RESUMO Nesta lista faz-se uma compilação, resultante de uma revisão exaustiva, dos registospublicados até final de 2005 sobre a avifauna de Portugal Continental, sendo atribuídas cate-gorias classificativas a cada uma das espécies segundo as recomendações da Association ofEuropean Rarities Committees (AERC). Actualmente, da lista de Portugal Continental, fazemparte 404 espécies, distribuídas pelas categorias A (389 espécies), B (7 espécies) e C (12 espé-cies; 4 destas incluem-se simultaneamente na categoria A). Outras espécies encontram-se aindaem avaliação. Neste trabalho são ainda incluídas listas das espécies de situação indefinida (cate-goria D) e espécies originárias de cativeiro observadas em liberdade (categoria E). A taxono-mia e a ordem sistemática utilizadas estão de acordo com as recomendações mais recentes daAERC.
SUMMARY The list presented here results from a comprehensive review of all the publishedrecords of birds known to have occurred in Mainland Portugal until the end of 2005. Eachspecies is classified according to the Association of European Rarities Committees (AERC)recommended categories. Information on the first record is presented for each of the speciesrequiring validation. Presently the List of Birds for Mainland Portugal is composed of 404species (389 species in category A, 7 in category B and 12 in category C – 4 species in the lat-ter category are simultaneously included in category A). Other species are still under review,pending a definitive decision. Category D species (birds of uncertain status regarding theirprovenance) and Category E species (those thought to originate directly from captivity) arealso listed. The taxonomy and systematic sequence in use in the current list follows AERCrecommendations.
LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL
CONTINENTAL
RAFAEL MATIAS1, PAULO CATRY2, HELDER COSTA1, GONÇALO ELIAS1, JOÃO JARA1, C.C. MOORE1 &RICARDO TOMÉ3
Anuário Ornitológico 5: 74-132 (2007)
SYSTEMATIC LIST OF THE BIRDS OF MAINLAND PORTUGAL
1 Comité Português de Raridades, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Av. da Liberdade, 105-2.º Esq.,1250-140 Lisboa / 2 Unidade de Investigação em Eco-Etologia, ISPA, Rua Jardim do Tabaco 44, 1149-041 Lisboa / 3 Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Av. da Liberdade, 105-2.º Esq., 1250-140 Lisboa
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Listas de espécies e a Lista de PortugalA lista das espécies de aves registadas oficial-
mente num dado país é um elemento estruturanteno conhecimento da biodiversidade e da avifaunadesse espaço geográfico. Entre as suas diversas utili-dades contam-se a utilização em estudos zoológi-cos, na determinação dos nomes correctos a usarem estudos sistemáticos, de conservação ou deinventariação de fauna, ou ainda na simples activi-dade lúdica da observação de aves. A lista é parti-cularmente útil no contexto da actividade dosComités de Raridades e na publicação de noticiáriosornitológicos dando conta, por exemplo, da obser-vação de espécies novas para a avifauna do país.
No último século e meio, várias foram astentativas para fazer o inventário completo dasespécies registadas em Portugal, desde a primeiralista, elaborada por Bocage (1862) e o catálogo deGiraldes (1879), passando pelos trabalhos dePaulino d’Oliveira (1896), Tait (1924), Reis Júnior(1931), Themido (1952), apenas para citar alguns,até à lista sistemática de Sacarrão & Soares (1971).Todos estes autores tentaram, num único trabalho,listar todas as espécies registadas em Portugal. Estanova lista, certamente não será o trabalho definitivosobre o tema, pois à medida que novas espécies seforem juntando ao presente elenco e que alteraçõesà taxonomia actual se vão verificando, seránecessário produzir novas versões actualizadas.
A presente lista tem por base um trabalhoefectuado ao longo dos últimos anos, que incluiuuma revisão que pretendeu ser exaustiva dosregistos existentes sobre a avifauna portuguesa,dispersos em literatura diversa. Publica-se agora aprimeira parte do resultado deste trabalho, referenteàs aves de Portugal Continental, tratando-se da listaoficial do Comité Português de Raridades (CPR) eda Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves(SPEA). Encontram-se aqui incluídas todas asespécies registadas na área de Portugal Continental(incluindo a sua Zona Económica Exclusiva, ZEE)até ao final de 2005, que contam com registospublicados. Numa fase posterior serão publicadastambém as listas relativas aos arquipélagos dosAçores, da Madeira e das Selvagens.
Sistemática e nomenclatura de espéciesA ordem sistemática e a nomenclatura seguem
as recomendações da AERC (Association of European
Rarities Committees) e as alterações nomenclaturaissubsequentes propostas pelo AERC TAC (AERC
Taxonomic Committee). A adopção dessas recomen-dações implicou que tivessem que ser efectuadasalgumas alterações de fundo em relação a trabalhosanteriores, de forma a tornar coerentes aspectosimportantes na organização e sequência de espéciescom a prática que actualmente é seguida na maiorparte da Europa. Desta forma, a ParvclasseGalloanserae (clade que reúne as OrdensAnseriformes e Galliformes) passa a figurar no iní-cio da sequência taxonómica, antecedendo aOrdem Gaviiformes. Adicionalmente, a OrdemAnseriformes, com menos espécies descritas, figuraantes da Ordem Galliformes. Esta alteração defundo deve-se aos resultados de estudos filogenéti-cos recentes, baseados na hibridação DNA-DNA(por exemplo, Sibley et al. 1988), na sequenciação deDNA nuclear (p. ex., van Tuinen et al. 2000) e deDNA mitocondrial (p. ex., Paton et al. 2002) enoutras pesquisas taxonómicas (ver AERC TAC2003 e também Knox et al. 2002 para mais detalhessobre este assunto). Esta sequência não é aindaempregue nos guias de campo actualmente publica-dos, principalmente devido à sequência anteriorestar muito enraizada. Contudo, foi já adoptada pelamaioria dos comités de raridades europeus (p. ex.Clavell et al. 2005, Dudley et al. 2006, Volet 2006) epela American Ornithologists Union (AOU).
