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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – [email protected]
Informativo Nr. 1.065 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - sábado, 03 de agosto de 2013
Índice: Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião - Ir Hélio Pereira Leite - A admissão e a evasão Maçônicas
Bloco 3 - Ir Kennyo Ismail - O Pavimento Mosaico & a Orla Dentada na Maçonaria
Bloco 4 - IrCharles Evaldo Boller - Espiritualidade, Filosofia, Maçonaria e Simbologia
Bloco 5 - Fonte: Facebook - Fanpage Ordem DeMolay & Maçonaria.-" Pedra Bruta "
Bloco 6 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas - "Postura do Cobridor Interno "
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 03 de agosto de 2013, 215º dia do calendário gregoriano. Faltam 150 para acabar o ano.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
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O Nosso Lado da Escada
João Guilherme
Os Graus do Real Arco chegaram à América no século XVII,
quando os Estados Unidos ainda eram colônia inglesa, herança
direta da Grande Loja dos Antigos e, indireta, das mais antigas
práticas irlandesas. Lá foram conservados e já estavam
consolidados em sua forma definitiva quando o General Grand
Chapter foi criado em 24 de outubro de 1797. Chegaram ao
Brasil em 1993 e, passados quase vinte anos, são praticados com
entusiasmo pelos Maçons brasileiros de todos os Ritos e das três
Potências regulares brasileiras.
Como tudo que é novo, tivemos que começar a partir do zero,
produzindo os materiais necessários, organizando um sistema
administrativo e nos capacitando para um relacionamento internacional constante.
Com a chegada do Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil, em 2001,
crescemos muito, é verdade, o que implicou em responsabilidades ainda maiores. Uma das mais
importantes é preparar bibliografia. Ela existe e é farta, mas está em inglês. Por isto, dadas as
peculiaridades do Real Arco no Brasil, é chegada a hora de começar a dividir o que aprendemos
nestes anos, para preparar talentos que possam prosseguir a jornada.
Este livro é apenas o início, o primeiro passo. Conhecendo tão bem nossos Companheiros, é certo
que será seguido por melhores e mais talentosos escritores. Afinal, é para isto que existem os
Mestres de Liturgia.
1492 - Zarpa de Palos de la Frontera (Espanha) a frota comandada por Cristóvão Colombo, composta pelas três caravelas Pinta, Nina e Santa Maria. Esta viagem culminou com o descobrimento da América.
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
1 - ALMANAQUE
Livros Indicados:
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1500 - Assassinato de Afonso de Biscegli, marido de Lucrécia Bórgia.
1589 - Enrique de Navarra é coroado rei da França, após o assassinato de Enrique III. 1645
o Batalha do Monte das Tabocas, Brasil (Guerra Holandesa).
o Segunda Batalha de Nördlingen, durante a Guerra dos Trinta Anos. 1680 - O duque Leopoldo da Áustria sitia a fortaleza do ducado de Julich, em nome do Santo
Império Romano.
1767 - Tropas da Birmânia invadem o Sião (a atual Tailândia).
1881 - Tropas britânicas ocupam a cidade de Suez, no Egipto. 1906 - Um tratado entre os governos britânico e chinês é assinado em Pequim, estabelecendo que
ambos os países se comprometem a respeitar a independência do Tibet.
1912 - A Turquia concede uma autonomia limitada à Albânia. 1914 - França, Bélgica e Grã-Bretanha declaram guerra à Alemanha, iniciando a Primeira Guerra
Mundial. O estopim foi o assassinato do príncipe do Império Austro-Húngaro, Francisco
Ferdinando, em 28 de junho. Até 3 de agosto, todas as potências entram na guerra, menos a Itália.
1920 - O tenente Guilherme Paraense ganha, nas Olimpíadas da Antuérpia, a primeira medalha de ouro brasileira na história dos Jogos Olímpicos, na prova de tiro com revólver a 30 metros.
1922 - A Rádio WGY de Nova York leva ao ar a peça "O Lobo", de Eugen Walter. Esta foi a
primeira transmissão de uma peça radiofônica. 1928 - A primeira transmissão mundial de uma televisão em cores é feita em Londres, na
Inglaterra.
1940 o Segunda Guerra Mundial: tropas italianas iniciam a conquista da Somália inglesa.
o A URSS anexa os estados bálticos.
1944 - As tropas aliadas libertam Bruxelas.
1947 - Holandeses e indonésios aceitam o cessar-fogo na Indonésia, após pedido da ONU. 1952 - Fim dos Jogos Olímpicos de Helsinki, nos quais a URSS participa, como União, pela
primeira vez, após a participação como Rússia há 40 anos.
1957 - Proclamação da independência da Malásia. 1958 - O submarino Nautilus, dos Estados Unidos, propulsionado por combustível atômico, realiza
a primeira navegação na história abaixo da camada de gelo do Pólo Norte.
1967 - A Venezuela se incorpora à Associação Latino-Americana de Livre Comércio. 1969 - Sangrentos conflitos em Belfast, que duram 16 dias.
1975 - Um avião comercial fretado cai em Agadir, Marrocos, e 188 pessoas morrem.
1977
o Morrem 150 mineiros na explosão de uma mina em Moçambique. o A escritora Rachel de Queiroz é a primeira mulher eleita para a Academia Brasileira de
Letras.
