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Do fundo do marpara a prateleira do supermercadoCetemares Inaugurado em 2015, este centro do IPLeiriatem sido o berço de inúmeras pesquisas que transformamalgas, bivalves ou ouriços do mar em pão, gin, cosméticosou armas contra o cancro

Daniela Franco [email protected]

� Pão, gin, azeite ou gelado são al-guns dos produtos alimentaresinovadores, que têm vindo a serdesenvolvidos com base nos re-cursos marinhos da nossa costa, noedifício Cetemares, em Peniche, eque têm chegado às prateleirasdos supermercados nacionais e in-ternacionais.

Mas esta é apenas a ponta do ice-bergue num oceano de oportuni-dades que estão por aproveitar.Existe um número vasto de inves-tigações científicas desenvolvidasnaquela casa do Instituto Politéc-nico de Leiria (IPLeiria), apostadasem fazer uso dos recursos mari-nhos nas mais variadas vertentes.Artigos anti-envelhecimento, pro-dutos que aspiram combater o can-cro ou o avanço do Parkinson sãooutras das potencialidades saídasdos oceanos, que os investigadoresdo Cetemares estão a estudar.

Quando a ciência se transforma em refeiçãoOficialmente inaugurado em 2015,o Cetemares - Centro de I&D, For-mação e Divulgação do Conheci-mento Marítimo é a sede do MARE– Centro de Ciências do Mar e doAmbiente do IPLeiria. É neste edi-fício localizado no porto de Peni-che que, em estreita articulaçãocom as empresas, com diversos or-ganismos nacionais e internacio-nais, trabalha uma equipa de cer-ca de 40 investigadores.

Esta infra-estrutura,exclusivamente dedi-cada à Ciência eTecnologia doMar, distingue-se pelos seus la-boratórios, pro-vidos com osmais modernosequipamentos naárea da biologia,pescas, aquacultura,biotecnologia, química,

microbiologia e tecnologia dosalimentos, bem como vários es-paços dedicados à formação etransferência do conhecimento.

E que resultados tem obtidoeste centro? Diversos, aponta Ma-ria Manuel Gil, coordenadora doMARE – IPLeiria, que identificatantos produtos desenvolvidos noCetemares que são já suficientespara se confeccionar uma refeiçãocompleta.

“O nosso centro tem três linhasde investigação: aquacultura,

biologia marinha e sus-tentabilidade; biotec-

nologia marinha; erecursos alimenta-res marinhos. Es-tas áreas estão in-terligadas e per-mitem-nos adqui-rir conhecimento

para trabalhar de-pois directamente

com as empresas nodesenvolvimento de pro-

dutos para colocar no mercado”,explica a coordenadora. “Os pro-dutos que mais depressa chegamao mercado, e que têm mais visi-bilidade, são os da área alimen-tar”, prossegue Maria Manuel Gil.

“No que há área alimentar dizrespeito, também trabalhamosem duas vertentes. Por um lado,no desenvolvimento de novosprodutos com base nos recursosmarinhos. Por outro, valori-zando espécies que tenhamactualmente baixo valor co-mercial”, expõe a professora.

Dito isto, existem já vá-rios produtos saídos docentro de investigaçãopara o mercado. Além dopão com algas, cuja utili-zação nos produtos ali-mentares permite reduziro teor de sal, os cientistasdo Cetemares tambémdesenvolveram o pãocom farinha de bivalves,com o aproveitamento de

bivalves que são produzidos emaquacultura e que, por terem pe-quenas dimensões, de outra for-ma não conseguem ser colocadosno mercado.

Com as algas foi também criadoo azeite que já está a ser comer-cializado. “O azeite com algas foidesenvolvido com uma empresade Bombarral, que nasceu com

este projecto, e que neste mo-mento já exporta praticamentetoda a sua produção para o Ja-pão. Trata-se de azeite aromati-zado com algas para pratos de

peixe e azeite aromatizadocom algas para pratos de car-ne”, especifica Maria Ma-nuel Gil.

Com recurso a micro-algasfoi também desenvolvido noCetemares e colocado nomercado o gelado de kéfir.Com a ajuda do centro deinvestigação, a geladariaEmanha melhorou as técni-cas de produção do gelado ar-

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tesanal e associou os benefícios dokéfir - como a regulação do fun-cionamento intestinal ou a pro-moção da absorção de cálcio – aosda alga Spirulina - um superali-mento, com elevado teor em pro-teínas, vitaminas e sais minerais.Este produto revelou-se de tal for-ma original, que mereceu o pri-meiro prémio na categoria “lác-teos” do primeiro Concurso Inov-Cluster de Produtos AlimentaresInovadores.

