Pg
1
IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO
PRÉDIO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA - UFRGS
Leandro Ravel de Freitas Ventura - E-mail: [email protected]
Professor de História, Graduando em Psicologia na UFRGS e bolsista da
Coordenadoria de Gestão Ambiental.
Endereço: José do Patrocínio; nº.: 648 CEP.: 90050-310
Cidade: Porto Alegre Brasil
Telefone: (055) 99254867
Darci Barnech Campani - E-mail: [email protected]
Engenheiro Agrônomo, Coordenador da Gestão Ambiental UFRGS,
professor Adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRGS.
Andrea Pinto Loguercio - E-mail: [email protected]
Engenheira Agrônoma, Coordenador da Gestão Ambiental UFRGS.
Maria Tereza Campezatto – E-mail: [email protected]
Bacharel em Química, Coordenadoria de Gestão Ambiental UFRGS.
Pg
2
RESUMO: O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) atua como ferramenta para estabelecer
práticas e procedimentos apropriados em direção à meta do desenvolvimento sustentável e faz parte
de um esforço integrado e contínuo de toda organização, na busca pela excelência ambiental. Assim
sendo, este estudo visa descrever o processo de implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
no prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS, situado no Campus Saúde. Utilizou-se o FMEA
(Análise Modos e Efeitos de Falha), como ferramenta para priorizar as ações recomendadas para
reduzir o potencial dos aspectos ambientais através de um índice de criticidade ou IRA (Índice de
Risco Ambiental). Através da aplicação da Ferramenta foi criada uma lista de prioridades das ações
a serem realizadas no prédio do Instituto de Psicologia. Montou-se uma planilha listando, para cada
aspecto ambiental o respectivo impacto ambiental, causa potencial, forma atual de controle,
ocorrência e ação recomendada, atribuindo uma pontuação (IRA) para cada item. Através da
combinação destas notas é avaliado o nível de prioridade das mudanças previstas para os itens
desfavoráveis. Foram feitas unificações no plano de ação das ações recomendadas identicas,
salientando que a conscientização e reeducação aparecem como causa potencial dos maiores IRA’s
encontrados nas tabelas.
Palavras Chave: Gestão Ambiental, FMEA, Universidade, Aspectos Ambientais, Impactos
Ambientais.
IMPLEMENTATION OF THE ENVIRONMENTAL MANAGEMENT SYSTEM IN
BUILDING OF THE OFFICE OF PSYCHOLOGY - UFRGS
ABSTRACT: The Environmental Management System (EMS) serves as a tool to establish
appropriate procedures and practices toward the goal of sustainable development and is part of an
integrated and continuous every organization in the pursuit of environmental excellence. Therefore,
this study aims to describe the process of implementing the Environmental Management System (EMS)
in the building of the Institute of Psychology, UFRGS, located at the Campus Health. Used the FMEA
(Modes and Effects Analysis Failure), a tool used to prioritize recommended actions to reduce the
potential of the environmental aspects through an index of criticality or IRA (Environmental Risk
Index). Through the application of FMEA was created a priority list of environmental aspects and
impacts of the building of the Institute of Psychology. He set up a spreadsheet listing for each
environmental aspect of its environmental impact, potential cause, the current form of control and
recommended action, assigning a score (IRA) for each item. Through the combination of these notes
was rated the priority level of expected changes to the unfavorable items. In relation to methodology
and analysis of the FMEA were made unifications in the action plan, with recommended actions for
possessing the same character of expansion, noting that awareness and re appear as a potential cause
of the IRA's biggest found in the tables.
Keywords: Environmental Management, FMEA, University, Environmental Aspects,
Environmental Impacts.
