•
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ADEQUAÇÃO DO CURRÍCULO DO CURSO DE PEDAGOGIA
- HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL AO MERCADO DE TRABALHO
HELENA SOARES DA CRUZ
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ADEQUAÇÃO DO CURRtCULO DO CURSO DE ~EDAGOGIA
- HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO. ESCOLAR E
ORIENTAÇÃO .EDUCACIONAL - .AO MERCADO DE TRABALHO
HELENA SOARES DA CRUZ
Tese submetida. como requistto parcial
para a obtençio do grau de Mestre e~
Educ.açio.
Rio de Janeiro
Fundaçio Getúlio Vargas
Instituto de Estudos Avançados em Educação
Departamento de Psico~ogia da EducaçãD
1980
AGRAD~CIMENTOS
- Ã Prof~ Anna Maria Bianchini Baeta. orientadora da tese.
- Ã Universi4ade do Amazonas. através da Faculdade de Edu
cação. pelo apoio e incentivo recebidos.
- Ao 'Governo do Estado do Amazonai,através da SEDUC, pela
oportunidade que me concedeu dé cursar o Mestrado em
Educação.
- Aós sujeitos da Pesquisa. cuja colaboração tornou possi
vel este trabàlho.
à todos que direta ou indiretamente colaboraram na reali -zaçao deste estudo.
IV
SUMÁRIO
1~ ENUNCIADO DO PROBLEMA · ...... . • • • I' • • • • • • I" • • • • •
1.1
1.2
1.3
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Objetivo do estudo ••••••••••••• · . . . . . . . HipQteses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . · . . .
2. REVISÃO DA LITERATURA · ..... · . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1.
2.2
2.3
. 2.4
. Faculdade de Educação
A Faculdade de Filosofia
O Administrador Escolar:
· . . . . . . . . . . . . . do Amazonas ..... o Diretor de Esco
1 a ~ ••••••••••••••• '.1 I .•••••••••••• · . . . . . AOrie~tação Educacional
2.4.1 Alguns conceitos de
• I.' . . . . Orientação Ed~
pág.
1
4
7
12
15
15
16
30
48
cacional.......................... 55 2.4.2 - Formação do Orientador Educacional
e suas atribuições . . . . . . . . . . . . . . . 56
2.4.3 Campo de atuação do Orientador Edu
caciocal ·na -cidade de.Manaus...... 58
2.5 - A Orientação Vocacional · . . . . . . . ~ . . . . . . . . . ·3. METODOLOGIA . . . . . . . . . . . '.' ..... .... ............
3.1
3.2.
.3.3
3.4
3.5
3.6
Á r e a :d é e x e c u ç a o da p esq u i s a •• ••••••••••
Sujeitos da pesquisa ••••••••••• ! ••••••••
fpoca de realização da pesquisa e instru-
mentos utilizados •••••••••••••••••••••••
População ~ Amostra • • . . • • • • • • · . · . . . . . . . . Coleta de dados · . . . . . . . · . . . · . · . · . · . . . . Tratamento estatístico . . . . . • • · . · . • • • • • • •
V
61
67
67
67
68
69
71
72
•
4. RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • •
4.1 - Apresentação e análise dos dados . . . . . . . . . 5. COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS
ESTUDOS SEMELHANTES REALIZADOS
OBTIDOS E OUTROS
. . . . . . . . . . . . . . . . . 6.· CONCLUSÕES E SUGESTÕES ••••• • 1.1 •••••••••••••••••
BIBLIOGRAFIA • • •••••••••• '.1 • • ••• ~ • • • • • • • • • • • • • • • •••
ANEXOS •••••••••••• I· ••••••••••••• •• ' ••••••••••••••••
..
VI
pãg.
76
76
143
148
166
Tabela
1
2
LISTA DE TABE.LAS •
Profissionais segundo a formação e ocupa-
pág •.
ção que exercem.......................... 67
Instrumentos aplicados e recebidos ••••••• 72
-3 Profissionais segundo a ·ocupaçao e idade
4
5
6
7
8
9
cronológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -Profissionais segundo·a ocupaçao que exeE
77
cem e graus de ensino das ·instituiç~es... .78.
Pr~fissionais segundo a ~cupação e ava1i~
ção dos cursos da SEDUC-Am, em relação 'aos
curso~~·daFACED..,UA' (item 2.3) •••••••••••• ·
-Profissionais segundo a ocupaçao -çao dos ·cursos da SEDUC-Am, em
aos cursos da FACED-UA (item 9.
e avalia
relação
do 1.0.).
-Profissionais segundo a ocupaçao e avalia
ção dos cursos da FACED-UA, em relação ã função exercida ••••••••••••••••••••••••••
Profissionais segundo a ocupaçao e avalia
- 80
81
82
ção do conte~do dos cursos da SEDUC-Am... 83
-Profissionais segundo a ocupaçao e disci-
plinas consideradas muit~ importantes pa
ra o desempenho ocupacional •••••••••••••• 84
10 Profissionais (Diretores e Adm. Esc.)e t~
refas que executam:...................... 89
VII
• pãg. Tabe la
'11 Orientadores Educacionais e'tarefas -que
~xecutam. ••••• •• •• • •• •• • ••••••• ••• ••••• •• 90
12 Orientadores Educacionais e criterios ou
qualidades para a seleção de candidatos
ao Curso de Pedagogia - habilitação em
Orientação Educacional.. ••••••••••••••••• 108
13 Corresporidincia entre as tarefas executa
nas por Diretores, Administradores Escola
res e Orientadoies Educacionais e conte~-
dos dos cursos da FACED-UA............... 109
14
15
16
,
-Profissionais segundo a ocupaçao e objeti
vos dos cursos da FACED-UA............... 113
Profissionais segundo a ocupação .e avalia
ção do Estágio Supervisionado (Item 2.15)
-Profissionais segundo a ocupaçao e avalia
ção do Estágio Supervisionado (ite, n9 6,
115
do I'. O • ) ••••••••••• ~ •••••••••••••••••• ' • • • 115
17 Correspondincia entre o Estágio Supervi -
sionado e conte~do das disciplinas dos
cursos da FACED-UA....................... 116
18 Profissionais segundo a ocupação é adequ~
ção da metodologia de ensino u~i1izada na
FACED-UA................................. 119
19 Profissionais segundo a ~cupaçao e condi
ç~es de at~ação (Item 4. do 1.0.) ••••••••
•
VIII
119
Tabe la
20
21
Profissionais segundo a ocupaçao e condi -
ções de atuação (Item 8 do 1.0.) ••••••••••
-Profissionais segundo a ocupaçao e liberda
Pago
120
de d e a ç ã o e d u c a c i o n a.1 •••••••• ~ •••••• ~ • • • • 122
22 Profissionais segundo a ocupaçao e forma
23
de investimento no cargo.................. 123
Profissionais ~egundo a ocupaçao e causas
que" dificultam o traba1h~ que realizam •••• 123
24 Orientadores Educacionais e turmas atendi-
das ....•••••...•..•••••• , • • . • • • . . . . • . • • . . . . 126
• N
25 Profissionais segundo a ocupaçao e ativida
dês exercidas na area educacional......... 127
26 Orientadores Educacionais e a abordagem de
seu trabalho.............................. 128
27 Coincidência entre as tarefas executadas
pelos profissionais (Diretores, Adm. Esc.
e O.E.} ~ a legislação da SEDUC-Am........ 129
28 Quadro 'resumo dos dados obtidos no inventa
rio de opiniões' por categ~ria de .informan-
tes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
IX
LISTA DE QUADROS
Quadro pâg.
I Nucleo Comum - Disciplinas obrigatórias ••• 24
2 Habi~itaçio em Administraçio Escolar - Dis
ciplinas obrigatórias · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
l Habilitaçio em Orientaçio Educacional -Di~
ciplinas obrigatórias · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4 Di~cipiinas optativas · ~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5 Valore s' de Qui-Quadrado do Inven târi o de . .-
Op 1 n 1 o e s '. • . • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 13 1
x
ABREVIATURAS OU SIGLAS USADAS NESTE TRABALHO
Adm •. Esc. A= Administrador Escolar
FACED-UA = Faculdade de Educação da Universidade do
Amazonas
1.0.
Q.
SEDUC-Am
M.E.C.
",.E.
F.U,A.
C.F.E.
= Inventirio fte Opini~es
= Questionirio
- Secretaria da Educação e Cultura do Esta
do do Amazonas
- Ministirio da Edu~ação e Cultura
- Orientador Educacional
= Fundação Universidade do Amazonas
= Conselho Federal de Educação
..
XI
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi o de' estudar o cur
rIculo do Curso de ,Pedagogia '(habilitaçio em Administraçio
Escolar e Orientaçio Educacional) da Faculdade de Educ~çio
da Universidade do Amazonas. Procurou-se examinar tambem
a relaçio existente entre a formação e as condições de de
sempenho de Administradores Esc6lares e Orientadores Educa
cionais atuando nas Escolas Estaduais üe 19 e 29 graus, na
cidade de Manaus, Estado do Amazonas.
O trabalho consta de duas etap~s: a primeira con
tem a importincia do estudo, as hip~teses que fundamenta
ram o mesmo e a fundamentação te~rica, onde nos detivemos
principalmente nas figuras dos dois especialistas: o Adro.
Esc. e o O.E., ém seus as~ectos te~ricos e atribuições le
gais; a segunda conlltitue-se de uma Pesquisa-de campo, on
de foram utilizados três instrumentos, abrangendo as se
gui~tes áreas: avaliaçio dos cursos; metodologia; estágio
supervisionado; avaliação do r~ndimento; realid~de social
e condiç~es de atuaçio.
A populaçio estudada consta de 80 elementos exer-.'
cendo as funções de" Diretores, Administradores 'Escolares e
Orientadores Educacionais.
Os resultados obtidos evidenciaram um hiato entre
a fo~'mação oferecida pe la Fa'cu Idade de Educaçio da Uni v~ r
sidade do Amazorias, e as condições de atuaçao dos profis -
sionaisem estudo.
os Ad m • E s c • ( e m f u n ç ã o d e As s e s s o r ) e s t a o exercendo
funções para as quais não necessitam formação em nIvel
.superior;
XII
•
.. os O.E. não dispõem de condições para uma atuaçao efeti
va, dentro do q~e i preconi~ado pelos te;ricos da Orien
tação Educacional;
os profissionais estudados apontam como 'principal ponto
de estrangulame~to em seu 'desempenho o distanciamento
entre a teoria e a pratica oferecidas nos cursos de gr~
duação;
notou-se que os O.E. mostraram-se mais crIticos
ã formação recebida, do que os Adm •. Esc.
quanto
Sugere-~e no final do trabalho, pesquisas que vi
sem aprofundar o conhecimento da realidade educacional pe~
quisada.
'.
< J"
XIl-I
SUMMARY
~he objective of this research is to study the
çurriculum of the Pedagogy Course (specialization in School
Administrétion and Educational Orientation) at the C~llege
of Education of the Universidade' do Amazonas. An effort
was a1so made to examine the re1ation which exists between
the formation received and the resultant practice developed
in the primary and secondary schoo1s of the city of Manaus.
The study is composed of two phases; Initially,
the importance of the study is .discussed, together with an
apresentation of the hypotheses and theoretica1 framework.
Thi~ part óf the study takes into consideration the roles
of the School Administrator and Educational Orientator as
specialists, giving special attention to the theoretical
imp1ications and legal aspects. The second part of the
study consists of a field research, in which three instru
ments are uti1ized to span the following areasof education:
course evaluation, methodology, supervised training,
achievemen·t eval!lation, social reality and'.working conditions.
The population studied consists' of 80 educators
occupying the functions of Directors, School Administrators
and Educational Orientato~s.
The results obtained rev~al a large gap
·t~e formation which the College offers and the
condition~ o~ the pr~fessionals studied. The
between
working
school
administrators, playing the roles of assessors, are execut
lng duties which do not require university training; the
educational orientadors do not count with conditlons for
effective work, and, specially those conditions previewed
by the theoretical authors of educational orientation. The
professionals studied indicate as the chief strangling
XIV
point of their work the great distance between "theory and
practice" taught in the university course. The professionals
studied who opera te as educational orientators portrayed a
more criticaI vision with respect to the formation received.
This studt suggests~ as a form of conclusion,
researches which could widen the knowledge scope of the
educational reality analyzed.
xv
1.- ENUNcrADO DO PROBLEMA
Afirma-s~ que a educaçio ~ um direito que deve'
ser distribuído uniformemente por toda a população, porém,
"Noventa e um por cento das c~ianças brasileiras nio sio
beneficiadas pelo artigo da nossa Carta Magna, que estabe
lece que ~ obr~gaçio dos Poderes Públicos a garantia de 8
anos de escola gratuita de Primeiro Grau a 100% das crian
ça.s" • 1
A literatura at~al, muito tem criticado a tendên
cia conser~adora da escola brasiieira, tendência esta que
se confirma atrav~s da transmissio de comportamentos de
uma geração à outra.
Para Eurides Brito da Silva e Ana Bernardes da
Silveira Rocha (1978), "A falta de professores t;1abilitados
e de especialistas para o ensino no Brasil, atinge· ín..dice
alarmante~ sem f~larmos nos prOfissionais habilitados em
~ursos que deixam muito a desejar, nos quais se fala em me
todos didáticos avançados, mas os futuros professores con
tinuam passivamente a assistir aulas pelos mitodos tradi -
cionais".2
Sendo a educação um processo ativo, deverá a esco
la, levar o aluno a uma participação ativa; se assim acon
tecer, ele enfrentará ativamente às diversas situações com
que se defrontará mais tarde.
Outr~ problema amplamente discutido, i a qualida
de do epsino da Universidade brasileira; e que foi analisa
da pelo Pe. Jos~ Vasconcellos, em uma conferência sobre
educação, no ano de 1977. Refere-~e o conferencista sobre
a queda da qualidade do ensino superior em nosso País "de
tal maneira que o Pe. Jos~ Vasconcellos chegou a hesitar
em chamar de universidade aquela escola que vem depois do
29 Grau, referindo-se aquelA "coisa" que aparece depois do
29 Grau"."
2
Sobre o Illesmo assunto,'o Exmo. Sr. Ministro de
Educação, expressa a um reporte r da MANCHETE~ 0 seu· ponto
de vista.
Perguntado se "a 1amentave1 baixa da qualidade do
ensino no Brasil so podia ser coisa intencional de quem
procura, por conveniência política, manter a juventude de
sinformada e ignorante", assim se expressou o Ministro Edu
ardo Portella.
"Seria ridículo negar que houve realmente uma qu~
da sensí~el da qualidade do ensino no Brasil •. Mas parece . tambim forçado demais procurar ~xplicaç5es escatol6gicas
para este fen5meno. O que ocorreu na realidade foi uma mas
sificação irracional do ensino superior que. como nao po
dia deixar de ser. repercutiu de maneira imediata e direta
sobre a qualidade. O mais trágico é que estamos agora no
interior de um círculo vicioso difícil de se quebrar".'
Vãriasforam as Reformas propostas ao ensino bra
sileiro, desde a de Leôncio de Carvalho, em 1879, ate a
Lei n9 5692/71, com o objetivo de melhorar a qualidade do
ensino e coloca-la a serviço dos interesses e
da sociedade.
aspirações
A formaçio de recursos humanos de alto nível e de
intei~a responsabilidade da Universidade, e e entre outros
fatores,do ensino que aí e ministrado, que depende o dese~
vo1vimento econ~mico, social, científico e tecnologico de ~ um pa1s.
f ã Faculdade de Educação que cabe a tarefa de
preparar de maneira teórica e pratica, os responsaveis pe
la qualidade do ensino a ser mini~irado nas escolas de 19
e 29 graus.
o Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da
Universidade do Amazonas, oferece a seu a1unado quatro ha-•
bi1itaçõe~, • saber:
Administração Escolar
• Orientação Educacional
• Inspeção Escolar
Supervisão Escolar
3
Sem tomarmos em cons,ideraçio o n~mero de alunos
matriculados, ou a ~bsorçio desses espe~ialistas pelo Mer
cado de Trabalho"ou ainda a im~ortincia dos mesmos no Sis
tema Educacional, nos. detivemos em nosso trabalho apenas
no estudo da formaçio e atuação dos dois primeiros acima
referidos, por 2 motivos inteiramente pessoais:
1.- Sendo professora de disciplinas profissionali
zantes da habilitaçio em Orientação Educacional, desejáva
mos constatar nossos acertos e erros em relação ao curso e
nosso trabalho em ~articular;
~ - Sendo professora da rede escolar estadual, co
nhec!amos superficialmente a problemática enfrentada por
Diretores e Administradores Escolares, e aproveitamos este
momento qu~ nos pareceu o mais adequad~ para
alguns dados e visualizar melhor o problema.
levantarmos
Com o intuito de apreciar a formação e a atuaçao
do especialista em educação, habilitado em Administração
Escolar e Orientaçã~ Educacional no momento pre~ente,na
cidade de Manaus - EstadD' do Amazonas, i que decidimos
atraves deste estudo, verificar se:
ESTÁ O 'CURSO DE PEDAGOGIA DI\, 'F.ACED~UA (habi li fação em Admi
nistr'açio Escolar e Orientação Educacional) PREPARANDO A'DE
QUADAMENTE O ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO PARA 9 DESEMPENHO DE
SUA FUNÇÃO?
4
1.1 - INTRODUÇÃO
-Uma das constantes preocupaçoes dos educadores
frente à atual legislação, e, ao desenvolvimento tecnico e
científico exigido pelo país, devera ser a preparação efi
ciente dos alunos que frequentam nossa~ escolas; e preciso
que o profissional formado corresponda à expectativa dos
que necessitam de seus serviços. 'Este profissional devera
ser um elemento capaz de, atraves dos conhecimentos obti -
dos cria~ condiç~es para o aumento e renovaçio da cul~ura,
integrado à sua realid~de social, às exigências da mesma e
seus' problemas específicos.
Como pr~parar pois, este profissional? Precisamos
de uma escola, 'que, sem estar alheia ao conhecimento uni -
versal, procure integrar seus alunos ã realidade em que vi
vem, fornecendo' condiç~es para que eles possa.m agir sobre
essa real~dade.
Diz Freire (1976), "Quando o homem compreende sua
realidade pode propor hipóteses frente ao desafio dessa
realidade e buscar soluç6es. Assim pode transform~-la, e
com seu trqbalho pode criar um mundo próprio - seu eu e -suas circunst~ncias".5
~ atravis da satisfat6ria preparação pedag6gica
de professores e especialistas de educaçio~ da sua valori
zaçio como profissionais, e da elaboração cuidadosa do cu~
rículo, ou seja, atrave's de um currículo .adequado (a ade -
quaçio e entendida como atendendo às necessidades e expec-
tativas do sistema de ensino como u~ todo) unido às mais
modernas tecnicas ~e ensino,que a escola cumprira seu obj~
tivo: EDUCAR, tendo a tríplice função: a) despertar na
criança e no jovem sua consciência crítica e a solidarieda
de a seus semelhantes; b) fornecer conhecimentos nio de
uma forma acabada, mas atraves ~e problemas~ levando-os a
pensar concretamente, analisando, criticando, buscando so
luç~es; c) preparar uma geração para desempenhar um papel
na s~ciedade, transformando-a e não apenas ajustando-se às
5
. solicitações do Mercado de Trabalho e às exigências legais
• sem uma visão crítica da mesma.
Na estrutura e avaliação de programas educacio-
nais, e particularmente dos currículos, deve-se ter em men
te que estes, devem bem servir aos indivíduos e à coletivi
dade.
Para Sperb (1972), currículo "s~o todas as ativi
dades. experiincias. materiais. m~todos de ensino e outros
maios empregados pelo professor ou considerados por ele. no
sentido de alcançar os fins da educaç~0".6
Currículo não ê "lista 'de disciplinas", mas a cul
tura de um povo, seu modo de pensar~ de agir e de sentir.
Cada região e cada escola devem organizar seus currículos
tendo em vista a obtenção de respostas às suas necessida-. ... -
des. Todo curr1culo escolar devera ser analisado, revisto
e avaliado peri~dicamente, verificando-se a validez de ca
da c onteudo, de cada at i vid ade, e sua in te gração c'om ãs de
mais. Avaliar significa verificar se o que se pretendia
'~oi ou hão obtido, definindo-se claramente o tipo de pro -
fissional que se deseja formar.
A organização de cursos e currículos deverá ser
sempre precedida' de uma reflexão crítica, . pr'iÍlcipalmente
por parte de planejadores e professores, tendo como um dos
objetivos o tipo .de profissional necessário à sociedade em
que a Escola está inserida, sendo o conteúdo de cada curso
voltado além da formação de uma cultura geral e atualizad~
para a formação do futuro profissional. Outro ponto impor
tante e a constatação de interesses e aptidões dos alunos
dos diversos cursos, sem esquecer as necessidades e exigê~
cias do Mercado de Trabalho, em ter~os quantitativos.
Sobre a ab.orção de formandos das Universidades
pelo Mercado de Trabalho, nota-se uma crescente preocupa
ção p~r parte das autoridades no que se refere ã possível . formação de contingentes .de pessoas frustradas, quer pela
6
formação deficiente, quer pela dificuldade de obter empre
go compatível com o título obtido. 7
o que se observa geralmente no aluno das Faculda
des de Educação, quando o mesmo faz opção para uma habili
tação entre as que lhe são oferecidas, e que a faz sem es
tar ainda capacitado a proceder adequadamente àquela esco
lha, em virtude de desconhecer seus interesses, tendências
e aptid~es, assim como desconhece o conteGdo a ser minis -
trado nas diversas disciplinas e as características e exi
gências profissionais, e a absorção pelo Mercado de Traba-. lho dos futuros profissionais.
"Formação profissional e toda instrução sistemati
ca destinada a ·trabalhadores, jovens e adultos que tenha
por.~im pre~ara-los ou readapta-los para exercer um empre
go, seja ~u não. pela primeira vez ou para que obtenham uma
ascenção profissional em qualquer ramo de atividade econo
mica em qualquer nível de hierarquia ocupacional".B
Rogers (1977), nos diz: "No mundo em que vivemos,
a finalidade da educação deve ser o desenvolvimento de in
divtduos abertos ~ mudança. Somente tais pessoas podem,' -
construtivamente, ir ao encontro das perplexidades de um
mundo em que os problemas proliferam mai~ rapidamente que
suas respostas: O fim da educação, deve ser o desenvolvimen
to de uma sociedade em que 'as pessoas possam viver de um
modo mais adequado à mudança do que a rigidez. No mundo
que está para vir, a capacidade para enfr.entar adequadame~
te o.novo é mais importante do que a aptidão de conhecer e
respirar o velho".'
t preciso preparar o jovem, não apenas em termos
de habilidades, mas principalmente em termos de responsabi
lidades, carater,· perspectiva e de uma personalidade capaz
de adaptar-se inteiramente às novas situaç~es, ou melhor,
às exigências de uma sociedad~ em evolução.
Em educação, não adianta pensarmos em soluç~es
7
sem atentarmos para a.filosofia que serve de emoasamento
ao sistema educacional e da escola em particular; é preci
so também ter sempre em mente as modificações constantes
nas vidas 'das famílias, seu estilo de vida, seus valores,
suas tradições.
P ara que se pos s a de te rminar a, adeq uabi li dade . de
um currículo faz-se necessãrio um estudo cuidadoso de to
dos os aspectos impor~antes da situação, as condições de
desenvolvimento, os processos, e os resultados, relacionan
do-os com os objetivos propostos.
Indagações como estas: 1) que tipo de profissio
nal (especialista de educação) necessita a sociedade amazo
nense?:2) que tipo de formação vem oferecendo a Faculdade
de ~ducação da Universidade do Amazonas, a esse profissio
nal? 3) que alterações devem ser efet~adas para o real a
tendimento is necessidades dos especialistas?, foi o que
nos levou a realiza~ão deste trabalho, ou seja, avaliar a
adequação do currículo do Curso de Pedagogia (habilitação
em Adminis~r~ção Escolar e Orientação Educa~ional) tendo
por.base o estudo da literatura existente e dados coleta -
dos em Manaus-Amazonas, dados estes que servirão como ele
mentos pàra uma possível reformula9ão do currículo adotado,
ou uma tomada de posição frente ao trabalho desenvolvido
pelos especialistas em educação, nas duas habilitações es
tudadas.
1.2 -' OBJETIVO DO ESTUDO
O pres~nte estudo tem como objetivo analisar a
formação profissional e as condições reais de atuação dos
especialistas em educação
Orientadores Educacionais
Administradores Escolares e
formados pela FACED-UA,e atuan
do nas Escolas Esiaduais de 19 e 29 graus, da cidade de
Manaus-Am.
"Especir;tlistas de educação - o membro do Magisté-
8
terio que, atuando a nível de Macro-educação, Central ou re
gional, desempenha atividades de assessoramento, adminis -
tração, planejamenio, orientação, coordenaçio, atendimento
e acompanhamento p~icolEgico nos campos educacional e clí
n·ico, inspeção e supervisão". 1 o
o ponto central de nosso trabalho foi \ verificar
se o currículo adotado pela FAC~D-UA, atende ãsnecessida
des dos especialist.as, em educação - Adm. Esc. e O.E. pois,
e do conhecimentQ de todos que estão envolvidos no proces
so educacional, a necessidade desses profissionais no âmbi
to de escolas e sistemas escolares.
Foram as Escolas Normais as primeiras agências
formadoras de profissionais da educação; e a partir da de
cada de 1930, que surgem as Faculdades de Filosofia cuja
atribuição era a formação de recursos humanos para a tare
fa de educaçio.Em geral, ·os administradores eram, salvo
~ raros normalistas, profissionais liberais e religiosos atu
ando no magisterio.
A Orientação no Brasil, tem início em 1924,nó cam
po ~specífico da Orientação Prófissional.
Grinspun (1979), apresenta um exaustivo estudo so
bre a implantaçio e avanço da Orientaçio Educac~onalno
Brasil, desde os trabalhps de Roberto Mange, Henri Pieron
e sua esposa, no Liceu de Artes e Ofícios de são Paulo,ate
a Lei n9 56~2/7l.11 • 1.
Segundo o Pe. Chabassus (1976), e em são Paul~~m
1945, na Universidade Católica de Campinas que e criado o
primeiro curso d~ Orientação Educacional em nível superio~
constando das seguintes disciplinas:
1. Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Edu--caça0
2. Psicologia Educacional (do Adolescente)
3. Biologia Educaci~nal
9
4. Administração Escolar
5. Teoria e Prática da Orientação Educacional. 12
A Lei Capanema (1942) fazia referência a Orienta
ção Educaeional nas escolas secundirias, mas nos artigos
80, 8le 82 que tratavam do a~sunto, nao previram nem quem
exerceria a função, nem qual a for~ação que seria exigida p.!
ra o candidato ao provimen~o do cargo.
Visando atender as necessidades de qualific;ação
para o trabalho a ser ~esenvolvido nas escolas, a Lei n9
5540'de 28/11/1968, determina que os cursos de Pedagogia
proporcionem a formação bisica e profissional' aos profess~
res de 19 e 29 graus, e dos diversos especialistas na irea
da educação, atravis das habilitaç~es: Administração Esco
l~r~ Orientação Educacional, ~upervisão Escolar e Inspeção
Escolar.
A necessidade da Orientação Educacional foi ofi
cialmente reconhecida no Brasil em 30/01/1942 com o Decre
to-Lei n9 4073 - Lei Orgânica do Ensino Industrial - arti- .
gos '50 e 51, que prescr~vem as seguintes funç~es para o
orientador:'
"- -buscar a correçao, encaminham"en to e elevação
das" qu'alidades morais,;
promover a organização e o desenvolvimento de ,
irtstituiç~es escolares, tais co~o cooperativas,
revistas, clubes, etc., crian"do com estas as
condiç~es ,favoraveis a educação social dos es
colares;
velar para que o estudo e o descanso dos alu-
nos decorram em termos da maior
pedagógica".
conveniência
Cremos que a formação desses profissionais da edu . -caça0 A~m. Esc. e O.E. - deva possuir dois aspectos pri-
mordiais:
19 - a formação de tecnicos de educação que pos-
10
sam realmente colaborar para a melhoria do n{vel do ensino
ministrado nas escolas de 19 e ·29 graus; os egressos cias
Fac~ldades de Edu~açio devem estar aptos a desempenhar as
funções que serio incumbidos na sociedade em que vivem;
29 - a f~rmaçio de uma mentalidade voltada para a
realidade em que vio atuar, ligada às alterações da
moderna, implicando assim em proéesso de mudança da
pria pessoa,. refletindo sobre os demais profissionais
que colaboram.
vida -pro-
com
Todas as Escolas Estaduais de Manaus-Am, possuem
Administradores Escolares (habilitados ou nio) e algumas
possuem em seu quadro Orientado~es Eduea~ionais, atendendo
a Lei n9 5692 de 11/08/1971, que em seu artigo 109 dispõe
sobre a óbrlgatb~iedade da Orientaçio Educacional nas esco
las, bem CGmo o.exerc{cio de suas funções articuladas com
a fam{lia~ professores e comunidade.
Vargas~ analisando a Orientaçio Educacional dian
te da Lei n9 5692/71, conclui nos seguintes termos:
nA orientação educacional só se exerce efetivame~
te quando ~ estrutura administrativa e pedagógica da esco-· . la está apta para dimensioná-la nos termos de mecanismo bá
sico de integraç~o da ação educativa glo~al.
Fora desta dinâmica. mes~o contando com o apoio
de algumas coordenações de'setores da escola. professores
e aceitação doi alunos. torna-se ela bastante inexpressiva
diante do que deveria realizar".13
Dos ·especialtstas em educaçio, somente o Orienta
dor Educacional te~ regulamentada sua profissio; esta reg~
lamentaçio deu-se atrav;s da Lei n9 5564/68.
No Estatuto do Magistério, Lei n9 1282 de 17/08/
1978 (Estado do Amazonas), em seu Capitulo lI, § 29, encon
tramos:
~'O Administrador Escolar atuari a n{vel de Micro
e Macro~educ açio, j un t o à admini s t raçio de ens i no, segundo
a sua habilitaçio espec{fica".
11
o parigr~fo V, do mesma Capftulo, diz:
"O Orientador Edúcacional tera por função o'asses
soramento técnico no campo da orientação educacional e vo
cacional, a,nIvel de macr~-educação, ou o planejamento, a
orientação, acompanhamento, controle e avaliação das ativi
dades do serviço de Orientação Educacional nas Unidades Es
colares".
Tendo em vista as atribuições de Administradores
Es~olares e Orientadores Educacionais pr6postas em Le~ pr~
curamos s~ber se as agências formadoras, no caso em pauta,
a FACED-UA, mantêm definLda e precisa a formação do espe ,
eialista e se existe uma adequação entre a função e a for
mação, ou se o Mercado de Trabálho é a instituição formado
ra encontram-se desarticulados.
A Faculdade de Educação deve ser o elemento media
dor entre a regulamentação legal e o Mercado de. Trabalho;
é ela quem deve determinar que tipo de profissional de-seja
formar, que comp~tências deveri possuir no final do proce~
'_o educacional, sem sujeitar-se exclusivamente às exigên-
eias do Mercado de Trabalho ou às leis, nem sempre
veis de atendimento.
~
pass~-
Oliveira (1974), na aula inaugural preferida na
Escola Brasileira de Administração P~blica, refer~-se ao
desempenho das Universidades e escolas isoladas, nos se
guintes termos: "De fato, uma rápida vista d'olhos nos cur
rículos e-programas de noSsas universidbdes e escolas iso
ladas tor~a pa~ente que o objetivo primordial i a formaç;o
- eu diria treinamento - do profissional. que o mercado pr~
cisa. A' universidade, em tal conceituação, existe para fa-
bricar um produto de consumo imediato cuja utilidade sera
aferida pelo consumidor. A isso se chamaria em
chã, atender a pedidos ou fabricar sob medida".l~
linguagem
No intuito de chegarmos a um consenso sobre quais
são ou devem ser as atribuições reais e especIficas, e o
que fazem no momento estes profissionais - Administradores
12
Escolares e Orientadores Educacionais - em escolas de 19 e
29 graus, ê que n~s propusemos a levantar dados sobre, on-
de e em que, os recursos humanos da area de educação -sao
mais carentes, em .termos quantitativos' e qualitativos, qu~
iniciativas existem para uma possível solução do problema
por parte da SEDUC-Am e FACED-UA e o qué se pode propor p~
ra a melhora de uma situação então diagnosticada.
Ouvindo os profissionais que atuam nas escolas
pesquisadas e caracterizando tão fiel quanto possível a si
tuação de Adm. Esé. e O.E. em sua area de atuação e rela
cionando com o conteudo dos cursos de graduação, sua meto
dol~gta e estagio supervrsionado. e is exigincias da L~i
n9 5692/71, poderemos detectar uma ,possível inadequação
das agências formadoras desses profissionais de educação,
às reais necessidades do sistema estadual de ensino.
1.3 - RIPÔTESES
R1 A maioria dos especialistas em educação (Adm. Esc. e
O.E.), considera o Curso de Pedagogia, como adequado
ã formação dos mesmos, para atuar no Mercado de Traba
lho;
H2 - A maioria dos especialistas em educação (Adm. Esc. e
O.E.) declara ser satisfatEria a metodolo~ia desenvol
vida pelos professores da FACED-UA;
H3 - A maioria dos especialistas em educação (Adm. Esc. e
O.E.) opina que ê adequada a forma.4e avaliação do
rendimento de aprendizagem;
H~ - A maioria dos especialistas em educpção (Adm. Esc. e
O.E.) aponta o Estagio Supervisionado como forma de
operacionalizar os conteudos .teErico-praticos;
Rs - A maioria dos especialistas em educação (Adm. Esc. e
O.E.) afirma que o curso prepara para o atendimento ã realidade social.
13
.. REFERRNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. BRASIL. Senado Federal. Comissão de Educação e Cultura.
Projeto de Eduoaç50. Tomo I. Bras{lia,. 1978.
2. SILVA, Eurides Brito da. & ROCHA, A.B.da Silveira. A Es
oola de 19 grau, S~ ed. Rio de Jan~iro, Bloch, 1978.
3. BRASIL. Senado Fed~ral, op. cito
4. PORTELLA, Eduardo. "Por uma melhor d~stribuição da cul
tura". Entrevista a Irineu Guimarães. Revista Manohe
te, nQ 1.450, Rio de Janeiro, 2 fev. 1979.
5. FREIRE, Paulo. Eduoaoion e Cambio. Edítiones Busqueda.
Br. As. 1976.
. • I a 6. SPERB,Da1ila C. Problemas gerais de ourr~ou o, 2. ed.,
Porto Alegre, Globo, ju1. 1972.
7. GEISEL, Ernesto. Entrevista ao Jornal do Brasil, de 16/
. 02/78.
8. BOLETIM CINTEFOR, ~Q 31 (Ene~o/Febriero, 1974).
9. ROGERS, CarI. "Um novo objetivoeducacionah um clima p.!
ra a mudança",.S~ parte. Cap.lS. Liberdade. para Aa
prender, 4. ed. Bela Horizonte, Interlivros, 1977.
10. AMAZONAS. Secretaria de _Educação e Cultura. Lei nQ 1282,
de 17 de agosto de 197a, Estatuto do Magistirio P~ -'blioo do Estado do Amazonas, art. 2Q, § 11, Manaus,
ago. 1978.
11. GRINSPUN, M{rian P.S.Z. "Orientação Educacional: um im
perativo da lei ou da necessidade de fato? Rio de Ja
neiro, Fundação Getúlio Vargas, Revista Forum Eduoa
oional, nQ 2(3), abr./jun. 1979.
12. CHABASSUS, Pe. Henri. A formaç50 do Orientador Eduoaoio
nal, antes e depois do'Pareoer 252/69: a situação no
14
.. Estado' de são Paulo. são Paulo, Ed. Loyo1a, ·1976.
13. VARGAS, Nazira O .. Orientação EducacionaZ diante da Lei
n9 ~692/71. T~xto mimeografado (SNT).
14'. OLIVEIRA, Evaldo Macedo de."Ínstituições de ensino supe , -
rior: centro de exce1incia acadimica ou fibrica de
profissionais?"In: Revista de Administração PúbZica,
Rio de Janeiro, Fundaçio G~t~lio Vargas, abr./jun.
1974.
15
2 REVISÃO "DE LITERATURA
2.1 - FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Em uma retrospectiva histôrica sobre Faculdade de
Educação. Campos (1971). nos diz que e em são Paulo, em
1901, na Ordem dos Beneditinos que surge a primeira "Facul
dade de Filosofia, Ciências e Letras de são Bento e Insti
tuto de Educação anexo", com o objetivo de preparar profe!. -sores para os estabelecimentos mantidos pela Ordem; nao se
pensava ainda na existência de um profissional preparado
adequadamente para assumir a dire~ão das escolas, e como
solução, a ádministração das mesmas, era entregue a um de
seus professores. l
Mais tarde nos Institutos de Educação antigas
Escolas Normais - em diversa~ 'capitais do paIs, atraves de
cursos "pôs-normàis formavam-se o Diretor de Escola Prima -
ria e o Orientador Pedagógico (este ~ltimo se transforma
ria depois, no atual Supervisor Escolar).
De acordo com Grinspun (1979), "Em 1964, tem in!
cio no Instituto de Educação do Rio de Janeiro, o primeiro"
curso de orientadõres educacionais para o ensino primário,
cuja turma formou-se em dezembro de 1966".2
. Este curso funcionpu ate 1972, e. seu curr!culo
obedeceu ao disposto no Parecer 374 (CFE, 1962) ate restru
turar-se para se enquadrar nos dispositivos do Parecer n9
252 (CFE,1969) para o Curso de Pedagogia.
O curso tinha a duração de 2.200 horas e permiti~
lhe o reconhecimento pelo Conselho Federal de Educação e o
registro dos profissionais por ele formados.
Com a Lei 5692/71, foi o mesmo considerado curso
de curta-duração.
Estes cursos (pôs-normais) desapareceram a partir
da Lei n9 5540 de 28 de novembro de 1968, que em seu art.
30 diz: " .. ~ não podem mais subsistir cursos pós-normais;
16
ter~o que alçar a nível su~erior ou desaparecer".
Somente a partir de 1934. com a criação da Facú1-
dade de Educação do Distrito Federal, caracterizada por
Anisio Teixeira (1969), como "escola de ciência aplicada e
da pritica profissional". ~ que se começou a vislumbrar o
surgimerttodos proviveis t~cnicos d~ educação, pois a Fa
culdade previa a formação de:
"- professores de ensino primirio e de ensino se
cundirio;
administradores e ori~ntadores".3
Segundo Sucupira (1973). "Fundada em 1939. a Fa
culdade Nacional de Filosofia, Ciências é Letras, inc1uia
uma seção de Pedagogia encarregada da formação pedagógica
dos professores de ensino secundirio e normal,
T~cnico em·educ~ção".4 e do então
Embora com finalidade tao ampla, as primeiras Fa-
cu1dades somente conseguiram formar professores; a falta
de pessoal qualificado, a falta de recursos para insta1a
ç~es· e equipamentos adeq~ados e bibliotecas deficientes fo
ram alguns aos responsiveis pela não consecução dos objeti
vos a que se propunham realizar.
2.2 - A FACULDADE DE FILOSOFIA DO AMAZONAS
Para que o sistema educacional possa dar atendi-.
mento adequado às suas necessidades, o fator de maior im-
portância ~ a preparação de recursos. humanos.
