O Cabedelo para mim era o deserto cheio de prestígio e de aventuras... Era
no Cabedelo que tomávamos os melhores banhos, deitados na areia, deixan-
do vir sobre nós a vaga num rodilhão de algas e espuma. Andar um momento
envolvido na crista da onda, ser atirado numa sufocação sobre a areia,
correr de novo para o mar, direito à vaga que se encapela lá no fundo, formando con-
cha, outra vez aturdido e impregnado de uma vida nova; e depois procurar, a escor-
rer, um côncavo quentinho de areia que nos sirva de abrigo contra o vento e se-
car-se a gente naquele lençol doirado – é uma das coisas boas da terra.
E outro prazer simples e extraordinário é ir descalço pelo grande areal fora com os pés na
água. A onda vem, espraia-se, molha-nos e salpica-nos de espuma. Calca-se esse mosto
branco e salgado, que gela e vivifi ca, e caminha-se sempre ao lado dos sucessivos rolos
que se despedaçam na areia. Ao longe o mar chapeado de placas movediças... A onda
vem, cresce e, antes de se despedaçar em espuma, o sol veste-a de uma armadura de
aço a reluzir. Há-as de um esverdeado de alga morta, há-as que se derretem e fundem
em torvelinhos de branco e há-as que recuam e se enovelam noutras ondas prestes a
desabar. Mas há umas, esplêndidas, que vi em Mira, ao pôr do Sol, quando o vasto areal
fi ca todo ensanguentado. A onda forma-se e corre por aquela magnífi ca estrada que vem
do sol até à praia, ganha primeiro refl exos doirados na crista e depois, quando se estira
pelo areal molhado, fi ca cor do vinho nos lagares.
Outras vezes percorríamos o Cabedelo a pé como exploradores. Há lá canaviais, poças
de água azul e polida, rochas luzidias por onde escorregávamos1 , peixes nascidos que
procuram o refúgio das pedras e a água aquecida para se acabarem de criar, caranguejos
nas fi sgas e, na vazante da maré, grandes lagos que navegávamos ao acaso, deixando o
barco ir à toa e encalhar no areal...
O Cabedelo produz, além das canas2 , uma espécie de cardo3 , plantas rasteiras e hu-
mildes de folha dura, que dão uma fl or pequenina e vermelha, outras que parecem os
chapotos4 que nascem nos velhos muros, e ainda outras mais pobres com a folha em
escama pela haste acima5 . Estes vastos areais, revestidos às vezes de cabelos de oiro6
que seguram as dunas, estão todo o ano a concentrar-se para em Agosto sair daquela
secura e do amargo do sal, um lírio branco7 que os perfuma, dura algumas horas e logo
desaparece.
Raul Brandão (1923), No cabedelo – “Os Pescadores”.
1 Provavelmente a pedra de escorregar nas pedras do Maroiço.2 Cana-galega - Arundo donax.3 Cardo-marítimo - Eryngium maritimum.4 Provavelmente o Hydrocotyle bonariensis conhecido por Chapéus que vive nas areias marítimas em contacto com água doce (ver glossário).5 Provavelmente a Granza-da-praia - Crucianella maritima, mas os Cordeirinhos-da-praia - Otanthus maritimus e a Morganheira-das-praias - Euphorbia paralias também apresentam estas caraterísticas.6 Estorno - Ammophila arenaria subsp. arundinacea.7 Lírio-das-praias - Pancratium maritimum.
GUIA DARESERVA NATURAL
LOCAL DO ESTUÁRIO DO DOURO
Coordenação:Coordenação: Nuno Gomes Oliveira Textos:Textos: Nuno Gomes Oliveira, Paulo Paes de
Faria, Henrique Nepomuceno Alves, José Portugal, Pedro Quintela,
J. J. Gonçalves Guimarães, António Manuel S. P. Silva e Narciso Ferreira.
COMO OBSERVAR E IDENTIFICAR AVES
Se não conseguir identifi car muitas das aves que observa, não se sinta desmotivado. Aprecie e usufrua dos momentos que lhe proporcionam as aves que vê. Com o tempo vai dando conta que as conhece cada vez melhor. Seguem-se nove recomendações básicas.
Adquira um binóculo de qualidade, e pratique a observação de forma a adaptar-se o melhor possível à sua utilização e manuseamento.
Quando deteta a ave procure em primeiro lugar proceder a uma rápida identifi -cação sem recurso a aparelhos óticos. O campo de visão do binóculo é muito mais reduzido, podendo difi cultar a localização da ave.
Não considere as cores como fator determinante da identifi cação. Muitas vezes é difícil, numa ave à distância, ter uma noção exata das cores da sua plumagem. Nor-malmente a intensidade da luz e as sombras distorcem as cores e tonalidades.
A perceção do tamanho é um fator de muita utilidade, contudo lembremo-nos que as condições de observação podem induzir em erro. A mesma ave planando por cima do observador contra o céu ou observada de cima a voar no fundo dum vale so-bre o arvoredo pode parecer, conforme o caso, maior ou menor do que realmente é.
Preste atenção à forma, perfi l da ave e ao seu comportamento. Por exemplo, o ta-manho e forma do bico, o comprimento das patas, a existência ou não de uma crista, assim como se caminha ou saltita, plana em voo ou tem batimentos de asa rápidos, são alguns dos indícios visíveis que imediatamente eliminam muitas possibilidades.