Outra inovação saída do Cete-mares é o gin com algas. Chama-se gin Nautilus, é uma bebidafresca e com cheiro a mar, produ-zida em Peniche em articulaçãocom a Oficina de Espíritos (Évora)e com a Algaplus (Aveiro).

Disponíveis no mercado estãotambém outros produtos alimen-tares desenvolvidos pelos cien-tistas deste centro de investigaçãode Peniche, pensados para valori-zar uma espécie que, até então, ti-nha baixo valor comercial. Trata-

-se das almôndegas de cavala e dohambúrguer de cavala, iguariasconcebidas pela professora da Es-cola Superior de Turismo e Tec-nologia do Mar do IPLeiria, a chefPatrícia Borges. Entretanto foramtambém desenvolvidos os ham-búrgueres de salmão e os ham-búrgueres de paloco, adianta Ma-ria Manuel Gil.

O centro de investigação tra-balha também em projectos quevisam aumentar a durabilidadedos produtos. É o caso do re-vestimento de maçãs fa-tiadas, comercializadasna cadeia de restau-rantes MacDonal-d's, que foi feitocom recurso a al-gas comestíveis eque servem paraminimizar o pro-cesso de oxidaçãoque tem início assimque o fruto é cortado.

E, em fase de desenvol-

vimento, há ainda mais projectosbaseados nas algas, adianta acoordenadora do MARE - IPLeiria.“Praticamente concluído está odesenvolvimento de bebidas al-coólicas inovadoras com base emGinja e Licor de Ginja da região deÓbidos.”

Em parceria com a Lusiaves, ocentro de investigação está tam-bém a estudar a utilização de ex-tratos de algas em filmes termo-pla sticos ultrafinos com carac-

teristicas multifuncionais quepoderao assim contri-

buir para o aumentodo tempo de vida

dos produtosembalados.

Já com a Câ-mara Municipalde Peniche ecom a panifica-

dora Calé, o cen-tro de investiga-

ção está a trabalharna elaboração de bola-

chas alusivas às rendas típicas doconcelho e que têm de inovador ofacto de incorporarem algas nasua confecção.

Patentes e prémios pela originalidadeAs patentes e os prémios obtidoscom os produtos desenvolvidosneste centro de investigação de Pe-niche atestam o reconhecimentodo edifício Cetemares e da equipade cientistas do MARE -IPLeiria,não só entre da comunidade cien-tífica como entre a sociedade civil.Demonstram a capacidade de ino-var e de pensar “fora da caixa”.

Entre as patentes obtidas, refe-re Maria Manuel Gil, está o mel empó, desidratado, que também foiconcebido com base em recursosmarinhos.

Já existia um produto seme-lhante nos mercados asiático enorte-americano, realça a coor-denadora do MARE -IPLeiria, masnesse caso era adicionado açúcar.

“Mas se juntamos açúcar deixamoscair por terra as qualidades domel. Então, nós recorremos a umcomposto extraído de algas, quenão tem valor calórico, e que adi-cionamos ao mel em vez de açúcar.O resultado é um mel em pó mui-to interessante para a distribui-ção pelo canal horeca, que permi-te adoçar e decorar de forma fácile sem ser peganhento”, expõe acoordenadora.

Outras patentes alcançadas porcientistas do Cetemares foram ogelo com algas, que serve para au-mentar o tempo de vida útil dopescado, e o também já referido re-vestimento para maçãs fatiadas,exemplifica a professora.

A comunidade civil tem reco-nhecido também o desempenhodeste centro de investigação, quetem trabalhado com empresas detodo o País, e cooperado com ins-tituições nacionais e internacio-nais. Como? Basta dizer que o azei-te aromatizado com algas já ven-ceu diversos prémios em Itália eem França e que a sua taxa de ex-portação ronda os 90%, com enor-me aceitação no Japão, refere a do-cente. Em congressos nacionais einternacionais, também se têmdestacado os pães com algas e ospães com farinha de bivalves,acrescenta Maria Manuel Gil.

Cientistas do Cetemares na luta contra o cancroÉ certo que os produtos alimenta-res são aqueles que mais rapida-mente chegam ao mercado. Nostrabalhos de investigação realiza-dos com vista à área da saúde, osresultados demoram um poucomais a chegar e carecem de bas-tantes validações até que os me-dicamentos possam chegar ao pú-blico, realça a coordenadora doMARE – IPLeiria.

