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2.A histria da Literatura didaticamente dividida em conjuntos (Eras) ou perodos (escolas) , levando em conta o momento histrico em que tais obras foram produzidas. 3.No estudo da literatura, costuma-se dividir a produo literria de um pas em Eras/pocas, e essas Eras/pocas dividem-se em fases menores, tambm conhecidas como escolas, correntes ou movimentos. As escolas literrias correspondem fases (perodos) histrico-culturais em que determinados valores estticos e ideolgicos resultam na criao de obras mais ou menos prximas no estilo e na viso de mundo. Diferenciam-se do estilo de poca por terem uma abrangncia maior, englobando circunstncias como as condies do meio, as influncias filosficas e polticas, etc. 4.Uma escola literria composta por um conjunto de obras e autores com semelhanas estilsticas e temticas que predominam durante um determinado espao de tempo. O termo escola literria equivalente a estilo literrio ou estilo de poca . Estilo literrio ou estilo de poca o conjunto de caractersticas comuns a grande maioria das obras de um determinado perodo cronolgico. Estilo pessoal o conjunto de caractersticas temticas e estilsticas de um determinado autor. 5. Qualquer obra literria traz em si marcas do contexto em que foi produzida, como: Ideologia dominante no perodo Realidade social do perodo Realidade poltica do perodo Realidade econmica do perodo Cultura dominante no perodo 6. Assim, qualquer perodo literrio (ou artstic o) pressupe: momento histrico delimitado (normalmente algumas dcadas), onde se d a adeso de vrios escritores normas e princpios comuns; conjunto similar de influncias sociais, culturais e ideolgicas agindo sobre as mentalidades; elaborao esttica semelhante, seja nas tcnicas de construo literria, no estilo, na temtica e nos pontos de vista sobre o ser humano e a vida. 7.A ascenso, predominncia e decadncia de uma escola ou de um movimento no ocorrem arbitrariamente, apenas pela vontade dos artistas, mas resultam de um processo complexo de influncias do esprito de cada poca sobre os indivduos. Em certas circunstncias histricas - crises polticas, mudanas violentas ou condies opressivas - a criao de uma arte nova, de um estilo novo e de uma nova maneira de registar as coisas torna-se urgente para os escritores e os artistas em geral. Entretanto, a vitria de uma nova corrente no apaga de todo o prestgio e a fora da antiga. Podemos assistir coexistncia de movimentos opostos numa mesma faixa temporal. Logo as datas de incio e fim de um perodo no implicam o predomnio automtico de um perodo sobre outro, mas a tentativa de ordenao e simplificao pedaggica dos fenmenos literrios . 8.Sculo XII (Fundao de Portugal) ao Sculo XVI (Descobrimentos) TEOCENTRISMO FEUDALISMO DESCENTRALIZAO POLTICA MISTICISMO IRRACIONALISMO 9.Cantigas (amor, amigo, escrnio e maldizer). Predomnio da emoo. Cristianismo. Influncia das tradies populares. Temas profanos. Ambiente corts, rural ou martimo. Temas: amor, saudade, crtica social. Exaltao do ideal cavaleiresco. Emprego de formas simples. Estrutura simples, repeties. POESIA TROVADORESCA 10.Separao entre a msica e o texto potico. Ascenso da burguesia mercantilista. Expanso comercial e martima. Desenvolvimento cultural. Transio do teocentrismo para o antropocentrismo. Ferno Lopes: Crnicas Histricas, nfase no campo psicolgico, personagens. Gil Vicente: Teatro popular. - profano (stira ao teocentrismo); - alegoria - metafrica; - tipo - no fala nomes; - quadros - sem seqncia: mentalidade medieval. HUMANISMO Incio: 1434 (nomeao de Ferno Lopes) Trmino: 1527 (retorno de S de Miranda) TRANS IO 11.Sculo XVI (Descobrimentos) ao Sculo XIX (Revoluo Francesa e Invases) De cerca de 1527 at 1825 (data da publicao do poema Cames de Almeida Garrett) Compreende trs escolas literrias: Classicismo - sec. XVI Barroco - sec. XVII Arcadismo/Neoclassicismo - sec. XVIII 12.Idealizao amorosa. Predomnio da razo. Paganismo. Influncia da cultura greco-romana. Antropocentrismo. Universalismo. Busca de clareza e equilbrio. Nacionalismo. Gosto pelo soneto (forma clssica). Busca do equilbrio formal. Cames. Sc. XVI. RENASCIMENTO ANTROPOCENTRISMO MERCANTILISMO ABSOLUTISMO MONRQUICO CIENTIFICISMO RACIONALISMO REFORMA E CONTRA REFORMACLASSICISMO 13.Conflito (antropocentrismo X teocentrismo). Oposio (material X espiritual). Conflito entre f e razo. Cristianismo. Morbidez, angstia. Idealizao amorosa, sensualidade. Conscincia da efemeridade do tempo. Gosto por raciocnios complexos. Gosto pelo soneto. Construes complexas e raras, uso de figuras de linguagens. Sc. XVII Sugestes sonoras e cromticas (cor). BARROCO 14.Predomnio da razo. Universalismo. Materialismo, cientificismo. Paganismo. Gosto pela claridade. Mulher distante, abstrata. Sobriedade. Objetivismo. Natureza como pano de fundo, BUCOLISMO. Belo artstico equivalente imitao perfeita dos modelos clssicos Sc. XVIII ARCADISMO 15.Sculo XIX e Sculo XX (de cerca de 1825 at 2. Grande Guerra) 16.Sculo XX (da 2. Grande Guerra aos nossos dias) Do Neo-Realismo Actualidade 17.R E N A S C I M E N T O R E V I N D U S T R I A L / F R A N C E S A TROVADORISMO SEC. XII a SEC. XIV HUMANISMO SEC. XV CLASSICISMO SEC. XVI BARROCO SEC. XVII ARCADISMO NEOCLASSICISMO SEC. XVIII ROMANTISMO SEC. XIX (1 metade) REALISMO NATURALISMO PARNASIANISMO SEC. XIX (2 metade) SIMBOLISMO SEC. XIX (final) PR-MODERNISMO SEC.XX (incio) MODERNISMO SEC. XX 1 tempo = 1922 a 1930 2 tempo = 1930 a 1945 3 tempo = 1945 a ???? ESCOLAS LITERRIAS ERA MEDIEVAL ERA CLSSICA ERA MODERNA