1979 - Golpe de Estado militar em Guiné Equatorial contra o presidente Macías, cometido por seu sobrinho e ministro de Defesa, Teodoro Obiang Nguema.
1980 - Fim dos Jogos Olímpicos de Moscou, boicotados pelos Estados Unidos e por um amplo
grupo de países ocidentais, em protesto pela invasão soviética ao Afeganistão.
1981 - Um golpe militar derruba o presidente da Bolívia, general Luis García Meza, substituído por uma Junta Militar presidida pelo general Celso Torrelio.
1983 - A música Menina veneno, do cantor Ritchie, impulsiona a venda de 500 mil compactos.
1984 - Primeira greve geral na Argentina contra o governo do presidente Raúl Alfonsín. 1985 - Morrem 130 dos 160 ocupantes de um avião que explodiu no aeroporto de Dallas (EUA).
1987 - Forças navais iranianas iniciam as manobras "Martirio", que eram ataques suicidas contra
navios civis ou militares no Golfo Pérsico. 1988 - O fim da censura e da tortura, além da liberdade de expressão intelectual e de imprensa no
Brasil, é aprovado pela Assembléia Nacional Constituinte.
1989 - Ali Akbar Hashemi Rafsanjani torna-se presidente do Irã.
1992 - Os presidentes da Rússia e da Ucrânia concordam em colocar a frota do Mar Negro sob comando conjunto.
1994
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o O Parlamento israelense aprova o acordo realizado em Washington no dia 26 de julho
deste ano, no qual Israel e Jordânia põem fim a 46 anos de estado de guerra. o Terroristas islâmicos, vestidos como agentes policiais, matam a tiros três guardas militares
franceses e dois funcionários consulares quando tentavam colocar uma bomba no
complexo diplomático em Argel. 1996
o Atentado terrorista no metrô de Paris.
o A seleção masculina de futebol da Nigéria derrota a Argentina e ganha a medalha de ouro
na Olimpíada de Atlanta. Esta foi a maior premiação no futebol alcançada por um país africano.
o Depois de 20 anos de carreira, Oscar Schmidt faz seu último jogo oficial pela seleção
brasileira de basquete. A equipe brasileira perde para a Grécia por 91 a 72. o O vôlei feminino brasileiro derrota a Rússia e conquista uma inédita medalha de bronze
nos Jogos Olímpicos de Atlanta.
1997 - O aiatolá Ali Khamenei, máximo líder espiritual do Irã, confirma no comando do Estado o
presidente eleito, Mohamed Khatami. 2000 - A União Européia inicia a discussão de um caso contra a empresa norte-americana
Microsoft, alegando que a companhia aplicava uma discriminação na concessão de licenças e
negava-se a fornecer informações essenciais sobre seu sistema operacional Windows. 2001
o O gigante norte-americano Citigroup compra a maioria do capital da Banamex-Accival e
se torna o grupo financeiro mais importante do México.
2006 - O piloto brasileiro Cristiano da Matta sofre um grave acidente quando seu carro chocou com um cervo a 160 km/h durante testes abertos da Champ Car no autódromo de Elkhart Lake, no
estado norte-americano de Wisconsin
Brasil
Dia do Capoerista Dia do Tintureiro
Dia do Skate
Aniversário da cidade de Vitória de santo antão
Aniversário da cidade de Nerópolis, interior de Goiás.
Níger
Dia da Independência do Níger (1960)
Santo Católico Santo Eufrônio
feriados e eventos cíclicos
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(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1784 Nasce o padre Diogo Antônio Feijó, regente do império de 1835 a 1837. Foi
iniciado em 1833, na Loja Amizade, em São Paulo – SP.
1806 Iniciado Ir.'. Stendhal, escritor francês, autor de O Vermelho e o Negro, na
Loja Sainte Caroline, em Paris.
1869 Isaac-Moïse Crémieux, ministro da França, eleito SG Comendador do SC de
França. 1927 Mário Behring lança um manifesto às Oficinas Escocesas do Brasil e um
ridículo decreto nr. 7 declarando irregular o Grande Oriente do Brasil, mais
tarde revogado pelo Soberano Grande Comendador Alberto Mansur
1968 Fundação da Loja União do São Francisco - GLBA
1972 Criado o Grande Oriente de Mato Grosso, federado ao GOB.
fatos maçônicos do dia
Bethel Fênix: 15 anos
Agende-se: 24 de agosto de 2013 (sábado)
O Bethel Fênix de Florianópolis está se preparando para a sua festa de 15 anos
de fundação, programada para o penúltimo sábado de agosto (dia 24). Será às
18h00 do dia 24 de agosto (sábado) nas dependências da Grande Loja de Santa
Catarina, no Campeche.
Após a cerimônia será servido um jantar e, em seguida, haverá uma festa de
confraternização.
O traje será passeio completo e maiores informações com Ivone (48) 8449-
5001 ou Maria Cecília (48) 99722871. Os ingressos são limitados.
Confirme sua presença até dia 16 de agosto.
