INTRODUÇÃO ÀMORFOSSINTAXEIfes campus Venda Nova do Imigrante
Língua Portuguesa e Lit. Brasileira
Prof. Rafael da Silva Marques Ferreira
O modelo morfossintático
Leia a tira abaixo do cartunista Fernando Gonsales:
• Responda:
1) No 2º quadrinho da tira, foi empregado o advérbio loucamente.
a) Que tipo de circunstância esse advérbio expressa?
b) Identifique o sufixo desse advérbio e empregue-o na formação de outras palavras.
c) A partir do radical desse advérbio, forme uma família de palavras.
2) A tira estabelece uma relação intertextual com outro texto. Qual é esse texto?
3) Na anedota a seguir, foram propositalmente suprimidas duas palavras. Leia-a
O prefeito foi visitar o hospício da cidade. Chegando à biblioteca, percebe que tem um homem, de cabeça para baixo, pendurado no teto. Preocupado, comenta com o diretor do hospício:
-O que é que esse ______________ está fazendo aí no teto?
-Ele pensa que é um lustre.
-Mas é uma _______________! Ele pode cair e se machucar. Por que vocês não o tiram do teto?
-Mas, à noite como é que a gente vai fazer para ler no escuro?
• Responda:
a) Uma ou outra das palavras suprimidas na anedota poderia ser loucamente?
b) De acordo com o contexto, que palavras da família do radical louc- podem completar adequadamente as lacunas da anedota?
c) A que classe gramatical pertence cada uma dessas palavras: à dos substantivos, à dos adjetivos, à dos verbos ou à dos advérbios?
Forma e função
Ao selecionar as palavras, o usuário da língua leva em conta não só o sentido, mas também a forma das palavras (artigo, substantivo, verbo, adjetivo, advérbio, etc.) e a sua função (sujeito, objeto direto, adjunto adnominal, adjunto adverbial etc.) que elas assumem na frase.
• Leia esta anedota:
O freguês sentou-se e pediu um chope. O garçom trouxe o chope e o freguês pediu para trocar por um suco de laranja. O garçom trocou, o freguês bebeu e saiu sem pagar.
- Ei! – disse o garçom. – O senhor não pagou o suco de laranja.
- Claro que não! Eu o troquei pelo chope!
- É... Mas o senhor não pagou o chope.
- Claro que não! Eu não o bebi!
• O agrupamento das palavras de acordo com sua forma deve ser feito com base na função sintática que elas têm nas frases.
• Isso significa que não se pode desvincular a morfologia da sintaxe, e vice-versa, pois forma e função coexistem e seus papéis só se definem no contexto. As palavras constituem grupos morfológicos e, ao serem combinados em frases, adquirem um papel sintático.
• Fazer análise morfossintática de uma palavra significa, portanto, reconhecer a classe gramatical a que ela pertence e, ao mesmo tempo, a função sintática que ela desempenha em determinada oração.
• Utilizando os conhecimentos construídos até agora, faça a análise morfossintática do período abaixo:
“O garçom trouxe o chope.”
Referências
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens. 7ª ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2010.
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