SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS
LABORATÓRIO DE INOVAÇÕES NA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS EM SANTO ANTONIO DO
MONTE-‐MG
à Por que iniciar com os Macro e
Microprocessos da APS?
• A base da “casa” • Não inserir tecnologias novas sobre processos anJgos.
5
2 3
4
Macroprocessos e Microprocessos Básicos da Atenção Primária À Saúde
1
Macroprocessos de Atenção aos Eventos Agudos
2
Macroprocessos de Atenção às Condições Crônicas Estabilizadas, Enfermidades e Pessoas
HiperuJlizadoras 3
Macroprocessos de Atenção PrevenJva
4
Macroprocessos de Demandas AdministraJvas
5
1
Macroprocessos de Atenção PaliaJva
Macroprocessos de Atenção Domiciliar
à Estratégia de Implantação
• Territorialização • Cadastramento das Famílias • Classificação de riscos familiares • DiagnósJco Local • Planejamento da Infra-‐Estrutura Física • Planejamento de Recursos Humanos • EstraJficação de risco das condições crônicas • Acolhimento e atendimento aos eventos agudos • Programação e Monitoramento • Agenda • Contratualização Fonte: Mendes EV. O ajuste entre demanda e oferta na atenção primária à saúde. Belo Horizonte, mimeo, 2013
à Macroprocessos Básicos da APS
AS ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS
• FOCO: O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS Ø Oficinas tutoriais Ø Cursos curtos Ø Auditoria dos produtos Ø A supervisão
Fonte: Mendes EV. O ajuste entre demanda e oferta na atenção primária à saúde. Belo Horizonte, mimeo, 2013
à Estratégia de Implantação
à As Oficinas Tutoriais-‐ Método
• Desenvolvidas arJculando momentos de concentração e momentos de dispersão
• Concentração: Alinhamento conceitual , ferramentas, desenho do período de dispersão
• Dispersão: será feita com apoio de uma aJvidade de coaching que significa a presença, neste momento, dentro das UBS, de um tutor com experiência práJca nesses processos, trabalhando em conjunto com as equipes.
• Avaliação dos produtos • FOCO: O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS
COMPETÊNCIAS
CONHECIMENTO HABILIDADE ATITUDE
• O que devo saber? • O que devo saber fazer?
• O que eu vou fazer?
• Fundamentação teórica necessária
• Instrumentos • Produtos
• Em sala de aula • Nas unidades de saúde
• Nas unidades de saúde
OFICINAS TUTORIA
à As Oficinas Tutoriais-‐ Método
à As Oficinas Tutoriais-‐ Método
• Papéis – Facilitadores-‐consultores – Tutores – Coach – Superintendência Regional de Saúde – Grupo Condutor Municipal
à Gerenciamento de processos
• Compreender o gerenciamento por processos: conceitos e ferramentas (Matriz de Gerenciamento de Processos e Procedimento Operacional Padrão)
• Elaborar a Matriz de Macroprocessos da APS
à Territorialização e DiagnósPco Local
• Compreender o processo de territorialização • Conhecer o processo de territorialização do município
• Definir a territorialização das APS • Realizar o diagnósJco local da área de abrangência • Realizar o planejamento da infraestrutura da APS
à Territorialização
• Instrumentos: • Roteiro para territorialização • Roteiro para entrevista com informantes-‐chave • Roteiro para DiagnósJco Local
