GAZETA IMPERIAL Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial
Ano XXIII - Número 275 - Setembro de 2018
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Presença de D. Pedro II na cidade do Rio de Janeiro. Luís Severiano Soares Rodrigues
Dezembro nos trás à recordação
o nascimento e a morte de D.
Pedro II, cuja memória perma-
nece viva, e em rememoração a
essas lembranças fazemos notar
a constante presença do Impe-
rador na cidade que o viu nas-
cer.
Assim no bairro imperial de São
Cristóvão temos a avenida com
seu nome e em frente ao palá-
cio de São Cristóvão, hoje, ape-
nas cinzas, temos a sua estátua
de corpo inteiro. A sua iconogra-
fia se espalha por inúmeras ins-
tituições por toda a cidade, tais
como o Museu Histórico Nacio-
nal que possui grandioso acervo
sobre o Imperador, assim como
no Museu Nacional de Belas Ar-
tes e no Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro; no Fórum
de Ciência e Cultura da Univer-
sidade Federal do Rio de Janei-
ro; na Academia Nacional de
Medicina, na Galeria dos Prove
dores da Santa Casa da Miseri
córdia, ao lado do retrato do
conde de Mesquita; na Gare de
D. Pedro II da Estrada de Ferro
Central do Brasil, antiga estrada
de ferro d. Pedro II; no Colégio
Pedro II, antigo Imperial Colégio
de D. Pedro II; no Museu Histó-
rico e Diplomático do Itamaraty;
na Biblioteca do Exército; No
Salão Nobre do prédio do Minis-
tério da Fazenda; no Mosteiro
de São Bento; Na Irmandade de
Nª Sª da Glória do Outeiro e em
muitas coleções particulares,
com que reafirmamos que é
uma presença constante.
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O Retrato do Rei. Luís Severiano Soares Rodrigues.
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Dando continuidade às comemorações da passagem
dos duzentos anos da aclamação do nosso Rei João, o
sexto, na cidade do Rio de Janeiro em 1818, fato ím-
par, que se traduz no soberano de um país europeu
em um país da América, no caso o seu reino america-
no – o Reino do Brasil, do qual ele tanto gostava. O
Museu Histórico Nacional montou a importante ex-
posição - O Retrato do Rei D. João VI, que nos trás
uma grande iconografia do nosso soberano, cuja sa-
bedoria preparou e orientou o seu filho, depois re-
gente D. Pedro, a se tornar D. Pedro I Imperador do
Brasil, tanto que o filho no tratado de reconhecimen-
to da independência brasileira concedeu o título, no-
minal, de Imperador do Brasil ao seu pai. Dom João
sabia ser irreversível a nova situação do Brasil, e que
os brasileiros se oporiam a qualquer retrocesso, que
ele, pela sua experiência, sabia que os lusos da me-
trópole iriam tentar nos impor. Completa a exposição
uma mostra numismática, com medalhas comemora-
tivas do período e com as insígnias das condecora-
ções honoríficas, módulo esse assinado pelo numis-
mata português Dr. António Trigueiros, da Academia
Portuguesa da História.
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Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve foi a designação oficial assumida em 16 de dezembro de 1815, a elevação do então Estado do Brasil (1621-1815), uma colônia portuguesa, a reino unido com o Reino de Portugal (sua metrópole soberana até então) e Algarve, devido à transferência da família real e da nobreza portuguesa para o Brasil. [2][3] Tal aconteceu por ordem do então Príncipe-regente Dom João Maria de Bragança (futuro Rei Dom João VI), após as invasões napoleônicas a Portugal.
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O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve teve apenas dois reis, Dona Maria I (que era a Rainha de Portugal antes da
elevação do Brasil a reino unido com Portugal) e Dom João VI (que, antes da sua mãe, a Rainha Dona Maria I, morrer,
já governava como Príncipe-Regente). A capital do reino era a cidade do Rio de Janeiro, à época chamada apenas de
Corte. Da mesma forma, durante a vigência do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, foi da sua capital - a cidade
do Rio de Janeiro - que passou a ser exercida a soberania de Sua Majestade Fidelíssima sob todas as colônias
do Ultramar Português.