Diz Almeida (1967), que "Sistema Educacional es
tritu 8en8u~ i o que reune instituiç~es e atividades pre
cipuamente educacionais a saber:
1. o sistema escolar, ou tradicional sistema esco
lar formal;
2. o sistema paraescolar de treinamento e difusã~
3.· o sistema de investigação e cultura enquanto
17
produtwr das matrizes' culturais da educação".5
Para Campos (1959), "Sistema educacional e o con
junto de instituições existentes em determinada area, ofere
cendo oportunidades educacionais, com ar~iculação progressi
va entre si, caracterizando-se por uma organicidade estrutu
ral e funcional".6
Com o objetivo de preparar docentes quantitativa e
qualitativamente adequados, e que foi criada a Faculdade de
.Filosofia do Amazonas, atraves da ,Lei n9 71, de 28 de setem
b r o de. 1 95 "9. A F a cu 1 da de d.e F i los o f i a e s t a v a sub o r d i n a d a p.!!.
ra efeitos administrativos i Secretaria da Educação e Culiu
ra, de acordo com o art.69, da Lei n~ 108, de 23 de dezem
bro de 1955, devendo sua atividade didatica enquadrar-~e na
legislação federal aplicavel ã especie. 7
A Faculdade de Filosofia iniciou sua~ atividades
em 1961, com 3 cursos: Matematica, Pedagogia e Filosofia. . .
o ·currículo do .curso de Pedagogia estava assim or-
ganizado:
l~ serie: - Complementos de Matematica
História da Filosofia
Sociologia·
Fundamentos Biológicos da Educação
Psicologia Educacional
2~ serie: - Estatística Educacional
História da Educação
Fundamentos Sociológicos da Educação
Psicologia Educacional
Administração Escolar
3~ serie: - História da Educação
Psicologia Educacional
.Administração Escolar
E·ducação Comparada
Filosofia da Educação
.. 4~ série: - Problemas Educacionáis da Região Amazônica
Didática Geral; Estágio Supervisionado
M;todos ê Ticnicas ~e Pesquisas Pedag~gicas
Introdução ã Orientação Educativa.
18
A partir de 1965, foi a mesma integrada ã Fundação
Univp.rsidade do Amazonas (F.U.A.) criada.pela Lei nQ 4609-~
de 12.06.62 e instituIdapelo Dec~eto nQ 53.699, de 13 de
março de 1964, que lhe.aprovou o estatuto.
A atual Faculdade de Educação, ~antim o curso de
Pedagogia, com as seguintes habilitações profissionais:
Administração Escolar
Orientação Educacional
Supervisão Escolar
Inspeçã? Escolar.
De acordo com o Parecer 45/72 do CFE, "Habilitação
Profissional; o resultado de um processo por meio do qual
uma pessoa se capacita para o exercIcio de u~a profissão .ou
para o desempenho de tarefas tIpicas de uma ocupação".8.
A ação educacional da FACED-UA, dirige-se fundame.!!,
talmente para a formação de especialistas de educação, po
r;m não encontramos nos objetivos dos cursos estudados (Ad
ministração Escolar e' Ori 7ntação Educacional), um direcion~
mento dos ensinamentos dados para a execução de funções es
pecIficas dos egressos dos referidos cursos, da forma como
são des.envolvidos os conteúdo.s, das diversas dis·ciplinas.
Transcreveremos a seguir os objetivos de alguns
Planos de Curso da FACED-UA, que conseguimos obter:
·1 - Disciplina: Administração Escolar
Ano
S;rie
1970
2~
"~evar o aluno a conhecer de modo geral a Teoria
Administrativa, ressaltando a importância do seu conhe
cimento para uma atuação eficaz na sua futura vida pro-
19
fissional.
I.eva r o a 1 uno ã ob s ervação, anã 1 i s e e apre ci aç.ão
crítica dos principais problemas educacionais do Brasil.
Levar o aluno a analisar os aspectos da formação,
treinamento e aperfeiçoamento do Administrador Escolar.
Criar hãbitos de pesquisa e organização".
2 - Materia: Administração da Esco~a de 29 grau
Ano : ·1974 ,,*. •
Ser1e . . . .... "Identificaçio dos objetivos da Escola de 29 g~au.
Conhecimento dds elementos que constituem a ~stru
tura administrativa da escola.
Conscientização do pape~ do administrador como lí
der e dinamizado r do processo educacional.
3 - Disciplina: Princípios e Metodos de Orientaçio Educacio
nal
Ano 1979
a) "Levar o aluno a fundamentar-se e posicionar-se
em relação ã Orientação Educacional, compreendendo-a no
contexto da educaçio;
b) Levã-lp a co~hecer~se melhor, a situar-se. em
termos vitais, a refletir sobre sua pr~pria
de homem e sobre seus valores;
-concepçao
c) Nele desenvolven uma atitude crÍ"tica que facili
te o seu cre~cimento pessoal e profissional;
d) Colocã-lo em contacto com proc~dimentos, tecni
cas e formas de atuação do Orientador Educacional".
4 - Disciplina: Orie~taçio Educacional I
Ano 1979
"Definir a Orientação Educacional no processo edu
cacional fornecendo aos estudantes um panorama geral do
seu engajamento nesse processo. Definir os elementos in
tegrantes do SOE e suas respectivas funções. Caracteri
zar a ~rientaçio Educacional no ensino de 19 grau e sua
atuação .diversificada entre as quatro series iniciais e
20
...
as quatro' séries finais. Capacitar os estudant~ a ela
borar planos de ação do SOE, sua execução e avaliação.
Capacitar os estudantes ao emprego de técnicas adequa
das i clientela e sua respectiva adaptação e seleção.
Oferecer subsídios aos estudantes sobre a organização
do SOE nas Escolas de 19 grau".
5 - Disciplina: Orientação Educacional 11
Ano : 1979
"Definir ~ Orientação Educacional no processo edu
cacional fornecendo aos estudantes ~m panorama geral do
engajamento da O.E. ao processo educativo global. Defi-
nir os elementos integrantes da O.E. no ensino de 29
grau, sua~ respectivas funções. Oferecer subsídios cap~
zes ,de proporcionar aos estudantes condições para e1abo
rar planejamentos de acordo com as necessidades e a rea
1idade de cada'Esco1a, adaptando-os. is necessidades re'
ais. Proporcionar condições que possibilitem aos estu -
dantes um~ atuação dinimica na O.E. situando-se como o
elemento, responsivel pela integração entre os mais di
versos setores da Escola, a famf1ia, a c~munidade e a
empresa. Oferecer subsídios para a sistematização do
processo de sondag~m e avaliação dos interesses, apti
dões e habilidades dos orientandos tendo em vista a O
rientação Vocaciona1 dos mesmos. Emprego de técnicas ~
dequadas aos alunos d~ 29 grau. Treinar, através do es
tudo, ani1ise e debates de situações, possibilitando u
ma visão maior da situa~ão do Orientador e da Orienta-. ,
ção Educacional re1acionad~s a atuação do O.E. e o ori-
en'tando.
6 - Disciplina: ~rientação Vocaciona1
Ano 1979
a)- "Reconhecer a necessidade da orientação educa-
ciona1 e vocaciona1 como parte integrante do processo
educativo, a fim de que o adolescente possa realizar u
ma escolha profissional adequada as suas aptidões e in
teresses pessoais.
21
b)~ Tomar consciência da necessidade de um embasa
mento cientIfico is medidas de personalidade e aptidio
como fator primordial para a execução de
significativo e válido.
c)- Compreender as bases teóricas da
Vocacional e profissional.
um trabalho
Orientação
d)- Reconhecer a importância do planejamento e d~
senvolvimento dos programas de orientação
na Escola".
vocacional
O currIculo a~otado pela.FACED-UA, atende ao
mo exigido pelo CFE e em parte, corresponde às atividades
desenvolvidas pelos dois tipos de especialistas nas diver
sas escolas de J9 e 29 graus, e esti a exigir modificaç~es,
quer quanto ·aos conteudos, quer na metodologia empregada
e .mai s ainda, t r,ans f ormaçõe s acen tuad as no Es tigi o Supe rvi
sionado.
Observa-se que a FACED-UA, parece estar colocada
como entidade à parte, desvinculada das necessidades da co
munidade, trazendo assim pouca ou quase nenhuma contribui
ção ã evolução econômica~social em que está inserida; seus·
programas, traduzem conhecimentos, necessários mas nao su
ficientes, e que são apenas acumulados pelos alunos, sem
apresentar transformaç~es de comportamento.
Esta c~nstatação poderá ser feita sobre os resul
tados da pesqulsa efetuada, atravis das crIticas emitidas
sobre o curso, estágio supervisionado, e ã falta de pesqui
sas sobre as atribuiç~es de Adm. Esc. e O.E. na cidade de
Manaus, bem como a falta de entrosamento (assessoramento)
entre a FACED-UA e á SEDUC-Am.
~ de fundamental importância, que o trabalho de
senvolvido numa Faculdade de Educação, assegure uma prepa
ração efetiva dos alunos, proporcionando adequado desempe
~ho profi~sional quando em atu~ção no Mercado de Trabalho.
O currIculo atual, em vigor no curso de Pedagogia
22
OI
que habilita Adm. Esc. e O.E. está assim estruturàdo.O Pri
meiro Ciclo do curso, de acordo com a Resolução n9 02/76
do Conselho Universltário da U.A., tem a duração de um pe~
ríodo letivo e compreende as seguintes disciplinas obriga
tórias com os respectivos creditos:
Língua Po~tuguesa I 5 creditos
- Introdução ã Filosofia - 5 creditos
- Sociologia I 4 creditos
Psicologia Geral I - 4 creditos
Metodologia do Estudo - 4 c~editos
Total........ 22 creditos
"Art; 39 - A obtenção dos creditos nas discipli -
nas do Primeiro Ciclo, ,ê condição para matrícula em disci
p1i,nas do Ciclo Profissionalizante".
A Resolução n9 10(76 (Anexo I)' do Conselho Univer
sitário da Universi~_ade do Amazonas, "Fixa o .currículo pl~
no do curso de Graduação em Pedagogia", diz o seguinte:
Art. 19 - O Curso de Graduação em Pedagogia" de
que 'resultará o grau de Licenciado, terá, incluindo o 19
ciclo, a duração ,de duas mil, duzentas e trinta e cinco
(2.235) horas/aula, a serem integralizadas no mínimo em
três (3) e no máximo em sete (7) anos letivos.
Art. 29 - Para obter o grau de Licenciado em Peda-..... .,. . gog1a, o aluno devera perf?zer, no m1n1mo, cento e quaren-
ta e nove (149) creditos em .disciplin'as obrigatórias, opt.!:
tivas' e em estágio supervisionado.
Art. 39 . . . . Art. 49 - são as seguintes as disciplinas do currí
culo pleno do Curso de Graduação em Pedagogia (ver quadro
n9 1).
Art. 59 . . . . Art. 69 Para as habilitaç~es em Administração
23
Escolar, Inspeçio.Escolar e Supe~visio Escolar, para exer
cicio nas escolas de 19 e 29 Graus, .crescenta~-se-io d~
zessete (17) creditos, correspondentes a duzentos e cin
quenta e cinco (255) horas/aula, referentes a disciplinas·
optativas. (Ver quadro 2).
Art. 79 - ~ara a habilitaçio em Orientaçio Educa
cional acrescentar-se-io doze (12) creditos, corresponden
tes a cento e oitenta (180) horas/aula, referentes a disci
plinas obrigatórias. (Ver quadro 3).
§ 19) As·disciplinas optativas constarao de
§ 29)
lista ~laborada pelos Departamentos,com
a aprovaçio do Colegiado de Curso. (Ver
quadro 4).
. . . . Art. 89 - A prática das atividades corresponden
tes às várias habilitações, sob a forma de estágio superv1.
sionado, compree~derá quatro (4) criditos, correspondentes
a sessenta (60) horas/àula de trabalho efetivo.
Art. 99- A Educação Física, sob a forma de práti
ca desportiva, corresponderio dois (2) creditos, equivale~
tes a trinta (30) horas/aula.
OE.tãgio Supervisionado, está regulamentado, atra
ves da Resolução n9 lO-A/76, do Conselho Universitário da
Universidade do Amazonas. (Anexo II)~
QUADRO 1
• Núcleo Comum
Disciplinas obrigaterias
, Prê- Crê- Hora/ Código Disciplinas requi- ditos aula
sito
Discipiinas Obrigaterias
Núcleo Comum
FEF 012 Psico10gia,da Educação I FEF 011 4 60
, FEF 022 Psicologia da Educação 11 . FEF 012 4 60
FEF 032 Psicologia da Eduqação 111 FEF 011 4 60
FEF 014 Filosofia da Educação I IHF 011 4 60
FEF 024 Fi 10 so fia da Educação 11 FEF 014 4 60
FEF 016 Histeria da Educação I 4 60
FEF 026 Histeria da Educação 11 FEF 016 4 60
FEF 015 Sociologia da Educação I INS 011 4 60
FEF 025 S o c-i o 1 o g ia da Educação 11 FEF 015' 4 60
FEF 129 Bi010giaEducaciona1 4' 60
FEA 012 Estrutura e Funçionamento do
Ensino do 19 Grau 4 60
FEA 022 Estrutura' e Funcionamento do
Ensino de 29 Grau 4 60
FEA 013 Legislação do Ensino I 4 60
FEA 119 Ensino Supletivo 4 60
FET 126 Medidas Educacionais I FEA 017 4 60
FET 011 Didática I FEF 022 4 60
FET 021 Didática 11 FET 011 4 60 .. FET 126
IEM 001 Complementos de Matemática e
Estatística 4 60
FEA 017 Estatfstica Aplicada "- Educação IEM 001 4 60 a
FEA 018 Problemas Educacionais da Re-.- Amazônica 4 60 g1ao
IHS 113 Estudo de Problemas Brasilei-
ros I 1 15
, IHS 123 Estudos de Prob1emas·Brasilei-
ros' tI 1 15
T O T A L 82 1.230
Código
FEA 132
FEA 014
FEA 024
FEA 023
FET 016
Código
FET 136
FET 009
FET 019
FET 127
FEA 226
FEF 017
. QUADRO 2
•
Habilitaçio em Administraçio.Escolar
Disciplinas obrigatórias
Pre-Disciplinas requi-
sito
Princípios e Hetodos de Admi-
nistraçio Escolar
Administração da Escola de 19
Grau FEA 132
Administração da Escol~ de 49
Grau FEA 132
Legislaçio do Ensino 11
Currículos e Programas
T O T A L
QUADRO 3
Habilitaçio em Orientaçio Educacional"
Disciplinas obrigatórias
Pre-Disciplinas requi-
sito
Princípios e Hetodos de Orienta - Educacional çao FEF 022
Orientaçio Educacional I . FET 136
Orientação Educacional 11 FET 009
Orientação Vocaciona1 FET 022
Medidas Educacionais 11 FET 126
Aconselhamento Psico-Pedagõgi
co FET 009
FEF 032
T O T A L
2S
Cre- Hora/ ditos aula
4 60
5 75
5 75
4 60
4 6"0
'104 1.560
Cre- Hora/ ditos aula
4 60
4 60
4 60
6 90
4 60
5 75
109 1. 635
26
• QUADRO 4,
Disciplinas optativas
Pre- Cre- Hora/ Código Disciplinas ·requi- ditos aula
sito
FEF 027 História da Educação Brasilei
ra FEF 026 4 60
FEF 021 Psicologi.a Geral II FEF 011 4 60
FET 067 Adap tação e Inadap tação Esco-
lar FEF 032 4 60
FET 077 Educação do Excepcional' FEF 032 4 60
FET 027 Dinâmica de Grupo 4 60
FEA 046 Introdução ao Planejamento
Educacional I FEA 017 4 60
F1!A 126 Economia da Educação I 4
Como se pode observar, a formação profissional em
Administração Escolar e Orientação Educacional e realizada
atraves de um curriculo sobrecarregado de disciplinas que
são comun~ a todas as habilitaç~es.
Fazendo uma análise sobre a formação de Adminis
trador~s Escolares, Andrea (1978), assim se pronuncia: ·"0
ensino nos cursos que se propõem a formar administradores
escolares apresenta. na atualidade, uma.pulverizaç~o de co
nhecimentos teóricos. uma vez que oferece ao alunado. um
excessivo número de disciplinas. capazes de impressionar . pelas PQmposas ementas. mas cujos conteúdos ministrados em
períodos de poucos meses, n~o per~it8m uma boa sedimenta
çao de conhecimentos e um embasamento sólido ao profissio
nal que pretende formar".'
Martelli (1979), em uma conferência sobre "Forma--çao dos Administradores Escolares para os anos 80", afirma
que a mesma deveri fundam~ntar-se, dentre outros, nos se-
27
.. . guintes pontos:
1. A escola e uma instituição em mudança. A form.!,
çao do administrador não deve ter em vista a instituição
e~colar existente~ mas a que pode e deve existir. para me
lhor atender is necessidades sociais.
2. Nos anos 80 persistirã. e poderã mesmo agrava~
-se~ o problema di carincia de r~cursos para a educação. O
administrador deve ser preparado para conviver com
problema.
este
3. A decsda de 70 nao foi capaz de utilizar as a
berturas da Lei 5692. no sentido de melhor adaptação da es
cola i realidade: instrumentos tais como"a intercomplemen-
taridade. a matrícula por disciplina, e outros -nao foram
suficientemente aplicados. O administrador escolar dos a
nos 80 deve ser capaz de f.azi-lo".! o
Arroyo (1979), sugere para a formaçã·ó dos Adminis
tradores "que sejam introduzidas nos currículos de forma
ção ~e administradores da educação discipli~as que mos.trem
a fdrmação econ~mica, social e ~olrtica da Ameri~a Latina
e de cada país em par~icular. e que seja introduzida uma
disciplina que di embasamento teorico para uma anãlise da
polrtica. do papel do Estado e da administraçãQ p~bliea
nesse processo de formaç~c de cada país e particularmente
a dimensão política dos processos administrativos".!!
Para ó autor, há um.aj
relação íntima entre políti
ca~ administração publica e administração da educação, ra
zao pela qual apresenta a sugestao acima.
28
REFERtNCIA BIBLIO~RÃFICA
1. CAMPOS, Paulo de Almeida. A Faouldade de Eduoaç~o na
atual estrutura universitária. Faculdade de Educa -
ção da Universidade Federal Fluminense, 1971.
2. GRINSPUN, Mírian P.S.Z., op. ~it.
3. TEIXEIRA, Anísio. IIEscolas de Educação ll• In: Revista
Brasileira de Estudos Pedagógioos~ vol. 51, abr./
jun. 1969.
4. SUCUPIRA, Newton. IIUniversidade e a Reforma do Ensino , de 19 e 29 Graus". Dooumenta. n9 155, out. 1973.
5. ALMEID.A, Rômulo de. IIPrograma educacional num país en
processo inicial de desenvolvimento". In: Revista
Brasileira de Estudos Pedagógioos~ n9 105,vol.XLVI~
jan./mar.· 1967.
5. CAMPOS, Paulo de Almeida. "Administração Escolar ll SENAC
Dep. Nacional - Serie: Formação de Téonioos~ Vol.V,
Rio de Janeiro, 1959.
7. NOGUEIRA, Wa1ter G. IISinderese sobre a Faculdade de Fi
losofia do Amazonas", Manaus, Ed. Sergio Cardoso &
Cia. Ltda., 1962.
8. BRASIL. Conselho Fede.ral de Educaçã9. Parecer 45/72.
9. ANDR~A, Cl-arice Barroca. Efioáoia interna e efioáoia
externa dos cursos de Pedagogia que habilitam em Ad
ministração Esoolar e/ou Eduoaoional. Tese de Mes -
trado. Rio de Janeiro, FGV/IESAE, 1978.
10. MARTELLI, AnitaFavaro. Formação de Administradores Es
colares para os anos 80. Conferência pronunciada no
I Congresso Interamericano de Administração da Edu-. . cação .• Brasília, .10/14 dez. 1979. Texto mimeogr.
29
11. ARROYO, Migue~ Gonza1ez. Potttica~ Administração Públi
ca Polttica~ Administração da' Educação. -Conferência
pronunciada no I Congresso Inte~americano de Admi -
nistração da Educação. Brasília, dez. 1979. Mimeog.
o·
30
2 •. 3 - -OADMINrsTRADOR ESCOLAR~- O DIRETOR DE ESCOLA
A Administração Escolar, desenvolvida como ativi-.-
dade profissional por elementos especialmente preparados e
muito recente no sistema educacional brasileiro.
As primeiras tentativas para a elaboração de teo
rias da Administração Educacional, são realizadas a partir
de 1950, nos Estados Unidos; antes disso, a administração
educacional buscava sua fundamentação na Administração Ge
ral.
. A Administração Educaci~nal no Brasil, apresenta-
se em duas fases distintas:
l~ - há uma inteira dependência das teorias' da
Administração Geral.
Os teóricos desta fase -sao: nos Estados Unidos,
Fayol e Tajlor; no Brasil, temos: Carneiro Leão'e Antonio
da Silva Ferreira,na dicada de 30, e Quirino Ribeiro, Lou
renço Filho e Rui de Ayres Bello, na dicada de 60.
2~ - há identidade entre Administração Geral e Ad
ministração Educacional.
Esta identidade e realizada através do conjunto
de operaçoes propostos por Fayol, atravis das ~eguintes a
tividades desenvolvidas em qualquer organização escolar:
- Operações técnicas relacionadas ã distribul--çao de material e do pessoal;
- Operações financeiras ligadas ã economia de
recursos para o máximo de produção;
Operações de segurança ~ de todos os elementos
da escola, ou seja, professores, .funcionários e alunos;
Operaçõei de contabiZidade - referentes ao cui-
dado do material e ao conhecimento exato de tudo quanto
existe;
-- Operações administrativas - mani fes tas na capa-
31
cidade de prever, organizar', dirigir, colaborar, coordenar
e controlar a efi~iência e eficá~ia do trabalho realiza
do".1
Para Quirino Ribeiro, citado por Santos Filho et
alii (1979), a identidade entre Administraç~o Geral e Admi
nistraç~o Educacional dã-se em três aspectos: nos fundamen
tos, nos princípios ~ nos objetivos da administraç~o.
A primeira tentativa de e1aboraç~o de uma teoria
de Administraç~o Educacional, foi realizada por Mort, ~m
1946, aux~liado por'Dona1d Ross; a segunda foi feita por
'Sears~ em 1950; a terceira foi realizada pelo Programa Co
operativo em Adrninistraçio Educacional (CPEA , Cooperative
Program in Educationa1) em 1955; a ,quarta, cujos princi
pais representantes sio: Griffiths e Getze1s.
Os estudiosos da Adminis~raçio Educacional buscam
ainda, através de estudos e pesquisas, elaborar,
que melhor fundamentem seus trabalhos.
teorias
A Administraçio Educacional, procura definir-se co
mo profiss~o e,embora possua um corpo de conhecimentos, ca.!..
cado em obras e teorias de outros países, aos poucos rece
be contribuiç~o dos brasileiros, através de 1iv~os, teses
de mestrado e dotitorado.
A Administraç~o Educacional é reconhecida pub1ic~
mente através dos cargos de Administrador Educacional, no
serviço publico.
Em vários estados brasileiros, já existem em fun
cioname~to Associações, congregando profissionais da Admi
nistraçio Educacional, e a nível nacional, existe a ANPAE,
fundada em 1962 (Associaçio Nacioriai de Profissionais de
Administração Educacional).
No momento a Associaçio dos Administradores Educa
cionais do Rio Grande do Su~ (ADERGS) elabora o côdigo de
etica dos administradores educacionais.
Para Kertész (1979), o administrador educacional
32
deve ser capaz ni~ s~ de aplica~ seus conhecimentos, mas
tambim de aplici-los de modo itico, o que 'se constitui uma
de suas atribuições mais difíceis".2
Diz a autora que a ética profissional deveri cons
tar nos conteúdos dos cursos de formaçio de administrado -
res educacionais.
o Administrador Escolar é o principal responsivel
pela estrutura, organização e desenvolvimento das diversas
atividades educativas nas escolas de 19 e 29 graus; i o e-
lemento que recebeu preparação específica para
ra~6 bem definido, dele e~igindo~se qualidades
mentos para o bom desempenho da fun~ão.
atuar num
e conheci-
Para Alonso (1978), "o administrador deve ser vis
to como aquele que "toma decisões", "organiza", "planeja"
e "supervisiona" todo o trabalho ~ealizado na escola".3
Embora .considerado como elemento necessitio - ao
sistema ed~cacional, o Administrador Escolar e particular
~~nte o·Diretor de Escola, s~ muito recentemente (com a Re
forma Universitária) passou a receber formação especial,em
cursos de graduaçio nas Faculdades de Educaçio; antes, sua
formaçio era o treinamento em serviço ou realizada atravis
dos cursos "p~s-normais", mantidos por Institutos de Educa -çao.
Dias (1971), citado por M.Alonso, fazendo uma re
trospectiva hist~rica sobte a função de'Diretor, e compa
rando a realidade educacional americana à brasileira,o faz
nos seguintes termos:
"Historicamente talvez p~ssa ser demonstrado que
a funç;o de diretor evoluiu a partir da funç;o docente~ ••• ~
No que se refere às escolas secundárias, parece nao ter
ocorrido no Brasil uma evoluç~o contínua desde o professor
encarregado, por acréscimo, de tarefas administrativas, até
o diretor completamente desJinculado de atribuições docen
tes. Nos Estados Unidos, porém, de acordo com o testemunho
de autores daquele país, parece ter-se dado este fenômeno( •.. ).
Continua.do nos aspecto~ comparativos da questio,
o autor demonstra que, do ponto de vista de um& perspectf
va histórica, o aparecimento da funçio.de diretor de esco
la secundária (pelo menos) se deu a partir da funçio docen
te, isto ê, o diretor nada mais ê do que um professor dife
renciado, um professor que se especializou em funções admi
nistrativas".1+
Consultando a legislaçio oficial pertinente ao a~ 5 sunto, encontramos o Parecer n9 93, e transcrevemos a se-
guir part~ do mesmo, que vem sub~idiar nosso estudo.
CARACTERIZAÇAo DE "DIRETOR QUALIFICADO"
Parecer n 9 93
Lido em 13-6-1962
As exigências que vem fazendo o Ministério da Edu
caça0 para autorizar o exercício nas funç5es de DiretoT de
escolas de gráu médio figuram na Portaria n 9 960, de 20 de
: .Jvembre de 1954, com as modificaç5es nela introduzidas p!::.
lo art.1 9 da Portaria n 9 192, de 17 de Maio de 1957, e na
de n 9 445, de 9de Setembro de 1958, as duas primeiras do
Ministério da Educação e a última do Diretor do Ensino Co
mercial.
Como as leis anteriores à Lei de Diretrizes e Ba
ses, êsses três atos administrativos não cogitam de carac
terizar "Diretor Qualificado". vão transcritos abaixo, nos ;.
pontos que interessam ao assunto que nos cabe estudar:
1 9 - Portaria n 9 960, de 29 de novembro de 1954:
Art. 1 9 - Dos candidatos ao ex;rc!cio da função
de Diretor e da de Secretário de estabelecimentos de
ensino secundário equiparado., reconhecido ou autoriza
do a funcionar, eXigir-se-á prévio registro na Diret~
ria do Ensino Secundário, nos têrmos desta Portaria.
Art. 2 9 - O candidato a registro de Diretor deve-. r~ re~usrê-la à Diretoria de Ensino Secundário. com -
provando capacidade profissional e cultural e condi-
34
çoes pessoai, para o ~x8rctcio da funç~o.
S 1 9 - A prova de capacidade profissiónal sera
feita mediante certid~o de exercício de magistério, por
dois anos, pelo menos, com eficiência e sem nota desa
bonadora, em estabelecimento oficiál ou reconhecido.
S 2 9 - A p~ova de capacidade cultural será feita
por um dos seguintes títulos:
I - Diploma de curso superior, revestido das
11
fôrma1idades legais;
Diploma ou certid~o de conclu~ão de
de seminá'rio maior;
curso
111 ~ Diploma de curso normal de 2 9 grau, de 3
anos, pelo menos, ou equivalentes;
IV - Aprovação em concurso para provimento d8
cargo técnico de ~ducaç~o ou para cátedras
ou docência livre do ensino superior,ou do
ensino médio federal ou equiparado;
V - Exercício, em caráter estável, da função
de inspetor de ensino de gráu médio ou su
perior, ou do técnico de educaç~o;
VI - Outros títulos que revelem capacidade cul
tural equivalente, a juízo da administra -
çao.
S 3 9 - A comprovação das condições pessoais
se-á mediante:
far-
a) - Investigaç~o a que procederá a Diret~
ria do Ensino Secu~dário na qual se
verifique não apresentar o candidato
contra-indic~ç~o para o exercício da
função;
b) - Apresentação dos seguintes documentos
referentes ao candidato:
.. I Certificado de registro definitiv~ de pro-
fessor na Diretoria do Ensino
ou certidão de Diretor. por 2
Secundário
anos. pelo
menos. com eficiência e sem nota desabona
dara. em estabelecimento de ensino público
ou de ensin6 m~dio ou superior reconhecid~
ou ainda exercício. em éaráter estável. da
função de inspetb~ de ensino secundário;
11 - Atestado de sanidade física e mental expe
dido por serviço médic~ oficial;
111 falha corrida. ou documento policial que a
supra;
IV Atestado de idoneidade moral. firmado por
duas pessoas id&neas que exerçam atividade
relacionada com o ensino;
V Três fotografias 3 x 4;
VI Ques-tionário informativo sabre o candidato.
segundo modêlo oficial'.
2 9 Portaria n 9 192. de 17 de Maio de 1957:
Art. 1 9 •••••. ' ••••••••••••••••••••••••••••.•••••••• 1
Art. 2 9 - Em casos especiais, a juízo da Direto
ria de Ensino S.ecundário, o exercício da função de O!. retor em novos estabelecimentos de ensino secundário
situados em localidades onde não exista ainda outro
estabelec~mento, pode~á ser autorizado. pelo prazo de
Um ano. prorrogável pot'1gual período, at~ duas ve~e~
a professor inscrito em exames de suficiência e auto
rizado a lecionar no mesmo estabelecimento. desde que
satisfaça ~ um dos títulos previstos no parágr~fo 2 9
do art. 1 9 da presente Portaria.
Parágrafo único - No caso de nao possuir registro
de professor na Diretoria do Ensino Secundário. o ca~
didato deverá apresentar ainda os documentos seguin -
tes:
36
a) prova de idade minima de 21 anos;
b) qUitação com o serviço militar;
c) prova de identidade.
39 - Portaria n 9 445, de 9 de Setembro de 1958:
Art. 1 9 ......................................... .
Art. 2 9 •••••••••••••••••••••••• ,a ••••••••••••••••
a ............................................. b Indicação do diretor-técnico responsável pelo
funcionamento da escola, juntando 'os seguintes docu -
mentos a ~le relativos:
1 -"Atestado de sanidade física e mental, expedi
do por serviço médico ofici~l;
2 Falha corrida;
3 Prova de idoneidade moral e social expressa
por um ou mais dos seguintes documentos:
a) Atestado de autoridade jUdiciária, do secre-
tário "de educação ou de diretor do serviço federal,"e~
tadual ou municipal de educação;
b) - Atestado do delegado de policia ou de inspe
tor de ensino estadual ou federal;
c) Atestado de instituição local de not6ria ido
neidade;
4 Prova de iden~idade;
5 < ...
Prova de competencia representada por um ,ou
mais dos seguintes documentos:
a) - D~ploma do curso técnico de comércio regis
trado na Diretoria do Ensino Comercial;
b) - Diploma, registrado no Ministério da Educa
ção e Cultura, do curso superior, expedido por insti
tuto de ensino do pais ou do estrangeiroJ
c) - Diploma revestido das formalidades legais e
~xpedido por escola normal do País, oficial ou reco -
37-
nhecida, ou do estrangeiro:
d) Certificado do Curso de Seminário Maior R~li
gioso, do País ou do estrangeiro, confirmado e auten
ticado, num e noutro caso, por autoridade eclesiásti
ca competente:
e) - Prova de exercício por dois anos, pelo menos,
de direção de estabelecimento de ensino de grau médio,
reconhe~ido por poder público competente:
f) - Prova de exercício, no País. durante Ginco
anos. pelo menos •. de atividade específica relacionada
c.om o ensino. se o diretor-técnico. sendo estrangeiro.
apresentar como prova de capacidade. diploma de curso
feito no exterior.
são os seguintes os dados pessoais. profissionais
e culturais que o candidato deve apresentar:
Nome:
Sexo:
Data do Nascimento:
Nacionalidade:
Naturalidade:
Estado civil:,
Número de filhos:
Residência:
Membrà de Comunidade Rel~giosa:
Qual?
Quando Data de chegada ao Brasil:
estran Carteira modélo 19 n 9 :
geiro: Casado com brasileira? Filhos brasileiros?
Profissões ou atividades exercidas nos últimos 10
(dez) anos. com indicação dos locais e períodos:
Atividades exercidas atualmente:
Os três documentos apresentados (contidos no Pare
cer n99~) nada traduzem quanto i competência necessiria -
em termos dequalificaçio ou formaçio especial - a um dire
t o r :d e e s c o I a •
38
Na sociedade atual, a escola passou a assumir uma
multiplicidade de funções, e o administrador escolar vê··se
frente ao maior dos desafios que ê a "formação integral da
personalidade humana", art. 19, letra "d"~ da Lei n9 4024,
de 20 de dezembro de 1961.
Martelli, cita alguns problemas que certamente
crescerao em grau e intensidade, 'e que são tambem enfrent~
dos pelos atuais diretores de escola. "O aumento da popul~ -çao em idade escolar, a complexidade crescente da estrutu-
ra da escola, a escassez de recursos financeiros, ou a ina
dequada aplicação dos ~esmos, a f~lta de formação condizen
te e a- prEpria mudança constante de necessidades sociais',6 -sao alguns deles.
NaS atribuições do Administrador Escolar estao in
cluidas f~nções.de organização, administração~ supervisão
ou orientação; não mais se admite que um Diretor de escola
não possua uma base s~lida de educação geral, complementa
da por uma formação especial.
Em virtude da multiplicidade de tarefas que cabe
a atual escola brasilei~a, a divisão de trabalhos se torna
cada vez mais necessária, com a finalidade de produzir mais
e melhor, e ê imprescindível que o Diretor de escola traba
lhe em estreit~ cooperação com outros especialistas em ed~
cação, e que tenha uma visdo clara e precisa do processo
educativo, bem ~omo, seja capaz de avaliar as atitudes de
seus auxiliares diretos~ as interações en~re eles, com a
finalidade de apreciar adequadamente o resultado de cada -açao sobre o sistema.
Teixeira (1961), mostrava a necessidade de uma e
quipe de profissionais, com características e aptidões di
ferentes, atuando-nas escolas, e, dizia:
"Aquele professor que revela maior capacidade ad
ministrativa deverá se orientar naturalmente para a espe
cialização de administrador da escola. Aquele que tem gra~
des ~ualid~des de magist~rio, isto i, as de sobretudo sa-
39
ber ensinar. tranlmitir a ~at~ri~. deve especializar-se p~
r~ ser o supervisor~ ou seja. o prof~ssor de professarei.
que. no "staff" da administração da es<?ola. trabalha para
que m~todos e processos de ensino. melhorem cada vez mais.
E aquele outro professor. que revela singular aptidão para
guiar alunos. para compreender alunos. para entender os
probl~mas dos aluno~. vai transformar-se no futuro orienta
dor".7
Para administrar escola - antes da Reforma Univer
sitiria - a exigincia,fundamentaf, era que o candidato
cargo' fosse tambem profes.sor; sabemos no entanto, que
ao -nao
basta ser um bom professor para ser um bom Diretor. A exp~
riincia de sala de aula e valiósíssíma para o bom desempe
nho da função, mas, alem de ser um verdadeiro líder, . sua
formação deveri ser mais abrangente, pois sendo o coordena
dor de todo o trabalho educativo,< deveri opinar sobre como
dar uma aula, sobre os objetivos gerais da esc01a, sobre
as funç~esdos div~rsos ~rgãos e sobre as tarefas dos de
mais especialistas.
Hagman, citado por Abgar Renault, relator 'do Par~
cer n9 93, afir~a: "A Administração. como função profissi~
nal não ~ para todos os professores. Faz as suas eXigên
cias àqueles que a elá se entregam. O trabalho' administra
tivo coroado de êxito depende muitíssimo da inteligência e
capacidades. importantes para o cumprimento de deveres que
não são comuns a outras áreas de ensino. Nem todos os pro-
fessores têm o dom das várias atividades que se encontram
na administraç-ão. nem teriam êxito em levá-las a cabo( .... L a
A qualificação como professor e a experiincia no
ensino parecem necessárias para o.ingresso na preparação
profissional mais adiantada que leva no certificado de ad
ministrador, mas, uma inteligincia e uma capacidade ge
rais para trabalhar com outras pessoas são preferíveis, em
todos 'os estágios de prepafação, a conhecimentos estrita
mente especi.lizados, por mais profundos que sejam, e a ha
bilidade e capacidades específicas embora muitas tenham de
40
ser desenvolvidas. durante a preparaçao ou a experiência ja
em serviço.
~ evidente a preocupaçio atual com . a eficiência
dos Administradores Escolares, e em par~icular do Diretor
de Escola; cursos especiais, teses de mestrado e doutorado,
reformas propostas ã estruturação dos cursos, seminarios ,
simpósios, etc., atestam este interesse.
Sobre a ~ormação de Adm. Esc. assim se refere Lou
renço Filho (1976): "A primeira dificuldade na formação de
administradores e especi~listas em organização escolar es
tã realmente em fazer compreende~ ~s pr6prias instituiç6es
de ensino que essa formação não se ~presenta como simples
disciplinas de cursos pedagógicos. 'mas sim. como vastos dE.
mínios de estudos interdisciplinares que necessita de sub-
sIdios de m~itas fontes. Algumas ~elas pertencem ao domf-
nio da Sociologia Geral. da Economia e Finançasi das Ci~n
cias pOlíticas. da Administração Pública e do oireito'L•
9
Andréa (1978)~ sobre o mesmo assunto cita J. Que
rino Ribeiro: Formar administradores "~ proporcionar a al
guem um conjunto de variados conhecimentos dos quais os de
administração precisam ser o centro. tendo em vista a cap~
cidade de considerar as situaç6es globais para" agir admi -- 1 o nistrativamente em consequencia".
Kertész(1979), fazendo uma analise sobre os cur
sos que formam administradores, assim s,~ expressa: "Os cur
sos que formam administradores para a ãreaeducacional. em
nível de graduação e de pós-graduação. destinam-se princi-L
palment€ a prover a competincia específica exigida de pro-
fissionais da Administração Educa~ional e. ao mesmo tempo.
a titulação prevista na legislaçã~ pertinente". Para a au
tora, "Competência específica é, pois, o direito que al
guem tem de exercer uma profissio, embasado no acervo de
conhe~imentos específicos acumulados em decorrência de es-
d " ...... " 11 tu os e exper1enc1as •
41
Embora muitas críticas tenham sido feita; ao atual
.currículo do curso de Pedagogia que habilita o Administra-o "
dor "Escolar, nio podemos afirmar que a qualidade do ensino
da escola 'amazonense, reside na ma formaçio de seus admi -
nistradores (Diretor de Escola) pois um consideravel nume
ro de escolas, ainda mantem no exercício da função,pessoal
não habilitado. ~ de se esperar que a atuaçao desses ultimos
seja em grau inferior, aos licericiados, em razão de sua de
satualizaçio pedagógica e provavelmente resistência à mu
dança, acrescido do descredito junto aos demais profissio
nais com quem trabalha.
Sobre as exigências legais para a formaçio de ad
ministradores escolares, a Lei D9 4024/6~ (Lei de Diretri
zes e Bases da Educaçio Nacional) apenas regulamentava a
f o r"m a ç i o ( P rf~ P a r o ) de d i r e t o r e s - e s ó d i r e t o r e s - d e e s c o
las primarias; pa~a o ensino medio, a "LDB, exigia que o Di
retor fosse "educador qualificado".
~ somente a partir de 1968, que se faz exigência
de iormação em nível superior para os administradores, po
rem,o Estado de Santa Catarina antecipa-se a essa determi
naçio, criando em 1963, na Faculdade de Educação, um curso
de Pedagogia com a duração de três"anos, que tinha como ob
jetivos:
formar profes'sores destinados às materias espe
cíficas do curso normal (19 e 29 ciclos); . .
