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A diretora do CEPA, Marla Silva Correia,
acompanhada da prefeita de Valparaíso de
Goiás, Lucimar Nascimento, certificou, no
último dia 21 de agosto, os alunos
concluintes dos cursos de Inglês Básico,
Auxiliar Administrativo e Promotor de
Vendas, oferecidos pelo Centro de
Educação Profissional de Anápolis (CEPA)
em parceria com a Prefeitura de Valparaíso
de Goiás.
Editorial
A preocupação com o meio ambiente ganha
força a cada dia na sociedade brasileira e
mundial. E o problema dos resíduos sólidos,
tema de artigo da professora Tatiane de
Souza Avelar, é um dos assuntos desta
segunda edição de 2014 do Informativo
Digital do CEPA. Esta publicação traz ainda
matéria sobre egresso que obtém sucesso no
mercado de trabalho; o início das visitas
técnicas aos alambiques do Estado para a
certificação da Cachaça Goiás; a certificação
do Programa Qualificar; e o número de alunos
matriculados pelo Programa Bolsa Futuro no
CEPA que ultrapassa a casa dos 20 mil.
Boa leitura!
Certificação PRONATEC Valparaíso
Editor e jornalista responsável: Dirceu Pinheiro Supervisora de Integração Escola Empresa: Lana Líbia Guimarães Secretária Geral: Sandra Lúcia da Silva Diretora: Marla Silva Correia Contribua com informações e sugestões, enviando e-mail para [email protected] ou ligando para (62) 3328 – 2478. - Departamento de Integração Escola Empresa.
Em breve:
- Cursos: Técnico em Enfermagem,
Secretariado e Segurança do Trabalho –
segundo semestre de 2014;
- Curso Superior de Tecnologia em
Processos Químicos, 40 vagas - início para
2015;
- CEPA será transformado em Instituto
Tecnológico do Estado de Goiás (Itego);
- Ampliação do CEPA - Serão investidos
recursos dos governos estadual e federal,
em convênio com o MEC, por meio do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE).
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Arranjo Produtivo Local da Cachaça Goiás garantirá
qualidade do produto
A produção de cachaça
artesanal ou de alambique em
Goiás acontece em todas as
regiões e é um dos produtos
tradicionais do Estado. A
maioria dos produtores é
informal e atua em
organização familiar, perpetuada por sua
tradição.
A produção de cachaça informal é vendida
no próprio alambique, para intermediários
na sede do município onde é produzida,
para municípios vizinhos e eventualmente
para fora do Estado. E para fomentar e
desenvolver a cadeia produtiva da bebida
foi criado o Arranjo Produtivo Local da
Cachaça Goiás (APL), com o objetivo de
capacitar e oferecer linhas de crédito aos
produtores.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e
Inovação, Mauro Faiad, com a formalização
do APL da Cachaça, o Governo pretende
auxiliar os produtores no estabelecimento
da marca Cachaça de Goiás, promovendo,
nacional e internacionalmente, a cachaça de
alambique do Estado.
Neste sentido, um laboratório para análises
físico-químicas dos produtos produzidos na
região está sendo montado no Centro de
Educação Profissional de Anápolis (CEPA),
ligado à Secretaria Estadual de Ciência,
Tecnologia e Inovação (Sectec). A intenção
é certificar a qualidade da cachaça
produzida em Goiás.
Para dar início à parceria
entre os produtores e o
CEPA, a diretora do Centro,
Marla Silva Correia, e a Química
responsável pelo laboratório, Elida Cristina
Silva França, visitaram, no último dia 18 de
agosto, a cachaçaria Cambéba, em
Alexânia. Marla e Elida conheceram todas as
instalações e o processo de fabricação da
bebida, considerada uma das melhores
produzidas no Estado. “Estamos entrando
em contato com os primeiros alambiques
para que possamos entender como funciona
esta atividade. Fomos muito bem recebidos
na Cambéba e estamos marcando outras
visitas”, salienta Marla.
A expectativa é que as análises comecem a
ser feitas a partir de 2015.
(Dirceu Pinheiro)
Egresso do CEPA obtém sucesso no mercado de
trabalho
Num mundo cada vez mais globalizado e
competitivo, a logística ganha, dia após dia,
mais espaço nas organizações. E foi para
atender a demanda das empresas de
Anápolis, do Estado de Goiás e do Brasil que
o Centro de Educação Profissional de
Anápolis (CEPA) foi criado e passou a
ofertar vários cursos. Entre eles, no ano de
2007, teve início o Curso de Logística.
