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COMO ESTÁ AÍ O VERÃO, APESAR DE MAL SE TER DADO
PELA PRIMAVERA, É CASO PARA O JACKPOT DESTACAR
ALGUNS OBJECTOS RELACIONADOS COM O VERÃO.
PENSAMOS que ESTES vos poderão ser uteis:
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OS LIVROS DA ANITA 2ªs Feiras com ANA DUARTE
Chamava-se Pincelado e era tal e qual o da capa.
Era o gato adorado do pai da Anita, nos tempos longínquos dos anos 70,
quando ainda vivia na casa da avó.
Foi simultaneamente uma das maiores alegrias e vergonhas na vida da Anita.
A Anita era, na altura, a filha mais nova de três irmãos, sendo os rapazes 5 e 6
anos mais velhos. As brincadeiras dos irmãos, normalmente, não incluíam a
Anita, primeiro porque era “bebé” e depois porque era rapariga, e as raparigas
não percebiam nada das brincadeiras dos rapazes.
Apesar disso, a Anita com 4 anos, fazia metade da rua clube dos Caçadores só
numa roda da sua bicicleta, tal qual uma nativa do circo, e os irmãos mesmo
desdenhando, até compravam.
Mas nas brincadeiras da Anita também não havia lugar para os irmãos. Brincar
às casinhas, tratar da Luisinha, a sua boneca favorita, à qual fez um buraco no
pipi e outro na boca, para a ver fazer xixi, lavar-lhe o cabelo encaracolado, que
com tanta lavagem ficou a parecer uma mopa, etc.
Nestas brincadeiras, o seu companheiro era o Pincelado. A família era composta
pela Anita que era a mãe, a Luisinha que era a filha e o Pincelado que era o
pai.
O Pincelado, talvez atraído pelo jeito calmo e sossegado da Anita, andava
sempre atrás dela, e a Anita, na inocência dos seus 4, 5 anos, pensava que era
por querer brincar.
Um dia, no jardim de cima da casa da avó, a Anita improvisou uma mesa, com
pratinhos, talherzinhos e copinhos e chamou a família toda para a mesa.
Até certa altura, o “pai” Pincelado ainda ficou quieto no seu lugar, mas quando
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se apercebeu que a Anita queria à viva força enfiar-lhe “caldo verde” (couve
galega infantilmente migada misturada com água) pela goela abaixo, começou
a ficar inquieto e a querer dar de frosques.
A Anita, pacientemente, ia buscá-lo e voltava a sentá-lo no seu lugar, e como
qualquer boa esposa, incentivava-o a comer aquela mistela.
À quarta ou quinta fuga, a Anita, também como qualquer boa esposa, começou
a perder a paciência e ameaçou-o “Pincelado, se não comes, mando-te da
varanda abaixo!”.
E meu dito, meu feito! As crianças são inocentemente terríveis e desprovidas de
qualquer sentimento de misericórdia quando não conseguem o seu objectivo.
A Anita ainda se recorda, hoje com imensa pena e remorso, do último olhar
aterrorizado do Pincelado que, ainda por cima, quando se viu nas mãos da
Anita, a 4 metros do chão, num último esforço para se salvar, decidiu
esbracejar e arranhá-la.
Ao sentir a dor da garra do pobre animal cravada no seu braço, a Anita largou-
o e lá foi ele… a voar. A Anita ouviu um “Minhéuuuu!”, espreitou e ainda o viu a
correr para o quintal da vizinha.
Não lhe passou pela cabecita o que se passaria depois. E ainda proferiu
mentalmente um “é para aprenderes!”
No dia seguinte, acordou com o pai a chamá-lo “Pincelado, bsxxxx, bsxxxx,
bsxxxx…! Pincelado!”
Mas o Pincelado não apareceu.
Mais tarde, o pai da Anita acabou por o encontrar morto, debaixo de um
arbusto do quintal da vizinha, com as 4 patas partidas. Era Inverno, a noite
tinha estado terrivelmente fria, e o pobre tinha morrido de frio, impossibilitado
de andar para se abrigar.
A Anita ainda se lembra da expressão do pai, ao enterrá-lo. Triste, mas
enraivecido, sem conseguir imaginar quem teria partido as patas ao bicho e
porquê, e a prometer vingança.
Só há meia dúzia de anos atrás, o pai da Anita soube o que se passou. A Anita
tinha que confessar este crime, e ter o perdão do pai, para não se sentir tão
culpada. O pai perdoo-a, mas a culpa permanece.
Apesar disso, a Anita continua a admirar-se com a sua resposta infantil aos
contratempos.
É certo que tirar a vida a um animal é condenável e imperdoável, mas ainda
assim em muitos casos, que bom seria para algumas mulheres poderem atirar
os maridos da varanda abaixo, sem sofrer consequências.
Com sorte, os piores partiriam as 5 patas…
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PLAY 2ªs Feiras com PAULO TERRÃO
"Sons sem palavras ou as que lá couberem"
Se a memória não me atraiçoa penso que tenho escrito sempre "palavras
sobre PALAVRAS", ou mais simplesmente, tenho escolhido cantores ou
temas e interpreto ambos.
Mas não tinha ainda escrito sobre sons apenas...e é curioso porque no
meu dia a dia é precisamente isso que ouço na maior parte das vezes.
Será que os sons têm palavras camufladas? Claro que sim.
Será que as palavras têm sons escondidos? Muitas vezes...
Se o normal é escutar nas rádios temas cantados, se o normal é comprar
um bilhete para um concerto de alguém que gostamos e cantarolamos, o
fora do comum é assistir a um concerto sem palavras, o fora do normal é
"cantarolar" sons!
Mas quando o artista "fora do normal" é aquele que se expressa apenas
no som, ele apenas nos está a dar a maior prenda de todas...permite que
sejamos nós a "pensar" palavras enquanto o ouvimos.
E aí dependemos de nós. Apenas de nós, consoante o momento ou a
situação frágil ou aventureira que passamos, consoante os amores ou
desamores que vivemos, consoante a luz ou a falta dela que o dia ou a
noite proporciona.
Poderia referir tantos casos...lembrei-me agora de um nome (não é dele
o artigo)...Hans Zimmer...alguém conhece?
Pois...é um dos maiores compositores de bandas sonoras dos melhores
filmes de Hollywood, e com os seus temas orquestrados de maneira
sublime, interpretamos uma simples cena do modo que
queremos...porque os sons abrem caminhos "interpretativos"...
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Não querendo parecer um "psicanalista", prefiro escolher este tema de
um dos artistas a que me refiro, um artista do mundo, Astor Piazzolla.
O nome é conhecido por mil pessoas, mas quantas dessas mil pessoas já
o ouviram com atenção?
Não é por mal, será apenas a nossa vertente de procurar o mais fácil, e
preferir as canções que já dizem tudo, porque alguém escreveu nelas...e
aí ouvimos as palavras, com uma ou outra interpretação individual, mas
ouvimos o que o autor escreveu...Um "anel de rubi" é um ANEL DE RUBI
mesmo...não dá que pensar...
Um som de Astor Piazzolla são mil sons, com mil palavras que cada um
escolhe...porque mesmo sem cantarolar, pensamos, e ao pensar
simplesmente falamos MUITO para nós!
