicas que tratem do assunto, mais
empenho do poder público e mais
conscientização da sociedade sobre o consumo
responsável de um produto que, se não tiver uso
e consumo regulamentado, acabará em um curto
espaço de tempo.
Segundo a Secretaria de Infraestrutura de Meio
Ambiente do Estado de São Paulo, 25% da
madeira extraída da Amazônia é consumida no
estado e destes, 70% é consumido pelo setor da
Construção Civil, ou seja, é o setor que mais
consome, o que justifica legislação específica.
O referido Projeto de Lei determina que os
produtos e subprodutos de madeira usados na
construção civil deverão ter suas notas fiscais
acompanhadas do Documento de Origem
Florestal (DOF), emitido pelo Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), que comprova a origem
legal.
Pierroni conta que, se aprovada, a lei exigirá no
momento da Solicitação de Alvará de Construção,
além dos documentos, declarações e
comprovações já previstas no Código de Obras e
Edificações do Município, um Termo de
Compromisso assinado juntamente com o autor
do projeto, comprometendo-se a utilizar produtos
e subprodutos de madeira de origem
comprovada.
'Precisamos de mais políticas públicas que tratem
efetivamente do assunto e esse é o papel do
vereador, propor e apoiar Projetos de Lei que
objetivam cuidar das pessoas, dos animais e do
meio ambiente, porque estamos todos
interligados e fazemos parte de um mesmo
planeta, não há como não se preocupar', explica.
'O que vemos ao longo da história é uma
exploração predatória, políticas ambientais
tímidas, e falta de conscientização do consumidor
final que alimenta o crime organizado que há por
trás da exploração ilegal de madeira, do tráfico
de animais silvestres, da poluição das águas
pluviais. Por tudo isso, proponho uma reflexão a
todos sobre quais atitudes efetivamente estão
tomando em defesa do meio ambiente, do
planeta e do futuro que queremos deixar para
nossos filhos e netos', finaliza o vereador
Alexandre Pierroni.
https://informasaoroque.blogspot.com/2019/09/
alexandre-pierroni-apoia-projeto-de-lei.html
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: Portal Turismo total
Data: 18/07/2019
Congresso discutirá como o turismo náutico pode transformar a economia
dos municípios
Com 8500 quilômetros de costa atlântica
navegável que pode ser utilizada durante todos
os meses do ano e mais de 45 mil quilômetros de
rios, baías e lagos – o Brasil é um destaque do
Mercado Náutico mundial e guarda potencial para
transformar a economia de diversos estados
através do desenvolvimento do Turismo Náutico.
Por isso, prefeituras, secretários e especialistas
do setor náutico internacional se reúnem no 5°
Congresso Internacional Náutica para discutir
investimentos e as melhores práticas para
ampliar a oferta de serviços e geração de renda.
O evento é o único encontro nacional do setor
que promove a cadeia náutica e acontece nos
dias 18 e 19 de setembro durante o São Paulo
Boat Show, maior Salão Náutico Indoor da
América Latina, que ocorre no pavilhão São Paulo
Expo. Esta edição será marcada por debates
acerca da captação de investimentos para
fomentar o turismo nas pequenas cidades,
qualificação de mão de obra para a geração de
empregos e a possibilidade de modelos de
concessão que podem impactar positivamente o
setor.
Mais do que isso, o Congresso trará experiências
reais e já consolidadas de municípios que
alcançaram melhor desenvolvimento econômico e
social através de investimentos na cadeia
náutica. A economista e gestora de turismo
náutico da Colômbia, Antonella Farah, virá ao
Brasil para compartilhar as mudanças da cidade
de Serena del Mar, empreendimento urbano de
grande escala localizado na costa norte de
Cartagena, ao se transformar em um destino
náutico internacionalmente reconhecido. A Baía
de Todos-os-Santos é cenário da prática do
turismo náutico. Foto: Nelson Rocha/Portal e
Revista Turismo Total.
A programação contará ainda com a
apresentação do Manual Desenvolvido pelo
Fórum Náutico Paulista: “Passo a Passo para as
Cidades Investirem no Turismo Náutico”, com a
presença de Marco Antônio Castello Branco,
presidente do Fórum Náutico Paulista, e Klaus
“Cacau” Peters, sócio-fundador da Intermarinas.
Além disso, os participantes poderão entrar em
contato com um panorama internacional do setor
náutico com o representante da ICOMIA
(International Council of Marine Industry
Associations), Udo Kleinitz. Eduardo Trani,
Subsecretário do Meio Ambiente do Estado
de São Paulo da SIMA – Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado
de São Paulo, também está confirmado como
palestrante.
O 5° Congresso Internacional Náutica recebe o
apoio da Associação Brasileira dos Construtores
de Barcos (ACOBAR) e a programação completa
assim como o formulário de inscrição para
participar das atividades dos dois dias de evento
estão no site:
http://saopauloboatshow.com.br/congresso-
nautica/ Fonte: Jornal de Turismomeuip.co
http://portalturismototal.com.br/index.php/2019
/09/16/congresso-discutira-como-o-turismo-
nautico-pode-transformar-a-economia-dos-
municipios/
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Data: 17/09/2019
12
Grupo de Comunicação
Veículo: ACB do ABC
Data: 17/09/2019
Ministro do Turismo participa do 5° Congresso Internacional Náutica em
São Paulo
O ministro Marcelo Álvaro Antônio apresentará as
iniciativas do Governo Federal para o Turismo
Náutico no segundo dia do evento, realizado nos
dias 18 e 19 de setembro
O Turismo Náutico brasileiro é destaque
internacional, mas ainda aguarda investimentos
para transformar a economia de municípios. O
ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio,
apresentará a visão do Governo Federal sobre o
tema para os principais representantes do setor
no 5° Congresso Internacional Náutica, o único
encontro nacional da cadeia de turismo náutico
do Brasil e que acontecerá em São Paulo nos dias
18 e 19 de setembro, no São Paulo Expo.
A participação de Marcelo Álvaro Antônio no
segundo dia de evento será um importante
avanço para o crescimento do setor, que guarda
potencial para impactar economicamente a
receita de municípios e também o setor hoteleiro,
de serviços e outros mercados que se beneficiam
com o avanço da cadeia náutica.
Com 8500 quilômetros de costa atlântica
navegável e 45 mil quilômetros de rios, baías e
lagos, o Brasil é destaque internacional devido
aos recursos naturais e à possibilidade de
navegação durante todos os meses do ano.
A exemplo de outras cidades do mundo, o
congresso visa consolidar o turismo náutico como
fonte de renda para diversos municípios
litorâneos ou mesmo que contem com represas,
rios e cachoeiras.
Para isso, será apresentado pela primeira vez o
Manual passo-a-passo para as Cidades
Investirem no Turismo Náutico, desenvolvido
pelo Fórum Náutico Paulista - com a presença de
Marco Antônio Castello Branco, presidente do
Fórum Náutico Paulista, e Klaus 'Cacau' Peters,
sócio fundador da Intermarinas.
Estão confirmadas também a presença de
representantes de prefeituras, secretários e
especialistas do setor náutico internacional para
discutir investimentos e as melhores práticas
para ampliar a oferta de serviços e geração de
renda.
O evento trará experiências de municípios que
alcançaram desenvolvimento econômico e social
através de investimentos na cadeia náutica,
como a cidade colombiana de Serena del Mar.
A economista e gestora de turismo náutico da
Colômbia, Antonella Farah, virá ao Brasil
compartilhar os resultados da transformação da
localidade em destino náutico internacionalmente
reconhecido.
A programação ainda conta com o panorama
internacional do setor náutico com o
representante da ICOMIA (International Council
of Marine Industry Associations), Udo Kleinitz.
Palestra de Gil Kuchembuck Scatena,
Coordenador de Planejamento Ambiental do
Meio Ambiente do Estado de São Paulo da
Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA).
O 5° Congresso Internacional Náutica recebe o
apoio da Associação Brasileira dos Construtores
de Barcos (ACOBAR) e a programação completa
assim como o formulário de inscrição para
participar das atividades dos dois dias de evento
estão no site:
http://saopauloboatshow.com.br/congresso-
nautica/
5º Congresso Internacional Náutica:
Investimentos em Turismo Náutico
Dias 18 e 19 de Setembro de 2019
Horário: das 13h00 às 19hs (18)
Das 10h00 às 13h30 (19)
São Paulo Boat Show 2019
De 19 a 24 de Setembro de 2019
Horário:
19/09 (primeiro dia): das 15h às 22h
Dias de semana: das 13h às 22h
Fim de semana: das 12h às 22h
24/09 (último dia): das 13h às 21h
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=31201815&e=577
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: Urgente News
Data: 17/09/2019
Ecoturista de 62 anos é 1º a completar Passaporte Trilhas de SP
O ecoturista Cornélio Martins dos Santos, oficial
da reserva da Polícia Militar do Estado Martins, de
62 anos, foi ao Parque Estadual Ilha Anchieta em
10 de agosto para contemplar as belezas da ilha.
Ao final, ele ganhou o último carimbo no
Passaporte Trilhas do Estado de São Paulo - 2ª
edição (2019), publicação da Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente e Fundação
Florestal, lançado em agosto de 2018.
Como prêmio, Martins recebeu na sede a
Fundação Florestal na última segunda-feira (9),
em São Paulo, um voucher para uma diária com
acompanhante no Parque Estadual de Intervales
nas Pousadas Esquilo ou Pica-Pau, outro nas
acomodações do Núcleo Santa Virgínia do PESM e
ingressos para visitar o Jardim Botânico da
capital.
O aventureiro começou sua expedição pela Trilha
do Silêncio e saiu de lá com o primeiro carimbo.
Ao chegar casa leu atentamente as instruções e
buscou as informações necessárias para dar
início ao seu périplo pelas 22 trilhas em 18 Áreas
Naturais Protegidas que constam na publicação.
'Liguei e me deram todas as informações, além
de me indicarem o guia André Ribeiro, que me
acompanhou durantes os três dias em que lá
permaneci', conta.
Desse passeio, Santos guardou na memória as
cavernas que visitou. 'Nunca havia entrado
numa. Tinha certo receio, porém o que vi lá me
deixaram impressionado. É uma beleza suntuosa.
Lá também fiz as demais trilhas', diz. A maioria
das trilhas o ecoturista fez sozinho e em algumas
foi acompanhado pela esposa Ângela Maria, que
também já tem seu passaporte com alguns
carimbos.
'Quando fui receber meu prêmio, ganhei também
o Guia Aves de São Paulo. Também gosto muito
de observá-los na natureza. Agora vou me
programar para visitar os parques listados lá e
quando der saudade eu volto às trilhas do meu
passaporte antigo', destaca.
Para levar na memória
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e
a Fundação Florestal criaram uma ferramenta
para o desenvolvimento do turismo sustentável
em nosso Estado, com a publicação desse
passaporte. O objetivo: registrar a experiência
inesquecível que é uma visita às nossas Áreas
Naturais Protegidas.
O resultado está no Passaporte para as Trilhas de
São Paulo, 2ª edição. Ele é convite para os
aventureiros conhecerem a 22 trilhas em 18
Áreas Naturais Protegidas. Sendo um passaporte,
depois da visita, o usuário deve carimbá-lo. Para
conhecer todos os passaportes, clique aqui.
A Fundação Florestal registra no material que
'percorrer as trilhas é redescobrir a importância
da preservação ambiental e, mais que isso, um
momento para você se sentir parte da natureza.
Por isso, você é responsável por tudo o que
encontrar pelo caminho? E que lá deve
permanecer. Durante o passeio, registre tudo,
compartilhe com os amigos e guarde na
memória. Nas trilhas, deixe apenas suas
pegadas'.
Fonte: Governo de SP
http://www.urgentenews.com.br/2019/09/16/ec
oturista-de-62-anos-e-1o-a-completar-
passaporte-trilhas-de-sp.html
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC/Diário online
Data: 19/09/2019
Construção de centro logístico em Sto.André poderá ser cancelada
O projeto de construção de centro logístico
próximo à Vila de Paranapiacaba, em Santo
André, pode ter o licenciamento ambiental
negado e todo o projeto cancelado. Isso porque o
CLCG (Centro Logístico Campo Grande) precisa
apresentar à Cetesb (Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo), até o dia 29, ao
menos dois documentos emitidos pela Prefeitura
de Santo André e que dependem de alteração no
Plano Diretor da cidade. O projeto de revisão,
que estava na Câmara, foi retirado no início de
setembro e não tem prazo para retornar ao
Legislativo.
A construção do centro logístico prevê utilização
de área de 4,7 milhões de metros quadrados, dos
quais 20%, o equivalente a 91 hectares (ou 90
campos de futebol), seriam desmatados. O
restante do local seria preservado. O
investimento estimado é de R$ 780 milhões.
Ambientalistas e grupos de defesa de
Paranapiacaba têm se colocado contrários ao
empreendimento, sob alegação de que haverá
impacto negativo no ecossistema. A vila inglesa
de Paranapiacaba está inserida na macrozona de
proteção ambiental e é definida no Plano Diretor
como área de interesse turístico.
Segundo ofício enviado pela Cetesb ao CLCG em
16 de abril de 2019, entre outros documentos,
devem ser apresentadas certidões emitidas pela
administração municipal que ateste quando a
gleba (área do terreno onde seria feito o
empreendimento) passou a ser considerada zona
urbana do município e outra que ateste que o
centro logístico atende às diretrizes municipais
sobre o uso, ocupação e parcelamento do solo. O
artigo da Luops (Lei de Uso e Ocupação do Solo)
que permitia empreendimentos logísticos em
Paranapiacaba foi revogado em setembro de
2018.
O empreendedor tinha 90 dias para apresentar a
documentação, mas recebeu mais 60 dias, a
contar de 31 de julho. À época, tramitava na
Câmara Municipal projeto de revisão do Plano
Diretor municipal. A exigência feita pela Cetesb
atendia a ação judicial contra o empreendimento
impetrada pelo MDV (Movimento em Defesa da
Vida) do Grande ABC. O grupo também tentou
barrar na Justiça a revisão do plano, mas o
projeto foi retirado de tramitação pelo Executivo
antes da decisão judicial.
Presidente do MDV, o advogado especialista em
meio ambiente Virgilio Alcides Farias ponderou
que uma revisão do Plano Diretor precisaria, no
mínimo, de seis meses para cumprir todos os
trâmites previstos na LOM (Lei Orgânica do
Município). “Em que pese o prazo para revisão já
ter passado, uma vez que a LOM prevê que isso
seja feito até o 18º mês de governo, não seria
possível realizar todas as discussões
necessárias”, argumentou. Farias informou que
vai questionar a Cetesb sobre por que foi dado
novo prazo ao empreendedor.
Questionada, a Cetesb informou que ainda está
vigente o prazo dado ao CLCG. A assessoria de
imprensa do CLGC relatou, por meio de nota, que
o projeto não será arquivado, já que sua
aprovação não está vinculada à revisão do Plano
Diretor. Embora a solicitação da Cetesb não
possa ser atendida sem as mudanças no plano, o
empreendedor alega que trata-se de
licenciamento ambiental e que o processo segue
regularmente.
Empreendimento coleciona polêmicas e revezes
A possibilidade de não conseguir atender às
solicitações da Cetesb (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo) no prazo não é a primeira
dificuldade enfrentada pelo CLCG (Centro
Logístico Campo Grande), desde que anunciou o
projeto de construção do empreendimento em
área próxima a Paranapiacaba.
Data: 17/09/2019
15
Grupo de Comunicação
Em junho de 2018, atendendo pedido do MDV
(Movimento em Defesa da Vida ) do Grande ABC,
a Justiça suspendeu a realização de audiência
pública para apresentação do EIA/Rima (Estudo
de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto do
Meio Ambiente) à sociedade, parte obrigatória
para obtenção da licença ambiental. O evento só
foi realizado em dezembro. Em setembro de
2018, foi revogado artigo que alterava a Luops
(Lei de Uso e Ocupação do Solo) de Santo André
e permitia empreendimentos logísticos na área
de Paranapiacaba.
Em julho, nota técnica produzida em conjunto
pela bióloga e professora da USCS (Universidade
Municipal de São Caetano) Marta Marcondes e
pela engenheira ambiental e professora da
Universidade Metodista, de São Bernardo,
Viviane Pereira Alves listou série de possíveis
impactos sociais da construção de centro
logístico, como incidência de exploração sexual
infantil, prostituição, aumento da pobreza e
desigualdade, especulação imobiliária, surtos de
doenças como a leishmaniose (doença infecciosa
causada por vetores que normalmente se
encontram em áreas de mata), até impacto nos
sistemas públicos de saúde do entorno.
