Gazeta Geológica Pontos de interesse
especiais:
Atividades desen-
volvidas no âmbi-
to da geologia
Notícias de proje-
tos de investiga-
ção
Uma rocha -
Mármore de Es-
tremoz
Um mineral -
Diamante
abril de 2012
Volume 3, Edição 1
Nesta edição:
Saída de Campo à
zona de Cascais-
Sintra-Ericeira-
Mafra
2
Atividades do Pro-
jeto Litospaço—
Feira dos Minerais,
Rochas e Fósseis
3
Mármore de
Estremoz
4
A propósito de
Diamantes
5
Geo-histórias -
Galopim de Carvalho
6
Shale gás : reservas
de energia em
Portugal
7
O nosso planeta apresenta grande
atividade e dinamismo quer interno -
geodinâmica interna — quer externo —
geodinâmica externa. Muitos destes
fenómenos passam despercebidos à
grande maioria das pessoas.
Esta saída de campo, normalmente
realizada no 3º período pelas turmas
de Biologia e Geologia do 11º ano da
nossa escola, propõe uma viagem pe-
lo mundo geológico e biológico, de
modo a decifrar alguns dos segredos
escondidos da história da Terra.
Estudar, in locu, vários aspetos de na-
tureza geológica, relacionando-os com
os conhecimentos adquiridos nas au-
las (tipos de rochas, paisagens geoló-
gicas, processos geológicos, biodiver-
sidade, problemas ambientais, geo-
monumentos, entre outros), conscien-
cializar-se da importância da conser-
vação do património natural – geodi-
versidade e biodiversidade dos locais
e promover o ―sentido de tur-
ma‖/‖espírito de equipa‖, como coleti-
vo dinâmico propiciador de aprendiza-
gens são os principais objetivos desta
atividade. Do envolvimento e da ob-
servação é um saltinho até à compre-
ensão.
Durante a saída de campo efetuam-se
quatro paragens em locais que ilus-
tram aspetos da geologia da região de
Sintra, Cascais, Ericeira e Mafra.
Ribeira D’Ilhas (Ericeira)
Penedo do Lexim
Pedra Furada
Praia do Guincho
Saída de Campo à zona de Cascais-Sintra-Ericeira-
Mafra
Página 2 Gazeta Geológica
“A instrução é
um esforço
admirável. Mas
as coisas mais
importantes da
vida não se
aprendem,
encontram-se. ”
Oscar Wilde
Esquema representativo da disjunção prismática
do basalto
Paisagem cársica
11ºC6 2010/2011—
Penedo do Lexim
11ºC5 2010/2011—Pedra
furada
11ºC5 2010/2011—
Ribeira d´Ílhas
11ºC6 2010/2011—Praia
do Guincho
O quartzo mar-
cou presença na
feira , trata-se de
um mineral mui-
to comum pois é
constituído por
sílica, composto
com silício e oxigénio, os elementos
mais abundantes na crosta. O ser
comum não diminui a sua beleza
além de que se pode apresentar em
formas muito diferentes e lindíssi-
mas. É um mineral polimorfo como o
diamante, que por razões óbvias, não
esteve presente na feira, mas de que
falaremos mais à frente (pág.5).
Para ter uma ideia das formas que a
sílica pode apresentar aqui fica uma
lista (incompleta):
tridimite, cristal de rocha ou quartzo
hialino, ametista, citrino, quartzo fu-
mado, quartzo rosa, quartzo leitoso,
quartzo azul, olho-de-falcão, olho-de-
tigre, aventurina, calcedónia, ágata,
cornalina, ónix, sílex e jaspe.
Volume 3, Edição 1 Página 3 Página 3
O visitante tinha
acesso a dois
arquivos, um
sobre minerais,
outro sobre
fósseis e geo-
história. Ambos
com trabalhos
realizados por
alunos e
coordenados pelo
projeto Litospaço.
