Limitações da Utilização do IMC na Avaliação do Estado
Nutricional
Naiara SperandioNatália Nunes de SouzaAmanda Silva Cardoso
LIMITAÇÕES Não é capaz de fornecer informações
relacionadas com a composição corporal quantidade e distribuição da gordura corporal
Correlação com massa livre de gordura, principalmente nos homens
Correlação com a altura que, apesar de baixa, ainda é significativa
Dimorfismo sexual, origem étnica
LIMITAÇÕES Idade interfere na relação entre IMC e
composição corporal aumento de gordura corporal, principalmente na região abdominal observado com o aumento da idade
Não é capaz de determinar o estado de obesidade de um indivíduo
Não reflete as modificações que ocorrem durante a adolescência
O indivíduo pode apresentar IMC normal, mas ter excesso de gordura corporal, o que o predispõe aos mesmos riscos metabólicos que um obeso.
Artigo:
Composição Corpórea, Alterações Bioquímicas e Clínicas de Adolescentes com Excesso de
Adiposidade
Autores:Hiara Miguel Stanciola Serrano,
Gisele Queiroz CarvalhoPatrícia Feliciano Pereira
Maria do Carmo Gouveia PeluzioSylvia do Carmo Castro Franceschini
Silvia Eloiza Priore
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2010
Objetivos:
Avaliar a composiçãocorpórea, as alterações antropométricas,
bioquímicas e clínicasde adolescentes do sexo feminino.
Metodologia:
• Estudo transversal• 113 adolescentes do sexo feminino• 14 a 18 anos• Critérios de inclusão: estudar em escolas de rede pública, residir no município e já ter apresentado menarca há pelo menos um ano, fato que contribui para maior homogeneidade da amostra.
Metodologia:
- As adolescentes foram divididas em três grupos, de acordo com o porcentual de gordura corpórea e o índice de massa corporal:
• Grupo 1 (G1 = 38) - gordura corpórea ≥ 28,0% e o índice de massa corporal com os valores > 10,0% e < 85,0%, segundo a idade e o sexo;
•Grupo 2 (G2 = 40) - gordura corpórea > 15,0% e < 25,0% e o índice de massa corporal com os valores > 10,0% e < 85,0%, segundo a idade e o sexo;
•Grupo 3 (G3 = 35) - gordura corpórea ≥ 28,0% e o índice de massa corporal com valores ≥ 85,0%, segundo a idade e o sexo.
• Avaliação antropométrica: peso e estatura• A composição corpórea foi obtida pela impedância bioelétrica horizontal• CC, CQ e RCQ• A pressão arterial (PA) foi aferida, segundo as recomendações da V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial
Metodologia:
• Avaliação bioquímica: perfil lipídico, glicemia de jejum, insulina de jejum, HOMA-IR, Homocisteína, PCR, Leptina.
Estatística:
•Testes utilizados: variaram de acordo com a distribuição normal das variáveis.
• Os testes utilizados foram o teste t de Student, Mann-Whitney, qui-quadrado, correlação de Pearson e correlação de Spearman. ( Em destaque os testes não paramétricos)
• Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFV
Resultados
• Olhar tabela 5 no artigo: Variáveis insulina e HOMA foram as que melhor se correlacionaram com os parâmetros antropométricos.
Discussão
• Importância de detalhar os componentes da composição corpórea
• IMC normal: excesso de gordura X doenças crônicas
• 42,5% das adolescentes eutróficas possuem valores de colesterol acima do desejado
• A correlação entre pressão arterial sistólica e diastólica, CC, CQ, IMC e percentual de gordura corpórea foi significante, demonstrando a relação entre adiposidade e níveis de pressão arterial
Conclusão
• Alterações lipídicas são preocupantes, uma vez que as placas ateromatosas podem iniciar seu desenvolvimento na infância e adolescência, apresentando relação direta com o perfil lipídico
Importância da avaliação nutricional completa com a utilização de diferentes
indicadores nutricionais
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