PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL
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Secretaria Municipal de Governo - SMG Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana STTU
Secretaria Municipal de Administrao - SEMAD
LICITAO DOS SERVIOS PBLICOS DE TRANSPORTES
COLETIVOS URBANOS DE NATAL
SERVIO TIPO REGULAR I
ANEXO 1 - PROJETO BSICO
ANEXO 1.05
CADERNO TCNICO DA FROTA
NOV/2016
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Anexo 1.05 - Caderno Tcnico da Frota
Neste Anexo apresentado o Caderno Tcnico da Frota, que indica as especificaes tcnicas
mnimas a serem atendidas pelos veculos do Servio Regular I e II de Natal.
O Caderno Tcnico da Frota constitui um manual institudo pela STTU a partir desta delegao
e que ser sempre atualizado de forma a incorporar as inovaes da indstria automobilstica
e da legislao para as futuras aquisies de veculos.
1. Introduo
O Caderno Tcnico da Frota um Manual que indica as especificaes tcnicas mnimas a
serem atendidas pelos veculos do Servio Regular I e Regular II de Natal.
Sua elaborao decorre da necessidade de serem adotadas especificaes veiculares
compatveis com o estado da arte no que concerne s caractersticas tcnicas e aos avanos
tecnolgicos oferecidos pelos fabricantes de nibus, assim como pelas normas tcnicas e pela
legislao correlata.
Consequentemente, este Manual permite a incorporao, a qualquer tempo, pela Prefeitura
Municipal, das inovaes oferecidas pelos fabricantes de nibus, pelas normas tcnicas e pela
legislao correlata, que venham a atender o interesse pblico proporcionando melhorias no
atendimento desses quesitos.
Este Manual poder a qualquer tempo incorporar alteraes e inseres relativas s
especificaes tcnicas dos veculos que compem a frota dos Servios Pblicos de
Transportes Coletivos Urbanos de Natal, considerando: (i) a peridica incorporao, pela
indstria automotiva, de novos componentes e mtodos derivados de inovaes tecnolgicas;
(ii) as inovaes peridicas de concepes veiculares em oferta no mercado; (iii) as
necessidades especficas que venham a ser observadas para o melhor atendimento da
populao; (iv) que de interesse pblico, incorporar tais inovaes e necessidades em
benefcio da melhoria no atendimento dos quesitos estabelecidos para a prestao dos
servios de transporte coletivo.
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2. Tipologia de veculos da frota do Servio de Transporte Coletivo Municipal
Ficam definidos os seguintes tipos de veculos para a composio da frota do servio de
transporte coletivo municipal de Natal:
Mininibus
Midionibus
nibus Bsico
nibus Padron
nibus Articulado
Segundo a Norma ABNT NBR 15570, os veculos de transporte coletivo devem possuir
caractersticas especficas para serem classificados em cada tipologia listado acima. Dessa
forma, o que melhor se adequar ao tipo de servio prestado deve ser escolhido, considerando
a demanda e a infraestrutura viria disponvel. Nesse sentido, o veculo deve ter capacidade e
dimensionamento adequados a essas situaes. Na tabela abaixo esto dispostos as quatro
opes de veculos previstas neste momento para Natal e suas respectivas singularidades.
VECULO CAPACIDADE MNIMA COMPRIMENTO
(m)
PESO BRUTO
(toneladas)
Mininibus30 passageiros
sentados e em p9,6 8
Midinibus40 passageiros
sentados e em p11,5 10
Bsico70 passageiros
sentados e em p14 16
Padrn80 passageiros
sentados e em p14 16
Articulado100 passageiros
sentados e em p18,6 26
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Uma caracterstica no contemplada pela norma citada anteriormente, porm muito
importante para a qualidade ambiental da cidade a fonte de energia empregada. Como os
veculos emitem poluentes que afetam a qualidade do ar e, consequentemente, a sade da
populao, devem ser fabricados de forma a reduzir esse impacto ao mnimo que a tecnologia
vigente e disponvel possam alcanar. Por isso, todos os veculos adquiridos, tanto pelas
Concessionrias quanto pelos Permissionrios devem estar em conformidade com as
especificaes do PROCONVE 7 (Euro V), que por sua vez esto oficializadas no contexto
brasileiro pela Resoluo do CONAMA n 403/2008.