A época do ano e o habitat em que é realizada a observação é sempre um aspeto de muita utilidade a ter em consideração. Por exemplo, numa montanha de interior espera-se ver uma série de espécies diferentes daquelas que se pode observar numa praia do litoral. O mesmo sucede conforme a época do ano; por exemplo há espécies migradoras estivais e outras invernantes cuja probabilidade de observação é maior em determinadas épocas.
Os cantos e chamamentos são muito importantes para a identifi cação. Em algu-mas aves canoras o canto e chamamentos é a forma mais segura de identifi cação da espécie. O conhecimento dos cantos e chamamentos específi cos é uma mais-valia para o observador de aves, que exige muito mais prática.
Utilize um bom guia de campo, que apresente boas gravuras e as caraterísticas e informação das aves de maior utilidade para a identifi cação no campo.
Finalmente aquela que se pode considerar a mais importante recomendação para todos os que se iniciam na observação de aves: muita persistência e sempre que possível vá para o campo acompanhado de alguém que conheça as aves e seja mais experiente na identifi cação.
GUIA DARESERVA NATURAL
LOCAL DO ESTUÁRIO DO DOUROCoordenação: Nuno Gomes Oliveira Textos: Nuno Gomes Oliveira, Paulo Paes de
Faria, Henrique Nepomuceno Alves, José Portugal, Pedro Quintela,
J. J. Gonçalves Guimarães, António Manuel S. P. Silva e Narciso Ferreira.
2011
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Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince, exceto páginas 5 e 6
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8O texto não respeita o novo acordo ortográfico por vontade expressa do autor.
Luís Filipe Menezes Luís Filipe Menezes
Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de GaiaPresidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia88
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9Locais de paragem ao longo das rotas migratórias, onde as aves descansam e se alimentam,
recuperando a sua condição física entre as várias etapas do seu percurso migratório.
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João Pedro Matos FernandesJoão Pedro Matos FernandesPresidente da Administração dos Portos de Douro e LeixõesPresidente da Administração dos Portos de Douro e Leixões
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Nuno Gomes OliveiraNuno Gomes Oliveira1010
10Administrador do Parque Biológico de Gaia.
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Vista geral da Reserva Natural Local do Estuário do Douro a partir do sapal.
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Pilrito-de-colete (Calidris melanotus) no Estuário do Douro, em 28/09/2008; muito raro em Portugal, nidifica na tundra do nordeste da Ásia e América do Norte.
Bando de Flamingos no Estuário do Douro, 31/7/2010 (Foto: António Monteiro).
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Águia-pesqueira no Estuário, 27/9/2011
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Observação da aves na RNLED (Reserva Natural Local do Estuário do Douro)
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12
11José Maria Rosa de Carvalho, nos finais do séc. XIX, recolheu e enviou muitos exemplares zoológicos ao Museu de Zoologia de
Lisboa (Ver: Cartas de Rosa de Carvalho, em http://triplov.com/rosa).
12José Vicente Barboza du Bocage (1832–1907) foi conservador de zoologia do Museu Nacional de História Natural. Por decreto
de 1905, a secção de zoologia do MNHN adotaria o nome de “Museu Bocage”. Em 1978 um incêndio reduziria a cinzas
grande parte deste museu e das suas coleções, que já haviam sido pilhadas durante as Invasões Francesas.
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Nuno Gomes OliveiraNuno Gomes Oliveira
Aegithalos caudatus taiti
Ardeola
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13«Mappa da Barra e Rio da Cidade do Porto, com todas as suas pedras, Bancos d’Areia e palmos que tem o dito rio na
baixa-mar». Por José Monteiro Salazar mestre piloto, aprovado e lente da aula náutica, na dita cidade, em 1779.
Segundo Adolfo Loureiro este mapa e cópia do seu plano de Obras para a barra do Douro, que existe na
Biblioteca Pública Municipal ao Porto, e que é do ano de 1779. © Instituto Geográfico
Este mapa revela pormenores de grande interesse como, por exemplo, a velha Torre da Marca, o Farol de S. Miguel-o-Anjo, a Fortaleza de S. João da Foz e a Cruz de Ferro no canal da barra, bem como os nomes de algumas pedras e escolhos da barra do Douro determinantes para a navegação, e ainda o contorno do Cabedelo em 1789.13
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Vista geral do Estuário do Douro em 1989, podendo notar-se o sapal menor do que é hoje, ao fundo areias dragadas e, sobre o Cabedelo, o exutor da Madalena, em montagem. Em primeiro plano vê-se um alinhamento de blocos de granito, e sinalização colocada pelo Município de Gaia, que
pretendia evitar a penetração dos emergentes veículos todo-o-terreno. Foto: NGO / PBG
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Notícia do “Jornal de Notícias” de 01/12/1995
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Estuário de Douro, 1988 (Foto: NGO/PBG)
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Primeira proposta de Parque para o Estuário do Douro (Oliveira, 1990)
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Primeira intervenção de salvaguarda do Cabedelo (1988): colocação de pedras para evitar entrada de viatura 4x4 e passadiço para ordenar o acesso pedonal (Foto: NGO/PBG)
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Construção dos molhes do Douro, novembro de 2007 (Foto: José Duarte)
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Ações perturbadoras da avifauna (Foto: NGO/PBG)
Assinatura do Protocolo com a APDL em 11/03/2008
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Inauguração de RNLED pela Ministra do Ambiente e Presidente da Câmara Municipal de Gaia, em 17/09/2010
Eliminação do Chorão na RNLED, para proteção da flora autóctone, junho 2010 (Foto: Henrique N. Alves/PBG)
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O QUE É A RESERVA NATURAL LOCAL DO
ESTUÁRIO DO DOUROPaulo Paes de Faria14
14Técnico superior do Parque Biológico de Gaia, Coordenador da RNLED.
