HÉRNIA ABDOMINALSinônimos:Hérnia inguinal, hérnia femoral, hérnia crural, hérnia umbilical, protusão
O que é?Hérnia é a protrusão (saliência) de uma porção do organismo que se exterioriza
através de um ponto fraco natural ou adquirido. Um exemplo é a hérnia umbilical
que aparece através do umbigo, que é um ponto fraco natural. O umbigo é o local
por onde o feto foi alimentado durante a vida uterina. No umbigo não existe
proteção muscular como no restante da parede abdominal, ele se mantém fechado
por uma fibrose constituída por tecido cicatricial. A hérnia abdominal que ocorre
sobre uma cicatriz operatória é adquirida porque o enfraquecimento da parede
abdominal é conseqüência direta da cirurgia.Onde ocorrem?As hérnias mais freqüentes são no abdômen. Ocorrem também em outros locais.
No tórax, através do diafragma (músculo que separa as cavidades torácica e
abdominal). No crânio pode ocorrer quando a porção mais baixa e posterior do
encéfalo protrui para dentro de um espaço existente na coluna vertebral; é
causada por aumento da pressão intracraniana e representa risco de vida,
exigindo providências imediatas. Hérnia de disco intervertebral é ocasionada por
ruptura da parede externa firme do disco que fixa as vértebras entre si; na
circunstância, o conteúdo gelatinoso existente entre os discos vertebrais protrui
para dentro do espaço vertebral podendo comprimir raízes nervosas e provocar
dor intensa.Como se apresentam as hérnias abdominais?As hérnias abdominais se manifestam como abaulamentos na parede abdominal,
contendo estruturas que saem de dentro de sua cavidade. O conteúdo das hérnias
que atravessa a musculatura da parede abdominal é constituído, habitualmente,
por alças intestinais, especialmente de intestino delgado que é muito mais móvel
do que o intestino grosso. Esse conteúdo é envolvido por um saco herniário
revestido externamente por pele e internamente por peritônio, que é a delgada
lâmina de tecido que recobre a cavidade abdominal internamente.
A margem do orifício por onde sai a hérnia denomina-se anel herniário.
Normalmente é fácil reintroduzir o conteúdo da hérnia para dentro do abdômen.
Essa manobra é designada redução. Em outras ocasiões, especialmente em
hérnias mais antigas, o conteúdo pode ficar permanentemente preso dentro do
saco herniário e não se consegue reintroduzí-lo no abdômen, ou seja, não se
consegue reduzir a hérnia. É a hérnia encarcerada, isto é, aquela cujo conteúdo
ficou permanentemente preso fora da cavidade abdominal.
A complicação grave das hérnias é seu estrangulamento. Quando o intestino torce
dentro do saco herniário, interrompe-se o trânsito de seu conteúdo e comprimem-
se os vasos sanguíneos que o irrigam. A torção, provocando obstrução intestinal,
se caracteriza, clinicamente, por cólicas abdominais e parada da eliminação de
gases e fezes. A compressão dos vasos sangüíneos tende a produzir gangrena da
alça intestinal torcida e ruptura posterior da mesma, provocando infecção grave
que se estende para toda a cavidade peritoneal, ou seja, provoca o quadro grave
de peritonite aguda.Classificação das hérnias abdominais:As hérnias abdominais são, de longe, as mais freqüentes. Como foi dito acima,
incidem em pontos fracos naturais ou adquiridos. A criança pode nascer com
hérnia ou manifestar mais tarde, em qualquer idade.
A maior parte das hérnias da parede abdominal localiza-se na região inguinal. Esta
é a área que se estende da porção mais inferior do abdômen até a raiz da coxa.
Existem aí três pontos fracos, daí suas denominações: hérnia inguinal indireta,
hérnia inguinal direta e hérnia crural.
Hérnia inguinal indireta:
Na vida intrauterina, o testículo e o ovário localizam-se dentro do abdômen, junto ao rim. Durante a vida fetal, o testículo migra dessa área intra-abdominal para a bolsa escrotal. Esse trajeto deixa um ponto fraco na parede abdominal, suscetível à formação da chamada hérnia inguinal indireta.
Na mulher, o ovário migra para dentro da bacia. Por essa razão, existe hérnia inguinal indireta no homem e na mulher, mas a incidência é muito maior no sexo masculino. De fato, esta é a hérnia mais freqüente do organismo.
Hérnia inguinal direta:
ocorre quando um ponto fraco origina-se "diretamente" na parede abdominal próximo à região inguinal baixa junto à linha média.
