GOVERNO DE GOIÁSSecretaria de Desenvolvimento Econômico
Superintendência Executiva de Ciência e TecnologiaGabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica
Linguagem Musical - I - Violão2017
Linguagem Musical - I Violão
ETAPA I CURSO TÉCNICO DE MÚSICA
Setembro 2017
Ficha Catalográfica
Governador do Estado de GoiásMarconi Ferreira Perillo Júnior
Secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e IrrigaçãoThiago Mello Peixoto da Silveira
Superintendente Executivo de Ciência E TecnologiaThiago Camargo Lopes
Chefe De Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação TecnológicaSoraia Paranhos Netto
Coordenação Pedagógica do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego José Teodoro Coelho
Equipe de ElaboraçãoSupervisão Pedagógica e EaDDenise Cristina de Oliveira Maria Dorcila Alencastro Santana
Professor ConteudistaSrilis Leonel Mourão
Projeto GráficoAndré Belém Parreira
Designer Maykell Mendes Guimarães
Revisão da Língua Portuguesa Cícero Manzan CorsiKelly Ferreira dos Santos
Banco de Imagens http://freepik.comhttp://pt.freeimages.comhttps://pixabay.com
Expediente
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Apresentação
Empreendedorismo, inovação, iniciativa, criatividade e habilidade para trabalhar em equipe são alguns dos requisitos imprescindíveis para o
profissional que busca se sobressair no setor produtivo. Sendo assim, destaca-se o profissional que busca conhecimentos teóricos, desenvolve experiências práticas e assume comportamento ético para desempenhar bem suas funções. Nesse contexto, os Cursos Técnicos oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento de Goiás (SED), em parceria com o Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), visam a garantir o desenvolvimento dessas competências.
Com o propósito de suprir demandas do mercado de trabalho em qualificação profissional, os cursos ministrados pelos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás, que compõem a REDE ITEGO, abrangem os seguintes eixos tecnológicos, nas modalidades EaD e presencial: Saúde e Estética, Desenvolvimento Educacional e Social, Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção Alimentícia, Produção Artística e Cultural e Design, Produção Industrial, Recursos Naturais, Segurança, Turismo, Hospitalidade e Lazer, incluindo as ações de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT), transferência de tecnologia e promoção do empreendedorismo.
Espera-se que este material cumpra o papel para o qual foi concebido: o de servir como instrumento facilitador do seu processo de aprendizagem, apoiando e estimulando o raciocínio e o interesse pela aquisição de conhecimentos, ferramentas essenciais para desenvolver sua capacidade de aprender a aprender.
Bom curso a todos!SED – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecno-
lógico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação
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SumárioMÚSICAIntrodução - Instrumentos Musicais / Violão 9
Competências 10Habilidades 10
UNIDADE IElementos da Música 11
Música 11Parâmetros do som 11O pentagrama 11Figuras de som 12Compasso 13Fórmula de compasso 14
UNIDADE IIClaves 17
As notas musicais 18Escala 19Exercícios de Fixação 20Escalas Diatônicas, Modo Maior 21Armadura de Clave 22
UNIDADE IIIIntervalos melódicos da escala diatônica Maior 26
Campo Harmônico 29Intervalos Harmônicos 30Revisão do módulo I 34
REFERÊNCIAS
Conteúdo de áudioEsta apostila foi construída com recursos que possibilitam a interatividade, tais como hiperlinks e páginas com hipertexto.
Pré-requisitos:
8
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FIQUE ATENTO A exclamação marca
tudo aquilo a que você deve estar atento. São assuntos que causam
dúvida, por isso exigem atenção redobrada.
CONTEÚDO INTERATIVO
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DICAS Este baú é a indicação de onde você pode encontrar informações impor-tantes durante a construção e apro-fundamento do seu conhecimento. Aproveite, destaque, memorize e utilize essas dicas para facilitar os
seus estudos e a sua vida.
VAMOS REFLETIR Este quebra-cabeças indica o mo-mento em que você pode e deve
exercitar todo seu potencial. Nesse espaço, você encontrará reflexões e desafios que tornarão ainda mais
estimulante o seu processo de aprendizagem.
VAMOS RELEMBRAR Esta folha do bloquinho
autoadesivo marca aquilo que devemos lembrar e
faz uma recapitulação dos assuntos mais importan-
tes.
MÍDIAS INTEGRADAS Aqui você encontra dicas para enriquecer os seus conhecimentos na área, por meio de vídeos, fil-
mes, sites, podcasts e ou-tras referências externas.
VOCABULÁRIOO dicionário sempre nos ajuda a
compreender melhor o significado das palavras, mas aqui resolvemos dar uma forcinha para você e trou-
xemos, para dentro da apostila, as definições mais importantes na construção do seu conhecimento.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
Este é o momento de praticar seus conhe-cimentos. Responda
as atividades e finalize seus estudos.
SAIBA MAIS Aqui você encontrará
informações interes-santes e curiosidades.
Conhecimento nunca é demais, não é mesmo?
HIPERLINKSAs palavras grifadas em amarelo levam você a referências
externas, como forma de aprofundar
um tópico.
Texto Hiperlinks
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MÚSICA
Introdução - Instrumentos Musicais / Violão
Caro(a) estudante! Esta apostila foi elaborada com base nos trabalhos: Teoria da Música de Buhomil Med (1996), Treinamento Elementar para Músicos, de Paul Hindemith (1988), Compêndio de Teoria Elemen-tar da Música, de Oswaldo Lacerda (1967) e Princípios básicos da Música para a juventude Maria Luiza
de Matos Priolli (2006). Com o objetivo de facilitar sua compreensão no que tange à linguagem musical, sinteti-zou-se o conteúdo, direcionando-o como material específico ao estudo do violão.
Aos estudantes que quiserem buscar um aprofundamento em teoria musical, as referências apresentadas ao final da apostila apresentam indicações ao material utilizado para confecção da mesma.
Lembro-lhe que o estudo de música exige disciplina e constância, mais vale o estudo de 15 minutos todos os dias, do que estudar durante 5 horas, 1 vez por semana.
Portanto, organize um horário, pela manhã ou à noite, para que se possa dedicar à música, adquira um cader-no de música (pautado) para fazer os exercícios de fixação e mãos à obra.
