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OBJETIVOS
O objetivo deste material é oferecer a gerentes de empresas e a instrutores de treinamento a oportunidade de questionamento dos métodos tradicionais de ensino de adultos, comparativamente a métodos mais atualizados e dizer das vantagens destes últimos.
São apresentadas algumas técnicas de dinâmica de grupos, que devem ser utilizadas em harmonia com o tipo de público treinado, com o conteúdo, com o tempo e objetivos do treinamento.
As técnicas de dinâmica de grupos, auxiliam o instrutor ou gerente a enriquecer o leque de ferramentas que utilizarão em seu trabalho para transmitir conteúdos e discutir temas ligados à gestão com seus subordinados ou treinandos.
No slide final há uma bibliografia sobre o assunto, que poderá ser consultada para aprofundar o conhecimento sobre as técnicas aqui apresentadas e para pesquisar novas.
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ENSINO TRADICIONAL
No ENSINO TRADICIONAL, o educador é o monopolizador de todo o “conhecimento”, pensando e agindo pelo educando. O aluno tem medo (respeito?!) do professor. O aluno fica contando os minutos para acabar a aula (em muitos casos). O processo de treinamento chega a ser quase um CASTIGO. Às vezes é utilizado o retroprojetor/datashow de forma exagerada, com o intuito de “modernizar” as exposições, o que acaba até prejudicando o aprendizado e desestimulando a participação. Em geral este método explora somente a audição e a visão dos alunos, ficando os outros sentidos fora do processo. Para muitos alunos o objetivo é acabar logo com o curso ou treinamento e receber o diploma.
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ENSINO MODERNO
No ENSINO MODERNO, o aluno é o sujeito e autor da própria educação. Neste método o educador ou treinador funciona como um gerenciador e estimulador do processo de aprendizado. Em vez de o treinador discursar o tempo todo para os alunos tomarem nota, ou escrever no quadro para que os alunos fiquem copiando, o treinador utiliza técnicas de DINÂMICA DE GRUPOS, que estimulam a participação de todos e permitem aos mais tímidos, iguais oportunidades e facilidades na participação e no processo de aprendizado. São utilizados também recursos didáticos modernos e de forma equilibrada (datashow, vídeos, quadro, flip chart, jogos).
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Relatos sobre experiências em treinamento têm comprovado que, em geral, os alunos absorvem:
10% do que foi lido20% do que foi ouvido30% do que visto na forma real50% do que foi visto na forma real e ouvido70% do que foi discutido90% do foi discutido e feito.
RETENÇÃO DO APRENDIZADO
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COMO O SER HUMANO APRENDE
O homem aprende através dos seus cinco sentidos.
É através deles que as impressões se transformam em conhecimento e se gravam na mente.
É importante ao instrutor saber que, quanto mais sentidos entram no processo de aprendizagem, mais fácil e mais firmemente são gravados os conhecimentos.
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COMO OS ADULTOS APRENDEM
Os adultos têm tanta facilidade de aprender como as crianças, no entanto os métodos e técnicas utilizados com adultos devem ser diferentes dos utilizados para as crianças.
Nos slides a seguir há uma série de indicações de como os adultos aprendem, para serem utilizadas pelo instrutor nos seus processos de treinamento de adultos.
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a) Os adultos aprendem somente o que sentem necessidade de aprender: necessitam de conhecimentos com aplicabilidade imediata, não podem perder tempo ouvindo revisões e muita teoria.
b) Os adultos devem querer aprender: as crianças normalmente aprendem induzidas pelos pais ou por algum professor, estudam para tirar boas notas. Os adultos devem ter forte motivação íntima que os leve a adquirir novos conhecimentos e/ou habilidades; o desejo de aprender pode ser despertado, porém nunca imposto.
c) Os adultos aprendem fazendo: a regra geral, vale também para os adultos, ou seja, quanto mais sentidos intervém na aprendizagem, tanto mais fácil se gravam as coisas.
COMO OS ADULTOS APRENDEM
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COMO OS ADULTOS APRENDEM
d) Os adultos aprendem resolvendo problemas ligados à realidade: se os problemas apresentados em aula não lhes dizem respeito, aos adultos não há interesse.
e) A experiência afeta a aprendizagem do adulto: os novos conhecimentos devem ser relacionados com suas experiências anteriores e integrados às mesmas; se não houver este ajustamento, os alunos adultos tendem a rejeitá-los.
f) Os alunos adultos aprendem melhor em ambiente informal: a formalidade bitola, inibe e cerceia a imaginação. Muitos conservam tristes recordações da escola tradicional. A própria disposição das carteiras traz lembranças de outrora, por vezes, não muito agradáveis. Por isso, a sala deve apresentar um aspecto acolhedor, com as carteiras dispostas em círculo, em “V” ou “U”, ou ainda de acordo com a técnica que está sendo utilizada.
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COMO OS ADULTOS APRENDEM
g) Uma variedade de métodos e técnicas deve ser utilizada em treinamento de adultos: como as crianças, os adultos também reagem melhor quando lhes é apresentada uma idéia de diferentes modos. Todavia, a escolha dos métodos, das técnicas, deverá estar orientada segundo:
- a personalidade dos alunos- os objetivos- a matéria e conteúdos a ser transmitidos.
h) Os adultos querem orientações e não notas: é lógico que é importante para os alunos adultos conhecer o próprio progresso. Porém, através de exames e notas não é recomendável, a não ser que se crie um ambiente de mentalidade de aceitação.
i) Os adultos ou aceitando ou censurando sempre participam: o adulto sempre participa, mesmo que seja de modo não explícito. A própria crítica, a aceitação ou não do ensino apresentado já é uma participação. O segredo e o mérito do treinador está em fazer esta participação ser exteriorizada.