Por outro lado, alguns taxa acidentais emPortugal que até aqui eram tratados comosubespécies de espécies de ocorrência regular nestepaís, passam a ter estatuto de espécie (p. ex. agaivota-prateada-americana Larus argentatus
smithsonianus passa a ser designada por Larus
smithsonianus e a marrequinha-americana Anas crecca
carolinensis passa a Anas carolinensis). Outro caso, quediz respeito directamente à realidade portuguesa, éo das gaivotas-de-patas-amarelas que nidificam emPortugal Continental. Era uso corrente designá-laspor Larus cachinnans, contudo a designação maiscorrecta, de acordo com a nomenclatura actual, é
LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL
INTRODUÇÃO
Larus michahellis, passando Larus cachinnans adesignar as populações nidificantes junto ao MarCáspio. Desta forma, uma vez que Larus cachinnans
não conta com registos aprovados pelo CPR até àdata, não aparece incluída na lista das aves dePortugal.
Noutros casos, devido às conclusões de novosestudos realizados sobre determinados grupos deespécies, o nome genérico sofre alterações, nalgunscasos afectando espécies de ocorrência comum emPortugal. Estão nesta situação os géneros Catharacta
(passa a Stercorarius, sendo fundido com os restantesmoleiros), Gelochelidon (passa a Sterna) e Miliaria
(passa a Emberiza). O alcatraz Sula bassana passa aser designado por Morus bassanus, neste caso umadesignação que era já, de forma geral,correntemente utilizada. Para mais detalhes efundamentos sobre estas decisões, recomenda-se aconsulta do seguinte documento de trabalhoproduzido pelo AERCTAC: http://www.aerc.eu/DOCS/AERCTAC.pdf.
Outra situação ainda é a das espécies que ocor-rem regularmente em Portugal, cujos restritivosespecíficos sofrem alterações. A principal razãopara este tipo de alteração está relacionada com oaprofundar do conhecimento sobre as mesmas, emresultado de estudos específicos sobre determinadogrupo de espécies, que por vezes levam a reconhe-cer, como espécies distintas, populações que anteseram tidas apenas como subespécies (conhecidovulgarmente por “splitting”). Estão nesta situação oflamingo-comum Phoenicopterus ruber (passa aPhoenicopterus roseus) e a felosa-pálida Hippolais pallida
(passa a Hippolais opaca).Será de notar, contudo, que a nomenclatura das
espécies está em permanente evolução, graças aosestudos sobre a filogenia e sistemática das aves, quevão sendo paulatinamente publicados por todo omundo. O CPR adoptou uma postura relativamenteconservadora, não aceitando alterações nasistemática e nomenclatura quando estas não são deuso consensual pelos restantes comités de raridadeseuropeus. Doravante, qualquer nova alteraçãotaxonómica adoptada pelo CPR será alvo dedivulgação e as razões para a sua aceitação serãodevidamente explicadas.
Foram ainda implementadas as modificaçõespropostas por David & Gossellin (2002), tambémadoptadas pela AERC, relativas à concordância em
género, entre o nome genérico e o restritivoespecífico em cada espécie (por exemplo, aandorinha-dos-beirais Delichon urbica passa aDelichon urbicum e o cartaxo-comum Saxicola torquata
passa a Saxicola torquatus). Estas alterações visamrespeitar as regras do Código Internacional deNomenclatura Zoológica (International Code ofZoological Nomenclature, ICZN). Para maisdetalhes, consultar David & Gossellin (2002).
Nomes comunsPara cada espécie é apresentado um nome
comum em português e o seu equivalente em inglês.Os nomes comuns portugueses seguem, regra geral,os nomes propostos por Costa et al. (2000). Talcomo aconselhado nesse trabalho, também napresente lista, nos casos em que, junto ao nomesimples de uma determinada espécie se apresentaum descritivo contido entre parênteses, o nomecomposto só deverá ser utilizado nos casos em queseja necessário distinguir essa espécie de outras domesmo género (por exemplo, utilizar o nomecomposto “melro-preto” quando seja necessáriodistingui-lo do “melro-de-colar”. Caso contrário,usar apenas “melro”).
Os nomes comuns ingleses são meramenteindicativos, incluídos de forma a aumentar autilidade da presente lista, e seguem, entre outrasfontes, os nomes incluídos em Dudley et al. (2006).
Categorias classificativasCada uma das espécies presentes na lista
sistemática foi classificada e incluída nas categoriasdefinidas e aconselhadas pela AERC, comadaptações provenientes de Dudley et al. 2006 (nacategoria C), como se segue:
A – espécies registadas num aparente estadoselvagem, que contam com, pelo menos, um registoposterior a 1.1.1950.
B – espécies registadas num aparente estadoselvagem, cujo último registo conhecido foiefectuado entre 1800 e 31.12.1949.
C – espécies naturalizadas (aquelas que tendouma origem exótica, possuem populaçõesreprodutoras, em estado selvagem, auto-suficientes,que se mantêm sem auxílio de novas introduções oude alimentação artificial). Esta categoria pode aindasubdividir-se nas seguintes:
C1 – Espécies naturalizadas que ocorrem ou
76 ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
ocorreram apenas como resultado de umaintrodução (p. ex. tecelão-de-cabeça-preta Ploceus
melanocephalus);C2 – Espécies naturalizadas com populações
estabelecidas resultantes de introduções, mas quetambém ocorrem em estado selvagem (p. ex. opato-real Anas platyrhynchos);
C3 – Espécies com populações reestabelecidas(naturalizadas) com sucesso em zonas que nopassado fizeram parte da sua área de distribuiçãonatural (p. ex. o camão Porphyrio porphyrio);
C4 – Espécies domesticadas com populaçõesestabelecidas em estado selvagem (p. ex. o pombo-das-rochas Columba livia);
C5 – Espécies acidentais provenientes depopulações estabelecidas (naturalizadas) noutrospaíses (p. ex. o pato-rabo-alçado-americano Oxyura
jamaicensis);C6 – espécies naturalizadas cujas populações já
não são consideradas como autosuficientes (i.e. jánão se incluem na categoria C1) ou que sãoconsideradas extintas (neste momento não há, emPortugal Continental, espécies que se incluam nestacategoria)
As espécies de ocorrência muito rara ouacidental em Portugal Continental estão assinaladascom um asterisco ( * ) e os registos das mesmasrequerem homologação pelo CPR. Estasobservações, depois de avaliadas escrupulosamentepelo CPR, são publicadas regularmente numrelatório próprio.