Bons estudos e sucesso na carreira musical! Profº Srilis Leonel Mourão
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Executa e interpreta músicas do repertório mundial, improvisa em músicas do repertório mundial.Analisa, arranja e compõe músicas, a partir de técnicas de harmonia e contraponto, organiza apresentações musicais. Discorre a respeito de períodos históricos. Identifica as características dos diversos gêneros musicais, aplicando os conhecimentos de forma criativa.
Executar, no violão, músicas do repertório mundial, erudito e popular em compassos ter-nário, binário e quaternário simples e composto, aplicando acordes aumentados e diminutos, com sétima e nona.
Improvisar músicas eruditas e populares, utilizan-do dedilhados e progressões harmônicas.
Reconhecer intervalos de escalas exóti-cas, bem como identificar as cadências e modulações em músicas tonais e exóticas.
Elaborar e organizar acordes a partir dos conceitos de contraponto e fun-ção harmônica.
l Identificar funções harmônicas e modulações em composições eruditas e populares.
Discernir e registrar alturas sonoras com figuras sincopadas e intervalos dissonantes de músicas eru-ditas e populares.
Conhecer as características dos diversos gê-neros musicais, no que tange à forma e es-trutura musical.
Selecionar e manipular esteticamente diferentes fontes e materiais utilizados nas
composições musicais, bem como seus diferentes resultados artísticos de for-ma a criar relações harmônicas.
Improvisar, utilizando técnicas de dedilhado. Executar batidas em ritmos compostos. Identificar progressões harmônicas através de cadên-
cias e modulações. Coordenação motora ao representar ritmos. Perceber as dissonâncias, partindo do raciocínio ló-
gico. Compor músicas, fazendo uso de técnicas de harmo-
nização popular e erudita.
Criar, usando progressões harmônicas. Identificar modulações, partindo de funções harmô-
nicas. Elaborar músicas a partir de uma determinada forma
musical. Criar arranjos para músicas, harmonizando as diver-
sas vozes instrumentais, utilizando técnicas de harmo-nia e contraponto.
Competências
Habilidades
Perfil profissional
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Elementos da Música
Música
Parâmetros do som
O pentagrama
É a arte de se combinar sons simultânea e sucessivamente, com equilíbrio e proporção dentro de um deter-minado tempo. Ordenado sob as leis da estética.
As principais partes constituintes da música são:Melodia: referente aos sons ocorrentes em ordem sucessiva, compreendem o aspecto horizontal da músi-
ca.Harmonia: concernente aos sons simultâneos, compreendem o aspecto vertical da música.Ritmo: relativo à duração do som.
Os parâmetros definem as propriedades do som, podemos classificá-los com as seguintes qualidades. Altura: referente às propriedades graves ou agudas. Duração: ligada às propriedades longa ou curta. Intensidade: referente às propriedades forte ou fraca. Timbre: alude à identidade ou cor de um som.
As linhas nas quais representamos a música são chamadas de pentagrama, do grego: penta (cinco), e grama (linha), ou seja, cinco linhas. Elas são conhecidas também por pauta pelo fato de que, antes do período conhe-cido como Renascença. A música era registrada, utilizando-se menos linhas.
Temos cinco linhas e quatro espaços no pentagrama, nos quais podemos escrever as notas musicais.
Se a música superar as cinco linhas do pentagrama, adicionamos linhas e espaços suplementares, tanto para baixo, quanto para cima.
5ª Linha4ª Espaço3ª Espaço2ª Espaço1ª Espaço
4ª Linha3ª Linha2ª Linha1ª Linha
UNIDADE I
12
Figuras de som
Para definir os limites do pentagrama, utilizamos as barras de compasso para início e meio, Dupla ou Traves-são final para o final da música.
No pentagrama, escrevemos as notas musicais representadas por signos ou figuras que representam a dura-ção ou valor de cada uma, e que são:
Barra de compasso Barra Dupla Ou Travessão final
Semibreve:------------
Mínima:---------------
Semínima:------------
Colcheia:--------------
Semicolcheia:--------
Fusa:------------------
Semifusa:-------------
=
=
=
=
=
=
=
1
2
4
8
16
32
64
1
12
14
18
116
132
164
Observe que: Para cada figura de som temos uma figura de silêncio, que corresponde ao mesmo valor de sua figura de som.
13
As figuras de som delimitam a duração do som, conforme o exemplo acima, subdividem-se em partes iguais.Ou seja, cabem 64 semifusas dentro de uma semibreve.Ou, 32 fusas, dentro de uma semibreve, ou, tendo em vista que a mínima é a metade do valor de uma semi-
breve, cabem 16 fusas dentro de uma mínima, e assim por diante, quatro colcheias dentro de uma mínima e etc. É apenas uma forma de se registrar a música com mais precisão.
O compasso, como o próprio nome diz “com-passo”, é um espaço delimitado pelas barras onde será indicado um valor de duração sonora e uma quantia destes valores, para uma melhor organização musical. Para tanto, determinou-se quantias preestabelecidas que se inter-relacionam.
Os compassos podem ser:
O compasso BINÁRIO apresenta o seu 1º tempo forte e o 2º fraco.O compasso TERNÁRIO apresentará seu 1º tempo forte, o 2º e 3º fraco.O compasso QUATERNÁRIO mostrará o 1º tempo forte, o 2º fraco, o 3º Meio forte e o 4º fraco.O compasso binário composto segue a mesma regra, terá o 1º tempo forte, 2º fraco, o 3º fraco., o 4º Meio forte, o 5º fraco e o 6º fraco. Abaixo, temos o exemplo só com os tempos. E mais os compassos, ternário e quaternário, compostos.
SIMPLES E COMPOSTOSBinário = 2 Binário composto = 6
Ternário = 3 Ternário composto = 9
Quaternário = 4 Quaternário composto = 12
Compasso
As figuras musicais podem ser divididas em até 3 partes: cabeça, haste, col-chete ou bandeirola. Confor-me figura ao lado.
Haste
Cabeça
Colchete ou Bandeirola
14
E, assim por diante, o primeiro tempo dos compassos será sempre forte.Os compassos compostos são aqueles nos quais a unidade de tempo é um valor composto, ou seja, pontuado,
podem ser formados por conjuntos de compassos simples. Portanto, podem ter esta relação de tempos fortes, fracos, Meio fortes, fracos alterados conforme a fórmula de compasso.
Por exemplo, a combinação de compassos compostos irregulares, ou seja, uma combinação de compassos simples de diferentes valores, como um compasso quinário. Trata-se da combinação de um compasso binário simples, com um compasso ternário simples. Então, teremos conforme exemplo acima:
Perceba que o tempo forte do compasso ternário perdeu um pouco de força, isto é para que facilite para nossa percepção e haja um destaque no tempo forte da música.
