HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL, 2.a ediçãoBANCO DE QUESTÕES
Copyright © 2011 por editora HARBRA ltda.
Rua Joaquim Távora, 779 – Vila Mariana – 04015-001 – São Paulo – SPPromoção: (0.xx.11) 5084-2482 e 5571-1122. Fax: (0.xx.11) 5575-6876
Vendas: (0.xx.11) 5549-2244, 5084-2403 e 5571-0276. Fax: (0.xx.11) 5571-9777
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode serutilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma,seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. –
nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados,sem a expressa autorização da editora.
ISBN 978-85-294-0401-7
Direção Geral:Supervisão Editorial:
Assistente de Edição:Revisão de Provas:
Editoração Eletrônica:Ilustrações:
Julio E. EmödMaria Pia CastigliaGrasiele Lacerda F. CortezMaitê AcunzoMônica Roberta SuguiyamaAline de Sousa
Capítulo 2 As primeiras civilizações da Antiguidade oriental 5
Capítulo 3 Grécia 6
Capítulo 4 Roma 7
Capítulo 5 Alta Idade Média 9
Capítulo 6 A civilização do Islã 11
Capítulo 7 África, Áfricas 11
Capítulo 8 Baixa Idade Média 13
CONTEÚDO
Capítulo 9 Renascimento e Humanismo 17
Capítulo 10 Reformas religiosas 19
Capítulo 11 O poder das monarquias e o Antigo Regime 21
Capítulo 12 Navegações e Descobrimentos 22
Capítulo 13 Povos pré-colombianos e a colonização daAmérica espanhola 24
Capítulo 14 Os primeiros tempos da América portuguesa 25
Capítulo 15 A América portuguesa a partir de meadosdo século XVI – terra do açúcar 27
Capítulo 16 Resistências e definição do território daAmérica portuguesa 28
Capítulo 17 A exploração do ouro e a sociedademineradora colonial 30
Capítulo 18 Tensões e conflitos na América portuguesa 31
Capítulo 19 O Antigo Regime em crise: revoluções inglesas e Iluminismo 31
Capítulo 20 Revolução Industrial 33
Capítulo 21 Independência dos Estados Unidos 35
Capítulo 22 A Revolução Francesa e o período napoleônico 37
O Mundo Antigo e MedievalUNIDADE 1
Europa e Américas no Período ModernoUNIDADE 2
A Transição para o Mundo ContemporâneoUNIDADE 3
Capítulo 23 Independência da América espanhola 40
Capítulo 24 Período pombalino e as contestações ao Antigo Regime no Brasil 41
Capítulo 25 Os caminhos até a independência do Brasil 42
Capítulo 26 Brasil: Primeiro Reinado 43
Capítulo 27 O Brasil do Segundo Reinado: política e economia 46
Capítulo 28 Escravidão e imigração no Brasil Imperial 48
Capítulo 29 Processos políticos e sociais na Europae nos EUA no século XIX 50
Capítulo 30 O imperialismo europeu 52
Capítulo 31 Pensamento e cultura no século XIX 53
Capítulo 32 Brasil: a criação da República e a Primeira República 54
Capítulo 33 A década de 1920 e o fim da República Oligárquica 56
Capítulo 34 O mundo em conflito: a Primeira Guerra 58
Capítulo 35 Entre uma guerra e outra: a Revolução Russade 1917, crise econômica e regimes totalitários 59
Capítulo 36 O período de Getúlio Vargas (1930-1945) 61
Capítulo 37 Segunda Guerra Mundial 65
Capítulo 38 O mundo do pós-guerra e o início da Guerra Fria 65
Capítulo 39 Os grandes atores da Guerra Fria:Estados Unidos e União Soviética 67
Capítulo 40 China: revoluções, reformas e repressõesno século XX 71
Capítulo 41 Descolonização da África e Ásia e o Terceiro Mundo 72
Capítulo 42 O conflito no Oriente Médio 72
Capítulo 43 Populismo no Brasil (1945-1964) 74
Capítulo 44 A ditadura militar brasileira (1964-1985) 78
Capítulo 45 A redemocratização brasileira: 1985 aos dias atuais 83
Capítulo 46 A crise do mundo socialista e o términoda Guerra Fria 84
Capítulo 47 A História continua: dinâmicas e questões doinício do século XXI 85
O Brasil Republicano e o Século XXUNIDADE 4
BANCO DE QUESTÕES • 5B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.
1. (UFPI) País localizado na região da antigaMesopotâmia, guardando ainda hoje umdos mais ricos patrimônios arqueológicosdo mundo, ele foi o centro do Império Ára-be nos séculos VIII e IX. O país contempo-râneo a que se refere é:a) Irã. d)Afeganistão.b) Iraque. e) Arábia Saudita.c) Turquia.
2. (UFPI) Entre as principais característicasda Civilização Hebraica, merecem desta-que especial:a) a religião politeísta em que as figuras
mitológicas de Abraão, Isaac e Jacó for-mavam uma tríade divina.
b)a criação de uma federação de cidadesautônomas e independentes (cidades--estado) controladas por uma elite mer-cantil.
c) a criação de um alfabeto (aramaico) queseria incorporado e aperfeiçoado pelosegípcios, tornando-se conhecido comoescrita hieroglífica.
d)as práticas religiosas caracterizadas pelacrença na existência de um único Deus(monoteísmo) e no messianismo, poisacreditavam na vinda de um messias li-bertador do povo hebreu.
e) as inovações tecnológicas desenvolvi-das na agricultura, possibilitando gran-de crescimento da produtividade agrí-cola na região palestina.
3. (UFBA) Confrontando a Diáspora hebraicacom a Diáspora palestina, identifique eexplique dois pontos comuns contidosno desenvolvimento desses dois fatoshistóricos.
4. (UFBA) Texto I: Artigos do Código de
Hamurábi
– Se um homem furar o olho de um ho-mem livre, furar-se-lhe-á um olho.
– Se ele fura o olho de um escravo alheioou quebra um membro ao escravo alheio,deverá pagar a metade do seu preço.
– Se um arquiteto constrói uma casa paraalguém, porém não a faz sólida, resul-tando daí que a casa venha a ruir e ma-tar o proprietário, este arquiteto é pas-sível de morte.
– Se, ao desmoronar, ela mata o filho doproprietário, matar-se-á o filho deste ar-quiteto.
AQUINO; FRANCO; LOPES, 1980, p. 114.
Texto II: Extratos da Lei Mosaica
– Se um homem der um soco no olho doseu escravo ou da sua serva, e, em con-sequência, eles perderem esse órgão,serão alforriados como compensação.
– Não se punirá o homicida antes de ou-vidas as testemunhas. Ninguém serácondenado pelo testemunho de um só.
– Aquele que ferir seu pai ou sua mãe serápunido de morte.
– Aquele que ferir um dos seus conci-dadãos será tratado como o tratou: re-ceberá fratura por fratura e perderá olhopor olho, dente por dente.
ARRUDA, 1981, p. 98.
Com base nesses textos e nos conheci-mentos sobre o exercício do Direito entreos antigos mesopotâmios e hebreus, indi-que dois fundamentos em comum, pre-sentes no conteúdo dos códigos de leisdos referidos povos.
5. (UFPE) Os hebreus construíram uma for-te identidade cultural através da sua reli-gião, desde os tempos das suas históriasmais remotas. Em certo período, obser-
CAPÍTULO 2 As primeiras civilizações daAntiguidade oriental
UNIDADE 1
O MUNDO ANTIGO E MEDIEVAL
6 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.va-se uma maior preocupação com a éti-ca e as críticas às desigualdades sociais,por parte dos profetas Oséias, Amós,Isaías e Miquéias. Estamos nos referindo(assinale com V ou F):(0-0) ao período em que Moisés ti-
nha grande liderança política, li-vrando os hebreus da dominaçãoegípcia.
(1-1) à época em que os hebreus estive-ram dominados pelos caldeus econstruíram o início do culto a Iavé.
(2-2) ao período histórico em que a reli-gião hebraica seguiu os rituais se-melhantes aos da religião persa,cultuando o deus Mazda.
(3-3) ao crescimento do significado polí-tico da religião, quando ela ajudouos imperadores hebreus a construí-rem seus impérios.
(4-4) ao período em que Iavé tornou-seDeus de todos os homens, e a reli-gião ganhou um conteúdo ético im-portante.
1. (UFPE) A Grécia conviveu com formas po-líticas de governo variadas que contribuí-ram para debates significativos sobre aética e a cidadania. A experiência políticados gregos, no período governado porPéricles, em Atenas (assinale com V ou F):
(0-0) reforçou a monarquia eletiva, com aampliação da cidadania para os es-trangeiros asiáticos, garantindo umsistema democrático na escolha dosgovernantes.
(1-1) promoveu a divisão da população daÁtica em dez tribos, contribuindopara o fortalecimento de práticas de-mocráticas, de acordo com as con-dições da época.
(2-2) consolidou o poder da nobreza, in-fluenciando o surgimento da tiraniae do ostracismo e excluindo os es-trangeiros da participação política.
(3-3) trouxe uma maior consolidação dademocracia, com a existência de umaassembleia, onde votavam os cida-dãos atenienses, revelando um gran-de interesse pelos debates políticos.
(4-4) garantiu maior poder para os cida-dãos, transformando a Bulé no órgãomais importante do governo, garan-tindo novos rumos para relações polí-ticas da época, em toda a Grécia, e con-denando o imperialismo dos persas.
2. (UFPI) Leia a frase a seguir.
É bom deixar claro que o regime democrá-tico ateniense tinha os seus limites.
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo:Contexto, 2001, p. 36.
Assinale a alternativa que apresenta umgrupo que tinha direitos políticos durantea democracia ateniense na Grécia Antiga.
a) criançasb)escravosc) mulheresd)estrangeirose) camponeses
3. (UFPI) As afirmativas abaixo estão relacio-nadas com os povos gregos na antiguidade.
(1) Os atenienses criaram a democraciacomo forma de governo. Dessa práti-ca política, estavam excluídos de par-ticipação as mulheres, os estrangei-ros e os escravos.
(2) Os atenienses construíram no sécu-lo V a.C. um vasto império que con-trolava a Grécia, o Egito, a Palestina ea Babilônia.
(3) A cidade de Esparta tinha uma estru-tura social rígida e dividia-se em:espartanos, classe privilegiada; pe-riecos, que se dedicavam ao comér-cio, e hilotas, pessoas que assumiama função de servos.
CAPÍTULO 3 Grécia
BANCO DE QUESTÕES • 7B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. (4) Os atenienses, durante as GuerrasMédicas, venceram os espartanos e,em seguida, fizeram a unificação detodas as cidades-estado gregas.
Estão corretas as afirmativas da alternativa:
a) 1 e 3. c) 3 e 4. e) 1 e 2.b)1, 3 e 4. d) 2 e 3.
4. (UFC – CE) O genos constituiu a base daorganização social, política, cultural e eco-nômica da Grécia homérica.
a) Explique o que era o genos e indique o gru-po que detinha o poder nessa sociedade.
b) Indique qual era a base da riqueza naGrécia homérica e caracterize a or-ganização do mundo do trabalho, le-vando em consideração o sistemagentílico.