As restantes categorias, não incluídas na Listadas Aves de Portugal, são, brevemente:
D – todas as outras espécies, das quais háreferências credíveis da ocorrência em PortugalContinental, excepto divagantes naturais ouacidentais genuínos (categorias A ou B) e fugas decativeiro (categoria E);
E – Fugas de cativeiro e espécies introduzidas.As espécies incluídas nestas duas categorias são
abordadas em secções separadas próprias e não sãoconsideradas como fazendo parte da Lista dePortugal Continental. Por razões práticas foi decidi-do incluir todas as categorias neste documento.
Embora cada espécie seja, normalmente, incluí-da apenas numa das anteriores categorias, algumas
são incluídas em várias que descrevem a totalidadedo seu estatuto de ocorrência em Portugal. Porexemplo, a perdiz-comum Alectoris rufa ocorre deforma natural em Portugal (categoria A), contudotodos os anos são feitas largadas desta espécie porassociações de caçadores (categoria C2).
SubespéciesOs problemas relacionados com a Taxonomia e
divisão de espécies são complexos. Por essa razão, epor não ser esse o objectivo da presente lista,decidimos não aprofundar aqui este tema. Assim,apesar de estarmos conscientes de que existemvárias subespécies oriundas de outras regiõesgeográficas que poderão ocorrer no nosso país,decidimos para já incluir apenas aquelas que sãofacilmente reconhecíveis no campo. Para algumasespécies que se reproduzem em Portugal, as suaspopulações encontram-se representadas por diver-sas subespécies, não tendo estas sido discriminadasnesta lista, salvo raras excepções.
Por outro lado, algumas espécies comuns emPortugal possuem subespécies cujas áreas de nidifi-cação, invernada ou migração não passam pelonosso país, mas que, no entanto foram aqui encon-tradas de forma acidental. Os registos dessas subes-pécies efectuados em Portugal Continentalrequerem homologação por parte do CPR. Assubespécies que actualmente requerem homologa-ção são as seguintes:
Motacilla flava feldegg
M. flava cinereocapilla
M. alba subpersonata
Saxicola torquatus maurus
Phylloscopus collybita tristis
É de notar também que, para algumas espécies,todas as subespécies estão sujeitas a homologação(p. ex., o ganso-de-faces-pretas Branta bernicla).
Elenco de espéciesA Lista das Aves de Portugal compreende
apenas as espécies incluídas nas categorias A, B e C,à semelhança do procedimento de, por exemplo,Dudley et al. (2006), isto é, aquelas cuja ocorrênciase encontra comprovada, de forma natural (ascategorias A e B) ou que, sendo provenientes decativeiro, possuem populações naturalizadas(categoria C).
77LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL
78
No Anexo I encontram-se listadas algumasespécies que, de momento, o CPR considera nãoreunirem as condições para serem incluídas comsegurança na lista principal (categorias A ou B) ecujos registos publicados se encontram actualmenteem revisão. Embora, para essas espécies, a inclusãono referido Anexo seja uma situação que se querprovisória, dada a morosidade deste processo derevisão para algumas das mesmas, foi decididoainda assim publicar esta versão da Lista das Avesde Portugal já nesta fase. A impossibilidade deaveriguar, neste momento, da boa identificação dasespécies incluídas nesse Anexo impede tambémuma possível inclusão na categoria D. Os resultadosda revisão que correntemente se efectua serão
publicados regularmente, de forma a actualizar alista que agora se publica.
As espécies que contam apenas com registospublicados que, no entender do CPR, resultamprovavelmente de identificações erróneas, sãorejeitadas definitivamente do elenco da avifauna dePortugal (ver secção II deste trabalho, onde asrazões para a rejeição de cada uma destas espéciessão discutidas).
A Lista de Portugal Continental (Tabela 1)inclui neste momento 404 espécies, estando 389destas incluídas na categoria A, 7 na categoria B e12 na categoria C (destas 12 espécies, 4 possuempopulações incluídas simultaneamente na catego-ria A).
ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
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I. ESPÉCIES DE OCORRÊNCIA NATURAL COMPROVADA (A E B)OU NATURALIZADAS (C) EM PORTUGAL CONTINENTAL
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ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
117
Estas espécies possuem registos publicados emliteratura referente a Portugal Continental, contudoapós revisão cuidadosa da informação existente porparte do CPR, concluiu-se que as seguintes nãopreenchem todos os requisitos para as aceitar nalista de espécies registadas com segurança (nascategorias A ou B). As razões para a sua nãoinclusão encontram-se discriminadas abaixo, paracada uma delas.
Streptopelia orientalis Rola-orientalEsta espécie, originária do Paleárctico Oriental,
encontra-se referida por diversas vezes em literaturado final dos anos 1970 (Santos Júnior 1974, Isidoro1979-80) sem que, no entanto, haja uma descriçãoconclusiva publicada ou exemplares em colecçõesmuseológicas.
A sua identificação e distinção da rola-comum S.
turtur é complexa, tendo sido apenas recentementeque os critérios identificativos foram estabelecidoscom alguma segurança (por exemplo, Bishop &Gray 2002, Duquet 2004). A descrição incluída porSantos Júnior (1974) é muito curta e insuficiente emdetalhe. Na falta de informação adequada, o CPRconsidera não existir evidências suficientes quejustifiquem a inclusão desta espécie na lista dePortugal.
Os registos publicados desta espécie, agoraconsiderados como inválidos, são os seguintes(referentes a um total de nove indivíduos):– 1 indivíduo capturado em actividades de
anilhagem em Sines, finais de Julho de 1973(Santos Júnior 1974); descrição insuficiente;
– 4 indivíduos capturados em actividades deanilhagem na Reserva Ornitológica do Mindelo(Vila do Conde), início de Setembro de 1974(Isidoro 1979-80), sem descrição das aves;
– 3 indivíduos capturados em actividades deanilhagem na Reserva Ornitológica do Mindelo(Vila do Conde), início de Setembro de 1975(Isidoro 1979-80), sem descrição das aves;
– 1 indivíduo capturado em actividades deanilhagem na Reserva Ornitológica do Mindelo(Vila do Conde), início de Setembro de 1976(Isidoro 1979-80), sem descrição da ave.