É a partir das relações de duração do som e do silêncio que se formam os ritmos, a organização do tempo musical em um espaço determinado, alternando-se a intensidade, o som e o silêncio.
Agora, veremos o que é fórmula de compasso e como as relacionamos musicalmente.Quando relacionamos as quantidades com os valores das figuras de som, temos a fórmula de compasso.Por exemplo:Um compasso simples, onde a figura de duração será a semínima e vamos utilizar 4 tempos, escrevemos a
fórmula de compasso assim: 4/4, então temos 4 tempos + uma semínima, figura que representa 1/4 ,ou 4. Quan-do colocamos no pentagrama, o número de cima corresponderá ao número de tempos e o de baixo o valor da figura de tempo.
Quando colocamos no pentagrama, o número de cima corresponderá ao número de tempos e o de baixo o valor da figura de tempo.
2 = Forte+fraco = F, f.3 = Forte+fraco+fraco = F,f, f.4 = Forte+fraco+Meio Forte+fraco = F, f, MF, f.6 = Forte+fraco+fraco+Meio Forte+fraco+fraco = F,f, f, MF, f, f.9 = Forte+fraco+fraco+Meio Forte+fraco+fraco+Meio Forte+fraco+fraco = F, f, f, MF, f, f, MF, f, f.12 = Forte+fraco+fraco+Meio Forte+fraco+fraco+Meio Forte+fraco+fraco+Meio Forte+fraco+fraco = F, f, f, MF, f, f, MF, f, f, MF, f, f.
2 = F, f + 3 = F, f, f = 5 = F, f, MF, f, f.
Fórmula de compasso
PENTAGRAMA 01
F Ff f MF MF f f Observe que a figura de silêncio é correspondente à figura de som que preenche um compasso inteiro, ou
seja, a semibreve ( ).
15
Abaixo, temos um outro exemplo em um compasso ternário.
No exemplo acima, utilizamos uma figura de silêncio pontuada. O ponto aumenta a metade do valor da nota a qual ele pontua. Então, na figura acima, temos uma figura de silêncio ou pausa de Mínima ( ), que equivale a 2 semínimas, necessitando de mais uma semínima para completar o compasso que pede 3 semínimas, assim utilizamos o ponto de aumento na pausa de mínima para completar o compasso.
Para os compassos compostos, a figura de som será representada acompanhada do ponto, desta forma:
O número 8 representa a figura de colcheia, sendo assim, cada compasso do sistema acima pede 6 colcheias, ou duas semínimas pontuadas por ser um compasso binário composto.
As fórmulas de compasso podem ser representadas da seguinte maneira:
Copie em seu caderno o exercício a seguir e dê a fórmula de compasso para os seguintes sistemas:
PENTAGRAMA 02
F Ff f MF MF f f
PENTAGRAMA 03
PENTAGRAMA 04
PENTAGRAMA 05
PENTAGRAMA 06
4 ou 3 ou 6 Unidade de compasso (quantia de figuras por compasso).4 4 8 Unidade de tempo (valor da figura).
Exercícios de Fixação
FIQUE ATENTO
16
Complete com pausas conforme a fórmula de compasso dada:
Agora, faça em seu caderno cinco compassos binário simples, com figuras de semínimas.Cinco compassos ternário simples com figuras de colcheias, com no mínimo 3 pausas.Cinco compassos quaternário simples com figuras de mínimas, com no mínimo 3 pausas.Cinco compassos binário composto com figuras de colcheias com no mínimo 3 pausas.
Leve seu caderno para o professor regente avaliar nas aulas presenciais.
PENTAGRAMA 07
PENTAGRAMA 09
PENTAGRAMA 10
PENTAGRAMA 11
PENTAGRAMA 12
PENTAGRAMA 13
PENTAGRAMA 08
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO - NÃO AVALIATIVO
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Para facilitar a escrita musical no pentagrama e evitar de se adicionar muitas linhas suplementares, criou-se claves que delimitam a partir de uma nota as alturas sonoras.
Os sinais que representam as claves foram introduzidos pelo papa Gregório Grande, + ou – por volta de 540 D.C, chamado de sistema alfabético, e representavam as notas musicais, A = Lá, B= Si, C = Dó, D = Ré, E = Mi, F = Fá, G = Sol.
No período medieval, a música ainda não era representada da forma convencionada atual, o pentagrama, por exemplo, iniciou com apenas uma linha na qual se grafava somente os sons agudos, médios e graves, consecutivamente, acima da linha, na linha e abaixo da linha. Com o tempo, surgiram outras linhas e as claves do grego Chave (MED, 1996, p.13-16). Para tanto, temos três claves:
Na figura acima, podemos ver as claves reunidas em seus pentagra-mas. Quando usamos uma clave, objetivamos uma certa tessitura ou extensão sonora do grave para o agudo.
A clave de Sol trabalha na região mais aguda, portanto, é usada para escrever músicas para instrumentos de tessitura aguda. Por exem-plo, o violino, flauta, oboé, canto.
A clave de Dó é uma clave usada para uma região média, portanto, usada para escrever músicas para instru-mentos de tessitura média. Por exemplo, a viola de arco ou erudita.
A clave de Fá é usada para escrever músicas para instrumentos que alcançam tessituras mais graves. Como podemos ver na figura acima. Por exemplo: violoncelo, contrabaixo, fagote, trombone etc.
Cada clave é nomeada conforme a nota que é adotada como referência para se estabelecer as outras.
Clave de sol Clave de Fá
Fá Sol Sol Sol SolLá Lá LáSi Si SiDó Dó DóRé Ré RéMi Mi MiFá Fá Fá
Clave de DóPENTAGRAMA 14
SAIBA MAIS!Tessitura ou extensão é a região que um instrumento tem condi-ções de alcançar do grave até o agudo.
ClavesUNIDADE II
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As notas musicais
Como o próprio nome diz, marca a linha da nota Dó. A clave de Dó, atualmente, é mais usada na terceira linha, conforme figura abaixo.
Conforme a figura, a ponta da cla-ve se inicia na segunda linha, a qual será a linha da nota Sol.
A clave de Dó utiliza-se nas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linhas.
A clave de Fá, Re-ferência com dois pontinhos a 4ª linha, na qual será escrita a nota Fá.