- preparar em nível J 3uperior, orientadores para o
ensino primario, pesquisadores educacionais e
administradores escolares;
- aperfeiçoar o magisterio, principalmenteadmi -
nistradores escolares de ensino primario, atra
ves de cursos intensivos.
Embora com a preocupaçio de apenas formar o Adm.
Esc. para o ensino primario, a Faculdade de Educaçio de
Santa Catarina, já se preocupava com a reci~lagem e atuali
42
.. zaçao dos me~mos.
o art. 30 da Lei 5540/68, exige preparo "de nível'
supe ri or" .em duração comp le ta ou em curta duração (a rt. 23
e parágrafos) para o preparo dos administradores, supervi
sores, inspetores e planejadores destinados a todos os
graus de escolarização.
Sobre o tema em estudo'- assim se expressa Sucupi
ra (1968): "Aconselha~se que a formaç~o de Administradores
Escolares, Supervisores, Orientadores, etc., seja feita de
preferência em curso de especialização: a nível de pós-gr~ duação, para aqueles que j~ possuem"experiência escola~ no
ensino prim~rio e midio. Futuramente quando a Faculdade de
Educaç~o adquirira grau de desenvolvimento, essa formação
poder~ ser proporcionada em cursos de mestrado e doutora
do" • 12
Em 1969, com a revisão do currículo do Curso de
Pedagogia, foram estabelecidas habilitações, em re'gime de
licenciatura "curta" ou "plena" propiciando.a formação .do
especialista em educação (Administrador, Inspet~r, Orient~
dor, Supervisor) e de docentes dos cursos de 29 grau.
o Parecer 252/67, aprovado em 11/04/1969, que pr~
põe dar ao Curso de Pedagogia um caráter eminentemente pr~
fissionalizante, determi~a que a Licenciatura Plena em Ad
ministração Escolar, contenha em sua parte comum, as se
guintes disciplinas:
Sociologia Geral <l j",
- Sociologia da Educação
Psicologia da Educação
- Histõ-ria da Educação
Filosofia da Educação
- Didatica.
A parte diversificada compreenderá:
Estrutura e Funcionamento do Ensino de 19 e 29
graus
Princípios e M~todos de Administraçio Escolar
Estatística Aplicada ã Educaçio.
43
Sugere ainda várias disciplinas, que poderão cons
tituir as matirias complementares, e determina que o esti-,
gio supervisionado, em caráter obrigat~rio, deverá corres-
ponder a 57., no mínimo, da duraçio fixada para o curso,que
~ de 2.200 horas. 13
No Re1at~rio do Grupo de Trabalho para a Reforma
do Ensino de 19 e 29 graus, em seu art. 61, lê-se: "iriexis
tindq profissional regularmente p~eparado para assumir a
direçio de uma escola, permitir-se-i que as respectivas fun
ç~es sejam exercidas porprofes~ores habilitados para o
mesmo grau escalar, com satisfat~ria experiência de magis-
tirio".
Com o objetivo de preparar especialistas para a
funçio de 'admini~traçio, o Serviço de Aperfeiçoamento e Di
fusão do Ensino Midio (SADEM) da Secretaria de Educação do
Estado da Guanabara manteve um curso de especia1izaçio pa
ra Adm. Esc., com o objetivo geral de "preparar especiali~
tas em edu~açio no campo da Administraçio Escolar e como - .
objetivos específicos, dentre outros, o de contribuir para
que os alunos-professores se tornem capaies de administrar
ou colaborar na administraçio de ~ível m~dio, utilizando
se de processos e ticnicas'científicas de administração es
colar. •
o curso tinha a duraçio de dois anos, e estava es
truturado em 'um "núcleo curricular'',. "cadeiras de comple -
mentaçio" e "estági,o supervisionado".
Para a matrícula no referido curso, era exigido
que o candidato: - fosse professor de ensino m~dio, com 3
anos completos de exercício e possuir registro no MEC e
EEM; - tivesse curso superior,ou de Seminário Maior, ou de
sempenha.se funçio de Administração Escolar; - ser aprova
do no exame de seleção.
44
o art. 3~, da Lei nl? 5&92/71, diz que a "Admissão
de professores e especialistas no en~ino oficial de . lI? e
21? graus, far-se-ã por concurso público de provas e títu-
los, obedecidas para inscrição às exigincias de
constantes desta Lei".
formação
As exigências a que se refere a Lei, são:formação
em curs o supe rior de grad uaç ão, com duração "p lena" ou "cur
ta" ou de pós-graduação.
A Lei nl? 1282, de l7/08ll978, do Estado do Amazo-...
nas,(22) e bastante clara no que diz respeito ao aproveit~
mento do pessoal habilitado em Administração Escolar na di -reçao das Unidades Escolares. O art~ 194 da citada Lei, es
tã redigido nos seguintes termos:
"A direção das Unidades Escolares é exercida por
pessoal habilitado, na forma da Lei.
Parágrafo único - Na falta de pessoal qua~if~_cado
em número suficiente, poderão ser designados diretores:
. a) professor habilitado para o mesmo gra~ com, p~
10 menos, cinco(S) anos de experiincia de Magistério;
b) especialista de educação com mais de tris (3)
anos de experiincia no Magistério, exceto o Administrador .. - " 11+ Escolar, que e o ocupante natural da funçao •
Embora o Adm. Esc. encontre amparo legal, a reali
dade atual das escolas de 19 e 21? graus da cidade de Ma-,
naus-Am, não se apresenta como situação ideal em relaçno ã direção das escolas, pois em sua maioria, esta função é
exercida por pessoal não qualificado em ~etrimento de ele
mentos formados pela FACED-UA, ocupando estes, o cargo de
"Assessor" dos primeiros. E~ algumas unidades, encontram -
se ate 4 Administradores Escolares, "assessorando" direto
res sem formação superior (somente o treinamento em servi
ço) •
I~to nos mostra que a correlação "emprego-form!:
45
ção" e quase ineX'fÍstente, e que 'provavelmente dependa mais
da política educacional do que das exigências de emprego.
Esta problemática "emprego-formação" e~tá se constituindo
em preocupação fundamental para os habilitados em Adminis
tração Escolar, exigindo estes o cumprimento do exposto no
Estatuto do Magistério, pois somente com formação eficien
te (específica e permanente) o Adm. Esc. será capaz de de
senvolver ações educacionais em relação às necessidades e
perspectivas da sociedade em que atua •
. Para Schuch .(1979), "A formação de Adm. Esc. espe
ci~lm~nte Diretores de E9colas de 29 e de 19 ~ 29 Graus,d~
verá ser f~ita, sempre após uma Licenciatura PZena~ em ní
vel de PÕS-GRADUAÇÃO, normalmente ~~ CURSOS DE ESPECIALIZA
çÃO, com currículo e duração mínima fixados pelo Conselho
F~deral de Educação, para registro e plena validade nacio
nal de seus Certificados ou Diplomas - assegurando o exer
cício pro{issiona1 privativo de suas funções, q~e inclui -
rão, alem da Diieçio,as atividades de Planejamento, Insp~
ção e Sup~rvisão, a nível de Escolas e Sistemas".lS
REFER!NCIAS BIBLIOGRÃFICAS' •
46
1. SANTOS FILHO, et alii. "Estado atual da problemática da
especificidade da administração educacional". Revis
ta Forum Eduoaoional~ Rio de Janéiro, 2(3), abr./
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2. KERTfsz, I~abella. Profissionalizaç50~ Assooiativismo
e Etioa Profissional em Administração Eduoaoional.
Conferência pronunciada no I Congresso Interamerica
n~ de Administraçio da Ed~cação. Bras{lia,10/14 dez.
1979. Mimeogr.
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5. BRASIL. Conselho Federal de Educação. Parecer n9 93.
Caracterizaçio de Diretor Qualificado. Dooumenta n9
5, jul. 1962.
6. MARTELLI, Anita Fávaro. Formação dos Administradores
Esoolares para 'os anos 80. Conferência pronunciada
no I Congresso Interamericano de Administração ,da
Educação. Bras{lia, 10/14 dez. 1979. Texto mimeogr.
7. TEIXEIRA, Anísio. Que é Administraç"ão Esoolar? I Simpo
sio Brasileiro de Administração Escolar. Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da USP, são Paulo,
1961.
8. HAGMAN (Parecer n9 93). Caracterizaçio de Diretor Qualificado.
9. LOURENÇO FILHO. Organização e Administração Esoolar.
Biblioteca de Educação Melhoramentos, em convênio a .-com·o Instituto Naciônal do Livro - MEC, 7. edlçao.
são' Paulo, 1976.
47
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externa dos cursos de Pedagogia que hab~litamem Ad
ministração escolar e/ou educacional. Tese de Mes
trado, FGV/'IESAE, Rio de Janeir~, 1978.
11. KERT~SZ, Izabe11a. Profissionalizaç~o~ Associativismo
e ttica Prof~ssional em Administração EducacionaZ •
Conferincia pronunciada no I Congresso Interameric~
no de Administração da Educação. Brasília, 10/14 dez.
1~. SUCUPIRA, Newton. ConteGdo d~ Faculdade de Educação e
O~ganização De~artamenta1. Documenta~ set. 1968.
13. BRASIL. Conselho Federal de Educação. Parecer 252/67.
"Revê o currículo mínimo e ~ duração do curso de Pe
dagogi a". Revista Brasi leira de Es tudos Pedagógicds~
Rio de Janeiro, 51(114):340-65, abr./jun. 1969.
14. AMAZONAS. Lei n9 1282, de 17/08/1978. Estatuto do Ma
gistirioPGb1ico do Estado do Amazonas,Mana~s,r978.
,'5. SCHVCH, Victor Francisco. Esquema de referência da fo~
mação de Administrador Escolar. Congresso Interame
ricano de Administração da Educação. Brasília, dez.
1978, p.10-14.
48
1.4 - A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
A Orientação Educacional não é un processo novo,
nem nasceu das necessidades da escola atual; ela sempre
existiu, voltada exclusivamente para os alunos, e fazia-se
atraves de, "conselhos", notadamente nos colégios religio
sos, preocupados com a atitude moral e espiritual dos edu
candos.
Numa retrospectiva historica sobre Fundamentos ri
losoficos da Orientação Educacional, Beck (1977), nos diz . que no seculo IX, o imperador Carios Magno, preocupado com
a melhor utilização dos talentos, determinou que -os paro-
cos encarregados das escolas, deveriam selecionar os estu
dantes que ~everiam ser instruidos.
"Por tanto, a função da orientação a c'adêmi ca e vo
cacional ~ra realizada pelo padre da própria paróquia qu~
selecionava os que tinham "maior capacidade mental" e po
tencial para adquirir cultura e utilizar essa habilidade a
serviço do Império".l
A .orientação stirgiu da necessidade de se résolve~
problemas praticos e não de um sistema filosofico.
Como um 'servi ço or gani z a.do e espe cia I na e s c o la,
a orientação e bastante nova; data dos fins do seculo XIX
e início do seculo XX, com um assistente social de Boston,
Estados Unidos, Frank P~rsons; seu objetivo era orientar
os jovens em suas escolhas vocacionais e seu metodo cons
tava de três passos: 1) conhecer o ~studante; 2) conhecer
o mundo do trabalho; 3) ajustar o hooe~ ao emprego.
Nas escolas, in~cialmente, a tarefa da orientação
consistia em ajustar os alunos aos padr~es das mesmas, em
termos de rendimento escolar ou na manutenção da ordem. f
a fase corretiva. A tendência,atual, é, atraves de todo o
pessoal envolvido no processo educativo, auxiliar os alu
nos, a buscar solução para possíveis problemas de ordem
49
educacional, vocacional, físico, moral~ social, ~ .
C1V1CO e
pessoal, com qu~ possa se defro~tar; ~ a fase preventiv~.
Como se verifica, a orientação alargou seu campo
de atuação e sendo função de toda educação, deverá propi -
ciar o máximo desenvolvimento.do aluno, razão pela qual t~
dos ~s elementos que constituem a equipe escolar são res
ponsaveis por ela, sendo o Orientador Educacional o coorde
nador e facilitador do processo.
A orientação em seu desenvolvimento, apresenta vã
rias .etapas: do "pedir 'e dar conselhos" (quase sempre de
fontes religiosas), denominada por Beck, como·ETAPA AMORF~
partiu-se para o 'metodo de "ouvir-prescrever", ou seja, p.!
ra a ETAPA PRESCRITIVA, iniciada, por Freud, em que "Grande
n~mero de.pessoas procurava ~juda para enfrentar os probl~
màs de 'escolha E! ajustamento vocacional, as '. dificuldades
conjugais,. os conflitos entre as novas e velhas ideias, etc;
nesta etapa, a ênfase era dada nos resultados de Testes p~
ra as prescrições. Esta forma de orientação "diretiva" ou
"clínica", se constitue como predominante at~ a década de
1940.
A seguir, a orientação torna-se menos diretiva,
levando o orientando a tomar suas proprias decisões: ~ a
ETAPA NÃO-DIRETIVA ou CENTRADA-NO~CLIENTE. Çar1 R. Rogers, . e o principal representante desta etapa, e ressalta a po -
tencialidade do ser humano para re$olver seus proprios pr~
b1emas de escolha e de ajustamento.
O objetivo basico do trabalho de Rogers, -e a 1i-
berdade do indivídu.o, e declara que "dada a liberdade de -lidar com seus problemas na presença de um orientador nao
ameaçador e simpatico, o homem pode desenvolver sua capaci
dade não so de resolver um problema imediato, como tambem
de viver mais plenamente e 'aprender a enfreritar os proble-
mas ã medida que surjam no futuro".
Na orientação-não-diretiva, a atençao ~ dirigida
50
não para o problema da pessoa, mas para a própria pessoa;
; a fase desenvQlvimentista.
A teoria e a prática da orientação desenvolvem-se
e surge a seguir a ETAPA FENOMENOL5GICA, cujos precursores -sao Snygg e Combs.
Os pressupostos formulados por Snygg e Combs, -sao
aceitos pelos não-diretivos e pelos orientadores clínicos, -e sao os seguintes:
"1. A escolha; um pseudo conceito. Ela de fato não ocorre.
2. O compo~tamento ; regular e sujeito a leis.
3. O campo fenomenológico é o determinante do comportame~
to.
4.0 homem pode conhecer somente seu campo fenomenológico.
5. Hã uma realidade pre-existente, porem o homem pode co--nhecer somente a parte dela que compoe o seu campo fe-
nomenológico.
6. A percepção do campo, em qualquer momento dado, pode
existir em qualquer um ou em todos os níveis de dife-
renciaçio des~e o mais vago at; o mais nítido.
7. Os campos fenomenológicos dos indivíduos estão de al
gum modo li~ad6s e ; possível. a comunicação entre eles.
8. A comunicação; o procésso de adquirir maior compreen
são m~tua'd~s campos fenomenológicos e sô pode verifi
car-se quando jã existem algumas cara~terísticascomuns.
9. Todas asexperiintias tim caráter fenomenológico;;o fa
to de que os indivíduos estejam ~uma mesma situação fi
sica não oferece sequer uma experiincia relativamente
comum.
10. As pessoas que desempenham papeis comuns em uma cultu
ra comum com potencialidade para as experiincias co
muns, inevitavelmente desenvolvem características co
muns em seus campos fenomenológicos e, consequentemen-~ . te, em seu comportamento, caracter~st~cas essas que as
51
distinguem das pessoas de outras cultcras.
-11. Pela razao anterior, as pes'soas de uma cultura tendem
a "obJetivar" suas crenças, que não são compartilhadas
por pessoas de outras culturas, pelas mesmas razões.
12. O comportamento,do indivíduo guarda uma relação biuní
'voca com o seu campo fenomenol~gico~ por isso, ~ possí
vel reconstruir, por inferincia, seu campo fenomenol~
gico.
13. Para predizer fenomenologicamente, devem ser seguidos . dois passos: reconstruir o campo do indivíduo, a par-
tir de seu comportamento, e compreender como os campos
mudam.
14. O campo fenomenol~gico e sempre organizado e signific~
tivo, visto da perspectiva da pr~pria pessoa.
15. O campo de todo indivíduo e ao mesmo tempo muito mais
e muito menos que o campo potencialmente disponível no
'meio físico imediato.
16. 'o campo fenomenol~gico e produto de uma'seleção, porem
,a "seleção" e realizada pelo indivíduo como um meio p.!
ra satisfazer suas necessidades e de conformidade com
a organização existente de seu campo fenomenol~gico.
17. O significado d~ qualquer situação ou objet? e, sim-
p1esmente, uma consciincia do comportamento que o obj~
to ou situação exige, ou permite que ele realize.
18. O "livre arbítrio" ~ um engodo. t;; uma ilusão que surge . ' a,'partir do ponto de vista restrito da pessoa que re.a-
1iza a ação. Um observador externo vi tantas provas da
causalidade que deve aceitar o determinismo. A predi
çao e o controle somente são possíveis quando o compo~
tamento está sujeito às leis e ê causado.
19. Em qualquer momento, o campo do indivíduo e organizado
em relação às necessidades e ã atividade mediante a
qual está tratando de satisfazer tais necessidades nes
se determinado momento.
52
.. 20. Devido ã grande diferença nos campos individu;is, os
mesmos objetos e eventos f!sicos tim um
~uito diferente nos campos de diferentes
significado
indivíduos,
ou no campo do mesmo indivíduo em diferentes momentos.
21. As memorias do passado e as expectativas em relação ao
futuro surgirão' e desaparecerio como figura e fundo~s~
gundo as necessidades do indivíduo".
Todos os estúdiosos do processo de orientação re
conhecem que a finalidade da mesma não e, apenas a soluçio
de problemas, mas, a ajuda que e dada ~o indivíduo para
que ele atinja a auto-orientação e o desenvolvimento pes
soal; a ele cabe fazer suas proprias escolhas e assumir a
respon~abilidade ~or suas decisões.
Margaret Bennett (1955), citada pnr Bernardete A •
Gatti, reconhece ....
fases tres ~ . dos c a r a c t e r ~ s 't ~ c a s programas
de orientação:
a) uma fase de "tratamento";
b) uma fase de "prevenção";
c) uma fase de "desenvolvimento".
Na primeira ·fase, os orientadores educacionais
cuidavam dos alunos que apresentavam problemas especiais,
como dificuldade de ajustamento e de adaptação escolar ou
profissional. Na fase pr~ventiva, a orientação volta-se p~
ra todos os alunos. Na ultima fase, a orientação se identi
fica com os objetivos da educação, e sua atuaçao se dirige
para o mesmo fim: ajudar o iniivíduo em seu processo de de
senvolvimento.
A orien.taçio passou entio, da adaptação dos alu
nos, ã prevenção de problemas e dificuldades no plano esco
lar, pessoal e social para o de facilitar o desenvolvimen
to do educando.
Cabe ã orientação, segundo a autora.citada, "dis
cutir e explorar o potencial do indivíduo, não somente du
rante sua vida e~colar, mas tambem para os anos posterio -
53
res".
Para Grinspun (1979), liA Lei n9 5564, de 21 de de
zembro de 1968, que provê sobre o exercício da profissão
de orientador educacional, preceitua, no seu art. 19, que
a orientação educacional seja realizada, de maneira que in
tegre os elementos que exercem influência na formação do
indivíduo, preparando-o para o exerc{cio das opções bási-
caso
Esta lei estabelece:
a) o objetivo da orien~ação educacional (o educando);
b) os tipos de atuação do orientador (individualmente
grupo) ;
c) o local de atuaçao do orientador (escolas de nível
e em
-me-
dio e primário, atualmente as escolas de 19 e 29 graus);
\d)~os tins da o;ientação educacional:
des~nvolvimento integral e harmonioso da personalid~
de do aluno;
• ordenação e integração dos elementos que exercem in
fluência na formação do educando;
• prepa~açao ~o ed~cando para o exerc{cio das
basicas". 2
-o-pçoe s
A Lei n9 5692 de 11 de akosto de 1971, em seu art • . 109, diz: "Ser~ instituida obrigatoriamente, a Orientaç~o
Educacional, incluindo Aconselhamento Vocacional, em coop~
raçao com os professores, a família e a comunidade".
Grinspun (1979), analisa eate artigo, nosseguin
tes termos: A Lei n9 5692, de 1971, evidencia que:
• a orientaç~o educacional é obrigatória;
• o aspecto vocacicnal é atribuído à orientação educa
cional e, portanto, a orientação educacional inclui
a orientação vocacional~
• o papel de inter-relacionamento da orientação educa
cional é realizado por meio do entrosamento da esco-
54
la com a família e a comunidade;
a orientação ~ducacional é trabalho de planejamento,
execuçao e avaliação, junto aos demais membros da es
cola;
é indispens~vel a ação integrada da orientação educa
cional, com a orientação pedagógi~a e os demais edu
cadores, pa~a a formulação, de uma filosofia b~sica
da educação. (At:-t.1 9 da citada le1)".3
A Orient~çio Educacional i desenvolvida nas escolas
de 19 e 29 graus, de forma sistemitica, permanente e contr
nua, e a açio do ~.E. passou de açio isolada i açio in te ~
grada com todos os elementos que compõem a unidade escolar;
da açio direta sobre o aluno, passa para uma ação mais a
brangente, e todo o sistema passa a ser objeto do Orienta
dor Educacional.
O Decreto 5.586 de 5 de fevereiro de 1975, em seu_~~--_ art~ 49 diz:
"são ~tribuiçSes do cargo de Orientador Educacional:
I elaborar o plano específico dos serviços de orienta
çao educacional, que integrer~ o plano escolar;
11 - dar desenvolvimento ao processo de aconselhamento,
junto aos alun,os, abrangendo conduta, est~dos e ori
entação para o trabalho, em cooperação com professo
res" família e comunidade;
111 o~ganizar cadastros, inclusive o de oportunidades e-, '
ducacionais e ocupacionais;
IV encaminhar alunos a especialistas leg~lmente habili
tados, quando neces~rio;
V - supervisionar est~gios na area de Orientação Educa
cional;
VI - elaborar relatórios de atividades conforme diretri -
zes fixadas pelos orgaos competentes".~
55
.. 2.4.1 - Alguns conceitos de Orienta~o Educacional
Para Lofredi (1976), "A Orientação Educacional c~
mo desenvolvimento de relações interpessoais define-se co
mo uma ação no sentido de mobilizar os agen~es educativos
de forma que cada u~, dentro de suas limitações, possa de
senvolver relações significativas, com o objetivo de criar
um clima educativo que favoreça ~ processo de aprendizagem
maturação (Zearning--maturation)". 5
Segundo Chagas (1976), a "Orientação Educacional
i sobretudo uma coordenaçio do trabalho dos professores e·
da escola ~omo um todo em funçio dos alunos; ••• Para exer
cê-la, o orientador tem de desdobrar-se numa atividade po
limorfá que vai dá pesquisa psicológica ã social, em cont~
tos· sempre renovados que nao se esgotam com os estudantes,
pois se estendem is suas famrlias e ã comunidade cujos va
lores e modos de vida elas refletem".6
De acordo com Jones (1977), "Orientação i a assis
tên~ia prestada aos indivrduos no sentido d~ adaptaçã~ e
escolhas inteligentes".7
Para ele, todo o indivrduo tem direito de esco-
lher seu próprio caminho na vida; para fazer escolha, o in
divrduo precisa ser ~apaz, e como qualquer capatidade pre-
cisa ser desenvolvida, é' â orientação como parte
da educaçãa, que tem esta função.
integral
A orientação, diz J'o'ües, "não faz as opções pa!a
os indivíduosJ ela os assiste no sentido de fazerem eles
mesmos suas prSprias escolhas. de forma a promover ou esti
mular o desenvolvimento gradativo da capacidade de tbmar
decisões de modo independente. sem assistência dos outros".
No relatório do I Crrculo de Estudos de Orienta
ção Educacional, MEC-DEM-COPED, 1976, a Orientação Educa -
cional foi conceituada como:
"Um processo cientrfico e contínuo, atuando junto
56
ao educando em toios os graus e modalidades de ensino, de
frirma integrada com os el~mentos res~onsiveis pela sua fdr
mação, visando atender aos obj etivos d~ educação" •. 8
LUcke (1978), refere-se ã orientação educacional
de duas formas: 1) como serviço; 2) como processo.
Como serviço a orientação educacional "baseia-se
no pressuposto 'de que os alunos necessitam de ajuda espe
cial e que os professores não estao preparados e nem têm
condições para fornecê-la".
o O.E. desempenh~ funções específicas que "tendem
a ser terapêuticas, principalmente na forma de aconselhamen
to individual".
Como processo, a orientação educacional "caracte
riza-se por sua inserção na tarefa educativa co~o um pro
cesso, isto e, um fenômeno contínuo, constante, 'evolutivo,
que supõe uma serie de passos e ações dirigidos -a consecu-
ção de algum objetivo, .envolvendo todos os responsiveis p!:.
la educação dos alunos e sob a coordenação do
Educacional".s
2.4.2 - Formação do Orientador Educacional
e suas atribuições
Orientador
Perls (1977), afirma: "O Orientador Educacional e
um facilitador que, através de atividades-meio, ajudará
pessoas e grUPQS a realizarem-se a si mesmos; e o elemento
que introduz constantes e variados Bstfm~los, levando Q
grupo a assumir, a crescer, a se questionar; alguém que
centra sua ação no crescimento dos participantes dos gru -
pos e dos grupos em si".10
A preocupação com a formação do O.E. no Brasil, s~
se efe~ivou ap~s a oficiali~ação da orientação educacional
na escola ~rasileira, atraves das Leis Orginicas do Ensino
Industrial (Decreto-Lei nl? 4.073, de 30 de janeiro de 1942)
57
e do Ensino Secu~dãrio (Decreto~Lei n9 4.244, de 9 de a
bril de 1942).
O~ primeiros orientadores edu~acionais que receb~
ram formação específica, o fizeram atraves de cursos "põs-
normais", como por exemplo, o que existiu no Instituto de
Educação da Guanaba~a, que formava Administradores e Orien
tadores Educacionais para a escola primária.
Com a Lei 4024 de 20/l2/6l(art.62 e 63), foram os
O .. E. formados em "cursos especiais" promovidos pelas Facul . -dades. de 'Filosofia, a' que tinham acesso os licenciados em
Pedagogia, Filosofia, Ps{c;logia, Ci~ncias Sociais~ Educ~ção Física e os Inspetores federais. de ensino, todos com
estágio mínimo de 3 anos no magisterio.
Antes da regulamentação da Lei 5564/68 pelo Pare
cer 252/69 de 12/05/69, ficou estabelecida a formação do
O.E., em nlvel de graduação, como uma das habilitações do
curso de Pedagogia.
De acordo com esta Resolução, a habilitação em
Orientação Educacional terá um currículo mínimo que compr~
enda: 1) uma parte comum a todas as modalidade~ de habili
taçao; 2) uma parte diversificada constando:
- Estrutura e Funcionamento do Ensino de'19 grau
- Estrutura e Funcionamento do Ensino de 29 grau
- Princípios e Metodos de Orientação Educacional
- Orientação Vocacional •
- Medidas Educacionais.
A Lei n9 5692, de 11/08/71, em'seu art. 33, diz:
"A formaç~o de Administradores. Planejadores. Orientadore~
Inspetores. Supervisores e demai~ especialistas de educa -
ç~o será feita em curso superior de graduaç~o. com duração
plena ou curta ou de p6s-graduação".
A~ atribuições do D.E. estão contidas no Decreto
n9 72.846 .de· 26/09/73, do C.F.E. (Anexo 111).
58
.. No V Congresso Nacional de Orientação Ed~caciona~
!ealizado em julho de 1978, na cidade de Curitiba-Parani~
os congressistas di~cutiram entre outros temas, a formaçio
da Orientador Educational, e concluiram enumerando alguns
problemas que ocasionam a mã formação do profissional. Os
problemas apontados são:
"inadequação do currículo em'relação ã formação
do profissional; falta de integração e insufi
ciência de'carga horária;
- desarticulação do curso de drientação educacio
nal com a realidade, de suas disciplinas entre
si, e das mesmas com o estigio;
- despreparo do aluno que ingressa nas Faculdades
de Educação".
Os congressistas ,apontam como sugestao para malho
rar a formação do orientador educacional, o seguinte:
"treinamento eficiente para prof~ssores de or,i
entação educacional;
planeJamerito integrado das disciplinas de orien
tação educacional;
- montagem 'do 'curso, a partir da realidade;
-' proposição ao CFE, ~e; novos currículos;
- reformulação do c·r':'terio de seleção de alunos".
2.4.3 - Campo de atuaçao do Orientador Educácicnal em Ma.
O Orientador Educacional atua a n[vel de Macro-
sistema, como assessor tecnico, junto ã administração de
ensino (Secretaria de Educação ou Delegacia de Ensino) e
Micro-sistema, nas Unidades escolares, em atividades de:
a) "ajudar o indivíduo a formar seus planos de vida e sa
ber tomar decis~es por si mesmo, levando-o a um desenvolvi
mentocontínuo"; 'b) "serviço pessoal prestado aos alunos
59
atrav;s de inventarios, testes, informaç~es gen;ricas, con
sultas para esclarecimento de p~oblemas escolares, serviço
de a~sistincia, orientaçio vocacional, orientaçio para as
horas do lazer, etc."; c) "ajustamento do indivíduo ã esco
la e ã sociedade".11
Para Brandio, o campo de atuaçao do orientador tem
as seguintes ~ .
caracter~st~cas:
a . 1. - "t: um espaço de atividades integradas que
pretende mobilizar os agentes e os recursos da escola~ pa
ra enfrentar os seus problemas, vistos como um todo;
a 2. - Conserva o aluno (o educando, o orientando)
como o sujeito preferencial do processo de Orientaçio Edu
cacibnal, mas busca atingi-Io.favoravelmente desde o ponto
de enc~ntro ent~e ele e a Orientaçio Educacional,dentro do
sistema escolar (e não como um caso ou problema isolado);
3~ - Considera efetivamente co-responsáveis pelos
objetivos integradores da Orientação Educacional, todos os
agentes educativos, dentro e fora do âmbito restrito da es
cola;
4~ - Estende as atividades de O~ientação
cional aos outr.os agentes da escola, como sujeito ,
do processo (todos ajudam ~ todos são ajudados);
Educa
tambem
5~ -'E~tabelece, para o Orientador Educacional,
uma posição de co-responsabilidade na ação educativa".12
Em Manaus, Est. do Amazona~, o sistema de Orienta
ção Educacional esta assim estruturado:
I - Equipe central - lotada na SEDUC-Am, com a finalidade
de coordenar,.supervisionar e avaliar o sistema de Ori
entação Educacional.
"Compete ã Equipe:
a. Prestar assistincia em imbito estadual na im-
plementação e funcionamento dos Serviços de
60
Orient~ção Educacional.
b. Orientar e assessorar as subcoordenações de en
sino.
c. Propor parecer concernentes ã Orientação Educa
cional.
d. Emitir diretrize~.
e.' Elaborar projetos e programações.
f. Promover reuniões periódicas com os O.E •. para
conhecimen~o dos programas, discussão de pro
. blemas e avaliação dos trabalhos em desenvolvi
mento.
g. Manter os O.E. informados de tudo o que se re-
. fere ao serviço .incluindo cursos,
trefnamentos.
h. Coordenar pesquisas e levantamentos
ao setor de Orientação Educacional.
seminários,
inerentes
i. Acompanhar, controlar e avaliar o sistema de
Orientação Educacional ll•
2 - Orient~ção E5ucacional ãnrvel de Unidades Educacio-
nais;.a estes elementos compete somen·te aspectos de
execução; ~ sio os seguintes:.
lia. Articular o pláno da escola com o
Central.
da Equipe
b. Analisar, revisar e compatib[lizar os pr6jetos
e programás de Orientação Educacional proveni
entes da Equipe Central.
c. Diagnosticar o aproveitamento do aluno.
d. Auxiliar na determinação de padrões
mentais para o aluno.
comporta-
e. Auxiliar no ajust~mento e reforroulação de pro--gramaçao da escola.
f~ Elaborar o programa de Orientação Educacional
61
ajustado i realidade escolar e s~cio-econ3mic~ •
g. Orientar e assessorar serviços de' Orie~tação
Educacional das Subunidades.
h. Manter a continuidade do sistema de Orientaçio
Educacional".l3
A Lei n9 5692/71, abre ao Orientador Educacional
novo campo de trabalho atravis de sua cooperação na Empre-
sa.
. 2.5 ~ A ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
A Orientação Educacional i~clui a orientação ~oca
cional; esta não deverá limitar-se apenas i inforrr.ação pr~
fissional, o que acontece na maioria das escolas, quando o
Orientador Educacional informa aos jovens sobre as diver
sas ocupações e profissões, ou tipo de' estudos que . são
mais adequados pa~a que se possa alcançar posteriormente
l'''l emprego bem remunerado; o objetivo. da orientação vocacio
nal i o desenvolvimento vocacional.
Para Kline (1977), "orientação vocacional são to--dos os procedimentos formais ou não-formais, que sao empr~
gados para ajudar as pessoas a selecionarem urna
profissional adequada".l"
ocupaçao
Cabe ao O.E. fornecer ao aluno~ meios de fazer es
sa escolha de forma acertada.
Para bem se desenvolver a orientaçio vocacional,
ê neces~ário ter-se um conhecimento total do aluno: suas
aptidões, interesses e capacidades~ assim como as necessi
dades do Mercado de Trabalho, em termos de absorção dos di
versos profissionais, e atualizado sobre as diversas ocup~
ções e profissões existentes, suas caracter!sticas e exi
gências.
o Orien~dor Educacionál prestando assessoria aos
~rofessores, poderi identificar cont~Gdos vocaeionai~ nas
diversas disciplinas, bem como oferecer sugestao aos mes
mos para que observem corretamente seus alunos, nas diver
sas atividades desenvolvidas pela escola.
A informação profissional e geralmente realizada
atravis de conferincias, publicaç;es, filmes, slides,etc.;
a informação deveri ser realizada não apenas para os alu-
nos, mas tambem para os seus familiares, professores e de
mais pessoas interess~das no ass~nto.
Mattiazzi (1974)~ em um estudo sobre orientação
vocacional sugere:
"As universidades deveria~ organizar Centros, de
Orientaç~o e Aconselhamento. sob a direç~o de uma equipe
d à p e s s o a 1 e s p e c i a 1 i z a d o e que e s. t i ve s s e à di s p o s i ç ã o do' s
estudantes para um trabalho de acompanhamento contInuo e
que fosse o prolongamento daquele realizado no ensino de
2 9 grau. Este trabalho se faz necess~rio sobretudo nos ci-
los b~sicos quando os estudantes ainda buscam uma defini-~. -, 1 5 çao mais objet~va dos cursos que poderao optar'.
Para reforçar sua sugestão~ o autor ilustra da se
guinte forma:
"Uma pesquisa do Centro de Treinamento de Recur
sos Humanos da Fundação Getúlio Vargas. realizada em 1969.
nos campos de atividades da advocacia, medicina, engenha -
ria, odontologia, agronomia. arquitetura ~ ~eterinária
constatou o desajustamento e a má adaptação dos estudantes
egressos da Universidade nos ramos de atividades para os
quais se formaram, por falta de aptidão, de interesse ou
de mercado de trabalho. Revelou t~mbªm que faltou orienta
ção vocacional e informação ocupacional para os estudantes,
fatores fundamentais na escolha da profissão. acrescendo
ao pr~blema a cpção feita por imposição dos pais ou por
imitação de parentes estabi1izados e com projeção em deter
minadas profiss~es",
63
Os indivíduos diferem entre si, em inteligência,
personalidade, interesses e capacidades; estas poderão ser
determinadas na escola pelo O.E. atrav~s de: entrevistas,
observações, experiências profissionais ou aplicação de
Testes.
Os Testes (não projetivos) são de grande importâ~
cia no trabalho do O.E., pois pod~m prever o êxito ocupa -
ciona~melh~r do que qualquer outra ticnica utilizada por
ele. E preciso no entanto, que o O.E. esteja familiarizado
com sua aplicação e interpretação, e os mesmos sejam fide
dignos e válidos, para'o objetivo'a que o Orientador Educa
cional se propõe.
Os testes de inteligência e de aptidões específi
cas têm valor considerável para se prever o desempenho aca
dêmico ,do aluno ,e orientá-lo em dificuldades surgidas nas
atividades escolares.
Costuma-se afirmar, que uma escolha profissional
ê apropriada, quando há um perfeito acordo entre a prcfe -
rência expressada ou interesse expressado, e os resultados
dos testes realizados pelo indivíduo.
Para Ginzberg (1951), a escolha yocacional
dá num momento ~etcrminado, mas ~ o resultado de um
-nao se
lento
processo que se desenvolve ,gradativamente,
dos 10 aos 20 a~os.16
provavelmente
Segundo o autor citado, o processo de tomada da
debisão ocupa~ional di-se em três etapas: a da fantasia, a
da tentativa e a da escolha realist~. Nesta ~ltima etapa,a
escolha do indiv!duo ~ realizada por pressões da realidad~
ficando em 29 plano, os seus interesses, capacidades e va
lores.
De acordo com Super (1972), o desenvolvimento vo
'cacional dá-se em cinco estig~os:
1 - o do crescimento, que vai do nascimento aos
14 anos;
64'
2 - o da exploraçio, ~ue vai dos 15 aos 24 anos;
3 - o do e~tabelecime~to, que vai dos 25 aos 44
anos;
4 - o de permanência, que vai dos 45 aos 64 anos;
5 - o do d~clínio, que começa aos 65 anos.I 7
o desenvolvimento vocacional não se dã numa deter
minada fase da vida, ~as dã-se juntamente com o desenvolvi
mento vital, razão pela qual a orientaçio educacional deve
rã voltar-se para o aspecto vocacional .desde a infânci~ co
mo preconiza o &rt. 109 da Lei 5692/7l y que diz:
"Art. lD - Ser~ instituída, obrigatoriamente, a
Orientação Educacional, incluindo Aconselhamento Vocacio
nal., em cooperaç~o com os professores, a família e a comu
nidade".
"Apesar da obrigatoriedade legal, a Orientação Ed~ .. _ ..
cacional nio funciona em todos os estabelecimentos de ensi
no de 19 e 29 graus, como i previsto.
Shertzer e Peters~ citado por Teixeira (1979).mo~
tra a importância da 'orientaçio educacional nos
termos:
seguintes
"A função .da orientação. dentro da escola, est'en
de-se a todas as fases do' programa escolar, integrando o
plano total da escola. Drientaç~o ~ um processo caracteri
zado por v~rios e diferent~s aspectos. Deve ser percebida . (
cbmo ~m programa a ser desenvolvido, de forma contínua, ~u
rante todo o ano escolar e através de todas as suas séries,
desde o Jardim de Inf~ncia at~ a Universida~e".I8
65
REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BECK, Carltone E. Fundamentos Filosófioos da Orienta
ç50 Eduoaoional. sio Paulo, Editora Pedag~gica e universitária - USP, 1977.
2. GRINSPUN, M.P.S.Z. "Orientaçio educacional: um impera
tivo da lei ou·da necessidade de fato?" Forum Educa
oional, Rio de Janeiro, 3(2)~ abr./jun. 1979.
3. GRINSPUN, M.P.S.Z. A importância da Orientação Educa
oional no Prooesso Eduoatlvo. Rio de Janeiro, FGV/
IESAE, 1977. Tese de Mestrado.
4. PENTEADO, Wilma M.A.(coord.). Fundamentos de Orienta
ç5o'Eduoaoional, sio Paulo, EPU, 1977.
5. LOFREDI, L.E. Paradigma da Orientação EducaoionaZ - Ba
seado no modelo de Relação-de-Ajcda de Carkhuff.Rio
de Janeiro, Francisco Alves, 1976.
