Idade Moderna
Alunas: Amanda Giuliatti
Aléxia Pelegrin
Marlucy Perineto
Caroline Salvagni
Kathiane Guimarães
Turma: 26T
Idade Moderna
A idade moderna teve inicio entre os
séculos XV até XVIII. Segundo historiadores a
idade moderna iniciou-se no dia 29 de maio de
1453, data que registra a conquista turca de
Constantinopla, mas não representa um
consenso entre os historiadores;
Outros historiadores apontam o inicio da Idade
Modena como: a viagem de Vasco da Gama ad Índias ou a
viagem de Cristóvão Colombo as Américas. Seu fim
acompanha junto a Revolução Francesa e 14 de julho de
1789.
Principais acontecimentos da Idade Moderna:
As Grandes Navegações;
O Renascimento;
A Reforma Religiosa;
O Absolutismo;
O Iluminismo;
Inicio da Revolução Francesa.
Expansão dos Mares
A Europa era o único continente
descoberto, por isso, o movimento
praticamente na Europa. Mas isso acabaria
mudando a causa da expansão marítima que
iria acontecer como uma forma de regenerar
a economia das potencias do velho mundo.
Com a expansão territorial, algumas novas
práticas acabaram surgindo e foram
bastantes utilizadas pelas potencias da
época. Práticas como:
Metalismo (medição de riqueza de um país baseada
na quantidade de matais preciosos que este país
continha);
Pactos Coloniais (definiam as relações propostas
pela metrópole, que era o país que colonizava, e a
colônia);
Monopólios Comerciais (o rei determinava seu
grupo de comerciantes e suas áreas de atuação, sendo
proibido atuar fora dessas áreas e de que outros
pudessem comercializar nesse espaço);
Politica de Balanças Comerciais Favoráveis
(exportar mais que importar).
Como foi uma fase de muitas
descobertas e conquistas territoriais,
algumas práticas entre a metrópole e a
colônia. A exploração continua das
metrópoles sobre as colônias, as rotas
comerciais eram obrigatórias de acordo
com os interesses da metrópole e outros.
Modernismo
O modernismo foi um movimento literário e
artístico do século XX, na qual seu objetivo era
romper o tradicionalismo, a liberação estética,
a experimentação e principalmente a
independência cultural do país. Apesar da
força do movimento literário modernista a base
deste movimento se encontra nas artes
plásticas, com destaque para a pintura.
No Brasil este movimento tem como
simbolismo a Semana de Arte Moderna,
realizada em 1922, em São Paulo. O
modernismo já estava presente muito antes do
movimento de 1922. As primeiras mudanças
na cultura brasileira que foram para o
modernismo datam de 1913 e no ano de 1917.
Este período era chamado Pré-Modernismo
(1902-1922), no qual literariamente
destacaram-se, Lima Barreto, Euclides da
Cunha, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos.
Racionalismo
O Racionalismo é uma corrente
filosófica baseada nas operações mentais
para definir a viabilidade e efetividade das
proposições apresentadas. Essa corrente
surgiu para enfatizar a tudo que existe e é
decorrente de uma causa.
Ao contrário do que possa parecer, o
renascimento não pode ser visto como uma
radical ruptura com o mundo medieval. A
aproximação do Renascimento com a burguesia
foi claramente percebida no interior das grandes
cidades comerciais italianas do período. Gênova,
Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes
centros de comércio onde a intensa circulação
de riquezas e ideias promoveram a ascensão de
uma notória classe artística italiana.
Até mesmo algumas famílias comerciantes
da época, como os Médici e os Sforza,
realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às
obras e estudos renascentistas. A
profissionalização desses renascentistas foi
responsável por um conjunto extenso de obras
que acabou dividindo o movimento em três
períodos: o Trecento, o Quatrocento e
Cinquecento.
