ISO
(INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION)
(ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA PADRONIZAÇÃO)
Pedro Domacena
SUMÁRIO
HISTÓRIA E PRINCÍPIOS DA PADRONIZAÇÃO ................................................. 03
ISO (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION) .............. 06
A FUNDAÇÃO ......................................................................................................... 07
OS PRIMEIROS ANOS E A PARTICIPAÇÃO DOS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO ...........................................................................................
08
AS NORMAS INTERNACIONAIS IS/SO ............................................................... 09
O ESTABELECIMENTO DO CÓDIGO DE NORMAS DO GATT .......................... 10
NORMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE .............................................................. 11
ISO 9000 ................................................................................................................ 15
ISO 9001: VERSÃO 2008 - ESTRUTURA DA SÉRIE ISO 9000 ........................... 15
ISO 9001:2008 – REQUISITOS ............................................................................. 15
BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE UM
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES .....................
19
MEMBROS DA ISO ................................................................................................ 20
ORGANISMOS MEMBROS ISO ............................................................................ 21
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ......................... 24
INMETRO - INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E
TECNOLOGIA .........................................................................................................
24
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 25
HISTÓRIA E PRINCÍPIOS DA PADRONIZAÇÃO
Se refletirmos um pouco sobre a padronização, poderemos verificar que, no
seu sentido mais amplo, ela fornece a base sobre a qual a natureza criou o universo.
Na verdade, as partículas fundamentais que constituem os elementos, as
suas características individuais, a sua tendência para agir ou reagir umas com as
outras, ilustram amplamente o que é normalmente entendido como um padrão de
comportamento.
O mesmo se aplica a todas as outras substâncias que ocorrem naturalmente
ou derivam daquelas que se encontram na natureza. De fato, a padronização na
natureza parece apresentar um tal caráter imutável, que não existe nenhuma
possibilidade de partida, que não sejam as próprias leis que controlam o
comportamento das coisas. Essas leis podem ainda hoje não serem entendidas por
todos nós, mas uma vez estabelecidas, elas revelam a complexidade e, contudo, o
padrão lógico e absolutamente simples, com que a natureza guia as suas próprias
ações.
“A seleção natural é um processo de padronização. Os organismos vivos não
formam uma contínua e imperceptível junção de espécies dentro de espécies…
Cada um tem características distintas, características padrão, que foram passadas
de geração em geração”. (John Perry).
Contudo, tal é natural, pois mesmo a fauna e a flora têm tendência para
procurar os ambientes mais adequados para cada um e ajustar o seu
comportamento em conformidade. O estudo da natureza está cheio de exemplos
indicando como, subconscientemente, existe uma tendência dirigida à padronização,
nas diferentes espécies de animais ou plantas, a qual tem mediado toda a natureza,
tornando possível a sua coexistência em harmonia.
Longe de ser uma exceção, o homem levou esta regra mais além. À medida
que o seu cérebro se foi desenvolvendo, cedo descobriu como podia manipular a
natureza para atingir os seus próprios fins, estendendo a aplicação dos princípios da
padronização como uma vantagem para si próprio. No início, quando era um
caçador e habitante das cavernas, o seu padrão de vida não diferia dos outros
03
animais que existiam à sua volta. Contudo, não levou muito tempo a descobrir que
podia melhorar as suas capacidades de caçador com um artefato de pedra e como
podia melhorá-la ainda mais se desse uma forma mais letal a esse artefato.
Podemos considerar a linguagem falada e escrita como as formas primárias
de padronização, estas foram desenvolvidas para possibilitar a comunicação e o
entendimento entre a humanidade, ou seja, para padronizar.
Existem registros desde a antiguidade que demonstram o esforço em unificar
e simplificar produtos e elementos utilizados na sua produção deixou aqui alguns
marcos da história da padronização.
(3500 a.C.) No Indus Valley (Índia), foram encontrados espécimes de pesos
paronizados e uma escala de comprimento subdividida decimalmente.
(2500 a.C.) A pirâmide de Quéops, foi erguida com pedras de medidas iguais.
(2500 A.C.) Os romanos utilizavam, componentes padronizados na construção das
condutas de água e tinham padrões para os tijolos e as estacas.
(SÉC. XV) Os venezianos armaram as suas frotas de mastros, velas, remos e
lemes uniformes, para que em combate pudessem responder da mesma maneira e
tornar as reparações mais rápidas
1790 Na França, foi aprovada a unificação do sistema de medidas, tendo sido
instituído o metro como unidade de comprimento
1798 Whitney, na América, produziu revólveres com componentes padronizados.
1841 Joseph Whitworth estabelece o primeiro sistema de roscas, padronizado.
1860 A Associação de Engenheiros Alemã (VDI) começa a ocupar-se de tarefas de
padronização.
