Educação Física
Educação Física
pONTA gROSSA - pARANÁ2010
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Luciana da Silva TimossiBruno Pedroso
LICENCIATURA Em
FUNDAMENTOS DE JOGOS E BRINCADEIRAS I
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSANúcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância - NUTEAD
Av. Gal. Carlos Cavalcanti, 4748 - CEP 84030-900 - Ponta Grossa - PRTel.: (42) 3220-3163
www.nutead.org2010
Todos os direitos reservados ao Ministério da EducaçãoSistema Universidade Aberta do Brasil
Ficha catalográfica elaborada pelo Setor de Processos Técnicos BICEN/UEPG.
Pró-Reitoria de Assuntos AdministrativosAriangelo Hauer Dias - Pró-Reitor
Pró-Reitoria de GraduaçãoGraciete Tozetto Góes - Pró-Reitor
Divisão de Educação a Distância e de Programas EspeciaisMaria Etelvina Madalozzo Ramos - Chefe
Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a DistânciaLeide Mara Schmidt - Coordenadora Geral
Cleide Aparecida Faria Rodrigues - Coordenadora Pedagógica
Sistema Universidade Aberta do BrasilHermínia Regina Bugeste Marinho - Coordenadora Geral
Cleide Aparecida Faria Rodrigues - Coordenadora AdjuntaMarcus William Hauser - Coordenador de Curso
Flávio Guimarães Kalinowski - Coordenador de Tutoria
Colaborador FinanceiroLuiz Antonio Martins Wosiak
Colaboradora de PlanejamentoSilviane Buss Tupich
Projeto GráficoAnselmo Rodrigues de Andrade Júnior
Colaboradores em EADDênia Falcão de BittencourtJucimara Roesler
Colaboradores de InformáticaCarlos Alberto VolpiCarmen Silvia Simão CarneiroAdilson de Oliveira Pimenta JúniorJuscelino Izidoro de Oliveira JúniorOsvaldo Reis JúniorKin Henrique KurekThiago Luiz DimbarreThiago Nobuaki Sugahara
Colaboradores de PublicaçãoDenise Galdino de Oliveira - RevisãoJanete Aparecida Luft - RevisãoAna Caroline Machado - Diagramação Milene Sferelli Marinho - Ilustração
Colaboradores OperacionaisEdson Luis MarchinskiJoanice Kuster de AzevedoJoão Márcio Duran InglêzKelly Regina CamargoMariná Holzmann Ribas
CRÉDITOS
João Carlos GomesReitor
Carlos Luciano Sant’ana VargasVice-Reitor
T785f Timossi, Luciana da Silva Fundamentos de jogos e brincadeiras I. / Luciana da Silva Timossi e Bruno Pedroso. Ponta Grossa : UEPG/NUTEAD, 2010. 125. il.
Licenciatura em Educação Física - Educação a Distância.
1. Jogos e brincadeiras - estudo e fundamentos. 2. Abordagemteórica. 3. Aplicações práticas. 4. Cotidiano escolar. I. Pedroso, Bruno. II. T.
CDD : 796.1
ApRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
Olá, estudante
Seja bem vindo! Certamente, neste período do curso você já se sente mais preparado para enfrentar
os desafios desta modalidade educacional (EaD). Com certeza, também já percebeu que estudar a distância significa muita leitura, organização, disciplina e dedicação aos estudos.
A educação a distância é uma das modalidades educacionais que mais cresce hoje no Brasil e no mundo. Ela representa uma alternativa ideal para alunos–trabalhadores, que necessitam de horários diferenciados de estudo e pesquisa, para cumprir a contento tanto seus compromissos profissionais como suas obrigações acadêmicas. Também é uma alternativa ideal para as populações dos municípios distantes dos grandes centros universitários, contribuindo significativamente para a socialização e democratização do saber.
As novas tecnologias da informação e da comunicação estão cada vez mais presentes em nossas vidas, desafiando os educadores a inserir-se nesse “mundo sem fronteiras” que é a realidade virtual.
Sensível a esse novo cenário, a UEPG vem desenvolvendo, desde o ano de 2000, cursos e programas na modalidade de educação a distância, e para tal fim, investindo na capacitação de seus professores e funcionários.
Dentre outras iniciativas, a UEPG participou do Edital de Seleção UAB nº 01/2006-SEED/MEC/2006/2007 e foi contemplada para desenvolver seis cursos de graduação e quatro cursos de pós-graduação na modalidade a distância pelo Sistema Universidade Aberta do Brasil.
Isso se tornou possível graças à parceria estabelecida entre o MEC, a CAPES, o FNDE e as universidades brasileiras, bem como porque a UEPG, ao longo de sua trajetória, vem acumulando uma rica tradição de ensino, pesquisa e extensão e se destacando também na educação a distância,
Os cursos ofertados no Sistema UAB, apresentam a mesma carga horária e o mesmo currículo dos nossos cursos presenciais, mas se utilizam de metodologias, materiais e mídias próprios da educação a distância que, além de facilitarem o aprendizado, permitirão constante interação entre alunos, tutores, professores e coordenação.
Esperamos que você aproveite todos os recursos que oferecemos para facilitar o seu processo de aprendizagem e que tenha muito sucesso nesse período que ora se inicia..
Mas, lembre-se: você não está sozinho nessa jornada, pois fará parte de uma ampla rede colaborativa e poderá interagir conosco sempre que desejar, acessando nossa Plataforma Virtual de Aprendizagem (MOODLE) ou utilizando as demais mídias disponíveis para nossos alunos e professores.
Nossa equipe terá o maior prazer em atendê-lo, pois a sua aprendizagem é o nosso principal objetivo.
EQUIPE DA UAB/ UEPG
SUmÁRIO
PALAVRAS DOS PROFESSO ■ RES 7
OBJETIVOS E EMENT ■ A 9
ESTUDO E FUNDAmENTOS DE JOgOS E BRINCADEIRAS: FUNDAmENTAÇÃO, hISTóRICO, CONCEITOS
SEçãO ■ 1- INTrODUçãO AOS jOGOS E BrINCADEIrAS: CONCEITOS
E DIFErENçAS 12
SEçãO ■ 2- HISTórIA DOS jOGOS E BrINCADEIrAS 16
ABORgAgEm TEóRICA DOS JOgOS E BRINCADEIRAS 21SEçãO ■ 1- EVOLUçãO DOS jOGOS E BrINCADEIrAS AO ESPOrTE MODErNO 22
SEçãO ■ 2- QUALIDADES FíSICAS E PSICOMOTOrAS DESENVOLVIDAS NOS
jOGOS E BrINCADEIrAS 25
SEçãO ■ 3- OS jOGOS E BrINCADEIrAS COMO AGENTES SOCIALIzADOrES 31
ApLICAÇÕES pRÁTICAS DOS JOgOS E BRINCADEIRAS 37SEçãO ■ 1- rECrEAçãO EM SALA DE AULA 38
SEçãO ■ 2- PEQUENOS jOGOS 41
SEçãO ■ 3- GrANDES jOGOS 51
SEçãO ■ 4- INICIAçãO DESPOrTIVA 54
SEçãO ■ 5- GINCANA 57
SEçãO ■ 6- COLôNIA DE FérIAS 61
SEçãO ■ 7- HISTórIAS E DrAMATIzAçãO 64
SEçãO ■ 8- TéCNICAS DE PINTUrA E COLAGEM 70
SEçãO ■ 9- BrINQUEDOS CANTADOS 79
JOgOS E BRINCADEIRAS NO COTIDIANO ESCOLAR 85SEçãO ■ 1- jOGOS AO Ar LIVrE 86
SEçãO ■ 2- jOGOS PArA OS DIAS DE CHUVA 97
SEçãO ■ 3- jOGOS COM SUCATAS 109
PALAVRAS FINAI ■ S 121
REFERÊNCIAS ■ 123
NOTAS SOBRE OS AUTO ■ RES 125
11
pALAVRAS DOS pROFESSORES
Caro Caro(a) aluno(a), vivendo diante de uma sociedade onde os aparatos tecnológicos vêm cada vez mais se inserindo em nosso cotidiano, onde os brinquedos eletrônicos de última geração dominam as prateleiras do mercado e, principalmente, onde tal avanço tecnológico demonstra estar muito distante de uma estagnação, pode ser até desmotivante perguntar se vocês querem brincar.
Ainda que muitos dos jogos e brincadeiras tenham sido pouco valorizados e explorados na atualidade, é dispensável o discurso de que estes são de suma importância no desenvolvimento psicomotor das crianças. é nessa perspectiva que nós, no papel de educadores, podemos (e devemos) reverter esse cenário. Afinal, as crianças são o futuro do mundo.
Assim sendo, fazemos-te o convite para regressar à sua infância, a relembrar jogos e brincadeiras que marcaram essa fantástica e certamente a melhor fase das nossas vidas, a aprender novos jogos e brincadeiras, a ter uma segunda oportunidade de desfrutar da magia e o prazer que estas atividades podem nos proporcionar.
Seja bem-vindo(a) à disciplina Fundamentos de jogos e Brincadeiras I
Os autores.
OBJETIVOS E EmENTA
ObjetivOs
Ao final dos estudos você será capaz de:
Organizar e coordenar atividades lúdicas envolvendo jogos e brincadeiras, ■
propiciando a integração dos grupos e a liderança, de forma a garantir que
todos participem das atividades, tanto em aulas de educação física como em
atividades recreativas fora do âmbito escolar.
ementa
Fundamentação, histórico e conceitos sobre jogos e brincadeiras; introdução ■
aos jogos e brincadeiras: conceitos e diferenças; história dos jogos e brincadeiras.
Abordagens teóricas sobre jogos e brincadeiras; evolução dos jogos e brincadeiras
ao esporte moderno; qualidades físicas e psicomotoras desenvolvidas nos jogos e
brincadeiras; os jogos e brincadeiras como agentes socializadores. Aplicações práticas
dos jogos e brincadeiras; recreação em sala de aula; pequenos jogos; grandes jogos;
iniciação desportiva; gincana; colônia de férias; histórias e dramatização; técnicas de
pintura e colagem e brinquedos cantados. Jogos e brincadeiras no cotidiano escolar;
jogos ao ar livre; jogos para os dias de chuva; jogos com sucatas; jogos e cantigas
folclóricas; momentos festivos na escola de fevereiro a junho; momentos festivos na
escola de agosto a dezembro.
Carga hOrária
34 horas-aula. ■
agenda de atividades
Unidades Seções Cronograma
I – ESTUDO E FUNDAMENTOS DE jOGOS E BrINCADEIrAS
1. Introdução aos jogos e brincadeiras: conceitos e diferenças2. História dos jogos e brincadeiras
II – ABOrGAGEM TEórICA DOS jOGOS E BrINCADEIrAS
1. Evolução dos jogos e brincadeiras ao esporte moderno2. Qualidades físicas e psicomotoras desenvolvidas nos jogos e brincadeiras3. Os jogos e brincadeiras como agentes socializadores
III – APLICAçÕES PrÁTICAS DOS jOGOS E BrINCADEIrAS
1. recreação em sala de aula2. Pequenos jogos3. Grandes jogos4. Iniciação Desportiva5. Gincana6. Colônia de Férias7. Histórias e Dramatização8. Técnicas de Pintura e Colagem9. Brinquedos Cantados
IV – jOGOS E BrINCADEIrAS NO COTIDIANO ESCOLAr
1. jogos ao ar livre2. jogos para os dias de chuva3. jogos com sucatas
Estudo e fundamentos de jogos e brincadeiras: fundamentação, histórico,conceitos
Luciana da SiLva TimoSSiBruno PedroSo
ObjetivOs de aPrendiZagem
Contextualizar os termos comumente utilizados no trabalho com jogos e ■
brincadeiras.
Abordar um breve histórico sobre a origem dos jogos e brincadeiras, bem ■
como, a evolução destes.
rOteirO de estUdOs
SEçãO ■ 1: Introdução aos jogos e brincadeiras: conceitos e diferenças
SEçãO ■ 2: História dos jogos e brincadeiras
UN
IDA
DE I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
12UNIDADE 1
pARA INÍCIO DE CONVERSA
Antes de iniciar o assunto sobre Jogos e Brincadeiras há uma
especificação bastante importante que deve ser levada em consideração,
a qual será o pano de fundo utilizado durante a condução da presente
disciplina: “a criança não é um adulto em miniatura”. A criança ainda é
um ser em formação, que reage de forma bastante diferenciada do adulto.
Não deve ser exigido desta, uma conduta diferenciada do que se espera
de uma criança.
As características e limitações individuais de cada criança também
devem ser respeitadas. Antes mesmo do desenvolvimento motor, na
condição de educadores, devemos focalizar o desenvolvimento cognitivo.
O professor de educação física, nessa perspectiva, deve, ao elaborar
suas aulas, preocupar-se, antes mesmo de pensar na saúde física, com a
personalidade que induzimos aos alunos a desenvolver.
As aulas devem ser adequadas ao estágio de desenvolvimento em
que a criança se encontra, e não ao contrário. Idade, sexo e características
socioculturais são variáveis que impactam significativamente no
desenvolvimento motor da criança. Para tanto, deve ser desenhado um
cenário propício e agradável para que a aprendizagem torne-se plena.
SEÇÃO 1INTRODUÇÃO AOS JOgOS E BRINCADEIRAS: CONCEITOS E DIFERENÇAS
O trabalho com jogos e brincadeiras exige a conceituação de alguns
termos. No que diz respeito a essa temática, há um grande número de
conceitos erroneamente utilizados como sinônimos. Faz-se necessário,
portanto, a diferenciação conceitual de tais termos. Alguns desses
conceitos serão recapitulados, outros serão abordados pela primeira vez
no curso.
Um debate inicial é travado ao se tentar diferenciar os termos
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
13UNIDADE 1
Atividade Física, Exercício Físico e Esporte. Os três termos, na respectiva
ordem, representam uma evolução na complexidade conceitual. Isto é, a
Atividade Física precede o Exercício Físico, que, por sua vez, precede o
Esporte. Frente a esse cenário, a diferenciação dos termos levantados se
perfaz através das seguintes conceituações:
a) Atividade física é qualquer movimento corporal, produzido pelos
músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os
níveis de repouso (CASPErSEN et al., 1985). é também qualquer esforço
muscular pré-determinado, destinado a executar uma tarefa, seja ela
um piscar dos olhos, um deslocamento dos pés, e, até um movimento
complexo de finta em alguma competição esportiva (DICIONÁrIO
BABYLON, 2007).
b) Exercício físico é uma subcategoria da atividade física. é toda
atividade física planejada, estruturada e repetitiva, que tem por objetivo
a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão
física. Implica na realização de movimentos corporais produzidos pelos
músculos esqueléticos que levam a um gasto energético, com intensidade,
duração e frequência de movimentos apresentando relação positiva com
os índices de aptidão física (CASPErSEN et al., 1985).
c) Esporte, na perspectiva da evolução do exercício físico, pode
ser definido como um sistema ordenado de práticas corporais de
relativa complexidade, com predomínio de componentes físico, motor
e intelectual, que envolve atividades de competição institucionalmente
regulamentada. Fundamenta-se na superação de competidores ou de
marcas e/ou resultados anteriores estabelecidos pelo próprio esportista
(ENCICLOPÈDIA CATALANA, 1991; GUEDES, 2007).
Há controvérsias, também, no que diz respeito à diferenciação entre
os termos Lazer, recreação, Brincadeiras, jogos e Esporte. Ainda que,
fortemente articulados entre si, tais termos apresentam conceitos distintos.
Nessa perspectiva, os respectivos termos, no contexto o, apresentam as
seguintes conceituações:
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
14UNIDADE 1
a) Lazer é um conjunto de ocupações, às quais o indivíduo pode
entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se,
recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou
formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre
capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações
profissionais, familiares ou sociais (DUMAzEDIEr, 1976).
b) recreação é entendida como toda atividade espontânea, divertida
e criadora que as pessoas buscam para promover sua participação
individual e coletiva em ações que melhorem a qualidade de vida e para
satisfazer sua necessidade de ordem física, psíquica ou mental e cuja
realização lhe proporciona prazer (LIMA, 2008). Assim, toda atividade
recreativa é realizada durante o lazer, entretanto, nem todo o tempo de
lazer é preenchido com atividades de caráter recreativo.
c) Brincadeiras possuem regras simples e flexíveis, podendo ser
praticada sem a necessidade de possuir quadras, tabuleiros, instruções,
treinamento, peças ou dispositivos especiais para delas participar. Na
maioria das vezes, devido à sua simplicidade, brincadeiras são feitas
por crianças. Poucas brincadeiras, como a mímica, são ocasionalmente
praticadas também por adolescentes ou adultos. A brincadeira de
criança, por ser livre de regras e objetivos pre-estabelecidos, é solta e
despreocupada, o que proporciona certa liberdade. As crianças brincam
para gastar energia e se divertirem. Na maioria das vezes, utilizam um
brinquedo em seus jogos. Este brinquedo é visto pelos adultos como um
objeto auxiliar da brincadeira, mas para as crianças isso vai além. Ela o vê
como uma fonte de conhecimentos e um “simulador da realidade”. Como
exemplo, podemos citar a menina que brinca que a boneca é a sua filha
(DICIONÁrIO BABYLON, 2007).
d) jogos são atividades que podem ter uma flexibilidade maior nas
suas regulamentações, ou seja, as regras podem ser adaptadas em função
das condições de espaço, material disponível, número de participantes,
etc. Podem ser competitivos, cooperativos ou, como sempre, passatempo
ou diversão. Podem-se incluir como jogos, as brincadeiras regionais, os
jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua, bem como as brincadeiras
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
15UNIDADE 1
infantis de modo geral (MINISTérIO DA EDUCAçãO, 1997).
e) Esporte, como predecessor dos jogos, é caracterizado por práticas
em que são adotadas regras de caráter oficial e competitivo, organizadas
em federações regionais, nacionais e internacionais que regulamentam
a atuação amadora e profissional. Para a prática esportiva são exigidas
condições especiais no que diz respeito a locais e equipamentos, por
exemplo: campo, piscina, pista, ringue, ginásio, bicicleta, bola, etc.
(MINISTérIO DA EDUCAçãO, 1997).
Você sabe a diferença entre jogos e brincadeiras?