Tornem-se autores das palavras que quiserem, porque o tema que
escolhi solta qualquer tipo de palavras...mas não as digam em voz
alta....pensem-nas!
E se forem um pouco mais minuciosos, escutem o tema uma segunda e
terceira vez, e vão reparar como a partir dos 32 segundos tudo aquilo em
que pensavam ganha outra perspectiva, porque o autor assim o
pensou...bastou juntar-lhe uma cadência diferente e outros detalhes...
Na musica sem palavras como na vida sem palavras...pensar com
cadências diferentes e reparar nos detalhes...porque muitas vezes não
precisamos falar alto para que sejamos entendidos...
Astor Piazzolla fez exactamente isso neste que considero o seu tema mais
bonito...e pensou certamente em mil palavras ao compor....mas não as
disse...ficaram para ele, e deixou ao critério de quem ouve pensar outras
mil palavras!
E ficou bonito...
Agora sigam o meu conselho, ouçam este "Romance del Diablo", e se o
Diabo aqui teve um romance (já estou a interpretar alguma
coisa!)...qualquer um pode ter...nem que seja imaginário...apenas com
palavras que nós ouvimos e não dizemos....
E sabe bem ter pensamentos apenas nossos....desde que bons.
Deliciem-se! E pensem em mil coisas...
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QUASE APOSTAMOS QUE NA PRÓXIMA SEMANA ABORDAREMOS
QUESTÕES QUE TÊM MUITO, POUCO OU NADA A VER COM AS IMAGENS
QUE SE SEGUEM.
PRESTEM-LHES ATENÇÃO E TENTEM ADIVINHAR AQUILO QUE NÓS,
MESMO ARMADOS EM ESPERTOS, AINDA NÃO ADIVINHAMOS.
ENTÃO, QUE TAL, JÁ ESTÃO ENTUSIASMADOS?
NÃO?!?!? MAS DEVIAM! (RISOS)
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HÁ IMAGENS QUE FICAM... E FICAM PARA SEMPRE!
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QUINQUILHARIA 2ªs Feiras com EDUARDO CARVALHO
O S.João está a chegar
Um artigo vou trazer
Têm uma semana para descansar
Porque no sábado vai aquecer.
Caro(as) Amigo(as) durante esta semana não se esforcem muito
fisicamente porque vem aí noitada da grande e nada melhor do que
preparamos a aparelhagem e uns cd´s bem populares porque a
data assim o exige.
Se por acaso aí por casa tiverem uma aparelhagem da AIWA
também estão bem servidos!
Esta é daquelas marcas que muita gente desconhece mas
acompanhou durante muito tempo a evolução dos formatos.
Não queria chamar-lhe linha branca da Sony porque estaria a
menosprezar esta companhia criada em 1951. Já eram nascidos?
Foi uma marca que durante largos anos competiu com outras tendo
a vantagem de ser uma ótima compra preço\qualidade.
Eles fabricavam um pouco de tudo. Áudio, vídeo, mini hi-fi, mini disc
etc…
Nos inícios sofreram algumas quebras no mercado até que levou a
administração a realizar um plano de sobrevivência e lançar-se de
novo no mercado em 1964 com a produção de um gravador!
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Nunca tive nada desta marca. Quando ia para comprar olhava para
o preço, agradava-me mas faltava-me confiança para adquirir.
Acabava sempre por ir para a Sony.
Nos anos noventa esta marca aparecia muito nos expositores de
variadas lojas de especialidade. Tinham pinta, robustos mas como
referi anteriormente faltava-me coragem de gastar Escudos na
Aiwa.
Fiquei mais atento a esta marca quando no ano de 1997 entro
numa loja, salvo erro era a Natura e eles tinham sempre uns cd´s
para vender tipo pan pipes e etc…a sonoridade era interessante e o
som potente e definido. Curioso como sou nestas coisas olho para o
tecto e vejo duas colunas Aiwa, procurei o que faltava ou seja a
aparelhagem e lá estava num cantinho do balcão cheia de luzes
como eu gosto, leitor de 5 cd´s, equalizador desta e outras bandas
do além
Fiquei maravilhado. Adorava mini hi-fi´s. Encaixava em qualquer
cantinho
Mais tarde soube que um conhecido meu também tinha um sistema
mini hi-fi idêntico e que fazia gato sapato dele e sempre a trabalhar
como um Bentley.
Conclusão da história.
Podes fiar nos Japoneses, mesmo barato o produto não deixa de ser
bom (neste caso vá)..risos
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COM QUEM ELAS SONHAVAM NAMORAR...
BRYAN FERRY
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NAIF 3ªs Feiras com DIAMANTINO LEITE
"Fim-de-Semana em Vigo"
Estamos nos anos 90, numa tarde de sexta-feira, o tempo começa agora
a aquecer. Junho está quase no fim e as temperaturas começam a
obrigar a reduzir a roupa, o que torna agradável um passeio à beira-mar.
E quem diz beira-mar diz Calle do Areal!
A saída para Vigo esta combinada para as seis da tarde, para dar tempo
de passar no Hostal e ainda ir jantar umas tapas. O encontro foi marcado
para a Praça Velasquez. Depois de tomar café, e já com as malas no
carro, partimos os quatro em direcção a Espanha.
Os amigos convocados eram quase sempre os mesmos. A ideia era
passar um fim-de-semana barato mas, repleto de intercâmbio cultural.
Podem não acreditar mas Vigo era um excelente ponto de encontro entre
Espanhóis e Portugueses nos anos 90. Primeiro porque estávamos em
Espanha, o local mais fácil de encontrar Espanhóis, ou Espanholas neste
caso, e depois porque nós eramos Portugueses, com uma excelente
capacidade de comunicação e, uma vontade muito grande de fazer novos
amigos/as.
A viagem, feita quase todos os meses, era acompanhada por musica
gravada em K7 piratas. Alguns dos êxitos do momento, gravados
directamente da radio ou de discos de vinil, na aparelhagem lá de casa.
A chegada ao Hostal servia apenas para deixar os sacos e, tomar o banho
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na casa de banho que existia ao fundo do corredor. O conforto do hotel
não era uma das nossas prioridades. As pesetas eram mais bem gastas
em whiskey ou cerveja.
A noite começava então com o jantar. Qualquer local servia. Desde que
fosse bem localizado e servisse tapas. A ideia era encontrar perto da
Praça da Constituição, no centro histórico, um bar bem frequentado,
onde pudéssemos começar a conviver.
O percurso seguinte era feito a pé. De bar em bar, sem cartões de
consumo obrigatório, apenas com o objectivo de tentar beber o maior
número de cervejas e conhecer o maior número de Espanholas.
No final da noite, tínhamos que pegar no carro, o que nem sempre era
uma tarefa fácil. A escolha do condutor era feita criteriosamente. Ou
pelos menos assim pensávamos nós. Pelos critérios actuais teríamos de ir
de táxi…
O carro era obrigatório porque o próximo local ficava fora da cidade.
A Discoteca Public Samil, perto da Calle do Areal, na zona de praia de
Vigo.
Nessa altura, em Portugal, ainda não era vulgar as discotecas terem
bailarinas. Mas as bailarinas da Public, em cima das colunas, eram um
dos motivos para ir a Vigo. E eram elas que criavam um ambiente de
festa. Eu continuo a pensar que uma discoteca é um local de diversão.
