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justaposição justaposição justaposição prefixação
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ÉT
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FILO GASTRIA
NOM ICO LOG
ICA SOF ITE
IA IA NOMIA
IA
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nome
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sufixação
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justaposição
sufixação
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justaposição
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sufixo
sufixação
afinidade conhecimento
justaposição
sufixação
sufixoestômago inflamação
justaposição
E na BIOLOGIA?
PROCARIONTEprimitivo
justaposição
núcleo indivíduo
FAGOCITOSEdigestão
justaposição
célula ação de
sufixação
GIMNOSPERMAexposta
justaposição
semente
ENDOSPERMAdentro
justaposição
LEUCOPENIAincolorbranco
justaposição
diminuição
sufixação
HEMATOPOIESEsangue
justaposição
produção
AUTOTRÓFICOeu
de si mesmo
justaposição
nutrir
sufixação
LÍTICOquebra
destruição
PROGESTERONAprimitivo
justaposição
gestação
sufixaçãosufixação
Processo de Formação de Palavras
PRATICANDO...
(UFCE) Na frase “ Naquelas paragens, por volta daqueles tempos, o mundo parecia nascer pela ribeira do Aracaú, do livro Os verões - abutres
da colina, de José Alcides Pinto. Encontra-se o vocábulo de origem tupi Acaraú, topônimo que pode significar “rio dos acarés”.
Seguem alguns outros nomes de origem tupi, que você deve examinar para resolver as questões a e b.
ibipiranga “terra vermelha”itaú “rio de pedras”ibiúna “terra preta”itatinga “pedra branca”ibituba “abundância de terras”itapiranga “pedra vermelha”piratuba “abundância de peixes”pacatuba “abundância de pacas”maracanatuba “abundância de maracanãs”caatinga “mato branco”catinga “casa branca”ubatuba “abundância de palmeiras”
a) Extraia dos exemplos acima o segmento que, em tupi, significa:
Terra - Palmeira -
Pedra - Peixe -
Mato - Casa -
b) Escreva, em tupi, a palavra que traduz a ideia das expressões
abaixo:
Casa preta -
Rio de maracanãs -
Terra branca -
Casa de pedras -
ibi
ita
caa
uba
pira
ca
caúna
maracanaú
ibitinga
itacá
3
Compare o adjetivo inteligentudo com “barbudo”, “barrigudo”, “sortudo”.
Escreva duas formas da língua padrão – a primeira com duas palavras; a segunda com
uma palavra – que equivalem semanticamente ao neologismo inteligetudo.
(UERJ)
A obra de Guimarães Rosa, citado como grande renovação da expressão literária, é também
reconhecida pela contribuição linguística, devido à utilização de termos regionais, palavras
novas, não-dicionarizadas, a que chamamos neologismos, especialmente para expressar
situações ou opiniões de seus personagens.
2
Muito inteligente
Inteligentíssimo
superlativo absoluto analítico
superlativo absoluto sintético
(Textão!)
Uai, eu?Se o
assunto é meu e seu, lhe digo, lhe conto; que vale enterráminhocas? De como aqui me vi, sutil assim, por tantas cargas d’água. No engano sem desengano: o de aprender prático o desfeito da vida. Sorte? A gente vai –nos passos da história que vem. Quem quer viver faz mágica. Ainda mais eu, que sempre fui arrimo de pai bêbado. Só que isso se deu o que quando, deveras, feliz e prosperado.
Ah! Que saudades que eu não tenha... Ah! meus bons maus tempos! Eu trabalhava para um senhor Doutor Mimoso Sururjão, não: é solorgião. Inteiro na fama – olh’alegre, justo, inteligentudo – de calibre de quilate de caráter. Bom até – onde – que, bom como cobertor, lençol e colcha, bom mesmo quando com dor –de – cabeça; bom, feito mingau adoçado. Versando chefe os solertes preceitos. Ordem, por fora; paciência por dentro. Muito mediante fortes cálculos, imaginado de ladino, só se diga. A fim de comigo ligeiro poder ir ver seus chamados de seus doentes, tinha fechado o piquete no quintal: lá pernoitavam, de diário, a mão, dois animais de sela –prontos pra qualquer aurora.