Fazendo distinção entre jogo e brincadeira pode-se dizer que o
jogo é a atividade com regras que definem uma disputa “que serve para
brincar” e brincadeira é o ato ou efeito de brincar, entreter-se, distrair-
se com um brinquedo ou jogo. Ao tentar estabelecer a diferença entre
jogos e brincadeiras há apenas uma pequena diferença: o jogo é uma
brincadeira com regras e a brincadeira, um jogo sem regras. O jogo se
origina do brincar ao mesmo tempo em que é o brincar (LIMA, 2008).
Você já ouviu falar na influência portuguesa, africana e indígena nos Jogos e Brincadeiras?
A influência portuguesa Os colonizadores portugueses
trouxeram seus contos, lendas, estórias, jogos, festas e valores. A pipa
foi introduzida pelos portugueses no Século XVI. Vem do Oriente, do
japão e da China. Os diversos nomes encontrados pelo Brasil: estrela,
raia, arraia, papagaio, bacalhau, gaivotão, curica, pipa, cáfila, pandorga,
quadrado. Outras brincadeiras introduzidas pelos portugueses: mula sem
cabeça, cuca ou papão, cantigas, amarelinha, jogo do saquinho, pião, jogo
de botão bolinha de gude (ESCOLA INFLUÊNCIA LÚDICA, 2009).
A influência africana O Brasil teve grande influência dos negros
africanos na vida econômica, social e cultural. Eles trabalharam na lavoura
e nas minas e, no período colonial, nos engenhos e plantações. A mãe
negra transmitia para seus filhos as estórias, lendas, contos, mitos, deuses
e animais encantados vindos das suas origens. Nas famílias da época
da escravidão, eram as criadas negras que criavam e amamentavam os
filhos da mãe da família, a ama negra dava de mamar ao menino branco,
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
16UNIDADE 1
embalava-o no berço, ensinava-lhe as primeiras palavras e as cantigas
de ninar. Os filhos das senhoras dos engenhos relacionavam-se com os
filhos das negras escravas, com os quais brincavam de: montar a cavalo
em carneiros, nadar nos rios e represas, matar passarinhos, empinar
papagaio, jogar pião, corrida de cavalo de pau, colecionar pedras e insetos
(ESCOLA INFLUÊNCIA LÚDICA, 2009).
A Influência indígena Os índios tiveram grande influência na
culinária brasileira, no uso de remédios caseiros e utensílios de cozinha. As
índias praticavam o cultivo de mandioca, cará, milho, jerimum, amendoim
e mamão. Também nas danças, eles imitavam animais demoníacos que
aparecem nos contos infantis. As mães faziam brinquedos de barro cozido
para seus filhos. Algumas das brincadeiras indígenas são: arco e flecha,
pesca, jogo do fio, jogos imitando animais, brinquedos com figuras de
argila, piões, canoas, remos, peteca de palha de milho e esconde-esconde
(ESCOLA INFLUÊNCIA LÚDICA, 2009).
O que é cultura popular?
A cultura popular é representada por qualquer manifestação
cultural de um povo, seja esta na forma de música, dança, festa, literatura,
folclore, arte, etc., que é disseminada por tal povo e os integrantes dest
participam de forma interativa. São tradições e costumes passados de
geração em geração, geralmente sem registros escritos, mas de forma
oral. A cultura popular é o elo entre duas gerações, e graças a esse elo é
que as brincadeiras e jogos transcendem, décadas e décadas, por meio
dos seus descendentes.
SEÇÃO 2hISTóRIA DOS JOgOS E BRINCADEIRAS
Ainda que as mais primitivas civilizações tenham desenvolvido em
sua cultura diferentes formas de passar o tempo, os jogos passaram a
receber uma atenção especial a partir do século XVI, em roma e na Grécia,
possuindo estes, o intuito de favorecer o processo ensino-aprendizagem
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
17UNIDADE 1
do alfabeto. Com a difusão do cristianismo, os jogos criados, que pregava
a educação disciplinadora, com memorização, passaram a possuir sua
imagem denegrida. Somente, a partir do renascimento é que os jogos
perdem o caráter de reprovação e passam a compor o cotidiano das
crianças e jovens, divertindo-os (NALLIN, 2005).
já, o surgimento das brincadeiras infantis está associado à criação
dos jardins da infância, no período de transição entre os séculos XVIII
e XIX. Uniformemente, os jardins da infância difundiram pelo mundo.
A brincadeira supervisionada era mais comum em estabelecimentos
destinados à pessoas pobres, enquanto a brincadeira livre se fazia presente
nas escolas particulares de elite. Em ambos os casos, a brincadeira visava
a aquisição de conteúdos escolares (NALLIN, 2005).
Na ausência de brinquedos para a diversão, muitos jogos e
brincadeiras foram criados ou adaptados. Estes são passados de geração em
geração, dificultando a descoberta da origem de tais jogos e brincadeiras.
Ainda que, durante todas as fases da nossa vida, nós tenhamos vivenciado
os mais variados jogos e brincadeiras, dificilmente paramos para refletir
qual é a origem destes.
No transcorrer dos séculos, as brincadeiras e jogos são transformados
e em meio ao avanço tecnológico vivenciado, principalmente após a
segunda metade do século XX, muitos jogos e brincadeiras são desfiguradas
ou perdem por completo o seu sentido. Os jogos e brincadeiras que hoje
desfrutamos são criações oriundas de diferentes culturas e épocas.
Para melhor compreendermos o surgimento e a evolução dos jogos
e brincadeiras, convidamo-lo para viajar conosco para uma jornada
acerca da História no transcorrer dos séculos. Para isso, nossa máquina
do tempo é o artigo intitulado “jogos e Brincadeiras Tradicionais: Um
Passeio Pela História dos jogos e brincadeiras”, escrito por Elizabeth
Lannes Bernardes, da Universidade Federal de Uberlândia (disponível
nas atividades desta unidade).
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
18UNIDADE 1
Para aprofundar os temas de história e conceitos sobre Jogos e Brincadeiras, acesse a Plataforma Noodle e clique no link de seu interesse.
SAIBA MAIS 1 – Um pouco da história dos Jogos e Brincadeiras.SAIBA MAIS 2 – Curiosidades sobre Jogos e Brincadeiras.
Nesta Unidade, você iniciou o processo de conhecimento sobre a história, conceitos e fundamentos dos Jogos e Brincadeiras. Estudou a diferença entre os termos: Atividade Física, Exercício Físico e Esporte.
Viu também, a diferenciação entre os termos: Lazer, Recreação, Brincadeiras, Jogos e Esporte e suas articulações. Pôde verificar que mesmo nas mais primitivas civilizações já desenvolviam em sua cultura diferentes formas de passar o tempo, como jogos e brincadeiras.
Conheceu que o surgimento das brincadeiras infantis está associado à criação dos jardins da infância, no período de transição entre os séculos XVIII e XIX.
E, por fim, pôde perceber que no transcorrer dos séculos as brincadeiras e jogos foram transformados e, em meio ao avanço tecnológico vivenciado, principalmente após a segunda metade do século XX, muitos jogos e brincadeiras estão desfigurados ou perderam por completo o seu sentido.
Discurse sucintamente sobre a diferença entre jogos e brincadeiras e dê exemplos de jogos e 1. brincadeiras que podem ser abordados nas aulas de Educação Física.
Para compreender melhor sobre a história dos jogos e brincadeiras acesse o link: www.2. brunopedroso.com.br/jogosebrincadeiras/artigo1.pdf e faça um resumo sobre as principais ideias do texto.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
19UNIDADE 1
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
20UNIDADE 1
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
21UNIDADE 2
Abordagem teórica dos jogos e brincadeiras
ObjetivOs de aPrendiZagemAssociar a prática de jogos e brincadeiras, nas aulas de Educação ■
Física, com a competição esportiva.
Explicitar a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento ■
das qualidades físicas e psicomotoras das crianças.
Demonstrar o papel social dos jogos e brincadeiras. ■
rOteirO de estUdOsSEçãO 1- ■ Evolução dos jogos e brincadeiras ao esporte moderno
SEçãO 2- ■ Qualidades físicas e psicomotoras desenvolvidas nos
jogos e brincadeiras
SEçãO 3- ■ Os jogos e brincadeiras como agentes socializadores
UN
IDA
DE II
Luciana da SiLva TimoSSiBruno PedroSo
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
22UNIDADE 2
pARA INÍCIO DE CONVERSA
Os jogos e brincadeiras transcenderam muitos séculos e, mesmo
em meio ao crescente avanço tecnológico contemporâneo, se fazem
presentes em nosso cotidiano. O fato dos jogos e brincadeiras perdurarem
por tanto tempo pode ser explicada por meio dos benefícios que estes,
trazem consigo para a vida das pessoas.
Nessa perspectiva, essa unidade atém-se em explicitar algumas
das principais características dos jogos e brincadeiras no contexto do
processo ensino-aprendizagem englobando aspectos como a preparação
para o esporte competitivo, o combate e prevenção às doenças e, por fim,
a formação do indivíduo como cidadão.
SEÇÃO 1EVOLUÇÃO DOS JOgOS E BRINCADEIRAS AO ESpORTE mODERNO
Tanto o exercício físico quanto os jogos convergem para o esporte.
O esporte, preconizado como primogênito da Atividade Física e do Lazer,
apresenta algumas características que corroboram com o desenvolvimento
psicomotor da criança. As principais características do esporte, de acordo
com Tubino (2001), são:
a) é um meio de socialização;
b) Favorece, pela atividade coletiva, o desenvolvimento da
consciência comunitária;
c) é uma atividade de prazer, ativa para os praticantes e passiva
para os que assistem aos espetáculos esportivos;
d) Exerce uma função de coesão social, ora favorecendo a identidade
social, ora representando simbolicamente o corpo esportivo da nação;
e) Desempenha um papel de compensação, pelo prazer, contra o
excesso de industrialização.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
23UNIDADE 2
O esporte pode se apresentar através de três manifestações distintas:
o esporte-educação, o esporte-participação e o esporte-rendimento.
De acordo com Tubino (2001), essas são as três dimensões sociais do
esporte.
O esporte-educação prega que as competições escolares não devem
se apresentar como uma reprodução das competições de alto-nível, de
forma a deformar o conceito de educação. Ao invés disso, as competições
no âmbito escolar deveriam apresentar um caráter exclusivamente
educativo.
Essa manifestação esportiva deve abarcar três áreas de atuação
pedagógica: a de integração social, a de desenvolvimento psicomotor e a
das atividades físicas educativas.
No entanto, ainda que diversos autores preconizem que o esporte
educação deva ser desvinculado de padrões de rendimento, possuindo
exclusivamente o compromisso educativo, a existência de tal padrão tem
sido bastante escassa.
O esporte-participação ou esporte popular preconiza a prática do
esporte com o caráter lúdico, cujo objetivo é alcançar o bem-estar social de
seus praticantes. Essa dimensão do esporte está fortemente relacionada
com o lazer. O esporte-participação ocorre fora das obrigações da vida diária
e, geralmente, objetiva a descontração, a diversão, o desenvolvimento
pessoal e o relacionamento pessoal. A participação é voluntária.
A atuação em conjunto fortalece o senso comunitário e, como o próprio
nome sugere, essa dimensão promove a participação, equilibrando o quadro
de desigualdades de oportunidades encontrado no esporte de alto nível. O
esporte-participação favorece o prazer a todos que desejarem praticá-lo.
O esporte-performance ou esporte de rendimento objetiva novos
êxitos esportivos, almejando, sobretudo, a vitória sobre seus adversários.
é praticado principalmente por pessoas detentoras de talento esportivo,
tornando-o, de certa forma, menos democrático. O esporte-performance
propicia os espetáculos esportivos, os quais fomentam aspectos sociais
positivos e negativos.
Contudo, a iniciação esportiva deve ser precedida por um trabalho
consistente, abarcando os jogos e brincadeiras. Como pode ser observado
na Figura a seguir, a iniciação esportiva é relativamente tardia, tendo
início aos nove anos.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
24UNIDADE 2
Fonte: Gambetta (1986), Thumm (1987), Thompson (1991)
Na perspectiva apresentada, fica evidenciado que, nos primeiros
estágios escolares, a busca por resultados esportivos não deve se fazer
presente. Os jogos e brincadeiras, no papel de predecessores do esporte
devem, de forma gradual, preparar a criança para a inserção na iniciação
desportiva. Todavia, o papel principal destes, na infância, é proporcionar
prazer e corroborar o desenvolvimento psicomotor da criança.
Você sabe definir o que é marketing esportivo?
Marketing esportivo é uma nova modalidade de estratégia
empresarial focada no lucro que, através da publicidade, associa produtos
ao esporte. A supervalorização do profissionalismo no esporte tem atraído,
cada vez mais, empresas a investir nessa modalidade de marketing. Ainda
que, o marketing esportivo seja um meio de comunicação saudável,
as crianças devem ser instruídas de que a realidade não condiz com a
propaganda e a aquisição de um produto jamais pode ser vista como
sinônimo de sucesso no esporte.
Você já ouviu falar em especialização precoce?
A busca constante por resultados esportivos tem tornado a iniciação
esportiva precoce. Nessa perspectiva, o caráter educativo e participativo
do esporte tem se esvaído. A iniciação esportiva precoce, via de regra,
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
25UNIDADE 2
é acompanhada de uma queda de desempenho também precoce. Isso,
quase sempre, resulta em um atleta frustrado pela sua curta passagem de
sucesso no esporte.
O trabalho dos jogos e brincadeiras na perspectiva de preceder o
esporte, deve abordar, principalmente nas séries escolares iniciais, uma
grande quantidade de exercícios gerais, minimizando o trabalho de
exercícios intermediários e específicos de alguma modalidade esportiva,
conforme ilustrado no Quadro 1.
Quadro 1: Organização dos exercícios em longo prazoFonte: Gomes (2002)
A especificação de uma modalidade esportiva é, certamente, a
maneira mais eficiente de detecção de talentos. No entanto, o objetivo
da Educação Física Escolar não é detectar talentos esportivos, mas sim, o
desenvolvimento cognitivo e psicomotor da criança. Nessa perspectiva, o
grau de especificação dos exercícios deve ser reduzido nas séries iniciais,
aumentando gradativamente ao longo dos anos.
SEÇÃO 2QUALIDADES FÍSICAS E pSICOmOTORAS DESENVOLVIDAS NOS JOgOS E BRINCADEIRAS
As qualidades físicas são elementos fundamentais não somente
ao desempenho atlético, mas também, à saúde. Ainda que os jogos e
brincadeiras e o esporte sejam diferenciados, o desenvolvimento das
qualidades físicas mais voltadas ao desempenho atlético, como a força e
a velocidade são importantes para a execução das atividades cotidianas.
Ainda que algumas qualidades físicas sejam taxadas como mais ligadas
ao desempenho atlético, todas as qualidades físicas são importantes
Tipos de exercício Percentuais relativos à faixa etáriaGeral 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 20%Intermediário 20% 25% 30% 35% 40% 35% 40% 20%Específico 30% 30% 30% 30% 30% 40% 40% 40%IDADE 7 8 9 10 11 12 13 14
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
26UNIDADE 2
para a saúde. Assim sendo, nesta disciplina estas serão abordadas sem
diferenciação ou classificação conforme a sua natureza. Também não
serão abordadas as variações existentes dentro de cada capacidade física,
visto que tais discussões não são pertinentes à presente disciplina.
A manutenção das qualidades físicas é um fator que deve ser
levado em consideração até o final da vida. Portanto, o ideal é que estas
comecem a ser desenvolvidas tão logo a criança tenha domínio sobre tais
qualidades.
é importante ressaltar que o desenvolvimento das capacidades
físicas nas crianças, além de respeitar os seus limites individuais, deve
objetivar exclusivamente a promoção da saúde e nunca o desempenho
atlético.
Nesse contexto, os jogos e brincadeiras podem, indiscutivelmente,
apresentar uma contribuição ímpar no desenvolvimento de todas as
qualidades físicas. De acordo com Alves (2009), as qualidades físicas
podem ser seccionadas em:
a) Força: habilidade que permite um músculo ou grupo de músculos
produzir uma tensão e vencer ou igualar-se a uma resistência na ação de
empurrar, tracionar ou elevar tal resistência.
b) Flexibilidade: pode ser evidenciada pela amplitude dos
movimentos das diferentes partes do corpo. Depende da elasticidade
muscular e da mobilidade articular. A mobilidade articular está relacionada
às propriedades anatômicas das articulações e a elasticidade muscular
é determinada pelo grau de elasticidade dos músculos envolvidos.
Portanto, a flexibilidade, capacita as pessoas a aumentarem a extensão e
a amplitude dos movimentos numa determinada articulação.
c) resistência: qualidade física que permite a realização de um
esforço contínuo durante um determinado período de tempo.
d) Velocidade: qualidade física particular do músculo e das
coordenações neuromusculares, permitindo a execução de uma sucessão
rápida de gestos, que em seu encadeamento constitui uma só e mesma
ação de intensidade máxima e duração breve ou muito breve.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
27UNIDADE 2
e) Equilíbrio: capacidade para assumir e sustentar qualquer posição
do corpo contra a força da gravidade, permanecendo em um estado de
equilíbrio.
f) Coordenação: capacidade de executar movimentos complexos
de modo conveniente, para que possam ser realizados com o mínimo
de esforço. A repetição contínua de movimentos combinados melhora,
gradualmente, a coordenação. é o resultado de um trabalho conjunto do
sistema nervoso e muscular, mostrando-se os movimentos coordenados,
amplos e econômicos, sem desnecessárias contrações.
g) Agilidade: habilidade que se tem para mover o corpo no espaço,
em que o corpo inteiro ou um segmento do corpo realiza um movimento
mudando a direção de forma rápida e precisa. requer uma combinação
de várias qualidades físicas.
h) ritmo: é a ordenação dos movimentos, a capacidade de realizar
sequências de movimentos repetidos várias vezes, de forma equilibrada
e harmônica.
i) Descontração: é um fenômeno neuromuscular proveniente da
redução de tensão na musculatura esquelética, resultando no relaxamento
do músculo.
O trabalho de jogos e brincadeiras, nas séries iniciais da escola,
é crucial para o desenvolvimento de diversas habilidades e valências
fundamentais para o ser humano. Estas devem, necessariamente, ser
desenvolvidas na infância e aprimoradas com o passar do tempo.