Agora que já conhecemos as claves e suas funções, vamos às notas musicais. Temos sete notas musicais que foram introduzidas na música como a conhecemos somente a partir do século XI, por Guido D’Arezzo, utilizando-se as primeiras sílabas de um hino cantochão dedicado a São João, composto por Paulo Diácono, historiador Lombardo do século VIII.
Conforme o quadro ao lado, depois o UT foi substituído por Dó pela facilidade de entonação com a terminação em vogal. Mais informações em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ut_queant_laxisComo vimos acima, as sete notas musicais passaram por algumas transformações
no que diz respeito a sua representação, porém o seu som e suas relações entre notas permanecem inalteradas. Na página seguinte, temos a representação de uma escada na qual temos no primeiro degrau a nota Dó, que vem ser a nossa nota mais grave, em seguida, nossa escada sobe em direção a outra nota dó uma oitava acima, para a região mais aguda, em seguida ela desce, retornando à região mais grave. Observe que, ao descer a escada ou escala musical, as notas se man-tém no mesmo lugar, sendo lidas apenas de trás para frente.
Clave de Sol
Nota Sol
1ª linha 2ª linha 3ª linha 4ª linha
HINO A SÃO JOÃOUT queant laxisREsonare fibrisMIra gestorumFamuli tuorumSOLve pollutiLabii reatumSancte Iohanes
Clave de Dó Clave de Fá
Nota Dó Nota Fá
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REGIÃO AGUDA
ESCALA MUSICAL
ORDEM CRESCENTE ORDEM DECRESCENTE
DÓ DÓRÉ RÉ
MI MIFÁ FÁ
SOL SOLLÁ LÁ
SI SI
DO DORÉ RÉ
MI MIFÁ FÁ
LÁ LÁSI SI
DO
SOL SOL
Conforme a figura acima, as notas podem ser contadas da região grave para aguda (ordem crescente) e da região aguda para a região grave (ordem decrescente), como mostra a figura abaixo.
A escala é uma sequência de notas equidistantes com intervalos de tons e semitons . A escala diatônica Maior é composta por 5 tons e 2 semitons naturais, ficando dividida assim:
Acima, temos a escala de Dó Maior escrita no pentagrama, utilizando a clave de Sol.Vemos que entre Dó e Ré temos o intervalo de 1 tom.Entre Ré e Mi temos também 1 tom de intervalo. Observe que entre Mi e Fá temos apenas ½ tom ou, um semitom natural.
O que é um semitom?Do Fá para o Sol temos mais um tom.Do Sol para o Lá mais um tom.E do Si para o Dó uma oitava a acima, ½ tom ou um semitom natu-
ral.Assim, está composta a estrutura de todas as escalas diatônicas
maiores, com esta sequência de 2 tons, 1 semitom, 3 tons, 1 semitom.
Iº
Tom Tom Semitom SemitomTom Tom Tom
IIº IIIº IVº Vº VIº VIIº Iº8
NOTASAGUDAS
NOTASGRAVES
Escala
PENTAGRAMA 15
SAIBA MAIS!Um semitom corresponde à meta-de do valor de uma nota ou tom. Ou seja, todas as notas podem ser divididas, exceto, o Mi e o Si, que são semitons naturais.
20
Dó central
Si Lá Sol Fá Mi Ré Dó
Chamamos oitavas as diversas alturas as quais as notas podem atingir, ou seja, a cada sete notas, atingimos na oitava nota a repetição da primeira, uma oitava. Para tanto, enumerou-se a nota Dó, para que se possa ser utilizado como referencial de altura. Então temos Dó 1, depois uma oitava acima Dó 2, mais uma oitava acima Dó 3 e assim por diante.
Abaixo, vemos a representação do Dó 2 a nota mais grave, depois o Dó 3, também chamado de Dó central e o Dó 4 na região mais aguda do pentagrama. Temos como referência para as notas mais graves a clave de Fá e para as notas mais agudas a clave de Sol.
Exercícios de Fixação
Na clave de Fá, as notas estão no sentido descendente, ou seja, do agudo para o grave e, na clave de Sol, estão no sentido ascendente, ou seja, do grave para o agudo.
Copie no seu caderno a clave de Sol, em seguida construa a escala de Dó Maior, do Dó 3 ao Dó 4, de forma ascendente (do grave para o agudo).
Agora, faça a escala de Dó maior na clave de Fá, do Dó 2 ao Dó 3, em figuras de colcheia de forma ascendente.
PENTAGRAMA 18
PENTAGRAMA 19
PENTAGRAMA 16
PENTAGRAMA 17
Dó2
21
Escreva a escala de Dó Maior de forma descendente com figuras de semínima
Para cada nota, temos uma escala ou sequência de tons e semitons. A partir da nota dada, manteremos a mesma estrutura de tons e semitons da escala de Dó Maior.
Por exemplo, se usarmos a nota Sol como referência teremos:
Não! Então, na escala de Sol Maior, temos que manter a mesma estrutura das escalas diatônicas Maiores, ou seja, Tom, Tom, Semitom, Tom, Tom, Tom e Semitom.
Veja que de Sol para Lá temos 1 Tom.De Lá para Si 1 Tom.Entre Si e Dó temos um Semitom, até agora estamos acompanhando a estrutura das escalas Maiores.De Dó para Ré temos 1 Tom.De Ré para Mi também 1 Tom.Agora, de Mi para Fá é um semitom natural, então temos um problema, como faremos? Já que a regra da
estrutura das escalas maiores pede que tenhamos mais um tom.Chegou a hora de usarmos o Sustenido e alterar a nota elevando-a meio tom, ou seja, agora o nosso Fá será
Sustenido ou melhor Fá #.Agora, temos de Mi para Fá# um tom.E de Fá # para Sol um Semitom diatônico.
Agora sim, nossa escala ficou dentro da estrutura das escalas diatônicas maiores, dessa mesma forma, fare-mos para todas as escalas diatônicas maiores.
PENTAGRAMA 20
PENTAGRAMA 21
Dó4
Tom
Si-Dó, semitomnatural
Fá-Sol, é um semitom natural?
TomTom
Tom Tom
Tom
Escalas Diatônicas, Modo Maior
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Ao invés de colocar o acidente ou sinal de alteração (# sustenido ou bemol) na nota, vamos colocá-lo na armadura de clave. Vai ficar assim:
O sinal de alteração é colocado ao lado da clave. Por esse motivo, é chamado de armadura de clave, ou seja, local onde serão colocados os acidentes ou alterações (# sustenidos ou bemóis) fixos durante a música. Então, dizemos que a escala de Sol Maior, tem um sustenido na sua armadura de clave, ou, que tem o Fá #.