• Produtos: • Alinhamento conceitual sobre territorialização • IdenJficação e entrevista com as lideranças comunitárias • Caracterização das áreas de abrangência • Validação dos territórios de abrangência das novas UBS • Envio para a Coordenação Central
à Cadastro e classificação de risco familiar
• Atualizar ou realizar o cadastro familiar • Realizar a classificação de risco familiar • Organizar o prontuário da família • Realizar o acompanhamento das famílias de acordo com o grau de risco
à Cadastro e classificação de risco familiar
• Instrumentos • Roteiro para Cadastro Familiar • Roteiro para Classificação de Risco Familiar • Ficha A-‐ SIAB modificada
• Produtos • Alinhamento conceitual • Cadastro das Famílias • Classificação de Risco das Famílias
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTO ANTÔNIO DO MONTE FORMULÁRIO PARA CADASTRO FAMILIAR
UBS: DATA DO CADASTRO: / / ESF RESPONSÁVEL: NÚMERO DO PRONTUÁRIO: ENDEREÇO: Nº : COMPL.: BAIRRO: TELEFONE: TELEFONE CONTATO: CEP: MUNICÍPIO: SEGMENTO: ÁREA: MICROÁREA: FAMÍLIA: LOCALIZAÇÃO: ZONA URBANA ( ) ZONA RURAL ( )
PROCEDÊNCIA:
SITUAÇÃO DA MORADIA E SANEAMENTO TIPO DE CASA
ABASTECIMENTO DE ÁGUA TIJOLO/ADOBE REDE PÚBLICA TAIPA REVESTIDA POÇO OU NASCENTE TAIPA NÃO-‐REVESTIDA CLORAÇÃO MADEIRA OUTROS (ESPECIFICAR) MATERIAL APROVEITADO OUTRO (ESPECIFICAR) TRATAMENTO DA ÁGUA NO DOMICÍLIO
FILTRAÇÃO Nº DE CÔMODOS/PEÇAS FERVURA ENERGIA ELÉTRICA SEM TRATAMENTO
DESTINO DO LIXO DESTINO DE FEZES E DE URINA COLETADO SISTEMA DE ESGOTO (REDE GERAL) QUEIMADO / ENTERRADO FOSSA CÉU ABERTO CÉU ABERTO
OUTRAS INFORMAÇÕES ALGUÉM POSSUI PLANO DE SAÚDE? NÚMERO DE PESSOAS COBERTAS POR PLANO DE SAÚDE NOME DO PLANO DE SAÚDE:
PARTICIPA DE GRUPOS COMUNITÁRIOS EM CASO DE DOENÇA PROCURA COOPERATIVA
HOSPITAL GRUPO RELIGIOSO UNIDADE DE SAÚDE ASSOCIAÇÕES BENZEDEIRA OUTROS (ESPECIFICAR)
FARMÁCIA MEIOS DE COMUNICAÇÃO QUE MAIS UTILIZA MEIOS DE TRANSPORTE QUE MAIS UTILIZA
RÁDIO ÔNIBUS TELEVISÃO CAMINHÃO TELEFONE CARRO OUTROS (ESPECIFICAR) CARROÇA
OUTROS (ESPECIFICAR) CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DA FAMÍLIA
SEM RISCO SAÚDE BUCAL TODOS OS MEMBROS DA FAMÍLIA FAZEM
ESCOVAÇÃO DIÁRIA DOS DENTES? BAIXO RISCO
SIM ( ) NÃO ( )
MÉDIO RISCO
ATIVIDADES PRODUTIVAS DOMICILIARES
ALTO RISCO
SIM ( ) NÃO ( ) OBSERVAÇÕES:
Nº SIM NÃO
1
2
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4
5
6
7
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Nº SIM NÃO
9
10
11
12
13
14
15
Uso excessivo de álcool Hipertensão arterial Gestação Tuberculose Chagas
Tabagismo / Fumante Diabetes Deficiência Hanseníase Epilepsia
Alimentação adequada: consome frutas, legumes e verduras regularmente Atividade física adequada: pratica alguma atividade há mais de 6 meses
ALC
TG
HA
DIA
GES
DEF
TB
HAN
CHA
EPI
PESSOAS ENTRE 0 E 14 ANOS FREQUENTA ESCOLA
TRABALHO ATUAL
OCUPAÇÃORENDA
DECLARADA
ALIMEN-‐TAÇÃO
ADEQUADA
ATIVIDADEFÍSICA
CARTÃO VACINA
DOENÇA / CONDIÇÃOREFERIDA(SIGLA)DATA
NASC.IDADE SEXO SIM NÃO
NÃO SIM NÃO
OCUPAÇÃORENDA
DECLARADASIM NÃO SIM
< 6 m
SIGLAS PARA INDICAÇÃO DAS DOENÇAS E/OU CONDIÇÕES REFERIDAS:
SIM NÃO SIM NÃO SIM> 6 m
SIM< 6 m
NÃO
CADASTRO DA FAMÍLIA
PESSOAS COM 15 ANOS OU MAIS ALFABE-‐TIZADO
DOENÇA / CONDIÇÃOREFERIDA(SIGLA)NOME
NOME
TRABALHO ATUAL
SIM> 6 m
NÃO
ALIMEN-‐TAÇÃO
ADEQUADA
ATIVIDADEFÍSICA
CARTÃO VACINA
DATA NASC.