Intimamente associadas com as qualidades físicas, eis as principais
qualidades psicomotoras aprimoradas pelos jogos e brincadeiras:
a) Tonicidade: é a dosagem adequada da tensão muscular para
cada gesto. Em qualquer ação corporal é necessário que determinados
músculos alcancem um grau de tensão e outros se relaxem. Logo, a
execução de um ato motor implica no controle do tônus dos músculos. é
indispensável um controle sobre o tônus, no sentido de uma diminuição
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
28UNIDADE 2
da tensão muscular, a fim de que a criança possa sentir seu corpo livre
e melhorar seu comportamento tônico-emocional. Para desenvolver o
controle da tonicidade, devem-se utilizar exercícios que proporcionem ao
corpo da criança o máximo de sensações (LE BOULCH apud VALADArES;
ArAÚjO, 1999).
b) relaxamento: é um método de recondicionamento psicofisiológico
que proporciona uma sensação de calma, reduz a fadiga e afeta, em alguns
pontos, o funcionamento do organismo, fazendo com que a agitação
desapareça (MADDErS; BANDOr apud VALADArES; ArAÚjO, 1999).
c) Lateralidade: é uma sensação interna de que o corpo tem dois
lados e duas metades que não são exatamente iguais (HOLLE apud
VALADArES; ArAUjO, 1999). A lateralidade representa o predomínio
normal de um lado do corpo. O fortalecimento da lateralidade é
importante para a criança, por constituir a base de orientação espacial
e da coordenação geral. Esse fortalecimento pode ser treinado durante
a evolução neurológica. Antes, a criança utiliza, indistintamente, os dois
lados do corpo e, com a maturação do organismo, vai estabelecendo
preferência por um dos lados. é uma fase que pode ser influenciada por
estimulações do meio (zAzzO; AjUrIAGUErrA apud VALADArES;
ArAÚjO, 1999).
d) Equilíbrio: é um estado particular, no qual um indivíduo pode
manter uma atividade ou gesto, ficar imóvel ou lançar seu corpo no espaço,
utilizando-se da gravidade ou pelo contrário, resistindo-a (COSTE apud
VALADArES; ArAUjO, 1999). O equilíbrio é fundamental para uma
coordenação motora geral. Um mau equilíbrio afeta a construção do
esquema corporal porque traz como consequência a perda da consciência
de algumas partes do corpo. Quanto mais defeituoso é o equilíbrio,
mais energia se gasta, resultando consequências psicológicas tais como
ansiedade e insegurança. Existem duas formas de equilíbrio com relação
ao próprio corpo da criança: o estático e o dinâmico. O equilíbrio estático
é aquele que se realiza na ausência de movimentos e o dinâmico, com
a presença de movimentos (AjUrIAGUErrA apud VALADArES;
ArAÚjO, 1999).
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
29UNIDADE 2
e) Percepção espacial: refere-se às noções de espaço que influem
na capacidade para lidar com noções referentes à dinâmica, à orientação
e estruturação espacial (VAYEr apud VALADArES; ArAUjO, 1999).
Toda a nossa percepção de mundo é uma percepção espacial, na qual
o corpo é o termo de referência. O mundo espacial da criança constrói-
se, paralelamente ao seu desenvolvimento psicomotor, à medida da
crescente eficácia de sua gestualidade e da crescente importância dos
fatores relacionais que criam o espaço da comunicação (GOSTE apud
VALADArES; ArAÚjO, 1999).
f) Percepção temporal: perceber o tempo é situar o presente em
relação a um antes e um depois; é distinguir o lento do moderado e do
rápido. refere-se a noções de adaptação, orientação e estruturação do
tempo. A adaptação é a capacidade de seguir ritmos diferentes; orientação
é a capacidade para lidar com noções referentes ao tempo e estruturação
é a capacidade de interpretar sons segundo ritmos e duração (VAYEr;
AjUrIAGUErrA apud VALADArES; ArAUjO, 1999). A combinação das
percepções espacial e temporal é um dado importante para uma adaptação
favorável da criança. Ela lhe permite não só movimentar-se e reconhecer-
se no espaço, como, também, dar sequência aos seus gestos, localizar as
partes do corpo e situá-las no espaço; coordenar sua atividade e organizar
sua vida cotidiana (GOSTE apud VALADArES; ArAÚjO, 1999).
g) Coordenação motora: segundo Hollmann e Hettinger (apud
VALADArES; ArAÚjO, 1999), deve-se entender por coordenação
motora, a atuação conjunta do sistema nervoso central e da musculatura
esquelética, na execução de um movimento. Kiphard (apud VALADArES;
ArAÚjO, 1999) já define coordenação como a atuação conjunta, harmônica
e econômica de músculos, nervos e sentidos, para ações de movimentos
equilibradamente seguros. Expressão corporal é uma manifestação natural
e espontânea, onde a criatividade tem um significado todo especial. Para
se expressar corporalmente a criança necessita de uma boa percepção
auditiva, espaço-temporal, ter domínio do corpo, equilíbrio e criatividade.
Ainda que as aulas de Educação Física que envolvem jogos
e brincadeiras estejam distantes dos treinamentos de modalidades
esportivas, é perceptível que os princípios do treinamento desportivo
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
30UNIDADE 2
têm a sua progênie associada aos jogos e brincadeiras. A seguir, serão
abordados os princípios do treinamento desportivo, com adaptações
direcionadas à prática de jogos e brincadeiras nas aulas de Educação
Física:
a) Individualidade biológica: cada aluno é único e as suas
características e limitações devem ser respeitadas.
b) Adaptação: o organismo se adapta aos estímulos que são aplicados
a este. Estímulos muito fortes causam danos ao organismo.
c) Sobrecarga: após a realização de um trabalho que envolve
gasto energético, deve haver um período de recuperação proporcional à
intensidade do trabalho realizado.
d) Continuidade: as aulas devem ser contínuas e progressivas,
seguindo uma ordenação lógica e que favoreça o aprendizado.
e) reversibilidade: após um tempo sem praticar jogos ou brincadeiras,
as adaptações geradas através da prática destes se revertem, voltando
às condições físicas anteriores. Isso deve ser levado em consideração ao
retornar do período de férias.
f) Especificidade: as aulas de Educação Físicas devem ser
específicas. Se for desejado desenvolver a lateralidade, deve-se trabalhar
com atividades que envolvam a lateralidade e assim por diante.
g) Interdependência volume/intensidade: deve haver um equilíbrio
entre o volume e a intensidade presente nas aulas. Se a duração das
atividades for longa a velocidade/ritmo com o qual esta será executada
deve ser lento(a). Ao se executar um grande número de séries de exercícios,
deve haver um significativo intervalo de recuperação entre as séries.
Você sabia que a prática regular de exercícios físicos pode prevenir e combater diversas doenças?
é cientificamente comprovado que a prática regular de exercícios
físicos melhora a capacidade cardíaca e pulmonar, prevenindo doenças
cardiovasculares, além de ser benéfica na prevenção e combate de diversas
outras patologias, como o câncer, a diabetes, a osteoporose, a artrite,
desvios posturais, asma, hipertensão arterial e muitas outras doenças e
patologias, além de fortalecer o organismo no combate de infecções e
favorecer a imunidade de doenças.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
31UNIDADE 2
A prática de exercícios físicos é um hábito que quanto mais cedo
for assimilado, maiores e mais duradouros serão os seus benefícios.
Assim, não deixe de instigar as crianças a participarem dos exercícios
desenvolvidos nos jogos e brincadeiras presentes nas aulas de Educação
Física.
SEÇÃO 3OS JOgOS E BRINCADEIRAS COmO AgENTES SOCIALIzADORES
Ao analisar a evolução do jogo na criança, constatamos que o jogo,
inicialmente egocêntrico e espontâneo, torna-se cada vez mais socializador.
A criança de até sete anos só consegue seguir regras simples. Muitas
vezes, ela quebra as regras do jogo, mas não o faz intencionalmente, e
sim, porque ainda não consegue se lembrar de todas as regras. Nesse
estágio, a criança não dá muito valor à competição, pois tem uma ideia
não muito definida do que seja ganhar ou perder. Geralmente ela não joga
para vencer ou superar os outros, mas pelo simples prazer da atividade
(FErNANDES, 2003).
Trabalhando com essa faixa etária, o educador deve procurar
não despertar o sentimento de competição acirrada, aproveitando essa
disposição natural da criança para jogar pelo simples prazer de jogar.
Além disso, deve selecionar jogos simples, com poucas regras, para serem
praticados pelas crianças que estão nesta fase de desenvolvimento. A
interação social precisa ser incentivada, dando-se destaque às atividades
de linguagem (FErNANDES, 2003).
No período de oito a doze anos, os jogos tornam-se cada vez mais
coletivos e menos individuais, uma vez que a criança já tem noção do
que seja cooperação e esforço grupal, e exige regras definidas para
regulamentar o jogo. Ela observa e controla os outros membros do grupo
para verificar se estão seguindo adequadamente as regras. A violação das
regras gera grandes discussões. Nessa fase, surge um forte sentimento
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
32UNIDADE 2
de competição. O fato de perder, torna-se quase intolerável para
algumas crianças, dando origem a cenas de choro e até mesmo agressão
(FErNANDES, 2003).
A excessiva valorização ao individualismo e à competição na
sociedade moderna instigou a criação de uma nova modalidade de jogos:
os jogos cooperativos. Erroneamente alguns educadores adotam em suas
aulas a postura de ensinar as crianças a vencer os jogos, ao invés de
gostarem destes (CANOTILHO, 2006).
Ao invés de estimular o encontro, boa parte dos jogos estimula
ao confronto. Assim, a diversão e a alegria de participar dos jogos
desaparecem. Objetivando reverter esse cenário, os jogos cooperativos
pautam-se na aproximação das pessoas, com um enfoque de aprendizagem
através da convivência pessoal, onde os seus praticantes vêm a conhecer
o verdadeiro significado dos jogos.
Nessa direção, o profissional de Educação Física, aproveitando-se
do caráter formativo dos jogos e brincadeiras, deve explorar os valores
sociais transmitidos por esses. Deve procurar despertar o espírito de
cooperação e de trabalho conjunto no sentido de metas comuns. A criança
precisa de ajuda para aprender a vencer, sem ridicularizar uma atitude
de compreensão e aceitação; e quando o clima da sala de aula é de
cooperação e respeito mútuo, a criança sente-se segura emocionalmente
e tende a aceitar mais facilmente o fato de ganhar ou perder como algo
normal, decorrente do próprio jogo (FErNANDES, 2003).
O papel do educador é fundamental na preparação da criança para
a competição, onde esta deve aprender a respeitar os seus adversários,
objetivando, antes de tudo, superar a si mesma, sempre melhorando as
suas habilidades e competências. A competição deve estimular as crianças
a, antes de superar os adversários, se esforçarem para melhorarem as
suas marcas pessoais.
O jogo, por si só, supõe relação social. Por isso, a participação
em jogos contribui para a formação de atitudes sociais: respeito
mútuo, solidariedade, cooperação, obediência às regras, senso de
responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal. é jogando que a criança
aprende o valor do grupo como força integrada e o sentido da competição
salutar e da colaboração espontânea e consciente (DOMINGOS et al.,
2008).
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
33UNIDADE 2
Você sabe explicar a diferença entre jogo cooperativo e jogo competitivo?
A relação social estabelecida entre os participantes do jogo é
que determina se este é cooperativo ou competitivo. O jogo competitivo
requer a utilização de habilidades individuais ou coletivas para se sair
vitorioso. O jogo cooperativo, por sua vez, utiliza-se da participação
de todo o grupo, através da combinação das diferentes habilidades de
todos os participantes, para se alcançar um objetivo comum. Nos jogos
competitivos, sempre há um ou mais vencedores e um ou mais perdedores.
Nos jogos cooperativos, todos ganham quando conseguem alcançar o
objetivo ou todos perdem quando não conseguem alcançá-lo.
Você sabia que muitas crianças preferem os jogos competitivos ao invés dos jogos cooperativos?
A competição estimula e motiva as crianças a saírem-se vitoriosas.
Assim, muitas crianças preferem competir, ao invés de cooperar entre si.
Os jogos competitivos devem se fazer presentes nas aulas de Educação
Física, sendo que o professor deve tomar alguns cuidados para evitar
a angústia e agressividade entre os “rivais”, tais como evitar qualquer
tipo de discriminação, e eliminação, não valorizar excessivamente os
vencedores e sempre que houver premiação não distinguir vencedores
de perdedores.
Nesta unidade, você aprendeu a diferença entre os jogos e brincadeiras escolares e a competição esportiva, bem como a importância dos jogos e brincadeiras no processo de formação do atleta.
Você também passou a conhecer as capacidades físicas e psicomotoras, cujos jogos e brincadeiras apresentam uma contribuição ímpar no desenvolvimento destas capacidades que, por sua vez, são muito importantes para a saúde, podendo prevenir e combater muitas doenças.
Por fim, você pôde compreender a função social dos jogos e brincadeiras, o verdadeiro espírito dos jogos e brincadeiras, que deve desenvolver o lado afetivo da criança, especialmente no que diz respeito à partilha, ajuda e compreensão.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
34UNIDADE 2
Elabore um texto crítico abordando a questão da iniciação e especialização esportiva precoce 1. e mencione algumas formas, com as quais o professor de Educação Física pode utilizar-se para evitar a ocorrência de tais fatos. Tome como base o artigo disponível no link: http://www.brunopedroso.com.br/jogosebrincadeiras/artigo2.pdf.
Elabore um texto crítico evidenciando a importância dos jogos cooperativos no contexto da 2. educação física escolar através da leitura do texto disponível no link: http://www.brunopedroso.com.br/jogosebrincadeiras/artigo3.pdf .
Realize um debate envolvendo toda a turma com enfoque na temática “a importância das aulas 3. de Educação Física no desenvolvimento das capacidades físicas e psicomotora e como os jogos e brincadeiras podem contribuir nesse processo”. Pontos como a influência das aulas de Educação Física na prevenção de doenças; o papel do professor de Educação Física no processo ensino-aprendizagem e conscientização dos benefícios do exercício físico; a exemplificação de jogos e brincadeira que englobem uma ou mais qualidades físicas ou psicomotoras, devem ser levantados.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
35UNIDADE 2
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
36UNIDADE 2
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
37UNIDADE 3
ObjetivOs de aPrendiZagem
rOteirO de estUdOs
Aplicações práticas dos jogos e brincadeiras
Apresentar aos acadêmicos, modelos e exemplos de atividades ■
práticas que podem ser desenvolvidas em diversas faixas etárias.
Reconhecer o desenvolvimento das atividades práticas em jogos e ■
brincadeiras.
SEçãO ■ 1: Recreação em sala de aula
SEçãO ■ 2: Pequenos Jogos
SEçãO ■ 3: Grandes Jogos
SEçãO ■ 4: Iniciação Desportiva
SEçãO ■ 5: Gincana
SEçãO ■ 6: Colônia de Férias
SEçãO ■ 7: Histórias e Dramatização
SEçãO ■ 8: Técnicas de Pintura e Colagem
SEçãO ■ 9: Brinquedos Cantados
UN
IDA
DE II
I
Luciana da SiLva TimoSSiBruno PedroSo
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
38UNIDADE 3
pARA INÍCIO DE CONVERSA
As atividades práticas de jogos e brincadeiras não devem ser usadas
como sinônimos de recreação. Para muitos, falar em jogos e brincadeiras é
o mesmo que dizer futebol, vôlei e basquete. Seria reduzir a importância dos
jogos e brincadeiras a um lugar comum, e limitar a sua extraordinária ação
renovadora a um plano por demais exíguo. Outros, confundem os jogos e
brincadeiras com recreação e lazer. Lazer é o ócio, horas livres e recreação
é o bom aproveitamento das horas de lazer. Os jogos e brincadeiras podem
fazer parte do lazer, mas sua conceituação é diferente. A melhor forma que
encontramos para definir recreação é aquela contida no vocabulário inglês
“play” significa satisfação e alegria naquilo que se faz.
As atividades práticas de jogos e brincadeiras representam uma
atividade que é livre e espontânea, na qual o interesse se mantém por si
só, sem nenhuma compulsão interna ou externa de forma obrigatória ou
opressora, afora a satisfação pessoal. Quando estimulamos a criança ou o
jovem a participar e esta participação é dirigida, estamos aplicando uma
atividade orientada, que é uma das formas de mobilização da educação
infantil e juvenil.
Algumas diversões modernas não passam de atividades nocivas
à formação do caráter, por isso mesmo, há necessidade de orientarmos
crianças e jovens, motivando-os para um bom aproveitamento das horas
de lazer, através de atividades físicas, recreativas e culturais. Neste ponto,
encontra-se o papel relevante que os fundamentos práticos de jogos e
brincadeiras poderão exercer na sociedade, como elemento positivo,
preenchendo utilmente as horas de lazer.
SEÇÃO 1RECREAÇÃO Em SALA DE AULA
Apresentação: Existem inúmeros jogos e brincadeiras possíveis de
serem aplicadas em sala de aula. Apresentaremos dinâmicas simples e
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
39UNIDADE 3
sem pretensão de superioridade. Podendo ser modificadas, de acordo com
as variações do grupo ou local. Devemos dosar as mesmas em intensidade
e duração, de acordo com a idade e comportamento grupo.
Dinâmica 1.1 – Telefone sem fio
Objetivo: Concluir com o objetivo da brincadeira. “Fofoca”.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Os participantes sentam em semicírculo, bem próximos
uns dos outros. O primeiro sentado em uma das extremidades, cochicha
uma frase no ouvido de quem esta a seu lado. Este, por sua vez, repete a
frase também cochichando, para o colega seguinte que está sentado ao
seu lado. Assim se procede até chegar ao último da outra ponta. Ele deve
repetir a frase em voz alta.
Ao final a frase deve ser repetida quando cochichada, com significado
lógico.
Dinâmica 1.2 – Salada de Frutas
Objetivo: Agilidade, raciocínio rápido, decisão, conhecimento.
Materiais: Cadeiras.
Desenvolvimento: Os participantes sentam em círculo em cadeiras ou em
lugares marcador para sentar, o professor em pé. O professor dá nomes de
frutas à cada participante. Cada vez que o professor falar o nome de duas
frutas, os participantes correspondentes trocarão de lugar entre si.
