Alimentos
ISSN 1984-4212 - Ano III - no 10 - R$ 39,00
n Setor de corantes alimentícios aposta em novos produtos
n A carne é forte: mercado de carnes processadas e seu bom desempenho
Novidades e tendências desse mercado
Funcionais
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Adalberto Luiz Faria de AlmeidaEngenheiro de alimentos e profi ssional contratado da Plury Química
Airton VialtaEspecialista em genética de microorganismos, pesquisador científi co do Ital
Alfredo Luiz Barcelos FerreiraQuímico, mestre-cervejeiro da Schincariol
Ary BucioneEngenheiro de alimentos, gerente de sweeteners da Danisco Culturas para a América do SulDenise C. P. JardimPesquisadora científi ca e coordenadora do Centro de Tecnologia de Cereias e Chocolate (Cereal
Chocotec) do Ital
Ellen Almeida LopesFarmacêutica bioquímica, mestre em Ciência dos Alimentos, diretora da Food Design Sistemas de Gestão de Qualidade dos Alimentos
Fábio HasegawaEngenheiro e Mestre em Tecnologia de Alimentos, gerente da Silliker Brasil.
Grace Maria WilleDoutora em Tecnologia dos Alimentos e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Maria Cecília F. ToledoProfessora Doutora da Faculdade de Engenharia de
Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Múcio M. FurtadoTécnico em laticínios, bioquímico, doutor em ciências de alimentos e consultor técnico da Danisco
Murilo Hadad PiresPHd em Ciência dos Alimentos e Gerente de Projetos da Globalfood
Ricardo SzusterEngenheiro de Alimentos, atua no segmento de food service da Unilever
Valdomiro ValleGerente técnico da Solae
Comitê Editorial-Técnico-Científi co
Por um consumo mais
consciente e saudável
A preocupação com a saúde e a qualidade dos alimentos é uma tendência inescapável para toda a cadeia alimentícia mundial; se ao mesmo tempo
temos que nos preocupar em produzir alimentos em quantidade su� ciente para nutrir mais de 6 bilhões de pessoas no mundo, também precisamos nos preocupar com a saúde e, principalmente, com algumas epidemias que tem se alastrado, como a obesidade.
Pesquisa do IBGE divulgada no � nal de 2010 mostra que se mantido o ritmo atual de crescimento da obesidade, em 10 anos teremos o mesmo número de obsesos que os Estados Unidos. Pensando em melhorias na saúde, um dos mercados que mais tem crescido no setor de alimentos é o de ingredientes e produtos funcionais, tema da matéria de capa desta edição. A IT – Ingredientes e Tecnologia investigou as novidades dester mercado, mostrando um panorama de tendências, em matéria realizada pelas repórteres Regiane Oliveira e Elaine Bittencourt.
Com a proposta de investigar sempre os vários setores da indústria de alimentos, a edição também se debruçou sobre o setor de corantes alimentícios e o de carnes processadas. A repórter Juçara Pivaro, em um duplo esforço de reportagem, foi em busca dos novos ingredientes que tem surgido nas pesquisas do dois ramos, ambos fundamentais para a indústria de alimentos no Brasil.
No mais, a edição conta com informações quentes sobre o mercado - como a entrada da gigante Cargill no ramo de atomatados - e os diversos lançamentos de produtos ao longo dos últimos dois meses. Aproveite e se informe mais sobre melhores tecnologias e produtos mais saudáveis na sua IT deste mês.
Boa leitura.
Luiz SouzaDiretor-editor da IT – Ingredientes e Tecnologia
A revista IT - Ingredientes e Tecnologias é uma publicação bimestral sobre pesquisa e desenvolvimento na indústria de alimentos e bebidas da Setembro Editora
Ano III, n. 10 - dez/ 2010 a jan/fev 2011
Diretor-Editor Luiz José de Souza ([email protected])
EdiçãoAnderson Gurgel e Helena Jacob
RedaçãoSetembro Editora e Colaboradores ([email protected])
ColaboraçãoAdriana Pavesi Arisseto, Anderson Gurgel, Airton Vialta, D. Back, Helena Jacob, Maria Cecília de Figueiredo Toledo,
N.S.P.S. Richards, P. Mattanna e Rita Ramos
Projeto Gráfi coFabiana Caruso (gbz.carbonmade.com)
PublicidadeLuiz José de Souza ([email protected])
AtendimentoAna Carolina Senna de Souza ([email protected])
CRÉDITO FOTO CAPA: DREAMSTIME
SETEMBRO EDITORAEd. Green Offi ce Morumbi
Rua Domingos Lopes da Silva, 890, cj.402 - Portal do Morumbi - CEP 05641-030, São Paulo, SP, BrasilTels: (11) 3739-4385/ 8141-3274/ 2307-5561/ 2307-5563/ 2307-5568/ 2307-5574
Outra publicação
O Anuário Brasileiro de Ingredientes é uma edição especial da revista IT-Ingredientes e Tecnologia. Com periodicidade anual, é uma fonte de consulta e de pesquisa aos profi ssionais das indústrias de alimentos e de bebidas
Assinatura Anual6 edições bimestrais - R$120 - pagamento por Boleto Bancário
Exemplar AvulsoR$39,00
Anuário Brasileiro de Ingredientesedição especial - R$39,00
Para [email protected]
Tel e fax: (11) 3739-4385
Edito
rial
ERRAMOS
■ A empresa Guarani, do setor sucroalcooleiro, deveria ter constado do ranking de Maiores e Melhores publicado na edição anterior da Ingredientes e Tecnologia na 630 posição.
■ A foto de Airton Vialta / artigo Ingredientes – página 56 da edição anterior, saiu como divulgação mas é de Antonio Carriero – ITAL
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Sum
ário Entrevista
Setores
Ingredientes e Aplicações
Produtos e Marcas
Setores
Matéria Principal
Informes
Canal Direto
anunciantes desta edição
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Entre
vista Custo dos
produtos é desafi o para
conquistar classe C
Carlos Eduardo Paula Leite
Gouvêa, Associação
Brasileira da Indústria de
Alimentos Dietéticos para
Fins Especiais (Abiad)
PorRegiane Oliveira
DIV
ULG
AÇÃ
O
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7
IT O que mudou no compor-
tamento da população em re-
lação ao consumo de produtos
light e diet desde a década de
90, quando eles começaram a
ganhar as gôndolas dos super-
mercados?
Carlos Eduardo
Paula lEITE GouvEa
A grande mudança foi a per-
cepção da importância da
nutrição na questão de saúde
e qualidade de vida. Os pro-
dutos Diet & Light começa-
ram com um foco maior para
a questão estética (cultura
do “corpo sarado” no início
da década de 90) passan-
do pouco a pouco a ser um
instrumento do controle do
que se ingeria, em termos de
calorias, açúcar, gordura ou
sal, dentre outros. Com este
controle sobre o que comer,
o consumidor passou a per-
ceber que o equilíbrio entre a
alimentação e sua qualidade
de vida era essencial e, por
isto, passou a exigir cada vez
mais produtos “saudáveis”
em seus locais habituais de
compra. Com esta demanda
crescente e partindo de clien-
tes fiéis, os supermercados
passaram a oferecer cada vez
mais opções em gôndolas de-
dicadas/especializadas. Isto
foi objeto de uma pesquisa
da Latin Panel (hoje Kan-
tar) que indicou que as lojas
com gôndolas especializadas
em Diet & Light tinham um
ticket médio 11% superior à
média das lojas que tinham
tais produtos misturados em
gôndolas normais.
Antes mesmo dos produtos fun-
cionais ganharem o gosto dos
consumidores, uma categoria
especial de alimentos, os diet e light, já
mostravam que é possível um equilíbrio
entre a alimentação e uma vida saudá-
vel. Agora a indústria descobre que unir
produtos com redução calórica, de açú-
car ou sal, com propriedades funcionais
de alimentos é um dos segredos para
a expansão. E que expandir o alcance
desses produtos, aproveitando o cresci-
mento da classe C – por meio do equi-
líbrio entre os custos da inovação com
o preço final –, é o desafio para ganhar
este novo nicho de consumo.
O mercado de Diet & Light tem crescido normalmente a taxas quase duas vezes
superiores ao crescimento do mercado de alimentos, ou seja, de 9 a 10% ao ano
“ “
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Entre
vista IT Qual o refl exo da expansão
da Classe C na venda de pro-
dutos diet e light? A Abiad tem
dados sobre este movimento?
GouvEa A expansão da
Classe C trouxe a possibilidade
de escala para diversos produ-
tos antes restritos às Classes A
e B. De fato, em 2004, a Abiad
detectou em pesquisa com um
grupo de 720 entrevistados,
que cerca de 35% da Classe
C consumiam habitualmente
algum produto Diet / Light.
Quando se investigou sobre
o entendimento do conceito,
percebia-se ainda uma certa
confusão, porém uma certeza:
a de que seria algo bom para
sua saúde e de sua família.
Ou seja, gostaria de consumir
mais itens, porém esbarrava-se
ainda na questão de custo.
IT Qual o tamanho deste
mercado hoje no Brasil e a ex-
pectativa de crescimento para
este ano?
GouvEa O mercado de Diet
& Light tem crescido normal-
mente a taxas quase duas vezes
superiores ao crescimento do
mercado de alimentos, ou seja,
de 9 a 10% ao ano. Isto se deve
não apenas ao crescimento or-
gânico, mas principalmente às
extensões de linhas para pro-
dutos que antes eram apenas
comercializados em suas ver-
sões convencionais.
IT Os produtos light e diet já
conquistaram todos os canais
de distribuição de varejo?
GouvEa Praticamente po-
dem ser encontrados em quase
todos os canais - desde os su-
permercados/hipermercados
até o pequeno varejo e/ou de
conveniência. As farmácias e
drogarias são também um pon-
to bem comum para encontrar-
-se alguns dos produtos (em-
bora nem todos os alimentos
possam hoje ser comercializa-
dos neste canal, devido a im-
pedimento regulatório criado
recentemente pela Anvisa).
IT A indústria brasileira tem
participação importante neste
segmento, ou ainda temos opor-
tunidade de expansão?
GouvEa Sim, há grande
possibilidade de expansão ao
agregar-se nutrientes com al-
gum benefício funcional. Ou
seja, alimentos com alegação
de propriedade funcional (ou
simplesmente, alimentos fun-
cionais), que ainda tenham
uma redução calórica, de açú-
car ou sal. Os conceitos de nu-
trição e saúde estão cada vez
mais integrados. Sua combina-
ção a práticas de vida saudável,
como por exemplo, exercícios
frequentes ou práticas de ativi-
dades esportivas têm sido cada
vez mais comum, tanto na vi-
são dos consumidores como
na visão da própria mídia es-
pecializada. Por isto, quem
investir nesta direção, terá de
fato mais chance de sucesso
com seus produtos.
IT Os alimentos diet entram
como funcionais na legislação
da Anvisa, ou tem legislação
específi ca?
GouvEa Os alimentos Diet
& Light ainda são regidos pe-
las Portarias 27 e 29/98 da
SVS/ Ministério da Saúde, mas
devem ser objeto de atualiza-
ção prevista para breve, em
função de discussões no âm-
bito do Mercosul (legislação já
é comum neste segmento). Fa-
zem parte dos alimentos para
fi ns especiais. Já os funcionais
têm legislação específi ca.
IT Como tem sido o investi-
mento da indústria em inova-
Há grande possibilidade de expansão nesse
mercado ao agregar-se aos produtos nutrientes
com algum benefício funcional
“
“
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ção. Há incentivos dos governo
para pesquisa?
GouvEa A indústria tem
investido cada vez mais, o que
pode ser percebido pelos no-
vos produtos lançados e cujos
registros têm sido concedidos
pela Anvisa. Em termos de in-
vestimento indústria/governo,
temos ainda um início promis-
sor. São poucos exemplos, po-
rém bem interessantes. Pode
ter destaque neste sentido o
trabalho que o Ital - Instituto
de Tecnologia de Alimentos
da Secretaria da Agricultura
de SP, que, através do Cere-
al Chocotec, em cooperação
com entidades como Abiad,
Abiam (Associação Brasileira
da Indústria e Comércio de
Ingredientes e Aditivos para
Alimentos), Abicab (Associa-
ção Brasileira da Indústria de
Chocolates, Cacau, Amen-
doim, Balas e Derivados), tem
desenvolvido projetos de ino-
vação para setores da indús-
tria que se possam benefi ciar
de forma ampla.
IT Alguma nova descoberta
que vem ajudando a aprimorar
os produtos?
GouvEa Sim, alguns exem-
plos bem interessantes com
aplicação ampla têm sido de-
senvolvidos nesta parceria
com o Instituto de Tecnologia
de Alimentos (Ital) e que se
voltam, inclusive, para o mer-
cado externo - especialmente
no caso de balas, já que o Bra-
sil é um dos maiores produto-
res do mundo .
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Prod
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Presente com seus produtos em mais de 170 países, a Tetra Pak, líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos, em parceria com o En-volverde e o Cempre (Compromisso Empresarial com a Reciclagem), promoveram em meados de abril no Centro de Convenções da APAS (Associação Paulista de Supermercados), em São Paulo o debate “Diálogos sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos – Embalagens pós-consumo e responsabilidade compartilhada”.
O objetivo do evento, que contou com a participação de representantes do governo, do setor privado e de organizações não governamentais, foi discutir os detalhes da nova lei que institui as diretrizes para a gestão e gerenciamento dos resíduos do País, aprovada no ano passado.
De acordo com Paulo Nigro, presidente da Tetra Pak, a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos representou um marco histórico, que determinará uma grande mudança na atual realidade do lixo no Brasil e sua reciclagem.
Presente ao evento, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Silvano Costa, mostrou que a fase de se comemorar a aprovação da lei passou e agora o momento é de apresentar, um cronograma factível de ações para que a nova legislação possa gradualmente ser posta em prática e o lixo brasileiro, enfi m, seja cada vez menos lixo e cada vez mais reciclável.
Localizada em Pirapozinho (SP), a fábrica da Danisco recebeu recentemente auditoria para obtenção da certifi cação Kosher para emulsifi cantes e antioxidan-tes, alcançando exclusividade no mercado brasileiro de ingredientes alimentícios.
O Certifi cado kosher é um documento emitido para atestar que os produtos fabricados por uma determinada empresa obedecem as normas específi cas que regem a dieta judaica ortodoxa. Ele é mundialmente reconhecido e atribuído como sinônimo de controle máximo de qualidade, como explica o site Certifi cado Kosher.
O processo de certifi cação foi conduzido pelos Rabinos Gabriel Yabra e Salo-mon Bari, representantes da U-K Kashrus Organization - sediada em Buenos Aires - que aprovaram aproximadamente 12 tipos de emulsifi cantes e toda a linha de antioxidantes produzidos na fábrica brasileira.
O processo envolveu a avaliação de todos os fornecedores de matérias-pri-mas, insumos e dos equipamentos utilizados no processo Kosher. Esta certifi cação havia sido obtida apenas até então por duas outras fábricas de antioxidantes da Danisco, localizadas na Dinamarca e nos Estados Unidos.
Segundo Leandro Costa, analista de gestão da qualidade da empresa, a Danisco no Brasil é uma das poucas indústrias no segmento ingredientes para alimentos, enzimas e soluções de base biológica a possuir todas a certifi cações de qualidade, tais como ISSO 9001, ISSO 14001 e BRC.
Novo destino para o lixo
Danisco obtém certifi cação Kosher
No último dia 15 de abril entrou no ar a primeira oferta de uma indústria do setor de alimentos apostando em um site de compras coletivas no Brasil. Líder em produtos lácteos frescos, a Danone, em parceria com a rede Mam-bo Supermercados, ofertou no site OfertaDia (www.ofertadia.com.br) o Activia, um dos principais produtos da
Pioneira no mercado de compras coletivas
Danone fechou acordo com a rede Mambo para vender Activia pelo site OfertaDia
companhia atualmente e marca líder de sua categoria.
A parceria entre Danone, Lo-jas Mambo e OfertaDia garantiu um desconto expressivo para o varejo na compra de quatro bandejas de Activia [Polpa 400g]. Os consumidores que adquiriram os cupons puderam retirar os produtos em qualquer uma da seis
lojas do Mambo Supermercados, loca-lizadas na cidade de São Paulo.
Fundado em 2010, o OfertaDia é um dos maiores sites de compras coletivas do Brasil. Publica diaria-mente uma oferta do melhor que existe na cidade para se fazer, assis-tir, comer e comprar. As ofertas são válidas no site de um a dois dias e são ativadas somente se houver um nú-mero mínimo de compradores. Com mais de 750 mil usuários, o OfertaDia trabalha com os estabelecimentos mais consolidados de cada cidade, gerando para estes parceiros maior visibilidade de seus serviços/produ-tos e atraindo novos clientes.
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Empresa situada em Diadema, no ABC paulista, a Makeni Chemicals acaba de completar três décadas de atuação no mercado de distribuição e formulações de produtos químicos para segmentos como Construção, Cosmético, Farmacêutico, entre outros produtos químicos e petroquímicos.
Um dos fatos marcantes da cele-bração foi a chegada de João Rodri-gues como o novo gerente comercial da empresa que atuará na área de Desenvolvimento de Novos Negócios na Makeni. Engenheiro Químico for-mado pela Faculdade de Engenharia de São Bernardo (FEI), João acumula, como a empresa que gerenciará, 30 anos de experiência na área comercial e desenvolvimento de negócios em empresas do segmento químico, como Weg Química e quantiQ.
Com o mesmo sabor, mas com consistência mais firme, a Nestlé lança no mercado brasileiro o Moça Cremoso para quem gosta de comer um doce na hora que quiser. Moça, que comemora junto com a Nestlé 90 anos de história nos lares brasileiros, lança agora Moça Cremoso, mais um Docinho pronto da marca.
O lançamento acompanha o novo visual nas embalagens da linha Moça Docinhos, ex-Moça Fiesta, nos sabores brigadeiro, beijinho e chocolate cremo-so, com maior destaque para a marca Moça. A nova embalagem acompanha o comportamento do consumidor destes itens, que já não espera as festas para saboreá-los. Hoje, além do uso tradicional como docinhos, acompanham sobre-mesas diversas e podem ser consumidos a qualquer hora. O preço sugerido do Moça Cremoso (380g) é R$ 4,99.
Makeni Chemicals comemora trinta anos e tem novo gerente
Nestlé amplia a linha docinhos e lança o moça cremoso
JOÃO RODRIGUES chega para comandar o departamento comercial da empresa
VERSÃO MAIS CONSISTENTE do leite condensado mais tradicional do País vai facilitar a vida do consumidor
Delícia gelada de frutas vermelhas com chocolate branco
Quem é fã de picolés cremosos já pode contar com mais uma novidade da Sorvetes Jundiá. No mercado há mais de 30 anos, a Sorvetes Jundiá traz ao mercado seu novo picolé: Bianco Frutas Vermelhas. Com cobertura especial de chocolate branco e recheio cremoso à base de leite, o picolé Bianco traz ainda o sabor especial de frutas vermelhas, garantindo um toque do azedo, característico destas frutas.