Onde se dança e onde devemos realmente divertir-nos. Nessa discoteca,
a ideia era mesmo essa. Acho que nunca mais voltei a dançar com na
Public. Ninguém ia para a Public para ficar encostado ao balcão. A não
ser que já não conseguisse estar em pé pelos seus próprios meios.
Foram fins de noite inesquecíveis. O nascer do Sol em Samil era
fantástico a oito. Dificil foi tirar o jeep da areia...
Jorge, Paulo e Miguel, sexta-feira no Velasquez? Já não precisam de
trazer pesetas. Eles agoram aceitam Euros.
Eu estou lá às seis da tarde,
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NA SÉRIE ONDE FUI FELIZ 3ªs Feiras com SOFIA CRUZ
"Dueto Improvável"
O "Chefe Mas Pouco" era mais uma sitcom típica da nossa
infância e adolescência, com uma temática diferente para
focar o espectador: desta vez não eram extraterrestres
mas... Empregados domésticos.
O Tony Danza (!!) faz o papel de... Tony, um reformado
atleta que, necessitando de se sustentar com a sua filha
adolescente Samantha - a gata da Alyssa Milano ( falo com
respeito: a pequena é gata agora, não na altura da série,
coitada, uma pequenota que soube envelhecer bem), aceita
um emprego como empregado doméstico na casa de
Angela, uma executiva obcecada pela carreira. Dessa
ausência em casa, sobrevive "lá para o meio" o seu filho
pequeno Jonathan, um tímido miúdo que Tony passará a
tratar como filho. No meio lá aparece a miss Mona, mãe de
Angela, tarada por homens - sobretudo jovens e bem-
parecidos, claro.
E aqui começava a minha dúvida. Era criança quando esta
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série começou. Embora nunca tenha gostado de "Barbie´s",
a realidade é que, naquele tempo, ainda via a beleza
exterior como algo que fosse marcante para fixar a minha
atenção. Portanto, no decorrer da série, começa-se a sentir
uma "fricção" romântica entre as personagens Angela e
Tony que sempre me intrigou... Como é que o Tony Danza
- que, na altura, era "O" Tony Danza (suspiro) - poderia ter
interessa naquela Angela que de bonita não tinha nada e
(mais!) até tinha uma mãe bem mais gira e interessante
que ela?! Sim, porque Angela era a executiva neurótica e
mandona, um pouco simpática vá, sendo Tony uma lufada
de ar fresco, um "dono-de-casa" de t-shirt e jeans que lhe
ficavam a matar!...
Nunca acreditei naquela casal, embora os produtores assim
tentassem. Nunca cheguei a ver um beijo fatal... E ainda
bem. Quero manter a imagem de Tony com a bola de
basquete e corpo de desportista - mesmo de avental -
limpa e feliz na minha imagem de infância. Porque, na
altura, como já referi aqui algumas vezes, havia poucos
ídolos teen. Deixem-me manter a imagem do senhor
empregado doméstico feliz nas órbitas da minha memória!
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DIAS de NAMORO 3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO
"Renault 5" - Parte 2
Como certamente todos saberão, e sem necessidade de fazer desenhos, as
experiências num primeiro automóvel - "milhares de quilómetros", no caso -
são inúmeras, pelo que, com mais ou menos "bolinhas" no canto superior
direito do vosso monitor, obrigo-me a (só!) dar títulos, deixando os subtítulos e
eventuais desenvolvimentos ao sabor da imaginação de cada um, e por cada
um, não por mim. Percebido?!
Não especulem nem inventem. (não direi NADA por muito que pareça dizer)
Para que se entenda, e bem, os pontos que se seguem referem-se e
experiências num "Renault 5" antigo, um dos primeiros modelos, vivenciadas
entre finais da década de 80 e meados da década de 90.
> Furar um pneu e ir arranjá-lo era um bico de obra, mas funcionava como
"portefólio". Mudá-lo, na altura, era muito mais simples do que hoje (por causa
das chaves de rodas e parafusos especiais que o presente dita).
> Ficar sem gasolina "super" era algo comum, já que se abastecia mais vezes
com moedas do que com notas, e o ponteiro da reserva, convenhamos, era
tecnologicamente "lento". Já agora, e por falar em dinheiro para abastecer,
cartões, convenhamos, nem de pontos, quanto mais de débito ou de crédito.
> Lavar o carro, mesmo com máquinas que já o faziam, era tarefa de homem,
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principalmente com o peito ao léu, de chinelos e com a rua por nossa conta,
durante umas duas horas. (consta-se que já era proibido)
> Baixar os bancos (com aquelas "rodelas" sempre perras) era tarefa
complicada, principalmente quando havia urgência em não deixar fugir o
"clima", o tal do: "- Vamos ficar mais à vontade?!".
> Uma toalha de praia na mala do carro, mesmo no inverno, era sempre útil,
por causa do frio e, já agora, para reduzir significativamente o ângulo de
observação dos mirones (cuscos ou aprendizes, nunca entendi!).
> Uma garrafa de água era "recado" sugerido que os mais velhos nos davam,
para o caso de o radiador começar a verter, coisa normal nas viaturas de então.
(esta era uma das mais complicadas anomalias, pelo menos nas contas dos
mecânicos, os "sabichões-mor" de então)
> Ficar-se atolado na areia, nas viagens (inúmeras) à praia mais próxima (ou
distante, dependendo da "ladainha" de cada um), por vezes, era merecedor de
esforço conjunto, graças à solidariedade de outros condutores (homens,
sempre), daqueles que também apreciavam o "ar fechado" à beira mar.
> Ter vidros completamente embaciados, na verdade, era um excelente sinal,
mesmo que, na hora de levantar os bancos e pôr a viatura a caminho,
gerassem imenso trabalho, por causa de uma "chauffage" que, convenhamos,
não se comparava ao ar condicionado na arte de (já) permitir visibilidade.
(Santos lenços de papel, por serem bem melhores do que aqueles panos cor-
de-laranja que sujavam mais do que limpavam.)
> Chegar aos locais de "ver o mar e as estrelas", para um condutor simpático e
experiente na matéria, era feito com os faróis em mínimos, de maneira a não
incomodar quem já estava estacionado.
E muito, muito mais... Mas, com o avolumar de sílabas a gladiarem-se com o
espaço desta crónica, é melhor ficar-me por aqui, não vá derrapar por
pormenores que, sendo comuns a muitos, possam gerar vontade de (muitos
dos muitos) voltarem a querer ter o primeiro automóvel das suas vidas, quanto
mais não seja para mudarem o óleo... à memória.
Kiko
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A MÚSICA PORTUGUESA TAMBÉM FAZ PARTE DA
HISTÓRIA...
NO JACKPOT
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O GRUPO JACKPOT NÃO PÁRA DE CRESCER. E
ISSO, EM GRANDE PARTE, DEVE-SE À FORMA
SIMPÁTICA E EMPENHADA COM QUE MUITOS DOS
QUE NOS LÊEM PASSAM A PALAVRA.
MUITO OBRIGADO!
