1
JORNALZINHO DO PONCI
Rio Real, junho de 2017 Nº 03
Feliz São João!
Festa Junina: origem e tradição
Comemorar o mês de junho é um hábito antigo em várias partes do mundo. Antes do
nascimento de Jesus, os povos pagãos do Hemisfério Norte celebravam o solstício de verão,
o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que, lá, acontece em junho.
As festas ocorriam para pedir aos deuses a fertilidade da terra e garantir boas colheitas
nos meses seguintes. Com o avanço do Cristianismo, a Igreja incorporou a tradição e, no sé-
culo 6, os ritos da festa do dia do solstício, em 21 de junho, passaram para o dia do nasci-
mento de São João Batista, em 24 de junho. Mais tarde, no século 13, foram incluídas no
calendário litúrgico as datas comemorativas de Santo Antônio (dia 13) e São Pedro (dia 29).
É por isso que esses três santos são os padroeiros das festas juninas!
· Santo Antônio, o casamenteiro:
Nasceu em Lisboa, em 1195, e foi batizado com o nome Fernando de Bulhões. Em 1220,
trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Padroeiro dos pobres e
considerado o santo casamenteiro, também é invocado para achar objetos perdidos.
· São João Batista, protetor dos doentes:
Diz a Bíblia que foi ele quem batizou Jesus. É o mais famoso dos três santos de junho, tan-
to que as festas juninas são conhecidas como festas joaninas ou festas de São João. É pro-
tetor dos casados e enfermos, protegendo contra dor
de cabeça e de garganta.
· São Pedro, dono da chuva:
Nascido com o nome de Simão, foi chamado de Cefas
(pedra, em aramaico) por Jesus, por sua liderança. É
visto como o primeiro papa da Igreja, e, segundo a
tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. É
atribuída a ele a responsabilidade de fazer chover e
mudar o clima.
2
Bolo de milho
INGREDIENTES
1 lata de milho verde com água e tudo
1/2 lata da mesma de óleo
1 lata da mesma de açúcar
1/2 lata da mesma de fubá
4 ovos
2 colheres bem cheias de farinha de trigo
2 colheres de coco ralado
1 colher e 1/2 de chá bem cheia de fermento em pó
MODO DE PREPARO
Bata bastante todos os ingredientes no liquidifica-dor, depois bem batido acrescente o coco ralado e o fermento e misture, coloque para assar
Pode colocar na forma redonda de buraco e na
quadrada, a forma deverá ser untada e enfarinhada
O tempo de preparo na redonda é mais rápido, mas
a receita fica menor, para aumentar faça 2 vezes
O bolo fica parecendo pamonha, bem cremoso, fica
uma delícia!
Leve ao forno preaquecido a 180ºC por, aproxima-
damente, 40 minutos
Você sabia?
Que quando um gato se apoia em você com a
cabeça, ele está mostrando confiança.
O beija-flor é o único pássaro que pode voar de
frente, de costas e até mesmo de ponta cabeça.
Comemoração do dia das mães realizada na nossa esco-
la. Momento celebrado com mães e corpo docente. Foi
uma tarde muito especial com recepção calorosa, brin-
cadeiras, lanche especial e distribuição de brindes.
3
Agradecemos à direção, coordenação, e principal-
mente, aos alunos do 7º ano b v pelo apoio a esta
produção.
Kauanny 12/06/2005 7º b v
Romário 18/06/2004 7º b v
João Wilton 23/06/2003 8º b v
Amanda Laís 26/06/2005 6º c v
Alisson Jailton 26/06/2003 6º d v
Laiane 28/06/2006 6º c v
Maria Fernanda 28/06/2001 7º b v
A atividade, Escravos de Jó, realizada com a turma
do 7º ano b v, sob responsabilidade do professor Nino, é
um jogo infantil de cantiga de roda de origem africana. O
mesmo teve como objetivo a realização do trabalho em
grupo, além de desenvolver a coordenação motora, per-
cepção, agilidade, ritmo, raciocínio, lógica, dentre outros
aspectos e valências físicas fundamentais para o desenvol-
vimento cognitivo dos educandos.
Beleza do sertão
Quanta lanterna acesa Ver a natureza Embelezar o sertão Se tem fogueira acesa Pode ter certeza A noite é de São João.
Luiz Gonzaga
Chegou a Hora da Fogueira
Chegou a hora da fogueira!
É noite de São João...
O céu fica todo iluminado
Fica o céu todo estrelado
Pintadinho de balão...
Pensando na cabocla a noite intei-
ra
Também fica uma fogueira
Dentro do meu coração...
Lamartine Babo
Hora da poesia
DICA
4
As brincadeiras sempre fizeram
parte de nossa vida , e no período junino
elas costumavam ser levadas muito a sério na escola,
pois nessa época de São João , a escola costumava promover essas
brincadeiras como parte da festa, era muito divertido!
E para não deixar essa tradição desaparecer, nosso jornal trouxe alguns exemplo
de brincadeiras que podem ser feitas na festa junina da escola e também em outros
momentos. Divirta-se!
5
1ª semana de junho, semana do meio ambiente
"Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam suas
mãos para cultiva-las".
A Escola José Ponciano, com a Direção de Irene Nasci-
mento, vice Diretora Denise Maria, Coordenador Rober-
to Prazeres, Sec. Fernanda, Professores e Orientado-
res: Gerson, Adalci, Gildete, promoveu na manhã de
sexta-feira (02/06/17) uma trilha ecológica no povoa-
do Mata Verde com o objetivo de vivenciar atividades
práticas em relação ao meio ambiente e conscientiza-
ção da necessidade da nossa contribuição enquanto
cidadãos.
Participaram dessa trilha 120 alunos das turmas do 6°
e 7° ano.
O instrutor Técnico da Secretaria de Agronegócio e
Meio Ambiente, Guedes, acompanhou os alunos.
6
Feliz São João
Quando chegava o mês de junho era aquela alegria... A es-
cola enfeitada, as crianças ansiosas, os adultos contando os di-
as para a grande festa de São João... As famílias na espera dos
entes queridos que moravam na capital e que certamente che-
gariam para comemorar com os que ficaram no interior, mui-
tas comidas típicas, roupas coloridas, e a fogueira que esquen-
taria as conversas no decorrer da noite.
Tenho tantas lembranças maravilhosas daquele tempo que
se eu fosse descrever aqui precisaria de dezenas de páginas, po-
rém vou resumir nessas poucas palavras.
É uma pena que os festejos juninos não sejam mais tão
esperados como outrora, vejo que boa parte das pessoas parece
ter esquecido de como era gostoso comemorar esse período,
Na minha rua, por exemplo, os vizinhos se reuniam para
comprar as bandeirolas que iriam enfeitar toda rua, dava um
trabalhão danado, porém todos ajudavam e isso se tornava
uma grande festa nos fins de tarde. Quanto mais perto chegava
o dia da grande festa de São João a rua se enchia de ex-
moradores que agora viviam na capital e entravam na farra pa-
ra montar as fogueiras, algumas até ficavam prontas dias antes
da grande noite.
Nós, as crianças, ficávamos ansiosas mesmo era pelos fo-
gos que nossos pais haviam prometido o semestre inteiro. Tudo
era muito bom, as comidas, as brincadeiras...
Tenho tanta saudade daquele tempo , tanto de ser criança
quanto de viver aqueles momentos, a noite de São João parecia
uma noite mágica, mais estrelada que as outras, mais quente
com o calor das fogueiras e mais intensa por conta das famílias
reunidas.
Por: João Paulo Orrico