Ok! Agora ficou fácil.Vamos ver as outras escalas maiores.
Escala de Lá Maior, com 3 sustenidos em sua armadura de clave (Fá#, Dó#, Sol#), em figuras de som de Colcheias. Observe que as figuras, ao ultrapassar a linha do meio do pentagrama, ficam com suas hastes dire-cionadas para baixo.
Escala de Mi Maior, com 4 sustenidos em sua armadura de clave (Fa#, Dó#, Sol#, Ré#), em figuras de semínimas.
Escala de Ré Maior, com 2 sustenidos em sua armadura de clave (Fá# e Dó#), em figuras de som de Semi-breve.
Armadura de Clave
PENTAGRAMA 22
PENTAGRAMA 23
PENTAGRAMA 24
PENTAGRAMA 25
Fá#
23
Escala de Si Maior, com 5 sustenidos em sua armadura de clave (Fá#, Dó#, Sol#, Ré#, Lá#), em figuras de Semicolcheias.
Escala de Fá # Maior, com 6 sustenidos em sua armadura de clave (Fá#, Dó#, Sol#, Ré#, Lá#, Mi#), em grupos de colcheias.
Escala de Dó# Maior, com 7 sustenidos em sua armadura de clave (Fá#, Dó#, Sol#, Ré#, Lá#, Mi#, Si#). Em figuras de semínimas.
E as escalas diatônicas maiores com bemóis. Escala de Fá Maior, com 1 bemol em sua armadura de clave (Si ). Em figuras de mínimas.
Escala de Si Maior, com 2 bemóis em sua armadura de clave (Si e Mi ). Em figuras de colcheias.
PENTAGRAMA 26
PENTAGRAMA 27
PENTAGRAMA 28
PENTAGRAMA 29
PENTAGRAMA 30
24
Escala de Mi Maior, com 3 bemóis em sua armadura de clave (si , Mi e Lá ). Em figuras de semicol-cheias.
Escala de Lá Maior, com 4 bemóis em sua armadura de clave (Si , Mi , Lá e Ré ). Em figuras de semí-nimas.
Escala de Ré Maior, com 5 bemóis em sua armadura de clave (Si , Mi , Lá , Ré e Sol ). Em figuras de mínimas.
Escala de Sol Maior, com 6 bemóis em sua armadura de clave (Si , Mi , Lá , Ré , Sol e Dó ). Em figuras de colcheia.
PENTAGRAMA 31
PENTAGRAMA 32
PENTAGRAMA 33
PENTAGRAMA 34
25
PENTAGRAMA 35
PENTAGRAMA 36
Escala de Dó Maior, com 7 bemóis em sua armadura de clave (Si , Mi , Lá , Ré , Sol , Dó e Fá ) Em figuras de semínimas.
Como vimos, os Sustenidos e os bemóis tem uma sequência que se repete em todas as escalas. As escalas de Dó# Maior, contém a sequência de Sustenidos e a escala de e Dó Maior contém a sequência de bemóis. A sequência de sustenidos é: Fá, Dó, Sol, Ré, La, Mi, Si.
A Sequência de bemóis é a mesma de sustenidos anterior para frente: Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó, Fá.Para se identificar a escala pela armadura de clave, quando temos sustenidos, fica assim: Uma nota à frente
da última alteração da sequência de sustenidos, por exemplo:
A nota é o Fá#, logo a escala será de Sol Maior, ou sua relativa menor que veremos mais à frente, pois para cada escala Maior temos uma relativa menor.
Para as escalas com bemóis, a regra muda, ficando a alteração anterior ao último bemol da sequência, por exemplo:
No pentagrama, acima temos a sequência de alterações: Si, Mi, Lá e Ré bemol. A nota Ré é a última altera-ção, então nossa escala será de Lá Maior, ou sua relativa menor, que veremos mais à frente.
PENTAGRAMA 37
Construa em seu caderno as escalas de Réb Maior, Si Maior e Mib Maior, nas claves de Fá e Sol, respectivamente em compassos 4/4, 6/8, 2/2. Lembre-se de colocar, ao final, as barras duplas ou travessão final.
Leve seu caderno para o professor regente avaliar nas aulas presenciais.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO - NÃO AVALIATIVO
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Temos as distâncias entre uma nota e outra, as quais chamamos de intervalos, como já vimos anteriormente, os intervalos podem ser:
Justos, Maiores, Menores. E também: Melódico, formado por notas sucessivas. Harmônico, formado por notas simultâneas. Ascendente, quando a primeira nota é mais grave que a
segunda . Descendente, quando a primeira nota é mais aguda que
a segunda. Simples, quando as notas ficam dentro de uma oitava . Composto, quando as notas excedem uma oitava.
No próximo sistema, teremos um intervalo de 3ª Maior, ou seja, uma distância de 2 Tons. Grau disjunto, simples, ascendente, melódico.
No sistema abaixo, temos um intervalo de 4ª justa, ou seja, uma distância de 2 tons e 1 semi-tom, justo, simples, em grau disjunto, ascendente, melódico. Daqui por diante, os intervalos serão classificados da mesma forma do anterior.
*A nota preta é apenas referencial
Semitom natural
PENTAGRAMA 38
PENTAGRAMA 39
PENTAGRAMA 40
2ª Maior
3ª Maior
4ª Justa
Mi Fá
*
Intervalos melódicos da escala diatônica Maior
UNIDADE III
SAIBA MAIS!Os intervalos melódicos
podem ser classificados como: Grau conjunto, formado por notas consecutivas ou intervalos de 2ª Maior ou menor.
E Grau disjunto, formado por intervalos de 3ª acima, Maiores e menores.
Abaixo, temos um intervalo de 2ª Maior, ou seja, a distância de um Tom. Podemos classifi-cá-lo por: Grau conjunto, simples, ascendente, melódico.
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Neste próximo sistema, temos um intervalo de 5ª justa, com uma sequência de: 2 tons, 1 semi-tom e mais 1 tom, ou, 3 tons e 1 semitom .
Todos estes intervalos são importantes para melhor compreender o campo harmônico e a formação de tríades ou acordes.
Abaixo, temos um intervalo de sexta Maior, com 4 tons e 1 semitom.
O intervalo de sétima Maior, com 5 tons e 1 semitom .