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A ADMISSÃO E A EVASÃO MAÇÔNICAS (I)
Uma Reflexão Metodológica
Ir Helio Pereira Leite
Grão-Mestre Honorário do GODF-GOB ( gestão 2003/2007)
Em 1997, veio à lume o livro: A Admissão e a Evasão Maçônicas – Uma
Reflexão Metodológica, que trata principalmente da evasão no seio da
maçonaria, de autoria do maçom Geraldo Magella Rosa – MI, militar,
advogado, poeta, escritor, conferencista, filiado à época na Loja Conselheiro Macedo Soares – Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro.
Esta obra chegou às minhas mãos após a publicação de texto de minha
autoria tratando do mesmo assunto – evasão - , muito embora sem a
profundidade com que o autor trata da matéria. A encontrei na Biblioteca do
Grande Oriente do Brasil, em Brasília. Lendo esta obra confesso que fiquei maravilhado com o seu conteúdo e com a
abordagem dos vários assuntos nela evidenciados, como por exemplo: o
problema da evasão, a evasão em si, suas consequências e a pesquisa
realizada com 100 irmãos evadidos. Nesta primeira parte irei transcrever o que diz o autor sobre a evasão em si.
Senão vejamos!
“Para ingressar na Ordem Maçônica, sabe-se, de sobejo, que o candidato ou
profano há de reunir um elenco de qualidades basilares de caráter e personalidade que o predisponha a exercitar-se e desempenhar o futuro papel
maçônico com expectativas promissoras de sucesso.
Como é dito sempre, há de ser um “carvão especial” e bem qualificado que,
após ser burilado e lapidado, espontaneamente, se transforme em um belo diamante!
Isto é, realmente, importante, entrementes, há de se rebuscar no seio da
sociedade esses “carvões especiais” para que, em futuro próximo, se possa
adquirir para a Ordem Maçônica Universal diamantes bem perfeitos, bem
ajustados ao escopo da doutrina que, antes de mais nada, objetiva promover o bem-estar e a felicidade para toda a Humanidade, calcada na trilogia
fundamental da Ordem Maçônica, ou seja, a Liberdade, a Igualdade e a
Fraternidade, pontos maçônicos que argamassam a Arte Real para que sejam
cumpridos os seus desideratos doutrinários. Entende-se que, após severa seleção e uma depuração cautelosa, como
avisam as boas normas maçônicas no que tange à admissão do candidato,
ter-se-iam, nos triângulos, nas Lojas e na Ordem Maçônica “homens livres e
de bons costumes”, totalmente integrados à doutrina da Ordem Maçônica, desenvolvendo, destarte, o labor que ela sempre se propôs, isto é, a
felicidade da Humanidade.
2 - OPINIÃO - A Admissão e a Evasão Maçônicas - Reflexão Maçônicas Hélio Pereira Leite
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Os seus integrantes, a priori, viveriam felizes, trabalhando pelo bem da
Humanidade, e essa labuta seria o seu objetivo de vida, quando nada os demoveria de tão belo e honroso intento.
A realidade, todavia não é essa.
Maçons são admitidos na Ordem Maçônica e, em um piscar de olhos, já estão
arrumando as suas malas de regresso ao mundo profano, sem começar, às
vezes, a caminhar nas sendas da sabedoria maçônica. Alguns vão apenas no dia da iniciação ou quiçá mais uma vez para nunca
mais voltarem. Tem-se conhecimento, de sobejo, de casos desse jaez!
Outros, sem maiores explicações convincentes, evadem-se da Ordem
Maçônica, somem e nunca mais voltam. Tomam verdadeira ojeriza a tudo e a todos que se relacionam direta ou indiretamente com a Arte Real. Por outro
lado, é do conhecimento de toda a população maçônica que há irmãos que
transgridem as normas, doutrinas e juramentos maçônicos agindo como
verdadeiros inimigos de seus irmãos e da própria Ordem Maçônica. São aqueles que aproveitam o tríplice abraço para, covardemente,
apunhalarem os irmãos que, por fraternidade, confiança e por crédito aos
juramentos maçônicos, entendem que aqueles “cains” não vão intentar nada
contra eles e suas proles. E por cumprirem o verdadeiro papel da doutrina da
Ordem Maçônica caem golpeados, à semelhança de uma antiga lenda, por mãos espúrias de maus profanos de avental.
Muitos se desencantam, culpam a Ordem Maçônica e fogem para nunca mais
voltarem. Vão engrossar as fileiras daqueles ex-maçons que têm uma história
a contar para justificar o seu êxodo da Ordem Maçônica. Outros maçons enveredam pelos descaminhos da corrupção, das negociatas
e das falcatruas, conspurcando a Sublime Ordem Maçônica em sua doutrina,
essencialmente desmoralizando-a.
Ainda existem aqueles que ingressaram na Ordem Maçônica à procura de vantagens econômicas, sociais e políticas, para logo em seguida
decepcionarem-se com a pureza da doutrina maçônica e baterem em retirada
como um bando de pusilânimes.
A verdade é que o “carvão” há de ser especial, o homem há de ser “livre e de bons costumes”, caso contrário, vai-se malhar em ferro frio. A estrutura do
homem maçom há de ser proativa aos desígnios da Arte Real.