1869 É publicado o primeiro catálogo de perfis padronizados de aço laminado.
1876 Mevil Dewey desenvolve a classificação bibliográfica decimal.
1877 É editada a primeira norma sobre características e respectivos ensaios para o
cimento Portland.
1883 Os fabricantes alemãs de papel acordaram na criação de um "formato
padronizado de papel".
1898 A conferência internacional de Zurique aprova a "rosca SI" (sistema
internacional) que servirá de base ao desenvolvimento posterior de importantes
trabalhos normativos.
1901 É fundado o primeiro organismo nacional de padronização; o BESC – British
Engineering Standards Committee.
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1901 É criado, nos EUA, o “Bureau of Standards” como departamento do Ministério
do Comércio e Trabalho.
1901 O Japão edita as suas primeiras normas.
1906 É fundada a Comissão Electrotécnica Internacional - CEI ou IEC.
1907 Edição, na Suécia, das primeiras normas no domínio electrotécnico MANUAL
DE PADRONIZAÇÃO ▪ 2009.
1915 A Associação Alemã de Fabricantes de Veículos a Motor, estabelece as
bases para o que viria a denominar-se "normas para automóveis”.
1917 Constituição do Comitê de Padronização da Indústria Alemã – NADI.
1918 Surge na Alemanha, a primeira folha de normas "DI - Norm 1", sobre
passadores cônicos.
1928 Representantes de 16 países criaram a Federação Internacional das
Associações Nacionais de Padronização – ISA.
1929 Cria-se, em Portugal, o Comitê Electrotécnico Português, para o estudo da
nomenclatura e das condições de implantação e funcionamento de instalações
elétricas.
1940 É criada a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
1947 É fundada a International Organization for Standardization – ISO.
1948 É criado o primeiro organismo nacional de normalização português - a
Inspeção Geral dos Produtos Agrícolas e Industriais - IGPAI, onde funciona a
Repartição de padronização, com funções de elaboração de normas portuguesas,
inclusive no domínio electrotécnico.
1949 A IGPAI torna-se membro da ISO.
1952 É criado o Centro de Padronização, entidade com autonomia administrativa e
financeira, destinada a apoiar os trabalhos de padronização nacional português.
1961 É criado o Comitê Europeu de Coordenação de Normas, que mais tarde será
denominado Comitê Europeu de padronização, com o objetivo de elaborar normas
europeias harmonizadas
1961 Surge a Comissão Pan-Americana de Normas (COPANT), com o objetivo de
usar as recomendações e normas da ISO e IEC para elaborar normas para o
mercado latino-americano.
1966 Funda-se o Asian Standards Advisory Committee (ASAC), organismo regional
asiático de padronização.
1967 Nasce a ASMO, organização Árabe de Padronização e Metrologia.
05
1973 Funde-se o CENELCOM e o CENEL dando origem a uma só organização
europeia de padronização para o domínio electrotécnico, o CENELEC (Comité
Europeu para a Padronização Electrotécnica).
1976 É criada em Portugal a Direcção-Geral da Qualidade (DGQ) que herda, em
1978, as atribuições da IGPAI no âmbito da Normalização.
1983 É publicado o DL 165/83 que institui o Sistema Nacional de Gestão da
Qualidade de Portugal.
1983 A CEE publica uma Diretiva (83/189) que estabelece um procedimento de
informação no domínio das normas e regulamentos técnicos
1985 O Conselho de Ministros da Comunidade Europeia aprova a Resolução de 7
de Maio que estabelece o princípio da "Nova Abordagem" em matéria de
harmonização técnica e padronização.
1986 É publicado o DL 183/86 de 12 de Julho que cria o Instituto Português da
Qualidade extinguindo a DG Qualidade.
1988 Nasce, por iniciativa dos membros da Conferência Europeia das
Administrações de Correios e Telecomunicações, o European Telecommunications
Standards Institute (ETSI), que foi reconhecido pela Comissão das Comunidades
como o terceiro organismo europeu de padronização.
1992 A CEE publica o "Livro Verde sobre a Padronização Europeia".
1993 O Decreto 2/93, de 24 de Março cria, em Moçambique, o INNOQ - Instituto
Nacional de Normalização e Qualidade.