E o intervalo de 8ª justa, com 5 tons e 2 semitons .
Semitom natural
Semitom natural
Semitom natural
5 tons e 2 semitons de distância
Semitom
PENTAGRAMA 41
PENTAGRAMA 42
PENTAGRAMA 43
PENTAGRAMA 44
PENTAGRAMA 42
5ª justa
7ª maior
8ª Justa
8ª Justa
6ª Maior
Mi Fá
SAIBA MAIS!Lembrando que
as notas em negro são apenas referen-ciais, pois classifica-se o intervalo en-tre uma nota e outra, mesmo que não estejam grafadas as intermediárias da escala. Conforme figura ao lado.
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Os intervalos compostos são aqueles que excedem uma oitava ou mais. Para se formar um intervalo compos-to adiciona-se uma oitava ou mais ao intervalo simples, por exemplo:
Na figura acima, temos o Dó3 como fundamental, e depois de Ré3 a Ré4 uma oitava, se contarmos a partir do Dó3 teremos um intervalo de 9ª, para classificá-lo se é Maior, menor ou Justo, retiramos sete notas de cima para baixo e somamos a partir da fundamental ou seja a nota mais grave, no exemplo acima, temos de Dó3 a Ré3 uma segunda Maior então teremos de Dó3 até o Ré4 um Intervalo de 9ª Maior. Conforme o exemplo abaixo em figuras de colcheias:
A mesma regra vai servir para todos os outros intervalos.Intervalo de 10ªMaior, ou retirando sete notas de cima para baixo, 3ª Maior, em figuras de semicolcheias.
Intervalo de 11ª Justa, ou retirando sete notas de cima para baixo, 4ª Justa, em figuras de fusas.
PENTAGRAMA 45
PENTAGRAMA 46
PENTAGRAMA 47
PENTAGRAMA 48
Ré3
2ª Maior
Ré4
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Intervalo de 12ª Justa, ou retirando sete notas de cima para baixo, 5ª justa, em figuras de fusas.
Intervalo de 13ª Maior, ou retirando sete notas de cima para baixo, 6ª maior, em figuras de fusas.
Intervalo de 14ª diminuta, ou retirando sete notas de cima para baixo, 7ª diminuta, em figuras de semi fusas.
Para entendermos o campo harmônico, precisamos conhecer a série harmônica. A série harmônica é o efeito produzido por um corpo vibrante, ou seja, ao se tocar uma nota, temos o som fundamental e os sons harmôni-cos que acompanham o som fundamental. O som fundamental é o mais perceptível aos ouvidos, embora não seja o único a ressoar.
A série harmônica consiste no conjunto de sons que ocorrem simultaneamente ao som fundamental, cada nota tem o seu próprio campo harmônico. Abaixo, a série harmônica da nota Dó.
PENTAGRAMA 49
PENTAGRAMA 50
PENTAGRAMA 51
Campo Harmônico
Escreva uma pequena melodia de no mínimo 3 pautas (pentagramas), em Láb Maior, com a fórmula de compasso; ternário composto. Você deve utilizar os intervalos de 3ª, 5ª e 8ª ascendente nos cinco primeiros compassos, alternado no meio e descendente nos cinco últimos compassos, terminando com a fundamental da escala, sendo que a penúlti-ma nota deverá ser a 5ª nota da escala.
Leve seu caderno para o professor regente avaliar nas aulas presenciais.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO - NÃO AVALIATIVO
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Então, temos de Dó 1 à Dó 2 uma 8ª justa.
De Dó 2 à Sol 2 uma 5ª justa.De Sol 2 à Dó 3 uma 4ª Justa.De Dó 3 à Mi 3 uma 3ª Maior.De Mi 3 à Sol 3 uma 3ª menor.De Sol 3 à Si b 3 uma 3ª menor. De Si b 3 à Dó 4 uma 2ª Maior.De Dó 4 à Ré 4 uma 2ª Maior.De Ré 4 à Mi 4 uma 2ª Maior, e
assim por diante.
Agora, vamos trabalhar com essas relações de terças, maiores e menores para formar as tríades ou acordes, a música em seu aspecto vertical (harmonia), que chamamos de intervalos harmônicos.
Conforme a terça mais grave, teremos um acorde maior ou menor, sendo que a nota mais grave, a fundamental, é quem dá o nome ao acorde. Por exemplo, a tríade abaixo, temos no 1º grau da escala, a nota Dó, a tônica (por ser a nota que dá o nome a escala) e, neste caso, a fundamental do acorde (por ser também a que dá nome ao acorde), em seguida temos, o 3ºgrau da escala, a nota Mi, e em seguida, o 5º grau da escala, a nota Sol. Observe que estas notas são as mesmas que compõem o arpejo de Dó Maior, o qual falamos acima no estudo do campo harmônico.
PENTAGRAMA 52
PENTAGRAMA 53
Mi
Dó central
ARPEJO
Sol
Intervalos Harmônicos
PENTAGRAMA 54
SAIBA MAIS!
ARPEJOA sequência de graus, Dó = 1º grau, Mi = 3º grau e Sol
=5º grau, forma o que chamamos de Arpejo, esta sequência pode seguir, descendo ou subindo as oitavas da escala.
Denomina-se, Grau a nota, pois o arpejo pode ser realiza-do em qualquer escala, também são os intervalos, de 1ª justa, 3ª Maior ou menor e 5ª justa. Por exemplo, a escala de Mi Maior, o Arpejo será: Mi = 1º grau, Sol# = 3º grau e Si = 5º grau.
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De Dó a Mi temos 2 tons, ou seja, uma terça maior, e a segunda terça, de Mi a Sol, 1 tom e ½ uma terça me-nor, lembrando que Mi é um semitom natural. Este acorde é de Dó Maior, classificado como um acorde Perfeito Maior, por ter duas terças, uma Maior e uma menor.
Agora, vamos para o 2º grau da escala a nota Ré, a fundamental do acorde (que dá nome ao acorde). Vamos ver como é que fica este acorde?
Então, temos a tríade, Ré, Fá, Lá. Observe que de Ré para Fá, temos 1 tom e ½ , isso quer dizer, uma terça menor, e de Fá para Lá temos 2 tons,
ou seja, uma terça Maior.Então, temos um acorde de Ré menor, classificado como um acorde Perfeito menor. O 3º grau da escala a nota MI (fundamental do acorde) e sua tríade.