Hérnia crural:
Junto à coxa existe um orifício denominado anel crural ou femoral por onde passam músculos, vasos e nervos que dão motricidade e sensibilidade para o membro inferior. Esse local se constitui num ponto fraco onde podem surgir hérnias denominadas de hérnias crurais.
Hérnia umbelical:
é freqüente no recém-nascido e quase sempre fecha espontaneamente. O umbigo, no entanto, permanece como um ponto fraco através do qual pode se originar hérnia, na vida adulta.
Hérnia epigástricas:
Os músculos da parede lateral do abdômen se entrecruzam na linha média, formando uma estrutura fibrosa de tipo cicatricial muito firme, denominada linha branca. Por essa estrutura passam vasos sangüíneos que vão irrigar a parede abdominal. Alargamento lento e progressivo do trajeto desses vasos pode dar origem às chamadas hérnias epigástricas.
Hérnias incisionais:
ocorrem como complicação de cirurgias. A causa mais freqüente é infecção do ferimento operatório (corte da cirurgia) que destrói os pontos da cirurgia. Isso era muito freqüente antigamente, quando os métodos de assepsia eram menos eficientes e os fios de sutura não tinham a qualidade dos atuais. Estes, além de mais resistentes, provocam menos reação do organismo e, por conseqüência, menos infecções.
O que se sente?
Geralmente, nas hérnias de parede abdominal o paciente refere uma protusão.
Esta pode ser acompanhada de dor, desconforto ou sinais de obstrução intestinal
(náuseas, vômitos, parada de eliminação de flatos ou fezes).Fatores a serem considerados:Frente ao diagnóstico de hérnia deve-se considerar a pesquisa de outros fatores
como tabagismo, alcoolismo ou algo que possa estar aumentando a pressão intra-
abdominal como, por exemplo, tumores. Salientam-se pessoas que fazem muito
exercício físico, tendo o risco de ter uma hérnia por fraqueza das musculatura do
abdome.Como o profissional de saúde faz o diagnóstico?O profissional faz o diagnóstico através de exame cliníco (história e exame físico) e
exames complementares (por exemplo: ecografia abdominal e de parede).Como se trata?O tratamento das hérnias abdominais é cirúrgico. Quando não complicada, a
cirurgia é eletiva, isto é, sem pressa e com decisão e aprazamento definidos pelo
paciente e pelo médico. O estrangulamento herniário causa risco de vida e exige
tratamento imediato, de urgência. Nas primeiras horas do estrangulamento pode-
se tentar reintroduzir manualmente o conteúdo do saco herniário para dentro da
cavidade abdominal e, então, programar o tratamento cirúrgico posteriormente.
Porém, decorridas seis ou mais horas do estrangulamento, não se deve indicar a
redução. Indica-se cirurgia de imediato, pela gravidade decorrente da gangrena do
intestino.
O uso de fundas de contenção do saco herniário foi muito difundida antigamente,
quando o sucesso da cirurgia das hérnias deixava a desejar. Nos dias atuais, com
técnica operatória bem definida e materiais de sutura de muito boa qualidade, a
cirurgia obtém resultados muito bons. O índice de recidiva (volta da hérnia) pós-
operatória, quando a cirurgia é realizada com sucesso, gira em torno de 1% a 3%.
Quando as estruturas da parede abdominal estão muito enfraquecidas, a utilização
de próteses, isto é, de telas de tecido plástico dão sustentação adequada à parede
do abdômen.
Hoje em dia, a videolaparoscopia mantém uma posição de destaque no tratamento
da hérnia inguinal, resultando em menor tempo de internação, bem como uma
recuperação mais rápida. No entanto, infelizmente, demanda uma cirurgia de
maior custo financeiro, sem influenciar os índices de recidiva da hérnia inguinal.