Esses ficheiros
estão disponíveis
em http://
moodle.eslc.pt/
course/view.php?
id=166
Atividades do Projeto Litospaço—Feira de Minerais,
Rochas e Fósseis
A Feira de Minerais, Rochas e Fósseis
é já uma constante na história da Leal
da Câmara. Com organização do Pro-
jeto Litospaço e a presença da empre-
sa Mineralia, decorreu mais uma vez
na nossa escola, nos dias 14, 15 e 16
de março.
Neste âmbito, além de ser possível
observar e comprar fósseis e amos-
tras de minerais e rochas, a comuni-
dade educativa teve à sua disposição
computadores com um programa in-
terativo sobre conteúdos relacionados
com a temática da feira.
Esta é uma iniciativa que visa promo-
ver o gosto pela Geologia, o contacto
direto com uma realidade geológica
que se encontra ausente do quotidia-
no da maioria dos nossos alunos e
que acaba também por divulgar o pa-
trimónio escolar e cultural. Trata-se de
deslocar um pouco do brilho da Natu-
reza para o olhar do visitante.
A etimologia da palavra ―mármore‖
provém do grego ―marmairein‖ ou do
latim ―marmor‖ e significa ―pedra de
qualidade‖ ou ―pedra branca‖; para os
geólogos o mármore é exclusivamente
uma rocha metamórfica cristalina e
carbonatada, composta por cristais de
calcite (mármore calcítico) ou dolomi-
te (mármore dolomítico), resultante da
recristalização de rochas calcárias ou
dolomíticas previamente existentes.
O anticlinal de Estremoz corresponde
a uma estrutura simétrica com um
núcleo pré-câmbrico a que se sobre-
põe uma Formação Dolomítica de ida-
de câmbrica inferior; os mármores
calcíticos explorados como rocha or-
namental ocorrem intercalados no
Complexo Vulcano -Sedimentar-
Carbonatado de Estremoz onde consti-
tuem a maior parte do volume. A se-
quência completa-se com xistos ne-
gros e liditos, por vezes com graptóli-
tos, de idade silúrica. Esta sequência
tem equivalência litológica com a que
ocorre na Green Mountain, no Estado
de Vermont – EUA. Esta correspondên-
cia transporta-nos para uma evolução
geodinâmica de abertura e fecho de
oceanos. A extração deste recurso
remonta, pelo menos, ao Período Ro-
mano existindo, ainda, preservados in
situ vestígios desta atividade com
mais de dois mil anos. O indício mais
antigo reconhecido da utilização dos
mármores na região alentejana, data
do ano 370 a.C. e consiste numa lápi-
de mandada executar pelo capitão
cartaginês Maarbal, na sua viagem de
Faro para Elvas. É interessante referir
que no Séc. I, tendo os Romanos já
adquirido experiência na extração e
transformação de mármores em Itália,
rapidamente reconheceram o valor
dos mármores alentejanos, passando
a utilizá-los sistematicamente na ar-
quitetura peninsular, tanto em edifí-
cios públicos como particulares. Aos
olhos de um leigo poderia parecer que
assim não seria e que eles teriam tra-
zido os seus mármores para a Penín-
sula Ibérica, no entanto a análise com-
parativa entre isótopos de carbono e
oxigénio permitiu, sem qualquer dúvi-
da, afirmar que, por exemplo, na edifi-
cação do Templo Romano e de outras
construções romanas de Évora, os
mármores encontrados provieram do
anticlinal de Estremoz..
Apesar da imagem de marca
―Mármores de Estremoz‖, a verdade é
que a maior parte das explorações em
atividade não se situam no Concelho
de Estremoz mas nos Concelhos vizi-
nhos de Borba e principalmente de
Vila Viçosa que concentra perto de
80% da indústria extrativa e transfor-
madora do ―triângulo do mármo-
re‖ (Estremoz – Borba – Vila Viçosa).
Adaptado de um artigo de Luís Lopes, Prof.