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Representação das zonas definidas na Reserva Natural Local do Estuário do Douro em termos de uso e conservação. (Ver legenda da gravura, no texto)
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Aspeto da entrada de acesso para o centro de Interpretação e observatórios.
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Vista geral abrangendo os dois observatórios o passadiço e o centro de interpretação (observatório do sapal em primeiro plano)
Aspeto do interior do observatório do estuário onde existe informação referente às espécies do local
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Paulo Paes de Faria Paulo Paes de Faria
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upwelling
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15
Esquema da bacia hidrográfica do rio Douro, evidenciando a rede hidrográfica em território nacional
15Dnieper é um dos maiores rios da Europa que atravessa a Ucrânia e desagua no Mar Negro, perto da Crimeia.
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SET. OUT. NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI
Número de cheias por mês num período de 284 anos - as cheias ocorrem essencialmente no inverno e as estiagens no verão.
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Síntese de algumas cheias mais relevantes (Pereira de Oliveira, 2007)
Síntese cronológica dos aproveitamentos hidrológicos construídos no rio Douro nacional e internacional [EDP/DOPR (s/data)]
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Cheia em dezembro de 1909, a maior cheia no século XX. Atingiu uma altura de água acima do cais da Ribeira de mais de 5 metros! (Anónimo, 1909).
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O Cabedelo depois da cheia de 1909 (adaptado de Pereira de Oliveira, 2007)
Vapor de pesca alemão “Schasen” permanecia encalhado no Cabedelo a 8 de julho 1910, vendo-se ao fundo o vapor “Cintra” (Fonte: Anónimo, 1909)
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lighters16
Vapor norueguês “Sylvia” encalhado na zona do estuário e Cabedelo. (Fonte: Anónimo, 1909)
16Barcaças de fundo plano.
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Vapor “Cintra” encalhado no Cabedelo junto ao molhe Luís Gomes de Carvalho (Fonte: Anónimo, 1909)
Evolução do Cabedelo ao longo dos últimos 120 anos.
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Extração de areia no Cabedelo nos anos 60 do séc. XX (Foto: José Barros)
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As Pedras do Maroiço em janeiro de 2000 (Foto: H. N. Alves)
As Pedras do Maroiço em janeiro de 2011
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Ponta do Cabedelo vista para montante no final de fevereiro 2010
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As três principais zonas do Estuário do rio Douro
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Adaptado de INAG (2000/2003/2005); Neves, et al. (2008); Vieira de Jesus (2003); Aires, et al. (2000) e Silva Ramos (2001)
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17
Distribuição da salinidade no estuário (adaptado de Antunes e Marques, 1999)
17Unidades Práticas de Salinidade (ups): a razão de condutividade entre uma amostra de água do mar e uma solução-padrão de
KCl. Por tratar-se de uma razão (divisão entre duas grandezas físicas de mesma dimensão), o resultado é adimensional, e uma salini-
dade de 35 ups não é exatamente igual à 35 gramas de sal por litro de solução. (Fonte: http://ecomar.io.usp.br/glossario.html).
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ARQUEOLOGIA,ETNOLOGIA E HISTÓRIA
DO CABEDELO J. A. Gonçalves Guimarães e António Manuel S. P. Silva18
18Arqueólogos; historiadores.
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Conjunto de penedos onde foram realizadas as gravuras rupestres do Cabedelo (Foto: AMS).
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47
Grande plano do conjunto de penedos onde se situam as gravuras (Foto: AMS).
Representações antropomórficas e espiral (Foto: AMS).
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48
Crescentes formando um círculo (Foto: AMS).
Baterias do Cabedelo e reduto da Pedra do Cão, “Coleção de Plantas” de Moreira, s/d.
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O Cabedelo em 1779, segundo a Planta de J. M. Salazar.
Reduto do Cabedelo e reduto da Pedra do Cão, “Coleção de Plantas” de Moreira, s/d.
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50
O Cabedelo em 1892, na Carta Topográfica de Telles Ferreira.
Forte das Pedras Altas e Forte do Cão em 1861-1862, Plano Hydrográphico do rio Douro.
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51
Narciso FerreiraNarciso Ferreira19
(Fig. 1)
19Geólogo.
Ma.*Na escala de Tempo Geológico Ma significa milhões de anos.
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250250 125m0
Do
PQ
GpGp
Do
Gf
Gp
Mdv
Md
Lv
LvGp
Gf
GpMd
GpLv
Fig. 1 - Esboço geológico da Reserva Natural Local do Estuário do Douro (Oliveira M. 2009, modificado)
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53
Fig. 2 - Granito de Lavadores com grandes cristais de feldspato de cor rosada e encraves microgranulares de cor escura e de contorno arredondado.