Introdução:
Pg
3
A implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é fundamental para o cumprimento
da legislação e benéfica para o ambiente, trazendo vantagens para a organização como um todo. O
SGA representa a organização de procedimentos apropriados em direção à meta do desenvolvimento
sustentável e faz parte de um esforço integrado e contínuo de toda organização, na busca pela
excelência ambiental. Podemos ainda salientar que a implantação do SGA na Universidade é
importante não só para a melhoria do desempenho ambiental da organização, mas também para a
formação de pessoal consciente e qualificado em relação às questões ambientais. Citando Lucien
Sauve (2002) a trama do meio ambiente é a trama da própria vida, ali onde se encontram natureza e
cultura; o meio ambiente é o cadinho em que se forjam nossa identidade, nossas relações com os
outros, nosso “ser-no-mundo”. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), de forma
voluntária, optou pela implantação de um SGA. A consciência de que a Universidade funciona como
formadora de recursos humanos, produtora de novas tecnologias e construtora de uma nova
consciência ambiental, foi à motivação principal. Assim, o envolvimento da UFRGS não é apenas
significante, mas indispensável para a formação de cidadãos conscientes do seu papel como agentes
participativos e modificadores dos padrões de desenvolvimento atualmente vigentes. Com base nestas
idéias, este estudo visa descrever o processo de implementação do SGA no prédio do Instituto de
Psicologia da UFRGS, situado no Campus Saúde. Utilizou-se o FMEA (análise modos e efeitos de
falha), ferramenta utilizada para priorizar as ações recomendadas para reduzição de possíveis impactos
ambientais através de um índice de criticidade ou IRA (índice de risco ambiental). Foi realizado o
levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais, em 15.03.2009, montou-se uma planilha listando,
para cada aspecto ambiental o respectivo impacto ambiental, causa potencial, forma atual de controle,
ocorrência e ação recomendada, atribuindo uma pontuação (IRA) para cada item. Através da
combinação destas notas foi avaliado o nível de prioridade das mudanças previstas para as ações
recomendadas. Em relação à metodologia e análise do FMEA, foram feitas unificações no plano de
ação (5W2H), com relação a ações recomendadas que possuíssem o mesmo caráter de aplicação,
salientando que a conscientização e reeducação aparecem como causa potencial dos maiores IRA’s
encontrados nas tabelas.
Objetivo:
Identificar através do FMEA (análise modos e efeitos de falha), os aspectos e impactos
ambientais no prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS, analisando e priorizando as ações
recomendadas, determinando o nível real de importância para o órgão gestor.
Metodologia:
Com base no trabalho de Andrade (2000) que analisa a aplicação de uma ferramenta já
existente para análise de falha e seus efeitos (FMEA), realizamos algumas melhorias na proposta e
buscamos a implementação do SGA, através dos passos que seguem:
1. Definição dos ambientes há serem considerados.
2. Visita coletiva para levantamento dos aspectos e impactos ambientais dos diversos ambientes.
3. Identificação dos aspectos e impactos ambientais dos demais ambientes.
4. Discussão e elaboração das tabelas que fixam os índices de criticidade.
5. Identificação das causas dos aspectos/impactos ambientais.
6. Identificação dos controles atuais de detecção das falhas ou causas.
7. Desenvolvimento dos planos de ações (ação recomendada).
8. Atribuição dos valores dos índices de criticidade.
9. Determinação do índice de risco ambiental (IRA) - obtido pela simples multiplicação dos
valores estimados para os índices de criticidade.
10. Fazer um levantamento pontual de todo o prédio do Instituto de Psicologia para acompanhar o
andamento e implementação dos planos de ações (ação recomendada).
Pg
4
Índices de criticidade gravidade do impacto (G):
Avalia a gravidade de um impacto ambiental de um modo potencial de falha ao meio ambiente.
Tabela 01 - Diretrizes para classificar o índice de gravidade do impacto.
1 Dificilmente será visível.
2 Muito baixa para ocasionar algum impacto imediato ao ambiente.
3 Baixa mas poderá ocasionar impacto ao ambiente em longo prazo.
4 Não conformidade com a política de gestão ambiental da empresa. impacto baixo
ou muito baixo sobre o ambiente.
5 Não conformidade com requisitos legais e normativos. Potencial de prejuízo baixo
ao ambiente.
6 Não conformidade com requisitos legais e normativos. Potencial de prejuízo
moderado ao ambiente.
7 Impacto somente à saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa.
8 Sérios prejuízos a saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa, com
baixo impacto ao ambiente.
9 Sérios prejuízos a saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa, com
moderado impacto ao ambiente.