Podendo variar com um maior número de frutas. No momento em que o
animador disser “salada de frutas” todos deverão trocar de lugar, inclusive
o professor. Como o número de cadeiras não inclui o professor, portanto,
um dos alunos ficará em pé e “fará uma descrição da fruta detalhada ou
pagará uma prenda”.
Dinâmica 1.3 – O Grupo Ficou Louco
Objetivo: Atenção, observação, concentração, raciocínio.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Todos reunidos numa sala, o líder pede a um dos
componentes do grupo que deixe a sala, explicando-lhe que os colegas
vão combinar alguma coisa e quando ele voltar deve descobrir do que se
trata. Ao grupo que permanece na sala, ele explica: A primeira pergunta
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
40UNIDADE 3
que o colega fizer ao primeiro do círculo, este responderá qualquer coisa
e assim por diante. O colega que voltar deverá descobrir qual o tipo de
mudança ocorrida na sala, se física ou comportamental.
Dinâmica 1.4 – Origem – Profissão - Destino
Objetivo: Conhecimento, esforço mental, memória.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O grupo senta-se em círculo. Cada participante
deverá criar sua origem, destino e com palavras que iniciem com a
mesma letra. Ex.:
Origem: Vim do Belém
Profissão: Sou Barbeiro
Destino: Vou à Bahia.
Dinâmica 1.5 – Miscelânea de Letras
Objetivo: Espírito de equipe, conhecimento e raciocínio.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Prepare uma lista de palavras com as letras fora dos
respectivos lugares, como se fossem embaralhadas. Pode acrescentar
uma dica para facilitar a resposta. Em seguida, os alunos deverão dar o
significado, descobrindo a palavra que deu tal mistura. Ex.:
Letras: BArLlS
Dica: país
resposta: Brasil.
Dinâmica 1.6 – Nome Partindo das Terminais
Objetivo: raciocínio lógico, conhecimento e espírito de equipe.
Materiais: Folhas de papel, lápis.
Desenvolvimento: Alunos colocados em colunas ou sentados nas carteiras,
distribuir uma folha de papel para cada coluna e lápis, iniciando o jogo
pelo último de cada coluna. Usa-se para esse jogo escolher nomes de
alimentos, pessoas, bichos, cidades, países, estados e capitais. Consiste
em formar a próxima palavra com a última letra que terminou a palavra
anterior. Pode manter temas como cidade, alimentos, lugares, etc.
Ex: farinha - açúcar - rabanete - espinafre - ervilha.
Uberlândia - Andirá - Amparo - Ourinhos - Sorocaba.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
41UNIDADE 3
SEÇÃO 2pEQUENOS JOgOS
Dinâmica 2.1 – Cão e Gato
Objetivo: Agilidade, decisão e coordenação.
Materiais: Número impar de participantes.
Desenvolvimento: Um círculo de alunos “A” em pé, com as pernas
separadas em grande afastamento lateral. Alunos “B”agachados atrás do
colega e com a cabeça entre as pernas, um aluno deverá estar no centro
do círculo e será o gato. Os cães, todos latem e procuram morder (com as
mãos) o gato que, por sua vez, procura tocar a cabeça do cão (colega). O
cão tocado passará a ser o gato.
Dinâmica 2.2 – Esquilo sai da Toca
Objetivo: Agilidade, observação, coordenação.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Crianças em círculo grupadas de 3 em 3. Em cada
grupo, duas formarão a toca com os braços e mãos dadas, ficando a terceira
criança no meio. No centro do círculo, 2 ou 3 ESQUILOS (colegas). Ao
sinal do líder, todos os ESQUILOS trocam de tocas, enquanto os que
estão no centro, aproveitarão a oportunidade para ocupar o lugar deles.
O que ficar sem toca aguardará novo sinal para procurar colocar-se em
uma das tocas.
Dinâmica 2.3 – O Gato e a Bola
Objetivo: Agilidade, concentração e atenção.
Materiais: Uma bola.
Desenvolvimento: Crianças de cócoras, em círculo, no centro, uma
representará o gato. As crianças farão com que a bola rode com rapidez,
cruzando o círculo, atravessando o mesmo. O gato tentará apanhá-la e
quando conseguir, trocará de lugar com a criança que havia feito o último
arremesso.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
42UNIDADE 3
Dinâmica 2.4 – A Jaula
Objetivo: Agilidade e atenção.
Materiais: Apito.
Desenvolvimento: Crianças dispostas em círculo (lado a lado, sem darem
as mãos), formando uma jaula. Outro grupo, representando os animais se
dispersa pelo terreno. O professor usará um apito e, ao sinal, os animais
põem-se a correr, ora entrando na jaula, ora saindo da jaula. Ao apito, os
alunos da roda dão as mãos, fechando a jaula e prendendo os que ficaram
dentro do círculo, esses vão fazer parte do círculo. O jogo recomeça até
todos os animais serem presos.
Dinâmica 2.5 – Operário Silencioso
Objetivo: Conhecimento e memorização.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Formar um semi-círculo. O professor dirá: “Operário
silencioso, tenho na mão um martelo. O que fazer com ele?” As crianças não
responderão, mas deverão imitar o bater do martelo. As que se enganarem
fazendo outro movimento qualquer serão retiradas do brinquedo ou até
a próxima substituição. Segue a brincadeira com outros objetos (serrote,
caneta, machado, etc.).
Dinâmica 2.6 – Bola ao Túnel (estafeta)
Objetivo: Coordenação e agilidade.
Materiais: Duas bolas de borracha.
Desenvolvimento: Crianças divididas em dois grupos iguais formarão
duas colunas, com as pernas afastadas. Ao sinal do professor, a primeira
criança de cada coluna, passará a bola por entre as pernas, fazendo a
mesma rolar, até a última de sua coluna. A última pegará a bola correndo
por fora da coluna e se posicionará à frente de sua coluna, fazendo a bola
rolar da mesma forma, até que todos tenham efetuado essa passagem e a
coluna que primeiro concluir a passagem vencerá.
Dinâmica 2.7 – Bola aérea (estafeta)
Objetivo: Coordenação e agilidade.
Materiais: Duas bolas de borracha.
Desenvolvimento: O procedimento será o mesmo da brincadeira anterior,
a diferença está na bola passando sobre a cabeça dos colegas.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
43UNIDADE 3
Dinâmica 2.8 – Bola pelas laterais (estafeta)
Objetivo: Coordenação e agilidade.
Materiais: Duas bolas de borracha.
Desenvolvimento: A formação será de colunas, sendo que o primeiro
colega passará a bola pelo lado direito, quem recebe passará pelo lado
esquerdo, até concluir a passagem, quando a bola chegar ao último da
fila, o procedimento será o mesmo da brincadeira anterior.
Dinâmica 2.9 – Dança num Pé Só
Objetivo: Agilidade e observação
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: As crianças livres em um determinado espaço, ao
sinal do professor, começam a saltar num pé só, trocando de acordo com
a ordem do orientador, quem conseguir ficar por último, sem errar, será
o vencedor.
Dinâmica 2.10 – Cabo de Guerra
Objetivo: Esforço de equipe, coordenação e força.
Materiais: Corda.
Desenvolvimento: As crianças são divididas em dois grupos iguais. Um
grupo de frente para o outro e segurando uma corda, cada grupo a uma
distância de 1 metro do centro da corda. Uma criança ficará na ponta da
corda e a 2 metros de um objeto, sendo que o outro grupo terá as mesmas
condições. Ao sinal do professor quem conseguir tocar o objeto primeiro
será vencedor.
Dinâmica 2.11 – Quem Trocou de Lugar
Objetivo: Observação e memorização.
Materiais: Um lenço.
Desenvolvimento: Alunos sentados formando um círculo (um aluno
de olhos vendados ficará no centro do círculo). O professor indica, por
gestos, dois alunos do círculo para trocarem de lugar. O aluno de olhos
vendados tirará a venda e procurará descobrir quem trocou de lugar. O
aluno do centro será sempre substituído.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
44UNIDADE 3
Dinâmica 2.12 – Quem É
Objetivo: Observação, memorização e concentração.
Materiais: Um lenço.
Desenvolvimento: Alunos em pé em círculos, com um companheiro
do centro de olhos vendados. O professor escolherá um aluno que
se aproximará do que está no interior do círculo. Este, ainda de olhos
vendados, procurará descobrir quem é o companheiro. Usando para isso
o tato (apalpar o cabelo, tipo do nariz, olhos orelhas o rosto formato).
Variar os alunos durante o desenrolar do jogo.
Dinâmica 2.13 – Quem Aprende Desprende
Objetivo: Agilidade e coordenação.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Alunos dispersos no pátio, de braços dados dois a dois,
sendo que um par de alunos fica isolado dos demais. Um dos dois alunos
isolados perseguirá o outro. Este, para não ser apanhado, deve segurar o
braço do aluno de um dos pares. Imediatamente, o outro aluno desse par
fugirá para não ser alcançado pelo perseguidor.
Dinâmica 2.14 – Quem é o Maestro
Objetivo: Observação e atenção.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Alunos sentados em círculo, o professor escolherá
um que se afasta do grupo e terá de descobrir quem é o maestro que
está regendo. Um aluno do círculo é encarregado de reger (maestro).
O maestro imitará o som de um instrumento musical e, imediatamente,
todos os alunos imitam. A seguir, o maestro muda de instrumento. O aluno
isolado procurará descobrir o maestro através de cuidadosa observação
do grupo.
Dinâmica 2.15 – Batata Quente
Objetivo: Observação, atenção e concentração.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Os alunos, dispostos em círculos, sentados. Passa a
bola para o companheiro que está ao seu lado, fazendo com que a bola
gire ao redor do círculo, enquanto os alunos cantam: batata quente vai
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
45UNIDADE 3
queimar, batata quente já queimou”. A criança que ficar com a bola
quando a música parar, pagará uma prenda, como imitar um animal.
Dinâmica 2.16 – Pega – Pega Oriental (correr)
Objetivo: Agilidade e coordenação.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: As crianças são dispostas à vontade num campo
delimitado. Escolhe-se uma delas para iniciar o jogo,a qual terá de pegar
uma companheira (o). Os perseguidores só serão salvos, apoiando-se com
as mãos, joelhos e testas. Aquele que for pego será o novo pegador.
Dinâmica 2.17 – Acordando o Lobo
Objetivo: Agilidade, observação e atenção.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Em círculo, mãos dadas, as crianças giram para
a direita e esquerda, cantarolando. (O lobo vai pegar, o lobo já olhou,
cuidado com o lobo pois o lobo é pegador), Em dado momento, ao sinal
do professor, lobo que é uma criança que está no centro da roda, acorda
e sai em perseguição às outras, que ficarão a salvo, desde que subam em
algum lugar plano mais elevado do solo.
Dinâmica 2.18 – Corrida no Saco
Objetivo: Agilidade, coordenação e trabalho em equipe.
Materiais: Sacos de estopa vazios.
Desenvolvimento: Alunos colocados em colunas atrás de uma linha
demarcatória. Ao sinal, os alunos se colocarão dentro dos sacos e se
deslocarão até um ponto determinado, voltando ao lugar de partida,
passando o, seguinte, a efetuar o mesmo trabalho. Vencerá a equipe que
primeiro concluir a prova. Obs.: esta prova poderá ser realizada também
individual com vários sacos.
Dinâmica 2.19 – Jogo das Colunas (estafeta)
Objetivo: Agilidade, coordenação e trabalho em equipe.
Materiais: Duas bolas de borracha.
Desenvolvimento: Ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada coluna
deverá rolar a bola até um ponto pré-determinado contornando o mesmo,
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
46UNIDADE 3
voltado para entregar a bola para o primeiro da fila, correndo o mesmo
fora do grupo. Vencerá a equipe que primeiro acabar o ciclo completo.
Dinâmica 2.20 – Cabra - Cega
Objetivo: Atenção, observação e agilidade.
Materiais: Um lenço.
Desenvolvimento: Crianças em círculo, dentro do qual, ficará um aluno
de olhos vendados. As crianças da roda perguntarão e a que faz o papel
de cabra cega responderá:
Cabra-cega, de onde vieste? Do moinho de vento;
Que trouxeste? Fubá e melado;
Dá-nos um pouquinho? Não
Então, afasta-te.
As crianças deixarão as mãos espalhadas e fugirão, depois chega perto e
provoca, colocando a mão próxima, até que a cabra-cega toque alguém
rapidamente, sentindo a sua presença.
Dinâmica 2.21 – Bom Dia
Objetivo: Atenção, memória e percepção.
Materiais: Um lenço ou venda para olhos.
Desenvolvimento: De mãos dadas, as crianças formarão um círculo. No
interior deste, permanecerá um jogador com os olhos vendados. rodará
o círculo para a direita e para a esquerda. Em dado momento, o aluno
do centro baterá o pé e os demais estacionarão. Aquele, então apontará
para o círculo e o jogador indicado dirá: “Bom dia” O do centro, terá que
reconhecer pela voz, o proclamador do seu nome, caso erre, ainda terá
o direito de proclamar mais dois nomes. Acertando, o que foi apontado
tomará o lugar do centro.
Dinâmica 2.22 – Bola sem Rumo
Objetivo: Agilidade e coordenação.
Materiais: Bola de Borracha.
Desenvolvimento: Os jogadores formam um círculo, distanciando-se um
metro e meio uns dos outros, com a bola na mão. Dado o sinal de início,
o jogador do centro atira a bola a um dos companheiros do círculo. Este
procurará passá-la imediatamente a qualquer outro jogador, sempre
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
47UNIDADE 3
evitando que o jogador do centro toque a bola. Quem receber a bola e
deixá-la cair, ocupará o lugar do centro. Caso a bola seja tocada no ar,
quem jogou a bola irá para o centro. De qualquer maneira, se a bola for
tocada, quem estava no centro passará para o círculo.
Dinâmica 2.23 – O Gato e O Rato
Objetivo: Agilidade e coordenação.
Materiais: Bola de Borracha.
Desenvolvimento: Dispõem-se os jogadores em roda, de mãos dadas,
com exceção de dois que representam o “gato” e o “rato”. O primeiro,
permanecerá fora do círculo e o segundo, dentro. Dado o sinal de início,
a roda girará diferentemente, para esquerda ou para a direita e o “gato”
perguntará as crianças:
- Seu ratinho está em casa? Não, senhor!
- A que horas voltará? Às oito horas.
- Que horas são? Duas horas.
E assim prosseguirá até chegar a hora marcada para a volta do “rato.
Nesse momento, para a roda o “gato” pergunta aos alunos do círculo?
- Seu ratinho já chegou? - Sim, senhor.
- Dão-me licença para entrar? - Sim, senhor.
O gato correrá então em perseguição ao rato, procurando apanhá-lo. Ao
rato será permitido entrar ou sair do círculo por baixo dos braços dos
companheiros, que lhe facilitarão a passagem, dificultando para o gato,
sem contudo, barrar-lhe o caminho. Terminará o jogo com a prisão do
gato.
Dinâmica 2.24 – Barra Manteiga
Objetivo: Agilidade e atenção.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Fazer duas linha paralelas, distantes quinze metro
uma da outra. Sobre elas ficam as crianças, divididas em igual número,
defrontando-se em fileiras. Dado o sinal de início, o jogador designado
por sorteio para começar o jogo, sai correndo da linha do seu partido e
chegando ao campo adversário, bate na palma da mão dos inimigos. Em
dado momento, tocará mais forte na mão de uma das crianças, em sinal
de desafio, fugindo para o seu grupo, enquanto o desafiado tenta prendê-
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
48UNIDADE 3
lo antes de transpor a linha. Conseguindo, o prisioneiro fará parte da
equipe contraria. A equipe que conseguir um maior número de conquista
será a vencedora.
Dinâmica 2.25 – A Cabra
Objetivo: Agilidade, coordenação e trabalho em equipe.
Materiais: Bola, saco de areia e cadeira.
Desenvolvimento: Os jogadores divididos em igual número, formam
duas colunas separadas uma da outra, pelo espaço de três metros. O
primeiro jogador de cada coluna, postado sobre a linha de partida, estará
de posse de uma bola e terá a sua frente, a uma distância de um metro,
um saquinho de areia e a dez metros, uma cadeira. Dado o sinal de início,
os primeiros jogadores de cada coluna colocam a bola sobre o saquinho
de areia. Em seguida, tomam a posição de quatro pés e fazem a bola
rolar, empurrando-a com a cabeça até contornar a cadeira, e chegar ao
saquinho de areia, onde pode segurá-la e levá-la até o próximo. Será
considerada a equipe vencedora aquela em que todos os participantes
executarem o trabalho primeiro.
Dinâmica 2.26 – Corrente
Objetivo: Agilidade, atenção e trabalho em equipe.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: As crianças dispersas numa quadra. Dado o sinal, um
dos alunos corre em perseguição dos demais, quem for apanhado dará
as mãos partindo para a conquista de outro, até que todos sejam formem
uma corrente.
Dinâmica 2.27 – O Lobo e os Carneirinho
Objetivo: Atenção, observação e agilidade.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O lobo escondido e as crianças dispersas. Os jogadores
provocam o lobo cantando: “Vamos passear no bosque enquanto seu
lobo vem, seu lobo está aí?” O lobo ouvindo estas palavras avisa que vai
se vestir. As crianças repetirão o canto e o lobo dará nova resposta. Na
terceira, quarta ou quinta vez, o lobo sairá do esconderijo e perseguirá os
carneiros; quem o lobo pegar trocará com ele.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
49UNIDADE 3
Dinâmica 2.28 – Trem Maluco
Objetivo: Coordenação e trabalho em equipe.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Duas colunas com um número de crianças iguais. As
crianças deverão sentar-se uma atrás da outra, apoiando as mãos nos pés
das de trás, levanta a poupança do chão e procura de forma ordenada,
fazer a progressão para frente, até chegar ao ponto demarcado. Vencerá
a coluna que primeiro chegar ao local marcado. Observação: Não pode
sentar, arrastar ou soltar do pé. Caso isso ocorra, a equipe deverá parar e
corrigir o erro.
Dinâmicas para crianças de 10 a 12 anos
Dinâmica 2.29 – Azul ou Vermelho
Objetivo: raciocínio rápido, agilidade e coordenação.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Formam-se duas fileiras, no centro do pátio, sentados
uma de frente para a outra, com uns dois metros de distância. Uma
fileira será azul e a outra vermelha. Se o orientador falar azul, estes serão
perseguidos e os que forem pegos passarão para a coluna dos vermelhos,
durante um determinado tempo. Depois trocam-se as cores.