Vindo a gente a par, nas ocasiões, ou eu atrás, com a maleta dos remédios e petrechos, renquetrenque, estudante andante. Pois ele comigo proseava, me alentando, cabidamente, por norteação - a conversa manuscrita. Aquela conversa me dava muitos arredores. O homem! Inteligente como agulha e linha, feito pulga no escuro, como dinheiro não gastado. Atilado todo em sagacidades e finuras – é de timplus! de tintinibus... – latim, o senhor sabe, aperfeiçoar... Isso, para ele, era fritadas de meio ovo. O que porém bem. (Rosa, João Guimarães Tutameia: terceira estórias. Rio de Janeiro: nova fronteira 1985)
“(...) O arraial crescia vertiginosamente, coalhando as colinas. A edificação rudimentar permitia à multidão sem lares fazer até doze casas por dia; e, à medida que se formava, a tapera colossal
parecia estereografar a feição moral da sociedade ali acoutada. Era a objetivação daquela insânia imensa. Documento iniludível permitindo o corpo de delito sobre os desmandos de um povo. (...)”
(Euclides da Cunha)
(Fuvest-SP) Leia o texto com atenção:
11
Cite, do texto, duas palavras derivadas por prefixação e dê o sentido dos respectivos prefixos.
Insânia – prefixo IN indica falta, ausência (falta de sanidade, demência)
Iniludível - prefixo IN indica contrariedade, oposição, negação (não pode ser iludido)
Desmandos - prefixo DES indica afastamento, ação contrária, negação (sem comando, desvairada)
(Fuvest-SP) Identifique a alternativa em que uma das palavras não é formada por prefixação:
12
a) readquirir, predestinado, propor.re pre pro
b) irregular, amoral, demoveri a de
c) remeter, conter, antegozarre con
d) irrestrito, antípoda, prever.
ante
i anti pre
e) dever, deter, antever.ante✓ de
(Ufrs) Relacionam-se, pela origem, a verbos existentes na Língua Portuguesa, todos os substantivos a seguir, à exceção de17
(Textão!) 1 A deterioração dos centros urbanos tomou conta dos noticiários. A cidade é a demência. A cidade é a selva. Mas a televisão sempre oferece compensações e, para aliviar o "show" do caos urbano, ela exibe o idílio da vida campestre. É assim que, na ficção e na publicidade, reina o ¢videobucolismo, esse gênero de fantasia em que a grama não tem formiga, as cobras não têm veneno e as mulheres não têm vergonha. Chinelos, cigarros, margarinas e cartões de crédito buscam os cenários de praias vazias, fazendas inocentes e montanhas íngremes para aumentar sua promessa de gozo. E há também caminhonetes enormes, as tais "off-road", que se anunciam rodando sobre escarpas, pântanos e rochas cortantes. A felicidade mora longe do asfalto.2 Mas é curioso: essa mesma fabricação imaginária que santifica a natureza contribui para agravar ainda mais a selvageria nas cidades. Basta observar. Transeuntes se trajam como quem vai enfrentar o mato, os bichos, o desconhecido. Relógios de mergulhadores são ostentados por garotos que mal sabem ver as horas; botas de vaqueiro, próprias para pisar currais, frequentam cerimônias de casamento; fardas militares de guerrilheiros amazônicos passeiam pelos shoppings. No trânsito, jipes brucutus viraram a última moda. Com pneus gigantescos e agressivos do lado de fora, e estofamento de couro do lado de dentro, são uma versão sobre quatro rodas dos condomínios fechados. Em breve, começarão a circular com para-choques de arame farpado.3 A distância entre um motorista de vidros lacrados e o mendigo que pede esmola no sinal vermelho é maior do que a distância entre aquele e as trilhas agrestes das novelas e dos comerciais. Nas ruas esburacadas das metrópoles, ele talvez se sinta escalando falésias. No coração desses dois homens, que se olham sem ver através dessa estranha televisão que é o vidro de um carro, a cidade embrutecida é a pior de todas as selvas.(Fonte: BUCCI, Eugênio. CIDADES DEMENTES. VEJA, 2 de julho, 1997, p.17.)
a) deterioração. deteriorAR
b) compensações compensAR
c) mergulhadores mergulhAR
d) estofamento estofAR
e) metrópoles Não tem a mesma origem de nenhum verbo.✓
(UECE) A raiz de "embelezados", parágrafo 2, é:
18(Textão!)
PARA QUEM QUER APRENDER A GOSTAR
01"Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.
02Tenho visto muito amor por aí. Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva. Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.03Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tão-somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo do amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.04Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.05Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, 'aquela conversa importante que precisamos ter'; arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama, toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível. Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.06Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como a criança de nariz encostado na vitrinacheia de brinquedos dos nossos sonhos); não teorize sobre o amor; ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.07Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente.08Jogue por alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteira, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que intuiu em criança. Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.09Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo o seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que vocêé, e nunca: deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.10Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor esó assim poder começar a tentar fazer o outro feliz."