AO RECOMENDAREM O JACKPOT AOS
VOSSOS AMIGOS, POR FAVOR, NÃO SE
ESQUEÇAM DE LHES SUGERIR QUE
FAÇAM "GOSTO" NA NOSSA PÁGINA,
PORQUE SÓ ASSIM TERÃO ACESSO A
TODAS AS PUBLICAÇÕES QUE
FAZEMOS DIARIAMENTE.
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CRAVO & CANELA 4ºs Feiras com MARIA DUARTE
Toda a vida ouvi os meus pais falarem de uma telenovela que deu
muito antes de eu nascer (nasci em 79, quando dava "O Astro" -
recentemente refilmado pela TV Globo, remake esse a estrear muito
em breve, na Sic).
A minha mãe elogiava a beleza da actriz Sandra Barsotti (como eu
adorava aquele nome cantante!) e o meu pai recordava um tal de
Atílio, que remexia estrume na banheira, na esperança de que se
transformasse em ouro (até hoje, fala disso, ao passo que a minha
mãe lamenta que os anos não tenham favorecido La Barsoti).
Sempre ouvi os mais velhos falarem, também, sobre ter sido a
primeira telenovela brasileira a contar com um actor português no
elenco e sobre o facto de intercalar várias épocas, entre o presente
e flashbacks.
"O Casarão" foi a segunda telenovela a passar em Portugal, logo a
seguir a "Gabriela" (actualmente, também a merecer um remake da
Globo), daí, talvez, o motivo do seu grande sucesso... Ou pelas
histórias que atravessavam várias gerações e pelas cenas insólitas
de Atílio (interpretado pelo já falecido actor e poeta Mario Lago).
Pesquisando sobre a novela, descobri que, no Brasil, foi deveras
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afectada pela censura, principalmente em relação a Lina,
(interpretada pela grande actriz Renata), que traía o marido,
Estêvão (interpretado pelo saudoso Armando Bógus), com Jarbas
(personagem do talentosissimo Paulo José). Tanto o adultério
feminino como a alusão à pílula anticoncecional foram fortemente
censuradas (lembremo-nos que a censura, no Brasil, era
extremamente forte, naquela época - "Roque Santeiro", por
exemplo, tivera uma versão inicial, 10 anos antes da nossa
conhecida, retirada do ar, pela censura, após um mês de exibição).
No entanto, estou em crer que grande parte do sucesso de "O
Casarão" se devia a uma grande história de amor: daquelas que a
mim, pessoalmente, mais me comovem: capaz de resistir aos
desencontros, erros, desentendimentos e muito tempo de separação
(neste caso específico, foram 4 décadas!!): Carolina (interpretada
pela referida Sandra Barsotti, quando jovem, e por Yara Cortes) e
João Maciel (Gracindo Júnior e Paulo Gracindo – pai e filho na vida
real).
No final, numa cena repleta de emoção, o casal encontra-se numa
confeitaria e ela, que chegara um pouco depois da hora marcada,
pergunta se o fez esperar muito, ao que ele replica, simplesmente,
com um sorriso: "Só 40 anos".
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COM QUEM SONHÁVAMOS NAMORAR...
KIM WILDE
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LUSITANA PAIXÃO 4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO
“Diz-me quem tu ouves, e eu digo-te…”
Pode-se dizer muito acerca de uma pessoa tendo apenas como única
informação da mesma o estilo de música que ouve. Este princípio
funciona quase como quele velho ditado “diz-me com quem andas, e eu
digo-te quem tu és”. Claro que segundo o meu raciocínio ficaria algo
como “diz-me quem tu ouves, e eu digo-te quem tu és”; Uma afirmação
com tornos preconceituosos? Talvez. Se isto é uma ciência exata? Não,
longe disso. Certo é que esta é a verdade de muita gente, e talvez seja a
de muitos de vocês. É que, se pensarmos bem, na realidade, pode-se
dizer muito sobre uma pessoa que adora música clássica, não
concordam? E o que dizer daqueles que elegem apenas o fado? E os que
veem o Rap como a melhor forma de expressão musical? E que tal
daqueles que ouvem “pimba” de manhã á noite? O que dizer sobre
esses? Estarei a mentir quando digo que um “perfil psicológico em traços
gerais” foi traçado por vós para cada um destes “personagens”? Reparem
que não estou aqui a fazer juízos de valor sobre essas pessoas, longe
disso. Cada qual é quem é, independentemente daquilo que ouve,
(ponto). Constato apenas que a personalidade de um indiviuo e a forma
como se relaciona com o mundo se molda muito pela forma que olha e
aprecia determinado estilo musical; O mesmo acontece não apenas com
o “estilo” que aprecia, mas também com as bandas ou artistas que elege
em particular. Por exemplo: Se me disseres que idolatras “Bon Jovi”,
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entre outras coisas, saberei dizer, isto para começar, que o teu gosto
musical é no mínimo duvidoso e que um “cotonete” talvez resolvesse o
assunto (…) Sem ofensa, claro!
Pois bem, chegamos então ao centro da questão desta crónica. Pergunto:
Quem é que aqui gosta de “Tarântula”? Para começar, eu. Eu, que não
sou fã de heavy metal, gosto muito de uma banda que foi pioneira no
estilo heavy metal em Portugal. Nem a minha mulher desconfia que a
música “desses cabelos cumpridos que incentivavam o moche nos seus
concertos” passa pelos ouvidos “cuidados” de “Beto” que trago na
cabeça. Ah se a minha mãe nessa altura da minha adolescência
desconfiasse que eu fazia parte “daqueles desordeiros que só se metiam
em problemas á custa daquela música maluca”, nem para ir às aulas
sairia de casa enquanto o “vírus” não passasse! É, estes moços do Porto
fizeram parte da minha juventude, e tirando o facto de me vestir
maioritariamente de preto, o cabelo nunca me chegou aos ombros e as
caveiras em anéis nunca se me figuraram nos dedos como “mandava” e
ainda hoje “manda” a tradição dos metaleiros. Mas, pensando melhor,
talvez essa tradição nunca tenha realmente existido. Talvez existissem
mais “rótulos” que uns optavam por “vestir” completamente e outros nem
por isso…
Mesmo sem se fazerem ver e ouvir, os Tarântula têm hoje 30 anos de
carreira, e ainda andam aí com força a levar o raro heavy metal
português (escrito e cantado em Inglês) por esse mundo fora.
Antes de vos dizer “Até prá Semana”, lembrem-se…
Daquilo que Somos faz parte também aquilo que ouvimos: Mas isso não é
tudo, pois de longe o gosto musical de alguém nos dá um retrato fiel do
Todo para que estamos olhar.
Mas que ajuda muito a compreender algumas “faces”, lá isso….
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ESTÁ CADA VEZ MAIS COMPLETA A NOSSA COLECÇÃO...
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28
as nossas máquinas fotográficas com
rolo de 36 fotografias continuam a
apresentar o antes e o depois de
inúmeros famosos
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À BORLA COM... PINK FLOYD!
Independentemente da geração a que se pertença, e seja-se mais ou
menos apreciador do género em questão, o nome PINK FLOYD, quando
se fala de grandes criadores e intérpretes musicais, é incontornável. Ou
mesmo, para muitos, o NOME, a marca.