2000 Criada a Associação Mercosul de Normalização.
ISO
( (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION)
Organização Internacional para Padronização (BRASIL)
Organização Internacional de Normalização (PORTUGAL)
A palavra ISO não é, apesar de parecer, acrossemia para a organização,
mas é derivada do prefixo grego isos, que significa igual; como em isóbaras,
isonomia de lei ou das pessoas perante a lei. O termo ISO é utilizado em todo o
mundo e evita uma superabundância potencial de acrossemias, se cada país
[01]
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[02]
resolvesse criar a sua própria sigla com base na tradução de seu próprio idioma
para o nome da organização.
A ISO é a maior organização do mundo em desenvolvimento de normas.
Entre 1947 e os dias de hoje, a ISO publicou mais de 19.000 Normas
Internacionais, que vão desde normas para atividades como agricultura e
construção, passando por engenharia mecânica, dispositivos médicos, até os
desenvolvimentos mais recentes para tecnologia da informação.
Dado o âmbito multi-setorial da organização, seria difícil apresentar uma
perspectiva histórica resumindo os desafios, a paixão, as realizações de destaque,
ou, às vezes, as oportunidades perdidas, na grande variedade de setores
abrangidos pelo trabalho técnico da ISO. Foi preciso, portanto, escolher os principais
marcos da história da organização a partir de uma perspectiva geral.
A FUNDAÇÃO
Engenheiros Civis em Londres, decidiram criar uma nova organização internacional,
cujo objetivo seria “facilitar a coordenação internacional e unificação das normas
industriais”. A nova organização, ISO, oficialmente iniciou suas operações em 23 de
fevereiro de 1947.
Em abril de 1947, uma reunião em Paris produziu uma lista recomendando 67
comitês técnicos da ISO, cerca de dois terços dos quais baseados em comissões
07
[03]
A ISO nasceu da união de duas
organizações – a ISA (International
Federation of the National Standardizing
Associations) com sede em Nova York
desde 1926, e o UNSCC (United Nations
Standards Coordinating Committee),
criado em 1944.
Em outubro de 1946, delegados de
25 países, reunidos no Instituto de
Engenheiros
Fundadores do ISO, Londres, 1946
.
[04]
ISA anteriores. Ao início dos anos 1950, os comitês técnicos da ISO estavam
começando a produzir o que era conhecido na época como “Recomendações”.
A ideia básica da padronização internacional do pós-guerra foi derivar as
Normas Internacionais das já desenvolvidas em nível nacional e, em seguida,
reimplementá-las nacionalmente. As Recomendações da ISO foram, portanto,
apenas a intenção de influenciar as normas nacionais já existentes.
A primeira Assembleia Geral da ISO foi organizada em Paris em 1949. Foi
inaugurada em reunião pública realizada no grande anfiteatro da Universidade de
Sorbonne.
OS PRIMEIROS ANOS E A PARTICIPAÇÃO DOS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO
No curso dos anos 1950 e 1960, um número crescente de novos organismos
membros da ISO vieram do mundo em desenvolvimento.
As normas internacionais desenvolvidas pela ISO são de alto valor para os
países em desenvolvimento. Eles oferecem, na verdade, soluções práticas para uma
variedade de questões relacionadas ao comércio internacional e transferência de
tecnologia, porque representam um reservatório de know-how tecnológico e de
especificações de produto, desempenho, qualidade, segurança e meio ambiente.
No entanto, para tirar proveito dos padrões internacionais e participar na sua
criação, os países em desenvolvimento tiveram que enfrentar problemas adicionais
substanciais em comparação com as nações industrializadas, que iam desde a falta
de infraestruturas industriais estabelecidas; passando por questões relacionadas
com componentes técnicos (incluindo normas nacionais, instituições de metrologia,
de testes e instalações); até a grave limitação de recursos financeiros e técnicos.
O primeiro marco nas tentativas da ISO para responder às necessidades
desses membros foi a criação em 1961 da Comissão DEVCO para assuntos
referentes aos países em desenvolvimento (iniciada com base em um memorando
para o Conselho ISO, por parte do Sr. F. Hadass de Israel). Outras iniciativas se
seguiram. Em 1967, uma conferência de países em desenvolvimento foi realizada
em Moscou e em 1968 uma nova categoria foi estabelecida: a de sócio
08
correspondente, para que os países em desenvolvimento pudessem desempenhar
um papel no trabalho da ISO sem incorrer no custo de uma adesão plena.
Uma outra categoria acabou sendo acrescentada em 1992: a de membro
assinante; permitindo que economias muito pequenas mantenham uma ligação com
a ISO por uma taxa mínima.
Desde 1960, a composição e o papel dos países em desenvolvimento no
âmbito da ISO têm sido continuamente crescentes. Em paralelo, a atenção da
organização para as necessidades dos países em desenvolvimento tem evoluído
substancialmente, juntamente com a realização de programas que prestam
assistência técnica e capacitação e uma variedade de iniciativas para facilitar a
participação dos países em desenvolvimento em matéria de normalização
internacional.