Oenanthe deserti Chasco-do-desertoO chasco-do-deserto distribui-se desde o norte
de África e Médio Oriente até à Ásia Central.Existe apenas uma menção a esta espécie para
Portugal Continental: um macho observado acantar junto a Areias, Santiago do Cacém (Gosney1995). Não é apresentada qualquer descrição destaave, nem outros detalhes. Desta forma o CPRconsidera não haver motivo para incluir esta espéciena lista das aves de Portugal Continental.
Sylvia sarda Toutinegra da SardenhaA toutinegra da Sardenha nidifica na Córsega e
na Sardenha (as toutinegras nidificantes nas IlhasBaleares designam-se actualmente, segundo aAERC, por Sylvia balearica, um taxon monotípico).Algumas destas toutinegras migram para o noroestede África no Outono.
Existem duas referências a esta espécie paraPortugal. A primeira destas refere-se às observaçõ-es de Rey (1872) em 1869 entre Lagos e Sagres (emdatas não especificadas, mas provavelmente entrefinais de Março e início de Maio). Este autor diz terencontrado com alguma frequência esta espécie,referindo que embora a plumagem e comporta-mento fossem semelhantes aos da toutinegra-do-mato Sylvia undata (espécie que também registou nosmesmos locais) o canto era diferente. No entanto,não faz qualquer outra menção ao aspecto das avesobservadas. A segunda é a menção que Paulinod’Oliveira (1896) faz na sua obra, referindo apenasque “o sr. Dresser diz que existe no Cabo de SãoVicente”. É possível que ambas as referênciasdigam respeito apenas às observações de Rey(1872). Embora a ocorrência excepcional destaespécie seja plausível, a informação existente é insu-ficiente para excluir uma hipótese de confusão coma toutinegra-do-mato. Considera-se, portanto, sen-sato não incluir esta espécie na lista de aves regista-das com segurança em Portugal.
Sylvia mystacea Toutinegra-rosadaEsta toutinegra nidifica desde a Turquia e Síria à
Ásia central, invernando na África oriental e naArábia. Existe um registo relativo a um indivíduo
II. ESPÉCIES NÃO ACEITES NA LISTA DE PORTUGAL CONTINENTAL
LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL
desta espécie capturado em actividades deanilhagem em 13 de Setembro de 1967, em Morais,Macedo de Cavaleiros (Mead 1968, 1975). Contudo,após análise cuidadosa das fotografias existentes,verificou-se que a ave em questão não poderiapertencer à espécie sugerida, sendo retirada por issoesta espécie da lista da avifauna de Portugal (verMoore & Matias 2007).
Ficedula albicollis Papa-moscas-de-colarEste papa-moscas nidifica no leste da Europa e
na Rússia, invernando na África oriental. Conhece-se apenas um registo, referente à recuperação deuma anilha originária da Hungria, em 12 de Marçode 1960, na zona de Alcácer do Sal (Isidoro 1968).Infelizmente, não existe qualquer referência aoaspecto da ave em questão, que teria sido mortanuma armadilha de arame (“costelas”). Os dadosrelativos à data e local de anilhagem da ave foramfornecidos por Geoffrey Tait (in Isidoro 1968), nãohavendo, no entanto, qualquer indicação de que esteornitólogo tenha tido acesso à ave em questão e nãoapenas à anilha fornecida pelo captor. Desta forma,e existindo apenas o registo da anilha como evidên-cia analisável por parte do CPR, não é possívelexcluir ter ocorrido um erro de registo no local deanilhagem. Apesar de ser um registo perfeitamenteplausível, as evidências existentes não são sufi-cientes para manter esta espécie na lista de Portugal.
Panurus biarmicus Chapim-de-bigodesA área de distribuição do chapim-de-bigodes
inclui o centro e leste da Península Ibérica eestende-se até à China. Geoffrey Tait (ver Themido1952) afirma ter observado uma ave desta espécieem 16 de Outubro de 1919, próximo de Portalegre.Em 1924, o tio do observador, o ornitólogo W. C.Tait refere o seguinte “I include it in this listbecause (...) my nephew, G. M. Tait, who takesmuch interest in birds, assures me that he saw amale bird of this species near Portalegre...”,acrescentando “It was about 10 yards distant. Hesaw the reddish colour of the back and has nodoubt about its identity. He tells me it was in a bushat the side of the road between Portalegre andNiza” (Tait 1924).
Apesar de um macho desta espécie ser recon-hecidamente inconfundível, a informação existenteé claramente insuficiente para uma avaliação segura
desta observação e o habitat demasiadamente atípi-co, tendo o CPR julgado ser a melhor opção rejeitareste registo.
Parus palustris Chapim-palustreEste chapim reproduz-se desde o norte de
Espanha ao leste da China. Desta espécie conhece-se apenas um registo efectuado na zona deAbrantes, em 4 de Dezembro de 1971, quando foirecapturado um indivíduo morto portador de umaanilha belga (Carvalho 1975).
Esta espécie é reconhecidamente sedentária,realizando apenas movimentos de curta distância(Cramp & Perrins 1993). O facto de a zona derecaptura distar mais de 400 km das zonas dereprodução mais próximas deste chapim (nonoroeste de Espanha) faz com que a possibilidadede se tratar de um erro de registo aquando da anil-hagem tenha que ser tida em conta (vide Ficedula
albicollis). Tanto quanto sabemos, a ave em questãonão foi identificada pela sua plumagem, mas simapenas pelo registo existente na central de anil-hagem.
Face a não ser possível rejeitar a hipótese deerro, o CPR julga ser cauteloso excluir esta espécieda lista de Portugal.
Lanius minor Picanço-de-mascarilhaO picanço-de-mascarilha nidifica desde o
nordeste de Espanha até à Ásia central. Conhece-seapenas um registo atribuído a esta espécie emPortugal, de um indivíduo observado em 4 deJaneiro de 1984 na zona do Ludo, Faro (G. Vowlesin Neves 1990). Não são conhecidos quaisquerpormenores referentes quer à ave, quer àscircunstâncias da observação. Na opinião do CPR,este registo não reúne condições para ser aceite naLista de Portugal pela total falta de detalhe.