Dinâmica 2.30 – Carrinho de Mão
Objetivo: Força, coordenação e trabalho em equipe.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Traçam-se duas linhas paralelas a uma distância de
cinco metros uma da outra: A linha de partida é a linha de chegada.
Os jogadores formam duas fileiras, uma atrás da outra. Ao primeiro
sinal, os jogadores que estiverem na fileira da frente se apoiam no
chão, estendendo, ao mesmo tempo, as pernas para trás. Os jogadores
da retaguarda elevam as pernas dos companheiros, ficando entre elas e
segurando-as acima do joelho. Ao segundo sinal, os jogadores correm em
direção a linha terminal. Será considerado vencedor a dupla que chegar
primeiro a linha de partida.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
50UNIDADE 3
Dinâmica 2.31 – Corrida de Cavalo
Objetivo: Agilidade, força e trabalho em equipe.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Os jogadores, divididos em dois partidos, são dispostos
em duas colunas, separadas uma da outra pelo espaço de três metros. A
quinze metros das colunas, faz-se uma marca de apoio. Nesta, ficarão os
jogadores iniciais: os números 1 de cada coluna. Dado o sinal de partida,
os jogadores iniciais correm em direção a sua coluna, carregando nas
costas os jogadores número 2 e voltam, o mais rápido possível, ao ponto
de partida, ao mesmo tempo em que, os outros avançam um passo. Os
jogadores número 2, uma vez chegado ao ponto de apoio, voltam para
pegar o número 3, para transportá-lo para o ponto de chegada, até que
todos tenham sido transportados. Será considerado vitorioso a coluna,
cujo último par, cavalo e cavaleiro, atingir em primeiro lugar a marca de
apoio. Observação:
a) Se durante a corrida, um dos cavalos ou ambos caírem, deverá retomar
a posição correta;
b) Uma vez terminada a sua tarefa os jogadores deverão permanecer em
coluna, atrás da marca de apoio;
c) Para tornar o jogo variado, destacam-se crianças de 10-12 para cavalos
e 4 e 6 para cavaleiros. Neste caso, revezam os pares e não o jogador,
como no texto.
Dinâmica 2.32 – Perseguição ao Rato desconhecido
Objetivo: Agilidade, observação e raciocínio rápido.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Dentre os participantes escolhe-se um aluno que será
o GATO e ficará fora da área dos outros (pátio), um número ímpar de
participantes movendo-se em qualquer sentido. Ao sinal do orientador
(palma, apito, grito), os participantes formarão duplas de mãos dadas.
Aquele que sobrar será o rATO e deverá ser perseguido pelo GATO,
ficando os demais imóveis. Troca de funções.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
51UNIDADE 3
SEÇÃO 3gRANDES JOgOS
Dinâmica 3.1 - Queimada
Objetivo: Agilidade, coordenação e reflexo rápido.
Materiais: Bola de borracha.
Desenvolvimento: Divide-se o campo e os jogadores conforme o gráfico.
O objetivo do jogo é “queimar” os adversários com a batida da bola, os
que forem “queimados” passarão ao corredor do fundo. Vence a equipe
que conseguir queimar todos os adversários.
Dinâmica 3.2 - Futipano
Objetivo: Coordenação, agilidade e trabalho em equipe.
Materiais: 2 bastões, 2 cadeiras e um saco vazio.
Desenvolvimento: O objetivo do jogo é colocar o saco embaixo da cadeira.
Sendo um contra um, todos devem jogar. Exemplo: Chama-se os jogadores
número seis, estes levantam e tentam colocar o saco em baixo da cadeira.
Exemplo de desenho a ser utilizado
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
52UNIDADE 3
Dinâmica 3.3 - Caçada
Objetivo: raciocínio rápido, agilidade e coordenação.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Nos quatro cantos de uma quadra, traçam-se os
“currais” e num dos lados, uma “prisão”. Um dos jogadores será escolhido
para ser o caçador, os outros divididos em quatro grupos de igual número,
recebendo, cada grupo, o nome de um bicho. O caçador permanece entre
os currais e os vários bichos dentro de um curral qualquer. Dado o sinal
de início, o caçador grita o nome de um bicho e todos os representantes
dessa espécie devem correr para um curral vazio. O caçador, então,
pode perseguí-los. Todos aqueles que forem caçados serão recolhidos na
prisão. Assim procederá ao caçador até que os três currais vazios fiquem
ocupados. Uma vez ocupados todos os currais, o caçador chamará duas
espécies de bichos que deverão trocar de currais. Nesse momento procurará
prendê-los. Final: Será considerado vencedor o grupo que conservar o
maior número de jogadores, após determinado tempo. Observação: Os
jogadores não poderão correr fora do campo circunscrito pelos currais. O
jogador que infringir esta regra será recolhido à prisão.
Dinâmica 3.4 – O Caçador, o Pardal e a Abelha
Objetivo: Agilidade e atenção.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Todos os jogadores, exceto três, constituindo todos
um múltiplo de três, formam uma roda e ficam de mãos dadas. Um dos
jogadores livres fica sendo o caçador, outro o pardal e o último a abelha,
e permanecem na parte exterior do círculo, separados um do outro, por
espaços iguais. Dado o sinal de início, o caçador sai em perseguição do
pardal, mas deve fugir da abelha. O pardal persegue a abelha, mas deve
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
53UNIDADE 3
fugir do caçador, correndo por dentro ou por fora do círculo. Quando um
dos jogadores capturar a sua presa, três novos jogadores serão escolhidos
para caçador, pardal e abelha, e o jogo continuará. Terminará o jogo
quando todas as crianças tiverem representado o papel de caçador.
Dinâmica 3.5 – Bola ao Canto
Objetivo: Coordenação, agilidade e raciocínio.
Materiais: Giz, bola.
Desenvolvimento: Num retângulo, traça-se um pequeno quadrado em
cada canto. Dentro de cada quadrado fica um jogador: Capitão. Uma
linha divisória, no meio do retângulo, separará os jogadores das duas
equipes, que se dispersam no seu campo. Cada grupo terá dois capitães
no campo adversário. Dado o sinal de início, o juiz ou instrutor, no centro
do campo, atirará a bola para o ar, entre os dois jogadores adversários.
Quem agarrar a bola procurará passar para os seus companheiros ou
direto para o capitão da sua equipe, que se encontra no campo adversário.
Os jogadores procurarão interceptar a bola. Será considerado vencedor a
equipe que conseguir 15 pontos.
Observação: Considera-se falta:
a) Sair o capitão do quadrado;
b) Entrarem os jogadores no quadrado;
c) Atravessarem a linha do centro;
d) Correr com a bola na mão.
Cometida uma falta acima mencionada, a bola será do adversário, que
poderá arremessar livremente ao capitão.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
54UNIDADE 3
SEÇÃO 4 INICIAÇÃO DESpORTIVA
Dinâmica 4.1 – Iniciação do Vôlei
Objetivo: Coordenação e trabalho em equipe.
Materiais: 1 bola, elástico ou rede.
Desenvolvimento: Na quadra de voleibol coloca-se a rede ou o elástico
e de 8 a 12 jogadores de cada lado. Começa-se com saque qualquer,
jogando a bola por cima da rede para o outro lado. A bola deve bater no
chão e aquele que apanhar jogará com as duas mãos para o outro lado ou
poderá fazer passe.
regras:
1- Pode-se sacar duas vezes, se falhar na primeira;
2- Qualquer jogador poderá pegar o bola;
3- Ponto e rodízio como no voleibol;
Este jogo vai sendo dificultado conforme o aprendizado.
Dinâmica 4.2 – Ponte Aérea
Objetivo: Agilidade e coordenação.
Materiais: Bola.
Desenvolvimento: 09 jogadores de cada lado (a quantidade de jogadores
independe). A bola deve ir passando no mesmo lado do campo, de um
companheiro para o outro, no mesmo sentido do quadrado, dando a volta
completa, até que o último passe ao jogador do centro e este arremessará
a bola ao campo adversário.
regras:
1 - 9 ou mais jogadores de cada lado;
2 - O jogador do centro pode arremessar a bola para o outro lado;
3 - Ao arremessar a bola, este deverá dizer PONTE, havendo então um
rodízio conforme o desenho;
4 - Quando a bola tocar no solo ou não for devolvida marca-se ponto;
5 - Saca-se no fim do campo. O jogo pode ser dificultado da mesma forma
que o anterior;
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
55UNIDADE 3
Dinâmica 4.3 – Voleibol Infantil
Objetivo: Coordenação e noção espacial.
Materiais: Bola.
Desenvolvimento: regras:
1 - Os jogadores deverão agarrar a bola com as duas mãos quando
receberem do campo adversário ou de um passe;
2 - Ao passar para o companheiro, o jogador deverá dar uma batida
(toque) como se faz no voleibol, sem qualquer preocupação técnica;
3 - Deverá ser dado três passes em cada lado do campo;
4 - Com 6 jogadores, rodízio normal, Com mais de 6, deverá ser feito
conforme o gráfico do jogo anterior;
5 - Faltas:
- Passar a bola por baixo da rede;
- jogar a bola fora da quadra;
- Invadir o campo adversário.
Observação: Não havendo campo, este poderá ser riscado no chão ou
delimitado com cordas. Quando as crianças estiverem bem familiarizadas
com este jogo, poderemos passar ao voleibol, ensinando, aos poucos, suas
regras e técnicas.
Dinâmica 4.4 – Iniciação ao Futebol – Cinco Passes
Objetivo: Coordenação, noção espacial e agilidade.
Materiais: Bola.
Desenvolvimento: Divide-se a turma em duas equipes, saindo à bola do
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
56UNIDADE 3
meio do campo com o objetivo de dar cinco passes numa mesma equipe.
Não tem goleiro.
regras:
1 - Toda vez que completa os cinco passes marca um ponto;
2 - Quando a bola for interceptada pelo adversário, antes do quinto, os
passes conseguidos serão anulados iniciando novamente do primeiro;
3 - Deve-se evitar o drible;
4 - Deve-se evitar o passe entre dois jogadores apenas.
Observação:
a) Este jogo pode ser adaptado ao Basquete e Handebol.
b) Pode variar este jogo sendo que, após o quinto passe, a bola deve ser
arremessada ao goleiro ou à cesta.
Dinâmica 4.5 – Áreas Interditadas
Objetivo: Coordenação, agilidade e noção espacial.
Materiais: Bola.
Desenvolvimento: Dividi-se o campo e jogadores conforme o gráfico.
(pode-se aumentar o número de jogadores). O ataque não poderá
ultrapassar a linha divisória, o mesmo acontece com a defesa. Os x
tentarão passar a bola ao goleiro x. Não vale passe direto da defesa (outro
lado do campo), só o ataque pode marcar. Obs.: Este jogo também pode
ser adaptado ao basquete e ao Handebol.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
57UNIDADE 3
SEÇÃO 5 gINCANA
A gincana é uma atividade recreativa que desperta muito interesse,
quer pelo seu dinamismo e pala variedade de provas, quer pela
possibilidade de participação de pessoas de qualquer idade e sexo, com
muita ou pouca habilidade.
Algumas dicas e regras simples:
1 - A atividade é levada a cabo, por meio de equipes. Seu número
dependerá da quantidade de participantes. Os grupos devem ser
escolhidos, sempre que possível, com certa homogeneidade, a fim de
que a competição seja realmente disputada, despertando o interesse de
todos.
2 - Conforme o tipo de gincana, o número de pessoas que formará
cada equipe, poderá variar entre quatro e dez.
3 - Convém escolher, com antecipação, os capitães de cada equipe,
especialmente se o número de participantes for elevado.
4 - As provas podem ser todas reveladas na hora marcada para o
início ou por etapas.
5 - Tomar muito cuidado na elaboração das provas, a fim de evitar
problemas principalmente atropelos e correrias (trânsito).
6 - As provas deverão ser elaboradas pelo mínimo possível de
pessoas evitando revelações antes da hora.
As gincanas podem ser divididas em dois tipos:
a) GINCANA INTErNA;
b) GINCANA EXTErNA;
Gincana interna é aquela que ficará restrita a um local (Grupo
Escolar, Parque Infantil, etc.), é a mais indicada para crianças. A gincana
externa, mais atrativa aos jovens e adultos, é aquela que será realizada
nos limites da cidade. Tanto uma como a outra deverá ter uma "sede" ou
"QG" que poderá ser uma sala de aula ou uma barraca (dessas de feira) e
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
58UNIDADE 3
se possível um alto-falante.
Gincana Interna
Forma-se com os alunos duas a quatro equipes. Cada uma deverá
ter um capitão e um nome ( azul, verde ou A, B, C ).
Dinâmicas 5.1 – Enfiar a Agulha
Objetivo: Agilidade, coordenação e concentração.
Materiais: Linhas e Agulhas.
Desenvolvimento: Escolhem-se dois pares de cada equipe, ficando um
de frente para o outro, numa distância de dez metros no mínimo. De
um lado, as crianças receberão um fio de linha, de outro, uma agulha.
Objetivos: Correr e enfiar a linha na agulha voltando à posição inicial.
Contagem de pontos:
1° - 6 pontos
2° - 4 pontos
3° - 2 pontos
Dinâmica 5.2 – Corrida do Saco
Objetivo: Agilidade, rapidez e espírito de equipe.
Materiais: Sacos.
Desenvolvimento: Escolhe-se um elemento de cada equipe e faz-se a
corrida do saco.
Contagem dos pontos: Idêntica a anterior.
Dinâmica 5.3 – Pulmão de Aço
Objetivo: Agilidade, rapidez e espírito de equipe.
Materiais: Balões.
Desenvolvimento: Escolhe-se um elemento de cada equipe, cada um
recebe um balão, ao sinal devem enchê-lo até estourar. Não vale usar as
unhas. Contagem dos pontos: Idem a anterior.
Dinâmica 5.4 – Bolacha Subilante
Objetivo: Descontração, relacionamento e espírito de equipe.
Materiais: Bolachas.
Desenvolvimento: Um elemento de cada equipe recebe uma bolacha. Ao
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
59UNIDADE 3
sinal, os alunos deverão comer toda a bolacha e assobiar ao mesmo tempo.
Dinâmica 5.5 – Corrida do Ovo
Objetivo: Coordenação, agilidade e espírito de equipe.
Materiais: Colheres e ovos ou batatas cozidas.
Desenvolvimento: Um elemento de cada equipe recebe um ovo cozido
ou uma batata e uma colher. Com o ovo na colher deverão fazer uma
corrida sem derrubá-lo.
Dinâmica 5.6 - Caçada
Objetivo: Agilidade, raciocínio e trabalho em equipe.
Materiais: Papel, caneta.
Desenvolvimento: Todos os elementos participam. Entregam-se a cada
capitão uma lista da caçada a ser realizada.
- 5 moscas vivas
- 3 pedras redondas
- 5 folhas (de arvores) diferentes
- 1 flor
- 1 minhoca viva
-10 nomes de livros
Os pontos serão contados, à medida que as provas forem apresentadas.
Quem apresentar 1° - 10 pontos
Quem apresentar 2° - 5 pontos
Quem apresentar 3° - 3 pontos
Observação: deve-se ter cuidado para que sejam anotados os pontos,
para no final darmos a classificação geral. Para isto, poderemos usar um
quadro negro onde todos possam acompanhar a marcação.
Gincana Externa
As equipes devem se inscrever com antecedência e os "chefes" ou
todos devem ser orientados sobre as regras, de preferência marcar uma
reunião para isto. Esta gincana pode ser realizada numa tarde ou num
final de semana (subdividida em duas etapas). A seguir, alguns exemplos
de tarefas.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
60UNIDADE 3
Dinâmica 5.7 - Uniformes
Objetivo: Uniformizar as equipes.
Materiais: Uniformes e diferentes identificações para os grupos.
Desenvolvimento: é interessante que no início de cada gincana a primeira
prova seja esta: Sorteiam-se as cores (Vermelho, Azul, Amarelo, Xadrez,
Branco, Estampado) e cada equipe deverá se apresentar uniformizada
(com uma faixa da cor na cabeça ou no braço ou uma camisa). Isto servirá
para identificar a equipe daí em diante.
Pontos: A equipe que se apresentar:
1° = 10 pontos; 2° = 5 pontos; 3° = 3 pontos
Dinâmica 5.8 – Caça ao tesouro
Objetivo: Agilidade, decisão e espírito de equipe.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: As equipes devem encontrar os itens solicitados e
serão pontuadas de acordo com a ordem de apresentação dos itens.
Pontos: A equipe que se apresentar:
1° = 10 pontos
2° = 5 pontos
3° = 3 pontos
- Trazer uma pessoa que aniversaria hoje e comprovar com documentos;
- Apresentar um autógrafo do Prefeito (ou vigário, ou professora);
- Apresentar um peixe vivo;
- Quantos postes com lâmpadas têm na rua ou na quadra?;
- Trazer seis coquinhos maduros;
- Trazer cinco penas de galinha;
- Nome dos políticos do município;
- Trazer uma forquilha;
- Uma poesia de Castro Alves;
- Quem foi o fundador do Município;
- Onde se localiza a primeira capital do Estado;
- Nome do Vice-governador;
Todas as provas devem ser apresentadas na "sede"ou "QG" e cada uma
delas deverá ter um número definido de pontos que irão sendo anotados
no quadro negro ou numa tabela, prancheta.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
61UNIDADE 3
SEÇÃO 6 COLôNIA DE FÉRIAS
Conceito: é o conjunto de atividade desenvolvidas em determinado
local, por considerável número de crianças, durante as férias escolares,
dentro de uma organização estruturada para este fim e sob a orientação
de prof. De Educação Física. Este conceito refere-se à Colônia de caráter
físico desportivo podendo, no entanto, ser desenvolvidas ainda atividades
cívicas, culturais, artísticas, filantrópicas, etc.
Finalidade: Proporcionar aos escolares em férias oportunidade
de prática orientada de atividades recreativas, desportivas, cívicas e
culturais;
- Estimular o gosto pela atividade física;
- Desenvolver o espírito de equipe, a ação comunitária, a liderança;
- Noções de civismo: canto de hinos, hasteamento e arriamento da
bandeira;
- Noções de higiene e saneamento.