Entende-se que a adequao a essas condies imprescindvel, entretanto possvel dar
passos maiores. O rgo gestor, representado principalmente pela STTU, deve incentivar a
utilizao de combustveis renovveis e menos poluentes que os derivados de petrleo desde
que haja condies operacionais e financeiras viveis, ou seja, disposio no mercado e preo
acessvel.
Outro fator que no pode ser desconsiderado a acessibilidade. Nesse sentido, os parmetros
e critrios da norma tcnica ABNT NBR 14022/2009 devem ser obedecidos nos veculos
adquiridos para prestao de servio em Natal. Alm disso, os veculos de piso comum devem
contar com elevador para possibilitar o acesso de cadeirantes e pessoas com mobilidade
reduzida que tenham dificuldade em subir as escadas. Caso o veculo seja de piso baixo e
possibilite o acesso direto do ponto de nibus sem degrau ou qualquer empecilho, ele j
considerado apropriado. No que se refere a esta caracterstica, as quatro tipologias previstas
para iniciar a prestao do Servio Regular I e Regular II em Natal podem ser de piso comum.
Por outro lado, apenas o tipo bsico no deve ser de piso baixo.
3. Capacidade do Veculo
A capacidade do veculo deve ser disposta no salo de passageiros, em local que garanta boa
visibilidade. importante observar que no nmero de lugares sentados devem ser
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contabilizados um passageiro relativo rea para cadeira de rodas e dois correspondentes ao
assento adequado para pessoas obesas, pois ele a juno de duas poltronas convencionais.
Em relao aos passageiros em p, o nmero indicado deve considerar a rea disponvel com
caractersticas adequadas permanncia durante a locomoo (espao suficiente, apoios por
corrimo, coluna, balastre e pega-mo) e o nmero mximo de passageiros em p por
metro quadrado disponvel, o qual deve ser de 4pass./m para todos os tipos de veculos.
Levando em conta a capacidade mxima e um peso mdio por pessoa de 65Kgf, o valor do
peso bruto do veculo e sua carga, bem como o limite por eixo, deve estar de acordo com o
estabelecido pela ABNT NBR 15570.
4. Sistemas do Veculo
4.1. Direo
Esse sistema deve atender a dois aspectos bsicos: primeiramente, deve ser composto por
tecnologia que possibilite a reduo de esforo do condutor para que ele tenha conforto no
desempenho de sua funo, o que evita tanto o cansao agudo dirio quanto desgaste fsico e
problemas de sade a longo prazo; em segundo lugar, deve haver limitao no fim do curso.
Nesse sentido, o sistema pode ser hidrulico, eltrico ou que tenha efeito similar.
Especificamente no caso dos veculos padron e articulados, preciso a utilizao de coluna de
direo ajustvel.
4.2 Suspenso
Para o mininibus, midinibus e nibus bsico, h trs alternativas permitidas quanto ao tipo
de suspenso: metlica, mista ou pneumtica. O Padrn e o articulado devem contar com
suspenso mista ou pneumtica, no sendo admitida a metlica.
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4.3 Transmisso
A transmisso manual, assim como a automtica, admitida para os veculos dos tipos
mininibus, midinibus, bsico. No caso do articulado e do padrn, o nico tipo permitido o
automtico.
4.4 Freio
Todos os veculos compostos por transmisso automtica devem contar tambm com o
sistema antiblocante de freio (ABS). Ressalta-se que todos os veculos padrn e articulados
devem estar nesta condio.
5. Motor
Os ndices de potncia mxima e torque mximo por peso bruto total devem ser fornecidos
pelo motor, como pode ser visto na tabela abaixo. importante observar que os valores esto
de acordo com a Norma ABNT NBR ISO 1585 e podem variar 5% sem que isso implique em
inconformidade.