10 Sérios riscos ao ambiente e à saúde das pessoas nos arredores da empresa.
Ocorrência da causa (O):
Trata-se da probabilidade de ocorrência de uma especifica causa/mecanismo.
Tabela 02 - Diretrizes para classificar o índice de ocorrência da causa.
1 Improvável - Não foi observada ocorrência em período maior que o de referência.
2 Remota - Ocorreu uma vez no período, mas é improvável uma nova ocorrência.
3 Muito Baixo - Ocorreu uma vez no período, e pode ocorrer novamente.
4 Baixo - Ocorreu duas vezes no período de observação.
5 Médio Baixo - Ocorreu três vezes no período de observação.
6 Médio - Ocorreu quatro vezes no período de observação.
7 Médio Alto - Ocorreu cinco vezes no período de observação.
8 Alto - Ocorreu seis vezes no período de observação.
9 Muito Alto - Grande possibilidade de ocorrer cada vez que executada a tarefa.
10 Sempre - Ocorre sempre que se executa a tarefa.
Grau de detecção (D):
Relação entre a detecção e a solução de uma ocorrência.
Tabela 03 - Diretrizes para classificar o grau de detecção.
1 Detecção rápida e solução rápida.
Pg
5
2 Detecção rápida e solução em médio prazo.
3 Detecção em médio prazo e solução rápida.
4 Detecção rápida e solução em longo prazo.
5 Detecção em médio prazo e solução em médio prazo.
6 Detecção em longo prazo e solução rápida.
7 Detecção em médio prazo e solução em longo prazo.
8 Detecção em longo prazo e solução médio prazo.
9 Detecção em longo prazo e solução longo prazo.
10 Sem detecção e/ou sem solução.
Facilidade de implementação da ação recomendada (F):
Relaciona custos, o nº de pessoas envolvidas e o tempo gasto para a aplicação do plano
de ação.
Tabela 04 - Diretrizes para classificar a facilidade de implantação da ação recomendada.
Custo nº de pessoas Tempo
1 Não existe tecnologia ou custo da mesma inviável.
2 Alto Todas Alto
3 Alto Apenas envolvidas com a tarefa Alto
4 Alto Todas Baixo
5 Alto Apenas envolvidas com a tarefa Baixo
6 Baixo Todas Alto
7 Baixo Apenas envolvidas com a tarefa Alto
8 Baixo Todas Baixo
9 Baixo Apenas envolvidas com a tarefa Baixo
10 Mínimo custo ou custo de beneficio de retorno imediato.
Resultados:
Através da aplicação do FMEA foi criada uma lista de prioridades dos aspectos e impactos
ambientais. A tabela abaixo discrimina todos os itens analisados e define as referidas prioridades
conforme o IRA para que possam ser avaliados os aspectos e impactos ambientais associados às
facilidades de se implementar ações corretivas.
Tabela 05 – Tabela FMEA do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS – Marco zero
Aspecto
ambiental
Impacto
ambiental G
Causa
potencial O
F
orm
a
atu
al
D Ação
recomendada F
IR
A
Or
dem
Pg
6
de
cont
role
Utilização
de espaço físico
Comprom
etimento da
saúde dos
usuários
7
Piso do
mezanino
com carpete
10
L
imp
eza
peri
ódic
a
1
0
Substituir o
carpete por outro
tipo de piso.
5 35
00 23
Geração de
resíduos sólidos
Esgotame
nto de aterro
sanitário
3
Uso de
copos
plásticos
descartáveis
.
10
N
enh
uma
1
0
Cada
servidor utilizar
uma caneca.
8 24
00 39
6
Descart
e de
cartuchos e
toners
(xérox)
10
N
enh
uma
1
0
Elaborar
planilha de
controle de
destinação de
Cartuchos e
Toners para
Fotocopiadoras.
1
0
6000
16
Consumo de
matéria prima
Comprom
etimento dos
recursos
naturais
3
Uso de
papel não
reciclado
10
N
enh
uma
1
0
Passar a
utilizar papel
reciclado.