5. (UNICAMP – SP – adaptada) As figurasescavadas em pedra nos mármores deElgin, que circundavam o Parthenon, en-corajavam as esperanças dos atenienses.Assim batizadas em honra do nobre in-glês que as levou para Roma no séculoXIX, elas podem ser apreciadas hoje noMuseu Britânico. Nos mármores estão es-culpidas cenas em honra da fundação deAtenas e aos seus deuses. Celebrava-se otriunfo da civilização sobre o barbarismo.
Adaptado de: SENNETT, R. A pedra e a carne.O corpo e a cidade na civilização ocidental.
Rio de Janeiro: Record, 2003, p. 37.
a) O que significava “bárbaro” na AtenasClássica?
b)Segundo o texto, o que o Parthenon eseus mármores significavam?
6. (UNIFESP) Ao povo dei tantos privilégiosquanto lhe bastam, à sua honra nada tireinem acrescentei; mas os que tinham po-der e eram admirados pelas riquezas, tam-bém neles pensei, que nada tivessem deinfamante... entre uma e outra facção, anenhuma permiti vencer injustamente.
SÓLON, século VI a.C.
No governo de Atenas, o autor procurou:
a) restringir a participação política de ricose pobres, para impedir que suas deman-das pusessem em perigo a realeza.
b) impedir que o equilíbrio político exis-tente, que beneficiava a aristocracia,fosse alterado no sentido da demo-cracia.
c) permitir a participação dos cidadãospobres na política, para derrubar o mo-nopólio dos grandes proprietários deterras.
d)abolir a escravidão dos cidadãos que seendividavam, ao mesmo tempo em quemantinha sua exclusão da vida política.
e) disfarçar seu poder tirânico com con-cessões e encenações que davam aoscidadãos a ilusão de que participavamda política.
1. (UFBA) As instituições jurídicas da Repúbli-ca Romana do século II a.C. foram abaladaspor movimentos sociais urbanos, dentreos quais se destaca o dos irmãos Graco.
De acordo com as características doreferido movimento, indique duas reivin-dicações que deveriam ser garantidas peloDireito Público.
2. (UFPI) Sobre a queda do Império Romanodo Ocidente no ano de 476 d.C., pode-mos afirmar que:
a) ocorreu após os conflitos entre Roma eos cartagineses, o que enfraqueceu asbases econômicas do Império.
b)teve, no fortalecimento do cristianismo,a única motivação explícita.
c) foi provocada pela conjugação de umasérie de fatores, destacando-se aascensão do cristianismo, as invasõesbárbaras, a anarquia nas organiza-ções militares e a crise do sistema es-cravista.
CAPÍTULO 4 Roma
8 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.d)teve, na superioridade dos povos bár-baros, a única explicação possível.
e) teve, em Carlos Magno, Imperador dosfrancos, a principal liderança político--militar a comandar os povos bárbarosna queda de Roma.
3. (UFC – CE) O conflito entre dois setoresimportantes da sociedade romana, ple-beus e patrícios, caracterizou a história daRepública romana desde os primórdiosaté o estabelecimento do Império. A partirdessa informação e de seus conhecimen-tos, responda às questões propostas.
a) Apresente três motivos de disputa en-tre esses dois grupos.
b)Diga se, e de que modo, as desigualda-des políticas e sociais entre eles foramresolvidas total ou parcialmente.
4. (UFC – CE) Além do legado linguístico, prin-cipal herança da difusão dos latinos, osromanos influenciaram as culturas da Eu-ropa em várias áreas, como o Direito, aArquitetura, a Urbanização e a Agricul-tura. A respeito da expansão do ImpérioRomano na Europa, é correto afirmar queos romanos:
a) dominaram partes da Europa Oriental,como a atual Romênia, com o objetivode distribuir terras também para solda-dos pobres.
b) limitaram o seu domínio à Península Ibé-rica, pois na Europa Ocidental foram der-rotados pela oposição gaulesa na atualFrança.
c) limitaram sua dominação aos paísesmediterrâneos da Europa, atuais Grécia,França e Espanha, porque queriam con-trolar a África do Norte.
d)dominaram também o norte da atual Ale-manha, a Dinamarca e os outros paísesescandinavos, pois precisavam dos la-tifúndios dos germânicos.
e) chegaram a dominar grande parte da Eu-ropa Ocidental, mas também toda a par-te europeia da Rússia, porque queriamcomercializar com a China.
5. (FGV – SP) Leia as afirmativas sobre a Re-pública Romana (509-27 a.C.).
I. Nos primeiros tempos da República, asociedade era composta por apenasdois setores: os patrícios e os escravos.
II. Os escravos, pouco numerosos noinício da República, cresceram nume-ricamente com as guerras de con-quista.
III. Entre as funções públicas em Roma,havia os cônsules, os pretores e ostribunos da plebe.
IV. Em 494 a.C., plebeus rebelados se re-tiraram para o Monte Sagrado, amea-çando fundar outra cidade se não ti-vessem, entre outras reivindicações,o direito de eleger seus próprios ma-gistrados.
V. Com o expansionismo romano e assuas conquistas territoriais, houve umgrupo especialmente beneficiado: osplebeus, que passaram a vender trigopara os povos dominados.
São corretas as afirmativas
a) I, II e III, apenas.b) II, III e IV, apenas.c) II, III, IV e V, apenas.d) III, IV e V, apenas.e) I, II, III, IV, e V.
6. (UFSCar – SP) Mare nostrum é uma expres-são atribuída aos romanos, que significa aapropriação europeia do Mediterrâneo.Sua origem remonta à Antiguidade, quan-do os romanos
a) conquistaram a Grécia.b)dominaram o Egito.c) venceram Cartago.d)expandiram seu império pela Península
Ibérica.e) submeteram os povos germânicos.
7. (FUVEST – SP) Tendo em vista a econo-mia, a sociedade, a política e a religião, osmanuais de História Antiga agrupam, deum lado, as civilizações do Egito e daMesopotâmia, e, de outro, as da Grécia ede Roma.
BANCO DE QUESTÕES • 9B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. Indique e descreva dois aspectos comunsaos pares indicados, isto é, às civilizações
a) egípcia e mesopotâmica.b)grega e romana.
8. (MACK – SP) Sobre a história da RomaAntiga, assinale a alternativa que indicacorretamente a relação direta entre as per-sonagens e os fatos históricos:
I. Tibério Graco (169 a.C.-133 a.C.)II. Otávio Augusto (63 a.C.-14 d.C.)III. Nero (37 d.C.-68 d.C.)
A. Expansão territorial e subordinação dopoder político do Senado ao poder cen-tralizado do Imperador.
B. Proposta de uma reforma agrária paradefender os pequenos proprietários ru-rais plebeus.
C. Início das grandes perseguições aoscristãos, muitos vitimados em grandesespetáculos populares.
a) I-A, II-B, III-C d) I-A, II-C, III-Bb) I-B, II-C, III-A e) I-B, II-A, III-Cc) I-C, II-B, III-A
1. (UFPI) Entre as características do feudalis-mo, sistema político, social e econômicoestruturado na Europa medieval, estão:
a) a existência de uma forte concentra-ção de poder nas mãos dos monarcas.
b)uma forte monetarização das relaçõeseconômicas, favorecendo o cresci-mento dos núcleos urbanos.
c) a terra não tinha valor, sendo inúmerasvezes concedida aos servos para quecultivassem a agricultura livremente.
d)a existência de uma sociedade esta-mental, formada por grupos sociaiscom status fixos, os senhores e os ser-vos, em que os servos eram presos àterra e obrigados a prestar serviços epagar impostos aos senhores.
e) Uma base econômica voltada ao comér-cio entre os vários feudos existentes.
2. (UFS – SE) Analise o texto.
Em São João (24 de junho), os campone-ses de Verson, na Normandia, devem cei-far os prados do senhor e levar os frutosao castelo. Depois, devem cuidar dos fos-sos. Em agosto, colheita do trigo que de-vem levar à granja. Eles próprios não po-dem recolher os seus feixes senão de-pois que o senhor tirou antecipadamentea sua parte. Em setembro, devem a“porcagem”: um porco em oito e dos maisbonitos. (...)
No começo do inverno, devem prepa-rar, semear e preparar a grade na terra se-nhorial. Em Santo André (30 de novem-bro), paga-se uma espécie de bolo. PeloNatal, “galinhas boas e finas”. (...) No do-mingo de Ramos deve ele a “carneiragem”(...). Ainda mais: o moleiro do castelo, paramoer o grão do camponês, cobra umalqueire de grão de uma certa quantidadede farinha; no forno é preciso pagar tam-bém, e o “forneiro” jura que, se não tiver oseu pagamento, o pão do camponês fica-rá mal cozido e mal “virado”.
Adaptado de: Luchaire. La Societé française autemps de Philippe Auguste. Trad.
In: ISAAC, J.; ALBA, A. A História universal –Idade Média. São Paulo: Mestre Jou, 1968.
O modo de produção feudal na Europatinha como uma das características fun-damentais as relações de servidão. O regi-me servil baseava-se nas obrigações devi-das pelos servos aos senhores feudais.Analise com V ou F a partir do texto essasobrigações.
(0 0) Os servos pagavam a corveia quan-do deveriam “ceifar os prados do se-nhor” e “preparar, semear e preparara grade na terra senhorial”.
(1 1) O servo pagava a mão-morta quan-do “em Santo André pagava uma es-pécie de bolo e, no Natal, galinhasboas e finas”.
CAPÍTULO 5 Alta Idade Média
10 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.(2 2) O servo pagava a prestação e acorveia quando “o moleiro do caste-lo, para moer o grão do camponês,cobra um alqueire de grão de umacerta quantidade de farinha”.
(3 3) Os servos pagavam a talha quando“não podem recolher os seus feixessenão depois que o senhor tirou an-tecipadamente a sua parte”.
(4 4) O servo pagava a banalidade quan-do “o forneiro jura que, se não tiver opagamento, o pão do camponês fi-cará mal cozido e mal virado”.
3. (UFC – CE) Leia o texto a seguir:
Heresia (do grego haíresis, hairen) significaescolher. Na época helenística tinha o sen-tido de doutrina ou escolha. Com o ad-vento do cristianismo, a palavra recebeuuma conotação pejorativa de “doutrina queestá fora da Igreja”, ou seja, contrária aosprincípios da fé cristã.
RIBEIRO Jr., J. Pequena história das heresias.Campinas: Papirus, 1989. p. 19.
a) Identifique duas diferenças entre a dou-trina do cristianismo primitivo e aquelapredominante no período medieval.
b)Cite três elementos que permitiram aconsolidação do poder da Igreja na Ida-de Média.
4. (FGV – SP) A palavra servo vem de servus
(latim), que significa “escravo”. No perío-do medieval, esse termo adquiriu umnovo sentido, passando a designar acategoria social dos homens não livres,ou seja, dependentes de um senhor. (...)A condição servil era marcada por umconjunto de direitos senhoriais ou, doponto de vista dos servos, de obriga-ções servis.
KOSHIBA, L. História: origens,estruturas e processos.