Na ocasião, o CLCG afirmou que “entende as
preocupações elencadas”, mas que “o documento
enviado contém equívocos que merecem
esclarecimentos”. O comunicado cita que o
projeto possui características únicas e pioneiras
em relação a outros empreendimentos do gênero
no País, sendo indevida sua comparação com
outras instalações.
Também em julho, o Diário noticiou que dossiê
produzido com base nas informações do
EIA/Rima e entregue à Cetesb questiona o
possível uso de terras públicas no projeto.
Segundo o documento, dois lotes que integram a
Gleba A (uma das três áreas onde estão
previstas as obras) foram incorporados ao
município de Santo André, em 1917, como áreas
devolutas do Alto da Serra e Vertentes do Rio
Grande, no mesmo processo que incorporou
terras devolutas à Reserva Biológica Alto da
Serra de Paranapiacaba. O responsável pelo
empreendimento nega e afirma que todos os
espaços são de sua propriedade.
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3130975/cons
trucao-de-centro-logistico-em-sto-andre-podera-
ser-cancelada
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Data: 17/09/2019
16
Grupo de Comunicação
Veículo: Gazeta de Piracicaba
Data: 17/09/2019
Uso de 108 mil litros
A Raízen será a fornecedora do combustível com
20% a mais de biodiesel para a Via Ágil
abastecer os seis veículos do projeto B20 -
Piracicaba no Caminho da Sustentabilidade.
'Nossa projeção é que por mês, esses seis
veículos irão consumir 18 mil litros desse diesel
com B20. A mistura é realizada na nossa base
em Paulínia, e o combustível será armazenado
em um tanque exclusivo para ele na Via Ágil. Nós
já fazemos a composição do diesel com 11% de
biodiesel e passaremos a utilizar 20% para o
projeto', disse José Antônio Cardoso, diretor
comercial da Raízen.
Segundo ele, a empresa sempre investe em
combustíveis mais sustentáveis e menos
poluentes. 'Temos, aqui em Piracicaba, a única
fábrica no mundo em atividade que produz o
etanol de segunda geração (2G - obtido do
bagaço e palha da cana) e nossa expectativa com
esse projeto é que ele realmente contribua para
reduzir a emissão de gases poluentes e que a
frota possa usar uma quantidade maior de
combustível limpo', afirmou.
a necessidade de buscar alternativas mais
sustentáveis para a mobilidade urbana. 'Em
1999, no mês de agosto, a frota de veículos de
Piracicaba era de 132 mil. Vinte anos depois, em
agosto de 2019, são 320 mil veículos circulando
na cidade. Um crescimento no período de 142%.
'Em 2014 criamos o Conselho de Mobilidade
Urbana que discute ações de acessibilidade,
segurança e o monitoramento e controle dos
gases emitidos pelos veículos na cidade. Com
esse projeto, parte dessas emissões serão
reduzidas', disse.
O secretário de Defesa do Meio Ambiente
(Sedema), José Otávio Menten, ressaltou que
Piracicaba lidera uma união, com parcerias, que
vão melhorar a qualidade do ar e a qualidade de
vida da população com essa iniciativa. 'Piracicaba
é líder na destinação dos resíduos sólidos no
país. É uma cidade sempre ousada nas questões
ambientais e estamos dando mais um passo
concreto para a sustentabilidade da cidade',
afirmou. De acordo com informações da Cetesb
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo), o CO2 é o gás proveniente da queima de
combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo,
gás-natural) e é responsável por por cerca de
60% do efeito-estufa. O biodiesel é produzido
com óleo vegetal (algodão, soja, mamona).
Medida essencial
No lançamento do projeto, ontem, no Engenho
Central, o secretário municipal de Trânsito e
Transportes (Semuttran) Jorge Akira, apresentou
dados que reforçam.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=31213429&e=577
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Data: 17/09/2019
17
Grupo de Comunicação
Veículo: Folha da Região
Data: 17/09/2019
Araçatuba terá 1º crematório para animais de estimação
Os animais de estimação conquistam cada vez
mais espaço na sociedade. Cachorro, gato,
pássaro, enfim, não importa de qual espécie seja,
eles acompanham a vida dos seus donos durante
anos, oferecendo sempre o seu amor
incondicional. Porém, existe o lado triste dessa
história de convivência, que é quando o
animalzinho morre. O que fazer? Como proceder?
Como desvincular-se daquele que foi seu
companheiro de longa data? Como atenuar o
sentimento de perda e ao mesmo tempo
eternizar os bons momentos vividos com seu
animalzinho de estimação? Pensando nisso, o
Grupo Cardassi, com tradição em serviços
funerários em Araçatuba desde 1932, traz para a
cidade o primeiro crematório para animais de
estimação do Noroeste Paulista, disponibilizando
os serviços para os mais de 60 municípios da
região.
O investimento, que num primeiro momento
gerará aproximadamente dez empregos, tem
como objetivo atender à demanda de grande
parte da população que, hoje, no momento da
perda do seu Pet, ainda não possui a alternativa
da cremação para se despedir de forma digna e
segura de seu animalzinho de estimação.
Segundo o empresário Gustavo Cardassi, o
empreendimento está sendo instalado no bairro
Chácaras TV e receberá a instalação do
equipamento de cremação, que já foi adquirido,
assim que a empresa receber a LI (Licença de
Instalação) da Cetesb (Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo), o que já está em
andamento. A expectativa é que após a emissão
da licença, a operação comece em até 60 dias.
“Além da tristeza, é comum que as pessoas não
saibam o que fazer com o corpo do seu
animalzinho de estimação, o que pode gerar
ainda mais desespero diante desta situação tão
dolorosa. Por isso, a ideia é que o crematório
faça este tipo de atendimento humanizado e
atenue este sofrimento”, diz Cardassi.
A empresa, que se chamará “Crematório Pet Para
Sempre”, oferecerá serviço funerário e a
cremação para todos os tipos de animais de
pequeno porte, como cachorros, gatos, pássaros
e outros. “O valor do serviço deve variar de R$
500 a R$ 1.500. O processo de cremação pode
durar de 30 minutos a 3 horas. O equipamento é
totalmente computadorizado, utilizando-se de
gás GLP para realizar a cremação”, explica
Cardassi. Para uma maior comodidade, o
crematório poderá retirar o corpo em casa ou em
clínicas veterinárias, proporcionando total
conforto aos proprietários dos animais.
“A morte de um animal de estimação é um
momento muito difícil, independentemente de
sua idade, tanto para crianças, jovens ou
adultos. Por isso, o ato de cremar em si é
considerado uma bela demonstração de amor.
Queremos que isso seja simbolizado da melhor
maneira possível”, afirma ele.
Depois de concluída a cremação, as cinzas
podem ser devolvidas aos tutores em um potinho
especial, ou mesmo, caso o proprietário solicite,
essas poderão ser depositadas pela empresa em
parques da cidade.
“Atualmente, por falta de uma destinação
adequada, os proprietários, bem como as clínicas
veterinárias onde esses animais falecem, são
obrigadas a encaminhar os corpos para o aterro
sanitário da cidade ou até mesmo enterrá-los em
terrenos baldios, o que provoca impacto
ambiental, além de não ser uma destinação
digna àquele animalzinho que tanto se amou”,
reflete o empresário.
Para o assessor executivo da Secretaria Municipal
do Meio Ambiente de Araçatuba, Lucas Savério
Proto, a cremação é uma das opções mais
indicadas, pois não traz prejuízo ao meio
ambiente, evitando que a decomposição do corpo
do animal contamine os lençóis freáticos,
principalmente no caso de doenças
transmissíveis.
A empresa, que se chamará “Crematório Pet Para
Sempre”, oferecerá serviço funerário e a
cremação para todos os tipos de animais de
pequeno porte, como cachorros, gatos, pássaros
e outros. “O valor do serviço deve variar de R$
500 a R$ 1.500. O processo de cremação pode
durar de 30 minutos a 3 horas. O equipamento é
totalmente computadorizado, utilizando-se de
gás GLP para realizar a cremação”, explica
Data: 17/09/2019
18
Grupo de Comunicação
Cardassi. Para uma maior comodidade, o
crematório poderá retirar o corpo em casa ou em
clínicas veterinárias, proporcionando total
conforto aos proprietários dos animais.
“A morte de um animal de estimação é um
momento muito difícil, independentemente de
sua idade, tanto para crianças, jovens ou
adultos. Por isso, o ato de cremar em si é
considerado uma bela demonstração de amor.
Queremos que isso seja simbolizado da melhor
maneira possível”, afirma ele.
Depois de concluída a cremação, as cinzas
podem ser devolvidas aos tutores em um potinho
especial, ou mesmo, caso o proprietário solicite,
essas poderão ser depositadas pela empresa em
parques da cidade.
“Atualmente, por falta de uma destinação
adequada, os proprietários, bem como as clínicas
veterinárias onde esses animais falecem, são
obrigadas a encaminhar os corpos para o aterro
sanitário da cidade ou até mesmo enterrá-los em
terrenos baldios, o que provoca impacto
ambiental, além de não ser uma destinação
digna àquele animalzinho que tanto se amou”,
reflete o empresário.
Para o assessor executivo da Secretaria Municipal
do Meio Ambiente de Araçatuba, Lucas Savério
Proto, a cremação é uma das opções mais
indicadas, pois não traz prejuízo ao meio
ambiente, evitando que a decomposição do corpo
do animal contamine os lençóis freáticos,
principalmente no caso de doenças
transmissíveis.
http://www.folhadaregiao.com.br/2019/09/16/ar
acatuba-tera-1o-crematorio-para-animais-de-
estimacao
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Data: 17/09/2019
19
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário da Região
Data: 17/09/2019
Ar rio-pretense está 4 vezes acima do limite de segurança
Com umidade relativa do ar em torno de 14% e
temperaturas na casa dos 38 graus Celsius, Rio
Preto tem de enfrentar outro problema
amplificado por essas condições: a poluição do
ar. A cidade tem registrado níveis alarmantes,
que chegam a até quatro vezes mais do que o
considerado tolerável pela Organização Mundial
da Saúde (OMS). A alta concentração de material
particulado e de gases do efeito estufa causa
doenças respiratórias, câncer e infarto. A piora
na qualidade do ar também chama atenção de
ambientalistas.
Composto a partir da poeira, neblina, aerossol e
fuligem, o material particulado MP10 é a poluição
suspensa na atmosfera. Enquanto a OMS
recomenda uma concentração média de até 20
microgramas por metro cúbico de ar (µg/m³), em
Rio Preto o nível médio de MP10 neste mês bateu
os 47 µg/m³ até esta segunda-feira, 16. No
domingo, 15, a média diária ficou em 74 µg/m³.
Segundo os dados do Sistema de Informações
da Qualidade do Ar (Qualar), da Cetesb, em
alguns dias a concentração do poluente foi tanta
que alcançou 182 microgramas. O pico foi
registrado às 21h do sábado, 14, quando uma
área do antigo IPA pegou fogo.
Mais fino e capaz de atravessar a corrente
sanguínea e causar câncer de pulmão e bexiga, o
material particulado fino (MP2,5) está neste mês,
em média, duas vezes ou mais acima dos 10
microgramas por metro cúbico de ar
recomendado pela OMS, com 26 µg/m³. A
concentração do poluente chegou aos 158
microgramas - 15 vezes mais do tolerável - na
quinta-feira, dia 12. Na sexta-feira, 13, a média
chegou a quatro vezes mais do que o tolerado.
O ardor na garganta e a secura do nariz nesses
dias também têm relação com o aumento dos
gases poluentes causadores do efeito estufa.
Segundo as medições da estação da Cetesb, no
bairro Eldorado, do dia 1º para cá os níveis de
dióxido de nitrogênio (NO2) ficaram, em média,
82% acima dos 40 microgramas por metro
cúbico de ar recomendados. Responsável pela
chuva ácida, o gás chegou a 121 µg/m³ no
sábado.
Emitido principalmente pela queima de
combustíveis fósseis, o ozônio (O3) também
registrou pico alarmante neste mês - 151
microgramas por metro cúbico de ar. Como um
dos gases do efeito estufa, o O3 agrava sintomas
de asma, de deficiência respiratória e doenças do
pulmão e do coração.
Mulheres mais prejudicadas
As mulheres são as mais prejudicadas ao respirar
o ar poluído. Se estiver em período pós-
menopausa, o risco de complicações aumenta
cinco vezes. Homens acima dos 60 anos, pessoas
com doenças crônicas e crianças com menos de
um ano completam o grupo. "São os mais
suscetíveis", diz o cardiologista Fernando
Bruetto. De acordo com o médico, está mais do
que provada a relação entre poluição intensa e
aumento das internações. "Há também um
aumento de morte com ataque cardíaco com
concentrações altas de poluentes", alertou.
Segundo o médico e assessor da Secretaria
Municipal da Saúde André Baitello, a orientação é
hidratação intensa, umidificação de ambientes e
vias respiratórias, evitar janelas e portas abertas
durante o dia e evitar também exercícios físicos
em horários quentes. "Em caso de rinite com
sangramento nasal, mudança na cor do escarro,
piora na falta de ar, procurar atendimento
médico", finalizou.
Data: 17/09/2019
20
Grupo de Comunicação
O que fazer?
Para a bióloga e professora aposentada da Unesp
Denise Feres a temperatura mais elevada em
pleno inverno e o tempo seco mais longo são
consequências das mudanças climáticas. "O que
devemos fazer é plantar e parar de podar as
árvores como se fossem poodles [cachorros]."
Responsáveis por absorver gás carbônico (CO2) -
gás do efeito estufa que também intensifica o
calor - e por jogar partículas de água no ar, as
árvores são alívio. "A temperatura debaixo da
copa de uma árvore chega a ter menos 4°C e
com umidade até 12% acima da medida no sol."
Até o próximo dia 27 deste mês, a Secretaria
Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo realiza
o "Viveiro Itinerante", com o objetivo de
incentivar a população a contribuir para o
aumento no nível de arborização da área urbana
e também celebrar o Dia da Árvore, no próximo
sábado, 21.
Segundo Otton Garcia, responsável pelo Viveiro
Municipal, o projeto vai percorrer dez pontos de
grande fluxo de pessoas por Rio Preto para
distribuir mudas de oito espécies. "Usamos o
projeto para comemorar o Dia da Árvore e o
início da Primavera. Mas, indiretamente, também
potencializamos a ajuda para esses dias de
secas, queimadas e baixa umidade", afirmou.
Os interessados em adquirir uma muda devem
apresentar um documento oficial, como o RG ou
o CPF, e um comprovante de residência. Cada
pessoa pode levar até duas mudas por endereço
apresentado.
Um caminhão com as mudas vai passar das 8h30
às 11h pelos locais, que podem ser vistos no link
https://www.riopreto.sp.gov.br/wp-
content/uploads/2019/09/Meio-Ambiente-1.pdf.
A meta é que até 1,2 mil sejam distribuídas.
https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo/2
019/09/cidades/rio_preto/1165850-ar-rio-
pretense-esta-4-vezes-acima-do-limite-de-
seguranca.html
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Data: 17/09/2019
21
Grupo de Comunicação
Veículo1: Jornal Joseense News
Veículo2: SBNotícias
Veículo3: Urgente News
Veículo4: O Dia
Data: 17/09/2019
Cetesb e Fetpesp assinam protocolo de intenções sobre veículos a diesel
A diretora-presidente da Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo (Cetesb), Patrícia
Iglecias, e o presidente da Federação das
Empresas de Transportes de Passageiros do
Estado de São Paulo (Fetpesp), Mauro Artur
Herszkowicz, assinaram, em 6 de setembro, um
protocolo de intenções para a implementação do
Programa para Melhoria da Manutenção de
Veículos a Diesel (PMMVD).
Cetesb
“O protocolo é uma ferramenta utilizada na
manutenção da qualidade do ar no Estado e uma
maneira de fortalecer as parcerias do Governo
com setores da sociedade. O trabalho conjunto é
uma das metas do Programa Nova Cetesb, em
seu pilar de Portas Abertas”, salienta Patrícia
Iglecias.
Vale destacar que o programa apresenta o
objetivo de reduzir a quantidade de veículos
movidos a diesel em más condições de
manutenção e diminuir os níveis de poluentes
atmosféricos emitidos.
Medições
As unidades móveis vinculadas ao Fetpesp,
cadastradas pela Cetesb, deverão registrar
sistematicamente as suas medições automotivas,
de acordo com a regulamentação vigente. As
informações integrarão um banco de dados
utilizado para gerenciamento e controle do
Programa.
“A Federação tem 30 mil ônibus que serão
regulados e avaliados sistematicamente. A
unidades passarão, por exemplo, pelo teste de
opacidade”, enfatiza Mauro Artur Herszkowicz.