A Sorvetes Jundiá começou a produção de sorvetes artesanais há mais de 30 anos, na cidade paulista de Jundiaí. Graças à qualidade do produto, sua presença no mercado não parou de crescer, e é líder na categoria no interior estado de São Paulo e a 3ª mais popular entre os potes de 02 litros em todo o Brasil. Hoje, a fabricação da Sorvetes Jundiá se concentra no município de Itupeva, a 70 quilômetros da capital paulista. Dali, a fábrica de delícias distri-bui seus produtos para os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Com mais de 80 sabores distribuídos em aproximadamente 10 linhas, a marca está presente em mais de 18 mil pontos de venda.
Quem é fã de picolés cremosos já pode contar com mais uma novidade da
O Picolé Bianco, novidade da Sorvetes Jundiá, promete
ser mais um sucesso de vendas
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O azeite Renata Superiore Extra Virgem acaba de chegar às prateleiras de todo o Brasil em sua nova embalagem com bico dosador. O produto, que marca a entrada da centenária empresa Selmi - tradicional fabricante brasileira de massas alimentícias - no segmento de azeites, promete aquecer o mercado com sua alta qualidade e embalagem diferenciada.
Produzido e envasado na Itália, terra Natal da família Selmi, o Renata Supe-riore Extra Virgem é prensado a frio, apresenta acidez máxima de 0,5% e é feito com azeitonas selecionadas da famosa região da Toscana.
Sua embalagem em lata (500 ml) apresenta design inovador que é ten-dência na Europa, utilizando placas de metal cobertas por uma película de estrato de estanho com função protetora, evitando que o azeite oxide. Além disso, o interior da lata é tratado com um verniz comestível, para garantir a conservação dos alimentos, já que o azeite extra virgem de oliva possui um resíduo muito baixo de umidade.
Para garantir um controle ainda maior, o gargalo da garrafa agora vem com bico dosador para evitar desperdício na hora da utilização. Com todas essas vanta-gens, a embalagem não poderia deixar de cumprir outra missão essencial: evitar que o azeite escorra na mesa. Graças a um design exclusivo, o azeite é facilmente manipulado, mantendo a higiene da lata e do local em que está sendo manuseado.
O Nordeste como oportunidade de negócios foi apre-sentado pelo presidente da Danone, Mariano Lozano no evento “Nordeste. A bola da vez”, organizado pela Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), que ocorreu o no litoral norte baiano no início de abril.
Lozano destacou o crescimento de 36% da empresa na região e pontuou os projetos, estratégias e produtos adaptados à demanda do consumidor nordestino com-provando dados de diferentes institutos de pesquisa que apontam a região como a de maiores índices de crescimento do PIB e os melhores indicadores de desen-volvimento, o que vêm atraindo investidores da iniciativa privada e o próprio poder público.
De acordo com o executivo, a meta da Danone é du-plicar o tamanho da empresa no País até 2012 e atingir
um faturamento de R$ 2 bilhões. Segundo o executivo, uma fábrica de iogurtes em Maracanaú, no Ceará está na primeira fase de implantação.
Lozano observou durante o seminário que a Danone cresce o dobro no Nordeste em comparação com o Sudes-te, e o iogurte é o produto chave do mercado. O presiden-te da empresa explica também que outro foco da Danone para a região é produzir produtos com preço inferior a R$ 1,00, na versão individual.
Em 2008, o estudo Nutri-Brasil, realizado a pedido da empresa, identifi cou carências nutricionais nas crian-ças nordestinas. Essa informação fez com que Danone desenvolvesse o Danoninho Cremoso, produto especial-mente criado para a região, enriquecido com vitaminas e minerais.
Empresa francesa vê região como
oportunidade de duplicar seus
negócios no Brasil até 2012
Nordeste: a bola da vez para a Danone
Tudo pela praticidade e higiene
Renata Superior e Extra Virgem agora vem com bico dosador
Macarrão, Farinha e Bolo
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A unidade de produção da Beneo em Pemuco, Chile, recebeu sua primeira certifi cação do Padrão Internacional para Alimentos (Interna-tional Food Standard – IFS), com uma pontuação expressiva de 99,36%.
A certifi cação IFS, reconhecida pela Iniciativa Global de Segu-rança Alimentar (Global Food Safety Initiative - GFSI), apoia o obje-tivo da Beneo de se tornar o parceiro preferencial dos clientes para ingredientes funcionais.
As unidades de produção da empresa na Bélgica, Alemanha e Chile são auditadas anualmente e sempre conseguiram atingir as altas
pontuações. A Beneo se dedica a altos padrões de qualidade e se es-força para atingir melhorias contínuas em todas as áreas, para poder oferecer o melhor serviço possível para os clientes.
O membro da diretoria executiva da empresa, Matthias Moser, destacou a alta pontuação na primeira avaliação do FIS pelo qual passou a unidade da Beneo no Chile. Moser frisou a importância da pontuação conquistada tanto para consumidores quanto para clientes diretos da empresa, lembrando que as unidades de produção da Be-neo atendem os mais altos padrões em todo o mundo.
Beneo recebe certifi cado do Padrão Internacional para Alimentos
UNIDADE DE PRODUÇÃO da empresa no Chile consegue atingir uma pontuação alta de 99,36 % em sua primeira auditoria pela IFS
Doce sabor azedo
Presente no País desde 1921, a suíça Nestlé mais uma vez dá provas de que, ao longo de oito
décadas, aprendeu a conhecer muito bem o paladar dos brasileiros. A empresa acaba de colocar
no mercado uma exótica mistura: maracujá com chocolate.
O novo sabor que a Nestlé leva ao consumidor é mais uma inovação na linha de sobreme-
sas Chandelle. O sabor Mousse de Maracujá (150g), que vem com pedaços de chocolate, unindo
a fruta tipicamente brasileira com o mais famoso doce dos Alpes, pode ser encontrado nas
prateleiras dos supermercados de todo o País.
O lançamento integra a linha de mousses Chandelle que, desde 2008, traz inovações à cate-
goria de sobremesas refrigeradas premium, com os sabores Due Chocolate ao Leite, que mistura
mousse de chocolate ao leite com calda de chocolate, o Chandelle Due Chocolate Branco, da
combinação entre mousse de chocolate branco com calda de chocolate preto, e o Chandelle
Pedaços de Chocolate, um saboroso mousse de chocolate com pedaços crocantes do doce.
NESTLÉ coloca no mercado Chandelle de maracujá
com chocolate
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Leite Ninho agora nas versões frutas naturais e baixa lactose
Lucro líquido da Tangará Foods sobe 73,7%
A Nestlé oferece ao consumidor da re-
gião Sudeste mais uma opção do tradicional
leite Ninho. A novidade atende pelo nome
de Ninho Fruti, que pode ser encontrado nos
sabores maça ou morango com banana, em
embalagens de 200 ml prontas para beber.
O segmento de frutas dentro do mercado
de fl avorizados – produtos acrescidos de sabor
– apresentou, em 2010, crescimento de 32% so-
bre o ano anterior, segundo dados da Nielsen.
Produzido com frutas naturais e sem
conservantes, o Ninho Fruti desponta como
mais uma opção para incrementar o cardápio
das crianças. Assim como toda a linha de pro-
dutos Ninho, os lançamentos são fortifi cados
com ferro e vitaminas C, A e D.
Também para atender as crianças e
também adultos com intolerância à lactose,
a Nestlé está colocando no mercado o Ninho
Baixa Lactose, um produto com 90% menos
lactose e que será vendido inicialmente em
São Paulo e Rio de Janeiro, além da região
Nordeste, em embalagens de 1 litro. Pes-
quisas indicam que hoje 24% da população
mundial seja intolerante à lactose o que faz
do novo produto um artigo de grande neces-
sidade em um País de elevado consumo de
leite como o Brasil.
A mineira Tangará Foods fechou 2010
com lucro líquido de R$ 143 milhões, 73,7%,
superior ao ano de 2009. O grupo comercia-
liza cerca de 100 itens, entre eles, soluções
lácteas, leite em pó, café e ingredientes para
indústria de alimentos. O EBTIDA subiu 119%
em relação ao período anterior, chegando a
R$ 188,6 milhões. A receita bruta teve alta de
49,3%, chegando a R$ 1,1 bilhão.
Além da forte atuação no mercado de
foodservices e exportação de café, o fa-
turamento foi puxado pelas operações de
atacado/trading com carne, açúcar, milho,
trigo, macarrão e arroz. Por conta disto,
nos próximos cinco anos, o core business do
grupo deverá ser o mercado de foodservi-
ces e varejo. Para isso, a Tangará construirá
uma rede de 30 centros de distribuição em
todo o Brasil.
Em março deste ano, o grupo anunciou
o investimento de R$ 55 milhões na aqui-
sição de uma planta de lácteos em Estrela,
no Rio Grande do Sul, a Lativale. Os bons
números apresentados refl etem ainda a
compra de 50% da norte-americana Ca-
turra Coffee, em 2009, o que alavancou as
operações de café da Tangará no mercado
internacional, justamente em um momento
de alta do preço do café.
A receita consolidada no mercado ex-
terno representou 58,9% do faturamento,
chegando a R$ 650,7 milhões. Já o mercado
interno foi responsável por 41,07% desse to-
tal, que corresponde a R$ 453,5 milhões.
Produtos chegam
como opção saudável para as
crianças e adultos
Foco da empresa nos próximos cinco anos será a construção de uma rede de 30 centros de distribuição por todo o Brasil
uma rede de 30 centros de distribuição em
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Buscando uma fórmula que conseguisse atender aos desejos e às neces-
sidades dos consumidores, a União, que completou 100 anos em 2010, criou o
açúcar União Light: um produto com poder de adoçamento superior ao do açúcar
tradicional, mas com o qual é possível utilizar apenas metade da medida usada
normalmente, garantindo assim um consumo de 50% das calorias ingeridas e
mantendo o mesmo sabor.
A fórmula do União Light combina açúcar tradicional (sacarose) e uma quan-
tia mínima de sucralose (único edulcorante derivado da cana-de-açúcar). Esse
ingrediente possui uma capacidade de adoçamento muito superior à sacarose.
A sucralose foi aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration) em 1998,
garantindo que a substância praticamente não é absorvida nem metabolizada
pelo organismo e, por isso, pode ser consumida por toda a família. Essa é uma das
razões dela ter sido escolhida na composição do União Light.
Outro diferencial importante, sobretudo para aqueles que adoram caprichar
nas sobremesas, é que União Light pode ser utilizado em receitas de forno e fogão,
em substituição ao açúcar tradicional, pois mantém suas propriedades mesmo em
altas temperaturas.
O site União (www.ciauniao.com.br) traz um banco de receitas já adaptadas
e testadas para reduzir calorias dos doces, sem abrir mão do sabor. Além do site,
a marca também oferecerá suporte por meio do “fale conosco” do site ou pelo
telefone 0800-132027.
A arte de transformar sua casa em uma sofi sticada cafeteria
O União Light traz o mesmo sabor do açúcar tradicional com apenas 50%
das calorias e o dobro do rendimento
Nescafé Dolce Gusto amplia portfólio com o Mocha, nova opção de bebida quente
Lançadas em março de 2009, as máquinas de café expresso da Nescafé Dolce
Gusto logo se transformaram em líder no mercado de máquinas de café expresso.
Agora, a Nescafé apresenta mais uma novidade para os fãs de bebidas à base de
café: o Mocha, combinação de café, leite e chocolate, receita que tanto agrada o
paladar do brasileiro.
O lançamento vem para destacar ainda mais a única máquina multibebidas
do mercado, além de reforçar o posicionamento de Nescafé Dolce Gusto de levar a
experiência dos coffeshops para a casa do consumidor.
A novidade está sendo vendida em display composto por 16 cápsulas – 8 cáp-
sulas à base de leite (15g cada) e 8 cápsulas de mocha (12g cada) –, sendo necessário
duas para preparação de uma dose de 220 ml. Neste primeiro momento, será comer-
cializada por meio do site Nescafé Dolce Gusto (www.nescafe-dolcegusto.com.br) e
nas lojas Home & Cook. O preço sugerido ao consumidor é de R$ 23,99. Por ser um
produto com venda exclusiva no site, na compra de uma caixa de Mocha, o consumi-
dor acumula o dobro de pontos (20) no Clube de Fidelidade.
Para completar a linha de acessórios, a Nestlé aposta no porta-cápsula, pri-
meiro item fabricado pela marca no Brasil. Com capacidade para 20 unidades, a
lata traz impresso o modo de preparo de todas as bebidas. O consumidor também
poderá adquiri-lo no Clube de Fidelidade hospedado no site de Nescafé Dolce Gus-
to por R$ 29,00 ou acumular 300 pontos para troca.
Mais leve, mas com o antigo sabor secular
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Bunge destaca modelo de gestão sustentável na cadeia de valor
Novas bases para velhas conhecidas dos paulistanos
No fi nal de março, durante o III Workshop de Sup-
ply Chain Management, promovido pela Universidade
de São Paulo, em Pirassununga (SP), o gerente corpo-
rativo de sustentabilidade da Bunge, Michel Santos,
discutiu como garantir a sustentabilidade na cadeia de
valor dos alimentos.
O objetivo do encontro promovido pela USP foi
discutir a complexidade existente por trás da comer-
cialização e distribuição de produtos agroalimentares,
debatendo, sob lentes gerenciais e econômicas, o
posicionamento da indústria de alimentos frente os
desafi os existentes na interface tecnologia/estratégia.
Graduado pela USP e pós-graduado em Marketing
pela ESPM, Santos trabalha no fomento da governança
por meio da gestão em sustentabilidade como ferra-
menta para mitigar riscos, potencializar negócios e pro-
mover o desenvolvimento sustentável dentro da Bunge.
“É importante destacar como a gestão sustentá-
vel traz valor para toda a atividade de supply chain”,
destaca o executivo, acrescentando que o modelo de
gestão da Bunge será apresentado como proposta
para um debate sobre o que é possível fazer para
garantir critérios de sustentabilidade na cadeia de
valor. O evento, que ocorreu no Anfi teatro do Campus
USP de Pirassununga, teve seu foco voltado para a
área de alimentos e os avanços na tecnologia, estra-
tégia e coordenação, gestão logística, organização,
relacionamento e sustentabilidade.
A Pizzeria Carrieri aposta em mais uma opção diferen-
ciada. A casa acaba de colocar no cardápio a massa de sete
grãos, que pode ser servida fria ou quente, e ser usada
como base para todos os sabores de pizza, da tradicional
mussarela as com recheios fartos como a Leggera, especia-
lidade da casa que traz em sua composição pesto de azei-
tonas pretas, cream cheese, peito de peru, cenoura ralada,
Modelo de negócio da
empresa foi apresentado
como tema para debate na USP
Pizza integral com massa de sete grãos entra no cardápio da Carrieri
tomate cereja e temperada com um fio di aceito balsâmico,
azeite extra-virgem e folhas de manjericão.
Localizada no bairro da Aclimação e prestes a abrir a se-
gunda filial em Alphaville, a Pizzeria Carrieri é uma referên-
cia no ramo. Fundada por Rita e Renato Carrieri, inicialmente
como delivery, a pizzaria cresceu e nunca deixou de inovar
em busca de fidelizar o cliente.
A novidade da massa feita com sete grãos surge após a
Carrieri inovar com as pizzas frias que contém ingredientes
leves, naturais e saudáveis, que não levam queijo derretido
e são feitas a partir de fermentação natural - processo que
torna o sabor acentuado e o prato mais leve.
No caso da nova massa, as pizzas também apresentam
uma quantidade de calorias menor do que quando feitas com
massa tradicional, uma boa opção para quem está de dieta. A
massa de sete grãos da Carrieri traz ingredientes como linha-
ça, aveia, quinua, castanha, aveia, gergelim, entre outras.
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Prod
utos
& M
arca
s Cubos mágicos
A Etti - marca da unidade de Alimentos da Hypermarcas e
dona de um portfólio diversifi cado de produtos, que incluem
geleias, temperos e pratos rápidos, entre outros - lançou no
último mês de março mais uma novidade no mercado brasi-
leiro: a exclusiva linha de Molhos em Cubo Etti. A novidade
chega às gôndolas dos supermercados brasileiros em quatro
sabores: Madeira, Caseiro, Ervas Finas e Quatro Queijos.
Preparados com ingredientes selecionados e livres de
gorduras trans, os Molhos em Cubo Etti podem ser utilizados
de diversas formas, trazendo variedade e criatividade às re-
ceitas do dia a dia dos consumidores.
Com uma fórmula de fácil dissolução, os molhos podem
ser misturados a ingredientes como leite, creme de leite, suco
de laranja e suco de limão, para o preparo de molhos para
saladas, aves, carnes e massas e, também, como adicional de
sabor em purês, legumes e risotos.
A novidade, que mantém o mesmo padrão de qualida-
de estabelecido pela Etti há mais de meio século, também
promete levar ainda mais praticidade às cozinhas brasileiras
auxiliando, inclusive, no preparo de receitas mais sofi sticadas.
Como os “cubos mágicos” da Etti é possível preparar desde
um simples molho para salada até um molho branco quente
especial para se gratinar carnes, por exemplo. Assim, todo
mundo pode exercitar seu lado chef.
Etti inova e lança nova e prática linha de molhos
Com gostinho de infância
TRADICIONAL BALA 7BELO agora no sabor uva
Quem hoje está na casa dos 30 aos 40 anos, sabe o quanto a famosa bala 7Belo, da Arcor, tem sabor de infância. A novidade agora é que a guloseima tem um novo sabor: uva.
Desejado pelas crianças e ado-lescentes e também apreciado por adultos de todas as idades, a “nova” bala é elaborada com ingredientes de
primeira qualidade, mantendo assim uma tradição iniciada há décadas.
O novo sabor, no entanto, não tirará do mercado os demais já existentes: o tradicionalíssimo fram-boesa, e também morango, iogurte, maçã verde, além da linha de pirulitos e balas de gelatina, conhecida como 7Belo Gelatin.
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Elaine Bittencourt e Regiane Oliveira
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Não basta mais ser saboroso, tem que ser saudavel
O carrinho de supermer-
cado do brasileiro está
mudando. Para entrar na
lista de compras do consumidor,
os itens das prateleiras têm que ter
alguns atrativos extras. Não basta
mais ser saboroso, tem que sau-
dável. Mais que isso, é preciso ter
propriedades que promovam saúde
ou bem estar e previnam doenças.