Assinale a alternativa que caracterize cor-retamente uma dessas obrigações servis.
a) Dízimo era um imposto pago por todosos servos para o senhor feudal custearas despesas de proteção do feudo.
b)Talha era a cobrança pelo uso da terra edos equipamentos do feudo e não po-dia ser paga com mercadorias e sim commoeda.
c) Mão-morta era um tributo anual e per
capita, que recaía apenas sobre o baixoclero, os vilões e os cavaleiros.
d)Corveia foi um tributo aplicado apenasno período decadente do feudalismo eque recaía sobre os servos mais velhos.
e) Banalidades eram o pagamento de ta-xas pelo uso das instalações pertencen-tes ao senhor feudal, como o moinho eo forno.
5. (UFC – CE) Acerca dos aspectos so-cioeconômicos do sistema feudal, é cor-reto afirmar que:
a) era um sistema que tinha como base aexistência da pequena propriedadefundiária, com produção de subsistência.
b) foi uma forma de organização do Esta-do e da sociedade cuja essência residianos vínculos de subordinação pessoal.
c) impediu o desenvolvimento das cida-des e do comércio nos vários séculosem que caracterizou o conjunto do mun-do europeu.
d)significou a completa substituição dacultura e das instituições romanas pe-las organizações germânicas, difundi-das pelos invasores bárbaros.
e) caracterizou-se pelo trabalho escravo epelo desenvolvimento acelerado das téc-nicas agrícolas, que garantiu incrementodemográfico durante toda a Idade Média.
6. (UFSCar – SP) Conforme lembrou MarcBloch, o recurso à “maquinaria” era ape-nas um meio de os monges se conserva-rem disponíveis para o mais importante, oessencial, quer dizer, o Opus Dei, a oração,a vida contemplativa. Longe de ser umainstalação corrente, o moinho era uma ra-ridade, uma curiosidade, e a sua constru-ção por monges passava, aos olhos con-temporâneos, mais como prova de saberquase sobrenatural, quase taumatúrgico
BANCO DE QUESTÕES • 11B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. dos monges, do que como exemplo de suahabilidade técnica. (...)
Este trabalho monástico tem, sobre-tudo, aspecto penitencial. É porque o tra-balho manual se liga à queda, à maldiçãodivina e à penitência, que os monges, pe-nitentes profissionais, penitentes de vo-cação, penitentes por excelência, devemdar esse exemplo de mortificação.
Le GOFF, Jacques. Para um novo conceitode Idade Média, 1993.
a) Quem exercia o trabalho manual na Eu-ropa na Idade Média? Quais valorespredominavam em relação ao trabalhomanual?
b)Cite um exemplo de valorização do tra-balho manual na Idade Média europeia.
7. (UNIFESP) O mosteiro deve ser cons-truído de tal forma que tudo o necessário(a água, o moinho, o jardim e os váriosofícios) exerce-se no interior do mostei-ro, de modo que os monges não sejamobrigados a correr para todos os ladosde fora, pois isso não é nada bom parasuas almas.
Da Regra elaborada por São Bento,fundador da ordem dos beneditinos,
em meados do século VI.
1. (MACK – SP) Foi nesse terreno de cerca de3,5 milhões de km2 e predominantementedesértico que, na primeira quadra do sé-culo VII, se constituiu (...) a religião (...), aqual, num espaço de tempo relativamenteexíguo, o empolgaria por inteiro, e foi tam-bém a partir dele que, na quadra seguinte,os conversos saíram para fazer a sua en-trada decisiva no palco da história univer-sal, construindo um dos mais poderososimpérios da face da Terra e ampliando demaneira considerável o número de adep-tos da nova fé.
Adaptado de: JAROUCHE, M. M. RevistaEntre Livros, n.º 3.
O texto acima faz menção a uma religião
O texto revela
a) o desprezo pelo trabalho, pois o mostei-ro contava com os camponeses para so-breviver e satisfazer as suas necessida-des materiais.
b)a indiferença com o trabalho, pois a preo-cupação da ordem era com a salvação es-piritual e não com os bens terrenos.
c) a valorização do trabalho, até então histori-camente inédita, visto que os própriosmonges deviam prover a sua subsistência.
d)a presença, entre os monges, de valoresbárbaros germânicos, baseados na ocio-sidade dos dominantes e no trabalho dosdominados.
e) o fracasso da tentativa dos monges deestabelecer comunidades religiosas que,visando a salvação, abandonavam omundo.
8. (UFBA) Com base nos conhecimentos so-bre essa sociedade, identifique e expliquetrês razões que justifiquem essa afirma-ção: O Império Bizantino, que atravessoua Idade Média chegando até o início daIdade Moderna, caracterizou-se, dentre ou-tros aspectos, pelo caráter multicultural
de sua sociedade.
a) que abriga a crença na existência de vá-rios deuses, todos eles personificaçõesdos astros (sobretudo o Sol) e de fenôme-nos da natureza (como o raio e o trovão).
b)cuja denominação (Islã) indica um deseus mais importantes princípios, ouseja, a submissão do fiel à vontade deAlá, “único Deus”.
c) que possui entre seus dogmas a abso-luta intolerância em relação a povos dereligiões diversas, ineptos para a con-versão e para os quais resta, apenas, oextermínio pela guerra.
d)cujos fiéis devem praticar a antropofa-gia ritual, considerada fonte de virilida-de e bravura guerreira.
CAPÍTULO 6 E 7A civilização do IslãÁfrica, Áfricas
12 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.
O mapa indica a trajetória da expansão islâmica nos séculos VII e VIII. Analise as afirmaçõescujos fatos históricos tenham relação com essa expansão. Assinale com V ou F.
(0 0) O expansionismo do Império árabe, motivado pelo crescimento populacional, pelaescassez de terras férteis e principalmente pelo ideal da “Guerra Santa”, iniciou-secom a conquista de parte dos territórios bizantinos e persas.
(1 1) Os povos árabes iniciaram o processo expansionista com a ocupação de todo o norteda África, onde conseguiram adeptos com o objetivo de unir forças para conquistar acidade de Meca que estava sob o domínio persa.
(2 2) Em direção ao Ocidente, os muçulmanos conquistaram o norte da África e, em segui-da, a Península Ibérica, mas foram impedidos de prosseguir a expansão em direção aonorte da Europa pelos francos, na Batalha de Poitiers.
(3 3) No processo expansionista, a conquista mais rápida e espetacular dos árabes ocorreuna metade do século VII, quando eles dominaram o Mar Mediterrâneo e subjugaram oImpério Bizantino aos seus interesses políticos e econômicos.
(4 4) A colonização da África e da Pérsia pelos árabes não representou obstáculos aocomércio praticado pelos francos e bizantinos no Oriente, em razão dos acordosentre esses povos para a utilização da rota Mar Mediterrâneo-Mar Vermelho.
e) que suprimiu completamente a crença em profetas (“os anunciadores da vontade deDeus”) e em anjos (“os protetores dos homens”).
2. (UFS – SE)
3. (FGV – SP) Quando Diogo Cão chegou em1483, era um reino relativamente forte eestruturado, cuja formação data possivel-mente do final do século XIV. Povoado porgrupos bantos, abrangia grande extensãoda África Centro-Ocidental e compunha-sede diversas províncias. Algumas delas eram
administradas por membros de linhagensque detinham os cargos de chefia há mui-tas gerações. Outras províncias eram go-vernadas por chefes escolhidos pelo reidentre a nobreza. Os chefes locais eram osencarregados de coletar os impostos devi-dos ao rei, além de recolherem para si parte
ARRUDA, J. J. A.; PILETTI, N. Toda a História. São Paulo: Ática, 2007. p. 102.
A expansão islâmica
BANCO DE QUESTÕES • 13B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. do excedente da produção. A existência deum excedente agrícola era possível graçasà apropriação do trabalho escravo.
Adaptado de: Marina de Mello e Souza.
O texto faz referênciaa) ao Egito. d)à Cabo Verde.b)ao Daomé. e) à Moçambique.c) ao Congo.
1. (UFBA) Identifique e explique dois ele-
mentos marcantes da influência da Igrejadominante na sociedade medieval.
2. (UFBA) A peste negra, catástrofe social edemográfica que atingiu a Europa em mea-dos do século XIV, produziu profundos efei-tos na sociedade da época. Com base nosconhecimentos sobre esse fato, indiquedois desses efeitos, relacionando-os como agravamento da crise econômica ocorri-da no período.
3. (UFPE) A Igreja Católica construiu princí-pios importantes que garantiram sua do-minação religiosa e política durante a Ida-de Média. Um dos pensadores de grandeexpressão na época foi Tomás de Aquino,que (assinale com V ou F):
(0-0) defendeu a centralização política ereligiosa, criticando o poder da ra-zão e afirmando superioridade da fépara a salvação dos seres humanos.
(1-1) se revelou influenciado pelo pensa-mento de Aristóteles, revelando cla-ras divergências com as teses defen-didas por Santo Agostinho.
(2-2) era favorável ao crescimento do co-mércio e do lucro, defendendo a acei-tação de princípios da burguesiacomercial.
(3-3) se rebelou contra a centralização exa-gerada da Igreja, estimulando o cres-cimento das liberdades religiosas edo lucro nas atividades econômicas.
(4-4) afirmou a superioridade da razão, dolivre arbítrio, sendo punido pela Igre-ja e pelos tribunais civis da época.
4. (UFPE/UFRPE) O predomínio do catolicis-mo foi significativo no mundo ocidental.
Na Idade Média, teve um lugar de desta-que na organização social. Nesse contex-to, o pensamento católico teve apoio nareleitura de filósofos como Aristóteles, que(assinale com V ou F):(0-0) firmou os princípios básicos do que
seria a ética cristã; princípios solidá-rios, na época, à doutrina de SantoAgostinho.
(1-1) contribuiu para as formulações deTomás de Aquino, repensando cer-tos princípios existentes na época.
(2-2) foi aceito sem problemas, pelo clerooficial da Igreja, como o grande pen-sador do mundo ocidental.
(3-3) teve penetração nas ideias da época,sem deixar de causar polêmicas e sercriticado por alguns grupos.
(4-4) trouxe contribuições para pensar aética e a política; Platão também con-tribuiu, sobretudo, em relação à obrade Santo Agostinho.
5. (UFPI) Sobre a cultura na Idade Média, écorreto afirmar que:a) as primeiras universidades europeias fo-
ram criadas nesse período, sendo asmais antigas localizadas na atual Itália.
b)a escolástica foi a doutrina filosófica quenegou as explicações religiosas e aju-dou a aprofundar os conhecimentos domundo natural.
c) o românico e o gótico foram os estilosarquitetônicos presentes em todo o pe-ríodo e predominaram nas construçõesnão religiosas.
d)as bibliotecas, entre as quais as da Igre-ja, foram destruídas durante as invasõesgermânicas, o que impediu qualquer for-ma de estudo aprofundado no período.
CAPÍTULO 8 Baixa Idade Média
14 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.c) no controle e na proteção, pelas ordensmonástico-militares, dos peregrinos eu-ropeus cristãos em viagem à Terra Santa.
d)na crítica ao imobilismo da Igreja Católi-ca, incapaz de conter o avanço dos mu-çulmanos na Península.
e) na ascensão de guerreiros europeus, ex-cluídos da herança de terras, à posiçãode senhores feudais, na Terra Santa.