AS NORMAS INTERNACIONAIS IS/SO
De acordo com a primeira revisão anual da ISO em 1972, as causas
subjacentes da aceleração do ritmo de normalização internacional incluíram “o
crescimento explosivo do comércio internacional” causado por uma “revolução nos
meios de transporte”. Em meados dos anos sessenta uma demanda, não apenas
um desejo, por normas internacionais tinha se desenvolvido. As fontes desta
[06]
09
Sede Central da ISO Genebra - Suíça
.
Instituto de Engenheiros Civis em Londres,
onde nasceu o ISO.
[07]
[05]
demanda incluíam empresas multinacionais, normas das instituições em países em
desenvolvimento e autoridades regulamentadoras.
O que lançou os alicerces para o crescimento da produção da ISO durante os
anos setenta foi a mudança de ênfase em Normas Nacionais para Normas
Internacionais, que teve lugar no final dos anos 60.
Essa mudança de ênfase foi sublinhada pela decisão em 1971 para começar a
publicar os resultados do trabalho técnico da ISO como Normas Internacionais em
vez de Recomendações.
O ESTABELECIMENTO DO CÓDIGO DE NORMAS DO GATT
De 1948 a 1994, o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (sigla em inglês:
GATT) criou regras para a maior parte do comércio mundial e presidiu períodos que
viram algumas das maiores taxas de crescimento do comércio internacional.
Nos primeiros anos, as rodadas comerciais GATT concentraram-se na
redução de tarifas. Então, a Rodada Kennedy, em meados dos anos 60, trouxe um
acordo GATT Anti-Dumping e uma seção sobre desenvolvimento. A Rodada de
Tóquio, durante os anos 70 foi a primeira grande tentativa de eliminar as barreiras
comerciais não tarifárias, e para melhorar o sistema. A oitava, a Rodada Uruguai de
1986-94, foi a última e mais extensa de todos. Isso levou à OMC (Organização
Mundial do Comércio) a um novo conjunto de acordos.
O Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (o chamado Código de
Normas do GATT), introduzido em 1979, tem por objetivo garantir que os
procedimentos de regulamentos, normas, ensaios e certificação não criem
obstáculos desnecessários ao comércio. O acordo também estabelece um código de
boas práticas para os governos, organismos não governamentais e a indústria se
prepararem, aprovarem e aplicarem normas voluntárias.
A ISO compreendeu imediatamente a importância do Código de Normas do
GATT e promoveu ativamente o valor das suas Normas Internacionais para uso em
todo o mundo como instrumentos que facilitam a eliminação de barreiras
desnecessárias ao comércio, e, sempre que preciso, como uma base adequada
para os regulamentos técnicos.
10
O Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio acabou por ser alterado na
Rodada Uruguai e se transformou em um compromisso multilateral aceito por todos
os membros da OMC.
Desde 1979, a ISO assumiu o compromisso de implementar todas as
medidas necessárias para assegurar que as suas normas internacionais são
totalmente compatíveis com os requisitos estabelecidos pelo Acordo sobre Barreiras
Técnicas ao Comércio da OMC.
NORMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE
A grande maioria das normas internacionais ISO eram altamente específicas
para um determinado produto, material, ou processo. No entanto, durante os anos
1980, a ISO entrou em novas áreas de trabalho, destinadas a ter enorme impacto
sobre as práticas organizacionais e comerciais.
A história da industrialização tem visto muitos padrões que lidam com as
questões da qualidade.
Um exemplo famoso diz respeito ao campo militar: durante as duas guerras
mundiais, uma elevada percentagem de balas e bombas explodiram nas próprias
fábricas durante a fabricação. Em um esforço para coibir tais eventos, o ministério
de defesa do Reino Unido nomeou inspetores nas fábricas para supervisionar o
processo de produção.
Nos EUA, as normas de qualidade para aquisição de material militar foram
introduzidas no final da década de 1950. Durante os anos 1960, a NASA
desenvolveu seus requisitos de sistema de qualidade para fornecedores e a OTAN
aceitou os AQAP (procedimentos de garantia de qualidade aliados), especificações
para a aquisição de equipamentos.
Na década de 70, muitas das grandes organizações (privadas e
governamentais) publicaram suas próprias normas de gestão de qualidade, que
introduziram a idéia de que a confiança em um produto pode ser adquirida a partir
de um sistema de gestão da qualidade aprovado e manuais de qualidade. A série de
normas canadense CSA Z 299 foi emitida em meados dos anos 70 e a norma
[08]
11
britânica BS 5750 foi emitida em 1979. Em dezembro de 1979, os EUA publicaram a
ANSI / ASQC Z-1.15, orientações genéricas para sistemas de qualidade.