“A assinatura do protocolo de intenções com um
segmento tão representativo é uma contribuição
importante para o controle das emissões
veiculares”, avalia o diretor de Engenharia e
Qualidade Ambiental da CETESB, Carlos Roberto
dos Santos.
Fetpesp
Patrícia Iglecias também reforçou a relevância
dos trabalhos desenvolvidos no Estado em prol
da qualidade do ar. “As ações voltadas ao
controle das emissões de poluentes feitas em
São Paulo causam reflexos em outras unidades
da Federação. Na verdade, recentemente,
representantes do Governo Paulista estiveram na
China, que se interessou pelos métodos
desenvolvidos em São Paulo para controle dos
poluentes”, conclui.
Foto: F. Lucrécio Jr
http://jornaljoseensenews.com.br/cetesb-e-
fetpesp-assinam-protocolo-de-intencoes-sobre-
veiculos-a-diesel/
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Data: 17/09/2019
22
Grupo de Comunicação
Veículo: Frota e Cia
Data: 17/09/2019
Cetsesb e Taki firmam parceria para pagamentos de débitos veiculares
A partir do mês de setembro, caminhoneiros e
proprietários de tratores, ônibus e vans com
placas do Estado de São Paulo podem parcelar
débitos veiculares em até 12x no cartão de
crédito. A iniciativa é uma parceria entre a Taki -
startup com soluções para facilitar diversos tipos
de pagamentos - e a Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (CETESB), localizada no
alto de Pinheiros.
De acordo com Diogo Cuoco, CEO da Taki, a
possibilidade de pagamento por cartão pode
ajudar diversos motoristas irregulares. Uma vez
que o pagamento do licenciamento só pode ser
realizado se não houver pendências no veículo.
'Além da opção do parcelamento, muitos
contribuintes ainda podem usar o benefício do
desconto de até 30% para o pagamento
antecipado das multas e economizar'.
Conforme o calendário de arrecadação do Detran,
o período de licenciamento dos caminhões e
tratores começa a valer em setembro e se
estende até dezembro de 2019. 'Com a intenção
de orientar e ajudar os motoristas a parcelarem
seus débitos veiculares vencidos e a vencer,
estamos com um posto de atendimento dentro
da CETESB. Assim, os motoristas só precisam
estar com o número do RENAVAM em mãos.
Além de um cartão de crédito das principais
bandeiras', explica o CEO.
Uma alternativa para os caminhoneiros é parcelar
o pagamento por meio do site da Taki. 'Somos
credenciados do Governo do Estado de São Paulo
e facilitamos a vida dos contribuintes e
caminhoneiros, que normalmente acumulam os
débitos para licenciar tudo de uma vez à vista.
Agora, eles têm a oportunidade de parcelar em
até 12x no cartão de crédito suas contas'.
https://www.frotacia.com.br/cetsesb-e-taki-
firmam-parceria-para-pagamentos-de-debitos-
veiculares/
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Data: 17/09/2019
23
Grupo de Comunicação
Veículo: Prefeitura de Araçatuba/ Folha da
Região
Data: 17/09/2019
Guarda municipal e Meio Ambiente flagram descarte irregular
Mais um caso de descarte de resíduos em área
pública é flagrado pela Prefeitura de Araçatuba.
Na manhã desta segunda-feira (16), o motorista
de um caminhão foi abordado por guardas
municipais, pela fiscalização ambiental e pela
Polícia Militar.
O homem estava descartando entulho na rua 28
de dezembro no bairro Guanabara quando, em
ação rotineira, foi abordado pela Guarda Civil
Municipal (GCM) que constatou o descarte
irregular e acionou a fiscalização ambiental da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Sustentabilidade (SMMAS). Por estar com a CNH
(Carteira Nacional de Habilitação) vencida, a
Polícia Militar também foi chamada.
CÓDIGO AMBIENTAL
Agora, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Sustentabilidade (SMMAS) fará estudos
minuciosos nessa área para verificar se trata-se
de uma APP (Área de Preservação Permanente).
Caso for constatada a intervenção em APP, o
caso será encaminhado à Polícia Ambiental e
Cetesb para providências.
De acordo com o Código Ambiental, estabelecido
pela Lei Municipal 2373/82, “Não é permitido
depositar, dispor, descarregar, enterrar, infiltrar,
ou acumular no solo, resíduos em qualquer
estado de matéria, desde que poluentes, na
forma estabelecida no artigo 4 desta lei”.
As fiscalizações acontecem em toda a cidade
desde o começo do ano e não têm data para
terminar.
DENUNCIE!
Tel: 153 – Guarda Municipal (24 horas);
Tel: 3607-6550 – Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Sustentabilidade;
Tel: 3622-1250 – Polícia Ambiental.
https://aracatuba.sp.gov.br/guarda-municipal-e-
meio-ambiente-flagram-descarte-irregular/
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Data: 17/09/2019
24
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Morada
Data: 17/09/2019
Representantes da prefeitura e Cetesb se
reuniram para tratar de melhorias no setor
náutico
http://cloud.boxnet.com.br/yyxmqs8g
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Data: 17/09/2019
25
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna - Turismo
Data: 14/07/2019
Os bastidores de um dos maiores shoppings do Brasil
São 127 mil metros quadrados, 8 mil vagas de
estacionamento, 33 lojas âncora e 270 satélites,
além de 15 salas de cinema e um parque de
diversões
Com quase 400 lojas e restaurantes, o Shopping
Parque Dom Pedro, maior do Brasil em área
contínua, tem uma parte gigantesca aberta ao
público. Mas, para manter toda essa estrutura,
há uma área igualmente impressionante nos
bastidores, com 16 docas para recebimento de
produtos, departamento de limpeza, reciclagem e
uma estação de tratamento de esgoto dedicada.
Inaugurado em 2002, o Shopping Parque Dom
Pedro é o maior da América Latina em área
contínua, com 127 mil metros quadrados. São 8
mil vagas de estacionamento, 33 lojas âncora e
270 satélites, além de 15 salas de cinema. Há
um hipermercado e um parque de diversões, o T-
Rex Park, entre outras atrações.
A circulação mensal é de quase 1,5 milhão de
pessoas e em média 18,7 milhões de pessoas
visitam o local todos os anos. Apenas no primeiro
trimestre do ano os lojistas faturaram cerca de
358 milhões de reais, gerando 6 mil empregos
diretos e indiretos.
Para manter a operação funcionando, há uma
equipe de 47 pessoas, que cuidam das
operações, marketing, manutenção, divisão
financeira e comercial. Além disso, há ainda
cerca de 300 terceirizados que trabalham
principalmente na segurança, limpeza,
manutenção, paisagismo, resíduo e tratamento
de água.
Exame visitou o Shopping Parque Dom Pedro, em
Campinas, SP, para mostrar o que acontece nos
bastidores da operação.
O Grupo
O empreendimento faz parte da Aliansce Sonae,
grupo de administração de shopping centers.
No início de junho, a administradora Sonae Sierra
anunciou a incorporação da Aliansce. As duas
assinaram um acordo de fusão para formar uma
nova companhia com um portfólio de 40
shoppings, 29 deles próprios e 11 administrados,
em 12 estados e no Distrito Federal.
Juntas, as duas empresas somaram vendas de
cerca de 14,8 bilhões de reais nos últimos 12
meses, com receita líquida de 876 milhões de
reais. É o segundo maior grupo do setor no Brasil
em Área Bruta Locável, com cerca de 1,4 milhão
de metros quadrados administrados e cerca de 7
mil lojas.
Mudanças
O shopping Parque Dom Pedro mantém
proporções gigantescas mesmo em um momento
de mudança no cenário do varejo mundial, com o
crescimento do comércio eletrônico. Nos Estados
Unidos, o avanço do comércio eletrônico levou a
uma forte crise do varejo físico, com o
fechamento de milhares de lojas físicas e
shopping centers inteiros que foram
abandonados.
A situação não é tão grave no Brasil, já que o
comércio eletrônico cresce principalmente
ancorado na expansão das lojas físicas. Mesmo
assim, a Aliansce Sonae sentiu os efeitos das
mudanças do mercado em seus negócios. “O
shopping, que era mais voltado a compras, hoje
é frequentado por famílias em busca de lazer e
entretenimento”, afirma Eurico Leli, gerente
sênior corporativo de operações.
Mesmo assim, a companhia busca trazer modelos
de lojas exclusivos, para atrair a atenção do
público, como a loja conceito da Cacau Show,
Decathlon e Forever 21. Além disso, de 2011
para 2019 o shopping elevamos de 55 para 78
operações de alimentação, o que corresponde a
9,2% da área bruta locável total e 17,1% nas
vendas totais do shopping.
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Grupo de Comunicação
Para se adaptar ao avanço do comércio
eletrônico, a empresa também criou um serviço
de marketplace. O site inclui 100 mil produtos,
para que as lojas do empreendimento consigam
ir além de seu estoque físico. As compras, no
entanto, saem dos centros de distribuição das
lojas, e não das próprias lojas que estão no
shopping.
Por Dentro do shopping Parque Dom Pedro, em
Campinas, SP A empresa se adaptou ao novo
momento do varejo com mais restaurantes e
iniciativas no comércio eletrônico
Lojistas e a Rappi
A maior parte do faturamento do shopping vem
dos aluguéis das lojas. O valor pago é fixo até
um certo valor mínimo. Se a loja vende acima
desse valor, também paga uma porcentagem
adicional.
Também por isso, diz Eurico Leli, a administração
do shopping atua ao lado dos lojistas para criar
um ambiente mais propício para compras. A
administração verifica se a iluminação está
adequada, se é necessário fazer alguma reforma,
se as obras estão dentro do padrão de segurança
e se a loja precisa de um impulso de marketing,
como campanhas publicitárias ou material de
divulgação, em cancelas de estacionamentos ou
paredes do shopping.
A comunicação entre o shopping e as lojas
também é feita através do portal do lojista, onde
os varejistas recebem informações sobre as
mudanças no empreendimento e as campanhas
sazonais. Para reuniões, é necessário usar uma
das 15 salas de cinema para acomodar todos os
lojistas.
A companhia foi uma das pioneiras em uma
parceria com a Rappi, superaplicativo de
delivery. Um consumidor pode pedir qualquer
produto ou alimento do shopping e um “personal
shopper”, ou comprador, recebe o pedido e faz a
compra. A encomenda é depois enviada por um
entregador. Essa divisão de tarefas, entre
comprador e entregador da Rappi, ajuda a
diminuir o fluxo de colaboradores da Rappi no
shopping.
Um conteiner localizado no estacionamento foi
desenvolvido para centralizar os pedidos e
oferecer um espaço adequado para os
trabalhadores da Rappi, com um tablet para
receber os pedidos, mesas e cadeiras.
Praça de Alimentação
O shopping foi construído em 2002, mas diversas
reformas incluíram novos espaços. A última
grande obra é de 2015, para a construção da
alameda de restaurantes. Com árvores, fontes e
mobiliários curvos, além da luz do sol de vem da
claraboia, a ideia é deixar o ambiente mais
natural e orgânico.
O shopping dispõe de 1.844 lugares na Praça de
Alimentação e 17 restaurantes, além de 8 cafés.
Alguns dos restaurantes são exclusivos ou foram
as primeiras unidades de marcas internacionais
na chegada ao Brasil – tudo para atrair os
consumidores. Jamie´s Italian, Paris 6, Saj,
Madero, Barbacoa, Si Señor e Outback são
alguns dos exemplos de restaurantes.
Por Dentro do shopping Parque Dom Pedro, em
Campinas, SP Almoço agitado: O shopping dispõe
de 1.844 lugares na Praça de Alimentação e 17
restaurantes, além de 8 cafés
Bastidores
Há muito mais em um shoppping do que os
consumidores tradicionais conhecem. Toda a
movimentação do recebimento de mercadorias,
trajeto das equipes de limpeza e saída de lixo,
por exemplo, fica nos bastidores. Para a
circulação dos funcionários do shopping, existem
os corredores técnicos.
As áreas comuns, corredores técnicos e áreas de
bastidores ocupam cerca de 60 mil metros
quadrados do total de 187 mil metros quadrados
construídos. O restante é a área locada, de lojas.
Para abastecer todas as lojas e restaurantes, 16
docas foram construídas ao redor do complexo.
Todos os meses, cerca de 4,5 a 5 mil caminhões
passam pelas docas. A grande quantidade de
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Grupo de Comunicação
portões para recebimento de mercadorias facilita
a circulação dos entregadores.
Por Dentro do shopping Parque Dom Pedro, em
Campinas, SP Para abastecer todas as lojas e
restaurantes, 16 docas foram construídas ao
redor do complexo
Resíduos e reciclagem
Uma das áreas técnicas é a de gestão de
resíduos. Cerca de 80% de todo o lixo recolhido é
enviado para a reciclagem ou compostagem. O
objetivo é reduzir a quantidade de lixo que é
enviada para aterros sanitários, já que a empresa
paga por esses rejeitos por peso para o
operador. A gestão de reciclagem é feita com
auxílio da consultoria Andrade Paulista.
Por dia, são gerados em média 4,5 mil quilos de
resíduos orgânicos, que são enviados para a
fabricação de ração animal. Além disso, em
média mil quilos por dia de cascas de laranja são
enviados para compostagem.
Cerca de 2 mil quilos de lodo proveniente da
operação da Estação de tratamento de esgoto, e
500 quilos de resíduos de poda e jardinagem são
destinados para a compostagem todos os dias.
São gerados cerca de 2,8 mil quilos de resíduos
destinados para aterro sanitário licenciado.
O shopping faz ainda a separação de lixo
reciclável. Cerca de 3,6 mil quilos de resíduos
recicláveis são recolhidos por dia, separados e
vendidos para diversos parceiros comerciais. São
realizados treinamentos com os funcionários de
lojas, para que eles aprendam a fazer uma
separação melhor do lixo e diminuam o
desperdício.
Por Dentro do shopping Parque Dom Pedro, em
Campinas, SP Cerca de 3,6 mil quilos de resíduos
recicláveis são recolhidos por dia.
Cerca de 3,6 mil quilos de resíduos recicláveis
são recolhidos por dia.
Manuteção e limpeza
A sala de manutenção concentra todas as
ferramentas e equipamentos necessários para
manter o shopping em ordem. Os funcionários
consertam lâmpadas queimadas, sensores de
portas quebrados, sistemas hidráulicos de
banheiros prejudicados ou entupidos e problemas
com o ar condicionado, entre outros.
A área de limpeza é responsável pelas áreas
comuns e, principalmente, dos 16 pares de
banheiros. Um funcionário fica responsável por
cada par de banheiros. Nos bastidores, há um
estoque e uma área voltada para treinamentos
de limpeza e de como trocar papéis de diferentes
equipamentos.
Os produtos de limpeza chegam concentrados e
cabe à equipe de limpeza diluí-los para o uso. Os
carrinhos, com panos, produtos de limpeza,
vassouras e sacos de lixo, é montado já na
central – existe até um estacionamento de
carrinhos para manter a organização. Já a
limpeza das fontes, localizadas principalmente na
praça de alimentação, é feita por uma empresa
terceirizada.
Por Dentro do shopping Parque Dom Pedro, em
Campinas, SP A área de limpeza é responsável
pelas áreas comuns e, principalmente, dos 16
pares de banheiros
Bombeiros
O corpo de bombeiros é responsável por vistoriar
os equipamentos do shopping e das lojas e
verificar se estão dentro das normas de
segurança. Todas as obras de construção ou
reforma também são acompanhadas pelos
bombeiros.
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Grupo de Comunicação
Além dos equipamentos para combate a incêndio,
como extintores e roupas à prova de fogo, a sala
também abriga uma barraca grande, caso seja
necessário montar um posto de atendimento
provisório na ocorrência de alguma tragédia.
Existem ainda cinco carrinhos de apoio, com
equipamentos médicos e de emergência,
espalhados pelo shopping, para agilizar no caso
de uma ocorrência.
Entre as medidas de segurança, há dois
treinamentos de evacuação de emergência por
ano. O tema da simulação é escolhido
aleatoriamente, como um incêndio, vazamento
de gás, explosão, bomba ou outros. Os
consumidores são avisados do treinamento e há
comunicados distribuídos pelo local, para não
gerar pânico.
Por Dentro do shopping Parque Dom Pedro, em
Campinas, SP Entre as medidas de segurança, há
dois treinamentos de evacuação de emergência
por ano
Ar Condicionado
O consumo mensal de energia, apenas para
manter as áreas comuns, é de 1 milhão de
quilowatts. A energia abastece corredores,
fontes, banheiros e espaços comuns. O consumo
total, que inclui lojas, quiosques, restaurantes,
cinemas e parques, é ainda maior. Cada uma das
empresas têm contratos diretamente com a
concessionária de energia.