Mas, ainda que com menos vi-sibilidade, existe um conjunto deprojectos em curso, que envol-vem investigadores, estudantesde doutoramento deste centro deinvestigação, e que têm o objecti-vo de utilizar recursos marinhos notratamento de doenças. “Estamosa pesquisar compostos com capa-cidade anti-inflamatória, anti-bac-teriana e anti-tumoral”, adianta aprofessora.

Um desses projectos de investi-gação que envolve cientistas doMARE chama-se POINT4PAC – On-cologia de Precisão através de Te-rapias e Tecnologias Inovadoras.Neste caso, o MARE-IPLeiria é umdos parceiros deste projecto na-cional dedicado à descoberta denovos fármacos anti-tumorais. “OMARE-IPLeiria irá seleccionar no-vas moléculas anti-cancerígenasbiocativas, obtidas a partir de algasvermelhas, plantas e moléculassintéticas com presuntiva activi-dade anti-tumoral”.

“Será realizada uma triagemexaustiva do cobaio de bactériasepífitas de macro-algas, aquáti-cas e de solo existente no MARE-IPLeiria e de colecções de culturamarinhas e ambientais comercial-

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mente disponíveis, seguida doisolamento e elucidação estrutu-ral dos compostos seleccionados.E os mais relevantes serão forne-cidos ao projecto para tratamentode acordo com o fluxo de trabalhopadrão do processo de descober-ta de novos fármacos”.

Trata-se de um projecto de in-vestigação financiado pela Fun-dação para a Ciência e Tecnologia,com a duração de 36 meses (a de-senvolver entre 2017 e 2020, queconta com a coordenação de RuiPedrosa, da parte do IPLeiria, eque tem como parceiros:iMed.ULisboa, Faculdade de Far-mácia, da Universidade de Lis-boa; Centro de Química Estrutural,do Instituto Superior Técnico; oInstituto de Nanociência e Nano-tecnologia do INESC; o CIISA, Fa-culdade de Medicina Veterináriada Universidade de Lisboa, oMARE da Universidade de Coim-bra e o MARE da Universidade deLisboa.

Além desta pesquisa, existe umaestudante, de doutoramento, queestá a avaliar a capacidade de uti-lizar os extractos das algas na pre-venção do Parkinson, adianta aprofessora.

Rações, protectores solares e novas iguarias “picantes”Já ao nível da biotecnologia, pros-segue a coordenadora do MARE -IPLeiria, “também desenvolve-mos extractos de algas, que iden-tificamos e caracterizamos. De-pois, conhecidos esses compostos,aplicamo-los não só na área ali-mentar, mas também em raçõespara animais, para cosmética efarmacologia”.

A identificação de produtos quepossam ser novas fontes de ali-mento está directamente relacio-nada com o aumento da popula-ção mundial e com a dificuldade,que tenderá a crescer, de garantirproteína para todas as pessoas.“É preciso garantir princípios desustentabilidade e nós podemostrabalhar em duas vertentes: namelhoria da aquacultura, por umlado, e na identificação de espéciesque ainda não estão mas que po-dem passar a ser consumidas. Al-gas e não só”, aponta Maria Ma-nuel Gil.

“Nesse sentido, temos em cursoum projecto que consiste no apro-veitamento dos 'pepinos do mar',espécie que não tem valor comer-cial - os pescadores deitam-nosfora – mas que têm um valor nu-tricional muito interessante”, ex-plica a coordenadora do MARE –IPLeiria. “Desidratado e transfor-mado em farinha pode ser umadas formas de ser utilizado na ali-mentação humana”, exemplifica aprofessora. Em estudo está tam-bém a utilização de medusas e de“ouriços” do mar.

Além desta proposta “picante”,fazem-se neste centro de investi-gação avaliações a extractos de al-gas que pode ser incorporados emprotectores solares, cuja compo-sição comum é actualmente bas-

tante nociva para os oceanos,acrescenta Maria Manuel Gil.

Para cosmética, para alimen-tação humana, alimentação ani-mal e biocombustíveis. Eis as vá-rias possibilidades de utilizaçãodas micro-algas produzidas emPataias, num projecto desenvol-vido em articulação com o MARE-IPLeiria, nota ainda a profes-sora.

A Secil quer aproveitar odióxido de carbono (CO2),emitido na fábrica de Pa-taias, para desenvolverprodutos inovadores atra-vés da produção de micro-algas. Foi com esse intuitoque o grupo inaugurou na ci-menteira, em 2016, a unidade deprodução de micro-algas, queestá a ser preparada desde 2007.O objectivo é utilizar 20 a 25% dasemissões totais de C02 da cimen-teira no prazo de uma década.

