Ano 10, Edição 118 - Dezembro de 2012 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP
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A didaxis
de Natal
didaxis do Natal tem
a sua simbologia. Foi
a sua primeira pará-
bola, não falada, mas
vivida. O fato de Maria dar
à luz em um estábulo não
era estranho na Judéia do
tempo. Os estábulos eram
dependências da casa que
podiam também servir às
criaturas humanas, particu-
larmente no inverno, quando
o calor dos animais domésti-
cos ajudava a aquecer o am-
biente. Os estábulos de in-
verno eram geralmente
montados em uma gruta, pa-
ra que os animais ficassem
mais defendidos nas noites
A
da carne. A centelha celeste
era assim envolvida na gan-
ga da encarnação terrestre,
com os instintos animais da
carne a prendê-la ao chão do
mundo, mas com a ternura
espiritual de Maria a fortale-
cê-la para a vitória do espíri-
to. A visita
dos Magos,
relatada
por Ma-
teus, mos-
tra-nos a sabedoria terrena
curvando-se, reverente ante
o saber celeste e prestando-
lhe a sua homenagem. A fúria de Herodes o grande
e de Jerusalém com ele re-
vela-nos a hostilidade ciu-
menta dos grandes da Terra
contra os verdadeiros emis-
sários do Alto. A convocação dos principais
sacerdotes e dos escribas do
povo pelo rei alarmado é o
incitamento dos poderes hu-
manos contra os poderes
gélidas. Os rigores do inver-
no obrigavam os homens a
se fraternizarem com seus
irmãos e servidores mais hu-
mildes, os animais domésti-
cos. Nascendo assim em um es-
tábulo Jesus não incidia em
nenhuma excentricidade,
mas dentro dos próprios
costumes do povo, como
faria em toda a sua vida,
transmitiria aos homens a
mais bela parábola. A crian-
ça entre as palhas da manje-
doura era como a mônada
celeste lançada no seio da
matéria. Os animais que a
cercavam ajudavam Maria a
dar-lhe o calor do sangue e
J. Herculano Pires
continua>>> pg. 2
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divinos. Temos assim na didaxis
do Natal, a primeira pro-
va da legitimidade da
missão de Jesus. Quando
o Buda nasceu os jardins
do palácio rebentaram em
flores e perfume. Mas
quando Jesus nasceu os
anjos cantaram na fím-
bria do horizonte e os
pastores se ajoelharam
nos campos nevados, trê-
mulos de emoção, sem
sentirem o frio do inver-
no. Não queremos des-
merecer a grandeza espi-
ritual do Buda e de outros
grandes missionários es-
pirituais, mas a didaxis
do Natal nos lembra que
o Messias judeu era real-
mente o Mestre dos Mes-
tres, o professor por ex-
celência. O Espiritismo encara os
Evangelhos na sua reali-
dade histórica, como tex-
tos inspirados mas de re-
dação humana, sujeitos
às influências culturais da
época e do meio em que
foram redigidos e tam-
bém às condições pesso-
ais de cada evangelista.
Mas reconhece a legiti-
midade dos seus ensinos
espirituais e morais e tem
o mais profundo respeito
pelo sentido alegórico de
episódios como o do Na-
tal. Por isso o Natal espí-
rita não se reveste de for-
malidades exteriores, mas
não deixa de considerar o
sentido espiritual do
grande evento cristão.
Pensamento
Espírita
Paciente em estado vegetativo se comunica em exame de
ressonância.
O Evangelho é
um hino de
louvor à vida
e
um convite ameno à
paz e à alegria. E a
Doutrina Espírita, que
no-lo atualiza, é men-
sagem de alento e co-
ragem, felicitando
mente e coração com a
luz clara do discerni-
mento que gera a or-
dem, o trabalho e a
felicidade. Integre-se,
pois, na plenitude de
todo dia, certo de que
um deles será o seu
último na roupagem
carnal...Viva-o bem,
considerando-se ditoso
por ter solicitado a sua
missão na Terra, em-
bora humilde, e logra-
do obtê-la. Divaldo Franco
Um canadense considera-
do em estado vegetativo
há mais de uma década
foi capaz de se comuni-
car com cientistas por
meio da atividade cere-
bral monitorada em um
exame de ressonância
magnética. Scott Routley, de 39
anos, foi questionado du-
rante um exame e foi ca-
paz de relatar aos pesqui-
sadores que não sen-
tia dor. Esta é a primeira
vez que um paciente com
danos cerebrais graves e
sem capacidade de comu-
nicação conseguiu dar
respostas consideradas
clinicamente relevantes.
Os médicos de Routley
dizem que a descoberta
significa que os manuais
médicos precisam ser re-
escritos.