Um dos principais gastos de energia é com a
climatização. Todas as regiões do shopping são
avaliadas acompanhadas medidas em tempo real
e podem ser controladas por meio de um
aplicativo. Para resfriar todo o shopping, a
estrutura de ar condicionado não poderia ser
menos do que gigantesca.
A companhia tem cinco máquinas de refrigeração
que levam ar gelado a todo o complexo. Cada
máquina tem cerca de um milhão de TR, uma
unidade de medida de carga térmica que quer
dizer Tonelada de Refrigeração. Um ar
condicionado tradicional doméstico tem apenas
um TR, em média.
O sistema de refrigeração é semelhante ao
doméstico, mas em escala muito maior. Em uma
torre externa, água quente cai e, no contato com
o ar, perde calor. Essa água gelada passa pelas
máquinas, que transferem o calor da água para o
ar, que fica gelado e é enviado por todo o
shopping. A água, agora quente novamente,
volta para a torre de resfriamento.
Mesmo com toda essa estrutura, a companhia
busca economizar o gasto de energia. Por isso,
aplicou uma película especial refletora nas
claraboias da sala de alimentação, para reduzir o
calor. A praça é uma das regiões mais complexas
em termos de refrigeração, pois recebe
incidência solar constante pelo teto de vidro, tem
uma circulação grande de pessoas e com dezenas
de restaurantes.
O shopping também recebeu uma pintura
especial que reflete os raios solares. Também
tem um plano de longo prazo para trocar as
máquinas por outras mais eficientes, para
diminuir ainda mais o consumo de energia.
Por Dentro do shopping Parque Dom Pedro, em
Campinas, SP Todas as regiões do shopping são
avaliadas acompanhadas medidas em tempo real
e podem ser controladas por meio de um
aplicativo
Tratamento de esgoto
Com 16 pares de banheiros, o shopping gera
uma grande quantidade de esgoto. Por isso, para
que a construção do empreendimento fosse
aprovada, um dos requisitos é que ele tivesse
uma estação própria de tratamento, ao invés de
enviar a água contaminada diretamente para a
rede.
No primeiro tanque, bactérias realizam a
decomposição da matéria orgânica. O tanque
precisa ser oxigenado, para que a decomposição
seja aeróbica e, assim, não emita gases que
contribuem para o efeito estufa.
Já em um segundo tanque de flotação os
resíduos sólidos sobem, se dividem do líquido e
são mandados para a compostagem. A água
segue para um filtro mecânico e químico.
Parte é reutilizada, nos tanques de resfriamento,
para uso nos banheiros em descargas, para
irrigação ou limpeza dos pisos. Para o uso nas
descargas, a água recebe corante azul, para
reforçar a ideia de limpeza.
O restante, já tratado, é descartado no Ribeirão
das Pedras, próximo ao shopping, sendo esse
descarte monitorado pela CETESB.
Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Por Dentro do shopping Parque Dom Pedro, em
Campinas, SP
(Karin Salomão/EXAME)
https://exame.abril.com.br/negocios/os-
bastidores-de-um-dos-maiores-shoppings-do-
brasil/
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio FM Bauru
Data: 17/09/2019
Marcos Vinholi confirma mudanças no projeto da Rodovia Marechal Rondon
promovidas pela Artesp;
http://cloud.boxnet.com.br/y2sttsgy
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo 1: O Diário de Mogi
Veículo 2: Rádio Metropolitana
Data: 17/09/2019
Produtor ruraljá utiliza hidrômetros
Após obter a outorga do DAEE para captar água,
o produtor rural tem prazo de 180 dias para a
instalação do hidrômetro, que agora pode ser um
aparelho eletrônico ou um modelo mecânico.
Segundo o órgão, há atualmente 172 agricultores
outorgados em Mogi das Cruzes, que operam 382
captações superficiais e ou subterrâneas.
Para que os produtoresrurais possam fazer a
captação de água superficial ou subterrânea em
suas propriedades, eles precisam da outorga de
direito de uso ou interferência de recursos
hídricos, concedida pelo Departamento de Aguas
e Energia Elétrica (DAEE). Com o documento
emitido, é preciso fazer a instalação de um
hidrômetro nesses locais em até 180 dias. O
órgão do Estado buscava, por meio de portaria,
obrigai' 0 uso de um equipamento eletrônico e
não apenas o mecânico, norma que foi
modificada c agradou aos agricultores mogianos.
Segundo 0 DAEE, há 172 produtores outorgados
para uso da água em Mogi das Cruzes, que
operam382 captações superficiais c ou
subterrâneas. Aqueles que já possuíam a
autorização ant es da publicação da norma, em
outubro de 2018, poderão instalar 0 aparelho ate
sua renovação, que acontece de cinco em cinco
anos.
O Sindicato Rural de Mogi das Cruzes possui hoje
parceria com uma distribuidora de hidrômetros.
Por isso, os agricultores conseguem comprai- 0
equipamento por valor mais acessível. Tendo
como exemplo um hidrômetro de Rês polegadas,
0 que é utilizado normalmente, 0 valor do
mecânico é de R$ 872,00 e 0 do eletromagnético
(ou eletrônico) é de R$ 4,4 mil. Indo diretamente
a uma loja. esses preços podem dobrar.
Com 0 aparelho mais moderno e mais ca ro , as
informações de consumo poderíam ser enviadas
via internet e dispensariam a leitura no local. A
tecnologia, entretanto. exige outros sistemas da
propriedade, 0 que é difícil, principalmente, para
os produtores de pequeno porte, como a
instalação de energia elétrica no equipamento,
além de rede de internet para que as mensagens
possam ser tele transmitidas.
Apesar de todo 0 controle, os mogianos ainda
não são cobrados pelo uso da água. Há ainda
aqueles que têm dispensa de outorga por ter a
captação superficial menor do que 25 metros
cúbicos diários ou captação subterrânea menor
do que os 15 metros cúbicos por dia. Engenheira
agrônoma do Sindicato, Juliana Monteiro revela
que há atualmente 64 pedidos de outorga e 68
solicitações de dispensa que já foram publicados
no Diário Oficial, e muitos outros ainda em
processo de análise.
“Na verdade, nós já estávamos instalando 0
eletromagnético. mesmo antes da portaria.
Quando saiu ela não especificava nada de bacia,
nenhum detalhe, então, continuamos. Por isso
entramos com pedido de análise, por conta da
parte do eletromagnético que é muito mais caro,
ainda não estavam cobrando mas estávamos
preocupados. Hoje, com a outorga toda
olctrônica é possível fazer o protocolo online”,
disse J uliana.
Ela lembra ainda que a concessão de outorga foi
suspensa em decorrência da crise hídrica que
começou cm 2014 e foi retomada em julho de
2017. Sendo assim, quem já tinha a outorga
antes desta pausa teve de renová-la, já que isso
é feito a cada cinco anos, e quem a obteve a
partir de 2018 já estava adequado à portaria.
Norma Foi no último dia 29 de agosto que 0
DAEE publicou a portaria n°4.676/20i9 que altera
0 inciso I do «artigo 4® e 0 art 5a da Portaria
DAEE 11a 5.378, de 5 de outubro de 2018. Da
mesma forma, atualizou e modernizando a
Instrução Técnica na 14, elaborada pela Diretoria
de Procedimentos de Outorga e Fiscalização (IT-
DPO), que estabelece as características técnicas
e as especificações mínimas de equipamentos e
instalações de medidores hidrométricos em
território paulista.
Assim, os cidadãos e os pequenos empresários
detentores de outorga contam agora com mais
opções para instalar equipamentos com custos
mais acessíveis. A alteração determina que o
agricultor envie informações ao órgão estadual
Data: 17/09/2019
32
Grupo de Comunicação
por um sistema que ainda será viabilizado pelo
mesmo.
LEVANTAMENTO Segundo informações do DAEE,
Mogi das Cruzes tem atualmente 172 produtores
outorgados para uso da água ARQUIVO * -sT.
http://cloud.boxnet.com.br/y36ed7ga
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: G1 Agro
Data: 17/09/2019
Governo autoriza mais 63 agrotóxicos,
sendo 7 novos; total de registros em 2019
chega a 325
Ritmo de liberação no ano segue sendo o mais
alto da série histórica.
Por Rikardy Tooge, G1
Governo autoriza mais de 60 agrotóxicos; total
de registros em 2019 chega a 325
O Ministério da Agricultura registrou nesta terça-
feira (17) mais 63 agrotóxicos. Desse total, 2 são
princípios ativos (que servirão de base para
produtos inéditos) e 5 são novos produtos que
estarão à venda. Os demais 56 são genéricos de
pesticidas que já existem no mercado.
As autorizações foram publicadas no Diário Oficial
da União.
Com os novos registros, o total de agrotóxicos
liberados chega a 325, superando o volume do
mesmo período de 2018, quando houve 309
registros — veja o gráfico abaixo.
Assim, o ritmo de liberação deste ano segue
sendo o mais alto da série histórica do ministério,
iniciada em 2005.
Segundo o o governo, do total de produtos
registrados em 2019, 310 são produtos genéricos
e 15 são à base de ingredientes ativos novos.
Ritmo de liberação de agrotóxicos no Brasil desde
2005 — Foto: Juliane Monteiro/G1Ritmo de
liberação de agrotóxicos no Brasil desde 2005 —
Foto: Juliane Monteiro/G1
Ritmo de liberação de agrotóxicos no Brasil desde
2005 — Foto: Juliane Monteiro/G1
Do total de produtos registrados em 2019, 185
são produtos técnicos, ou seja, destinados
exclusivamente para o uso industrial.
Outros 140 são produtos formulados, aqueles
que já estão prontos para serem adquiridos pelos
produtores rurais mediante a recomendação de
um engenheiro agrônomo. Destes, 14 são
produtos biológicos e orgânicos.
Novas substâncias
Entre as novidades estão os princípios ativos
fluopiram, que é usado para matar fungos, e o
dinotefuram, um inseticida. Eles serão usados
pela indústria, que poderá desenvolver produtos
a partir dessas substâncias para o agricultor (o
chamado produto formulado).
No caso do fluopiram, ao mesmo tempo já foi
liberado um registro de produto formulado, para
utilização nas lavouras.
O dinotefuram é utilizado no controle de insetos
sugadores, como percevejos. Ele poderá ser
Data: 17/09/2019
34
Grupo de Comunicação
aplicado em 16 atividades: arroz, aveia, batata,
café, cana-de-açúcar, centeio, cevada, citros,
feijão, milheto, milho, pastagem, soja, tomate,
trigo e triticale.
Ele é considerado medianamente tóxico pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O pesticida não é autorizado para uso na União
Europeia e está em reavaliação nos Estados
Unidos, onde é utilizado desde 1985.
Já o fungicida fluopiram é um produto indicado
para combater parasitas que atacam a raízes das
plantas (nematoides) e terá autorização para 7
culturas: algodão, batata, café, cana-de-açúcar,
feijão, milho e soja.
O Ministério da Agricultura afirmou que o produto
estava na fila para registro no Brasil havia 10
anos. Ele possui registro na União Europeia e
está em análise nos EUA desde 2012.
Novos produtos à venda
O governo liberou 5 agrotóxicos inéditos para os
produtores rurais, baseados nos seguintes
princípios ativos: são 3 à base da mistura de
sulfoxaflor e lambda-cialotrina, 1 formulado a
partir de fluopiram e 1 com base no
fluorpiauxifen-benzil.
Todos são considerados medianamente tóxicos
pela Anvisa.
Desses pesticidas, os mais polêmicos são os que
têm como base o sulfoxaflor, que é relacionado à
redução de enxames de abelhas e está em
estudo no exterior.
Genéricos
O Ministério da Agricultura também autorizou 56
novos produtos genéricos, sendo 47 para quebra
de patentes para a indústria (produto técnico
equivalente) e 9 para utilização dos produtores
rurais (produto formulado equivalente).
Liberação acelerada
Segundo o governo, a maior velocidade na
liberação de agrotóxicos se deve a medidas de
desburocratização que foram adotadas desde
2015 na fila de registros.
O objetivo, de acordo com o ministério, é aprovar
novas moléculas, menos tóxicas e
ambientalmente mais corretas para substituir
produtos antigos.
A associação que representa as fabricantes de
agrotóxicos (Andef) afirma que a fila do Brasil é
mais lenta em comparação com a da União
Europeia e dos Estados Unidos. Segundo as
empresas, o desenvolvimento de um princípio
ativo inédito para agrotóxico leva de 10 a 11
anos e custa em torno de US$ 286 milhões.
Agrônomos dizem que é melhor ter mais
produtos registrados do que correr o risco de que
os produtores recorram a agrotóxicos "piratas",
mas alertam que, quanto maior o uso, mais
resistência as pragas têm ao veneno.
Para ambientalistas, no entanto, a aceleração do
ritmo de aprovações é uma forma de o governo
colocar em prática tópicos do polêmico projeto de
lei 6.299/02, que ficou conhecido como "pacote
do veneno", que ainda está em discussão na
Câmara dos Deputados.
Para produtores rurais, o registro de novos
produtos, especialmente os genéricos, é uma
forma de baixar os custos de produção. Em Mato
Grosso, maior estado produtor, os agrotóxicos
equivalem a 21% dos gastos nas lavouras de
soja.
Como funciona o registro
O aval para um novo agrotóxico no país passa
por 3 órgãos reguladores:
Anvisa, que avalia os riscos à saúde;
Ibama, que analisa os perigos ambientais;
Ministério da Agricultura, que analisa se ele é
eficaz para matar pragas e doenças no campo. É
a pasta que formaliza o registro, desde que o
produto tenha sido aprovado por todos os
órgãos.
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Grupo de Comunicação
Tipos de registros de agrotóxicos:
Produto técnico: princípio ativo novo; não
comercializado, vai na composição de produtos
que serão vendidos.
Produto técnico equivalente: "cópias" de
princípios ativos inéditos, que podem ser feitas
quando caem as patentes e vão ser usadas na
formulação de produtos comerciais. É comum as
empresas registrarem um mesmo princípio ativo
várias vezes, para poder fabricar venenos
específicos para plantações diferentes, por
exemplo;
Produto formulado: é o produto final, aquilo que
chega para o agricultor;
Produto formulado equivalente: produto final
"genérico".
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/no
ticia/2019/09/17/governo-autoriza-mais-63-
agrotoxicos-sendo-7-novos-total-de-registros-
em-2019-chega-a-325.ghtml
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Data: 17/09/2019
36
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Cultura
Data: 16/09/2019
Roda Viva / Michel Temer
https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=O
GDCN8ikj8U
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Veículo: El País
Data: 17/09/2019
Brasil só julgou 14 dos 300 assassinatos de
ambientalistas da última década
ONG Human Rights Watch documenta a
impunidade das máfias de madeireiros ilegais
que impulsionam o desmatamento
NAIARA GALARRAGA GORTÁZAR
Mesmo antes de Jair Bolsonaro virar presidente e
levar à cúpula do poder seu discurso contra os
ativistas que defendem a natureza, o Brasil já era
o país mais perigoso do mundo para os
ambientalistas (uma classificação em que foi
superado pela Colômbia em 2018). São crimes
que na imensa maioria dos casos não foram
esclarecidos, nem sequer julgados. Dos 300
defensores da Amazônia brasileira assassinados
na última década, só 14 casos acabaram diante
de um tribunal, revela a organização não
governamental Human Rights Watch (HRW) no
relatório intitulado As Máfias da Floresta Tropical,
divulgado nesta terça-feira.
Na semana passada, um funcionário do Instituto
Brasileiro do Meio-Ambiente (Ibama) foi
assassinado com dois tiros quando circulava de
moto em São Luís, no Maranhão. Em março,
Dilma Ferreira da Silva, coordenadora do
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB),
foi assassinada na região de Tucuruí, no Pará. A
força-tarefa da Polícia Civil confirmou que Silva,
seu esposo e um amigo do casal foram
assassinados a mando do grileiro Fernando
Ferreira Rosa Filho, conhecido como
“Fernandinho”. O mandante era vizinho do
assentamento que os ativistas viviam e queria as
famílias fora da área.
A ONG de defesa dos direitos humanos destaca o
trabalho que essas pessoas realizam para a
preservação da flora e da fauna, além de alertar
às autoridades sobre uma área que abrange 60%
do território brasileiro. É o caso de Olimpio
Guajajara, que patrulha com 123 membros de
sua comunidade um território equivalente ao
triplo do município de São Paulo. A HRW detalha
o enorme grau de impunidade dessas
organizações criminais, que têm a capacidade
logística de coordenar a extração, processamento
e venda de madeira em grande escala na maior
floresta tropical do mundo. O corte ilegal
costuma ser o primeiro passo para depois dedicar
a terra a cultivos ou pastagens. Por isso os
madeireiros são os principais responsáveis pelo
desmatamento ilegal, que disparou, segundo
dados oficiais preliminares, desde que Bolsonaro
chegou à presidência, em janeiro.