Nesse redemoinho de verdades e de triste realidade fica a indagação do que
vem acontecendo. Por saber que o padrinho que indica o candidato e os
sindicantes que o investigam são mestre maçons é que se questiona se a qualidade da indicação do candidato á Ordem Maçônica e a concretização da
sindicância sobre “modus vivendi” efetuadas por mestres maçons influenciam
significativamente para a posterior evasão maçônica”
Voltei! Na segunda parte dessa matéria irei transcrever o que pensa o autor do livro
em evidência sobre a “evasão em si”. Aliás, diga-se de passagem, não pedi
autorização para transcrever trechos de sua obra. Contudo, o que me move é
o desejo de desenterrar esta maravilhosa peça de arquitetura, que há muito tempo está esquecida nas prateleiras de nossas bibliotecas, a qual por certo é
desconhecida de nossas autoridades maçônicas e da maioria de nossos
irmãos maçons.
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O Pavimento Mosaico & a Orla Dentada na Maçonaria Por Kennyo Ismail
Primeiramente, o que é mosaico? Ao contrário do que muitos já registraram,
mosaico não tem origem em Moisés. Conforme a etimologia dessa palavra já confirmou, sua origem é a mesma da palavra “museu”. Mosaico é o trabalho
feito através da união de diferentes pedras.
Em Loja, diz-se que o Pavimento de Mosaico, constituído de pedras brancas e
pretas, simboliza a diversidade do ser humano, mas sempre levado à dualidade das forças: bem e mal, rico e pobre, sábio e ignorante, saudável e
doente, virtude e vício, feliz e triste. Muitos autores concordaram sobre isso.
Será que essa é a verdadeira interpretação?
Também se diz que o Pavimento Mosaico está presente em nossos templos porque assim era o piso do Templo de Salomão. Será mesmo verdade?
Outra importante questão sobre o Pavimento Mosaico é quanto ao seu
formato. Qual é o correto? Aquele pequeno retângulo na área do Altar dos
Juramentos, ou todo o piso da Loja? Para encontrar as respostas corretas para tais questionamentos, deve-se por
um momento esquecer dos nossos Rituais atuais e voltar
os olhos para a história:
Mosaicos faziam parte da arte e da arquitetura romana.
Tem-se no livro João, Capítulo 19, versículo 13, que os julgamentos do governante romano Pilatos ocorriam em
um lugar chamado pelo termo grego de “Litóstrotos”, e
em hebraico chamado de “Gabatah”. Litóstrotos significa
calçado por pedras, e Gabatah significa pavimento. Plínio utilizava o termo Litóstrotos para se referir a um
Pavimento Mosaico.
Lenço com franjas e borlas
Convencionou-se imaginar que o “Santo dos Santos” do Templo de Salomão, por também ser um local de juízo, possuía um Pavimento Mosaico. Essa
teoria não tem fundamentos na Bíblia, onde consta que todo o piso do Templo
era de madeira de cedro, mas é baseada em uma breve passagem do
Talmud, que permite uma interpretação de que os lugares mais sagrados dos
templos tinham o Pavimento Mosaico. As escrituras e tradições também dão notícia de que o Santo dos Santos, mais alto do que o restante do Templo,
era delimitado por véus com franjas e borlas (almiazar). Franjas e borlas
eram usadas em sinal de respeito e devoção na época. Por borlas, entende-se
um adorno pendente. Uma herança dessa tradição ainda está presente, por exemplo, nos populares lenços palestinos.
3 - O Pavimento Mosaico & a Orla Dentada na Maçonaria Ir Kennyo Ismail
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Tapete Pav.Mosaico&Orla Dentada
com Borlas nos 04 cantos Até o final da Idade Média, não se sabia quais as cores desses antigos
Pavimentos Mosaicos. Porém, no século XVI, o Rei Henrique VIII autorizou a
confecção de um bíblia em inglês, surgindo então a chamada “Bíblia de
Genebra”, por ter sido feita naquela cidade. Essa versão traduzida trazia
como novidade diversas ilustrações. Entre elas, a do Templo de Salomão, que era ilustrado com um Pavimento Mosaico de quadrados intercalados em preto
e branco. É evidente que não havia outra forma de ilustrar um pavimento
colorido, pois a impressão na época era apenas em preto e branco. Porém,
com pouco tempo a visão do Pavimento Mosaico do Templo de Salomão em preto e branco firmou-se como realidade. Dessa forma, quando do
surgimento dos templos maçônicos, inspirados no Templo de Salomão, o
Pavimento Mosaico em preto e branco foi adotado.
Enfim, as cores não tinham a simbologia da dualidade das forças. As cores eram apenas porque essa era a ideia que se tinha do piso do Templo de
Salomão. O próprio Mackey, um dos maiores escritores sobre maçonaria de
todos os tempos, confessou isso em sua Enciclopédia Maçônica, declarando
que, apesar de equivocada, é adequada a interpretação do Pavimento
Mosaico como a dualidade entre o bem e o mal. Você pode estar se perguntando: “E a Orla Dentada?” Essa é uma questão
interessante. Quando do registro dos primeiros rituais em inglês, o que era
uma orla (borda, margem) com franjas e borlas (adornos pendentes) nas
extremidades… tornou-se simplesmente “indented tessel” que, em tradução livre, significa “orla dentada”. Mas o que seria então uma verdadeira “orla
dentada”? Trata-se do que hoje vemos sobre o trono do Venerável Mestre,
em que a borda da cobertura do trono possui “dentes” com franjas, sendo
comum atualmente serem feitos de gesso.
