INQUÉRITO AO GOLFISTA ESTRANGEIRO
2016
Inquérito ao Golfista Estrangeiro - 2016
Observatório do Turismo de Lisboa 1
INQUÉRITO AO GOLFISTA ESTRANGEIRO
INTRODUÇÃO
Tendo em conta a importância do Golfe como produto turístico determinante nas estratégias de
promoção dos destinos, nomeadamente na Região de Lisboa, o Observatório do Turismo de Lisboa
tem, desde 2004, realizado um estudo anual sobre o perfil do golfista estrangeiro.
À semelhança dos anos anteriores, o questionário desenhado foi aplicado pela empresa 2ii –
Informática e Informação, ao longo do ano de 2016, a uma amostra representativa dos campos de golfe
da Região de Lisboa, num total de 623 entrevistas a golfistas internacionais.
Neste relatório apresentam-se as principais conclusões retiradas dos dados apurados.
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PRINCIPAIS RESULTADOS
PERFIL DO GOLFISTA ESTRANGEIRO NA REGIÃO DE LISBOA
23,1% dos golfistas entrevistados é de origem britânica (44,4% em 2015) com a Escandinávia a ocupar
o segundo lugar (7,9% em 2015). A Alemanha, que em 2015 ocupava a segunda posição com 9,9%,
desce agora para quarto lugar.
88,6% dos golfistas entrevistados na Região de Lisboa eram do sexo masculino (82,3% em 2015). À
semelhança do ano anterior a faixa etária predominante, em ambos os sexos, foi a dos 45 aos 54 anos.
No que concerne o nível de habilitações
académicas dos golfistas entrevistados,
95,0% tem uma formação igual ou
superior à licenciatura (87,8% em 2015).
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A grande maioria dos golfistas
entrevistados viaja acompanha-
do de amigos (60,1% em 2015),
enquanto 49,6% vem com o
seu/sua companheiro/a (46,2%
em 2015).
ALOJAMENTO
58,1% dos golfistas ficou alojado em Cascais e
18,0% em Sintra. Em 2015, essas percentagens
tinham sido de 32,2% e 34,5%, respectivamente.
A maioria permaneceu 8 noites na
Região de Lisboa (5 em 2015).
Estadias mais longas (7 noites ou mais)
obtiveram a preferência de 88,8% dos
entrevistados (44,4% em 2015) - 85,4%
para Portugal; enquanto estadias mais
curtas (inferiores ou iguais a 6 noites)
receberam a preferência de 11,2% das
respostas (55,6% em 2015) - 14,6% no
caso de Portugal.
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MOTIVAÇÃO
41,6% dos golfistas entrevistados
deslocou-se à Região de Lisboa com
o propósito exclusivo de jogar golfe
(37,0% em 2015), enquanto 58,4%
aproveitou uma viagem de lazer
a Lisboa ou à Região para a prática
da modalidade (12,8% em 2015).
RESERVAS
54,4% dos golfistas entrevistados reservou o seu alojamento de acordo com o local onde iria jogar golfe
(51,8% em 2015). Dos que fizeram essa reserva, 97,9% fê-lo já no seu país de origem (72,9% em
2015). No que se refere à reserva do campo de golfe, 66,3% efectuou uma reserva prévia à sua viagem
(37,9% em 2015), enquanto 12,2% fez a reserva do campo já em Lisboa (18,3% em 2015).
Dos que fizeram a reserva no seu país de origem, 43,2% fê-lo com uma antecedência de 5 a 12 semanas.
Em 2015, 39,5% tinha feito a reserva no seu país de origem com antecedência de 1 a 2 semanas.
21,2% dos entrevistados fez uso dos serviços de operadores turísticos de golfe (45,5% em 2015).
CAMPOS VISITADOS
40,9% dos golfistas entrevistados
pretende visitar apenas um campo
de golfe durante a sua visita à região.
Em 2015 essa percentagem foi de
92,4%, com apenas 7,6% a optar por
jogar em dois campos ou mais.
81,1% dos golfistas entrevistados costuma viajar para apenas jogar golfe (73,0% em 2015).
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VISITAS ANTERIORES
16,2% dos golfistas entrevistados tinham já visitado a Região de Lisboa anteriormente (28,2% em 2015).
Dos que tinham visitado Lisboa previamente, 98,0% aproveitou essa oportunidade para a prática de
golfe.
FONTES DE INFORMAÇÃO E DECISÃO
Em 2016, as principais fontes de informação apontadas pelos golfistas entrevistados no que se refere à
possibilidade da prática de golfe na Região de Lisboa foram os Artigos de imprensa e as Revistas da
especialidade (12,2% e 37,6% em 2015, respectivamente). A Família, amigos ou colegas, em primeiro
lugar no ano anterior com 68,1%, surge agora em terceiro.