Quando o Brasil assinou o Acordo de Paris contra
a Mudança Climática, também se comprometeu a
acabar com o desmatamento ilegal, recorda a
HRW. No entanto, o desmatamento vem
aumentando desde 2012. A ONG acusa o atual
presidente de ter, com seu discurso e suas ações,
dado luz verde às quadrilhas implicadas no
desmatamento ilegal. E acrescenta que, desse
modo, Bolsonaro “põe os defensores da
Amazônia e a própria Amazônia em grave perigo,
além de solapar a capacidade do Brasil de
cumprir seu compromisso de reduzir as emissões
de gases de efeito estufa e contribuir para
mitigar o aquecimento global”.
Como recorda a HRW, o mandatário minou a
fiscalização das leis ambientais (as inspeções e
as multas desabaram) e enfraqueceu as agências
ambientais federais (o ministro do setor, Ricardo
Salles, demitiu em apenas um dia a 21 dos 27
diretores regionais do Ibama).
A impunidade, de todo modo, vem de longe. Dos
28 assassinatos, quatro tentativas de homicídios
e 40 casos de ameaças atribuídos a madeireiros
ilegais desde 2015 e analisados detalhadamente
pela HRW, só duas das mortes foram levadas a
juízo. Embora admita que as investigações são
frequentemente complexas por se tratar de
crimes ocorridos em lugares muito remotos, o
relatório também salienta que as polícias locais
Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
frequentemente demonstram um notável
desinteresse em perseguir os suspeitos. “Ao não
investigar as ameaças de morte, as autoridades
estão renunciando ao seu dever de tratar de
prevenir a violência dos grupos criminosos
envolvidos no desmatamento ilegal, aumentando
a probabilidade de que as ameaças sejam
concretizadas.”
A ONG exigiu que o Ministério da Justiça elabore
com o Ministério Público, as polícias e as
agências ambientais um plano de ação para
conter a violência e intimidação contra os
ativistas e para desmantelar essas redes
criminais. Também pede à Procuradoria Geral da
República que faça desse assunto uma
prioridade.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/16/politi
ca/1568661819_648829.html
Voltar ao SumárioVEÍCULOS DE INTERESSE
Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO Relatório denuncia organizações criminosas,
violência e impunidade na Amazônia
Estudo da Human Rights Watch catalogou
episódios de intimidação envolvendo
desmatamento ilegal
Thiago Amâncio
SÃO PAULO
Há uma década denunciando a extração ilegal de
madeira, Osvalinda e Daniel Pereira encontraram
duas covas com duas cruzes de madeira no
quintal de casa, no assentamento Areia, próximo
a Trairão (oeste do Pará), em junho do ano
passado.
Depois de denunciar ao Ministério Público o
desmatamento ilegal, Gilson Temponi, presidente
de uma associação de agricultores em Placas
(PA), foi executado a tiros em casa em dezembro
de 2018.
Em março deste ano, criminosos mataram a
ativista Dilma Ferreira da Silva no assentamento
Salvador Allende, na região de Tucuruí (PA), e
mais cinco pessoas, segundo a polícia a mando
de um fazendeiro envolvido em extração ilegal
que temia ser denunciado.
Casos como esses de ameaças e assassinatos
estão compilados no relatório “Máfias do Ipê:
como a violência e a impunidade impulsionam o
desmatamento na Amazônia brasileira”, da
organização não-governamental Human Rights
Watch.
O documento detalha a ação de redes criminosas
na região da Amazônia, seu custo ambiental e
humano e como ações do governo Bolsonaro
prejudicam essa situação.
Segundo a organização Human Rights Watch, a
extração ilegal de madeira na Amazônia é
“impulsionada por redes criminosas que têm a
capacidade logística de coordenar a extração, o
processamento e a venda de madeira em larga
escala, enquanto empregam homens armados
para proteger seus interesses.”
Os agentes ambientais da região apelidaram
esses grupos de “máfias dos ipês”, em referência
à extração de madeira dessas árvores tidas como
“diamante da Amazônia".
"Os criminosos responsáveis por uma grande
parte da destruição da Amazônia estão usando
da intimidação, ameaças, ataques e assassinatos
para continuar suas atividades ilícitas. Há um
nível de violência vinculado ao desmatamento,
que às vezes as pessoas não percebem", diz
César Muñoz, autor do relatório e pesquisador da
ONG.
Citando dados da Comissão Pastoral da Terra,
ligada à Igreja Católica, a organização afirma que
houve mais de 300 assassinatos na última
década envolvendo conflitos pelo uso da terra e
de recursos naturais. O documento detalha 28
desses assassinatos.
Um dos casos citados é o do assentamento Terra
Nossa, próximo a Novo Progresso (sudoeste do
Pará). Em janeiro do ano passado, um agricultor
local, Romar Roglin, conhecido como
“Polaquinho”, avisou a uma liderança local que
relataria o desmatamento ilegal à polícia. Foi
morto 20 dias depois.
Seu irmão, Ricardo Roglin, começou a investigar
o assassinato por conta própria. Ele foi morto em
julho daquele ano.
Pouco antes, em maio, Antonio Rodrigues dos
Santos, o Bigode, que vivia no mesmo
assentamento, ameaçou denunciar um fazendeiro
que ocupou cerca de 800 hectares de uma
reserva florestal. Ele está desaparecido desde
então. Caso parecido aconteceu em outubro,
ainda no Terra Nossa, com o agricultor Aluisio
Sampaio, conhecido como Alenquer.
A Human Rights Watch aponta o grave problema
de impunidade, que piora o clima de violência na
região amazônica. Segundo a organização, das
300 mortes relatadas pela Pastoral da Terra,
apenas 14 foram a julgamento.
A organização entrevistou policiais envolvidos na
investigação de seis assassinatos. Em dois casos,
os investigadores nem sequer foram à cena do
crime. Em cinco casos, não houve autópsia do
cadáver.
O relatório ainda cita a violência contra agentes
públicos de fiscalização. Em julho, em Rondônia,
bandidos queimaram um caminhão-tanque que
levaria gasolina a helicópteros do Ibama,
destruíram pontes e derrubaram árvores sobre
uma estrada. O órgão federal precisou cancelar a
operação. No mesmo mês, criminosos
queimaram duas pontes da Transamazônia
Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
próximo ao município de Placas (PA), em
retaliação contra uma operação do mesmo órgão.
A Human Rights Watch entrevistou 170 pessoas,
a maior parte de comunidades indígenas e de
comunidades locais que têm sofrido com
ameaças, além de policiais, promotores,
advogados, membros de órgãos do governo
(como Ibama, ICMBio e Funai), representantes
de ONGs e acadêmicos.
A pesquisa foi feita entre 2017 e julho de 2019.
A organização faz críticas contundentes ao
governo Jair Bolsonaro (PSL). Embora reconheça
que os episódios de violência começaram antes
do atual governo, a entidade afirma que
Bolsonaro “retrocedeu na aplicação das leis de
proteção ambiental, enfraqueceu as agências
federais responsáveis, além de atacar
organizações e indivíduos que trabalham para
preservar a floresta".
"A violência rural na Amazoônia é um problema
crônico, que o Brasil nunca respondeu
adequadamente. Mas piorou desde janeiro,
porque quando você enfraquece o ICMBio e
outros órgãos de fiscalização, não só dá carta
branca para os criminosos destruírem a floresta.
Eles se sentem livres para atacar qualquer um
que entre no caminho deles", afirma Muñoz à
Folha.
A organização faz algumas recomendações ao
governo brasileiro. Segundo a Humans Right
Watch, o Ministro da Justiça deveria elaborar e
implementar, junto a autoridades federais e
estaduais, um plano de ação para desmantelar as
redes criminosas e reduzir os atos de violência e
intimidação; o procurador-geral da República
deveria fazer do combate à violência na
Amazônia uma de suas prioridades e o Congresso
Nacional deveria criar uma CPI para apurar o
desmatamento ilegal e os atos de violência.
A Human Rights Watch afirma ainda que o
governo Bolsonaro deveria se pronunciar de
forma clara em apoio aos defensores da floresta,
estabelecendo mecanismos para que as
comunidades possam denunciar o desmatamento
ilegal ou atos de intimidação.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
9/relatorio-denuncia-organizacoes-criminosas-
violencia-e-impunidade-na-amazonia.shtml
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Petróleo sobe 13% com corte recorde na
produção, mas Petrobras segura preços
Estatal vê cenário de instabilidade no mercado e
vai esperar para decidir se reajusta gasolina e
diesel
Júlia Moura
Nicola Pamplona
SÃO PAULO e RIO DE JANEIRO
O maior corte na produção global de petróleo da
história levou as cotações internacionais a subir
13% nesta segunda (16), a maior alta diária em
11 anos. A Petrobras, porém, decidiu não mexer
nos preços dos combustíveis por enquanto, sob o
argumento de que o cenário ainda é muito
volátil.
As ações da empresa foram beneficiadas na
Bolsa, mas analistas veem o cenário como um
teste para a política de preços dos combustíveis,
que prevê o acompanhamento das cotações
internacionais dos derivados de petróleo.
O corte, de 5,7 milhões de barris, foi provocado
por ataques no sábado (14) a instalações
petrolíferas na Arábia Saudita, o segundo maior
produtor mundial. Os ataques foram
reivindicados por grupos rebeldes no Iêmen, mas
os Estados Unidos acusam o Irã.
A Arábia Saudita é o maior exportador de
petróleo. O corte representa metade de sua
produção e cerca de 6% da oferta global. Foi
maior do que o verificado no segundo choque do
petróleo, em 1970, quando o Irã retirou do
mercado 5,6 milhões de barris por dia em meio à
revolução islâmica naquele país.
Embora autoridades do setor digam que haja
condições de compensar a perda, houve uma
corrida por contratos futuros de petróleo. Nesta
segunda-feira, o petróleo do tipo Brent fechou
em alta de 13%, a US$ 68, maior cotação desde
29 de maio.
A alta percentual é a maior desde 31 de
dezembro de 2008, quando a cotação avançou
13,55%. No período, o preço do barril estava em
trajetória de queda, marcada por grandes
oscilações diárias, após o pico histórico de US$
146, em julho do mesmo ano.
A estatal diz que segue monitorando a situação,
mas optou por não fazer ajuste de forma
imediata, já que “o mercado apresenta
volatilidade e a reação súbita dos mercados ao
evento ocorrido pode ser atenuada na medida em
que maiores esclarecimentos sobre o impacto na
produção mundial sejam conhecidos”.
Em entrevista à Rede Record, Jair Bolsonaro
disse que conversou com o presidente da estatal,
Roberto Castello Branco, e foi informado de que
não será elevado o valor ao menos neste
primeiro momento.
“Ele me disse que, como é algo atípico e a
principio tem um fim para acabar, ele não deve
mexer no preço do combustível”, afirmou.
O presidente ressaltou que a tendência natural é
que o preço nas refinarias e bombas acompanhe
as oscilações internacionais, mas que se trata de
uma crise inesperada.
O preço do diesel subiu pela última vez na sexta
(13), e o da gasolina, no dia 5.
Para os analistas Luiz Carvalho e Gabriel Barra,
do banco UBS, a situação é “desafiadora”, já que,
além do petróleo, a taxa de câmbio deve sentir
os efeitos da crise no Oriente Médio.
Eles lembram que no passado, a Petrobras
segurou seus preços em crises semelhantes,
gerando prejuízos em suas operações de refino.
“A gestão atual tem conseguido implementar
uma estratégia bem-sucedida até agora e esse
evento será um importante teste sobre a solidez
dessa política.”
“Questões de curto prazo devem surgir, já que,
no caso de repasse integral do preço do petróleo
para o consumidor, caminhoneiros que já
mostram desconforto com o preço do diesel e a
política de frete mínimo podem se reorganizar
para uma nova greve”, concorda Daniel Cobucci,
do Banco do Brasil Investimentos.
Em abril, durante um ciclo de alta das cotações
internacionais, Bolsonaro determinou que a
direção da Petrobras suspendesse reajuste no
preço do diesel, alegando risco de nova greve de
caminhoneiros. A decisão levou a estatal a perder
R$ 32 bilhões em valor de mercado em apenas
um dia.
“É provável que essa disparada do petróleo não
resulte em aumento dos preços de combustível,
até porque o governo já demonstrou dificuldade
em fazer isso em outros momentos —na última
vez que tentou, tivemos a greve dos
Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
caminhoneiros”, escreveram Matheus Salomão e
Thiago Soares, da Rico Investimentos.
As ações da Petrobras tiveram forte alta,
ajudando a Bolsa a fechar o dia em valorização
de 0,17%, aos 103.680 pontos. Os papéis
preferenciais, mais negociados, subiram 4%,
para R$ 27,95. Os ordinários, com direito a voto,
tiveram alta de 4,45%, para R$ 30,98.
O desempenho das ações da Petrobras nos
próximos dias, porém, dependerá da duração da
crise e da resposta da empresa. Analistas temem
que o acirramento das tensões geopolíticas no
Oriente Médio possam levar a cotação do
petróleo a se fixar em patamares superiores do
que os registrados ao longo do ano.
“Há um risco geopolítico com as tensões entre
EUA, Arábia e Irã, que pode levar o episódio a
virar uma crise maior”, diz George Wachsmann,
sócio da gestora digital Vitreo.
“Em quanto tempo a Arábia Saudita vai conseguir
retomar a produção?”, questiona.
Autoridades mundiais dizem que, por ora, não há
risco de desabastecimento, diante de elevados
estoques e da desaceleração econômica. Ainda
no sábado (14), a Agência Internacional de
Energia, afirmou que os cortes podem ser
compensados por estoques comerciais.
No domingo (15), o presidente Donald Trump,
autorizou o uso de estoques de emergência dos
EUA.
Com o crescimento da produção de reservas não
convencionais nos Estados Unidos, a dependência
de petróleo do Oriente Médio é hoje menor do
que no passado, destacou o analista sênior da
Oanda, Alfonso Esparza.
A própria Arábia Saudita tem estoques que
podem garantir entregas por uma semana, de
acordo com o diretor da Wood Mackenzie, Vima
Jayalaban.
“O impacto e os próximos passos vão depender
da duração dos cortes”, afirma.
A manutenção dos preços em patamares mais
elevados pode dificultar ainda mais o cenário
econômico global, que já dá sinais de recessão.
Uma eventual alta nos preços dos combustíveis,
que impacta o índice de preços, pode minar as
expectativas dos mercados e cortes de juros,
tanto nos EUA, como no Brasil, cujos bancos
centrais decidem o destino dos juros nesta
quarta-feira (18).
“Caso a situação não se normalize rapidamente,
esse evento aumentará as chances de um
cenário de maior desaceleração de crescimento
com riscos inflacionários tanto para o Brasil
quanto para o mundo”, afirmou, em relatório, a
XP Investimentos.
O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do
Petróleo, Gás e Biocombustíveis), Décio Oddone,
comparou os ataques ao 11 de Setembro do
mercado de petróleo, em referência ao ataque
terrorista às torres gêmeas, ao aumentar a
percepção de risco no setor.
Ele afirmou, porém, que não há risco de
desabastecimento. Segundo Oddone, o cenário
global pode melhorar o interesse pelos três
leilões de áreas exploratórias que o país fará até
novembro.
No Brasil, para analistas, o principal impacto
neste momento se dá sobre as companhias
aéreas, que têm no querosene de aviação parte
significativa de seus custos. Azul e Gol estiveram
entre as maiores desvalorizações desta segunda-
feira: a primeira com queda de 8,45% e a
segunda, de 7,77%.
Apesar do temor de investidores quanto aos
desdobramentos dos ataques, o dólar fechou
estável, a R$ 4,09.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/09
/petroleo-sobe-13-com-corte-recorde-na-
producao-mas-petrobras-segura-precos.shtml
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Amazônia, ontem e hoje
Publicada em 1971, edição especial da
revista Realidade mostra que, se muitas
coisas mudaram na região, outras
continuam iguais
Álvaro Costa e Silva
Mexendo em velhos baús, por sorte não demorei
a encontrar a edição especial da revista
Realidade sobre a Amazônia. O trabalho —que
envolveu 40 pessoas, entre as quais 13
repórteres que viajaram de barco, carro e avião,
varejando 135 cidades— chegou às bancas em
outubro de 1971. Levara nove meses para ser
finalizado. Hoje o redator que gaste nove
minutos para fazer uma nota online é
considerado lento.