Cada período abrangia respectivamente
uma parte do período que vai do século XIV ao
XVI. Durante o Trecento, podemos destacar o
legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes
a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”),
bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O
beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e
“Lamento ante Cristo Morto”).
Já no Quatrocento, com representantes
dentro e fora da Itália, o Renascimento contou
com a obra artística do italiano Leonardo da
Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor
holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).
Na idade moderna os filósofos racionalistas
adotaram a matemática como ferramenta para
expandir a ideia de razão e a explicação da
realidade. Dentre muitos, quem se destacou foi o
francês René Descartes que elaborou o método
baseado na geometria e nas regras do método
cientifico. Ele influenciou outros filósofos como
Leibniz que desenvolveu o método de calculo
infinitesimal e defendeu o racionalismo dizendo
que algumas ideias e princípios são percebidos
pelos nossos sentidos mas não estão neles.
Descartes impulsionou muito o método
cientifico em função das quatro regras que
utilizou para elaborar seus métodos
racionalistas. Essas regras diziam que jamais
se deveria acolher algo como verdadeiro
enquanto não fosse verificado, que era
preciso fragmentar as dificuldades para
examiná-las mais de perto, que era preciso
impor ordem aos pensamentos e, por
fim, fazer enumerações e revisões para não
correr o risco de omissões.
A partir da idade moderna, o racionalismo
cresceu muito como corrente filosófica e não
pode abandonar as ideias das aplicações
matemáticas. o Racionalismo era definido
pelo raciocínio como operação mental,
discursiva e lógica para extrair conclusões.
Para o racionalismo tudo tem uma causa
inteligível mesmo não podendo ser mostrada
empiricamente. Ele é baseado na busca da
certeza e da demonstração.
Renascimento
O Renascimento foi um importante movimento
de ordem artística, cultural e científica que se
deflagrou na passagem da Idade Média para a
Moderna. Em um quadro de sensíveis
transformações que não mais correspondiam
ao conjunto de valores apregoados pelo
pensamento medieval.
Método Cientifico
O método científico pode ser definido como
o conjunto de regras empregadas em uma
investigação científica com o intuito de obter
resultados confiáveis. O método científico é
algo mais subjetivo, ou implícito, do modo de
pensar científico do que um manual com
regras explícitas sobre como o cientista, ou
outro, deve agir.
Geralmente o método científico engloba
algumas etapas como: a observação, a
formulação de uma hipótese, a experimentação,
a interpretação dos resultados e, por fim, a
conclusão. Porém alguém que se proponha a
investigar algo através do método científico não
precisa cumprir todas as etapas e não existe
um tempo pré-determinado para que se faça
cada uma delas.
Charles Darwin, por exemplo, passou
cerca de 20 anos apenas analisando os dados
que colheu em suas pesquisas e seu trabalho se
constitui basicamente de investigação, sem
passar pela experimentação, o que não torna
sua teoria menos importante.
Algumas áreas da ciência, como a física
quântica, por exemplo, baseiam-se quase
sempre em teorias que se apoiam apenas
na conclusão lógica a partir de outras
teorias e alguns poucos experimentos,
simplesmente pela impossibilidade
tecnológica de se realizar a comprovação
empírica de algumas hipóteses.
De uma forma um pouco simples, mas
apenas para dar uma visão melhor do que se trata
o método proposto por Descartes, que acabou
sendo chamado de “Determinismo Mecanicista”,
“Reducionismo”, ou “Modelo Cartesiano”, ele
baseia-se principalmente na concepção mecânica
da natureza e do homem, ou seja, na concepção
de que tudo e todos podem ser divididos em partes
cada vez menores que podem ser analisadas e
estudadas separadamente.
Talvez, o exemplo mais fácil de se verificar
o método proposto por Descartes, seja através
da medicina: baseada no modelo cartesiano a
medicina se dividiu em especialidades cada qual
procurando entender os mecanismos de
funcionamento de um órgão ou parte específica
do corpo humano. As doenças passaram a ser
encaradas como algum distúrbio em
determinada parte que constitui o homem, e o
homem em si.