HérniaTopoPode-se dever à persistência anormal de um orifício da parede abdominal presente no período de desenvolvimento ou à debilidade de algum ponto da parede abdominal resultante, por exemplo, de gravidez, obesidade, esforços pesados... Por este orifício, impelido
pela pressão do interior do abdómen, o peritoneu faz procedência, formando um saco herniário, por vezes com uma parte de intestino ou outro órgão abdominal no seu interior.Ocasionalmente, a hérnia apresenta-se subitamente, como um volume que aparece imediatamente após um esforço intenso, enquanto que noutros casos se forma lentamente com o passar do tempo. Quando já está formada, qualquer factor que aumente a pressão intra-abdominal, como um movimento ou uma acção violenta, um acesso de tosse, o esforço para defecar no caso de prisão de ventre, etc., pode provocar um aumento da hérnia.TiposTopoExistem diversos tipos de hérnias abdominais, quer seja pelo orifício ou pelo ponto por onde saem as vísceras.Hérnia inguinal. É a mais frequente das hérnias e corresponde à projecção de uma parte do peritoneu parietal e, por vezes, de uma parte de intestino, através do canal inguinal, um canal situado ao nível da virilha por onde normalmente apenas passam determinadas estruturas - no homem, trata-se do cordão espermático e na mulher, de um ligamento que chega até ao útero. A hérnia apresenta-se como um volume de tamanho variável na virilha, normalmente com poucos centímetros de diâmetro, embora ocasionalmente chegue a estender-se desde a base de um músculo até ao escroto.Hérnia crural. Corresponde à passagem do peritoneu, por vezes acomanhado de uma porção de intestino, através do canal crural, um canal situado na base da coxa por onde normalmente passam os vasos femorais. Hérnia umbilical. Corresponde à passagem do peritoneu, por vezes com parte do intestino no seu interior, através do orifício umbilical, situado por trás do umbigo, que normalmente se fecha poucos meses após o nascimento.Hérnia da linha média do abdómen. Corresponde à saída de tecido adiposo ou de parte do peritoneu através de um orifício na zona de tecido conjuntivo que se estende desde o tórax até à púbis, onde se inserem os músculos rectos do abdómen, a denominada linha branca abdominal.Manifestações e complicaçõesTopoGeralmente, independentemente do tipo, a hérnia surge simplesmente como um volume mole, de tamanho maior ou menor, que a princípio não dói nem causa grandes incómodos. O volume costuma aumentar de tamanho cada vez que se faz um esforço, ao tossir ou ao chorar, no caso de uma criança, se for uma hérnia umbilical, ou seja, sempre que aumenta a pressão intra-abdominal, porque o saco herniário é "empurrado" para o exterior. Por outro lado, o volume tende a diminuir ou chega mesmo a desaparecer quando se encontra em posição de
repouso e também quando é pressionado para dentro, reintroduzindo o saco herniário na cavidade abdominal - diz-se, então, que a hérnia é redutível.No entanto, com o passar do tempo, vai-se formando um tecido fibroso que fixa o saco herniário às estruturas adjacentes e o volume torna-se persistente, já não podendo ser reintroduzido manualmente - diz-se, então, que a hérnia é irredutível. Nesta altura, é possível que se sinta uma certa fadiga ou directamente dor na zona da hérnia e até noutras partes do abdómen. Além disso, através de um mecanismo reflexo, a hérnia inguinal, e com menor frequência os outros tipos, pode dar lugar a náuseas e esporadicamente a alguns vómitos.É possível que a hérnia se mantenha estável e que, mesmo quando se tornar irredutível, não provoque mais do que os referidos incómodos durante toda a vida. Mas, se o saco herniário contiver uma porção do intestino no seu interior, existe sempre o perigo de que surjam complicações sérias. Por exemplo, é possível que a hérnia provoque uma obstrução intestinal, com aparecimento de dor, vómitos, ausência de defecações e gases, distensão abdominal e problemas adicionais que fazem parte deste distúrbio, que necessita sempre de um tratamento adequado.TratamentoTopoO único tratamento eficaz e definitivo para as hérnias é a cirurgia, baseada na reintrodução dos tecidos herniados na cavidade abdominal e na reparação do orifício que proporcionou a sua projecção para o exterior. O uso de faixas ou de fundas , tão comuns no passado, é hoje em dia considerado como um recurso provisório enquanto não se realiza a intervenção cirúrgica, uma vez que com esta medida não se pode solucionar o problema e, para além disso, pode até favorecer o aparecimento de complicações.Regra geral, as hérnias não melhoram. Pelo contrário, tornam-se cada vez mais volumosas com o passar do tempo, razão que justifica a realização de uma operação para prevenir eventuais complicações.Informações adicionaisUma temível complicação: a hérnia estranguladaTopoA mais grave das complicações de uma hérnia é o estrangulamento do sector do intestino contido no saco herniário. Sempre que existe uma hérnia, a qualquer momento, pode acontecer que o anel fibroso- -muscular, por onde sai a hérnia, constrinja esta parte do intestino e provoque a sua inflamação, o que aumenta ainda mais a constrição. Ao chegar a um certo ponto evolutivo, também acabam por ficar comprimidos os vasos sanguíneos que irrigam o sector do intestino afectado; as suas paredes, privadas de circulação, deterioram-se, são invadidas por microorganismos da flora intestinal que provocam uma
infecção e sofrem um processo de gangrena ou necrose (morte dos tecidos). O trânsito do conteúdo intestinal é interrompido, as paredes do intestino destruídas podem perfurar-se e, por último, desenvolve-se também uma peritonite. Se não houver um tratamento cirúrgico, pode levar à morte do paciente.Cirurgia das hérniasTopoÉ,sempre preferível operar as hérnias antes que ocorram complicações, programando a intervenção mesmo na ausência de sintomas, com uma intenção primordialmente preventiva. O procedimento é bastante simples: basta devolver ao seu lugar os tecidos herniados e reforçar a parede muscular debilitada, fechando o orifício através do qual saíram ou devolvendo as dimensões normais à abertura do canal por onde passam. Para tal, o cirurgião efectua uma incisão na pele e deixa a descoberto o saco herniário, volta a colocar na cavidade abdominal o segmento intestinal saído e, finalmente, reconstrói a parede abdominal e fecha a incisão. Se o orifício da hérnia for muito grande, pode inclusivamente colocar-se uma rede de material sintético para reforçar a parede abdominal.