São 328 páginas. A tiragem, que se esgotou,
bateu em 250 mil exemplares. Na capa, o rosto
de uma menina ianomâmi fotografado por
Cláudia Andujar. Da equipe comandada por
Raimundo Rodrigues Pereira, faziam parte
Domingos Meirelles, Lúcio Flávio Pinto, José
Hamilton Ribeiro, Geraldo Mayrink.
Duas longas matérias de Octávio Ribeiro, o
repórter de polícia apelidado Pena Branca —que
voltou da aventura com dez quilos a menos
depois de 95 dias na selva—, se destacam, com
cenas da caçada e morte de macacos, onças,
jacarés e peixes-bois.
Quarenta e oito anos se passaram. Algumas
coisas teimosamente não mudam. O editorial da
revista chamava a atenção para o fato de a
opinião pública considerar que estrangeiros
podem roubar a Amazônia, “mas não tem sequer
uma noção razoável sobre seu tamanho e sua
história”. Uma pesquisa mostrava que, para 42%
da população, Cabanagem era um estilo de
residência local. Quantos hoje sabem a respeito
da mais sangrenta revolta política brasileira?
Índia ianomâmi na capa da revista Realidade
sobre a Amazônia, de 1971 - Reprodução
Por outro lado, tudo mudou —e para pior. Já
naquela época havia 300 fazendas de gado na
região, algumas com o tamanho de países
europeus, e começava a corrida em busca das
riquezas do subsolo.
Por isso não espanta que, nos últimos cinco anos,
nenhum grande desmatador tenha sido
condenado pela Justiça e, em agosto, sob
Bolsonaro, o desmatamento tenha aumentado
222% em comparação com o mesmo período do
ano passado. Você não leu errado: 222%.
Alvaro Costa e Silva
Jornalista, atuou como repórter e editor. É autor
de "Dicionário Amoroso do Rio de Janeiro".
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/alvaro-
costa-e-silva/2019/09/amazonia-ontem-e-
hoje.shtml
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Painel: Para centro-direita, embate sobre
Lava Toga é marco na divisão do
bolsonarismo
Lealdade cega
O embate entre bolsonaristas nas redes em torno
da CPI da Lava Toga foi diagnosticado por
políticos de centro-direita como um marco na
relação do clã Bolsonaro com sua militância e
com o PSL. O fato de Olavo de Carvalho ter
radicalizado o discurso, apelando ao apoio
incondicional à pessoa do presidente, e não mais
a pautas como o combate à corrupção, foi visto
como um aceno ao núcleo mais duro do
bolsonarismo –e um estímulo ao expurgo dos
outros grupos que o circundam.
Sem fantasia
Guru de uma ala do bolsonarismo, Olavo de
Carvalho postou vídeo no fim de semana no qual
condena o debate sobre a CPI da Lava Toga.
“Vamos combater a corrupção? Não! Vamos
combater o comunismo primeiro, seus idiotas.
(…) O problema do Brasil não é a corrupção, é o
Foro de São Paulo”, ele diz.
Sem fantasia 2
Carvalho afirma que Bolsonaro precisa de uma
militância que seja só dele, e não de pautas. A
pregação, endossada por Eduardo Bolsonaro
(PSL-SP), assustou integrantes do PSL que viram
na fala “um culto personalista, que vai levar o
presidente ao isolamento, afastando os que têm
qualquer racionalidade”.
Cair atirando
Aliados de Bolsonaro dizem que ele se ressente
dos que ajudou a eleger “e hoje só atrapalham”.
A situação de Major Olímpio (PSL-SP) já era
ruim, mas agora beira o insustentável. O ataque
dele a Flávio Bolsonaro, em O Estado de S.
Paulo, foi interpretado como sinal de que Olímpio
quer cavar uma saída da sigla, tentando levar
outros consigo.
Inimigo do meu inimigo
Para a cúpula do PSL, a conduta da senadora
Selma Arruda (PSL-MT), a “Moro de saias”, é
estratégica. Ela endossa a CPI da Lava Toga
numa tentativa de se aproximar de ala do
Supremo que criticou o principal foco da polêmica
investigação parlamentar: o inquérito aberto a
pedido de Dias Toffoli para investigar fake news.
Teleguiado
Selma é alvo de processo rumoroso no TSE e
tenta reverter na corte superior eleitoral veredito
da primeira instância que a condenou à perda do
mandato. Mira, portanto, ministros da corte que
são contrários ao inquérito, como Luís Roberto
Barroso.
Foi-se
Grupos de direita acham que a separação entre
bolsonaristas e lavajatistas já ocorreu. Sem
poder abraçar a pauta do combate à corrupção,
restará ao presidente,para chegar até 2022,
torcer pelo crescimento econômico.
Plano B
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) vai voltar a coletar
assinaturas para revogar a PEC da Bengala. Ela
diz ter cerca de 100 dos 170 apoios necessários
para apresentar a proposta de redução da idade
de aposentadoria compulsória de ministros do
STF de 75 para 70 anos.
Outra via
Bia argumenta que a antecipação da
aposentadoria seria mais efetiva do que a CPI da
Lava Toga para “oxigenar o Supremo”. Para ela,
a comissão pode ser inviabilizada por decisões do
tribunal. Se o texto da deputada passar no
Congresso, quatro ministros da corte seriam
substituídos por Bolsonaro.
Em alta
Investidores do mercado financeiro avaliam que
a crise deflagrada pelo ataque a campos de
petróleo na Arábia Saudita valorizou o passe da
cessão onerosa. Se a operação fosse negociada
agora, superaria os R$ 100 bilhões almejados
pela equipe econômica.
Ponto morto
O problema é que o Congresso não concluiu a
votação da medida e o Tribunal de Contas da
União ainda não avalizou as regras do leilão
pretendido pelo governo.
Pense bem
Bateu mal na cúpula do Ministério da Economia o
fato de o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) ter
pregado que um técnico ligado à própria Receita
assuma a chefia do órgão no lugar de Marcos
Cintra.
Pense bem 2
Integrantes da equipe econômica acham difícil
que um membro da Receita proponha texto
eficiente de reforma tributária. A análise é que
não seria de interesse dos servidores simplificar a
cobrança de impostos –assim, perderiam poder.
Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Se o novo chefe do fisco tiver de ser do órgão,
dizem, que não seja corporativista.
Não tão rápido Alas do PSOL começam a se opor
ao nome da deputada Sâmia Bonfim como
candidata da sigla à Prefeitura de SP. Críticos
afirmam que ela é vista como antipetista e
apoiadora da Lava Jato.
TIROTEIO
A alma mais honesta do Brasil vai precisar de
tesouras para cortar muitas línguas e não se
comprometer mais ainda
Do deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), após a
Folha revelar que Léo Pinheiro delatou que Lula
intermediou negócios do BNDES na Bolívia
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/09/17/
para-a-centro-direita-embate-entre-
bolsonaristas-sobre-cpi-afasta-parte-da-
militancia-do-presidente/
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Data: 17/09/2019
46
Grupo de Comunicação
Entenda como os ataques na Arábia Saudita
afetam o Brasil
Cerca de 6% da produção global deixou de ser
produzido; volume supera quedas na década de
1970
RIO DE JANEIRO
Os ataques com drones a duas instalações
petrolíferas na Arábia Saudita neste sábado (14)
levaram ao corte de 5,7 milhões de barris de
petróleo por dia, cerca de 6% de toda a produção
mundial.
Rebeldes houthis, do Iêmen, reivindicaram a
autoria dos ataques, mas o secretário de Estado
dos EUA, Mike Pompeo, culpou exclusivamente o
Irã. "Teerã fez um ataque sem precedentes
contra o fornecimento mundial de energia",
afirmou.
VEJA SEIS PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O
IMPACTO QUE OS ATAQUES A ESTATAL SAUDI
ARMCO PODEM CAUSAR AO BRASIL
1. Por que esse ataque a duas refinarias na
Arábia Saudita fez o preço do petróleo
subir tanto?
Provocou um corte de 5,7 milhões de barris de
petróleo por dia na produção, mais de 5% da
oferta mundial de óleo, e ampliou a percepção de
risco no setor. No mercado financeiro, gerou uma
corrida por contratos futuros de petróleo
(instrumento que baliza a cotações futuras).
Apesar das garantias de que os cortes serão
compensados por outros produtores, há temor de
acirramento das tensões no Oriente Médio
2. A Arábia Saudita é tão importante assim
para produção de petróleo?
De acordo com dados da petroleira britânica BP,
a Arábia Saudita é o segundo maior produtor
mundial de petróleo, atrás apenas dos Estados
Unidos, e foi responsável, em 2017, por 13% da
oferta global. Tem ainda grande ascendência
sobre a Opep (Organização dos Países
Exportadores de Petróleo), que controlava 41%
da produção em 2018
3. Qual o efeito sobre a Petrobras: beneficia
ou prejudica?
Como produtora de petróleo, a Petrobras se
beneficia de aumentos das cotações
internacionais do barril. O mercado, porém, tem
dúvidas sobre a capacidade de repasse aos
preços dos combustíveis. Caso a resposta seja
lenta, a empresa pode ter perdas em suas
operações de refino
4. O preço do combustível vai ter alta no
Brasil, então?
A política de preços da Petrobras prevê o
acompanhamento das cotações internacionais,
mas a estatal ainda não informou se seguirá
imediatamente a disparada atual de preços
5. Já é possível saber o valor de um reajuste
no Brasil?
Os percentuais dependem da política de preços
da estatal
6. Haverá impacto sobre o preço de outros
combustíveis não derivados de petróleo,
como o etanol?
A alta do petróleo impacta também os preços do
gás de botijão, do gás natural e do querosene de
aviação, que afeta as companhias aéreas e, em
consequência, o preço das passagens. Quando a
gasolina sobe, produtores de etanol também
podem aumentar seus preços, já que a busca por
esse combustível cresce.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/09
/entenda-como-os-ataques-na-arabia-saudita-
afetam-o-brasil.shtml
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Reajustar combustíveis agora seria
precipitação e um retrocesso
A médio prazo, impacto da elevação dos preços
na economia brasileira vai depender do novo
patamar de equilíbrio dos preços
Edmar de Almeida
O ataque de rebeldes do Iêmen à Arábia Saudita
representa um divisor de águas na geopolítica do
petróleo do oriente médio. Com a bênção e
proteção americana, a capacidade de produção
saudita nunca esteve seriamente ameaçada nas
frequentes crises políticas e militares na região.
Entretanto, este ataque abalou não apenas 50%
da capacidade de produção saudita, mas também
a confiança do mercado em relação ao futuro de
cerca de 30% da produção mundial de petróleo
localizada no Oriente Médio.
A imediata subida dos preços do petróleo após os
ataques reflete justamente o medo de que a
escalada do conflito na região comprometa o
equilíbrio do mercado para além do curto prazo.
Os efeitos do novo contexto do mercado mundial
de petróleo sobre o Brasil serão importantes.
No curto prazo, o Brasil terá que novamente
enfrentar pressões políticas para que os preços
domésticos deixem de acompanhar o mercado
internacional. Muitos dirão que não é justo que
os consumidores brasileiros paguem por guerras
e conflitos alheios.
Este caminho, aparentemente justo para muitos,
representaria um retrocesso para a tentativa de
mudar a estrutura do mercado brasileiro de
derivados e de atrair investidores para nosso
setor de refino, além potencialmente impactar o
tesouro nacional num momento delicado para as
contas públicas.
A última experiência de intervenção nos preços
de combustíveis em resposta à greve dos
caminheiros deixou um gosto muito amargo na
boca dos contribuintes brasileiros.
Mais a médio prazo, o impacto da elevação dos
preços na economia brasileira vai depender do
novo patamar de equilíbrio dos preços. É
importante lembrar que o Brasil já e um grande
exportador de petróleo, com uma exportação
líquida de quase um milhão de barris por dia.
Certamente, preços mais elevados afetam
positivamente nossas exportações.
Ademais, a indústria de petróleo nacional
encontra-se em franca expansão, em particular
na área do Pré-sal. O investimento no setor está
numa trajetória ascendente, com a progressiva
superação da crise decorrente da forte queda dos
preços em 2014.
Ressalte-se ainda o fato que este ano o país está
implementando uma política arrojada de
promoção de rodadas de licitação, com a oferta
de um grande volume de ativos para concessões.
A expectativa de preços mais elevados
certamente é um fator que afeta positivamente
os investimentos e aumenta a chance de sucesso
das rodadas planejadas este ano.
Por fim, e não menos importante, preços mais
elevados aumentam a arrecadação de royalties e
participações governamentais. Isto pode
contribuir em muito para aliviar o sufoco fiscal de
estados grandes produtores de petróleo como o
Rio de Janeiro.
É certo que preços de mercado mais elevados é
ruim para os consumidores. Mas, é também
importante entender nenhuma indústria é
sustentável com preços artificiais. Assim, é
preciso muita calma nesta hora para que o
governo não tome decisões precipitadas que
possam comprometer a retomada do setor
petrolífero nacional.
Esta indústria representa um dos poucos motores
ainda funcionando e com capacidade de puxar o
crescimento nacional.
Edmar de Almeida
Professor do Instituto de Economia da UFRJ
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/09
/reajustar-combustiveis-agora-seria-precipitacao-
e-um-retrocesso.shtml
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Data: 17/09/2019
48
Grupo de Comunicação
Mônica Bergamo: PF deve entregar inquérito
sobre barragem de Brumadinho nesta
semana
Órgão chegou apenas nos culpados dos crimes de
parecer falso ou enganoso sobre o risco de
rompimento
O primeiro inquérito da Polícia Federal sobre o
rompimento da barragem da Vale, em
Brumadinho (MG), será entregue nos próximos
dias. A expectativa da PF é que ele fique pronto
ainda nesta semana.
CULPA
Na conclusão, a PF conseguiu chegar apenas aos
culpados dos crimes de parecer falso ou
enganoso sobre o risco de rompimento da
barragem. Já em relação aos crimes contra a
vida e ambientais, ainda restam perícias para
serem elaboradas.
TEMPO
Segundo um dos delegados envolvidos no caso, é
um trabalho complexo e demorado, mas que é
fundamental para a responsabilização criminal e
a individualização das condutas dos
responsáveis. Ele diz que sem a conclusão da
perícia é muito difícil responsabilizar alguém.
LAR DOCE LAR
O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro deve deixar
a prisão ainda nesta semana. Léo teve seu
acordo de colaboração homologado pelo STF
(Supremo Tribunal Federal) na sexta (13).
GRADE
Ele está preso na Custódia da Polícia Federal, em
Curitiba, desde setembro de 2016.
VAI
O tucano João Jorge deixa o cargo de secretário
municipal da Casa Civil, voltando ao posto de
vereador. No seu lugar entra Orlando Faria, que
sai do comando da Secretaria de Turismo. O
substituto de Faria está sendo definido.
EM
Jorge vai tentar se reeleger em 2020. O prefeito
Bruno Covas (PSDB) determinou que secretários
interessados em concorrer deixem as suas pastas
até outubro, um ano antes das eleições.
AULA
O Ministro Luís Roberto Barroso, do STF
(Superior Tribunal Federal), apresentou em
Harvard nesta semana seu novo trabalho sobre
revolução tecnológica, crise da democracia e
mudança climática.
VERDE
Após a exposição, quase todas as perguntas
feitas ao ministro foram sobre a questão
ambiental no Brasil. “A insensibilidade
demonstrada em relação ao tema e a crise global
que daí resultou produziram um resultado que eu
e muitos outros tentávamos há anos: colocar a
questão da Amazônia no centro do debate
público brasileiro”, disse Barroso.
SEM DORMIR
Os atores Guilherme Leme, Christiane Tricerri,
Cristina Mutarelli e Maria Luísa Mendonça
compareceram à estreia do espetáculo “Insônia
— Titus Macbeth”, no Sesc Avenida Paulista, na
sexta (13). As atrizes Djin Sganzerla e Helena
Ignez atuam na peça.
ÁRVORES
A Prefeitura de São Paulo deve concluir até
outubro o plano diretor para o parque Ibirapuera.
Com a entrega do projeto, a concessão do
parque à iniciativa privada poderá ser finalizada.
GALHOS
Um acordo firmado em março entre Ministério
Público de SP, a prefeitura e o vereador Gilberto
Natalini (PV) suspendeu a assinatura do contrato
de desestatização do Ibirapuera até que o
governo municipal elaborasse um plano diretor
para o local.
