JORNAL D
A H
ISTO
RIA
EXCLUSIVO! ENTREVISTA COM FRANCISCO MAR-
TINS, FUNDADOR DO POVOADO DE MAIQUINIQUE.
GERAL
MAIQUINIQUE GANHA NOVA
ESCOLA DE ENSINO INFANTIL!
FUTEBOL
EQUIPE DO BAHIA É A GRANDE CAMPEÃ DO CAMPEONATO MU-
NICIAPAL DE 1986
EDUCAÇÃO
PRIMEIRA TURMA DE FORMAN-DOS DE MAIQUINIQUE SE PREPA-
RA PARA A COLAÇÃO DE GRAU.
Desfile de 7 de setembro de 1966 contou com a participação do prefeito Luís Rodrigues silva.
MAIQUINIQUE – BA 1935 – 2012 MAIQUINIQUE – BA 1935 – 2012 MM
Em entrevista ao JORNAL DA HISTÒRIA, Francisco Martins fala como se deu o processo de fundação
de Maiquinique.
CULTURA
ESTUDANTES DO NATANIEL EM
RÍTMO DE FESTA JUNINA
lima agradável, pouco sol e organização im-pecável. Tudo isso contribuiu para que Mai-
quinique realizasse este ano de 1966 um de seus maiores desfiles cívicos e atraísse um grande nú-mero de pessoas para a Praça Lomanto Jr. para ver a apresentação da banda, e das escolas.
C
COLÉGIO NELSON OLIVEIRA,
RECÉM INAUGURADO
ENTREVISTA E
JORNAL DA HISTÓRIA:
Quando foi que o Senhor che-
gou ao território onde seria fun-
dada a cidade de Maiquinique?
E como se deu o processo de
fundação dessa cidade?
FRANCISCO MARTINS:
Lembro que foi lá pelos anos
30, se não me falha a memória.
Aqui existia apenas um arma-
zém e uma hospedaria que abri-
gava os viajantes, tropeiros e
boiadeiros. Essa propriedade
pertencia ao senhor Permínio
Melo Flores, que por sua vez, a
vendeu para o Sr. Aleixo Pereira Pas-
sos. O Sr. Aleixo, um grande amigo
meu, me doou quatro alqueires dessa
sua propriedade.
Com esses alqueires eu pude incentivar
a criação de um pequeno povoado cujo
nome, Maiquinique (que significa rio e
peixes pequenos) é devido ao rio que
banha a região.
JORNAL DA HISTÓRIA:
E como era a nossa região naqueles
tempos?
FRANCISCO MARTINS:
Naqueles tempos, como eu disse acima,
só havia uma velha estrada, onde as
pessoas sempre passavam, onde os boia-
deiros conduziam a boiada. Perminio
Melo e sua família moravam na beira da
estrada, onde havia uma casa e um bar-
racão que hospedava os viajantes. Ha-
via também
uma venda
e uma loji-
nha. Daí,
como eu
queria for-
mar um po-
voado ou
uma cida-
de, reuni
alguns ho-
mens e fizemos um mutirão para reali-
zarmos uma abertura.
JORNAL DA HISTÓRIA:
E como se deu esse processo de abertu-
ra e de construção do povoado?
FRANCISCO MARTINS:
Foi muito difícil. Como naquele tempo
não havia recursos para fazer tijolos e o
cimento era difícil, tivemos que erguer
nossas casa com parede de enchimento
e cobertura de palha. As primeiras ca-
sas que fizemos estavam localizadas on-
de hoje é a Praça Lomanto Jr. Ali tam-
bém funcionava a primeira feira livre do
povoado. Haviam algumas barracas
mas o movimento era pouco. No dia 20
de janeiro de 1935, fundamos então o
povoado de Maiquinique.
JORNAL DA HISTÓRIA:
Quando foi que Maiquinique oficialmen-
te se tornou povoado registrado?
FRANCISCO MARTINS:
Bem, depois de tudo isso, percebemos
que Maiquinique se tornaria um povoa-
do, e portanto queríamos registra-lo;
desse modo, um ano depois, no ano de
1936, fizemos a escritura no município
de Macaraní e registramos o povoado
na prefeitura. Maiquinique ficou sendo
povoado pertencente ao município de
Macaraní.