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54
(Fig. 3)
Fig. 3 - A alteração dos granitos desenvolve-se ao longo da fraturação que, ao permitir a circulação subterrânea da água, facilita a alteração dos seus minerais constituintes. Nos locais onde este processo não é completo, restam núcleos graníticos não alterados de forma arredondada.
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55
(Fig.4 e 5)
Fig. 4 - A remoção do manto de alteração deixa à superfície as bolas graníticas, que por gravidade se acumulam nas zonas mais baixas formando os “Caos de Bolas”.
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56
Fig. 5 - Praia de Lavadores, Caos de Bolas
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57
Ka.*Na escala de Tempo Geológico Ka significa milhares de anos.
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Quaternaire Portugal – Consultoria para o Desenvolvimento S.A.
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José Portugal, Pedro Quintela e Andreia MagalhãesJosé Portugal, Pedro Quintela e Andreia Magalhães2020
Afurada, s/d, Acervo Casa Foto Neves, Arquivo Municipal de Vila Nova de Gaia21
21Código de referência: PT-CMVNG-AM/CFN/908/134.
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Barracões para guarda de aprestos de pesca onde se instalará o Centro Interpretativo do Património da Afurada, em janeiro de 2011 (Foto: Francisco Saraiva/PBG)
Os mesmos barracões já em recuperação, em janeiro de 2012 (Foto: Francisco Saraiva/PBG)
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22
22Promovido pelo Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, em parceria com as
Autarquias Locais, o Programa Polis visa “melhorar a qualidade de vida nas cidades através de intervenções nas vertentes urbanísti-
ca e ambiental, aumentando a atractividade e competitividade de pólos urbanos que têm um papel relevante na estruturação do siste-
ma urbano nacional”. O objetivo do Polis é desenvolver um conjunto de intervenções urbanas que possam ser consideradas exemplares.
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23
23Concretamente a Planta geográfica da Barra da Cidade do Porto, de T.S. Maldonado, de 1789.
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Lavadeiras da Afurada, s/d, Acervo Casa Foto Neves, Arquivo Municipal de Vila Nova de Gaia24
24Código de referência: PT-CMVNG-AM/CFN/908/136.
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25
25Fonte: caderno eleitoral das eleições de deputados das Cortes em 8/04/1894, estando por isso excluídas as mulheres.
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Henrique N. AlvesHenrique N. Alves2626
26Biólogo, Parque Biológico de Gaia.
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69
Principais formas litorais
Vista sobre o sapal/juncal (Foto: J. Gomes)
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Bolboschoenus maritimus Phragmites australis Typha latifolia
Esquema de um sapal
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71
27
Juncus acutus Festuca rubra
littoralis Juncus gerardii
27Região Eurosiberiana - carateriza-se por uma aridez estival nula ou muito ligeira, nunca superior a dois meses secos. Nestas
condições a precipitação estival compensa a evapotranspiração evitando portanto um esgotamento das reservas hídricas nos solos.
Em Portugal esta zona compreende uma faixa na parte ocidental a norte de Aveiro
AtriplexAtriplex
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72
28
28Diretiva 92/43/CEE, Decreto-lei nº 140/99 de 24 de abril, Decreto-lei n.º 49/2005 de 24/2/2005).
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73
Henrique N. AlvesHenrique N. Alves
Glauco-Puccinellietalia maritimae
Ammophila arenaria
29
29Para saber mais sobre os habitats consultar http://www.icn.pt/psrn2000/caract_habitat.htm.
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74
Beta maritima Halimio-
ne portulacoides Elytrigia atherica Inula crithmoides Juncus maritimus Plantago ma-
ritima Puccinellia maritima Triglochin maritima
Glauco-Puccinellietalia maritimaeGlauco-Puccinellietalia maritimae
Festuca rubra littoralis
Puccinellia maritima Triglochin maritima
Vista sobre o habitat “1130 Estuários” caraterizado aqui por um lodaçal não colonizado por vegetação vascular
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75
Elymus farctus boreali-atlanticus
Eryngium maritimum
Euphorbia paralias Calystegia soldanella
Pancratium maritimum
Elymus farctus boreali-atlan-
ticus Euphorbia paralias Calys-
tegia soldanella Ammophila arenaria arundinacea
Ammophila arenaria
arundinacea Otanthus maritimus
Pancratium maritimum Medicago marina
Eryngium maritimum
Vista sobre o complexo de vegetação do habitat “1330 Prados salgados atlânticos (Glauco-Puccinellietalia maritimae)” caraterizado aqui por um prado salgado
não colonizado por vegetação vascular. (Foto: H. N. Alves)
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76
Scrophularia
frutescens Helichrysum italicum picardii Jasione
lusitanica30
30Jasione lusitanica = Jasione maritima sabularia , planta endémica do Litoral Norte
Português e com proteção legal na Diretiva 92/43/CEE (Diretiva 92/43/CEE, Decreto-lei nº 140/99 de 24/4/1999,
Decreto-lei n.º 49/2005 de 24/2/2005)..
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77
Artemisia
crithmifolia Crucianella maritima Malcolmia littorea
Helichrysum picardii Iberis procumbens Armeria
Linaria polygalifolia
polygalifolia31 Jasione montana sabularia Armeria
Vista sobre o complexo de vegetação dos habitats de dunas e onde se pode apreciar também as paliçadas para recuperação das dunas, aqui com dupla função de proteção e barreira física
31O Conde Hoffmannsegg e o botânico Henrich Friedrich Link visitaram o Estuário do Douro em junho de 1798 (Link, 1803), e
observaram esta espécie na região (Hoffmansegg, 1809-1840).