VECULOPOSIO DO
MOTOR
POTNCIA
MNIMA (Kw/t)
TORQUE
MNIMO (Nm/t)
MininibusDianteiro,
Central, Traseiro9 45
MidinibusDianteiro,
Central, Traseiro9 45
BsicoDianteiro,
Central, Traseiro9 45
Pdron Central, Traseiro 9 50
Articulado Articulado 8 50
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6. Tacgrafo
Os veculos, independente do tipo, devem contar com tacgrafo eletrnico que possua disco
diagrama com registro de 24 horas.
7. Aros e Pneus
Os aros devem ser de alumnio forjado ou ao, sendo que devem manter suas propriedades
mediante temperaturas elevadas (geralmente proporcionadas pelo sistema de freios).
Portanto, necessitam ser pintados em esmalte sinttico na cor alumnio de forma que resistam
a temperaturas maiores que 100C. Os pneus, por sua vez, devem ser radiais e sem cmara.
8. Portas
Primeiramente, requerido que haja um sistema de segurana que impea a abertura das
portas com o veculos em movimento. Todavia, se a velocidade for menor que 5Km/h esse
dispositivo pode ser desarmado de modo a possibilitar a operao de embarque e
desembarque de maneira eficiente e segura.
Em relao ao dimensionamento e quantidade, os mininibus e midinibus devem possuir
no mnimo duas portas com 80cm de largura, pois de acordo com a Norma ABNT NBR 9050
essa a dimenso mnima necessria para um cadeirante transpor um vo. Os nibus bsicos
necessitam de duas portas de 80cm de largura. J os padrn carecem de pelo menos trs
portas com medida igual ou superior a 95cm, conforme Norma ABNT NBR 15570. Em todos os
casos, a altura mnima admitida de 1,90m. Integrado ao anteparo, junto porta, deve ser
instalado um cesto de lixo, sem obstruir a passagem ou causar risco aos passageiros.
Sobre o posicionamento das portas, a esquerda ou a direita, deve seguir determinaes da
STTU de acordo com o tipo de servio prestado e a infraestrutura existente.
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9. Assentos
9.1. Bancos de passageiro
Os bancos de passageiro precisam obrigatoriamente contar com encosto de cabea e materiais
estofados como revestimento. No devem existir extremidades pontiagudas com potencial de
causar ferimentos nos passageiros, como parafusos, rebites, arestas e cantos vivos.
No mnimo 10% dos bancos devem ser reservados para deficientes e pessoas com mobilidade
reduzida, como gestantes e idosos, pr exemplo. Devem ser amarelos para se destacarem em
relao aos outros assentos Norma ABNT NBR 14022, alm de contar com sinalizao ttil em
coluna ou balaustre adjacente para identificao por parte de pessoas com deficiencia ou com
perda parcial da viso, conforme a Norma ABNT NBR 14022. Alm disso, uma rea para pessoa
em cadeira de rodas deve ser disposta prximo porta mais acessvel para algum em tal
condio. No caso dos nibus de piso comum, este local deve ser necessariamente prximo ao
elevador, e no de piso baixo junto a uma das portas. Essa rea deve possuir uma cadeira
reclinvel para deficiente visual acompanhado de co guia.
Por fim, lista-se as medidas essenciais dos bancos convencionais, segundo a Norma ABNT NBR
15.570:
Altura entre assento e acomodao dos ps: entre 38cm e 50cm.
A largura deve ter: 45cm para bancos individuais, 85,6cm para bancos duplos e 40cm
para banco individual entre bancos duplos na ltima fileira. Para assentos triplos ou
quadruplos, permitido at 10% de reduo na largura total.
A profundidade deve ser de 38cm a 43cm.
A altura do encosto em relao ao assento deve ser de pelo menos 45cm. Caso o
banco seja de encosto alto, essa medida muda para 65cm, com protetor de cabea. O
ngulo do encosto em relao ao assento deve ser de 5 a 15.