Que o método de Descartes funcionou, não
restam dúvidas a ciência evoluiu como nunca
com a aplicação deste método. Porém a ciência
que tinha como objetivo primeiro, proporcionar o
bem estar do homem através da compreensão e
modificação da natureza à seu favor, como
propôs Francis Bacon seguido por Descartes,
perdeu seu sentido.
Com a aplicação do modelo
reducionista em todas as áreas do
conhecimento as interações entre as partes e
o todo e entre este e outros deixou de ser
considerada causando sérios distúrbios
sociais, ambientais e ameaçando até a
existência do próprio homem em contradição
com seu princípio fundamental.
ÉticaA ética do dever de Kant aponta a razão
humana como legisladora, capaz de elaborar
normas universais dos homens. Portanto, as
normas morais terias origens na razão.
Em Kant, as normas morais devem ser
obedecidas como deveres, mas a noção
Kantiana de dever o individuo que obedece a
uma norma moral atende a liberdade da razão,
isto é, aquilo que a razão, no uso da liberdade,
determinou como correto.
Dessa forma, a sujeição à norma moral é
o reconhecimento de sua legalidade, conferida
pelos próprios indivíduos racionais.
Kant diz que só pode ser considerado um
ato moral aquele ato praticado de forma
autônoma, consciente, e por dever.
Com isso, ele acentua o reconhecimento
do dever como uma expressão da
racionalidade humana, única fonte legítima da
moralidade.
A ideia Kantiana é expressa da seguinte
forma:
“Age apenas segundo uma máxima (um
princípio) tal que possas ao mesmo tempo
querer que ela se torne lei universal.”
Essa exigência é uma determinação
imperativa, que deve ser observada sempre em
qualquer decisão ou ato moral que vamos
praticar.
Kant quer dizer que nossa ação possa ser
realizada por todos os outros indivíduos sem
prejuízo para a humanidade. Se ela nos puder
ser universalizada, essa ação não será correta e
só poderá ser realizada como exceção não como
regra.
Kant se expressa assim:
“Se prestarmos atenção ao que se passa
em nós mesmos sempre que
transgredirmos qualquer dever,
descobriremos que, na realidade, não
queremos que a nossa máxima se torne lei
universal, porque isso nos é impossível; o
contrário dela é que deve universalmente
continuar a ser lei; nós tomamos apenas a
liberdade de abrir nela uma exceção para
nós”.
“Kant explica que nos realizamos atos
contrários ao dever e contrários a razão pois
a nossa vontade é afetada por desejos,
paixões, medos, e não apenas pela razão.
Por isso ele diz que devemos educar a nossa
vontade para alcançar a boa vontade que
seria guiada unicamente pela razão.
Em resumo, a ética kantiana é uma ética
formal ou formalista, porque postula o dever
como norma universal, sem se preocupar com
a condição individual na qual cada um se
encontra diante desse dever. Em outras
palavras, Kant nos dá a forma geral da ação
moralmente correta (o imperativo categórico),
mas não diz nada acerca do seu conteúdo, não
nos diz o que devemos fazer em cada situação
concreta.”
Política
Em suas páginas, o governante poderia
aprender como planejar e meditar sobre seus
atos para manter a estabilidade do Estado, do
governo, uma vez que Maquiavel conta
sucessos e fracassos de vários reis para ilustrar
seus conselhos e opiniões. Para autores
especializados em sua vida e obra, Nicolau
Maquiavel teria escrito esse livro como uma
tentativa de reaproximação do governo Médici.
Ao final da Idade Média, retomava-se uma
visão antropocêntrica do mundo presente outrora
no pensamento das civilizações mais antigas
como a Grécia, a qual permitiu o despontar de
outra ideia política, que não apenas aquela
predominante no período medieval.