O caso do canadense é
relatado em um docu-
mentário produzido pelo
programa Panorama, da
BBC, que vai ao ar na
Grã-Bretanha na noite
desta terça-feira (13).
http://saude.ig.com.br/minhasaude/2012-11-
13/paciente-em-estado-vegetativo-se-
comunica-em-exame-de-ressonancia.html
A Doutrina Espírita es-
clarece-nos que as fun-
ções cognitivas como o
raciocínio e a memória,
bem como as emoções e
o livre-arbítrio são atribu-
tos do ser espiritual que
habita o corpo físico e
que o cérebro físico é
apenas o executor dessas
funções no corpo físico.
Desse modo, estando o
Espírito temporariamente
impossibilitado de mani-
festar-se em plenitude
através de seu corpo físi-
co devido a uma lesão
grave em seu cérebro,
nem por isso perderá a
sua consciência, perma-
necendo variavelmente
afastado do corpo, mas
ligado a ele por cordões
fluídicos que lhe mante-
rão as funções vitais em
dia. Fonte: Verdade e Luz, edição nº
269. Junho de 2008 .
Federação Espírita do Estado de
Mato Grosso.
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velha Humanidade que deseja
renovar-se em atitudes liber-
tadoras. Já fomos à Lua, agora falta-nos
mergulhar em nossa consci-
ência e encontrar Deus em
nós. Atravessamos distâncias
siderais e desenvolvemos teo-
rias fabulosas sobre a Criação. Resta-nos entender
a nós mesmos, vencendo o
“homem velho” que ainda
mora dentro de nós. Como
avançamos na Ciência e na Tecnologia, também pode-
mos avançar nos sentimentos,
nas relações humanas, sem
preconceitos, sem intolerân-
cia, sem rivalidades. Se a nossa inteligência foi
capaz de nos conduzir até
aqui, apesar de tantas deci-
sões moralmente equivocadas
e revoltantes, a nossa consciência, livre dos atavis-
mos do passado, vai nos mos-
trar que Deus sempre esteve e
estará dentro de nós, com seu
Reino interminável de amor.
A busca pelo Reino de Deus
vem esgotando as energias
humanas há séculos. Não porque pareça impossível em-
preender essa tarefa, mas de-
vido ao resultado dessa em-
preitada. O que acreditáva-
mos ser o correto demonstrou
quanto a Humanidade errou para entender que os
esforços do passado em bus-
car o Reino Divino apenas
nos afastaram da essência do
amor do Pai para com todos
nós. Em todas as épocas, os ho-
mens buscaram Deus nos sa-
crifícios extremos da carne,
na adoração dos bezerros de
ouro, na lei mosaica, nos en-
sinamentos de Maomé, na
idolatria à letra dos fariseus,
nas filosofias orientais, no martírio dos cristãos primiti-
vos, na intolerância da Idade
Média, na Reforma Protestan-
te, no Iluminismo, na Codifi-
cação Espírita, nos cultos
africanos, no advento das
diversas correntes das igrejas
salvacionistas, enfim, fora de
sua consciência. Apesar dessa busca, a maioria
dos seres humanos não se sen-
te plena de Deus, mesmo com
toda prática exterior da fé. Is-
so se deve ao pouco entendi-
mento sobre o que de fato é o
Reino de Deus.
As inúmeras tentativas que o homem empreendeu para en-
contrar o Reino de Deus fora
da consciência resultaram em
aberrações injustificáveis, ape-
sar das explicações dos intole-
rantes de toda ordem. As perseguições aos cristãos, a
intolerância religiosa, as guer-
ras que foram iniciadas sob
supostas ordens divinas, nada
disso foi capaz de apresentar-
nos o referido Reino. Com isso, o objetivo de buscá-
lo fora de si apenas escravizou
o ser humano aos medos e à
culpa. Mas vivemos outros tempos,
novas oportunidades para a
Marcos Alencar - Reformador nº 2.181 - Feb
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AGENDE-SE Dezembro de 2012 Palestras domingo 19h30min
2–Marco Antonio (Jales)
9–CELIA (Jales)
16–ALCIONE PEIXOTO (Rio de
Janeiro)
23– LUCIO CURSI (Votuporanga)
30– DAVID (Jales) CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h
Sábado: O Ser Consciente-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!
pla. Por que não diminu-
ir-se esse espaço, com-
preendendo-se que se os
filhos são impetuosos,
cheios de ansiedade para
viver, os pais estão pre-
parados para ouvir, ori-
entar e compartilhar. A sociedade pode me-
lhorar, sim, a partir da
família mais ajustada,
onde um se comprometa
com o outro, sem co-
branças, sem acusações,
sem hostilidade e com
muito “papo”. Fonte: Cláudio Bueno - Revista Fala Meu
(espírita) nº 80 “Criar situações de intimi-
dade é o segredo para que o
filho fale de si.”