O leite tem que ter mais cálcio para
prevenir osteoporose, a margarina
deve reduzir a absorção de coleste-
rol, o iogurte só é bom se combater
a prisão de ventre. Há agora uma
geração que vai ao mercado como
quem procura remédios na farmá-
cia. São consumidores que, preo-
cupados em manter a saúde, estão
sendo bombardeados por tonela-
das de informações sobre a escolha
certa dos alimentos, sejam eles na-
turalmente dotados de caracterís-
ticas importantes para o bom fun-
cionamento do organismo, sejam
produtos criados pela indústria.
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Não basta mais ser saboroso, tem que ser saudavel
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(...) o Brasil está seguindo a tendência internacional,
tornando-se um grande consumidor de produtos com
características funcionais
Há quem coma soja não por gosto, mas porque ela promete amenizar sintomas da menopausa. Ou quem seja seduzido por pro-pagandas que parecem inverter a lógica da mensagem direta na publicidade. São pessoas que se rendem a promessas sedutoras e nomes complicados. “Chegou a nova linha Becel pro--activ com � toesteróis, que reduzem a absor-ção do colesterol dia após dia”, diz o site da fa-bricante, a Unilever. “Conheça o novo iogurte da Danone, que tem metade do cálcio que você precisa por dia”, a� rma a página do produto da multinacional francesa, que acaba de lançar no Brasil a linha Densia, que tem ainda 0% de gordura, é produzido sem adição de açúcar e é também enriquecido com vitamina D, item que ajuda na absorção do cálcio.
Não causa surpresa, diante deste quadro, saber que o Brasil está seguindo a tendên-cia internacional, tornando-se um grande consumidor de produtos com características funcionais. Segundo recente relatório da Pri-ceWaterhouseCoopers, citado pela Associa-ção Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), o mercado mundial de alimentos fun-
LINHA DENSIA
novo iogurte da Danone,
que tem metade do cálcio
cionais alcançará US$ 128 bilhões em 2013, ante R$ 78 bilhões registrados em 2007. Da-dos da Abia mostram que, no Brasil, entre 2009 e outubro de 2010, o crescimento do setor foi de 1,35%. O faturamento chegou a R$ 3,4 bilhões. “Este aumento da demanda segue o crescimento do setor de alimentos como um todo, e está relacionado ao avan-ço da renda e emprego no país. O fator dife-
ENTRE 2009 E OUTUBRO DE 2010 O CRESCIMENTO DO SETOR FOI DE
1,35%
FATURAMENTO
R$ 3,4 bilhões
rencial é a preocupação do brasileiro com a saúde e bem-estar”, diz a instituição. O cres-cimento pode parecer pequeno, mas segue uma tendência de constantes altas, mostran-do que esses produtos, aos poucos, conquis-tam um espaço de� nitivo.
Há quem coma soja não por gosto, mas porque ela promete amenizar sintomas da menopausa. Ou quem seja seduzido por propagandas que parecem inverter a lógi-ca da mensagem direta na publicidade. São pessoas que se rendem a promessas seduto-ras e nomes complicados. “Chegou a nova linha Becel pro-activ com � toesteróis, que reduzem a absorção do colesterol dia após dia”, diz o site da fabricante, a Unilever. “Co-nheça o novo iogurte da Danone, que tem metade do cálcio que você precisa por dia”, a� rma a página do produto da multinacio-
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As 10
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ores nal francesa, que acaba de lançar no Brasil a
linha Densia, que tem ainda 0% de gordura, é produzido sem adição de açúcar e é também enriquecido com vitamina D, item que ajuda na absorção do cálcio.
Não causa surpresa, diante deste quadro, saber que o Brasil está seguindo a tendên-cia internacional, tornando-se um grande consumidor de produtos com características funcionais. Segundo recente relatório da Pri-ceWaterhouseCoopers, citado pela Associa-ção Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), o mercado mundial de alimentos fun-cionais alcançará US$ 128 bilhões em 2013, ante R$ 78 bilhões registrados em 2007. Dados da Abia mostram que, no Brasil, entre 2009 e outubro de 2010, o crescimento do setor foi de 1,35%. O faturamento chegou a R$ 3,4 bilhões. “Este aumento da demanda segue o cresci-mento do setor de alimentos como um todo, e está relacionado ao avanço da renda e emprego no país. O fator diferencial é a preocupação do brasileiro com a saúde e bem-estar”, diz a ins-tituição. O crescimento pode parecer pequeno, mas segue uma tendência de constantes altas, mostrando que esses produtos, aos poucos, conquistam um espaço de� nitivo.
A Danone, com 40 anos no Brasil, diz que sua “missão, no país e no mundo, é levar saúde e nutrição a cada vez mais pessoas, por meio de todos os seus produtos”. A empresa, que desde os anos 20 desenvolve estudos sobre alimentos probióticos, possui dois produtos com o selo da Anvisa para alimentos de propriedade fun-cional, Activia e Actimel. Lançado no país em
ACTIMEL
Danone possui selo da
Anvisa para alimentos de
propriedade funcional
ACTIVIA
é líder absoluto com
13% do market share
YAKULT
primeiro produto no
Brasil a ser reconhecido
como “alimento
com alegações de
propriedades funcionais
e ou de saúde”
SOFYL
com microorganismos
vivos capazes de chegar vivos
ao intestino funcional
2004, o Activia, é líder absoluto com 13% do market share segundo a AC Nielsen/2010, no setor de produtos lácteos frescos. Seu dife-rencial é o Dan Regularis, um bacilo capaz de chegar vivo ao intestino, ou seja, com pro-priedades probiótica, considerada uma das categorias de alimentos funcionais. Já o lan-çamento Densia, apesar da alegação de que fornece cálcio, não possui o selo da Anvisa.
Um probiótico também fez a fama da Yakult em todo o mundo. Presente no Brasil desde 1966 – a primeira fábrica aqui foi inau-gurada dois anos depois, em 1968, a Yakult revela que o leite fermentado Yakult foi o pri-meiro produto no Brasil a ser reconhecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitá-ria (Anvisa) como “alimento com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde”, em 2001. A empresa lançou outros produtos
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como Yakult 40, a sobremesa láctea fermen-tada Sofyl, considerados probióticos, com microorganismos vivos capazes de chegar vivos ao intestino, apostando alto no cres-cimento do setor. Segunda a Comunicação Técnica da Yakult, o mercado de funcionais aumenta num ritmo de 10% ao ano, três ve-zes mais que o segmento de alimentos tra-dicionais. E a previsão é que os funcionais detenham 40% do setor alimentício.
Esta expansão fez com fossem criados um novo mercado para a distribuição de produtos saudáveis. Enquanto as grandes redes de supermercados investem em suas próprias linhas – Pão de Açúcar com a marca Taeq e Carrrefour com a linha Viver –, pe-quenas redes especializadas crescem com a nova demanda. A Mundo Verde, rede espe-cializada em produtos naturais que planeja ter 450 lojas até 2015, é um exemplo de como o mercado tem crescido também na distri-buição. “Os alimentos funcionais fazem par-
(...) o mercado de funcionais aumenta
num ritmo de 10% ao ano, três vezes mais que o segmento
de alimentos tradicionais
te do nosso mix de produtos desde a nossa fundação e sempre com grande representa-tividade. Acreditamos que, nos próximos 10 anos, o mercado de saudabilidade no brasil se transformará de um mercado de nicho para um mercado de massa, como já ocorre nos EUA e na Europa. E o Mundo Verde está se posicionado para ser o principal player desse mercado no Brasil”, diz Rafaela Rabelo, coordernadora de marketing da rede.
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ais A difícil tarefa de lançar
um novo produto
No Brasil, não é diferente. Ao contrário do que se pensa, a maioria dos alimentos en-contrados nos supermercados, com propostas saudáveis, não são funcionais. A Anvisa analisa os produtos funcionais em três categorias: “Novos Alimentos e Novos Ingredientes”, “Alimentos com Alegações de Propriedades Funcional e/ou de Saúde” e “Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde”. Esta avaliação é feita mediante apresentação de evidências científi cas quanto à segurança do produto e também a comprovação da efi cácia das alegações propostas.
A Anvisa informa que para um alimento poder veicular as alegações de propriedade funcional, ele deve atender a uma lista de exigências [disponíveis no endereço www.anvisa.gov.br/alimentos/comissoes/tecno_lis-ta_alega.htm]. Atualmente, a Gerência Geral de Alimentos da Anvisa, considerando a Estratégia Global em Alimentação Saudável da Organi-zação Mundial de Saúde e a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, está avaliando a defi nição de um perfi l
nutricional para os alimentos que queiram utilizar alegações de propriedade funcional, considerando que alguns alimentos, apesar das propriedades funcionais, têm elevados índices de açúcar, sódio e gordura em sua composição, o que não é saudável
A Anvisa também deixa claro que “alimentos funcionais” e “alimentos enrique-cidos são coisas diferentes. “As alegações de propriedade funcional utilizadas nos chamados alimentos funcionais estão relacionadas ao pa-pel metabólico ou fi siológico que um nutriente (ex. fi bras) ou não nutriente (ex. licopeno) tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções do organismo”, informa a agência. Isso signifi ca que estes alimentos contêm ingredientes que podem auxiliar, por exemplo, na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, na proteção das células contra os radicais livres, no funcionamento do intestino, na redução da absorção do colesterol, no equi-líbrio da fl ora intestinal, entre outros. Mas com um adendo: tudo isto, “desde que seu consumo esteja associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”, informa a Anvisa..
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Hoje a indústria de alimentos está preocu-pada em aumentar os
investimentos nesta área, mas muitas não estão preparadas. Por isso, temos a necessidade de aumentar parcerias com a indústria farmacêutica e com as universidades, que têm ex-pertise para pesquisas novos compostos”, afi rma Franco Lajolo, professor da faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP). Lajolo explica que lan-çar um alimento funcional não é tarefa simples. A indústria precisa realizar pesquisas clínicas para comprovar que aquele alimentos realmente faz o que promete. E os órgãos de vigilância de saúde são rígidos quanto a estes resul-tados. “Temos 570 pesquisas clínicas registradas no Insti-tuto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, muitos não vão conseguir ser registrados como funcionais”, explica.
QUALIDADE E SAÚDE
Produtos Sanavita (Regulave, GlicoFiber e
Colágeno em pó): lançar novidades é um desafi o
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Ao contrário do que se pensa, a maioria dos alimentos encontrados nos supermercados,
com propostas saudáveis, não são funcionais
Os alimentos enriquecidos, por outro lado, “são aqueles aos quais é adicionado um ou mais nutrientes essenciais, tais como vitaminas, minerais e ou aminoácidos, em quantidades defi nidas em regulamento específi co”. De acordo com a Anvisa, alguns alimentos, “como as farinha de milho e de trigo têm obrigatoriamente que ser fortifi cados com ferro e ácido fólico visando a redução da prevalência de anemia ferropriva [anemia mais comum, causada pela defi ciência de ferro] e as doenças do tubo neural durante a formação do embrião, respectivamente”.
A rigidez da Anvisa em relação a classi-fi cação dos produtos vem sendo criticada pela indústria. “Há uma diferença muito grande em relação ao que a Anvisa considera como funcio-nal e os parâmetros da comunidade científi ca”, afi rma Thiago Lima, sócio-diretor da Sanavita, empresa idealizada em 1984 pela professora Jocelem Salgado, titular de Nutrição USP, que atua na produção de alimentos com proprie-dades funcionais, como ração humana, linhaça dourada, shakes, chás instantâneos e colágeno hidrolisado (que auxilia no rejuvenescimen-to). A empresa fez estudos clínicos de seus
produtos em parceria com Universidade de São Paulo, Universidade de Campinas e Hospital das Clínicas. No entanto, em seu portfólio, apenas dois produtos foram certifi cados como funcio-nais pela Anvisa. Trata-se do Regulare, um mix de fi bras solúveis e probióticas, que ajudam na regularização do intestino. E o Previna, um alimento à base de soja e cálcio, desenvolvido para combater os Sintomas da menopausa.
“A comunidade científi ca é mais prática ao analisar estes produtos. Se existe algum tipo de benefício comprovado, é funcional”, explica Lima. Outra crítica do empresário é quanto ao prazo para aprovação de produtos. “Um registro demora de quatro a cinco anos, enquanto fora do país, o prazo não passa de três anos”, afi rma.
A burocracia tem feito com que muitas empre-sas, mesmo com produtos comprovadamente funcionais, deixem de lado a comprovação cientí-fi ca. “No fi nal, o que importa para o consumidor é o produto ser comprovadamente saudável.”
A Sanavita exporta seus produtos há quatro anos para Estados Unidos e Angola. Neste ano, a empresa espera alcançar um faturamento de R$ 16 milhões, um aumento de 45% em relação ao ano passado. Uma das estratégias que puxou este resultado é o novo departamento de marca própria, que atende às demandas de empresas interessadas em terem linhas de produtos saudáveis. A empresa faz produtos para a linha Viver do Carrefour e para a linha de nutricosmésticos da Onodera.
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Os funcionais no combate a pobreza
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A Embrapa Agroindústria
de Alimentos, localizada no Rio de
Janeiro, é uma das unidades da Em-
brapa e lidera o projeto BioFORT,que
faz parte da Rede de Biofortifi cação
no Brasil. Esta rede foi iniciada pelo
projeto HarvestPlus, fi nanciado pela
Fundação Bill & Melinda Gates e
pelo Banco Mundial, entre outros, e
também inclui o projeto AgroSalud,
fi nanciado pela Agência Canadense
para o Desenvolvimento Internacio-
nal (CIDA), ambos coordenados pela
Embrapa Agroindústria de Alimen-
tos do BioFORT, que conta, ainda,
com uma extensa rede de parce-
rias (universidades, prefeituras,
Nem só a grande indústria investe em alimentos diferenciados. Diante do desafi o de melhorar o padrão nutri-
cional de regiões de extrema pobreza, surgiu uma rede de pesquisa mundial, no início deste século, para estudar uma forma de transformar produtos agrícolas que já fazem parte dos hábitos da população em opções mais nutritivas. Sem usar técnicas de trans-gênicos, esses alimentos são biofortifi cados através do estudo da seleção de amostras.
governos estaduais e associações de
produtores). Ao todo, cerca de 150
pesquisadores, técnicos e parceiros
estão envolvidos no projeto.
“Selecionamos algumas da
principais carências nutricionais do
mundo e tentamos criar produtos
agrícolas capazes de fornecer
esses ingredientes, vitamina A,
ferro e zinco”, diz José Luiz Viana
de Carvalho, co-líder do Projeto
BioFORT da Embrapa Agroindústria
de Alimentos e vice-coordenador
das atividades de biofortifi cação no
Brasil. Segundo ele, o Brasil é um
dos integrantes da rede que mais
avançaram nos estudos. “Somos os
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Apesar de muitos contarem como uma mesa farta, sofrem com a carência de diversos
nutrientes, causando a chamada “fome oculta
únicos a pesquisar oito produtos –
ma ndioca amarela, batata doce de
polpa alaranjada, milho, abóbora,
arroz, trigo, feijão comum e feijão
caupi. Outros países estudam um ou
dois alimentos”, afi rma.
O foco do projeto são os
pequenos agricultores, mas as
pesquisas acabaram por chamar a
atenção da grande indústria, que
quer pesquisar novas aplicações
para estes alimentos biofortifi cados.
Afi nal, como lembra o pesquisa-
dor, hoje vivemos uma época de
aparente fartura. Apesar de muitos
contarem como uma mesa farta,
sofrem com a carência de diversos
nutrientes, causando a chamada
“fome oculta”. Carvalho cita, como
exemplo, que em todo o Brasil, mes-
mo nas regiões mais desenvolvidas,
existe enorme carência de ferro. In-
teressada neste mercado, a Pepsico
vai pesquisar alguns dos produtos
pesquisados pela Embrapa, para
testar uma nova linha de farináceos
e salgados. A era da batata frita
gordurosa parece mesmo estar
chegando ao fi m.
Lajolo afi rma que ainda é pre-
ciso explorar mais a biodiversidade
do Brasil. “Temos uma diversidade
muito grande de frutas, das quais
não temos informações sobre sua
composição. Não faz sentido o ca-
mu-camu [fruto da mesma famíliada
goiaba e da jabuticaba encontrado
na região da Amazônia, também
conhecido como caçari, ou araçá-
-d’água] ser estudado no Japão.” O
camu-camu é só um exemplo
de como o país aproveita pouco sua
biodiversidade. Na década de 80,
o Instituto Nacional de Pesquisas
da Amazônia colocou-o na lista de
prioridades de trabalho. Porém, o
fruto de alto valor nutritivo, ainda é
mais utilizado na região Norte como
tira-gosto ou isca para peixe, do que
pelo seu valor nutritivo
Nas demais regiões do país, é
praticamente desconhecido. O des-
taque do camu-camu está em seu
elevado teor de vitamina C – cada
100g de polpa de camu-camu con-
tém 2,5 g de vitamina C, enquanto a
acerola tem uma proporção de 1,3 g
de vitamina para cada 100g de pol-
pa. A famosa laranja fi ca distante,
com 0,52g de vitamina C para cada
100g de suco.
“A indústria brasileira tem
sido pouco inovadora no desenvol-
vimento desses produtos, mas a
oportunidade é boa para aumen-
tarmos os investimentos, porque há
vontade política [um dos pilares de
crescimento em ciências e tecno-
logia do governo Dilma Rousseff é
aplicar em inovação]”, afi rma.