9 27
00 34
Consumo de
energia elétrica
Comprom
etimento dos
recursos
naturais
3
Falta
interruptor
para
desligament
o individual
das luzes
dos
corredores.
10
N
enh
uma
1
0
Instalação de
interruptores
individualizados
9 27
00 34
3
Falta
identificaçã
o nos
disjuntores
10
N
enh
uma
1
0
Promover a
identificação dos
disjuntores
1
0
3000
25
Consumo de
energia elétrica
Comprom
etimento dos
recursos
naturais
3
Cortina
s avariadas
em algumas
salas (203,
205, 206 e
208),
causando
desconforto
térmico e
necessidade
de manter o
ar ou
ventilador
ligados
10
N
enh
uma
1
0
Consertar as
cortinas 9
2700
34
Pg
7
3
Persian
as
estragadas
ou ausência
das mesmas,
ocasionando
aqueciment
o no
ambiente.
10
N
enh
uma
1
0
Substituição
e/ou reposição. 3
900
48
Utilização
de espaço físico
Poluição
sonora 7
Ruído
elevado dos
ventiladores
quando
ligados
10
N
enh
uma
1
0
Fazer uma
vistoria técnica,
identificando a
intensidade do
ruído.
1
0
7000
5
De acordo
com o resultado
da vistoria, buscar
uma solução
9 63
00 11
Climatizaçã
o de ambientes
Comprom
etimento a
saúde dos
usuários
7
Acúmu
lo de sujeira
nos
ventiladores
.
10
N
enh
uma
1
0
Plano de
limpeza
1
0
7000
5
7
Má
disposição
de
ventiladores
.
10
N
enh
uma
1
0
Readequar o
lay-out da
disposição dos
ventiladores
1
0
7000
5
7
Persian
as
estragadas
ou ausência
das mesmas.
10
N
enh
uma
1
0
Substituição
e/ou reposição. 3
2100
40
Disposição
de materiais a
serem
descartados.
Obstrução
física pela
disposição
inadequada de
materiais.
7
Depósit
o de
material
(classes e
quadro
negro) na
sala 209
10
N
enh
uma
1
0
Contatar a
comissão de
desfazimento do
setor de
patrimônio para
dar baixa do
material.
1
0
7000
5
7
Acúmu
lo de sucata
e bens
tombados
nos
corredores e
salas. (5º
pavimento)
10
N
enh
uma
1
0
Segregar e
dar destino final
aos objetos.
1
0
7000
5
Pg
8
Utilização
de recursos
didáticos
Poluição
atmosférica 7
Uso de
quadros
com giz:
Maioria das
salas tem
apenas
quadro de
giz
(exceção:
207)
10
N
enh
uma
1
0
Trocar por
quadros brancos 5
3500
23
Consumo de
energia elétrica
Comprom
etimento dos
recursos
naturais
4
Ilumina
ção fora do
padrão da
UFRGS
10
N
enh
uma
1
0
Divulgar o
padrão
1
0
4000
20
Adaptar a
iluminação ao
padrão
gradativamente.
3 12
00 47
Geração de
resíduos
Esgotame
nto de aterro
sanitário
3
Uso de
copos
plásticos
descartáveis
.
10
N
enh
uma
1
0
Colocação de
cartazes de
conscientização.
1
0
3000
25
Utilização de
xícaras e/ou
canecas não
descartáveis.
1
0
3000
25
Capacitação
dos funcionários
para induzir esta
prática aos
clientes.
9 27
00 34
Geração de
resíduos
Esgotame
nto de aterro
sanitário
3
Geraçã
o de
resíduos
orgânicos
10
N
enh
uma
1
0
Estudar a
composição do
resíduo orgânico,
visando seu
reaproveitamento.
1
0
3000
25
3
Geraçã
o de óleo de
fritura
10
N
enh
uma
1
0
Elaborar
planilha de
controle de
destinação de óleo
de fritura.