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78
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79
Henrique N. AlvesHenrique N. Alves
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80
Coincya johnstonii Jasione maritima sabularia
Jasione maritima
sabularia Centaurea sphaerocephala polyacantha
Carpobrotus edulis
Cortaderia selloana
Esquema do transporte de sedimentos pelo rio.
A Erva-das-pampas (Cortaderia selloana), uma das espécies invasoras que foi alvo de uma intervenção para a erradicação. É uma espécie muito agressiva e difícil de erradicar, entre outras coisas, pela inúmera quantidade de sementes que liberta.
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81
32
A Jasione maritima sabularia, endemismo português, do litoral norte e protegida pelo Decreto-lei n.º 140/99, de 24/4/1999– Anexos B-II, b) e B-IV, b), rara a norte de Esposende,
relativamente frequente entre Esposende e Porto e muito rara a sul do Porto (Foto: H. N. Alves)
A Centaurea sphaerocephala polyacantha, espécie endémica do litoral Oeste e Sul da Península Ibérica (Foto: H. N. Alves)
32Todas as fotos da Flora são de Henrique N. Alves/PBG.
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82
Aetheorhiza bulbosa
Helichrysum italicum picardi
Otanthus maritimus
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83
Euphorbia paralias
Medicago marina
Glaucium flavum
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84
Linaria polygalifolia polygalifolia
Anagallis monelli
Eryngium maritimum
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85
Jasione maritimasabularia
Corrigiola litoralis litoralis
Pancratium maritimum
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86
Silene portensis
Silene portensisSilene portensis
Silene portensisSilene portensis
Iter Hispanicum, eller resa til Spanska Länderna uti Europa och America 1751Iter Hispanicum, eller resa til Spanska Länderna uti Europa och America 1751
til 1756til 1756
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87
Plantago coronopus coronopus
Seseli tortuosum
Herniaria ciliolata robusta
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88
Artemisia crithmifolia
Evax pygmaea ramosissima
Carex arenaria
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89
Ammophila arenaria arundinacea
Bolboschoenus maritimus
Corynephorus canescens
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90
Elymus farctus boreo-atlanticus
Halimione portulacoides
Silene littorea
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91
Centaurea sphaerocephala polyacantha
Calystegia soldanella
Scrophularia frutescens
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92
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93
Paulo Paes de FariaPaulo Paes de Faria
No solo os invertebrados revelam-se importantes para a biodiversidade global(Foto: P. Paes de Faria/PBG)
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94
Nereis (Hediste) diversicolor
Palaemon serratus Carcinus
maenas Sphaeroma serratum
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Pulga-da-praia (Taliturs saltador), Amphipoda
Camarão-branco (Palaemon serratus), Decapoda
Bicho-de-conta-marinho (Sphaeroma serratum), Isopoda (Foto: P. Paes de Faria/PBG)
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96
Lucanus cervus
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97
(Oryctes nasicornis)
(Oxythyrea funesta)
Eryngium maritimum
(Chrysolina gypsophilae)
Linaria polygalifolia
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98
(Anoxia villosa)
(Phylan gibbus)
Ammo-
phila, Prionyx Oxybelus, Bembix, Philanthus
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99
(Bembix oculata)
(Carpocoris mediterraneus)
Eryngium maritimum
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100
(Papilio machaon)
Linaria polygalifo-
lia
Foeniculum vulgare
(Autographa gamma)
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101
(Sphingonotus caerulans)
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102
Aphaniosoma melitense Minettia fasciata33
33Esta espécie também foi encontrada no Parque de Dunas da Aguda.
(Tephritis stictica)
Otanthus maritimus
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103
(Ommatoiulus moreletii)
(Armadillidium vulgare)
Omma-
toiulus moreletii
(Theba pisana)
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104
Gobiidae, Pomatoschistus
Diplodus sargus
Dientrarchus labrax
O Sargo-legítimo (Sparidae) é uma das espécies marinhas que utiliza a zona da Reserva Natural Local do Estuário do Douro
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105
A enguia (Anguilla anguilla) é uma importante espécie migratória Catádroma que utiliza nos seus diversos estados de desenvolvimento o Estuário do Douro
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106
Solha-das-pedras (Platichthys flesus) é uma espécie residente no Estuário do Douro
Tipo de ocorrência para algumas espécies na zona da Reserva Natural Local do Estuário do Douro
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107
Várias espécies de tainhas utilizam a zona da Reserva Natural Local do Estuário do Douro como zona de desova e de permanência durante as primeiras fases de vida