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SUBSTÂNCIA FONTES ALIMENTARES BENEFÍCIOS À SAÚDE
ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3 ● Peixes de águas frias com alto teor de gordura ● óleos vegetais (linhaça)
■ Prevenção de doenças cardiovasculares ■ Prevenção e controle de doenças auto-imunes e inflamatórias
ESTERÓIS/ESTANÓIS VEGETAIS ● Milho ● Soja ● Trigo ● Óleos de madeira
■ Redução do risco doenças cardiovasculares ■ Diminui a absorção do colesterol
FLAVONÓIDES ● Uva ● Amora ● Framboesa ● Frutas cítricas ● Brócolis ● Repolho ● Chá verde ● Soja*, etc
■ Efeito antioxidante - ação sobre a formação de radicais livres e diminuição dos níveis de ldl-colesterol ■ Alívio das ondas de calor em mulheres na menopausa
ANTOCIANINAS ● Frutas em geral (principalmente em frutas vermelho escuras e roxas)
■ Prevenção de doenças cardiovasculares e câncer
CATEqUINAS ● Uva ● Morango ● Chá verde ● Chá preto
■ Atividade antioxidante e inibição da formação de ateromas ■ Prevenção de certos tipos de câncer
LIMONÓIDES ● Frutas cítricas ■ Estímulo à produção de enzimas ■ Protetoras contra o câncer e redução do colesterol
RESVERATROL E qUERCETINA ● Casca de uva ● Vinho tinto ● Maçãs
■ Redução do risco de doenças cardiovasculares ■ Inibição da formação de carcinógenos, coágulos e inflamações
ISOFLAVONAS ● Soja ● Leguminosas ● Amendoim ● Alcaçuz ● Legumes ● Ervilha
■ Alívio dos sintomas da menopausa ■ Redução do risco de doenças cardiovasculares e osteoporose■ Redução do risco de câncer de mama e próstata
PROTEÍNAS DA SOjA ● Soja e derivados ■ Redução do risco de doenças cardiovasculares
BETAGLUCANA ● Aveia ● Cevada ● Legumes ● Alguns outros grãos ■ Controle da glicemia e do colesterol sérico
ISOTIOCIANATOS E INDOL ● Brócolis ● Repolho ● Couve-flor ● Rabanete ● Folha de mostarda
■ Aumento da atividade de enzimas (tipo 2) protetoras contra carcinogênese
LICOPENO ● Tomate● Goiaba● Melancia
■ Atividade antioxidante ■ Redução do risco de doenças cardiovasculares ■ Proteção contra câncer, principalmente próstata
LUTEÍNA E zEAXANTINA ● Folhas verdes (luteína) ● Pequi ● milho (zeaxantina)
■ Proteção contra a degeneração macular ■ Manutenção de uma boa visão
LIGNANAS ● Linhaça ■ Inibição de tumores hormônio dependentes
SULFETOS ALÍLICOS (ALIL SULFETOS)
● Alho● Cebolas
■ Redução risco doenças cardiovasculares ■ Estímulo à produção de enzimas protetoras contra o câncer gástrico
FIBRAS/PREBIÓTICOS (FIBRAS INSOLÚVEIS E SOLÚVEIS FRUTOOLI-GOSSACARÍDEOS, INULINA, ETC.)
● Grãos integrais● Frutas ● Vegetais em geral
■ Melhora da saúde intestinal ■ Redução do risco de câncer do cólon ■ Controle do colesterol
PROBIÓTICOS (BIFIDOBACTéRIAS E LACTOBACILOS)
● Leites fermentados● Iogurtes, etc
■ Melhora da saúde intestinal ■ Redução do risco de câncer do cólon ■ Melhora da intolerância à lactose
Fonte: Dra Jocelem Mastrodi Salgado Pesquisadora e Profa Titular ESALQ / USP - Piracicaba/ S.P.
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propriedades terapeuticas
Veja quais as propriedades terapêuticas de alguns alimentos considerados funcionais
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NOTAPara avaliar e discutir avanços, desafi os e as tendências deste merca-do, a Abia organiza para o segundo semestre deste ano um workshop com a participação de empresas, governo e entidades do setor.
NORMAS SOBRE ALIMENTOS FUNCIONAIS■ Resolução 23/2000 - Dispõe sobre O Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos. www.tinyurl.com/resolucao23-2000
■ Resolução 18 / 99 - Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas para análise e comprovação de propriedades funcionais e ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos www.tinyurl.com/resolucao18-99
■ Resolução 19/ 99 - Aprova o Regulamento Técnico de procedi-mentos para registro de alimento com alegação de propriedades funcionais e ou de saúde em sua rotulagem. www.tinyurl.com/resolucao19-99
■ Decreto-lei 986 / 66 - Institui normas básicas sobre alimentos. www.inyurl.com/decre-tolei986-66
dreamstime
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A Puratos, empresa de origem belga, inau-
gurou no início de abril, com a presença de Eddy
Van Belle, chairman do grupo, sua nova linha de
brilhos, cremes e recheios prontos para consumo.
Com investimentos de mais de R$ 4 milhões,
essa nova linha de produção - localizada na
unidade industrial brasileira da empresa, em
Guarulhos (SP) – foi desenvolvida exclusiva-
mente para a Puratos na Europa. O novo pro-
cesso de produção é mais moderno e automa-
tizado, com o mínimo de contato manual, para
atender a crescente demanda de ingredientes
e produtos inovadores.
Com capacidade para 4 milhões de quilos
por ano, a nova linha foi instalada após as devi-
das adequações e ampliações de infraestrutura,
estando pronta para o inicio imediato. A previ-
são é que a capacidade da empresa no tocante a
essa categoria seja dobrada no País.
Os produtos conhecidos como Great Taste
& Wellness (Saboroso e Saudável), que incluem
os recheios, cremes e brilho da nova linha WET,
foram desenvolvidos após extensa pesquisa e
testados por meio de uma profunda análise sen-
sorial, para garantir que atenderão às expectati-
vas dos consumidores.
Assim, a Puratos se colocou o desafi o de de-
senvolver produtos que não só contribuem para
um estilo de vida saudável, mas que realmente
tenham um sabor agradável. Por isso, os novos
itens passam por uma intensa avaliação senso-
rial, primeiro com um time treinado e depois
com consumidores, resultando no sabor ideal
para o paladar brasileiro.
Puratos investe em nova linha de produção no Brasil
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OCapacidade para recheios, cremes
e brilhos agora é de 4 milhões
de quilos por ano
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Novo produto da Nestlé é efi caz na regeneração e reequilíbrio da fl ora intestinal
A Nestlé, líder mundial no setor alimentício, acaba
de lançar o FiberMais Flora, mix de fi bra solúveis com
Lactobacillus reuteri (probiótico) que contribuem para o
equilíbrio da fl ora intestinal, enfrentando as ameaças de
diarreia aguda.
O consumo deve estar associado à indicação médica
e a uma dieta equilibrada. Sua ingestão deve ser acompa-
nhada de líquidos. O FiberMais Flora não altera sabor, chei-
ro ou textura e por isso pode ser adicionado em qualquer
tipo de alimento ou bebida frio. O efeito estendido por até
28 dias após o fi m da administração.
O novo produto possui ação integrada entre probiótico
(organismo vivo que tem efeito benéfi co sobre o equilíbrio
bacteriano intestinal) e prebiótico (ingrediente nutricional
não digerível que estimula seletivamente o crescimento e
atividade de uma ou mais bactérias benéfi cas do intesti-
no). Com isso, o FiberMais Flora garante o combate efetivo
a diferentes tipos da doença, como a infecciosa, a associa-
da a antibióticos ou a Síndrome do Intestino Irritável.
O FiberMais Flora pode ser encontrado em display
com 06 saches de 5g (preço médio sugerido: R$ 30,29).
Dentre os benefícios da formulação exclusiva de FiberMais
Flora se destacam a regeneração da fl ora, a reabsorção de
água, o auxilio na formação do bolo fecal e estimulo o cres-
cimento das bifi dobactérias, bactérias reconhecidas como
adjuntos dietéticos com propriedades probióticas.
FiberMais Flora e possui
efeito estendido por até 28 dias
após o fim da administração
MasterSense conta com marca exclusiva de fermento para o Brasil
A MasterSense, uma das mais concei-
tuadas empresas brasileiras no desenvolvi-
mento de soluções em ingredientes para a
indústria de alimentos, anuncia que, a par-
tir de Maio de 2011, passa a contar em seu
portfólio com a marca exclusiva de fermento
instantâneo Bakerdream.
Esta parceria exclusiva é celebrada com
a empresa chinesa Angel Yeast CO., terceira
maior produtora de fermento instantâneo do
mundo, e presente em mais de 20 países.
A nova marca, que contará com os
produtos para aplicação em massa salgada
e massa doce, visa fortalecer a presença da
MasterSense no mercado de panifi cação, em
nível industrial e artesanal, através de uma
ampliada cadeia de distribuição e logística.
Atualmente e aempresa é distribuidora
ofi cial dos produtos Agropalma, Danisco, Kie-
vit, IFC, Loders Crokllan, Niutang e Worlée.
INFORMAÇÕES
11 4497-1010, ramal 202 www.mastersense.com
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açõe
sDe olho no mercado, Danisco investe na polidextrose Litesse®
A Danisco, líder mundial em ingredientes para alimentos, enzimas e soluções de base biológica, comprometeu-se a realizar ao longo de um ano um grande inves-timento para expandir a produção de sua fi bra funcional, a polidextrose Litesse®.
A iniciativa se dá devido ao crescimento da demanda global do produto. A ex-pansão permitirá que a companhia mantenha, no futuro, sua posição de liderança no mercado mundial da polidextrose.
Há mais de três décadas no mercado, a fi bra produzida pela Danisco é alta-mente solúvel e fl exível, e um ingrediente alimentar. Com somente 1 kcal/g, oferece um potencial signifi cativo para a redução de calorias e adição de fi bras, sem no produto fi nal em termos de sabor e textura.
Disponível em líquido e em pó, a Litesse® tem sido bem-sucedida em to-dos os segmentos do mercado de alimentos e bebidas, onde é reconhecida por seu sabor neutro, fácil de formular e baixo custo em uso. O composto ofe-rece benefícios tangíveis à saúde digestiva, sem problemas de intolerância, incentivando a fi delidade do consumidor
Analistas do mercado de alimentos estimam crescimento do merc do de fi bras funcionais acima da média da indústria alimentar, chegando a 10% ao ano, nos próximos cinco anos. Esse investimento representa, portanto, uma oportunidade para a Danisco aumentar sua presença nesse mercado, que hoje é avaliado em mais de US$ 1 bilhão.
Maçã Fuji é cartão de visita da Sanjo
Fundada em 1993, a Sanjo – Cooperativa Agrícola
de São Joaquim – não precisou sequer atingir a maio-
ridade para se tornar uma das cinco maiores produto-
ras de maçãs do País.
A empresa foi formada originalmente por imi-
grantes de origem japonesa, oriundos da cooperativa
Cotia em São Paulo. O trabalho pioneiro nos anos 70
do professor Kenshi Ushirozawa com as maçãs Fuji
em território brasileiro aliado ao clima frio da região
serrana de Santa Catarina possibilitou a adaptação
singular das maçãs produzidas pela Sanjo no Brasil.
A safra de maçã Fuji deste ano representou 71% do
volume total produzido pela companhia.
Por conta disso, a cidade de São Joaquim hoje
guarda a macieira matriz da espécie Fuji no Brasil e
também um monumento ao professor Ushirozawa, que
podem ser visitados na Estação Experimental da Epagri.
No Brasil, a variedade mais consumida ainda é a
maçã Gala, mas a Fuji, cujo nome faz menção ao mais
famoso vulcão japonês, tem crescido no padrão de con-
sumo, principalmente nas Regiões Sul e Sudeste.
A empresa é pioneira no Brasil na obtenção do
selo de Produção Integrada da Maçã (PIM), um siste-
ma certifi cado pelo Inmetro, que garante a qualidade
da fruta em todas as fases de produção, armazena-
gem e classifi cação – sendo a maçã a primeira fruta
no Brasil a ter uma metodologia de controle dentro
deste sistema.
MENOS DE DUAS DÉCADAS após sua fundação, empresa é uma das cinco maiores produtoras da fruta no País
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BENEO: a nova era de bebidas energéticas
A BENEO, uma das fabricantes líderes de ingredientes funcionais, está determi-nando o ritmo para toda uma gama de bebidas de energia prolongada, a próxima geração de bebidas energéticas, graças ao seu carboidrato funcional Palatinose™.
A Rhino’s energy GmbH, a segunda maior marca de bebidas energéticas da Ale-manha, acaba de lançar sua bebida de susten-tação energética ‘Natural Energy & Fruit’, que está sendo comercializada como o que há de melhor em bebida equilibrada/de trabalho. A Rhino’s é o máximo no fornecimento de ener-gia mais prolongada. Graças à combinação do carboidrato funcional isomaltulose (comer-cializado sob a marca Palatinose™) e uma seleção de sucos de verdade, este produto oferece àqueles que buscam energia prolon-gada uma alternativa natural e equilibrada às bebidas energéticas “à base de estimulantes”.
Ampliando o portfólio de bebidas energéticas já existente da Rhino’s, este produto contém o verdadeiro suco de cranberry, suco de uva branca e isomaltulose (derivada da beterraba açucareira). Todos os ingredientes incluídos na Rhino’s são de base natural, não têm sabores artifi ciais, aditivos ou taurina. Além disso, a quantidade de isomaltulose usada na formulação conta com amplos e comple-tos dados científi cos que provam o efeito de energia prolongada.
Em uma interessante mistura entre energia prolongada e atenção imediata, a empresa Convivo GmbH acaba de lançar sua bebida energética ‘Take Off’ na Alemanha e Áustria (com planos para outros países). Contendo uma combinação do carboidrato funcional Palatinose™ (nome genérico iso-maltulose) com a taurina e cafeína, ‘Take Off’ oferece aos consumidores o blend
único de energia contínua, além de atenção instantânea, associada aos ingredientes neuroestimulantes. Comercializada como um estímulo para “corpo e alma”, ‘Take Off’ é oferecido em um sabor que evoca uma “energia vermelha e mistura de frutas”, que contém framboesas e frutas vermelhas.
Graças à adição da Palatinose™, ambas as bebidas energéticas oferecem energia durante um período mais prolongado na for-ma de glicose, a fonte de energia essencial para o desempenho mental e físico. Graças a constante liberação de glicose, os níveis de glicose no sangue e de insulina se mantêm compatíveis, evitando os “choques” que os consumidores associam com as formas mais tradicionais das bebidas energéticas. Além disso, as bebidas oferecem a combinação de energia de carboidratos, bem como o aumento de atenção.
CNI, a líder mundial em goma Acácia, tem prazer em
apresentar seu mais novo lançamento: Fibregum™ Clear, uma
versão altamente purifi cada e clarifi cada do já conhecido Fi-
bregum™, especialmente desenvolvido para o enriquecimen-
to de bebidas com fi bras. Fibregum™ Clear é obtido através
de um processo de purifi cação bastante específi co e oferece
os mesmos benefícios que o Fibregum™ convencional.
Desenvolvido pela CNI (Colloides Naturels International),
Fibregum™ é a Goma Acácia totalmente natural particular-
mente rica em fi bras solúveis (contendo um mínimo de 90%).
Fibregum™ oferece propriedades nutricionais excepcionais
e cientifi camente comprovadas, inclusive seu efeito prebió-
tico. Fibregum™ ajuda a equilibrar a microfl ora intestinal e
favorece o crescimento de bactérias “boas” (bifi dobacteria,
lactobacilli). A fermentação de Fibregum™ também induz a
produção de curtas camadas de ácidos graxos (SCFA), que são
bem conhecidos por trazerem benefícios à saúde.
Fibregum™ tem boa tolerância, comparado a outras
fontes de fi bras solúveis: não causa desconforto intestinal
quando consumido em doses maiores que 50g/dia.
Fibregum™ Clear apresenta baixa viscosidade e estabili-
dade excelente em meio ácido, o que o torna a primeira op-
ção quando se trata de enriquecimento de bebidas funcionais
e sucos, sem impactar na clareza, brilho e sabor.
Fibregum™ Clear é uma fonte totalmente natural de
fi bras solúveis, e sua adição em bebidas funcionais permite
o uso de alegações do tipo “enriquecido em fi bras” ou “boa
fonte de fi bras”.
NOVO Fibregum™ Clear, para bebidas funcionais enriquecidas com fi bras
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A carne é forte
O cenário favorável da economia brasileira e com as exportações crescendo, a carne in natura e, aos poucos também no exterior, os processados de frango, bovinos e aves ganham espaço na mesa do consumidor brasileiro e do mundoas
Por Juçara Pivaro
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Hoje, acredito que o Brasil tenha a melhor avicultura do mundo.
Temos boas condições sanitárias e toda a exportação é certificada
por empresas internacionais
“
“
No caso de carne de frango foi registrado
um novo recorde histórico nos volumes, com
embarques de 3, 819 milhões de toneladas.
Com esse resultado, o Brasil permanece na po-
sição conquistada em 2004, de maior exporta-
dor mundial de carne de frango, com o fatura-
mento do setor em exportações, segundo Ariel
Mendes, diretor de produção da Ubabef.
O Brasil exporta para 153 países e os prin-
cipais mercados mundiais estão abertos para o
frango brasileiro. Atualmente, estão fechados
apenas o México, mercado cativo dos EUA e o
próprio EUA.
A grande maioria das exportações é com-
posta por diferentes cortes e, no geral, os fi-
lés de frango têm como destino o mercado
europeu; coxas e sobrecoxas desossadas vão
para o Japão, um mercado sofisticado e exi-
gente; a China importa asas, patas e pés e o
griler ou galeto inteiro fêmea com cerca de
800 g a 1,10 g, para o Oriente Médio e o ma-
cho para o Japão.
Para as carnes destinadas ao Oriente Mé-
dio, os produtores brasileiros possuem plantas
de produção para seguir o Halal, com o abate
seguindo preceitos religiosos da região.
A dificuldade para colocar produtos semi-
-preparados no mercado internacional é gran-
de e das exportações, apenas 6% é de proces-
sados industriais, já que a tendência é de os
países protegerem suas indústrias e empregos.
A Tailândia é mais competitiva nos mercados
europeu e do Japão e consegue colocar mais os
processados nessas regiões. Entre os destaques
em processados exportados estão os nuggets,
que a indústria brasileira exporta para a rede
Mc´ Donalds do mundo inteiro. Outras redes
de fastfood, como Burguer King também utili-
zam empanados brasileiros.
“Hoje, acredito que o Brasil tenha a melhor
avicultura do mundo. Temos boas condições
sanitárias e toda a exportação é certificada por
empresas internacionais. A avicultura melho-
rou muito nos últimos anos e o sistema que
temos agrega tecnologia. Se os produtores não
fossem integrados, como são agora, não teriam
condições de produzir nos padrões atuais”, es-
clarece Mendes.
O setor de produtos cárneos está entre os
que mais cresceram na economia bra-
sileira, nos últimos anos. Somente um
dos segmentos desse mercado, o de frangos, em
2010, faturou em exportações U$ 6,9 bilhões, per-
dendo apenas para o faturamento de exportação
dos setores de minérios, petróleo e soja. Somadas
outras aves, como peru, pato, ganso, entre outras,
além de ovos e material genético, esse número
sobe pra US$ 7,393 bilhões, segundo dados da
Ubabef ( União Brasileira da Agricultura).
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BovinosConsumo domésticoApesar das difi culdades das barreiras comerciais blin-
dando as importações de carne brasileira com barreiras
técnicas e sanitárias, segundo a Abiec (Associação Bra-
sileira do Exportadores de Carne), em 2010, o Brasil ex-
portou em carne in natura US$ 3 bilhões 861 milhões, o
equivalente a 951 mil toneladas. Os industrializados tota-
lizaram 124 mil toneladas e somaram US$ 488 milhões.