1
0
3000
25
Manipulaçã
o de ração
Proliferaç
ão de pragas 9
Mau
acondiciona
mento
10
N
enh
uma
1
0
Adequação
do
acondicionamento
ás normas
9 81
00 2
Geração de
resíduos
biológicos
Contamin
ação do solo 9
Geraçã
o de
maravalha
com urinas
e fezes
10
N
enh
uma
1
0
Aplicar
PGRSS/UFRGS
1
0
9000
1
Geração de
odores
Poluição
atmosférica 9
Geraçã
o de
maravalha
com urinas
10
N
enh
uma
1
0
Desenvolver
sistema de
controle de odores
9 81
00 2
Pg
9
e fezes
Geração de
resíduos
Contamin
ação
atmosférica
9
Descart
e de
lâmpadas
fluorescente
s
10
N
enh
uma
1
0
Controle do
encaminhamento
para prefeitura
1
0
9000
48
Esgotame
nto de aterro
sanitário
5
Lixeira
s sem os
sacos
plásticos nas
cores
corretas e
sem a
devida
identificaçã
o conforme
a coleta
seletiva
10
N
enh
uma
1
0
Orientar
pessoal da
limpeza sobre os
procedimentos da
coleta seletiva.
1
0
5000
17
Consumo de
energia elétrica
Comprom
etimento dos
recursos
naturais
5
Falta
de limpeza
dos filtros
de ar
condicionad
o.
10
N
enh
uma
1
0
Sistematizar
a limpeza do filtro
removível do ar-
condicionado.
1
0
5000
17
5
Falta
de
manutenção
do ar-
condicionad
o.
10
M
anut
ençã
o é
feita
por
dem
and
a.
1
0
Sistematizar
a manutenção
preventiva,
fazendo um novo
acordo com a
empresa
terceirizada.
9 45
00 19
Consumo de
energia elétrica
Comprom
etimento dos
recursos
naturais
3
Ausênc
ia de
lembrete
referente ao
desligament
o de
aparelhos
elétricos e
iluminação
quando em
desuso
10
N
enh
uma
1
0
Criar um
padrão para o
gerenciamento de
energia dos
computadores.
1
0
3000
25
Elaborar um
padrão de
lembrete
1
0
3000
25
4
Uso de
computador
es com
monitores
CRT
10
A
lgun
s
mon
itore
s já
1
0
Substituição
por monitores
LCD.
5 20
00 45
Pg
10
estã
o
send
o
subs
tituí
dos.
Consumo de
água
Risco à
saúde dos
usuários
7
Reserv
atório de
água sem
manutenção.
10
N
enh
uma
1
0
Plano de
manutenção com
rotina de registro.
9 63
00 11
Utilização
de espaço físico e
mobiliário.
Risco à
saúde dos
usuários e
potencial dano
aos bens do
prédio
7
Falta
de um plano
de controle
de pragas.
10
N
enh
uma
1
0
Elaborar
plano de controle
de pragas
9 63
00 11
Implantar o
plano de controle
de pragas
3 21
00 40
Manipulaçã
o de produtos
domisanitários
Comprom
etimento da
saúde dos
trabalhadores
3
Uso
indiscrimina
do de
produtos
domisanitári
os
10
N
enh
uma
1
0
Orientar
pessoal da
limpeza para o
uso correto.
1
0
3000
25
Adoção de
produtos de
limpeza de baixo
impacto ambiental
9 27
00 34
Climatizaçã
o do ambiente
Comprom
etimento da
saúde dos
usuários.
7
Falta
de limpeza
dos filtros
de ar
condicionad
o.
10
N
enh
uma
1
0
Sistematizar
a limpeza do filtro
removível do ar-
condicionado.
1
0
7000
5
7
Falta
de plano de
melhoria do
conforto
térmico do
prédio
10
N
enh
uma
1
0
Elaborar
plano de melhoria
do conforto
térmico do prédio
9 63
00 11
Implantar
plano de melhoria
do conforto
térmico do prédio.
3 21
00 40
Utilização
do espaço físico
Poluição
sonora 7
Falta
de plano de
melhoria do
conforto
acústico do
prédio
10
N
enh
uma
1
0
Elaborar
plano de melhoria
do conforto
acústico do
prédio.
9 63
00 11
Implantar o
plano de melhoria
do conforto
acústico do
prédio.