Syngnathus typhle é um predador que se alimenta predominantemente de pequenos crustáceos e pequenos peixes pela sucção do saliente e aguçado focinho; o alimento é localizado pelo olfato. Os
machos demonstram um decréscimo da atividade alimentar durante o período reprodutor
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108
Podarcis bocagei
Lacerta schreiberi
Lacerta lepida Anguis fragilis
Rhinechis scalaris
Lagartixa-de-Bocage (Podarcis bocagei): observam-se na RNLED em zonas expostas ao sol
A presença ocasional do lagarto-de-água (Lacerta schreiberi) ocorre nas zonas que circundam o sapal
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109
Enquadramento geográfico da designada Rota Migratória do Atlântico Este.As principais trajetórias migratórias estão marcadas a vermelho. As zonas de nidificação durante o verão Ártico englobam a Escandinávia, Gronelândia (até Ilha de Ellesmere), Islândia e para Leste atingem a Península de Taymyr na Sibéria. As principais zonas de concentração durante o inverno são Banc d’Arguin (Mauritânia) e Ilhéus Bijagós (Guiné-Bissau)
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110
O Lavrador
Esquema que representa os movimentos de deslocação das aves migratórias
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111
Observação de aves na Reserva Natural Local do Estuário do Douro
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112
Gaviidae / Podicipedidae
(Gavia arctica)
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113
Procellariidae / Hydrobatidae / Sulidae
(Morus bassanus)
Phalacrocoracidae / Threskiornithidae / Ardeidae
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114
Garça-pequena-branca (Egretta garzetta) e Garça-branca-grande (Casmeodius albus) na Reserva Natural Local do Estuário do Douro. Ambas com a mesma plumagem e silhueta, mas tamanhos distintos
(Phalacrocorax carbo)
sinensis
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115
(Platalea leucorodia)
(Plegadis falcinellus)
(Phoenicopterus roseus)
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116
(Egreta garzetta)
(Ardea cinerea)
(Ardeola ralloides)
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117
(Gallinula chloropus)
Rallidae
Anatidae
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118
(Anas platyrhynchos)
(Melanitta nigra)
(Mergus serrator)
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Scolopacidae / Recurvirostridae / Haematopodidae / Charadriidae
Durante as passagens migratórias é comum observar no Estuário do Douro grupos mistos de limícolas. Na foto, junto a uma Garça-branca-pequena (à esquerda) podem ver-se quatro espécies
diferentes: um Borrelho-grande-de-coleira, dez Fuselos (sete deles com vistosa plumagem de verão), um Maçarico-galego e três Tarambolas-cinzentas (uma delas em voo)
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120
Comparação de tamanho de várias espécies de limícolasA - Maçarico-real (Numenius arquata) é a maior espécies europeia deste grupo de aves; o seu ta-manho é semelhante ao de uma gaivota. B – inclui: Fuselo (Limosa lapponica) e Ostraceiro (Haemantopus ostralegus). C – inclui: Perna-verde (Tringa nebularia) e Tarambola-cinzenta (Pluvialis squatarola). D - inclui: Rola-do-mar (Arenaria interpres) e Seixoeira (Calidris canutus). E - inclui: Maçarico-das-rochas (Actitis hypoleucos), Pilrito-das-praias (Calidris alba) e Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus)
(Haemantopus ostralegus)
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121
(Himantopus himantopus)
(Charadrius alexandrinus)
(Charadrius hiaticula)
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122
(Pluvialis squatarola)
(Calidris alba)
(Calidris alpina)
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123
(Limosa lapponica)
lapponica
(Numenius arquata)
(Numenius phaeopus)
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124
(Tringa nebularia)
Tringa
(Tringa totanus)
(Actitis hypoleucos)
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125
(Arenaria interpres)
(Phalaropus fulicarius)
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126
Larus marinus Hydrocoloeus
minutus
Laridae / Stercorariidae
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127
Várias espécies diferentes de gaivotas agrupam-se no estuário
(Catharacta skua)
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128
(Larus michahellis)
(Larus fuscus)
graellsii
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129
(Larus marinus)
Em primeiro plano um Guincho (Croicocephalus ridibundus) e atrás uma Gaivota-de-cabeça-preta (Ichthyaetus melanocephalus), ambas em plumagem de reprodutoras (verão).
Na foto, são evidentes as diferenças de coloração da plumagem da cabeçade ambas as gaivotas e os contornos do capuz
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130
(Ichthyaetus melanocephalus)
(Hydrocoloeus minutus)
(Croicocephalus ridibundus)
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131
Sternidae
(Sternula albifrons)
(Sterna hirundo)
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132
(Haemantopus ostralegus)
Alcidae