6. CHAGAS, Va lni r. Formação do Magis téri c - novo sis tema. • a - . 6 1. e d ., S a o Pau 1.0, A tIa S, ma 1. o 1 9 7 .
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l~ ed." Rjc de Janeiro, Ed. Forense Universitária,
1977.
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e Orientação Eduoaoional. Brasília, 1977.
9. LUCKE, Heloisa. A Orientação Educacional oomo serviço
e oomo p~ooesso. V Congresso Brasileiro de Orienta
dores Educacionais. Curitiba, 9/15 jul. 1978.
10. PERLS, Frederick S. Gestalt- Terapia explioada. l~ ed.
são Paulo, Summers Editorial, 1977. ,
11. AMAZONAS. Estatuto do Magisterio do Est. do Amazonas.
Lei nÇ 1282 de 17/08/1978, Manaus. 1978.
66
12. BRANDÃO, Carlos R. VaZores SÓC1.:o-cuZturais e Orienta
ç50 EduaacionaZ~ s.d. iexto mimeogr.
13. AMAZONAS. Secretaria da Educação e Cultura. Orientação
Educacional~ Manaus, 1976.
14. KLINE; Paul. Psicologia da Vrientaç50 Vocacional.. (Tr~
dução de Ã1varo Cabral). ~io de Janeiro, Zahar Edi
tores, 1977.
15. MATTIAZZI, Benjamim. A natureza dos interesses e ~ Ori
entaç50 Vocacional. Petropo1is, Vozes, 1974.
16. GINZEBERG, E. OccupationaZ Choice~ New York,University
Press, 1951.
17. SUPER, D.E. Psicologia Educacional~ são Paulo, Atlas,
. 1972.
18. TEIXEIRA, Rita Ami1ia. Para uma an~lise crttica da Ori
entaç50 Educacional: substdios para a compreens5o e
definiç50 de sua pr~tica no Brasil. Rio de Janeiro,
FGV/IESAE, 1979. Dissertação de mestrado.
67
• 3 - HETODOLdGIA
3.1 - ÃREA DE EXECUÇÃO DA PESQUISA
Nosso estudo teve como ãrea de .execução, a zona
urbana da cidade de Manaus, Estado do Amazonas,atraves das
Escolas Estaduais de 19 e 29 graus.
3.2 SUJEITOS DA PESQUISA
Foram sujeitos da pesqu~sa, Diretores de Unidades
~ Subunidades, Administr~do~es Escolares e Orientadores
Educacionais em exerc!cio, independente da formação pedagõ
gica recebida, em 507. das Escolas Estaduais de 19 e 29
graus, conforme tabela demonstrativa abaixo:
TABELA 1
PROFISSIONAIS SEGUNDO A FORMAÇÃO E A OCUPAÇÃO
.QUE EXERCEl1
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNICíPIO: MANAUS - 1979
Diretor N=27 Adm.Esc. N=23 O.E. N=30
Formação
Licenciado em Peda gogia
Idem - habilitação em Administração Escolar
Idem - habilit~ção em Orientação Educacional
Idem - habilitação em Supervisão Esco lar
Outros cursos sup~ riores
Sem fotmação superior
TOTAL
f
9
4
3
14
30
Fonte: Pesquisa de campo
f
33,33 9
14,81 14
1
11,11 3
5 Y, 85
27
Obs:- Os totais acima correspondem ao lizados pelos infornantes.
39,13
60,86
30 100,00
4,34 1 3,33
13,04
31
-numero de cursos rea
68
Os profi.sionais especilicados na Tabela 1, mesmo
os que não possuiam habilitação e.specífica, compuseram n0E.
sa amostra, pois era nosso interesse cqnhecer a opinião
dos mesmos quanto às tarefas executadas e dificuldades na
realização do trabalho, e assim poder aferir a importincia
da formação regular específica dada atraves do Curso de Pe
dagog~a - habilitaçio em Administraçio Escolar e Orienta -
çã~ Educacional, para o exercício das funç~es de Diretor e
Orientador Educacional.
3.3 ~ ~POCA DE REALIZAÇÃO' DA PESQUISA E
INSTRUMENTOS UTILIZADOS
Ap~s contactarmos com o Exmo. Sr. Secretirio' da
E~ucação e Cultura (Aro), onde tivemos a oportunidade de ex
por resumidamente o objetivo de nosso trabalho, fomos en-
caminhada às Coordenadorias do ensino de 19 e 29 graus, o~
de obtivemos uma .C~rta de apresentação, na qual constava
autorizaç;o para que fiz~ssemos a aplicação dos instrumen
tos elaborados para a pesquisa. (Anexo IV).
Os instrumentos em nGroero de tris(3), estao assim
caracterizados:
Anexo V - Questionirio para Diretor~s e Adm~Es~
Anexo VI - Questionário para O.E.
Anexo VIr - Inventário de Opini~es.
Iniciamos a aplicação dos inst~umentos acima refe
ridos, no mis ,de junho de 1979; esta etapa estendeu-se ate
o mis de setembro, pois vários fatores i,nterferiram na ob
tençao ~os resultados.
No mi~ de junho, os col~gios preparavam-se para:
• Festas Juninas
• Provas Bimestrais
Recuperação
No mês de julho~ dão-se f~rias coletivas, e um
69
grande numero de ~rientadores Educacionais, seguiu para B~
lém-Pará, com o objetivo de participar do VII Encontro Na
cional de Orientadores Educacionais.
Outra grande razão, foi a falta de interesse dos
profissionais (notadamente Diretores de Escolas) para o
preenchimento dos dçcumentos.
3.4 POPULAÇÃO E.AHOSTRA
~ rede escolar estadual 19 e 29 graus - da zona . urbana da cidade de Manaus, esti dividida em 10 Cnidad~s
Educacionais e 78 Subunidades (conforme Decreto n9 2064 de
9 de março de 1971 e publicado no Diário Oficial do E~tado
do Amazonas, no dia 11 de março de 1971, sob o n9 22.220.
No momento está sendo encaminhado ao Governo do
Estado, uma Exposição de Motivos, onde é sugerida ~ redis
tribuição da Re~e Flsica Escolar Estadual. A proposta visa
um trabalho mais produtivo da Unidade Educacional e o for
talecimento do Sistema Educacional como um todo. A propos
ta previ a ampliação da rede escolar para 14 Unidades Edu
cacionais e subunidades mais próximas, tomando~se ainda em
consideração, o numero de alunos matriculados e os graus
de ensino atendidos.
"As Unidades Educacionais representam o pólo de
irradiação técnica-educacional e admini.strativo de execu
ção das diretrizes emanadas dos órgãos federais e regula -
mentada pelos ·órgãos normativos da SEDUC-Am, face as prio
ridades. estabelecidas pelo Governo do Estado". (Exposição
de Motivos - SEDUC-Am,1979. Redistribuição da Rede Flsica
Escolar Estadual - Documento mimepgrafado).
O artigo 29 da Resolução n9 1/70, do Conselho Es
tadual de Educação, da SEDUC-Am, diz:
"~s Unidades Educacionais ser;o respons~veis pela
ministraç~o da e~ucaç~o fundamental, que corresponde aos 8
anos de escolari~ade e mais um ano complementar, subdividi
70
dos em 2(dois) níveis contínuos .. dos quais, o primeiro (ní • vel prim~rio) ter~ a duraç~o mínima de 5(cinco~ anos e "O
segundo (1 9 ciclo do nível médio) de 4(quatro) anos de du
raç ao mini ma" •
As Unidades Educacionais foram os antigos Ginã-
siosEstaduais e as Subunidades, os Grupos Escolares.
De acerdo com os dados obtidos atraves da Coorde--naçao do 29 grau (SEDUC-Am) em julho de 1979, a rede esco-
lar da capital, c~nta com 127 (c~nto e vinte e sete) Admi
nistradores Escolares~ incluindo ar os Diretores, e 78 Ori
ent~doris Educacionais.
Vale a pena salientar"que nem sempre o Diretor ê
habilitado em Administração Escolar e muitas vezes o pro
fissional habilitado exerce a função de Assessor da Dire
ção da Escola.
Todas as Unidades e Subunidades Educacion~is-fun-
cionam nos três turnos (matutino, vespertino e noturno);
.s Unidades Educacionais mantêm o 19 e 29 graus completos,
enquanto que as Subunidades podem apresentar a seguinte
constituição:
a) Escolas de 19 grau:"
I - Escolas das series iniciais (1 ~ - 4 ~) a
lI" - Escolas das series terminais (5 ~ - 8~) a
111 - Escolas integradas de 8 series (l~ - 8~) a
b) Pre-Escola
c) Escolas de 29 grau.
De posse da relação das Escolas (Unidades e Sub-
unidades) procedemos ao sorteio de 507. das mesmas,para que
constituIssem nossa ~mostra.
A relação das escolas onde foram aplicados os in~
trumentos (Questionários e Inventário de Opiniões
tue o Anexo VIII.
consti-
71
o Serviço de Orientaçio Educacional funcfona hi
.quatro (4) ou cinco (5) anos, nos diversos estabelecimen
tos; alguns destes, contam com at~ quatro (4) O.E. enquan
to outros; nio contam com nenhum.
Quanto ao numero de profissionais informantes (a
mostra), temos: 27 Diretores, 23 Admini~tradores EscolaLes
e 30 Orientadores Educacionais.
3.5 - COLETA DE DADOS
Os instrumentos (Questionários e Inventirio de
Opiniões) da·pesquisa efetuada foram aplicados em cinco(5)
Unidades Educacionais e quarenta (4) Subunidades Educacio
nai.s.
As Unidades Educ.cionais possuem Diretor, Adminis
trador Escolar (ass!ssor da Direç~o) e Orientador Educaci~
nal; nas Subunidades, existe obrigatoriamente o Diretor, e
is vezes, Administrador Escolar e/ou Orientador Educacia -
nal.
Para a test~gem dos instrumentos, foi s~rteada a
Unidade Educacional "Instituto de Educaçio do Amazonas",
que mant~m duas Subu~idades: o Grupo Anexo Instituto de Edu
c a ç ~ o " P r i n c e s a I s a b e I" .e· o C e n t r o In t e r e s c o I a r "N e u z a F e r
reira".
A col~ta foi reali~ada no perIodo de junho a se
tembro, e nossa amostra apresenta-se assim constituída: (vi
de Tabela 2, pâg. 72).
72
• TABELA 2'
INSTRUMENTOS APLICADOS E RECEBIDOS
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNIC!PIO: MANAUS 1979
Instrumentos Escolas Estaduais
Ocupação Aplicados Recebidos 7-
Diretores 52 27 51,92
Administradores Escolares 32 23 71,87
Orientadores Educacionais 30 30 100,00·
TOTAL 114 ' 80
Fonte: Pesquisa de campo.
3.6 - TRATAMEKTO ESTATíSTICO
o tratamento estatístico foi realizado em duas fa
ses distintas:
1~ - Utilizando os dados obtidos nos Questioná-
rios I e iI, e Inventário de Opiniões, compusemos tabelas
demonstrativas, empregando valores absolutos e" percentuais;
Por ocasião da apresentação dos dados obtidos em
cada item, fomostambim fazendo a análise dos mesmos.
O tratamento dos dados nesta ~.se i apenas descri
tivo.
2 ~ - Os da dos d o I n v e n t á r i o de' Op i n i õ e s ~ f o r a m 5 u b
metidos ao tratamento inferencial, utilizando-se para os
Adm. Esc. e O.E. o X2; para os Di~etores, não foi possível
o mesmo tratamento, em virtude de N, ser muito pequeno.
Na apresentação e análise dos resultados as per
guntas do questionário apar~cem em forma de item e sub
item ( 1.1) .• As afi~mações do Inventário de Opiniões a
parecem apenas com a indicação do numero correspondente ao
73
item 1). •
Deu-se preferência ao uso d~ X2 (Qui-quadrado) co
mo teste de significância das incidências de respostas SI~
EM PARTE e NÃO do Inventário de Opiniões, pelas seguintes -razoes:
1 - visava-se estab~lecer a tipicidade dessas respostas ou
seja, se seriam significativamente diferenteE das esp~
radas ao acaso;
2 das variãveis'operacionalizadas pelos itens, não se p~
deria. pressupor a· continuida~e;
3 - o ntvel de medida ~ ;om~nal '(categorias de respostas);
4 as amostras apresentam N pequenós.
As tendências observadas na amostra de Diretores
(N=13), no entanto nso puderam ser testadas pelo mesmo tes
te (qui-quadrado) pois, as frequê~cias esperada~ ao acaso~ nas três categorias de respostas eram inferiores a. cinco
(5); os recursos 'disponlveis, para lidar com este tipo de
~roblem~ não se mostravam logicamente aplicáveis, portanto
as conclusões relativas a essa amostra sao extraIdas em ca
ráter exploratório, não se podendo afirmar com a mesma se
gurança que nas outras duas amostras (Administrador Esco -
lar e Orientador Educacional).
Nas amostras de Adm. Esc. e O.E. fixou-se o nIvel
de confiança de 957. (~ = 0,05), isto ~, as afirmações são
feitas com 957. de probabilidade de que ~s diferenças entre
as frequências obtidas e as frequências esperadas ao acaso
se encontrem na população da qual foram extraídas as amos
tras.
A seguir apresentamos u~ Quadro demonstrativ~ co~
tendo as Hipóteses substantivas, e os itens dos instrumen
tos utilizados, correspondente a cada uma delas.
H 1 :
Hipóteses
A maioria dos especialistas em educação (Adm.Esc. e O.E~) con sidera o curso de Pedagogia, cõ mo adequado ã formação dos mes mos para atu~r no Mercado d~ Trabalho.
H2: A maioria dos especialistas em educação (Adm.Esc. e O.E.) declara ser satisfatória a me~odologia desenvolviàa pelos pro fessores da FACED-U~' -
H3: A maioria dos especialistas em educação (Adm.Esc. e O.E.) opi na que foi adequada a forma de avaliação do rendimento de aprendizagem.
H4: A maioria dos especialistas em educação (Adm.Esc. e O.E.)apon ta o estágio su~ervisionado c~ mo forma de operacionalizar os conteúdos tecnico-práticos.
Hs: A maioria dos especialistas em educação (Adro.Esc. e O.E.)afiE ma que o curso prepara para o atendimento da realidade social. e condições de atuação. '
VERIFICAÇÃO DE HIPOTESES
Questionário I
Itens: 2.4, 2.6, 2.8, 2.10, 2.11, 2.12,2.13,.3.5, 3.6,3.8.3.9.
Itens: 2.15, 2.16.
Itens: 2.14, 3.10, 3.11, 3.12
Questionário 11 IInventário de Opiniões ,
Itens:' 2.4, 2.6, 2.8, .2.10,2.11, 2.12, 2.13,2.17, 2 .18, 2. 19 ,2.20, 3.5, 3.6, 3.8, 3 ~ 9 •
.Itens:l, 2, 3, 7, 10, 12, 13, 14~ 18, 19.
Item:S.
Item: 17.
Iten's: 2.15,2 .16. Iltem: 6.
ttens: 2.14,3.10, 3.11,3.12, 3.14, 3.15.
Itens: 4, 8, 11, 15, 16, 20.
'-l
""
.. Verificação das Hipoteses
19 passo:-'
OperaaionaZização:
Ba = As in~idincias de respostas (fo) nos
75
itens
previstos para cada hip~tese» se~io significativamente di
ferentes das esperada~ ao acaso (fe).
Boa = As 'incidincias de respostas (fo) nos itens
previstos para cada hipotese, nio serao significativamente
diferentes das esperadas ao acaso (fe).
29 passo:-
OperaaionaZização:
Bb = Caso se confirme Ba, asignificância será de
vida ao fato de ocorrerem 'as maiores diferenças fo-fe posi
tivas nas categorias' de respostas favoráveis 'ao curso ou
as maiores diferenças fo-fe negativas nas categorias ~e
respostas desfavorãveis ao curso.
Bob = Caso s~ confirme Ba~ a significância não se
rã devida ao fato de ocorrerem as maiores diferenças fo-fe
positivas nas categori~s de resposias favorãveis ao curso
ou as maiores diferenças fo-fe negativas nas categorias de
respostas desfavoráveis á; curso.
OBS:- Categorias de respostas favoráveis ao Curso:
SIM, nos itens "positivLs"; NÃO, nos itens "negativo~";
- categorias de respostas desfa;oráveis ao Curso:
NÃO, nos itens "positivos"; SIM nos it'ens "negativos".
Portanto, em Hb espera-se:
itens "positivos" = > fo-fe(+) em SIM(favorabilidade)
> fo-fe (-) em NÃO(não desfavorabilidade)
- i tens tIne ga t i vo s" '" > fo-fe (-) em SIM(não desfavorabi lidade)
> fo-fe(+) em NÃO(favorabilidade).
76
4 - RESULTADOS
4.1 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Os dados levantados neste trabalho abrangem cinco
categorias: 1 - avaliação dos cursos (de Pedagogia e cur -
sos promovi.dos pela SEDUC-Am); 2 - metodologia; 3- avaliação
do rendimento;; 4 - estágio supervisionado; 5 - realidade se
cia1 e condições de atuação do profissional.
A anilise dos'instrument~s em um primeiro moment~
; feit~ de forma sirnultinea (Questionários e Inventirio de
Opiniões), obedecendo iscategorias já referidas.
No· sistema estadual de 'ensino existp.m os cargos
d~ Diretar e de Administrador Escolar; por e~ta razao os
dados obtidos junto a estes dois profissionais serão apre
sentados em duas categorias distintas de informaútes.
De acordo com a Lei n9 1114, de 31 de março de
1974, art.22, § 29 (do Governo do Estado do Amazonas,SEDUC),'
o A~ministrador Escolar(licenciado em Pedagogia, habi1ita~ . .
ção em Admínistnrção Escolar) "quando não estiver naS fun-
ções específicas de Diretor de Unidade, V.ice Diretor de unidade ou Diretor de Sub-Unidade, funcionari, junto i Dire
ção da Unidade, como assessor direto".
Para· melhor caracterizara amostra, obtivemos da
dos pessoais dos informantes, que apreseritamos a seguir.
Quanto ao sexo dos informantes, a predominância
i para o sexo feminino nas seguintes ~ercentagens: A fun
ção de Diretor ; exercida por 96,297. de elementos do sexo
feminino, e apenas 3,707. são do sexo masculino; a f~nção
de Administrador ~scolar i exercida exclusivamente por el~
mentos pertencentes ao sexo feminino; os Orientadores Edu
cacionai~: do sexo feminino, ~onstituem a grande maioria~
representada por 93,337., enquanto os elementos do sexo mas
culino, constituem somente 6,66%.
77
Quanto ã idade dos elementos pesquisados, a mes-
~a varia entre 20 a 60 anos, havendo predominância para Di
retores e Administradores Escolares na faixa de 31 a 40 a
nos, e os Orientadores Educacionais, se situam na faixa de
20 a 40 anos.
Para uma melhor visu~lizaç~o destes dados. faze-
mos a apresentaçao total dos mesmos, atraves da Tabela a
seguir:
TABELA 3-
PRdFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E IDADE
CRONOLÕGICA
ESCOLAS ESTADUAIS MUNIC!PIO: MANAUS - 1979
-----ocupaçãl Diret,or Nc 27 Adm.Esc. N=23 O.E. N=30
Idade f 7. f 7. f 7.
20 a 30 anos 3 11,11 5 21,73 13 43,33
31 a ·40 anos 13 48,14 12 52,17 14 46,66
41 a 50 anos 17 25,92 5 21,73 1 3,33
51 a 60 anos 4 14,81
Em branco 1 .4,.34 2 6,66
TOTAL 27 99,98 23 99,97 30 99,98
.Fonte: Pesquisa de campo.
Dos Diretores de Unidades e Subunidades Educacio
nais que comp~em nossa amostra (Item 2.2), 51,857. nio pos
suem formaçio superior; destes, 42,857.n~0 participaram de
cursos de aperfeiçoamento ou atualizaç~o promovidos pela
SEDUC-Am,* enquanto 57,147. o fizeram. Do totà1, 14,817. s~o
* Foram computados cursos com qualquer du!"ação, desde que estivessen: relacionados ã função ou atividade exercida pelo informante.
78
habilitados em Administr~ç~o Escolar, porim nenhum deles
participou de cursos promovidos pela SEDUC-Am; os 33,337.
restantes, estio assim representados: 66,667. possuem o cur
80 de Pedagogia sem habilitaçio, enquanto 33,337. sio licen
ciados em Letras e Química, possuindo os mesmos, cursos de
aperfeiçoamento em atualizaçio.
Quanto aos Administrado~es Escolares, 50,867. -sao
graduados em Pedagogia~ habilitados em Administraçio Esco
lar e 39,137.·fizeram o curso de Pedagogie (antes da Refor
ma Universitiria); dos habilitados em Administraçio Eico -
lar, .64,287. participarám de cursos de atualizaçio, eriquan
to 35,717. nio afizeram; dos nio habilitados, 88,88% pos
suem cursos de aperfeiçoamento e 11,117. nio possuem.
Todos (1007.) os Orientadores Educacionais sio li
c,nciados em Pedagogia, habilitados em Orientaçio Educacio . . -
nal, sendo que 79,997. fizeram cursos de stualizaçio ou a
perfeiçoa~ento piomovidos pela SEDUC-Am, enquanto 207. dei
xou o item sem resposta.
Um dos itens levantados pelo questionirio i rela- •
tivo ao grau de ensino ~m que atuam os informantes; os mes.
mos distrib·uem-se- da seguinte forma:
TABELA 4
PROFISSIONAIS SEGUNtlO A OCUPAÇÃO QUE EXERCEM
EG~AUS DE ENSINO DAS INSTITUIÇÕES
ESCOLAS ESTADUAIS MUNICíPIO: MANAUS 1979
~·s de ens ino
Ocupaçio ~ 19 g129 "g. 19 e. 29~ Diretor
Administrador Escolar
Orientador Educacional
TOTAL
Fonte: Pesquisa de campo.
24
11
11
46
3 27
2 10 23
2 17 30
I 30 80 '+
79
Avaliação dos Cursos
Pediu-se aos informantes que fizessem uma avalia
ção dos cursos promovidos pela SEDUC-Am, em relação aos
cursos da FACED-UA (item 2.3); os resultados apresentaram
s e c om o in d i c a (, a Ta bel a n « 5. (V i de p a g • 8 O) •
TABELA 5
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS CURSOS DA SEDUC-Am
EM RELAÇXO AOS CURSOS DA FACED-UA
OCUPAÇÃO DIRETOR ADM. ESCOLAR
Sem forma Form.sup. C.de Pedag. Sem habi Com habi - n/o C.de Ped. s /habi li t. 1it~ção litação çao sup. -----~----- -- ---- ._-------- - -- ._---- --- --- ---- - -----"---- ~---_._-- --- - - -- ---
"Trazem maior ajuda à seu trabalho" 78,577- 66,667- 16,667- 55,557- 14,287-
"Complementam o que e ,da-do na FACED-UA" 33,337- 50,007- 35,717-
Sem resposta 21,427- 33,337- 44,447- 50,007-
Fonte: Pesquisa ,de campo
O.E.
Habi1i -tados
507-
307-
,207-
ex> o
81
Comparando-se os dados apresentados na Tabela n9
5, com os do item 9,(apresentados na Tabela n9 6), do In
ventario de Opiniões, "o treinamento que recebi da SEDUC
Am (atravis de cursos, reuniões de estudo, etc.) i supe
ri or aos ens i namen tos recebido s na F ACED-UA", e ncon t rou- s e:
TABELA'6
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E AVALIAÇÃO
DOS CURSOS DA SEDUC-Am, E~ RELAÇÃO
AOS CURSOS DA FACED-UA
(Item 9. do r. O.)
ne;> 9' S M EH PARTE NÃO
Ocupação 7. f
Diretor 1
Adm~nistrador Esco1ãr 7
Orie~tador Educacional 1 3,33 6
Fonte: Pesquisa de campo
7. f
7,69 12
30,43" 16
20,QO 23
7.
92,30
69,56
76,66
• Para a maioria dos .informantes a formação dada pela FACED
UA, i superior aos ensinamentos oferecidos aos mesmos p~
la SEDUC-Am, atravis de cursos ou reuniões de estudos,
constitundo-se esies ~ltimos, em ajuda para o trabalho
que desenvolvem, ou ainda, complementam ao que i aprendi
do na FACED-UA.
Atr~vis de contatos com aiiuns dos informantes e por e~periência própria, podemos afirwar que os cursos da
SEDUC-Am, estão voltados quase que exclusivamente para
as "atividades' práticas" que os diversos profissionais
realizam. Ex.: Integração Orientação X Supervisão (como
se processar) ou ainda Estat!stica, visando a aplicação
i~ediata por parte de Diretores de Escolas.
Perguntou-se aos elementos pesquisados "como elas
sifica os ensinamentos teõriios recebidos n~ FACED-UA, em
82
relação ã função que exerce" (item 2.4) e obteve-se o se
guinte resultado:
TABELA 7 '
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E AVALIAÇÃO
DOS CURSOS DA FACED-UA, EM RELAÇÃO
à FUNÇÃO EXERCIDA
Muito im porta~te
Importante Em br~nco -Ocupa ao
Diretor
Administrador Escolar:
a) sem hab~lit~ção
b) habilitado
Orientador Educacional . .
Fonte: Pesquisa de Campo
38,46% 53,84% 7,69i:
50,007. 50,00%
22,22% 44,447. 33,33%
26,66% 66,66% 6,66%
Pelos dados fica evidenciada a coerência entre as
opiniões emitidas pelos egressos da FACED-UA, quanto ã im
port~ncia dos conhecimentos obtidos nos dois cursos(SEDUC-.
Am e FACED-UA).
A tend~nd.a mostrada pe:.los três tipos de profissio
. nais ê considerar importan~es, em porcentagem superior as
muito important~s, com exceção dos Adm. Esc., sem habilita
ção, onde a p~rcentagem.de respostas encontradas ê a mesma.
Qua~to ao conteGdo dos cursos promovidos pela
SEDUC-Am (item 2.5) parece ficar be~ claro que os elemen
tos constituintes de nossa amostra, consideram-nos como IM
PORTANTES, em relação ã função exercida; a valorização da
da coincide com a apresentada nos cursos da FACED-UA.
Os Orientadores Educacionais, apresentam igual 0-
'pinião para os dois cursos (FACED-UA e SEDUC-Am).
..
TABELA 8
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E AVALIAÇÃO
DO CONTEUDO DOS CURSOS DA SEDUC-Am
83
-Ocu a ao
Muito importante
ImpoE Pouco Em tante· importante bra~co
Diretor:
a- sem graduação
b- licenciado
Administrador Escolar:
a- sem habi1~tação
b- habilitado
Orientador Educacional
28.577.· 57,147.
30,767. 69.237.
64,087. 35,917.
44,447. 55.557.·
26.667. 66,667.
fonte: Pesquisa de campo.
14,287.
6.667.
Os informantes reclamam que o trabalho desenvolvi
do na FACED-UA, é bastante "teórico" e afirmam que os cur
sos .da SEDUC-Am, são "mais práticos"; exami~ando-se as .a
firmativas, parece evidenciar uma falha bastante grand9 no
pertodo dedicado ao Estigio Supervisionado, perIodo este,
que deveria dar ao futuro profissional a verdadeira "habi-
1itação". Ou seri que o egresso da ·FACED-UA, somente adqui
r e a h a b i 1 i ta ç ã o n e.c e s s a r i a n o e x e r c I c i o d a f u r.. ç ã o ? S e é. s
ta hipótese for confirmadá. cremos que o "treinamento em
serviço" será o ideal para a atuação desses profissionais.
Tempo e dinheiro seriam economizados ••• Não cremos todavia
na superioridade de um"curso' 'rapido" sobre um de 2.200 h.s,
como e o de graduação, na formação de elementos dos quais
se exige competência e eficiência.
O objetivo do item 2.6 foi verificar "quais as
disciplinas consideradas importantes para o desempenho ocu
paciona1" pelos diversos especialistas, disciplinas estas
constantes do currículo da FACED-UA.
O resultado apresenta-se na Tabela· n9 9. a segui~
84
.. TABELA 9
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E DISCIPLINAS
CONSIDERADAS MUITO IMPORTANTES PARA O
DESEMPENHO OCUPACIONAL
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNICíPIO: MANAUS 1979
Diretor N=27 Adm.Esc. N=23 O.E. N=30
Disciplinas f
Estrutura e Funcionamento do Ensino de 19 e 29 graus. 15
Estat!stica Ap1ic~da ã Educação.· 11
Admini~tração de Esco las de 19 e 29 graus. 19
Psicologia 9
Legislação do Ensino
Curr!cu1os e Programas
Planejamento Educacio na1 .
Didática
Orientação Educacional
Orientação Vocaciona1
Aconse1ham~nto PsicoPedagógico
Princípios e Metodos de O.E.
Orientação do Excepci~ nal
Medidas Educacionais
Filosofia da Educação
Adaptação e Inadaptação Escolar
Outras (nuc1eo comum)
Em branco
10
8
7
1
1
2
7
Fonte: Pesqui~a de camro.
Ío f
55,55 17'
40,74 10
70,37 22
33,33 13
37,03 8
18,51 8
29,62 12
.25,92 3
2
3,70
• J
3,70
7,40 3
. ·25,92 7
3
Ío f k
73,91 1 3,33
43,47 9 30,00
95,65 2 6,66
56,52 10 33,33
34,78
34,78
52,17
13,04
8,69 21 70,00
13,04
30,43
20 66,66
19 63,33
13 43,33
13 43,33
1 3,33
1 3,33
1 3,33
85
Verifica.-se uma grande .dispersão por diferentes
disciplinas porem a maior preferência para Dir~torese Ad
ministradores Escolares recaiu sobre Administração de Esc~
las de 19 e 29 grius e Estrutura e Funcionamento do Ensind
de 19 e 29 graus; para os O.E., a escolha fez-se quase que
exclusivamente para as disciplinas profissionalizantes,
principalmente Orientação Vocacional, Orientação Educacio
nal, Aconselha~ento Psico Pedag~gico e princ!pios e Meto -
dos de Orientação Educacional~
As disciplinas dos cursos promovidos pela SEDUC
Am (item 2.7) considerad~s ~UITO IMPORTANTES para a reali
zação do trabalho que exe~utam, apresentam-se assim discri
minadas:
Disciplinas "MUITO IHPORTANTES"
Administração Escolar X Estrutura,
Técnicas de Dinâmica de Grupo ções Humanas
Estudos sobre a Lei 5692/71
,nida ti c~
Psicologia
Em branco
Rela
Os O.E. apontam as seguintes:
Atualização de Orientadores Educacionais
Psicologia
Orientação Ocupacional para a implantação das habilitações basicas
Técnicas de aconselhamento
Orient~ção Vocacional
Educação do excepcional
Informação Profissional
Sondagem de aptidão
.'
Planejamento integrado Orientaçã6 X SupeE
visão
Em branco
Diretor Adm.Esc.
46,157. 21,737.
21,427. 17,..397.
13,047-
43,957. 17,397.
21,427. 30,767.
53,857. 69,247.
23,337-
23,337.
16,667.
13,337-
10,007.
10,007.
10,007.
3,337.
3,337.
76,677.
Obs.: estas disciplinas constituem a base necessaria para
86
as atividades que. os O.E. afirmam desempenhar.
SOMENTE AS DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES FORÂH INDICADAS.
Verifica-se atravis das disci~linas apontadas pe
los diversos especialistas. que os mesmos valorizam quase
que exclusivamente, as discipiinas profissionalizantes, ex
cetuando Psicologia~ Estatística. Didática e Filosofia. em
percentagem quase insignificante, que constituem discipli
nas do nucleo comum.
Para os Diretores e Adm~nistradores Escolares, as
m a i s c i t a 'd a s nos cu!' S o s d a F A C E D - U A e daS E E U C - Am são r e s -
pectivamente Administraç~o Escolar e Estrutura e Funciona
mento do Ensino de 19 e 29 graus, vindo a seguir Psicolo
gia e Estatística.
Um dado importante, quanto is disciplinas ofereci
das pelos cursos da SEDUC-Am, e o' grande numero de elemen
tos que deixou o item sem resposta, o mesmo nao acontecen
do com os cursos da FACED-UA.
, Confirma-se assim, o que nos foi revelado (em con
versa) por um dos elementos pesquisados "Os cursos da
SEDUC-Am não se constituem de disciplinas e sim de assun
tos que são apresentados e discutidos" (o grifo e nosso).
Para os O.E. são tambim as disciplinas de caráter
profis~ionalizante as mais apontadas: Orientação Educacio
nal e Vocacional; Aconselhamento e Princípios e Metodos de
Orientação Educacional.
f curioso que Fi los afia da Educ,ação -nao tenha ti-
do receptividade entre os sujeitos pesquisados. pois se
constitue em disciplina básica na .determinação dos fins e
valores da educação, e Currículos'e Programas não tenha si
do considerado disciplina importante pelos O.E. Como pode
rão os mesmos prestar assessoria aos diversos professores,
se nao estão em condições de oferecer tal ajuda? Como pode . alguem opinar sobre algo que desconhece? Tudo nos leva a
crer que o trabalho junto aos professores e realizado ape-
87
nas no sentido de "ajustar" alunos aos padrões de discip1i
na da escola e tentar solucionar poss!veis desentendimen -
tos entre Professores e alunos.
Pa~a Ke11ey (1975), os O.E. verba1izam muito so
b~e o que o professor deveria·conhecer.a respeito da orie~
tação, mas não procedem da mesma forma no que respeita ao
que deveriam eles próprios conhecer sobre curr!cu10".2
As disciplinas do currículo da FACED-UA que pouco
ou nada contribuem para o trabalho dos especialistas (1tem
2.8) .sio as relacionadds a seguir~
Em branco
Nenhuma
Problemas Brasileiros
Problemas Educacionais da Região Amazônica
Filosofia da Educação
História da Educação
Diretor Adm. Esc.
76,92%
23,07%
47,827-
13,047-
52,177.
13,047-
13,047-
13,047-
Para os O.E. são apontadas virias disciplinas, no
tando-se no' entan-to uma abstenção de 70~ na resposta· ao
item;
Hist;ria da Edu~a~~o
Filosofia da Educação
Problemas Brasi'leiros
Complementos de Matemitica
iegis1ação do Ensino
Problemas ~ducacionais da Regiio Am,zônica
Medidas Educaciona~s
Sociologia
Introdução ã Economia
30,007-
23,337-
23,337-
23,337-
13,337-
13,3370
10,00%
10,007-
10,00%
o item 2.9 (disciplinas dos cursos.promovidos pe
la SEDUC-Am, que pouco ou nad~ contribuem para o trabalho
que rea1i~am foi desprezado, pois os informantes em sua
grande ~aioria apontou assuntos em vez de disciplinas.
Ex.: E1aboraçio de Regimento Esco1a~
Tecnicas de Dinâmica de Grupo
Tecnicas de Aconselhamento
Interpretação da Lei n9 5692/71, etc.
A seguir pediu-se aos especialistas que
88
re1acio-
nassem as atividades que realmente executavam (item 9.10).
Os resultad~s apresentam-se nas Tabelas 10 e 11.
.. TABELA 10
PROFISSIONAIS (DIRETORES E ADM. ESC.) E TAREFAS
QUE EXECUTAM
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNICíPIO: MANAUS 1979
'Ocupação
Tarefas que
Supervisiona todo o trabalho da escola
Elabora o Plano Geral da Esco la
Realiza levantamentos estatIs ticos
Coordena o trabalho de O.E. e Supervisores Escolares
Colabora no controle de disci p~ina dos dicentes
Controla a assiduidade de docentes e pessoal administiati vo
Resolve problemas administrativos
Faz levantamentos e controle do material de limpeza
Preside Reunião de Pais (bimestrais)
Faz reuniões com o Corpo Docente da escola
Reune-se com Serventes e' 8edeis para determinação de atividades e orientação
Assessora o Diretor e o subs titui 'em sua ausência - "
Executa todo b trabalho que a escola necessita
Planeja. Orient~ e Lidera
Faz campanha para angariar fundos monetários
Colabora na matrIcula dos discentes
Mantem contato com a SEDUC-Am
Confecciona cartaz informativo
Em branco
Fonte: Pesquisa de campo.
iretor
f
13 '48,14
7 25',92
2
,
9 33,33
6 22,22
7 25,92
3 11,11
7 25,92
6 22,22
5 18,51
4 14,81
4 14,81
10 37,03
8
6
14
3
14
18
3
9
9
9
1
5
3
3
5
89
N=23
34,78
26.08
60.86
13.04
60,86
78,26
13,0.4
39,13
39,13
39, 1,3
4,34
21,73
13,04
13.04
21,73
90
TABELA 11 •
ORIENTADORES EDUCACIONAIS E TAREFAS QUE EX~CUTAM·
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNICíPIO: MANAUS - 1979
OCUPAÇÃO
Tarefas que executam
A- como coordenador
Orientação Vocacional
Reunião com os professores
Todas as atividades relaciona~as ao S.O.E •.
~ . c~v~co
Seleção de instrumentos de apoio para o trabalho do S.O.E.
Sondagem de interesses e aptidão
Outros
Em branco
B- como participante
Orientação (palestras) em grupo
Preenchimento de fichas individuais
Atendimento individual
Levantamento do rendimento escolar
Planejamento e execução das atividades do S.O.E.
Reunião de Pais e Mestres
Reunião com os demais ticnicos da Escola
Reunião com os representantes de turmas
Informação Profissional
Campanhas diversas
Integração FamI1ia-Esco1a
Atividades extra-classe
Conselho de classe
Em branco
Fonte: Pesquisa de campo.
O. E. N=30
f 7.
10 33,33
8 26,66
7 23,33
6 20,00
5 16,66
4 13,33
4 13,33
14 46,66
16 53,33
15 50,00
14 46,66
17 56,66
12 40,00
11 36,ç6
9 30,00
9 30,00
8 26,66
8 26 s 66
7 23,33
7 23,33
5 16,66
14 46,66
91
Fazendo-se uma anilise ,superficial das atividades •
executadas pelos profissionais, verifica-se qu~ a par de
uma formação pedagogica regular, parecem estar os mesmos
desvinculados de suas funç~es reais. V~jamos:
Diretor - publicação do D. Oficial
Administrador Escolar - documento mimeografado e
distribuido
SEDUC-Am.
-as Unidades Educacionais
Orientador Educacional idem, Adm. Escolar.
DESCRIÇÃO DE CARGO (D.O. de 12/03/72)
CARGO: DIRETOR DE ESTABELECIMENTO DE ENSINO
ÔRGÃO: Fundação Educacional do Amazónas
pela
OBJETIVO DO CARGO: Dirigir, coordenar e controlar os servi
ços administrativos praticados por seus subordin~
dos, responsabilizando-se perante o Diretor da U
nidade Educacional pelo cumprimento das determina
ç~es superiores, bem como, pelo integral ~poi~,
aos trabalhos .pedagogicos, visando a eficiência
do ensino e a integração do sistema.
ALCANCE FUNCIONAL (esfera de ação): (designação oficial do
Estabelecimento de Ensino).
RESPONSABILIDADES PRINCIPAIS:
1. Participar das reuni~es com os Diretores de Estabeleci
men~o de Ensino, programadas e dirigidas pelo Direto~
da Unidade Educacional.
2. Elaborar e executar o plano de aplicação da receita pr~
pria do estabelecimento, pelo qual e responsável, obser
vando ~s di~etrizes emanadas dos Coordenadores de Ensi-
no •.
3. Prestar contas dos atos de sua competência de acordo
com as disciplinaç~es da Comissão de Coordenação Geral.
4. Assinar todos os certificados de conclusão de curso ex
pedidos pelo Estabelecimento.
5. Cancelar matrículas, assinar cadernetas de alunos e fa
zer cumprir as normas vi~entes relativas a uniforme es
colar.
92
6. Suspender aulas por ~otivos imperiosos.
7. Fiscalizar todos os exames finais.
8 Enviar relatórios trimestrais ao Diretor da Unidade, s~
lientando as distorções verificadas e, sugerindo medi -
das que devam ser tomadas a curto e a longo prazo.