IDADE SEXO SIM
Pontuação – Risco Familiar
PONTUAÇÃO FINAL PARA CLASSIFICAÇÃO POR GRAU
DE RISCO
CRITÉRIOS SÓCIO-ECONÔMICOS
Nenhum dos fatores
de risco
Presença de um dos fatores de
risco
Presença de dois
fatores de risco
Presença de três
fatores de risco
P 0 1 2 3
CRITÉ
RIOS
CLÍN
ICOS
Nenhum dos componentes tem alguma condição ou patologia crônica
0 0 1 2 3
Apenas 1 dos componentes tem 1 patologia ou condição crônica
1 1 2 3 4
2 ou mais componentes têm 1 patologia ou condição crônica
2 2 3 4 5
1 ou mais componentes têm concomitantemente 2 ou mais condições ou patologias crônicas
3 3 4 5 6
à Organização da demanda programada
• Compreender o modelo de atenção às condições crônicas
• Compreender a modelagem das redes de atenção às condições crônicas prioritárias
• Realizar a programação da atenção às condições crônicas: dimensionamento das populações alvo; definição das metas de cobertura; programação das ações de saúde; análise da carga horária semanal de atendimento da equipe
• Realizar o cadastro e estraJficação de risco dos usuários com condição crônica
à Organização da demanda programada
• Realizar o aprazamento e atendimento à demanda programada
• Definir os fluxos internos de atendimento na UBS • Realizar a programação da demanda para a atenção secundária especializada e para o apoio diagnósJco
• Definir os fluxos de encaminhamento para a atenção secundária e apoio diagnósJco
• Realizar o monitoramento do atendimento
à Organização da demanda programada
• Instrumentos • Critérios para EstraJficação de Risco das condições crônicas
• Planilha de Programação Local
• Produtos • Alinhamento conceitual • IdenJficação das populações alvo • Programação Local realizada
Quadro 2. EstraPficação de risco de indivíduos com relação ao diabetes mellitus para a organização da rede
de atenção
RISCO CRITÉRIOS (Controle glicêmico – HbA1c –, complicações e capacidade para o autocuidado*)
Baixo
• Glicemia de jejum alterada ou intolerância à sobrecarga de glicose (pré-‐diabetes) ou
• DiabéJco com HbA1c < 7%, capacidade de autocuidado suficiente e ¬ Ausência de internações por complicações agudas nos úlJmos 12 meses e ¬ Ausência de complicações crônicas.**
Moderado
• DiabéJco com HbA1c < 7% e capacidade de autocuidado insuficiente ou • DiabéJco com HbA1c entre 7% e 9%. • A qualquer uma das opções devem ser somadas a ¬ Ausência de internações por complicações agudas nos úlJmos 12 meses e ¬ Ausência de complicações crônicas.**
Alto
• DiabéJco com HbA1c > 9% e capacidade de autocuidado suficiente e/ou • Presença de internações por complicações agudas nos úlJmos 12 meses, com
capacidade de autocuidado suficiente e/ou • Presença de complicações crônicas** com capacidade de autocuidado suficiente.
Muito Alto
• DiabéJco com HbA1c > 9% e capacidade de autocuidado apoiado insuficiente e/ou • Presença de internações por complicações agudas nos úlJmos 12 meses, com
capacidade de autocuidado insuficiente e/ou • Presença de complicações crônicas** com capacidade de autocuidado insuficiente.
Onde: HbA1c = hemoglobina glicosilada.