Nessa tríade, temos de Mi para Sol, 1 tom e ½, uma terça menor, e de Sol para Si, 2 tons, uma terça Maior, formando um acorde de Mi menor, classificado como um acorde Perfeito menor.
Abaixo, a tríade a partir da nota Fá, 4º grau da escala, a nossa fundamental para este acorde.
Temos de Fá a Lá, 2 tons, uma terça Maior, de Lá a Dó, 1 tom e ½, uma terça menor, logo um acorde de Fá Maior, classificado como um acorde Perfeito Maior.
Opa! Chegamos ao acorde de 5º grau, conhecido também como acorde de dominante, mais a frente estuda-remos mais este acorde. Nesse caso, a fundamental é a nota Sol. Vamos à nota Sol.
Nesta tríade, temos 2 tons de Sol a Si, uma terça Maior, e 1 tom e ½, de Si a Ré, pois de Sí, para Dó é um semitom natural, então temos uma terça menor. Logo, temos um acorde de Sol
Maior, classificado como um acorde Perfeito Maior.
PENTAGRAMA 55
PENTAGRAMA 56
PENTAGRAMA 57
PENTAGRAMA 58
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Chegamos ao 6º grau da escala de Dó Maior, a nota Lá. A nossa nota fundamental do acorde.
Esta tríade fica assim, de Lá a Dó temos 1tom e ½, portanto, uma terça menor, e de Dó a Mi temos 2 tons, uma terça Maior, formando um acorde de Lá menor, ou seja, um acorde Perfeito menor.
Este acorde tem uma característica muito particular, pois é composto por duas terças menores. Vejamos de Si a Ré, temos um tom e ½, e de Ré a Fá, mais um tom e ½, o chamado trítono. Então, temos um acorde de Si Diminuto ou de 5ª diminuta.
Agora, vamos ver como fica nossa escala de Dó Maior com todos as suas tríades montadas. Vamos utilizar a abreviatura PM, para acorde perfeito Maior. Pm, para acorde perfeito menor e 5ªdim, para 5ª diminuta
Vamos para a sensível, o 7º grau de nossa escala, a nota Si.
PENTAGRAMA 59
PENTAGRAMA 60
DICAS
É o trítono, um som pra lá de dissonante, obtido quando determinadas notas são tocadas simultaneamente. Esse intervalo musical pode ser obtido a partir de variadas combinações de notas, mas o resultado é sempre um som carregado de tensão. O ape-lido "som do diabo" nasceu ainda na Idade Média, quando ele foi proibido pela Igreja, que considerava maligna a sua sonoridade desarmônica. Compositores e músicos que
insistissem em tocá-lo corriam até o risco de ir parar na fogueira! "Naquela época, a música tinha que ter um ideal de pureza. Como o trítono era muito dissonante, acabou sendo chamado de diabolus in musi-ca, pois iria contra a lei de Deus, que é a lei da harmonia", explica o músico paulista David Diniz Loubeh. Passado o período das trevas medievais, o trítono foi "absolvido", podendo ser ouvido hoje em várias canções, como na abertura da música Purple Haze, do roqueiro Jimi Hendrix. Ou, claro, em qualquer encruzilhadazinha à meia-noite...
(Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-o-som-do-diabo- Acesso em: 05/08/2016)
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PENTAGRAMA 61
PM1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º grau
PM PMPm Pm Pm 5º Dim
Da mesma forma que as escalas possuem uma sequência determinada, as tríades mantêm um padrão para todas as escalas maiores conforme o grau. Na figura acima, podemos perceber essa sequência, temos o 1º grau, o 4º grau e o 5º grau, formando acordes perfeitos Maiores. O 2º grau, o 3º grau e o 6º grau, formando acordes perfeitos menores. O 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º graus são acordes consonantes. O 7º grau é um acorde diminuto e, portanto, dissonante.
RELEMBRAR
Podemos distinguir o acorde se é perfeito Maior, ou, perfeito menor, conforme a terça a partir da nota fundamental, se for uma terça Maior, ele será Maior. Se for uma terça menor, ele será menor. Se a tríade for composta por duas terças menores, será diminuto.
Acordes CifradosAs tríades podem ser representadas através de cifras, uma forma muito utilizada para registro de har-
monias em piano e violão. Então, as tríades de nossa escala ficarão representadas da seguinte maneira:
PENTAGRAMA 62
PM1º
C
2º
Dm
3º
Em
4º
F
5º
G
6º
Am
7º grau
B (-5) ou B (5 )
PM PMPm Pm Pm 5º Dim
Construa uma melodia com no mínimo 3 pautas, no tom de Ré Maior, em 4/4, utilizan-do os intervalos até no máximo de 4ª, sendo que no 1º grau, no 4º grau e no 5º grau monte as tríades (acordes), cifrando-os acima.
Leve seu caderno para o professor regente avaliar nas aulas presenciais.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO - NÃO AVALIATIVO
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Vimos que para a música ser escrita necessitamos do pentagrama, para que possamos registrar as alturas das notas.
As claves, para definir uma extensão ou tessitura musical adequada à escrita de vozes:
Também aprendemos que foram criadas figuras de som para que se pudessem ser registradas as músicas de forma mais precisa. Estas figuras se subdividem de forma igual.
Semibreve
Mínima
Semínima
Colcheia
Semicolcheia
GRAVE MÉDIA AGUDA
Revisão do módulo I
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Os compassos servem para dividir e organizar o ritmo da música em tempos iguais, sendo que temos com-passos simples e compostos, também que utilizamos a fórmula de compasso para definir o tempo forte da música.
As notas musicais são sete, contando mais sete a partir de cada nota, temos as escalas, e que as mesmas precisam manter a forma de 2 tons, 1 semitom, 3 tons, 1 semitom. Para isso, precisamos utilizar os acidentes ou sinais de alteração: # sustenido ou bemol, sendo que os mesmos são colocados na armadura de clave para servirem de alteração fixa na música conforme a escala.
Aprendemos que a série harmônica fornece as relações harmônicas entre as notas. Utilizamos como exemplo o arpejo, quando sobreposto, forma o acorde, que também podemos chamar de tríades.
Também vimos que podemos classificar os intervalos musicais tanto melódicos (sentido horizontal da músi-ca), quanto harmônicos (sentido vertical da música), os mesmos quando sobrepostos em terças formam acordes maiores ou menores conforme a terça da nota fundamental.