Auxiliar da Universidade de Évora
Mármore de Estremoz
“...a análise
comparativa entre
isótopos de carbono
e oxigénio permitiu,
afirmar que na
edificação do
Templo Romano e
de outras
construções
romanas de Évora,
os mármores
encontrados
provieram do
anticlinal de
Estremoz.”
Página 4 Gazeta Geológica
Templo romano de
Évora (Templo de
Diana)
Inaugurado em 2002, ―O
Museu do Mármore, a
funcionar no antigo edifício
da estação de caminho-de-
ferro de Vila Viçosa, este
museu reflecte a importân-
cia que o mármore repre-
senta na região.
http://
museumarmore.cm
-vilavicosa.pt/
#casa
Pedreira de extração de mármore em
Estremoz
Fragmento de um friso das termas roma-
nas em mármore de estremoz
A propósito de diamantes
roxo, vermelho, laranja ou qualquer outra
cor. A beleza do brilho e a raridade tornam
estes diamantes muito valiosos.
A cor do diamante resulta de impurezas,
calor e/ou irradiação.
―Diamantes de sangue‖ são diamantes
minerados em regiões de guerra. A sua
comercialização ajuda
o esforço de guerra, tal
como na história do
filme com esse nome.
Trata-se sobretudo de
diamantes recolhidos
em África.
Diamantes artificiais
e naturais. Ao contrá-
rio do CZ (zircónio cúbi-
co) e da moissanite, os
diamantes artificiais
são carbono puro, o
sistema cristalino é o
mesmo e as proprieda-
des são as mesmas. São produzidos a
grande pressão e temperatura, simulando
as condições naturais. A maioria dos dia-
mantes artificiais não atinge 1 quilate e é
produzida, em larga escala, para fins in-
dustriais.
LifeGem é uma empresa que desenvol-
veu um método para extrair carbono puro
das cinzas depois de uma cremação ou
de uma mecha de cabelo. Depois e com
esse carbono criar um diamante artificial
em bruto. No fim, o cliente fica com uma
joia que imortaliza um ente querido.
Os diamantes não são para sempre!
**Apesar de muito duros são também
muito frágeis, podem partir-se facilmente
com um martelo. E podem mesmo arder,
como o demonstrou Lavoisier (1772),
usando simplesmente o Sol e uma lupa
para concentrar os raios solares (nesta
experiência ficou também provada a pre-
sença de carbono na composição do dia-
mante).
Os diamantes podem cair do céu. Já
foram encontrados diamantes em alguns
meteoritos e do seu impacto com a Terra,
pensa-se que se pode produzir o calor e a
pressão suficientes para transformar car-
bono em diamante.
Quimicamente o dia-
mante é carbono puro,
a grafite, usada para o fabrico de lápis,
também o é, trata-se de um caso de poli-
morfismo (a mesma composição química
apresenta diferentes formas de cristaliza-
ção).
O carbono é um ele-
mento comum. Num ser
humano existe, em mé-
dia, 16Kg de carbono.
O valor de um diaman-
te é baseado no seu peso
– quilate*, claridade, cor
e qualidade do corte. A
maioria dos diamantes
pertence a uma gama de
cores que vai desde o
incolor ao amarelo e ao
marrom. Os incolores
são os mais valiosos.
Com uma dureza de 10 na escala de
Mohs, o diamante é a substância natu-
ral mais dura. Já se podem sintetizar
diamantes artificialmente com uma dure-
za superior (cerca de mais 50%).
Onde se formam? Os diamantes são um
mineral que se forma a alta temperatura e
alta pressão. Essas condições só se en-
contram no manto da Terra, a uma pro-
fundidade superior a 160 Km.
Onde se encontram jazidas de dia-
mantes? Os diamantes foram descober-
tos , pelo menos, há 2400 anos, na Índia,
que foi o primeiro produtor comercial de
diamantes. A liderança pertence atual-
mente à Rússia, mas as maiores jazidas
do mundo estão no sul de África.
Também pode ir à procura de diaman-
tes! Há apenas uma mina de diamantes
do mundo onde qualquer pessoa pode ser
um mineiro. Essa mina é a Crater of Dia-
monds State Park, em Arkansas. Por al-
guns dólares você pode minerar por um
dia e manter tudo o que encontrar.