JORNAL DA HISTÓRIA:
O senhor gostaria de fazer
algumas considerações fi-
nais?
FRANCISCO MARTINS:
Fico feliz ao ver a grande ci-
dade que Maiquinique se tor-
nou ao longo desses anos to-
dos. Gostaria apenas que os
seus filhos cuidassem um
pouco melhor dela, dos seus
rios, das suas matas, enfim,
dessa cidade linda, como um
todo.
JORNAL DA HISTÓRIA
EXPEDIENTE
Esse Jornal é apenas um informativo que visa contar a história e os fatos
de nossa cidade, de maneira alternati-va, e diferenciada, sem no entanto,
fugir ou alterar a ordem ou a veraci-dade dos acontecimentos.
Alguns dos fatos narrados aqui foram tirados da internet, portanto requer
um maior aprofundamento e pesquisa das informações aqui veiculadas.
AUTOR: RAFAEL DE JESUS
E
MAIQUINIQUE – BA 1935 – 2012 MAIQUINIQUE – BA 1935 – 2012 MM
EXCLUSIVO! EM ENTREVISTA AO JORNAL DA HISTÓRIA O SENHOR FRANCISCO MARTINS CONTA TUDO SOBRE A
FUNDAÇÃO DE MAIQUINIQUE
Entre os
anos de 1940 e 1950, já havia varias casas.
As primeiras ruas foram em torno da Praça
Lomanto Jr., a Rua Francisco Martins, Rua
Tertulino Silveira Lima, Rua 7 de Setem-
bro, Rua 16 de Julho e a Rua Ruy Barbosa.
No desenrolar dos anos, os moradores lo-
cais queriam emancipar o povoado e tornar
Maiquinique uma cidade livre e indepen-
dente. Em 1953 esse foi alcançado e Mai-
quinique subiu de categoria, deixando de
ser povoado e passando a ser distrito.
Maiquinique veio a ser emancipada após
27 anos de sua fundação, em 16 de Julho
de 1962 pelo decreto do ex-
governador, Juracy Magalhães, elevando
Maiquinique a categoria de município,
criado com território desmembrado de Ma-
caraní, por força da Lei Estadual, de
16.07.1961, com denominação de Maiqui-
nique.
SOCIAL
JORNAL DA HISTÓRIA
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lima agradável, pouco sol e organização impecável.
Tudo isso contribuiu para que Maiquinique realizasse
este ano de 1966 um de seus maiores desfiles cívicos e atraís-
se várias pessoas para a Praça Lomanto Jr. para ver a apresen-
tação da banda, e das escolas. A comemorações do Dia 07 de
Setembro teve início às 9h, com execução do Hino Nacional
Brasileiro, com a presença do prefeito Luís Rodrigues Silva,
seguindo-se a largada do desfile, passando pela igreja Católi-
ca, dando a volta pela principal praça da cidade.
O desfile contou com a presença de escolas municipais que
marcaram presença com coreografias, bandas e adereços. O
Prefeito Luís Rodrigues Silva, (o senhor de terno branco segu-
rando a mão de uma menina, a esquerda), também marcou
presença nesse grandioso desfile.
DESFILE CÍVICO DE 7 DE SETEMBRO CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DO PREFEITO LUÍS RODRIGUES SILVA
C
A escola Simões Fi-lho, ficou iluminada
com o brilho do sonho que está prestes a se reali-zar. Em visita a escola, o jornal da História pode perceber os alunos e pro-fessores daquela institui-ção foram tomados por sorrisos de alegria e pela satisfação do dever cum-prido. A razão de toda essa profusão de senti-mentos foi a reunião para o registro fotográfico an-tes da realização da sole-nidade de primeira For-
matura ginasial de Maiquini-que.
A Foto contou com a presen-ça ilustre do Prefeito Nelson José de Oliveira, que se mostrou muito feliz pela rea-lização desse grande sonho para os alunos, familiares e toda a comunidade maiqui-niquense. O mesmo não me-diu esforços para que esse momento fosse possível, ten-do contratado professores da cidade de Caetité, para poder criar o ginásio e garanti a realização desse sonho.
1ª TURMA DE FORMANDOS SE PREPARA PARA A COLAÇÃO DE GRAU
S Primeira turma de Formandos de nossa cidade
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