3 21
00 40
Armazenam
ento de materiais
Risco de
ocorrência de 9
Falta
de PPCI 10
N
enh
1
0
Realizar o
PPCI 9
8100
2
Pg
11
combustíveis incêndio uma Implantar o
PPCI 4
3600
21
7
Falta
de plano de
manutenção
parte
elétrica do
prédio
10
N
enh
uma
1
0
Elaborar
plano de
manutenção
predial
3 21
00 40
Total IRA (Marco zero):
205400
Tabela 06 – Tabela 5W2H do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS – Marco um
Pg
12
Medi
da
Resp
on. Prazo
Loca
l Razão
Proced
im.
Orçament
o
(O
que?)
(Que
m?)
(Quan
do?)
(Ond
e?)
(Por
que?)
(Como
?) (Quanto?)
Plano
de limpeza
dos
ventiladore
s.
Franc
isco/
Gilne
i
Prazo:
15/05/2
009
Remarc
ado:
25/10/2
009
Realiza
do:
17/07/2
009
Salas
de aula 2º,
3º e 5º
Compr
ometimento
da saúde
dos
usuários.
Fazer a
sistematizaç
ão da
limpeza dos
ventiladores
. Aplicar a
alternativa.
Elabo
rar planilha
de controle
de
destinação
de
cartuchos e
toners para
fotocopiad
oras.
Geral
do/
Arthur
Prazo:
15.12.2
009
Realiza
do:
17.07.2
009
Todo
prédio
Esgota
mento de
aterro
sanitário
Entrar
em contato
com CGA.
Pedir
planilha
padrão
controle
gestão.
Aplicar a
alternativa.
(Ausê
ncia de
lembrete
referente
ao
desligamen
to de
aparelhos
elétricos e
iluminação
quando em
desuso) -
Criar um
padrão
para o
gerenciame
nto de
energia dos
computado
res.
Arthu
r
Prazo:
15.12.2
009
Realiza
do:
17.07.2
009
Todo
prédio
Compr
ometimento
dos recursos
naturais
Entrar
em contato
com CGA.
Pedir
lembrete
padrão
gestão.
Aplicar a
alternativa.
(Desc
artes de
lâmpadas
fluorescent
es) -
Controle
do
encaminha
mento para
prefeitura.
Geral
do/
Arthur
Prazo:
15.09.2
009
Realiza
do:
17.07.2
009
Todo
prédio
Contam
inação
atmosférica
Entrar
em contato
com CGA.
Pedir
planilha
padrão
controle
gestão.
Aplicar a
alternativa.
Criar
planilha;
Pg
13
O objetivo dessa tabela acima (5W2H) é: monitorar o andamento das tarefas sugeridas,
registrar as atividades concluídas, as datas de realização e observações dos procedimentos. Bem como
a implementação do plano de ações (ação recomendada) sugerida pela aplicação do FMEA. Com os
dados e a confirmação das tarefas recomendadas é feita uma subtração nos índices que culminam com
o IRA. Conseqüência disso é a diminuição da pontuação total do IRA(índice de risco ambiental) na
reavaliação do FMEA.
Tabela 07 – Levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS
Padrão de Iluminação do Instituto de Psicologia
25
886
lâmp. fora padrão 40 ou 60W lâmp. no padrão 32W
97%
lâmp. no
padrão
32W
lâmp. Fora
padrão 40
ou 60W
3%
Tabela 08 – Levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS
Pg
14
Padrão de Climatização do Instituto de Psicologia
28
44
55
1
ar-condicionado SPLIT ar-condicionado convencional ventilador
ar-
condici
onado
SPLIT
22%
ar-
condici
onado
conven
cional
35%
ventila
dor
43%
Tabela 09 – Levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS
Pg
15
Monitores Utilizados no Instituto de Psicologia
119
88
1
monitor LCD monitor CRT
monitor
LCD
57%
monitor
CRT
43%
Tabela 10 – Levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS
Pg
16
As tabelas acima são do levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS,
situado no Campus Saúde. O objetivo dessas tabelas é monitorar o andamento e a implementação dos
planos de ações (ação recomendada) sugeridas pelo FMEA.
