GUIA de SEMEADURA DIRETA para restauraccedilatildeo de florestas e cerrados
GUIA de SEMEADURA DIRETA para restauraccedilatildeo de florestas e cerrados
20-52153 CDD-630
Dados Internacionais de Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo (CIP)(Cacircmara Brasileira do Livro SP Brasil)
Guia de semeadura direta [livro eletrocircnico] para
restauraccedilatildeo de florestas e cerrados Gustavo
Barros Rocha [et al] -- 1 ed -- Satildeo
Paulo Agroicone Ltda 2020 --
(Caminhos da semente)
Vaacuterios colaboradores
ISBN 978-65-992253-4-5
1 Agricultura familiar 2 Amazocircnia - Aspectos
ambientais 3 Biomas - Brasil - Regiotildees 4 Cerrado -
Brasil 5 Insumos agriacutecolas 6 Mata Atlacircntica
(Brasil) - Preservaccedilatildeo 7 Plantio (Agricultura) 8
Plantio (Cultivo de plantas) 9 Sementes I Rocha
Gustavo Barros II Tiacutetulo III Seacuterie
Iacutendices para cataacutelogo sistemaacutetico
1 Agricultura familiar 630
Aline Graziele Benitez - Bibliotecaacuteria - CRB-13129
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de re-composiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resultados de-monstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam recuperaccedilatildeo em aacuterea total aleacutem de gerar trabalho e renda para comunidades locais com produccedilatildeo de sementes base de sua cadeia produtiva
A Iniciativa Caminhos da Semente eacute uma rede de pessoas e or-ganizaccedilotildees com objetivo de dar escala agrave restauraccedilatildeo ecoloacutegica no Brasil com foco no meacutetodo de semeadura direta Para que o meacutetodo possa expandir sua aplicaccedilatildeo o ldquoGuia de semeadu-ra direta para restauraccedilatildeo de florestas e cerradosrdquo apresenta o passa-a-passo de como planejar e executar restauraccedilatildeo com sementes aleacutem de referecircncias de custos e de conteuacutedos mais detalhados para consulta
Autores (Pesquisa e revisatildeo)
Daniel Luis Mascia Vieira
Eduardo Malta Campos Filho
Maxmiller Cardoso Ferreira
Edeacutezio Miranda
Gustavo Barros Rocha
Monique Alves
Alexandre Sampaio
Laura Antoniazzi
Coordenaccedilatildeo Editorial
Daniel Luis Mascia Vieira
Laura Antoniazzi
Colaboraccedilatildeo (produccedilatildeo e revisatildeo)
Gislaine Zanella
Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo
Julia Lima
Laura Leviacuten
Ilustraccedilotildees
Marina Freitas
IacuteNDICE
Introduccedilatildeo 7
1 Diagnoacutestico da aacuterea 12
2 Planejamento 18
a Escolha do Meacutetodo 19
I Plantio a lanccedilo (recomendado para florestas e cerrados) 19
II Plantio em linhas (recomendado para florestas) 20
III Plantio em covetas 20
3 Seleccedilatildeo de Espeacutecies 22
Floresta 24
Cerrado 26
4 Quantidade de sementes a Caacutelculo das sementes 29
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas 34
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados 41
d Aquisiccedilatildeo de sementes 43
5 Execuccedilatildeo 44
a Aceiro e cercamento 45
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo 45
c Controle de plantas indesejadas 46
d Preparo do solo 47
I Plantio a lanccedilo 45
II Plantio em linhas 48
III Plantio em covetas 49
e Plantio 50
I Plantio a lanccedilo 52
II Plantio em linhas 54
III Plantio em covetas 55
6 Monitoramento 57
a Monitoramento para o manejo 58
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa 60
28
8 9
7 Manejo 61
a Controle de formigas 62
b Controle de plantas indesejadas 62
I Plantio a lanccedilo 62
II Plantios em linhas ou covetas 63
c Adensamento enriquecimento 64
d Desbaste 65
8 Custos 66
9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78
10 Para saber mais 81
Creacuteditos imagens 100
INTRODUCcedilAtildeO
A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes
Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto
A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo
Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-
10 11
tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)
Bom plantio
bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)
bull Relevo
bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial
bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural
bull Objetivos e recursos disponiacuteveis
bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas
de isolamento preparo plantio e
manutenccedilatildeo
bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades
de sementes
bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca
bull Preparo de terreno
bull Plantio
bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo
ambiental
bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador
bull Controle de espeacutecies indesejadas
bull Adensamento e enriquecimento
Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta
Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta
Diagnoacutestico
DiagnoacutesticoDiagnoacutestico
Planejamento
Execuccedilatildeo
Monitoramento para o manejo
Monitoramento para aprovaccedilatildeo
Manutenccedilatildeo
bull Arraste de sementes
bull Aterramento de sementes
bull Predaccedilatildeo de sementes
bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas
13
DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA
1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea
Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver
O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo
14 15
A B C
Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)
Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo
A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia
Potencial de regeneraccedilatildeo natural
Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)
Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)
QUADRO 1 Podemos ter
3000 regenerantes peque-
nos estagnados no solo com-
pactado e decidirmos pas-
sar a grade pois eles podem
rebrotar outros germinar e
crescer e podemos semear
Mas podemos ter 1000 rege-
nerantes grandes que acaba-
ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria
somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor
que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-
res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga
que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer
Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando
16 17
o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas
A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento
Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo
Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar
Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio
O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina
A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
O que a legislaccedilatildeo permite
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
GUIA de SEMEADURA DIRETA para restauraccedilatildeo de florestas e cerrados
20-52153 CDD-630
Dados Internacionais de Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo (CIP)(Cacircmara Brasileira do Livro SP Brasil)
Guia de semeadura direta [livro eletrocircnico] para
restauraccedilatildeo de florestas e cerrados Gustavo
Barros Rocha [et al] -- 1 ed -- Satildeo
Paulo Agroicone Ltda 2020 --
(Caminhos da semente)
Vaacuterios colaboradores
ISBN 978-65-992253-4-5
1 Agricultura familiar 2 Amazocircnia - Aspectos
ambientais 3 Biomas - Brasil - Regiotildees 4 Cerrado -
Brasil 5 Insumos agriacutecolas 6 Mata Atlacircntica
(Brasil) - Preservaccedilatildeo 7 Plantio (Agricultura) 8
Plantio (Cultivo de plantas) 9 Sementes I Rocha
Gustavo Barros II Tiacutetulo III Seacuterie
Iacutendices para cataacutelogo sistemaacutetico
1 Agricultura familiar 630
Aline Graziele Benitez - Bibliotecaacuteria - CRB-13129
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de re-composiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resultados de-monstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam recuperaccedilatildeo em aacuterea total aleacutem de gerar trabalho e renda para comunidades locais com produccedilatildeo de sementes base de sua cadeia produtiva
A Iniciativa Caminhos da Semente eacute uma rede de pessoas e or-ganizaccedilotildees com objetivo de dar escala agrave restauraccedilatildeo ecoloacutegica no Brasil com foco no meacutetodo de semeadura direta Para que o meacutetodo possa expandir sua aplicaccedilatildeo o ldquoGuia de semeadu-ra direta para restauraccedilatildeo de florestas e cerradosrdquo apresenta o passa-a-passo de como planejar e executar restauraccedilatildeo com sementes aleacutem de referecircncias de custos e de conteuacutedos mais detalhados para consulta
Autores (Pesquisa e revisatildeo)
Daniel Luis Mascia Vieira
Eduardo Malta Campos Filho
Maxmiller Cardoso Ferreira
Edeacutezio Miranda
Gustavo Barros Rocha
Monique Alves
Alexandre Sampaio
Laura Antoniazzi
Coordenaccedilatildeo Editorial
Daniel Luis Mascia Vieira
Laura Antoniazzi
Colaboraccedilatildeo (produccedilatildeo e revisatildeo)
Gislaine Zanella
Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo
Julia Lima
Laura Leviacuten
Ilustraccedilotildees
Marina Freitas
IacuteNDICE
Introduccedilatildeo 7
1 Diagnoacutestico da aacuterea 12
2 Planejamento 18
a Escolha do Meacutetodo 19
I Plantio a lanccedilo (recomendado para florestas e cerrados) 19
II Plantio em linhas (recomendado para florestas) 20
III Plantio em covetas 20
3 Seleccedilatildeo de Espeacutecies 22
Floresta 24
Cerrado 26
4 Quantidade de sementes a Caacutelculo das sementes 29
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas 34
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados 41
d Aquisiccedilatildeo de sementes 43
5 Execuccedilatildeo 44
a Aceiro e cercamento 45
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo 45
c Controle de plantas indesejadas 46
d Preparo do solo 47
I Plantio a lanccedilo 45
II Plantio em linhas 48
III Plantio em covetas 49
e Plantio 50
I Plantio a lanccedilo 52
II Plantio em linhas 54
III Plantio em covetas 55
6 Monitoramento 57
a Monitoramento para o manejo 58
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa 60
28
8 9
7 Manejo 61
a Controle de formigas 62
b Controle de plantas indesejadas 62
I Plantio a lanccedilo 62
II Plantios em linhas ou covetas 63
c Adensamento enriquecimento 64
d Desbaste 65
8 Custos 66
9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78
10 Para saber mais 81
Creacuteditos imagens 100
INTRODUCcedilAtildeO
A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes
Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto
A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo
Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-
10 11
tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)
Bom plantio
bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)
bull Relevo
bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial
bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural
bull Objetivos e recursos disponiacuteveis
bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas
de isolamento preparo plantio e
manutenccedilatildeo
bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades
de sementes
bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca
bull Preparo de terreno
bull Plantio
bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo
ambiental
bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador
bull Controle de espeacutecies indesejadas
bull Adensamento e enriquecimento
Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta
Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta
Diagnoacutestico
DiagnoacutesticoDiagnoacutestico
Planejamento
Execuccedilatildeo
Monitoramento para o manejo
Monitoramento para aprovaccedilatildeo
Manutenccedilatildeo
bull Arraste de sementes
bull Aterramento de sementes
bull Predaccedilatildeo de sementes
bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas
13
DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA
1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea
Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver
O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo
14 15
A B C
Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)
Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo
A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia
Potencial de regeneraccedilatildeo natural
Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)
Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)
QUADRO 1 Podemos ter
3000 regenerantes peque-
nos estagnados no solo com-
pactado e decidirmos pas-
sar a grade pois eles podem
rebrotar outros germinar e
crescer e podemos semear
Mas podemos ter 1000 rege-
nerantes grandes que acaba-
ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria
somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor
que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-
res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga
que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer
Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando
16 17
o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas
A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento
Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo
Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar
Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio
O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina
A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
O que a legislaccedilatildeo permite
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de re-composiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resultados de-monstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam recuperaccedilatildeo em aacuterea total aleacutem de gerar trabalho e renda para comunidades locais com produccedilatildeo de sementes base de sua cadeia produtiva
A Iniciativa Caminhos da Semente eacute uma rede de pessoas e or-ganizaccedilotildees com objetivo de dar escala agrave restauraccedilatildeo ecoloacutegica no Brasil com foco no meacutetodo de semeadura direta Para que o meacutetodo possa expandir sua aplicaccedilatildeo o ldquoGuia de semeadu-ra direta para restauraccedilatildeo de florestas e cerradosrdquo apresenta o passa-a-passo de como planejar e executar restauraccedilatildeo com sementes aleacutem de referecircncias de custos e de conteuacutedos mais detalhados para consulta
Autores (Pesquisa e revisatildeo)
Daniel Luis Mascia Vieira
Eduardo Malta Campos Filho
Maxmiller Cardoso Ferreira
Edeacutezio Miranda
Gustavo Barros Rocha
Monique Alves
Alexandre Sampaio
Laura Antoniazzi
Coordenaccedilatildeo Editorial
Daniel Luis Mascia Vieira
Laura Antoniazzi
Colaboraccedilatildeo (produccedilatildeo e revisatildeo)
Gislaine Zanella
Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo
Julia Lima
Laura Leviacuten
Ilustraccedilotildees
Marina Freitas
IacuteNDICE
Introduccedilatildeo 7
1 Diagnoacutestico da aacuterea 12
2 Planejamento 18
a Escolha do Meacutetodo 19
I Plantio a lanccedilo (recomendado para florestas e cerrados) 19
II Plantio em linhas (recomendado para florestas) 20
III Plantio em covetas 20