Desde que começou suas atividades, o CEPA
tem como parceiro o Porto Seco Centro-
Oeste, seja promovendo palestras para os
alunos ou abrindo vagas para os egressos
dos cursos ofertados. O superintendente do
Porto Seco, Edson Tavares, diz que é um
defensor do CEPA pela sua importância na
qualificação da mão-de-obra para o
mercado de trabalho. “Ajudamos na
formatação da grade dos cursos e
defendemos a existência do CEPA, pois os
profissionais formados pela Instituição são
de grande importância para as empresas”,
salienta.
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Exemplo Thiago
Lisboa de
Faria, de
25 anos,
é um
egresso
do Curso de Logística do CEPA que trabalha
no Porto Seco. Ele concluiu o curso em
2009, trabalha há quatro anos e oito meses
na empresa e já ocupou três funções.
Começou como conferente, depois passou a
ser analista de logística pleno e,
atualmente, é encarregado de logística.
O encarregado explica
que, para conquistar a
vaga, teve que passar
por um processo de
seleção feito pelo Porto Seco e pelo CEPA.
“Éramos 120 alunos nos três turnos.
Primeiro houve uma seleção em que foram
escolhidos dois de cada turno levando em
consideração as notas, a assiduidade, os
trabalhos apresentados e o interesse pelo
curso”, diz. Thiago explica que, para ser o
escolhido entre os seis selecionados para a
vaga e ganhar R$ 1 mil como prêmio, os
estudantes passaram por exames
psicotécnicos e entrevistas.
Para o superintendente
do Porto Seco, Edson
Tavares, Thiago é um
bom exemplo de
profissional. “Ele é
dedicado, tem foco e
procura se qualificar. Ele
já foi promovido dentro
da empresa e tenho
certeza que ainda vai subir ainda mais e
chegar à função de gerente geral de
logística”, destaca. O funcionário ganhou a
simpatia do patrão de tal forma que,
mesmo tendo passado em concurso da
Petrobras, preferiu ficar no Porto Seco, onde
supervisiona dois setores, o de contêineres
e o de veículos. No primeiro, Thiago criou
toda logística de carregamento e de layout.
Antes, de atuar nessa área, ele
supervisionou o setor de minérios e lá
também criou um controle específico para
saber a eficiência do transbordo no que ser
refere a peso e tempo, primordiais para
cumprir as demandas dos clientes.
Thiago fala com propriedade sobre o papel
da logística para as empresas. Segundo ele,
ainda faltam investimentos em transporte e
na parte operacional. “Há cargas com
possibilidade de serem transportadas por
ferrovia que não são por falta de opções, de
estrutura e de mão-de-obra qualificada que
entenda todo o processo”, atesta. Uma
logística malfeita, diz Thiago, faz com que
uma empresa tenha até 100% de prejuízo.
De acordo com Thiago, o aprendizado
adquirido no CEPA foi de extrema
importância para a sua carreira. “A prática e
o dinamismo do curso possibilitaram que eu
tivesse uma visão mais eficiente. Com
certeza, 90% do que aprendi no curso eu
coloco em prática nas atividades que
desempenho no Porto Seco”, salienta.
(Dirceu Pinheiro)
CEPA e Prefeitura de Anápolis entregam certificados do
Programa Qualificar
O Centro de
Educação Profissional
de Anápolis (CEPA),
em parceria com a
Prefeitura de
Anápolis, por
intermédio do Programa Qualificar,
entregou, nesta terça-feira, 26, mais de 300
certificados a formandos de diversos cursos.
Durante os cursos os alunos foram
capacitados para ingressarem no mercado
de trabalho. Os formandos concluíram os
cursos de Inglês I e II, Informática Básica,
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Excel Avançado, Atendente de Caixa,
Gestão de Pessoas – RH, Faturamento e
Escrita Fiscal, Departamento de Pessoal,
Qualidade no Atendimento, Secretariado
Básico e Internet para a Melhor Idade.