(TÁVOLA, Arthur da. "Para quem quer aprender a amar". In: COSTA, Dirce Maura Lucchetti et al. "Estudo de texto: estrutura, mensagem, recriação". Rio, DIMAC, 1987. P. 25-6)
a) EMBEL
b) BELEZ
c) BEL
d) EMBELEZ
✓
BELradical
EMprefixo
EZAsufixo
O
desinência de gênero
SDdesinência de número
a) doença - raça.
b) semelhança - matança.
c) estudo - multidão.
d) raça - mulher.
e) cura - joelho.
(Cesgranrio) No Texto, encontram-se os vocábulos "PATOlogias " (1º parágrafo) e "GENOcídio" (2º parágrafo) cujos radicais estão escritos em maiúsculo, significam, respectivamente:19
(Textão!)
1 A fisionomia da sociedade brasileira neste final de séculoestá irreconhecível. A violência e a crueldade viraramfenômenos de massa. Antes, e até há não muito tempo, elasapareciam como sintoma de patologias individuais. Os"monstros" - um estuprador e assassino de crianças, umamulher que esquartejou o amante - eram motivo de pasmo ehorror para uma comunidade onde a violência ficava confinadaa um escaninho de modestas proporções. Hoje, é umaguerrilha e faz parte do nosso cotidiano.2 Em pouco tempo a imagem do Brasil, para uso externo esobretudo para si mesmo, ficou marcada pela reiteraçãorotineira da crueldade. A onda não é o simples homicídio, é omassacre. E, para não ficarmos no saudosismo dos anosdourados, ressurge uma forma de massacre que tem raízeshistóricas profundas: o genocídio, essa mancha na formaçãode uma nacionalidade argamassada pelo sangue de índios enegros.3 Os episódios brutais estão aí. (...)4 A violência costuma ser associada à urbanização maciça, que gera miséria, desordem e conflitos.5 Não vamos procurar desculpa invocando símiles de outros países - no Peru, na Bósnia ou ondequer que seja. Estamos dizendo "adeus" ao mito da cordialidade brasileira, da "índole pacífica donosso povo". Estamos transformados - irreconhecíveis. Convertida em face do monstro, desfigurou-sea nossa fisionomia de povo folgazão, inzoneiro, que tem como símbolos o carnaval, o samba e ofutebol. (...)6 A miséria e a fome do povo são um caldo de cultura a favorecer a disseminação da violência, que setorna balcão de comércio nas mãos de empresários inescrupulosos.
(Moacir Werneck de Castro. "Jornal do Brasil", 28/08/93, p. 11.)
PATOLOGdoença
IASciência
sufixoDesinência de número
GENOCIDraça
IOmatar
sufixo
✓
a) instigante.
b) comportamento.
c) compreensão.
d) rivalidade.
e) infinitamente.
(UFSM) Na redação de suas cartas, os leitores empregaram palavras formadas com o auxílio de afixos. Em qual delas há um sufixo que significa "de maneira", "de modo"?22
TEXTO I
APRENDENDO COM O PRIMATA
Atual e instigante a reportagem "A outra face do macaco"
(número 10, ano 12). O comportamento animal contribui para a
compreensão do problema da violência premeditada entre os
humanos. E pode também indicar possíveis soluções.
(Édison Miguel - Goiânia, GO)
TEXTO II
O MACACO NÃO ESTÁ CERTO
Fiquei muito impressionada com a violência e a rivalidade que
existe entre as tribos de macacos. Sempre tive outra imagem dos
primatas. Para mim eles eram animais pacíficos e inteligentes, mas
agora percebo que se parecem mesmo com os humanos.
(Elaine Gomes - Santa Maria, RS)
TEXTO III
O HOMEM É BEM PIOR
Comparar o instinto violento do chimpanzé com o do homem é
algo cômico. Os humanos já nascem com a mente voltada para as
guerras e são infinitamente mais ferozes.
(José Reinaldo Coniutti - Cuiabá, MT)
ante Indica o que faz, agente.
mento Indica uma ação.
sãoFaz substantivos derivados de verbos terminados em -ENDER, -VERTER e -PELIR
idade Indica estado, situação ou quantidade.
mente Indica modo ou maneira.✓
a) capacIdade - vogal de ligação.
b) visualIZAR - sufixo.
c) existE - desinência de número.
d) JUIZ - radical.
e) CONHEÇa – prefixo.