O maior importador de industrializados, que inclui
hambúrgueres, alimentos que passam por processa-
mento térmico, enlatados, foi o Reino Unido, com 42
mil toneladas, somando US$ 157 milhões, seguido dos
Estados Unidos, com 13 mil toneladas e faturamento de
US$ 76 milhões.
Os importadores têm mais interesse no processa-
mento de cortes da carne, pois nos países do primei-
ro mundo, quanto mais próximo o produto estiver da
matéria-prima, as taxas de entrada nos países é menor.
No Brasil, para os processados mais elaborados as ta-
xas também são maiores, já que a Lei Kandir, não inclui
esse tipo de produto. Nesse quadro, os embutidos pa-
gam para sair do Brasil e para entrar no país importador.
“Lutamos com o câmbio e a barreira sanitária, pois tudo
que envolve carne gera protecionismo. Hoje, o Brasil está
O consumo interno também apresentou
números bastante saudáveis com um con-
sumo per capita passando de 39 kg em 2009
para 44 kg em 2010, ultrapassando há cinco
anos o consumo de carne bovina. Para Men-
des, dois fatores foram determinantes para o
aumento de consumo de frango no mercado
interno, o preço mais baixo e a produção rá-
pida. Por outro lado, a população incorporou
a carne de frango por ser mais saudável e pela
variedade de cortes. O aumento de renda das
classes C e D também infl uíram no cresci-
mento do consumo.
A oferta de processados e preparados com
frango vem aumentando. As indústrias desen-
volvem produtos para esse segmento para au-
mentar o valor agregado. As indústrias estão
trabalhando muito no segmento institucional
nas áreas de catering, alimentação para co-
letividade, escolas, entre outros, oferecendo
produtos temperados e/ou temperados previa-
mente. Algumas até desenvolvem produtos de
acordo com receitas dos clientes.
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BRASIL - OFERTA E DEMANDA DE CARNE SUÍNA - 2002 A 2011
Situação 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010Produção 2.620 2.708 2.943 2.998 3.026 3.190 3.237Exportação 508 625 528 606 530 607 560Disponibilidade 2.112 2.083 2.415 2.392 2.496 2.583 2.677Kg per capita 12,2 11,9 13,3 13,O1 13,42 14,24 14,76
Fonte: Abipecs, Sips, Sindicarne-Sc, Sindicarne-PR, Embrapa
CARNE SUÍNA IN NATURA
37%
LINGUIÇA
SALSICHA
MORTADELA
PRESUNTO
TOUCINHO
BANHA
SALAME
OUTROS24%
12%
8%
5%
4%4%
4%2%
Desafi o para produtores
Para Péricles P. Salazar, presiden-
te da Abrafrigo, “os maiores desafi os
dos produtores brasileiros está em
elevar o rebanho bovino, via crédito
para retenção de matrizes e melho-
ramento genético; corrigir a questão
cambial; que o BNDES não fi nancie
mais a instalação de novas plantas
e ajude as empresas já existentes no
mercado. A melhoria dos gargalos
logísticos e da infraestrutura, com
estradas, portos, aeroportos e ener-
gia também é necessária. Enfrentar
as exigências do mercado interna-
cional constitui outra difi culdade a
superar, assim como as reformas tri-
butária e trabalhista”,
mais agressivo para ir para o exterior, conta com a ajuda
do BNDES e está tentando recuperar espaços, principal-
mente na Rússia e Estados Unidos, onde ocorreram blo-
queios sanitários”, explica Denis Ribeiro, diretor da Abia
(Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).
O foodservice é um fenômeno mundial e com o mer-
cado de refeições coletivas em crescimento acelerado no
mundo inteiro deve aumentar o mercado no exterior
para nossas carnes e preparados. Em particular as redes
de fastfood nacionais e do exterior devem contribuir
com a demanda por hambúrguer, produto com um mer-
cado razoavelmente grande, representando, atualmente,
300 mil toneladas, maior que o mercado brasileiro de
pães e massas, que está na casa de 228 milhões tonela-
das. O mercado de hambúrgueres constitui R$ 1,4 bi-
lhões e dois terços da produção nacional de hambúrguer
destina-se ao foodservice.
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O foodservice é um fenômeno mundial e o mercado de refeições coletivas em crescimento
acelerado no mundo deve aumentar o espaço no exterior para nossas carnes e preparados
“ “
SuínosO setor de produtores de suínos foram os
primeiros a receber, em abril deste ano, boas
notícias da viagem da comitiva brasileira à
China. O governo chinês anunciou a abertura
de mercado para a carne suína brasileira. Ini-
cialmente, foram aprovados três frigoríficos
nacionais exportadores de suínos. A liberação
ocorreu apenas cinco meses depois da vinda de
missão chinesa ao Brasil para inspecionar 13 in-
dústrias. Com a decisão, será a primeira vez que
o Brasil venderá para os chineses.
O Brasil exporta carne suína in natura, 90%
na forma de cortes e 10%, em meia carcaça e
os números de processados ainda são insigni-
ficantes. Somos o quarto exportador mundial,
estando atrás da União Europeia, Estados Uni-
dos e Canadá. Em 2010, os principais importa-
dores de suínos foram: Rússia, com 43%; Hong
Kong, 18,5%; Ucrânia, 7,4% e Argentina, com
4,9%. O valor das exportações em 2010, foi de
U$ 1.340.714.
No Brasil, o maior consumo de suínos ocor-
re nas regiões que concentram descendentes de
europeus, como Rio Grande do Sul, Santa Cata-
rina e Minas Gerais.
“O uso de carne suína em processados é
mais comum que das carnes de outros animais.
Embora a oferta de cortes menores e tempera-
dos tenha aumentado muito, a indústria ainda
pode melhorar bastante a oferta de cortes e
produtos semi-prontos para consumo. Diversas
empresas lançaram novos produtos, em parti-
cular os destinados a festas. Lombos recheados,
cortes temperados, além da maior disponibili-
dade de novos cortes, como a picanha suína e
o filezinho”, informa Pedro de Camargo Neto,
presidente da Abipecs
Pesquisa realizada pela entidade indica que
a carne suína é considerada pelo brasileiro
como mais saborosa. “Porém, muitos consumi-
dores têm receio de consumir por achar, erro-
neamente, que possui alto teor de colesterol ou
por associá-la a doenças que são transmitidas
por animais criados sem os cuidados e higiene,
que em nada lembram as instalações modernas
e tecnificadas das produções atuais”, enfatiza
Camargo Neto.
A entidade trabalhou o conceito de carne
suína como um ingrediente de um cardápio
saudável, mostrando que se trata de uma prote-
ína que fornece muitos nutrientes com relativa-
mente poucas calorias.
O setor de suínos produziu 3, 24 milhões
de toneladas, em 2010, sendo que 2,7 milhões
foram destinadas ao mercado interno, com um
consumo de 15 kg per capita.
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A car
ne é
forte Processados em ritmo de crescimento no mercado nacional
Além de hambúrgueres, almodegas, kibes e outros industrializados, um novo
nicho se abre para os fabricantes brasileiros – o mercado de produtos premim, que vem conquistando cada vez mais consumidores em busca de produtos diferenciados
No mercado interno, os produtos cár-
neos processados seguem em crescimento.
Segundo o Datamark (www.datamark.com.
br), foram 1.277.296 toneladas industrializa-
das em 2001, em 2010, somaram 2.389.512
toneladas. No ano passado, linguiças e
salsichas representaram 54% do mercado
de carnes industrializadas em volume. Pre-
sunto, mortadela, charque e apresuntados
constituíram 37%.
As empresas do segmento, seguindo
as tendências de mercado têm investido em
conveniência e produtos premium, um nicho
aberto para o mercado de consumidores
que buscam mais sofi sticação. De olho nesse
público, a Sadia lançou a linha Prezato, que
inclui presuntos, lombos, copa, mortadela,
salsichão e pastrami, que oferecem alta
qualidade de textura, aromas e sabores.
Os nove tipos de frios da linha
recebem cuidados especiais, desde a
maturação,cura, defumação e embutimento.
O presunto tipo Parma, por exemplo, segue
rigorosamente os preceitos milenares do
tradicional originário de Parma (Itália). Sua
fábrica foi construída no alto de uma colina,
em Concórdia (SC), rodeada por árvores
frutíferas idênticas às encontradas na região
de Parma, plantadas pela Sadia para que
o pernil absorva o aroma característico da
região durante o período de doze meses.
O Presunto Defumado da linha Prezato
passa por um processo de defumação que
utiliza madeiras especialmente envelhecidas,
que infl uenciam no sabor fi nal do produto.
A mortadela da linha premium tem como
segredo a combinação particular entre o
tempo e a temperatura de cozimento e como
resultado é mais leve, mais clara, com sabor
suave e delicado. As carnes utilizadas na sua
elaboração são selecionadas e os condimen-
tos importados da Itália, com sua fabricação
seguindo a receita da região de Bologna.
A Sadia também investiu em conve-
niência na sua linha convencional com o
lançamento da Mini Mortadela Defumada. O
produto é comercializado em embalagens de
580 e 670 gramas. Como pode ser conserva-
da sem refrigeração até aberta, o consumi-
dor não precisa fatiar no ponto de venda e
pode consumi-la da forma que preferir, em
cubos, tiras ou fatias.
Como a empresa detectou que, além
de fatiada, a mortadela é muito apreciada
em cubinhos, como aperitivo, o produto
atende às expectativas de uma parcela do
público. “Esse lançamento vem ao encontro
de nossa estratégia de estar presente em
todos os tipos de lojas, inclusive, naquelas
que não têm máquinas para fatiamento de
frios”, afi rma Eduardo Bernstein, diretor de
marketing da Sadia.
A Ceratti, tradicional fabricante brasi-
leiro para o mercado de produtos premium
no segmento de cárneos, traz mudanças nas
embalagens a partir de maio, introduzindo
sua linha de porcionados para oferecer
conveniência ao consumidor. Para isso, a
empresa investiu em equipamento que fatia
e embala a vácuo. Os produtos oferecidos nas
novas embalagens serão as salsichas e a li-
nha alemã de frios e rosbife. Até o lançamen-
to, a empresa oferecia apenas a tradicional
mortadela Ceratti porcionada.
Na produção, o fabricante se destaca
por não utilizar CMS(Carne mecanicamente
separada), usa apenas carnes de primeira e
selecionadas, não introduz amido nos produ-
tos e nem aditivos.
“A Ceratti vem apresentando cresci-
ALTA QUALIDADE Linha Prezato da Sadia
aposta em produtos diferenciados para
consumidores mais exigentes
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mento de 15% ao ano, nos últimos três anos.
Ainda não exportamos, mas já temos licença
para isso e nossos planos são para exportar
daqui a um ou dois anos”, afi rma João Lucas
da Silva, assistente de marketing da empresa.
Novos no mercadoUma nova empresa, instalada em
Sumaré, no interior paulista, também
investiu no segmento dos produtos premium,
a Tosello. Buscando processos produtivos
que unem aspectos artesanais e tecnologia,
a empresa está entre aquelas que não consi-
deram CMS como carne, utilizando matéria-
-prima de origem controlada e seus produtos
defumados passam por um equipamento que
permite defumação natural com madeiras.
A empresa introduziu algumas inova-
ções no segmento de carnes e embutidos e
desenvolveu produtos como salsicha de alho
frito, patês diversos, como de fígado suíno
com funghi, entre outras novidades para
o grupo de consumidores abertos a novas
experiências.
“Os produtos mais consumidos estão
na linha de lombos, salsichas e linha alemã.
O eisbein e kassler não são nem in natura e
nem congelados, fazem parte de nossa linha
alemã de temperados, cozidos e defumados”
informa Bruno Tosello, diretor da empresa.
Fundada em 2006, a Tosello, que
iniciou produzindo 40 toneladas/mês de
cárneos, já cativou um público considerável
e, em 2010, concluiu investimentos da ordem
de R$ 1, 5 milhões em suas instalações para
ampliar sua capacidade produtiva para 120
toneladas por mês.
Também destinados para um público
seleto, cortes processados de carne Angus
chegaram aos supermercados e boutiques
de carnes brasileiros trazidos pelo Grupo
Mafrig, que já fornecia para churrascarias e
restaurantes de alto padrão. A linha Seara
Angus é composta por 23 cortes especiais
desenvolvidos com base nos menus das
melhores churrascarias, parrillas e steakhou-
ses.. Além dos cortes já consagrados, como
Picanha, Bife Ancho e T-Bone, a linha conta
com vários cortes de dianteiro, como Short
Ribs, proveniente do Acém, Peixinho, Coração
da Paleta e outros.
Fornecedor tradicional e regular de
carne Angus para o canal foodservice brasi-
leiro, somente agora, a partir do crescimento
do programa de fomento Mafrig Angus, ini-
ciado em 2007, foi possível ampliar a oferta
para o varejo.
Processados em ritmo de crescimento no mercado nacional
34 43 carnes.indd 41 5/10/11 10:33 AM
A car
ne é
forte
Pesquisa & Desenvolvimento
Nos últimos anos, as pesquisas que
mais se destacaram estão relacionadas com
o fator saúde do consumidor, seguindo uma
tendência que já se estabeleceu no mercado.
Os estudos mais recentes desenvolvidos no
CTC do Ital são com ingredientes funcionais,
especialmente, colágenos hidrolisados e
fi bras solúveis para elaboração de produtos
cárneos funcionais. Um movimento bastante
explorado nas indústrias de laticínios, mas
ainda não no segmento de carnes. As pesqui-
sas tiveram início há três anos na busca de
soluções para o segmento.
Estudos também voltados para a
saudabilidade foram iniciados no ano 2000,
com o objetivo de desenvolver produtos
cárneos com baixo teor de gordura (<3%)
e o primeiro foi o hambúrguer bovino, cuja
formulação foi otimizada. Posteriormente,
foram trabalhados os produtos emulsiona-
dos, como a mortadela low fat com resul-
tados muito interessantes e salsichas, que
continham carne suína, além de bovina e,
eventualmente, a de aves.
Em paralelo ou em conjunto com as indústrias, as pesquisas na área acadêmica contribuem para
trazer inovação e acompanhar as ten-dências do mercado de consumo. O Ital, de Campinas, por meio de CTC (Centro de Tecnologia da Carne) é uma das entidades que desenvolvem produtos e estudam aplicações de tecnologias para o setor de cárneos.
34 43 carnes.indd 42 5/10/11 10:33 AM
43
“Nos últimos anos, além de modifi car
os produtos tradicionais reduzindo a gordura,
os estudos ganharam um novo objetivo, a
redução do teor de sódio, principalmente em
salsichas, produto comercializado em alto
volume no Brasil. Processos inovadores para
desenvolvimento de produtos fermentados,
como o salame, também estão sendo realiza-
dos pelo CTC com objetivo de reduzir o teor de
sódio, mantendo a segurança microbiológica
e a qualidade”, destaca Ana Lucia da Silva
Correa Lemos, pesquisador científi co VI.
Na última década, inúmeros produtos
cárneos empanados, completamente cozidos
e prontos para consumo foram disponibili-
zados, além de pratos prontos congelados
ou estáveis em temperatura ambiente. A
diversifi cação e diferenciação desses produ-
tos são obtidas com o auxilio de diferentes
ingredientes inovadores disponíveis no
mercado, com destaque para os agentes de
textura, os aromas e os condimentos, entre
outros. Os equipamentos e as embalagens
são essenciais para a obtenção dos produtos
inovadores que chegam ao mercado.
“É difícil indicar uma inovação que
se destaque no segmento de cárneos, pois
este é um conceito muito amplo, mas me
atreveria a dizer que o processo natural de
cura sem adição dos sais de cura tradicionais
(nitritos e nitratos) e utilização de culturas de
microrganismos apropriadas para conversão
de nitratos presentes em determinados
extratos vegetais em nitritos é uma inovação
importante para o segmento”, ressalta a
pesquisadora do CTC.
No segmento de suínos, que tem
a maior parte das carnes destinadas a
processados, há um desafi o a vencer. “Com o
desenvolvimento dos processos de produção
animal, esse tipo de carne tem se tornado
cada vez mais magra, o que difi culta o
desenvolvimento de inúmeros produtos em
função da baixa oferta de gordura. Com isso,
tanto ingredientes, como equipamentos
sofi sticados são utilizados para obtenção
de produtos com a qualidade desejada. As
grandes inovações na obtenção de produtos
com carne suína são os equipamentos, que
têm permitido aumento de produtividade no
segmento. Os ingredientes e aditivos seguem
as mesmas tendências das demais matérias-
-primas”, explica a pesquisadora do CTC.
Nos produtos que utilizam carne de
aves, as inovações são realizadas in company
e os pesquisadores auxiliam e estudam
diferentes processos de intervenção que as-
segurem a qualidade da carne. Segundo Ana
Lidia, a maioria das empresas processadoras
da carne de aves trabalha em sistemas de
integração e assim conseguem controlar suas
matérias-primas desde o processo de produ-
ção animal, que é onde estão concentradas
as pesquisas mais expressivas. Em relação
aos produtos propriamente ditos, as próprias
empresas testam novos equipamentos que
aumentem a efi ciência do processo, assim
como diferentes ingredientes que permitem a
diversifi cação dos produtos.
O processo natural de cura sem adição dos sais e a utilização de culturas de
microrganismos apropriadas para conversão de nitratos em nitritos é uma
inovação importante para o segmento
“
“
34 43 carnes.indd 43 5/10/11 10:33 AM
As 10
0 mai
ores
As 10
0 mai
ores
As 10
0 mai
ores
Maquiados para conquistar
Cora
ntes
44 51 corantes.indd 44 5/10/11 10:37 AM
45
Difícil imaginar um confeito cinza para o público infantil e um embutido cárneo pálido, sem aquele tom rosado ou uma gelatina de cereja sem a intensidade do vermelho. Veja como a tecnologia em corantes garante diversas soluções para atrair consumidores de alimentos e bebidas
Por Juçara Pivaro
Alguns estudos revelaram, inclusive,
que as percepções de aroma e sa-
bor estão diretamente relacionadas
com as cores de alimentos e bebidas.
Talvez por essa razão, “comer com
os olhos” seja uma expressão mais
verdadeira do que se imagina e, há
séculos, o homem busque alterna-
tivas para tornar os alimentos mais
atraentes. No mercado de consumo,
a cor coerentemente aplicada pode
signifi car a segurança de aceitabili-
dade e até o sucesso de um produto.
Marcas consagradas, como a Pepsi
Cola, fi zeram algumas experiências
ousadas, como colorir seu produto
com azul – caso da Pepsi Blue, que
não chegou a ser comercializada no
Brasil – uma cor que não costuma
agradar em alimentos.
