A humanidade, de um modo ou de outro, sempre guardou especial preocupação com a
perfeição física. Tais cuidados já chegaram a extremos reprováveis, mas a rejeição ao que não
é belo, ou não coaduna com determinados padrões sociais pré-fixados é uma questão
antropológica que parece arraigada no DNA humano.
Nessa linha, desde priscas eras o homem rejeita as anomalias, de modo mais, ou menos
drástico. Inicialmente, a questão resolvia-se no plano do divino. Apenas Deus, ou os deuses,
poderiam justificar o nascimento de uma criança que fugisse aos escorreitos padrões de
perfeição social.
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