3 Seleccedilatildeo de Espeacutecies 22
Floresta 24
Cerrado 26
4 Quantidade de sementes a Caacutelculo das sementes 29
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas 34
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados 41
d Aquisiccedilatildeo de sementes 43
5 Execuccedilatildeo 44
a Aceiro e cercamento 45
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo 45
c Controle de plantas indesejadas 46
d Preparo do solo 47
I Plantio a lanccedilo 45
II Plantio em linhas 48
III Plantio em covetas 49
e Plantio 50
I Plantio a lanccedilo 52
II Plantio em linhas 54
III Plantio em covetas 55
6 Monitoramento 57
a Monitoramento para o manejo 58
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa 60
28
8 9
7 Manejo 61
a Controle de formigas 62
b Controle de plantas indesejadas 62
I Plantio a lanccedilo 62
II Plantios em linhas ou covetas 63
c Adensamento enriquecimento 64
d Desbaste 65
8 Custos 66
9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78
10 Para saber mais 81
Creacuteditos imagens 100
INTRODUCcedilAtildeO
A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes
Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto
A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo
Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-
10 11
tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)
Bom plantio
bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)
bull Relevo
bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial
bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural
bull Objetivos e recursos disponiacuteveis
bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas
de isolamento preparo plantio e
manutenccedilatildeo
bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades
de sementes
bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca
bull Preparo de terreno
bull Plantio
bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo
ambiental
bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador
bull Controle de espeacutecies indesejadas
bull Adensamento e enriquecimento
Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta
Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta
Diagnoacutestico
DiagnoacutesticoDiagnoacutestico
Planejamento
Execuccedilatildeo
Monitoramento para o manejo
Monitoramento para aprovaccedilatildeo
Manutenccedilatildeo
bull Arraste de sementes
bull Aterramento de sementes
bull Predaccedilatildeo de sementes
bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas
13
DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA
1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea
Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver
O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo
14 15
A B C
Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)
Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo
A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia
Potencial de regeneraccedilatildeo natural
Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)
Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)
QUADRO 1 Podemos ter
3000 regenerantes peque-
nos estagnados no solo com-
pactado e decidirmos pas-
sar a grade pois eles podem
rebrotar outros germinar e
crescer e podemos semear
Mas podemos ter 1000 rege-
nerantes grandes que acaba-
ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria
somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor
que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-
res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga
que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer
Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando
16 17
o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas
A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento
Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo
Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar
Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio
O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina
A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
O que a legislaccedilatildeo permite
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
Autores (Pesquisa e revisatildeo)
Daniel Luis Mascia Vieira
Eduardo Malta Campos Filho
Maxmiller Cardoso Ferreira
Edeacutezio Miranda
Gustavo Barros Rocha
Monique Alves
Alexandre Sampaio
Laura Antoniazzi
Coordenaccedilatildeo Editorial
Daniel Luis Mascia Vieira
Laura Antoniazzi
Colaboraccedilatildeo (produccedilatildeo e revisatildeo)
Gislaine Zanella
Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo
Julia Lima
Laura Leviacuten
Ilustraccedilotildees
Marina Freitas
IacuteNDICE
Introduccedilatildeo 7
1 Diagnoacutestico da aacuterea 12
2 Planejamento 18
a Escolha do Meacutetodo 19
I Plantio a lanccedilo (recomendado para florestas e cerrados) 19
II Plantio em linhas (recomendado para florestas) 20
III Plantio em covetas 20
3 Seleccedilatildeo de Espeacutecies 22
Floresta 24
Cerrado 26
4 Quantidade de sementes a Caacutelculo das sementes 29
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas 34
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados 41
d Aquisiccedilatildeo de sementes 43
5 Execuccedilatildeo 44
a Aceiro e cercamento 45
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo 45
c Controle de plantas indesejadas 46
d Preparo do solo 47
I Plantio a lanccedilo 45
II Plantio em linhas 48
III Plantio em covetas 49
e Plantio 50
I Plantio a lanccedilo 52
II Plantio em linhas 54
III Plantio em covetas 55
6 Monitoramento 57
a Monitoramento para o manejo 58
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa 60
28
8 9
7 Manejo 61
a Controle de formigas 62
b Controle de plantas indesejadas 62
I Plantio a lanccedilo 62
II Plantios em linhas ou covetas 63
c Adensamento enriquecimento 64
d Desbaste 65
8 Custos 66
9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78
10 Para saber mais 81
Creacuteditos imagens 100
INTRODUCcedilAtildeO
A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes
Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto
A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo
Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-
10 11
tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)
Bom plantio
bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)
bull Relevo
bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial
bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural
bull Objetivos e recursos disponiacuteveis
bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas
de isolamento preparo plantio e
manutenccedilatildeo
bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades
de sementes
bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca
bull Preparo de terreno
bull Plantio
bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo
ambiental
bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador
bull Controle de espeacutecies indesejadas
bull Adensamento e enriquecimento
Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta
Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta
Diagnoacutestico
DiagnoacutesticoDiagnoacutestico
Planejamento
Execuccedilatildeo
Monitoramento para o manejo
Monitoramento para aprovaccedilatildeo
Manutenccedilatildeo
bull Arraste de sementes
bull Aterramento de sementes
bull Predaccedilatildeo de sementes
bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas
13
DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA
1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea
Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver
O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo
14 15
A B C
Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)
Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo
A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia
Potencial de regeneraccedilatildeo natural
Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)
Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)
QUADRO 1 Podemos ter
3000 regenerantes peque-
nos estagnados no solo com-
pactado e decidirmos pas-
sar a grade pois eles podem
rebrotar outros germinar e
crescer e podemos semear
Mas podemos ter 1000 rege-
nerantes grandes que acaba-
ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria
somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor
que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-
res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga
que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer
Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando
16 17
o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas
A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento
Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo
Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar
Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio
O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina
A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
O que a legislaccedilatildeo permite
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
8 9
7 Manejo 61
a Controle de formigas 62
b Controle de plantas indesejadas 62
I Plantio a lanccedilo 62
II Plantios em linhas ou covetas 63
c Adensamento enriquecimento 64
d Desbaste 65
8 Custos 66
9 Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente 78
10 Para saber mais 81
Creacuteditos imagens 100
INTRODUCcedilAtildeO
A semeadura direta tem se expandido como meacutetodo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Seus primeiros resulta-dos demonstram sucesso ecoloacutegico e custos reduzidos para aacutereas que demandam intervenccedilatildeo em aacuterea total Aleacutem dis-so por ser um meacutetodo baseado em grandes quantidades de sementes tem possibilidade de gerar trabalho e renda para comunidades locais com atividades de produccedilatildeo de sementes
Agrave medida em que a semeadura direta eacute usada novos apren-dizados satildeo incorporados e seu desempenho melhora Este guia eacute fruto de experiecircncias desenvolvidas e testadas haacute 15 anos enriquecidas nos uacuteltimos cinco anos em diferentes ti-pos de vegetaccedilatildeo solo e clima O guia auxilia o restaurador a tomar decisotildees adequadas de acordo com o seu contexto
A maturidade de um meacutetodo culmina em um sistema de restauraccedilatildeo assim como diversos sistemas de cultivo agriacute-colas e florestais Sistemas ou modelos de produccedilatildeo ou de restauraccedilatildeo natildeo devem ser seguidos agrave risca pois haacute varia-ccedilotildees de clima relevo solo ecologia aspectos sociais e tec-noloacutegicos que exigem adaptaccedilotildees Entretanto os modelos servem para reflexatildeo inspiraccedilatildeo adaptaccedilatildeo ou reaplicaccedilatildeo
Com muita satisfaccedilatildeo trazemos neste guia modelos de semeadura direta para restauraccedilatildeo Satildeo apresentadas as etapas necessaacuterias para a semeadura direta (Figura 1) trecircs modelos para restauraccedilatildeo de florestas (fisionomias flores-
10 11
tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)
Bom plantio
bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)
bull Relevo
bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial
bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural
bull Objetivos e recursos disponiacuteveis
bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas
de isolamento preparo plantio e
manutenccedilatildeo
bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades
de sementes
bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca
bull Preparo de terreno
bull Plantio
bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo
ambiental
bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador
bull Controle de espeacutecies indesejadas
bull Adensamento e enriquecimento
Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta
Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta
Diagnoacutestico
DiagnoacutesticoDiagnoacutestico
Planejamento
Execuccedilatildeo
Monitoramento para o manejo
Monitoramento para aprovaccedilatildeo
Manutenccedilatildeo
bull Arraste de sementes
bull Aterramento de sementes
bull Predaccedilatildeo de sementes
bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas
13
DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA
1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea
Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver
O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo
14 15
A B C
Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)
Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo
A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia
Potencial de regeneraccedilatildeo natural
Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)
Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)
QUADRO 1 Podemos ter
3000 regenerantes peque-
nos estagnados no solo com-
pactado e decidirmos pas-
sar a grade pois eles podem
rebrotar outros germinar e
crescer e podemos semear
Mas podemos ter 1000 rege-
nerantes grandes que acaba-
ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria
somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor
que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-
res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga
que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer
Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando
16 17
o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas
A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento
Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo
Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar
Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio
O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina
A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
O que a legislaccedilatildeo permite
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
10 11
tais nos biomas brasileiros) e um modelo para restauraccedilatildeo de cerrado (cerrado com letra minuacutescula para abranger for-maccedilotildees savacircnicas e campestres do Cerrado desde o campo sujo ao cerrado denso)
Bom plantio
bull Riscos (incecircndio animais eroccedilatildeo)
bull Relevo
bull Vegetaccedilatildeo originalpotencial
bull Potencial de regeneraccedilatildeo natural
bull Objetivos e recursos disponiacuteveis
bull Escolha do meacutetodo e das teacutecnicas
de isolamento preparo plantio e
manutenccedilatildeo
bull Seleccedilatildeo de espeacutecies e quantidades
de sementes
bull Controle de erosatildeo aceiro e cerca
bull Preparo de terreno
bull Plantio
bull Certificaccedilatildeo do PRA pelo oacutergatildeo
ambiental
bull Aprovaccedilatildeo pelo financiador
bull Controle de espeacutecies indesejadas
bull Adensamento e enriquecimento
Etapas da restauraccedilatildeo por semeadura direta
Figura 1 Etapas de um projeto de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa por semeadura direta
Diagnoacutestico
DiagnoacutesticoDiagnoacutestico
Planejamento
Execuccedilatildeo
Monitoramento para o manejo
Monitoramento para aprovaccedilatildeo
Manutenccedilatildeo
bull Arraste de sementes