8. (UFC – CE) Na sociedade medieval, vigora-va uma ideologia que considerava as mu-lheres inferiores aos homens, resultandoem um cotidiano marcado pela hegemoniada autoridade masculina. Ainda que a Igrejapregasse que homens e mulheres eramobjetos do amor de Deus, não eram pou-cos os religiosos que percebiam as mu-lheres como agentes do demônio.
Com base nas informações acima e emseus conhecimentos, assinale a alternati-va correta sobre a cultura e a sociedadeeuropeias, no período classicamente co-nhecido como Idade Média.
a) As mulheres eram consideradas inferio-res aos homens por serem incapazes detrabalhar com as técnicas tradicionaisde cura por meio do uso de plantas me-dicinais.
b)A mentalidade era profundamentemarcada pelo ideário católico, que pre-conizava, inclusive, o papel que homense mulheres deveriam desempenhar nasociedade.
c) A submissão feminina à autoridade mas-culina caracterizou a sociedade daque-le tempo como uma organização tipica-mente matriarcal.
d)A mulher, ainda que posta em uma con-dição submissa em relação ao homem,tinha grande poder e influência sobre aIgreja Católica.
e) A condição feminina era fruto da grandeinfluência que o racionalismo científicoexercia sobre a cultura daquele período.
9. (UFC – CE – adaptada) Filho de comercian-tes italianos da cidade de Assis, ele mudou
e) a Igreja efetuou a eliminação de todosos traços da herança greco-romana,inexistindo o estudo do direito formal,pois todos os comportamentos eram di-tados pelo costume.
6. (UFPI) O período situado entre os séculosX e XV da Era Cristã, didaticamente nomea-do de “Baixa Idade Média”, foi marcado porprofundas transformações, que conduzi-riam à superação das estruturas feudais eà progressiva estruturação da moderni-dade, esta marcada pela emergência doracionalismo e do método científico. Asalternativas abaixo apresentam alguns as-pectos dessas modificações, exceto:
a) um profundo processo de seculariza-ção, que contribuirá para um crescenteatrelamento da razão à religião e do na-tural ao sobrenatural.
b)o individualismo emergirá como formade um novo humanismo, o que se acen-tuará no século XVIII com a vitória doIluminismo.
c) as práticas políticas e econômicas, len-ta, mas progressivamente, vão se liber-tando da tutela até então exercida pelaMetafísica e pela Teologia.
d)dá-se uma ampliação do espaço físico,do que decorre o conhecimento de no-vos mundos e povos.
e) dá-se a passagem da transcendência àimanência, processo através do qual averdade revelada cederá lugar à verdadeda natureza, com sua própria linguageme leis.
7. (UFG – GO) O movimento cruzadístico,iniciado no século XI, revelou as tensõessociais próprias ao mundo feudal, que seexpressaram:
a) no esforço da Igreja Católica em incenti-var a veneração das relíquias e dos luga-res santos em Jerusalém.
b)na expectativa dos cavaleiros cristãos edos comerciantes genoveses e vene-zianos de obter fama e fortuna no Orien-te Próximo.
BANCO DE QUESTÕES • 15B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. não só o conceito de santidade e devoção,mas a atitude da Igreja e dos leigos diantedo sagrado, na virada do século XII para oséculo XIII. Uma das figuras religiosas maiscultuadas do Ocidente, ele é consideradopor muitos o santo mais moderno da Igre-ja, servindo de inspiração para os movimen-tos sociais da atualidade.
Tomando como ponto de partida o texto aci-ma, responda às questões propostas.
a) A quem o texto se refere?b)Apresente uma característica da econo-
mia e uma da religião no período em queele difundiu suas ideias.
10. (UFC – CE) O presidente americano GeorgeW. Bush lançou, depois dos atentados de 11de setembro de 2001, o que ele chamou de“cruzada contra as forças do Mal”, forçasestas identificadas, em grande parte, comooriundas de países de religião muçulmana.Essa formulação e os argumentos posterio-res de Bush, defendendo a realização daguerra do Iraque, lembram, de uma certamaneira, as palavras do Papa Urbano II, pro-nunciadas há mais de 900 anos e que, sereferindo a Jerusalém e à necessidade de or-ganizar uma cruzada para libertá-la, foramtranscritas da seguinte maneira: “...Ela an-seia e espera pela liberdade. Jerusalém vosroga incessantemente que partais em seusocorro. Espera auxílio de vós, especialmen-te porque Deus vos concedeu glórias nasarmas mais do que a qualquer nação...”
Adaptado de: BOORSTIN, D. J. Os descobridores:de como o homem procurou conhecer-se a si mesmo
e ao mundo. Lisboa: Gradiva, 1993, p. 118.
Responda às questões propostas.
a) Apresente duas causas de natureza reli-giosa e duas causas de natureza econô-mica que deram origem às Cruzadas naIdade Média.
b)Considerando a relação Ocidente-Orien-te, identifique dois paralelos que podemser feitos entre as cruzadas da IdadeMédia e a “cruzada contra as forças doMal”, encabeçada por George W. Bush.
11.(FGV – SP) (...) as cruzadas não foram asresponsáveis pelas grandes transforma-ções econômicas, mas produtos delas.Contudo, elas não deixaram de contribuirpara os avanços daquelas transformações.(...) O intenso comércio praticado pelas ci-dades italianas, Gênova e Veneza, cresceubastante com a abertura dos mercadosorientais, para o que as cruzadas desem-penharam papel decisivo (...).
FRANCO Jr., H. As cruzadas.
Além da decorrência apresentada, pode--se atribuir a essas expedições
a) o desaparecimento das ordens mendi-cantes – especialmente franciscanos edominicanos –, assim como a supera-ção das heresias católicas.
b)o fortalecimento nas relações de vas-salagem em toda a Europa Ocidental eum forte retraimento do poder econô-mico da burguesia comercial.
c) a estagnação das atividades comerciaisentre algumas cidades comerciais domar do Norte – como Bruges e Gand – eas cidades do litoral oeste da África.
d)a radicalização no processo de fragmen-tação político-territorial da Europa, coma importante ampliação do poder eco-nômico da nobreza togada.
e) a relação entre os cruzados com bizan-tinos e muçulmanos, permitindo que aEuropa voltasse a ter contato com algu-mas obras de filosofia greco-romana.
12.(UFC – CE) Em relação à poesia e à literatu-ra na Idade Média é correto afirmar que:
a) a obra-prima “A Divina Comédia” deDante Alighieri representa a renovaçãodos valores artísticos, na Baixa IdadeMédia.
b)os ciclos de poemas e romances da“Távola Redonda” colocavam em cenaas lutas fratricidas de Carlo Magno con-tra o Rei Artur.
c) a “canção de gesta”, muito popular nasfeiras e festas, envolvia as técnicas damímica e das marionetes.
16 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.d)a escolástica, disciplina teológico-fi-losófica dominante no conhecimentomedieval, caracterizava-se pela denún-cia da filosofia grega da Antiguidade.
e) a “Canção de Rolando”, epopeia épi-ca, muito em voga na Idade Média, re-tratava as invasões germânicas ocor-ridas a partir do século V.
13.(FUVEST – SP) Na Europa Ocidental, du-rante a Idade Média, o auge do feudalismo(século X ao XIII) coincide com o auge daservidão. Explique
a) no que consistia a servidão;b)por que a servidão entrou em crise e
deixou de ser dominante a partir do sé-culo XIV.
14.(FUVEST – SP) Se, para o historiador, a Ida-de Média não pode ser reduzida a uma“Idade das Trevas”, para o senso comum,ela continua a ser lembrada dessa manei-ra, como um período de práticas e institui-ções “bárbaras”.
Com base na afirmação acima, indique edescreva
a) duas contribuições relevantes da IdadeMédia;
b)duas práticas ou instituições medievaislembradas negativamente.
15.(UFSCar – SP) O Quarto Concílio de Latrão,em 1215, decretou medidas contra os se-nhores seculares caso protegessem here-sias em seus territórios, ameaçando-os atécom a perda dos domínios. Já antes doConcílio, e como consequência dele, asautoridades laicas decretaram a pena demorte para evitar a disseminação de here-sias em seus territórios, a começar porAragão em 1197, Lombardia em 1224,França em 1229, Roma em 1230, Sicíliaem 1231 e Alemanha em 1232.
FALBEL, N. Heresias medievais, 1976.
A respeito das heresias medievais, é cor-reto afirmar que
a) o termo heresia designava uma dou-trina contrária aos princípios da fé ofi-
cialmente declarada pela Igreja Ca-tólica.
b)os heréticos eram filósofos e teólo-gos que debatiam racionalmente a na-tureza divina e humana da Trindadeno século XIII.
c) a Igreja tinha atitudes tolerantes com oshereges de origem popular, que propu-nham uma nova visão ética da institui-ção eclesiástica.
d)os primeiros heréticos apareceram nosséculos XII e XIII e defendiam antigasdoutrinas difundidas pelo impériootomano.
e) a heresia era conciliável com o poder tem-poral do Papa, mas provocou a rupturadas relações entre a Igreja e o Estado.
16.(UNICAMP – SP) Em 1348 a peste negrainvadiu a França e, dali para a frente, nadamais seria como antes. Uma terrível mor-talidade atingiu o reino. A escassez de mãode obra desorganizou as relações sociaise de trabalho. Os trabalhadores que res-taram aumentaram suas exigências. Umrogo foi dirigido a Deus, e também aoshomens incumbidos de preservar Sua or-dem na Terra. Mas foi preciso entender quenem a Igreja nem o rei podiam fazer coisaalguma. Não era isso uma prova de quenada valiam? De que o pecado dos gover-nantes recaía sobre a população? Quandoo historiador começa a encontrar tantasmaldições contra os príncipes, novas for-mas de devoção e tantos feiticeiros sendoperseguidos, é porque de repente come-çou a se estender o império da dúvida edo desvio.
Adaptado de: DUBY, G. A Idade Média na França(987-1460): de Hugo Capeto a Joana D´Arc. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992. p. 256-258.
a) A partir do texto, identifique de que ma-neira a peste negra repercutiu na socie-dade da Europa medieval, em seus as-pectos econômico e religioso.
b) Indique características da organizaçãosocial da Europa medieval que refletiama ordem de Deus na Terra.
BANCO DE QUESTÕES • 17B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. 17.(UNICAMP – SP) Podemos ver nas here-sias dos séculos XII e XIII uma tentativa deapontar os erros e os desvios da Igreja,como sua intervenção no poder secular àcusta de sua missão espiritual. A naturezada sociedade feudal cristã conduzia à vi-são da heresia como quebra da ordem di-vina e social. A heresia era uma falta grave,equivalente, no plano religioso, à quebrade um juramento entre um vassalo e seusenhor, de tal modo que infidelidade reli-giosa e social se confundem.
Adaptado de: FALBEL, N. Heresias medievais. SãoPaulo: Perspectiva, 1977. p. 13-15.
a) Identifique no texto duas característi-cas das heresias dos séculos XII e XIII.
b)Como a Igreja reprimia as heresias naIdade Média?
c) Como as reformas religiosas do séculoXVI contestaram a autoridade da Igreja?
