Graça AranhaTalita, Sandreia, Graciane, Suzana
3º ano “F”
Graça AranhaJosé Pereira da Graça Aranha (1868
- 1931) foi um escritor e diplomata brasileiro, e um imortal da Academia Brasileira de Letras1 , considerado um autor pré-modernista no Brasil, sendo um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922.Devido aos cargos que ocupou na diplomacia brasileira em países europeus, ele esteve a par dos movimentos vanguardistas que surgiam na Europa, tendo tentado introduzi-los, à sua maneira, na literatura brasileira, rompendo com a Academia Brasileira de Letras por isso em 1924.
BiografiaNascido em uma família abastada do Maranhão, Graça Aranha graduou-se
em direito pela Faculdade do Recife e exerceu cargos na magistratura e na carreira diplomática.
Como diplomata, serviu em Londres, com Joaquim Nabuco, e foi ministro na Noruega, Holanda e na França, onde se aposentou.
Assumiu o cargo de juiz de direito no Rio de Janeiro, ocupando depois a mesma função em Porto do Cachoeiro (hoje Santa Leopoldina), no Espírito Santo. Nesse município ele buscou elementos necessários para criar sua obra mais importante, Canaã. Esta é um marco do chamado pré-modernismo, publicada em 1902, junto com a obra Os Sertões, de Euclides da Cunha.
Graça Aranha apresentou uma visão filosófica e artística assimilada de fontes muito diferentes e às vezes contraditórias.
Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, sendo um dos seus organizadores, quando pronunciou o texto A Emoção Estética na Arte Moderna, defendendo uma arte, uma poesia e uma música novas, com algo do "Espírito Novo" apregoado por Apollinaire. Rompe com a Academia Brasileira de Letras em 1924, a qual acusou de passadista e dotada de total imobilismo literário. Ele chegou a declarar "Se a Academia se desvia desse movimento regenerador, se a Academia não se renova, morra a Academia!".Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlântida.
Biografia
Emprestou seu prestígio e talento
aos jovens da Semana da Arte
Moderna
Canaã Canaã é um livro de Graça Aranha publicado no
Brasil pela primeira vez em 1902. O romance aborda a imigração alemã no estado do Espírito Santo, por intermédio do conflito entre dois personagens principais, Milkau e Lentz, que representam diferentes linhas filosóficas.
Temas como opressão feminina, imperialismo germânico, militarismo, corrupção dos administradores públicos, ostracismo, conflito de adaptação à nova terra são tratados nesse romance.
Canaã, 1902
Malazarte, 1911
A Estética da Vida, 1921
Espírito Moderno, 1925 Futurismo (manifesto de Marinetti e seu companheiros), 1926
A Viagem Maravilhosa, 1929
O manifesto dos mundos sociais, 1935
OBRAS
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