9. Responsabilizar-se pelo encaminhamento ao Diretor da U
nidade Educacional ou ao Coordenador competente, quando
for Estabelecimento de Ensino 'sem Unidade Educacional J
dos contr~tos a serem renovados e propostas de rescisão
contratual de professores.
10. Manter atualizados dados estatísticos do estabelecimen
to, como: matrfcula inicial e efetiva, repetência, eva--sao etc.
11. Pronunciar-se quanto ~s necessidades do estabelecimento
com relaçio aos afastamentos.de seus professores, para:
11.1 •. licença especial;
11.2. licenç~ de interesse particular;
11.3. curso de aperfeiçoamento(nio programado);
11.4. projeto Rondon;
11.5. designação para cargo coreissionado da SEDUC;
11.6. designação para funçio gratificada da FEA;
11.7. designação para staff dos Coordenadores de Ensino
e 'N~cle6de Recursos T~cnicos;
11.8. designaçio para grupo-tarefa;
11.9. designação para função ~o gratificada de outros
- - do sistema, orgaos
12. Conceder f~~ias ao pessoal administrativo do estabeleci
mento e licença, tais como:
12.1. para tratamento de sa~de;
12.2. por motivo de doença em pessoa da famflia;
12.3. para repouso ã gestante;
12.4. para serviço militar obrigatório;
12.5. para trato de interesses particulares;
12.6. em caráter especial.
13. Apoiar as decisões da Cong~egaçio e fazer com que sejam
cumpridas.
14. Estabelecer normas internas, para os serviços adminis -
trativos internos, orientando e controlando os setores
93
de sua subordipaçio quanto i~ formas de aplicaçio.
15. Fazer observar o cumprimento do r~gime diditico, 'espe
cialmente no que concerne o horario das atividades esco
lares, programas e atividades dos professores c estudai
teso
16. Remanej ar pessoal administrativo dentro do estabeleci -mento, de acordo 'com os critêrios estabelecidos pela Co
- Coordenaçio missao de Geral.
17. Preservar a ordem e a dignidade entre os membros dos
corpos discente, docente e administrativo. ,
18. Manter· e promover atividades que permitam o estreitemen
to entre a Escola e a 'Comunidade, principalmente, atra
vês de reuni~es de pais em conjunto com o Orientador Pe ..
dagôgico.
19. Providenciar a obtençio do material escolar, necesiar{o
ao estabelecimento, orientando e controlando o seu uso.
20. Incentivar e tomar medidas que' visem a organizaçic e o
enriquecimento da biblioteca do estabelecimento .•
21. Indicar ao Diretor da Unidade Educacional ou ao Coorde
nador competente(quàndo for Estabelecimento de Ensino
sem Unidade Educacional) candidatos de sua confiança
para as funç~es de vice-diretor.
22. Planejar o trabalho do ano letivo com auxílio do vice
diretor e Orientador Pedagôgico, com base nas experiên
cias anteriores e nas necessidades do estabelecimento.
23. Cumprir e fazer cumprir as normas expedidas pelas Co6r
denadorias dos Sistemas que disciplinem sobre atos pra
ticados em sua area de atuaçio.
24. Promov~r e orieritar a organizaçio e realizaçio de ativi
dades sociais. cívicas e religiosas ~o estabelecimento.
25. Man~er instituiç~es e promover atividades que permitam
o estabelecimento dos contatos. entre a Escola e a comu
nidade a partir da família, em' beneffcio do aluno e de
todos.
26. Convocar reuniões pedagôgicas e administrativas que ju!
gar tonvenientes.
27. Compar~~e.r is reuni~e$ promovidas pelas autoridades de
ensino, quando for convocado.
94
,SUBORDINAÇÃO: Ao Diretor da Unidade Educacional (quando o •
estabelecimento estiver vinculado i Unidade)e aos
Coordenadores de Ensino (quando o estabelecimento
não estiver vinculado ã Unidade).
RELAÇÕES INTERNAS PERMANENTES: Com o orientador pedag6gico,
professores e encarregados de serviços administra
tivos do e~tabelecimento.
RELAÇÕES EXTERNAS PERMANENTES: Nio hi.
SUPERVISÃO DIRETA: Professores, encarregados de serviços e
alunos.
DESCRIÇÃ~ VIGENTE EM:
APROVAÇÃO: (Presidente d~ Conselho Administrativo).
CIÊ!NCIA: (Titular).
* * *
CARGO: DIRETOR DE UNIDADE EDUCACIONAL
ÔRGÃO: Fundação Educacional do Amazonas
OBJETIVO DO CARGO: Coordenar, c6ntrolar e incentiv~r as a
tividades desenvolvidas pelos' dirigentes dos Est~
belecimentos de Ensino e pelos órgãos colegiados
internos e externos integrantes da Unidade Educa
cional, observando as diretrizes eman~das dos Co
ordenadores de Ensino e desenvolver ações que ga
rantam a con~inuidade e a eficiincia administ~ati
va.
ALCANCE FUNCIONAL (esfera de ação): (designação oficial da
Unidade Educacional. t·
RESPONSABILIDADES PRINCIPAIS:
1. Controlar'e utilizar estoque de candidatos seleciona -
dos. para prover vagas do corpo docen<te da Unidade Edu
cacional.
2. R~manejar, internamente, o pe~soal docente e adminis -
trativo lotado na Unidade de acordo com os criterios
estabelecidos pela Comissão de Coordenação Geral.
3. Prestar informaç~es aos Coordenadores de Ensino sobre
a posição do estoque de'candidatos e sobre a vida fun
cionar do pessoal docente da Unidade, quando solicita
das.
I
I
-1
95
4. Autorizar licenças, dentro das normas vigentes, aos Di
retores de Estabelecimentos, Orientadores Pedagógicos,
Professores da bnidade, para: tratamento de sa~de, por
motivo de doença em pessoa da famflia, para repouso a
gestante, para acompanhar o cônjuge, para tratamento
de interesse pa!ticular, para participar do Projeto
Rondon e licença especial. (As licenças aos orientado
res pedag~gicos dep~nderio de privia comunicaçio ao Su
pervisor de Orientação Pedag~gica da Unidade.
5. Fazer cumprir' o calendirio escolar estabelecido pelos
Coordenadores de Ensino, orientandó os Diretores de Es
tabelecimentos.
6. Controlar o cumprimento das normas administrativas e
xistentes e orientar os diretores de" Estabelecimentos
objetivando a' raci6nalizaçio do trabalho.
7. Propor aos Coordenadores de Ensino a devolução dos Pro
fesso~es da Unidade P?stos i disp6sição de outros ~r
gãos ou entidades, fundamentando por escrito as raz~es
do procedimento.
8. ,Articular-se com o Supervisor de Orient~ção Pedagógica
da Unidade Educacional, atravis de reuni~es ,mensais,no
sentido de harconizar as iteas administrativa· e pedag~
gica, visando ao atingimento dos objetivos comuns.
9. Indicar aos Coordenadores de Ensino nomes para a fun
ção de Diretores de Estabelecimento de Ensino bem com~
para dispensa.
10. Solicitar ao Superintendente-Adjunto, segundo os proc~
dimentos vigentes, aut~rizaçio para contratar pessoal
docente mediante o estoq~e de candidatos selecionadus
na Unidade.
11. Participar das reuni~es com os Diretores de Unidades
Educacionai~ de todo o Sistema, programadas e ~irigi
das pelos Coordenadores de Ensino.
12. Convocar e presidir as reuni~es com os Diretores de Es
tabelecimentos e as reuni~es com os õrgios colegiados
internos e externos.
13. Responsabilizar-se pela elaboração e execução do plano
de aplicaçio,da receita própria da Unidade, observando
96
as diret~izes traçadas pelas Coordenadorias de Ensino.
14. Preparar L submeter, trimestralmente, aos Coordenado
res de Ensino, ~restaç~es ~e contas de ap1icaçio dos
recursos próprios constantes do plano de ap1icaçio a
provado.
15. Assinar com os diretores de Estabelecimentos todos os
certificados de conc1usio de curso expedidos pela Urii
dade.
16. Analisar os relatórios bimestrais enviados pelos Esta
belecimentos e tomar as decis~es, ou propô-las, neces
sárias ã solução dos problemas verificados.
17. Enviar aos Coordenadores de Ensino relatórios trimes -
trais, s~lientando as distorç~es verificadas e as ne -
cessidades de meios, a curto e longo- prazo, da Unidade.
18. Encaminhar aos Coordenadores de Ensino, em formulários
padronizados, os dados estatIsticos de sua Unidade re
lativos a mat~Icula inicial e efetiva; repetincia, eva . .
são e outros requeridos.
19.·Ap1icar suspens~es de exercIcio da funçã~, at~ o limi
te ~e 5 (cinco) dias, consultada a Comissão de Coordena -çao Geral, a Diretores de Estabelecimento dentro da
sua esfera de ação, por falta de exação no cumprimento
de normas e ordens de serviço emanadas da Diretoria da
Unidade.
SUBORDINAÇÃO: Aos Coordenàdores de Ensino.
RELAÇÕES INTERNAS PERMANENTES: Com o Coordenador de Educa-
ção FIsic~, Recreação ~ Desportos Estudantis; com o
NÚcleo de Recursos T~cniéos.
RELAÇÕES EXTERNAS PERMANENTES: Não hi.
SUPERVISÃO DIRETA: Sobre os Diretores de Estabelecimento
de Ensino da Unidade Educacional.
DESCRIÇÃO VIGENTE EM:
APROVAÇÃO: (Presidente do Conselho Administrativo).
CI!NCIA: (Titular).
97
ATRIBUIÇÕES DO ADMINISTRADOR ESCOLAR (SEDUC-Am)
Lei 1.114 de 31 de março d~ 1974 - Art. 22 § 29
alíneas a, b, c. - O Administrador Escolar, atuará,
vel de micro-educação, na administração de Unidade de Ensi
no, de 19 e 29 Graus, ou apen~s de 19 Grau, segundo sua
habilitação específica em função de:
a) Diretor de Unidade
b) Vice-Diretor de Unidade
c) Diretor de Sub-Unidade
O Administradór Escolar quando não estiver nas
funç~eB específicas, funcionará. junto i Direção de Unida
de, como Assessor direto.
O Administrador Escolar quando fora das funç~es
previstas no Art. 22 § 29, ficará afeto as atribuições do
caso.
são atribuiç~es do Administrador como Assessor do
Diretor de Unidade:
. 1 - Elaborar o Plano global das atividades de a
cordo com o serviço de Supervisão Pedagógica e Orientação
Educativa, submetendo-o i apreciação e aprovação
tor da Unidade.
do Dire-
2 - Elaborar planos e programas administrativos
articulados com OS objetivos e metas educacionais da Unida
de Educacional e em conjunto com ~s diretores de sub-unida . des que por ve~tura estejam vinculados.
3 - 2elar pela concretização dos objetivos educa
tivos propostos pela Escola a serem alcariçados no desenvol
vimento das atividades.
4 - Propor ao Diretor a aquisição ou transferin
cia de pessoal quando se fizer necessária.
S - Supervisionar administrativamente o trabalho
dos professores, visando com os demais serviços, alcançar
os objetivos da Escola.
6 - Participar das reuniões e dos contatos com os
orientadores educacionais e supervisores, com os pais ou
responsáveis.
98
7 Estabelecer c~itirios regulamentando o cumpri
mento de hori~io e normas disciplinares, em consonância
com a orientação geral estabelecida pela Direção.
8 - Zelar pelo uso e conservação das instalações
e do material escolar, desenvolvendo, nos alunos atitudes
de respeito e valorização da proprieade comum e particular.
9" - Manter contato com os pais, corpo docente e
discente em tudo que for de interesse para o desempenho da
Escola.
10 - Elaborar o Plano de Aplicação da Caixa Esco -
lar. . 11 ~ Apresentar ao Direto~ as necessidades da Uni-
dade quanto ~o material e instalações, supervisionando, ou
trossim, a conservação geral.
12 - Aisessorar o Diretor da Unidade na elaboração
do Relatório Anual da Unidade"Educacional.
13 - Cohhecer a realidade onde esti inserida a Uni
dade Educacional.
14 - Reunir o Corpo Docente e Administrativo men -
salmente para reativar as atividades do mês, avaliando, in
formando e corrigindo as deficiências encontradas.
15 - Solicitar 4as Sub-Unidades, dos Serviços edu~
cacionais dados estatí'sticos para montagem do quadro "geral
da Unidade e subsidiar ou realimentar a S.EDUC.
16 - Contcolar o Calendirio Escolar.
17 - Organizar e manter atualizado "o arquivo que
contenha dados ,estatísticos das escolas sob sua responsabi
lidade.
18 - Tomar decisões no caso de: dispensas de alu
nos; falta de professores; atividades extra-sala de aula
impressão de material diditico; alimentação e material es
colar do aluno.
19 - Reunir-se mensalmente com a Comissão de Admi
nistradores Escolares para receber informações e orientação
e levar ã Comissão informações necessarias para melhor so
lução de casos junto i SEDUC •.
COMISSÃO CENTRAL DE ADMINISTRADORES ESCOLARES
I - ReginaCoeli de Oliveira: 2- Eneida Pacífico Seabra; 3 - Suely Silva de Almeida; 4- Firmino Alves Campêlo; 5 - Maria Isis Andrade Bomfim.
99
ATRIBUIÇÕES' DO ORIENTADOR EDUCACIONAL A NíVEL DE ~SCOLA:
01 - Auxili~r o aluno a conhecer-se a si mesmo, co
mo indivIduo e como membro da sociedade;
02 - Auxiliar o aluno a obter informações que lhe
permitam realizar u~a escolha profissional adequada e cons . ciente, ao mesmo tempo em que os orientados encontrem da -
dos atualizados sobre o mercado ce trabalho;
03 - Auxiliar'o aluno a resolver por si mesmo os
problemas de natureza afetivo-emocional;
04 - Auxiliar o aluno a desenvdlver suas potencia
lidades e sua capacidade de identificar as prEprias limita'
ções, para que possa desenvolver-se e progredir;
05 - Contribuir para uma meJ,hor integraçio do alu
no i Escola e conduzi-io a um rendimento diditico satisfa-
t~rio;
06 - Organizar, c~ntrolar e av~liar o processo de
informações referentes ao desenvolvimento do projeto de O.
E., 'envolvendo as seguintes atividades:
- elaboraçio do Material de Apoio
distribuiçio de instruções de materiais de apoio
aos seus orientadore~
~ controle da entrega desse material distribuido.
Mensagem: Os frutos d6 trabalho pr6fIcuo, quase an~nimo da
Orientaçio, podem ser colhidos de imediato, mas· transcen -
dem a vida do adolescent~~ projetando-se na sua vida de a
dulto.
ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL
REPRESENTANTE DA UNIDADE
01 - Coordenar a elaboração do planejamento anual
. das atividades;
02 - Organizar, analisar e selecionar juntamente
com os demais O.Es., instrumentos de apoio para o desenvol
vimento das atividades;
03 - Assessorar a Equipe Central, com vistas ao me
lhor desempenho da Equipe Local, no que diz respeito:
100
- transmissão permanente de informações;
coletas de dados para a elaboração do relatório
bimestral da Unidade;
- dinâmica do Serviço, com a aplicação
tecnicas e metodos.
de novas
04 - Favorecer o intérrelacionamento entre a Dire
ção da Escola, o SOE e a Equipe T~cnica.
05 - Representar a Equipe de O.E. da Unidade fren
te a:
- Direção da Unidade;
- Equipe Cential;
- Subcoordenação de 19 grau.
06 - Reunir sempre que necessário os O.E. da Uni
dade, para ~nalisar os problemas surgidos e estudar as po~
síveis soluções.
O. que
educação vivem
te dissociada
constantes na
-se pode inferir e que os especialistas em
uma situação de fato, quase que inteiramen
de sua formação pedagógica e das atribuições
legislação oficial (SEDUC-Am). Dos 19 itens
relacionados como atribu~ções do Adm. Esc., corno assessor
do Diretor de Unidade, os especialistas que estao no exer
cício da função e que constituem parte de. nossa amostra,
somente executa~ cs expressos nos itens 2, 12 e 17, con-
cluindo assim estarem estes,profissionais desviados de
suas funções. O profissional está realizando tarefas que
poderiam ser executados por alguemcom nível educacional .
mais baixo; constata-se assim que está havendo possivelme~
te desperdício dos recursos empregados em sua formação e
sub-emprego da capacidade profissional. Apenas l3~047. rea
liza o enunciado no item 6 do referido documento "Partici-
pa das reuniões e dos contatos com os orientadores educa-
cionais e supervisores. com os pais ou responsáveis";60,867.
IIcolabora no controle da disciplina dos docentes"; 78,267.
~rcontrola a assiduidade de doc~ntes e pessoal administrati
vo"; 39,,137. faz "levantamentos e controla material de lim
peza" e "reune-se com serventes P. bedeis para deter~inação
de atividades e orientação". Vemos assim que os Adm. Esc.
t316L10lEC~ .. 10 GETULIO "AR~fUNOAC,..
101
estao desempenhando o papel de ~iscais controlando a disci •
plina e a assiduidade dos docentes.
Estariam .estes profissionais utilizando em seu
trabalho, parte do embasamento filosófico, sociológico e
psicológico recebido no curso de Pedagogia? A participação
na elaboração do Plano Geral da Escola é de apenas 26,087..
Sendo.o Plano Geral da Escola, a diretriz de todo
o trabalho educativo a ser desenvolvido, cremos que a par
ticipação de todos os tecnicos em educação existentes na
unidade educacional e' de extrema importincia; cada um dos
especia1i~tas dari a sua 'c~laboração no sentido do aprimo
ramento do trabalho a ser realizado~ objetivando o desen -
volvimento do aluno como estudante, como membro de uma fa
mília e de uma comunidade.
Sobre o assunto, assim &e refere Chagas (1971):
"Como se f~sse possível planejar sem levar em c6nta a ges
t~o, por via da qual projetos e programas tomam forma 8 se
aferem. Como se gerir wma escola, um complexo escolar ou
um sistema de ensino consistisse apenas em executar alguém
os planos elaborados por outros, sem iniciativas compleme~
tares e ignorando os princIpias e métodos que presidiram e~
Sa elaboraç~o. Como se avaliar n~o significass~ ainda pla
nejar, e houvesse fronteira n:[tida entre o controle. e a
gest~Q. que é o plano uin acto refazendo-se constantemeRte
~ luz da realidad~".3
Referindo-se ã formação e atuaçao do Administra
dor, o autor citado acima afirma: UMesmo quando exerça uma
dessas funções (Planejamento. Execução. 'Controle e Avalia
ção) o profissional conhecerá as demais e terá a visão gl~
bal do processo administrativo qu~ ~ impedirá de hipertro
fiar a sua parte e supnrvalorizá-Ia como Gnica u .
Como ilustração reproduzimos abaixo, na integra,
as atividades realizadas por um Adm. Esc. do sexo feminin~ ,.
42 anos d~ i~ade, habilitada em Administração Escola~ exe~
cendo a função no perrodo de (2) dois anos, em uma Unidade
102
..
Educacional que mantem o 19 e 29 graus.
"1. Levantamento de aulas previstas e dadas
2. Contagem de alunos evadidos.
3. Observação do aparelhamento escolar e do pre
dio - conservação da limpe~a.
4. Observação da disciplina".
As tarefas executadas pelos O.E. que constituiram
nossa amostra estao voltadas para:
- Orientação vocacional - 33,337.
- Rendimento escolar - 46,667.
- Orientação (palestras) em grupo - 53,337.
- Atendimento individual - 46,667.
Os O.E. parecem estar muito presos ao aconselha
mento individual, esquece~do que o tempo gasto para aten -
der um aluno, e o mêsmo que levaria para auxiliar 40 ou 50f
em um trabalho de assistincia i turma.
Os horirios de aula nos diversos estab~lecimentos
pesquisados não previm tempo destinado ao SOE; os O.E. o uti
lizam na ausêncià de professores, ou quando há "tempo vago"
(sem aula prevista).
Chama-nos atençió, o numero de O.E. que deixaram
este item sem resposta - 46,667..
Pediu-se aos profisg:onais em questao, que apon-
tassem a tarefa que executa e que considera como a mais im-
portante (item 2.11); as principais são:
Diretor
Em branco - 56,53%
• Todas as atividades - 43,47%
• Procura meios p~ra melhorar o ensino, a escola e a comu
nidade a que estã servindo - 34,78%
Planejamento curricular - .13,047.
.. Administradores Escolares
• Em branco - 65,227-
• Zelar pela discipiina do coligio - 34,78%
Atuação 'junto aos' serventes e bedeis - 21,73%
.' Todas são importantes - 21,737-
Atuação junto i D~reção e Professores - 17,39
Levantamento estatístico - 13,047-
• Controle da assiduidade de fun~ionarios - 13,047-
103
• Participação no Planejamento Geral da Escola - 13,04%
Eis o depoimento de um Adm. Escolar, de 29 grau,
sexo feminino, 36 anos, 1 ano no exerclcio da função; prc~
tou concurso p~blico para o cargo que ocupa. Possui o Cur
so de Pedagogia, sem habilitação e sem c~rsos de especiali -zaçao.
"Atendimento aos alunos dentro do
plinar e da docum~ntaç~o".
aspecto disci-
Parece-nos_lógico que, para a execução das ativi
dades mencionadas pela citada Adm. Esc. não ha necessidade . . #
de ~er pcssuidor de formação superior e muito menos de ~a-
bilitação especlfica.
Nossos Administradores Escolares -nao sabem o que
devem fazer, ou não têm condições ou interesses em exercer
de fato a função? Ã primeira vista, parece-nos' que ha um
distanciamento muito gran~e entre o Diretor e os Adminis
tradores Escolares com função de Assessor. Necessitaríamos
de maiores d3d~s para emitirmos com segurança tal
ti va.
afirma-
Pela percentagem apresentada em atendimento indi
vidual, tudo no~ leva a crer, que a Orientação Educacional
nas escolas pesquisadas, resume-se quase que exclusivamen
te em "dar conselhos" aos alunos. Como i possível fazer o
su~erido pela Equipe Central: 1- Auxiliar o aluno a conhe
cer-se a si mesmo ••• ; 2- idem, realizar uma escolha profi~
sional adequada e consciente e que encontrem' dados atuali
zados sobre Mercado de Trabalho ••• ; 5- contribuir para uma
104
melhor integ!açio'do aluno i Escola e conduzi-lo a um ren
dimento didatico satisfatório.
A atuaçio do O.E. esti voltada unicamente para o
aluno? De que manéira o O.E. poderi realizar o sugerido p~
la SEDUC-Am, com um n~mero tio grande de orientandos por
orientador? Que condiç~es sio ofer~cidas ao O.E. para que
mantenha atualizado, dados sobre o Mercado de Trabalho? Co
mo levar o aluno a um rendimento ~scolar satisfatório, se
vários são os fatores que interferem neste processo?
são indagaç~es como estas, que necessitam de res
postas, para que a FACED-UA, tenha condições de pelo ,menos . discutir com os formandos, sobre a possibilidade de atendi
mento ~as decis~es tomadas pelos responsaveis pelo SOE, a
nivel de micro-sistema.
Orientadores Educacionais
~ atendimento individual - 63,33%
sondagem 'de aptídio - 13,33%
• atendimento em grupos - 13,33%
atendimento a pais de alunos - 6,66%
participaçio nas reuni~es de Pais e Mestres - 6,66%
• paiticipaç~onos Conselhos de Classe - 6,66%
• em branco - 36,66%
Snlicitados a relacionar as maiores falhas observa
das no curso que' realizou na FACED~UA (item 2.12), os in
formantes opinaram da forma a seguir:
Diretor
• e~ btanco- 60%
• estágio supervisionado deficiente (pouco tempo; falta de
assistência do professor orientador - 407.
Obs.: somente foram computados os possuidores do curso de
Pedagogia (habilitados ou nio), num total de 10 ele-
mentos.
Administrador Escolar
• em branco - 65.227.
• muita teoria e pouca aplicabilidade - 34.787-
falta de preparo profissional de alguns professores
21.737-
105
• pouco t~mpo destinado ao Estigio Supervisionado - 21.737-
falti de bom relacionamento entre Professor e Aluno
13.047.
• professores sem "didãtica",preocupados apenas
materia - 8.697.
• nenhuma falha - 8,697.
em dar a
demora em se imp1antér a Reforma Universitiria - 4~34%
Orientadores Educacionais
falta de prevaro profissional de alguns professores
66,667-
.·pouco tempo destinado ao Estágio Supervisiortado - 53,337-
• muita teoria e pouca aplicabilidade na realidade em que
irio atuar - 53,337-
• professores sem "díditica", preocupados apenas em dar o
conteúdo da disciplinas - 23.337-
• falta de assístincia do professor responsável pelo Está
gio Supervision..ado - 13.337-
• falta de interesse de alguns professores - 107-
• em branco - 3.3,.117.
Pediu-se aos info~mantes que indi~assem discipli
nas a serem inoluidas no currfculo do curso que fizeram de
modo a melhor preparar o profissi6nal (item 2.13).
O nIvel de abstençio de respostas a este item foi
grande, como atestam as percentagens encontradas: Dire -
tor - 607.; Adminisirador Escolar - 69.577.; O.E~ - 63,337..
Como sugestio. apresentam as seguintes
nas:
Diretor
• relaç~e~ humanas - 307.
planejamento educacional - 107..
discipli-
Administradores Escolares
relaçãc human~s - 30,43i.
assessoramento tenico ã Direção - 13,04i.
planejamento educacional - 13,047.
administração escolar como empresa - 8,697.
Orientação Educacional
tecnicas de liderança - 26,667.
• relações humanas - 23,337.
psicometria - 207.
dinimica de grupo - r07.
• orientação educacional a nive1 de empresa -.107.
• tecnicas de aconselhamento - ~07.
106
Como se pode verific~r ~traves dos dados obtidos,
e.dest~cada pe1~s especialistas em educação, a inclusão no
curricu10 do Curso de Pedagogia, disciplinas como: Rela
ções Huma~as, Te~nicas de liderança e Dinimica de Grupo.
Não dispomos de dados que possam esclarecer, se
as citadas disciplinas foram cursadas pelos egressos da
FACED-UA, ou se a não existincia das mesmas, constitue pa-.
ra eles uma falh~ no curso realizado.
As discirlinas apontadas constituem-se importan-,
tes para o trabalho dos pr~fissionais em educação, a nIvel
de contatos (repniões e atendimentos) com alunos, pais e
demais elemen~os que compõem a unidade escolar.
Par~ce-nos que os profissionais (pesquisados) sen
tem-se inseguros no relacionamento humano, pelas pércenta
gens apresentadas •.
o O.E. acusa dificuldade em liderar, ou ser acei
to como tal; e muito importante que este profissional seja
realmente um 1Ider dentro da escola, pois cábe a ele, em
'estreita colaboração com o Supervisor Escolar, prestar aj~
da aos diversos professores, propondo modificações nos cur
riculos e programas, sugerindo atividades para que o ensi
no se apresente de forma criativa e inovadora, e favorecen
107
do condiç~es para o desenv~lvimento pessoal e intelectual • de todos os estudantes. O Orientador. Educacional e, ou de-
ve ser, um especialista em relações interpessoais, e um
dos grandes responsáveis pela mudança 4ue deverá se opera~
em todo o pessoal envolvido na escola.
Sobre a formação do O.E. (i tem 2.17), 16,66% con
corda que a mesma d~verá ser feita a n!vel de p~s-gradua
ção; os demais. 83,33%, discordam, e afirmam que "um pos
graduado dificilmente atuaria como O.E. em escolas de 19 e
29' graus"; outros afirmam que o p.os-graduado "exigiria
maiores s·alârios". Os' que concordam, dizem que "haveria um
aprofundamento de conheci·me~tos". e "maior valorização do
especialista" •.
A respeito de criterios ou qualidades que de~erão
ser levados em conta na seleção de candidatos para o curso
de Pedagogia, habilitação em O.E.~ os resultados obtidos
encontram-se, na Tabela 12. (Vide pág. 108).
108
TABELA 12
O.E. E CRITÉRIOS OU QUALIDADES PARA A SELEÇÃO . DE
CANDIDATOS AO CURSO DE PEDACOGIA - HABILITAÇÃO EM
9RIENTAÇÃO EDUCACIONAL
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNICíPIO: MANAUS - 1979
Ter vocaçio (aptidio especifica) para o trabalho do SOE
Maturidade psicológica
Bom senso para resolver problemas
Facilidade de relacionamento
Idoneidade moral·
Inteligente
Capacidade de liderança
Autenticidade
Conhecedor de probl~mas educacionais
Conhecedor do trabalho do SOE (antes de fazer a habilitaçio em O.E.)
Fonte: Pesquisa d~ campo
18
17
10
8
8
5
5
4
1
1
N=30
7.
60,09
56,66
33,33
26,66
26,66
16,66
16,66·
13,33
3,33
3,33
Os alunos que terminam o ciclo bãsico nao são sub
metidos à testagem com fínalidade de escolha de habilita --çao.
A escolha da mesma,,( feita livremente pelo alun~
sem qualquer orientação por parte da FACED-UA.
Perguntado se as tarefas executadas correspondem
ao que estudaram na FACED-UA (item 3.5), as respostas obti
das apresentam-se assim:
109
.. TAJ?ELA 13
CORRESPOND~NCIA ENTRE AS TAREFAS EXECUTADAS POR
DIRETORESp.ADM. ESC. E O.E. E CONTEÚDOS
DOS CURSOS DA FACED-UA
Ocupa~ões
Diretores
Administradores Esco~ares
Orientadores Educacionais
Fonte: Pesquisa de campo
~IM NÃO EM PA~T~
10,00% 50,00% 40,00%
13,04% 13,04% 73,91%
56,66% 43,33%
A seguir pediu-se para que correlacionassem as
tarefas executadas COITo o conteúdo dos cursos da FACFD-UA,
e os resultados foram os seguintes: 507. dos Diretores afir
ma .que hi inteira correspondincia; para 16,66% nio hi cor
respondincia entre a teoria ministrada e a pritica executa
da, e, 33,33% deixou sem resposta a indagaç~o. Para os Ad~
Esc. encontr~mos: 52,17% sem resposta; 26,08% afirma n~o
existir corresponàincia; 4,34% afirma que a correlação
existe, porêm por imposições do sistema, n~o existe possi
biliàade de execução; 17,39% afirma que a correlaç~o exis
te apenas entre Estr~tura e Funcionamento do Ensino de 19
e 29 graus e Psicologia.
Trans c re vemos a segui r o depo imen to de." um Admi n"i s
trador Escolar por enqu~dramentop 5 anos de exercIcio na
função, srixo feminino, 35 anos de idade, possuindo virios
cursos de atualização em Administraç~o Escolar.
"As atribuiç6es do Adm.Esc. elaboradas pela equi
pe da SEDUC-Am, corresponcem ao conteúdo es~udado na FACED
-UA; entretanto .na rede estadual, nem sempre o Adm.Esc. e
o Diretor. e porisso ele (Adm.Esc.l realiza tarefas dife -
rentes".
Este depoinento vem confirmar, que, os Adm. Esc.
em função de Assessoria, estão ocupando um cargo, e execu
tando tarefas dissociadas de sua formação ~edag~gica.A fun
110
çio administrativa, esti c~ncentrada na.pessoa do Diretor,
e seu "Assessor" delas praticamente nio participa; parece -nao haver um entrosamento entre' os dois profissionais e
uma divisão de funções.
o Diretor recebe ordens da SEDUC-A~ aquele ordena
a seu assessor, e este executa o que lhe ~ determinado, sem
questionar o porque de realizar ou não~tais atividades. T~
do indica que hi uma inteira submissão em ordem hierirqui
ca, de baixo .para cima.
De acordo com Go1dberg (1974), "Um Assessor e um
espeqialista cuja maioi habilidade consiste em aperfeiçoar
e implementar decisões alheias capazes de afetar um objet~
vo com o qual el~ tamb~m est~ compromstido".-
Dos O.E., 307. deixo~ o item sem resposta, enquan
to os 7,07. resta11:tes afirma que "todas as atividades desem
penhadas estão coerentes com os ensinamentos recebidos na
FACED-UA",' ou ainda, "as disciplinas específicas da habili
taçao em Orientação Educacional dão o embasamento necessá
rio para as atividades rotineiras e para o aconselhamento
individual".
Embora rêconhecendo algumas deficiincias nos cur-
sos que fizeram, registra-se uma tendincia favorável de
opiniões quanto·i'yalidade dos mesmos.
Em re1~ção aos cursos promovidos pela SEDUC-Am,
( i tem 3. 7) h o uv e um a a b s te n ç ã o b as ta n t e g r a n de d e r e s p o s -
tas, como se pode constatar; Diretor - 8l~487.; Adm. E~c. -
78,26~; O.E. - 60%; outros dados encontrados são:
Diretor: - "contribue para a melhoria do trabalho"- 14,817-
"não corresponde i realidade em que atua"- 3,70%
Adm.Esc.:- "contri.bue para a melhoria do trabalho"- 17,397-
"não teve qualquer relação com a .funçio exerci
da" - 4,34%
O. E • : - "auxiliam-nos nas tarefas a serem desempenhadas
111
e que se enconiram nas atribuiç~es deteimina-• •
das pela legislação oficial" - 1070 , .
·"constituem reforço ou aprofundamento
foi vfsto na FACED-UA" - 307..
-
do que
Embora nao tenhamos obtido maiores dados, parece
indicar uma retração por parte dos profissionais quanto a
este item, talvez mais do que nos outros, pois os instru -
mentos de pesquisa foram entregues e recolhidos pelo Dire
tor de cada Unidade ou Sub-unidade educacional, e que pos-
o si~elmente deveri ter lido as respostas dadas por cada au
xiliar seu.
o resultado encontrado no item 3.8 "A escola em , ... que voce trabalha pede-lhe que realize tarefas para as
quais a FACED--UA, nao o preparou"?, esti coerente com o en
contrado no item 3.5 do mesmo instrumento pois os Direto
res afirmam que isto nio se di, n~m total de 50~; para 30%
isto acontece, e 20% deixou o item sem resposta; p~ra_ os
Adm.Esc. o resultado ~. bem parecido, como se ...
ve: 507. nega
nue tal pedido seja feito; 26,087. afirma que isto acontece.
Destes, apenas dois(2) enumeraram algumas destas tarefas:
Adm.Esc. n9 I -
-"Fazer. escala de trabalho para o pes.soal t~cnico
e administrativo"; "supervisionar o trabalho de serventes,
auxiliares de Secretaria, Inspetores (Bedeis) de
al~m de colaborar· diretamente nestas tarefas".
Adm.Esc. n9 2 -
alunos,
-"O Adm.Esc. faz de tudo um pouco; ele tanto subs <
titui o Inspetor de alunos na disciplina da escola como ~
-solicitado para colaborar na prog!amaçao de Orçamentos e
Uso de verbas"; "organiza horirio. escolar (carga horária)";
"faz entrosamento dos planos administrativos e t~cnicos(p~
dagõgicos)". Dos Diretores, nenhum justificou a resposta
dada •.
P a ICa o s O. E ., e ti c o n t r a - s e 7 6 • 66 70 que r e s p o n deu de
112
forma negativa, enquanto 23,337. afirma que isto acontece, • e exemplificam:
"particição do O.E. no planejamento geral da Esco
la"; " a a-atendimento de 1~ a 4. serie do 19 grau";
"aplicação de testes";
"organizaç~o dos Conselhos de Classe";
"organização das Associações de Pais e Hestres";
"organização dos Centros Cívicos";
"cursos de liderança para representantes de tur-
mas";
"cursos para Infipetores de alunos". -
, AvaZiação do curso da FACED-UA (Inventário)
O item 1, "O curso realizado deu-me uma visã~ cia
r~ sobre a função a ser desempenhada", e respondido de for
m~ afirmativa por 46,157. dos Dire'tores; 52,177. dos Adm.Esc.
e 33,337. dos O.E.; EM PARTE, recebeu dos informan~es, um
grande n~mero de-respostas: Diretor - 46,157.; Adm. Esc. -
39,137.; O.E. - 63,337.,-Negando a afirmativa, encontramos:
Diretor - 7,69%; Adm.Esc. - 8,697.; O.E, - 3,33%.
Indagado se, "Os objetivos do curso r~a1izado fo
ram superficiais e pouco definidos" (item 2), ~s informan
tes assim se pronunciaram: (Ver Tabela 14, pãg. ll3).
.. TABELA" 14
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E OBJETIVOS
DOS CURSOS DA FACED-UA
ESCOLAS ESTAD·UAIS MUNICíPIO: MANAUS
Diretor
dos cursos da . FACED-UA
Administrador Escolar
Orientador Educacional
Fonte: Pesquisa de campo.
5
3
7
EM
7. f
38,46 3
13,04 12
23,33 15
1979
PARTE
7.
23,07
52,17
50,00
113
NÃO
f 7.
5 38,46
8 34,78
8 26,66
Embora nossa intençio nio seja a de fazer estudo
comparativo entr~ os especialistas estudados, podemos as~~
gurar que os O.E. sio os menos satisfeitos com o curso rea
liz~do, como indicafu as respostas aos itens 1 e 2, nio a
contecendoo mesmo com o item seguinte (3).
Os especialistas pesquisados tendem a 'considerar
lIadequado, o currículo do curso realizado" (item 3), pois,
52,177. dos Diretores responderam SIM, a afirmativa; quanto
aos Adm.Esco1ares, hi coincid~ncia entre SIM e EM PAR~E,
num total de 46,157.~ para. os O.E., a concordincia atinge
66,667.. Perguntado "se o embasamento teórico recebido na
FACED-UA, e suficiente para a tarefa que desempenha" (item
7) os. profissionais (Direto~es e Adm.Esc.) mo~tram-se ind~
finidos ao responderem ao item, pois os primeiros, aprese~
tam 53.847. "EM PARTE", e os segundos, 43,47.7. "EM PARTE";
os O.E. sio mai~ categóricos, apresentando 50% "NÃO'.', en
quanto 33,337. assinalou "EH PARTE", mostrando-se assim des
favoriveis.
"Vale a pena fazer o Curso de Pedagogia"(item 10)
o resultado e bastante favorável, para os três especialis
tas: Diretores - 84,617. (SIM); Adm.Esc. - ~l,307. (SIM); O.
E. - .8 O 7. ( SIM); p 5 m e s mos s e n tem - s .e " bem p r e p a r a dos para
114
a função que exercem" (item 14),. na seguinte proporção: Di •
retores - 61,537.; Adm. Esc. - 60,86%; O.E. - 7~,337.."
Informam "ainda os elementos pesquisados que "são
atualizados os programas das diversas disciplinas do curso
realizado" (item 18); para os Diretorcs~ "SIM", obteve
53,847., para os Adm. Esc. - 43,47% e para os O.E. "SIM", 02-teve 407. e "EM PARTE", 46,667.; sobre o "entrosamento entre
o conteúdo das "diversas disciplinas (item 19), há concor -
dância nas respostas dadas por Diretores e O.E. quando os
mesmos afirmam que a mesma se dã ,apenas "EN PARTE", na se
guinte pioporção: Dir~tores - 46,157.; O.E. - 507.; para os . "
A d m • E s c " " E M PARTE", r e ce b e u 34, 7 8 7. de r e s p o s tas e 43,477.
de "SIM", ou seja, o entrosamento não existe.
Segundo os elementos constituintes de nossa amos
tra, VALE 1 PENA FAZER O CURSO DE PEDAGOGIA; O CURRIcULO
EM PARTE ESTà ADEQUADO e a PREPARAçÃO DADA CORRESPONDE 1
ATIVIDADE EXERCIDA; OS PROGRAMAS DAS DIVERSAS DISCIPLINAS
s10 ATUALIZADOS, e o CONTEnDO DAS DIVERSAS DISCIPLINAS f
ATUALIZADO "EM PARTE", "numa proporção bem significativa.