"Pulse", desta feita em 1994, mesmo 18 anos depois, parece demasiado
avançado, demasiado inovador, demasiado inspirador. E foi-o, ou melhor,
ainda o é. (ponto)
Sem Roger Waters, que continua a fazer algo "parecido" e sob a capa do
nome que também ele ergueu, estes Pink Floyd merecem ser ouvidos
com dedicação, sem pressa, ao pormenor.
O concerto que hoje vos trazemos, mais do que um simples espectáculo,
é um bailado de emoções, onde a relação entre os instrumentos e as
palavras originam momentos de puro êxtase, musical, claro.
Seriam necessárias páginas e mais páginas para aflorar ao de leve o
compêndio que os Pink Floyd compilaram ao longo das décadas em que
nos acompanham, mas, e melhor do que escrevê-lo ou descrevê-lo,
recomendamos senti-lo, sentir o efeito que essência da sua música
proporciona, lá no alto de todo o seu esplendor.
Bom Concerto e... Divirtam-se!
Francisco Moreira
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OS NOSSOS SARRABISCOS
...DIARIAMENTE
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A COR DOS TROCOS 5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO
“Noite de São João”
Primeiro Acto – Introdução
Não sei hoje o que se passa
Assaltou-me o nervosismo
Não sei se isto vai ter graça
Ou se vou dar ao abismo
Segundo Acto – Acção
Deve ser da excitação
Da noite que se avizinha
Vou gozar o São João
Até ser de manhãzinha
Quarenta ou cinquenta escudos
Os trocos que há para gastar
Hão-de dar pra toda a noite
Há que brincar e… poupar
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Para começar o gozo
Vamos até às Campinas
Aproveitar o bailoso
E dançar com umas garinas
Depois é seguir em frente
E caminhar com pujança
No meio de tanta gente
Ainda a noite é uma criança
Com boa disposição
E ao cheiro das sardinhas
Com o martelo na mão
Lá vamos prás Fontainhas
Ai que bonita a cascata
É um regalo prá vista
Mas não há tempo a perder
Temos que ir prá Boavista
Jogar uma matrecada
Que a folia ainda dura
Pelo meio, uma escapada
Pra comer uma fartura
Com o sol quase a raiar
Aconteceu tantas vezes
Ir dar um mergulho ao mar
Na Praia dos Ingleses
Terceiro Acto – Conclusão
Vou parar de versejar
Que isto foi rimar a rodos
Quero apenas desejar
Um bom São João a todos
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LACA & BRILHANTINA 5ªs Feiras com SUSANA LAPA
"Adam Levine"
Epá, eu hoje faço anos, portanto deixem-me lá largar a laca e a
brilhantina por uns tempos (que isso faz uma gaja sentir-se velha) e
deixar os meus pensamentos fluir por um senhor que me tira do sério e
que seria uma prenda perfeita para comemorar os meus recém chegados
40 anos!
Estou a falar de um tenrinho, com ar de menino muito maroto, e que dá
vontade de trincar a cada movimento que faz. Adam Levine era capaz de
me fazer perder a cabeça, mas tinha que ficar calado ou então cantar. É
que depois de o ouvir a falar, no concerto do Rock in Rio, fiquei um
bocado desiludida e com dúvidas se aquela vozinha não acompanharia
alguém que pega de empurrão..... mas, nada como experimentar para
tirar as dúvidas! E até sei quem me ajudaria, não é Liliana Amaral?
Prontes, tens voz de bicha a falar mas voz de Anjo a cantar, corpo de
Deus, a dançar... puffff nem consigo descrever, e cara de FDP (se por
acaso algum criança ler isto, FDP significa que é filho de um padre, ok?)
o cocktail perfeito para uma noite bem passada... ou não!!!!
Meninas, babem com este vídeo onde, além da música ser uma ganda
moka, ele nos presenteia com um tronco nu de comer e chorar por
mais!!!
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imagens que nos levam ao
passado...
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DIAS de NAMORO 3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO
"Fotografia de Domingo"
Já todos fomos putos. E, quando se era puto, lá para 1974/75,
entre tantas outras coisas - talvez uns 5% das que existem
hoje, tirar fotografias era um momento solene, principalmente
numa altura em que ter-se uma máquina fotográfica era quase
como ter-se carro na década seguinte, ou seja, coisa rara,
raríssima.
Mas, pronto, fosse no senhor das fotografias em Coimbrões,
onde, além das "tipo-passe", também se tiravam as outras,
com ou sem "fundo" por detrás, ou nos principais jardins do
Porto, sempre com o cavalo de madeira como "assento", lá se
ficava para a posteridade, bem ou mal, penteado ou
despenteado, e, claro, a preto e branco, mas com papel de
qualidade - vendiam-nos, a troco de uns escudos, muitos para
a época, em função da pobreza vigente. Perdão, em função do
ser-se "arremediado", como fazia sempre questão de dizer a
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minha mãe.
Interessante era vestirmo-nos "à Domingo", talvez por ser
Domingo, imaginava eu. E interessante era também mostrar-se
os melhores sapatos, as melhores calças - todos de Domingo -
e fazer-se a melhor figura possível, nem que para isso se
tivesse que ouvir alguns berros ou ameaças em nome de um
qualquer senhor polícia, do qual ficávamos com medo, mesmo
sem perceber muito bem porquê.
As fotografias, poucas, ou anuais, quase, ficavam
religiosamente guardadas nos álbuns grossos do "para
sempre", junto de todas as outras, as fotografias que contavam
os anos ou décadas da família e amigos chegados, inclusive dos
antepassados, aqueles que tiverem hipótese de serem
fotografados, claro.
Era giro. Era quase como aparecer no Jornal de Notícias (ao
Domingo), embora com leitura reduzida aos familiares ou aos
vizinhos, e sem legendas nem datas (isso veio na década
seguinte). Era interessante olharmo-nos, principalmente sem
nos apercebermos que, mais de 3 décadas depois, os nossos
(mesmos) olhos veriam muito melhor e muito mais do que o
conjunto daquelas tantas vezes em que éramos "obrigados" a
ver as mesmas fotografias.
Sim, éramos nós. Sim, somos nós. Mas, mais do que nunca, a
cores, mesmo que as fotografias pareçam estar a preto e
branco.
* A fotografia tem em primeiro plano a minha Mãe, a Dª Ilda, a minha tia Fernanda
(ambas já partiram) e, como não poderia deixar de ser, "moi". (sorrisos saudosos)
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PLATINA 5ªs Feiras com JOSÉ GONÇALVES
Recuemos de novo a 1994, o ano que marca de forma indelével o
continente africano, em primeiro – e quase diria que pelas más notícias
do costume... – pelo infame começo do genocídio no Ruanda, mas
também – e aqui com um sinal da mais genuína esperança no futuro –
pelo fim do ‘apartheid’, com a realização das primeiras eleições
multirraciais na África do Sul e a chegada de MANDELA à presidência.
Noutros quadrantes, geográficos e não só, foi o ano do primeiro dos sete
títulos de “Schumi” e em que desapareceu o “Grande Líder”, não sem –
ao que parece... – conseguir “eternizar” dinasticamente o seu regime de
opressão; eternizadas também, mas no melhor dos sentidos, ficariam,
mau-grado o seu desaparecimento neste ano, a música de TOM JOBIM e
a fotografia de ROBERT DOISNEAU, “autor” de um dos mais famosos
beijos de todos os tempos.