"Fancy" Diamonds, não são fantasias,
são um pequeno número de diamantes
naturais fora da faixa de cor típica branco-
amarelo-marrom. Podem ser rosa, azul,
Volume 3, Edição 1 Página 5 Página 5
Estrutura cristalina do diamante.
**Alusão à canção e
filme da saga 007, com o
nome ―Diamonds are for
ever‖
http://www.youtube.com/
watch?v=RTIu_wwxkQI
*Quilate (ct) - 1 ct -
corresponde a 0,2
gramas. É um dos
principais critérios
para avaliar um dia-
mante.
Diamante em bruto, ainda na rocha de onde se extrai —kimberlito— e depois de lapidado em diferentes for-
mas.
Geo-histórias— Galopim de Carvalho
Página 6 Gazeta Geológica
Não confundir com Geo-história, ramo da geologia que reconstituí a histó-
ria geológica da Terra. Geo-histórias é um bloco da Gazeta Geológica em
que se contam histórias dos geólogos, das suas descobertas , erros ou dúvi-
das e mesmo das suas vidas.
O avô dos dinossáurios
O Cientista António Marcos Galo-
pim de Carvalho nasceu em 1931
no Alentejo, na cidade de Évora.
Foi aprendiz de sapateiro, de carpin-
teiro e de ferreiro. Fez campismo,
muitas vezes só com uma corda e
uma manta, conviveu com pastores e
considera-se um homem de ação,
mas foi mau aluno até ser homem.
"Nunca gostei da escola, achava-a
uma prisão", diz. Na universidade,
em Lisboa, descobriu a geologia e
nunca foi tão bom aluno. Destacou-
se, foi convidado para assistente e
continuou a trabalhar na Faculdade
de Ciências de Lisboa.
É licenciado em ciências Geológicas
pela Universidade de Lisboa (1959) e
doutorado em Geologia pela mesma
Universidade (1969).
A sua carreira académica é demasia-
do vasta para fazer aqui nem que
seja um resumo.
Tornou-se conhecido e responsável
pelo carinho do público pelos dinos-
sauros, ao defender um registo fóssil
descoberto em 1986 numa pedreira
desativada em Carenque (perto da
nossa escola), onde se encontram
mais de uma centena de pegadas de
dinossáurios do Cretácico. Conseguiu
salvar as pegadas.
Participou e dirigiu várias exposições,
contudo sobressai a famosa
"Dinossáurios regressam a Lisboa",
que teve uma enorme adesão por par-
te do público em geral. Tornou-se um
símbolo nacional da defesa e preser-
vação do património cultural e científi-
co, foi assim que ficou conhecido co-
mo "o avô dos dinossáurios".
É responsável por livros didáticos e de
divulgação, na área das ciências da
Terra, mas tem vindo a publicar tam-
bém várias obras de ficção.
O seu nome vai ficar certamente gra-
vado na memória dos jovens que são
alunos do Agrupamento de Jardins de
Infância e Escolas Professor Galopim
de Carvalho, em Queluz, do qual é pa-
trono.
É desde 2001 professor Jubilado da
Faculdade de Ciências da Universida-
de de Lisboa. Na sua última aula pro-
feriu uma homenagem ao único pro-
fessor do liceu que o marcou, Cassia-
no Vilhena, de Ciências Naturais.
"Ensinou-me a gostar de saber, deixou
cá a semente".
Continua a manter-se ativo e a inter-
vir, como sempre, na defesa da ciên-
cia e da sua divulgação.
O Professor Galopim de Carvalho e a sua ima-gem pública - repare no padrão da gravata. Já tem dezenas de gravatas com dinossáurios. Excerto de entrevista: Para o grande público, a sua imagem está sobretudo ligada aos dinossáurios. É verdade, não sendo sequer a minha especi-alidade. Mas hoje há um conjunto de jovens que já está a beneficiar da mediatização que dei aos dinossáurios.
http://www.progeo.pt/
galopim.htm
"Nunca gostei
da escola,
achava-a uma
prisão."