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9.2. Poltronas do Motorista e Cobrador
As poltronas para os funcionrios que operam o veculo devem garantir condies adequadas
para o trabalho, ou seja, conforto (revestimento estofado), ergonomia e possibilidade de
regulagem. Em relao s dimenses, a largura deve ter entre 40cm e 50cm, enquanto a
profundidade seja de 38cm a 45cm. O encosto tem que ser trapezoidal, com base inferior de
40cm a 50cm, base superior de 34cm a 46cm e altura entre 48cm a 55cm. Deve possuir cinco
nveis de inclinao, com mnimo de 95 e mximo de 115. A altura, por sua vez, tambm
deve ser ajustvel, sendo a mnima de 40cm e a mxima de 55cm.
Especificamente quanto poltrona do cobrador, exigido apoio para os ps e braos. Um dos
apoios de brao deve ser do tipo basculante para possibilitar a entrada e sada do cobrador.
Para que o cobrador fique com o olhar em nvel mais aproximado ao do passageiro que lhe
paga, e tambm para facilitar a execuo dessa operao, aceita a instalao de um patamar
elevado entre 15cm e 45cm.
No que se refere exclusivamente poltrona do motorista, deve ser possibilitado um
movimento de 12cm no sentido da profundidade (para frente e para trs) e, caso o veculo
possua motor dianteiro, tambm recomendvel viabilizar um pequeno deslocamento lateral
apenas para proporcionar um maior conforto ao condutor. Por fim, necessrio haver um
cinto de segurana de trs pontas com dimenses ajustveis para se adequer a pessoas com
caractersticas fsicas distintas. As normas ABNT NBR 7337 e ABNT NBR 6091 dispe em
detalhes os parmetros obrigatrios.
10. Local de cobrana
O veculo deve contar com catraca eletrnica, especificada no item 18.1. Antes da catraca deve
haver um espao mnimo de 1m para passageiros em espera. Ao lado dela, fica a rea
destinada ao cobrador, conforme previsto no item 9.2.
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11. Revestimento interno
11.1. Piso
O piso interno deve contar com material antiderrapante de borracha, sendo o coeficiente de
atrito mnimo recomendado de 0,38. Precisa ser totalmente impermeabilizado. Quanto aos
materiais, o uso de madeira permitido desde que saja feito tratamento que previna o
apodrecimento, surgimento de fungos e outras patologias. As tiras metlicas, por outro lado,
so aceitas apenas para acabamentos. Ou seja, no podem ser um material predominante.
Para evitar acidentes, onde estejam presentes passageiros de p, todos os elementos de
fixao devem estar embutidos. Por fim, as camadas inferiores devem receber proteo
anticorrosiva e antirudo sempre que seus materiais no apresentarem tais propriedades.
11.2. Superfcies opacas
As paredes laterais, teto, colunas de janelas e demais superfcies devem possuir revestimento
que no produzam farpas em caso de ruptura e combatam a propagao de chamas em caso
de incndio. Devem ainda promover isolamento trmico e acstico, alm de serem
impermeveis. Nesse sentido, necessrio frisar que no so permitidos revestimentos
metlicos.
11.3. Superfcies Translucidas
Os vidros frontais, da porta dianteira, janela do motorista e internos devem ser transparentes
e incolores. Os demais devem ser fum. Com excesso dos veculos dotados de ar
condicionado, as janelas devem possuir duas bandeiras com a mesma medida. A parte inferior
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no deve apresentar possibilidade de abertura. Ao contrrio, a parte de cima deve apresentar
vidros mveis.
12. Corredor de circulao
O corredor central deve ter largura livre mnima, obtida a partir de 30cm do piso, de 50cm
para mininibus e midinibus e 65cm para o bsico, padrn e articulado. Considerando a
presena dos apoios de brao acima dessa altura, a distncia livre efetiva de 40cm nos dois
primeiros e 50cm nos demais. Quanto altura livre mnima, para os dois primeiros de 190cm
e para os outros 210cm.
No que se refere aos bancos entre anteparos ou aps rea reservada de 40cm. J o acesso
rea destinada a cadeirantes deve ter no mnimo 70cm livre. Especificamente no mininibus, o
vo livre para acessar o banco localizado aps o guarda-corpo deve ter ao menos 45cm.
