Centro Social da Musgueira
Destaque
Entrevista a...
Curiosidades sobre os
sonhos
Absentismo Escolar
Aniversário C.S.M No dia 19 de Março o Centro Social da Musgueira festejou o seu 48º
aniversário. Mas como no dia 19 é sába-
do e consequentemente o Centro está
encerrado a festa do nosso querido
C.S.M. realizou-se no dia 18 de Março,
sexta-feira.
Foi fundado em 1963 pelo Padre Rocha
e Melo e com a colaboração de um gru-
po de voluntários deu início a este projec-
to, com o objectivo de ajudar os mais necessitados!
Actualmente o Centro Social da Musgueira engloba 6 valências:
- Jardim de Infância;
- A.T.L;
- Mediateca;
- Salas de Estudo;
- Centro de Dia;
- Serviço de Apoio Domiciliário.
Esta festa contou com uma exposição de tra-
balhos realizados, por jovens da Mediateca, pelas crianças do A.T.L,
Jardim de Infância e dos Idosos do Centro de Dia. E como não
podia faltar, o projecto do novo Centro Social da Musgueira.
Contou também, com a actuação dos “Xutos e Pontapés” e das
“CLK”.
Tudo foi vivido com muita emoção. E no final como não poderia
deixar de ser cantaram-se o PARABÉNS
ao Centro Social da Musgueira, seguidos
de um pequeno lanchito.
A todos, muito obrigada pela vossa pre-
sença.
Parabéns!
Centro Social da Musgueira
Curtas… Cá Dentro
Obras do novo Centro Social da Musgueira — Depois de tantos anos de espe-
ra, a obra do novo Centro Social da Musgueira finalmente iniciou. Foi na pas-
sada quarta-feira (dia 9 de Março) que começaram a chegar os primeiros con-
tentores e escavadoras para abrir o espaço onde ficarão as merecidas instala-
ções do Centro Social da Musgueira.
Temas Semanais — Todas as semanas, no Blog da Mediateca, o Jornal desen-
volve um tema. Esses temas são todos eles muito
diversificados e culturalmente interessantes.
Workshops - Audioteca — Têm-se realizado todas as quartas feiras, na Mediateca, os
“Workshops de DJ”. Os nosso DJ´S têm estado com grande ritmo, por isso muitos
parabéns pela dinamização e animação. Continuação de bom trabalho!
- A formação de Mediação de Conflitos iniciou-se dia 24 de Janeiro. Teve como objectivo
transmitir e esclarecer o que é o conflito; como/quando devemos agir perante um conflito, entre outros
pontos importantes.
Os participantes desta formação estiveram bastante empenhados.
Na penúltima sessão foi a apresentação/avaliação de um trabalho dentro do tema “mediação de conflitos”
em que todos os formandos participaram activamente.
Na última sessão, dia 23 de Março debateu-se e deram-se opiniões sobre como correra a formação ao lon-
go destes 2 meses, enquanto se desfrutava de um jantar partilhado.
Curiosidades sobre os sonhos
- Os nossos sonhos são frequentemente cheios de pessoas estranhas que desempenham
certos papéis. Sabias que a tua mente não está a inventar estas caras? Elas são rostos reais
de pessoas que tu viste durante a tua vida, mas podes não te recordar. O ladrão do teu últi-
mo pesadelo pode ter sido o sr. da padaria em que o teu pai comprava pão quando tu eras
pequenino. Como todos vemos centenas de milhares de rostos por dia é possível que tenha-
mos uma reserva infindável de personagens que a nossa mente pode utilizar durante os
sonhos.
- Nem todos sonham a cores
Existem pessoas com visão normal (12%) que sonham exclusivamente a preto e branco. O restante sonha
a cores. Há também temas comuns para os sonhos, que são situações relacio-
nadas com a escola, ser perseguido, tentar correr e mesmo assim mexeres-te
vagarosamente, cair, atrasares-te, uma pessoa viva actualmente estar morta,
dentes a cair, voar, reprovar num exame ou acidente de carro...
- Sabias que...
∙ As crianças não sonham sobre si mesmas até aproximadamente os três anos.
A partir desta idade as crianças têm muito mais pesadelos do que os adultos
até completar 7 ou 8 anos.
Centro Social da Musgueira
Ana: Fale-nos como che-
gou até C.SM.
Anselmo: Conheci o
CSM, nomeadamente a
mediateca há 14 anos.
Estava a trabalhar no
SPTT Serviço de pre-
venção e tratamento da
t o x i c o d e p e n d ê n c i a
e desenvolvemos um
projecto de prevenção
com os leitores da mediateca. Paralelamente duran-
te muitos anos, dei apoio e supervisão à equipa téc-
nica da Mediateca. E passados alguns anos, embora
fosse sempre mantendo contacto, volto a trabalhar
agora pela XNC.