A operação, que não é perigosa, pode ser efectuada sob anestesia geral ou até com anestesia local, se existir alguma circunstância que assim o exija. A estadia no hospital oscila entre dois a cinco dias e a convalescença dura cerca de quatro a seis semanas.
Hérnia umbilical
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visão geral sintomas diagnóstico e exames tratamento e cuidados convivendo (prognóstico) prevenção
visão geral Hérnia umbilical é uma protuberância anormal que pode ser vista ou sentida na
região do umbigo. Esse tipo de hérnia se desenvolve quando uma porção do
revestimento do abdômen, de parte do intestino e/ou fluido do abdômen se
acumula através do músculo da parede abdominal.
Comum em bebês, a hérnia surge exatamente no local da cicatriz umbilical,
geralmente, quando uma alça intestinal atravessa o tecido muscular. Baixo peso
ao nascer e prematuros também são mais propensos a ter uma hérnia umbilical.
As hérnias umbilicais são comuns, ocorrendo em 10 a 20% de todas as crianças.
Causas
O anel umbulical é formado por músculos e outros tecidos no local em que o
cordão umbilical se liga ao corpo do feto. Este anel geralmente se fecha antes de o
bebê nascer. Se os músculos não se unem completamente na linha média do
abdômen, essa fraqueza na parede abdominal pode provocar uma hérnia umbilical
ao nascimento ou mais tarde na vida.
Não se sabe ao certo porque a hérnia umbilical se forma sem crianças. Em
adultos, muita pressão abdominal pode causar uma hérnia umbilical. As possíveis
causas em adultos incluem:
Obesidade
Gestações múltiplas
Líquido na cavidade abdominal (ascite)
Cirurgia abdominal anterior.
Fatores de risco
As hérnias umbilicais são mais comuns em crianças - bebês prematuros e
especialmente aqueles com baixo peso ao nascer. Crianças negras parecem ter
um risco ligeiramente aumentado de hérnias umbilicais. A condição afeta o sexo
feminino e masculino da mesma forma.
Para os adultos, o excesso de peso ou gestações múltiplas podem aumentar o
risco de hérnia umbilical. Este tipo de hérnia tende a ser mais comum em mulheres
na faixa dos 50 ou 60 anos.
sintomas
Sintomas de Hérnia umbilical As hérnias umbilicais geralmente podem ser vistas quando o bebê está chorando,
rindo ou esforçando-se para usar o banheiro. O sintoma revelador é um inchaço ou
protuberância perto da cicatriz umbilical.
Uma hérnia umbilical geralmente pode ser vista depois que o coto umbilical cai,
dentro de algumas semanas após o nascimento. Mas, algumas crianças não
apresentam hérnia até que estejam um pouco mais velhas.
As hérnias umbilicais podem variar em tamanho. Elas raramente são maiores do
que 2,5 cm de diâmetro. A maioria das crianças não sente a dor da hérnia.
Os adultos podem obter hérnias umbilicais também. O sintoma principal será o
mesmo inchaço ou protuberância perto da área do umbigo.
diagnóstico e exames
Buscando ajuda médica Sinais de a hérnia umbilical é um caso mais grave que requer tratamento médico
incluem:
O bebê está com dor óbvia
O bebê está vomitando
A barriga fica inchada ou descolorida (tanto em crianças quanto em
adultos).
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar hérnia umbilical são:
Clínico geral
Pediatra
Gastroenterologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo.
Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e
medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Quando os sintomas começaram?
Eles são contínuos ou ocasionais?
Quão graves são os seus sintomas?