Deve-se evitar a presena de desnveis que demandem a presena de degraus no corredor, e a
inclinao mxima admitida de 5%. Porm, caso seja necessrio, eles devem seguir as
seguintes especificaes: mximo de dois degraus, com desnvel mximo de 25cm cada,
profundidade mnima de 25cm e sinal luminoso atado ao teto com a inscrio Cuidado,
Degraus em caixa alta com letras vermelhas e fundo branco. J os degraus de acesso aos
assentos acima das caixas de roda e motor traseiro (quando for o caso) podem alcanar no
mximo 30cm de desnvel.
Nos contornos de todos os desnveis devem constar perfis amarelos de fcil visualizao e
interpretao do obstculo, sendo a largura mnima de 10mm.
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13. Sinalizao e iluminao
Na parte externa do veculo, devem ser instaladas lanternas indicadoras de direo
complementares nas laterais do veculo. Para os mininibus e midinibus sero 2 lanternas,
enquanto para os bsicos e padrn sero 3 e para os articulados 7.
No acesso ao veculo, aqueles que possuem degraus devem apresentar iluminao nos
espelhos ou lmpada em cada mecanismo de caixa de porta. Quando abertas as portas e a
iluminao interna estiver ligada, essas luzes devem acender automaticamente, apresentando
um ndice de luminosidade de 60 lux em cada degrau.
Quanto iluminao interna, necessita apresentar no mnimo 140 lux, averiguados segundo
metodologia presente na Norma ABNT NBR 15570. As lmpadas sero obrigatoriamente de
LED. O motorista deve contar com um comando para acionar esse sistema e um separado para
acender exclusivamente a primeira luz da direita. Por outro lado, o cobrador precisa contar
com uma lmpada ativada e desativada por ele (somente com a funo meia luz do veculo
ativada), com potncia de 10W e protegida por uma camada de material acrlico transparente.
14. Anteparos e painis divisrios
Devem estar dispostos nas seguintes situaes: em frente rea reservada dos assentos
voltados para a porta, nos limites da rea reservada para cadeirantes e cegos com co guia,
atrs da poltrona do condutor e do cobrador (esta ltima quando existir). As dimenses so:
80cm de altura, largura com 80% em relao largura do banco e folga de 60mm a 80mm em
relao ao piso. A tonalidade deve ser a mesma do revestimento interno e o material no
pode provocar farpas ao serem rompidos. Se for elegido vidro, ABNT NBR 9491 deve ser levada
em conta.
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15. Apoios
O corredor central, por ter a funo de acomodar usurios de p, deve contar com apoios
suficientes para que a locomoo ocorra de forma segura para eles. As colunas, balaustres,
corrimo e apoios devem contar com seo transversal na forma circular e com dimetro
externo entre 30mm e 40mm. Os corrimos devem aguentar uma fora equivalente a 1500N
entre as duas bases de apoio e 2N a cada milmetro.
As colunas e balaustres devem ter espaamento mximo de 200cm, dispostos de forma
alternada para que o indivdua tenha acesso a um destes a cada metro.
Dois corrimos superiores devem ser instalados com altura mxima de 185cm entre o piso e
sua extremidade inferior. Em cada vo, devem ser dispostas alas mveis, sendo no mnimo
uma, com resistncia a trao de 5000N. Reitera-se para este caso que no deve haver
nenhuma sobressalncia nos encaixes.
16. Elementos de transposio de desnveis
Os elementos que possibilitam as melhores condies de acessibilidade no caso de diferenas
de nvel a serem vencidas so as rampas e os elevadores.
16.1. Rampa
Nos veculos com piso baixo em que o embarque realizado direto da plataforma do ponto ou
estao, os desnveis devem ser vencidos por rampas. Elas devem ser concebidas de acordo
com a Norma ABNT NBR 15646, sendo seus requesitos principais: 80cm de largura livre
mnima; mximo de 900mm para o trecho projetado no exterior do veculo; deve ser embutida
na plataforma de embarque ou abaixo da carroceria do veculo (neste caso, com proteo
antichoques e compartimento fechado); material antiderrapante independente de seco ou
molhado.