Um professor
do liceu
marcou-o
“Ensinou-me a
gostar de
saber, deixou
cá a
semente".
Os avanços tecnológicos permitiram
ultrapassar uma série de barreiras
que impediam a extração de um tipo
de gás, não convencional, cuja forma-
ção ocorre em argilas betuminosas.
O shale gás encontra-se a grandes
profundidades, entre os 600 e os
3000 metros. As formações deste gás
prolongam-se por vários quilómetros
de extensão e a única forma de acom-
panhar essas camadas de subsolo é
através da perfuração horizontal, uma
técnica que é complementada pela
fraturação hidráulica que consiste na
"estimulação do reservatório através
da injeção de água a grande pressão,
químicos e areia para criar porosidade
e impermeabilidade artificialmente",
explica Diogo Rosa do Laboratório Na-
cional de Energia e Geologia.
Presente no Bombarral, Cadaval e
Alenquer
Os Estados Unidos da América são o
maior produtor mundial de shale gás.
As estimativas indicam que as reser-
vas deste gás na América do Norte
têm capacidade para abastecer os
EUA nos próximos 45 anos. Os olhos
viram-se agora para Europa e Portugal
faz parte da lista de países com for-
mação de shale gás. De acordo com
os estudos realizados em território
nacional, "a formação da Brenha será
a formação com mais interesse para o
shale gás, portanto, esta formação
está presente nos conselhos de Bom-
barral, Cadaval, Alenquer, logo, aí será
o local onde poderá haver mais poten-
cial", acrescenta Diogo Rosa.
Vantagens da exploração de shale gás
Em termos de consumo o shale gás é
um recurso mais barato e menos polu-
ente, ainda assim, para os especialis-
tas a exploração deste gás levanta
questões quanto às consequências
para o meio ambiente, nomeadamen-
te para contaminação das reservas de
água potável existentes nos lençóis
freáticos.
Na Europa este mercado está a cres-
cer e para além de Portugal há registo
de potenciais reservas na Eslováquia,
Ucrânia e França. A Polónia e a Alema-
nha já iniciaram alguns projetos de
exploração.
Shale gás: Portugal tem reservas da energia que faz
tremer o uso do petróleo
Volume 3, Edição 1 Página 7 Página 7
Ler mais:
http://expresso.sapo.pt/shale-
gas-portugal-tem-reservas-da-
energia-que-faz-tremer-o-uso-
do-petroleo=f703037
Fraturação hidráulica
Shale significa xisto, no entanto, também
existe gás natural em outras rochas mãe de hidrocarbonetos, como argilitos betuminosos.
Na Gazeta Geológica pretendemos despertar a curio-
sidade e desenvolver o interesse pela ciência, por
isso temos geralmente o cuidado de indicar, para
cada assunto, outras fontes de informação. Gostaría-
mos que alguns artigos, que por falta de espaço não
podem ser desenvolvidos, sirvam de motivação para
o leitor continuar a querer saber mais.
Para que esta publicação vos seja mais atrativa con-
tamos convosco. Sugiram temas e ou questões que
queiram ver desenvolvidos ou proponham artigos
para publicação. A vossa colaboração é para nós um
incentivo para fazermos mais e melhor.
Portugal já tem o seu pri-meiro inventário geológico Depois de três anos de trabalho,
está pronto o primeiro inventário
geológico de Portugal. Já tinha
sido feito um levantamento da
fauna e da flora, mas faltava um
estudo mais aprofundado sobre
os locais com interesse cientifi-
co, até para conhecer melhor a
história do pais.
Editorial
[email protected] http://www.eslc.pt/moodle/ Disciplina—Litospaço
Esc. Secundária Leal da Câmara Av. Pedro Nunes, nº1 2635-317 Rio de Mouro Tel: 219 169 310 Fax: 219 162 065
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