Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
www.nelsonreyes.com.br
Principais Teorias da
Aprendizagem
INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE
CAMPUS PELOTAS VISCONDE DA GRAÇA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
NA EDUCAÇÃO
Principais autores: Watson, Guthrie, Hull, Thorndike e
Skinner.
os comportamentos do ser humano são aprendidos;
atribuem imenso poder ao ambiente;
o ambiente, mais do que a hereditariedade ou
mecanismos inatos determina o comportamento.
comportamento: definido como um objeto observável,
mensurável e que pode ser reproduzido em diferentes
condições e em diferentes sujeitos;
I – Behaviorismo - Comportamentalista
Behaviorismo Metodológico - Watson - dá uma ênfase
aos procedimentos de medida do comportamento na sua
relação com o ambiente.
Ficou conhecido com Psicologia do S-R.
Fundamenta-se no condicionamento clássico de
Pavlov.
I – Behaviorismo - Comportamentalista
Behaviorismo Radical - Skinner - defendendo a
análise experimental do comportamento.
Frequência da resposta.
O comportamento operante é causado
(determinado) pelas consequências que produz,
pelas alterações que provoca no ambiente.
S --> R Condicionamento Respondente
R --> S Condicionamento Operante
I – Behaviorismo - Comportamentalista
Behaviorismo Social – Staats - defendendo a
análise experimental do comportamento.
Aprendizagem humana depende de processos
perceptuais e cognitivos.
O behaviorismo é direcionado a uma concepção
mais humanística do comportamento.
I – Behaviorismo - Comportamentalista
Na perspectiva skinneriana, o ensino se dá apenas
quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob
controle de certas contingências de reforço.
Ênfases no reforço positivo
E nas contingências de reforço
Individualização do ensino (estudo dirigido, instrução
programada, etc).
Papel do Professor:
“Criar situações nas quais o reforço possa aumentar a
probabilidade de que o aprendiz exiba o comportamento
terminal desejado”.
I – Behaviorismo - Comportamentalista
I – Behaviorismo - Comportamentalista
Estudou o desenvolvimento humano e relacionou-o à
aprendizagem;
utilizando-se das Estruturas Cognitivas (regulam a
influência do meio);
que são resultados de processos genéticos).
A aprendizagem constrói-se em processos de troca, por
isso sua teoria é chamada de construtivista;
Sujeito e objeto interagem em um processo que resulta na
construção e reconstrução de estruturas cognitivas.
II – Aprendizagem Genético-Cognitiva - Piaget
Estágios do Desenvolvimento Genético-Cognitivo:
• Sensório motor
• Pré-operacional
• Operacional concreto
• Operacional formal
II – Aprendizagem Genético-Cognitiva - Piaget
Assimilação: é o processo de integração de novos
conhecimentos em estruturas já existentes.
Acomodação: o mecanismo de reformulação das
estruturas em relação aos novos conteúdos que se
incorporam.
Adaptação: é equilíbrio entre assimilação e acomodação.
II – Aprendizagem Genético-Cognitiva - Piaget
II – Aprendizagem Genético-Cognitiva - Piaget
O sujeito biológico converte-se em sujeito humano
pela interação social (sóciogênese).
Diferentemente de Piaget, que supõe a equilibração
como um princípio básico para explicar o
desenvolvimento cognitivo, Vygotsky parte da
premissa de que esse desenvolvimento deve ser
entendido com referência ao contexto social e cultural
no qual ocorre.
III – Aprendizagem Genético-Dialética - Vygotsky
os processo mentais superiores (pensamento,
linguagem, comportamento volitivo, atenção consciente,
memória voluntária, etc) têm origem em processos
sociais e são a conversão de relações sociais em
funções mentais.
Mas como as relações sociais se convertem em funções
psicológicas?
instrumentos e signos como mediadores destes
processos
III – Aprendizagem Genético-Dialética - Vygotsky
Instrumentos: algo que pode ser usado para fazer alguma
coisa.
Os animais também usam instrumentos em sua
interação com o ambiente.
Signos: algo que significa uma outra coisa e é também um
instrumento mediador.
A combinação do uso de instrumentos e signos permite
o desenvolvimento de funções mentais superiores.
III – Aprendizagem Genético-Dialética - Vygotsky
Para Vygotsky é pela interiorização de sistemas de
signos, produzidos culturalmente, que se dá o
desenvolvimento cognitivo.
No desenvolvimento toda função aparece duas vezes –
primeiro em nível social (interpessoal), e, depois, em nível
individual (intrapessoal).
Desta forma, Vygotsky enfoca a interação social;
enquanto que Piaget enfoca o indivíduo como unidade de
análise.
III – Aprendizagem Genético-Dialética - Vygotsky
Zona de Desenvolvimento Proximal
Parceiro mais capaz
Imitação e brinquedo ajudam a criar uma ZDP
III – Aprendizagem Genético-Dialética - Vygotsky
No brinquedo a criança comporta-se de forma mais avançada do
que nas atividades da vida real e também aprende a separar
objeto e significado.
“Se tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um
só princípio, diria o seguinte: o fator isolado mais
importante influenciando a aprendizagem é aquilo que o
aprendiz já sabe. Determine isso e ensine-o de acordo.”