Também para mim 1994 tem uma marca perene, já que foi o ano do
mais extraordinário concerto que vi até hoje... o dos PINK FLOYD, claro!
Ainda hoje me causa impressão que o BARBOSA pudesse ter vendido o
bilhete cá fora, já à porta do estádio (mesmo que por 20 contos), mas o
disco que hoje vos trago talvez ajude (?) a redimi-lo de tal “sacrilégio”, já
que foi o mesmo JB a emprestar-me “Unplugged in New York”, dos
NIRVANA.
Não sou um fã do “som de Seattle” e a distorcida sonoridade que o
caracteriza fica um tanto distante das minhas preferências... talvez por
isso, teve que ser um álbum acústico a convencer-me dos méritos de
COBAIN, e conseguiu-o, quiçá por não se limitar à ortodoxia do ‘grunge’ e
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por deixar entrever, nas palavras da crítica, até onde poderiam ter
chegado a banda e o seu malogrado vocalista, que neste disco póstumo
assina uma impressionante “mensagem do além”.
Nem no alinhamento “Unplugged” é convencional, e menos ainda quando
se pensa no género em que se costumam catalogar os NIRVANA: arranca
em tons de ‘pop’, com “About a Girl” e traz um único ‘hit’ (aquando do
lançamento, já que alguns dos seus temas em tanto se converteram), no
som “aquático” dos inconfundíveis acordes de “Come as You Are”. Segue-
se-lhe a primeira de seis ‘covers’ (outra inconvencionalidade...), em que a
ironia, mais triste em “Jesus Don’t Want me for a Sunbeam”, se torna
mais cínica em “Plateau”, “Oh, Me” e “Lake of Fire”, as três canções que
tornariam bem mais conhecidos os MEAT PUPPETS, na verdade os
autores, que aqui fizeram companhia ao trio de COBAIN.
São bem mais “grunge”, pelo menos na abordagem temática, o lamento
depressivo de “Pennyroyal Tea” e a (ainda irónica/cínica) espécie de
auto-comiseração de “Dumb”; e, se “Polly” é a mais genuinamente
acústica das canções da banda, “On a Plain” e a angustiada vocalização
de “Where Did You Sleep Last Night?” reflectem bem a alternância das
dinâmicas que caracterizam o seu som, “apaziguada” pelo violoncelo de
“Something in the Way”, que torna a marcar presença na emoção
resignada de “All Apologies”, que – embora dedicada por COBAIN à
mulher e à filha –, acabaria por antecipar as suas “famous last words”.
Termino com a menção à última ‘cover’ incluída em “Unplugged”, a
memorável recriação de “The Man Who Sold the World”, na expectativa
de que, não podendo vender-vos o mundo, vos haja conseguido “vender”
a audição da banda que mudou o estatuto da música dita “alternativa”,
antes de o seu líder deliberadamente se libertar das suas angústias,
quem sabe em direcção ao... Nirvana.
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MAIORES de 18 6ªs Feiras com LILIANA AMARAL
Benfica, Porto, Sporting, Braga, Guimarães, Boavista (saudoso), etc...
Clubes... Por quem torcemos todos os anos, todas as semanas, por vezes
e quando corre bem, mais que uma vez por semana... Mas a Selecção
não é um Clube... Podemos torcer tanto como pelo nosso Clube, mas tem
outra magia, outro poder, outra beleza! E hoje o Clube de todos nós,
deu-nos mais uma Alegria, mais um motivo de orgulho e mais dias para
sonhar!
Clube de Combate – Fight Club (1999)
Este filme é soberbo, na minha opinião... mais um!
O Narrador é um homem que trabalha para um fabricante de carros e
não consegue dormir. Não tendo nenhuma patologia, decide começar a
frequentar grupos de apoio como meio de exteriorizar as suas emoções,
de forma a ajudar que consiga dormir. Mas o uso destes grupos de apoio
é arruinado quando ele conhece uma jovem mulher chamada Marla
Singer, que também vai a todas estas reuniões de grupo de apoio.
Sabendo que ela também não sofre de qualquer um dos males dos
grupos existentes, a sua presença tem diminuído o impacto das histórias
que ouve. A sua vida muda quando ele conhece um fabricante de sabão
chamado Tyler Durden, que viria a ser de muitas maneiras, a antítese da
insónia. Devido a várias circunstâncias, o Narrador (sim, a personagem
não tem nome), vai morar com Tyler, que vive numa grande casa em
ruínas, numa parte abandonada da cidade. Depois de uma luta
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espontanea com Tyler no estacionamento de um bar, isto torna-se num
ritual entre os dois, e que o começa a ajudar a lidar com outros aspectos
mais difíceis da sua vida. Apercebendo-se que há outros homens como
ele, o Narrador e Tyler iniciam-se num clube de luta secreto. Entretanto o
Clube de Luta cresce e começa a ganhar dimensões que ninguém
esperaria.
Realizado pelo génio David Fincher, conta com nomes de luxo no cartaz!
Brad Pitt (olha o ouriço!!!), o fantástico, genial e extraordinário Edward
Norton, Helena Bonham Carter (esposa de Tim Burton), e Meat Loaf e
Arrebatou o Óscar de Melhores Efeitos de Som, entre outros prémios.
Edward Norton, numa entrevista teve a seguinte declaração: "Decidimos
bem cedo que eu começaria a passar fome à medida que o filme corria,
enquanto que Brad Pitt levantaria pesos e iria fazer sessões de solário.
Dessa forma ele tornar-se-ia cada vez mais “duro” enquanto eu me
desmoronaria." Há que fazer sacrifícios, digo eu!
Para terminar, deixo-vos as 8 Regras do Clube da Luta
1.Não falar sobre o Clube da Luta;
2.Não falar sobre o Clube da Luta;
3.Quando alguém gritar "pára!", fizer um sinal ou desmaiar, a luta
acaba;
4.Somente duas pessoas por luta;
5.Uma luta de cada vez;
6.Sem camisa, sem sapatos;
7.As lutas duram o tempo que for necessário;
8.Se for a sua primeira noite no Fight Club, tem que lutar!
Interessados?! :)
Nota: Quarta Feira nova luta! Lá estaremos, os do costume! Confesso
que preferia “limpar” os Franceses, dava-me cá um gozo... mas se vierem
“Nuestros Hermanos”, a Padeira cá estará para fazer farinha deles!
Mas lindo, lindo, era amanhã/hoje, os Gregos arrumarem os Alemães,
com a Dona Merkel a ver! Isso é que era! :)
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BOLA de ESPELHOS 6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA
"Bellini"
Sem duvida um grande êxito, e para comemorar a entrada do Verão nada
melhor que irmos até 1997 e relembrar “Samba de Janeiro”.
Bellini é um grupo Euro-dance da Alemanha, cujo single de estreia,
"Samba de Janeiro," foi um sucesso hino de verão em 1997 e foi seguido
por numerosos estilos semelhantes a canções menos populares nos
últimos anos.
Composto principalmente de pelos produtores Ramon Zenker e Engels
Gottfried (aka Irmãos Bellini), o grupo teve esse nome em homenagem
ao jogador de futebol Brasileiro Hilderaldo Bellini onde vão buscar muita
da sua inspiração musical do Brasil. Bellini fez sua primeira gravação em
1997 com o single "Samba de Janeiro" no rótulo Ritmo Latino. A canção
tornou-se um sucesso hino de verão, hit na Alemanha, alcançando o
número dois nas tabelas de singles e ficou no Top Ten durante 13
semanas.