Ana: Alguma vez sentiu receio em vir até este Bairro
Social?
Anselmo: Não, independentemente de ser de dia ou
de noite nunca tive qualquer problema sentindo-me
sempre seguro. O facto de ir conhecendo muita gen-
te do bairro aqui na Mediateca também facilitou esse
meu sentimento.
Ana: Há quanto tempo dá formações?
Anselmo: Desde 1995.
Ana: Quais as formações que já ministrou aqui na
Mediateca?
Anselmo: Várias, lembro-me de alguns cursos na
área da prevenção de comportamentos de risco e
promoção da saúde, outros na área da gestão e
mediação de conflitos, outro de comunicação.
Ana: Corresponderam sempre às suas expectativas?.
Anselmo: Sim e muitas vezes superaram. E de
salientar que tive o privilégio de trabalhar em
momentos diferentes com diferentes grupos desde
os leitores, responsáveis, e equipa técnica da media-
teca e também com os funcionários do CSM.
Ana: Conte-nos uma história engraçada/ou que lhe
tema marcado, aqui passada no C.S.M.
Anselmo: Tenho algumas, mas lembro-me de um
vez (no ano 2000), tinha vindo de mota e estava a
chover muito e coloquei a mota na arrecadação
dentro do salão. Ao sair fui buscar a mota e esque-
ceram-se de mim. Fiquei fechado, e salvo erro
começou o alarme a tocar (ainda hoje estou para
saber se foi uma partida que me fizeram J - sorriso ).
Ana: O que é que pensa do trabalho realizado pela
Mediateca aos jovens do Bairro.
Anselmo: Desde que conheci a Mediateca, sou um
admirador confesso do trabalho que se faz nesta casa.
Entre vários factores destaco a constante vontade de
melhoria, aprendizagem e de exigência por parte dos
diferentes técnicos que fazem (e fizeram) parte desta
equipa .
E a preocupação muito grande em a Mediateca não
ser somente um espaço de lazer, mas sim um espaço
em que se desenvolvem actividades, claramente,
com uma intencionalidade educativa. Promovendo
nos jovens um conjunto competências, que lhes
permitem estar melhor capacitados e preparados
para os desafios da sua vida presente e futura.
Entrevista...
Centro Social da Musgueira
O Campo de Formação é um momento anual muito
importante para a formação dos jovens Responsáveis na
Mediateca. É um
momento onde se
investe e trabalham
áreas importantes ao
desenvolvimento de
um jovem proposto
como Responsável na
Mediateca. Que áreas
procuramos desenvol-
ver? Competências dos mais variados níveis. Entre elas:
Comunicação, Interacção, Auto-conhecimento e Inter-
relacionamento, Trabalho de Equipa, estratégias de reso-
lução de conflitos, auto estima… entre outras. Procura-se
ainda reflectir no dia-a-dia de mediateca de modo a
melhorar não só o desempenho dos jovens no seu quoti-
diano, mas também reflectir sobre as dificuldades dos
mesmos nos diferentes sectores que desenvolvem na
Mediateca. É um momento muito importante de relação e
aprofundamento das relações entre a equipa, e este enri-
quecimento vai repercutir-se posteriormente no desempe-
nho e na motivação com que realizam e projectam os seus
objectivos e as metas que pretendem alcançar, não só na
Mediateca como também na vida. Este campo de forma-
ção correu especialmente bem… e sabem porquê?...
Receita:
Salmão com molho de Tangeriba
Ingredientes
2 unidade(s) de tangerina espremida(s)
1 kg de salmão
6 unidade(s) de batata cozida(s)
2 colher(es) (sopa) de manteiga
500 ml natas
Quanto baste de sal
Quanto baste de pimenta-branca
Corta o peixe em postas e tempera com sal e a pimenta.
Leva ao forno ou grelha se preferires. Amassa as batatas para
um puré e divide em
duas porções. Faz um
delicioso puré, adiciona
o sumo de tangerina e
reserva. A outra porção
finaliza com natas para
ficar com uma consistên-
cia rala e mais líquida.
Faz uma caminha com o
puré temperado com
tangerina e monta o peixe sobre ele. Junta o peixe ao puré e
serve. Bom Apetite!
Campo de Formação de Responsáveis & Prés
Porque temos uma Excelente equipa de Responsá-
veis!!! Foi realmente um experiência muito especial,
muito rica e cheia de aventura e boas histórias para
contar aos curiosos! :)
Centro Social da Musgueira
Absentismo Escolar O insucesso escolar caracteriza-se pela incapacidade de uma criança corresponder aos objectivos da escola em termos escola-
res. É a partir dos anos sessenta que encontramos as suas primeiras manifestações,
quando se começou a exigir que as escolas, por razões económicas e de igualdade,
encontrassem formas de garantir o sucesso escolar de todos os seus alunos. O que
era atribuído até então ao foro individual, tornou-se subitamente um problema de
cariz social. A preguiça, a falta de capacidade ou interesse deixaram de ser aceites
como explicação para o abandono escolar de crianças e jovens. A culpa do seu
insucesso escolar passou a ser assumida como um fracasso de toda a comunidade
escolar. O sistema não criava factores que motivassem e encaminhassem os alunos
para o êxito escolar.