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16.2. Plataforma Elevatria Vecular
Os elevadores instalados nos veculos de transporte coletivo devem estar de acordo com a
Norma ABNT NBR 15646. Nesse sentido, os principais requerimentos so: possuir vo livre de
100cm de comprimento por 80cm de largura; contar com pega mos verticais nas laterais e em
ambas as folhas da porta para comodidade e segurana do passageiro; superfcie revestida
com mesmo material antiderrapante do piso interno.
17. Layout externo
17.1 Identidade visual
A identidade visual externa dos veculos deve ajudar o usurio a identificar o tipo de servio
ofertado. Em Natal, so classificados como Regular I e Regular II. Nesse sentido, a STTU fica
incumbida de estabelecer padres de pintura nos veculos. Os concessionrios e
Permissionrios, por sua vez, sero responsveis por executar a determinao do rgo gestor.
17.2 Comunicao ao usurio
O nmero da linha e o destino devem ser devidamente informados na parte frontal do veculo,
de acordo com as especificaes da Norma ABNT NBR 14022. Deve-se evitar o estreitamento
de caracteres e garantir a legibilidade mesmo sob incidncia de luz natural ou artificial.
No canto direito inferior do pra-brisa, deve constar o nmero da linha e informaes
complementares que possam orientar a uma parcela considervel dos usurias, como locais
que atraem muitas pessoas como destino das viagens ou pontos de referncia significativos.
Os caracteres devem ter no mnimo 10cm de altura, de modo a serem visveis a 50m do ponto
de embarque e desembarque.
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Na lateral, deve ser informado o itinerrio, cujos caracteres devem ter ao menos 25mm de
altura e, em destaque, o nmero da linha com mnimo de 30cm de altura. Dessa forma,
quando um nibus est parado no ponto, o usurio consegue identific-lo.
Por fim, na parte traseira o nmero da linha deve ser exposto com altura mnima de 15cm.
Tanto para este caso quanto para os outros, o fundo deve contrastar com a cor dos caracteres
para garantir uma boa legibilidade.
18 Equipamentos complementares
18.1 Catraca Eletrnica
Os mini e midinibus devem contar com catraca de trs braos, j que esta ocupa menos
espao. Os veculos bsicos, padrn e articulados, por outro lado, podem contar tambm com
catraca de quatro braos. Em ambos os casos as especificaes bsicas so equivalentes
Norma ABNT NBR 15570. Ela descreve que o brao central deve ter entre 90cm e 105cm. O
material da haste de sustentao, dos braos e tampa deve ser ao inox. O visor precisa contar
com pictograma direcional bicolor (com os dizeres livre e bloqueada) e contador mecnico.
Alm disso, deve haver sensor eletrnico de movimento e efeito ptico informando o comeo
e o trmino do giro. O destravamento da catraca deve ocorrer por meio de uma botoeira
eletromecnica de 12 Volts. Ressalta-se que no deve haver orifcio ou abertura que deixem o
interior acessvel e seus mecanismos desprotegidos. Por fim, o pedestal necessita pintura
eletrosttica em polister ou epxi em cor aprovada pela STTU.
Complementarmente, necessrio que a catraca eletrnica deve estar adaptada e disponvel
para a instalao do sistema de bilhetagem eletrnica pelo rgo concedente, representado
pela STTU.
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18.2 Solicitao de parada
Os interruptores de solicitao de parada devem ser instalados nos balastres ao longo do
veculo, principalmente naqueles junto s portas de sada. Esses dispositivos devem ser
posicionados a uma altura de 150cm contados a partir do piso, podendo variar 10cm para mais
ou para menos. Quanto quantidade, os mininibus e midinibus devem contar com 4
dispositivos, enquanto os bsicos e padrn necessitam no mnimo de 8 e os articulados 10.
importante frisar que um destes dispositivos deve estar no pega mo ou balaustre mais
prximo da rea reservada para cadeirantes e deficientes visuais com co guia, devendo
inclusive contar com sinalizao ttil. Alm disso, deve ser instalado um dispositivo acionvel
por meio de um cordo disposto no teto, acima do corrimo superior e paralelo a este em
toda sua extenso. Ele pode ser tensionado em qualquer ponto do corredor, o que facilita a
solicitao de parada pelos usurios.