bull Aterramento de sementes
bull Predaccedilatildeo de sementes
bull Infestaccedilatildeo de plantas indesejadas
13
DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA
1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea
Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver
O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo
14 15
A B C
Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)
Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo
A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia
Potencial de regeneraccedilatildeo natural
Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)
Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)
QUADRO 1 Podemos ter
3000 regenerantes peque-
nos estagnados no solo com-
pactado e decidirmos pas-
sar a grade pois eles podem
rebrotar outros germinar e
crescer e podemos semear
Mas podemos ter 1000 rege-
nerantes grandes que acaba-
ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria
somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor
que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-
res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga
que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer
Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando
16 17
o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas
A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento
Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo
Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar
Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio
O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina
A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
O que a legislaccedilatildeo permite
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
13
DIAGNOacuteSTICO DA AacuteREA
1 Vegetaccedilatildeo original e potencial da aacuterea
Por meio de mapas entrevistas com moradores locais e vi-sitas agrave aacuterea identificamos textura fertilidade e profundida-de do solo vegetaccedilatildeo original (antes da sua degradaccedilatildeo ou conversatildeo em aacutereas agriacutecolas ou pastagem) e qual o tipo e niacutevel de degradaccedilatildeo das aacutereas que o planejamento da res-tauraccedilatildeo deve buscar resolver
O objetivo da restauraccedilatildeo eacute alcanccedilar a estrutura e o funcionamento da vegetaccedilatildeo original ou potencial da aacuterea Se a APP (Aacuterea de Preservaccedilatildeo Permanente) ou Reserva Legal era originalmente coberta por um campo nativo certamente eacute mais faacutecil restaurar um campo do que uma floresta ali Plantar vegetaccedilatildeo florestal em aacutereas originais de campo e cerrado e vice-versa gera resultados ruins uma vez que aacutervores de floresta natildeo crescem bem em solos de cerrado e plantas de cerrado enfrentam forte competiccedilatildeo com capins exoacuteticos em solos de florestas Aleacutem de remar a favor da natureza local restaurar a vegetaccedilatildeo original contribui para a biodiversidade proacutepria de cada ecossistema e para a recuperaccedilatildeo de serviccedilos ecossistecircmicos proacuteprios de cada vegetaccedilatildeo respeitando o balanccedilo hiacutedrico adequado para a regiatildeo
14 15
A B C
Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)
Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo
A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia
Potencial de regeneraccedilatildeo natural
Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)
Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)
QUADRO 1 Podemos ter
3000 regenerantes peque-
nos estagnados no solo com-
pactado e decidirmos pas-
sar a grade pois eles podem
rebrotar outros germinar e
crescer e podemos semear
Mas podemos ter 1000 rege-
nerantes grandes que acaba-
ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria
somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor
que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-
res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga
que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer
Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando
16 17
o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas
A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento
Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo
Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar
Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio
O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina
A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
O que a legislaccedilatildeo permite
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
14 15
A B C
Figura 2 Aacutereas com baixo (a) meacutedio (b) e alto potencial de regeneraccedilatildeo (c)
Quando o ambiente foi alterado por exemplo com drenos para baixar o lenccedilol freaacutetico com fertilizaccedilatildeo e correccedilatildeo dos solos ou com perda de solo superficial a vegetaccedilatildeo poten-cial pode ser diferente da vegetaccedilatildeo original Nesses casos seraacute preciso avaliar o custo-benefiacutecio da restauraccedilatildeo de um ou outro tipo de vegetaccedilatildeo
A vegetaccedilatildeo potencial determina as espeacutecies adaptadas agravequelas condiccedilotildees e as teacutecnicas possiacuteveis de serem utiliza-das Assim podemos escolher as espeacutecies mais apropriadas para cada bioma e fitofisionomia
Potencial de regeneraccedilatildeo natural
Avaliamos a cobertura vegetal atual identificamos se haacute plantas nativas e invasoras e principalmente se plantas na-tivas ocupam mais espaccedilo na aacuterea ao longo de dois ou trecircs anos Aacutereas com potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser manejadas e adensadas enquanto aacutereas sem potencial de regeneraccedilatildeo natural devem ser plantadas em aacuterea total (Figura 2)
Para avaliar o potencial de regeneraccedilatildeo podemos contar os regenerantes (que satildeo as aacutervores e arbustos que receacutem germinaram ou rebrotaram de raiacutezes e tocos) com pelo me-nos 30 cm de altura (tamanho que conseguimos enxergar facilmente e as plantas jaacute alcanccedilaram idade e porte em que satildeo difiacuteceis de morrer) e recontar um e dois anos depois Utilizamos uma aacuterea definida pois nos interessa o nuacutemero de regenerantes por ha ou por 100 m2 por exemplo Se o nuacutemero de regenerantes aumenta em mais de 10 ao ano eacute possiacutevel que sua aacuterea vaacute regenerar naturalmente Se natildeo pudermos observar ao longo de dois anos podemos consi-derar que se uma aacuterea jaacute tem 3000 regenerantes por ha eacute possiacutevel que ela natildeo precise de intervenccedilatildeo (veja Quadro 1)
QUADRO 1 Podemos ter
3000 regenerantes peque-
nos estagnados no solo com-
pactado e decidirmos pas-
sar a grade pois eles podem
rebrotar outros germinar e
crescer e podemos semear
Mas podemos ter 1000 rege-
nerantes grandes que acaba-
ram de chegar e podem aumentar rapidamente Entatildeo seria
somente abandonar Por isso observar a progressatildeo eacute melhor
que o valor atual Com mudas teriacuteamos de 1666 a 2500 aacutervo-
res Entatildeo se tivermos mais que isso (3mil) estamos com folga
que a natureza faz mais do que poderiacuteamos fazer
Mas mais importante que a densidade de regenerantes eacute a cobertura da vegetaccedilatildeo nativa em relaccedilatildeo ao solo ex-posto ou plantas indesejadas como o capim exoacutetico A co-bertura funciona para vegetaccedilatildeo campestre ou de cerrado tambeacutem pois natildeo envolve soacute aacutervores Mesmo no caso das aacutervores ao se observar a cobertura estamos considerando
16 17
o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas
A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento
Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo
Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar
Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio
O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina
A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
O que a legislaccedilatildeo permite
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
16 17
o tamanho das plantas e seu crescimento e natildeo somente a quantidade de plantas
A cobertura pode ser observada com fotografias feitas nos mesmos pontos anualmente ou com a interceptaccedilatildeo na trena ou na ponta da bota (neste meacutetodo fazemos cami-nhadas transversais ao longo da aacuterea e a cada passo ano-tamos a vegetaccedilatildeo que cobre o solo ou se haacute solo exposto Entatildeo transformamos os valores em porcentagem) Veja tambeacutem a seccedilatildeo de Monitoramento
Se a aacuterea a ser recuperada era cultivada ou o pasto era ro-ccedilado eacute possiacutevel esperar dois anos para fazer a observaccedilatildeo da regeneraccedilatildeo natural Poreacutem haacute o risco de nesse tempo a aacuterea ser infestada por um capim ou outra planta infestante muito mais agressiva do que a cultura que estava ali Nesse caso seria melhor aproveitar logo a terra preparada para fa-zer o plantio de recomposiccedilatildeo
Sabemos que aacutereas muito extensas e sem remanescentes de vegetaccedilatildeo nativa em distacircncia de quilocircmetros cultiva-das com alta intensificaccedilatildeo natildeo vatildeo prosperar sem plantio Sabemos tambeacutem que para o cerrado o potencial de rege-neraccedilatildeo natural estaacute na rebrota de plantas que sobrevivem mesmo em pastagens antigas Se essas raiacutezes natildeo existem mais ali natildeo podemos esperar que a vegetaccedilatildeo nativa rege-nere Nesses casos temos que plantar
Objetivos e recursos disponiacuteveis pelo proprietaacuterio
O proprietaacuterio pode optar por restaurar com baixo custo ou com alto investimento podendo escolher modelos com retorno econocircmico como os sistemas agroflorestais A pro-priedade ou comunidade pode ter disponiacutevel maacutequinas que possibilitam aumentar a escala da restauraccedilatildeo utilizan-do pouca matildeo de obra ou ter muita matildeo de obra e nenhu-ma maacutequina
A legislaccedilatildeo eacute bem flexiacutevel quanto ao meacutetodo de restaura-ccedilatildeo ecoloacutegica permitido desde regeneraccedilatildeo natural ateacute o plantio em aacuterea total com diferentes teacutecnicas Para Reservas Legais e APP de propriedades menores de quatro moacutedu-los fiscais eacute possiacutevel utilizar espeacutecies exoacuteticas perenes em 50 da aacuterea desde que intercaladas com espeacutecies nativas A legislaccedilatildeo natildeo proiacutebe que se usem espeacutecies exoacuteticas de ciclo curto (como as agriacutecolas) em qualquer proporccedilatildeo que auxiliem no processo de recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
O que a legislaccedilatildeo permite
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
19
PLANEJAMENTO
2
Figura 3 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases sucessionais no plantio agrave lanccedilo em aacuterea total As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descri-tas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
a Escolha do meacutetodo
Para planejar o plantio precisamos escolher o meacutetodo que mais se adeque agraves condiccedilotildees da aacuterea a ser restaurada e aos recursos disponiacuteveis Para isso nos baseamos no diagnoacutesti-co da aacuterea
I PLANTIO A LANCcedilO (RECOMENDADO PARA FLORESTAS E CERRADOS)
A semeadura a lanccedilo dispotildee as sementes de forma a ocupar todo o solo sem entrelinhas (Figura 3) A semeadura meca-nizada eacute feita com equipamento dispersor de sementes e adubo tipo semeadora adubadora pendular ou a disco ou calcareadeira de esteira
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
20 21
II PLANTIO EM LINHAS (RECOMENDADO PARA FLORESTAS)
Eacute indicado para solos mecanizaacuteveis e com pouca possibilidade de mecanizaccedilatildeo Pode ser feito em aacutereas com baixo potencial de regeneraccedilatildeo natural fazendo linhas em toda a aacuterea (Figura 4) e tambeacutem em aacutereas com meacutedio potencial para adensar ou enriquecer escolhendo onde seratildeo feitas as linhas de forma que natildeo prejudiquem as plantas regenerantes
Floresta05 a 20 m
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
Figura 4 Esquema de distribuiccedilatildeo de sementes das quatro fases em linhas As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
III PLANTIO EM COVETAS
O plantio em covetas eacute indicado para terrenos inclinados com tocos ou aacuterea de brejo feito com pouca possibilidade de meca-nizaccedilatildeo Pode ser feita tambeacutem em terrenos planos (Figura 5)
A semeadura a lanccedilo manual eacute eficaz e natildeo eleva significa-tivamente os custos
Figura 5 Esquema do plantio em covetas usando sementes das quatro fases As caracteriacutesticas das fases sucessionais e suas espeacutecies dominantes estatildeo descritas na seccedilatildeo Seleccedilatildeo de Espeacutecies
Sementes fase 3
Sementes fase 1
Sementes fase 2
Sementes fase 4
Sementes Fase 1
Sementes Fase 2
Sementes Fase 3
Sementes Fase 4
200 sementes pesam 0270 kg
100 plantasha1 ano
50 das sementes vira planta
Objetivo
1 m
1 m
Covetas podem ser usadas para adensar ou enriquecer aacutereas com meacutedia resiliecircncia onde haacute regeneraccedilatildeo pois o preparo e plantio localizados nas covetas natildeo prejudicam as plantas regenerantes Recomendamos espaccedilamento 1 times 1 m para as covetas pois acelera o fechamento das copas Mas outros espaccedilamentos maiores podem ser indicados Por exemplo em aacutereas muito inclinadas pode ser utilizado um maior espaccedilamento de 3 times 1 m (3 metros entre linha e 1 metro entre covascovetas) compensando a inclinaccedilatildeo
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
23
3SELECcedilAtildeO DE ESPEacuteCIES
O essencial do meacutetodo de semeadura direta assim como o plantio de mudas eacute que sejam usadas espeacutecies com dife-rentes ciclos de vida (ou classes sucessionais) que cobrem o solo e estruturam a vegetaccedilatildeo desde os primeiros meses ateacute deacutecadas O consoacutercio de espeacutecies que dominam as dife-rentes fases sucessionais eacute necessaacuterio para que a restauraccedilatildeo demande menos manejo apoacutes o plantio e que a vegetaccedilatildeo implantada persista por deacutecadas permitindo a trajetoacuteria su-cessional autossustentada A semeadura direta envolve as quatro fases sucessionais com espeacutecies caracteriacutesticas de cada uma Florestas (Figura 6) e cerrados (Figura 7) tecircm di-ferentes fases
Cada fase da restauraccedilatildeo eacute dominada por suas espeacutecies ca-racteriacutesticas Essas espeacutecies transformam o ambiente para a proacutexima fase recuperando o solo amenizando o micro-clima prevenindo a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e atraindo fauna dispersora
Espeacutecies e suas caracteriacutesticas
