História da Matemática Através de Problemas
Informática Educativa I
AS TEORIAS PEDAGÓGICAS MODERNAS RESIGINIFICADAS PELO DEBATE
CONTEMPORÂNEO NA EDUCAÇÃO.
José Carlos Libâneo ( )
Aluna: Márcia Aparecida Perroni
Grupo: 07
“A Pedagogia quer compreender como
fatores socioculturais e institucionais
atuam nos processos de transformação
dos sujeitos mas, também, em que
condições esses sujeitos aprendem
melhor.”
Educar pessoas é
efetivar práticas
pedagógicas que irão
constituir sujeitos e
identidades.
As Teorias Pedagógicas Modernas:
Elas apresentam várias versões tais como:
Natureza do Ato Educativo;
A relação entre sociedade e educação;
Os objetivos e conteúdos da formação;
As formas institucionalizadas de ensino;
A relação educativa.
Essas teorias apresentam as seguintes
características em comum:
Acentuação do poder da razão;
Conhecimentos e modos de ação, deduzidos
de uma cultura universal objetiva;
Os seres humanos possuem uma natureza
humana básica;
Os educadores são representantes legítimos
dessa cultura.
Correntes Modalidades
Racional-tecnológica Ensino de excelência
Ensino Tecnológico
Neocognivistas Construtivismo pós-piagetiano
Ciências cognitivas
Sociocríticas Sociologia crítica do currículo Teoria histórico-cultural
Teoria sócio-cultural
Teoria sócio-cognitiva
Teoria da ação comunicativa.
“Holísticas” Holismo
Teoria da Complexidade
Teoria naturalista do conhecimento Ecopedagogia
Conhecimento em rede
“Pós-modernas” Pós-estrutruralismo
Neo-pragmatismo
QUADRO DAS CORRENTES PEDAGÓGICAS
CONTEMPORÂNEAS
Corrente racional-tecnológicaEssa corrente está ligada ao neotecnicismo, isso é,
novas formas de racionalização do sistema educativo, e
está associada a uma pedagogia a serviço da formação
para o sistema produtivo.
Que pressupõe:
A formulação de objetivos e conteúdos,
padrões de desempenho;
Competências e habilidades com base em critérios
científicos e técnicos.
Diferentemente da pedagogia tradicional, a corrente
racional-tecnológica busca seu
fundamento na racionalidade técnica e
instrumental, visando a desenvolver
habilidades e destrezas para formar
o técnico.
Modalidades:
a) Ensino de excelência, para formar a elite
intelectual e técnica para o sistema produtivo;
b) Ensino para formação de mão-de-obra
intermediária, centrada na
educação utilitária e eficaz
para o mercado.
Outros aspectos dessa corrente:
Centralidade no conhecimento em função da
sociedade tecnológica;
Transformação da educação em ciência
(racionalidade científica);
Produção do aluno como um ser tecnológico
(versão tecnicista do “aprender a aprender”);
Utilização mais intensiva dos meios de
comunicação e informação e do aparato
tecnológico.
Definições:
A Cibercultura é a cultura contemporânea estruturada pelo
uso das tecnologias digitais em rede nas esferas do
ciberespaço e das cidade.
“Redes educativas são espaçostempos que se instituem em
múltiplos contextos, nos quais vamos tecendo o
conhecimento.” (Alves, 2010)
“Cibercultura, é o conjunto de técnicas, de materiais, de
atitudes, de modos de pensamento, de valores, que vão se
constituindo e crescendo exponencialmente junto com o
desenvolvimento do ciberespaço.” (Levy, 1999)
“O ciberespaço é todo e qualquer espaço informacional
multidimensional que, dependente da interação do usuário,
permite a este o acesso, a manipulação, a transformação e o
intercâmbio de seus fluxos codificados de
informação”.(Santaella, 2014)
Os espaços multirreferenciais de aprendizagem são aqueles
que contemplam e articulam diversos espaços, tempos,
linguagens, tecnologias para além dos espaços legitimados
pela tradição da ciência moderna.
Interatividade
É um conceito de comunicação e uma atitude
intencional de se comunicar com o outro.
Hipertextos
Textos que se conectam a outros textos dando
sentidos e significados e são criados nos contextos
online e offline.
Professor na Cibercultura
É necessário investimentos na formação inicial e continuada
de professores para uso das tecnologias digitais na
educação, visando maneiras de articular questões e práticas
dos cotidianos com os
estudos da Cibercultura
e suas interfaces com
a educação.
Reflexões
Em uma sociedade contemporânea a velocidade da informação
é surpreendente. As mudanças acontecem muito rápidas e,
consequentemente, as pessoas se tornam interativas não só
recebendo informações, mas participando da construção com os
outros.
As tecnologias estão mudando a maneira de pensar e aprender
e se faz necessária uma mudança na parte pedagógica
alinhando as tecnologias no processo pedagógico, visando um
grau de autonomia e também de cooperação coletiva e
participativa por parte dos alunos.
Com o uso da internet no ambiente escolar, se torna possível
explorar a interatividade dos alunos com escolas locais ou com
outros países de diferentes culturas. Além de beneficiar os
estudos com bibliotecas online, jogos interativos que facilitam a
memorização de tabuadas ou sílabas, permitindo o aluno ser
autor transformando a informação em algo novo.
Porém, mesmo com inúmeros benefícios para a aprendizagem,
é necessário avaliar as capacidades dos alunos com o uso das
tecnologias além de levar em consideração a precariedade ou
a escassez de acesso à internet em diversas escolas.
No Ensino de Educação à Distância (EAD) encontramos uma
modalidade educacional onde se encontrar disperso
geograficamente não significa se encontrar distante. A
educação está próxima ao universo cultural dos alunos longe
dos espaços formais de aprendizagem.
Os alunos buscam informações, formam grupos, produzem e
articulam mídias não só individualmente, mas em grupos se
tornando participantes da Cibercultura.
O professor tem papel principal de fazer a mediação do grupo
no ambiente de aprendizagem, provocando novas discussões,
arquitetando novos percursos sendo o incentivador no processo
de ensinar e aprender.
“Não quero de forma alguma dar impressão de tudo o que é
feito com as redes sociais seja “bom”. Isso seria tão absurdo
quanto supor que todos os filmes sejam excelentes. Peço
apenas que permaneçamos abertos, benevolentes, receptivos
em relação à novidade.” (Pierre Levy)
Referências Bibliográficas:
LIBÂNEO. J.C, As teorias pedagógicas modernas designadas pelo combate
contemporâneo na educação. In: Educação na era do conhecimento em rede
e transdisciplinaridade. São Paulo: Alínea, 2005.
SANTOS, E. A cibercultura e a educação em tempos de mobilidades e redes
sociais: conversando com os cotidianos. Práticas Pedagógicas Linguagem e
Mídias: desafios à Pós-graduação em educação em suas múltiplas
dimensões. Rio de Janeiro: ANPED Nacional, 2011.
TEIXEIRA, Marcelo M. A cibercultura na educação. Disponível em: <
https://www.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/9258/a-cibercultura-na-
educacao.aspx > Acesso em 17 fev. 2015.
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