No que se refere ao motivo da sua escolha, quer o Clima quer o Conselho de familiares e/ou amigos
mantêm-se nos lugares cimeiros (53,6% e 44,7% em 2015, respectivamente). O Preço, que em 2015
detinha o segundo lugar desce agora para o final da tabela. A Publicidade e o Conselho da agência de
viagens repetem igualmente as últimas posições.
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AVALIAÇÃO
Os critérios globalmente melhor classificados pelos golfistas foram a Qualidade do equipamento no
campo de golfe, a Qualidade técnica do campo e a Facilidade de reserva. Estes dois últimos foram dos
menos bem avaliados em 2015, situação agora detida pela Qualidade da restauração e a Paisagem
envolvente. No ano passado, a classificação era liderada pela Qualidade da restauração, a Oferta de
actividades adicionais e o Preço do alojamento.
Os golfistas que melhor valorizaram, em média, a sua experiência na prática de golfe na Região de
Lisboa foram os austríacos, os irlandeses e os noruegueses.
A avaliação global de Lisboa como destino de golfe foi, à semelhança de 2015, de 7,96 numa escala de
1 a 10.
Reino Unido
Escandinávia
Espanha
Alemanha
França
Suíça
Holanda
Suécia
Itália
Noruega
Irlanda
Áustria
Dinam
erca
TOTAL
7,96 7,99 7,91 8,00 7,85 7,95 7,89 7,89 7,97 8,24 7,84 7,92 7,81 7,96
AVALIAÇÃO GLOBAL
DA ESTADIA NA ÁREA
PROMOCIONAL DE LISBOA(escala de 1 a 10)
CLASSIFICAÇÃO DOS
ATRIBUTOS DO CAMPO (escala de 1 a 10)
Reino Unido
Escandinávia
Espanha
Alemanha
França
Suíça
Holanda
Suécia
Itália
Noruega
Irlanda
Áustria
Dinam
erca
TOTAL
Qualidade técnica do campo 8,31 8,47 8,29 8,44 8,30 8,30 8,25 8,39 8,16 8,64 8,40 8,29 8,43 8,35
Paisagem envolvente 7,88 7,83 7,86 7,70 7,83 8,00 7,83 7,78 7,53 8,12 8,04 8,13 7,76 7,86
Qualidade do serviço 8,21 8,06 8,12 8,22 8,07 8,21 8,03 8,17 8,16 7,96 8,00 8,29 8,14 8,15
Qualidade do equipamento 8,44 8,31 8,51 8,41 8,13 8,21 8,58 8,31 8,63 8,32 8,24 8,50 8,33 8,40
Facilidade de reserva 8,25 8,31 8,23 8,24 7,98 8,37 8,53 8,31 8,16 8,40 8,44 8,63 8,19 8,29
Custos da prática de golfe 7,94 8,02 7,89 8,02 7,87 8,02 8,00 7,97 7,66 8,28 8,08 8,29 7,81 8,00
Valor de Green Fee 8,06 8,06 8,14 7,98 8,00 7,79 8,11 7,94 8,00 8,04 8,08 8,00 8,24 8,03
Acesso ao campo do local de
alojamento8,10 8,16 7,78 8,04 7,87 7,95 8,00 8,11 8,25 8,12 8,16 7,79 8,24 8,01
Qualidade do alojamento 8,22 8,14 8,14 8,31 8,22 8,21 8,17 8,22 8,13 8,16 8,24 8,38 8,00 8,21
Preço do alojamento 8,11 8,14 8,29 8,26 8,11 8,16 8,19 8,36 8,06 8,16 8,28 8,54 7,81 8,20
Oferta de outras actividades 7,98 8,01 7,98 7,91 7,87 8,09 7,94 8,00 7,91 7,96 8,12 8,04 7,95 7,98
Qualidade da restauração 7,65 7,60 7,66 7,81 7,70 7,70 7,86 7,64 7,50 7,56 7,84 7,67 7,62 7,67
VALOR MÉDIO 8,09 8,09 8,08 8,11 7,99 8,09 8,13 8,10 8,01 8,14 8,16 8,21 8,04 8,10
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Relativamente à expectativa
prévia à sua viagem à Região
de Lisboa, 50,6% dos
golfistas entrevistados
viram as suas expectativas
excedidas (73,0% em 2015).
PROBABILIDADE DE REGRESSO
96,3% dos golfistas entrevistados considera provável ou muito provável o seu regresso à Região de
Lisboa para jogar golfe (84,4% em 2015), com 91,3% a considerar também provável ou muito provável
o seu regresso em outras actividades de lazer (96,5% em 2015).
RECOMENDAÇÃO DO DESTINO
No que se refere à recomendação para a prática da modalidade, 49,0% da amostra de golfistas
estrangeiros insere a Região de Lisboa no Top 5 de destinos a serem visitados (42,5% em 2015),
enquanto 48,6% a incluem no Top 10 (52,7% em 2015).
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