Éstágio Supervisionado
A respeito dq Estãgio Supervisionado {item 2.15 e
6 do 1.0.) nota-se divergência de julgamento, emitido pelo
mesmo "sujeito, nos dois instrumentos.
No que se refera ao resultado do item 2.15 foi
possIvel estabelecer, a partir das respostas dos informan
tes, uma escaia de julgamento de valor(de bom a fraco). Os . resultados estão apresentados na Tabela n9 15. (pãg. 115).
TABELA 15
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E AVALIAÇÃO
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ESCÓLAS ESTADUAIS - MUNIC!PIO: MANAUS 1979
115
Estagio Supervisionad BOM REGULAR FRACO EM BRANCO
Ocupação f f 7. fi 7. f 7.
Diretor ~ 2 15,38 4 30,76 7 53,84
Administrador Esco lar 9 39,13 2 8,69 6 26,08 6 26,08.
Orientador Educa-cional 15 50,00 5 16,66 7 23,33 3 10,00 --------------------------------------------~. ~-------------------
Fonte: Pesquisà de ~ampo.
N o I n v e n·t ã r i o d e O p i n i õ e s ( i tem 6), "O e s t ã g i o s u
pervisionado representou Uma complementação eficiente ao
que aprendi nasdiseiplinas do curso", os resultados apre
sentam-se assim:
TABELA 16
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E AVALIAÇÃO
DO E~TÃGIO SUPERVISIONADO
ESCOLAS ESTADUAIS -' MUNICIPIO: MANAUS 1979
Supervisionado (avaliação) EM PARTE ..
Ocupa'ção 7- f 7.
Diretor 6 46,15 4 30,76
Administrador Escolar 12 52,17 5 21,73
Orientador Educacional 10 33,33 11 36,66
Fonte: Pesquisa de campo.
NÃO
f 7.
3 23,07
6 26,08
9 30,00
Como se verifica pelos dados da Tabela 15, nenhum
dos Diretores considerou o estágio "BOH"" mas 46,157. ao
responderem o item 6 do 1.0., deram resposta positiva; há
116
portanto uma indefinição de opiniões.
Solicitados a opinar se "durante o curso realiza
do houve entrosamento entre o conteúdo das disciplinas e o
Estágio Supervisionado" - item 13 do LO., nota-se que há
uma equivalência entre os resultados obtidos, conforme mos
tramos a seguir;
TABELA 17
CORRESPOND~NCIA ENTRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E
CONTEÚDO DAS DISCIPLINAS DOS CURSOS DA FACED-UA
ESCOLAS ESTADUAIS MUNICÍPIO: MANAUS - 1979
~uperv~s~onado X Conteúdo das SIM NÃO EN PARTE
Ocupação
Diretor 38,467. 30,767. 30,767.
Administrador Escolar 34,787. 43,477. 21,737.
Orientador Educacional 26,667. 50,007. 23,337.
Fonte: Pesquisa. de campo
Quanto' aos "aspectos positivos e negativos do Es
tágio Supervisionado" (item 2.16), os informantes aponta
ram os abaixo relacionados:
Aspectos Positivos
bom relacionamento com o pessoal
da escola
oportunidade de aplicar os conh~
cimentos recebidos da FACED-UA
conhecimento da realidade escolar
em branco (sem resposta)
Diretor Adm.Esc.
7;697.
21,737.
56,527.
Aspectos Positivos • boa orientação recebida do Professor
Orientador do Estágio
atenção recebida do O.E. da escola em que estagiou
oportunidade de contactar com os a1u-. nos
aplicação da teor~a aprendida na FACED-UA
em branco (sem resposta)
Aspectos ~egativos
fal~ade assistincia pdr ~arte. do Prof. Orientador do Estágio
numero mínimo de horas
colegios onde o estagiário foi apenas observador
'em branco (se~ resposta)
o estigip resumiu-se apenas em receber informações do Diretor e consultar Re~imento Escolar
distância da realidade (Teoria X Prática)
não houve aspecto negativo
coincidência do estágio com disciplinas
fraca atuação por parte do O.E. da escola
o planejamento proposto pela SEDtiC-Am, não atende i realida de da Escola
grande quantidade de alunos por turma
falta de hoiário para que o e~
Diretor
46,157.
7 s 697.
53,847.
111
Orientador Educo
'33,337.
16,667.
AdL1.Esc. O.E.
34,787. 13,337.
13,047. 23,33%
13,047. 3,337.
56,527. 53,33'7.
4,347.
26,087.
3,337.
6,667.
3,337.
10,007.
tagiãrio pudesse atuar 3,33%
o SOE da escola e desacredita-do pelos demais especialistas 3,33%
falta de recursos materiais 6,667.
Pelos dados obtidos, constatamos que a institui
ção formadora de especialistas em educação~no caso a FACED
-UA, desconhece a realidadeodas escolas de 19 e 29 graus,
e por outr'o lado, a SEDUC-Arn, não faz sentir a Universida-
118
de. quais as suas necessidades, quanto i qualificaçio dos
recursos humanos a ela necessarios. Os estagiarios pouco
aproveitam das horas dedicadas a tão importante atividade
para seu aprimoramento profissional. Os professores respo~
saveis pelo Estagio Supervisionado. enviam seus alunos aos
diversos estabelecimentos de ,ensino. sem ter uma noção pr~
cisa do qu~ o especialista que esta se formando devera fa-
zer no mesmo; nio existe acompanhamento, e como foi dito
por um Adm.E~c. uh~ apenas um~ avaliaç~o final, atrav~s de
um Relat6rio u• Ainda nio se faz, nas duas habilitaç~e~ es
tudadas, uma avaliação crItica, no sentido de que esta ati
vidade passe a se constituir num ~primoramento cultural do
profissional em formaçio.
Avaliação da aprendizagem: Inquiridos sobre se e "adequada
a forma de avaliaçio" (item 17), encontramos uma divisão
de opinião dos três grupos estudados; os Diretores afirmam
que SIlo!, num total de 38,467.; e dividem-se igualmente(30,767c)
em respostas negativas e EM PARTE; bastante parecido
encontrado entre os Adm.Esc., pois ha coincidência
-e o
entre •
SIMe EM PARTE, num total de 43,477. para cada resposta. Os'
O.E. apresentam-se mais satisfeitos com a forma com que fo
ram avaliados, pois 507. concordou com a a~irmativa, enqua~
to EM PARTE obt·eve 36,667. e NÃO, fipenas 13,337..
NGtrJdo'loJia-: '·'A' metodologia de ensino utilizada na FACED
-UA" (item 5) nio e inadequada, do ponto ·de vista dos in
farmantes, embora este item tenha apresentado grande pro -
porção de respostas EM PARTE, como se pode constatar na ta
bela a seguir:
TABELA 18
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E ADEQUAÇÃO
DA METODOLOGIA DE ENSINO UTILIZADA NA FACED-UA
ESOOLAS ESTADUAIS - MUNICíPIO: MANAUS - 1979
---- , Metodologia Ocupação SIH EM PARTE -
119
NÃO
Diretor 38,46% 30, 76 % 30,76%
Administrador Escplar 43,47% 43,47% 13,04%
Orientador Educacional 10,00? 50,00% 40,00%
Fonte: Pesquisa de campo
ReaZidade SociaZ Condições de atuação do profissional.
Embora um grande numero de profissionais reconheça o papel
positivo do curso, que realizou, sua atividade educacional
não i bem defini~a em razão das condições sociais e~ que
se situa. O item 4 ~minha atuação como especialinta em edu
cação ~ muito limitada devido as condições sociais em que
vivemos", apresentou o seguinte resultado:
TABELA 19
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E COND~ÇÕES
, DE ATUAÇÃO
ESCOLAS ESTADUAIS MUNICíPIO: MANAUS - 1979
social, EH PARTE NÃO
Ocupação 7- f 7- fi %
Diretor 5 38,46 5 38,46 3 23,07
Administrador Escolar 7 30,43 12 52,17 4 17,39
Orientador Educacional 11 36,66 9 30,00 10 33,33
Fonte: Pesquisa de campo
120
.. L
Se compararmos estes dados com os encontrados no
·item 12, "O Curso de Pedagogia.e falho, pois não corresp0!l
de às reais necessidades da sociedade", encontraremos uma
homogeneidade maior, por parte dos elementos pesquisados;
ji que a resposta EM PARTE, foi a de maior preferência: Di
retor - 53,84%; Adm~Esc. - 60,86%; O.E. - 50%.
Embora tenham afirmado .que "vale a pena fazer o
Curso de Pedagogia", e 1e atende apenas EM PARTE, as neces
sidades do Mercado de Trabalho.
"Sinto que meu trabalho e prejudicado por exigên-.
cias feitas pela realidade em que atuo, e para as quais a
FACED-UA não' me preparou" (item 8), não .apresenta posição
idintica para os elementos pesquisados, como se pode cons
tatar pelos dados abaixo:
TABELA 20
PROFISSIONAIS SEGU~DO A OCUPAÇÃO E CpNDIÇÕES
DE ATUAÇÃO
ESCOLAS ESTADUAIS MUNICÍPIO: MANAUS - 1979
Realidade EM PARTE
Ocupação % f
Diretor
NÃO
f %
2 15,38
Administrador. Escolar
Orientador Educacional
10 43,47 8 34,78 5 21,73
9 30,00 8 26,66 13 43;33
Fonte: Pesquisa de campo
Ava1ian'do a "formação recebida na FACED-UA" e pe!:.
guntado se "corresponde à realidade em que atua"(item 11),
afirmam os informantes que tal correspondência existe, nas
seguintes porcentagens: Diretor - 38,467.; este resultado
coincide com o EM PARTE; Adm.Esc. - 52,17%; O.E~ - 53,33%.
Analisando-se os dados encontrados relativos ao
item 2.14 "importância do especialista em educação no sis-
121
tema educacional têm que atua" e 'no item 20 do 1.0., o esp!:,
cialista em educação ê considerado muito importante no pr~
cesso educacional, temos:
Diretor
Admiriistrador EscolAr
Orientador Educacional
Muito importante
61,53%
73,917.
63,337.
Como ilustração, transcrevemos a seguir,
depoimentos recolhidos nos Questionirios:
Em branco
39,477.
26,087.
36,667.
alguns
- "~ de capital import~ncia a pr~sença de um bom Diretor,
isto e l uma pessoa que conheça.Admi~istraç~o Escolar 8 n~o
apenas um professor que sai de sal~ de aula". Adm. Esc.
por enquadramento, 35 anos de idade, sexo feminino, exerce
a" função hi5 anos em Escola de 19 e 29 graus, possui o
Curso de PBdagogia sem habilitação, e participou de virios
cursos de aperfeiçoamento e atualização.
- "O Adm.Esc. dever~ ser mais valorizado, dando-lhe maior
autonomia e responsabilidade em decis5es". - Adm.Esc., co~
cursada, 35 anos de idade, exerce a função hi 5 anos em es
cola de 19 grau; licenciada em Pedagogia - habilitação em
Administração Escolar.
"I:: d.ado ao O.E. grande importância dentro da escola; é .ne
cess5rio porém qu~ ele se posicione como elemento atuante
no sistema". - O.E., concursada, 28 ano.!), exerce a função
hi 5 anos, em escola de 19 e 29 graus, licenciada em Peda
gogia - habilitação em orientação Educacional.
o item 20, recebeu idêntico resultado ao de item
2.14, ou seja, os especialistas e~ educação (Diretor, Adm.
Esc. e O.E.) são considerados importantes no sistema educa
cional.
Frente ã afirmação contida no item 16 (1.0.), "O . Adm.Esc., Diretor ou O.E. poderia ter melhor atuação se ti
vesse mais liberdade de ação educacional" pode-se dizer
122
que a maior parte dos profissionais pesquisados sente-se
tolhido em suas,iniciativas', dado este percebido atravis
das altas percentagens de respostas afirmativas, conforme
tabela a seguir:
TABELA 21
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E LIBERDADE
DE AÇÃO EDUCACIONAL
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNICíPIO: MANAUS - 1979
-açao SIM EM PARTE
Ocupação f % f 7.
Diretor 7 53,84 6 46,15
Administrador Escolar 14 60,86 8 34,78
Orientador Educacional 21 70,00 5 16,66 , ,
Fonte: 'pesquisa de campo
NÃO
f .., le
1 4,34
4 13,33
Cremos que isto se deve ao fato, de: os Diretores,
quase que exclusivamente cumprem ordens emanadas da SEDUC
-Am; os Adm.Esc. executam o que ~ determinado pelo Direto
res, e os Q.E., tentam ~umprir o Planejamento do trabalho
do SOE, que i elaborado pela equipe central (da SEDUC-Am).
Admini~t~adores Escolare~ (52,17%) e Orientadores
Educacionais (66,667.) discordam de "algumas atividades que
lhe são impostos por força da legislação" (item 15), enqua~
to os Diretores apre~entam um res~ltado e~uilibrado: 30,767.
di,scorda; 30,767. "EM PARTE" e 38,467. concorda.
Em relação ã forma de investimento no cargo, os
profissionais estu~ados apresentam-se assim: (Vide Tabela
22 - pãg. 123).
TABELA 22 •
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E FORMA DE
INVESTIMENTO DO CARGO
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNIC!PIO: HANAUS -1979
123
Ocupação iretor N=27 Adm.Esc. N=23 O.E. N=30
f 7. f 7. ' f
Concurso Público 7 25,92 13 .56,52 30 100,00
Remanejamento Funcio na1 -
Convi"tede autoridades
Enquadramento
Em branco
2
15
3
7,40
55,55
11,11
6
2
2
26,08
8,69
8,69
TOTAL 27 99,98 23 99,98 20 100,00
Fonte: Pesquisa de campo.
Ir. d a g a do: sob r e "a s c a usa s que d i f i cu 1 t a m a r e a 1 i -.~açao do trabalho efetivo de cada especialista (itens 3.10,
3.11 e 3.12), as principais apontadas por eles em suas es
colas são:
TABELA 23
.PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO E CAUSAS QUE
DIFICULTAM O TRABALHO QUE REALIZAM
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNIC!PIO: M~NAUS - 1979
~~----------~--------------------~--------~--------~-------Ocupação
Causas
Condições de trabalho
Formação pedagógica deficiente
Exig~ncias institucionais
Nenhuma
Outras"
Em branco ~sem resposta) "
Fonte: Pesquisa de campo
Diretor N=27
62,96%
37,037-
Adm.Esc. O.E. N=23 I N=30
47,827. 66,667-
13,047- 3,337.
13,047- 3,337-
4,3[.7-
10,007.
43,477- 16,667.
124
Em "Formação pedagógica deficiente", encontramos
e transcrevemos.na íntegra, o seguinte relato:
- "Poucas foram as matªrias que estudei na FACEO-U~, e que
est~o em correlaç~o com o trabalho que realizo". - O.E. hi
4 anos na função.
Em "Exigências instituci,onais", ilustramos
seguinte depoimento:
com o
- "Ser O.E. exige um posicionamento. A escola desconhece
os objetivos da orientqç~o. ConheceI', significa viver, acre . ditar neles~ e exige uma reformulação de comportamento. Es
ta ª a tarefa mais difícil: adaptar ou implantar um SOE nu
ma escola sem infraestrutura para tal". - O.E. hi 6 anos
na função.
Como "Condições de trabalho", são apontados:
Diretores:
1 - Falta de material de expediente - 29,627.
2 - Falta de elemento humano - 25,927.
3 - Desprep.aro do~ professores -14,81%
4 - Falta de relacionamento entre o Corpo. Técnico - 11,117.
5 - Escola carente, espaço físico'deficiente
6 - Inexistência de recursós financeiros
Administradores Escolares:
1 ~ Indefinição e desconhecimento do trabalho
dos Adm. Esc.
2 - Inexistência de sala especIfica para os
Adm. Esc.
3 - Falta de material de expediente
4 - Falta de elemento humano
5 - Despreparo dos professores
6 - política (paternalismo)
- 18,51%
- 25,92%
...: 30,43%
- 13,047.
- 13,047.
- 21,73%
- 13,047.
8,697.
Orientadores Educacionais:'
1 - Numero muito ~rande de alun~s para cada O.E.
Obs.: Este numero varia de 440 a 3.618 alu~
nos; a grande maioria i responsivel p~
la faixa de 800 a 1.000 alunos. Como
ex: temos uma Unidade Educaciónal com
63 turmas de alunos p e apenas 2 O.E.
2 - Falta de material de consumo
Obs~: Neste item estão incluidos desde papel
ati "testes", "slides" sobre profis--soes •
. 3 -A~biente inadequado tin~xist~ncia de sala
exclusivamente para uso dos
liirio adequado
O. E. p , com mobi-
4 - Falta de pessoal (equipe tecnica incompleta
e poucos O.E. para o trabalho) . 5 - Falta de apoio da Direção e demais tecnicos'
da escola (des~onhecimento do trabalho do
SOE)
125,
- 66,667.
- 56,667.
- 63,337.
- 46,667.
- 30,007.
O numero de turmas assistidas pelos O.E. (item 3.14)
varia de 12 a 69 turmas, e quanto aos turnos d~ atendimen
to os mesmos se distribuem conforme os dados da Tabela 24,
pág. 126.
TüBELA 24
ORIE~TADORES EDUCACIONAIS E TURMAS ATENDIDAS
ESCOLAS ESTADUAIS ~ MUNIC!PIO: MANAUS -1979
Turnos Ve spe rtino I Not u rno Mat./Vesp. I Mat./Not.]Mat./Vesp./Not.
Ocupação 7. f 7.
Orientadores
Educacionais 12 40,00 6 20~00
Fonte: Pesquisa de campo
f 7. f 7. f
4 13,33 3 10,00 2
.. I.
6,66
f
3
%
10,00
...... N Ol
127
o Corpo Tecnico Administrativo das escolàs pesqui
sadas~ apresenta-se assim constituldo: Diretor - 100%; Ad
ministrador Esc. - l3,33%; Supervisor Escolar - 93,33%; 0-
rientador'Educ. - lDO%; Medico - 56,66%.
Indagado sobre a experiência profissional obtida
antes do exercIcio ~a funçio atual, encontramos:
TABELA 25
PROFISSIONAIS SEGUNDO A OCUPAÇÃO 'E ATIVIDADES
EXERCIDAS NA ÁREA EDUCACIONAL
~ I exercida P~rof. de- Prof.de 'D' t Adro.Esc. Superv. O.E. - 19 grau 20 I ~re or Esc. , grau
Oc~pacio I _ Diretor 100,00% 25,92% 3,70% 11,11% 3,70%
Administrador
Escolar 100,00% 43,47% 13,047- 8,697- 8,69%
Orientador
Educacional 100,00% 30,007. 3,337- 6,667-
Fonte: Pesquisa de campo
Orient. Pedag.
8,697-
6,667.
Afirmam os elementos de nossa amostra (10070) que
"sua atuaçio como professor de 19 e/ou 29 graus, foi váli
do, como ajuda para a ativí.dade que realizam" (item 21).
O trabalho desenvol~ido pelos O.E. está
para as seguintes abordagens: (item 3.15).
voltado
TABELA 26
o O.E. E A ABORDAGEM DE SEU TRABALHO
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNICíPIO: MANAUS - 1979
128
O.E. - N=30
f 70
Comportamental 6 20,00
Rogeriana 5 16,66.
Existencial 2 .6,66
Nenhuma em especial 17 56,66
TOTAL 30 99,98
Fonte: Pesquisa de campo.
Os itens 3.16 e 3.17, solicitam aos O.E. que di
gam "se o trabalho de Orientação estã integrado ã Supervi
são" e "como se dã esta integração". Dizem os informantes
(63,337,) que a integração exiote e que se realiza através
de contatos. permanenteo 'entre os dois setores, e plan.eja -
menta integrado das atividades que desenvolvem; 23,3370 diz
que se dã apenas EM PARTE, e justificam "qu~nào há necessi
dade de resolver problemas de disciplina"; "através de reu . niões do Corpo Técnico e Administrativo da escola" ou "erJ
busca de soluções para problemas causados por professores'\
os 13,3370 restante afirmam não haver tal integração, por~m
nib justificam a resp~sta dada.
Atribuições Legais (item 3.3) - As atribuições dos Direto
res de Unidade estão publicadas no Diãrio Oficial do Esta
do do Amazonas, dos dias 9 e 12 de maio de 1~72; dos Adm.
Esc. estao contidas na Lei n9 1.114 de 31 de março de 1974,
art. 22, § 29 e alíneas a., .
b., o; dos O.E. estão determina-
das oficialmente atraves da Lei n9 1282 de 17/08/78 - Esta
129
tuto do Magister~o Público do A~azonas. Todos os profissi~
nais inquiridos sio conhecedores dos· documento, a que nos
referimos.
De acordo com depoimento de O.E. da Equipe Cen-
tral (SEDUC-Am) todos os O.E. em exercr~io receberam os se
guintes documentos: a) Decreto n9 72.846 de 26 de setembro
de 1973~ que Regulamenta a Lei n9 5564 de 21 de dezembro
de 1968, que provê sobre o exercicio da profissão de Orien
tador Educacional; b) Atribuições do O.E. ã nivel de esco
la; c) Atribuições do O.E. representante da Unidade E
ducacionil (estes dois últimos documentos foram elaborados . .
pela Equipe Central); d) Projeto' "Implementação do Serviço
de Orientaçio Educacional nas escolas de 19 grau. no perr~
do de 1979/1980 (de autoria da Equipe Central); este docu
mento somente foi entregue aos representantes das Escolas
de 19 g r a u, j lt n t o ã e qui p e c e n t r a,l •
P a r a o s e s p e c i a 1 i s ta G (i tem 3. 4). "a G t a r.e f a s. e x e
cutadas coincidem com a legislação da SEDUC-Am" nas segui,!!.
tes porcentagens:
TABELA 27
COINCIDgNCIA ENTRE AS TAREFAS EXECUTADAS, PELOS
PROFISSIONAIS (DIRETORES, ADM.ESC. E O.E.) E
A LEGISLAÇÃO DA SEDUC-Am
ESCOLAS ESTADUAIS - MUNICÍPIO: MANAUS - 1979
Coincidencia Tarefal X Le'gislação SIH NÃO EM PARTE EN
Ocupaçio ~ f "l f 70 . f 70 f ,.
Diretor 19 70,37 1 3,70 4 14,81 3
Admiriistrador Esco lar 8 34,78 4 17,39 11 47,82
Orientador Educa-cional 17 56,66 13 43,33
Fonte: P,esquisa de campo .
BRANCO
70
11,11
130
Em seguida apresentamoq uma síntese dos dados ob•
tidos atraves do Inventário de Opiniões por c~tegoria de
informantes.
Examinando as incidências da respostas encontra -
das em cada um dos grupos estudados~ pode-se descrever o
seguinte quadro de opiniões características (testada quan
to ã significância, no caso de Adm. Esc. e O.E.)~(Quadro nl? 5).
1) Diretores:
- são claranente favoráveis (fendência a SIM nos itens
"positiv.os" e NÃO, nos it.ens "negativos") quanto à utilida
de do Curso de Pedagogia e quanto ã qualidade de prepara--' -r • -çao, dada nesse curso, para o éxerc~c~o da funçao por eles
exercida; quanto ã atualizaçio dos professores das diver
sas disciplinas dos cursos que realizaram; e quanto ã im-
portância de experiência de magis~erio anterior para o seu
trabalho atual;
- sio mais f~voráveis que desfavoriveis (tendência a in
cidência pr~xina nas r~spostas SIM e EM PARTE aos itens
"positivo" e nas respostas NÃO e EM PARTE, aos itens "neg.::,
tivos") em relação ao curso como fator de esclarecimento a
respeito das funções que desempenhariam; quantd i adequa
ção do currículo do curso para o desempenho de· suas fun-
ções; quanto à eficiência do estigio supervisiona~o
complementação dos conhecimentos adquiridos atraves
como
das
disciplinas do curso; quanto ã correspondência entre a for
maçao recebida e realidade em que atuam; como fator facili
tador do traba~ho realizado;
- fazem restrições (tendência à resp~sta EM PARTE) à
suficiência do embasamento te~rico recebido na FACED-UAcom
referência às tarefas que desempe~ham;à correspondência e~
tre o Curso de Pedagogia e as. reais necessidades da socie
dade; ao entrosamento entre o conte~do das diversas disci
plinas do Curso de Pedagogia; ã valorização dada ao Dire
tor, ao AdIi). Esc. e ao O.E. <no processo educacional;
- são mais desfavoráveis que favoriveis (tendência -a
ITEM
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10.
11.
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
QUÃDRO'N\l 5
VALORES DE QUI-QUADRADO DO INVENTÃRIO DE OPINIÕES
CATEGORIAS: ADMINISTRADORES ESCOLARES E
ORIENTADORES EDUCACIONAIS
"DI~EÇÃOII ADH. ESC. O. E •.
positiva 6~87 16~2
negativa 5~30 3,8
positiva ·5,30 15,8
negativa 4,30 0,2
negativa 1 p 13 7,8
positiva· 3,74 0,2
positiva 1,13 5,0
negativa 1,65 1,4
positiva 16~77 26,6
positiva 35,03. 30,2
negativa 6,87 15,2
neg.ativa 13,12 9,8
positiva 1,65 3,8
negativa 11,04 24,8
negativa 5,30 15,0
negativa ·11,04 18,2 -4 l:
negativa 4,26 6,2
positiva 1,13 5,6
negativa 1,65 4~2
negativa 5,30 0,2
pos i t h'a 45,98 60,0
131
Obs. :"direção ll positiva(SUl <= favorável; NÃO == desfavorável)
"direção" negativa(SIM "'desfavorável; .SlH = favorável)
.0:: co O. 05 •
132
incid~ncia pr~xima nas respostas NÃO e EM PARTE aos itens
"positivos", no sentido de reconhecerem limitações
atuaçio em funçio das condições sociais vigentes, e
-a sua
nas
respostas SIM e EM PARTE aos itens "negativos" em relação
ao preparo que receberam na FACED-UA para enfrentarem, em
seu trabalho, determinadas exigincias da realidade em que
atuam; "no sentido de conside~arem necessaria uma liberdade
de ação maior para atingirem uma .me1hor atuação;
- são claramente desfavoraveis (tend~ncia a NÃO nos
itens "positivos" e a SU1 nos itens "negativos") em rela-
- -çao a superioridade dos cursos da SEDUC-Am, frente aos en-
sinamentos recebidos na FACED-UA;
- mostram-se, corno grupo, indefinisão de opiniões (in
cidincias pr~x~mas nas respostas SIM, EM PARTE e NÃO) qua~
to 'ã adequação da metodologia do ensino, utilizada na FACED
U~, às ne~essid~des de formação do especiali&ta em educa
çao; quanto ao entrosamento entre o conteúdo de discipli
nas do curso e Estagio Supervisionado; quanto à adequação
da forma de avaliação dos alunos do Curso de Pedagogia; e
quanto a um possível choque entre atividades a eles impos
tas pela legislação e sua formação profissional.
- apres"entam _divisão de o.E.iniões (incid~ncias pr~ximas
nas respostas SIM e NÃO, e maiores que n~ resposta EM PAR-
TE) -a respeito da. forma com que sao formulados os objeti-
vos do Curso.
2) Administradores EscoZares:
- são c1ara~ente favoraveis em relação: ao Curso corno
fator .de esclarecimento a respeito ~as funções quedesemp~
nhariam; 'ã adequaçio do currículo do curso ao desempenho
das funções que exercem; à eficiência do estagio supervi
sionado corno complementação da aprendizagem nas discipli
nas do Curso; à utilidade do Curso de Pedagogia; i corres
pond~ncia entre formação recebida e realidade em que atua~
·como fator facilitador do trabalho realizado; à qualidade
da preparação dada no ., .
curso para o exerC1C10 das funções
por ele8 exercidas; à importância da experiência de magis-
l3J
tirio anterior para o seu trabalho atual; a nio haver con-
flito entre atividades a eles impostas pela
suaformaçio profissional;
legislaçiô e
- sio mais favoráveis que desfavoráveis em sua opinião
a respeito da forma pela qual. são avaliados os alunos do
Curso de Pedagogia;
- fazem. restriç~es ao modo com que sio formulados os
objetivos do·curso e ã correspondência entre o Curso de Pe
dagogia e as reais necessidades da sociedade; e no sentido
de reconhecerem limitaç~es ã sua ~tuaçao em função das con
diç~es soci~is vigentes;
- sio claramente desfavorâveis i superioridade dos cur
sos da SEDUC-Am· frente aos ensinamentos recebidos na FACED
-UA; no sentido de considerarem necessária uma liberdade.
de ação maior para atingirem uma melhor atuação; ã valori
z a ç i o d a d a. a o A d m • E se., a o D i r e t o r . e a o O. E. no p r o c e s s o
educacional;
- mostram como grupo. indefiniçio de opini~es a rcspei
to: da adequação da metodologia de ensino, utilizada na
FACEb-UA, às necessidad~s de formaçio dos especialistas em·
educação; d~ sufi~iência do embasamento te~rico re~~bido
na FACED-UA para o desempenho de suas tarefas; do preparo
que receberam na YACED-UA para enfrentarem, em seu traba -
lho. determinadas exigências da realidad~ e~ que atuam; do
entrosamento en~re o conteudo das disciplinas e Estâgio Su
pervisionado; da atuali~açio dos p~ograma~ das disciplinas
do, curso realizado; do entrosamento entre o conteudo das
diversas disc~plinas do Curso de Ped~gogia.
3) Orientadores Educacionais:
- sio claramente favor~~eis por julgarem de utilidade
o Curso de Pedagogia; porque não colocam as dificuldades
de realização do seu trabalho na dcpendincia de uma não
·correspon~ência entre formaçãd recebida e realidade em que
atuam; nao julgando que o Curso de Pedagogia os tenha pre
parado mal para o exercício das suas funç~es; por conside-
134
rarem adequada a forma de avaliação dos alunos do Curso de
Pedagogia; reconhecendo a válidade da sua experiência -de
magistério anterior para o seu trabalho atual; não perce -
bendo conflito entre atividades a eles impostas pela legi~
lação e sua formação profissional;
- sio maisfavoriveis qu~ desfavoriveis ao Curso de Pe
dagogia. no sentido de sua corre~pondência com as reais ne
cessidades da sociedade;
- fazem restrições ao curso realizado como fator de es
clarecimento a respeito das funções que viriam a desempe
nhar; à maneira pela qual sio formulados os objetivos do
curso; à adequação do currículo do curso ao desempenho das
funções que realizam; à adequação da metodologia de ensin~
utilizada na FACED-UA. às necessidades de formação dos es
pecialistas' em educação; ao entrosamento entre conte~do
das disciplinas-do curso e o Estigio Stipervisionado;à atu~
lização d~s disciplinas do curso que realizaram; ao entro
samento entre o conte~do das diversas disciplinas do Curso
de Pedagogia;
- sio claramente desfavoriveis. não julgando suficien
te o embasamento te~ric~ recebido na FACED-UA, para0 de-'
sempenho de suas tarefas; não julgando superior o treina-
mento feito pela SEDUC-Am frente aos ensinamentos recebi -
dos na FACED-UA; considerando a qualidade de sua
condicionada a uma maior li~erdade de at~ação;
atuaçao
- mostraram como grupo, indefinição de opiniões, ares
peito de sua atuação limitada em função das condições so
ci~is vigentes; da eficiência do estigio supervisionado co
mo complementação da aprendizagem feita nas disciplinas do
curso; do preparo que receberam na FACED-UA, para enfrent~
rem. em seu trabalho, determinadas exigências da realidade
em que atuam; da valorizaçã~ dada ao Adm.Esc., ao Diretor
e ao O.E. no processo educacional.
o quadro resumo que s~ segue, permite uma
global das conclusões acima apresentadas.
visão
TABELA 28
RESUMO DAS CONCLUSÕES A RESPEITO DAS OPINIÕES
DOS PROFISSIONAIS rESQUISADOS
INVENTÃRIO DE OPINIÕES
TEND~NCIAS NAS .AMOSTRAS
I TEM r~~~--~i~~-T~R ~=~~~i~~ __ :~~. O. E.
1. O Curso realizado deu-me u~a vi~ão
clara sobre a função a serdesemp~
nhada.
2. Os objetivos do curso r~alizado fo
ram superficiais e pouco definidos.
3. Considero o currículo do curso rea
lizado adequado ao desempenho da
f u n ç ã o que r e a 1 i z o' •
4. Creio que minha atuaçao como espe
cialista em educação ~ muito limi
tada devido as condições sociais
em que vivemos.
I~
Favorivei ou faz Declaradamente Parcialmente favo
restrições favorivel
Divisão de opi Parcialmente·
niões desfavorivel
faz restrições
Favorivel ou faz Favorivel
restrições
Considera limita Limitada em
da ou parcialme~ parte
te limitada
rivel ou tende a
fazer restrições
Parcialmente des-
favorivel·
restrições
Faz restrições
Indefinição
faz
.... Lo.> r..n
I TEM I DIRETO~ ADM. ESC. O. E.
5. A metodologia de ensino utilizada na Indefinição
Faculdad~ de .Educação i inadequada
às necessidades de formação do espe-
cialista em educação.
Indefini ção
6. O est~gio supervisionado representou Favorável ou fa Favor~veis
uma complementação eficiente ao que
aprendi nas disciplinas do curso.
zem algumas res
tr~ções
7. O embasamento teórico que recebi na Faz restrições
Faculdade de Educação i suficiente
para a tarefa que desempenho.
Indefinição
8. Sinto que meu trabalho ê prejudicado Desfavor~vel ou Indefinição
por exigências feitas pela realidade
em que atuo, e para as quais a Facu!
dade de Educação não me preparou.
faz restrições
9. O treinamento que recebi da Secreta- Desfavorável
ria de Educação (atravis de cursos ,
reuniões de estudo etc.) ê superior
aos ensinamentos recebidos na Facul
dade de Educação.
Desfavorável
Faz restrições
Indefinição •
Desfavoráveis
Indefinição
Desfavorável
t-' W 0\
I TEM
10. Creio que vale a pena fazer o Curso
de Pedagogia.
11. Acho difícil realizar o trab.alho de
( ) A d m i n i s t r a'd o r E s c o 1 a r, ( ) D i r!.
tor, ( ) Orientador Educacional,
pois a formação recebida n,ão corres
ponde a realidade em que atuo .•
12. O Curso de Pedagogià e falho. pois
não corresponde B, reais necessida
des da sociedade.
13. Durante o curso que realizei houve
entrosamento adequado entre o con -
teudo das disciplinas e o estágio
supervisionado.
14. No meu trabalho diário sinto que o
Curso de Pedagogia me preparou mal
para o exercício da função que exer
ço.
O. E. r DIRE,TOR ADM. ·_;_s_c_:-_--_·~~..I..I ________ _
Favorável Favorável
Favorável ou faz Favorável
restrições
Faz re~trições Faz restrições
Indefinição Inde fini ção'
Favorável Favorável
Favorável ,
Favorável
Faz restrições ,ou
e favorável
Faz restrições
Favorável
..... W "-.J
~~-_._-- ---~~---- ---- ----- ,-- 1- ------~-- ---1 I TEM I DIRETOR ADM.. ESC. O. E".
15. Discordo de algumas atividades que
me são impostas por força d& 1egi~
1ação, e que entram em choque com
minha formação profissional.
16. O Administrador Escolar, Diretor
ou Orientador Educacional poderia
ter melhor atuação se tivess~ mais
liberdade de ação educacional.
17. ~ adequada a forma de avaliação
dos alunos do Curso de Pedagogia.
18. são atualizados os programas das
diversas disciplinas do Curso que
realizei.
Indefinição Favorável Favorável
Considera neces- Considera neces Consid~ra ne~essá
sária ou em par
t.e necessária
maior liberdade
de ação
Indefini~ão
Favorável
sãria maior 1i-· ria maior liberda
berdade de ação de de ação
Favoráye1 ou Favorãve1
parcialmente fa
vorãve1
Favorável Tende a fazer res
trições
..... w CXi
....
I T E' M ____ _ ___ _-~~~r~~i~~~ OR --- ADM. E S C •
19. Não ha um entrosamento entre o con
teúdo das diversas disciplinas do
Curso de Pedagogia.
20. Administrador Escorar, Diretor de
Escola e Orientador Educacional 'não
são considerados muito importantes
no processo educacional.
, 21. Antes de exercer ~ função de Espe -
cialista em Educação, fui professor
(a) de 19 grau ( ) e/ou de 29 grau
( ) e acho muito valido esta minha
atuação anterior como ajuda para o
meu trabalho.
Faz restrições Indefinição
Faz restrições Desfavoraveis
Favoravel Favoravel
O. E.
Faz restrições
Favoravel
Favoravel
•
,.... w (C)
l~O
REFERENCIAS BIBLIOGRÃFICAS
1. AMAZONAS. Comissão Central de Administradores Escolares.
Atribuições do Administrador Escolar~ Manaus, s.d.,
s~n.t. Texto mimeografado.
2. KELLEY, Janete A. "Guidance and Curriculum". Cap.2. In:
Fundame·ntos teóricos de uma abordagem integrativa de
Orientação Educacional. Orientação e Currículo. ~ema
4.
3. CHAGAS, Valnir. Formação do Magistério - nosso sistema.
são Paulo, Atlas, 1~ ed., maio 1976. p.l14.
4 •. GOLDBERG, M.A. Avaliação de competência no· desempenho
do papel do Orientador Educacional. Revista n9 11.
Fund~ção Cailos Chagas.
141
Res·u 1 t ádo s
1 ~ h i p o t e s ,e : -
• 'Item 1, tem "direção" positiva.
Adm.Esc. - rejettam-se as Ho, aceitam-se Ha e Hb(>fo
fe(-) em NÃO); apenas não desfavorabii~d~d~
O.E. - rejeitam-se Ho~ aceitàm-se Ha e Hb(>fo-fe(-) em
NÃO) •
NOTA:- fo-fe (+) em E.P. = = fo-fe (-) em NÃO,
logo, conclui-se: embora Hb~ caso negativo,
Item 2, tem "direção" negativa~ -Adm.Esc. - nao se rejeita Hoa
O.E. -- nao se rejeita Hoa
• Item 3, tem "direção" positiva.
Adm.Esc. - não se rejeita Hoa
O. E. rejeita-se Hoa -mas nao se rejeita Hob.
Item 7, tem "direç~o" positiva.
Adm.Esc. e O.E. - não se rejeita Hoa'
• Item lO, tem "direção" positiva.
Adro.Esc. e O.E. - rejeita~-se Hoa e Hob~ aceitam-se
Ha e Hb (> fo-fe (+) em SIM).
• Item 12, tem "direção" negativa.
Adm.Esc. e O.E. - rejeitam-se Hoa e rejeitam-se Hob
(apenas não desfavorabi1idade) (> fo-fe (-) em SIM).
• Item 13, tem "direção" posit~va. -Adm.Esc. e O.E. - nao se rejeita Hoa.
142
Item 14, tem "direção" negativa. -Adm.Esc. - rejeitam-s~ Boa e Bob (apenas nao desfavo-
rabi1idade) (> fo-fe (-) em SIM).
O.E. - rejeitam-se Boa e Bob (> fo-fe (+) NÃO); fa
vorabilidade.
• Item 18. tem "direção" positiva.
Adm.Esc. e O.E'. - não se rej~{ta Boa.
• Item 1 9. tem" d i r e ç ã o " negativa.
Adm.Esc. e O.E. - não se rejeita Boa'
2~ hipõtese:-
• Item 5, tem "direção" negativa.
'Adm.Esc. - não se rejeita Boa.
O.E. ~ rejeitam-se Boa e Bob (> fo~fe (-) em SIM;
desfavorabilidade.
3a .-• hl.potese:-
It,em 17, tem "direção" positiva.
Adm.Esc. - não se, rejeita Boa.
-nao
O.E. - rejeitam-se Boa e Bob (> fo-fe (-) em NÃO); nao
desfavorabi1idade.