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CBG – Evento de encerramento do ano social. Da Redação.
Colégio Brasileiro de Genealogia, juntamente com a Secretaria Estadual
de Cultura do Rio de Janeiro, proporcionaram no dia 1° de dezembro
mais uma edição do projeto “Conversas no Museu”, realizado na Casa
da Marquesa de Santos – Museu da Moda Brasileira, onde se deram
duas excelentes palestras, a
primeira do escritor Paulo Rez-
zutti, que traçou um quadro do
perfil biográfico da Marquesa de
Santos, onde ficou marcado o
seu patriotismo em momentos
decisivos da história brasileira,
notadamente no segundo rei-
nado. A segunda do
genealogista Carlos Eduardo Ba-
rata, que traçou um panorama
dos ascendentes e descenden-
tes dessa importante persona-
gem da história brasileira.
O diretor da casa museu
Sr. Douglas Fesolato, convidou
os visitantes para conhecer os
ambientes da bela construção e
o estágio das obras de restaura
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ção da mesma, que impressionaram o grande público que esteve pre-
sente ao evento, entre eles o Conselheiro Luís Severiano Soares
Rodrigues, sócio colaborador do CBG. Evento esse que marcou o
encerramento das atividades do ano social do Colégio.
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Tributo – Dona Maria Teresa de Almeida Rosa Cárcamo Lobo Da Redação
É com grande pesar que o Instituto Brasil Imperial
comunica o falecimento de uma grande monarquista,
que com seu exemplo de capacidade laborativa e de
estudo inspirou muita admiração, que se consubs-
tanciava na sua integridade pessoal e no seu patrio-
tismo luso-brasileiro. Dona Maria Teresa de Almei-
da Rosa Cárcamo Lobo faleceu no dia 08 desse mês,
no Rio de Janeiro, aos 89 anos de idade.
Nascida em Portugal, em Malange, província de
Angola, de ascendência goesa, naturalizada brasilei-
ra, estudou em Luanda, Angola, onde terminou o
curso liceal, ingressando, posteriormente, na Facul-
dade de Direito da Universidade de Lisboa, (como
Bolsista do Instituto de Assistência Social de Ango-
la), Licenciada com a melhor classificação do ano e
Mestre em Direito, cuja Tese “Amortização de quo-
tas, ações e partes do capital social” obteve a mes-
ma classificação. Sobre sua ascendência goesa, exis-
te o livro “Família Cárcamo - Implantação em Por-
tugal e projecção pela Índia e terras de África” de
Nuno Gonçalo Pereira Borrego.
Exerceu o notariado em Macau, onde também atuou
como docente no Liceu da mesma cidade. Foi tam-
bém docente do Instituto de Educação e Serviço So-
cial de Lourenço Marques; Presidente do Centro de
Estudos Corporativos da Sociedade de Estudos de
Moçambique.
No Ultramar, especificamente em África, foi Chefe
do Gabinete de Estudos Econômicos e de Relações
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com Organismos Internacionais
da Junta Nacional do Azeite e
Consultora jurídica da Junta
Provincial de Povoamento de
Moçambique, do Instituto do
Algodão de Moçambique e da
Cooperativa Agrícola do Limpo-
po; foi condecorada pelo Chefe
de Estado português com o
Grande Oficialato da Ordem Mi-
litar de Cristo; foi deputada à
Assembleia Nacional, eleita co-
mo representante do Estado da
Índia, integrando o Conselho da
Presidência da Assembleia, co-
mo Presidente da Comissão de
Saúde e Assistência. Foi mem-
bro do Governo Português, como
Subsecretária de Estado de Saú-
de e de Assistência de
21/08/1970 a 11/07/1973; Após
a cessação de funções governa-
mentais, e até setembro de 1974,
esteve como consultora econô-
mica no Banco Nacional Ultra-
marino, em Lisboa, onde foi
também Chefe do Gabinete de
Estudos Econômicos e Financei-
ros. Foi a primeira mulher a de-
sempenhar atividades adminis-
trativas no governo central em
Portugal.