Embora o aumento no comércio internacional estimulasse o desenvolvimento
de normas de gestão de qualidade reconhecidas internacionalmente, temia-se que
umas variedades de diferentes normas nacionais fossem uma barreira ao comércio
internacional.
A comissão técnica ISO (TC) 176, de gestão da qualidade e garantia de
qualidade, foi estabelecida em 1979. A primeira norma emitida pelo ISO/TC 176 foi a
ISO 8402 (em 1986), que padronizou a terminologia de gestão da qualidade. Foi
seguida em 1987 pelas ISO 9001, ISO 9002 e ISO 9003, que forneciam requisitos
para os sistemas de gestão da qualidade geridos por organizações com diferentes
âmbitos de atividade; desde as que incluíam uma função de P&D, até aquelas que
realizavam exclusivamente serviços e/ou manutenção. Estas normas foram
completadas pela ISO 9004, que fornecia orientações sobre sistemas de gestão da
qualidade. Essa conquista marcou o início de uma longa jornada – com a família ISO
9000 de normas estabelecidas para se tornarem às normas mais conhecidas
mundialmente.
Entre tantas normas veja algumas conhecidas:
ISO 216 Formatos e dimensões de Papel - série A e B
ISO 639 Códigos para representação de nomes de línguas.
ISO 690 referências bibliográficas
ISO 1000 Unidades SI e recomendações para o uso de seus múltiplos e de
algumas outras unidades.
ISO 1629 Estabelece um sistema de termos e nomencleatura para polímeros
ISO 2108 Sistema internacional de identificação de livros (ISBN)
ISO 3166 Códigos de Países e subdivisões
ISO 3166-2 códigos para sub-divisões, tais como, Estados e/ou Provincias;
ISO 3297 International standard serial number (ISSN)
ISO 4217 Códigos de moeda
ISO 5218 Representation of human sexes
ISO 6709 Standard representation of latitude, longitude and altitude for
geographic point locations.
ISO 8601 representação do tempo de datas
12
[09]
ISO 9000 Sistema de gestão da qualidade em ambientes de produção.
ISO 9660 Sistema de ficheiros para CD-ROMs
ISO 14000 Normas de gestão do ambiente em ambientes de produção
ISO 19005 Portable Document Format (PDF)
ISO/IEC 27001:2005 Tecnologia da informação - Técnicas de segurança -
sistemas de gestão da segurança da informação – Requerimentos.
[11] [12] [13]
[14] [15] [16]
Alguns modelos de
certificados de qualidade que
são concedidas as empresas
que se adéquam as normas
especificadas pelos órgãos
responsáveis em cada país.
[10]
13
[17]
Duas das mais conhecidas unidades de medida do S. I. U. foram
padronizadas na França.
A adoção do Sistema Métrico da França (1791), foi imediatamente seguida
por outros países. Por ocasião da Exposição Universal de Paris, em 1867, um
grande número de cientistas formou um "
Comité dos Pesos e Medidas e da Moeda"
que tinha por objetivo a uniformização das
medidas. Em 1869, o governo francês
convidou vários países a fazerem presença
em Paris para a "Comissão Internacional do
Metro". Em 1872 esta Comissão, com
delegados de 30 países, manteve a decisão
de utilizar o métre et kilogramme des Archives como referências para as cópias que
seriam distribuídas aos diferentes países, mas numa liga de platina iridiada (com
10% de Ir), passando o métre a ter uma seção em "X".
As unidades SI padrões utilizadas no mundo com base no ISO-1000 são:
UNIDADES SI DE BASE - (SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADE)
GRANDEZA NOME SÍMBOLO
comprimento metro m
massa quilograma kg
tempo segundo s
grandeza elétrica ampère A
temperatura kelvin K
quantidade de matéria mol mol
grandezas fotométricas candela cd
UNIDADES LEGAIS NO BRASIL (CERTIFICADAS PELA
ABNT - INMETRO )
UNIDADES DERIVADAS (SIMBOLOGIA COMPOSTA POR UNIDADES DE
BASE)
UNIDADES DERIVADAS (RECEBEM SIMBOLOGIA PRÓPRIA)
UNIDADES DERIVADAS (SIMBOLOGIA COMPOSTA POR UNIDADES DE
BASE E DERIVADAS)
UNIDADES SUPLEMENTARES
UNIDADES NÃO PERTENCENTES AO SI (CONSAGRADAS PELO USO)
UNIDADES QUE NÃO CONSTAM NO SI (TEMPORARIAMENTE
ADMITIDAS)
[19]
14
[18]
ISO 9000
.
conformidade com requisitos especificados, bem como sua crescente satisfação.