Cada perfi l de público exige um
tipo de tratamento no que se refere
à cor, como explica Leonardo dos
Santos, do departamento técnico da
Vivare, empresa de insumos para ali-
mentos que também fabrica corantes
alimentícios. “Podemos citar como
exemplo o emprego de corante mais
avermelhado na bebida de morango.
Quando trabalhamos com a linha
para um público infantil, é interessan-
te que a coloração seja mais viva que
o padrão. Já nos produtos da linha
light, geralmente, o tom mais acentu-
ado gera expectativa de um produto
mais doce e, se extrapolarmos essa
intensidade reforçamos a impressão
de artifi cialidade. Esses fatores estão
relacionados com infl uências regio-
nais, de públicos específi cos, padrão
da empresa, entre outros”, diz Santos.
Os corantes são aplicados em di-
versas situações, como para realçar
sabor, nos casos de iogurtes, massas
e geléias; para padronizar a cor de
sucos, sorvetes e ovos; repor perdas
do processamento, necessidade, por
exemplo, nos produtos com cereja e
morango ou, simplesmente, conferir
cor, o que torna o produto mais atra-
ente, como em balas, gelatinas, refri-
gerantes e bebidas alcoólicas.
Além de nutrir, os alimentos e bebidas necessitam outros atributos,
como atrair, oferecer satisfação e prazer, principalmente aos produ-
tos industrializados, que têm a missão de conquistar consumidores.
Estudos apontam que em relação a alimentos, os sentidos humanos captam
86% de suas percepções pela visão e apenas 4% pelo olfato, paladar e tato. Com
a relevância do aspecto visual nos produtos alimentícios, um aditivo adquire
valor fundamental – o corante. A cor gera expectativas no consumo de um
produto e é impossível imaginar um iogurte sabor morango branco, já que
essa fruta perde sua cor no processamento, necessitando do corante para dar
identidade à bebida.
44 51 corantes.indd 45 5/10/11 10:37 AM
Cora
ntes
Eficiência dos sintéticosGraças ao menor custo e à tecnologia que garante efi-
ciência nas aplicações, os corantes sintéticos são hoje os
mais utilizados nas indústrias de alimentos e bebidas em
todo o mundo. No Brasil, a Agência Nacional de Vigi-
lância Sanitária (ANVISA) estabelece em legislação es-
pecífica, os limites máximos de corantes artificiais per-
mitidos em alimentos. Esses valores são determinados
respeitando as quantidades diárias aceitáveis de ingestão
(IDA) de cada aditivo, com parâmetros de estudos to-
xicológicos realizados durante vários anos. No entanto,
como tais legislações estão sujeitas a alterações contínu-
as, há necessidade de o fabricante de alimentos e bebidas
estar constantemente atualizado.
Entre as empresas que disponibilizam corantes arti-
ficiais de acordo com a legislação está a Sweetmix, que
distribui no Brasil, os corantes: amarelo crepúsculo FCF
(INS 110); Tartrazina (INS 102); Azul brilhante FCF
(INS 133); Indigotina (INS 132); Bordeaux ´S ou ama-
ranto (INS 123); Eritrosina (INS127); Ponceau 4 R (INS
124) e Vermelho 40. Entre os idênticos ao natural, possui
o Beta-caroteno 10% (INS 160 ai), além do inorgânico
(pigmentos), Dióxido de titânio (INS 171) e o Corante
caramelo IV (INS 150 d), processo sulfito-amonia.
O caramelo é bastante utilizado em bebidas gaseifi-
cadas nos sabores cola ou guaraná e também em ener-
géticos. Nos refrescos em pó são aplicadas diferentes
combinações para obter os mais variados sabores, como
Abacaxi, Caju e Citrus, que utilizam Tartrazina e Amare-
lo Crepúsculo; Frutas Vermelhas, Vermelho Bordeaux´s
e Amarelo Crepúsculo;Goiaba, Bordeaux´s e Caramelo
IV; Guaraná, Bordeuax e Azul Brilhante, entre combina-
ções em outros sabores. O dióxido de titânio é emprega-
do em bebidas para desempenhar a função de turvante,
fornecendo coloração branca.
“A Sweetmix possui equipe técnica qualificada que
auxilia seus clientes na aplicação de corantes em ali-
mentos e bebidas, bem como na combinação deles para
produzir determinadas cores”, diz informa Vanessa Al-
ves, responsável pela área de P&D da empresa, que é
especializada em ingredientes alimentícios e atua nas
áreas de química industrial, nutrição humana e nutri-
ção e saúde animal. A empresa conta com equipe de
Pesquisa e Desenvolvimento que contribui também no
desenvolvimento de produtos conforme as necessida-
des do cliente. “Os segmentos que mais utilizam nossos
produtos são de refrescos em pó e bebidas não alcóoli-
cas”, completa Vanessa.
Mercado mundial de corantes
600
Fonte: Leatherhead Food Research (Sensient)
500
400
0
200
300
100
2005 2006 2007 2008 2009
US D
M
Corantes artificiais
Corantes naturais
Mercado mundial de corantes em 2009 (países) Fonte: Leatherhead Food Research (Sensient)
EUROPA36%
USA28%
OUTROS18%
JAPÃO10%
CHINA8%
A ANVISA estabelece em legislação específica, os limites
máximos de corantes artificiais permitidos em alimentos
“ “
44 51 corantes.indd 46 5/10/11 10:37 AM
47
Já a aplicação de corantes sintéticos é um
tema polêmico e há necessidade de avaliar
seu potencial tóxico, entre outras caracte-
rísticas desfavoráveis na sua utilização. Para
regulamentar esse segmento, algumas enti-
dades são referências, tais como as interna-
cionais JECFA (Joint Expert Committee on
Food Additives) e FDA (Food and Drog Ad-
ministration) e, no Brasil, a ANVISA.
No Brasil, a Portaria nº 540/97, do Mi-
nistério da Saúde, define corante como subs-
tância que confere, intensifica ou restaura a
cor de um alimento e a Resolução nº 44/77,
a CNNPA (Comissão Nacional de Normas e
Padrões para Alimentos), da ANVISA, divi-
de esses ingredientes em corante orgânico
natural; corante orgânico artificial; corante
orgânico sintético idêntico ao natural e co-
rante inorgânico ou pigmento.
sintéticos“Apesar do baixo custo e da maior estabili-
dade, o uso de sintéticos em países mais desen-
volvidos está diminuindo em favor dos corantes
naturais”, informa Paulo Cesar Stringheta, pro-
fessor titular e coordenador do Laboratório de
Corantes Naturais e Compostos Bioativaos da
Universidade Federal de Viçosa. Com advento
de um consumidor bem informado e atento às
formulações de alimentos, a utilização de co-
rantes sintéticos idênticos aos naturais surge
como uma alternativa válida para as indústrias
de alimentos, já que apresentam estrutura idên-
tica ao corante natural e agregam valor ao pro-
duto fi nal – mas é fundamental deixar isso cla-
ro ao consumidor. Esses ingredientes possuem
princípios ativos, originados de um corante na-
tural, mas são obtidos por síntese orgânica por
meio de processos tecnológicos.
CARAMELO Cor caramelo
é uma das mais usadas
na indústria alimentícia,
especialmente em
balas e doces
44 51 corantes.indd 47 5/10/11 10:37 AM
Cora
ntes Esse tipo de corante – chamado de carotenóide -
pode ser aplicado em uma extensa gama de produtos,
tais como margarinas, refrigerantes, biscoitos, geleias,
pós instantâneos para bebidas alcoólicas, balas, sorvetes,
entre outros produtos. A comercialização desses ingre-
dientes teve início em 1954 e, atualmente, os carotenói-
des usados na indústria são obtidos por via química ou
extração de plantas e/ou algas.
A Vogler Ingredients está entre as empresas impor-
tadoras de corantes artificiais e naturais. A empresa dis-
tribui, inclusive, os produzidos a partir de carotenóides,
como o beta-caroteno e licopeno, que, além de dar cor
ao alimento e terem um apelo natural, são ingredientes
funcionais que atuam como antioxidantes, prevenindo o
envelhecimento celular e regenerando os danos causa-
dos pelos radicais livres.
“As principais tendências da aplicação de corantes
em alimentos e bebidas acompanham a tendência do
consumidor pela busca por alimentos mais saudáveis.
Não é de hoje que o apelo pelas cores é amplamente uti-
lizado nestes segmentos para aumentar a atratividade e
fazer associação ao sabor. Além da constante inovação
e busca de novos conceitos, as indústrias estão cada vez
mais atentas às exigências dos consumidores, tendo nos
procurado cada vez mais para fornecimento de corantes
naturais. Há muita procura por esses ingredientes e, por
isso, estamos desenvolvendo uma nova linha desses co-
rantes”, explica Tatiane Graciano Domingues, gerente de
contas da empresa.
Atualmente, os naturais da linha da Vogler são os ca-
ramelos simples e duplo poder corante, proveniente do
açúcar e que têm aplicação em quase todos os segmentos
da alimentação e bebidas, inclusive, em alguns tipos de
cervejas escuras para correção de coloração.
naturaisPesquisadores apontam que atualmente há uma gran-
de preocupação com a quantidade de ingestão diária
aceitável de corantes por parte dos consumidores, já que
tais ingredientes estão presentes em inúmeros produtos
industrializados incorporados à alimentação cotidiana.
Esse é mais um dos motivos para aumentar a aplicação
dos naturais. “Muitos dos corantes naturais já são usa-
dos há muito tempo e fazem parte de nossas dietas, não
têm efeito adverso e alguns possuem até funcionalidade”,
ressalta Paulo Roberto Nogueira Carvalho, pesquisador
científico do Centro de Ciência e Qualidade de Alimen-
tos do ITAL.
Do grupo dos naturais já muito utilizados, destacam-
-se os carotenóides à base de urucum, que vão desde a co-
loração amarela à vermelha e são utilizados em salsichas,
massas, queijos, sorvetes, bebidas, margarinas, temperos,
extrudados, recheios de biscoito, balas, entre outros pro-
dutos. Segundo Carvalho, houve uma significativa evo-
lução na matéria-prima do urucum e, hoje, seu cultivo
envolve pequenos produtores. “Como há sazonalidade na
produção e perda do produto por armazenamento inade-
As principais tendências da aplicação de corantes
em alimentos e bebidas acompanham a tendência do
consumidor pela busca por alimentos mais saudáveis
“
“Fonte: Leatherhead Food Research (Sensient)
ALIMENTOS67%
USA28%
REFRIGERANTES28%
BEBIDAS ALCOÓLICAS5%
Setores do mercado de corantes para alimentos
44 51 corantes.indd 48 5/10/11 10:37 AM
49
quado, foi desenvolvido um trabalho junto aos
produtores para passarem a processar e conser-
var o ingrediente sob refrigeração. Está em es-
tudo, inclusive, a formação de cooperativas de
produtores para que o Ital possa transferir tec-
nologia para conservação das sementes. Dessa
forma, serão evitadas perdas no armazenamen-
to e haverá fornecimento com maior regularida-
de durante o ano”, conclui o pesquisador cientí-
fi co do Ital.
Entre os carotenóides estão também aque-
les a base de páprica, aplicados em embutidos,
massas, temperos, doces, confeitos, maionese,
sorvete e os extraídos do dendê. Para outras
aplicações estão os curcuminóides, que vêm da
cúrcuma; clorofi la, que utiliza espinafre, alfafa e
plantas verdes; betaninas, da beterraba e anto-
cianinas, extraída da uva. Para oferecer colora-
ção para iogurtes, sorvetes, gelatinas, produtos
cárneos, entre outros alimentos que necessitam
cor rosa ou avermelhada, um dos colorantes
mais utilizados, atualmente, é o ácido carmíni-
co, proveniente de um inseto natural do Peru, o
carmim de cochonilla.
Entre os maiores desafi os apontados por Car-
valho na área de corantes naturais estão: obter in-
gredientes com maior estabilidade; novas cores,
brilhos, tonalidades e intensidades; novas fontes
de corantes naturais; fornecimento; disponibili-
dade; solubilidade/dispersões e custo. Um exem-
plo de difi culdade de aplicação está nas bebidas
carbonatadas, que sofrem o efeito da luz nas em-
balagens transparentes e os naturais perdem sua
coloração.
O corante natural com maior demanda das
indústrias na Vivare, segundo Leonardo dos
Santos do departamento técnico da empresa, é o
carmim de cochonilla, para produtos com base
de morango, seguido do urucum para bebidas
de pêssego e caramelo para bebidas de ameixa.
CORES NATURAIS Setor de corantes
busca a maior semelhança possível
com tonalidades da natureza
44 51 corantes.indd 49 5/10/11 10:37 AM
Cora
ntes
“A busca por naturais é cada
vez mais frequente e tentamos
estabelecer critérios neces-
sários à adaptação para cada
tipo de tecnologia empregada.
Atualmente, comercializamos
também clorofi la e o vermelho
alimentício. Na linha de quei-
jos, por exemplo, os mais utili-
zados são o urucum e a cloro-
fi la”, acrescenta Santos.
Na Vivare, existem alguns
projetos de implantação de
corantes específi cos para be-
bidas e queijos, que estão em
desenvolvimento especifi ca-
mente para alguns clientes que
desejam lançar produtos com
características próprias no
mercado. Santos informa que
“os trabalhos de desenvolvi-
mento de produtos específi cos
são muito utilizados por nos-
sas empresas parceiras. Esse
projeto foi implantado há oito
anos e vem mostrando gran-
des evoluções”.
Também fornecedora de
corantes naturais, a empresa
ISP/Germinal tem foco, prin-
cipalmente, nos segmentos
de lácteos, cárneos e cervejas.
Entre os naturais disponibili-
zados pela empresa estão car-
mim de cochonilla, cúrcuma,
páprica e corante caramelo. A
empresa possui ainda corantes
inorgânicos, como o dióxido
de titânio.
“Estes compostos são des-
tinados aos mais diferentes
segmentos da indústria ali-
mentícia e, além dos princí-
pios corantes, as formulações
utilizam tensoativos, correto-
res de pH, tamponantes, entre
outros aditivos, para estabi-
lizar suas composições. São
ingredientes que entram em
pequena quantidade nas fór-
mulas”, explica Atila Corral,
gerente técnico da empresa.
Desenvolver corantes na-
turais que incorporam tecno-
logia para atribuir maior efi -
cácia nas aplicações é objetivo
das pesquisas da Chr-Hansen,
que produz corantes extraídos
de fontes naturais renováveis,
como vegetais, raízes, frutos,
44 51 corantes.indd 50 5/10/11 10:37 AM
51
Além da diversidade de matérias-primas para produção de alimentos, o Brasil
revela-se como fonte de matrizes para desenvolvimento de corantes naturais
“ “Corantes Sintéticos e idênticos aos naturais/Corantes
Naturais: composto Bioativos com propriedades funcionais – Dr. Paulos Stringheta (UFV)
Corantes Naturais para alimentos – Paulo Roberto Nogueira de Carvalho – Pesquisador Científi co – Ital SP
fontEs
entre outros. “Pensando em expan-
dir ainda mais a sua capacidade de
aplicações, a empresa oferece ao
mercado tecnologias que agregam
funcionalidades específi cas para
cada aplicação”, destaca José Dorival
da Silva Junior, gerente de vendas,
unidades de produtos cárneos, pra-
tos prontos, alimentos e bebidas da
empresa.
O CapColorR é uma das soluções
destacadas pela empresa por utilizar
encapsulamento para aumentar a
resistência à luz, acidez e oxidação.
São ideais para aplicações onde o
brilho das cores é essencial. Sua
maior intensidade e brilho garantem
que a padronização dos corantes na-
turais atenda à demanda nos proces-
sos de produção de alimentos, como
confeitos, extrudados, preparados
de frutas, entre outros.
Seus principais benefícios são
aumento da força que permitirá re-
duzir a dosagem e o custo no uso;
intensidade de cor superior e menor
sedimentação; sem migração de cor;
melhor estabilidade à luz, oxidação
e pH; melhor dispersibilidade, além
de ter certifi cação Kosher e Halal
(exceto para Black 100 Wss) e vege-
tariano.
Outra solução da Chr-Hansen,
a ColorFruitR, oferece corantes
transparentes para diversas aplica-
ções, especialmente bebidas. São
derivados de antocianina ou carote-
nóides, obtidos de frutas e vegetais,
que utilizam uma única tecnologia
para aperfeiçoar a cor em condições
de estabilidade específi cas. O Co-
lorFruitR proporciona maior prazo
de validade devido à resistência à
luz, calor e ácido ascórbico; permi-
te tonalidades intensas e brilhantes,
além de aspecto natural. A empresa
tem ainda em sua linha o FrutMa-
xR, com espectro diversifi cado de
aplicações, pode ser rotulado como
extrato natural e atende às expecta-
tivas dos consumidores que buscam
alimentação saudável, sem compro-
meter aparência e sabor. Sua aplica-
ção destina-se a bebidas, confeitos e
preparados de frutas.
Além da diversidade de maté-
rias-primas para produção de ali-
mentos, o Brasil revela-se como
fonte de matrizes para desenvolvi-
mento de corantes naturais. Com
recursos tecnológicos cada vez mais
efi cientes, as difi culdades em tornar
esses produtos mais efi cazes serão
superadas e, para isso, indústrias do
segmento e acadêmicos investem
em pesquisas e novos desenvolvi-
mentos, criando soluções para obter
a aparência adequada e atrativa dos
alimentos e bebidas.
44 51 corantes.indd 51 5/10/11 10:37 AM
Tom
ates Cargill adquire liderança
em atomatadosA gigante do agronegócio compra a unidade de atomatados da Unilever Bestfoods e passa a liderar no segmento de atomatados, com as marcas Pomarola, Tarantella, Elefante e Pomodoro
Por Rita Ramos
O segmento de atomata-
dos é novo para a Cagill, que
já anunciou que não pretende,
pelo menos a curto prazo, ex-
pandir o negócio para outros
países. “O foco da Cargill, atu-
almente, é o mercado domésti-
co brasileiro”, explica o diretor
de produtos de consumo da
empresa, Rubens Pereira.
Além das novas marcas, a
empresa comprou a liderança
deste segmento no mercado.
Segundo Pereira, hoje a Cargill
é responsável por um terço de
tudo que é comercializado no
Brasil no setor de atomatados.
Marcas como Pomarola, Taran-
tella, Elefante e Pomodoro, da
Unilever, já têm posição conso-
lidada nos carrinhos dos super-
mercados.