Alguma coisa parece piorar os sintomas?
Alguma coisa parece melhorar os sintomas?.
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando
pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as
perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para hérnia umbilical, algumas
perguntas básicas incluem:
Será que meu filho tem uma hérnia umbilical?
Quão grande é o defeito?
Quais exames são necessários?
Que tipo de tratamento que você recomendaria?
A cirurgia é uma opção neste caso?
Será necessário fazer exames de acompanhamento?
Existe algum risco de complicações a partir desta hérnia?
Quais os sintomas de emergência? Quais cuidados tomar em casa?
Será necessário seguir alguma restrição de atividades?.
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Hérnia umbilical
O diagnóstico de hérnia umbilical geralmente é feito apenas observando a
aparência do umbigo da criança ou adulto. Para verificar a forma e tamanho da
hérnia, o médico ou médica pode apertá-la e puxá-la.
tratamento e cuidados
Tratamento de Hérnia umbilical A maioria das hérnias umbilicais em bebês se fecha por conta própria dentro de
aproximadamente 18 meses. O médico ou médica pode até mesmo ser capaz de
empurrar a protuberância de volta para o abdômen durante um exame físico.
Para as crianças, a cirurgia é normalmente reservada para hérnias umbilicais que:
São dolorosas
São maiores do que 1,5 centímetros de diâmetro
Não diminuem de tamanho após seis a 12 meses
Não desaparecem até os três anos de idade
Se prendem aos intestinos ou causam bloqueio.
Para os adultos, a cirurgia é normalmente recomendada para evitar possíveis
complicações - especialmente se a hérnia umbilical fica maior ou se torna
dolorosa.
Durante a cirurgia, uma pequena incisão é feita na base do umbigo. O tecido da
hérnia é retornado para a cavidade abdominal e a abertura é costurada. Em
termos gerais, o tratamento cirúrgico em adultos deve incluir o implante de uma
prótese (tela) para reforço da área fragilizada.
Em geral, somente o procedimento cirúrgico é eficaz para tratar a hérnia. Qualquer
outro recurso poderá, no máximo, atenuar os sintomas. Sem o tratamento
adequado, a doença tende a progredir e corre o risco de exigir cirurgia de
urgência.
convivendo (prognóstico)
Complicações possíveis As complicações da hérnia umbilical são muito raras em crianças. A complicação
mais comum ocorre quando o tecido abdominal fica preso (encarcerado) e não
pode mais em empurrado para dentro da cavidade abdominal. Essa condição
reduz o fornecimento de sangue para a porção do intestino afetada, podendo
ocorrer morte do tecido (gangrena). A infecção pode se espalhar por toda a
cavidade abdominal, causando uma situação de risco de vida.
Os adultos com hérnia umbilical são um pouco mais propensos a experimentar o
encarceramento ou obstrução dos intestinos. A cirurgia de emergência é
normalmente necessária para o tratamento destas complicações.
Expectativas
Uma vez que a hérnia está fechada, é pouco provável que reapareça. No entanto,
o risco de recorrência é aumentado em pacientes que têm infecções no local após
a cirurgia.
prevenção
Prevenção Não é possível prevenir o aparecimento de hérnia umbilical.
Hérnia Incisional
Quando ocorre a hérnia incisional?
A hérnia incisional surge em cerca de 11% dos casos em que ocorreu cirurgia
abdominal, podendo levar 15% dos pacientes ao encarceramento e 2% ao
estrangulamento e causando comprometimento estético. Nem sempre a hérnia
incisional é acompanhada de dor.
Quais as suas causas?
Ocorre em decorrência de fraqueza na parede abdominal anterior em virtude de
aumento na pressão intra-abdominal, de defeitos na linha média ou de incisões
prévias. Embaixo da pele começa a despontar uma saliência, um abaulamento da
parede abdominal que se torna mais visível quando a pessoa tosse, ergue peso ou
faz força de modo intenso ou repetitivo.
Contribuem também para aumento da pressão abdominal o sobrepeso, a obesidade
e o tabagismo.
Sintomas da hérnia incisional
A sensação de desconforto e dor aparece quando o paciente realiza movimentos
que exigem força abdominal; o tamanho da hérnia vai se destacando com o passar
do tempo.
Diagnóstico
Para diagnosticar o problema, um exame da região abdominal pelo médico é
suficiente; entretanto, em alguns casos, é necessário recorrer à ultrassonografia,
tomografia, dentre outros testes de imagem.