A criação desta unidade, quecorrespondeu a um investimentode cerca de 15 milhões de euros,resultou numa área de 1,2 hecta-res, com uma capacidade insta-lada de 1.300 metros cúbicos decultura de micro-algas, 90% dasquais exportadas, maioritaria-mente para a Europa.

A comercialização de micro-al-gas para os diferentes mercadosque as aproveitam como ingre-diente sustentável, natural e ricoem diversos compostos bioquí-micos, é uma actividade de ne-gócio centralizada pela empresaAllmicroalgae – Natural Products,unidade pertencente à Secil, quetrabalha com diferentes marcas.

O projecto de captação de CO2e produção de biomassa, atravésda produção industrial de micro-algas, foi de resto distinguidoem Paris, ainda em 2009,com o prémio Environ-mental Innovation forEurope, tendo alcan-çado o Prémio dePrata entre os váriosprojectos concorren-tes apresentados por17 países europeus.

Do Cetemares para a bibliotecaTal como sucede com os produtosalimentares, os fármacos ou acosmética que é desenvolvida noCetemares, com o objectivo dedisponibilizar as inovações à co-munidade, também existe umavariada produção literária geradaneste centro de investigação quetem por princípios informar, sen-sibilizar e formar a comunidadecivil.

Assim, além de outros traba-lhos, produzidos por cientistas eque são destinados à academia,existem já várias obras acessíveisao público em geral. Um desses li-vros, desenvolvido entre 2013 e2014, chama-se Peixes marinhosde Portugal, tem a coordenação dePaulo Maranhão, do MARE –IPLeiria e tem como principal ob-jectivo dar a conhecer as espécies

de peixes mais comuns da costaportuguesa. É uma edição bilingue(Português e Inglês) onde são apre-sentadas mais de 200 espécies,através de fotografias, a maior par-te delas inéditas, e feitas no habi-tat natural. Do livro faz parte in-formação acerca do nome co-mum, nome científico, tama-nho máximo, intervalo deprofundidades e distribuiçãogeográfica.

Em 2015, foi também pu-blicamente apresentado Pei-xes das Berlengas, livro comcoordenação da professora TeresaMouga, um manual ilustrado, quepermite aos alunos de escolas bá-sicas e secundárias da região, tam-bém aos seus professores, termaior conhecimento acercadas mais de 70 espéciesde peixes que vi-vem nestailha.

Em 2016 era lançado um tercei-ro livro direccionado à comunida-de civil. Chama-se Do Mar ao Pra-to – biologia, ilustração e gastrono-mia. Com coordenação do profes-sor Sérgio Leandro, a obra faz umlevantamento de várias espéciesque compõem a fauna marítima daregião Oeste, 11 peixes, dois crus-táceos (lagosta e percebes) e ummolusco (polvo).

Além da caracterização biológi-ca da espécie (habitat, local ondepode ser capturado, informaçãosobre a longevidade máxima re-gistada ou mínimos legais de ta-manho para captura), cada umdos exemplos está acompanhadopela devida ilustração científica. E,para cada espécie, é ainda traçadoo respectivo perfil nutricional e são

apresentadas duas receitas dife-rentes.

“Aumentar o conhecimento dopúblico sobre os recursos, poten-ciar a consciência ambiental e avalorização da gastronomia daregião”, são os grandes objectivosdeste livro, explicava o professorao JORNAL DE LEIRIA aquandodo seu lançamento.

Ainda em 2016 foi apresentadopublicamente o documentário Aoritmo das marés, desenvolvido noâmbito do projecto GACOeste,uma obra que foca as diferentesformas de vida que ocorrem nosecossistemas costeiros, especifi-camente na zona afectada pelociclo das marés, e que contribuipara informar e aumentar a cons-ciência ambiental da comunidade.

Chama-se Do Mar ao Prato –biologia, ilustração egastronomia. Comcoordenação do professorSérgio Leandro, a obra faz um levantamento de váriasespécies que compõem a fauna marítima da região Oeste

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Semanário RegionalDirector de Mérito José Ribeiro VieiraDirector João NazárioAno XXXIIEdição 1747Quinta-feira, 4 de Janeiro de 2018€ 1,00

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Suinicultores com dívidade 1,6 milhões à Águas do Centro Litoral

Cetemares tem sido berço de vários produtos alimentares inovadores

Investigadores do IPLeiria pescamgin, pão, mel e medicamentos no fundo do mar

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