à Organização da demanda espontânea
• Compreender o modelo de atenção às condições agudas
• Realizar o atendimento à demanda espontânea • Organizar os processos de observação, estabilização e encaminhamento de pacientes com maior gravidade
• Definir os fluxos internos de atendimento na UBS • Definir os fluxos para encaminhamentos na Rede U/E
à Organização da demanda espontânea
• Instrumento • Protocolo de Manchester • Matriz de Organização de Processos
• Produtos • Alinhamento conceitual • Organização do atendimento à demanda espontânea
VERMELHO Emergência 0 minutos
LARANJA Muito urgente 10 minutos
AMARELO Urgente 60 minutos
VERDE Pouco urgente 120 minutos
AZUL Não urgente 240 minutos
FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2006)
O Protocolo de Manchester para Classificação de Risco
à Contratualização
• Realizar alinhamento sobre contratualização • Realizar discussão com as equipes e definição de metas
• Monitorar o cumprimento das metas
OS MICROPROCESSOS BÁSICOS DA APS
• Definição dos microprocessos:
-‐ Recepção/acolhimento/preparo, vacinação, curaJvo, farmácia, coleta de exame, procedimentos terapêuJcos, higienização, esterilização e gerenciamento de resíduos
• Elaboração dos procedimentos operacionais padrão (pops) • Validação interna dos POPs • Capacitação das referencias técnicas para implantação dos POPs • Implantação dos POPs • Desenvolvimento de sistema de auditoria dos microprocessos
implantados • Avaliação da unidade de APS em função do sistema de auditoria
Fonte: Mendes EV. O ajuste entre demanda e oferta na atenção primária à saúde. Belo Horizonte, mimeo, 2013
à Estratégia de Implantação
GERENCIAMENTO DE PROCESSO Pagina:01
Titulo: Imunização Revisão: 01 Data:
O QUE RESULTADO DO PROCESSO
SISTEMA GERENCIAL QUANDO ONDE QUEM DOCUMENTOS
Organizar a Sala de Vacinas
Melhoria na
qualidade de
execução de
Imunização na
Sala de Vacina
Diariamente UAPS Técnico de
Enfermagem
• POP 01
• Checklist-Sala de Vacina
Executar imunização Diariamente UAPS Técnico de
Enfermagem
• Normas de Procedimentos Técnicos
• Contra Indicações e Efeitos Adversos das Vacinas obrigatórias Disponibilizadas nas UAPS
Supervisionar as atividades Quinzenalmente UAPS Enfermeira
Indicadores :
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP ENFERMAGEM
Código POPENF01
Data Emissão 08/07/2013
Data de Vigência: 08/07/2013 a 08/07/2014
Próxima Revisão junho/2014
Versão nº 01
POP: Organização da Sala de Vacina RESULTADOS ESPERADOS: Sala organizada visando facilitar o fluxo de atendimento, reposição de materiais e a manutenção dos equipamentos.
APLICAÇÃO: Este POP aplica-‐se a sala de vacina
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS: Profissional de Enfermagem
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:
• Guardar bolsas e pertences pessoais em armários apropriados; • Fazer leituras de termômetros de máxima e mínima e momento do refrigerador (geladeira e caixa térmica) no início da cada jornada de trabalho (manhã e tarde) e a terceira antes do fechamento da Unidade, anotando em impresso próprio (mapa de controle diário), e comunicar qualquer alteração de temperatura ao Enfermeiro; • Realizar a limpeza concorrente (com água e sabão nas superqcies e após realizar a desinfecção com álcool a 70%) no início do plantão; • Solicitar ao setor da limpeza que realize diariamente limpeza concorrente e quinzenalmente a limpeza terminal; • Transferir as vacinas de uso diário da geladeira de estoque para a caixa térmica com termômetro de cabo extensor; • Realizar solicitação de vacina conforme calendário, com avaliação do Enfermeiro, no setor de Imunização da Secretaria de Saúde; • Realizar consolidado mensal de doses aplicadas de vacina e encaminhar a Imunização via e-‐mail e impresso em datas estabelecidas pela SMS • Realizar convocação de faltosos mantendo arquivo organizado; • No final do dia devolver as vacinas da caixa térmica para a geladeira; • Realizar limpeza de geladeira mensalmente antes da chegada do recebimento dos imunobiológicos ou quando a espessura de gelo no congelador esPver a 2cm.
à Importância do Coach • Integração entre conhecimento teórico e práJco • Apoio no planejamento e implantação de produtos • MoJvação da Equipe
à Importância do Tutor
• Acompanhamento do coJdiano • Condução da implantação dos produtos • Envolvimento da equipe
Obrigado! Wagner Fulgêncio Elias
Superintendente de Atenção Primária à Saúde
Grupo Condutor Estadual
E-‐mail: [email protected]
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