Tratamento
Uma cirurgia – conhecida como herniorrafia – que corrija o problema pode ser
realizada, mas não sem implicações perigosas. O material utilizado neste
procedimento (tela) é caro, a internação do paciente é prolongada com pós-
operatório bastante dolorido em decorrência do descolamento durante a cirurgia,
sem falar na possibilidade de ser necessário drenar o tecido subcutâneo, de
desenvolver dispneia ou do paciente ser acometido por trombose venosa – afinal, o
tempo de restrição no leito não é pequeno. Caso o procedimento seja feito por
vídeolaparoscopia, não há necessidade de drenagem e o tempo de internação será
bem menor.
Quais são os riscos da cirurgia?
Pode acontecer mediante corte ou laparoscopia. Se o profissional optar por este
último procedimento, as vantagens são várias, como a rápida recuperação,
internação reduzida, baixo risco de infecção, pouca dor, cicatriz mínima e retomada
rápida ao trabalho. Já no método tradicional, as complicações mais comuns são
surgimento de infecções, hematoma, retenção urinária e risco anestésico.
Apesar de normalmente tudo acontecer de forma rápida e sem complicações, deve ter a noção clara de
que uma cesariana é uma cirurgia com riscos potenciais. Se está a considerar fazer uma cesariana a
pedido seu, deve estar informada acerca destes riscos. Nesta área sumarizamos os factos essenciais
sobre os principais riscos da cesariana para si.
Apesar dos riscos, também há uma mensagem tranquilizante: graças à evolução do conhecimento médico foi
possível melhorar o procedimento cirúrgico, de modo a garantir a maior segurança da mãe e do bebé. Contudo,
a completa exclusão de todos os riscos não pode ser garantida. Assim, deve pesar os prós e os contras para
poder decidir de forma informada e consciente.
Riscos para a mãe
Após uma cesariana, há um risco acrescido de infeção. Há também uma probabilidade aumentada de ter de tomar medicamentos.
Apesar de todas as precauções podem surgir complicações, como danos na bexiga, intestinos ou vasos sanguíneos. Uma consequência possível é a formação de tecido fibroso de cicatrização.
Se as suturas não cicatrizarem adequadamente, a consequência podem ser cicatrizes pouco estéticas e até dolorosas.
Se é alérgica a alguns medicamentos, podem surgir enjoos e urticária.
Danos nos vasos sanguíneos e a prescrição de repouso na cama podem aumentar o risco de trombose.
Para além dos riscos associados à cirurgia, a cesariana também pode ter consequências para futuras gravidezes e partos.
Riscos para o bebé
Os bebés nascidos por cesariana têm mais frequentemente problemas de respiração pós-parto, quando comparados com bebés nascidos por parto normal, pois acumulam líquido nos pulmões. Durante o parto normal, este líquido é forçado a sair dos pulmões.
Os bebés de mães que tiveram anestesia geral, reagem por vezes com maior torpor e com atraso do início da respiração.
Os bebés nascidos por cesariana nascem com um intestino estéril, enquanto os bebés nascidos por parto vaginal ingerem as bactérias benéficas presentes na flora vaginal da mãe. Assim, os bebés nascidos por cesariana demoram mais tempo a criar a sua flora intestinal para uma proteção imunitária efetiva.
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Flora intestinal de um recém nascido
Operação e anestesia
A anestesia mais usada durante uma cesariana é a epidural ou a anestesia da medula espinal. São anestesias locais, normalmente sem complicações, efetivas na supressão da dor. Esta anestesia permite-lhe dar as boas vindas ao seu bebé e experienciar o seu primeiro contacto com ele ainda no bloco de partos.
Para além da incisão mais vulgar na zona inferior do abdómen, há uma nova metodologia cirúrgica criada por Misgav Ladach, a que os meios de comunicação chamam de “cesariana suave”. De facto, neste método a pele é torcida e só leva pequenas incisões. Isto pode parecer doloroso, mas a cicatrização é mais rápida e a mãe recupera mais depressa do que com os outros métodos. Contudo, este método só é possível num primeiro parto.
Dica: Leve roupa confortável para o hospital. Depois da operação, cuecas tipo biquíni podem causar dor na
cicatriz. É melhor usar as cuecas de gravidez. Além disso, tops com botões são muito úteis pois facilitam a
amamentação e não têm de ser despidos, passando por cima da cicatriz para libertar o peito.
Cesariana: conheça os detalhes do parto sem dorGESTAÇÃO
Darlan Bergamaschi Souza Costa
Categoria pai: Saúde da Mulher
Acessos: 18449
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Cesariana: conheça os detalhes do parto sem dor
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O parto abdominal, conhecido também como cesariana, é um procedimento
cirúrgicocomo outro qualquer, que, se decomposto, temos
uma laparotomia seguida de umahisterotomia, ou seja, vamos ter acesso a
cavidade abdominal e ao interior do útero da mulher durante a cirurgia.