4~ hipõtese:-
Item 6, tem "direção" pos,itiva.
Adm.Esc. e O.E. - não se'lejeita a hipótese nula (Boa).
5~ hipótese:-
.Item 4. tem "direção" negativa.
Adm.Esc. e O.E. - não se rejeita a hipótese nula (Boa)'
• I t' em 8. tem "d i r e ç ã o" n e g a t i v a •
Adm.Esc. e O.E. - não se rejeita a hiótese nula (Boa)'
143
• Item 11, tem "direção" negativa.
Adm.Esc. e O.E. - rejeitam-se Hoa e Hob (> fo-fe (-)~
em SIM); não desfavorabi1idade.
• Item 15, tem "direção" negativa •.
Adm.Esc. - não se rejeita a hip~tes~ nula (Hoa )
O.E. - rejeitam-se Hoa e Hob (> fo-fe (+) em NÃO):favo
rabi1idade.
• Item 16, tem "direção" negativa. -Adm.Esc. - rejeita-~e Hoa, mas nao se rejeita Hob
(> fo-fe (-) em NÃO).
O.E. - rejeita-se Hoa~ mas não se rejeita 'Hob (>fo--fe(+)
em SIM).
5 COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS OBTIDOS E
OUTROS ESTUDOS SEMELHANTES REALIZADOS
144
Os dados de nosso trabalho serio comparados com
os encontrados por pesquisadores de outras cidades, em vir
tude da nio exist~ncia de pesquisas com objetivos id~nti
cos ou análogos ao que nos propusemos, na cidade de Manaus.
De acordo com as informações obtidas na Coordena
doria do 29 grau da SEDUC~Am, no interior do Estado, estio
atuando 16 Administradores, 43 Supervisores e 3 Orientado-
res Educacionais; isto nos mostra' que ê insuficiente -o nu-
mero de profissionais formados, atuando nos diversos muni-~ , c~p~os amazoneneses.
A mesma conc1usio foi obtida por Freire (l975),p~
ra o Esta~o de Goiás.
Eis parte de seu depoimento:
"Quanto aos especialistas de educaç~o o numero de
profissionais habilitados é pequeno e não corresponde as
necessidades da rede estadual de ensino, uma vez que há dé
ficit, e até mesmo inexistªncia de pessoal habilitado no
Estado".l
Os elementos que constituiram nossa amostra sen
tem-se parcialmente satisfeitos, com os cursos que realiza . . --ram e apontam algumas defici~ncias quanto ao conteudo de-
senvolvido, pieparo profissional dns professores, metodo10
gia empregada e estágio supervisionado.
Sugerem algumas disciplinas. como sendo importan
tes para a execuçio. do trabalho que realizam:
Para os Adm. Esc. - Planejamento Educacional
Relações Humanas
Para os O.E. Psicometria
Técnicas de Dinâmica de Grupo
Técnicas de Aconselhamento.
145
Conclusão semelhante, {oi obtida por Figueiredo •
(1974), para o Estado do Pará, como se segue:
"Para eS$es especialistas, o curso fornece o emba
samento necessário, e eles se sentem parcialmente satisfei
tos pelos conhecimentos recebidos, em relação às exigên
cias das tarefas que desempenham.
Para a melhor formação do Adm. Esc., deveriam fa
zer parte do currículo as disciplinas: Planejamento Educa
cional, Currículo~ e Programas e Etica Profissional. E pa
r~ a formação de O.E. deveriam fazer parte: Psicologia do
Acons~lhamento, Planejamento Educacional, Etica Profissio
nal e Psicometria".2
Não encontramos diferença.significativa entre as . atividades exercidas pelos Diretores (habilitados ou não),
o.que nos leva a crer, que as tarefas exercidas pelos me~
mos independem do curso de graduação realizado.
Para Cruz (1973), Estado da Guanabara, uma das
conc1us~ei de sua pesquisa, está assim enunciada:
"O domínio de conhecimentos específicos para o
exercício da função de diretor, revelado pelos diretores
das escolas primárias oficiais da Guanabara, parece inde -
pender da realização do Curso de Habilitação de Administra
dores Escolares do Instituto de Educação desse Esiado".3
Dos diretores de escola que compuseram nossa amos
tra, apenas 4 são habilitados em AdminiRtração Escolar; o
restante possui o Curso de Pedagogia,ou outros cursos sup~
riores e 51,857. não possue formação superior.
Mendonça (1974), Estado da Guanabara, encontrou o
seguinte resultado, em pesquisa p6r ela realizada:
"Embora na sua quase totalidade os diretores da
escola média do Est. da Guanabara tenham curso de nivel su
perior, nao possueM uma formação profissional específica
para o exercício da função de direção, nem em termos de
uma formação' regular em Curso de Pedagogia, nem em termos
146
de uma formaQ~o assistem~tica atrav~s de cursos d~ especi~
lizaç~0".4
Os informantes de nosso estudo~ habilitados em
Orientação Educacional, apontam como dificuldades para a
realização de seu trabalho, entre outras, as seguintes:
• numero excessivo de alunos nas turmas que assistem;
• a ênfase recai sobre a orientação individual;
• a teoria recebida na FACED-UA, não se coaduna com a prá
tica;
Quanto a~ estágio, afirmam:
• os estagiários são quase sempre observadores das ativida
des iealizados ~e16 SOE;
.• ausência de uma superV1sao de estigio.
Kohn (1976), Rio de Janeiro, concluiu seu traba-
lho .de pesquisa, en{~tizando alguns pontos que coincidem
com os encontrados por -nos, como se segue:
( ••• ) Pode-se verificar também que o numero exces
sivo de alunos para cada orientador, prejudica a eficiên-
cia do desempenho· profissional. Outra evidência percebida
e a de que a orientaç~o individual e aplicada mais como te
rapêutica do que como prevenç~o".
( ••• ) Outra conclusão acerca do estágio ~ a impr~
cisão das tarefas que o estagiário deve assumir.( ••. )
Afirmam ainda os docentes que faltam supervisado
res nas escolas, capazes de se responsabilizarem pelos es
tagiários. ( ••• )5
Teixeira (1979), assim se refere ao trabalho de
Orientação Educacional desenvolvido em Belo Horizonte:
"Dificilmente encontramos um SOE devidamente ins-
talado, devidamente valorizado e devidamente atuando den-
tro da escola. Co~um ~ o desconhecimento de sua finalida-
de e do tipo de atividade desenvolvida pelos orientadores,
147
o que se diz melhor afirmando que e mesmo ignorada a impo~
tância e finalidade da Orientação por grande parte de dire
tores de escolas, de professores e mesmo daqueles que deve
riam se beneficiar com sua assistência - os alunos.
quentemente, são atribuidas aos orientadores tarefas
Fre-
que
l~gal e tecnicamente não deveriam estar sob sua responsabi
lidade~.6
Os estudos citados, na medida em que, como se ve
rificou. coincidem com os resultados obtidos no nosso tra-
balho permitem chegar
tamos:
-as conclusões que a seguir apresen-
148
.. REFERENCIAS 'BIBLIOGRÃfICAS
1. FRE IRE ,. M~ Iz abel Furtado. A formação profissiona'l dos
especia'listas de educação no Estado de Goiás. Rio de
Janeiro, Pontifícia Universidade Católica, 1975. Dis
sertaçao de Mestrado.
2. FIGUEREDO, Odineia Te11es. Fo'rmação do profissiona'l em
educação e exigências do Mercado de Traba'lho. Rio de
Janeiro,Po~tifícia Universidade Católica, 1974. Dis
sertaçao de Mestrado.
3. CRUZ" M.A .. da. Re'lacionamento entre a formação profis
siona'l do Diretor da Esco'la Primária oficia'l da Gua
nabara. Rio de Janeiro, Pontifícia Universidade Cato
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4. MENDONÇA, A.W.P.C. A formação profissional do Diretor
de Escola ~1édf;a no Estado da GUanabara. Rio de Ja
neiro, Pontifícia Universidade Católica, 1974. Dis
sertaçio de Mestrado.
5. KOHN M~ Lucia de F:reitas. A realidade na formação de
O.E. na cidade do Rio de Janeiro. Estudo tentativo de
uma proposta curricular básica. Rio de Janeiro, Ponti " -
fícia Universidade Cato1ica, 1976. Disser~açio de Mes
trado.
6. TEIXEIRA, Rita Ame1ia. Para uma aná'lise cr~tica da Ori-
'entação Educaci ona 'l: súbs{ dios para compreensão e .d~
finição de sua prática no Brasil. Rio de Janeiro, Fu!:
daçio Getulio Vargas~ Instituto de Es~udos Avançados
em Educaçio, 1979. Dissertação de Mestrado.
149
CONCLUSÕES
No final deste trabalho nos propomos a apresentar
algumas conclusões. constatadas de uma realidade, tendo co
mo elementos o grupo estudado, sem o cárater de genera1iz~
ção, no intuito de identificar possíveis fatores que pode
riam estar ocasionando pouca efiii~ncia por parte de Adm.
Esc. e O.E.;.procurou-se tambem informar sobre o processo
de formação realizado pela FACED-UA.
Cremos ainda, 'que este estudo possa oferecer as
seguintes contribuições: 1) aos futuros Adm.Esc. e O.E. so
bre a realidade em que irio atu~r; 2) i FACED-UA, no senti
do de repensar ~eus cursos, objetivos, programas, m~todo10
gia, etc., nas duas habilitaç~es estudadas; 3) i SEDUC-Am,
para uma tomada·de posição, em relação ao des~mpenho de e~
pecia1ist~s ou não, em função de Direção, Assessor de Dire
ção e Orientação Educacional.
O Sistema Educacional do Estado do Amazonas
esta aproveitando os especialistas de forma adequada,
sej a:
-nao
ou
• mantendo Administradores Escolares em s~tuação hierarqui
.camenteinferior p elementos não habilitados, e, na execu-,
ção de tarefas para as quais não se faz exig~ncia de for . mação específ~ca.
O Adro. Esc. e o elemento que atuando no micro-sis
temB educacional devera desempenhar ati~idade tecnica e
especializada •
• a imprecisão de a~ribuições e a excessiva centralização
de poder por parte do Diretor de Escola; impede ao Adm.
Esc. o espírito de iniciativa, a liberdade de propor e
de executar, bem como a satisfação na realização do tra
balho que executa, desestimulando-o e comd consequ~ncia,
surgindo a diminuição do senso de responsabilidade no
trabalho educativo tomado como um todo.
a função de Administrador da Educação (Diretor de Unida-
150
de e Subunidade)esti ~endo exercida por pessoal nio qu~
1ificado para0 exercício da mesma; alguns deles estao
na funçio hi virios anos, outros foram convidados a exer
cer o cargo recentemente, possivelmente defasados dos re
quisitos exigidos pelo trabalho educativo a ser desenvol
vido. Estes elementos estão. "condenados" a nada fazer, e
o que e pior, impedindo talvez que outros o façam •
• os Adm. Esc. em função de Assessor da Direção, estio de
sempenhando quase que exc1usivame~te tarefas que se con~
tituem em rotinas administrativas de c~riter burocritic~
niç encontramos em ncisso estudo· diferença significativa
entre as atividades desempenhadas por Diretores e Admi--nistradores Escolares, sejam estes habilitados ou nao,
não oferecend~ na maioria de suas escolas, condiç~es mí
nimas e. indispensiveis, com6 por exemplo, sala exclusiva ...,." . . .
e compat~ve1 com a at~v~dade, mater~al permanente e de
consumo," para que o O.E. possa por em pritica a fundamen
taçao teórica obtida no curso de graduação.
O numero de alunos atendido por cada O.E, e o fa-
tor de maior impedimento para uma atuaçio positiva
pa~te do mesmo; só uma pequena porcentagem de alunos
por
atendida," ~ int~iramente impossível ao O.E. conhece~ to
dos os jovens que estio sob sua orientaçio, analisando as
atividades dos"mesmos, enquanto estudantes, na sua int~
raçio com os demais colewas e a atitude e~ocional de ca
da um em relação ao todo.
a ação do O.E. apresenta-se semelhante em Unidades e Sub
unidades, no centro ~a cidade ou em bairros distantes,
sem atender a diferença da clientela (nivel sócio-econô
mico), quantidade de alunos, composiçio da equipe tecni
ca e recursos de que a escola dispõe, ji que o planeja -
mento e centralizado.
O O.E. desempenha sua função diretamente ligada ao alun~
vendo-o como um caso isolado e nio dentro do contexto es
colar, principalmente sob a forma de aconselhamento indi
vidual, apresentando possivelmente como consequ~ncia uma
151
imagem negativa junto a alunos e professores: "sõ vai ao • SOE quem tem problemas ••• "
Será esta a forma mais eficiente de atender as ne
cessidades dos alunos?
A Orientação Educacional deve assumir um carãter
de propiciador de desenvolvimento e não corretivo como
as conclusões dos ultimos Congressos Nacionais de Orien
tação Educacional têm enfatizado.
• o O.E. nas escolas pesquisadas, não apresenta uma parti
~ipação efetiva 'nas diversas atividades desenvolvidas;
sua atuação ê quase. reduzida ao contato com alunos e es
pcrâdicamente com Profe~sores e Supervisores Escolares.
• a Orientação Educacional apresent~-se como unica e excl~
sivamente da responsabilidade de 'um Setor especializ.ado,
excluindo assim os demais membros que constituem a esco
.la.
• o O.E. não questiona, nem avalia criticamente' sua atua
çao no processo educativo, pois mais da metade dos infor
mantes estão preocupa.dos em "realizar levantamentos do
rendimento escolar" e "preenchimento de fichas indivi
duais".
• o O.E. realiza o trabalho desvinculado dos objetivos ge
rais da escola~ pois nenhum dos elementos .pesquisados
afirmou que participava do Planejamento Geral da' Escola •
• ' o O.E. sente-se. "bem preparado" teoricamente, porem sua
atuaçao na área da Orientação Vocacional não nos diz, co
mo "ajudar o indivíduo a escolher e se preparar inteli -
gentemente para uma carreira ou uma ocupaçao onde en
contrarã satisfação, um meio para se manter, um lugar o~
de possa ser útil e onde será reconhecido seu valor pe
los seus companheiros".
o O.E. não se sente com liberdade suficiente para reali
zar seu trabalho, pois cumpre um Plano organizado pela
Coordenadoria (Equipe Central da SEDUC-Am).
• a discipfina Currículos e ~rogramas, não constitue disci
plina ob~igatõria na formação do O.E. apresentando assim
152
uma grande lacuna na preparaçã? pedagógica do mesmo •
• Como sugerir mudanças nos conteGdos c~rricuiares,
se o especialista, no caso o O.E. não se sente com embasa
mento suficiente para tal atribuiçio?
Através dos dados coletados, evidencia-se um dis
tanciamento entre a ~ACED-UA e o Mercado de Trabalho, onde
estes profissi~nais atuam; parece haver um hiato entre a
formação recebida e o desempenho de Administradores Escola
res e Orientadores" Educacionais nas diversas escolas de i9
e 29 grau~.
A ttitulo de confirmaçãó deste hiato, apresenta
mos a seguir, o depoinento de um esp~cialista em Adminis
traça0 Escolar~ em exercIcio na cid~de de Manaus.
"O Administrador Escolar (habilitado) no sistem8
educacional do Estado do Amazonas'é um frustrado, pois qu~
se não dispõe de liberdade para realmente fazer um bom tr~
balho". E contin~ou: " O Diretor não dispSe de verbas, não
contrata, e é obrigado e manter em seu quadro todo o pes
soal enviado pela SEDUC-Am, obedece a um plano traçado a
nivel de Coordenadoria, etc ••• ; a função de Assessor de Di
reçeo é uma farsa; foi a única forma encontrada"para o a
tendimento do dispositivo da Lei, sem grande in~erfer~ncia
no processo educativo".
E mais, em um Seminirio sobre "Formaç5o de Espe
ciaZistas em educaç~o" promovido pela FACED-UA em 21/11/79,
tivemos o~ortunidade de ouvir de um dos elementos da cGpu
la da SEDUC-Am. o seguinte:
" "A atuação do especialista e boa, porem tímida; há
um descrédito deste profissional frente ao corpo docente.
Há falta de preparo técnico por parte do Adm. Esc. unido
ao volume de outros problemas administrativos em torno de
le. O Supervisor Escolar vê-se envolvido com problemas ad
minist~ativos em virtude provavelmente do desconhecimento . de sua funç.ão. A Orientação Educacional a nivel de escola,
é falha, e a nivel de sistema há uma indefinição do traba-
153
lho. Em virtude da nao 8xist~ncia de "normas pedag6gicas",
o D.E. desempenha outras atribuições que lhe sao impost.as
pelo sistema como por exemplo, participaç~o em Projetos fo
ra da ~rea da Drientaç~o Educacional".
Face ao que foi constatado no presente trabalho,
apreseritamos a seguir algumas' susest~es com o intuito de
servirem de base para ref1ex~es, .por parte dos responsã
veis pelo sistema educ~ciona1.do Estado do Amazonas.
154
.. SUGESTÕES
A formaçio recebida por Administradores Escolares
e Orientadores Educacionais na FACED-UA, parece indicar um
distanciamento entre os objetivos propostos nos Planos de
Cursos, e a atuaçao desses profissionais no sistema educa
cional.
Varias foram' as falhas apontadas nas duas habili
taçoes pelos elementos pesquisados, mas, nos fazemos a se-. guinte indagação: Existe realmente esta defasagem entre o~
jetivos propostos e atividades a serem desempenhadas pelos
egressos os dois cursos, no Mercado de Trabalho, ou ~
sera
simplesmente um "desvio ocupacional" o que ocorre na cida
de de Manaus?
Cremos que pesquisas deveriam ser realizadas no
sentido de aprofundar estudos sobre o Curso de Pedagogia; a 0-
elaboraçio de um Perfil Profissional de Administradores Es
colares, Orientadores Educacionais, Supervi~ores Escol~res
e Inspetores Escolares, bem como uma analise e~austiva do
que fazem estes especialistas no momento, e o que deles se
espera nos anos seguintes.
Nota-se pelos dados obtidos que ha uma, idiia con
fusa ou errada, da funçi~,que devem desempenhar Administra
dores Escolares e Orientadores Educacionais.
Os informantes afirmam que o embasame'nto, teorico . ' recebido na FACED-UA, i importante para o trabalho que r~~
lizam, mas fazem severas críticas quanto aO,estagio super
visionado, const~tuindo-se este, um dos maiores entraves
na preparação do profissional em educaçio; afirmam que "ha
muita teoria e pouca pratica" nas disciplinas constantes do
currículo.
Souza (1976), citando Agnelo Correa ,Viana, mostra
a importância do estagio supervisionado na
futuro profissio~al:
-,preparaçao do
155
"O est~gio i o e.10 de ligaç~o entre a escola e a
empresa; e uma co~plementaç~o p~~tica da etapa escola~ ori
entando-se -o jovem para a aplicaç~o dos conhecimentos, aju~
tamentos aos ambientes e processos de trabalho, relaciona-.
mento com chefes, colegas
ção".l
e subordinados e especializ~
o estágio supervisionado e de fundamental impor-
tância no prepqro de profissionais, pois e atraves dele,
que se deve oferecer aos alunos, a oportunidade de reali
zar trabalhos espécIficos da habilitaçio escolhida na fa
culdade, favorecendo um adequado desempenho profissional,
antes·de colocá-lo em um~ situaçio real.
Para Salles (1979), "As Uníversidades modernas de
vem mostrar as perspectivas culturais que correspondõma
realidade do mundo, sem fantasias, nem misticismo, de modo
que formem jovens para exercerem determinadas profissões e
ganharem a vida ~ n~o simples te6ricos. cujo fr~casso s8r~
evidente ao encont~arem eles as primeiras barre~ras para o
exerc!cioefetivo de daterminada profiss~o".2
As atividades do estagiário em Administraçio Esco
lar e Orientaçio Educacional sio apenas acompanhadas - qu~
se sempreatraves de relat~rios, parciais ou finais - e nun
ca planejadas em conjunto pelos professores de" Orientaçio
Educacional I, Orientação Educacional 11, Orientaçio Ed~c~
cional· da Escola e Orientador do Estágio (para os futuros
O.E.) e professores de Administraçio da Escola de 19 e de
29 graus,Adm. da Escola e Orientador d~ Estágio, tendo em
vista a realidade e necessidades da escola em que o forman
do vai atuar.
Como se verificou, os informantes criticaram a
"falta de preparo profissional de"alguns professores", as
sim como a "falta de interesse de alguns professores, que
se preocupam apenas em cumprir um programa estabelecido".
Nio nos foipossIv~l detectar se esta crrtica se
refre a pr6f~ssores do nG~leo comum ou profissionalizante,
156
ou ainda, se a mi qualidade do ensino, se r~fere, . . -cio da FACED-UA, ou se o problema permanece ate o momento
atual.
Tudo nos leva a crer, que deve-se aprofundar este
estudo, a fim de que se possa preparar bons profissionais
para o desempenho de numerosas e diversificadas funções, e
se assim acontecer, a ESCOLA terá condições de se renovar.
~ atrav~s de um corpo docente adequado, quantita-
tiyamente e qualitativamente que a Universidade cumpriri
como nos ~iz Cunha (1970) "sua tarefa docente, preparando
recursos humanos em qual~dade e quantidade suficientes pa-
ra a vida e o progresso da sociedade; tarefa de assimila-
ção crítica, recriando, ampliando, .adaptando o acervo huma
no do saber das artes e da cultura; tarefa política, ~incu
lando-se à sociedade e cultura nacionais,
nGcleos de aspiraç6es nacionais".3
constituindo-s8
Finalmente cabem algumas reflexões e sugestoes a
respeito das oportunid~des de estágios oferecidos aos futu
.os especialistas em Educação.
Face a grande dificuldade em se conseguir um bom
lugar para a prática do estágio supervisionado, não em ter
mos de quantidade, mas sim de qualidade, dos s~rviços que
constituem o campo de atuaçao de Adm. Esc. e O.E.,
Considerando que ao estagiário nem sempre ~ concedido o
portunidade para a aplicação prática ~e seus conhecimen
tos, reduzindo-se a uma passiva permanincia na escol~no
horário que lhe ~ determinado;
- Evidenciada a não existincia de um sistema de contrato ou
compromisso entre a SEDUC-Am e ~ FACED-UA, com o intuito
de que a primeira determine que estabelecimentos educa -
cionais poderão servir de campo de estágio para o profi~
sicnal em for~ação;
Levando-se em consideraçã6 que o estigio realizado em es
colas particulares e especialmente col~gios religiosos ,
157
nao e apontado como válido, pelos diversos profissionais • • pesquisados, principalmente Diretores e O.E. pois se
apresent.m como totalmente diferentes da realidade em
que atuam, e exemplificam: organização, pessoal compete~
te, recursos, etc;
Sugere-se que o problema seja melhor dimensionado para
que as dificuldades encontradas, sejam tanto a nível pe
,dagôgico comp a nível administrativo, superadas;
Cremos que al~m da avaliaçio da atuaçio do egresso da
'FACED-UA, no Mercado de Trabalho, deve-se ter em conta,
tamb~m 'as dificulda'des e falhas sentidas pelo estagiário, , .
~6 sentido de levar a uma avaliaçio do currtculo.
"
158
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166
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1979. Tese submetida como requisito' parcial para a ob
tenção do grau de mestre em Educação.
VARGAS, Nazira O.A. Orientação Educacional diante da Lei
5692/71~ Sin.t. Texto mimeogr.
. .
ANEXO I UNIVERSIDADE DO AMAZONAS
CONSELHO UNIVERSITÁRIO
RESOLUçKo N9 10/76
168
FIXA o curr1culo pleno do curso
de Graduaç~oem Pedagogia.
O REITOR DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS e PRESIDEN-
TE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso de suas atribuições
estatutárias, e
CONSIDERANDO ft necessidade de reformular ocurrr
culo 'pleno do Curso de Graduaçio em Pedagogia, a fim de me
lhor adequá-lo ã realidade local;
CONSIDERANDO a experi~~cia acumulada nos anos le
tivos de 19]4 e 1975 e a conveniência de proporcionar aos
e~tudantes a ob~ençio de mais uma habilitaçio especrfica;
CONSIDERANDO, finalmente, o que decidiu o Conse
lho Univer~itário', em reuniio desta data, apreciando o Pro
cesso n9 000568/76, oriundo da Faculdade de Educaçio,
R E S O L V E:
Art. 19 - O Curso de Graduaçio em Pedagogia, de
que resultará o.grau de Licenciad~, terá, incluindo o 19
ciclo, a duraçio de duas mil, duzentas e trinta e cinco ~ .
(2.235) horas/aula, a serem integralizadas no
tr~s (3) e no máximo em sete (7) anos letivos.
m1n1mo em
Art. 29 - Para obter o grau de Licenciado em Pe
dagogia, o aluno dever i perfazer, no-minimo, cento e qua -
renta e nove (149) cr~ditos em disciplinas obrigat~rias,
optativas e em estágio supervisionado.
Art. 39 - Ao diploma de Licenciado em Pedagogia
eorresponder~ uma (1) ou duas (2) habilitaç~es, sendo Irei
~o ao diplomado complementar estudos para obter novas habi
litações.
Parágrafo único - Nio havendo coincid~ncia de ho
169
"rãrios, nem incoveniência pedagógica, a juizo do Colegia
do de Curso, o alun~ poderá cursar, simultâneamente, duas
(2) habilitações.
Art. 49 sio as seguintes as disciplinas do cur
riculo pleno do Curso de Graduaçio em Pedagogia:
• L
Çódigo
FEF012
FEF022
FEF032
FEF014
FEF024
FEFO 16.
,FEF026
FEF015
FEF025
FEF129
FEA012
FEA022
FEA013
FEAl19
FET126
FETOl1
FET02l
IEMOOl
FEA017
FEA018
lHSl13
lHS123
• Disciplinas
Disciplinas Obrigatórias
Núcleo Comum
Psicologia da. Educação 1
Psicologia da Educação 11
Psicologia da Educaçao 111
Filosofia da Educação I
Filosofia da E~ucação 11
História da Educaçio, I
Histaria da Educação 11
Sociologia da Educação l'
Sociologia da Educação 11
Biologia Educacional
Estrutura e Funcionamento do Ensino dol9 Grau
Estrutura e Funcionamento do Ensino do 29 Grau
L~gislação do En~ino
Ensino Supletivo
Medidas Educacionais
Didática I
Didática 11
I
I
,Complementos de Matemática e Estatística
Estatística Aplicada ã Educação
Problemas Educacionais da Região 4mazonica
Estudo de Problemas Hrasileiros I •
Estudo de Problemas Brasileiros II
Total
Pré-re~ Crediquisito tos
FEFOll
FEF012
FEFOll
IHFOll
FEF014
FEF016
IHSOll
FEF015
FEA017
FEF022
FETOll' FET126
IEMOOI
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
1
1
82
170
H/Aula
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
15
15
.230
171
• HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
Código Disciplinas Pre-re- Credi- H/Aula quisito tos
FEAl32 Princípios e Netodos de Administração Escolar - 4 60
FEA014 '-Administraçao da Escola de 19 Grau FEAl32 5 75
FEA024 Administração da Escola de 29 Grau FEAl32 5 75
FEA023 Legislação do Ensino 11 - 4 60
FET016 Curriculos e Programa? - 4 60
- Total ' I 104 1. 560
HABILITAÇÃO EM INSPEÇÃO ESCOLAR
Código Disciplinas Pre-re- Credi- H/Aula quisito tos
FEAl42 Princípios e Metodos de Inspeção Escola~ - 4 60
FEA015 Inspeçao da Escola de 19 Grau FEAl4l 5 75
FEA025 Inspeção da Escola de 29 Grau FEA 142 5 75 •
FEAOl3 Legislação do Ensino 11 - 4 60
FET016 Currículos ,e Programas - 4 60 .
- Total - 104 1.560
172
HABILITAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR
Códi~o Disciplinas Pre-re- Credi- HiAula quisito tos
FET132 Prin~ípios e Metodos de Supervisão Escolar '- 4 60
FET042 Supervisão da Escola de 19 Grau FET132 4 60
FET152 Supervisão da Escola de 29 Grau FET132 4 60
FET016 Curriculos e Programas - 4 60
FET123 Metodologia do Ensino de 19 Grau FETOll 3 45
FET053 Metodologia ,do Ensino de 19 Grau 11 FETOll 3 45
- Total 104 1.560
-
HABILITAÇÃO EM ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
----Código Disciplinas
Pre-re- Credi-H/Aula quisito tos
FET136 pri~cipios M~todos de Orien- " e taçao Educacional FEF022 4 60
FET009 Orientação Educacional I FET136 4 60
FET019 Orientação Edu c a c i o n aI 11 FET009 4 60
FET127 Orientação Vocaciona1 , . FEF022 6 90
FEA226 'Med idas Educacionais 11 FET126 4 60
FEF017 Aconselhamento Psico-Pedagó- FET009 gico FEF032 5 75
- Total - 109 1.635
173
UNIVERSIDADE.DO AMAZONAS
rONSELHO UNIVER~ITÁRIO
RESOLUÇÃO NY 10/76
Art. 59 - Ao primeiro ciclo, pré-requisito para o
ciclo profissional, corresponderão vinte e dois (22) crédi-
tos, equivalentes a trezentos e trinta (330) horas/aula,
que ficar~o incorporadas para todos os efeitos de
e duração ao currrculo do curso.
conteúdo
Art. 69 - Para as habilitações em Administração
Escolér, Inspeção Escolar' e'Supervisão Escolai, para exer
cicio nas escolas de 19 e 29 Graus, acrescentar-se-ão dezes
sete (17) cr~dit;s, correspond~ntes. a duzentas e cinquenta
e cinco (255) horas/aula, referente a disciplinas opta~iv~s.
Art. 79 - Para a habilitação em Orientação EduCá-. cional acrescentar-se-ao doze (12) cr~ditos, cqrresponden-
tes a cento e oitenta (180) horas/aula, referentes·a d~sci
p1ina optativas.
§ 19 - As disciplinas optativas constarao de lis--ta elaborada pelos Departamentos, com a aprovaçao do Coleg!
ado de Curso.
§ 29 -Constituem, ainda, disciplinas optativas
para uma determinada habilitaçao, as disciplinas obrigatô-
r1as de outras, mesmo que o estudante não deseje fazer duas
habilitações.
Art. 89 - A pritica das ativiJades corresponden -
tes as virias habilitações, sob a forma de estigio supervi-
sionado, compreenderi quatro (4) cr~ditos, correspondentes
a sessenta (60) horas/aula de trabalho efetivo.
Parágrafo único - A hor~/aula do estigio supervi
sionado seri igual a cem (100) minutos de trabalho efetivo.
Art. 99 - A Educação Física, sob a forma de priti
ca desportiva, corresponderão dois (2) cr~ditos, equivalen-.
174
tes a trinta (30) horas/aula.
Parágrafo único - A hora/aula de prática despo~
tiva será igual a cem (100) minutos de trabalho efetivo.
Art. 10 - Esta Resoluçio entra em vigor na pre
sente data, revogadas as disposições em contrário.
SALA DE REUNIÕES DO CONSELHO UNIVERSITÃRIO DA
UNIVERSIDADE DO AMAZONAS, em Manaus, 04 de março de 1976.
ADERSON PEREIRA DUTRA
Presidente
175
UNIVERSIDADE DO AMAZONAS
CONSELHO UNIVERSITKRIO
RESOLUÇÃO.N9l0/l6
.' . DISCIPLINAS OPTATIVAS
- '.
Código Disciplina's Pre-re- Credi-H / au l-a quisito tos
FEFO.z 7 R'Ís tór ia da Educação Brasileira FEF026 4 60
FEF02l Psicologia Geral 11 FEFOll 4 60
FET067 Adaptação e Inadaptação Escolar FEF032 4 • 60
FET077 Educação do Excepcional FEF032 4 60 .
FET017 Dinâmica de Grupo - 4 60
FEA046 lntrodução ao Planeja-mento Educacional I FEA017 4 60 .
FEA126 E;conomia da Educação I
176
UNIVERSIDADE pO AMAZONAS
C~NSELHO UNIVERSITÁRIO
RESOLUÇÃO N9 02/76
Atualiza as normas relativas ao
Primeiro Ciclo dos Cursos de Gra
duação, e dã outras providências.
O REITOR DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS e PRESIDENTE
DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, usando de suas atribuições esta
tutãriG.s, e
CONSIDERANDO a necessidade de atualizar as normas ,
referentes ao Primeiro Ciclo dos Cursos de Graduação, ~ini~
trados em duração plena, ajustando-as ao Regimento Geral,
particularmente aos artigos 35 e 36;
CONSIDERANDO, finalment~, o que decidiu o ConSe
lho Universitário, em reunião desta data, apreciando 0_ Proc.
n9 001/76,
R E S O L V E:
Art. 19 - As áreas de conhecimentos a que se refe
re o art. 35, §19~ do Regimento Geral,
-I Ciências Exatas;
11 - Ciências Biológicas; e
111 - Ciências Humanas.
-sao as seguintes:
Parágrafo único - As áreas referidas neste artigo
relacionar-se-ão com os seguintes ~úrsos de Graduação, de
duração plena, proporcionados pelâ Universidade do Amazonas:
I - CIt~CIAS EXATAS: Engenharia Civil, Engenharia
Eletrica, Engenharia Florestal, Engenharia Mecânica, e Li
cenciaturas em rIsica, Mateclática e Quimica;
177
.. 2 - CIENCIA~ BIOLGGICAS: Medicina, Farmicia e Bio
'qurmica, Odontologift, Ci~nciasBiol6gicas e Educaçio Físi-
ca;
3 - CIÊNCIAS HUMANAS: Direito, Economia, Adminis
tração, Contabilidade, Biblioteconomia, Filosofia,
Pedagogia, Comunicaçio Social e Serviço,Social.
Le tras,
Art. 29- O Primeiro Ci'clo, em sua parte comum,
teri a duração de um (1) período letivo, compreendendo, de
acordo com a irea, as seguintes disciplinas obrigat6rias,
com os respectivos créditos:
I - CIENCIAS EXATAS
- Cilculo I
Álgebra Linear I
Química Geral I
Física I
Introduçio ã Ci~ncia dos Computadores
I~ - CIÊNCIAS BIOL6GICAS
- Frsica Fundamental
Qu~mica Fundamental
Complementos de Matemâ tica e Estatística -
- Fundamentos de Anatomia
- Biologià Geral 1
III - CIÊNCIAS HUMANAS
Língua Po~~~guesa I
Introdução a Filosofia
Sociologia I
Psicologia Geral I
Metodologia do Estudo
6 cr.
4 cr.
4 cr.
6 cr.
4- cr. 24 cr.
4 cr.
6 cr.
4 cr.
6 cy.
6 cr. 26 cr.
5 cr.
5 cr.
,4 cr.
4 cr.
4 cr. 22 cr.
Parâgrafo único - O Primeiro Ciclo deverá ser in
tegtalizado no prazo máximo fixado no art. 43, § 49, do Es
tatu to da Universidade.
Art. 39 - A obtenção dos creditosnas discipli-
178
• nas do Primeiro Ciclo, é condição para matrícula em disci-
plinas do Ciclo Profissional.
§ 19 - O aluno que obtiver 3/4 (tr~s quartos)
dos créditos fixados para o Primeiro Ciclo de -sua area,
sem isenção do quarto restante, poderá matricular-se em
disciplinas do Cicló Profissional, desde que satisfaça, em
cada caso, os pré-requisitos exigidos ou obtenha decisão
favorivel do respecti~o Colegiado de Curso.
§ 29 - Na hipótese do parágrafo anterior, o quaE
to (1/4) "restante de créditos do Primeiro Ciclo deverá ser
integralizado no prazo referido ho art. 29, parágrafo ~ni
co, desta Resolução.
Art. 49 - Na primeira matricula, -apos a classifi
cação em Concurso Vestibular, os estudantes serão matricu
lados em todas as disciplinas obrdgatórias do Primeiro Ci
clo, em sua parte comum.
§ 19 - "Se o aluno for reprovado em disciplinas
referidas neste artigo~ só se concederá matrícula em novo
período, no Primeiro Ciclo, quando o total de créditos das
disciplinas pleiteadas for igualou superior a 12 (doze).
§ 29 - Se o n~mero de créditos integralizados
nas disciplinas referidas no "caput" deste artigo~ for
igualou superior a 3/4 dos créditos fixados para o Primei
~o Ciclo, o aluno poder i matricular-se em disciplinas do
Ciclo Profissional; se inferior, o aluno deverá completar
o n~mero mínimo de créditos fixado no parigrafo anterior,
em disciplinas optativas que lhe forem oferecidas . .
Art. 59 - O Primeiro Ciclo ficari incorporado,
para todos os efeitos de conte~do e duração, ao currículo
do curso de graduação em cujo Ciclo Profissional ou acad~
mico venha o aluno a matricular-se.
Art. 69 - Esta Resolução entra em vigor na pre
sente data, revogadas as di~posições em contririo.
~ALA DE REUNIÕgS DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS, em Manaus, 27 de janeiro de 1976.
ADERSON PEREIRA DUTRA Presidente
ANEXO 11 179
UNIVERSIDADE DO AMAZONAS
CO~SELHO UNIVERSTTÁRIO
RESOLUÇÃO N9 10-A/76
Regulamenta o estágio supervision~
do do Curso de Graduação em Pedag~
gia, e dã outras providências.
O REITOR DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS e PRESIDENTE
DO. CONSELHO UNIVE~SITXRIO, no uso de suas atribuiç~es esta
tu t á r i as ,. e
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar o esta
g10 supervisionado do Curso de Grad~ação em Pedagogia, aSSl
milando a experiência acumulada nos· anos letivos de 1974 e
1975 ;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução n9 02/69, de
12 de maio de 1969, do Conselho F~deral de Educ~çâo e na Re
solução n9 024/74, do Conselho Universitário, que· fixa o
curriculo pleno d~ licenciatura em Pedagogia, da Universida
~e do A~azonas;
CONSIDERANDO, finalmente, o que decidiu o Conse
lho Universitãrio, em reunião desta data,
RESOLVE:
Art. 19 - O estágio supervisionado em Pedagogia,
tem a finalidade de dar ao estudante vivência da especiali
dade escolhida pelo contato com a realidade, motivando-o p~
ra o estudo e para a pesquisa, dando-lhe oportunidade para , aplicação prática dos conhecimentos teóricos, adquiridos ao
longo do curso.
Parãgrafo único - A coordenação do Estágio em Ad
ministração Escolar e Inspeção Escolar ficará a cargo do D~
partamento de Administração e Planejamento e a coordenação
do Estãgio em Supervisão Escolar e Orientação Educacional, . do Departame~to de Mitodos e T~cnicas.
180
..
Art. 29 - O estágio supervisionado, nos termos
da Resoluçio n9 10/76, do Conselho Universitário, será re~
lizado em sessenta (60) horas/aula, correspondendo a qua
tro (4) creditos.
§ 19 - A hora/aula do estágio supervisionado se
rá igual a cem (100) minutos de trabalho· efetivo.
§ 29 - s~ será admitid~ ao estágio o estudante
que tiver cursado, co~ aproveitamento, as disciplinas obri
gat~rias, espe~ificas da habilitaç~o pr~tendida.
Art. 39 - Durante o estágio supervisionado o es~
tudante cump~iri, semanalmente, tr~s (3) horas/aula nos lo
cais de estagio e uma (1) hora/aula no Departamento.
§ 19 - A permanencia nos locais de estágio desti
nar-se-a ã prática das atividades correspondentes a habili
taçao escolhida.
§ 29 -A permanencia no Departamento destinar-se
ã a assistência ao estagiário na consecução do planejame~
to, rio desempenho das atividades práticas, ~a avaliaçio do
trabalho realizado e na reformulaçao inicial, se
rio.
