Gênero Panicum
Douglas Junior BertoncelliGabriela Guimarães de Nardin
Letícia ReisKelly Pazolini
Rafaele Cristina NegriPollyana Hammerschmidt Almeida
Classificação científica
• Reino: Plantae• Divisão: Magnoliophyta• Classe: Liliopsida• Ordem: Poales• Família: Poaceae• Gênero: Panicum
Origem
• África Tropical• Habitat: altitudes do nível no mar
até 1800m
Plantas pioneiras no Brasil
• Utilizam eficientemente altas intensidades de luz
• Desenvolvimento rápido• Grande potencial de produção de MS• Facilidade de estabelecimento • Capacidade de suportar períodos de
seca• Boa qualidade da forragem
Adaptabilidade • Solos profundos; bem drenados; boa
fertilidade
Manejo• Adubações fosfatadas e nitrogenadas
Características morfológicas• Anuais ou perenes
• Hábito Cespitoso
• Alta proporção colmo/folha
• Crescimento em touceiras
• Colmos eretos
Características morfológicas
• Estames hipogínicos.
• As flores tem até 60 cm de comprimento
• Grande produção de sementes
Características morfológicas• Folhas: longas, finas e estreitas;
superfície lisa, com esparsa pilosidade mais acentuada próximo do colar
• São sensíveis a geadas, causando “queima” da parte aérea
• Temperatura ótima de crescimento de 30º a 45ºC
CULTIVARES
• Principais espécies do gênero – Panicum maximum • Principais cultivares
– Colonião– Tanzânia – Mombaça – Massai– Tobiatã– Centenário– Centauro– Aruana
– Panicum repens
Cultivar Colonião
• Ciclo Vegetativo: perene
• Altura da planta: até 3,0 m
• Forma de crescimento: cespitosa
• Produção da MS: 8 a 12 t MS/ha/ano
• Teor de proteína na matéria seca: 6 a 11%
• Formas de uso: pastejo e produção de feno
Cultivar Colonião• Tipo de solo para plantio
– Acima de média fertilidade
• Forma de plantio– Sementes a lanço
• Tolerância a insetos – Sensível à cigarrinha
• Média tolerância à seca• Baixa tolerância ao frio• Consorciação
– Todas as leguminosas
Cultivar Colonião
Atributos positivos:• Elevado valor nutritivo e alimentício;• Boa resposta à adubação;• Boa produção de sementesAtributos negativos:• Não adaptada a solos ácidos e de baixa
fertilidade• Baixo crescimento na seca• Elevada susceptibilidade à cigarrinha
Cultivar Tanzânia
• Ciclo vegetativo: perene
• Forma de crescimento: cespitosa
• Altura da planta: até 1,60 m
• Formas de uso: pastejo
• Produção de forragem: 20 a 26 t MS/ha/ano
• Teor de proteína na MS: no inverno 6% e no
verão até 14%
Cultivar Tanzânia• Plantio
– Em áreas com chuvas a partir de setembro – Preferencialmente em novembro e meados de janeiro
• Forma de plantio– Sementes
• Resistência às cigarrinhas
• Pode ser usada em sistemas silvipastoris e em sistemas de integração lavoura pecuária (ILP)
Cultivar TanzâniaAtributos positivos:• Elevado valor nutritivo e alimentício• Elevada resposta à adubação• Resistência moderada à cigarrinha• Maior relação folha:haste• Boa resposta sob pastejo rotacionadoAtributos negativos:• Não adaptada a solos ácidos e de baixa
fertilidade.
Cultivar Mombaça
• Ciclo vegetativo: perene
• Forma de crescimento: cespitosa
• Altura da planta: até 2,00 m
• Formas de uso: pastejo
• Produção de forragem: 20 a 28 t MS/ha/ano
• Teor de proteína na MS: 9 a 14%
• Altura de corte: > 0,30m
Cultivar Mombaça• Forma de plantio
– Sementes
• Produção de sementes– Floresce maio
• Manejo – Sob pastejo rotacionado– Alturas
• Para a entrada dos animais são de 90 cm• E saída com 30 cm
Cultivar MombaçaAtributos positivos:
• Resposta a adubação
• Alto valor alimentício,
• Resistência moderada à cigarrinha
• Indicado para produção de silagem
Atributos negativos:
• Não adaptada a solos ácidos e de baixa fertilidade
• Dificuldade quanto à uniformidade de pastejo
Cultivar Aruana
• Ciclo vegetativo: perene
• Forma de crescimento: estolonífera
• Altura da planta: 80 cm
• Formas de uso: pastejo
• Produção de forragem: 15 a 16 t MS/ha/ano
• Teor de proteína na MS: 7,5 a 12%
Cultivar Aruana
• Tipo de solo para plantio– Leves, friáveis, férteis bem drenados e profundos.