Relatos médicos afirmam que a cesariana é considerado um dos
procedimentos cirúrgicos mais antigos da história da medicina. Sua função é
permitir que partos complicados e/ou impossíveis de serem realizados por via
vaginal possam ocorrer.
Como é feito o parto cesariana?
A cesária, como chama-se o procedimento no dia-a-dia é uma cirurgia feita no
abdome baixo da mulher, próximo a pelve cujo objetivo é remover o feto do
útero materno.
A mulher que se submete a uma cesariana vai passar pelas seguintes etapas:
Nota: Vamos considerar uma cirurgia eletiva, ou seja, pré-agendada,
pois as cesárias emergenciais pulam algumas dessas etapas.
Informação: a gestante será orientada pelo seu médico obstetra quanto ao
procedimento, durante o pré-natal no próprio consultório médico. Este, deve,
ser sincero e expor todos os benefícios e complicações que a cesariana trás
consigo. Omédico deve solicitar que a gestante faça exames
cardiológicos e testes de coagulação, bem como histórico de alergias
prévias por fármacos. São todos exames de rotina para uma pessoa que irá
se submeter a uma cirurgia.
Internação: A gestante será internada na 36ª semana de gestação,
podendo se internada duas semanas antes ou duas após. Quem vai definir isso
é o médico obstetra.
Preparativos: Após internada, a mulher irá se preparar para
o procedimento da cesária. Este preparativo será totalmente orientado
pela equipe médica e deenfermagem do hospital, resumindo-se basicamente
em: soroterapia para aumentar o volume sanguíneo e hidratar e jejum.
Procedimento: Chegou a hora de deixar o bebê vir ao mundo! A mulher é
levada para o centro cirúrgico, trajando apenas a camisola do hospital, sem
peças íntimas. No centro cirúrgico, ela será transferida de sua maca para a
mesa de cirurgia, onde acontecerá o procedimento. Geralmente os hospitais
possuem salas reservadas paraobstetrícia. Juntamente à gestante, teremos o
médico obstetra que fará o procedimento cirúrgico, um médico auxiliar, um
anestesista e um circulante de sala, que é a pessoa responsável por buscar e
levar materiais cirúrgicos quando necessário.
A paciente é anestesiada pelo médico anestesista responsável e colocada
deitada na maca. A anestesia é raquimedular, e seu efeito será sentido da
porção média do abdômen para barra baixo. Ou seja, a paciente fica acordada
durante o procedimento. É muito importante que a paciente vá ao banheiro
urinar antes do procedimento, caso contrário, após a anestesia, uma sonda
vesical de alívio terá que ser passada para esvaziar a bexiga e evitar
desconformo pós-operatório.
O próximo passo da cesária é remover as vestimentas da paciente que
passará por um processo de assepsia, ou seja, uma limpeza que visa eliminar
quaisquer microrganismos que possam prejudicar a saúde da mulher e
provocar uma infecção. Tal procedimento é realizado no local da incisão
cirúrgica e proximidades. Logo após, os campos cirúrgicos são colocados,
tampando todo o corpo da mulher, deixando exposto somente o local onde a
incisão será feita. Neste ponto, o médico que já está paramentado e também
esterilizado inicia o procedimento fazendo uma incisão de aproximadamente 10
- 12 cm na parte mais baixa do abdômen, onde passa o elástico da calcinha,
acima da sínfise púbica. A incisão é horizontal e atinge três planos: a pele, a
tela subcutânea, que é a camada de gordura e a fáscia do músculo reto
abdominal, que é uma membrana que reveste o músculo. Em seguida, o
cirurgia altera a posição de incisão e faz um corte e divulsiona (afasta), os
músculos reto abdominal, em sua porção central, local conhecido como linha
alba, que é uma fusão de tendões, pouco irrigado, que não sangra, porem que
apresenta cicatrização demorada. Vencendo este plano, o cirurgia incisiona
também o peritônio, que reveste os órgão abdominais e visualiza o útero, que é
aberto e o bebê, bem como a placenta são removidos.
Imediatamente após este procedimento, o bebê é entregue ao médico
pediatra que estará de prontidão e todas as camadas abertas serão suturadas,
hora com fios absorvíveis, como no útero, peritônio, musculo reto abdominal,
fáscias e tela subcutânea. Geralmente a pele é suturada com um fio de nylon
ou e qualidade superior através de um tipo de sutura chama intradérmica, que
é a mesma utilizada por cirurgiões plásticos. O local é limpado, o curativo é
feito e o procedimento chega ao final.