Orla Dentada com franjas douradas
Como se sabe, os primeiros templos maçônicos eram planos e sua ornamentação precária. Por esse motivo, o retângulo onde se encontra o Altar dos Juramentos, o qual simbolicamente representa o Santo dos Santos, não
era elevado, o que impedia de se ter uma Orla Dentada real. Por isso, a Orla
Dentada precisava ser desenhada ou pintada no chão, ao redor do Pavimento
Mosaico. Com o tempo e a forte presença do triângulo na simbologia
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maçônica, convencionou-se desenhar os “dentes” da orla em formato de
triângulos, e assim surgiu o que atualmente se vê na maioria dos templos
maçônicos espalhados pelo mundo.
Nos Ritos que adotam o Pavimento Mosaico como um retângulo central, os maçons não devem pisar no Pavimento, a não ser aquele que irá abrir e
fechar o Livro da Lei, assim como ocorria no Santo dos Santos, onde apenas o
Sumo Sacerdote podia ingressar e para realizar um fim específico relacionado
ao GADU. A circulação então é feita em ângulo reto, tendo como parâmetro o Pavimento Mosaico.
Borlas
Já no REAA, prevaleceu o entendimento de que todo o piso do Templo de
Salomão era um Pavimento Mosaico, baseado nas ilustrações medievais. Por isso, todo o piso nos templos do REAA é em mosaico alvinegro, e a Orla
Dentada, que circula todo o pavimento, está representada pela “Corda de 81
nós”, da qual pendem 04 borlas nos 04 cantos do Templo.
Porém, com a perda de tal compreensão e do conhecimento da origem de tais
símbolos, além da influência de outros Ritos, é comum encontrar templos do REAA no Brasil que possuem o Pavimento
Mosaico restrito ao retângulo central, constituído também de
Orla Dentada, ao mesmo tempo em que vemos a Corda de 81
nós sobre as colunas zodiacais, algo totalmente redundante. Onde se vê Orla Dentada não deveria existir Corda de 81 nós,
e vice-versa. Dessa forma, não é de se surpreender com as dezenas de
significados inventados para cada um desses símbolos:
Rizzardo da Camino chegou a escrever que o Pavimento Mosaico representa a união das doze tribos de Israel, os dentes da Orla Dentada são os planetas
que giram no Cosmos, e que a Corda de 81 nós absorve as vibrações
negativas e as transforma em positivas. Castellani preferiu escrever que o
Pavimento Mosaico representa a mistura de raças, a Orla Dentada é a união
dos opostos, e a Corda de 81 nós representa a comunhão de ideias e objetivos de todos os maçons, tendo suas borlas o papel de representar que a
Maçonaria é “dinâmica e progressista”. Não somente discordaram um do
outro como suas suposições estavam erradas.
Apesar desses dois grandes autores discordarem um do outro em suas
teorias, eles têm algo em comum: criatividade.
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Ir Charles Evaldo Boller
Aug e Resp LojSimb Apóstolo da Caridade, nº 21.
Muit Resp Gr Loj do Par Or de Curitiba-PR,
2008 da E V e 5768 da V L
A solidão na caminhada ao espiritual não significa viver apartado das pessoas. É
importante a vida em sociedade. O crescimento sem a companhia dos irmãos é
impossível porque desapareceriam os referenciais que servem quais colunas de
orientação material para a jornada transcendental, são tais como as representadas
pelas colunas zodiacais, usadas como balizas no Universo visível. Sem a vida em
sociedade não ocorre a humanização, à semelhança de modelos fictícios como
Mogli, Tarzan, Rômulo e Remo, e outros.
Existe solidão na caminhada para o plano espiritual porque é uma jornada que só é
possível assim. Cada um representa a si mesmo. E quando se fomenta que lá no
mundo espiritual se deliciam os puros e santos em
fraternal sociedade, isto não passa de especulação,
um ato de fé, crença no invisível e impossível de
provar. Se do lado de lá existem rios de mel e
dedilhar eterno de harpas, ótimo! Se não existe
nada, se for apenas um lugar de esquecimento
eterno, ótimo também! Em ambos os casos haverá
paz. O melhor mesmo é conviver e promover a paz
do lado de cá, no mundo material, aí já há certeza de
se haver vivido bem, para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo. Se do
lado de lá for realmente um lugar de delícias, então, se formos bons do lado de cá,
apenas se continuará a gozar de delícias pela eternidade – quer bem maior? Se não
for assim, se já se tiver vivido bem do lado de cá, seguindo conforme a Maçonaria
nos faz imaginar e pensar, já se gozou o que é de direito, e também fica tudo justo e
perfeito. Este raciocínio socrático ilustra que cada um faz a jornada ao
transcendental à sua maneira, com vistas as suas próprias representações
antropomórficas de deus ou deuses; assim como de céus, infernos, anjos, santos,
demônios, e outros. Por ser especulativa, esta é caminhada que se faz sozinho, na
mente, em pensamento.