18.(UFSC) Na Idade Média, entre os séculosXII e XV, verificou-se uma ascensão da eco-nomia europeia. No entanto, dentro des-se período, em meados do século XIV, ocor-reu uma significativa retração econômica.
Em relação a este assunto, é CORRETOafirmar que (dê a soma das alternativascorretas):
(01) a crise econômica verificada em mea-dos do século XIV se deveu às Cruza-das, movimento religioso que deslo-
1. (UFPE/UFRPE) O Renascimento trouxemudanças nas concepções de mundo dostempos modernos, embora mantivesseum diálogo histórico com a cultura clássi-ca e seus valores. A sua forma de ver omundo está presente em obras literárias,como as de Rabelais, Cervantes, Camões
cou milhares de homens em idadeprodutiva rumo ao Oriente Médio.
(02) a peste negra acarretou uma drásticadiminuição da população, com refle-xos diretos na economia.
(04) tudo indica que a peste negra origi-nou-se no Oriente, matando mais deum terço da população europeia.
(08) a crise econômica gerada pela pestenegra foi o marco decisivo para o fimdo sistema feudal.
(16) como forma de fugir da Europa infec-tada pela peste negra, milhares de eu-ropeus se dispuseram a seguir as Cru-zadas para libertar Jerusalém sitiada.
(32) a ascensão econômica entre os sécu-los XII e XV foi uma realidade exclusi-va dos países ibéricos, em função dasgrandes navegações lá iniciadas.
19.(UNIFESP) Houve, nos últimos séculos daIdade Média ocidental, um grande flo-rescimento no campo da literatura e daarquitetura. Contudo, se no âmbito da pri-meira predominou a diversidade (literária),no da segunda predominou a unidade(arquitetônica).
O estilo que marcou essa unidade arquite-tônica corresponde ao
a) renascentista. d)barroco.b)românico. e) gótico.c) clássico.
e tantos outros. Com efeito, a literaturarenascentista:a) consagrou princípios éticos do cristia-
nismo medieval, criticando valores dasociedade burguesa que se formava.
b) foi importante para a formação das lín-guas nacionais na Europa, afirmando
CAPÍTULO 9 Renascimento e Humanismo
EUROPA E AMÉRICAS NO PERÍODO MODERNO
UNIDADE 2
18 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.uma renovação na forma de se escrevere contar as histórias.
c) baseou-se na literatura romana, ao afir-mar a importância dos mitos para o ima-ginário social de cada época.
d)consolidou a admiração da sociedademoderna pela tragédia, desprezandooutras formas literárias importantes.
e) manteve a estrutura narrativa dos tem-pos medievais, apesar de seu acentua-do antropocentrismo.
2. (UFPE/UFRPE) É profunda a relação da cul-tura greco-romana com o mundo ociden-tal moderno. A sua presença na época doRenascimento tem relações marcantescom obras de seus artistas e escritores,pois (assinale com V ou F):
(0-0) definia um lugar importante para oantropocentrismo.
(1-1) defendia uma visão estética ligadaao equilíbrio.
(2-2) desacreditava no poder da razão eda verdade.
(3-3) tinha ligações com os mitos e suasfantasias.
(4-4) negava a importância da ética para osocial.
3. (UFMG) Analise esta imagem:
1. IDENTIFIQUE o movimento artístico aque pertence a obra.
2. IDENTIFIQUE e EXPLIQUE duas carac-terísticas desse movimento artístico.
4. (UFC – CE) Leia os dois documentos his-tóricos que seguem.
É das fontes mesmo que se tira a puradoutrina; tanto é que nós temos revistoo Novo Testamento inteiro a partir dooriginal grego, único a que se pode darfé, com a ajuda de numerosos manus-critos das duas línguas, escolhidos den-tre os mais antigos e os mais corretos(...) Nós acrescentamos notas para justi-ficar as mudanças, explicar os trechosequívocos, ambíguos ou obscuros, dei-xar menos fácil no futuro a alteração deum texto restabelecido à custa de incrí-veis vigias.
Prefácio de Erasmo, destinada aoPapa Leão X, da sua nova edição
do Novo Testamento, 1520.
É próprio do astrônomo recolher, na ob-servação atenta e esperta, a história dosmovimentos celestes. Depois de buscaras suas causas, ou então (...) de inventarhipóteses, com a ajuda das quais essesmovimentos poderiam ser calculadoscom exatidão conforme os princípios dageometria (...). A partir disso, eu comecei,eu também, a pensar na mobilidade daterra...
Dedicatória do livro De Revolutionnibus orbiumcaelestium, 1543, que seu autor Nicolau
Copérnico ofereceu ao Papa Paulo III.
Tomando por base os dois trechos, acimaapresentados:
a) Explique a relação que Erasmo de Roter-dã e Nicolau Copérnico estabeleceramcom o período da Antiguidade nas suaspesquisas.
b)Diga em que contexto os dois autoresestavam escrevendo e apresente, paracada um dos autores, uma razão queexplica o fato de seus estudos teremsido considerados uma ameaça ao po-der da Igreja Católica.
A partir da análise dessa imagem e consi-derando outros conhecimentos sobre oassunto,
Davi, de Michelângelo.
BANCO DE QUESTÕES • 19B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. toridade e da tradição pelo valor daobservação como elemento essen-cial do desenvolvimento científico.
(1 1) O Renascimento, embora questio-nasse alguns valores da Igreja católi-ca, apresentou-se como um entrela-çamento dos novos e antigos valo-res, refletindo o caráter de transiçãodo período.
(2 2) Reaberto o Mar Mediterrâneo, comas Cruzadas, algumas cidades italia-nas transformaram-se em grandescentros de formação do capitalismo,motivo pelo qual apresentavam ascondições necessárias para a ger-minação e proliferação do Renas-cimento.
(3 3) O Renascimento questionou o mo-nopólio da Igreja sobre a explicaçãodo mundo. Aos poucos, o métodoexperimental passou a ser o princi-pal meio de se alcançar o saber cien-tífico da realidade.
(4 4) A defesa de ideias como a de que édireito natural do homem a liberda-de de pensamento e de religião, bemcomo a igualdade perante a lei, revo-lucionou o pensamento científico epolítico do século XV e contribuiupara o surgimento do Renascimento.
1. (UFPI) Em relação ao contexto das refor-mas religiosas do século XVI, é correto afir-mar que:
a) a Reforma Puritana possibilitou à CoroaPortuguesa efetivar seu rompimento de-finitivo com o Catolicismo Romano.
b)a Contrarreforma procurou conciliar avisão religiosa dos seguidores de Luterocom o pensamento dos seguidores deCalvino.
c) os Tribunais da Inquisição ficaram res-ponsáveis pela punição dos infiéis epela censura aos livros consideradosofensivos à fé católica.
d)a Contrarreforma opôs-se à Companhiade Jesus e delegou à Igreja Anglicana atarefa de combater a expansão protes-tante na Europa.
e) a Reforma Protestante fortaleceu a ven-da de relíquias sagradas e aplicou o di-nheiro das indulgências na edificaçãode templos católicos.
2. (UFBA) A revolta camponesa ocorrida naAlemanha reformista, no século XVI, ca-racteriza-se como um “contramovimento”ocorrido no interior do movimento socialque envolveu o protestantismo, a nobre-za alemã e o campesinato daquela região.
5. (UNICAMP – SP) Em Roma, no século XV,destruíram-se muitos e belos monumen-tos, sem que as autoridades ou os mecenasse lembrassem de os restaurar. No melhorperíodo desse “regresso ao antigo”, ocor-rido durante o Renascimento italiano, nãose restaura nenhuma ruína, e toda a gentecontinua a explorar templos, teatros e an-fiteatros, como se fossem pedreiras.
Adaptado de: HEERS, J. Idade Média:uma impostura. Porto: Edições Asa, 1994. p. 111.
a) Segundo o texto, quais foram as duasatitudes em relação à cidade de Romano Renascimento?
b)Explique a importância da cidade deRoma na Antiguidade.
c) Por que o Renascimento italiano valori-zou as cidades?
6. (UFS – SE) Intimamente ligadas à expansãocomercial, à reforma religiosa e ao absolutis-mo político, as transformações culturais dosséculos XV e XVI – movimento denominadode Renascimento cultural – estiveram arti-culadas com o capitalismo comercial. Anali-se as afirmações sobre essas transforma-ções (assinale com V ou F):
(0 0) Constituíram-se elementos caracterís-ticos do Renascimento do século XVa substituição da importância da au-
CAPÍTULO 10 Reformas religiosas
20 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.Indique duas razões que justifiquem essaafirmativa.
3. (UFMG) Leia os trechos a seguir:
I. “Assim vemos que a fé basta a um cris-tão. Ele não precisa de nenhuma obrapara se justificar.”
II. “O rei é o chefe supremo da Igreja [...].Nesta qualidade, o rei tem todo o po-der de examinar, reprimir, corrigir [...] afim de conservar a paz, a unidade e atranquilidade do reino...”
III. “Por decreto de Deus, para manifesta-ção de sua glória, alguns homens sãopredestinados à vida eterna e outrossão predestinados à morte eterna.”
A partir dessa leitura e considerando-seoutros conhecimentos sobre o assunto, éCORRETO afirmar que as concepções ex-pressas nos trechos I, II e III fazem referên-cia, respectivamente, às doutrinas
a) católica, anglicana e ortodoxa.b) luterana, anglicana e calvinista.c) ortodoxa, luterana e católica.d)ortodoxa, presbiteriana e escolástica.
4. (MACK – SP) Considere o texto a seguir eas afirmações I, II, III, IV e V.
(...) 6. O papa não tem o poder de perdoarculpa, a não ser declarando ou confirman-do que ela foi perdoada por Deus; ou, cer-tamente, perdoados os casos que lhe sãoreservados. Se ele deixasse de observaressas limitações, a culpa permaneceria.
(...) 21. Erram, portanto, os pregadores deindulgências que afirmam que a pessoa éabsolvida de toda pena e salva pelas in-dulgências do papa.(...) 52. Vã é a confiança na salvação por meiode cartas de indulgências, mesmo que o co-missário ou até mesmo o próprio papa des-se sua alma como garantia pelas mesmas.
Teses 6, 21 e 52 das 95 Teses deWittenberg, 1.º out. 1517.
I. A salvação do homem não depende desuas obras, mas é alcançada por sua fé.
II. O pão e o vinho não se transformamno sangue e no corpo de Cristo. A Co-munhão é a reafirmação da fé na res-surreição de Cristo.
III. A veneração e o culto devem ser pres-tados somente a Deus. A adoração deimagens de santos e santas constituiidolatria.
IV. A Igreja tem, no bispo de Roma, cujapalavra é infalível, sua máxima autori-dade.
V. A interpretação das Sagradas Escritu-ras é privilégio da Igreja, fonte únicada verdade.
Pertencem à doutrina da religião reforma-da, em cujas origens desempenhou umpapel fundamental o documento acima,
a) apenas I, II e III.b)apenas II, III e IV.c) apenas I, II, IV e V.d)apenas III, IV e V.e) I, II, III, IV e V.