Precisamos saber quais espeacutecies tiacutepicas de cada fase suces-sional estatildeo disponiacuteveis de forma a termos a proporccedilatildeo de-sejada e uma alta densidade de representantes de grupos ecoloacutegicos daquela fitofisionomia A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma lista com 792 espeacutecies da Amazocircnia Cerrado e Mata Atlacircntica e suas caracteriacutesticas para a se-meadura direta Acesse em httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
24 25
Espeacutecies herbaacuteceas e arbustivas nati-vas agriacutecolas ou de adubaccedilatildeo verde capazes de cobrir o solo nos primeiros meses e permanecer durante o primei-ro ano apoacutes o plantio
Feijatildeo-de-porco (Canavalia ensifor-mis) aboacutebora (Cucurbita z) milho (Zea mays) crotalaacuteria (Crotalaria spectabilis gergelim (Sesamum indicum)
FLORESTA
Espeacutecies de arbustos semi-perenes que dominam do iniacutecio do segundo ano ateacute o fim do quarto ano
Guandu (Cajanus cajan) jurubebas (Solanum spp) fedegosos (Senna spp) maracujaacutes (Passiflora spp) assa-peixe (Vernonanthura polyanthes) lobeira (Solanum lycocarpum)
Ateacute 1 anoFASE 1 FASE 2 2 a 4 anos
Figura 6
Espeacutecies de aacutervores que dominam do iniacutecio do quinto ateacute 10 anos
Urucum (Bixa orellana) crindiuacuteva (Trema micrantha) caju (Anacardium occidenta-le) mamoninha (Mabea fistulifera) mu-tamba (Guazuma ulmifolia) carvoeiro (Ta-chigali vulgaris) muricis (Byrsonima spp) monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Espeacutecies tardias que duram mais que 10 anos e ateacute seacuteculos
Tamboril (Enterolobium contortisili-quum) angicos (Anadenanthera spp) jatobaacute (Hymenaea courbaril) aroeira (Astronium urundeuva) gonccedilalo alves (Astronium fraxinifolium) copaiacuteba (Co-paifera langsdorff)
FASE 3 5 a 10 anos gt 10 anosFASE 4
A fase 4 uniu espeacutecies com diferentes ciclos de vida mas haacute grande sobreposiccedilatildeo de periacute-odos de ocupaccedilatildeo do dossel e de taxa de crescimento No momento preferimos natildeo sub-dividir esta classe facilitando o planejamento do meacutetodo e a obtenccedilatildeo de sementes sem perder eficaacutecia Uma maneira de garantir espeacutecies de ciclo longo com diferentes tempos de vida eacute semear pelo menos 20 espeacutecies da fase 4
OCUPACcedilAtildeO
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
26 27
Ateacute 3 anosFASE 1 FASE 2
CERRADO
3-5 anos
Figura 7
Gramiacuteneas anuais e subarbustos de ci-clo curto ambos de crescimento raacutepido estabelecem uma cobertura vegetal completa no local Sua funccedilatildeo eacute prevenir a erosatildeo e ocupar espaccedilo que poderia es-tar disponiacutevel para gramiacuteneas invasoras de crescimento raacutepido
Gramiacutenea Andropogon nativo (Andropo-gon fastigiatus)Subarbustos amargoso (Lepidaploa au-rea) estilosantes (Stylosanthes spp)
Gramiacuteneas perenes de crescimento raacute-pido passam a dominar a comunidade junto com arbustos e aacutervores de ciclo curto e crescimento raacutepido em menor proporccedilatildeo Gramiacuteneas perenes de raacutepido crescimento satildeo essenciais para manter uma cobertura dominante estaacutevel de es-peacutecies nativas enquanto gramiacuteneas ar-bustos e aacutervores de classes sucessionais posteriores estatildeo se desenvolvendo
Gramiacuteneas capim rabo-de-burro (Aristi-da riparia) capim roxo (Schizachyrium sanguineum) capim peba (Andropo-gon bicornis) arbustos e aacutervores macela (Achyrocline satureioides) casiruba (Senna rugosa) assa-peixes (Vernonanthura spp) lobei-ras (Solanum spp) carvoeiros (Tachigali spp)
Plantas da Classe 2 compartilham seu domiacutenio com gramiacuteneas perenes de crescimento lento Arbustos e aacutervores de crescimento lento satildeo estabelecidos em alta densidade mas ainda tecircm uma bai-xa contribuiccedilatildeo para a cobertura vegetal em qualquer estrato
Esta classe compartilha espeacutecies da Classe 3 com espeacutecies de cerrado ma-duro tiacutepicas da Classe 4
Gramiacuteneas perenes de crescimento lento dominam os estratos herbaacuteceos Arbus-tosaacutervores de crescimento lento cobrem os estratos de arbustos e aacutervores em 30 a 70
Gramiacuteneas capim flexinha (Echinolaena inflexa) e capim-agreste (Trachypogon spicatus) capim brinco-de-princesa (Loudetiopsis chrysothrix) capim colo-niatildeo-nativo (Axonopus barbigerus)Aacutervores e arbustos dessa classe satildeo ca-robinha (Jacaranda ulei) cajuiacute (Anacar-dium humile) pequi (Caryocar brasilien-se) vinhaacutetico (Plathymenia reticulata) pau terra (Qualea grandiflora)
FASE 3 gt5 anos Cerrado maduroFASE 4
EXEMPLOS DE ESPEacuteCIES
OCUPACcedilAtildeO
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
29
4
QUANTIDADE DE SEMENTES
a Caacutelculo das sementes
Para calcular a quantidade de sementes utilizadas por hec-tare consideramos a cobertura ou densidade de plantas de cada fase sucessional O caacutelculo eacute feito para cada fase Assumimos que deve haver diversidade de espeacutecies (e de funccedilotildees) por isso o caacutelculo considera um nuacutemero miacutenimo de espeacutecies em cada fase
Finalmente o nuacutemero de sementes por espeacutecie eacute calcula-do pelo nuacutemero de plantas estabelecidas apoacutes um ano de plantio (para espeacutecies de aacutervores) ou cobertura da espeacutecie na sua fase sucessional dominante (para espeacutecies de arbus-tos agriacutecolas e capins) Plantas estabelecidas satildeo resultantes da densidade de semeadura menos as perdas Cobertura eacute resultado da densidade de semeadura e da cobertura de copa na fase sucessional em que a espeacutecie domina menos as perdas A porcentagem de estabelecimento em campo (nuacutemero de placircntulas com 1 anonuacutemero de sementes se-meadas) varia muito entre as espeacutecies Haacute espeacutecies com lt1 de estabelecimento outras que chegam a 80 As porcen-tagens de estabelecimento das espeacutecies satildeo informadas na lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente (https wwwcaminhosdasementeorgbrespecies) Sabendo desta variabilidade o restaurador poderaacute calcular a quantidade que seraacute semeada de cada espeacutecie
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
30 31
Quadro 2 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para aacutervores
Para sabermos quantas sementes precisamos plantar
para termos 100 plantas de jatobaacutes-do-cerrado por hec-
tare com um ano de idade dividimos 100 pela proporccedilatildeo
de estabelecimento (ou rendimento) O jatobaacute-do-cer-
rado tem 50 de estabelecimento (rendimento de 05)
Basta dividir 100 por 05 e teremos que seraacute necessaacuterio
semear 200 sementes Consultando o nuacutemero de se-
menteskg sabemos que em um quilo haacute aproximada-
mente 200 sementes Entatildeo para ter 200 sementes pre-
cisaremos 1 kg de sementes
Com base na quantidade de plantas esperadas calcula-se o nuacutemero de sementes semeadas por m2 (lanccedilo) metro li-near (linhas) ou por coveta (covetas) Entatildeo converte-se os valores para hectares Em seguida converte-se o nuacutemero de sementesha para kgha A lista de espeacutecies da Iniciati-va Caminhos da Semente traz a informaccedilatildeo de nuacutemero de sementeskg O fornecedor de sementes tambeacutem tem essa informaccedilatildeo
200 sementesPesam 1 kg
100 plantasha 1 ano
OBJETIVO
50 das sementes viram plantas
Para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas calculamos a quantidade de sementes em funccedilatildeo da cobertura esperada por metro quadrado Calculamos o peso de sementes ne-cessaacuterio para alcanccedilar a cobertura prevista para a espeacutecie
Quadro 3 Caacutelculo de sementes para restauraccedilatildeo com semeadura direta - Exemplo para capins arbustos e espeacutecies agriacutecolas
Escolhemos feijatildeo-de-porco gergelim crotalaacuteria e aboacute-
bora para semear e queremos que plantas destas quatro
espeacutecies da fase sucessional 1 cubram 100 do solo (1 m2
em 1 m2 de solo) Sabemos que uma uacutenica planta de feijatildeo
de porco cobre aproximadamente 15 de gergelim 7
crotalaacuteria alta 7 e aboacutebora sozinha cobre 100 Entatildeo
em 1 m2 se tivermos 2 placircntulas de feijatildeo-de-porco 7 de
gergelim 2 de crotalaacuteria e 01 de aboacutebora teremos 103
de cobertura do solo Para saber quantas sementes plan-
tar para termos as plantas planejadas dividimos 2 7 2 e
010 pelas respectivas proporccedilotildees de estabelecimento (ou
rendimento) O feijatildeo-de-porco e a crotalaacuteria tecircm 75 de
estabelecimento (rendimento de 075) e o gergelim e a
aboacutebora tem 70 de estabelecimento (070) Dividindo 2
por 075 7 por 070 2 por 075 e 01 por 07 veremos que
seratildeo necessaacuterias 267 sementes de feijatildeo-de-porco 10 de
gergelim 267 de crotalaacuteria e 014 de aboacutebora por msup2 Con-
sultando o nuacutemero de sementeskg sabemos que em um
quilo haacute respectivamente 800 303000 154000 e 14000
sementes Entatildeo para um hectare para termos 267 de se-
mentesm2 de feijatildeo-de-porco precisaremos de 33 quilos
10 sementesm2 de gergelim precisaremos de 330 gramas
267 sementesm2 de crotalaacuteria precisaremos de 170 gra-
mas 014 sementesm2 de aboacutebora precisaremos de 100
gramas
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
32 33
330gha de gergelim
= 10 sementesm2 070
= 7 placircntulasm2
100gha de aboacutebora
= 014 sementesm2 070
= 01 placircntulasm2
33kgha de feijatildeo-de-porco
=267 sementesm2 075
=2 placircntulasm2
170gha de crotalaacuteria
= 267 sementesm2 075
= 2 placircntulasm2
Solo 100 coberto
Com base nos caacutelculos apresentados podemos montar a receita da sua mistura de sementes (tambeacutem chamada de muvuca) com a aju-da da planilha disponibilizada httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8d46c56358a438c13d6aa Nesta planilha as fases 1 e 2 satildeo baseadas na cobertura do solo Fazemos os caacutelculos buscan-do uma cobertura em torno de 100 em cada fase Escolhemos as espeacutecies e adicionamos quantas placircntulas queremos de cada uma na coluna ldquoplacircntulasmsup2rdquo ateacute chegarmos na porcentagem total de cobertura do solo em torno de 100 Apoacutes preenchermos a coluna de placircntulas obteremos a informaccedilatildeo do peso de sementes de cada espeacutecie a ser plantado por hectare
Quadro 4 Aumentar bastante a densidade de plantio de todas as espeacutecies se as condiccedilotildees natildeo forem oacutetimas
Consideramos que existe variabilidade no estabeleci-mento e crescimento dependendo do local da restau-raccedilatildeo Onde chove menos haacute mais veranicos formigas cortadeiras e baixa fertilidade devemos semear em maior quantidade
Entretanto em aacutereas onde a fertilidade do solo eacute alta e chove bastante devemos cuidar para que as plantas de uma fase sucessional natildeo abafem as plantas das proacutexi-mas fases que plantamos Se verificarmos que haacute um sombreamento muito forte das plantas de uma fase su-cessional precisamos desbastar
Devemos considerar tambeacutem que as sementes que com-pramos ou beneficiamos variam quanto agrave porcentagem de impureza contendo mais ou menos sementes danifi-cadas malformadas partes de frutos natildeo retirados com-pletamente e que satildeo contabilizados no peso final do lote
Por fim haacute muita variabilidade no estabelecimento em funccedilatildeo da teacutecnica de plantio Um solo perfeiramente pre-parado com sementes enterradas com precisatildeo propor-cionaraacute um sucesso de estabelecimento duas ou trecircs vezes maior que sementes lanccediladas em solo com torrotildees e incor-poradas de modo a ficarem expostas ou muito enterradas
Nota no plantio em covetas a porcentagem de estabelecimento pode ser maior pois essa forma de plantio proporciona maior domiacutenio sobre a profundidade de semeadura
Para a fase 3 o caacutelculo eacute feito para atingir 15000 placircntulas ha com um ano de idade Entatildeo escolhemos as espeacutecies e preen-chemos a coluna ldquoplacircntulas hardquo com a quantidade de placircntulas que desejamos ter de cada uma ateacute atingirmos 15000 E assim saberemos qual o peso de sementes seraacute plantado por espeacutecie por hectare Para a fase 4 o caacutelculo eacute feito da mesma maneira a diferenccedila eacute que nessa classe o valor eacute de 10000 placircntulas ha
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
34 35
b Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de florestas
Abaixo inserimos tabelas com espeacutecies e quantidades de sementes para o plantio a lanccedilo em linhas e em covetas em condiccedilotildees oacutetimas (Tabelas 1 2 e 3) Para o plantio em linha reduzimos em 30 a quantidade de placircntulas apoacutes 1 ano da fase 1 somente e o restante se manteacutem igual Para o plantio em covas reduzimos em 50 a quantidade de placircntulas em todas as fases
TABELA 1 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recom-posiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de floresta pela semeadura direta agrave lanccedilo
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 27000 3375 20250
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 40000 08 30000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 100000 170 60000
Gergelim Sesamum indicum 70000 023 49000
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 800 016 560
TOTAL FASE 1 237800 3634 160000
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 14300 183 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 4000 006 720
Fedegoso Senna alata 32000 136 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 5000 02 350
Fedegosim Senna occidentalis 14100 008 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 30000 074 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 70000 014 700
Maracujaacute Passiflora edulis 500 001 350
TOTAL FASE 2 177600 541 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
36 37
Nome popular Espeacuteciessemen- tes ha
kg haPlacircntulasha
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 18900 2363 14175
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 28000 056 21000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 70000 119 42000
Gergelim Sesamum indicum 49000 016 34300
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 560 011 392
TOTAL FASE 1 166460 2565 111867
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 10010 128 10000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2800 004 720
Fedegoso Senna alata 22400 095 6400
Fedegosatildeo Senna macranthera 3500 014 350
Fedegosim Senna occidentalis 9870 006 1833
Lobeira Solanum lycocarpum 21000 052 4200
Jurubeba Solanum paniculatum 49000 010 700
Maracujaacute Passiflora edulis 350 001 350
TOTAL FASE 2 177600 309 24553
Caju Anacardium occidentale 2500 511 1025
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 6000 044 1620
Monjoleiro Senegalia polyphylla 4000 042 1320
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 20000 154 2200
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 30000 043 600
Mutamba Guazuma ulmifolia 50000 038 1500
