Daiana Laurenci OrthKarina Rumi de Moura
Micobacterium leprae Hansenose, moléstia de Hansen ou
micobacteriose neurocutânea. “Lepra” – lepros : descamação
Bíblia África e Índia Mediterrâneo Idade Média: Igreja (cólera divina) e reis –
leprosários Séc. XII e XIII: epidemia – Cruzadas e
comerciantes Séc. XVI: início do declínio (peste negra e
tuberculose)
Séc. XVI: Américas Central e do Sul 1941: Faged (EUA) 1º tratamento
específico e eficaz com sulfona 1959: Shepard inocula o bacilo de
Hansen nas patas de camundongos, reproduzindo a moléstia.
Era atual e promissora da Hanseníase
1991: 12 a 15 milhões de doentes no mundo
Meta: prevalência - menos de 1 doente para 10.000 habitantes até o ano 2000.
2000: redução de 86% de 1991 2001: prevalência global 1,25 doentes
para 10.000 pessoas por ano Adiamento do prazo da meta de
eliminação para 2005.
2003: Brasil maior taxa de prevalência do mundo: 4,4 por 10 mil
2007: taxa de prevalência: 21,94 por 100.000 pessoas
Homem reservatório natural e única fonte de infecção
Contato direto Contato prolongado Outras secreções Fatores que facilitam a infecção: idade,
sexo, condições socioeconômicas e de saúde, imunodepressões e elevado número de pessoas em um mesmo ambiente
Casos Paucibacilares (PB) Casos Multibacilares (MB) – infecção de
outras pessoas
Manchas pigmentares ou discrômicas Placa Infiltração Tubérculo Nódulo A sensibilidade nas lesões pode estar
diminuída (hipoestesia) ou ausente (anestesia),podendo também haver aumento da sensibilidade (hiperestesia).
Neurites: dor e espessamento dos nervos
periféricos; perda de sensibilidade nas áreas
inervadas por esses nervos, principalmente nos olhos, mãos e pés;
perda de força nos músculos inervados por esses nervos principalmente nas pálpebras e nos membros superiores e inferiores
Um caso de hanseníase é uma pessoa que apresenta uma ou mais de uma das seguintes características e que requer quimioterapia:
• lesão (ões) de pele com alteração de sensibilidade;
• acometimento de nervo(s) com espessamento neural;
• baciloscopia positiva.
HANSENÍASE TEM CURA ESQUEMA PAUCIBACILAR
ESQUEMA MULTIBACILAR
Rubor de face e cutâneo; prurido; rach cutâneo generalizado; náuseas; coloração avermelhada da urina; ressecamento da pele; alteração da cor da pele e suor.
Suspender a medicação Encaminhar para unidade de referência Evitar a exposição solar
Cuidados com o nariz Cuidados com os olhos Cuidados com as mãos Cuidados com os pés
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Série A. Normas e
manuais técnicos. 6. Ed. Brasília: 2005. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/hanseniase_gve.pdf. Acesso em: 3 abril 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Controle da Vigilância. Vigilância em Saúde: situação epidemiológica do Brasil. 2008. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boletim_novembro.pdf. Acesso em 3 abril 2010.
Colombini, M.R.C.; Marchiori, A.G.M.; Figueiredo, R.M. Enfermagem em
infectologia. 2 º edição. São Paulo: Atheneu, 2009.
VERONESI: Tratado de Infectologia. 3ª edição/ Editor científico Roberto Focaccia. São Paulo: Atheneu, 2005.
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