No rito escocês antigo e aceito percebe-se nitidamente que o objetivo da ordem é
excelente. Podem ocorrer insignificantes decepções, isto porque os referenciais
próprios talvez não coincidam com algumas idéias vertidas nos rituais. Mas estes
4 - Espiritualidade, Filosofia, Maçonaria e Simbologia IrCharles Evaldo Boller
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desvios do rito no Brasil são insignificâncias perto da grandeza do despertar de bons
fluídos nas mentes dos confrades e melhorar os extraídos da pedreira da sociedade.
Cada maçom desperto busca a verdade, a sua verdade, aquela que o satisfaz em
termos de moral, ética e espiritualidade. Todos os maçons assim o fazem. Seria
muito vantajoso para a Maçonaria se o mestre maçom não abdicasse de sua sagrada
missão de ensinar, e que transmitisse suas especulações filosóficas aos seus irmãos,
para que deles obtivesse retorno que alimentasse seus permanentes exercícios
dicotômicos em busca da verdade relativa, nunca absoluta. Se o irmão usar de razão
e lógica que convence, certamente fará os companheiros de viagem pelo Universo
infindo mover o leme em outro rumo. Mas se o rumo permanecer inalterado, que
isto não semeie inimizade entre os irmãos – quem segue melhor rumo, ou quem está
com a verdade, só o Grande Arquiteto do Universo é quem sabe.
A alegoria da escada de Jacó é apenas uma imagem, uma abstração, utilizada pela
Maçonaria para representar a caminhada no plano material visando à pureza do
plano espiritual; é o caminho da escuridão da ignorância para a luz da sabedoria.
Não significa a escada para a vida após a morte.
Afortunadamente os dogmas da Maçonaria são poucos,
felizmente ainda prevalece a especulação do que poderá ser
o mundo da vida após a morte; para a qual existem miríades
de estudos teóricos, provavelmente uma para cada ser
pensante. O maçom lida com a morte em todas as
iniciações; é sempre um morrer para situações anteriores e
uma ressurreição para nova etapa com modificação moral,
ética e espiritual. A escada de Jacó é um símbolo útil para
representar a busca da espiritualidade em lugares altos.
Escalar simboliza trabalho, dedicação, denodo,
perseverança, a força a ser despendida para alcançar o
divino em si. Semelhante a estória de Hiram Abiff, a escada de Jacó é apenas um
símbolo, extraído das escrituras hebraicas para auxiliar a materializar esta
caminhada, que em verdade se faz em pensamento, em espírito. Nenhum símbolo
destes é real: nem a escada de Jacó nem Hiram Abiff.
A escada de Jacó reportada na bíblia foi vista apenas em sonho, numa visão, nunca
existiu em realidade, o que faculta utilizar-se dela da forma que mais convier ao
crescimento do maçom. O sentido desta escada de Jacó é diferente da vertida pela
bíblia, ela é um símbolo tomado por empréstimo da bíblia, representa a concepção
filosófica de ascensão dentro da Maçonaria. Comparações da escada da Ordem
maçônica com a escada de Jacó da bíblia são infrutíferas e vazias.
O conceito de Grande Arquiteto do Universo é terreno pantanoso. Os iluministas
evitaram comentar o assunto por considerarem o tema impossível de ser tratado pela
sã racionalidade. O conceito Grande Arquiteto do Universo tratado como se fosse
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uma criatura, seja ela energia pura ou matéria, é inatingível de alcançar para o
homem, devido à magnitude deste. Discussões a respeito só trazem separações e
discórdias. Discutir o assunto quanto à forma ou modo de ação tem semelhanças
com a escada de Jacó, é apenas conceitual, um símbolo. O que cada um faz é criar
um deus que é a sua própria imagem; é o homem quem cria o deus e não o
contrário; é a criatura que gera o criador num permanente exercício antropomórfico,
com semelhança humana. Já o Grande Arquiteto do Universo como espírito,
energia, campo de força, é especulação, dogma, um ato de fé. Em verdade existem
tantos deuses quanto existem humanos sobre a face do planeta Terra. O que
entristece é ver uma maioria forçar, impingir o seu próprio deus aos outros, e quem
não concorda é inimigo – e quantos já se digladiaram até a morte por isto! Mas
como esta característica humana de criar deuses em imagem e semelhança
individual é impossível derrubar com argumentação lógica, o conceito maçônico de
Grande Arquiteto do Universo supre a todas as necessidades pessoais da criatura e
permanece apenas como um conceito que cada um adapta a sua própria
interpretação.
E nesta viagem pelo universo infindo, numa velocidade estonteante a um destino
ignorado, é importante pensar que não é um deslocamento sem sentido e vão. Que
existe uma razão lógica e plausível orientando tudo a partir de leis e regras que
partem desde a realidade mais simples, cresce em complexidade, até o que parece o
caos. Neste deslocamento pelo imenso vazio, consciente da complexidade que a
todos cerca, é importante a companhia de irmãos que se amam; que promovem o
amor fraterno, a única saída para todos os conflitos, e cuja companhia auxilia a
caminhada para encontrar um nível mais elevado de vida.
Que em virtude da diversidade magnífica que o pensar filosófico permite se induz
sempre a aceitação da importância de estar consciente da própria insignificância
perante o Universo. Como é maravilho este deslocamento pelo universo, onde a
criatura é construída com quase nada de matéria, de maneira assombrosa,
materializada por algo que não se sabe o que é e definida apenas por um conceito
genérico ao qual o maçom denomina Grande Arquiteto do Universo.