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 15000 005 1350
Periquiteira Trema micrantha 50000 016 1500
Urucum Bixa orellana 30000 067 1500
Canudeiro Mabea fistulifera 10000 104 2400
TOTAL FASE 3 217000 1024 15000
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 15000
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
TABELA 2 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em linhas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
38 39
Nome popular Espeacuteciesemen- tes ha
kg haPlacircntulas
ha
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 3000
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoidwes 1000 003 8000
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 30000
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 21000
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Feijatildeo-de-Porco Canavalia ensiformis 13500 1688 10125
Crotalaacuteria baixa Crotalaria breviflora 20000 040 15000
Crotalaacuteria meacutedia Crotalaria spectabilis 50000 085 30000
Gergelim Sesamum indicum 35000 012 24500
Aboacutebora-menina Cucurbita maxima 400 008 280
TOTAL FASE 1 118900 1832 79905
Feijatildeo-guandu Cajanus cajan 7150 092 5000
Unha-de-gato Mimosa pigra 2000 003 360
Fedegoso Senna alata 16000 068 3200
Fedegosatildeo Senna macranthera 2500 010 175
Fedegosim Senna occidentalis 7050 004 917
Lobeira Solanum lycocarpum 15000 037 2100
Jurubeba Solanum paniculatum 35000 007 350
Maracujaacute Passiflora edulis 250 001 175
TOTAL FASE 2 84950 221 12277
Caju Anacardium occidentale 1667 341 68333
Pau jacareacute Piptadenia macradenia 4000 029 1080
Monjoleiro Senegalia polyphylla 2667 028 880
Carvoeiro Tachigali rubiginosa 13333 103 146667
Escova-de-macaco Apeiba tibourbou 20000 029 400
Mutamba Guazuma ulmifolia 33333 025 1000
Accediloita-cavalo-do-campo Luehea paniculata 10000 003 900
Periquiteira Trema micrantha 33333 011 1000
Urucum Bixa orellana 20000 045 1000
Canudeiro Mabea fistulifera 6667 069 1600
TOTAL FASE 3 145000 683 10010
Tamboril Enterolobium timbouva 3809 260 72362
Gonccedilalo Alves Astronium fraxinifolium 4225 014 76056
Aroeira Myracrodruon urundeuva 6338 014 101408
Pereiro Aspidosperma pyrifolium 2500 090 150
TABELA 3 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de florestas pela semeadura direta em covetas
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
40 41
Nome popular EspeacuteciesSemen-
tes hakg ha
placircntulas
ha
Peroba-do-cerrado Aspidosperma tomentosum 1056 027 10563
Ipecirc verde Cybistax antisyphilitica 2113 008 14789
Ipecirc roxo Handroanthus impetiginosus 423 006 11408
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus 6338 007 114085
Ipecirc-amarelo Handroanthus serratifolius 1000 005 30
Caroba-do-cerrado Jacaranda cuspidifolia 634 002 29789
Ipecirc-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea 634 012 15845
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana 1056 005 8451
Pau santo Kielmeyera coriacea 1056 014 11620
Pau santo Kielmeyera speciosa 1056 018 9507
Mirindiba Buchenavia tetraphylla 1056 101 4225
Capitatildeo-do-campo Terminalia argentea 1479 037 8873
Farinha-seca Albizia niopoides 1000 003 80
Angico Anadenanthera colubrina 1268 012 31690
Amarelatildeo Apuleia leiocarpa 1268 006 15211
Sucupira preta Bowdichia virgilioides 4225 010 21127
Araribaacute Centrolobium tomentosum 1200 1091 300
Pau drsquooacuteleo Copaifera langsdorffii 2113 124 50704
Caviuacutena Dalbergia miscolobium 2113 019 14789
Fava-de-arara Dimorphandra mollis 2113 039 23239
Baru Dipteryx alata 634 039 18380
Jatobaacute-da-mata Hymenaea courbaril 423 191 14366
Jatobaacute-da-mata Hymenaea martiana 423 283 16056
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa 423 177 16901
Jacarandaacute cascudo Macherium opacum 6338 086 12676
Baacutelsamo Myroxylon peruiferum 1500 043 210
Canafiacutestula Peltophorum dubium 1479 006 23662
Vinhaacutetico Plathymenia reticulata 2113 007 27465
Canzileiro Platypodium elegans 1056 017 16901
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens 845 007 11831
Imbiruccedilu Pseudobombax tomentosum 2113 017 25352
Xixaacute Sterculia striata 423 062 17324
Cedro Cedrela fissilis 423 002 14789
Cagaita Eugenia dysenterica 634 054 23451
Tingui Magonia pubescens 845 161 42254
TOTAL FASE 4 69741 3076 10041
c Sugestatildeo de sementes para a restauraccedilatildeo de cerrados
Para cerrados as espeacutecies de ervas e arbustos satildeo calculadas para cobrir completamente o solo Apenas as espeacutecies arboacutereas e arbustos perenes satildeo semeados para obter densidade de 25 mil placircntulasha com um ano Com base nessas informaccedilotildees na tabela 4 eacute apresentada uma sugestatildeo de espeacutecies e quantida-des de sementes para semeadura direta a lanccedilo em cerrados
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Amargoso Lepidaploa aurea Arbusto 9 0
Capim Andropogon Nativo Andropogon fastigiatus Erva 6 0
capim mulungu Andropogon leucostachyus Erva 0 10
capim vassoura Andropogon bicornis Erva 0 8
Assa-peixe Vernonanthura polyanthes Arbusto 15 2
Fedegosatildeo Senna alata Arbusto 05 05
Lobeira Solanum lycocarpum Arbusto 01 0
Mimosa Mimosa claussenii Arbusto 02 0
Carvoeiro Tachigali vulgaris Aacutervore 15 1
Capim Aristida Aristida gibbosa Erva 2 0
Capim arroz Lagenocarpus rigidus Erva 0 05
Capim Carrapato Aristida flaccida Erva 15 0
Capim estrela Rhynchospora consanguinea Erva 0 05
Capim Peacute-de-galinha Axonopus aureus Erva 1 2
Capim Rabo-de-burro Aristida riparia Erva 25 25
Capim roxinho peludo Panicum campestre Erva 0 15
Capim Roxo Schizachyrium sanguineum Erva 3 5
Chuveirinho de aacuterea umida Paepalanthus sp Erva 0 01
Macela Achyrocline satureioides Erva 05 05
Bolsa-de-pastor Zeyheria montana Arbusto 02 0
Carobinha Jacaranda ulei Arbusto 05 0
Marmelada Alibertia edulis Aacutervore 0 05
FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4
TABELA 4 Sugestatildeo de espeacutecies e quantidade de sementes para recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa de cerrado pela semeadura direta a lanccedilo
42 43
Nome popular Nome cientiacuteficoForma
de Vida
Aacuterea seca
(kgha)
Aacuterea umida
(kgha)
Capim Brinco-de-princesa Loudetiopsis chrysothrix Erva 0 3
Capim Coloniatildeo Axonopus barbigerus Erva 1 2
Capim Fiapo Trachypogon spicatus Erva 05 2
Capim Jaraguaacute Nativo Hyparrhenia bracteata Erva 05 2
Capim Orelha-de-coelho Paspalum stellatum Erva 0 1
AngelimAmargoso Aacutervore Vatairea macrocarpa Aacutervore 3 0
Barbatimatildeo Stryphnodendron adstringens Aacutervore 02 0
Caju Anacardium occidentale Aacutervore 1 0
Cajuiacute Anacardium humile Aacutervore 5 0
Candieiro estrada Eremanthus uniflorus Aacutervore 2 0
Carne-de-vacaSobre Emmotum nitens Aacutervore 3 0
Gameleira Clusia criuva Aacutervore 0 05
Ipecirc-caraiacuteba Tabebuia aurea Aacutervore 05 0
Jatobaacute-do-cerrado Hymenaea stigonocarpa Aacutervore 05 0
Miridiba Buchenavia tomentosa Aacutervore 3 0
Tamboril-do-cerrado Enterolobium gummiferum Aacutervore 02 0
d Aquisiccedilatildeo de sementes
As sementes satildeo os insumos principais da semeadura e eacute importante ter sementes saudaacuteveis e com boa germinabi-lidade para natildeo desperdiccedilarmos as atividades de planeja-mento e preparo do terreno
O restaurador pode escolher entre coletar suas sementes ou comprar com fornecedores da sua regiatildeo Haacute redes que comercializam grandes quantidades de sementes nati-vas coletadas por grupos natildeo cooperados cooperativas e associaccedilotildees A lista de espeacutecies da Iniciativa Caminhos da Semente traz informaccedilotildees sobre coleta beneficiamento ar-mazenamento e plantio para cada espeacutecie httpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Redes fornecedoras de sementes e seus contatos estatildeo dis-poniacuteveis no siacutetio eletrocircnico da Iniciativahttpswwwcaminhosdasementeorgbrredes-de-sementes
45
EXECUCcedilAtildeO
5Aceiro
Controle de plantas
indesejadas
Preparo do solo Cercamento
a Aceiro e cercamento
Em aacutereas com risco de incecircndios aceiros satildeo necessaacuterios para proteger a aacuterea restaurada As cercas satildeo necessaacuterias para isolar e proteger as placircntulas e a regeneraccedilatildeo natural de pisoteio e pastejo de animais grandes Se for identifica-do que a aacuterea possui alto potencial de regeneraccedilatildeo natural basta cercar aceirar e monitorar para acompanhar seu de-senvolvimento Vejam guias sobre aceiros e cercasna seccedilatildeo Para saber mais
b Teacutecnicas de manejo e conservaccedilatildeo do solo
Erosotildees satildeo comuns em terrenos inclinados que foram mal preparados e se natildeo controladas podem resultar em pro-cessos erosivos mais graves como ravinas ou voccedilorocas Para evitar esse processo eacute indicado construir curvas de niacute-vel e bacias de infiltraccedilatildeo
Para desacelerar um processo erosivo podem ser constru-iacutedas paliccediladas de madeira ou sacos de areia seguido do plantio de espeacutecies muito ramificadas e com raiacutezes tambeacutem
46 47
c Controle de plantas indesejadas
Devemos retirar o maacuteximo da cobertura de plantas inde-sejadas (na maior parte dos casos capins exoacuteticos) e suas sementes na eacutepoca da seca alguns meses antes do plantioPodemos fazer isso usando roccedilada gradeamentos suces-sivos herbicidas pastejo pelo gado ou fogo controlado O meacutetodo de controle das plantas indesejadas iraacute depender do relevo recursos disponiacuteveis e meacutetodo de semeadura di-reta escolhido Geralmente o controle das espeacutecies indese-jadas se faz no preparo do solo (proacuteximo item) O controle das plantas indesejadas especialmente capins invasores envolve a remoccedilatildeo das plantas jaacute estabelecidas que devem preferencialmente ser arrancadas pela raiz e a reduccedilatildeo do banco de sementes do solo
A maior parte das plantas indesejadas possui banco de se-mentes persistente que eacute estimulado a germinar apoacutes o re-volvimento do solo Em geral o controle destas plantas en-volve a combinaccedilatildeo de mais de uma teacutecnica A roccedilada ou o revolvimento do solo ou o fogo controlado isoladamente natildeo servem para controlar gramiacuteneas por exemplo mas a com-binaccedilatildeo destas teacutecnicas pode resultar em controle eficiente
Se escolhemos usar o fogo controlado eacute importante tomar alguns cuidados pedir autorizaccedilatildeo junto ao oacutergatildeo compe-tente ter aceiros ter uma brigada de prontidatildeo fazer em horaacuterios mais frescos do dia e no fim ter certeza de que o fogo apagou ao final
muito aderentes do solo Semear alta densidade de adubos verdes ajuda a reduzir a erosatildeo superficial em alguns meses
Veja material sobre conservaccedilatildeo do solo na seccedilatildeo Para saber mais
Se optamos por fazer o plantio em linhas e covetas pode-mos tambeacutem roccedilar ou aplicar herbicida para dessecar a ve-getaccedilatildeo indesejada na aacuterea toda ou apenas nas faixas onde seratildeo abertas as linhas e covetas
d Preparo do solo
I PLANTIO A LANCcedilO
No plantio a lanccedilo se a vegetaccedilatildeo indesejada estiver densa eacute necessaacuterio roccedilar ou aplicar herbicida em aacuterea total para des-secar Apoacutes a roccedilagem ou a vegetaccedilatildeo secar usamos a grade aradora de duas a trecircs vezes durante a estaccedilatildeo seca Devemos esperar um periacuteodo de pelo menos 15 dias de descanso para que as plantas de espeacutecies indesejadas sequem a pleno sol Em locais com alta compactaccedilatildeo do solo em que se formou um peacute de grade pode ser utilizado um arado ou um subsola-dor antes de passar a grade aradora Apoacutes o revolvimento do solo o banco de sementes restante de espeacutecies indesejadas germina Nesse momento eacute recomendado passar a grade ni-veladora para matar essas plantas receacutem germinadas A pas-sagem de grade niveladora pode ser repetida quantas vezes for necessaacuterio para que a germinaccedilatildeo das plantas indesejadas reduza ao maacuteximo
O bom preparo do solo reduz as plantas indesejadas e seu banco de sementes diminuindo a necessidade de controle de matocompeticcedilatildeo poacutes-plantio Um solo destorroado e des-compactado aumenta consideravelmente o sucesso de esta-belecimento das placircntulas Eacute vantajoso comeccedilar o preparo no final de uma estaccedilatildeo chuvosa trabalhar durante o periacuteodo de seca e terminar no iniacutecio do proacuteximo periacuteodo de chuva (Figura 8)
48 49
Figura 8 Preparo com grade aradora
II PLANTIO EM LINHAS
Em terrenos pouco inclinados de faacutecil mecanizaccedilatildeo eacute recomen-daacutevel a semeadura em linhas Em aacutereas mecanizaacuteveis eacute indicada a subsolagem de 30 a 60 centiacutemetros de profundidade da linha de semeadura em solos argilosos e compactados O subsolador florestal tem uma grade estreita acoplada atraacutes que garante o destorroamento do solo e facilita o preenchimento do sulco com terra solta Se a semeadura demorar apoacutes o preparo da linha po-dem ser abertos sulcos de ateacute 5 cm no momento do plantio com sulcadores minitratores enxadotildees ou traccedilatildeo animal A distacircncia entre as faixas de plantio depende do risco de erosatildeo associado agrave mecanizaccedilatildeo e do meacutetodo de manutenccedilatildeo de capina ou roccedilada da entrelinha que seraacute usado para que os trabalhadores ou im-plementos consigam trabalhar nas entrelinhas Considere que quanto mais proacuteximas as linhas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raiacutezes pelas espeacutecies semeadas resultando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 metro e em aacutereas declivosas de ateacute 3 metros (Figura 9)O plantio em linhas pode ser feito como plantio direto na palha-da dessecada usando plantadeira de gratildeos apropriada sem re-volvimento do solo Essa opccedilatildeo eacute recomendada para aacutereas onde vinha sendo feita lavoura mecanizada
A B
Figura 9 Abertura de linhas manualmente com enxada (a) e me-canizada com subsolador (b)
III PLANTIO EM COVETAS
Em terrenos muito inclinados onde natildeo eacute possiacutevel traba-lhar com tratores as covetas podem ser preparadas com ferramentas manuais como enxadotildees enxadas ou moto-coveadoras Covetas satildeo a melhor opccedilatildeo para aacutereas bem pequenas ou de difiacutecil acesso a maquinaacuterioNessa situaccedilatildeo faixas de 90 cm a 15 m de largura devem ser limpas com enxadas para facilitar o coveamento e o solo deve ser afofado entre 20 e 50 cm de profundidade com perfurador de solo com a broca adaptada para plantio ou cavadeira manual mantendo-se a terra dentro da coveta Como no plantio em linhas quanto mais proacuteximas as cove-tas mais raacutepido seraacute o fechamento do dossel cobertura do solo e ocupaccedilatildeo das raizes pelas espeacutecies semeadas resul-tando em menor tempo de manutenccedilatildeo dos plantios Em aacutereas planas eacute recomendado o espaccedilamento de 1 m e em aacutereas declivosas de ateacute 3 m Preparar as covetas no dia de plantio em dias em que o solo natildeo esteja encharcado ajuda a cobrir as sementes com a terra mais solta na profun-didade de ateacute 3 cm apoacutes a semeadura