Presente à
solenidade, o
prefeito de
Anápolis,
João Gomes,
destacou os
excelentes
resultados
obtidos em todas as parcerias – SENAI,
SESC, SESIi, CEPA e Instituto Federal de
Goiás (IFG)-, realizadas com o objetivo de
dar a todos que precisam a oportunidade de
se desenvolverem profissionalmente e, por
esforço próprio, garantir sua subsistência e
melhor qualidade de vida para suas
famílias. “Todas as escolhas e decisões
feitas por um indivíduo têm uma
consequência e a opção por buscar mais
conhecimento, aperfeiçoar-se traz a
perspectiva de transformação e de buscar
conquistar sempre mais”, ressaltou.
A diretora
do CEPA,
Marla Silva
Correia,
afirmou que
investir em
qualificação
é sinônimo
de investir
em progresso e é isto que a Prefeitura de
Anápolis tem feito junto com seus parceiros.
Ela também chamou a atenção para o
trabalho desenvolvido no CEPA, que tem
alcançado excelente repercussão e
alcançado outros municípios.
Programa Qualificar
O principal objetivo do Programa é oferecer
capacitação profissional em diferentes áreas
de conhecimento. Desde a criação do
Qualificar, em 2009, foram entregues quase
20 mil certificados para alunos que
concluíram cursos de formação inicial,
continuada e atualização profissional em 60
áreas ligadas ao comércio, gestão,
informática, indústria, culinária e
artesanato. Este programa propicia à
comunidade anapolina inserção e
permanência no mercado de trabalho,
promovendo sua constante qualificação
profissional.
Da Redação
______________________________________
CEPA tem cerca de 20 mil alunos matriculados no Programa Bolsa Futuro
Atendendo 22 municípios goianos, o Centro
de Educação Profissional de Anápolis (CEPA)
está com aproximadamente 20 mil alunos
matriculados no Programa Bolsa Futuro.
No ato da matricula, dos 14 cursos
ofertados, o aluno poderá fazer quatro (4),
sendo dois do núcleo comum e dois
dos específicos.
Os cursos específicos oferecidos são:
Técnicas de vendas, Secretariado e Rotinas
Administrativas, Recepção de Hotel e
Atendente de Bar, Reprodução Animal e
Produtividade do Gado, Bovino Leiteiro,
Técnicas Agrícolas, Destilador de álcool,
Cuidador de Idosos e Crianças, Porteiro e
Zelador, Eletricista e Encanador e Operador
de Caldeiras.
No núcleo comum (ou cursos básicos) o
CEPA oferece Português Instrumental,
Matemática Básica, Informática para o
Trabalho e Ambientação Cidadania e Meio
Ambiente.
Dentre os cursos ofertados, os mais
procurados são: Técnicas de vendas,
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Secretariado e Cuidador de Idosos e
Crianças.
Os cursos são oferecidos nos polos de
Abadiânia, Águas Lindas, Alexânia, Alvorada
do Norte, Anápolis, Campos Belos, Cidade
Ocidental, Damianópolis, Flores de Goiás,
Formosa, Iaciara, Jandaia, Luziânia,
Nerópolis, Niquelândia, Novo Gama, Ouro
Verde de Goiás, Pirenópolis, Planaltina de
Goiás, Posse, Santo Antônio do Descoberto
e Valparaíso de Goiás. Nesses municípios
existem, atualmente, 35 laboratórios para
atender os alunos.
Para se matricular, o aluno deve apresentar
original e cópia da Carteira de Identidade,
CPF, comprovante de endereço,
comprovante de escolaridade e conta da
Caixa Econômica Federal (somente para os
alunos inseridos nos programas sociais ou
que comprovarem baixa renda). Estes
recebem um incentivo financeiro de R$ 75
por mês.
O
Bolsa Futuro é uma iniciativa do Governo do
Estado para qualificação profissional e
oferta 10 cursos voltados para as seguintes
áreas: comércio (Técnicas de Vendas,
Secretariado e Rotinas Administrativas,
Recepção de Hotel e Atendente de Bar);
agronegócio (Reprodução Animal e
Produtividade do Gado Bovino Leiteiro,
Técnicas Agrícolas e Destilador de Álcool);
funções de apoio (Cuidador de Idosos e de
Crianças, Porteiro e Zelador); indústria e
infraestrutura (Básico em
Eletricista/Encanador e Operador de
Caldeira).
Reflexos
Para a diretora do CEPA, Marla Silva
Correia, o Programa Bolsa Futuro é hoje o
maior programa de qualificação do Estado
de Goiás. “Nós levamos, através do
Programa, a qualificação para pessoas que
não poderiam pleitear uma vaga no
mercado de trabalho, por não terem como
comprovar sua formação”, salienta. Marla
diz ainda que pessoas de baixa renda ou
que estão desempregadas recebem a
formação necessária sem custo e agora o
Programa também atende alunos que
passam por medidas sócio educativas. “Hoje
temos mão-de-obra valorizada, com
isso Goiás ganha em produtividade”, atesta.