Planejamento de Colônia de Férias
Dinâmica 6.1 - Compor a equipe responsável:
Na equipe do Projeto “Comunidade Solidária” responsável pelo
desenvolvimento das atividades da Colônia de Férias deverá ter:
- Um coordenador - para coordenar e orientar a ação dos orientadores,
promover reuniões para alertar, corrigir, orientar e avaliar, distribuir e
guardar o material;
- Orientadores - desenvolver as atividades e responsabilizam-se
pelas crianças;
- Universitários da área de saúde - responsáveis pelos exames
médicos, atendimento no horário de funcionamento da Colônia ( Primeiros
- Socorros) e palestras educativas.
Dinâmica 6.2 - Escolha do local:
é fundamental que seja um espaço livre, limpo e de fácil acesso, no
Grupo Escolar, por exemplo. Pode-se também fazer em dois locais, sendo
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
62UNIDADE 3
um para crianças e outro para os jovens.
Dinâmica 6.3 - Treinamento de Monitores:
é muito importante envolver as pessoas da Comunidade nas
atividades do Projeto, principalmente na Colônia de Férias, pois serão
eles (os envolvidos) que darão continuidade ao nosso trabalho. Os jovens
e professores da Comunidade, interessados em trabalhar na Colônia de
Férias, deverão receber um treinamento rápido, quando serão orientados
sobre o trabalho a ser desenvolvido. Deve-se tomar o cuidado de nunca
deixar só um monitor responsável por uma turma, este sempre deverá
estar acompanhado de um orientador (Universitário).
Dinâmica 6.4 - Preparação de Material:
- Material para as aulas;
- Fitas de diferentes cores para identificação das turmas;
- Tabuletas de madeira com as cores das turmas - entrada em
forma;
- Material de divulgação, fichas de inscrição;
- Caixa de socorros urgentes.
Dinâmica 6.5 - Ligações Recomendáveis:
- Banda de música ou fanfarra para o desfile de abertura;
- Empresas comerciais ou entidades visando à doação de prêmios,
material e merenda.
Dinâmica 6.6 -Inscrições:
A ficha de inscrição deverá conter os seguintes dados:
- Nome - idade - sexo;
- Nome do pai ou responsável – endereço – telefones para contato;
- Turma;
A criança deverá receber no ato da inscrição, um impresso
contendo informações sobre: turma, cor da turma, finalidade da
colônia, horário e local de funcionamento, dia de início, etc. Procedem-
se nesta ocasião o exame médico e odontológico e encaminhamento
para atendimento.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
63UNIDADE 3
Dinâmica 6.7 - Faixas etárias: sugestão
De 4 a 5 anos - turmas mistas;
De 6 a 7 anos - turmas mistas;
De 8 a 9 anos - turmas mistas;
De 10 a 11 anos - turmas separadas;
De 12 anos em diante - turmas separadas.
Dinâmica 6.8 - Efetivo das turmas:
Trinta e cinco alunos por turma e orientador. Número ideal, trinta
alunos. Se houver monitores, quarenta e cinco alunos no máximo. Se houver
mais de uma turma da mesma idade, estas deverão ter cores diferentes.
Dinâmica 6.9 - Uniforme:
Para evitar despesas, cada turma formada recebe uma cor. No
primeiro dia, cada aluno recebe uma fita da cor de sua turma e esta fita
deverá ser usada no braço ou na testa. Isto facilitará a identificação. Dê
preferência para a entrada em forma de fila, pois isso organiza melhor os
alunos e facilita o controle do grupo.
Dinâmica 6.10 -Atividades:
As atividades deverão ser baseadas em:
- Trabalho de desenho, pintura, colagem e modelagem;
- Sessão de pequenos jogos;
- Sessão de grandes jogos;
- Iniciação desportiva;
- Estória de dramatizações;
- Brinquedos cantados;
- Gincanas;
- Campeonatos;
- Torneios;
- Higiene e saneamento;
- Olericultura.
Dinâmica 6.11 - Horário:
Considerar: atividades exigidas, clima da região (ex: período de
chuvas impedem atividades e dinâmicas ao ar livre).
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
64UNIDADE 3
O horário normal deverá abranger somente um período ou de manhã,
ou à tarde, ficando o outro período para atividades complementares:
treinos, torneios, gincanas, ensaios ou passeios.
Dinâmica 6.12 - Funcionamento:
Desenvolvimento diário:
- Entrada em forma e chamada;
- Desfile e deslocamento para os locais de trabalho;
- Execução do primeiro tempo de atividades;
- Grande intervalo;
- Entrada em forma para nova atividade;
- Deslocamento (se for o caso) e execução do segundo tempo de
atividades;
- Término do segundo tempo e deslocamento para o local de
formatura;
- Liberação das turmas.
Dinâmica 6.13 - Outras atividades:
Visando desenvolver o espírito de equipe:
- Confecção e criação da bandeira da turma;
- Exposição de trabalho;
- Apresentação de dramatizações, poesias, etc.;
- Festival (música ou instrumentais);
- Concurso (desfile, eleições);
- Campanhas (recolher lixo).
SEÇÃO 7 hISTóRIAS E DRAmATIzAÇÃO
Nos parques e centros de recreação, o teatro infantil encontra a
sua grande oportunidade, partindo das historietas para chegar até as
dramatizações.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
65UNIDADE 3
7.1 - HISTÓRIAS:
Nos parques de recreação, a história infantil é um dos recursos mais
interessantes para a formação de grupos, aquisição de conhecimentos e de
boas atitudes sociais. Também aqui, deve o professor ter sempre em vista
a finalidade principal, recreação do espírito. é importante ter o cuidado
para não a transformar em preleção de moral ou aula de conhecimentos
gerais.
Para conhecer melhor as crianças, são interessantes as histórias
inventadas por elas, ou apenas iniciadas pelo professor. Aí aparecem
nitidamente sua capacidade de atenção, de raciocínio, de imaginação,
vocabulário, percepção e discriminação visual e auditiva, graus de
instabilidade ou de apatia e indiferença, preferência, interesse e até
problemas e conflitos da natureza infantil.
Deve-se evitar correções que prejudicam a espontaneidade e
embaraçam as crianças. As correções, quando indispensáveis, poderão
ser feitas posteriormente, em histórias contadas pelo professor, ou por
meio de crítica dos companheiros, o que evita o embaraço causado pela
certeza de incapacidade de expressão correta. O principal aqui é, ainda e
sempre, a livre expressão, da qual a linguagem é apenas um instrumento
e cuja importância não pode ser colocada acima do fim em vista.
Quando a história é contada pelo professor, este deve procurar
expressar-se com clareza e naturalidade, além da correção indispensável.
Evitar palavras desconhecidas e, quando alguma é necessária, explicar
seu significado.
Mais interessante será a história em que a criança participa. Cabe
ao professor evitar, tanto quanto possível, que a criança seja apenas
espectador de suas habilidades. Poderá suspender a história para que ela
termine, se já a conhece; poderá pedir-lhe que adivinhe o que está para
acontecer; ou que decida ela mesma o destino de seus personagens.
Poderá variar a apresentação da história, aumentando assim, o
seu interesse. Se usar bonecos e acessórios, logo conduzirá o grupo ao
interesse pelo teatro de bonecos; com gestos e canções, levará as crianças
a dramatizações musicadas, ao teatro de máscaras e mímicas. Poderá
apresentar histórias em capítulos, o que estimulará a frequência das
atividades, são, entretanto, mais indicadas para os meninos com idade
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
66UNIDADE 3
acima dos oito anos. Neste caso, os capítulos poderão ser contados todos
pelo professor, ou cada um, inventados por uma criança ou conhecidos
de antemão.
Terminada a história, é sempre interessante fazer apreciações e
comentários, que desenvolvem o espírito de análise, de crítica sã e levem
a conclusões próprias.
Pode o professor contar fatos reais ou imaginários. Um jornal
falado, em que cada um dará a sua notícia é ótimo fator de sociabilidade
e de desenvolvimento da faculdade de expressão pela palavra. Histórias
antigas, folclóricas ou fatos históricos, histórias de fadas, tudo pode ser
apresentado à criança, desde que se estabeleça limites entre o real e o
imaginário, o verdadeiro e a ficção. é importante não enganar para que
não perca a confiança da criança.
Nos primeiros anos, a fantasia da criança é ilimitada, tudo para ela
é possível, e torna-se extremamente difícil estabelecer a diferença entre
a realidade e a imaginação, daí ser a fantasia um acidente normal desta
idade; aos poucos desaparece, à medida que vai surgindo a consciência
do verdadeiro e do falso. Nesta fase, é importante evitar as histórias que
aterrorizem, emocionem ou ponham em evidências aspectos dolorosos ou
tristes da vida, porque é certo que as histórias exercem influências sobre
a criança.
é notável a tendência que a criança tem de se identificar com o herói
da história e demais personagens, com os do ambiente que a cercam. Daí,
a responsabilidade do professor na escola dos temas, pelo alcance que
terão nas reações da vida infantil.
é preciso, naturalmente, relacionar os tipos de histórias às idades e
interesses dos ouvintes. Assim, sucessivamente, interessam às crianças:
1) Histórias que se referem às coisas que as cercam;
2) Histórias da vida dos animais e objetos animados;
3) Histórias de aventuras;
4) Histórias de terras e costumes distantes.
Às vezes, a criança se interessa tanto pela história, que deseja ouvi-
la mais de uma vez, não há inconveniência em repetir, desde que se
consiga interessar também os outros ouvinte.
A posição das crianças e o local também influem consideravelmente,
na aceitação da história. Convém deixá-las à vontade, sentadas no chão
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
67UNIDADE 3
ou em pequenos grupos junto ao professor, em ambiente tranquilo e
arejado.
7.2 - DRAMATIZAÇÃO
As dramatizações podem ser levadas a efeito partindo de:
7.2.1 - Atividades do momento
Como todas as artes, a criança faz teatro espontaneamente, desde
muito pequenina, emprestando vida a todos os objetos que utiliza como
brinquedo, transfigurando-os e atribuindo-lhes qualidades que só existem
em sua imaginação. Pode o professor explorar esta tendência natural,
desenvolvendo suas possibilidades e chegando, por meio dela, ao teatro
propriamente dito. A criança pequenina dramatiza os fatos de todos os
dias, sempre com aquela necessidade psíquica inconsciente de analisá-
los e integrar-se no meio ambiente, assim como falar ao telefone, dar e
receber recados, cuidar dos filhinhos, sair para o trabalho, fazer compras,
dormir, alimentar-se, enfim, tudo é exercitado com a dramatização.
7.2.2 - Histórias desconhecidas
Contando uma história, poderá o professor chegar também ao
teatro, sugerindo que cada um dos pequenos ouvintes seja personagem.
Emprestando-lhes panos coloridos e alfinetes/pregadores de roupa, para
que se caracterizem, convidando-os a confeccionar máscaras de papelão,
poderá deixá-los viver, livremente, a história conhecida, sem decorar
papéis, e vê-los agir, cada qual, dentro das atitudes que se esperariam do
personagem que vive, entrosando perfeitamente os fatos do enredo.
7.2.3 - Cantiga de roda
Algumas de nossas cantigas de roda presta-se maravilhosamente
para dramatizações, assim, a “linda rosa juvenil”, “Eu sou pobre, pobre...”,
etc. Tem, pois, o professor de parque de recreação, amplo campo de
atividades nas dramatizações que, bem aproveitado, será ótimo processo
de levar a criança à compreensão das mais diversas situações sociais,
a vencer suas inibições, a reviver suas experiências a contemplá-las,
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
68UNIDADE 3
levando-as às suas últimas consequências, a adquirir conhecimentos, etc.
7.3 - TEATRO INFANTIL
Finalmente, reunindo todas as atividades estudadas anteriormente,
vamos encontrar o teatro, que ocasionaria, por si só, motivação bastante
para que as crianças se entregassem entusiasticamente a todas as demais
atividades, se elas acaso precisassem de motivação.
De fato, faremos trabalhos manuais, confeccionando bonecos e
acessórios, levantando palcos e tablados, costurando indumentárias,
ainda para os trajes e cenários, desenharemos e pintaremos; contaremos
e ouviremos histórias, quando tratarmos da peça a ser apresentada;
faremos música, dançaremos e modelaremos máscaras, inteiramente
livres, cada um, ocupando-se com que lhe parece mais interessante e
todos harmoniosamente visando ao fim comum: o espetáculo final.
Tratando-se de recreação infantil, o teatro apresenta-se logo em
duas modalidades distintas: o teatro feito por adultos para criança e o
teatro feito pelas crianças.
7.4 - TEATRO ESCOLAR
é de suma importância, no interior, onde não chegam as companhias
teatrais, levar e possibilitar os projetos de recreação para os lugares
afastados e zonas pobres, onde o teatro é praticamente inacessível às
populações. O público adulto de hoje, no Brasil, não teve teatro infantil
quando criança. Como aliás, não teve nenhuma outra arte, somente agora
está fazendo sua formação estética, daí algumas grandes dificuldades dos
artistas de nosso tempo.
7.5 - TEATRO DE FANTOCHES
O fantoche é um elemento altamente rico de possibilidades artísticas
e criadoras. Por sua extrema rigidez, está impossibilitado de ter contrações
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
69UNIDADE 3
faciais, falar e caminhar naturalmente. Está morto. A impossibilidade para
a vida é que o torna, entretanto, hábil para se transformar no propulsor
da fértil imaginação infantil. A criança obriga-se, com isso, a dizer o que
não foi dito, a imaginar o que foi apenas sugerido. No fantoch,e tudo é
sumário, reduzido, sintético. Dá-se um ponto de apoio para que a criança
teça, a seu bel prazer, uma rede ofuscante de fantasia, em torno desse
ponto.
O fantoche é um elemento altamente rico de possibilidades nas mãos
de um bom manipulador. Mais do que qualquer outro boneco ele é ágil,
rápido, expressivo. Não é difícil fazer um fantoche, basta ter imaginação.
Os bonecos podem ser feitos em espuma, massa, cabaça, bola de isopor,
cortiça, garrafas descartáveis, etc. Com este material se faz a cabeça e as
mãos, pois o resto é de pano (roupa do boneco) que servirá para enfiar a
mão manipulador (luva).
7.6 - TEATRO DE VARA
Bem mais simples que os fantoches, os bonecos de vara também
conseguem prender a atenção e mantém o interesse das crianças.
Os bonecos podem ser:
a) De vara plana, onde a gravura recortada em cartolina é presa à
vara;
b) De vara com volume.
Quase idênticos ao fantoche, mas neste caso, é preso a uma vara,
é mais simples de manipular e não tem mobilidade na cabeça e braços.
Quando você fizer o seu boneco observe os seguinte pontos:
- Não o faça muito pequeno;
- Use cores contrastantes;
- Evite os detalhes supérfluos.
Faça uma coisa simples, que a distância a criança possa entender e
visualizar bem. Os olhos devem ser grandes, em contraste com o resto.
Muitos orientadores desejam fazer um teatrinho, mas desistem
diante das dificuldades: técnica desconhecida, despesas com material,
falta de textos adequados, ensaios demorados.
O teatro de bonecos é fácil e não exige técnicas complicadas, nem
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
70UNIDADE 3
despesas materiais, os textos devem ser pequenos, lineares, fáceis de
assimilar e de ensaiar. Não exige muitas pessoas atuando. Até mesmo uma
pessoa sozinha, com certo treino e habilidade, conseguirá realizá-lo.
Se você acha que não consegue textos, experimente colocar os
bonecos em cena, que as próprias crianças darão nomes aos personagens
e inventarão a história.
SEÇÃO 8 TÉCNICAS DE pINTURA E COLAgEm
Dinâmica 8.1 - PINTURA A DEDO
Objetivo: Visa atender à necessidade de “manipular”, que toda criança
tem; desenvolver a coordenação motora e senso rítmico, através do
uso simultâneo das duas mãos; desenvolver a imaginação no processo
dinâmico de projeção direta de formas sucessivas e variadas sobre o
papel.
Materiais: Mesa de fórmica, mármore ou superfície lisa, papel acetinado
de 30x40 cm, aproximadamente, balde e esponjas.
Massa: 1ª Fórmula
01 xícara de polvilho; 02 xícaras de água fria; 02 xícaras de água fervendo;
02 colheres de lux; anilina colorida.
Massa: 2ª Fórmula
03 xícaras de dextrina; 01 xícara de água fria; tinta de caiação que deve
ser diluída em um pouco de água fria.
Desenvolvimento: Disponibilizar os materiais para as crianças e permitir
que estas exercitem sua criatividade desenvolvendo figuras, pintando
paisagens, frutas, a família, contando um história, etc.
Dinâmica 8.2 - LÁPIS CERA E ANILINA
Objetivo: Visa desenvolver a capacidade do emprego de dois materiais
diferentes. O contraste da graxosidade e granulação do lápis cera com
a lisura da superfície, oferecida pela aguada da anilina, evidenciam
possibilidades de enriquecimento do desenho no emprego simultâneo
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
71UNIDADE 3
dos dois materiais.
Materiais: Lápis cera, papel para desenho, anilina e pincéis.
Desenvolvimento: Faz-se o desenho livre com lápis cera e em seguida,
cobre-se com anilina, utilizando-se várias cores.
Dinâmica 8.3 - LÁPIS CERA E VARSOL
Objetivo: Desenhar sobre superfície previamente enriquecida por áreas
de cor, ajuda a desenvolver a imaginação da criança.
Materiais: Lápis cera, varsol, algodão ou estopa.
Desenvolvimento: Escolhem-se três cores claras de lápis cera. Sobre
um papel branco fazer manchas à vontade e depois, com um algodão ou
estopa umedecido em varsol, espalha-se e misturam-se as cores. Depois
de seco, faz-se um desenho linear com lápis cera preto.
Dinâmica 8.4 - RECORTE E COLAGEM
Objetivo: Leva à compreensão mais direta e imediata das áreas coloridas
oferecendo também maiores recursos no exercício da composição pelas
possibilidades de movimentação ou deslocamento das formas recortadas
até o encontro do arranjo final, desenvolve também, a acuidade para as
relações “todo-parte” e dá sensação de profundidade.
Materiais: Papel de recorte, papel de cor neutra, tesoura.
Desenvolvimento: rasgam-se ou recortam-se em papel brilhante, papel
de revista ou qualquer papel colorido, formas e figuras (sem que se
desenhe previamente) e coloca-se em um papel de cor neutra.