5. (UFSCar – SP) Observe os desenhos, elaborados no início do século XIX por Francisco Goyae que representam pessoas condenadas pela Inquisição.
BANCO DE QUESTÕES • 21B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. No primeiro desenho está escrito “por me-xer a língua de outra maneira”, no segun-do “por amar um burro” e no terceiro “pornão ter perna”. A respeito desses dese-nhos, é correto afirmar que o autor
a) retratou detalhes de autos-de-fé teste-munhados por ele.
b) listou os tipos de crimes cometidos porcondenados.
c) apresentou as vestimentas oficiais dasvítimas.
d) ironizou o tribunal da Inquisição.e) satirizou as atitudes dos condenados
nos processos inquisitoriais.
6. (UFG – GO) A Reforma Protestante, ini-ciada por Lutero, foi um movimentode mudanças sociais de caráter funda-mentalmente religioso, com importan-tes desdobramentos políticos e econô-micos. No que se refere aos princípiospolíticos e religiosos, o luteranismo de-fendia a
a) submissão da Igreja ao Estado e a valo-rização da fé individual.
b) implementação de políticas econômi-cas na Europa e a quebra da autorida-de religiosa.
c) jurisdição real sobre terras da Igreja e acobrança de impostos sobre essepatrimônio.
d)extinção das rendas feudais e a oposi-ção às pregações morais do clero.
e) cessação do poder político-administra-tivo da Igreja sobre os reinos e o fim dacondenação da usura.
7. (UNIFESP) No século XVI, nas palavras deum estudioso, “reformar a Igreja significa-va reformar o mundo, porque a Igreja era omundo”. Tendo em vista essa afirmação, écorreto afirmar que:
a) os principais reformadores, comoLutero, não se envolveram nos desdo-bramentos políticos e socioeconômicosde suas doutrinas.
b)o papado, por estar consciente dos des-dobramentos da reforma, recusou-se ainiciá-la, até ser a isso obrigado porCalvino.
c) a burguesia, ao contrário da nobreza edos príncipes, aderiu à reforma, para seapoderar das riquezas da Igreja.
d)os cristãos que aderiram à reforma esta-vam preocupados somente com os be-nefícios materiais que dela adviriam.
e) o aparecimento dos anabatistas e outrosgrupos radicais são a prova de que a re-forma extrapolou o campo da religião.
8. (UNIFESP) Com a Reforma e a Contra-Refor-ma, os dois protagonistas principais de umae de outra foram Calvino e Inácio de Loyola.Comente o papel e a importância de
a) Calvino para o protestantismo;b) Inácio de Loyola para o catolicismo.
1. (UFPI) O período compreendido entre o fi-nal da Idade Média e o início da IdadeModerna foi caracterizado pela criação dealianças entre os monarcas europeus e aburguesia. Sobre as referidas alianças,podemos afirmar que tinham como obje-tivos centrais:
a) a criação de barreiras protecionistas quedificultassem a circulação das merca-dorias no mercado europeu.
b)a valorização das autoridades religiosasevangélicas e a submissão do Estado àIgreja.
c) a unificação de moedas, de pesos e me-didas que facilitassem as transações co-merciais, assim como a construção deuma estrutura política que rompessecom os particularismos feudais.
d)a criação de uma nova estrutura polí-tica em que as atividades e a lógica de
CAPÍTULO 11 O poder das monarquias e o Antigo Regime
22 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.produção das corporações de ofíciomedievais seriam totalmente pre-servadas.
e) a preservação das práticas políticas eeconômicas medievais que haviampossibilitado o surgimento da bur-guesia.
2. (UFMG) Observe esta imagem:
3. (UNICAMP – SP) Da Idade Média aostempos modernos, os reis eram consi-derados personagens sagrados. Os reisda França e da Inglaterra “tocavam asescrófulas”, significando que eles pre-tendiam, somente com o contato de suasmãos, curar os doentes afetados poressa moléstia. Ora, para compreender oque foram as monarquias de outrora,não basta analisar a organização admi-nistrativa, judiciária e financeira que es-sas monarquias impuseram a seus súdi-tos, nem extrair dos grandes teóricos osconceitos de absolutismo ou direito di-vino. É necessário penetrar as crençasque floresceram em torno das casas prin-cipescas.
Adaptado de: BLOCH, M. Os reis taumaturgos.São Paulo: Companhia das Letras,
1993. p. 43-44.
a) De acordo com o texto, como se podecompreender melhor as monarquiasda Idade Média e da Idade Moderna?
b)O que significa “direito divino dos reis”?c) Caracterize a política econômica das
monarquias europeias entre os sécu-los XVI e XVIII.
4. (UNIFESP) Do ponto de vista socio-polí-tico, o Estado típico, ou dominante, aolongo do Antigo Regime (séculos XVI aXVIII), na Europa continental, pode serdefinido como
a) burguês-despótico.b)nobiliárquico-constitucional.c) oligárquico-tirânico.d)aristocrático-absolutista.e) patrício-republicano.
Thomas Hobbes (1588-1679) ficou co-nhecido como um dos teóricos do Ab-solutismo. Nessa ilustração da sua obra,sintetiza-se a formação do Estado Ab-solutista.
1. CITE três características do Estado Ab-solutista.
2. EXPLIQUE a representação de poder ex-pressa nessa imagem.
1. (UFPI) Sobre a Expansão Marítima e Co-mercial Europeia (séculos XV e XVI), assi-nale a alternativa correta.
a) A Espanha, em parceria com a França,dominou as rotas comerciais entre aAmérica do Norte e a Europa.
b)A Holanda, já no século XVI, impôs seudomínio marítimo e comercial, frente àInglaterra, na América do Sul.
c) A França, devido ao uso de expediçõesmilitares, controlou o comércio de espe-ciarias no litoral da América Portuguesa.
Frontispício da 1.ª edição da obra deHobbes, Leviatã, 1651.
CAPÍTULO 12 Navegações e Descobrimentos
BANCO DE QUESTÕES • 23B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. bretudo as ibéricas), substituídas porrepúblicas governadas daí em diantepelos grupos burgueses.
e) ocorreram em uma época de grandeobscurantismo cultural e científico, derecusa sistemática a toda inovação téc-nica e de desprezo pela herança artísti-ca e filosófica do mundo greco-romano.
3. (UFPI) Sobre a expansão marítimaeuropeia nos séculos XV e XVI, podemosafirmar que:
a) teve, na Batalha de Poitiers, marco ini-cial da reconquista da Península Ibéricapelos europeus, o ponto de partida.
b)teve, na procura por mercados consumi-dores para os produtos manufaturadoseuropeus, a principal motivação inicial.
c) foi iniciada por navegantes de origemholandesa, que desde o século XIII tra-fegavam pelo Mar Mediterrâneo e porrotas atlânticas nas costas africanas.
d)a constituição dos Estados de tipo mo-derno, aliada às necessidades de pro-cura por metais preciosos, e de rotasalternativas para o intercâmbio comer-cial entre o Oriente e o Ocidente, foramfatores centrais para desencadear a ex-pansão marítima.
e) teve, no acelerado crescimento demo-gráfico dos séculos XIII, XIV e XV um fatormotivador, pois a procura por novos terri-tórios, para diminuir as pressões por ter-ras cultiváveis na Europa, era urgente.
4. (UFS – SE) As grandes navegações foramimportantes no processo de conquista domundo pela Europa. A partir dessa época,a África, a América e a Ásia integraram-sea um mercado mundial, dominado peloseuropeus. Analise as afirmações sobre fe-nômenos que levaram a essa integração(assinale com V ou F):
(0 0) Dada a escassez de metais precio-sos na Europa no século XV, era fun-damental para mercadores e arma-dores europeus estabelecer uma re-lação comercial sem intermediários
d)Portugal, ao assinar o Tratado de Tor-desilhas com a Espanha, buscava ga-rantir a exploração das terras localiza-das no Atlântico Sul.
e) A Inglaterra, a partir da chegada de Cris-tóvão Colombo ao “Novo Mundo”, fir-mou-se como a nação hegemônica, nasrotas comerciais entre a América Cen-tral e a Europa.
2. (MACK – SP) (...) As vias estão, portanto,abertas simultaneamente para sudoeste,logo para as Américas, e para sudeste, logopara o oceano Índico e para a Ásia. Os terro-res que enchiam a alma dos marinheirossobre as extremidades da Terra estão ultra-passados. O sistema dos ventos atlânticosestá compreendido. A bússola, o astrolábio,as tabelas de navegação permitem localizarmais ou menos a posição do navio na imen-sidade marítima. A nau ou nave e a caravelasubstituem vantajosamente a galera e suasderivadas, frente às vagas do oceano. Oseuropeus estão ávidos de saber o que sepassa além-oceano. Os Estados reencontra-ram uma paz e uma relativa prosperidade.Tudo está no seu lugar para os grandes des-cobrimentos.
MAURO, F. A expansão europeia.
Os “grandes descobrimentos” a que o tre-cho acima se referea) foram possíveis, no caso de Portugal,
graças à combinação de vários fatores,destacadamente, a centralização do po-der monárquico em 1385, que aproxi-mou o poder real dos interesses dos co-merciantes lusos.
b)não despertaram, por todo o século XV,nenhum interesse nos “Reis Católicos”da Espanha, preocupados exclusivamen-te com as lutas contra os mouros queainda ocupavam a Península Ibérica.
c) permitiram o estabelecimento de amplasrelações comerciais, pacíficas e mutua-mente vantajosas, entre os povos euro-peus e os povos africanos e americanos.
d)provocaram um enfraquecimento ime-diato das monarquias absolutistas (so-
24 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.com a África ocidental, na época aprincipal fonte produtora de ouro,além do sal, pimenta e, mais tarde,de escravos negros.
(1 1) O colonialismo luso do fim do sécu-lo XVI encontrou na Índia e na Chinadois amplos mercados para a explo-ração. A Índia passou a importar gran-de quantidade de tecidos de algo-dão e a China, produtos manufatu-rados europeus.
(2 2) No século XVI, a conquista e ocupa-ção da América pelos espanhóiscontribuiu para o crescimento de-mográfico da população indígena,concentrada nas áreas de mineração,e impôs o domínio político e econô-mico dos criollos na região.
(3 3) A edificação do Império oriental por-tuguês no século XVI converteu oOceano Atlântico em eixo econômi-co mundial, ligando Lisboa aos prin-cipais centros do Oriente, atingindo,inclusive, a China e o Japão.
(4 4) Embora não houvesse interesse es-pecífico nessa região do Oceano Atlân-tico, a procura de novas terras no Oci-dente, durante o século XV, foi umareação de Portugal ao tratado de Tor-de silhas, que o afastava da América.
5. (UFBA) Considerando os conhecimentossobre a Idade Moderna, indique e expli-que dois componentes econômicos res-ponsáveis, nesse período, pela articulaçãoentre os mundos Europeu, Afro-Asiáticoe Novo Mundo.
1. (UFMG) No final do século XV e início doXVI, quando os europeus conquistaram oContinente Americano, este era habitadopor inúmeros grupos étnicos, com dife-rentes formas de organização econômicae político-social.