No Brasil, foi nomeada Juíza
Federal da Seção Judiciária do
Rio de Janeiro, na titularidade da
28ª Vara Federal, onde ficou até
sua aposentadoria em fevereiro
de 1999. Antes trabalhou em
empresas privadas e dirigiu a
Federação das Associações Por-
tuguesas e Luso-Brasileiras.
Diretora do Foro da Seção Judi-
ciária do Rio de Janeiro no biê-
nio 1993/1994, implantou a es-
trutura institucional da Direção
do Foro, sob a ótica de uma ad-
ministração horizontalizada e
participativa, e promoveu a cria-
ção da Revista de Jurisprudência
da Primeira Instância.
Agraciada com o Colar de Honra
do Mérito Judiciário pelo Egré-
gio Tribunal de Justiça do Esta-
do do Rio de Janeiro, atuou co-
mo Advogada e Consultora Jurí-
dica em matéria internacional, e
destacou-se como colaboradora
no "Jornal do Commercio" com
a coluna Globalização e Inte-
gração.
Conferencista e palestrante sobre
temas relativos à Reforma do
Código de Processo Civil, ao
Direito Comunitário Europeu e
ao Mercosul, no Brasil e na Ar-
gentina.
Membro do Conselho Permanen-
te da Associação de Juristas dos
Países de Língua Portuguesa; da
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Academia Brasileira de Ciências
Econômicas, Políticas e Sociais;
e da Comissão Permanente de
Direito Comercial do IAB. Entre
outras homenagens, foi agracia-
da pela Chancelaria para a Amé-
rica do Sul da The Open Interna-
tional University for Comple-
mentary Medicines com a Or-
dem do Mérito, no Grau de Co-
mendador; e também com a Me-
dalha Eça de Queiroz, concedida
pelo Instituto para Cultura e Ci-
ência Jurídica Luso-Brasileira.
Foi coordenadora redacional da
Revista de Direito do Mercosul/
Revista de Derecho Del Merco-
sur; professora de Direito Co-
munitário na Pontifícia Univer-
sidade Católica do Estado do Rio
de Janeiro - PUC; e Diretora
Cultural do Instituto dos Advo
gados Brasileiros – IAB. Direto-
ra da ACRJ – Associação Co-
mercial do Rio de Janeiro, presi-
diu o Conselho Empresarial de
Assuntos Jurídicos até junho de
2017, tendo renunciado ao mes-
mo para dedicar-se a elaboração
de seu novo livro “O Sistema
Judicial da União Européia –
Espaço de Liberdade, Segurança
e Justiça”, que tinha lançamento
previsto para 2019. Entre 2015 e
2016 foi presidente do Rotary
Clube na seção do Rio de Janei-
ro. Homenageada pela Câmara
Municipal do Rio de Janeiro
com a Medalha de Mérito Pedro
Ernesto em 2017, sob indicação
da vereadora Laura Carneiro.
Autora dos livros Ordenamento
Jurídico Comunitário e “Manual
de Direito Comunitário – A or
dem jurídica da União Européi-
a”, teve esta última obra consi-
derada pelo Ministro Celso de
Mello do STF como uma “valio-
síssima contribuição jurídica”.
Foi também co-autora dos livros
“O Princípio da Moralidade no
Direito Tributário”, “Tributação
no Mercosul” , “Imunidades Tri-
butárias”, “Processo Administra-
tivo Tributário”, “O Direito Tri-
butário no Mercosul”. Foi As-
sessora Especial da Escola de
Magistratura Regional Federal
da 2ª Região.
Com a sua perda Brasil e Por-
tugal ficam mais pobres, mas
seu exemplo continuará a ser
edificante para as gerações que
se seguirão. E pedimos a Deus
que a sua boa alma descanse
em paz.
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2018 Demorou, mas enfim acabou. Theofilo Vandeley
Felizmente esse ano está che-
gando ao fim, e muita gente fará
muito esforço para esquecê-lo,
mas será difícil.