Dinâmica 8.5 - DESENHO DE OLHOS FECHADOS
Objetivo: Visa, através da linha contínua, sem o auxílio dos olhos,
desenvolver a sensibilidade e a imaginação para a composição. Na
segunda fase, pode proporcionar o exercício do emprego das cores.
Materiais: Lápis cera, papel branco, anilina, guache.
Desenvolvimento: Desenha-se livremente, de olhos fechados, sem
levantar o lápis cera, anilina ou guache.
Dinâmica 8.6 - IMPRESSÕES COM FOLHAS E PEQUENOS RAMOS
Objetivo: Facilitar o exercício da distribuição harmoniosa das formas
conduz à descoberta da beleza das estruturas que regem a organização
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
72UNIDADE 3
vegetal, ampliando assim a percepção dos elementos formais da
natureza.
Materiais: Papel jornal ou pergaminho, rolo e tinta de impressão, folhas
e pequenos ramos.
Desenvolvimento: Com várias folhas, ramos ou mesmo flores, faz-se uma
composição sobre uma prancheta. Depois, coloca-se um papel em cima e
passa-se sobre o mesmo um rolo com tinta de impressão, ficando assim, o
desenho dos elementos impressos no papel.
Dinâmica 8.7 - BICO DE PENA EM PAPEL ÚMIDO
Objetivo: Desenvolve a imaginação pela descoberta, e valorização dos
efeitos proporcionados pelo nanquim sobre a superfície úmida.
Materiais: Papel canson, nanquim, caneta, pena, água.
Desenvolvimento: Molha-se o papel com água e logo em seguida, com
a pena de nanquim, faz-se o desenho, aproveitando-se os borrões que o
nanquim deixa, espalhando-se no papel úmido. Deve-se desenhar com
rapidez.
Dinâmica 8.8 - GRAVURA SOBRE PAPEL
Objetivo: Leva à compreensão dos valores sensível da linha, preparando a
criança para atuar melhor na feitura direta do desenho através da pena.
Materiais: Papel canson, papel cartaz, estilete ou agulha, nanquim,
anilina, água, cartolina.
Desenvolvimento: Em papel branco (canson, cartolina ou outro papel
encorpado), grava-se com uma agulha ou estilete, fazendo um desenho,
depois, nanquim preto aguado ou cores, ou anilinas com um pincel largo,
por toda a superfície do desenho. Em papel cartão ou cartaz colorido,
gravar um desenho linear com agulha ou estilete.
Dinâmica 8.9 - COLAGEM COM FOLHAS
Objetivo: Desenvolver a criatividade; pode-se trabalhar com assuntos
ligados a biologia e meio ambiente.
Materiais: Tampas de caixas ou retângulos de cartolina, cola, folhas
secas, ramos secos, grãos de feijão ou milho.
Desenvolvimento: Cola-se as folhas secas em forma de flores, coloca-se
os ramos como galhos e com os grãos se faz o miolo. Esta técnica pode
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
73UNIDADE 3
ser muito variada, incentivando a criatividade das crianças para outras
gravuras.
Dinâmica 8.10 - QUADROS DE FELTRO
Objetivo: Desenvolver a imaginação, coordenação e criatividade.
Materiais: retalhos de feltro ou qualquer pano colorido, fios de lã, cola e
tesoura, tampas de caixa ou retângulo de cartolina.
Desenvolvimento: Corta-se com os retalhos o desenho desejado (barco,
casa, coqueiro, etc.) e aplica-se na cartolina. A água e o céu podem ser
feitos com fios de lã imitando ondas.
Dinâmica 8.11 - DESENHO COM VELA
Objetivo: Desenvolver coordenação e criatividade.
Materiais: Papel branco, vela branca, anilina.
Desenvolvimento: Desenha-se com a vela no papel branco. A dificuldade
está no fato do papel e a vela serem brancos. Depois de pronto o desenho,
passa anilina, a qual não pegará na vela porque é oleosa. Pode-se usar
lápis cera branco no lugar da vela.
Dinâmica 8.12 - DESENHO COM GIZ DE COR
Objetivo: Desenvolver a coordenação motora e a criatividade.
Materiais: Giz de várias cores, quadro de giz ou papel cartaz preto, cola
ou leite diluído em água (metade leite e metade água), pincel.
Desenvolvimento: Desenhar, livremente, com giz de várias cores e usar
como fixador goma ou leite diluído em água. Fixar uma cor de cada vez,
lavando o pincel antes de introduzi-lo na goma. Outra modalidade e que
é mais recomendável, é a de molhar o giz na mistura de leite e água,
antes de efetuar o desenho.
Dinâmica 8.13 - TÉCNICAS COM ANILlNA
Objetivo: Desenvolver a criatividade e a imaginação.
Materiais: Anilina, álcool, água e papel.
Desenvolvimento: Coloca-se em uma vasilha, um pouco de anilina,
álcool e água fria em quantidades tais que formem um tinta de cor forte.
Experimente a tonalidade em um pedaço de papel, antes de utilizar a
tinta no trabalho.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
74UNIDADE 3
Dinâmica 8.14 - PINTURA À PENEIRA
Objetivo: Desenvolver a criatividade e a imaginação.
Materiais: Uma peneira comum, escova de dentes macia, anilina, chapas
de papel recortado.
Desenvolvimento: Colocar e prender sobre uma folha de papel a chapa
recortada, suspender a peneira pouco acima da chapa recortada, presa
sobre o papel. Molhar a escova na tinta de anilina e passar levemente
sobre a peneira, até que o papel torne-se bem borrifado. retirar a chapa,
depois da tinta seca.
Dinâmica 8.15 - ANILINA EM PAPEL MOLHADO
Objetivo: Desenvolver a imaginação, criatividade e a coordenação.
Materiais: Papel, anilina e pincel.
Desenvolvimento: Molhar o papel antes de fazer a pintura. Enxugar as
poças e pingar anilina em diversas cores.
Dinâmica 8.16 - PINTURA LAVADA COM ANILlNA E LÁPIS CERA
Objetivo: Desenvolver a criatividade e a curiosidade.
Materiais: Lápis de cera branco, pincel, papel, anilina preta, água.
Desenvolvimento: Faz-se um desenho com lápis de cera branco. Com o
auxílio do pincel, cobre-se todo o papel com tinta de anilina preta. Coloca-
se em água corrente, depois de seco, passando levemente os dedos na
superfície do papel. Na lavagem, reaparece o desenho branco sobre o
fundo preto. é o que entusiasma a criança pela novidade e modificação
que traz ao seu trabalho habitual.
Dinâmica 8.17 - CARIMBO DE BATATA
Objetivo: Desenvolve a habilidade manual, a sensibilidade e o senso
rítmico da criança, através da estilização e distribuição das formas
ajudando-a, desse modo, no domínio das artes gráficas e decorativas.
Materiais: Batata doce ou inglesa, tinta de carimbo, papel branco e
tecido.
Desenvolvimento: Corta-se a batata ao meio e, com um canivete, tesoura
ou colher, grava-se na superfície cortada, o desenho, depois, retira-se
as partes desnecessárias, restando apenas em relevo, o desenho que
desejamos imprimir. Com um pincel, passa-se a tinta no relevo e faz-se
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
75UNIDADE 3
impressão sobre o papel ou tecido.
Dinâmica 8.18 - LÁPIS CERA E NANQUIM
Objetivo: Na primeira fase, a distribuição de zonas coloridas propicia, num
trabalho inconsciente, o exercício de jogo de formas e cores, favorecendo
a iniciação da criança no domínio da criação decorativa. Na segunda
etapa, propicia o manejo do pincel na forma mais simples. Na terceira
etapa, através do uso do estilete, obtém-se um excelente exercício para a
expressão gráfica que aparece enriquecida pelo valor da cor desligada de
intenções predominantes.
Materiais: Lápis cera, nanquim, estilete, água, papel canson.
Desenvolvimento: Desenham-se formas de várias cores, com lápis cera,
umas junto às outras, evitando deixar aparecer o branco do papel entre
elas. Devem-se usar, de preferência, as cores mais luminosas, passando
o nanquim com um pincel grosso em toda superfície desenhada e depois
de seco o nanquim, grava-se o desenho com estilete ou agulha, tornando
visível as cores que ficaram sob o nanquim.
Dinâmica 8.19 – MONOTOPIA
Objetivo: Levar ao conhecimento mais sensível da consistência e da
distribuição da tinta, assim como o exercício da habilidade para obter
melhores resultados no ato de imprimir.
Materiais: Tinta a óleo, terebentina, óleo de linhaça, vidro ou metal,
pincéis e papel apergaminhado (50 kg).
Desenvolvimento: Com tinta óleo, dissolvida em pequena quantidade
de terebentina ou óleo de linhaça, pinta-se em um vidro, metal, enfim,
uma superfície lisa e antes de secar, coloca-se em cima um papel, de
preferência absorvente: faz-se pressão sobre o papel com a mão ou objeto
sólido, obtendo-se desse modo, a impressão sobre o papel.
Dinâmica 8.20 - TÉCNICA DO PAPEL TRANSPARENTE
Objetivo: Leva ao interesse pelo efeito da transparência de maiôs, mais
ou menos opacos, com a participação da luz como elemento constituinte.
A suposição de várias formas provoca, pela transparência, uma visão de
planos em superfície que muito auxiliam a compreensão desses valores
formais utilizados com frequência em criações de pintura ou desenho.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
76UNIDADE 3
Materiais: Papel transparente, fosco, tesoura e cola.
Desenvolvimento: Cortar, do papel transparente, fosco, formas ou figuras
e coloca-Ias sobre o papel translúcido. Após, coloca-se o trabalho no vidro
da janela.
Dinâmica 8.21 - DESENHO COM LÁPIS DE CERA
Objetivo: Desenvolver a criatividade, imaginação. Pode ser utilizada
como ferramenta para aprendizado das cores.
Materiais: Lápis de cera em cores variadas, papel branco, e em cores.
Desenvolvimento: Desenhar livremente, levar o aluno a descobrir as
possibilidades do lápis, principalmente sobre papéis coloridos e pretos,
além de ser possível misturá-los com outras cores, tanto servindo de base
como super posto.
Dinâmica 8.22 - DESENHO CEGO
Objetivo: Desenvolver a criatividade e estimular a imaginação. Pode ser
utilizado como dinâmica para contar histórias ou trabalhar com um tema
específico.
Materiais: Lápis preto, anilina ou guache e papel.
Desenvolvimento: relaxar os músculos dos braços, imprimindo-lhe um
movimento pendular. De olhos fechados, desenhar primeiro no ar e depois
sobre o papel um rabisco, sem interromper o traço. Parar e ver o resultado
obtido. Colorir ou pintar com anilina ou guache as áreas limitadas pelo
rabisco. Os rabiscos não aproveitados poderão ou não ser eliminados por
uma camada de tinta.
Dinâmica 8.23 - PINTURA COM LÁPIS DE CERA DERRETIDO
Objetivo: Desenvolver a criatividade e explorar de forma diferenciada
materiais convencionais.
Materiais: Lápis de cera, vela acesa e papéis brancos ou em cores.
Desenvolvimento: Encostar o lápis ligeiramente na vela. Derretida a cera,
usar o lápis rapidamente sobre o papel, conseguindo-se um belo efeito
em relevo. Com a prática, o aluno passa do simples pingar ou rabiscar, ao
trabalho em áreas inteiras.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
77UNIDADE 3
Dinâmica 8.24 - PINTURA A GUACHE
Objetivo: Desenvolver noções de higiene, limpeza e cuidados com o
ambiente e com os espaços comunitários.
Materiais: Tinta a guache em cores variadas, vidros ou forminhas, água
(em vidro grande para limpar o pincel) trapos para limpeza, pincéis
redondos e chatos, números 8-10,12 e 14, papéis brancos e em cores.
Desenvolvimento: Pintura livre. As forminhas servem para que as crianças
criem seus próprios tons. Desde o início, o aluno deve ser habituado a
usar um único pincel e limpá-lo na água e trapo a isto destinado. Proteger
o chão com jornais. Cabe ao professor criar no aluno hábitos de limpeza e
ordem. Pinta-se em cavaletes de pé de mesa, ou o é excelente chão.
Dinâmica 8.25 - PAPÉIS RASGADOS
Objetivo: Desenvolver a criatividade e a consciência ambiental
reaproveitando materiais que seriam jogados fora para as atividades
lúdicas.
Materiais: Goma, papéis coloridos ou de revistas e papel branco.
Desenvolvimento: recorte livre, sem usar a tesoura, cortam-se as formas
desejadas com as mãos. Existem três variantes de papel rasgado. 01 -
papel de jornal em fundo preto. 02 - papel de jornal enriquecido com
pontos coloridos em fundo preto. 03 - papéis coloridos (revistas) em fundo
preto.
Dinâmica 8.26 - DESENHO EM FOLHAS VIVAS
Objetivo: Desenvolver consciência ambiental, a criatividade. Possibilita
trabalhar com conteúdos de biologia.
Materiais: Folha verde e lápis de cera, papel branco.
Desenvolvimento: Coloca-se folha de papel branco sobre a folha viva,
passa-se o lápis de cera deitado sobre a mesma.
Dinâmica 8.27 – DOBRADURAS
Objetivo: Desenvolver a coordenação motora, atenção e a criatividade.
Materiais: Papéis coloridos, lápis de cera de cores variadas.
Desenvolvimento: Dobra-se o papel de forma desejada, usando-se
unicamente as mãos. Obtém-se desta forma navios, chapéus, etc.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
78UNIDADE 3
Dinâmica 8.28 - DESENHO DOBRADO
Objetivo: Esta técnica se constitui num excelente exercício respiratório; e
deve, se o papel for grande, ser dado em grupo.
Materiais: Guache em cores variadas, canudos de refrescos, papel, de
preferência de cor preta.
Desenvolvimento: Pingar várias cores de guache e soprar com o
canudo.
Dinâmica 8.29 - PINTURA A DEDO
Objetivo: Desenvolver a criatividade.
Materiais: Tinta para pintura a dedo, vasilhas e colheres, água, trapos e
esponjas, papel couché.
Desenvolvimento: Molha-se o papel com a esponja umedecida, colocando-
se depois pequenos montes de tinta (uma só cor, de início). Espalha-se
com as duas mãos por toda a superfície do papel. Desenha-se com os
dedos, as unhas, mãos fechadas, cotovelo, antebraço, etc. A música pode
ser associada a técnica com ótimos resultados.
Dinâmica 8.30 - PINTURA A NANQUIM
Objetivo: Desenvolver a atenção e a criatividade.
Materiais: tinta nanquim preta, pincéis chatos números 8 e 10, vidros,
água e papel.
Desenvolvimento: Molhar o pincel, escorrendo-o na beira do vidro. Os
alunos descobrirão, com a prática, vários recursos como, por exemplo:
o pincel quase seco e de aguadas que dão efeitos de claro-escuro e de
volume.
Dinâmica 8.31 - DESENHO COM EFEITO DE VITRAL
Objetivo: Desenvolver a criatividade, imaginação e a curiosidade.
Materiais: Papel branco, lápis de cera em várias cores, tinta de escrever
preta ou guache preta.
Desenvolvimento: Colorir pequenas áreas no papel, deixando entre elas,
espaço em branco, como se fossem ilhas desertas, cobrir todo o papel com
tinta preta; o branco desaparece, conseguindo-se o desejado efeito de
vitral.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
79UNIDADE 3
Dinâmica 8.32 - DESENHO RASPADO
Objetivo: Desenvolver a criatividade e a diferente exploração de
materiais.
Materiais: Lápis de cera em cores variadas, nanquim preto, giz branco,
cartolina branca.
Desenvolvimento: Cobrir toda a superfície do papel em áreas coloridas
em tons claros. Passar, em seguida, o giz branco deitado, para retirar o
excesso de gordura. Cobrir todo o papel com nanquim preto, deixar secar.
Desenhar raspando, com estilete, pena, tesoura ou prego ou alfinete.
Dinâmica 8.33 - PINTURA EM TECIDO
Objetivo: Apresentar a possibilidade de utilizar tintas em diferentes
materiais e desenvolver a coordenação motora.
Materiais: Tintas para tecido “imprimex”, pincéis redondos de pelo de
marta n° 8 ou 10, água para limpeza imediata, tecidos lisos e claros.
Desenvolvimento: Pintura livre. Como a tinta seca muito rápida é preciso
limpar o pincel quando ainda úmido. Se secar, a tinta não desprende.
Dinâmica 8.34- QUADROS DE PAREDE
Objetivo: Desenvolver a criatividade, senso espacial e imaginação.
Materiais: tampas de caixas, cola, tesoura e revistas velhas.
Desenvolvimento: recorta-se gravuras de revista ou pedaços bem
coloridos e cola-se na tampa, inclusive fazendo os arremates nas beiradas,
formando uma gravura lógica ou surrealista com os pedaços de papel.
Pode-se escolher um motivo central (palhaço, bailarina, animal, etc.) e
fazer os arremates com recortes coloridos.
SEÇÃO 9 BRINQUEDOS CANTADOS
Dinâmica 9.1 – PEIXE VIVO:
LETrA
Como pode o peixe vivo viver fora da água fria? (bis)
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
80UNIDADE 3
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia.?
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia.
Os pastores desta aldeia
já me fazem zombaria (bis)
Por me ver assim chorando (bis)
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia? ( bis).
Dinâmica 9.2 - TODOS JUNTOS
Todos juntos estamos reunidos outra vez.
Todos juntos estamos reunidos outra vez.
E quem sabe quando todos juntos cantaremos,
Todos juntos estaremos reunidos outra vez.
Dinâmica 9.3 - MARRÉ DE SI
Eu sou pobre, pobre, pobre
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre.
De marré de si.
Eu sou rica, rica, rica. De marré, marré, marré
Eu sou rica, rica, rica. De marré de si.
Quero uma de vossas filhas, de marré, marré, marré.(bis)
Escolhei a qual quiser, de marré,marré, marré.(bis)
Dinâmica 9.4 - ESCRAVOS DE JÓ
Escravos de jô, jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o zabelê ficar,
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, ziguezá
Guerreiro com guerreiros
Fazem zigue, ziguezá.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
81UNIDADE 3
Dinâmica 9.5 - SINHÁ RITA
Sinhá rita
Você não me ama
Neste mundo
Não falta madama
ESTrIBILHO
Marcha que marcha
Chegando pertinho
Voltando pra trás,
Fazendo rodinha
Sinhá rita, Você não me estima
Neste mundo não falta menina.