A Pomarola, foi a pioneira na
categoria de molhos prontos no
país e está em segundo lugar no
ranking das mais vendidas , com
21% do market share, perdendo
apenas para o extrato de tomate
Ação
soci
al
Em março deste ano, uma ne-
gociação de aproximadamente
R$600 milhões transferiu à ame-
ricana Cargill, as unidades de produção
de molhos, polpas e extratos de tomate
que pertenciam à Unilever BestFoods.
Foi a maior aquisição da empresa no
Brasil que, em 2004, havia comprado a
Seara por cerca de U$ 130 milhões.
POMAROLA Marca tradicional é uma das aquisições da empresa em atomatados
52 53 Cargill.indd 52 5/10/11 10:42 AM
53
Brasil entre os 10 maiores
Maior produtor de tomate da Amé-rica do Sul e oitavo no mundo, segundo ranking da FAO (Fundação das Nações Unidas para a Agricultura e Alimen-tação), o Brasil é, também, um dos maiores consumidores de atomatados. O cultivo do fruto e sua industrializa-ção interage com as indústrias de insu-mos, embalagens, máquinas agrícolas e equipamentos de irrigação e está entre os mais importantes no segmento do agronegócio no país.
Sozinha, a tomaticultura movi-menta um montante anual superior a R$ 2 bilhões, de acordo com pesquisa realizada, em 2008, pela Abcsem (As-sociação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas). Dados da FAO mostram que, neste mesmo ano, a pro-dução nacional de tomates � cou em torno de quatro milhões de toneladas. Deste total, cerca de 65% foram culti-vados para o consumo in natura e 35% para as indústrias de processamento, transformando-se em extratos de to-mate, molhos prontos e semiprepara-dos, catchups, entre outros.
O brasileiro consome, aproximada-mente, 20 kg de tomates por ano. Volu-me considerado baixo se comparado a mercados como o italiano, onde o con-sumo per capita é próximo a 70 kg/ano. Contudo, é um índice que vem subin-do substancialmente, principalmente quando consideramos que, a cada dia, novos produtos chegam às gôndolas dos supermercados e a aquisição de marcas líderes prometem aquecer o consumo.
RUBENS PEREIRA: Cargill foca no mercado doméstico
Posição Região Produção (T)1o China 33.911.7022o EUA 13.718.713o Índia 10.303.0004o Turquia 10.985.3555o Egito 9.204.976o Itália 5.976.127o Irã 4.826.3968o Brasil 3.867.6559o Espanha 3.922.50010o México 2.936.773
Dados FAO 2008
Elefante, com 30% da fatia, de
acordo com dados da consulto-
ria americana especializada em
análises de mercado, NIelsen.
Segundo a consultoria, o
mercado brasileiro de atomata-
dos apresentou um crescimento
de 16,2% no montante de ven-
das entre 2007 e 2010. Os dados
re� etem também o aumento do
poder de compra do brasileiro e
foi, certamente, um dos fatores
que in� uenciaram a decisão da
Cargill pela entrada no setor de
atomatados. A empresa levou
em consideração nessa estreia,
índices como o reconhecimen-
to das marcas adquiridas e sua
forte aceitação e a sinergia com
outros produtos como os óleos e
maioneses da marca Liza, Puri-
lev, Mazola, entre outros.
Para Pereira, cada uma das
marcas adquiridas pela Cargill
possui um papel importante
na competição de atomatados,
tanto nacional quanto regional-
mente. “O que buscamos em
cada uma delas é oferecer pro-
postas distintas para os vários ti-
pos de consumidores. Produtos
que tenham foco na qualidade,
variedade e acessibilidade”, diz.
Com o novo negócio, a em-
presa passa a estar presente em
duas das categorias mais rele-
vantes de produtos alimentícios
não-perecíveis de grande pe-
netração domiciliar e com alta
frequência de compra (atoma-
tados e óleos) no mercado. “No
geral, o Brasil é um grande con-
sumidor de molhos, extratos
e polpas. Mas o Estado de São
Paulo tem maior consumo de
molhos prontos, sendo respon-
sável por quase 50% das vendas.
Já o Sul e o Nordeste assumem
os maiores volumes do segmen-
to de extratos”, explica Pereira.
Mesmo tendo vendido suas
principais marcas, a Unilever
BestFoods continuará atuando
com elas no ramo de Food Ser-
vice, isto é, alimentação voltada
para lanchonetes, restaurantes,
etc. O parque fabril, localiza-
do em Goiânia, servirá de base
para o processamento de pro-
dutos para as duas empresas,
com a fabricação de atomatados
tanto para o consumo domésti-
co, quanto para o fora do lar.
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icos ALIMENTOS FUNCIONAIS e suas infl uências sobre a saúde
Farmacêutica-bioquímica com especialização em Alimentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (Universidade de São Paulo), com estágios de aperfeiçoamento em Tecnologia de Alimentos pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão. Pós-graduada em Administração e Marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), atua no Departamento de Comunicação da Yakult S.A. Indústria e Comércio.
Atualmente, cada vez mais brasileiros enfrentam desa� os para
conter o aumento das enfermidades classi� cadas como ‘doenças da
vida moderna’, que são consequências de estilos de vida desequilibra-
dos, maus hábitos alimentares e sedentarismo. Neste sentido, o con-
sumo regular dos Alimentos Funcionais se torna uma alternativa para
conter o avanço das doenças crônico-degenerativas e faz com que as
pessoas se conscientizem que a alimentação tem um papel fundamen-
tal sobre a saúde. Entre os alimentos funcionais estão os que contêm
probióticos, microrganismos vivos que têm a função de ajudar na
colonização bené� ca dos intestinos e, com isso, reforçar a imunidade
contra doenças.
Yasumi Ozawa Kimura
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ALIMENTOS FUNCIONAIS e suas infl uências sobre a saúde
A ligação entre a saúde e a alimentação está cada vez mais forte e reforça o pensa-mento de que ‘a prevenção é muito melhor do que o tratamento’. Diminuição com os gastos médicos e de internações, melhor qualidade de vida, envelhecimento com mais saúde e maior resistência às doenças são preocupações cada vez mais presentes na vida das pessoas em todo o planeta. Pu-blicações cientí� cas comunicando a e� ciên-cia dos alimentos funcionais também estão mais acessíveis na mídia e colaboram para trazer ainda mais segurança para o consu-midor que está disposto a fazer uma opção mais saudável de vida.
A prova de que há uma busca crescen-te por alimentos mais saudáveis pode ser demnstrada pelos números. O mercado de alimentos funcionais vem crescendo a um ritmo de 10% ao ano no Brasil na última década, ou seja, três vezes mais que o seg-mento de alimentos tradicionais. A previsão é que, em 10 anos, os funcionais detenham 40% do mercado de alimentos no País, que segue a tendência mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, os alimentos fun-cionais já movimentam aproximadamente US$ 15 bilhões por ano.
Um dos fatores importantes a destacar com relação a funcionais no Brasil é a legis-lação, considerada uma das mais completas do mundo. Criada e supervisionada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde, a le-gislação brasileira classi� ca como alimento funcional ‘todo produto semelhante na apa-rência ao alimento convencional, devendo ser consumido como parte da dieta usual; produzir demonstrados efeitos bené� cos, metabólicos ou � siológicos, além das fun-ções nutricionais básicas, e deve ser seguro para o consumo sem supervisão’.
Para validar as solicitações das empresas no Brasil, que devem encaminhar à ANVI-SA comprovações cientí� cas sobre as ações dos alimentos que querem classi� car como funcionais, em 1999 foi criada a Comissão
Técnica de Novos Alimentos e Alimentos Funcionais da Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária, composta por especialistas e técnicos de renome de várias universida-des brasileiras, que avaliam os alimentos com alegações funcionais para de� nir a sua classi� cação. Essa medida, que envolve pro-� ssionais altamente comprometidos com a Ciência, dá ainda mais credibilidade aos produtos considerados funcionais no Brasil.
A legislação brasileira, diferentemente da legislação de outros países, proíbe refe-rência à prevenção, tratamento e cura de doenças nos rótulos dos alimentos, visto que muitos fatores estão envolvidos nestes processos. É permitida apenas a alegação de que o alimento promove saúde. Esse pode ser um fator que di� culta as empresas nas estratégias de divulgação de alimentos funcionais, como os que contêm microrga-nismos probióticos. Para um alimento com probióticos apresentar a alegação de pro-moção de saúde no seu rótulo, a ANVISA estabelece que a quantidade mínima viável da cultura deva estar entre 108 a 109 UFC (Unidades Formadoras de Colônias) por porção do produto.
Os probióticos são, na sua maioria, bac-térias lácticas, e devem necessariamente so-breviver às condições adversas do estômago e colonizar os intestinos, mesmo que tem-porariamente. Quando os probióticos são ingeridos, chegam vivos ao intestino e libe-ram ácidos, como o láctico e o acético, que têm a capacidade de melhorar a atividade intestinal, facilitando a digestão, absorção de nutrientes e eliminação de toxinas.
Inúmeras pesquisas já comprovaram que os microrganismos probióticos inibem as bactérias patogênicas e ajudam a prevenir infecções. Além disso, quando associados a uma dieta equilibrada, diminuem a pro-dução de substâncias nocivas, absorvem e eliminam as substâncias causadoras de do-enças relacionadas ao estilo de vida, como arteriosclerose, hipertensão e colesterol, en-tre outras.
Os probióticos não possuem a capaci-dade de atravessar a barreira da parede in-testinal e os seus efeitos ocorrem tanto no nível do lúmen como na parede do trato gastrointestinal, onde podem interagir com a micro� ora endógena, substratos luminais, enterócitos e células imunológicas do intes-tino. Os seus mecanismos de ação estão sen-do estudados em vários centros de pesqui-sas, como o Instituto Central de Pesquisas em Microbiologia da Yakult, localizado em Tóquio, no Japão, com os mesmos critérios farmacológicos usados para estudo dos me-dicamentos.
A e� cácia dos probióticos, assim como dos alimentos funcionais, também tem sido estudada em várias situações clínicas. Um nível razoável de evidências pode ser reu-nido através de estudos controlados, ran-domizados ou meta-análises pelas quais se demonstram resultados positivos. Entre as situações clínicas estudadas com probióti-cos estão prevenção ou tratamento de dis-túrbios associados ao uso de antibióticos, gastroenterites e diarreia, intolerância à lactose, infecções intestinais e colonização por bactérias patogênicas, incluindo o He-licobacter pylori e o Clostridium di� cile, diarreia do viajante, síndrome do cólon ir-ritável, doença in� amatória dos intestinos e câncer de cólon.
Os efeitos imunológicos desses alimen-tos estão sendo intensamente estudados para descobrir outros benefícios que ajudem na manutenção das defesas do organismo e na prevenção das doenças. O que sabemos até o momento, no entanto, já pode garan-tir a segurança do consumo de alimentos funcionais com probióticos por pessoas de todas as idades. Desde os tempos mais re-motos se sabe que a saúde começa pela boca e, nos dias atuais, com tantas informações e ofertas saudáveis, basta que cada um se conscientize e altere alguns hábitos para que a vida sela melhor e muito mais saudável.
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icos REBAUDIOSÍDEO A, ENLITEN® - Adoçante Natural de Alta Intensidade
www.cornproducts.com.brwww.enlitensweetener.com
Corn Products Brasil – Ingredientes Industriais Ltda
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A crescente conscientização dos consumidores com relação à sua saúde e bem-estar está cau-sando um impacto direto sobre as indústrias de alimentos e be-bidas. Os consumidores estão optando cada vez mais pela “al-ternativa mais saudável” de ali-mentação.
As indústrias brasileiras, para acompanhar as principais ten-dências globais, convergem para uma nova geração de produtos que incluem formulações com aplicações de ingredientes ino-vadores tornando-os mais saudá-veis e atraentes sensorialmente. Nessa direção as indústrias de ingredientes vem desenvolvendo
novas alternativas de aplicações e investindo em pesquisas e tec-nologias inspiradas nesse pano-rama de saúde e bem-estar. E, consequentemente, através de mídia, os consumidores que são preocupados com a qualidade de vida tenderão a valorizar os produtos com atributos de qua-lidade e com menor utilização de insumos químicos. A substi-tuição dos produtos conhecidos como funcionais, diet/light, low sodium e edulcorantes não caló-ricos, principalmente os naturais extraídos de estévia, é um desa� o que está sendo explorado pelas indústrias em geral.
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REBAUDIOSÍDEO A, ENLITEN® - Adoçante Natural de Alta Intensidade
Todo consumidor sonha em encontrar um adoçante natural, sem calorias, e de sabor agradá-vel. Agora a Corn Products pode ajudar a satisfa-zer este desejo com o ENLITEN®, um edulcorante extraído da planta Stevia rebaudiana Bertoni, também conhecida como estévia e que não aporta calorias aos alimentos onde é aplicado.
A estévia é uma planta originária da América do Sul e utilizada por séculos tanto na Ásia como na América do Sul. Suas folhas contém diversos componentes de sabor doce conhecidos como glicosídeos de esteviol. Esses diferentes glicosídeos de esteviol, dos quais alguns podem ser visualiza-dos na � gura a seguir, possuem diferentes níveis de dulçor e qualidade de sabor, podendo variar do sabor doce muito agradável ao sabor amargo e metálico, razão pela qual os produtos de estévia até então tem apresentado alguma restrição pelo consumidor.
Entretanto, o ENLITEN®, como um produto de sabor doce muito agradável, vem modi� car essa antiga restrição do produtos de estévia. A Corn Products Brasil através de um processo extração sem modi� cação química, isola e concentra em níveis superiores a 95% o Rebaudiosídeo-A que, dentre os glicosídeos de esteviol, é o que apresenta melhor qualidade do sabor doce e reduzidíssimo a� ertaste residual. O ENLITEN®, Rebaudiosídeo--A, possui dulçor de 300 vezes superior ao da sa-carose e não aporta calorias aos alimentos onde é adicionado. A � gura abaixo representa a evolução da qualidade do dulçor com a pureza de Rebaudio-sídeo-A.
A Corn Products ainda conta com licença ex-clusiva de propriedade intelectual e tecnológica da empresa Morita Kagaku Kogyo Co., LTD – líder na produção de Rebaudiosídeo-A no Japão e conside-rado como referência de qualidade.
Essas características, aliadas ao conceito de edulcorante extraído de uma base natu-ral, permitem o desenvolvimento de produ-tos sem açúcar para o público preocupado com saúde. Pode ser consumido por pessoas de todas as idades e representa uma excelen-te alternativa aos edulcorantes arti� ciais.
Devido ao seu conjunto de benefícios, o Rebaudiosídeo A - ENLITEN® é ideal para uso em praticamente qualquer tipo de alimento ou bebida. Aplicações potenciais incluem: produtos lácteos, bebidas, balas e confeitos, produtos para pani� cação, cereais matinais, geléias e conservas, produtos para dieta, adoçantes de mesa e suplementos nu-tricionais.
O Rebaudiosideo A - ENLITEN® será produzido no Brasil a partir de 2011, utili-zando variedades de estévia com alto conte-údo de glicosídeos de esteviol. Além disso, com o diferencial de controlar todas as eta-pas da cadeia produtiva, desde o cultivo, ex-tração, puri� cação e � nalmente comercia-lização, a Corn Products tem condições de assegurar a con� abilidade no fornecimento e consistência na qualidade do ingrediente.
A Corn Products oferece o Rebaudio-sidio A - Enliten® em todo o mundo, com o suporte local necessário para satisfazer as necessidades especí� cas de formulação e sabor.
A BUSCA PELO ADOÇANTE IDEAL CHEGOU AO FIM
Diante de um mercado cada vez mais exigente por espe-ci� cações e efeitos diferen-ciados devido a mudanças de hábitos alimentares para um modo de vida mais saudável, o consagrado açúcar (sacarose) está sendo substituído por
produtos conhecidos como edulcorantes, que apresen-tem um sabor semelhante à sacarose, porém de baixo valor calórico ou completamente sem calorias. Em 2009, nos EUA, as vendas de produtos com estévia
atingiram quase USD 100 mi-lhões, sendo a principal cate-goria a de ”tabletop” (adoçante dietético de mesa). Após a aprovação do Rebaudiosidio A pelo FDA, novas aplicações em alimentos e bebidas estão avançando rapidamente. Es-
timativas de mercado apostam em elevado potencial de cres-cimento e, segundo dados do Mintel, em 2011 o mercado de estévia como ingrediente pode atingir USD 1 bilhão.
TENDÊNCIAS
CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS DO ENLITEN®■ Origem natural: extraído das folhas da planta estévia, sem qualquer modi� cação química.■ Não adiciona calorias às formulações: pequena quantidade necessária para prover dulçor■ Alta estabilidade em diversas condições adversas de pH e temperatura■ Excelente solubilidade■ Tem sabor agradável e não apresenta gosto residual, agradável ao paladar■ Não cariogênico■ Efeito sinérgico com outros edulcorantes
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icos TATE & LYLE divulga tendências do setor de Alimentação e Bebidas para 2011
Informações para Imprensa: Flavia Pacheco Giuliano / Andréia Wingeter / Tarsilla Ferreira [email protected] Tel.: 11 3849-0002 r. 210 www.spoke.com.br
SPOKE COMUNICAÇÃO & MARKETING
A Tate & Lyle é uma empresa global de fornecimento de ingre-dientes e soluções para os setores de alimentos e bebidas, entre ou-tros. Com cerca de 30 unidades de produção, ao redor do mun-do, a empresa tem uma produção em larga escala e e� ciente, pode-mos converter matérias primas em ingredientes diferenciados de alta qualidade para a indústria de alimentos e bebidas. Seus ingre-dientes e soluções dão mais sabor e textura, são nutritivos e aumen-tam a funcionalidade dos produ-tos que são consumidos todos os dias, por milhões de pessoas ao redor do mundo.
SOBRE A TATE & LYLE
O portfólio de ingredientes alimentícios incluem as mar-cas líderes de mercado SPLEN-DA® Sucralose, Fibra Alimentar PROMITOR™ e Polidextrose STA-LITE®. A Tate & Lyle tam-bém produz ingredientes indus-triais, tais como os amidos de papel Bio-PDO™, Ethylex® e Sta--Lok®; além de ingredientes bá-sicos tais como xarope de milho de alta frutose, etanol, ácido cí-trico e amidos básicos. O Grupo de Inovação e Desenvolvimen-to Comercial também apóia os clientes no desenvolvimento de produtos, na assessoria técnica e em estudos exclusivos de percep-ção do consumidor.
A Tate & Lyle está registra-da na Bolsa de Valores de Lon-dres, sob o símbolo TATE.L. Os ADRs são negociados sob a sigla TATYY. No exercício até 31 de março de 2010, a Tate & Lyle em-pregava 5.666 pessoas em suas subsidiárias e joint ventures, com faturamento da ordem de £3,50 bilhões. www.tateandlyle.com. SPLENDA® é marca registrada da McNeil Nutritionals, LLC.
