MARCELO SETTE GUTIERREZMSc. EDUARDO RIBEIRO DOS SANTOS
Brasília, 19 de junho de 2018.
Investimentos em infraestrutura física e tecnológica no SUS: prospecção e perspectivas no âmbito da
economia da saúde
1º Simpósio de Economia da Saúde
E C O N O M I A
E C O N O M I A DA S A Ú D E
A S S I S T Ê N C I A M É D I C A
Recursos Humanos Medicamentos e Insumos
Equipamentos Médicos
AssistenciaisEspaço Físico
Infraestrutura Física e Tecnológicaem Saúde
Equipamentos Médicos
AssistenciaisEspaço Físico
Estimativa de valor do parque de Equipamentos Médicos Assistenciais, segundo quantitativo e natureza do Estabelecimento Assistencial de Saúde
Infraestrutura Física e Tecnológica no SUS (recorte)
Fonte: CNES Dez/2017
RECORTE DO INVESTIMENTO EM SAÚDE Despesas de Capital
Investimentos
Aplicações diretas
Obras e Instalações........... R$ 13,7 bilhões
Equip. e Mat. Perm........... R$ 11,4 bilhões
TOTAL R$ 25,1 Bilhões
Fonte: SIOPS- Despesas Empenhadas- Despesas Adm. Direta em Saúde- Despesas Adm. Indireta em Saúde- União, Estados, Municípios- 2014 a 2017
Fed( 8% ); Est( 19% ); Mun ( 73% )
Fed( 15% ); Est( 28% ); Mun ( 57% )
Fonte: SIOPS/Min.Saúde - 2018
Despesas Empenhadas pelas Administrações Direta e Indireta em Equipamentos e Materiais Permanentes, na Saúde, por Ano e
por Unidade da Federação (em R$ Bilhões)
Valor estimado do Parque de EMA do SUS R$ 83,5 Bilhões
Vida útil arbitrada p/ o Parque de EMA do SUS 10 anos
Investimento para manter o parque de EMA R$ 8,35 Bilhões/ano
Investimento médio por ano 2014 a 2017 R$ 2,85 Bilhões/ano (34%)
Caminhamos para o “sucateamento” do parque de EMA do SUS ?A Alocação e a Gestão desse parque tecnológico ganha ênfase
A OFERTA DE TOMÓGRAFO COMPUTADORIZADO PARA O TRATAMENTO DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AGUDO, NO BRASIL, SOB O PONTO
DE VISTA DAS DESIGUALDADES SOCIAIS E GEOGRÁFICAS
Alocação de Recursos Físicos - EMA
EFICIÊNCIA x EQUIDADE
Padrão de distribuição das classes IDH Alto e IDH Baixo, por município no Brasil, no ano de 2000.
Fonte: ENSP/FIOCRUZ 2009
Abrangência dos tomógrafos computadorizados disponíveis ao SUS, em círculos com raio de 75km, sobre os municípios brasileiros,
segundo classe de IDH. Brasil, 2005 a 2007.
Fonte: ENSP/FIOCRUZ 2009
- IDH Alto 98% dos TC_SUS - 49x mais TC que IDH baixo- Lógica do mercado?
Fluxos de internação por AVC, com deslocamentos maiores que 75km. Brasil, 2005 a 2007
Fonte: ENSP/FIOCRUZ 2009
Fluxos de internação por AVC, com deslocamentos entre 10 e 75km. Brasil, 2005 a 2007
Fonte: ENSP/FIOCRUZ 2009
Distribuição geográfica de fluxos de internação por AVC (com distâncias entre 10 e 75km), segundo classe de IDH. Brasil,
2005 a 2007
Fonte: ENSP/FIOCRUZ 2009
Abrangência de TCSUS, sobre os municípios, segundo classe de IDH e distribuição de fluxos de internação por AVC. Brasil,
2005 a 2007
Fonte: ENSP/FIOCRUZ 2009
ManutençãoPreventiva
ManutençãoCorretiva
Acessórios e Componentes
Materiais de consumo
Contratos de Manutenção
Segurança p/ o paciente
Segurança p/ o operador
Segurança p/ o meio ambiente
Gerenciamento de riscos
Avaliação das tecnologias
Treinamento de operadores
Gerenciamento de custos
Planejamento de aquisições
Treinamento de Técnicos
Gerenciamento acervo técnico
Peças sobressalentes
Gerenciamento de resíduos
Gestão de Recursos Tecnológicos - EMA
Fonte: CNES Out/2015
...Of 1462 sphygmomanometers, 9.2% gave readings were more than 5 mmHg inaccurate….19% gave reading errors of more than 2 mmHg”
The extent and implications of sphygmomanometer calibration errorin primary care. Rouse A. and Marshall T., 2001.