[..] Não estranhe [...] se
o seu adolescente, de
uma hora para outra,
começar a evitar beijos,
abraços e carinhos. Le-
vantar barreiras o ajuda
a não ser eternamente o
filhinho da mamãe. Só
resta aceitar que ele
cresceu e já não cabe no
colo.
Aos poucos, a intimida-
de se restabelece. A di-
ferença é que a relação
já não será de dependên-
cia e entrega total, como
na infância. Os alicerces
dessa nova ponte entre
pais e filhos são o res-
peito à individualidade e
a abertura ao diálogo.
Para que essa transição
seja tranquila, o primei-
ro passo é ter claro o
limite entre interesse e
intromissão. Assuntos
que envolvam a segu-
rança e a saúde não go-
zam do privilégio de ser
mantidos em segredo.
Assim, os pais têm o
direito de perguntar e
ser informados sobre os
horários e destinos de
saídas e passeios, como
está a alimentação, o
que o dentista ou o mé-
dico falaram, como an-
dam as notas e o desem-
penho escolar e se há dro-
gas entre os amigos.(...)
Criar situações de intimi-
dade é o segredo para que
o filho fale de si.[...] Denise G. Ramos-Psicóloga e professora da
Faculdade de Psicologia da Pontifícia Uni-
versidade Católica de São Paulo.
Fonte: Revista Cláudia – setembro 2010.
[...] Veem-se muitos jo-
vens reclamando dos pais
a pretexto de tudo. Po-
rém, os pais também es-
tão sofrendo e não são
eles, sozinhos, os culpa-
dos do distanciamento, da
falta de diálogo com os
filhos, fatos estes que têm
gerado tantos conflitos
dentro e fora da família.
A maior parte da atual
geração adulta foi pega
de surpresa pela velocida-
de e amplitude das mu-
danças globais e isso a
deixou confusa, perdida
em meio a valores artifi-
ciais, próprios dos perío-
dos de mudanças profun-
das. Portanto, se é evidente
que os filhos, os jovens,
querem viver sua própria
vida, traçar seu próprio
caminho, fazer suas esco-
lhas, é também certo que
os pais não querem per-
der os filhos de vista,
querem acompanhá-los,
porque os amam, e isso
lhes traz conforto. As coisas de família não
são tão simples, é verda-
de, mas é urgente que se
restabeleça o “papo” en-
tre pais e filhos. Muitos
jovens estão esperando
que seus pais se interes-
sem por eles e seus proje-
tos, mas há também mui-
tos pais tentando se apro-
ximar dos filhos sem
achar oportunidade. As
dificuldades têm mão du-
[...]O mês de dezembro é
marcado pelo Natal, quando
se comemora o nascimento
de Jesus, inspirando em to-
dos nós o exercício da soli-
dariedade, da fraternidade, o
fortalecimento dos laços de
afeição em todas as famílias
e entre todas as pessoas. Natural, portanto, que inten-
sifiquemos as nossas ações
com pensamentos e senti-
mentos fraternos e solidá-
rios, vivenciando, mais pro-
fundamente, os princípios da
caridade que são conhecidos
pela “benevolência para
com todos, indulgência para
as imperfeições dos outros,
perdão das ofensas”, ações
estas que, no futuro, serão
praticadas em todos os me-
ses do ano. (O Livro dos
Espíritos, q. 886, ed. FEB.) Cultivemos, pois, as alegrias
sadias do Natal, lembrando
do “aniversariante” e do
exemplo que nos deixou,
exercitando o amor ao pró-
ximo, especialmente para
com os mais simples e os
mais necessitados. Fonte:
Editorial Reformador 2.181
E.E.M.E Trabalhador, participe com
sua família do Encontro
anual do Maria Dolores.
Será nos dias 8 e 9 de de-
zembro. Informe-se a faça
a sua inscrição.
As alegrias
do
Natal
Fechado como ostra
PATROCÍNIO DESTE INFORMATIVO PLANETA ÁGUA - Rua Um,
nº 3073, fone: 17– 3632.7324
COLAVITE SEGUROS - AUSTA-
CLINICAS - Rua 4, F:3632.8504
HOSPITAL DA BOCA - Fone:
17-3632.3874 e 3621.1254
CCAA - Av. Francisco Jalles
FISIOTERAPIA - Ronaldo Beltran Av. João Amadeu, nº 2350
Fone: 17– 9717.0973
Visite:
www.madoespirita.org.br www.addavid.blogspot.com
www.usejalessp.blogspot.com
“a fé é a virtude que
ergue as monta-
nhas” (Evangelho Seg. o Espiritismo)
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