ISO 9001: Versão 2008 - Estrutura da Série ISO 9000
ISO 9000/2005 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e
Vocabulário (Cancela e substitui a ISO 9000/2000 Válida a partir de janeiro de
2006).
ISO 9001/2008 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos - (Cancela e
substitui a Norma ISO 9001:2000. Válida a partir de 14/11/2008).
ISO 9004/2000 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Diretrizes para
melhorias de desempenho - (Cancela e substitui as Normas ISO 9004-1/94,
ISO 9004-2/93 e ISO 9004-3/99. Válida a partir de 29/01/2001).
ISO 19011/2002 - Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da
qualidade e/ou ambiental.
ISO 9001:2008 – Requisitos
0 Introdução
1 Objetivo
2 Referência Normativa
15
ISO 9000 é um conjunto de
Normas que visam padronizar e
melhorar continuamente a qualidade dos
produtos ou serviços oferecidos pelas
empresas no mundo inteiro. O foco
principal é o Cliente: o atendimento na
íntegra e em
[20]
3 Termos e Definições
4 Sistema de Gestão da Qualidade
5 Responsabilidade da Direção
6 Gestão de Recursos
7 Realização do Produto
8 Medição, Análise e Melhoria
Documentação interna que a organização segue para atender especificações
de padrões internacionais.
No processo relacionado com o produto há um amplo estudo de
aperfeiçoamento visando uma margem mínima de erro e, uma melhor satisfação do
cliente.
16
Um sistema de gestão de qualidade com resultados excelentes somente se
obtêm com o envolvimento de todas as partes no processo e, estar sempre
procurando aperfeiçoa-la.
Para que a empresa seja certificada tem que ter credibilidade com o cliente. O
órgão certificador verifica o produto, a credibilidade, atendimento das necessidades
do cliente, entre outros requisitos.
17
Para manter o certificado a empresa investe e inovações e aperfeiçoamentos
de seus produtos ou serviços, qualificações de seus colaboradores.
A certificação é a conquista de um certificado de aprovação para um
sistema de gestão baseado em normas internacionais. É uma moderna
ferramenta de administração e marketing que atesta a eficiência da
empresa, em determinada área para seus acionistas, clientes e mercado.
Consiste em uma avaliação geral do Sistema de Gestão da Qualidade das
empresas por entidades especializadas e independentes. São conhecidas como
Organismos Certificadores (p.ex: BVQI, DNV, Fundação Vanzolini, BRTÜV, ABS,
entre outros).
Após a Auditoria de Certificação (Adequação e Conformidade), os auditores
informarão à empresa se esta atende as exigências dos requisitos aplicáveis,
segundo o modelo adotado, ou seja, ISO 9001, ISO 14001 , ISO 17025, ISO/TS
16949, SA 8000, OHSAS 18000, ISO 22000, ISO 16000, TRANSQUALITY,
SASMAQ, entre outras.
Caso a empresa atenda a todas as exigências, ela será recomendada
como empresa qualificada a receber o certificado ISO.
Em aproximadamente 40 dias a empresa receberá o seu certificado ISO,
com validade de três anos, durante os quais a entidade certificadora estará
realizando auditorias de manutenção periódicas para verificar a continuidade de
adequação e conformidades às exigências dos requisitos, conforme a Norma
adotada.
18
Com o certificado na mão, a empresa evidencia a seus clientes, ao mercado e
ao mundo, que está qualificada conforme requisitos de reconhecimento
internacional, praticando e mantendo critérios da qualidade adequados ao seu
negócio, com foco na satisfação do cliente e na melhoria contínua de seus
processos.
Atualmente, o número de empresas no Brasil buscando a certificação dos
seus Sistemas de Gestão da Qualidade é cada vez maior, confirmando a
tendência mundial.
BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE UM
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES:
Padronização de processos
Maior produtividade
Redução de custos
Menos quebras / refugos / desperdícios no processo
Menor retrabalho no processo
Funcionários melhor treinados e qualificados
Definição de responsabilidades
Melhorias contínuas no produto, serviço e processo
Maior eficácia na identificação e solução de problemas
Ações preventivas e ações corretivas
Satisfação de clientes internos e externos
Maior competitividade no mercado
Auditorias internas com a participação de todos os envolvidos com o sistema
implementado
Auditorias externas periódicas por organismos idôneos e independentes
Maior credibilidade de clientes e fornecedores.