Um
exemplo do
que diz
Marla é a
recepcionist
a Maria
Marta
Rodrigues
da Cruz, de
42 anos.
Ela conta
que chegou
a Anápolis
com
depressão e
desempregada e encontrou no Bolsa Futuro
a porta de saída para os problemas. “No
CEPA fiz os cursos de Recepcionista,
Atendente de Bar e Hotel, Técnicas em
Vendas e Secretariado Básico. E foi através
do Bolsa Futuro que consegui emprego
numa pousada”. Maria Marta se diz
renovada após a conclusão dos cursos e a
conquista de uma vaga no mercado de
trabalho. “Sinto-me feliz com a nova vida”,
ressalta.
(Dirceu Pinheiro)
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Artigo
Percepção Ambiental: o problema dos resíduos sólidos *Tatiane de Souza Avelar
O problema dos
resíduos sólidos não
é algo recente. No
entanto, a situação
se agrava com o
crescimento exacerbado da população e
com a adoção de um estilo de vida
caracterizado pela produção e consumo
cada vez mais excessivo. No cenário
nacional, o assunto tem ganhado destaque
nas últimas décadas, principalmente com a
criação da Lei 12.305/10 que instituiu a
Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Perante esta situação, é interessante
conhecer a percepção ambiental dos atores
sociais em relação ao problema dos
resíduos sólidos. Uma vez que a percepção
ambiental permite compreender as inter-
relações entre o homem e o meio ambiente,
as expectativas, as atitudes, as satisfações
e insatisfações com o ambiente em que ele
vive. Partindo desta perspectiva, foi
realizada uma pesquisa com os alunos dos
Cursos Técnicos em Química, Redes e
Logística, além dos cursos de Formação
Inicial e Continuada (FIC’s) do Centro de
Educação Profissional de Anápolis (CEPA). O
intuito do questionário foi verificar, a partir
de conhecimentos adquiridos durante a vida
dos participantes, a percepção em relação
ao tema, abordando questões como a
diferença entre os termos lixo e resíduos
sólidos, os conceitos de reciclagem e coleta
seletiva, a forma correta de separação do
lixo doméstico, o destino dos resíduos
sólidos, os impactos causados pela
destinação inadequada e os
comportamentos que podem ser praticados
visando à minimização de tais impactos.
Os resultados obtidos demonstraram que os
participantes possuem pouco conhecimento
sobre a diferença entre os termos lixo e
resíduos sólidos. Percebeu-se também que
eles possuem dificuldade quanto aos
conceitos de reciclagem e coleta seletiva.
Quanto à separação dos resíduos sólidos
domésticos, apresentam dificuldade em
citar de forma correta materiais que devem
ser depositados no lixo reciclável e no lixo
orgânico. Nota-se que, quanto à destinação
final dos resíduos sólidos na cidade de
Anápolis, a grande maioria conhece a
existência do aterro sanitário da cidade e
dizem ser a forma mais adequada de
destinação final. Os participantes possuem
percepção ambiental acerca de alguns
problemas causados pelos resíduos sólidos,
tais como contaminação da água e do solo e
entupimento de bueiros e apontam atitudes
como não jogar lixo nas ruas, separação de
resíduos domésticos para a coleta seletiva e
reutilização como comportamentos que
podem contribuir para minimizar tais
problemas. Entretanto, não há, de forma
concreta, a prática de tais atitudes. De
modo geral, ao longo de toda a pesquisa,
ficou demonstrado que a percepção
ambiental acerca do problema dos resíduos
sólidos é parcial e limitada.
Diante disso, é imperativo o surgimento de
programas de educação ambiental, visando
à conscientização e o conhecimento sobre a
problemática dos resíduos sólidos,
permitindo que o indivíduo reconheça a
importância da mudança de hábitos e sinta-
se parte integrante de todo o sistema que
envolve esta questão, não apenas como
gerador de resíduos, mas também como
corresponsável pela redução, separação e
destinação correta.
*Tatiane de Souza Avelar é bióloga,
especialista em Análise e Gestão Ambiental e
professora no Centro de Educação Profissional
de Anápolis.
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