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3 REPRESENTAÇÕES DO UNIVERSO ESCOLAR: ESTRATÉGICA, DE
PROCESSO E SISTÊMICA
Ilan Chamovitz
Universidade Federal do Rio de JaneiroMinistério da Saúde - DATASUS
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Introdução
• Projetos associados à Responsabilidade Social Empresarial vêm estimulando o investimento de organizações em empreendimentos sociais.
• Uma das áreas abordadas tanto pelo poder público quanto por empresas privadas é a Educação.
• Neste universo de pesquisa, observam-se investimentos que buscam a melhoria de processos, por meio da utilização da Tecnologias da Informação Aplicadas em Educação – TIAE.
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Objetivos • Apresentar 3 modelos de representação para o Negócio Educação em projetos orientados à adoção / utilização de Tecnologias da Informação Aplicadas em Educação – TIAE.
• Refletir sobre a necessidade de se conhecer o negócio ANTES de iniciar atividades de processo.
• Valorizar o Planejamento Estratégico
• Refletir sobre a abordagem de Processos
• Adotar a visão Sistêmica
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Justificativa • Segundo Johnson & Scholes (1999), no setor público os conceitos de estratégia e gerência estratégica são tão importantes quanto nas empresas.
• Para que as atividades inerentes à gestão de projetos educacionais que considerem o uso de tecnologia obtenham sucesso, é importante que sejam estudados diversos aspectos que compõem o universo escolar, especialmente em organizações sem fins lucrativos.
•“ A dependência de verbas do orçamento limita o investimento em recursos humanos e de tecnologia. Assim, os recursos destinados ao atendimento de necessidades como saúde e educação devem ser otimizados levando-se em consideração alguns fatores importantes, tais como a definição clara de termos empregados, o ambiente externo da organização, o ambiente interno, a cultura organizacional, expectativas dos usuários finais, medidas de poder e parcerias estratégicas.” ( Chamovitz, 2007).
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Assuntos (palavras-chave) abordados em educação (Valerien & Dias, 1997)
Abertura da escola fora do período de aulas
Currículos e programas Planejamento do ano letivo
Ação social da escola Deveres funcionais Prática de Educação Física
Ações de prevenção Direitos do pessoal escolar Recepção de novos professores
Adaptação de estudos Direitos e deveres dos alunos Recuperação de Estudos
Apoio pedagógico dos professores Distinções, recompensas e sanções Regimento da Escola
Associação de pais e mestres Forma de gestão da escola Relação Escola-Pais
Associações Profissionais Formação em exercício dos professores
Relações com a administração superior
Atividades Extra-classe Inovação, experimentação Relações Escola-Comunidade
Avaliação do rendimento escolar Instalações Reunião do corpo docente
Cantina Escolar Intercâmbio entre escolares Riscos Profissionais
Conselho de Escola Material didático Saúde na Escola
Controle e avaliação do trabalho docente Organização da vida escolar Segurança
Crianças com dificuldade de aprendizagem
Organização do ano escolar Vida associativa
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Fluxo do Negócio Educação (Gomes, 2009) 1. Caracterização da organização – aspectos
estratégicos, que incluem a missão, a visão e os valores da instituição escolar.
2. Macrovariáveis – elementos que fazem parte do ambiente externo, relacionados a situações mais abrangentes.
3. Órgãos Reguladores – instituições responsáveis pela determinação e acompanhamento de leis e normas.
4. Representantes de Classes – grupos que representam trabalhadores, gestores, alunos, sociedade, etc.
5. Fornecedores - conjunto de empresas ou profissionais responsáveis pelo fornecimento de material, gestão de recursos humanos, tecnológicos, etc.
6. Estrutura de Concorrência e diferenciais competitivos – são aspectos específicos que podem influenciar na conquista e manutenção de mercado.
7. Clientes / alunos e empresas – o objetivo final do fornecimento de um serviço, no universo escolar são os alunos, no universo corporativo ou de ensino superior, as empresas.
8. Clientes/ Sociedade - assim como alunos e empresas, o impacto social também faz parte do objetivo final em projetos educacionais, que pretendem desenvolver conhecimentos e modificar comportamentos.
9. Feedback – responsável principal pela melhoria contínua de processos, a retroalimentação é proporcionada por meio de avaliação e pesquisa.
10. Parcerias Estratégicas – a partir da globalização torna-se importante poder contar com o apoio e com a participação de grupos que possam cooperar, em busca de objetivos comuns ou complementares.
11. Produtos e Serviços – a identificação de produtos e serviços – resultado da “produção escolar” - que atendam demandas do mercado de clientes: alunos, comunidade, sociedade.
12. Processos – Conjuntos de atividades realizadas no ambiente escolar podem ser definidos como processos. Processos semelhantes podem ser otimizados por meio de estudos de economia de escala. A avaliação contínua dos processos permite o estabelecimento de critérios de qualidade.
13. Pessoas – Fundamentais para a obtenção de resultados, a gestão estratégica de pessoas pode se transformar em diferencial competitivo. Estas ações compreendem a preocupação com a identificação e retenção de talentos, além do recrutamento, seleção, acompanhamento e avaliação de desempenho.
14. Cultura Corporativa - deve ser considerada durante o planejamento estratégico. Adotar medidas sem considerar a cultura pode resultar em consequências negativas e inesperadas.
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Fluxo do Negócio Educação (Gomes, 2009)
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Modelo baseado em Processos Fluxo do Negócio Educação (Tachizawa e Andrade, 2006)
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Fluxo do Negócio Educação (Tachizawa e Andrade, 2006)
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Redes Sistêmicas (Bliss, Monk & Ogborn, 1983)
Rede Construída para os NTE (Ginape, 2002)
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Redes Sistêmicas (Bliss, Monk & Ogborn, 1983) | Rede Construída para os NTE (Ginape, 2002)
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Redes Sistêmicas (Bliss, Monk & Ogborn, 1983)
Rede Construída para os NTE (Ginape, 2002)
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ReferênciasBLISS, J., MONK, M. & OGBORN, J. “Qualitative Analysis Data for Educational Research – A guide to uses of systemic networks”, Editado por Croom Helm Ltd, Inglaterra, 1983.
CARDOSO, José Carlos Martins. O PDDE como instrumento de democratização da gestão escolar no Pará. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Belém, 2009.
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COSTA, Enio Bergoli da; JANNUZZI, Henrique Blauth. PRÓ GESTÃO: Programa De Gerenciamento Intensivo De Projetos Do Governo Do Espírito Santo. II Congresso Consad de Gestão Pública – Painel 29: A experiência dos escritórios de projetos. Florianópolis, SC. 2008.
GINAPE. O Estado da Arte dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE)”. Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, 2002.
GOMES, Débora Dias. MBA Educação, Escola que aprende. Rio de Janeiro: Editor, 2003.
JOHSON, G. SCHOLES, K (1999). Exploring Corporate Strategy. Prentice Hall
LIMA, L. C. Construindo modelos de gestão escolar. Cadernos de Organização e Gestão Escolar, Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, n.4, 1996. p.1-32.
TACHIZAWA, T.; ANDRADE, R. O. B. Gestão de instituições de ensino. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2006.
SENGE, P.M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. 19ª. ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2005.
SENGE, P. M. - Escolas que aprendem. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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Vamos discutir ?
Relação entre indicadores e a organização
Eixos: •Disciplina Aluno•Turma / Projetos / Comunidades•Série•Professor•Escola•Município•UF
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