50 51
e Plantio
Depois de preparar o solo e organizar as sementes va-mos semear
O momento ideal de fazer a semeadura eacute no iniacutecio da estaccedilatildeo chuvosa mas quando as chuvas jaacute estiverem frequentes As sementes precisam pegar a maior quan-tidade de chuvas possiacutevel antes da estaccedilatildeo seca
Podemos fazer a semeadura de uma soacute vez com todas as espeacutecies ao mesmo tempo ou em diferentes momen-tos Por exemplo quando se tem mais tempo no crono-grama os adubos verdes podem ser plantados em alta densidade um ano antes para recobrir a aacuterea enfraque-cer o capim exoacutetico e deixar o solo mais favoraacutevel para receber as sementes das espeacutecies de fases sucessionais mais tardias
Espeacutecies com sementes recalcitrantes podem ser semea-das na eacutepoca de sua coleta sem armazenamento Depois da semeadura eacute possiacutevel que ocorram falhas no plantio Um ano ou ateacute dois depois podemos voltar e fazer uma nova semeadura de adensamento (para cobrir as falhas com espeacutecies das fases sucessionais 2 e 3) e enriqueci-mento (para garantir diversidade e persistecircncia da ve-getaccedilatildeo nativa com as espeacutecies da fase sucessional 4)
I PLANTIO A LANCcedilO
Para facilitar a dispersatildeo das sementes podemos usar dispersores misturando as sementes a um substrato para evitar estratificaccedilatildeo no reservatoacuterio As misturas mais uti-lizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou ser-ragem e areia juntas na proporccedilatildeo 11 em peso ou outras
proporccedilotildees dependendo da regulagem do implemen-to utilizado calculando quantos quilos da mistura por msup2 devem ser dispersos Para isso deve-se saber a faixa de dispersatildeo do implemento o tempo necessaacuterio para o trator percorrer determinada distacircncia e quantos quilos estatildeo dispersando neste tempo Assim por regra de trecircs saberemos se eacute necessaacuterio abrir ou fechar a abertura do implemento ou mesmo adicionar mais areia agrave mistura Eacute importante regular o implemento para que a abertu-ra permita a passagem da maior semente da semeadura Durante a semeadura eacute importante manter o trator numa rotaccedilatildeo de 1800 rpm garantindo uma boa dispersatildeo das sementes As sementes satildeo misturadas sobre uma lona ou no chatildeo duro na proacutepria aacuterea do plantio com as matildeos ou auxiacutelio de ferramentas como enxada e paacute ou tambeacutem podem ser misturadas fora da aacuterea de plantio utilizando betoneira e armazenadas em sacos para transporte ao campo (Figura 10) A semeadura manual pode ganhar escala sendo feita da carroceria de uma caminhonete ou trator tomando-se to-dos os cuidados com a seguranccedila das pessoas envolvidas no trabalho (Figura 10)
Depois da semeadura devemos incorporar essas sementes ao solo de 1 a 3 cm para aacutereas florestais e 1 cm em aacutereas de cerrado Eacute possiacutevel fazer isso usando uma grade bem fechada e passando ela devagar usando rolo de pneus ou manualmente com rastelo
53
Para facilitar a dispersatildeo para que elas natildeo estratifiquem devido a densidade de cada espeacutecie na maacutequina disper-sora as sementes podem ser misturadas com diversos materiais As misturas mais utilizadas satildeo com areia seca terra seca serragem ou serragem e areia juntas na pro-
A
C
G
E
B
D
F
H
Foto D copyFernando Tatagiba ICMBio
Figura 10 Mistura de sementes com areia em campo (a) semen-
tes armazenadas em sacos para transporte (b) calcareadeira (c)
distribuiccedilatildeo mecanizada de sementes com calcareadeira (d e)
distribuiccedilatildeo de sementes nos recipientes da plantadeira de soja
(f) distribuiccedilatildeo a lanccedilo manual de sementes (g) distribuiccedilatildeo ma-
nual de sementes com os trabalhadores sendo transportados
pela caminhonete (h)
II PLANTIO EM LINHAS
Eacute sempre importante seguir a curva de niacutevel para reduzir a erosatildeo do solo e facilitar as operaccedilotildees de manejo e manuten-ccedilatildeo do plantio (Figura 11)
Figura 11 Preparo manual de linhas com enxada em aacuterea declivosa
54 55
A linha pode ser feita mecanicamente com sulcadores en-xadas rotativas ou de forma manual usando enxadas As sementes podem ser plantadas misturadas com palha de arroz areia ou natildeo misturadas Pode ser usada uma plan-tadeira de gratildeos (colocando sementes grandes na caixa de adubo e sementes menores na caixa de sementes) com car-riolas monossemeadoras ou manualmente (Figura 12)
A
C
E
B
D
F
Figura 12 Abertura de linhas com enxada (a) semeadura manual (b) e co-
bertura das sementes com o peacute em terreno plano (c) vista de cima de
linhas semeadas (d) semeadura em linhas em terreno muito inclinado
(e) semeadura direta mecanizada com plantadeira de soja sem remoccedilatildeo
do capim dessecado (f)
Depois de semeadas as sementes devem ser enterradas de 1 a 2 cm de profundidade com o peacute ou enxadas exce-to no caso da plantadeira que jaacute incorpora as sementes nessa profundidade
III PLANTIO EM COVETAS
As covetas satildeo preparadas com motocoveadoras cavadei-ras ou enxadas e eacute importante alcanccedilar uma boa profun-didade para que o solo fique fofo e a planta possa enraizar bem (Figura 13) Em solos mais compactados eacute necessaacuteria a perfuraccedilatildeo mais profunda
O uso de matracas permite o plantio de sementes menores jaacute que as maiores natildeo passam na sua abertura O ideal eacute colocar em cada coveta espeacutecies sortidas de todos os gru-pos representativos das fases sucessionais Entretanto po-demos tambeacutem separar os grupos nas covetas As covetas devem ser tampadas com enxada ou com o peacute com uma camada de solo de 1 a 2 cm
56 57
A
B
C
Figura 13 Abertura de covetas com motocoveadora (a) semeadura ma-nual (b) abertura de covas com cavadeira e semeadura manual (c)
MONITORAMENTO
6
58 59
a Monitoramento para o manejo
Eacute essencial avaliar o plantio desde os primeiros dias ateacute os pri-meiros anos para garantir que ele tenha sucesso Com as ava-liaccedilotildees conseguiremos decidir sobre as atividades de manu-tenccedilatildeo Nas duas primeiras semanas devemos visitar a aacuterea a cada 2 ou 3 dias pois eacute nesse momento que verificamos se as sementes estatildeo germinando bem e identificamos as causas da baixa germinaccedilatildeo como pisoteamento predaccedilatildeo por formigas aves ou outros animais arraste das sementes pela chuva sementes muito enterradas etc Depois das duas primeiras semanas devemos voltar na aacuterea entre 40 e 60 dias apoacutes o plantio para verificar tambeacutem a infestaccedilatildeo de plantas indesejadas e controlar se necessaacuterio Depois disso se estiver correndo tudo bem monitoramos anualmente para verificar a dominacircncia excessiva ou a ausecircncia de alguma espeacutecie de interesse ou grupo sucessional
A Iniciativa Caminhos da Semente disponibiliza uma plani-lha de monitoramento para tomar decisatildeo sobre a manu-tenccedilatildeo da aacuterea A planilha pode ser acessada em httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Caminhando pela aacuterea o responsaacutevel iraacute observar e anotar na planilha de monitoramento os itens que permitiratildeo to-mar decisotildees para fazer a manutenccedilatildeo da aacuterea (Figura 14)
1 Quanto as sementes ficaram enterradas
2 As sementes estatildeo sendo predadas ou removidas por algum animal
3 As sementes foram arrastadas pela chuva
4 As sementes comeccedilaram a germinar e morrem
5 Sementes comeccedilaram a germinar e ressecaram por conta de dias sem chuva ou veranicos
6 Como estaacute a distribuiccedilatildeo da germinaccedilatildeo na aacuterea
7 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento da adubaccedilatildeo verde
8 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de espeacutecies herbaacuteceo-arbustivas espontacircneas (ldquoruderais daninhas inccedilo agriacutecolardquo)
9 Como estaacute a germinaccedilatildeo e estabelecimento de outras espeacutecies arboacutereas natildeo semeadas
10 Plantas receacutem nascidas foram cortadas ou comidas por animais
11 Plantas receacutem nascidas foram pisadas por animais
Figura 14 Exemplo de ficha de observaccedilotildees para verificar o sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura direta
60
O Programa de Regularizaccedilatildeo Ambiental de cada estado define criteacuterios que as aacutereas em restauraccedilatildeo devem atin-gir para sua aprovaccedilatildeo pelo oacutergatildeo ambiental Esses criteacute-rios verificam o sucesso da restauraccedilatildeo em idades de ateacute 20 anos mas em muitos estados eles podem verificar nos primeiros anos de restauraccedilatildeo Muitos estados utilizam indicadores ecoloacutegicos que sugerem que a aacuterea em res-tauraccedilatildeo deve continuar uma trajetoacuteria sucessional de su-cesso mesmo sem mais intervenccedilotildees Entre os principais indicadores avaliados estatildeo
bull riqueza e densidade de aacutervores regenerantes bull cobertura de copas (no caso de florestas) bull cobertura do solo por espeacutecies nativas (no caso de cerrados)
Esses protocolos tambeacutem datildeo seguranccedila juriacutedica para o restaurador considerar a aacuterea restaurada Quando os valo-res miacutenimos desses indicadores satildeo atingidos a aacuterea natildeo precisa mais receber manejo
A Iniciativa Caminhos da Semente tem uma publicaccedilatildeo so-bre os indicadores de resultados dos estados brasileiros que os adotam ateacute o primeiro semestre de 2020httpswwwcaminhosdasementeorgbrnoticiastag=indi-cadores-ecologicos
A semeadura direta tem mostrado ser capaz de alcanccedilar os valores criacuteticos dos indicadores dos estados que implanta-ram a avaliaccedilatildeo por resultados
Natildeo haacute nas legislaccedilotildees estaduais impedimento para o uso da semeadura direta para a recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Procure as normas do seu estado no oacutergatildeo ambiental esta-dual para mais informaccedilotildees
b Monitoramento para certificaccedilatildeo da recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa
M A N E J O
7
62 63
a Controle de formigas
Para controlar formigas colocamos na muvuca espeacutecies que elas tecircm preferecircncia para tentar saciaacute-las como feijatildeo- de-porco e feijatildeo-guandu Ou entatildeo espeacutecies que fazem seu controle bioloacutegico como gergelim e tefroacutesia Se natildeo adiantar ai entatildeo partimos para os defensivos quiacutemicos
b Controle de plantas indesejadas
Se observarmos o crescimento de plantas indesejadas como capins braquiaacuteria gordura e andropogon vamos to-mar accedilotildees diferentes de acordo com a forma de plantio que foi usada
I PLANTIO A LANCcedilO
Num plantio a lanccedilo de sucesso as plantas semeadas estatildeo emergindo em toda a aacuterea sem dar espaccedilo para manejo de entrelinhas e entre plantas A vantagem deste tipo de plantio eacute a cobertura e transformaccedilatildeo raacutepida do solo pela alta densidade de plantas acelerando o processo de res-tauraccedilatildeo Entretanto a semeadura a lanccedilo demanda bom controle de plantas indesejadas antes do plantio jaacute que o controle mecacircnico de plantas infestantes apoacutes o plantio eacute mais oneroso A capina manual seletiva deve ser feita com cuidado para natildeo atingir as plantas que estatildeo germinan-do Herbicidas direcionados agraves plantas infestantes ou her-bicidas seletivos satildeo mais recomendados Em vegetaccedilotildees florestais os herbicidas seletivos para folha fina ndash aqueles que matam apenas as gramiacuteneas ndash podem ser aplicados em todo o plantio O ideal eacute que agrave aplicaccedilatildeo seja realizada com as gramiacuteneas invasoras ainda jovens com ateacute 3 pares de folhas quando jaacute estatildeo mais adultas os resultados natildeo
satildeo efetivos Herbicidas de amplo espectro ndash que matam gramiacuteneas e espeacutecies de folha larga ndash podem ser aplicados de forma localizada
Para o controle preacute-emergente o Indaziflam eacute um herbici-da seletivo para folha fina promissor que poderia ser apli-cado no iniacutecio das chuvas que eacute o momento mais favoraacute-vel agrave germinaccedilatildeo de gramiacuteneas invasoras Para o controle poacutes-emergente Haloxifope-P-metiacutelico eacute tambeacutem seletivo para folha fina O melhor momento de aplicaccedilatildeo eacute quando as placircntulas de gramiacuteneas comeccedilam a se desenvolver Verifique a dose indicada na bula do herbicida
Para plantios em vegetaccedilotildees savacircnicas a aplicaccedilatildeo de her-bicidas deve ser direcionada e o cuidado deve ser redobra-do porque nesses ambientes existem capins nativos que foram plantados Por isso o preparo do solo com a erradi-caccedilatildeo de capins exoacuteticos eacute primordial na restauraccedilatildeo de vegetaccedilotildees savacircnicas
II PLANTIOS EM LINHAS OU COVETAS
Nesses tipos de plantio a capina ou roccedilada baixa nas entre-linhas e entre plantas eacute recomendaacutevel Para isso a largura da entrelinha e a distacircncia entre covas deve ser pensada tambeacutem considerando o tipo de manutenccedilatildeo por exem-plo um espaccedilamento miacutenimo para uma roccediladeira um mi-crotrator ou um trator Consideramos um espaccedilamento miacutenimo em que ainda eacute possiacutevel manejar Os herbicidas mencionados no plantio a lanccedilo em podem ser usados da mesma forma
64 65
c Adensamentoenriquecimento
Nos primeiros meses podemos observar se a germinaccedilatildeo foi boa ou se o plantio ficou ruim (veja a seccedilatildeo Monitoramento) Se a densidade de plantas de todas as classes sucessionais estiverem muito abaixo do recomendado podemos resse-mear a aacuterea toda adensar as aacutereas falhadas ou enriquecer com espeacutecies importantes das fases sucessionais Ao longo dos anos no monitoramento observamos falhas de plantio Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento de-vemos adensar e enriquecer (figura 15) Se essas falhas se mantecircm ao longo do monitoramento devemos adensar e enriquecer (figura 15)
Indiviacuteduos regenerantes
Covetas com sementes de espeacutecies das fases 123 e 4
Figura 15 Esquema de plantio em covetas usando sementes das 4 fases para adensamento e enriquecimento da vegetaccedilatildeo
d Desbaste
A alta dominacircncia de um tipo de planta semeada pode aca-bar retardando o crescimento de outras nativas Isso pode acontecer por usar um nuacutemero maior de sementes do que o indicado o ano de plantio foi excepcionalmente bom ou entatildeo se as sementes do lote usado tiverem um vigor ger-minativo maior do que o registrado nos guias Se isso acon-tecer podemos fazer o desbaste seletivo escolhendo algu-mas para serem retiradas usando facatildeo foice ou roccediladeira