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A Maçonaria precisa se reeducar. Quando falo a Maçonaria estou falando do
Maçom. Pois, a Maçonaria somos todos nós...
Desbastar e esquadrejar a Pedra Bruta, que somos, eliminar sua aspereza,
torna-la útil para a construção da grande Fraternidade Universal, é o trabalho
que se inicia quando ingressamos na Maçonaria.
A Pedra Bruta nada mais significa que o Maçom cheio de imperfeições, que
somente alcançará o estágio de Pedra Polida, quando se houver livre das
paixões e dos vícios, praticando o bem a seu semelhante, desprezando o
materialismo consumista dos dias de hoje, e procurando participar de uma sociedade mais justa e perfeita, através da prática da fraternidade, deixando
transparecer suas virtudes de homem íntegro.
Certa vez, falou Zaratustra:
Quando, pela primeira vez, estive com os homens cometi a grande estultícia de dirigir-me a praça pública. E como me dirigia a todos, não falava a
ninguém: mas aprendi uma outra verdade, e isto aprendi comigo: (...) Em
praça pública ninguém acredita em homem superior. Em praça pública o
Populacho diz: 'Não acreditamos em Homem Superior, somos todos Iguais'.
Um médico visita um enfermo e lhe diz: Tens febre; abstém-te por hoje de
tomar qualquer alimento, e não bebas mais que água.
5 - Pedra Bruta
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O enfermo dá-lhe crédito, agradece-lhe e paga-lhe. Um filósofo diz a um ignorante: Os teus desejos são desenfreados, os teus temores são baixos e
servis, professas falsas crenças. O ignorante enfurece-se e sente-se ferido no
amor-próprio.
De que nasce tal diferença? De o Enfermo conhecer o seu mal, e o ignorante não.
Primar pelo estudo de nossa doutrina é o básico, e colocá-la no teatro de
nossas vidas é o que se espera de um verdadeiro Iniciado.
Acreditamos que o grande trabalho da Maçonaria, nos tempos atuais, seja o
de transformar a sociedade pelo aperfeiçoamento de cada um dos membros
dessa sociedade. Jamais chegaremos a constituir uma sociedade justa e perfeita sem nos tornarmos justos e perfeitos. Homens sábios, e de valores.
Que o Grande Arquiteto do Universo nos guie e oriente a todos nós, para que
possamos realizar nosso trabalho.
Fonte: Facebook - Fanpage Ordem DeMolay & Maçonaria.
Fraternalmente,
Tiago Reis - 9261 6177 (Claro) / 8171 1848 (TIM).
Secretário - A.R.L.S. HONRA E TRADIÇÃO 3.873 - Rito de York (Ritual de Emulação - GOB). Chanceler - A.R.L.S. BENTO GONÇALVES 4.060 - Rito Escocês Antigo e Aceito.
FEDERADAS AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL - JURISDICIONADAS AO GRANDE ORIENTE
DO DISTRITO FEDERAL.
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O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR
postura do cobridor interno
Questão que faz o Respeitável Irmão Lelio Geraldo da Silva, Loja Estrela de Bragança, 3.375, GOSP – GOB, sem declinar o nome do Rito, Oriente de Bragança Paulista, Estado de São Paulo. [email protected]
Gostaria de saber como deve ser a postura do Irmão Cobridor Interno no inicio, durante e no fim das sessões com relação ao seu instrumento de trabalho (espada).
Considerações: Salvo quando o Ritual determinar o contrário (procedimento na Iniciação), geralmente a espada será empunhada em riste ou fica presa ao dispositivo colocado na faixa do Mestre, ou ainda em um aparelho preso atrás do encosto da cadeira. É também recomendável que a Loja providencie um talabarte com um dispositivo (bainha) para manter a espada embainhada. Empunhando a espada – geralmente na entrada e saída dos obreiros, quando do ingresso ou retirada de alguém – com a mão direita, lado direito do corpo, lâmina
6 - Perguntas & Respostas Ir Pedro Juk
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apontada para cima junto ao corpo e punho colado ao quadril direito. Braço, antebraço e cotovelo afastado do corpo. Nas demais situações, salvo se orientado pelo ritual ao contrário, o Cobridor manterá a espada embainhada, ou presa à faixa, ou no suporte disposto na cadeira. Ratificando: durante a abertura e encerramento dos trabalhos o Cobridor não necessita de empunhar a espada, senão na abertura quando do procedimento de verificação se o Templo acha-se coberto. Cobridor com a espada embainhada faz sinal com a mão, ou mãos se for o caso. A regra de não se fazer sinal com o instrumento de trabalho se prende ao fato de não usar o instrumento para com ele compor o Sinal. Com as mãos livres o Sinal é composto na forma de costume. Finalizando fica a recomendação de que o Cobridor sentado faça uso dos artifícios aqui anteriormente apresentados. É de péssima geometria o Oficial dispor a espada sobre as coxas ou apoiá-la com a lâmina no piso com certas alegações ocultistas como é o caso da tal “descarregar energias”. A espada em Maçonaria é uma reminiscência de arma para a cobertura dos trabalhos. O Cobridor cobre simbolicamente os trabalhos da presença de bisbilhoteiros. T.F.A. PEDRO JUK [email protected] MAIO/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )
que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
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Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
08/08 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos
13/08 Albert Mackey nr. 56 Tubarão
13/08 Harmonia nr. 42 Itajaí
15/08 Presidente Roosevelt Nr. 2 Criciúma
16/08 Caminhos da Verdade nr. 92 Blumenau
17/08 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis
18/08 Fraternidade de Itapema nr. 104 Itapema
20/08 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú
30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
Rádio Sintonia 33 & JB News- 24 horas com Música, Cultura e Informação o ano inteiro.