Manifestações:
- Abandono da escola antes do fim do ensino obrigatório;
- Reprovações sucessivas, que dão lugar a grandes desníveis entre a idade cronoló-
gica do aluno e o nível escolar;
- Passagem dos alunos para tipos de ensino menos exigentes, que conduzem a
aprendizagens profissionais imediatas.
Causas:
Alunos
- Atrasos do desenvolvimento cognitivo. As escalas psicométricas de inteligência são um bom indicador para identificar estas
causas individuais de insucesso escolar. O problema é que a grande maioria dos alunos que falham nos resultados escolares
têm um desenvolvimento normal.
- A instabilidade característica da adolescência consta entre as muitas causas individuais do insucesso. Ela conduz muitas vezes
o aluno a rejeitar a escola, a desinvestir no estudo das matérias, e frequentemente à indisciplina.
Famílias
- Pais autoritários, conflitos familiares, divórcios litigiosos fazem parte de um extenso rol de causas que podem levar a que o
aluno se sinta rejeitado, e comece a desinteressar-se pelo seu percurso escolar, adoptando um comportamento indisciplinado.
A origem social dos alunos tem sido a causa mais usada para justificar os piores resultados, sobretudo quando são obtidos por
alunos originários de famílias de baixos recursos económicos, onde aliás se encontra a maior percentagem de insucessos esco-
lares.
Professores
- Métodos de ensino e recursos didácticos inadequados às características da turma ou de cada aluno.
- A gestão da disciplina na sala de aula é outro factor que condiciona bastante o rendimento escolar dos alunos.
- Os professores no início do ano criam expectativas positivas ou negativas sobre os alunos que acabam por influenciar o seu
desempenho escolar.
- A avaliação é subjectiva e varia em função de uma multiplicidade de factores. O contexto escolar, os métodos de avaliação, as
disciplinas, os professores, os critérios utilizados, o modo como estes são
interpretados, etc.
Escolas
- O estilo de liderança do director, presidente do conselho executivo, etc.
- Expectativas baixas dos professores e dos alunos em relação à escola.
- Clima de irresponsabilidade e de falta de trabalho.
- A deficiente orientação vocacional que muitos alunos revelam no ensino
pós-obrigatório é agravada pela ausência nas escolas de serviços de infor-
mação e orientação adequados.
- O elevado número de alunos por escola e turma tende igualmente, não apenas a provocar o aumento dos conflitos, mas
sobretudo a diminuir o rendimento individual.
- A organização de turmas demasiado heterogéneas não apenas dificulta a gestão da aula pelo professor, mas também a sua
coesão do grupo, traduzindo-se no incremento de conflitos internos.
Centro Social da Musgueira
Telef. : 217 591 775
Fax. : 275 60 415
Email: [email protected]
Lg. Pe. Rocha e Melo 1750-204 Lisboa
Orientadora: Inês Lobão Jornalista: Ana Pinto e Joana Silva Colaboradores: Luís Anselmo
Trava Línguas
1- Era uma vez um caçador,
furunfunfor, triunfunfor, miseri-
cuntor;
E foi à caça,
furunfunfaça, triunfunfaça, miseri-
cuntaça;
E caçou um coelho,
furunfunfelho, triunfunfelho, mise-
ricuntelho;
E levou-o a uma velha,
furunfunfelha, triunfunfelha, misericuntelha.
2- O tempo perguntou ao Tempo
quanto tempo o Tempo tem.
O Tempo respondeu ao tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o Tempo tem.
3- Qual é o doce que é mais
doce que o doce de batata doce?
Respondi que o doce que é mais
doce
que o doce de batata doce
é o doce que é feito com o doce
do doce de batata doce.
4- Disseram que na minha
rua
tem paralelepípedo feito de
paralelogramos.
Seis paralelogramos tem um
paralelepípedo.
Mil paralelepípedos tem
uma paralelepipedovia.
Uma paralelepipedovia tem mil paralelogra-
mos.
Então uma paralelepipedovia é uma paralelo-
gramolândia?
5- Não confunda ornitorrinco com otorrinola-
ringologista,
ornitorrinco com ornitologista,
ornitologista com otorrinolaringologista,
porque ornitorrinco, é ornitorrinco,
ornitologista, é ornitologista, e
otorrinolaringologista é
otorrinolaringologista!
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