Em aacutereas de Reserva Legal onde haacute espeacutecies de interesse econocircmico o desbaste pode ser feito para favorecer o cres-cimento de espeacutecies e indiviacuteduos de aacutervores de interesse
67
CUSTOS
8 Entender as atividades da restauraccedilatildeo e suas contribuiccedilotildees para o custo total auxilia o restaurador a planejar o plantio e escolher teacutecnicas e modelos em funccedilatildeo dos recursos dis-poniacuteveis Disponibilizamos aqui planilhas com exemplos reais de custos de restauraccedilatildeo por semeadura direta a lan-ccedilo (para florestas e cerrados) e de linhas e covetas (apenas para florestas) (TABELAS 5 6 7 8 e 9) Disponibilizamos tam-beacutem planilhas digitais (veja a seccedilatildeo Material de Apoio) para auxiliar o restaurador com os caacutelculos dos seus projetos Os valores (em reais) foram estabelecidos em novembro de 2020 httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fd8dec956358a438c13e565
Eacute importante destacar que os custos apresentados aqui satildeo consideravelmente mais baixos do que aqueles cobrados por empresas de restauraccedilatildeo pelas seguintes premissas adotadas
bull Apenas os custos das operaccedilotildees de restauraccedilatildeo satildeo apresentados natildeo incluindo assistecircncia teacutecnica (AT) que inclui atividades como diagnoacutestico elaboraccedilatildeo do projeto acompanhamento teacutecnico para indicaccedilatildeo das operaccedilotildees de plantio e manejo monitoramento (foi con-siderado nos custos apresentados uma uacutenica operaccedilatildeo de monitoramento mas outras satildeo necessaacuterias ao longo do processo) Custos com AT representam ateacute 100 dos custos operacionais em alguns casos o que dobraria o valor AT tem consideraacutevel ganho de escala entatildeo para projetos pequenos o valor por ha fica bem alto podendo ser valor fixo por projeto ateacute 10-15ha se aacuterea for relativa-mente homogecircnea diminuindo o valor por ha
68 69
bull Natildeo incluso cercamento uma operaccedilatildeo muito comum
bull Consideramos que estes custos satildeo os incorridos pelo proacuteprio produtor rural executando as operaccedilotildees No caso de contrataccedilatildeo de fornecedor deve-se somar a cobranccedila de impostos a margem da empresa entre outros custos administrativos Em regiotildees onde haacute empresas por perto podemos considerar que mar-gem de empresa contratada eacute de aproximadamente 50 do valor das operaccedilotildees
Vale destacar que os custos de restauraccedilatildeo satildeo bastante variaacuteveis considerando as condiccedilotildees especiacuteficas da aacuterea Ao fazer o planejamento da restauraccedilatildeo o responsaacutevel deve ponderar entre escolhas possiacuteveis considerando suas motivaccedilotildees e recursos Por exemplo o controle de mato competiccedilatildeo pode ser feito com ou sem uso de her-bicida sendo o controle mecacircnico mais caro ndash no modelo com covetas para florestas apresentamos os custos com e sem herbicida para ilustrar a situaccedilatildeo O espaccedilamen-to entre covetas pode ser maior diminuindo os custos de implantaccedilatildeo a vegetaccedilatildeo cobre mais lentamente a aacuterea o que acarretaria em mais manutenccedilatildeo Da mesma forma aumentando a quantidade de sementes gasta-se mais (como recomendamos aqui) mas diminui manutenccedilatildeo e aumenta chances de bom estabelecimento rapidamente
TABELA 5 Resumo dos custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vege-taccedilatildeo florestal pela semeadura direta a lanccedilo mecanizda em linhas e em covetas semi-mecanizada e restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada
Vegetaccedilatildeo e teacutecnica de semeadura Custo total
Limpeza da aacuterea + preparo do solo
Preparaccedilatildeo das sementes + plantio (e cobertura de sementes)
Insumos Manutenccedilatildeo
Vegetaccedilatildeo florestal usando a lanccedilo mecanizada R$ 601978 R$ 126276 R$ 85178 R$ 342600 R$ 49724
Vegetaccedilatildeo florestal em linhas semi-mecanizada R$ 711900 R$ 176872 R$ 55280 R$ 347600 R$ 132148
Vegetaccedilatildeo florestal em covetas semi-mecanizada (terreno inclinado)
R$ 837548 R$ 387680 R$ 77920 R$ 235500 R$ 136448
Vegetaccedilatildeo de cerrado a lanccedilo mecanizada R$829221 R$ 127819 R$ 85178 R$ 565800 R$ 47924
70 71
TABELA 6 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo florestal usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade Serviccedilo
Insumos
Equipamento
Pessoal
Unida-
de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de
Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 1 25000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 551604
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 50374
Total geral R$ 601978
72 73
TABELA 7 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura direta em linhas mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamentoPessoal
Unida-de
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor
Preacute-plantio Marcaccedilatildeo de niacutevelTeacutecnico hh 2500 4 10000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Limpeza da aacuterea
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal
hm 1500 12 18000
Trabalhador 1 hh 1132 12 13584
Manualbomba costal 20L (Trabalhador 1)
hh 1132 12 13584
Preparo do solo
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Grade niveladora
hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Subsolagem na linha
Trator hm 12000 5 60000
Subsolador hm 1300 5 6500
Trabalhador 2 hh 1543 5 7715
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Plantio (Manual) Trabalhador 1 hm 1132 24 27168
Cobertura das sementes (Manual)
Trabalhador 1 hm 1132 12 13584
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 10 25000
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 300000 1 300000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 07 17500
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 577302
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Semi-mecanizada
Roccediladeira costal (Trabalhador 1)
hh 1132 32 36224
Roccediladeira costal
hm 1500 32 48000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Isca formicida Kg 650 1 650
Herbicida seletivo
litro 6000 03 1800
SubTotal R$ 134598
Total Geral R$ 711900
74 75
TABELA 8 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo flores-tal usando a teacutecnica de semeadura em covetas semi-mecanizada em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno inclinado
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Preacute-plantioMarcaccedilatildeo de niacutevel
Teacutecnicohh 2500 8 20000 8 20000
Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Limpeza da aacuterea
Semi-me-canizada
Roccediladeira costal
hm 1500 64 96000 64 96000
Trabalhador 1 hh 1132 64 72448 64 72448
Aplicaccedilatildeo de herbicida
Manualbomba costal 20 L (Trabalha-dor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
Preparo do
solo
ManualCoroamento (Trabalhador 1) hh 1132 64 72448 64 72448
Covea-mento semi-me-canizado
Motocoveadei-ra (Trabalha-dor 1)
hh 1132 64 72448 64 72448
Preparaccedilatildeo das semen-tes
Separaccedilatildeo espeacutecies
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Preparaccedilatildeo da mistura de semen-tes
Teacutecnico hh 2500 2 5000 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528 4 4528
Plantio Manual Trabalhador 1 hh 1132 40 45280 40 45280
Cobertura das semen-tes
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 16 18112 16 18112
Insumos
Herbicida litro 2500 0 000 10 25000
Isca formiga kg 65 5 3250 5 3250
Sementes florestais
R$ha 300000 06 180000 06 180000
Sementes de adubaccedilatildeo verde
R$ha 25000 06 15000 06 15000
Areia ou material de homogenei-zaccedilatildeo
kg 010 300 3000 300 3000
SubTotal R$ 648738 R$ 691850
Manutenccedilatildeo - Ano 0
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Sem Herbicida Com Herbicida
Quan-tidade
ValorQuanti-dade
Valor
Monitora-mento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000 16 40000
Herbicida aacuterea total
Manualbomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 0 000 16 18112
RoccediladaSemi-me-canizada
Roccediladeira costal (Traba-lhador 1)
hh 1132 128 144896 16 18112
Roccediladeira costal
hm 1500 128 192000 16 24000
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 32 36224 32 36224
Insumos
Isca formicida Kg 65 5 3250 5 3250
Herbicida seletivo
litro 6000 0 000 1 16000
SubTotal R$ 416370 R$ 145698
76 77
TABELA 9 Custos operacionais das etapas da restauraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo de cer-rado usando a teacutecnica de semeadura direta a lanccedilo mecanizada em aacuterea total em uma aacuterea de 1 hectare com baixo potencial de regeneraccedilatildeo em terreno plano
Atividade ServiccediloInsumosEquipamento Pessoal
Uni-dade
Custo Unitaacuterio (R$)
Quan-tidade
Valor (R$)
Limpeza da aacuterea Mecanizada
Trator hm 12000 3 36000
Roccediladeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Aplicaccedilatildeo de Herbicida
Mecanizada
Trator hm 12000 2 24000
Pulverizador hm 400 2 800
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Preparo do solo Mecanizado
Trator hm 12000 4 48000
AradoGrade ou Enxada rotativa
hm 800 3 2400
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 4 6172
Preparaccedilatildeo das sementes
Separaccedilatildeo espeacutecies Teacutecnico hh 2500 2 5000
Preparaccedilatildeo da mis-tura de sementes
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Trabalhador 1 hh 1132 4 4528
Plantio
Mecanizado
Trator hm 12000 3 36000
Calcareadeira hm 400 3 1200
Trabalhador 2 hh 1543 3 4629
Trabalhador 1 hh 1132 6 6792
Calibragem do implemento
Trabalhador 2 hh 1543 2 3086
Teacutecnico hh 2500 2 5000
Cobertura das sementes
Mecanizado
Trator hm 12000 1 12000
Grade nivela-dora
hm 400 1 400
Trabalhador 2 hh 1543 1 1543
Combate de formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
Insumos
Herbicida litro 2500 5 12500
Isca formiga kg 650 1 650
Sementes florestais
R$ha 550000 1 550000
Areia ou mate-rial de homo-geneizaccedilatildeo
kg 010 200 2000
SubTotal R$ 778147
Manutenccedilatildeo - ano 0
Monitoramento na aacuterea
Manual Teacutecnico hh 2500 16 40000
Herbicida aacuterea total
ManualBomba costal (trabalhor 1)
hh 1132 6 6792
Controle de Formiga
Manual Trabalhador 1 hh 1132 1 1132
InsumosIsca formicida Kg 650 1 650
Herbicida litro 2500 1 2500
SubTotal R$ 51074
Total geral R$ 829221
79
Materiais de apoio no site da Iniciativa Caminhos da Semente
9Lista de espeacutecieshttpswwwcaminhosdasementeorgbrespecies
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Guia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-69186d8cfbfc05926c79bf
Guia de plantas da regeneraccedilatildeo natural do Cerrado e da Mata Atlacircnticahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6916848cfbfc05926c79bd
80
Ervas e Arbustos - Para restauraccedilatildeo ecoloacutegica do Cerradosemeadura direta Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6912fa8cfbfc05926c7937
Caminhos da Semente - Semeadura direta para recupera-ccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa Um meacutetodo com benefiacutecios eco-nocircmicos ecoloacutegicos e sociaishttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f6911e-68cfbfc05926c78b7
Semeadura Direta Descubra como recuperar a vegetaccedilatildeo nativa com alta eficaacutecia e baixo custohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6911998cfbfc05926c78b6
Guia da muvucahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-6902388cfbfc05926c76b1
Coleccedilatildeo plante as aacutervores do Xingu e Araguaia volume I Manual do Plantador Instituto Socioambiental (ISA)httpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68f-0908cfbfc05926c703b
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f-68f0ea8cfbfc05926c703c
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado Volume 1 - Semeadura Di-reta UNB - Universidade de Brasiacutelia e Rede de Sementes do Cerradohttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f68eb-d18cfbfc05926c6f3a
Para saber mais
10
82 83
1 e 2 - Diagnoacutestico da aacuterea e planejamento
PROGRAMAS DE REGULARIZACcedilAtildeO AMBIENTAL (PRAs) Um guia para orientar e impulsionar o processo de regula-mentaccedilatildeo dos PRAs nos estados brasileiroshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201607Guia_PRAs_Agroicone-3pdf
Estrateacutegias de Recomposiccedilatildeo Embrapa httpswwwwebambientegovbrpublicotecnicasxhtml
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwresearchgatenetpublication297918563_Ma-nual_de_restauracao_ecologica_-_tecnicos_e_produtores_rurais_no_extremo_sul_da_Bahia
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Restauraccedilatildeo ecoloacutegica com sistemas agroflorestais como conciliar conservaccedilatildeo com produccedilatildeo opccedilotildees para Cerrado e Caatingahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecahandledoc1069767
Topsoil para restauraccedilatildeo da vegetaccedilatildeo do Cerrado em aacutereas degradadashttpswwwembrapabrbusca-de-solucoes-tecnologicas-produto-servico2744topsoil-para-restauracao-da-vegeta-cao-do-cerrado-em-areas-degradadas
84 85
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 1httpswwwyoutubecomwatchv=MOtlLyRCfmUamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=3
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Esco-lhendo o Meacutetodo de Recomposiccedilatildeo parte 2httpswwwyoutubecomwatchv=RtvRD_yarqkamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=4
Viacutedeo Modos de restaurar as florestas httpswwwyoutubecomwatchtime_continue=377amp-v=a2ygqm4UOkIampfeature=emb_logo
Viacutedeos Joatildeo e a restauraccedilatildeo ndash TNC (Episoacutedios 1 a 5) 1 Joatildeo quer aacuteguahttpswwwyoutubecomwatchv=-SFEvMrb4qgampt=1s 2 A floresta de Joatildeo httpswwwyoutubecomwatchv=M8U_1WkFlZAampt=7s
3 Tenho que plantar tudo E agorahttpswwwyoutubecomwatchv=0QmAIqOeeQY
4 Preparando o solohttpswwwyoutubecomwatchv=NokaG8SUHP8ampt=1s
5 Hora de plantar httpswwwyoutubecomwatchv=AdnffX75m7s
3 e 4 - Seleccedilatildeo de espeacutecies e caacutelculo de sementes
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircntica
httpscaminhosdasementeorgbrespecies Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia da Muvuca httpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Ervas e Arbustos para Restauraccedilatildeo do Cerrado Semeadura diretahttpcepfcerradoiieborgbrguia_ervasearbustosparares-tauracaodocerrado-semeadura-direta
Espeacutecies vegetais nativas recomendadas para recomposi-ccedilatildeo ambiental no bioma Cerradohttpswwwresearchgatenetpublication331047923_Espe-cies_vegetais_nativas_recomendadas_para_recomposicao_ambiental_no_bioma_Cerrado
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
86 87