Pós-operatório: Após o procedimento, o efeito da cirurgia pode durar de
algumas horas até o próximo dia. A mãe não pode se alimentar nas próximas 8
horas e alimentos pesados só podem ser ingeridos no dia seguinte. Durante
o procedimento cirúrgico, o anestesista aplica ocitocina na grávida, que
estimulará a produção de leite. Sendo assim, é comum que a mãe já possa dar
de mama para o bebê logo após o parto.
Informações importantes que todas as mulheres que vão se submeter ao procedimento devem saber:
a) É normal que a mulher sinta frio e mal estar durante a cirurgia, no entanto,
qualquer coisa ou sensações diferentes, devem ser imediatamente
comunicadas o médico obstetra ou anestesista.
b) Nas próximas horas após a cirurgia a mulher não conseguirá urinar e nem
movimentar suas pernas.
c) É normal sangramento vaginal. Significam que o útero está acabando de
expelir o restante do material produzido por ele mesmo durante a gestação.
d) O procedimento não dói, no entanto, o pós-operatório pode ser bem
dolorido, principalmente se a mulher não seguir as recomendações passadas
pelo médico obstetra.
Riscos da cesária
Dentre os riscos de um parto por cesária pode-se citar:
Má cicatrização, principalmente em mulheres com excesso de peso;
Formação de queloide;
Dificuldade na amamentação;
Embolia pulmonar.
A cesária é uma opção válida quando a mãe ou o bebê correrem algum tipo de risco que impeçam o parto normal.
Em geral a cesária faz com que o bebê seja menos reativo ao nascer e tenha uma maior dificuldade em mamar, do que os bebês que nascem de um parto normal. Num parto normal o bebê é "preparado" para nascer, em seu corpo fluem hormônios fundamentais para seus primeiros momentos fora do útero.
Recuperação pós-cesáriaO tempo total de recuperação da cesárea varia de mulher para mulher, enquanto algumas conseguem ficar de pé horas após a cirurgia, outras precisam de mais tempo para se recuperar, principalmente se houver algum tipo de complicação durante o parto.
A recuperação pós-cesárea não é fácil, pois é uma cirurgia de grande porte e o corpo precisará de cerca de 6 meses para se recompor. Cerca de 10 a 12 horas após a cesárea uma enfermeira deverá indicar que a mulher deve tomar um banho, o que pode ser aparentemente difícil. Provavelmente, a mulher vai precisar de ajuda e a enfermeira ou um acompanhante poderão ser necessários.
Será necessário ajuda para deitar-se e para levantar-se da cama e, por isso, será mais fácil se alguém puder ficar de acompanhante para te entregar o bebê quando ele chorar ou quiser mamar.
Tempo de internamento hospitalar
O tempo de internamento hospitalar para o parto é, geralmente, de 3 dias, e após este período, se a mulher e o bebê estiverem bem, poderão ir para casa, mas em alguns casos os dois ou um dos dois poderá ficar mais alguns dias no hospital para recuperar de alguma situação, o que pode ocorrer se o bebê apresentar icterícia.
Recuperação em casa
Após a alta hospitalar, a mulher deverá recuperar-se em casa e, por isso, aconselha-se ter uma ajuda extra, especialmente nos primeiros dias. A mulher deverá evitar esforços, dedicando-se apenas ao seu bem estar, à amamentação e aos cuidados com o bebê. Tarefas domésticas não devem ser prioridade e, sendo assim, toda ajuda é bem-vinda.
Aconselha-se o uso de uma cinta pós-parto para dar mais conforto, diminuir a sensação de que os órgãos estão soltos dentro do abdômen e para diminuir o risco de seroma na cicatriz. Também é necessário usar um absorvente noturno,
pois haverá um sangramento semelhante a uma menstruação forte, que pode durar até 60 dias.
Como cuidar da cicatriz da cesária
Quanto à cicatriz, os pontos só devem ser retirados 8 dias após a cesária e ela poderá ser lavada normalmente durante o banho. Se a mulher estiver sentindo muitas dores, poderá tomar o analgésico receitado pelo médico.
Durante o banho é recomendado não molhar o curativo, mas quando o médico coloca um curativo impermeável, pode-se tomar banho normalmente, sem risco de molhar. Deve-se observar se o curativo está sempre limpo, se houver muita secreção, deve-se voltar ao médico para limpar a região e colocar um novo curativo.
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