Posteriormente lançou outros singles com Ritmo Latino ("Carnaval", de
1997; "Me Gusta la Vida", de 1998; "Brasil", 2001) mas não conseguiram
atingir com o sucesso de "Samba de Janeiro", na verdade, nenhum
atingiu o pico mais alto do que o número 71, relativo às tabelas de
singles Alemãs. Um outro par de singles foi lançado, ("Saturday Night",
de 1999; "Arriba Allez", 2000) foram igualmente mal sucedidos.
Em Portugal também só me lembro do sucesso “Sambe de Janeiro” e que
também foi um grande hit de Verão.
Remember, No Music, No Life!
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OS LP'S DA NOSSA VIDA
CONTINUAM A TOCAR MAIS ALTO
NO JACKPOT
OS MELHORES E MAIS MARCANTES TELEDISCOS DAS DÉCADAS DE 70, 80 E 90 TOCAM
DIARIAMENTE NO JACKPOT... PORQUE HÁ QUE RELEMBRAR, HÁ QUE VOLTAR A
CURTI-LOS... E COM O SOM MAIS ALTO, ALÉM DE, PREFERENCIALMENTE, EM ECRÃ
"CHEIO".
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A MINHA CONDIÇÃO 4ªs Feiras com MANUELA
CERQUEIRA
“I Have A Dream”
Há muito que o caso Rodney King se tinha apagado da minha
memória, confesso, mas no domingo passado, “cruzei-me” com a
notícia da sua morte e decidi então recuperar a história deste negro
norte-americano…
As décadas de 50 e 60 do século XX testemunharam a luta, dura e
intensa, da comunidade afroamericana contra a discriminação e o
racismo, a luta pelo reconhecimento dos seus direitos civis.
Em Março de 1991, quando muitos considerariam distante, no
tempo e na memória, esses tempos difíceis, Rodney King, um
taxista negro, foi brutalmente agredido por agentes da polícia de
Los Angeles, alegadamente por motivos racistas. O incidente, que
fora filmado por transeunte, rapidamente foi transmitido pelas
principais cadeias de televisão, originando, de imediato, uma onda
de indignação.
No ano seguinte, os quatro agentes envolvidos nas agressões foram
julgados e absolvidos por um júri maioritariamente constituído por
brancos. A onda de indignação agigantou-se, dando origem a
violentos confrontos raciais na cidade de Los Angeles. Cerca de
meia centena de pessoas terão morrido nesses motins e os prejuízos
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ascenderam aos mil milhões de dólares. E os norte-americanos
tiveram de confrontar-se, de novo, com os seus “fantasmas”…
A América, a nação “onde [os homens] não serão julgados pela cor
de sua pele e sim pelo conteúdo de seu caráter”, a América sonhada
por Martin Luther King parecia uma quimera. O caso Rodney King
voltava a abrir uma ferida que, afinal, não estava verdadeiramente
cicatrizada…
O julgamento foi repetido. Dois dos agentes foram dados como
culpados de violação dos direitos civis e condenados a penas de
prisão efectiva, enquanto os outros dois foram novamente ilibados.
Rodney King recebeu uma indemnização e os ânimos apaziguaram-
se.
Anos mais tarde, numa entrevista, King afirmou ter perdoado os
seus agressores “Porque os EUA me perdoaram inúmeras coisas e
me deram numerosas oportunidades. Deve haver sempre lugar para
uma segunda oportunidade e eu tive-a”.
Em 2008, também a América, aparentemente, protagonizou sua
“segunda oportunidade” com a eleição de Barack Obama, o primeiro
presidente negro da sua História. Percebendo o profundo impacto e
significado político e social da sua possível eleição, o então
candidato à presidência dos EUA procurou unir a nação, lembrando
o sonho de Martin Luther King e afirmando: “Não há uma América
negra e uma América branca e uma América latina e uma América
asiática. Há os Estados Unidos da América.”
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CONTINUAMOS A ACREDITAR QUE A NOSSA SELECÇÃO
FARÁ BONS EUROPEUS ENTRE 1970 E 1998... (risos)
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…LEMBRAM-SE, OU NEM POR ISSO!? Sábados com JORGE SILVEIRA
Por seu acaso, os meus amigos conhecem o Colo de Pito?
São em geral desconhecidos aqueles que lhe deram os nomes, mas
por certo foram pessoas com um sentido de humor altamente
apurado. Depois o Latim, de extrema influência na nossa língua, tem
também destas substâncias e quando traduzido à letra, ou através da
derivação da sua designação primitiva, originam nomes interessantes e
curiosos.
De tal forma foi a influência romana na Península Ibérica que o baptismo
das terras que colonizavam era feito de acordo com a envolvência da
zona, ou mesmo mediante aquilo que mais ao sentimento lhes tocava.
Continuando a viagem que iniciei há umas semanas, trago-vos hoje mais
uma interessante e curiosa toponímia da nossa cultura, do nosso povo e
do nosso País. De tal forma ela é curiosa, que teve as honras de ser
eternizada por um grupo de rock Português, e então a partir dessa altura,
os Trabalhadores do Comércio deram outro ar de conhecimento do
conhecimento ao mundo, do Colo de Pito.
Colo de Pito derivou para o seu nome actual exactamente a partir do
latim, aliás como a maioria das palavras do nosso idioma. Colum Pictum,
digo Colina Pintada, digo Colo de Pito, foi assim chamada pelos romanos
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que invadiram esta zona por a acharem de uma beleza imparável e um
lugar bastante aprazível.
Colo de Pito é uma terra da Beira Alta situada a 900 metros de altitude,
junto à Serra de Montemuro, pertencente à freguesia de Monteiras,
Concelho de Castro Daire e Distrito de Viseu.
Situa-se a 10 quilómetros de Castro Daire e a 20 de Lamego e não fosse o
pagamento de portagens na A24, uma daquelas que deveria ser SCUD
para sempre e que já não o é, e estariam neste momento estas localidades
bem mais próximas umas das outras e por consequência ao exterior mais
aberto, o Colo de Pito.
Os seus 146 habitantes segundo censos de 2006, festejam no terceiro
domingo de cada mês de Julho as festas de Nossa Senhora da Saúde, junto
da Capela com o mesmo nome. E sendo um núcleo com tão poucos
habitantes, tem uma associação bastante activista no que concerne à
divulgação da aldeia.
A Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Colo de Pito possui uma
equipe de futebol que veste actualmente a cor verde e vermelho da nossa
selecção, tem um sítio na internet com o mesmo nome da aldeia
(http://www.colodepito.net/) que, pessoalmente, recomendo visitar.
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SER PORTUGUÊS...
É MUITO MAIS DO QUE UM ESTADO
DE ESPÍRITO PROVOCADO POR UM
RESULTADO DE FUTEBOL.
SER PORTUGUÊS...
É SÊ-LO SEMPRE, POR TUDO, POR
NADA, POR TODOS, POR NÓS.
VIVA PORTUGAL!