5 aparelhos de pressão/EAS 346.635 aparelhos disponíveis no SUS
9,2% de 346.635 aparelhos SUS 31.890 aparelhos SUS c/ erro > 5mmHg
16 exames de pressão/dia 510.246 exames/dia c/ erro > 5mmHg
260 dias úteis/ano 133 milhões de exames/anocom erro >5mmHg
“…Overestimation of blood pressure (BP) by 3 mmHg can almost double the number of patients diagnosed as hypertensive.”
Metrology in Medicine, Turner M.J. et al., 2001.
Gestão de Equipamentos Médico-Hospitalares
Como se encontra a gestão de
equipamentos nas15 regiões do
QualiSUS-Rede?
QUALISUS-REDE
20 UF485 Municípios44 milhões hab. (22% Pop.Brasil)
O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO DE EMA - REGIÕES DO PROJETO QUALISUS-REDE
O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO DE EMA - REGIÕES DO PROJETO QUALISUS-REDE
O GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO DE EMA - REGIÕES DO PROJETO QUALISUS-REDE
3% dos EAS pesquisados possuíam Engenheiro Clínico
Publicação do Estudo Realizado
TOPICOS ABORDADOS:
Avaliação de Tecnologias em Saúde Gerenciamento da manutenção EMA Perfil do gestor da manutenção Uso de indicadores na gestão EMA Educação permanente no manuseio
e manutenção de EMA Metrologia em Saúde Gestão de resíduos de serviços de
saúde Tecnovigilância Acreditação hospitalar
PORTAL DA SAÚDE www.saude.gov.br/somasus
WWW.SAUDE.GOV.BR/SOMASUS
Pesquisa por Atribuição
Pesquisa por Tipologia
Pesquisa por Equipamentos
Pesquisa por Resíduos
Apresenta unidades funcionais e ambientes organizados conforme asatribuições estabelecidas pela RDC No. 50/2002
Apresenta os Serviços de Saúde organizados por níveis decomplexidade de acordo com a programação do FNS.
Apresenta fichas de equipamentos médicosassistenciais (EMA), com informaçõestécnicas.
Apresenta os tipos de resíduosgerados em cada ambiente, e suasformas de tratamento.
Apresenta tópicos de gestão em Equipamentos médicos Assistenciais.
Apresenta informações sobre infraestrutura física e tecnológica relativas aos programas do MS.(ex: CER, CAPS, Rede Cegonha, Zoonoses, UPA, UBS, etc..)
EmConstrução
Pesquisa por Programas
do MS
Tópicos em Gestão de
EMA
Msc Arq. Eduardo Ribeiro2018
I Simpósio de Economia da Saúde
Investimentos em Infraestrutura física e tecnológica no SUS:Prospecção e Perspectivas no âmbito da economia da saúde
Construção Civil
• Planejamento do empreendimento• Tempo de Produção – Projeto e Execução da Obra• Custos de implantação• Operação e Manutenção
O QUE É BIM
É um processo de projeto baseado em ummodelo 3D parametrizado que contémespecificações dos componentes de todosos projetos envolvidos na edificação. O BIMgerencia e produz dados da construçãoao longo de todo o seu ciclo de vida,permitindo uma melhor performance doedifício (EASTMAN et al., 2014).