GRAMA
A vencedora da concessão foi a Construcap, com
proposta de R$ 70,5 milhões. Ela administrará o
Data: 17/09/2019
49
Grupo de Comunicação
Ibirapuera e outros cinco parques por 35 anos
após a assinatura do contrato. O plano diretor
apresentado terá que ser aprovado por Natalini e
pela promotoria, e pode ser aceito ou recusado
pela concessionária.
PASSAPORTE
Os produtores brasileiros Karen Castanho,
Fernando Muniz e Diana Moro foram convidados
para participar da programação da 67ª edição do
Festival de San Sebastián, um dos mais
respeitados festivais de cinema da Europa. A
premiação acontece de 20 a 28 de setembro.
OURO
O projeto Horta na Laje, que oferece capacitação
sobre produção coletiva e sustentável de
hortaliças aos moradores de Paraisópolis, em SP,
venceu nesta segunda (16) o GEEIS-SDG,
voltado para a igualdade de gênero e
desenvolvimento sustentável, na sede da ONU,
em Nova York. O programa é uma parceria da
Sodexo com o Instituto Stop Hunger.
EXPRESSO
Um grupo de 30 empresários brasileiros de
diferentes setores vai à China em outubro. O
objetivo é visitar as sedes de empresas de
diversos setores do país. A comitiva é organizada
pelo Lide China.
É PIQUE, É PIQUE
O ex-secretário municipal de Cultura de SP André
Sturm e os produtores Paula Cosenza e Cao
Quintas estiveram na festa de 30 anos da
distribuidora Pandora Filmes no Petra Belas
Artes, em SP. O cineasta Rafael Terpins e a
youtuber Helen Ramos passaram por lá.
CURTO-CIRCUITO
A grife Kika Simonsen lança a coleção primavera-
verão The Orange Room. Nesta terça (17), às
18h, no Shopping Cidade Jardim.
A Casa do Saber promove nesta terça (17), às
20h, palestra contra os erros na assistência à
saúde com Lucas Zambon, diretor do Instituto
Brasileiro para Segurança do Paciente.
O DJ KL Jay toca nesta terça (17) na abertura do
Setembro Verde, evento anual promovido pela
Matilha Cultural em parceria com o Greenpeace.
Na rua Rego Freitas, 542, no centro de São
Paulo.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI,
GABRIEL RIGONI e VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/09/pf-deve-entregar-inquerito-
sobre-barragem-de-brumadinho-nesta-
semana.shtml
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Data: 17/09/2019
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Grupo de Comunicação
Americanos cada vez mais veem a mudança do clima como crise, diz
pesquisa
Maioria dos entrevistados não está disposta a
pagar do próprio bolso por possíveis soluções
Brady Dennis
Steven Mufson
Scott Clement
WASHINGTON | THE WASHINGTON POST
Número cada vez maior de americanos descreve
a mudança do clima como crise, e dois terços
deles dizem que o presidente Donald Trump não
está fazendo o suficiente para enfrentar o
problema.
Os resultados de uma pesquisa conduzida pelo
The Washington Post e pela Kaiser Family
Foundation (KFF) apontam para um crescente
distanciamento entre os americanos preocupados
com o aquecimento do planeta e os integrantes
do governo Trump, que vem reduzindo
agressivamente a regulamentação ambiental da
era Obama e deixou de lado o papel dos Estados
Unidos como líder mundial na ação quanto ao
clima.
A pesquisa constatou que a maioria dos
americanos —cerca de oito em cada dez dos
entrevistados— acredita que as atividades
humanas alimentam o aquecimento global, e
cerca de metade deles acredita que ação é
urgentemente necessária dentro dos próximos
dez anos, se a humanidade deseja evitar os
piores efeitos da mudança no clima.
Quase quatro em cada dez entrevistados dizem
que a mudança do clima é uma "crise", ante
menos de um quarto deles cinco anos atrás.
"Tenho muito medo, não pelos meus filhos, mas
pelos filhos de meus filhos e o que eles terão de
enfrentar", disse Mechaella DeRicci, 50, técnica
de assistência respiratória em Bristol,
Connecticut. "O que estamos deixando como
legado exceto uma tremenda confusão?"
Ainda que os americanos estejam cada vez mais
preocupados com a mudança do clima, menos de
quatro em cada dez deles dizem acreditar que a
solução do problema exigirá que façam "grandes
sacrifícios". E a maioria dos entrevistados não
está disposta a pagar por isso do próprio bolso.
Por exemplo, enquanto quase metade dos
adultos dizem que estariam dispostos a pagar
uma taxa de US$ 2 (cerca de R$ 8) por mês em
suas contas de energia para ajudar a combater a
mudança do clima, apenas pouco mais de um
quarto deles se declarou disposta a pagar US$ 10
(R$ 40) adicionais por mês.
E, embora dois terços dos entrevistados apoiem
padrões mais rigorosos de consumo de
combustível para os carros e caminhões do país,
aumentos nos impostos sobre a gasolina
continuam fortemente impopulares.
Em lugar disso, uma maioria clara dos
entrevistados diz que preferiria que as iniciativas
sobre o clima fossem bancadas por um aumento
dos impostos pagos pelos domicílios ricos e pelas
companhias que queimam combustíveis fósseis.
A pesquisa do The Washington Post e da KFF
surge em um momento no qual o planeta já
mostra mais de um grau Celsius de aquecimento
desde a Revolução Industrial, e cientistas dizem
que estamos a caminho de efeitos catastróficos,
a menos que as pessoas ajam rapidamente para
reduzir suas emissões de dióxido de carbono.
Países importantes de todo o mundo, com
exceção dos Estados Unidos, prometeram
trabalhar juntos para combater a mudança do
clima como parte do Acordo de Paris, assinado
em 2015, mas o mundo continua muito distante
das metas acordadas.
A pesquisa também surge em meio à aceleração
da campanha presidencial dos democratas, na
qual a mudança do clima é uma questão central.
O ex-aspirante a uma candidatura e governador
do estado de Washington, Jay Inslee, um
democrata que fez da ação contra o clima a peça
central de sua campanha, atraiu pouco apoio e
recentemente abandonou a disputa. Mas seu foco
em ação quanto ao clima persiste nas propostas
de alguns dos candidatos restantes.
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Grupo de Comunicação
Para Trump, a mudança do clima também pode
se provar uma questão relevante, mesmo para
sua base eleitoral republicana. Ainda que os
eleitores democratas e independentes
apresentem maior probabilidade de acreditar que
a mudança do clima é causada pela atividade
humana, a maioria dos republicanos —60%— diz
que também acredita nisso, a pesquisa
constatou. E 23% dos republicanos dizem
desaprovar a maneira pela qual Trump vem
conduzindo o assunto, ante apenas 9% dos
republicanos que desaprovam o seu desempenho
geral.
Tiffany Hickman, 42, vice-presidente e gerente
geral de vendas da Holston Valley Broadcasting
Corp., do Tennessee, é eleitora registrada do
Partido Republicano e acredita que a mudança do
clima é real e está ligada à atividade humana.
Perguntada se apoiava Trump, Hickman
respondeu que "eu não diria que sim, mas não
diria que não".
Hickman disse que ela estaria disposta a pagar
15% mais pela eletricidade para combater a
mudança no clima, e comparou a decisão a
"comprar uma salada por US$ 10 e um
hambúrguer por US$ 3".
"Sei qual deles é mais barato", ela disse, "mas
também sei qual deles é mais saudável".
Os pesquisados dão à condução da questão do
clima por Trump o maior nível de desaprovação
entre seis questões avaliadas na pesquisa do The
Washington Post e KFF, e 67% deles dizem que
estão insatisfeitos com o desempenho do
presidente.
Nos últimos anos, diversas outras pesquisas
nacionais constatam crescente preocupação
pública sobre a mudança do clima. A pesquisa do
The Washington Post e KFF constatou que 79%
das pessoas acreditam que a atividade humana
causa o aquecimento global, um total
significativamente superior a algumas pesquisas
recentes.
A pesquisa do The Washington Post e KFF pediu
uma resposta sim ou não à seguinte afirmação:
"A atividade humana está ou não está causando
mudanças no clima do planeta, entre as quais
uma elevação na temperatura média".
Em contraste, uma pesquisa realizada em abril
pelas universidades Yale e George Mason
constatou que 69% dos entrevistados
responderam que "o aquecimento global está
acontecendo", e 55% responderam sim a uma
segunda pergunta sobre ele ser causado "por
atividades humanas" e não por "mudanças
naturais no meio ambiente".
A pesquisa do The Washington Post e KFF
também revela uma mistura de otimismo sobre a
inovação e altos níveis de ansiedade sobre a
mudança no clima. A literatura e filmes populares
muitas vezes retratam um futuro distópico, e
muitos jovens imaginam se devem ou não trazer
filhos a um planeta cada vez mais quente.
Mas sete em dez dos entrevistados dizem que é
provável ou razoavelmente provável que avanços
tecnológicos evitem a maior parte dos efeitos
negativos da mudança do clima —ainda que
nenhum avanço tecnológico em larga escala
esteja no horizonte.
A crença na inovação não é muito firme; apenas
pouco mais de dois em dez entrevistados
consideram provável que a tecnologia traga a
salvação. Ao mesmo tempo, seis em dez
acreditam que terão de fazer sacrifícios
individuais modestos —se algum— para ajudar a
combater a mudança do clima.
Christa Moseng, 41, já mudou sua vida cotidiana.
Ela não tem mais carro e se desloca de ônibus,
trem e bicicleta. Paga alguns dólares a mais por
mês me sua conta de eletricidade para garantir
que sua energia venha de fontes renováveis.
"Quanto mais tempo esperarmos, mais o
obstáculo se tornará intransponível", disse
Moseng, que é democrata e vive em Minneapolis.
"Precisamos tratar a situação como crise."
A pesquisa do The Washington Post e KFF
sublinha o senso de urgência de muitos
americanos. Quarenta por cento dos
entrevistados dizem que é preciso agir para
combater a mudança do clima no começo da
próxima década, se desejamos evitar as piores
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Grupo de Comunicação
consequências, mas 12% deles acreditam que já
seria tarde demais.
"Há provas científicas reais, razoáveis, de que se
não promovermos mudanças dentro de um ou
dois anos, os danos serão irreversíveis", disse
Kristen Bailey, 30, bibliotecária em Macon
Geórgia, que se descreve como independente em
termos de preferências políticas.
Bailey disse que se sente frustrada pela falta de
ação em Washington e que o clima será "uma
das maiores prioridades" para ela na eleição de
2020. "Não estamos fazendo nem perto do
suficiente", ela disse.
Mas muitos americanos preferem que as
empresas e os ricos arquem com o peso
financeiro do combate à mudança no clima. A
pesquisa constatou que:
- Quase 70% dos entrevistados dizem que a ação
quanto ao clima deve ser bancada por um
aumento dos impostos sobre os domicílios ricos.
Essa proposta é apoiada por 83% dos
democratas, 69% dos independentes e 44% dos
republicanos.
- Seis em cada dez favorecem aumentar os
impostos sobre empresas que queimam
combustíveis fósseis, com 74% de apoio pelos
democratas, 64% pelos independentes e 39%
pelos republicanos. (Os entrevistados foram
informados de que as empresas poderiam
repassar os impostos aos consumidores na forma
de preços mais altos.)
- Cerca de quatro em cada dez entrevistados
apoiam elevar a dívida nacional para pagar por
programas de redução das emissões de gases
causadores do efeito estufa. O apoio cai a 32%,
porém, caso o respondente seja informado de
que a dívida do governo dos Estados Unidos já
atinge os US$ 22 trilhões (cerca de R$ 88
trilhões).
A pesquisa do The Washington Post e KFF foi
conduzida online e por telefone de 9 de julho a 5
de agosto, entre uma amostra nacional de 2.293
adultos, por meio do Amerispeak, um painel de
pesquisa recrutado por meio de seleção aleatória
de domicílios nos Estados Unidos pelo Centro
Nacional de Pesquisa de Opinião (Norc, na sigla
em inglês), da Universidade de Chicago. Os
resultados gerais têm margem de erro de mais
ou menos quatro pontos percentuais.
Edward Joe Wroten, 64, que trabalhava com
enfermagem e é firme eleitor republicano no
Arizona, votou em Trump em 2016 mas não está
certo de que votará de novo nele. Impressionado
por fotos e vídeos que mostram o derretimento
das calotas de gelo polares, Wroten disse que as
questões climáticas "subiram para perto do
topo", nas preocupações dele.
"São coisas muito importantes", ele disse. "Não
há muita coisa que eu possa fazer sobre isso
agora. Mas posso votar."
Trump tem bolsões de apoio à sua posição sobre
a mudança do clima: cerca de um em cada
quatro adultos diz que a seriedade do
aquecimento global e da mudança do clima vem
sendo "em geral exagerada". Essa posição é
mantida por 56% dos republicanos, 24% dos
independentes e 5% dos democratas.
Richard Merritt, 53, que trabalha com pesca
comercial no Maine, é um dos céticos quanto ao
clima. Embora "algumas coisas tenham mudado",
ele disse, em sua opinião os padrões alterados
dos caranguejos, moluscos e "quahogs"podem
ser apenas ciclos naturais.
"Creio que é a Mãe Natureza", ele disse,
acrescentando: "Mas posso estar errado".
Merritt continua a ser forte partidário de Trump,
dizendo que "apoio tudo que ele faz". Ele disse
que até tem um adesivo em seu carro que
mostra Trump fazendo um gesto rude na direção
de Nancy Pelosi, a presidente democrata da
Câmara dos Deputados. "Mas não vou falar
disso", disse.
Uma pesquisa da KFF diz que duas vezes mais
americanos confiam no Partido Democrata do
que no Partido Republicano para lidar com a
mudança do clima, 38% a 17%. Mas 35% deles
dizem não confiar em qualquer dos partidos
quanto a isso —um sentimento compartilhado
por 56% dos eleitores independentes. E ainda
que 66% dos americanos digam que Trump está
fazendo muito pouco para reduzir as emissões de
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Grupo de Comunicação
gases causadores do efeito estufa, 56% dizem o
mesmo sobre o Partido Democrata.
Mas em entrevistas complementares, diversos
dos respondentes se declararam frustrados com
o desdém expresso por Trump quanto aos
cientistas do clima e seus alertas severos.
"É absurdo. Dados científicos são dados
científicos", disse DeRicci.
"Estou chocada por termos abandonado o Acordo
de Paris sobre o clima. Estamos diante de um
incêndio grave e deveríamos ter agido a respeito
anos atrás", ela afirmou.
Tradução de Paulo Migliacci
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
9/americanos-cada-vez-mais-veem-a-mudanca-
do-clima-como-crise-diz-pesquisa.shtml
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ESTADÃO Mais fogo na cena global
O ataque à refinaria saudita, seguido de um salto
do preço do petróleo, é mais um componente
inquietante de um cenário mundial carregado
Notas & Informações, O Estado de S.Paulo
O ataque incendiário a uma refinaria saudita,
seguido de um salto do preço do petróleo, é mais
um componente, especialmente inquietante, de
um cenário carregado de riscos geopolíticos,
tensões comerciais, ameaças protecionistas,
recuo nas trocas, perda de vigor de grandes
economias e focos de insegurança financeira.
A alta de preços baterá no Brasil se a crise do
petróleo se prolongar e os aumentos forem
repassados sem demora ao mercado interno.
Será de novo testada, nesse caso, a capacidade
da Petrobrás de administrar custos e preços com
prudência e sem distorção política. Ou, na melhor
hipótese, o mercado internacional logo se
acomodará e a nova ameaça será superada. Mas
o quadro geral continuará complicado e sombrio,
com muitas bombas perto de explodir. Dirigentes
e técnicos do Banco Central (BC) têm apontado
os perigos. Quem mais, em Brasília, percebe o
conjunto de riscos?
Com vendas em queda para vários grandes
mercados, como Ásia, União Europeia e Mercosul,
o Brasil já contabiliza perdas comerciais
importantes, num ambiente de baixo crescimento
econômico, demanda fraca e queda de preços de
commodities importantes, como a soja.
De janeiro a agosto a exportação de bens
proporcionou receita de US$ 148,85 bilhões,
5,2% menor que a de um ano antes pela média
dos dias úteis. As vendas para os Estados
Unidos, no valor de US$ 19,70 bilhões, com
aumento de 10,9%, foram a exceção mais
notável, mas também a economia americana
mostra enfraquecimento.
Na União Europeia, o crescimento econômico
desacelerou de 0,5% no primeiro trimestre para
0,2% no segundo. Na zona do euro, de 0,4%
para 0,2%. Nas sete maiores economias
capitalistas o recuo foi de 0,6% para 0,4%. Dois
países desse grupo apresentaram desempenho
negativo. Na Alemanha, o ritmo passou de 0,1%
nos primeiros três meses para -0,1% no período
seguinte. No Reino Unido, de 0,5% para -0,2%.