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HEIDI Sábados com ALEXANDRA BORGES
“S. João… S. João dá cá um balão”
Após algumas semanas de ausência (coisas da vida), a Heidi está de volta, para
recordar aqueles desenhos animados que infelizmente muito raramente passam
na TV e como hoje temos a noitada de S. João não poderia deixar de
relembrar…
S. António Já se acabou
O S. Pedro está se a acabar
S. João… S. João
Dá cá um balão para eu brincar…
E como eu brincava com e sem balão, desde que me lembro como gente que o
S. João faz parte de mim, tive a sorte de os meus avós serem das fontainhas,
onde (para quem se recorda) foi durante muitos anos (pelo menos na minha
infância) risos o coração da festa deste Santo Popular.
Tinha lugar VIP para o fogo-de-artifício quando este era na ponte D. Luis, e que
maravilha que era, tanta martelada, tanto alho-porro ao fim de todos estes
anos. E lá se fazíamos o peditório para o S. João que depois era gasto nos
carrinhos de choque e nas cestas, também havia os matrecos mas eu e aqueles
bonecos presos que dizem ser jogadores de futebol não somos lá muito
compatíveis (risos), apesar de gostar de rodar aquilo e ser uma péssima
jogadora (risos).
É no meio destas recordações que eu me lembro que o tempo passa rápido
(risos), seria eu a única que muito desejava chegar aos 18 aninhos e nunca
mais lá chegava e depois desse aniversário os seguintes passaram num piscar
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de olhos?
Foi na minha pesquisa de desenhos animados ainda sem saber o que trazer
hoje que relembrei este e no meio destas pesquisas que tenho feito tenho
vindo a descobrir que muitos dos desenhos animados que gostávamos quando
éramos pequenos foram criados muito antes de imaginarmos vir a este mundo
ou dos nossos pais começarem a trabalhar para isso (risos).
Por exemplo o tão conhecido BIP BIP que eu adorava a sua rapidez e a forma
incrível como se safava sempre do coiote que o via como uma excelente
refeição foi criado em 1949 por Chuck Jones para os estúdios da Warner Bross,
e se virem o filme que anexo é um desenho animado quase mudo
(gargalhadas) porque o único som que houve é “BIP BIP”, brummmm, musica e
pouco mais (risos) mas eu lembro me bem de me divertir com estas peripécias.
Como é possível que em 1949, sem ¼ das tecnologias que temos hoje fizessem
desenhos animados tão simples mas que realmente nos divertiam e muitos
deles ainda hoje nos divertem?
Eu sei que a ideia é fornecer alguma informação sobre os desenhos animados,
mas eu em relação a este que trago hoje não faço a mínima ideia de quando
estreou em Portugal, por isso tenho de ir ao baú da minhas memórias (que não
é assim tão bom) risos e dizer que via isto quase de certeza ao fim de semana,
o mais certo ou era ao sábado da parte da tarde ou ao domingo de manhã e
quase de certeza que era a versão original já que não precisava de tradução
(gargalhadas).
Sim é verdade as minhas memórias são péssimas para datas e dias mas de
uma coisa eu tenho a certeza que me divertia muito e que ainda hoje me
divirto.
Espero que alem deste vídeo vos divertir que se divirtam muito este fim-de-
semana, votos de um excelente S. João para os do Porto e Arredores e onde o
S. João se celebrar e para os outros um excelente fim-de-semana.
Não se esqueçam de ser felizes porque mesmo que a partir dos 18 os anos
passem rápido o importante é que sejam muito bem vividos e com muitos
momentos bons para recordar.
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DIAS de NAMORO 3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO
"Um chapéu aos quadradinhos"
O S. João da década de 80, comigo a "teenager", era um momento
único. Não pelas sardinhas (nunca me chamaram!) nem pelo caldo-
verde, mas sim pela envolvência. Envolvência essa que reunia um
grupo gigante, misturando amigos de "rua" com amigos de escola e
- mais interessante ainda - com amigas de amigos nossos, gerando
aquele "frenesim" de: " - Ei, viste aquela?! Ainda vou dar uns beijos
com ela na Foz!". É, o S. João sempre foi muito mais do que
carroceis, "um chapéu aos quadradinhos" ou cervejas quentes
(molhadas por fora).
A concentração acontecia junto à Câmara de Gaia (uns 4
quilómetros a pé, desde a minha casa da altura). Depois, já com
uns 40 ou 50 elementos, lá íamos Avenida da República abaixo até à
Ponte D. Luís I, para sentir o tabuleiro inferior a tremer, geralmente
depois do fogo de artifício.
Depois, geralmente, lá se ia às Fontainhas (fazia parte), para os
apertos e mais apertos, sempre com paragens para recontar os
elementos da equipa, entre os incessantes " - A minha é a maior!"
e, claro, mais umas "Super Bock" vindas directamente das bacias
com água e gelo que preenchiam os passeios do nosso destino.
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A rotunda da Boavista (quando ainda funcionava, com carroceis e
tudo) também tinha passagem obrigatória, tal como Miragaia e o
seu (ainda) famoso baile.
Por fim, claro, a ida à praia, lá para os lados da Foz, já com
desistentes a ficarem pelo caminho, entrelaçados ou desgastados.
Naquela altura, do alto dos meus 16 anos, com as férias grandes a
entrarem em cena, o S. João, por si só, era a festa que, por
excelência, poderia gerar inúmeros sentires: saudade, alegria,
euforia e cansaço.
Saudade, claro, dos bons momentos passados no ano lectivo que
chegava ao fim, principalmente quando se sabia que se mudaria de
escola ou que se "perderiam" muitos dos ex-colegas de turma.
Alegria, claro, pelo que se iria viver - pensava-se, desejava-se e
sonhava-se - naquela noite de S. João, uma noite que, a correr
mesmo bem, terminaria com uns valentes "beijos" lá para os lados
da foz, num recanto de areal.
Euforia, claro, porque havia sempre uma ou outra potencial
conquista feminina que, em sinais (sonhados, constatáveis ou
inventados), davam azo a que se imaginasse um resto de noite
realmente "apaixonante".
Cansaço, claro, porque quilómetros e mais quilómetros depois
(dezenas), era penoso, mesmo muito penoso ir a pé da Foz, já com
luz do dia, até à Madalena.
Enfim! O S. João já não é o que era. E apetece-me sublinhar que
era, era mesmo.
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EM ANTECIPAÇÃO EXCLUSIVA, E SEM QUE O
PRÓPRIO AUTOR IMAGINE OU SAIBA, PODEMOS
ADIANTAR DESDE JÁ QUE A PRIMEIRA CRÓNICA
DA SEMANA QUE ESTÁ QUASE, QUASE, A
ARRANCAR SERÁ ESTA:
É, o JACKPOT, entre muitas outras
qualidades, tem poderes
divinatórios de ponta! (risos)
Verifiquem na 2ª Feira se acertamos ou não.
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APELO ENCARECIDO DE UM ARTISTA ALGO FAMOSO
Olá, o meu nome é Billy, também conhecido por Idol, mesmo antes de
existir o "Ídolos", e necessito encarecidamente da vossa contribuição.
No, i don't want you money or your love! O que eu preciso é que me
ajudem a escolher a imagem que devo usar no meu perfil, já que me
preparo para abrir conta no "Facebook". Qual escolheriam... para mim?