Conclusão:
Conforme proposta por ANDRADE (2000), a utilização do FMEA, aplicado ao sistema de
gestão ambiental, mostrou-se eficaz na detecção da criticidade dos vários aspectos e impactos
ambientais; auxiliando na determinação de prioridades e implementações do plano de ações (ação
recomendada). Com a aplicação do FMEA obteve-se a priorização dos aspectos e impactos
ambientais, que foram quantificados através do IRA (índice de risco ambiental), totalizando o índice
de 205.400 pontos na primeira avaliação (Marco 0), que representa não só os maiores riscos
ambientais como também associa as facilidades de implementar uma ação corretiva de modo a obter
uma maior efetividade (gráfico 05). Com o plano de ação (5W2H) foi possível monitorar, sistematizar
e registrar o progresso das atividades sugeridas (gráfico 06). Nessa tabela conseguimos monitorar
detalhes como: andamento das tarefas, o registro das atividades efetuadas, as datas de realização das
mesmas e as observações dos procedimentos sugeridos para melhoramento do processo de
implementação do plano de ações (ação recomendada). Com os dados e a confirmação da realização
das tarefas, foi feita uma subtração nos índices que culminam com o IRA. Conseqüência disso é a
diminuição da pontuação total do IRA (índice de risco ambiental) na reavaliação do FMEA. O
Instituto de Psicologia teve um decréscimo de 33% do IRA na reavaliação (Marco um – 04/09/2009)
realizada seis meses depois da primeira avaliação (Marco zero – 15/03/2009); ficando com um IRA de
137.492 pontos (Marco 1). Observou-se com o levantamento pontual que, no prédio do Instituto de
Psicologia, entre os ambientes monitorados houve melhorias como: luminárias dentro do padrão da
UFRGS (97%) (gráfico 07), utilização de monitores LCD (57%) (gráfico 09), utilização de quadro-
negro (75%) (gráfico 10), ventiladores (43%), ar-condicionado SPLIT (22%), ar-condicionado
convencional (35%) (gráfico 08). Uma sugestão para a continuidade do trabalho do sistema de gestão
ambiental (SGA) é a aplicação das ações recomendadas cujos aspectos apresentaram os maiores
IRA’s. Em seguida a ferramenta FMEA deve ser reaplicada para a melhoria contínua do sistema.
Podemos ainda salientar que a implantação do SGA na Universidade é importante para a melhoria do
desempenho ambiental da organização, a formação de pessoal consciente e qualificado em relação às
Pg
17
questões ambientais e também possibilita a conscientização de seus estudantes que quando egressos
atuarão na transmissão de novos conceitos e práticas profissionais.
Agradecimentos:
Agradeço primeiramente à Instituição UFRGS pela oportunidade de desenvolver este trabalho.
A Profª. Dra. Cleci Maraschin – Diretora do Instituto de Psicologia da UFRGS, ao Arthur Gustavo dos
Santos Bloise, ao Francisco Renato Matteo de Mattos, ao Geraldo Ramos, ao Gilnei Matias da Costa –
Servidores do Instituto de Psicologia da UFRGS. E todos aqueles que ajudaram diretamente e
indiretamente para a consolidação desse trabalho. A todos o meu sincero Muito Obrigado.
Referências Bibliográficas:
Andrade, M. R. S. & Turrione, J.B. Uma metodologia de análise dos aspectos e impactos
ambientais através da utilização do FMEA. In: ENEGEP, 2000, USP/POLI-SP.
Campani, D. B. et al. A Gestão Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. In:
V Congresso de AIDIS - Sección Uruguaya, 2005.
Helman, H.; Andery, P. Análise de Falhas (Aplicação dos Métodos de FMEA – FTA). QFCO,
1995.
NBR ISSO 14001: Sistema de Gestão Ambiental: especificações e diretrizes para uso. ABNT,
Rio de Janeiro, 1996.
Lucie, S. L’éducation relative à l’environnement: possibilites et contraintes, Connexion;
Université du Québec à Montréal. Traduzido por Lólio Lourenço de Oliveira para a Revista de
Educação Científica, Tecnológica e Ambiental da UNESCO, v. XXVII, n. 1-2, p. 1-4, 2002.
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