INANIMATE ALICE: O BILDUNGSROMAN DA
ERA DIGITAL
Capa da narrativa digital Inanimate Alice (2003), de Kate Pullinger e Chris Joseph
O livro Inanimate Alice pedagogy
project- lessons plan and education
resource packs
compila diversas possibilidades de
abordagens da proposta da literatura
eletrônica na
escola, ajudando no “transletramento”
digital.
Ilustrações de de John Tenniel para Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. As cartas do baralho pintam as rosas brancas de vermelho, de modo a produzir um simulacro de rosas vermelhas. Uma simulação, e não uma dissimulação (máscara ou disfarce), uma vez as rosas brancas não passam, elas mesmas, de um efeito, uma projeção de “real” na mente de Alice.
Atividades Escolares com o Projeto Inanimate Alice,
visando à criação de Narrativas Digitais
Placa no C.E.R.N., onde a World Wide Web, ou Rede Mundial de Comunicação foi concebida, por um de seus cientistas, Tim Berners-Lee, em 1989. Com as invenções de Berners-Lee e várias evoluções e melhorias em seus protocolos e códigos chegamos à Internet como a conhecemos. Nenhum outro meio de comunicação se expandiu tão rapidamente quanto a rede mundial de computadores. Em quatro anos, a Internet atingiu mais de 50 milhões de pessoas!
Imagens do C.E.R.N. – Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear, e do “Atlas”, o laboratório situado no túnel subterrâneo onde se investiga a existência
do Bosom de Higgs, ou “Partícula de Deus”.
O LHC – Large Hadron Collider, é um projeto faraônico que há 20 anos reúne 6.000 cientistas do mundo, procurando simular os primeiros milésimos de segundo do Universo há cerca de 13 mil milhões de anos, e que é considerada a experiência científica do século. Desde 1996, o CERN construiu, 100 metros debaixo da terra, perto de Genebra, na Suíça, um anel de 27 quilómetros. À volta deste anel estão instalados os quatro grandes aceleradores de partículas onde a experiência se desenvolve.
O Bosom de Higgs pode ser a chave para a compreensão do universo, dando às partículas que compõem os átomos sua massa. Sem a massa, as partículas iriam acelerar pelo universo, sem conseguir ligar-se umas às outras formando os átomos e, por consequência, qualquer estrutura física que conhecemos. Para comprovar a teoria do Bosom de Higgs os físicos devem ter criado, no Grande Colisor de Hádrons, algumas destas partículas dentre trilhões de colisões. Impossíveis de ser detectadas, por desaparecerem muito rápido, elas deixariam para trás, no entanto, uma marca após sua desintegração, denunciando a sua presença.
A antimatéria é uma das teorias mais importantes no que respeita à criação do Universo e a sua expansão. Os investigadores defendem que o nosso Universo está constituído pela mesma quantidade de matéria e de antimatéria, apenas não é ainda possível determiná-la. No senso comum, e o que a teoria nos indica, é que estes dois componentes são opostos e se repelem, e essa é também uma das explicações, não só para a expansão do Universo, como também para o aumento da velocidade dessa mesma expansão. Ao se administrar uma quantidade correta de antimatéria a um determinado objecto, o efeito seria o contrário do da gravidade. Ou seja, o objecto seria repelido pelo chão.Depois da notícia da identificação do Bosom de Higgs, novas realidades são projetadas para o mundo futuro. Talvez os carros voadores estejam mais perto do que se imagina…
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