[21]
19
MEMBROS DA ISO
Esta Organização tem atualmente 163 países membros. Para se ter idéia do
que isto significa compare com os ex.:
ONU 193 países membros, OMC 156 países membros.
Cada país tem um código A2, código A3, código no, nome do país (Inglês),
corpo de normas, ISO status. O Brasil por ex.:
País Código A2
País Código A3
País Código No
Nome do país (Inglês)
Corpo de Normas
ISO Status
BR BRA 076 Brazil ABNT Member
Body
membros membros correspondentes membros assinantes
outros lugares com um código ISO 3166-1 que não são membros da ISO
As categorias de sócios da ISO são: países membros, membros
correspondentes e, membros assinantes.
São 111 Membros (ou organismos membros) influenciam o desenvolvimento
de padrões ISO e estratégia, participando e votando na ISO técnica e reuniões
políticas. Membros plenos de vender e adotar Normas Internacionais ISO
nacionalmente.
[22]
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São 49 Membros correspondentes observam o desenvolvimento de normas
ISO e estratégia, participando ISO técnica e reuniões de política como
observadores. Membros correspondentes podem vender e adotar Normas
Internacionais ISO nacionalmente.
São 4 Membros assinantes mantêm-se atualizado sobre o trabalho da ISO,
mas não pode participar. Eles não vendem ou adotam Normas Internacionais ISO
nacionalmente.
Com a globalização de mercado, as empresas multinacionais que exportavam
tinham que atender a diferentes normas de qualidade para cada país. Em 1985, a
Comunidade Econômica Europeia reconhecem os vários regulamentos técnicos e
normas nacionais dos Estados membros e buscou padronizá-los. A partir dessa
necessidade, em 1987, fundou-se o Comitê Técnico ISO/TC 176, em Genebra, na
Suíça, que lançou a primeira versão das Normas da série ISO 9000 sobre sistemas
de qualidade. Em 1994, essas normas sofreram a primeira revisão e em dezembro
de 2000 foi feita a segunda e em 2007 a atual versão.
No Brasil, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é a entidade
responsável por representar o país perante a ISO. Já o INMETRO (Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) é o organismo de certificação para o Brasil,
ligado à ABNT. O INMETRO é responsável para determinar as diretrizes que os
OCCs (Organismos Credenciados de Certificação) seguem ao emitir certificados ISO
para entidades corporativas. Os OCCs são encarregados da responsabilidade para
interpretar a norma ISO, avaliar sua aplicação às situações de negócio da
companhia e determinar se o sistema de qualidade da empresa está em
conformidade com a norma, para posterior certificação.
ORGANISMOS MEMBROS ISO
Para que tantas normas sejam regularizadas e atualizadas com o concenso
de todos os membros pensando no bem comum de todos, existem organismos
membros em todos os continentes. Veja alguns deles:
[24]
21
[23]
AFNOR Derzhspozhivstandard
American National Standards
Institute (ANSI)
Deutsches Institut für Normung
(DIN)
Instituto Angolano de Normalização e
Qualidade (IANORQ)
Normas da Autoridade Nacional
da Irlanda
Argelino Instituto de
Normalização
Instituto de Padrões e
Investigação Industrial do Irã
Austrian Standards Institute Quênia Bureau of Standards
BSI Group Sul Africano Bureau of Standards
Comitê de Metrologia, Normalização e
Certificação da Bielorrússia
Instituto Nacional de Normalização e
Qualidade (INNOQ)
Instituto Português da
Qualidade (IPQ)
Standardization Administration
of China
Instituto Argentino de
Normalização y Certificación
Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT)
[25]
22
[27] [28] Placa de memória da fundação da ISA - Praga
Placa de memória da fundação da ISA - Praga
[29] Mercado Público, Praga [30] Praça Municipal, Praga [31]
THE INSTITUITION OF CIVIL ENGINEER, LONDRES
[26]
[27] Placa de memória da fundação da ISA - Praga
[28]
DIN - BERLIN
AFNOR - PARIS
[35]
INNOQ- MOÇAMBIQUE [36] IPQ, MONTE DE CAPARICA - PORTUGAL
[37]
ANSI, N Y - USA [39]
[33]
BSI - LONDRES [34]
IEC - GENEBRA
[32]
IRAM - ARGENTINA [38]
23
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização). A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Commission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro - é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro). Objetivando integrar uma estrutura sistêmica articulada, o Sinmetro, o Conmetro e o Inmetro foram criados pela Lei 5.966, de 11 de dezembro de 1973, cabendo a este último substituir o então Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM) e ampliar significativamente o seu raio de atuação a serviço da sociedade brasileira. No âmbito de sua ampla missão institucional, o Inmetro objetiva fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços. ooooooeeeee
[42]
[40]
[41] [43] Sede da ABNT em São Paulo Sede do INMETRO no Rio de Janeiro
24
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
[01] http://www.ipq.pt/backFiles/ProjectoJuventude/Manual_Normalizacao.pdf
[02] http://www.amn.org.br/br/info_institucional.asp
[03] http://www.revista.inf.br/adm11/pages/artigos/ADM-edic10-anovi-art03.pdf
[04] http://www.iso.org/iso/about.htm
[05] http://www.qualiblog.com.br/historia-da-iso-parte-1/
[06] http://www.panoramio.com/photo/1263648?source=wapi&referrer=kh.