(Alca torda)
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133
Alcedinidae
(Alcedo atthis)
(Circus aeruginosus)
Accipitridae / Pandionidae
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134
(Pandion haliaetus)
Falconidae / Accipitridae / Strigidae
(Buteo buteo)
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135
(Falco tinnunculus)
(Falco peregrinus)
(Athene noctua)
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136
(Asio flammeus)
(Apus apus)
Apodidae / Upudidae / Picidae
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137
(Upupa epops)
(Jynx torquilla)
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138
Motacillidae / Hirundinidae / Turdidae / Sylviidae / Cisticolidae / Muscicapidae / Corvidae / Lanidae / Sturnidae / Fringillidae /
Fringillidae / Estrildidae
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139
(Anthus pratensis)
( Motacilla flava)
Motacilla flava iberiae
(Hirundo rustica)
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140
(Luscinia svecica)
(Phoenicurus ochrurus)
(Saxicola rubetra)
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141
(Saxicola torquata)
(Oenanthe oenanthe)
(Sylvia melanocephala)
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142
(Cisticola juncidis)
(Ficedula hypoleuca)
(Pica pica)
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143
(Lanius senator)
(Sturnus vulgaris)
(Carduelis chloris)
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144
(Serinus serinus)
(Estrilda astrild)
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145
Mustela nivalis
Lutra lutra
Doninha com cria na Reserva Natural Local do Estuário do Douro
A lontra já foi observada em zona de areal do Estuário fronteira à Reserva Natural Local do Estuário do Douro
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146
Musaranho-de-dentes-brancos (Crocidura russula) na zona do sapal da RNLED
Ratinho-do-campo (Mus spretus) é uma pequena espécie que além da zona do sapal ocorre na restinga dunar
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147
Pipistrellus kuhli Pipistrellus pipistrellus
Nyctalus
Tursiops truncatus
Phocoena phocoena
Roaz-corvineiro no estuário médio, a montante da Ponte da Arrábida
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148
Digitalis purpurea
Hydrocotyle bonariensis
Umbilicus rupestris
Hydrocotyle bonariensis
Scirpus
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149
Ammophila arenaria Coryne-
phorus canescens Festuca rubra
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150
Polybius henslowi
Atriplex halimus
UPWELLING
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155
ESPÉCIES MAIS COMUNS NA RESERVA ESPÉCIES MAIS COMUNS NA RESERVA
Gavia immer
Gavia arctica
Podiceps cristatus
Tachybaptus rufficollis
Podiceps nigricollis
Oceanodroma leucorhoa
Calonectris diomedea
Puffinus griseus
Puffinus mauretanicus
Morus bassanus
Phalacrocorax carbo
Stictocarbo aristotelis
Platalea leucorodia
Plegadis falcinellus
Egretta garzetta
Casmeodius albus
Ardea cinerea
Ardea purpurea
Ardeolo ralloides
Bubulcus ibis
Nycticorax nycticorax
Phoenicopterus roseus
Anas acuta
Anas platyrhynchos
Anas clypeata
Anas crecca
Anas penelope
Anas querquedula
Anas strepera
Aythya ferina
Netta rufina
Anser anser
Anser albifrons
Branta bernicla
Branta leucopsis
Somateria mollissima
Melanitta nigra
Mergus serrator
Tadorna tadorna
Fulica atra
Gallinula chloropus
Rallus aquaticus
Prozana prozana
Haemantopus ostralegus
Recurvirostra avosetta
Himantopus himantopus
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156
Glareola pratincola
Charadrius alexandrinus
Charadrius dubius
Charadrius hiaticula
Eudromias morinellus
Pluvialis apricaria
Pluvialis squatarola
Vanellus vanellus
Calidris alba
Calidris alpina
Calidris canutus
Calidris ferruginea
Calidris minuta
Calidris maritima
Calidris melanotos
Gallinago gallinago
Lymnocryptes minimus
Scolopax rusticola
Limosa limosa
Limosa lapponica
Numenius arquata
Numenius phaeopus
Philomachus pugnax
Tringa erythropus
Tringa flavipes
Tringa glareola
Tringa nebularia
Tringa ochropus
Tringa totanus
Actitis hypoleucos
Arenaria interpres
Phalaropus lobatus
Phalaropus fulicarius
Catharacta skua
Stercorarius parasiticus
Stercorarius pomarinus
Larus michahellis
Larus fuscus graellsii/intermedius
Larus argentatus
Larus smithsonianus
Larus marinus
Larus hyperboreus
Larus glaucoides
Larus canus
Larus delawarensis
Chroicocephalus ridibundus
Leucophaeus atricilla
Ichthyaetus melanocephalus
Hydrocoloeus minutus
Rissa trydactyla
Xema sabini
Chlidonias hybridus
Chlidonias niger
Sternula albifrons
Sterna hirundo
Sterna paradisaea
Thalasseus sandvicensis
Uria aalge
Alca torda
Fratercula arctica
Alcedo atthis
Pandion haliaetus
Circus aeruginosus
Columba livia
Columba palumbus
Streptopelia turtur
Streptopelia decaocto
Cuculus canorus
Tyto alba
Apus apus
Apus pallidus
Upupa epops
Picus viridis
Jynx torquilla
Buteo buteo
Accipiter nisus
Accipiter gentilis
Milvus migrans
Aquila pennata
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157
Falco tinnunculus
Falco peregrinus
Alauda arvensis
Callandrella brachydactyla
Delichon urbicum
Cecropis daurica