(Unirio) A opção em que o elemento mórfico destacado está analisado INCORRETAMENTE é:23
(Textão!) Combate no escuro
1 É sempre surpreendente a capacidade de alguns enxadristas para visualizar, comvárias jogadas de antecedência, aquilo que o comum dos mortais não enxerga nemmesmo quando a peça já foi movida no tabuleiro. Esse talento, comum a todos osprofissionais de vários jogos e também compartilhado por alguns amadoresbrilhantes, é ainda mais surpreendente quando exercido sem ter sequer o apoiovisual do tabuleiro, ou seja, inteiramente às cegas.2 Nesse tipo de disputa, é comum um dos parceiros atuar normalmente, olhandoe movendo suas peças, enquanto o adversário faz seus lances mentalmente. Estenão pode nem observar as posições resultantes das jogadas. Trabalha o tempo todono escuro.3 Há, entretanto, uma modalidade que é quase um ultraje à capacidade deprocessamento de um cérebro comum. Trata-se da simultânea às cegas, isto é, umsó jogador disputando, sem olhar, várias partidas diferentes ao mesmo tempo,contra oponentes que jogam individualmente, todos acompanhando os respectivostabuleiros.4 Confrontos de xadrez bizarros assim já foram várias vezes organizados,sobretudo para remunerar profissionais talentosos e necessitados, e a quantidadede partidas concomitantes começou a inflacionar. O americano Harry NelsonPillsbury (1872 - 1906) jogou 21 partidas contra adversários dos bons, durante umtorneio em Hannover, Alemanha, em 1902. Pillsbury deixava até que os outrosjogadores se consultassem mutuamente sobre os melhores lances e os tentassempreviamente, mexendo as peças sobre os tabuleiros. (...)5 Isso, claro, é para poucos. Mas existe um curioso meio-termo entre a partida àscegas e a normal, bem mais palatável para gente como a gente. É uma variedadeexcêntrica do xadrez, chamada "Kriegspiel", que você pode adaptar para outrosjogos de tabuleiro, desde que conheça a ideia fundamental, muito simples.6 Além de dois jogadores, é preciso uma terceira pessoa para atuar como juiz. Osdois primeiros sentam-se de costas um para o outro, cada qual com um tabuleiro esomente as suas próprias peças. Entre eles, posiciona-se o juiz, que terá um terceirotabuleiro e as peças de ambos os contendores.7 A cada lance, o juiz move a respectiva peça no seu tabuleiro e avisa aoadversário que o deslocamento foi feito. Se a jogada não estiver dentro das regras,limita-se a dizer "não pode" - e solicita outra opção. (...)
(Luis Dal Monte Neto - REVISTA SUPERINTERESSANTE)
CAPACradical
DADEsufixo
I
Vogal de ligação
✓
VISradical
IZARsufixo
UALVogal e consoante de ligação
✓
EXISTradical
E desinência número-pessoal
JUIZ Radical -atemático
✓
CONHEÇradical
A desinência modo-temporal
✓
É comum se ter uma prova de língua portuguesa sem texto-base? Pois é o caso desta. Embora não haja a transcrição de um texto, há uma obra que serve de base às questões formuladas. Trata-se do livro "Memórias de um sargento de milícias", de Manuel Antônio de Almeida.
Leia os fragmentos a seguir, observando a ideia básica das expressões maiúsculas; a seguir, unindo os radicais elencados, crie, para cada item, uma palavra composta que traduza a mesma ideia básica de cada expressão destacada. Para tanto, não se preocupe com a obediência às regras de formação de palavras.
(Ufc) 23
a) "o menino tem PARA A REZA, E EM GERAL PARA TUDO QUANTO DIZ RESPEITO À RELIGIÃO, UMA AVERSÃO DECIDIDA;" (p.36)
b) "o pequeno lançou do seu lugar à vizinha um OLHAR FULMINANTE (...)" (p.55)
c) "pior do que um inimigo é um MAU AMIGO." (p.138)
d) "Não tenham medo de mim, que não sou nenhum PAPA-CRIANÇAS" (p.99)
e) "REMÉDIO AOS MALES" (título do cap.XXX, p.96)
ECLÉSIAigreja
DROGAremédio
PATOsofrimento
doença
CACOmau, feio
PEDOcriança
OFTALMOolho
CIDAque mata
FAGOque come
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