§ 39 Alem da assistência referida no
-necessa-
paragra-
fo anterior, o profe!?sor orientador do estágiof.icara obri.
gado a dar ao estagiário f assistincia nos locais de está-
gio, sempre que solicitado pelo aluno ou pela Chefia do De
partamento. . '
Art. 49 - O estágio será realizado nos serviços
pr~prios da Sicretaria da Educaçio e Cultura, da Delegacia
do MEC e em estabelecimentos de ensino, abrangendo os as
pectos de macro e microcducaçio.
Parágrato único - A Chefia do Departamento provi
denciarâ junto ã Direçao da Faculdade para que seja estab~
lecido o necessário contato entre a Faculdade, a SEDUC, a
Delegacia do MEC e os estabelecimentos de ensino, com vis
tas ã realização do estágio.
181
Art. 59 - O estagio compreendera cinco (5) fases:
preparação, observação, atuação, relatório e avaliação.
I - Preparação - Conhecimento do planejamento
do estagio, condições exigidas ao estagiá
rio, finalidade de estágio, normas de atu~
ção do estagiário e preparação do "dossier".
11 - Observação - Contáto com os serviços da S~
cretaria de EdUcação e Cultura e da Deleg~
cia do Ministério da Educação e Cultur2 e
dos estabelecimentos de ensino. Conhecimen
to do regime, da órganização, da estrutura
e funcionamento do estabelecimento (local,
material, pessoal, fichas, questionários,
livros, registros, equipamentos, etc •.. ) .
Contato com o serviço de planejamento esco
lar. Avaliação.
111 - A~uação - Participação gradativa nas ativi
dades da escola, da Secretaria e da Deleg~
cia do MEC, de acordo com o planejamento
traçado. Registro das atividades.
ção sistematica.
Avalia-
IV Relatório - O estagiario devera apresentar,
.obrigatoriamente, ~o final do período leti
vo, um relatório circunstanciado sobre o
,estagio. O relatório deverá ser datilogra
fado, devendo ser ilustrado com tabelas,
graficos, etc.
V Avaliação - Constitui a parte final do pr~
cesso de estágio e seri feita pelo profes
sor supervisor, tendo Como subsídios o ma
terial informativo fornecido sobre o esta
giario pela administração das diversas uni
dadcs educacionais, pelos Serviços pró
prios da SEDUC; pela Delegacia do MEC e p~
lo relat5rio referido no item IV deste ar
tigo.
· ~.
182
..
Paragrafo un~co - O professor orientador do esta
gio apresentara, antes do início do período letivo, para
-aprovaçao pelo Departamento, o planejamento do Estigio.
Art. 69 - Terminada a avaliação, o professor ori
entador entregara ao Departamento, para ser encaminhado ao
Departamento de Administraç~o Escolar, o registro da fre-
qUincia e o conceito a cada estud~nte, e suas
equivalincias num~ricaB:
respectivas
Conceitos Equiv~íincias num~ricas
a) 6timo 9,0 a 10,0
b). Bom 7,0 a 8,9
c) Regular 5, O· a 6,9
d) Insuficiente O a 4,9
§ 19 - N~ atribuiç~o dos conceitos observar-se-a:
a) freqUincia;
b) interes~e pelas atividades;
c) participação nos trabalhos do estabelecimento
de ens~no e nos serviços pr5prios da SEDUC e
da Delegacia do MEC;
d) relacionamento com o pessoal no local do esiã
gio; e
e) relatõrio.
§ 29 - Ao estudante que nao realizar o estagio,
ou que obtenha conceito INSUFICIENTE, n~o ser~o atribuídos
os respectivos cr~ditos.
A r t. 7 9 - S e r a a t r i'b' u í d o c o n c e i t o IN S U F I C I E N T E q o
estagiirio que não cumprir o minimo de dois terços
das atividades programadas ou que n~o apresentar o
rio final.
(2/3)
re1at5
Art. 89 - Sendo o estagiario, por força da Reso
lução n9 02/69 do CFE, e da Resolução n9 10/76, do Conse
lho Universitario, atividade obrigatoria, n~o sera conferi
do o grau de Licenciado em Pedagogia, ao estudante que nao
o realizar, ou que não obtiver, pelo menos, o conceito RE-
GULAR.
SALA DE REUNIÕES DO CONSELHO UNIVEkSI~ÃkIO DA
UNIVERSlDAUE DO.AMAZONAS,em Manaus, 04 de março de 1976.
1.83
ANEXO 111
Decreto n9 72.846 de 26 de setembro de 1973
Regulamenta a Lei n9 5564, de 21 de dezembro de 1968, que
p~ovi sobre o exercício da profissio de Orientador Educa-
cional.
O Presidente da República, usando da atribuição
que lhe concede o ,artigo 81, item 111, da Constituiçio de
ereta:
Art. 19 - Constitui o objeto da Orientação Edu
cacional a assistência ao educando, individualmente ou em
grupo, no âmbito do ensino de 19 e 29 gr~us, visando o de
senvolvimento inte~ral e harmonioso de sua personalidade,
ordenando e integrando os elementos que exercem influ~n
ci~ em sua formaçio e preparando-o para o exercfcio das
opções básicas.
Art. 29 - O exercício da profissão de Orientador
Educacional é privativo:
I - dos licenciados em Pedagogia, habilitados
em Orientaçio Educacional, possuidores de diploma expedi-
dos por estabelecimentos de ensino superior
reconhecidos.
oficiais ou
11 - dos portadores de diplomas ou certifica -
dos de Orientador Educacional obtidos em cursos de -pos-
graduação, .ministrados por estabelecimentos oficiais ou
reconhecidos, d~vidamente credenciados pelo Conselho Fede
ral de· Educação. . I
111 ~ d05 diplomados em Orientação Educacional
por escolas estrangeiras, cujos titulos seja~ revalidados
na forma da legi~lação em vigor.
Art. 39 - ~ assegurado ainda o direito de exer
cer a profissão de Orientador Educacional:
I aos formados que tenham ingressado no cur
da "'" Lei ne.> 5692-71 forma do artigo so antes vigencia da na
64 da Lei n9 4024, de 20 de dezembro de 1961, ate a 4~
184
.. serie do ensino de 19 grau.
Art. 49 - Os prof1ssionais, de que tratam os ar
tigos anteriores, somente poderão exercer a profissão apos
satisfazer~m os segtiintes requisitos:
I Registro dos diplomas ou certificados no
Minist~rio de Educaçio e Cultura.
11 Registro profissional no órgão competente
do NEC.
Art. 59 A'profissio de Orientador Educacional,
observadas as condiç~es previstai neste regulamento, se
exerce, na orbita pública ou privada, por meio de planej~
mento, coordenaçao, supervisio, execuçio, aconselhamento
e acompanhamento relativo às atividades de Orientação Ed~
cacional, bem como por meio de estudos, pesquisas, análi
ses, pareceres compree~didos no seu campo profissional.
Art. 69 - Os documentos referentes ao campo de.
açao profissional de que trata o artig~ anterior só terio
validade quando assinados por Orientador Educacional, de
vidamente registrado na forma deste regulamento.
Art. 79 - f obrigatoria a citaçio ·do -numero dê>
registro do Orientador Educacional em todos os documentos
que levem sua assinatura.
Art. 89'- Sao atribuições privativas do Orienta
dor Educacional:
a) Planejar e coordenar a implantação e funcio
namento do Serviço de Orientação Educacional em nível de:
1 Escola
2 Comunidade • 1
b) Planejar e coordenar a implantação e funcio'"
namento do Seiviço de Orientação Educacional dos órgãos
do Serviço Federal, Estadual, Municipal e Autárquico; das
Sociedades de Economia Mista, Empresas Estatais, Paraesta
tais e Privadas.
c) Coordenar a orientação vocacional do educan
do, incorporando-o ao processo educativo global.
d) Coordenar o processo de sondagem de interes
18t
~esJ aptid~es e h.bilidades do educando.
e) Coordenar o processo de informaçio' educacio
nal e profissional com vistas i orientaç~o vocacional.
f) Sistematizar o processo de intercimbio das 1n
formações necessárias ao conhecimento global do educando.
g) Sistematizar o processo de acompanhamento dos
alunos, encaminhando a outros especialistas
exigirem assist~ncia especial.
aqueles
h) Coordenar o acompanhamento pôs-escolar.
que
i) Ministrar disciplinas de Teoria e Prática da
Orientaç i6 Educacionai, satisfeitas as exig~ncias da legi~ " . . lação específica do ensino.
j) Supervisionar estágios -na area da Orientaçio
Educacional.
1) Emitir pareceres sobre materia concernente a
Orientação Educacional.
Art. 99 - Compete ainda, ao Orientador- Educacio
nal as seguintes atribuições:
~) participar no processo de identificaçio das
c~racterlsticas básicas da comunidade;
b) Participar no processo de caracterizaçao da
clientela escolar; ~ c) Participar no processo de elaboraçio do
culo pleno da escola;
curr1
à) Participar na composiçao, caracterizaçao e
a~ompanhamento de turmas e grupos;
e) Participar do processo de avaliação e recupe--raçao dos alunos;
f) Participar do processo de encaminhamento e
acompanhamento dos alunos estagiários;
g) Participar no processo de integração
família-comunidade;
escola-
h) Realizar estudos e pesquisas na área da Orien
taçao Educacional.
Art. 109 - No preenchimento de cargos públicos,
1-
186
• para os quais se faz mister qualificaçio de Orientador Edu
cacional, requer-se, como condiçio essencial, que os candi
datas hajam satisfeito, previamente, ai exig~ncias da Lei"
n9 5564, de 21 de dezembro de 1968, e deste regulamento.
Art. 119 - Este decreto entrará em vigor na data
de sua pub1icaçio, r~vogadas as disposiç~es em contrário.
Brasília, 26 de setembro de 1973; 1529 da Inde
pendência e 859 da República.
.ANEXO IV
ESTADO DO AMAZONAS 187
SECRETARIA DA EDUCAÇAO E ~ULTURA
OF. SEDUC/SUBC/E. DE 19 GRAU/12/79 Em 05/06/79
DOS: Coordenadores do Ensino de 19 e 29 Graus
AOS: Diretores de Unidades
Senhor(a) Diretor(a):
Vimoa a presença de V. Sa. autorizar
que a Professora HELENA DA CkUZ, possa contactar com os
Diretores de Unidades, Superviso;es e Orientadores Educa
cionais, a fim de que a referida mestra possa.ap1icar in~
trumento para coleta de dados, que fundamentarão sua tese
de mestrado - Adequação do Currículo do Curso de Pedago-
gia Habilitação em Administração Escolar e Orientação Edu
cacional ao Mercado de Trabalho.
Na certeza de podermos contar com o
apoio de V. Sa. aproveitamos a oportunidade para renovar ,
nossos protestos de consideração e apreço~
Atenciosamente
FIRMINO ~LVES CAMPELO
SubcoDrdenador do Ensino de
M~ ISIS ANDRADE BONFIM
Subcoorderiadora do Ensino de 29 Grau
, o L. Grau
ANEXO V 188
Carta de Apresentação ..
Prezado Colega:
Face i prriblemitica que cerca a Educaçio em nosso
Estado, assume especial importância a formaçio dos Recursos
Humanos que. atuam nesta irea~
Para que um programa de ação seja vilido, faz-se
necessirio a reali~ação de pesquisas que tenham por fim di
agnosticar a real situação, apontando problemas, desvios ou
omissões.
Com o intuito de conhecermos a realidade de Admi-
nistradoresEscolares, Diretores de Escolas e Orientadores
Educacionais, e que lhe enviamos este questionirio. Nosso
objetivb principaY e saber ate que ponto a formaçio recebi
da na Faculdade de Educação da Fundaçao Universidade do Ama
zo~as, pelos estudantes do curso de Pedagogia - habilitaçio
em Administração Escolar e Orientaçio Educacional esti coe
rente com as exig~ncias do Mercado de Trabalh~. Se alguma
das questoes contidas no questionirio nao se aplicarem .ao
seu caso, deixe-as em branco.
O referido questionirio constitue um dos instrti
mentos que utilizamos na pesquisa que realizamos, como par
te do trabalho de tese exigida pelo curso de Mestrado em Ed~
caçio que ora cursamos na Fundação Get~lio Varga~ (IESAE).
Pedimos sua colaboração no sentido de preencher o
questionirio anexo. N~o hi necessidade de ser assinado.
Antecipadamente agt~decemos sua cooperação.
Helena Soares da Cruz
189
Questionãrfo para: Administradores Escolares e
Diretores de Escolas
~. Identificação:
1.1 - Nome da escola:
( ) Par ti cu "1 ar
1.2 - Grau de ensino:
( ) 19 Grau
1.3 - junção que exerce:
( ) Estadual
( ) 1.9 Grau
( ) Administrador Escolàr
( ) Dire~or da Escola
1.4 - Hã quanto tempo exerce a função:
1.5 - Sexo:
( ) masculino (.) feminino
1.6 Idade (em anos' completos)
2. Formação:
2.1 ...
Curso superior realizado
( )
( )
( )
( )
( )
Pedagogia
Habi~itação em Admins traça0 Escolar
Habilitação em O.E.
" em Sup.t:sc.
" em Insp.Eoc.
( ) Outro - Qual?
Local de realização
Ano de conclusão
2.2
Cursos de especializaçio, aperfeiçoa mento ou atualizaçio realizados. -
Carga Horiria
2.3 - Os cursos apontados no ítem 2.2:-
( ) trazem maior ajuda ao seu trabalho
190
Época
"( ) sio superiores ao que i dado na Faculdade de
Educação
( ) complementam o que i dado na Faculdade de Educaçio.
2.4 - Como você classifica os ensinamentos (teóricos) rece
bidos na Faculdade de Educaçao em re1açio ã funçio que
exerce.
( ) muito importantes
( ) importantes
( ) pouco "importantes
2.5 - Quanto aos conhecimentos adquiridos atravis dos cursos
dados pela Se~retaria de Educação, em reiaçio ã funçio
que exerce, você os classifica como:
( )
( )
muito important~s
importantes
( ) pouco importantes
. ,
2.6 - Que disciplinas você considera (curricu10 da Faculdade
de Educaçio) muito importantes para a rea1izaçio de seu
trabalho. Enumere por ordem de importância.
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
191
·2.7 - Dos cursos promovidos pela Secretaria de Educação e dos
quais você participou, quàis as disciplinas ~
que voce
considera mais importantes, tendo em vista a realizaçio
de seu trabalho. Enumere pelo grau de importincia:
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
2.8 - Quais as disciplinas do currículo da Faculdade de Educa - . çao que pouco ou nada contribuem para o trabalho que
realiza:
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
2.9 - Dos cursos prom~vidos pela Secretaria de Educaçio e dos . "-quaLS voce participou, quais as disciplinas que pouco
ou nada contribu~m para o trabalho que realiza:
( 1)
(2)
(3)
( 4)
'( 5)
(6)
• I
2.10 - Relacione as atividades que realmente executa como:
a. Administrador Escolar
Escola de 19 Grau la. a 4a.
Esçola de 19 Grau
E~cola de 29 Grau
b. Diretor de ~scola
Escola de 19 Grau
Escola de 19 Grau
Escola de 29 Grau
5a. a 8a.
la. a 4a.
5"a. a 8a.
192
J.ll
2.12
2.13
193
Como Admini~trador Escolar-ou Diretor de Escola, qual
a tarefa que voc~ executa e que considera. como a mais
importante? Justifique.
Quais as maiores falhas que você observou no curso que
realizou na Faculdade de Educação:
Que disciplinas deverão ser incluídas no currículo do
Curso de Pedagogia, visando ~ preparação mais adeq~a
da do especialista em educação, habilitação em Adminis
traça0 Escolar?
( )
( )
( ) ( )
( )
2.14 - De acordo com sua experiincia profissional, qual a im
portância do Administrador Escolar e do Diretor de Es
cola, no sistema educacional em que atua.
2.15 - D~ sua opiniao sobre o Estágio Supervisionado que rea
l~za durante o curso da Faculdade de Educação:
194
2.16 - Relacione abaixo, os aspectos positivos e negati
vos do Esti~io Stipervisionado, realizados em Esco
las de 19 e 29 graus.
Escolas de 19 grau
Aspectos po~itivos Aspectos negativos
Escolas de 29 grau
Aspectos 'positivos Aspectos negativos
3. Exig~ncias e coridiç~es profissionais:
3.1 - De que forma você foi investido no cargo que ocupa:
( ) 'concurso público
( ) remanejamento funcional
( ) convite de autoridades
( ) indicação de amigos
3.2 - Que elementos constituem o Corpo T~cnico-Administra
tivo de sua ~scola:
( ). Administrador Escolar
( ) Diretor
( ) Supervisor Escola:r
( ) Orientador Educacional
( ) Assistente Social
( ) Medi c-o
3.3 - Estão determinadas oficialmente em documento da Se
cretaria de Educação as atribuiç~es do:
Administrad~r Escolar ( ) sim ( ) -nao
Diretor ( ) s1m ( ) -nao
195
.. . 3.4 - As tar~fas por voc~ executadas, coincidem com as de
terminadas pela Legtslação Oficial? (SEDUC-Am)
( ) sim ( ) não ( ) em parte
3.5 As tarefas acima referidas, -correspondem ao que voce
estudou na Faculdade de Educação?
( ) sim ( ) -nao ( ) em parte
3.6 - D~ sua opini~o sobre as tarefas que executa e relacio
ne-a com o conteudo estudado na Faculdade de Educação:
3.7 - Di sua opiniao sobre as tarefas que executa e relacio
ne-a com o conteúdo estudado nos cursos promovidos p~
la Secretaria de Educação
3.8 -A escola em que voc~ trabálha pede-lhe que realize ta
refas para as quais a Faculdade de Educação não lhe
preparou?
( ) sim ( ) -nao
3.9 - Se a resposta acima foi positiva, enumere algumas des
tas tarefas:
196
.3.10 - Quais as causas que estao dif1cultando a realizaçio
efetiva de seu trabalho:
( ) formaçio pedagógica deficiente
( ) exigências institucionais
( ) condições de trabalho
( ) outras
3.11 - Explique detalhada~ente o que voce marcou no item
3.10: .
3.12 - Se você marcou "condições de trabalho" entre outros,
explique' pormenorizadamente o que isto significa:
3.13 - Que atividades você exerceu na área educacional an-
( .)
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
tes do .. .
exerC1C10 da funçio atual:
Funçio. exercida
Professor de 19 grau li de 29 grau
Administrador Escolar
Diretor
Supervisor Escolar
Orientador Educacional
Inspetor Escolar
Orientador Pedagógico
Tempo de exercic10 (anos completos)
197
Observações:
Se deixamos de abordar qualquer aspecto da ativida
de profissional que você desenvolve no.momento e que lhe
pareça importante, por favor registre-o neste local:
de' de 1979 -----------------------
ANEXO VI 198
Carta de Apresentação
Prezado Colega:
Face i pro~lemiticaque cerca a Educação em nosso
Estado, assume especial importância a formação dos Recursos
Humanos que atuam nesta i~ea.
Para que um p~ograma de ação seja vilido, faz-se
necessirio a realização de pesquisas que tenham por fim di
agnosticar a real situaçao, apontando problemas, desvios ou
omissões.
Com o intuito de conhecermos a Lealidade de Admi-
nistradores Escolar~s, Diretores de Escolas e Orientadores
Educacionais, ~ que lhe enviamos este questionirio. Nosso
obj~tivo principal ~ saber at~ que ponto a formação recebi
da na Faculdade de Educação'da Fundação Universidade do Ama
zonas, pelos estudantês do curso de Ped~gogia ~ habilitaçio
em Administração Escolar e Orientação Educacional esti co~-
rente com as exigências do Mercado de Trabalho. Se alguma
das questoes contidas no questionaria nao se
seu caso, deixe-as em branco.
aplicarem ao
o referido questionirio constitue um dos instru-
mentos que utilizamos -na pesquisa que realizamos" como par
te do trabalho de tese exi~ida pelo Curso de Mestrado ~ Ed~
caça0 que ora cursamos na Fundação Get~lio Vargas (IESAE).
Pedimo~ sua colabor~ç;o no sentido de preencher o
questionirio anexo. Não hi necessidade de ser assinado.
Antecipadamente agradecemos sua cooperaçao.
Helena Soares da Cruz
.. ,Que~tioniriopara Orientadores Educaciona~s
1: Identificaçio:
1.1 - Nome da escola:
( ) Particular
1.2 Grau de ensino:
( ) 19 Grau
1.3 - Funçio que exerce:
( ) Estadual
( ) 29 Grau
1.4 - Hã quanto tempo exerce a função:
1.5 - Sexo:
( ) masculino
1.6 - Idade.(em anos completos)
2. Formação:
2.1 -
Curso superior realizado
( ) .p e d a g o g i a
( ) Pedagogia - habilitaçio
em Administraçio Escolar
( ) Pedagogia - habilitaçio
em Supervisão Escolar
( ) Pedagogia - habilitaçio
O~ientaçio Educacional
( ) Pedagogia- habilitaçio
em Inspeção Escolar
( ) Outro - Qual?
em • j
( ) feminino
Local de rea1izaçio
199
Ano de conclusão
200
2.2 ...
'Cursos de especializaçio, aperfeiçoa mento ou atualização r.ealizados -
Carga horária
2.3 - Os cur.sos apontados no ítem 2.2:
( ) trazem maior ajuda ao seu trabalho . ( ) - superiores - dado Faculdade de sao ao que e na
Educ'açio
( ) complementam - dado Faculdade de Educaçio o que e na
2.4 - Como voci classifica os ensinamentos (te~ricos) recebi
dos na Faculdade de Educaçio em relação i funçio, que
exerce:
( ) muito importantes 0-
( ) importantes
( ) ,pouco importantes
2.5 - Quanto aos conhecimentos adquiridos atrav~s dos cur
sos dados peJa Secreta~ia de Educação, em relação ~
função q~e exerce, voci os classifica como:
2.6
( ) muito importantes
( ) importantes
( ) pouco importantes
Que
de
de
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
disciplinas
de Educação)
seu trabalho.
voci considera (currr~ulo da Faculda , '
muito importantes para a reali~ação
Enumere por ordem de importância.
201
~.7 - Dos cursos promovidos pela 'Secretaria de Educação e.dos
quais você participou, quais as disciplinas que voce
considera mais importantes, tendo· em vista a realização
de seu trabalho. Enumere pelo grau de importância.
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
2.8 - Quais as disciplinas do currículo da Faculdade de Edu
cação que pouco ou nada contribuem para o trabalho que
realiza:
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
2.9 - Dos cursos promovidos pela Secretaria de Educação e
dos quais você participou, quais a~ disciplinas que po~"
co ou nada contribuem para o trabalho que realiza:
( )
( ")
( )
( )
( )
( )
202
•
2.10 - Relacione abaixo as atividades que realmen;e executa:
a) como coorderiador
b) como participante
,2.11 - Como Orientador Educacional, qual"a tarefa que voce
executa e que cónsidera como a ma1S importante?
2.12 Quais ·as maiQres falhas que voce observou no curso
que realizou na Faculdade de Educação~
2.13 - Que disciplinas d~verão ser incluídas no currículo do
curso de Pedagogia, visando a preparação mais adequa
da do Orientador Educacional .
2.14
( )
( )
( )
( )
( )
• J
De acordo c~m sua experi;ncia profissional, qual a
importância do O.E. no sistema educac~onal em que
atua.
203
2~15 - D~ sua opiniio sobre o Estigio Supervisionado que re
alizou durante o curso d~ Faculdade de Educaçio: '
2.16 - Relacione abaixo os aspectos positivos e negativos do
Estigio Supervisionado realizado em escolas de 19 e
29 graus.
~scolas de'19. grau
Aspectos positivos Aspectos negativos
Escolas de 29 grau
Aspectos positivos Aspectos negativos
2.17 - Na sua opiniio a formação profissional do O.E. deve-I .
ri ser feita a nível de: ,
( ) gr~duação c/habilitação. especifica
( ) pós-graduação
2.18 - Enumer~ por or~em de importincia as
colha quanto ao ítem anterior.
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
-razoes de sua es
2.19
204
Para você, que cri terios ,e qualidades deverão ser le •
vados em conta, na seleção de.candidato~ para.o cur-
so de Pedagogia, habilitação em O.E.?
2.20 - Justifique a resposta dada no ítem 2.19.
3 .• Exigências e condiç~es prpflssionais:
3.1 - De que forma você foi inve~tido no cargo que ocupa:
( ) concurso público
( ) remanejamento profissional
( ) convite de autoridade
( ) -indicaçao de am1gos
3.2 - Que elementos constituem o Corpo Tecnico-Administrati
vo de sua escola:
( ) Administrador Escolar
( ) Diretor
() Supervisor Escolar
( ) Orientador Educacional
( ) Assistente Social
( ) Medico
l.3 - Estão deter~inadas oficialmente em documento da Secre
taria de Educaçao, as atribuiç~es do Orientador Educa
cional:
( ) sim. ( ) -nao
3.4 - A~ taretas por voce executadas, coincidem com as de
terminadas pela Legislação Oficial (SEDUC).
( ) sim ( ) não ( ) em parte
205
.3.5 - As tarefas acima referidas, correspbndem ao que voce
estudou na Faculdade de Éducação?
-( ) s1m ( ) nao ( ) em parte
3.6 - D~ ~ua opiniio sobre as tarefas que executa e relaci~
ne-a com o conteGdo esttidado na Faculdade de Educação:
3.7 D~ sua. opinião sobre as tarefas que executa e relacio
ne-a com o conteGdo estudado nos. cursos promovidos p~
la Secretaria de Educaç~o:
3.8 A escola em que você trabalha pede-lhe que realize ta -. refas para as quais a Faculdade de Educaçio nao o pr~
parou.?
( ) s1m ( ) -nao
3.9 - Se a respDsla acima foi pos~tiva, enumere algumas des
tas tarefas:
3.10 - Quais as causas que estao dificultando a realização
efetiva de seu trabalho:
( ) formação pedag6gi~a deficiente
( ) exigências institucionais
( ) condiç~es de trahalho
( ) outras
206
3.11 - Explique dttalhadamente o que voc~ marcou no ítem
3.10.
3.12 - Se você marcou "condições de trabalho" entre outros,
explique pormenorizadamente o que significa:
3.13 - Que atividades voce exerceu na área educacional' an
tes do exercício da função atual:
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
Funçao exercida
Pro.fessor de 19 grau
" de 29 grau
Administrador Escolar
Diretor
SUllervisor Escolar
Orientador Educacional
Inspetor Escolar
Orientador Pedagógico ..
Tempo de exercício (anos completos)
3.14 - Como O.E. qual o numero de turmas (de alunos) com que
voce trabalha'?
·N9 de turmas Turno N9 de alunos
207
.. .
3'.15 - Seu trabalho de orientação, está apoiado (voltado) p~
ra qual abordagem?
( ) c,omportamenta1
( ) rogeriana
( ) existencial
( ) desenvo1vimentista
( ) nenhuma em especial
( ) outras
.3.16 Seu trabalho de orientação está integrado - Supervi-a
sao, Escolar?
C) sim ( ) -nao ( ) em parte
3. (7 Como -e feita' esta integração?
Observações:
Se deixamos de abordar qualquer aspecto da atividade
profissional que voci desenvolve no momento e qu~ lhe pare
ça importante, por favor registre-o neste local .
• J
de de 1979 ------------------------ -------
208
ANEXO VII
inventari~ de opinioes sobre o Curso de Gradua
ção e o exercício da função de: 1) Administrador Escolar;
2) Diretor de Escola; 3) Orientador Educacional.
Leia com atençao cada uma das afirmações cons-
tantes deste inventarfo e procure analisar se corresponde
exatamente, aprriximadamente ou se nao corresponde i expe
riência vivida por você como aluno do Curso de Pedagogia.
A marcaçao de suas respostas no inventario é
simples; caso você de.cida que a afirrnaçã~ expresse exata-
mente o que voce sente, ou o que voce observou em· seu
curso, faça um X ~a coluna intitulada SIM; se decidir que.
a afirmação nao se aplica ao seu caso faça um X na coluna
intitulada NÃO; se d~cidir que a afirmação nao se aplica
em sua totalidade, faça um X na coluna intitulada EM PAR
TE.
Peça explicações se alguma frase ou -expressa0
não lhe parecer muito clara. Quanto mais preciso e since
ro voce for ao responder, mais valiosas serão suas infor
mações para a nossa pesquisa.
Agradecemos sua colaboração, sem a qual não po
deriamos rea1i~ar nosso estudo.
Helena Soares da Cruz
FUNÇÃO EXERCIDA:
( ) Orientador Educacional
( ) Administrador Escolar
() Diretor
AFIRMAÇÕES
1. O Curso realizado deu-se uma visão cla
ra sobre a função a ser desemp~nhada.
2. Os objetivos do curso realizado foram
superficiais. e pouco definidos.
3 . Considero o curriculo do curso realiza
do adequado ao desempenho da função
que realizo.
4. Creio que minha atuaçao como especi~
lista educação - muito limitada de-em e
vido as condições sociais em que V1ve-
mos.
5. A metodologia de enS1no utilizada na
Faculdade de Educação ê inadequada ... as
necessidades de formaçao do especiali~
ta em educaçao.
6. O estãgio supervisionado representou
uma complementaçao eficiente ao que
aprendi nas disciplinas do curso.
7. O embasamento te9rico que recebi na
Faculdade de Educação ê suficiente pa
ra a tarefa que desempenho.
SIM
209
EM PARTE NÃO
AFIRMAÇÕES
8. Sinto que meu trabalho é prejudicado
por exigências feitas pela realidade
em que atuo, e para as quais a Facul
dade de Educação não me preparou.
9. O treinamento que recebi da
ria de Educação (através de
Secreta
cursos,
reuniões de estudo etc.) e superior
aos ensinamentos resebidos na Facul
dade de Educação.
10. Creio que vale a pena fazer o Curso
de Ped ago gí ao.
11. Acho difícil realizar o trabalho de
( ) -Administrador Escolar, ( ) Dire
tor, ( ) Orientacor Educacional pois
a formação recebida não corresponde
a realidade em que atuo.
12. O Curso de Pedagogia é falho, pois
nao corresponde as reais
des da sociedade.
necessida-
13. Durante o curs9 que realizei houve
entrosamento adequado entre o conteu
do das disciplinas e o estágio supe~
vis ionado. -
14. No meu trabalho diário sinto que o
Curso de Pedagogia me preparou mal
/ - d f -para o exerC1C10 a unçao que exer-
ço.
SIM
210
EM pARTE NÃO
AFIRMAÇÕES
15. Discordo de algumas atividades que
me sao impostas por força da legis
lação, e que entram em choque com
minha formação profissional.
16. O Administrador Escolar, Diretbr ou
Orientador Educacional poderia ter
melhor atuação'se tivesse mais li
berdade de ação educacional.
'17. ~ adequada a forma de avaliação dos
alunos do'Curso de Pedagogia.
18. são 'atualizado~ os 'programas das
diversas disciplinas do
realizei.
Curso que
19. Não hi um entrosamento entre o con
te~do das divers~sdisciplinas do
Curso de Pedagogia.
20. Administrador Escolar, Diretor de
Escola e Orientador Educacional não
são considerados muito importantes
no processo educacional.
21. Antes de exercer a função de Espe-
cialista em Educação, fui professor
(a) de 19 g~au ( ) e/ou; de 29 grau
( ). e acho muito vilido e~~a minha
atuação anterior como ajuda par~ o
meu trabalho atual.
SIM EM
PARTE
2lÍ
NÃO
ANEXO VIII
Escolas onde foram aplicados os questionirios e inventiriode opini~es
Nome da Escola
UI. Unidade Educacional "Aparecida"
Subunidade "Ribeiro da Cunha" Subunidade "Conego Azevedo" Subunidade "Antonio Teles" Subunidade "Hermenegi Ido de Campos~'
02. Unidade Educacional "Benj amin Cons tant"
Subunidade "Saldanha Marinho" Subunidade "19 de maio" Subunidade "L. Nascimento" Subunidade "Plicido Sen.ano" Subunidade "Barão do Rio Branco"
03. Unidade Educacional "Colegio Amaz. "Pedro 11"
Subunidade "Farias Brito" Subunidade "Nilo Peçanha"
04. Unidade Educacional "Castelo Branco"
Subunidade'li'ueth ~aulo Mourão" Subunidade "General Sampaio" Subunidade "João Rotini" Subunidade "Zulmira :8ittencourt" Subunidade "Duque de Caxias" Subunidade "Padre Pedro Gislandi" Subunidade "Marechal Hermes"
Endereço
Alexandre Amorim, 325,
Pça. "24 de outubro", s/n Xavier de Mendonça, 155 Santa Quite'ria, 805 Rua da Legião, s/n
Rua Ramos Ferreira, 991
Rua Saldanha Marinho, 717 Rua Duque de Caxias, s/n Rua Emilio Moreira, s/n Rua Emilio Moreira, s/n Av. Joaquim Nabuco, 1152
Av. 7 de setembro, s/n
Rua Duque de Caxias, s/n Av. Joaquim Nabuco, 226
Av. são Jorge, s/n'
Av. Brasil, s/n Bstrada da Ponta Negra, 1~ BIS Rua Costa e Silva, 175 Rua são Cristovão, s/n Estrada são Sebastião Rua Belo Horizonte, s/n Av. Vale do põ,s/n-Conj.da Ponta Negra
Bairro
Centro
Centro Centro Presidente Vargas Presidente Vargas
. Centro
Centro Pça. 14 de janeiro, Pça. 14 de janeiro Pça. 14 de janeiro Centro
Centro
Centro Centro
são Jorge
são Jorge são Jórge Estrada da Compensa Compensa Compensa Compensa Ponta Negra
,
N' 1-'.
N
Nome da Escola
05 •. Unidade Educ. "Instituto de Educ.do Amazonas
Subunidade G.A.I.E. "Princesa Isabel"
06. Unidade Educacional "Solon de Lucena"
Subunidade "Sta. Terezinha" Subunidade "Leonília Marinho" Subunidade "N~ S~ de Nazare" Subunidade "Artur Araujo" Subunidade "N~ S~ das Graças" Subunidade "são Geraldo" Subun1dade "Almirante Barroso" Subunidade "Francelina Dantas" Subunidade "Aderson de Menezes" Subunidade ."Londrina" Sub unidade "H'umberto de Campos" Subunidade "Maria Nazarello" Subunidade "Vicente Teles de Souza" Subunidade "Alda Barata" Subunidade "Gonçalves Dias" Subunidade "Maria Ame li a E. Santo" Subunidade Ramazzotti Subunidade "Maria Rodrigues Tapajós" Subunidade "Herbert Palhano" Subunidade "Raimundo G. Nogueira" Subunidade "Prof. Altair Nunes" Subunidade "Leonor S. Mourão"
Endereço
. Rua Ramos Ferreira, s/n
Rua Ramos Ferreira, s/n
Av. Constantino Nery, s/n
Es trada do V-S Rua 7-Conjto "Castelo Branco" Pça. N~ N~ de Nazare Rua João Alfredo, 160 Kua Libertador, 392 Av. Constantino Nery, 1667 Vila Amazonas, s/n Av. J., s/n Rua 26-Cont9 "Cas'telo Branco'" Av. Constantino Nery; s/n . R.Louis Cordovil,s/n-Co~t~ Vivaldo Lima Rua Vivaldo Lima," s/n Av. Constantino Nery, s/n Quadra C, s/n- Conjt9 de Flores Conjt9 D. Pedro 11 R. Jurema, s/n - Conjt9 Kyssia Pça. N~ S~ de Nazare Rua. B-l, 701 - Conjt9 Ajuricaba Rua Djalma Dutra, s/n Av~ Lõste, 702 - Conjt? Ajuricaba Conjt. Eldorado Cont9 Manauense
'B ai rro
Centro
Centro
continuação
Es trada do V-·S Parque 10 de novembro Adrianópolis N~ S~ das Graças N~ Sé} das Graças são Geraldo Parque la de novembro Alvorada 11 Parque la de ~ovembro Chapada Alvorada Alvorada são Geraldo Flores Conjt9 Dom Pedro Alvorada I Adrianõpolis Franceses . N~ Sr~ das Graças Franceses Parque 10 de novembro Adrianopolis
N .... w
jI:
INVENTÁRIO DE OPINIÕES (ANEXO' I)
Ocupação SIM E M P A R T E
, Diretor Adm.Esc. O. E. ' Diretor Adm.Esc. O.E. N=l N=23 N=30 N=l, N=23 'N=30
Itens fi 7- f I 7- fi 7- f I 7- f I 7- f I 7-
Avaliação do Curso de Pedagogia:-
1 6 46,15 12 52,17 10 33,33 6 46,15 9 39,13 19 63,33
2 5 38,46 3 13',04 7 23,33 3 23,07 12 52,17 15 50,00
3 6 46,15 12 52,17 7 23,33 6 46,15 8 34,78"20 66,66
l 2 15,38 7 30,43 5 16,66 7 53,84 10 43,47'10 33,33
10 11 84,61 21 91,30 24 80,00 2 15,38 2 ,8,69 5 16,66
12 3 23,07 2 6,66 7 5~,84 14 60,86 15 .50,00
13 5 38,46 8 34,78 8 26,66 4 30,76 10' 43,47 15 50,00
14 2 15,38 1 4,34 3 23,07 8 34,78 8 26,66
18 7, 53,84 10 43,47 12 40,00 3 23,07 7 30,43 14 46,66
19 3 23,07 10 43,47 9 30,00 6 46,25 8 34,78 15 50,00
Avaliação dos cursos da SEDUC-Am:-
9 1 3,33 1 7,69 7 30,43 6 20,00
NÃO
Diretor Adm.Esc. N=l. N=23
f I .. f I 7-/0
1 . 7,69 2 8,69
5 38,46 8 34,78
1 7,69 3 13,04
4 30,76 6 26,08
3 23,07 9 39,13
4 30,76 5 21,73
8 61,53 14 , 60,86
3 23,07 6 26,08
4 30,7/j 5 21,73
12 92,30 16 69,56
O.E. N=30
f I 7-
•
1 3,33
8 26,66
3 10,00
15 50,00
1 3,33
13 43,33
7 23,33
22 73,33
4 13,33
6 20,00
23 76,66
I'.:> ....s:-
<. ~.
Ocupação SIM E t1
Diretor Adm. E sc. O.E; Diretor N=13 . N=23 N=30 N=13
Itens f I 7- f I 7- fi 7- fi 7-
Metodologia e Ava1ia-- .
çao:-
5 4 30,76 6 26,08 '3 10,00 5 38,46
17 5 38,46 10 4·3,47 15 50,00 4 30,76
Estagio supervisiona-do:-
6 6 46,15 12 52,17 10 33,33 4 30,76
Realidade social e condições de atuação:
4 5 38,46 7 30,43 11 36,66 5 38,46
8 5 38,46 la 43,47 9 .30,00 . 6 46,15
11 3 23,07 2 8,69 5 38,46
15 5· 38,46 8 34,78 5 16,66 4 30,76
16 7 53,84 14 60,86 21 70,00 6 46,15
20 4 30,76 12 52,,17 10 33,33 8 61,53
21 13 100,00 23 100,00 30 100,00 O
p, A R T E
Adm.Esc. O.E. Diretor N=23 N=30 N=13
f I 7- fi 7- f I 7-
7· 30,43 15 50,.00 4 30,76
10 43,47 11 36,66 4 30~76
5 21,73 11 36,66 3 23,07
12 52,17 9 30,00 3 23,07
8 34,78 8 .26,66 2 15,38
9 39,13 14 46,66 5 38,46
3 13,04 5 16,66 4 30,76
8 34,78 5 16,66
3 13,04 9 30,00 1 7,69
° O °
.NÃO
Adm.Esc. N=23
f .1 7-
10 43,47
3 . 13~O4
6 26,08
4 17,39
5 21,73
12 52,17
12 52,17
1 4,34
8 34,78
O
O.E. N=SO
f I 7-
12 '40,00
4
9'
10
13
16
20
4
II . °
13,33
30,00·
33,33
43,33
53,33
66,66
13,33
36,66
N I-' VI
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