Considerando-se o Império Inca, é INCOR-RETO afirmar que
a) a agricultura, base da sua economia,era praticada nas montanhas andinas,por meio de um sofisticado sistema deprodução, que incluía a irrigação e aadubação.
b)o Estado era centralizado, com o poderpolítico concentrado nas mãos do Inca,o imperador, e sua sociedade era rigida-mente hierarquizada.
c) seu domínio se estendia ao longo daCordilheira dos Andes, ocupando partedos atuais territórios da Colômbia, Equa-dor, Peru, Bolívia, Chile e noroeste daArgentina.
d)um deus criador e protetor da vida e danatureza era cultuado segundo uma
doutrina monoteísta e, para ele, foramconstruídos diversos templos.
2. (UFG – GO) Leia o texto.
Colombo fala dos homens que vê unica-mente porque estes, afinal, também fa-zem parte da paisagem. Suas mençõesaos habitantes das ilhas aparecem sem-pre no meio de anotações sobre a Natu-reza, em algum lugar entre os pássaros eas árvores.
TODOROV, T. A conquista da América: a questão dooutro. São Paulo: Martins Fontes, 1993. p. 33.
A passagem acima ressalta que a atitude deColombo decorre de seu olhar em relaçãoao outro. Essa posição, expressa nas crôni-cas da Conquista, pode ser traduzida pela
a) interpretação positiva do outro, asso-ciando-a à preservação da Natureza.
b) identificação com o outro, possibilitan-do uma atitude de reconhecimento einclusão.
c) universalização dos valores ocidentais,hierarquizando as formas de relação como outro.
CAPÍTULO 13 Povos pré-colombianos e acolonização da América espanhola
BANCO DE QUESTÕES • 25B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. d)compreensão do universo de significa-ções do outro, permitindo suas mani-festações religiosas.
e) desnaturalização da cultura do outro, va-lorizando seu código linguístico, a Bíblia.
3. (UNICAMP – SP) Como defensor dos ín-dios e denunciante das atrocidades dosconquistadores, frei Bartolomé de Las Ca-sas desenvolveu a imagem da “destruiçãodas Índias”, que era produto da preocupa-ção do frade com o futuro da sociedadeque se organizava: a nova sociedade co-meçava distorcida, prenhe de dese-quilíbrios e de injustiças, carente dos maiselementares direitos. Com exceção de LasCasas, no século XVI prevaleceu a visãootimista da conquista: acreditava-se que anova sociedade era inteiramente benéficapara os aborígenes, pois se partia da pre-missa de que a civilização europeia era su-perior à civilização americana. O importan-te era o resultado final, a propagação devalores cristãos e a organização de uma so-ciedade alicerçada nesses valores.Adaptado de: BRUIT, H. H. Bartolomé de Las Casas ea simulação dos vencidos: ensaio sobre a conquista
hispânica da América. Campinas: Editora daUnicamp; São Paulo: Iluminuras, 1995. p. 17,55.
a) A partir do texto, identifique duas vi-sões opostas sobre a conquista da Amé-rica, presentes no século XVI.
b)Cite dois exemplos de mobilização polí-tica das populações indígenas na Amé-rica Latina contemporânea.
4. (UNICAMP – SP) Depois da conquista daAmérica pelos espanhóis, ocorreu umaexplosão populacional de gado, porcos,carneiros e cabras, os quais causaram gran-des danos às plantações de milho indíge-nas, que não eram protegidas. As medi-das tomadas pela população indígenaeram, muitas vezes, ineficazes. Os con-quistadores preferiam o gado. Bois e car-neiros eram protegidos pela lei, pelos cos-tumes e pelo sentimento espanhóis. Asleis que protegiam a pecuária na Penínsu-la Ibérica foram exportadas para o Méxicoe permitiam que o gado pastasse em pro-priedade alheia. Os animais destruidoreseram, afinal, propriedade dos vitoriosos; aagricultura, dos derrotados.Adaptado de: Maxwell, K. Morte e sobrevivência.
Folha de S.Paulo, 11 ago. 2002, Mais!, p. 8.
a) Segundo o texto, por que a agriculturaindígena foi prejudicada após a conquis-ta da América?
b) Indique dois outros efeitos da conquis-ta da América sobre as populações in-dígenas.
c) O que foi a encomienda, utilizada pela co-lonização espanhola na América?
1. (UFPE/UFRPE) O contato dos europeus comos povos da América propiciou uma aber-tura para a cultura ocidental, que sofreureformulações. Houve confrontos radicaise uso de violência. Com relação ao Brasil, aocupação se deu (assinale com V ou F):
(0-0) com o extermínio imediato dos indí-genas aqui existentes, como aconte-ceu também no México.
(1-1) respeitando os costumes locais, gra-ças aos trabalhos dos padres católi-cos reformistas.
(2-2) com violência e falta de civilidade,apesar de haver exceções no traba-lho de catequese.
(3-3) com a preservação da população indí-gena, utilizada de forma intensiva nostrabalhos da rica agricultura canavieira.
(4-4) com dificuldades para Portugal, devi-do às diferenças existentes e à faltainicial de recursos para investimentos.
2. (UFPI) O período da nossa história conhe-cido como Pré-colonizador pode ser ca-racterizado pelos seguintes pontos:
CAPÍTULO 14 Os primeiros tempos da América portuguesa
26 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.I. A descoberta de metais preciosos,particularmente prata e diamantes, naregião amazônica.
II. A montagem de estabelecimentos pro-visórios, conhecidos como feitorias,onde eram feitas trocas comerciais en-tre os navegantes portugueses e ospovos indígenas do Brasil.
III. A criação das cidades de São Vicentee Desterro no litoral da América Por-tuguesa.
IV. A utilização da mão de obra indígenapara a exploração de madeira, particu-larmente do pau-brasil.
Dentre as afirmativas anteriores, estão cor-retas apenas:
a) I e II. b) II e III. c) II e IV.d) III e IV. e) I e IV.
3. (UFC – CE) Para implantar o povoamentono Brasil Colonial, a Coroa Portuguesa,através do rei Dom João III, instituiu o sis-tema de capitanias hereditárias, em 1534.
a) Qual a origem social dos donatários? Citetrês direitos dos donatários.
b)Cite três fatores determinantes para o fra-casso do sistema de capitanias hereditá-rias. Quais capitanias foram exceções?
4. (UFPE) No período da expansão marítimaportuguesa, as conquistas de novas ter-ras modificaram hábitos e relações so-ciais. Houve uma euforia em face da ex-ploração e da conquista de riquezas. Pro-curou-se estabelecer, com o sistema decapitanias hereditárias, o domínio sobresuas terras na América. Esse sistema (as-sinale com V ou F):
(0-0) foi muito bem-sucedido na desco-berta do ouro e da prata, e propiciouo enriquecimento do governo portu-guês e da sua poderosa burguesia.
(1-1) fracassou, frustrando Portugal emseus objetivos e levando-o a aban-donar as terras conquistadas.
(2-2) não foi amplamente bem-sucedido,mas garantiu maior posse sobre as
terras conquistadas e a consolida-ção de poderes para a Metrópole.
(3-3) na região Norte, fracassou; mas ob-teve sucesso nas outras regiões coma lavoura açucareira.
(4-4) no século XVIII, conseguiu êxito, gra-ças à ajuda dos governadores-gerais,com suas forças militares, para com-bater exclusivamente a rebeldia dosnativos.
5. (UNIFESP) ... todos os gêneros produzi-dos junto ao mar podiam conduzir-se paraa Europa facilmente e os do sertão, pelocontrário, nunca chegariam a portos ondeos embarcassem, ou, se chegassem, seriacom despesas tais que aos lavradores nãofaria conta largá-los pelo preço por que sevendessem os da Marinha. Estes foram osmotivos de antepor a povoação da costa àdo sertão.
Frei Gaspar da Madre de Deus, 1797.
O texto mostra
a) o desconhecimento dos colonos dasdesvantagens de se ocupar o interior.
b)o caráter litorâneo da colonização por-tuguesa da América.
c) o que àquela altura ainda poucos sa-biam sobre as desvantagens do sertão.
d)o contraste entre o povoamento do nor-deste e o do sudeste.
e) o estranhamento do autor sobre o quese passava na região das Minas.
6. (FGV – SP) O primeiro testemunho sobre aantropofagia na América foi registrado porÁlvarez Chanca (...) em 1493. (...) Registra-da a abominação antropofágica, os mo-narcas espanhóis autorizam em 1503 aescravidão de todos os caraíbas peloscolonos.
No litoral brasileiro, os tupinambás,do grupo tupi, tinham o hábito do caniba-lismo ritual (...). Prova de barbárie e, paraalguns, da natureza não humana doameríndio, a antropofagia condenava astribos que a praticavam a sofrer pelas ar-mas portuguesas a “guerra justa” e do ca-
BANCO DE QUESTÕES • 27B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. tiveiro perpétuo em 1557, por terem de-vorado no ano anterior vários náufragosportugueses, entre os quais se encontra-va o primeiro bispo do Brasil.
Luís Felipe de Alencastro, Folha de S.Paulo,12 out. 1991.
A partir do fragmento é correto concluir que
a) as tribos tupiniquins, aliadas aos fran-ceses, acreditavam na justiça e na im-portância da guerra justa como capazde permitir a supremacia contra tribosinimigas.
b)conforme determinava a legislação dePortugal e da Espanha até o início doséculo XIX, apenas os nativos da Améri-
ca que praticavam o canibalismo foramescravizados.
c) a escravização dos ameríndios foi legale efetiva apenas até a entrada dos pri-meiros homens escravos africanos naAmérica, a partir da segunda metade doséculo XVII.
d)o estranhamento do colonizador europeucom a prática da antropofagia por partedos nativos da América serviu de pretextopara a escravização desses nativos.
e) portugueses e espanhóis, assim como aIgreja Católica, associavam a desumani-dade dos índios ao fato desses nativosinsistirem na prática da guerra justa.
1. (UFPI) Algumas décadas depois da chega-da de Cabral à América, os portuguesesviram-se na necessidade de efetivar a ocu-pação das suas descobertas territoriais.Sobre o processo de colonização imple-mentado pelos lusitanos na América, po-demos afirmar que:
a) foi viabilizado pela descoberta de ouroe diamantes no interior, particularmen-te, em terras hoje pertencentes aos Es-tados de Minas Gerais e Goiás.
b)teve, no cultivo da cana para a fabrica-ção de açúcar a ser comercializado nomercado europeu e na utilização do tra-balho escravo, fatores centrais.
c) teve, na exploração do pau-brasil, nautilização da mão de obra africana ena criação de um sistema colonialcentrado na vida urbana, elementosvitais para o sucesso inicial do em-preendimento colonial.
d)teve, na Coroa Espanhola e nos mer-cadores da Nova Lusitânia, parcei-ros vitais para o êxito do empreen-dimento.
e) só foi efetivamente viabilizado coma unificação da Península Ibéricaem 1580.