Esta espécie ocorre na Europa exclusivamentedurante a época de reprodução, concentrando-se atotalidade da sua população na África subsarianadurante os meses de Inverno (Cramp & Perrins1993), estando a data do presente registo tambémem desacordo com esta fenologia.
Pyrrhocorax graculus Gralha-de-bico-amareloEste corvídeo nidifica principalmente em zonas
alpinas desde o norte de África e Espanha até à ÁsiaCentral.
118 ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
Algumas referências antigas mencionam estaespécie (por exemplo Smith 1868), resultandoinvariavelmente de prováveis erros de identificação.De facto, deverão corresponder a confusões comjuvenis de gralha-de-bico-vermelho Pyrrhocorax
pyrrhocorax, que possuem o bico mais curto do queos adultos e com uma coloração amarelada(possibilidade já referida por Paulino d’Oliveira1896). De referir também que outros autoresantigos não referem a ocorrência desta espécie emPortugal (Paulino d’Oliveira 1896, Tait 1924, ReisJúnior 1931, Themido 1952). As alterações sofridaspela nomenclatura das duas espécies do géneroPyrrhocorax ao longo do tempo poderão ter estadotambém na origem de alguma confusão. Porexemplo, os autores portugueses do final do séc.XIX designam a gralha-de-bico-vermelho porCoracia gracula (Giraldes 1879) e mesmo porPyrrhocorax graculus (Paulino d’Oliveira 1896).
Os registos publicados desta espécie, agoraconsiderados como inválidos, são os seguintes:– número indeterminado de indivíduos, mas
reduzido (alguns: “some”) referidos como emconjunto com gralhas-de-bico-vermelho,observados com um instrumento óptico queseria provavelmente um monóculo (descritocomo “glass”) nas zonas altas da Serra de Sintra(com a embucadura do Tejo à vista), Abril ouMaio de 1868 (Smith 1868). A informação nãoé conclusiva e parece resultar de um erro deidentificação, podendo citar-se: “(...) some (...)were unmistakeably distinguishable as thecommon Chough by the vermillion colour oftheir beaks, and others appeared to me, as Iwatched them through the glass, to belong tothe Alpine species”. Este autor, emboravisitasse Portugal pela primeira vez, e mesmonão tendo podido certificar-se da identificação(admitindo ter dúvidas), acrescenta que as duasespécies são conhecidas de Portugal.
– 1 indivíduo abatido perto de Sagres num bandode gralhas-de-bico-vermelho, em data não dis-criminada, mas seguramente entre Março e iní-cio de Maio de 1869 (Rey 1872), sem descriçãoapresentada; designada por Pyrrhocorax alpinus
nesse artigo.– Giraldes (1879), não mencionando um registo
concreto, nem local de ocorrência concreto,refere no seu catálogo apenas que “deverá exis-
tir com certeza em Portugal” (onde é designadapor Pyrrhocorax alpinus); Paulino d’Oliveira(1896) refere-se à menção desta espécie porGiraldes, escrevendo que no entanto não háconhecimento de que tenha ocorrido emPortugal, acrescentando julgar difícil separar osjuvenis da gralha-de-bico-vermelho das aves dapresente espécie.
Loxia leucoptera Cruza-bico-listadoNa área do Paleárctico, este cruza-bico cria
principalmente na Ásia em latitudes boreais(Sibéria). Paulino d’Oliveira (1896) faz referência aum registo citado por W. Tait, por indicação de umSr. Rosa, de uma ave que existiria no Museu daUniversidade de Coimbra, mas põe desde logo ahipótese de se tratar de um erro e de a ave emquestão ser um cruza-bico-comum Loxia curvirostra.Com efeito, esta última espécie apresenta umavariedade rara que possui uma lista branca nas orlasnas grandes e médias coberturas, facto que não erabem conhecido à data do registo (ver Lewington etal. 1991, Svensson 1992). O espécime em questãonão pôde ser localizado pelo CPR, considerando-sea possibilidade de erro de identificação comoelevada.
Loxia pityopsittacus Cruza-bico-papagaioEste cruza-bico é originário das regiões mais
setentrionais da Europa e da Ásia. Bocage (1862) éo primeiro autor a fazer referência a esta espécie,mas diz não ter a certeza de ocorrer em Portugal.Mais tarde, Giraldes (1879) menciona a existênciade dois exemplares de cruza-bico-papagaio noMuseu de Coimbra (um macho e uma fêmea, estaúltima oferecida por Paulino d’Oliveira, segundo opróprio Albino Giraldes), referindo que a espécie,cuja presença em Portugal era tida até então comoduvidosa, passa a pertencer definitivamente à faunaornitológica portuguesa. Contudo, Paulinod’Oliveira (1896) não refere na sua obra a ocorrên-cia desta espécie em Portugal (embora fazendomenção à sua ocorrência em Espanha), o que suge-re que o exemplar cedido não era proveniente dePortugal. Para além do mais, Albino Giraldes(1879) inicia o seu trabalho escrevendo como eracaótica e problemática a etiquetagem dos exempla-res do Museu de Coimbra. Não se conhece qual-quer referência posterior a esta espécie para o
119LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL
120
nosso país, sugerindo que este registo foi sempreconsiderado como duvidoso pelos autores posteri-ores à publicação da obra de Giraldes.Considerando que as informações existentes sãoescassas e inconclusivas, e que é uma ave difícil deidentificar, a sua ocorrência em Portugal não deveser dada como comprovada.
Emberiza sahari/E. striolata
Escrevedeira-domésticaA taxonomia das escrevedeiras do norte de
África sofreu algumas alterações nos últimos anos.Actualmente, segundo a AERC, a designação de E.
striolata representa as populações nidificantes desdeo leste do Egipto ao noroeste da Índia, sendo as
populações nidificantes desde o noroeste de Áfricae Sara central até ao vale do Nilo designadas por E.
sahari.A única menção a estas escrevedeiras para
Portugal diz respeito às observações de Rey (1872)perto de Lagos, em 13 e 14 de Abril de 1869,quando refere a presença de um casal deescrevedeiras-domésticas E. striolata. Embora a suaocorrência excepcional seja plausível, a descriçãofornecida é insuficiente (referindo apenas aves depequenas dimensões com aspecto uniformecinzento e riscas escuras nas partes superiores) paraexcluir uma hipótese de confusão com a cia E. cia
(que, note-se, não é referida por esse autor no seutrabalho) ou com outra espécie.
ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
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ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
123
Esta lista engloba as espécies classificadas nascategorias C e E, como definidas pela AERC.
Na categoria E incluem-se as espécies origi-nárias de cativeiro (fugas e tentativas de introdu-ção, mas que não apresentam populaçõesreprodutoras estabelecidas) e também espéciestransportadas de forma não intencional, observa-das em liberdade em Portugal Continental.Espécies originárias de cativeiro com casos dereprodução isolados são incluídas nesta catego-ria. Encontram-se incluídas também algumasespécies que, ocorrendo possivelmente de formanatural no nosso país, têm registos de indivíduoscomprovadamente originários de cativeiro (p.ex.Pelecanus onocrotalus).
Por outro lado, esta lista inclui também as espé-cies da categoria C, isto é, aquelas que, provindooriginalmente de cativeiro, constituiram populaçõesque são actualmente autónomas, podendo ser con-sideradas espécies naturalizadas.
Esta lista (Tabela 3), contando actualmente com85 espécies, não constitui uma enumeração exausti-va de todas as espécies exóticas registadas em liber-dade em Portugal. As espécies aqui incluídas nãorequerem uma validação especial, ou uma homolo-gação, sendo no entanto desejável que o primeiroregisto de uma espécie exótica aqui não incluída sejaacompanhado de documentação suficiente, deforma a ser possível actualizar esta lista sem incor-recções.
A categoria C, também aqui incluída, foi jádefinida e abordada na primeira secção deste tra-
balho (Lista de Portugal Continental); contudo,em relação à categoria E, e por se considerar ade-quado, foram adoptadas aqui as subcategorias cri-adas pelo Grupo de Aves Exóticas da SEO//Birdlife, na sua lista de 2006 (GAE 2006), que sãoas seguintes:E1 Espécies das quais se tem verificado a nidi-
ficação de forma regular, havendo indíciosde que se poderá estabelecer como espécienaturalizada; poderão vir a incluir-se na cate-goria C caso se justifique;
E2 Espécies das quais se tem verificado a nidi-ficação de forma irregular ou ocasional semindícios de se encontrarem em processo deestabelecimento;
E3 Espécies observadas de forma ocasionalsem indícios de reprodução.
Uma espécie poderá ser incluída simultanea-mente na categoria C (se tiver uma população natu-ralizada) e na categoria E (por exemplo E3,significando que para além da população estabeleci-da se registam indivíduos provenientes de cativeirosem indícios de nidificação).
A informação contida nesta lista provém essen-cialmente da compilação apresentada em Matias(2002), das actualizações efectuadas posteriormente(Matias 2003, 2004, 2006) e também de relatóriosdo CPR (p. ex. Elias et al. 2006).
Os nomes comuns portugueses seguem, comalgumas excepções, os nomes propostos por Costaet al. (2000).
LISTA E – FUGAS DE CATIVEIRO E ESPÉCIES INTRODUZIDAS
Tabela 3. Espécies presentemente incluídas na Lista E
AERC Nome comum (Português) Nome comum (Inglês)
Família AnatidaeCygnus atratus E3 Cisne-preto Black Swan
Anser indicus E3 Ganso-de-cabeça-listada Bar-headed Goose
Alopochen aegyptiaca E2 Ganso do Egipto Egyptian Goose
Tadorna ferruginea BDE3 Pato-casarca Ruddy Shelduck
Plectropterus gambensis E3 Pato-ferrão Spur-winged Goose
LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL
124
AERC Nome comum (Português) Nome comum (Inglês)
Cairina moschata E2 Pato-do-mato Muscovy Duck
Aix sponsa E3 Pato-carolino Wood Duck
Anas sibilatrix E3 Piadeira-chilena Chiloë Wigeon
Anas platyrhynchos AC2E1 Pato-real Mallard
Anas bahamensis E3 Arrabio-de-faces-brancas White-cheeked Pintail
Anas cyanoptera E3 Pato-canela Cinnamon Teal
Oxyura jamaicensis C5E3 Pato-rabo-alçado-americano Ruddy Duck
Família PhasianidaeCallipepla californica E3 Codorniz da Califórnia California Quail
Alectoris rufa AC2E3 Perdiz (-comum) Red-legged Partridge
Francolinus francolinus E2 Francolim-escuro Black Francolin
Coturnix japonica E3 Codorniz-japonesa Japanese Quail
Lophophorus impejanus E3 Monal (dos Himalaias) Himalayan Monal
Phasianus colchicus E2 Faisão (-comum) Common Pheasant
Família NumididaeNumida meleagris E2 Pintada Helmeted Guineafowl
Família PelecanidaePelecanus onocrotalus DE3 Pelicano-branco Great White Pelican
Família CiconiidaeMycteria ibis E3 Tântalo-africano Yellow-billed Stork
Leptoptilos crumeniferus DE3 Marabu Marabou Stork
Família ThreskiornithidaeThreskiornis aethiopicus E2 Íbis-sagrado Sacred Ibis
Família RallidaePorphyrio porphyrio AC3 Camão Purple Gallinule
Família GruidaeBalearica regulorum/pavonina E3 Grou-coroado Crowned Crane
Grus virgo DE3 Grou-pequeno Demoiselle Crane
Família CharadriidaeHoplopterus armatus E3 Abibe-armado Blacksmith Plover
Família ColumbidaeColumba livia AC4E3 Pombo-das-rochas Rock Pigeon
Streptopelia roseogrisea var. risoria E3 Rola-doméstica Barbary Dove
Streptopelia senegalensis DE3 Rola-dos-palmares Laughing Dove
Oena capensis E3 Rolinha-rabilonga Namaqua Dove
Columbina cruziana E2 Rolinha-de-bico-dourado Croaking Ground-Dove
Columbina passerina E3 Rolinha-cinzenta Common Ground-Dove
Geopelia cuneata E3 Rolinha-diamante Diamond Dove
ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
125
AERC Nome comum (Português) Nome comum (Inglês)
Família PsittacidaeEos bornea E3 Papagaio-escarlate Red Lory
Melopsittacus undulatus E2 Periquito da Austrália Budgerigar
Psittacus erithacus E3 Papagaio-cinzento African Grey Parrot
Poicephalus senegalus E3 Periquito-massarongo Senegal Parrot
Agapornis roseicollis E3 Inseparável-de-faces-rosadas Peach-faced Lovebird
Psittacula krameri CE3 Periquito-rabijunco Rose-ringed Parakeet
Ara ararauna E3 Arara-canindé Blue-and-yellow Macaw
Aratinga acuticaudata E3 Periquitão Blue-crowned Parakeet
Nandayus nenday E3 Periquito-nandaí Black-hooded Parakeet
Cyanoliseus patagonus E3 Periquito-das-barreiras Patagonian Conure
Myiopsitta monachus E2 Caturrita Monk Parakeet
Cacatua goffini E3 Cacatua de Goffin Goffin's Cockatoo
Nymphicus hollandicus E3 Cocatiel Cockatiel
Família TimaliidaeGarrulax leucolophus E3 Zaragateiro-de-crista-branca White-crested Laughingthrush
Leiothrix lutea E1 Rouxinol do Japão Red-billed Leiothrix
Família SturnidaeLamprotornis purpureus E3 Estorninho-metálico-de-cauda-curta Purple Glossy Starling
Lamprotornis chalybaeus E3 Estorninho-metálico-lamurioso Greater Blue-eared Glossy Starling
Acridotheres tristis E2 Mainato-de-mascarilha-amarela Common Myna
Acridotheres cristatellus CE3 Mainato-de-poupa Crested Myna
Família PloceidaePloceus velatus E3 Tecelão-de-máscara-setentrional African Masked Weaver
Ploceus manyar E3 Tecelão-mosqueado Streaked Weaver
Ploceus cucullatus E2 Cacho-caldeirão Village Weaver
Ploceus melanocephalus CE3 Tecelão-de-cabeça-preta Black-headed Weaver
Quelea erythrops E3 Pardal-de-cabeça-vermelha Red-headed Quelea
Quelea quelea E3 Bico-carmim Red-billed Quelea
Euplectes afer CE3 Arcebispo Yellow-crowned Bishop
Euplectes hordeaceus E2 Bispo-vermelho-d’asa-negra Black-winged Red Bishop
Euplectes franciscanus E3 Bispo-laranja Northern Red Bishop
Euplectes orix E3 Bispo-vermelho Southern Red Bishop
Euplectes macrourus E3 Viúva-de-manto-amarelo Yellow-mantled Widowbird
Euplectes ardens E3 Viúva-negra Red-collared Widowbird
Euplectes progne E3 Viúva-rabilonga Long-tailed Widowbird
Família EstrildidaeUraeginthus bengalus E3 Peito-celeste Red-cheeked Cordon-Bleu
Estrilda caerulescens E3 Lavandinha Lavender Waxbill
Estrilda astrild C Bico-de-lacre (-comum) Common Waxbill
Estrilda melpoda E2 Faces-laranja Orange-cheeked Waxbill
Estrilda rhodopyga E3 Bico-de-lacre-de-uropígio-carmim Crimson-rumped Waxbill
Estrilda troglodytes E2 Bico-de-lacre-de-uropígio-preto Black-rumped Waxbill
LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL
126
AERC Nome comum (Português) Nome comum (Inglês)
Amandava amandava C Bengali-vermelho Red Munia
Amandava subflava E2 Ventre-laranja Zebra Waxbill
Taeniopyga guttata E1 Mandarim Zebra Finch
Euodice (Lonchura) cantans E2 Bico-de-chumbo-africano African Silverbill
Lonchura punctulata E1 Bico-de-chumbo-malhado Spotted Munia
Lonchura malacca CE3 Bico-de-chumbo-de-cabeça-preta Chestnut Munia
Lonchura maja E2 Bico-de-chumbo-de-cabeça-branca White-headed Munia
Padda oryzivora E3 Pardal de Java Java Sparrow
Amadina fasciata E3 Degolado Cut-throat Finch
Pyrenestes sanguineus E3 Bico-grosso-sanguíneo Crimson Seedcracker
Família ViduidaeVidua fischeri E3 Viuvinha-rabo-de-palha Straw-tailed Whydah
Vidua macroura E2 Viuvinha-bico-de-lacre Pin-tailed Whydah
Família FringillidaeSerinus canaria E3 Canário-da-terra Island Canary
Serinus mozambicus E3 Canário-de-testa-amarela Yellow-fronted Canary
ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
127
Espécies cujos registos, publicados em literaturarelativa a Portugal Continental, se encontram emavaliação e sobre as quais uma decisão de as incluirou rejeitar da Lista de Portugal Continental (nascategorias A ou B, apenas) não foi ainda tomada.Trata-se, como foi explicado atrás, de uma situaçãoque se pretende seja temporária e a sua inclusãoneste anexo não significa necessariamente quevenham a ser excluídas do elenco de espécies quecompõe a Lista das Aves de Portugal Continental.
Cygnus columbianus (Cisne-pequeno; Tundra Swan)Um registo publicado: 2 inds. (ssp. C. c. bewickii),21.11.1985-26.02.1986, estuário do Minho (De laCigoña 1986).
Bucephala clangula (Olho-dourado-comum;Common Goldeneye)Quatro registos publicados:– 1 ind abatido, data desconhecida, Vale do
Tejo, depositado no Museu Bocage (Tait1924);
– 1 ind. abatido, 12.12.1921, foz do Douro,depositado no Museu da Universidade doPorto (Tait 1924);
– 1 ind. abatido, data desconhecida, Rio Ave (A.F. Gomes in Reis Júnior 1931), exemplardepositado no Museu da Universidade doPorto;
– 1 fêmea, 15.12.1991, marinhas da Saragoça,estuário do Tejo (M. Armelin, P. Catry, H.Costa in Neves & Costa 1995).
Mergus albellus (Merganso-pequeno; Smew)Um registo publicado: 1 ind. abatido, 18.11.1911,local: provavelmente Alcochete (Reis Júnior 1931,Themido 1952); o exemplar não foi, aparentemen-te, depositado num museu.
Diomedea exulans (Albatroz-gigante; Wandering
Albatross)Um registo publicado para Portugal Continental: 1juv., 18.10.1963, ZZE: 37º40’N, 9º45’W (no mar aca. 80km da costa SW de Portugal Continental)(Bourne 1967).