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Lista de espeacutecies indicadas para restauraccedilatildeo Ecoloacutegica para diversas regiotildees do Estado de Satildeo Paulohttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinstitu-todebotanicawp-contentuploadssites235201910lista--especies-rad-2019pdf
Flora arboacuterea de Mato Grosso ndash tipologias vegetais e suas espeacutecieshttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711Flora_Arborea_de_Mato_Grossopdf
Guia de espeacutecies-chave para restauraccedilatildeo florestal na regiatildeo de Alto Teles Pires Mato Grossohttpswwwnatureorgmediabrasilguia-mtpdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_AgroiconepdfGuia de plantas natildeo desejaacuteveis na Restauraccedilatildeo Florestal httpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201803guia-plantas-nao-desejaveispdf
Plantas dos povos da Volta Grande do Xinguhttpswwwresearchgatenetpublication324415368_Plan-tas_dos_povos_da_Volta_Grande_do_Xingu_Terras_Indige-nas_Paquicamba_Arara_da_VGX_e_Area_Indigena_Juru-na_do_Km_17
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaiahttpwwwfundoamazoniagovbrexportsitesdefaultptgalleriesdocumentosacervo-projetos-cartilhas-outrosISA--Sociobiodiversidade-Xingu-Plante-Arvorespdf
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchv=Jc6Uigu0nqcampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPM
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Coleta beneficiamento e armazenamento de sementes na-tivas e redes de comercializaccedilatildeo
Webambiente Espeacutecieshttpswwwwebambientegovbrpublicoespeciesxhtml
88 89
Lista de espeacutecies para semeadura direta na Amazocircnia Cer-rado e Mata Atlacircnticahttpscaminhosdasementeorgbrespecies
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_-_O_passo_a_passo_da_semeadura_direta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologica_Muvu-ca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mechanized_di-rect_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_rest
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Coletar manejar e armazenar As experiecircncias da Rede de Sementes do Xinguhttpsacervosocioambientalorgacervopublicacoes-isacoletar-manejar-e-armazenar-experiencias-da-rede-de-se-mentes-do-xingu
Conheccedila as Yarang indiacutegenas que coletam sementes para reflorestar fazendas no Xingu httpsgloboplayglobocomv7696763
Sementes Florestais Colheita beneficiamento e armazenamento
httpswwwmmagovbrestruturas203_arquivosguia_de_sementes_final_203pdf
Coleta de Sementes Florestais Nativas httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao293783coleta-de-sementes-florestais-nativas
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
Viacutedeo Coleta de sementes de aacutervores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=4SXMFk7hI6s
Viacutedeo Plantando capins nativos do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=EqBRoh65jPMampt=108s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Qual a qualidade das sementes florestais httpswwwyoutubecomwatchv=DBANMP3h=-4Mamplist-PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=5ampt=0s
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como Manejar Semen-tes Florestaishttpswwwyoutubecomwatchv=45--b7VtqCI
Viacutedeo Rede de Sementes do Xingu Como secar e armaze-nar sementes florestais https wwwyoutubecomwatchv=My_081Qv6I0amplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=6ampt=0s
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8sampt=2s
Viacutedeo Mini Documentaacuterio Rede De Sementes Do Xinguhttpswwwyoutubecomwatchv=gUuy_Sx1uyYampt=269s
90 91
Viacutedeo Coleta e Manejo de Sementeshttpswwwyoutubecomwatchv=CX97ieHWUXM20ht-tpswwwyoutubecomwatchv=Qc-rN8JWRq8
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta | Sementes httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s)
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Produccedilatildeo de sementes florestais nativas httpswwwyoutubecomwatchv=ZZokslLf938
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
5- Execuccedilatildeo
I ACEIROS E CERCAS
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Manual para Construccedilatildeo de Cercashttpsdocplayercombr11102150-Manual-para-construcao--de-cercashtml
Estabelecimento e manejo de cercas vivas com espeacutecies arboacutereas de uso muacuteltiplohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao495108estabelecimento-e-manejo-de-cercas-vivas--com-especies-arboreas-de-uso-multiplo
Manual praacutetico sobre moirotildees vivoshttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao290730manual-pratico-sobre-moiroes-vivos
Viacutedeo Ovinos - Cercas para Ovinocultura - Cursos CPThttpswwwyoutubecomwatchv=xlxUcED_BSUampfeatu-re=emb_logo
Viacutedeo Como fazer um aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=YNUw3rLqnL8
Viacutedeo Como fazer aceirohttpswwwyoutubecomwatchv=r8aUf918qVk
II PREPARO DO SOLO
Praacuteticas de Conservaccedilatildeo de Solo e Aacuteguahttpswwwinfotecacnptiaembrapabrinfotecabitstre-amdoc9284931CIRTEC133tamanhografica2pdf
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-res-tauraC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
92 93
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plante_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca_O_passo_a_passo_da_semeadura_di-reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_Step_by_Step_for_mechani-zed_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Manejo Adaptativo primeiras experiecircncias na Restauraccedilatildeo de Ecossistemashttpswwwinfraestruturameioambientespgovbrinsti-tutoflorestalwp-contentuploadssites234201401Mane-jo_Adaptativo_Primeiras_Experiencias_na_Restauracao_de_Ecossistemaspdf
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PLMUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL--MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
Viacutedeo Roccediladeira Duplahttpswwwyoutubecomwatchv=Ur99_aeo_90
Viacutedeo Trabalho sobre preparo do solo arados e grades agriacutecolashttpswwwyoutubecomwatchv=5mWXRU0QVzA
Viacutedeo Preparo de Solo com um Subsolador Florestalhttpswwwyoutubecomwatchv=Dj-Vg3Um7dE
Viacutedeo Sulcador em Accedilatildeo FBBhttpswwwyoutubecomwatchv=IlzoF9Rn8DI
Viacutedeo PREPARO DE SOLO - GNFE 60 - ECOAGRIacuteCOLA - Grade Niveladora Flutuantehttpswwwyoutubecomwatchv=DNvbADO79SE
Viacutedeo Tira-duacutevidas Bioflora - O que eacute e como funciona o Perfurador de Solo ou Motocoveadeirahttpswwwyoutubecomwatchv=DhBRYRnicoI
III PLANTIO
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura direta httpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Plante as aacutervores do Xingu e Araguaia Manual do Plantadorhttpswwwresearchgatenetpublication260635364_Plan-te_as_Arvores_do_Xingu_e_Araguaia_-_manual
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Guia da Muvucahttpswwwresearchgatenetpublication326925883_Guia_da_Muvuca__O_passo_a_passo_da_semeadura_di-
94 95
reta_de_mixes_de_sementes_para_restauracao_ecologi-ca_Muvuca_Seeding_Guide_-_Step_by_Step_for_mecha-nized_direct_seeding_of_seed_mixes_for_ecological_restlink5b6ca3a7a6fdcc87df70314cdownload
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publi-cacao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-re-composicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-sava-na-campo-web_3_Optimizepdf
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plantio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Res-tauraccedilatildeo de ecossistemas florestais httpswwwyoutubecomwatchv=csx66LqpBjcamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=5
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura em vegetaccedilotildees savacircnicas ou campestreshttpswwwyoutubecomwatchv=mSOYQvQB7iIamplis-t=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=6
Viacutedeo Semeadura Direta no Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=mRcLETC5AQsampt=1s
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais (sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4ampt=39s
6 e 7 ndash Monitoramento e manejo
Guia observaccedilatildeo do sucesso da implantaccedilatildeo da semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-42f672a8eca0b756fe7b8
Protocolo padratildeo de avaliaccedilatildeo e manejo adaptativo para novos plantios com semeadura diretahttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5fa-4302b2a8eca0b756fe7b9
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura diretahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Sementes Placircntulas e Restauraccedilatildeo no Sudeste Goianohttpcepfcerradoiieborgbrwp-contentuploads201706Consolaro-et-al-2019_Sementes-plC3A2ntulas-e-restau-raC3A7C3A3o-no-sudeste-goianopdf
Espeacutecies arboacutereas e estrateacutegias para a recomposiccedilatildeo da ve-getaccedilatildeo nativa no bioma cerradohttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1098121especies-arboreas-e-estrategias-para-a-recom-posicao-da-vegetacao-nativa-no-bioma-cerrado
Espeacutecies e estrateacutegias para Recomposiccedilatildeo de Savanas e Campos no Bioma CerradohttpswwwicmbiogovbrcbcimagesstoriesPublica-C3A7C3B5esrestauraC3A7C3A3ofolder-savana--campo-web_3_Optimizepdf
96 97
Meacutetodos de Recomposiccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativahttps a infocnptia embrapabrdigital bitstreamitem1553211folder-metodos-de-recomposicao-da-vegeta-cao-nativapdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestalhttpswwwnatureorgmediabrasilmanual-de-restaura-cao-florestalpdf
Cartilha de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires MThttpwwwlerfecobrimgpublicacoesTNC_Cartilha_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Florestal de Aacutereas de Preservaccedilatildeo Permanente Alto Teles Pires-MThttplerfecobrimgpublicacoes2015_TNC_Manual_MT_INTERATIVO_17-9-2015pdf
Manual de Restauraccedilatildeo Ecoloacutegica Teacutecnicos e Produtores Rurais no Extremo Sul da Bahiahttpswwwmpbampbrsitesdefaultfilesbibliotecameio--ambientedownloads2016manual_restauracao_ecologi-ca_2016pdf
Manual de Restauraccedilatildeo da Vegetaccedilatildeo Nativa do Estado do Tocantinshttpscentral3togovbrarquivo500422
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa em Mato Grossohttpswwwresearchgatenetpublication326606086_Pro-tocolo_de_Monitoramento_da_Recomposicao_da_Vegeta-cao_Nativa_em_Mato_Grosso
Protocolo de Monitoramento da Recomposiccedilatildeo da Vegeta-ccedilatildeo Nativa no Distrito Federalhttpwwwsemadfgovbrwp-conteudouploads201709Cartilha-Protocolo-de-Monitoramento-VegetaC3A7-C3A3o-Nativapdf
Protocolo de monitoramento de Satildeo Pauloh t t p a r q u i v o s a m b i e n t e s p g o v b r l e g i s l a -cao2016122015_1_15_Procotolo_monitoramento_restau-racao_vfinalpdf
Avaliaccedilatildeo de indicadores da Recomposiccedilatildeo da vegetaccedilatildeo nativa no Distrito Federal e em Mato Grossohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201711re-latorio-input-MT-DFpdf Viacutedeo 10 anos de Restauraccedilatildeo no Xingu via semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=uKRrrD1N11gampt=115s
I VIABILIDADE SOCIAL AMBIENTAL E ECONOcircMICO-FI-NANCEIRA DA SEMEADURA
Guia de restauraccedilatildeo do Cerrado volume 1 semeadura di-retahttpswwwembrapabrbusca-de-publicacoes-publica-cao1042015guia-de-restauracao-do-cerrado-volume-1-se-meadura-direta
Guia de aacutervores com valor econocircmicohttpswwwinputbrasilorgwp-contentuploads201511Guia_de_arvores_com_valor_economico_Agroiconepdf
Viacutedeo Caminhos da Sementehttpswwwyoutubecomwatchv=O0ABPxnuYck
98 99
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Se-mentes nativas Mistura e onde encontraacute-lashttpswwwyoutubecomwatchv=afbPQ5IgTYIamplist=PL-MUyAWiF6TDl2psEchGQ24RmytYop8nFIampindex=8
Viacutedeo Muvuca de Sementes Conheccedila essa teacutecnica de plan-tio mais econocircmica e eficiente httpswwwnacaoagrocombrtecnica-ruralmuvuca-de--sementes-conheca-essa-tecnica-de-plantio-mais-econo-mica-e-eficiente
Viacutedeo Plantio direto com sementes florestais ( sistema de muvuca) httpswwwyoutubecomwatchv=rgHdgDkUow4
Viacutedeo Biodiversidade e geraccedilatildeo de renda - O ciclo da abun-dacircncia da semeadura diretahttpswwwyoutubecomwatchv=bhOLwr2No8s
Viacutedeo CERRADO DE PEacute CONHECcedilA OS COLETORES E CO-LETORAS DE SEMENTEShttpswwwyoutubecomwatchv=09ASdvaWAN4ampt=253s
Viacutedeo Fica vai ter floresta httpswwwyoutubecomwatchv=FmT21CO5f9U
Viacutedeo Como a Rede de Sementes do Xingu eacute organizadahttpswwwyoutubecomwatchv=T0wcqTxCRtMamplis-t=PLuEinXoI0ID9WFbJE5h3FtKPug_S73Nj7ampindex=2ampt=0s
Viacutedeo Elas nunca vatildeo andar sozinhashttpswwwyoutubecomwatchv=V9NjWUTKvho
Viacutedeo Xingu histoacuterias dos produtos da floresta httpswwwyoutubecomwatchv=5JQieV6gss8ampt=50s
Viacutedeo Floresta de gente floresta de semente httpswwwyoutubecomwatchv=8z8I8LLz51Q
Viacutedeo Restauradores do Cerradohttpswwwyoutubecomwatchv=tHoX0AU4cdI
II UNIDADES DE APRENDIZAGEM DA SEMEADURA DIRETA
Mapa de restauraccedilatildeo ecoloacutegica com semeadura direta no Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrmapa
Semeadura Direta para Restauraccedilatildeo Experiecircncias Diversas pelo Brasilhttpswwwcaminhosdasementeorgbrbiblioteca5f91be-24953a223f3a507ca1
Viacutedeo Iniciativa Caminhos da Semente - Programa Agroculturahttpswwwyoutubecomwatchtime_continue=3ampv=J-c6Uigu0nqcampfeature=emb_logo
Viacutedeo Muvuca na Fazenda Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=mGxYjXA_6LQ
Viacutedeo Semeadura direta na Restauraccedilatildeo ecoloacutegica | Seme-adura direta no Brasilhttpswwwyoutubecomwatchv=ki14ltmXatkampt=164s
100 101
Creacuteditos imagens
Figura 2 (a b c) Daniel Luis Mascia Vieira
Figura 4 a Restaura Cerradob Restaura Cerradoc Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente d Fernando Tatagibae Maxmiller Ferreiraf Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Sementeg Nina Jacobh JacobiIniciativa Caminhos da Semente
Figura 6Edeacutezio Miranda
Figura 7A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeC Maxmiller FerreiraD Restaura CerradoE Edeacutezio MirandaF Cassiano Marmet
Figura 12A b c Edeacutezio Miranda
Figura 13A Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da SementeB Banco de Imagens Iniciativa Caminhos da Semente
Quadro 2Sementes de jatobaacute httpswwwclickmudascombrsementes--nativasjatoba-hymenaea-courbaril
Quadro 3Sementes de crotalaacuteria httpswwwfeedstrategycomaudience--database-taxonomyfeed-safetya-guide-to-toxic-weed-seeds-in--poultry-feed
Sementes de gergelim httpskommunikasjonntbnopressemel-dingfunn-av-ulovlig-plantevernmiddel-i-sesamfro-fra-indiapu-blisherId=10773547ampreleaseId=17894156
Sementes de feijatildeo de porco httpsprodutomercadolivrecombrMLB-1126750140-fejo-de-porco-e-mucuna-preta-500gr-cada-adu-baco-verde-_JM
Sementes de aboacutebora httpsintermaquinasonlinecat-prodagri-colahuerto
APOIO TEacuteCNICO E FINANCEIRO
REALIZACcedilAtildeO
CONHECIMENTO PARA UMA NOVA ECONOMIA
Top Related