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ALGUMAS TÉCNICAS DE DINÂMICA DE GRUPOS
A seguir são apresentadas algumas técnicas de dinâmica de grupos.
Todas elas têm por objetivo estimular o aprendizado, integrar os participantes e balancear as participações.
Um desafio que tem o treinador de adultos é fazer com que as participações de todos seja equilibrada, evitando concentração de participação nos líderes e nos que têm maiores facilidades de aprendizado e de comunicação.
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PAINEL INTEGRADO
Divisão do grupão em pequenos grupos Entrega de partes de um conteúdo para cada grupo Estudo do conteúdo pelos participantes dos grupos Cruzamento dos grupos de modo a que todos
participem Discussão final do conteúdo inteiro
1133
22
4455 66
88 977
1144 77
22 5588
33
66 99
PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE
II
II
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Primeira rodada com opiniões individualizadas dos participantes do grupo sobre um assunto
Segunda rodada com cruzamento intenso de opiniões Fechamento com resumo do coordenador
PRIMEIRA RODADA SEGUNDA RODADA
II
DISCUSSÃO CIRCULAR
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Definição do objetivo/situação a pesquisar Rodada de opiniões totalmente livres Coordenador vai anotando tudo Resumo crítico das opiniões coletadas Definição
SDFA
DFASDFSAF
SDFASDF
SFASDF ASDFASDFA
ASFASDFASDFAF
ASFS
SDFSDFSDF
SDFSD
FSD
SDFSDFSD
SDF
FSDFSD
SDFSDF
SDFDF
BRAINSTORMING
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Divisão do grupão em dois grupos (GV e GO) O GV discute um tema, exercita liderança e objetividade
em solucionar problemas O GO anota tudo Ao final o GO dá um feedback ao GV
I INSTRUTOR
GRUPO DE OBSERVAÇÃO
GRUPO DE VERBALIZAÇÃO
G.V.G.O. (GRUPOS DE VERBALIZAÇÃO E DE OBSERVAÇÃO)
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Escolha de um tema polêmico para julgar Distribuição de papéis para os participantes Julgamento do tema escolhido Avaliação dos trabalhos dos dois advogados Avaliação geral do processo de julgamento
JUIZADV. ACUSAÇÃO
ADV. DEFESA
“RÉU”
JURADOS
PLATÉIA
JÚRI SIMULADO
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A platéia passa perguntas para os entrevistadores Os entrevistadores tabulam e selecionam as perguntas Os entrevistadores perguntam ao entrevistado O entrevistado responde para a platéia
PLATÉIA
ENTR
EVIS
TAD
OR
ES
ENTREVISTADO
ENTREVISTA PLANEJADA
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Escolha de uma situação da vida real (uma venda, uma negociação, etc.)
Distribuição de papéis para os participantes Representação da situação pelos atores Feedback do grupo Reforço Novo feedback
DRAMATIZAÇÃO
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FEEDBACK
Feedback é o processo de informação verbal ou não-verbal, dirigido a outra pessoa ou grupo, tornando-os cientes de como sua conduta está nos afetando.
INDIVÍDUOINDIVÍDUO INDIVÍDUO OU GRUPOINDIVÍDUO OU GRUPO
ATITUDE 1
FEEDBACK
ATITUDE 2 (MODIFICADA)
O seu objetivo é, sendo aceito pela pessoa ou pelo grupo que o está recebendo, que haja uma mudança de atitude para melhor, construindo, assim, melhores relacionamentos entre os indivíduos e grupos.
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1. O FEEDBACK é mais descritivo que avaliativo. Evitando a linguagem avaliadora, reduz-se a necessidade da reação da outra pessoa a uma forma defensiva.
2. Deve ser específico e não geral. Em vez de dizer “você está sempre procurando dominar”, melhor seria especificar o momento em que demonstra tal atitude.
3. Tomar em consideração as necessidades tanto daquele que recebe o FEEDBACK como daquele que o oferece. O FEEDBACK pode ser destrutivo quando só responde às necessidades daquele que o oferece, sem tomar em conta as da pessoa que o recebe.
4. Dirigir-se aquele comportamento que pode ser modificado, caso contrário aumentamos a frustração.
5. Deve ser solicitado/negociado, nunca imposto.
6. É preciso oferecê-lo no momento oportuno. É muitas vezes mais eficiente se for oferecido logo após a ocorrência da conduta, dependendo, naturalmente, do preparo da pessoa ou do grupo.
7. Deve ser comprovado, para assegurar uma boa comunicação.
CRITÉRIOS PARA DAR FEEDBACK
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TRECKER, Harleigh B. - Como Trabalhar com Grupos; tradução de Evangelina Leivas. 4a. Edição. Rio de Janeiro, Agir, 1974.
FRITZEN, Sílvio José (Ir. Amadeu Egydio) - Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupos. 10a Edição. 2 Volumes. Petrópolis, Vozes, 1987.
ANDREOLA, Balduíno A. - Dinâmica de Grupos: Jogo da Vida e Didática do Futuro, 3a. Edição. Petrópolis, Vozes, 1985.
LIMA, Lauro de Oliveira - Treinamento em Dinâmica de Grupos, 5a. Edição, Petrópolis, RJ, Vozes, 1976.
BIBLIOGRAFIA
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