Pterodroma feae e P. madeira (Gon-gon e freira daMadeira; Fea’s Petrel and Madeira Petrel)Existe 1 registo homologado para PortugalContinental de uma ave pertencente seguramente auma destas duas espécies (1 indivíduo no mar, em38º37’N, 12º55’W, ca. 240 km a oeste de Lisboa,23.08.1992; C.C.Moore in De Juana 1994; Moore1996a); contudo, a enorme dificuldade existente emidentificar estes taxa no mar leva a que, com base nainformação actualmente existente, nenhuma dasduas espécies possa ser incluída (de momento) nalista das aves de Portugal Continental.
Buteo rufinus (Bútio-mourisco; Long-legged Buzzard)Vários registos referidos em bibliografia (p. ex.Bolton 1987).
Aquila pomarina (Águia da Pomerânia; Lesser
Spotted Eagle)Um exemplar colhido perto de Bragança em 1869existia no Museu Bocage antes do incêndio de 1978(Reis Júnior 1931); Soares (1970) refere outros doisexemplares que também terão existido no MuseuBocage.
Falco pelegrinoides (Falcão-tagarote; Barbary
Falcon)Dois exemplares são referidos por Themido (1952);há referências anteriores a esta espécie algocontraditórias (ver Paulino d’Oliveira 1896, Tait1924, Reis Júnior 1931).
Falco biarmicus (Alfaneque; Lanner)Tait (1924) refere um espécime no Museu Bocage; asua identificação é contrariada por Reis Júnior (1931);Themido (1952) refere um exemplar da subespécie F.
b. feldeggii, provavelmente o já referido pelos autoresanteriores e perdido no incêndio de 1978.
Porzana parva (Franga-d’água-bastarda; Little
Crake)Dois registos publicados: 1 ind. abatido (depositadono Museu Bocage, mas perdido no incêndio de1978), em data incerta e em local incerto (ReisJúnior 1931);
LISTA SISTEMÁTICA DAS AVES DE PORTUGAL CONTINENTAL
ANEXO I
128
1 ind. encontrado morto (à data, conservado noMuseu da Universidade do Porto), 22.05.1903, RioAve (Reis Júnior 1931).
Grus virgo (Grou-pequeno; Demoiselle Crane)Um registo anterior a 1950: 1 ind. abatido, Março1893, Alentejo (Guadiana) na colecção do Rei D.Carlos (p. ex., Paulino d’Oliveira 1896, Reis Júnior1931, Themido 1952) mas presentemente emparadeiro desconhecido.
Chlamydotis undulata (Houbara; Houbara Bustard)O Rei D. Carlos refere esta espécie na sua obra porinformações de terceiros (Carlos de Bragança 2006).
Numenius tenuirostris (Maçarico-de-bico-fino;Slender-billed Curlew)Paulino d’Oliveira (1896) (e outros, como ReisJúnior 1931) refere um exemplar que estava deposi-tado no Museu Bocage mas que se terá perdido noincêndio de 1978.
Dryocopus martius (Pica-pau-preto; Black Woodpecker)Um registo publicado: 1 ind., 22.08.1993, PortoChão, Serra Amarela (Gerês) (Pimenta & Santarém1996).
Dendrocopos medius (Pica-pau-médio; Middle
Spotted Woodpecker)Paulino d’Oliveira (1896) e Tait (1924) referem 4exemplares (capturados em Coimbra (2), em Sintrae em Queluz durante o séc. XIX) que terão existidono Museu Bocage (Lisboa), entretanto desapareci-dos no incêndio de 1978.
Bombycilla garrulus (Picoteiro; Bohemian Waxwing)Um único registo em Portugal Continental: 1 ind.abatido e embalsamado, 04.01.1966, Anadia,Famalicão (Isidoro 1968).
Luscinia luscinia (Rouxinol-oriental; Thrush
Nightingale)Uma única referência para Portugal: a lista das avesde Portugal elaborada por Bocage (1862) indica quehaveria um exemplar desta espécie no MuseuBocage (Lisboa) de origem nacional.
Acrocephalus palustris (Felosa-palustre; Marsh
Warbler)
São conhecidos diversos registos desta espécieresultantes de actividades de anilhagem (p. ex.Harris & Jackson 1991).
Phylloscopus sibilatrix (Felosa-assobiadeira; Wood
Warbler)Existem diversos registos publicados desta espécie(ver, p. ex. Reis Júnior 1931, Monk 1958).
Lanius excubitor (Picanço-real-nortenho; Great
Grey Shrike)Esta espécie é referida por Bocage (1862) na sualista das aves de Portugal, significando a existênciade pelo menos um exemplar de origem nacional noMuseu Bocage, à altura da escrita (o picanço-real-meridional Lanius meridionalis é também referidopelo autor); tal ou tais exemplares perderam-se noincêndio de 1978.
Nucifraga caryocatactes (Quebra-nozes; Spotted
Nutcracker)Três registos conhecidos em Portugal Continental:– 1 ind. abatido, Inverno de 1872, Estarreja
(exibido no início do século XX no Palácio deCristal, Porto; Tait 1924);
– 1 ind. abatido, Dezembro 1888, Serra deOssa, Estremoz (Tait 1924);
– 1 ind. capturado e anilhado, 14.08.1962,Ribeira de Seda, Alter do Chão (Isidoro1964).
Serinus citrinella (Milheirinha-serrana; Citril Finch)Quatro registos conhecidos em PortugalContinental:– 3 na zona da Serra da Estrela, cada um deles
referente a um indivíduo: Penhas Douradas,Covilhã, 07.03.1987; Vale de Rossim,Manteigas, 14.03.1987; Covão da Ametade,Manteigas, 28.03.1987 (todas as observações:A. Martins & P. Santos in Neves 1990);
– 1 em Trás-os-Montes: 2 inds., 20.10.1990,Guadramil, Bragança, (D. Leitão & P. Catry inNeves 1991).
Carduelis flavirostris (Pintarroxo-de-bico-amarelo;Twite)Um registo em Portugal Continental: 1 ind. abatidoe embalsamado, 04.02.1964, Reserva Ornitológicade Mindelo, Vila do Conde (Isidoro 1968).
ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
129
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ANUÁRIO ORNITOLÓGICO
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