O sinal sonoro deve contar com tecnologia autoblocante, de modo que seja emitido apenas
uma vez. Alm dele, um sinal luminoso vermelho entre 10 e 15mm deve permanecer aceso no
painel de controle do condutor at que a parada ocorra e as portas sejam abertas.
O sistema deve contar ainda com painis luminosos com os dizeres Parada Solicitada, com
cerca de 200cm. Os mininibus devem contar com um painel no frechal acima da porta
traseira e um no frechal esquerdo no centro do veculo. Os midi e bsicos devem contar com 4,
sendo duas no frechal acima das portas de sada e duas no frechal esquerdo. Os padrn e
articulados devem contar com 6, sendo trs no frechal acima das portas de sada e trs no
frechal esquerdo.
Por fim, necessrio que os dispositivos de acionamento tenham cores chamativas para que
ficam evidenciados para os usurios.
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18.3 Cmeras de Circuito Fechado de Televiso
Os Concessionrios e Permissionrios so responsveis por adquirir e instalar os equipamentos
de segurana nos veculos. Eles so: Cmeras de Circuito Fechado de Televiso (CFTV) e
unidade de gravao, bem como acessrios complementares que auxiliem no funcionamento
do sistema, no armazenamento e envio de dados para um Centro de Gesto e Controle.
Devem haver 4 cmeras internas para os quatro tipos de veculo dispostos neste manual. Elas
devem ter posies pr-definidas: 1 com visada para a frente do veculo, 1 com visada para o
motorista e 2 distribudas no salo interno.
imprescindvel que as cmeras contem com as seguintes propriedades tcnicas:
Resoluo de 800x600, compresso de vdeo H.264 e MJPEG, caracterstica de
WDR, compensao contra luz, balance de brancos.
Operao a cores;
Resistncia s vibraes e proteo anti-vandalismo.
Compatveis com as condies de iluminao interna dos veculos;
Possuir uma unidade de armazenamento para gravao dos vdeos por 30 dias.
A mesma deve ter conexo remota para eventualmente atender demanda de
visualizao dos vdeos pelo Centro de Controle e Gesto. O sistema dever
permitir diferentes configuraes de transmisso de vdeo comprimido, com
resolues CIF ou 4CIF com 8fps ou 25fps, uma vez que no se sabe o tempo de
durao dos incidentes a serem analisados;
Todos os monitores do fornecimento devero possuir ajustes de contraste,
brilho e cor, acessveis pelo operador;
Transferncia automtica de dados quando o veculo retornar garagem atravs
de dispositivo wi-fi;
Armazenamento de dados diretamente em SD Card;
Alm disso, as cmeras devem contar com os seguintes recursos:
Possibilitar acesso remoto s gravaes ao vivo;
Produo de vdeos com imagens estveis mesmo perante s trepidaes
provenientes do movimento;
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Integrao a Sistemas de Informao Geogrfica (GIS), para mapeamento da
rota realizada pelo veculo simultaneamente transmisso ao vivo dos vdeos;
Operao por dispositivos off line.
18.4 Extintor de Incndio
Os veculos, independente do tipo, devem contar com pelo menos um extintor de incndio da
categoria ABC e carga de 6Kg.
18.5 Quebra-sol e Cortinas
Na parte frontal dos veculos necessrio que haja um quebra-sol para evitar a incidncia
extrema de raios solares no condutor, o que prejudicaria seu trabalho. importante que sua
presena no comprometa as informaes dispostas na frente do veculo, como o nmero da
linha, por exemplo.
Alm disso, cortinas devem ser instaladas atrs do cobrador e do motorista, bem como ao lado
do ltimo. A cor deve ser cinza e o material vinil.
18.6 Ar-condicionado
Todos os veculos padrn e articulados devero contar com sistema de ar condicionado, o qual
deve ser disposto no teto do veculo. Em relao funcionalidade do aparelho, o volume de ar
interno deve ser renovado ao menos 20 vezes por hora. Isso deve ocorrer de forma
homognea no interior do veculo. Ao serem abertas as portas, deve haver um mecanismo
automtico que estabelea uma cortina de ar para evitar aquecimento da temperatura interna
do veculo.
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