A célebre disputa, narrada
nesse jornal, entre o governo do
Estado do Rio de Janeiro e o go-
verno da cidade do Rio de Janei-
ro, para ver qual era o mais in-
competente chega ao fim deste
ano empatada, com o governa-
dor Pezão preso, por corrupção,
é óbvio, e o “bispo/pastor” pre-
feito correndo o risco de sofre
impeachment por usar a máqui-
na pública para pedir votos para
a campanha à deputado do seu
filho. A estratégia do governa
dor Pezão de se fingir de morto
acabou não dando certo, e de-
núncias verossímeis nos dão in-
dícios que ele se formou na es-
cola de seu mestre, Sérgio Ca-
bral, com louvor, a diferença de
que Sérgio é chegado à Paris e
Pezão se contenta com Piraí, no
interior do Estado. Vale lembrar
que eles empataram, mas quem
perdeu de fato, foi o povo flu-
minense. Assim na cidade do Rio
de Janeiro pode-se ver uma mu-
lher parindo sua filha no chão de
uma sala de espera de um hos-
pital sem qualquer auxílio de um
profissional do dito hospital, e
se levando em conta que o hos
pital era o Pedro II em Santa
Cruz, ofendem o nome do nosso
grande Imperador. No centro da
cidade se pôde ver turistas es-
trangeiros tampando o nariz ao
passar por importantes ruas do
centro comercial, em função do
esgoto escorrendo pelas calça-
das, ou seja, o prefeito é um in-
competente e faria melhor se
voltasse para sua igreja caça ní-
queis e deixasse o trabalho de
administrar a cidade para al-
guém capaz.
No apagar das luzes do
governo Michel Temer fez-se
alguma coisa de positivo, já que
o presidente resolveu extraditar
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o terrorista italiano Battisti, e
assim o país ficar com um assas-
sino à menos e assim revogar a
insanidade ideológica/solidária
da dupla Tarso Genro – Lula da
Silva que deram guarita para
esse comunista assassino, e ago-
ra, se for pego, irá pagar pelos
seus crimes, ficando o resto da
vida na prisão (os italianos são
sérios quando tratam de penas
criminais).
A contagem regressiva
para a posse do novo governo já
começou e a expectativa para o
dia primeiro de janeiro, que é
um estranho dia para se fazer
um evento desse porte, pois
muitos estarão se recuperando
do porre da virada do ano, mas
como a república brasileira é
célebre pelo nonsense se en-
tende. Mas até lá muita coisa
acontecerá, como se vê pelo
caso do motorista/assessor do
filho do presidente, que foi elei-
to senador, que foi acusado rea-
lizar movimentações suspeitas
de quantias muito acima das
suas posses. Realmente o caso é
muito grave, e nós monarquis-
tas sugerimos que se deve fazer
uma grande investigação na
movimentação financeira dos
assessores de todos os deputa-
dos estaduais e também dos
vereadores da capital, nas qua-
tro últimas legislaturas, só para
começar, e se verá que essas
movimentações estranhas são
muito mais comuns do que se
espera. Obviamente os respon
sáveis deverão se explicar. Nos
recusamos a formular qualquer
juízo de valor, senão vão dizer
que nós estamos de implicância
com as “ilibadas” instituições
republicanas desse país.
O autor continua a ter certeza
que a república não tem salva-
ção, além de ser a maior tragé-
dia da história brasileira.
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UM PRÓSPERO ANO NOVO, ESSA É NOSSA MENSAGEM
AOS ASSOCIADOS E ADMIRADORES.
Agradecemos a todos(as) associados e simpatizantes por mais um ano de cooperação, confiança e união, mostran-do o quanto juntos somos fortes. Desejamos que o Novo Ano seja o início da construção de uma vida melhor, de um caminho de amor, alegria e de esperança, e que as conquistas sejam muitas em prol da humanidade.
São os votos do Presidente do Instituto Brasil Imperial e do Partido da Real Democracia Parlamentar – RDP, Comendador Antonyo Cruz
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