www.radiosintonia33.com.br Desfrute de qualquer um dos e-mails
para melhor comunicar-se com o JB News:
7 - DESTAQUES JB
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Tributo à BARSLS Regeneração
Catarinense – nr. 138
Ir Roberto Ricardo da Silva
A BARSLS Regeneração Catarinense não é uma loja velha Acumula sabedoria. É dicionário de vida maçônica catarinense.
Exemplo para as lojas mais novas.
Conselheira das mais pessimistas.
É uma loja sesquicentenária que já passou por todas as fases da vida E atingiu a maturidade.
Maturidade é sinonimo de serenidade.
Equilíbrio e força de vida maçônica.
É uma loja sesquicentenária que cumpriu com seu dever ao longo da caminhada,
Que vive em paz consigo mesma e que coleciona amizades.
Já driblou os dissabores,
Uniu corações, deu a mão a quem precisou,
Acarinhou os mais necessitados e ainda carrega o brilho Nos olhos de quem possuiu o segredo da sabedoria da longevidade!
A maturidade da Regeneração Catarinense foi conquistada no dia-a-dia.
No aprendizado da vida maçônica!
Nas lutas diárias, nas dúvidas e nas incertezas da esquina! A Regeneração Catarinense é cercada pelo amor dos irmãos do quadro
E o respeito das lojas mais novas,
Carrega a paz no coração e aproveita com tranquilidade
Os dias que renascem a cada manhã! Ser uma loja sesquicentenária é passar por todas as fases da vida,
É conquistar passo a passo a arte da maçonaria!
Não podemos nos esquecer de que uma loja sesquicentenária,
Acumulou conhecimentos e histórias,
Merecendo por isso, muito respeito, atenção, calor humano e admiração. Pertencer a uma loja sesquicentenária é assumir o compromisso de seguir o
fluxo natural,
Sonhando ainda com a certeza de já ter encontrado o doce sabor da
maturidade maçônica! Ir. Roberto Ricardo da Silva – CIM 243797
BARSLS Regeração Catarinense – nr. 0138 – Florianópolis - SC
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Bethel Fênix - agende-se! 24 de agosto. comemoração dos seus15 anos
na grande loja de santa catarina participe da grande festa
EXPEDIÇÃO MAÇÔNICA BUENOS AIRES
e MONTEVIDÉU DE 4 A 11 OUTUBRO 2013
Promoção da A.R.L.S. Presidente Roosevelt Nº025 Belo Horizonte
Informações e Reservas ZÊNITHE TRAVELCLUB BELO HORIZONTE. Minas Gerais. BRASIL. FONE / FAX: 55(0.31) 3225-7773 E-MAIL: [email protected] - www.zenithe.tur.br
Veja a programação publicada no JB News, edição nr. 1.063.
Outras informações:
Ir Paulo Queiroga ([email protected]). Tel. 31 9981 8795
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New officers for Kaufman Lodge No. 726 for the 2013-2014 year are, names and titles are as follows: from left to right, James Corder, Chaplin; Jim Barry, installing Marshall and treasurer; Barry Barnett, senior deacon; Chauncey Tre Toombs, Worshipful Master; Raymond Hill, senior warden; Don Maples, secretary; Tommy Aikins, junior warden; Charles Starek, installing officer; David Woodriff, tiler.
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1 - Luiz Carlos Prates & Ratinho
http://www.youtube.com/watch?v=59SZHrfmqr8
2 - Incrivel. Fantástico. Pensem apenas nos dias intermináveis de treinamento para que os bichinhos chegassem a esta perfeição http://www.youtube.com/v/Pl9PTbtZvMw?version=3&hl=en_US&rel=0
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O Irmão Adilson Zotovici escreve aos sábados neste espaço.
BATEM À PORTA...
Buscando nova jornada
No lugar em que renasci
Em linda porta, cerrada,
Em “bom compasso”, bati !
Não me negaram morada
Adentrei, fui bem acolhido !
Diziam logo na entrada :
“Batei e sereis atendido ! “
Prossegui na caminhada
Decidido, firme, avante,
Sem receio, nova passada,
Entre amor e luz radiante !
fechando a cortina
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Rica casa consagrada
Faustosa...digna de reis !
Onde surgiu em voz pausada :
“Pedi e recebereis” !
Com minha voz embargada
Posto tamanha emoção
Meu coração em disparada
Ansiava externar gratidão !
Minh’alma então pairada!
Ouvi...“Aqui tudo tereis,
Nessa senda iluminada ;
“ Procurai e achareis “!
Estava pois, explicada,
A alusão pela bateria :
Da visão que “Lucas” pregava,
Qual ecoava a Maçonaria !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169 Ref: Lucas Cap. 11 Vers. 09