Em outras palavras, a retomada do
humanismo iria propor na política a “liberdade
republicana contra o poder teológico-político de
papas e imperadores”, Isso significaria a
retomada do humanismo cívico, o que
pressupõe a construção de um diálogo político
entre uma burguesia em ascensão desejosa por
poder e uma realeza detentora da coroa.
É preciso lembrar que a formação do Estado
moderno se deu pela convergência de interesses
entre reis e a burguesia, marcando-se um
momento importante para o desenvolvimento
das práticas comerciais e do capitalismo na
Europa. Maquiavel assistia em seu tempo um
maior questionamento do poder absoluto dos
reis ou de alguma dinastia, como os Médici em
Florência, uma vez que nascia uma elite
burguesa com seus próprios interesses.
Questionava-se o poder teocêntrico e
desejava-se a existência de um príncipe que,
detentor das qualidades necessárias, isto é, da
virtú, poderia garantir a estabilidade e defesa de
sua cidade contra outras vizinhas.
A legitimação do poder seria algo
fundamental para a questão da conquista e
preservação do Estado, cabendo ao bom rei (ou
bom príncipe) ser dotado de virtú e fortuna,
sabendo como bem articulá-las.
Enquanto a virtú dizia respeito às
habilidades ou virtudes necessárias ao
governante, a fortuna tratava-se da sorte, do
acaso, da condição dada pelas circunstâncias da
vida. Para Maquiavel “... quando um príncipe
deixa tudo por conta da sorte, ele se arruína logo
que ela muda. Feliz é o príncipe que ajusta seu
modo de proceder aos tempos, e é infeliz aquele
cujo proceder não se ajusta aos tempos.”
Legado
Blaise Pascal: soube separar a ciência em si,
do ser humano, e não aceitou de descartes o
matematicismo, como reducionismo em
relação a realidade humana. O coração tem
suas razões onde a própria razão desconhece
e por isso a ciência e a técnica sempre ficarão
aquém.
Francis Bacon: representa a tentativa de
produzir o vasto plano de "Instauratio magna".
De acordo com o prefácio do "Novum
organum" ("Novo método"), publicado em
1620, a "Grande restauração" deveria compor
através de seis partes.
Idade moderna: IDADE MODERNA 1453:
Zurara: Crónica dos Feitos da Guiné. l Fim da
Guerra dos Cem Anos: independência da
Borgonha, que perde Paris e a Normandia
para os franceses; a Inglaterra apenas possui
a cidade de Calais.
John Locke: Sobre o desenvolvimento do
empirismo, Locke representa um melhoria
em confronto com os precedentes: no
sentido de que a sua gnosiologia
fenomenista-empirista não é
dogmaticamente acompanhada de uma
metafísica mais ou menos materialista.
O Conhecimento em Si Mesmo é Poder:
aparece em Meditationes Sacrae (1597), um
enigmático trabalho de Francis Bacon (1561-
1626), advogado, político, ensaísta, e co-
inventor do método científico. A frase parece
clara, principalmente na nossa era de
informação. Porém, estamos com o risco de
entender mal o que Bacon está querendo dizer
com "poder", que não é "vantagem pessoal ou
política", mas "controle da natureza".
Referências
http://idade-moderna.info/
http://www.infoescola.com/literatura/m
odernismo/
http://www.miniweb.com.br/Historia/Le
gadoIModerna1.html
http://www.infoescola.com/filosofia/raci
onalismo/
file:///C:/Users/Lenovo/Downloads/phy
losophos_etica3%20(1).pdf
http://www.brasilescola.com/historiag/renascimento.htm
http://www.infoescola.com/movimentos-culturais/renascimento/
http://www.suapesquisa.com/renascimento/
http://www.brasilescola.com/sociologia/ciencia-politica-maquiavel.htm
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090701093628AAdKJXg
http://www.suapesquisa.com/biografias/maquiavel.htm
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