I – Impedimentos à Leitura Diagnóstico geral para países Latino-
Americanos e do Caribe Os pontos do Programa de Promoção
da Reforma Educativa na América Latina e Caribe – PREAL
PREAL na FGV – 1995/2005
Educação América Latina: diagnóstico do fracasso
Escolas que não ensinam; Crianças que não aprendem; Altos índices de repetência; Dificuldades de leitura, interpretação,
entendimento e escrita Baixo nível de formação magistério Resistência à reforma e à inovação
Décadas de mobilização:O marco dos anos 1990
Prioridades governo Fernando Henrique Cardoso (1995/1998;1999/2002)
Sintonia com o Programa do PREAL Consenso desde Washington Ministro da Educação Paulo Renato de
Souza
Reforma do Estado: reestruturação mundo produtivo
Despreparo do sistema educacional para novas exigências do mundo produtivo;
Movimentação de setores do empresariado: Ensino Fundamental & Competitividade Empresarial: Uma proposta para ação do governo (1993) – Instituto Herbert Levy
Educação no horário e nas páginas nobres das Mídias
Fenômeno recente no Brasil: educação nas primeiras páginas principais jornais de circulação nacional
Assunto de governo federal e empresariado: pressão da sociedade pelo ingresso no sistema educacional
O passaporte ou a interdição ao mercado de trabalho
Indicadores Brasileiros: Pontos principais da crítica
Final dos anos 1980: de cada 100 crianças que ingressam na primeira série, 60 não completam o ensino fundamental.
Não ocorre evasão precoce, mas sim altas taxas de repetência
Disparidades regionais espelho da concentração riqueza no país.
Medida do Consenso Categorias mobilizadas para aferição
dos indicadores Economia orientando a avaliação da
educação O mercado da educação
Desdobramentos da expansão Qualidade de ensino, filha da
expansão escolar; Excelência acadêmica, filha da
seleção escolar
Da seleção à expansão: o desafio brasileiro
II – Livro e Leitura no Brasil Câmara Setorial do Livro e Leitura
(Minc) Receptividade do livro no Brasil: 2,4
livros per capita/ano Os problemas que envolvem o
consumo de livros: custo do livro, distribuição; baixa produção
Como formar leitores? Iniciativas UNESCO década de 1980 Identificação de Fatores críticos: nascer em família de leitores
(raridade); juventude em sistema escolar
estimulante da leitura; Preço livro; acesso ao livro Valor simbólico atribuído ao livro
Iniciativas recentes Plano Nacional do Livro e Leitura
(PNLL) Projeto de suprir os 5.564 municípios
com bibliotecas públicas. Meta: 2010, nenhum município sem
biblioteca
Programa Livro Aberto:criação bibliotecas
Concentração de livros acompanha concentração rendas no Brasil:
90% das classes A e B têm mais de 10 livros em casa, contra
66%, da classe C 42%, classes D e E
Disparidade regional 613 municípios não contam com
bibliotecas. Desse total, 405 estão no Nordeste 77 no Norte 69 no Centro-Oeste 45 no Sul 17 no Sudeste
Plano Nacional do Livro e LeituraPNLL (2003)
Quatro pilares: Democratização do acesso ao livro Fomento à leitura e formação de
mediadores Valorização da leitura e da
comunicação Desenvolvimento da economia do
livro
III – Lendo no Brasil ou das muitas leituras
Brasil: “nação de não-leitores” Leitura e alfabetização: relação
fundamental e não suficiente Mudança no tempo do conceito de
alfabetização
Ler e gosto de ler A cadeia da formação da leitura no
Brasil: o leitor, o interlocutor, a atitude diante da
leitura, direitos autorais; ampliação da habilidade de leitura
pelo programa dos livros didáticos
Cultivo do gosto em formas variadas de expressão
Narrativa oral: fascínio de contar e ouvir histórias
Literatura de cordel Leitura de banca jornal; folhetos Revistas; livros auto-ajuda Internet
IV – Duas pontas que se encontram: educação e leitura
A solidão e o refinamento da leitura como erudição e hábito: alimento de almas
A democratização do acesso e o estímulo coletivo ao benefício de ler: políticas de leitura
Leitura e escolaridade Diagnóstico de fracasso educação
forte aliado dos índices de não-leitores
Tempo de escolaridade Clima escolar: professores, ambiente,
espaço de leitura
Como ensinar socialmente? Valor simbólico na escala de valores
da sociedade: desafios da produção do gosto
Professor agente mobilizador ou obstáculo à produção do gosto: repensando a carreira docente.
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