Os Estados Unidos mantiveram o maior
dinamismo nesse grupo, mas com recuo de 0,8%
para 0,5%.
Novos estímulos monetários foram a primeira
reação do Banco Central Europeu (BCE), na
semana passada, a novos sinais de
enfraquecimento econômico do bloco. A taxa de
refinanciamento ficou inalterada em zero por
cento, mas os juros para depósitos bancários na
instituição, já negativos, passaram de -0,45%
para -0,5%, aumentando o incentivo para os
bancos manterem o dinheiro nas operações de
mercado. Além disso, o presidente do BCE, Mario
Draghi, anunciou o reinício das compras mensais
de títulos para lançar recursos no setor privado.
54
Grupo de Comunicação
Mas a política monetária, já muito frouxa, será
insuficiente para animar a economia na zona do
euro, disse Draghi ao apresentar as novas
decisões. Pela primeira vez em anos, o
presidente do BCE conclamou os governos a usar
estímulos fiscais, isto é, a afrouxar a execução
orçamentária, deixando no mercado recursos
para animar os negócios.
O apelo foi dirigido aos governos “com espaço
fiscal”, capazes de suportar algum relaxamento
nas contas. A mensagem foi repetida nesta
segunda-feira, numa palestra, pelo economista-
chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o
banco central americano) anunciará amanhã uma
nova decisão sobre os juros. Um novo corte será
bem recebido pelos mercados. O presidente
Donald Trump tem pressionado publicamente por
um maior afrouxamento monetário, embora o
Fed seja legalmente independente do Executivo.
Também no Brasil o BC deverá informar na
quarta-feira, no começo da noite, como ficarão
os juros básicos nos 45 dias seguintes. No
mercado, a previsão dominante é de um corte de
0,5 ponto de porcentagem.
Se a nova redução se confirmar, será adicionado
um estímulo à reanimação da economia,
atualmente muito fraca. Incentivos fiscais estão
fora da pauta do governo, pelo menos
oficialmente, por causa das más condições das
contas públicas. As principais defesas contra
choques externos continuam sendo o superávit
comercial, embora declinante, e reservas em
torno de US$ 380 bilhões. Será bom preservar
esse colchão tanto quanto possível.
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-
informacoes,mais-fogo-na-cena-
global,70003012964
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55
Grupo de Comunicação
Ataque a refinarias faz petróleo disparar
Barril subiu quase 15%, mas Petrobrás vai
segurar preço de combustíveis no curto prazo
Fernanda Nunes, O Estado de S.Paulo
17 de setembro de 2019 | 04h00
RIO - Depois dos ataques a instalações de
petróleo da Arábia Saudita, os preços do petróleo
dispararam nesta segunda-feira, 16, no mercado
global, chegando a subir quase 20% no meio do
dia – a maior alta desde a Guerra do Golfo, em
1991. No fechamento, as valorizações foram de
14,67% em Nova York (para US$ 62,90) e de
14,61% em Londres (US$ 69,02). Apesar da alta
na cotação do barril, a Petrobrás, pelo menos no
curto prazo, não vai mexer nos preços dos
combustíveis no País.
O atentado de sábado interrompeu a produção de
5,7 milhões de barris diários de petróleo,
montante que representa metade do exportado
pelos sauditas e 5% da produção diária no
mundo.
O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio
Oddone, expressou preocupações com o mercado
em uma série de posts no Twitter. Ele chegou a
classificar a questão como uma “espécie de 11 de
setembro”, em referência ao ataque terrorista
ocorrido em Nova York, há 18 anos.
Telefonema
Em busca de esclarecimentos sobre a situação do
setor, o presidente Jair Bolsonaro ligou para o
presidente da Petrobrás, Roberto Castello
Branco. O executivo informou ao presidente que
não haverá repasse imediato nos preços.
“Conversei com o presidente da Petrobrás, e ele
disse que, como é algo atípico, ele (Castello
Branco) não deve mexer no preço do
combustível”, explicou o presidente Bolsonaro, ao
Jornal da Record.
A estatal vai avaliar o comportamento do preço
do petróleo nos próximos dias para depois decidir
se irá revisar os preços dos combustíveis no
Brasil, reforçaram fontes da companhia.
A preocupação de especialistas e investidores,
porém, é que a empresa seja usada, novamente,
para atender às demandas do governo, como
aconteceu no passado, para segurar a inflação. A
companhia mantinha os preços dos combustíveis
inalterados apesar das oscilações externas, o que
gerou um rombo no caixa da companhia.
Em relatório, analistas do banco UBS alertaram
que, se a empresa não conseguir seguir os
preços no mercado global, seu programa de
venda de refinarias pode correr riscos. Com mais
de 95% da capacidade de refino do País, a
estatal tenta se desfazer de oito plantas, o que
reduziria esse porcentual para a casa dos 50%.
Ganhos
Com a disparada do preço do petróleo, as ações
ordinárias da petroleira subiram 4,52% e, as
preferenciais, 4,39%. O movimento fez a estatal
ganhar R$ 16 bilhões em valor de mercado.
“Se essa alta (do petróleo) não for repassada,
por causa da pressão dos caminhoneiros, a
imagem da Petrobrás pode ser afetada. Ou seja,
a governança da petroleira está em jogo”, disse
Luís Sales, analista da Guide Investimentos.
No primeiro semestre, Bolsonaro chegou a
acionar o presidente da Petrobrás para intervir na
política de preços da companhia, prática que
acabou sendo castigada por investidores. /
COLABORARAM CRISTIAN FAVARO, RENATO
JAKITAS e WAGNER GOMES
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a
taque-a-refinarias-faz-petroleo-
disparar,70003013217
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56
Grupo de Comunicação
Novas medidas de proteção para comércio
de girafas preocupam especialistas
Países concordaram que girafas devem ser
acrescentadas à lista de animais protegidos pela
Convenção do Comércio Internacional de
Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora
Silvestres
Rachel Nuwer, The New York Times
As girafas são uma espécie ameaçada; muitas
das suas populações correm perigo e estão em
declínio. Ocorre que, até agora, não existiam
regulamentações internacionais para o seu
comércio. Recentemente, em uma conferência
em Genebra, alguns países concordaram que as
girafas deveriam ser acrescentadas à lista de
animais protegidos pela Convenção do Comércio
Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e
da Flora Silvestres, CITES na sigla em inglês.
Embora o comércio destes animais seja
permitido, os países serão obrigados a adotar
medidas para garantir que as populações da
espécie não sejam afetadas. O Senegal, assim
como a República Centro-Africana, Chade,
Quênia, Mali e Níger, indicaram a inclusão das
girafas na convenção.
Alguns especialistas indagam se a
regulamentação do comércio fará alguma
diferença. Não se sabe ao certo quantas girafas
vivas ou partes de girafas são comercializadas
internacionalmente a cada ano, porque, até o
momento, os países não eram obrigados a
monitorar os dados.
“Para muitas pessoas, esta é uma ótima decisão
política influenciada em grande parte pela
emoção, mas aparentemente não se baseia em
sólidas razões científicas como deveria ser”,
afirmou Julian Fennessy, funcionário da União
Internacional para a Preservação da Natureza, e
um dos fundadores da ONG Giraffe Conservation
Foundation. “Precisaremos nos preocupar mais
com as vantagens e com os recursos de cada
país, principalmente na África Oriental e Central,
se quisermos deter o declínio da espécie”.
As maiores ameaças às girafas são a perda do habitat
e a caça ilegal que predomina na África Central e
Oriental. Foto: Goran Tomasevic/Reuters
Desde 1985, as populações de girafas diminuíram
40% em toda a África, e hoje restam
aproximadamente 100 mil animais. No Senegal,
como em muitos países da África Ocidental, já
não existem mais girafas. Divididas em nove
subespécies, as girafas são fundamentalmente
ameaçadas pela perda do habitat. Na África
Central e Oriental, ela são também vulneráveis à
caça ilegal para consumo doméstico.
Mas nem todos os animais desta espécie na
África têm uma vida atribulada. As populações da
África do Sul dobraram desde 1985 e
permanecem estáveis. Grande parte deste
sucesso é atribuído à caça aos troféus e aos
incentivos financeiros que ela oferece para a
preservação de partes do território e das
proteções, disse François Deacon, ecologista da
University of the Free State, na África do Sul.
Cerca da metade das 30 mil girafas da África do
Sul, por exemplo, vivem em reservas de caça
particulares.
57
Grupo de Comunicação
É possível que a nova lista elaborada pela CITES,
acrescentou Deacon, assuste os clientes em
busca de safaris e a interpretem como um alerta
de que todas as girafas estão em perigo. Na
conferência da CITES, representantes dos países
sul-africanos se manifestaram contra a proposta,
afirmando que suas populações de girafas não
estão ameaçadas e são geridas de maneira
sustentável.
“Eles provavelmente acharam que estavam
sendo acusados por terem populações
ameaçadas, mas ninguém disse isto”, afirmou
Sue Lieberman, vice-presidente de política
internacional na Wild Life Conservation Society
em Nova York. “Precisamos olhar a espécie como
um todo”.
No entanto, será preciso muito mais para deter o
declínio das girafas, afirmou Lieberman. “O fato
de acrescentar as girafas à CITES não ‘salvará’ a
espécie, porque ela sofre inúmeras ameaças,
como a perda do habitat”, afirmou. “Pelo menos,
ajudará a tratar a questão do comércio e
chamará a atenção para o declínio efetivo das
girafas em grandes partes da África”. /
TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
https://internacional.estadao.com.br/noticias/nyt
iw,girafas-medidas-de-protecao-
comercio,70003009401
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58
Grupo de Comunicação
Laudo mostra que 170 mil hectares de áreas
monitoradas pela Procuradoria na Amazônia
viraram cinzas
Área equivale a um terço da monitorada pelo
Ministério Público Federal, que vê os dados como
prova de que 'o fogo é usado para consolidar ou
expandir desmatamentos mais antigos'
Pedro Prata
Laudo técnico de peritos do Ministério Público
Federal mostra que 170 mil hectares de floresta
monitorados pelo projeto Amazônia Protege
foram desmatados por queimadas este ano. Isso
representa 1/3 das áreas alvo de desmatamento
ilegal, entre 2015 e 2017, monitoradas pelo MPF.
O fogo é usado para ‘consolidar ou expandir
desmatamentos mais antigos’, diz o estudo da
Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural,
braço do Ministério Público Federal.
Para o subprocurador-geral da República Nívio de
Freitas, coordenador do programa, o resultado
‘demonstra, mais uma vez, a necessidade de dar
uma resposta rápida e efetiva ao problema, para
evitar que o dano à floresta se consolide ou seja
ampliado’.
O estudo contou com o cruzamento de dados do
monitoramento feito pela Amazônia Protege com
imagens do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe).
‘São 816 locais com desmatamento ilegal e
posterior queimada, o que representa 1/3 de
todos os casos de desmatamento ilegal já
mapeados e alvo de ação judicial proposta pelo
MPF no âmbito do Amazônia Protege’, diz a
Procuradoria.
O órgão federal analisa imagens de satélite de
corte raso na floresta e cruza as informações da
área com bancos de dados públicos, como Terra
Legal, Cadastro Ambiental Rural e autos de
infração do Ibama.
“O objetivo é identificar e punir os desmatadores,
em ações civis que pedem indenização pelo dano
ambiental e recuperação da área degradada.
Quando a terra é devoluta ou o responsável não
é identificado, o MPF instaura ações contra réu
incerto, para bloquear a área, combater a
grilagem e impedir a regularização futura do
local.”
O projeto já levou ao ajuizamento de 2.498
ações judiciais, que somam R$ 4,9 bilhões em
indenizações, além da recuperação de 315 mil
hectares de floresta degradados (o que
corresponde a 315 mil campos de futebol).
‘A presença de focos em áreas alvo do Amazônia
Protege é um forte indicativo que estas estão em
processo de ‘limpeza’ para utilização e expansão’,
conclui o laudo.
O estudo segue para o Tribunal Regional Federal
da 1ª Região, que analisa recursos em ações do
Amazônia Protege.
Dados disponíveis para a população
As áreas alvo das ações estão marcadas em
mapa interativo conforme as coordenadas
geográficas e disponíveis para consulta pública.
“A intenção é que supermercados, frigoríficos e
empresas compradoras de produtos provenientes
da Amazônia deixem de adquirir carne ou
alimentos produzidos em áreas desmatadas
ilegalmente. O consumidor é um poderoso aliado
nessa fiscalização e pode pressionar produtores e
varejistas”, diz a Nota Técnica.
Segundo a Procuradoria, os dados também
poderão ajudar governos a identificar se terras
na Amazônia foram alvo de desmatamento
recente para evitar, assim, a regularização
fundiária de locais recém-desmatados
ilegalmente.
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-
macedo/laudo-mostra-que-170-mil-hectares-de-
areas-monitoradas-pela-procuradoria-na-
amazonia-viraram-cinzas/
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Grupo de Comunicação
União e governadores da Amazônia Legal
definem rateio de R$ 430 mi da Lava Jato
Pelo acordo, dinheiro será destinado a ações de
combate às queimadas e preservação da floresta;
metade do valor, R$ 215 milhões, será dividida
igualmente entre os nove Estados; destinação da
outra metade será apresentada semana que vem
Felipe Frazão, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O Ministério do Meio Ambiente e os
governadores da Amazônia Legal estabeleceram
nesta segunda-feira, dia 16, o rateio de R$ 430
milhões recuperados pela Operação Lava-Jato e
agora destinados a ações de combate a
queimadas e preservação da floresta. Metade do
valor (R$ 215 milhões) será repartida
igualitariamente entre os nove Estados, o que
garante um piso de R$ 23,8 milhões para cada.
A divisão dos R$ 215 milhões restantes do
chamado Fundo Petrobrás será apresentada na
semana que vem, por meio de uma planilha a ser
elaborada pelo ministério. Os critérios adotados
pelo governo federal, em acordo com os
governadores, foram extensão territorial,
população, PIB, extensão de fronteira e área
desmatada.
O consórcio de governadores discutiu a divisão
do dinheiro durante reunião por videoconferência
com o ministro Ricardo Salles nesta segunda-
feira. Eles voltarão a se reunir, na próxima
semana, em Brasília, para falar sobre o Fundo
Amazônia, ocasião em que esperam ver a
proposta de distribuição dos 50% restantes.
No início do mês, o Ministério Público e o governo
chegaram a um acordo para liberar os recursos
do fundo da Lava-Jato, no Supremo Tribunal
Federal. Pelos termos do entendimento, os
Estados receberiam R$ 430 milhões, enquanto a
União administraria R$ 630 milhões de um total
de R$ 1,06 bilhão enviado para ações na
Amazônia.
O dinheiro do governo federal vai bancar
operações de Garantia da Lei e da Ordem,
realizadas em caráter de urgência na Amazônia
pelo Ministério da Defesa, reforçar o orçamento
do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis) e custear
regularização fundiária e assistência técnica
rural, por meio do Ministério da Agricultura.
A parcela dos Estados deverá ser usada,
inicialmente, em ações emergenciais contra
incêndios coordenadas pelas equipes de
bombeiros e brigadistas de cada unidade e
depois em planos de conservação locais, que
variam desde a repressão ao desmatamento e ao
garimpo ilegal a medidas de planejamento, como
georreferenciamento das reservas florestais e
indígenas e zoneamento econômico-ecológico.
Os objetivos variam, porque, além de as
queimadas terem incidência desigual nos Estados
amazônicos, os governos estaduais possuem
propostas distintas de aplicação do dinheiro a
médio e longo prazo. Os governadores cobram
celeridade na partilha e na distribuição do
dinheiro, que deverá ser fiscalizada pelo
Supremo.
Na semana passada, os governadores se
reuniram diretamente com as embaixadas de
países europeus (Noruega, Reino Unido,
Alemanha e França), sem mediação da União.
Eles discutiram a cooperação direta, por meio,
por exemplo, da cessão gratuita de um sistema
de mapas e monitoramento por satélite da
região, o funcionamento de um mercado de
serviços ambientais de compensação de emissões
e créditos de carbono e o Fundo Amazônia.
Os Estados defendem a manutenção do Fundo
Amazônia, cujas regras são questionadas pelo
governo Bolsonaro. Também pedem que bancos
locais, como o Banco da Amazônia, assumam a
gestão do dinheiro, em substituição ao BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social).
O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento
Sustentável da Amazônia Legal inclui os Estados
Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato
Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Ele
é presidido atualmente por Waldez Góes,
governador do Amapá.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,uniao-e-governadores-da-amazonia-legal-
definem-rateio-de-r-430-mil-da-lava-
jato,70003012772
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