Benefícios ao adotar BIM
"Obras que utilizam o conceito BIM possuem uma reduçãode:22% no custo de construção,33% no tempo de projeto e execução,33% nos erros em documentos,38% de reclamações após a entrega da obra ao cliente e44% nas atividades de retrabalho"(Radüns, Caroline e Pravia, Zacarias - Infraestrutura Urbana - PINI - Edição 30 - Setembro/2013)
Benefícios ao adotar BIMComparativo Fluxo Atual (CAD) e Fluxo BIM
AtualCusto da Construção R$ 100.000,00 R$ 300.000,00 R$ 500.000,00
Tempo de Projeto e Execução 365 12 1,0 1095 36 3,0 1460 48 4,0
BIMCusto da Construção 22% R$ 78.000,00 R$ 234.000,00 R$ 390.000,00
Tempo de Projeto e Execução 33% 245 8 0,7 734 24 2,0 978 33 2,7
DiferençaCusto da Construção R$ 22.000,00 R$ 66.000,00 R$ 110.000,00
Tempo de Projeto e Execução 120 4 0,3 361 12 1,0 482 15 1,3
PAÍSES QUE ADOTAM O BIM
Estados Unidos
Austrália
Nova Zelândia
Hong Kong
França
FinlândiaNoruegaDinamarca
Holanda
2020Rússia
Aprovaçãode proj. legais
em 20 diasSingapura
Abr/2016Reino Unido
Espanha
2020Chile
BIM NO BRASILJunho 2017 – CE-BIM(Comitê estratégico de implantação de BIM)
Maio 2018 – CG-BIM(COMITÊ GESTOR DA ESTRATÉGIA BIM BR)• Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços;• Casa Civil da Presidência da República;• Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;• Ministério das Cidades;• Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;• Ministério da Defesa;• Secretaria-Geral da Presidência da República;• Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil; e• Ministério da Saúde.
dez/2018 – contratação de projeto em BIM para obras públicas
Setor privado:
Palestra no BIC 2016 – Miriam Castanho, Coordenadora do GT BIM AsBEAWorkshop de BIM – Sinduscon Rio
Órgãos públicos:
EMPRESAS QUE JÁ ADOTAM A PLATAFORMA BIM
porque usar BIM na saúde?
porque usar BIM na saúde?
porque usar BIM na saúde?Comparativo Fluxo Atual (CAD) e Fluxo BIM
AtualCusto da Construção (milhões) R$ 339,24Tempo de Projeto e Execução 2920 96 8,0
BIMCusto da Construção (milhões) 22% R$ 264,61Tempo de Projeto e Execução 33% 1956 65 5,4
DiferençaCusto da Construção (milhões) R$ 74,63Tempo de Projeto e Execução 964 31 2,6
Comparativo Fluxo Atual (CAD) e Fluxo BIMAtual Valor Investido (milhões) R$ 5,60BIM Valor Investido (milhões) 22% R$ 4,37
Economia (milhões) R$ 1,23
Qtd de Construções e Ampliações (mil) 26,00Possibilidades Qtd de Construções e Ampliações (mil) 5,72Total de Construções e Ampliações com o BIM (mil) 31,72
porque usar BIM na saúde?
planejamento dos recursos• exatidão nos orçamentos
execução dos projetos e obras• menor tempo de desenvolvimento dos projetos e das obras
• menor custo na execução dos projetos e das obras
controle dos contratos• requisitos contratuais
• cronograma físico e financeiro
manutenção e operação• gestão dos ativos, dos fornecedores, materiais e serviços
Decreto nº 9.377, de 17 de maio de 2018 Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling no Brasil - Estratégia BIM BR
Metas:. jan/2021 – contratação de projetos relevantes em BIM. jan/2024 – contratação de TODOS os projetos
+ obras dos projetos relevantes. jan/2028 – contratação de TODOS os projetos e obras
BIM no Governo Federal
Decreto que trata das compras governamentaisdisciplina a execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia, realizada pelos órgãos e entidades da Administração Pública especificados por este ato, em que será utilizado e exigido gradualmente o processo de Modelagem da Informação da Construção (Building Information Modelling – BIM).
Desafios para adoção do BIM na saúde
• Capacitação • Equipe Técnica
• Equipe Gerencial
• Infraestrutura Tecnológica• Softwares
• Hardwares
• Redes
• Desenvolver Processos BIM• Colaborativo
• Integrado
Ações do MS para adoção do BIMDepartamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde – DECIIS / Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – SCTIE
2016 • Estratégia para fomento do BIM no MS
2017• Seminário Building Information Modeling (BIM) - MAR• Workshop BIM - ABR• 1ª Oficina para implantação da metodologia BIM no CIS - AGO• 1ª Reunião Interna do MS para discussão da implantação da metodologia
BIM – SET• Participação do CE-BIM
2018• Análise e Prospecção das tecnologias disponíveis – JAN• Capacitação Equipe Técnica (1ª Turma) – ABR• Reuniões com os diversos setores do MS (SAS / FNS)• I Simpósio de Economia da Saúde - JUN
MARCELO SETTE GUTIERREZMSc. EDUARDO RIBEIRO DOS SANTOS
Brasília, 19 de junho de 2018.
Investimentos em infraestrutura física e tecnológica no SUS: prospecção e perspectivas no âmbito da
economia da saúde
1º Simpósio de Economia da Saúde
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