Hirundo rustica
Riparia riparia
Anthus petrosus
Anthus pratensis
Anthus richardi
Anthus trivialis
Motacilla alba
Motacilla cinerea
Motacilla flava
Troglodytes troglodytes
Prunella modularis
Erithacus rubecula
Luscinia svecica
Phoenicurus ochruros
Saxicola rubetra
Saxicola torquata
Oenanthe oenanthe
Turdus merula
Turdus philomelos
Turdus iliacus
Acrocephalus paludicola
Acrocephalus scirpaceus
Hippolais polyglotta
Sylvia atricapilla
Sylvia melanocephala
Sylvia communis
Sylvia undata
Cettia cetti
Phyloscopus collybitta
Phyloscopus ibericus
Phyloscopus trochilus
Cisticola juncidis
Muscicapa striata
Ficedula hypoleuca
Periparus ater
Parus major
Lanius meridionalis
Lanius senator
Garrulus glandarius
Pica pica
Corvus corone
Sturnus unicolor
Sturnus vulgaris
Passer domesticus
Passer montanus
Carduelis carduelis
Carduelis chloris
Carduelis cannabina
Carduelis spinus
Fringilla coelebs
Serinus serinus
Emberiza schoeniclus
Plectrophenax nivalis
Estrilda astrild
Carpobrotus edulis
Pancratium maritimum
Lithodora prostrata
Jasione maritima sabularia
Arenaria montana
Corrigiola litoralis litoralis
Illecebrum verticillatum
Paronychia argentea
Polycarpon tetraphyllum tetraphyllum
Silene littorea
Silene portensis
Silene uniflora uniflora
Spergularia marina
Halimione portulacoides
Aetheorhiza bulbosa
Andryala integrifolia
Arctotheca calendula
Artemisia crithmifolia
Aster squamatus
Aster tripolium pannonicus
Centaurea sphaerocephala polyacantha
Evax pygmaea ramosissima
Helichrysum italicum picardi
Hypochaeris radicata
Inula crithmoides
Leontodon taraxacoides
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Otanthus maritimus
Calystegia soldanella
Crassula tillaea
Cakile maritima
Malcolmia littorea
Malcolmia ramosissima
Bryonia dioica
Bolboschoenus maritimus
Cyperus eragrostis
Carex arenaria
Cyperus capitatus
Euphorbia paralias
Agrostis castellana
Agrostis stolonifera pseudopungens
Ammophila arenaria arundinacea
Arundo donax
Cortaderia selloana
Corynephorus canescens
Elymus farctus boreo-atlanticus
Festuca arundinacea fenas
Festuca rubra litoralis
Hordeum murinum
Paspalum vaginatum
Phleum arenarium
Juncus maritimus
Triglochin maritima
Triglochin striata
Ornithopus sativus
Acacia longifolia
Medicago marina
Ulex europaeus latebracteatus
Oxalis pes-caprae
Glaucium flavum
Plantago coronopus coronopus
Plantago lanceolata
Polygonum maritimum
Rumex bucephalophorus
Anagallis monelli microphylla
Asterolinum linum-stellatum
Linaria polygalifolia polygalifolia
Scrophularia frutescens
Crithmum maritimum
Eryngium maritimum
Nereis (Hediste) diversicolor
Streblospio benedicti
Theba pisana
Hydrobia ulvae
Scrobicularia plana
Cerastoderma edule
Mytilus galloprovincialis
Crangon crangon
Palaemon serratus
Carcinus maenas
Armadillidium vulgare
Sphaeroma serratum
Cyathura carinata
Idotea pelagica
Leptocheirus pilosus
Melita hergensis
Corophium voluptor
Talitrus saltador
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Ommatoiulus moreletii
Arthropoda (Chelicerata)
Arachnida
Araneae
Tegenaria
Dysdera crocata
Segestria
Arthropoda (Hexapoda)
Insecta
Diptera
Aphaniosoma meltense
Minettia fasciata
Tephritis stictica
Lucilia
Calliphora
Stichopogon elegantulus
Platypalous
Sarcophila
Hecamede
Musca
Acrosathe
Chrysotoxum
Sphaerophoria rueppelli
Sphaerophoria scripta
Exhyalanthrax
Usia
Nephrotoma flavipalpis
Medetera
Periscepsia carbonaria
Hymenoptera
Xylocopa violacea
Bombus
Vespula germanica
Vespa crabro
Polistes
Philanthus triangulum
Oxybelus
Bembix oculata
Lepidoptera
Rhodometra sacraria
Autographa gamma
Hyles euphorbiae
Papilio machaon
Lampides boeticus
Lycaena phlaeas
Polyommatus
Pieris brassicae
Pieris rapae
Colias croceus
Pontia daplidice
Maniola jurtina
Vanessa cardui
Vanessa atalanta
Pararge aegeria
Hipparchia
Thymelicus
Odonata
Ischnura graellsii
Anax imperator
Sympetrum striolatum
Dermaptera
Forficula auricularia
Orthoptera
Locusta migratoria
Anacridium aegyptium
Sphingonotus caerulans
Gryllotalpa gryllotalpa
Hemiptera
Spilostethus pandurus
Carpocoris mediterraneus
Mantodea
Mantis religiosa
Coleoptera
Chrysolina bankii
Chrysolina gypsophilae
Phylan gibbus
Cicindela campestris
Ocypus
Anoxia villosa
Oxythyrea funesta
Oryctes nasicornis
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Lampyris iberica
Lucanus cervus
Thea vigintiduopunctata
Coccinella punctata
Sitona griseus
Anguilla anguilla
Liza aurata
Liza ramata
Chelon labrosus
Mugil cephalus
Atherina presbyter
Pomatoschistus microps
Pomatoschistus lozanoi
Dicentrarchus labrax
Diplodus sargus
Platichthys flesus
Pleuronectes platessa
Leuciscus carolitertii
Barbus bocagei
Solea senegalensis
Labrus bergylta
Conger conger
Syngnathus typhle
Alosa fallax
Alosa alosa
Sardina pilchardus
Trachinus vipera
Engraulis encrasicholus
Petromyzon marinus
Pelophylax perezi
Podarcis hispanica
Podarcis bocagei
Lacerta lepida
Lacerta schreiberi
Anguis fragilis
Rhinechis scalaris
Crocidura russula
Talpa occidentalis
Erinaceus europaes
Mustela nivalis
Lutra lutra
Rattus norvegicus
Mus spretus
Apodemus sylvaticus
Pipistrellus kuhlii
Pipistrellus pipistrellus
Nyctalus
Turciops truncatus
Phocoena phocoena
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