google.com
[07] http://static.panoramio.com/photos/1920x1280/25286351.jpg
[08] http://www.qualiblog.com.br/historia-da-iso-parte-2/
[09] http://www.qualiblog.com.br/historia-da-iso-parte-3/
[10] http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_normas_ISO
[11] http://www.soloqual.com.br/empresa.html
[12] http://governopolis.wordpress.com/category/normas-iso/page/2/
[13] http://www.venttos.com.br/?attachment_id=181
[14] http://www.powersafe.com.br/certificacoes.asp
25
[15] http://polartech.es/about/securitypolicy.htm
[16] http://www.acfairbankconsulting.ca/vicwood/vicwoodnewspor.htm
[17] http://horapeninsular.wordpress.com/2010/05/
[18] http://www.ipq.pt/museu/convencao/convencao.htm
[19] http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/Si.pdf
[20] http://www.twconsultoria.com.br/jpeg/iso5.jpg
[21] http://www.dpss.com.br/definidoaiso.htm
[22] http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Pa%C3%ADses_na_Organiza%
C3%A7%C3%A3o_Internacional_para_Padroniza%C3%A7%C3%A3o
[23] http://www.iso.org/iso/home/about/iso_members.htm?membertype=member
type_MC
[24] http://www.revista.inf.br/adm11/pages/artigos/ADM-edic10-anovi-art03.pdf
[25] http://en.wikipedia.org/wiki/Category:ISO_member_bodies
[26] http://www.panoramio.com/photo/19691227?source=wapi&referrer=
kh.google.com
[27] http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5b/Memory_plaque_of_
founding_ISA_in_Prague.jpg
[28] http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c0/Memory_plaque
_of_founding_ISA_in_Prague_cropped.jpg
26
[29] http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ji%C5%99%C3%AD_z_Pod%C4%9B
brad _-_ deska_na_Obecn%C3%ADm_dom%C4%9B.jpg
[30] http://maps.google.com.br/maps?hl=pt- BR&pq=memory_plaque_of_founding
_isa_in_prague&cp=22&gs_id=2g&xhr=t&q=pra%C3%A7a+municipal,
+praga&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&biw=1280&bih=933&um=1&ie=UTF-
8&sa=N&tab=wl
[31] http://www.google.com.br/#hl=ptBR&sclient=psyab&q=PRAGA%2C+Municipa
lity+House%2C+REPUBLICA+TCHECA&oq=PRAGA%2C+Municipality+Hous
e%2C+REPUBLICA+TCHECA&gs_l=hp.3...2749.20015.1.20447.20.20.0.0.0.0
.481.7765.318j3.21.0...0.0...1c.1.002tLU7xfc4&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.
r_qf.&fp=c7d29fc65403362a&biw=1366&bih=673
[32] https://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&q=rua+vambore,+genebra,+sui%
C3% A7a&ie= UTF-8&mid=1347971360
[33] http://www.iso.org/sites/CASCO2010/en/related_meetings.htm
[34] http://en.wikipedia.org/wiki/File:BSI_Group_Chiswick_London.jpg
[35] http://www.flickr.com/photos/67855182@N00/5456425624/
[36] http://www.unido.org/fileadmin/media/documents/pdf/Procurement/Notices/
1011/ 16002198/RFP%20Appendix%206%20BROCHURE%20INNOQ.PDF
[37] http://www.apta.pt/actividades.html
[38] http://www.panoramio.com/photo_explorer#user=5834014&with_photo
_id=51771976&order=date_desc
[39] http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&position=350&
with_photo_id=12811776&order=date_desc&user=1129058
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[40] http://www.abnt.org.br/m2.asp?cod_pagina=963#
[41] http://www.abnt.org.br/imagens/HISTORICO%20ABNT%20-
%2065%20ANOS.pdf
[42] http://www.inmetro.gov.br/inmetro/oque.asp
[43] http://www.inmetro.gov.br/inmetro/localizacao_riocomprido.asp
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