(Ausubel,1978)
Subsunçor: estrutura específica ao qual uma nova
informação pode se integrar ao cérebro humano, que é
altamente organizado e detentor de uma hierarquia
conceitual que armazena experiências prévias do aprendiz.
IV – Aprendizagem Significativa – Ausubel,
Moreira, Novak ...
IV – Aprendizagem Significativa – Ausubel,
Moreira, Novak ...
aprendizagem significativa x aprendizagem mecânica
IV – Aprendizagem Significativa – Ausubel,
Moreira, Novak ...
Conceitos mais gerais,
mais inclusivos
Conceitos mais específicos, menos inclusivos
Conceitos
intermediários
Diferenciação progressiva e Reconciliação integradora
V – UEPS - Moreira
http://www.if.ufrgs.br/~moreira/UEPSport.pdf
Objetivo: Desenvolver atividades facilitadora da aprendizagem
significativa.
Não estimula a aprendizagem mecânica.
Tem o potencial de estimular a pesquisa aplicada em ensino, aquela
voltada diretamente para a sala de aula.
V – UEPS - Moreira
http://www.if.ufrgs.br/~moreira/UEPSport.pdf
Marco teórico:
Aprendizagem significativa de David Ausubel
Teorias de educação de Joseph Novak e D. Gowin
Teoria sociointeracionista de Lev Vygotsky
Campos conceituais de Gérard Vergnaud
Modelos mentais de Philip Johnson-Laird
Aprendizagem Significativa Crítica de M. A. Moreira
Filosofia: só há ensino quando há aprendizagem e esta deve ser
significativa; ensino é o meio, aprendizagem significativa é o fim;
materiais de ensino que busquem essa aprendizagem devem ser
potencialmente significativos.
V – UEPS - Moreira
1. Definir o tópico específico a ser abordado, identificando seus
aspectos declarativos e procedimentais tais como aceitos no
contexto da matéria de ensino na qual se insere este tópico;
2. Criar/propor situação(ões) – discussão, questionário, mapa
conceitual, mapa mental, situação-problema, etc. – que leve(m) o
aluno a externalizar seu conhecimento prévio, aceito ou não aceito
no contexto da matéria de ensino, supostamente relevante para a
AS do tópico em pauta;
Aspectos sequenciais:São oito os aspectos sequenciais de um UEPS, neles, todos os
dezesseis princípios podem ser contemplados com mais ou menos
atenção ou importância, dependendo da situação de ensino;
V – UEPS - Moreira
3. Propor situações-problema em nível bem introdutório, levando em
conta o conhecimento prévio do aluno, que preparem o terreno para
a introdução do conhecimento que se pretende ensinar;
4. Uma vez trabalhadas as situações iniciais, apresentar o
conhecimento a ser ensinado/aprendido, levando em conta a
diferenciação progressiva, i.e., começando com aspectos mais
gerais, inclusivos, dando uma visão inicial do todo, do que é mais
importante na unidade de ensino, mas logo exemplificando,
abordando aspectos específicos;
V – UEPS - Moreira
5. Em continuidade, retomar os aspectos mais gerais, estruturantes
(aquilo que efetivamente se pretende ensinar), do conteúdo da
unidade de ensino, em nova apresentação (que pode ser através de
outra breve exposição oral, de um recurso computacional, de um
texto, etc.), porém em nível mais alto de complexidade em relação à
primeira apresentação;
6. Concluindo a unidade, dar seguimento ao processo de diferenciação
progressiva retomando as características mais relevantes do
conteúdo em questão, porém de uma perspectiva integradora, ou
seja, buscando a reconciliação integrativa;
V – UEPS - Moreira
7. A avaliação da aprendizagem através da UEPS deve ser feita ao
longo de sua implementação, registrando tudo que possa ser
considerado evidência de aprendizagem significativa do conteúdo
trabalhado;
8. AUEPS somente será considerada exitosa se a avaliação do
desempenho dos alunos fornecer evidências de aprendizagem
significativa (captação de significados, compreensão, capacidade de
explicar, de aplicar o conhecimento para resolver situações-
problema).
Exemplo de UEPS - COMPORTAMENTOS NO TRÂNSITO
http://cons-ciencia-transito.webnode.com/planos-3-e-4-das-aulas-da-ueps/
VI – Física e o Transito
Física e Educação para o Trânsito
http://lief.if.ufrgs.br/pub/cref/pe_Goulart/index2.htm
Você conhece as leis da física que podem ser aplicadas no
trânsito?
http://www.viverseguronotransito.com.br/2015/12/voce-conhece-as-leis-
da-fisica-que-podem-ser-aplicadas-no-transito/
Educação para o trânsito: um estudo interdisciplinar para o
ensino de ciências na escola básica
http://www.cienciaemtela.nutes.ufrj.br/artigos/0211_fontes.pdf
Trânsito e o Estudo da Física
http://transitolegal.net/transito-legal/fisica-aplicados-ao-transito/
Trânsito com Ciência
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/bom-dia-rio-
grande/videos/v/transito-com-ciencia-entenda-a-importancia-do-cinto-
de-seguranca/4295488/
As Leis da Física Aplicadas ao Trânsito: Evitando Traumas e Sequelas.
http://idetran.blogspot.com.br/2011/05/as-leis-da-fisica-aplicadas-ao-
transito.htmlfontes.pdf
Trânsito com Ciência
http://ciencianotransito.blogspot.com.br/
VI – Física e o Transito
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