• Resistência– Seca, frio e cigarrinha
• Média resistência ao sombreamento
• Boa tolerância ao pastejo
• Manejo– Após 90 dias faz-se o primeiro pastoreio
Cultivar AruanaAtributos positivos:• Boa qualidade de forragem • Suporta pastejo mais intensivo• Resistência a geadas fracas• Elevado perfilhamentoAtributos negativos:• Não adaptada a solos ácidos de baixa
fertilidade• Produção menor do que outras cultivares
Cultivar Massai híbrido espontâneo entre P. maximum e P.
infestum
• Ciclo vegetativo: perene
• Forma de crescimento: cespitoso
• Altura da planta: 60 cm
• Formas de uso: pastejo
• Produção de forragem: 15 a 16 t MS/ha/ano
• Teor de proteína na MS: 8 a 10%
Cultivar Massai• Resistente às cigarrinhas-das-pastagens
• Não é recomendada para solos de baixa fertilidade• Tolerante ao alumínio do solo
• Semeadura entre outubro e fevereiro
• Manejo sob pastejo rotacionado– Alturas das plantas para entrada e saída dos animais devem ser 60 cm e
20 cm, respectivamente
Cultivar Massai
Atributos positivos:• Elevada produção de forragem• Boa resistência ao fogo e ao frio• Excelente cobertura de solo• Boa resistência à cigarrinha • Suporta pastejo intensivoAtributos negativos:• Baixo valor alimentício,• Exigência média em fertilidade.
Cultivar Tobiatã
• Ciclo vegetativo: perene
• Forma de crescimento: cespitoso
• Altura da planta: até 1,5m
• Formas de uso: pastejo
• Produção de forragem: 24 a 28 t MS/ha/ano
• Teor de proteína na MS: 10 a 13%
• Altura do corte (pastejo): 30 cm
Cultivar Tobiatã
Atributos positivos:• Elevada resposta à adubação• Boa resposta sob pastejo rotacionado
Atributos negativos:• Não adaptada a solos ácidos de baixa
fertilidade,• Dificuldade quanto à uniformidade de
pastejo,• Susceptivel à cigarrinha
Cultivar Centenário
• Ciclo vegetativo: perene
• Forma de crescimento: cespitoso
• Altura da planta: até 2 m
• Formas de uso: pastejo
• Produção de forragem: 14 a 18 t MS/ha/ano
• Teor de proteína na MS: 8 a 12%
• Altura do corte (pastejo): 30 a 40 cm
Cultivar Centenário
Atributos positivos:• Boa qualidade de forrragem• Adaptada a solos ácidos com alto teor de
alumínioAtributo negativo:• Menos produtivo sob alta adubação,
quando comparado aos cultivares de lançamento mais recente
Tabela 1 -Taxa de lotação e ganho de peso vivo (PV) de bovinos da raça Canchim e cruzados Canchim x Nelore em pastagens na Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP, nas águas.
Gramínea/anoNo de
animais
Categoria
Adubação
(kg N/ha)
Ganho de PV(kg/animal/dia*)
Ganho
de PV(kg/h
a)
Lotação
média(UA/ha)
Tanzânia/1996a 65 Novilhas 200 0,680 803 5,8
Tanzânia/1997a 58 Garrotes 300 0,820 909 6,4
Tanzânia/1998a 60 Garrotes 300 0,850 935 8,5
Tanzânia/2002a 48** Bezerros 360 0,620 903 6,8
Mombaça/1997b 75 Novilhas 200 0,590 491 5,3
Mombaça/1998b 40Vacas
com cria200 - - 5,0
Mombaça/2002b 70 Garrotes 320 0,720 1000 7,8
Panicum repens L.• Nome comum– Capim-furachão ou capim-torpedo
• Gramínea tropical exótica – Aumenta sua presença em áreas • Tanto urbanas, como rurais, no sul do Brasil
• Origem – África e Ásia
Panicum repens L.
• Ciclo vegetativo: perene
• Forma de crescimento: rizomatoso
• Altura da planta: 90 cm
• Formas de uso: pastejo
• Produção de forragem: 5 a 7 t/MS/ha/ano
• Teor de proteína na MS: 18 a 20%
• Nos países de clima tropical e subtropical, pode potencializar a produção de carne e de leite em pastagens. Se bem manejada, podem constituir o principal componente da dieta de ruminantes, com função importante na redução do custo de produção na pecuária.
Curiosidades
Curiosidades
• No Brasil as primeiras introduções foram feitas no período de colonização, por volta de 1700, através de navios negreiros, onde era utilizado como “cama” para os escravos
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