Por fim, aprendemos que assim como nas escalas maiores que temos uma sequência definida de tons e se-mitons, os acordes também mantêm uma sequência definida de acordes Perfeitos Maiores, acordes perfeitos menores e o acorde diminuto.
Bons estudos e até o próximo conteúdo!
PENTAGRAMA 63
PENTAGRAMA 64
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HINDEMITH, Paul. Treinamento elementar para músicos. Ricordi, 4ª edição; São Paulo, 1988.
LACERDA, Oswaldo. Compêndio de teoria elementar da música. Ricordi Brasileira. São Paulo, 1967.
MED, Buhomil. Ritmo- 3ª edição ampliada. Musimed; Brasília, 1984.
MED, Buhomil. Teoria da música- 4ª edição ampliada. Musimed; Brasília, 1996.
PRIOLLI, Maria Luiza de Matos. Princípios básicos da Música para a juventude. 1º volume, 48ª edição revisada e atualizada, Casa Oliveira de Músicas; Rio de Janeiro, 2006.
VASCONSELOS, Yuri. O que é o“som do diabo?”. Mundo Estranho, <http://mundoestranho.abril.com.br/mate-ria/o-que-e-o-som-do-diabo-> Acesso em: 05/08/2016)
Referências
Inaciolândia
Gouvelândia
Quirinópolis
V icentinópolis
Acreúna
Santo Antônioda Barra
Rio Verde
Jataí
Turvelândia
Porteirão
Maurilândia
Castelândia
Portelândia
Santa Ritado Araguaia
Serranópolis
Aporé
Itajá
Itarumã
CachoeiraAlta
Paranaiguara
Represa deSão Simão
Doverlândia
Baliza
Bom Jardimde Goiás
Aragarças
Nerópolis
Urutaí
Cristianópolis
Ipameri
Campo Alegrede Goiás
RioQuente
CaldasNovas
NovaAurora
Corumbaíba
Marzagão
Buriti Alegre
Itumbiara
Panamá
Bom Jesusde Goiás
Cachoeira Dourada
MorrinhosJoviânia
Aloândia
Pontalina
Diorama
Arenópolis
Palestinade Goiás
V ianópolis
Silvânia
Leopoldo de Bulhões
Terezópolis de Goiás
Ouro V erde de Goiás
Inhumas
Caturaí
Goianira
Brazabrantes
NovaVeneza
Bonfinópolis
Goianápolis
Caldazinha
Bela V istade Goiás
São Miguel doPassa Quatro
Orizona
PalmeloSanta Cruzde Goiás
Pires do Rio
SenadorCanedo
Edéia
Edealina
Professor JamilCromínia
Mairipotaba
Varjão
Cezarina
Indiara
Montividiu
Paraúna
São João da Paraúna
Aurilândia
Firminópolis
Turvânia
Nazário
A velinópolis
AraçuAdelândia
Sanclerlândia
Fazenda Nova
São Miguel do AraguaiaNovoPlanalto
SantaTerezade Goiás
Montividiudo Norte
Trombas Minaçu
Campinaçu
Colinasdo Sul
Cavalcante
Alto Paraísode Goiás
Teresinade Goiás
Divinópolisde GoiásMonte Alegre
de Goiás
CamposBelos
Nova Roma
Guaranide Goiás
Iaciara
Posse
Buritinópolis
Alvoradado Norte
Sítio D'Abadia
Damianópolis
Mambaí
Flores deGoiás
FormosoMutunópolis
Amaralina
Mara Rosa
Campinorte
AltoHorizonte
NovaIguaçude Goiás
Uruaçu
Pilar de Goiás
Hidrolina
Guarinos
ItapaciNovaAmérica
Morro Agudo de Goiás
NovaGlória
São Patrício
Carmo doRio Verde
Itapuranga
FainaMatrinchã
Montes Clarosde Goiás
Itapirapuã
Jussara
Santa Féde Goiás
Britânia
Guaraíta
Rialma
Santa Isabel
Rianápolis
Pirenópolis
Vila Propício
Padre Bernardo Planaltina
Águas Lindasde Goiás
Novo Gama
Cidade Ocidental
Damolândia Abadiânia
Alexânia
Corumbáde Goiás
Cocalzinhode Goiás
JaraguáItaguaru
JesúpolisSãoFranciscode Goiás
Petrolinade Goiás
Heitoraí
Formosa
V ila Boa
Cabeceiras
Mimoso de Goiás
Água Friade Goiás
São JoãoD'Aliança
São Luiz do Norte BarroAlto
Santa Ritado NovoDestino
Crixás
Estrelado Norte
Bonópolis
Mundo Novo
Nova Crixás
Uirapuru
SantaTerezinhade Goiás
CamposVerdes
Mozarlândia
Araguapaz
Aruanã
Itauçú
Taquaralde Goiás
Itaguari
SantaRosade Goiás
Itaberaí
Americanodo Brasil
Buritide Goiás Mossâmedes
Novo Brasil
Jaupaci
AnicunsSão Luís deMontes Belos
Córrego do Ouro
Cachoeira de Goiás
Ivolândia
Moiporá
IsraelândiaIporá
Amorinópolis
Jandaia
PalminópolisPalmeirasde Goiás
Campestre de Goiás
TrindadeSantaBárbarade Goiás
Guapó
Aragoiânia
Abadia de Goiás
ÁguaLimpa Goiandira
Cumari
Anhanguera
Ouvidor
TrêsRanchos
Davinópolis
Represa deCachoeira Dourada
Repr esa deItumbiara
Repr esa deEmbocaçãoCaçu
Aparecida do Rio Doce
Chapadãodo Céu
Perolândia
SãoDomingos
Lagoa Santa
Gameleirade Goiás
Campo Limpode Goiás
Ipiranga de Goiás
Luziânia
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Regional 4
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Goiás
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LuziâniaPlanaltina: JK Parque Tecnológico
Aparecida de Goiânia: Inov@parecida
Aparecida de Goiânia - Luiz Rassi
PossePalmeirasQuirinópolisInhumas
Léo lince do Carmo AlmeidaAcesse: www.ead.go.gov.br
Niquelândia
Ceres
Uruana
Goianésia
Santo Antôniodo Descoberto
Anápolis
Goiás
Porangatu
Catalão
Piracanjuba
CristalinaGoiânia
Goiatuba
Santa Helenade Goiás
Caiapônia
Piranhas
Mineiros
Hidrolândia
Aparecidade Goiânia
Valparaíso de Goiás
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São Simão
Rubiataba
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