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TATE & LYLE divulga tendências do setor de Alimentação e Bebidas para 2011
São Paulo, 11 de Março, 2011 – Os especialistas da Tate & Lyle acabam de divulgar as principais tendências mundiais que moldarão o setor de alimentos e bebidas em 2011. A empresa, fornecedora global de ingredientes, tem por objetivo principal apoiar os fabricantes de alimentos a impulsionar suas marcas, para que atendam às preferências dos consumidores, em constante mudança.
“É parte de um esforço contínuo da Tate & Lyle estar atualizada sobre novas tecnologias e tendências do setor de alimentos e bebidas”, diz Oreste C. Fieschi, Gerente Geral para América Latina, de Ingredientes Especiais para Alimentos, da Tate & Lyle.
Compartilhar esse conhecimento com nossos clientes é nossa missão e
visão, já que novas linhas de produtos podem ser lançadas, sempre atendendo à crescente demanda pela saudabilidade
completa Oreste
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De acordo com a empresa de pesquisas Datamonitor, os con-sumidores estão cada vez mais exigentes quando se trata de revisar o rótulo dos alimentos, dando preferência aos produtos com o mínimo de aditivos possí-
vel, além de sempre escolherem ingredientes já conhecidos e estudados, conforme crítica de Dave Tchler, Vice Presidente Global de Marketing, Inovação e Desenvolvimento Comercial, da Tate & Lyle.
Para os consumidores, a impor-tância do sabor é igual à preocu-pação com a redução das calorias e do açúcar. De acordo com o co-fundador da H3 Global Ad-visors, Mathew Kaleel, consultor internacional na área de alimen-tação, os preços do açúcar vão subir em 30 a 40%, nos próximos 12 a 28 meses, levando os preços da commodity a níveis nunca vistos. Levando esses dois fatos em consideração, James Blunt, Vice-Presidente dos Gerentes de Produto para Ingredientes Especiais para Alimentos da Tate & Lyle, explica que os fabri-
cantes podem reduzir a quanti-dade de açúcar, as calorias e os custos de fabricação, utilizando uma mistura de adoçantes, como por exemplo, o líder de merca-do SPLENDA® Sucralose com a sacarose. Os fabricantes também podem usar a Frutose Cristalina KRYSTAR®, um adoçante nutri-tivo a base de Frutose Cristalina, com poder de adoçar de 117, em comparação com a sacarose com 100, em uma mistura 50% frutose e 50% sacarose, que proporciona doçura relativa de 128, em uma solução aquosa de 10% de sólidos.
TENDÊNCIA NÚMERO 1
TENDÊNCIA NÚMERO 2
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MENOS É MAIS
POUCO AÇÚCAR E CALORIAS, MUITO SABOR
Ao misturar os ingredientes de forma customizada, com um perfil mais elevado de doçura, o resultado final
é um produto com menos açúcar, menos calorias, 100% de sabor e sem o risco de aumentar os custos de produção, que ocorreriam
utilizando o açúcar. É uma situação em que todos ganham.
O conceito saudável mudou a cara dos novos produtos. A tendência do ‘menos é
mais’, se acelera e é crucial que os fabricantes entendam o desejo dos consumidores por produtos simples e naturais,
tais como as fibras solúveis de milho e a frutose cristalina, ao formular alimentos e bebidas
resume Blunt
diz Dave
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TATE & LYLE
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Os ingredientes que enriquecem os alimentos e bebidas agregam valor ao produto. “Em um merca-do ultra competitivo, ter ingre-dientes saudáveis na prateleira, pode decidir a compra. Por isso é tão importante formular produtos que forneçam, por exemplo, bene-
fício à saúde digestiva, ao mesmo tempo em que reduz o consumo de calorias, e acima de tudo, sem comprometer o sabor”, diz Paul Cornillon, Vice-Presidente da Global de Aplicação de Ingre-dientes Especiais para Alimen-tos, da Tate & Lyle.
As di� culdades econômicas mun-diais continuarão a fazer com que os consumidores se preocupem em gastar menos. Para isso, será preciso reduzir as despesas ao comprar alimentos, o que torna imprescindível que sejam fáceis de preparar e com o mesmo sabor de feitos em casa. Com os ingredien-tes da Tate & Lyle, a capacidade de recriar pratos com aromas auda-ciosos e criativos ajudará a marca a conquistar os consumidores. De acordo com Ijones Constantino,
Diretor de Vendas para América Latina da Tate & Lyle, os fabrican-tes poderão oferecer uma grande variedade de produtos já prontos, para consumir em casa, com muito mais sabor e qualidade. Os altos custos de produção e distri-buição de alimentos com texturas e sabores de alta gastronomia acabavam sendo comercialmente inviáveis, já que não é apenas uma questão de embalar receitas de restaurantes.
TENDÊNCIA NÚMERO 3
TENDÊNCIA NÚMERO 4
UM PRODUTO, VÁRIOS BENEFÍCIOS
ALIMENTOS PRONTOS, MAIS BARATOS E COM MAIS SABOR
É também muito importante que os fabricantes tenham em mente a
necessidade de comunicar de forma efetiva os benefícios nutricionais dos produtos
A chave para recriar um prato gourmet em casa é incorporar a
mistura certa de amidos e estabilizantes de
alimentos, que tenham efeito sinérgico com outros ingredientes
� naliza Paul
diz Constantino
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TATE & LYLE
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SACCO [email protected]
Hans Henrik Knudsen
Estabilidade de bactérias probióticas em salame
A alimentação humana e bem-es-tar são altamente in� uenciados pela composição e atividade da micro-� ora presente no intestino, que é o maior órgão de imunização gerando cerca de 80% de todas as células pro-dutoras de anticorpos (Biancone et al, 2002). Portanto, a modulação da dieta com a ingestão de uma quanti-dade adequada de bactérias probió-ticas pode induzir efeitos bené� cos para a saúde, por exemplo, estimu-lando o sistema imunológico. Os produtos lácteos como os iogurtes e leites fermentados são o grupo me-lhor conhecido de alimentos probi-óticos, mas o salame produzido com a aplicação de bactérias probióticas também pode ser uma fonte para ob-ter o consumo diário de mais de 108 UFC de bactérias probióticas (Dire-trizes FAO/WHO, 2002) que são ne-cessários para obter efeitos positivos na saúde. Entre as cepas probióticas testadas o Lactobacillus paracasei tem sido comprovado como a me-lhor e mais adequada cultura para sobreviver durante o processamento de salame (Andersen, 1998. Ander-sen, 1999).
A palavra probiótico signi� ca “para a vida” e as bactérias probióti-cas são de� nidas como microrganis-mos vivos que, ao serem ingeridos em certos números, exercem bene-fícios para a saúde além da nutrição básica inerente a eles.
As bactérias probióticas podem ser consumidas como um ingre-diente em alimentos ou como um suplemento alimentício.
INTRODUÇÃO
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Estabilidade de bactérias probióticas em salame Estabilidade de bactérias probióticas em salame
Tem sido demonstrado que é possível produzir salames com Lb. paracasei aplicada como cultura probiótica juntamente com uma cultura para controlar a acidi� cação. O Lb.
paracasei se desenvolveu durante a produção e se manteve estável ao longo de 10 semanas de armazenamento. Estes resultados indicam que o salame probiótico pode ser uma excelente
fonte suplementar de ingestão diária de bactérias probióticas com cerca de 5 g de salame, devido à taxa de sobrevivência de Lb. paracasei, que permite suprir o nível de ingestão diária recomendada.
CONCLUSÃO
CONCEITO O conceito de salame probiótico é baseado nos mesmos
pontos que seus similares lácteos, tais como ■ Bom para a saúde/benefícios de saúde■ Melhora as defesas naturais do corpo■ Regula a fl ora intestinal■ Melhora o equilíbrio natural do corpo■ Contribui para eliminar diarréias e constipação■ Aumenta o bem estar
No salame, existem ainda outras vantagens porque, ao contrário do leite, a bactéria probiótica Lb. paracasei cresce e se multiplica na carne durante a fermentação e se mantém estável por até 70-90 dias.
Isto traz oportunidades únicas em termos de vida útil, custos de produção, apresentação e de marketing do salame probiótico.
Uma quantidade de 5 gramas de salame são su� cientes para suprir a quantidade de 108 UFC de bactérias probióticas necessárias para garantir a ingestão diária.
Portanto, surgem várias possibilidades de apresentação do produto como, por exemplo, salame � no e “light” apresentado em embalagens com peças de 5 gramas já prontas para o consumo diário do probiótico.
MATERIAIS E MÉTODOS Os salames são produzidos com receita e processo de fabricação normal.
Exemplo de receita e processamento■ Carnes: carne de porco e carne bovina, com aproximadamente 23% de toucinho.■ Ingredientes aproximadamente: 2,8% de cura e sal, dextrose 0,4%, ácido ascórbico, e especiarias.■ Cultura: Lyocarni VBM-60 (Pediococcus pentosaceus, Pediococcus acidilactici, Staphylococcus carnosus e Staphylococcus xylosus) e Lyofast BGP 2 (Lb. paracasei) fornecendo 5x106 UFC/g de carne de bactérias probióticas.■ Tripa: aproximadamente calibre 45 mm de celulose.■ Processo: a carne é picada em um cutter e embutido com cerca de 300 g/salame. Os salames foram fermentados a 25°C e o tempo total de processamento foi de 16 dias, com uma perda de peso de 41%.
INVESTIGAÇÃO BACTERIOLÓGICA As LAB (bactérias do ácido lático) são
detectados por plaqueamento em MRS (Merck) e incubadas anaerobicamente por três dias a 30°C. Os Lb. paracasei são detectados por plaqueamento sobre MRS + moxalactam (Andersen, 1998) e HHD (Diferenciação Homo-heterofermentativas). Em paralelo, ambos, por via anaeróbia, são incubados por três dias a 30°C. Os esta� lococos são determinados por plaqueamento em S-110 (Oxoid) por via aeróbia e incubados por dois dias a 30°C. Para efeitos de veri� cação, cada tipo de colônia pode ser examinado em microscópio. Todas as análises são realizadas em uma amostra de cerca de 35 g de salame picado.
DESENVOLVIMENTO DAS CULTURAS A dinâmica de crescimento das
LAB, Lb. paracasei (probiótico), e staphylococci durante a vida útil do salame é demonstrada na Figura 1. abaixo e a cinética de pH estão incluídas.
Durante o processamento as LAB e Lb. paracasei crescem para cerca de 108 UFC/g de salame. Esta é a cinética de crescimento normal da cultura de LAB e demonstra que a Lb. paracasei cresceu e sobreviveu bem no salame. A cultura LAB domina durante toda a vida útil do produto. Os Lb. paracasei também mantém o nível de contagem muito estável durante as 10 semanas de armazenamento refrigerado. O nível de esta� lococos foi como previsto, nesta fase do processamento, e uma ligeira redução
pode ser observada. As características do salame não serão alteradas pelo probiótico, nem em termos sensoriais e nem na capacidade de fatiabilidade.
Figura 1. Investigações bacteriológicas
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to
Escola de nível superior que tem por objetivo oferecer ensino que atenda
a cadeia produtiva do setor de agronegócios, o Instituto Didatus, localizado em
Curitiba, está com matrículas abertas para mais uma turma do Curso de Capaci-
tação de Responsáveis Técnicos de Estabelecimentos Produtores de Alimentos de
Origem Animal.
O programa do novo curso contempla questões ligadas à legislação sobre
alimentos de origem animal, higiene e processamento de produtos como carne
bovina, suína, leite e aves, além de controles microbiológicos de produtos e do-
enças bacterianas que podem ser transmitidas por produtos de origem animal.
As aulas – que serão ministradas via web – têm início programado para o dia
27 de abril. A carga horária total do curso é de 210 horas e o valor do investimento
é de cinco parcelas de R$ 280. O número de vagas é limitado e as inscrições po-
dem ser realizadas on line (www.didatus.com.br). Maiores informações podem ser
obtidas pelos telefones (041) 3083-8100 e 0800-602-1112 ou pelo e-mail didatus@
didatus.com.br.
Mudanças climáticas e preços das commodities preocupam autoridades do Mercosul
Reunidos durante entre o fi nal de março e o início de abril em Buenos Aires
para os debates promovidos pelo Conselho Agropecuário do Sul (CAS), órgão con-
sultivo do Mercosul, ministros da Agricultura de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Paraguai e Uruguai discutiram os impactos das mudanças climáticas na economia
agrícola da América do Sul.
Presidente atual do CAS, o ministro da Agricultura brasileiro, Wagner Rossi,
anunciou que os seis países pretendem colocar técnicos da Rede de Coordenação
de Políticas Agropecuárias do Cone Sul para avaliar a criação de um sistema dos
impactos dos fenômenos climáticos em nível regional e incrementar as ferramen-
tas já disponíveis.
A declaração, assinada por todos os ministros presentes à reunião, concluiu
que a recente alta dos preços dos alimentos no mundo teve, como um dos ele-
mentos determinantes, a ocorrência de eventos meteorológicos intensos, que
infl uenciaram na oferta de produtos agrícolas.
A reunião do CAS também foi marcada pela rejeição dos seis países do Cone
Sul à sugestão da França de querer controlar os valores das commodities para evi-
tar aumento de preços de produtos agrícolas no mercado internacional. Sem citar
o país europeu presidido por Nicolas Sarkozy, defensor da proposta, os membros
presentes ao encontro mostraram-se unidos contra a proposta em documento
ofi cial. Eles ressaltaram que a única maneira de baixar os preços dos alimentos é
aumentar a produção no campo.
Cana
l Dire
to Didatus lança novo curso para técnico na área de produtos de alimentos de origem animal
Baixar os preços dos alimentos é aumentar
a produção no campo
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ITAL e Instituto Fraunhofer debatem inovação na cadeia produtiva de alimentos
O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e o
Instituto Fraunhofer para Engenharias de Processos e
Embalagem (IVV), da Alemanha, realizaram em Campinas
entre os dias 11 e 14 de abril o 1º Seminário Internacional
“Inovação na Cadeia Produtiva de Alimentos”. O evento
discutiu as inovações tecnológicas da cadeia em áreas
relevantes para a competitividade do setor e para a pre-
servação do meio ambiente.
O seminário é a primeira iniciativa conjunta entre as
duas instituições que assinaram em 2010 um protocolo de
intenções para fortalecer pesquisas científi cas no setor
de alimentos.
Entre os temas abordados, um dos destaques
foi o potencial aproveitamento de resíduos da cadeia
produtiva de alimentos para a geração de bioenergia e
produção de biomateriais, além dos novos conceitos em
ingredientes, embalagens e em processos tecnológicos
para tratamento e conservação de alimentos com o me-
nor impacto possível ao meio ambiente.
O seminário contou, entre outros palestrantes, com a
presença dos diretores do ITAL e do Instituto Fraunhofer,
Luis Madi e Horst Christian Langowski respectivamente,
e da Chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do
Ministério da Ciência e Tecnologia, Carmem Lidia Richter
Ribeiro Moura, que apresentou os resultados do Ano Bra-
sil- Alemanha de Ciência, Tecnologia e Inovação, encerra-
do no dia 4 de abril na Feira de Hanover.
Encontro ocorrido em Campinas
discutiu inovações tecnológicas, produtividade
e meio ambiente
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ireto Em busca da
alimentação saudável
Estudo publicado em março pela Fede-
ração das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp) em parceria com o Instituto Brasileiro de
Opinião Pública e Estatística (Ibope) revela que
o brasileiro tem se alimentado de forma mais
saudável e equilibrada. A procura por alimentos
mais nutritivos, por exemplo, aumentou em 32%
e os produtos de maior qualidade têm uma acei-
tação de 29%, entre os entrevistados.
A pesquisa também apontou que os brasi-
leiros estão mais criteriosos na hora de consu-
mir e preferem alimentos que, por sua origem,
são mais saudáveis e proporcionam maior qua-
lidade de vida, benefícios à saúde e bem-estar.
O clássico arroz e o feijão continuam sendo os
produtos mais procurados na hora de fazer com-
pras e constituem, respectivamente, 44% e 36%
do mercado consumidor no País.
Porém, as tarefas cotidianas ainda limitam
uma parcela de 51% da população brasileira que,
segundo pesquisa realizada em 2010 pela GFK
Custom Research Brasil, não fazem boa parte
das refeições em casa porque trabalham, estu-
dam ou passam o dia fora de seus lares. Para
famílias sem crianças, o indicativo é ainda maior
e responde a 63% dos entrevistados.
Ainda sim é possível ter uma alimentação
saudável como defende a professora Bernade-
te Azevedo, coordenadora do curso e ambula-
tório de Nutrição da FMU. Segunda a pesqui-
sadora, o melhor a se fazer quando se come
fora de casa é procurar manter a variedade,
o balanceamento e o tamanho das porções na
hora de se alimentar. Regra básica, mas que
não custa nada relembrar.
Pesquisa revela que brasileiros estão mais criteriosos ao escolher o que comem
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Setor animal em ascensão
A 6ª Feira Nacional das Graxarias (Fenagra) e o 10º Congres-
so Internacional das Graxarias exibiram a força de um setor que
produz matérias-primas para a indústria de farinhas e gordura de
origem animal, com qualidade, sustentabilidade e competitividade
internacional. Ao mesmo tempo os eventos, ocorridos nos dias 30
e 31 de março, evidenciaram os gargalos que ainda emperram o
desenvolvimento do setor no País.
Neste ano, os encontros foram realizados no Centro de Con-
venções São Luís, na região da Avenida Paulista, e ocorreram
simultaneamente ao 3º Congresso e 10º Simpósio sobre Nutrição
de Animais de Estimação e a Expo Pet Food, uma parceria entre
o Sindicato dos Coletores e Benefi ciadores de Subprodutos de Ori-
gem Animal (Sincobesp) e o Colégio Brasileiro de Nutrição Animal.
O setor de graxarias – fornecedor de matérias-primas para a
indústria de ração animal, cosméticos, produtos de higiene e limpe-
za e combustíveis alternativos – movimenta aproximadamente R$
4 bilhões por ano. Já o mercado pet contabilizou, em 2009, R$ 6,2
bilhões, segundo dados da Anfal Pet.
No total, 70 estandes - dos quais 28 dedicados aos expositores
de pet - ocuparam uma área de dois mil quadrados. Empresas na-
cionais e multinacionais marcaram presença. O 10º Congresso das
Graxarias recebeu mais de 600 inscritos. Já o Congresso e Simpósio
de Pet Food contou com a inscrição de aproximadamente 250 con-
gressistas interessados nesse ascendente mercado.
Graxarias e pet tiveram evento à sua
altura em São Paulo
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