2. (UFPI) Quando da chegada dos europeus,em 1500, e durante as três primeiras dé-cadas do domínio português sobre o Bra-sil, as relações com os nativos indígenasforam relativamente estáveis e amistosas,o que permitiu a constituição do chama-do “escambo vegetal”, através do qual, emtroca de produtos tais como espelhos,aguardente e miçangas, os índios colabo-ravam com os europeus na exploração dopau-brasil. A substituição desse trabalhoindígena pelo do escravo africano, na eco-nomia colonial, a partir do século XVII,decorreu:
a) do fato de serem os índios preguiçosose naturalmente indispostos para o tra-balho, o que diminuía a produtividadee, por consequência, depreciava os lu-cros coloniais.
b)da indisposição dos ingleses com o tra-balho escravo indígena. Em razão de suaformação marcadamente cristã, os ingle-ses horrorizavam-se com a escravizaçãodos índios.
c) da docilidade dos africanos, que seadaptavam facilmente ao cativeiro eao trabalho nos engenhos, diferente-mente dos índios que, estimulados
CAPÍTULO 15 A América portuguesa a partir de meadosdo século XVI – terra do açúcar
28 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.
1. (UFBA) Com referência à instalação e à ma-nutenção da União Ibérica no mundo luso--espanhol, entre 1580 e 1640, identifiquedois fatores responsáveis por esse fatoe dois efeitos a ele relacionados.
2. (UFPE/UFRPE) A União Ibérica durou 60anos e teve influência na colonização por-tuguesa do Brasil. Durante o período daunião entre Portugal e Espanha, o Brasil:
a) atingiu o auge da sua produção açucarei-ra com ajuda de capitais espanhóis.
b) foi invadido pela Holanda, interessadana produção do açúcar.
c) conviveu com muitas rebeliões dos co-lonos contra o domínio espanhol.
d)registrou conflitos entre suas capita-nias, insatisfeitas com a instabilidadeeconômica.
e) conseguiu ficar mais livre da pressãodos colonizadores europeus.
3. (UFG – GO) Leia o “Sermão da Sexagési-ma”, do Padre Vieira.
Para uma alma se converter por meio deum sermão, há de haver três concursos:há de concorrer o pregador com a doutri-na, persuadindo; há de concorrer o ouvin-
pelos jesuítas, protagonizavam cons-tantes fugas.
d)de uma reação coordenada dos senho-res de engenho, que se sentiam prejudi-cados com a baixa produtividade do tra-balho indígena.
e) de vários aspectos conjugados, entre osquais se ressalta o caráter mercantil daexploração colonial, a diminuição do nú-mero de índios e a reação da Igreja Cató-lica à escravização destes.
3. (UFPI) Considerando-se o período colo-nial brasileiro (1500-1822) e tomando-se,nesse recorte, aspectos do cotidiano dasociedade colonial, é correto afirmar que:
a) os sobrados eram armazéns destinadosà venda de produtos importados da Eu-ropa, sendo sua denominação decorren-te do modo como, pejorativamente, al-guns brasileiros igualavam esses arma-zéns às “sobras” do comércio europeu.
b)a casa-grande, além de encarnar simboli-camente o poder dos senhores de escra-vos e engenhos, expandiu-se também, noBrasil Colônia, como símbolo patriarcal.
c) a miscigenação étnica, decorrente decondições históricas típicas no Brasil,contribuiu para a ausência de conflitosentre colonizador e colonizados.
d)uniões formais e duradouras entre nati-vas indígenas e colonizadores portugue-ses comprovam a tese, presente em par-te da historiografia sobre o Brasil, da cor-dialidade brasileira.
e) o concubinato nas relações amorosasno Brasil, mais comum na região da ca-pitania de São Vicente, restringiu-se aoperíodo colonial, tendo sido completa-mente banido a partir do início do sé-culo XIX.
4. (UFSCar – SP) A gravura ilustra diferentesfases da produção do açúcar no Brasilcolonial.
Autoria não identificada.Açúcar do Brasil, 1700-1710.
a) Identifique essas fases.b)Escreva sobre o papel exercido pela pro-
dução açucareira na organização eco-nômica e social da Colônia.
CAPÍTULO 16 Resistências e definiçãodo território da América portuguesa
BANCO DE QUESTÕES • 29B
AN
CO
DE
QU
ES
TÕE
S p
ara
a o
bra
His
tóri
a G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
. te com o entendimento, percebendo; háde concorrer Deus com a graça, alumian-do. Que coisa é a conversão de uma alma,senão entrar um homem dentro em si ever-se a si mesmo.
Adaptado de: GOMES, E. (Org.) Vieira: sermões.Rio de Janeiro: Agir, 1992. p. 120.
O jesuíta Antônio Vieira fez sua carreiraeclesiástica na Bahia. Esse sermão foiproferido em Lisboa no ano de 1655.Considerando os conflitos vividos naColônia, o debate sobre a conversão sevinculava à
a) capacidade do ouvinte para interpretarlivremente as escrituras e, por meio doentendimento, concorrer à conversão desua alma.
b)defesa da cristianização do gentio, per-suadindo o colono de que a prática daescravidão indígena deveria ser evitada.
c) garantia da liberdade indígena, pois con-vertidos ao cristianismo seriam reconhe-cidos como portadores de direitos.
d)supremacia da autoridade da Igreja pe-rante o Estado na condução dos negó-cios na Colônia, definindo a primazia daordem jesuítica.
e) condenação de todas as formas de es-cravidão no mundo colonial, por meioda formação de uma consciência de si.
4. (UFPE/UFRPE) A expansão marítima colo-nial europeia provocou disputas econô-micas e políticas entre nações daquelecontinente. Dentre essas disputas, desta-ca-se a luta entre Portugal e Holanda, que(assinale com V ou F):
(0-0) resultou na ocupação, sem dificul-dades, pelos holandeses, de territó-rios de várias regiões do Brasil, du-rante todo o século XVII.
(1-1) apesar de tudo, não provocou rup-tura nas relações diplomáticas entreessas duas nações.
(2-2) fez os holandeses limitarem suasações militares às capitanias dePernambuco e da Bahia.
(3-3) resultou em êxito na primeira ocu-pação militar dos holandeses naBahia, onde conseguiram grandeslucros.
(4-4) provocou prejuízos aos portugueses,com os ataques dos holandeses aoBrasil, devido à disputa pelo merca-do de açúcar.
5. (FUVEST – SP) As interpretações históri-cas sobre o papel dos bandeirantes nosséculos XVII e XVIII apresentam, de umlado, a visão desses paulistas como he-róis e, de outro, como vilões. A partir des-sa afirmação, discorra sobre
a) os bandeirantes como heróis, ligan-do-os à questão das fronteiras.
b)os bandeirantes como vilões, ligan-do-os à questão dos índios.
6. (FUVEST – SP – adaptada) O estabeleci-mento dos franceses na Baía de Gua-nabara, em 1555, é um entre outros epi-sódios que ilustram as relações entre aFrança e as terras americanas pertencen-tes à Coroa lusitana, durante os três pri-meiros séculos da colonização.
Explique o que levou os franceses a seestabelecerem pela primeira vez nessasterras.
7. (UNICAMP – SP) O aprisionamento de in-dígenas pelos bandeirantes foi uma formade obter mão de obra para a lavoura e parao transporte. No litoral, o preço dos indí-genas era bem menor que o dos escravosnegros – o que interessava aos colonosmenos abonados. O sistema de apre-samento consistia em manter boas rela-ções com uma tribo indígena e aproveitarseu estado de guerra quase permanentecom seus adversários, para convencê-la alhes ceder os vencidos, os quais costu-meiramente eram devorados em rituaisantropofágicos.
Adaptado de: MESGRAVIS, L. De bandeirante afazendeiro. In: PORTA, P. (Org.) História da
cidade de São Paulo: a cidade colonial, 1554-1822.São Paulo: Paz e Terra, 2004. v. 1, p. 117.
30 • HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL – 2.a edição
BA
NC
O D
E Q
UE
STÕ
ES
par
a a
ob
ra H
istó
ria G
era
l e d
o B
rasi
l – 2
.a e
diç
ão
, de
José
Alv
es d
e Fr
eita
s N
eto
& C
élio
Ric
ard
o T
asin
afo
. Não
po
de
ser
ven
did
o s
epar
adam
ente
. Dir
eito
s au
tora
is r
eser
vad
os
pel
a ed
itora
HA
RB
RA
.a) O que foram as bandeiras?b) Por que o aprisionamento dos indíge-
nas interessava aos bandeirantes e aoscolonos?
c) O que eram rituais antropofágicos?
8. (UNIFESP) Não é minha intenção que não hajaescravos... nós só queremos os lícitos, e defende-mos (proibimos) os ilícitos. Essa posição dojesuíta Antônio Vieira, na segunda metadedo século XVII,
a) aceita a escravidão negra, mas condenaa indígena.
b)admite a escravidão apenas em caso deguerra justa.
c) apóia a proibição da escravidão aos quese convertem ao cristianismo.
d)restringe a escravidão ao trabalho estri-tamente necessário.
e) conserva o mesmo ponto de vista tradi-cional sobre a escravidão em geral.
1. (UFPE/UFRPE) A economia colonial brasi-leira sofreu instabilidades, com momen-tos de prejuízos econômicos significati-vos. Porém, no século XVIII, com a explo-ração do ouro das Minas Gerais, Portugalconseguiu (assinale com V ou F):
(0-0) recuperar parte dos seus prejuízos,sem, no entanto, se tornar uma gran-de potência.
(1-1) expandir a ocupação da colônia, mo-vimentando a economia para alémda região de Minas.
(2-2) tornar-se uma potência econômi-ca, aumentando seu poderio mili-tar e político.
(3-3) diminuir o número de escravos nacolônia, incentivando o trabalho as-salariado.
(4-4) evitar a existência de rebeliõesmarcantes contra a metrópole.
2. (UFSCar – SP) É prova de mendicidadeextrema o não ter um escravo; é indis-pensável ter ao menos dois negros paracarregarem uma cadeira ricamenteornada e um criado para acompanhareste trem. Quem saísse à rua sem estacorte de africanos estaria seguro de pas-sar por um homem abjeto e de econo-mia sórdida.
LISBOA, José da Silva. Carta, 1781.
Considerando o texto, é correto afirmarque a escravidão
a) impunha um modo de vida de trabalhopara ricos e pobres.
b)expressava a decadência moral dosbrasileiros.
c) contrastava com a riqueza das elites por-tuguesas.
d)moldava as relações sociais e econômi-cas no Brasil.
e) barrava o desenvolvimento dos trans-portes.
3. (UFMG) Congregando segmentos varia-dos da população pobre ou dirigindo-seàs áreas de mineração, onde se concen-travam enormes contingentes de escra-vos, as vendeiras e negras de tabuleiroseriam constantemente acusadas de res-ponsabilidade direta no desvio de jornais,contrabando de ouro e diamantes, prá-tica de prostituição e ligação com osquilombos.
FIGUEIREDO, L. O avesso da memória: cotidiano etrabalho da mulher em Minas Gerais no
século XVIII. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993.
A partir da leitura e análise desse trecho, éCORRETO afirmar que a escravidão nasMinas Gerais se caracterizava por
a) um perfil rural e patriarcal, o que fazia comque as cativas e as forras ficassem reclu-sas, em casa, sob controle masculino.
b)uma comunidade igualitária, o que seexpressava na liberdade com que osnegros circulavam pelas ruas.
CAPÍTULO 17 A exploração do ouro e asociedade mineradora colonial
Top Related