ESTrIBILHO
Sinhá rita você não me adora
Neste mundo não falta senhora.
ESTrIBILHO
Sinhá rita você não me qué
Neste mundo não falta muié.
Dinâmica 9.6 - SAMBA
LELÊ
Samba Lelê está doente. Ta com a cabeça quebrada.
Samba Lelê precisava, de umas dezoito lambadas.
Samba, samba, samba ô Lelê.
Pisa na barra da saia ô Lelê.
ó morena bonita,
Como é que se namora?
Põe o lencinho no bolso,
Deixa a pontinha de fora.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
82UNIDADE 3
ó morena bonita,
Como é que se casa?
Põe o véu na cabeça,
Dá o fora de casa.
ó morena bonita,
Como é que se cozinha?
Põe a panela no fogo,
Vai conversar com a vizinha
ó morena bonita,
Como é que você mora,
Moro na praia Formosa,
Digo adeus vou embora.
Dinâmica 9.7 - MINEIRA DE MINAS
(rEBOLA-BOLA)
Eu sou mineira de Minas, mineira de Minas Gerais
Eu sou carioca da gema, carioca da gema do ovo.
rebola, bola, você diz que dá, que dá
Você diz que dá na bola,
Na bola você não dá.
Dinâmica 9.8 - PÉZINHO
Ai bota aqui, ai bota ali o teu pezinho
O teu pezinho bem juntinho com o meu
E depois não vá dizer que você já me esqueceu
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
83UNIDADE 3
Nesta unidade, você pôde ter contato com várias brincadeiras e suas diversificadas aplicações em faixas etárias. Como você estudou, nas unidades anteriores, o conteúdo teórico sobre jogos e brincadeiras, chegou o momento de aplicá-las. Pois já possui subsídios para trabalhar com as mais variadas atividades.
Viu que para cada faixa etária existem jogos e brincadeiras que são mais recomendados para o desenvolvimento e para a idade maturacional da criança. É muito importante respeitar sempre a faixa etária dos alunos e combinar as atividades mais adequadas para as suas necessidades e desenvolvimento.
De acordo com os conceitos trabalhados nessa unidade proponha 3 atividades contendo objetivos, 1. materiais e desenvolvimento para cada faixa etária:- De 2 a 7 anos;- De 8 a 12 anos;- Acima de 12 anos.
Para fixar e compreender melhor sobre colônia de férias, desenvolva um programa de colônia de 2. férias contendo 5 dias, para crianças de 3 a 13 anos em um clube. Lembre-se de considerar:- A faixa etária das crianças;- As atividades indicadas para cada faixa etária, e seus locais cobertos e descobertos;- Os objetivos e os materiais envolvidos.
É importante lembrar-se das seguintes questões: inscrição, alimentação, transporte e segurança de todos.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
84UNIDADE 3
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
85UNIDADE 3
ObjetivOs de aPrendiZagem
rOteirO de estUdOs
Jogos e brincadeiras no cotidiano escolar
Desenvolver juntamente com os acadêmicos atividades práticas ■
variadas em diferentes contextos e faixas etárias.
Estimular o uso de materiais alternativos e sucatas no ensino dos ■
jogos e brincadeiras.
Valorizar através dos jogos e brincadeiras, as comemorações ■
festivas e a cultura brasileira.
SEçãO 1: ■ Jogos ao ar livre
SEçãO 2: ■ Jogos para os dias de chuva
SEçãO 3: ■ Jogos com sucatas
UN
IDA
DE IV
Luciana da SiLva TimoSSiBruno PedroSo
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
86UNIDADE 4
87UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
86UNIDADE 4
87UNIDADE 4
pARA INÍCIO DE CONVERSA
O desenvolvimento através dos jogos e Brincadeiras tem como
objetivo estimular o crescimento psicomotor e, como princípio fundamental,
despertar a criatividade, além de contribuir para a formação integral do
educando, utilizando-se das atividades físicas para o desenvolvimento
de todas as suas possibilidades. é um trabalho muito significativo, pois
a criança está desenvolvendo o sistema nervoso e diversificando-se
motoramente até atingir a maturação completa.
Brincar livremente oferece inúmeras oportunidades educativas:
desenvolvimento corporal e mental harmonioso, estímulo à criatividade,
à cooperação, etc. é importante propiciar à criança oportunidades para
muitas brincadeiras espontâneas e jogos livres, para que ela desfrute a
alegria de brincar em conjunto, favorecendo a sua socialização.
Também, de igual importância, é assegurar o desenvolvimento
funcional da criança e auxiliar na expansão e equilíbrio de sua afetividade,
através da interação com o ambiente.
SEÇÃO 1JOgOS E BRINCADEIRAS AO AR LIVRE
Antes de dar início a qualquer jogo ou brincadeira, deve-se dar uma
explicação bem clara e breve aos alunos. é importante que se conheça
bem o jogo ou brincadeira, antes de propô-lo aos alunos.
é fundamental estimular os alunos para que criem novas •
situações, variando os jogos e as brincadeiras;
Todo o material utilizado nas aulas deverá ser preparado com •
antecedência;
Nunca estipule regras em que os alunos não consigam cumpri-•
las;
Incentive os alunos, para que ninguém deixe de participar;•
Evite jogos e brincadeiras em locais escorregadios ou •
molhados;
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
86UNIDADE 4
87UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
86UNIDADE 4
87UNIDADE 4
Seja justo e imparcial;•
O jogo ou brincadeira deve se encerrar antes que o interesse e a •
satisfação dos alunos se acabem.
Faixa Etária (de 4 a 5 anos)
Dinâmica 1.1 – BRINCADEIRAS DAS CORES
Objetivos: Desenvolver a atenção e memória.
Materiais: Seis cartões em cores diferentes.
Desenvolvimento: O professor leva os alunos ao pátio e os dispõe
assentados, formando uma roda. No centro da roda, colocará seis cartões
de cores diferentes. O professor chamará um aluno ao centro e pedirá
que observe bem as cores dos cartões, pois um deles irá desaparecer.
Depois da aluno observá-los por alguns instantes, o professor colocará
uma venda nos seus olhos, enquanto os colegas da roda cantam uma
música que seja do conhecimento de todos. O professor, então, retirará
um dos cartões e o esconderá. Ao terminar a música, o professor retirará
a venda dos olhos do aluno e lhe perguntará:
- Qual foi o cartão que desapareceu? O aluno, então, deverá dizer a cor
do cartão que desapareceu. Se ele não acertar, fará nova tentativa para
descobrir.
Dinâmica 1.2 – VAMOS FORMAR GRUPOS?
Objetivos: Desenvolver agilidade e raciocínio rápido.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor leva os alunos para o pátio e pede que
deem as mãos, com os braços bem esticados formando uma roda. Em
seguida, soltam as mãos, ficando a uma certa distância uns dos outros. O
professor, no centro da roda, explica aos alunos que cada vez que ele der
um sinal e falar um número (de 0 a 9), todos devem procurar se agrupar
de acordo com o número falado. O professor dá um sinal e diz:
- Grupos de três! Os alunos, então, se agrupam de três a três.
Depois o professor dirá:
- Grupos de cinco! E o alunos se agrupam de cinco em cinco.
E assim continua a brincadeira, com os alunos seguindo as ordens do
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
88UNIDADE 4
89UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
88UNIDADE 4
89UNIDADE 4
professor. O aluno que sobrar e não conseguir se agrupar ficará sentado.
Serão vencedores os alunos que conseguirem se agrupar, de acordo com
a ordem do professor, até o final da brincadeira.
Dinâmica 1.3 – CARRINHOS
Objetivos: Desenvolver atenção e coordenação motora.
Materiais: Quatro cartões coloridos.
Desenvolvimento: O professor coloca os alunos na quadra, dividindo a
turma em três fileiras. Dirá que eles irão imitar carrinhos. O professor
mostrará aos alunos cartões de várias cores e dirá que eles irão se
movimentar de acordo com a cor do cartão que ele apresentar, devendo
prestar bastante atenção.
- Cartão amarelo - andar para frente;
- Cartão verde - andar para trás;
- Cartão vermelho - parar de andar;
- Cartão azul - andar de lado.
O professor dará o sinal de início e pedirá aos alunos que andem pela
quadra, como se estivessem dirigindo um carrinho. Mostrará, de quando
em quando, um cartão de cor diferente, para que os alunos andem de
acordo com a cor do cartão. Os alunos que errarem ou que trombarem
no colega, deverão passar para o último lugar da fila. Será vencedora a
fileira que errar menos.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
88UNIDADE 4
89UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
88UNIDADE 4
89UNIDADE 4
Dinâmica 1.4 – CORRE CUTIA
Objetivos: Desenvolver agilidade e coordenação.
Materiais: Bola.
Desenvolvimento: No pátio, os alunos sentam-se formando uma roda. Do
lado de fora da roda, o professor escolhe um aluno, o qual fica segurando
uma bola ou outro objeto qualquer. A um sinal do professor, o aluno que
está do lado de fora começa a andar mais depressa, circulando em roda,
para escolher um colega,em quem irá colocar a bola. Enquanto isso, os
alunos da roda começam a cantar:
COrrE CUTIA
DE NOITE E DE DIA
DEBAIXO DA CAMA
DE DONA MArIA.
Quando o aluno da roda perceber que a bola está atrás dele, pegará a bola
e sairá correndo, tentando pegar o colega, antes que ele tome seu lugar.
Se o aluno conseguir pegá-lo, este irá para o centro da roda, enquanto as
crianças cantam:
GALINHACHOCA
COMEU MINHOCA
SAIU PULANDO
FEITO PIPOCA.
Se não for pego, o colega reinicia a brincadeira, escolhendo outro colega
para colocar a bola.
Dinâmica 1.5 – TELEFONE SEM FIO
Objetivos: Desenvolver atenção e raciocínio.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor leva os alunos para o pátio e coloca-os
sentados, lado a lado, com as pernas cruzadas. Pede a um aluno que fique
em pé, separado da turma. A um sinal do professor, o aluno que está em
pé chega perto do primeiro colega, transmite uma pequena mensagem no
seu ouvido e se afasta, o aluno que recebeu a mensagem fica encarregado
de passá-la adiante, devendo ser transmitida bem baixinho, de aluno para
aluno, até chegar ao último participante. Quando chegar ao último aluno,
este deverá falar, em voz bem alta, a mensagem que escutou. O aluno que
estava separado da turma se aproxima, repete a mensagem original, para
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
90UNIDADE 4
91UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
90UNIDADE 4
91UNIDADE 4
ser comparada com a mensagem que o último aluno escutou.
Dinâmica 1.6 – MEU DESENHO
Objetivos: Desenvolver coordenação motora, agilidade e descontração.
Materiais: Giz.
Desenvolvimento: O professor leva os alunos para a quadra, deixa-os
espalhados à vontade, e entrega um giz a cada um. A um sinal do professor,
os alunos deverão passear pela quadra, cantando uma música. A um novo
sinal, cada aluno deverá escolher um lugar na quadra e contornar no
chão, com o giz, uma de suas mãos, voltando então a cantar e passear.
A outro sinal, deverão voltar ao local onde desenhou sua mão e fazer o
mesmo com a outra mão. Depois que todos os alunos tiverem desenhado,
deverão dançar sobre os desenhos até apagá-los.
Dinâmica 1.7 – MACAQUINHO
Objetivos: Desenvolver atenção e raciocínio lógico.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor coloca os alunos sentados, formando uma
grande roda. Escolhe um aluno, que ficará do lado de fora da roda e
ocupará o centro quando for chamado. Na roda indicará um aluno, que
será o macaquinho. A um sinal do professor, o aluno que estava de fora
entrará para o centro da roda. O aluno escolhido para ser o macaquinho
começa a fazer mímicas, sendo imitado pelos colegas da roda, sem deixar
que o aluno do centro perceba quem ele é. Ex.: coçar os ombros, coçar
a cabeça, abaixar, levantar os braços para o alto, etc. O aluno do centro
deve ficar atento, procurando descobrir quem é o macaquinho. Se ele
descobrir, trocará de lugar com o macaquinho, e o professor escolherá
outro aluno para fazer esse papel. Se não descobrir, os colegas da roda
dizem quem era o macaquinho.
Dinâmica 1.8 – BATATA QUENTE
Objetivos: Desenvolver coordenação motora e atenção.
Materiais: Bola.
Desenvolvimento: O professor deve levar os alunos ao pátio, colocá-los
assentados em roda, deixando um aluno no centro, segurando uma bola
de meia, que será a batata quente. O aluno que estiver no centro joga a
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
90UNIDADE 4
91UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
90UNIDADE 4
91UNIDADE 4
“batata” para um aluno da roda, dizendo:
- Batata quente. O aluno que pegar a “batata” deverá, rapidamente, jogá-
la para outro coleguinha, e assim continuar, até que todos os alunos que
estiverem na roda tenham a oportunidade de pegar e lançar a batata
quente. recomeça-se o jogo com outro aluno no meio da roda.
Dinâmica 1.9 – BATATA QUENTE QUE PASSA-PASSA
Objetivos: Desenvolver a atenção e a coordenação motora.
Materiais: Batata ou bola.
Desenvolvimento: O professor senta com os alunos no pátio, formando
uma roda. Segura na mão uma batata, que será repassada para os alunos.
Para dar início à brincadeira, o professor pede aos alunos que cantem a
quadrinha, enquanto a batata vai sendo repassada, de mão em mão:
BATATA QUE PASSA-PASSA
BATATA QUE jÁ PASSOU,
QUEM FICAr COM A BATATA,
COITADINHO, jÁ DANçOU! (Música: Pirulito que Bate-bate)
Quando os alunos terminarem de cantar, quem estiver com a batata na
mão deverá ficar sentado de costas para a roda e cantando. A brincadeira
continua, sendo considerado vencedor o aluno que não ficar de costas
para a roda.
Dinâmica 1.10 – CESTO DE BATATAS
Objetivos: Desenvolver agilidade, coordenação motora e integração nas
equipes.
Materiais: 30 Batatas ou bolinhas.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
92UNIDADE 4
93UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
92UNIDADE 4
93UNIDADE 4
Desenvolvimento: O professor leva os alunos para a quadra, divide-os
em duas equipes. As equipes sentam uma de cada lado, nas laterais da
quadra. O professor coloca, numa extremidade da quadra, dois cestos,
um ao lado do outro, com mais ou menos 15 batatas em cada um. Do
outro lado da quadra, a mais ou menos 15m de distância, coloca mais
dois cestos vazios. O professor delimita, no chão, a linha de partida. A
um sinal do professor, um aluno de cada equipe se levanta, seguindo
a ordem da fila, e se coloca na linha de partida. O professor dá um
novo sinal, e os dois alunos correm até os cestos, onde devem pegar
as batatas (uma de cada vez) e colocá-las nos cestos vazios. À medida
que os alunos vão terminando de transportar as batatas, sentam-se
novamente no seu lugar. O segundo aluno de cada equipe se levanta
e reinicia todo o processo, retornando com as batatas para o primeiro
cesto. Se algum aluno deixar cair a batata, voltará novamente para a
linha de partida. Será considerada vencedora a equipe que terminar
primeiro.
Faixa Etária (de 6 a 7 anos)
Dinâmica 1.11 – A RAPOSA E O COELHO
Objetivos: Desenvolver agilidade e coordenação motora.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Os alunos são colocados no pátio ou na quadra, de
mãos dadas, formando uma roda. O professor escolherá dois alunos para
serem a “raposa” e o “coelho”. O professor fica no centro da roda e dá
um sinal. A “raposa”, então, começa a correr perseguindo o “coelho”,
que procura de todas as formas escapar de suas garras, fugindo por
entre os coelhos, ora por dentro, ora por fora da roda. Os alunos da roda
tentam impedir de todas as maneiras que a raposa alcance o coelho. Se a
raposa alcançar seu objetivo, o professor escolherá outros alunos para dar
continuidade à brincadeira.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
92UNIDADE 4
93UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
92UNIDADE 4
93UNIDADE 4
Dinâmica 1.12 – OS INVERSOS
Objetivos: Desenvolver atenção, concentração e fixação das partes do
corpo.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor coloca os alunos sentados em uma roda,
no centro da roda um aluno será o comandante. O professor pede aos
alunos que fiquem atentos aos movimentos do comandante. O professor
dá um sinal e o comandante inicia a brincadeira. Ele coloca a mão na
boca e fala para os colegas da roda:
- Atenção colegas! Isto é o meu nariz! Os colegas da roda apontam para
o nariz e falam:
- Atenção, comandante, isto é a minha boca!
E assim continua a brincadeira. Cada vez que o comandante apontar para
uma parte do corpo e falar outro nome, os colegas invertem o processo.
Vencerá quem permanecer mais tempo na brincadeira, e quem errar não
mais poderá responder.
Dinâmica 1.13 – QUE LINDO DIA
Objetivos: Desenvolver atenção e concentração.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Alunos em pé, de mãos dadas, formando uma roda. No
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
94UNIDADE 4
95UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
94UNIDADE 4
95UNIDADE 4
centro da roda deverá ficar um aluno com os olhos vendados. A roda gira
para a direita e para a esquerda. Quando o aluno do centro fizer um sinal
(palmas ou apito), os alunos param de rodar e o aluno do centro aponta
para a roda, o colega que estiver na direção apontada deverá dizer:
- Que lindo dia! O aluno do centro deverá reconhecer a voz do seu colega,
dizendo-lhe o nome. Caso erre, terá a chance de fazer mais duas tentativas
de acerto. Quando acertar irá para a roda e será substituído pelo colega
apontado, que deverá ir para o centro da roda.
Dinâmica 1.14 – QUEM ESTÁ COM A BOLA?
Objetivos: Desenvolver atenção e raciocínio rápido.
Materiais: Bola.
Desenvolvimento: Os alunos deverão ficar no pátio à vontade; o professor
escolherá um aluno que ficará a uma certa distância do grupo, segurando
uma bola. A um sinal do professor, o aluno de posse da bola fica de costas
para os colegas e atira a bola em direção ao grupo. O aluno que pegar
a bola colocará as mãos para trás, escondendo-a atrás do corpo. Todos
os outros alunos deverão colocar as mãos para trás, como se também
estivessem escondendo a bola. Dado o outro sinal, o aluno que estava
de posse da bola vira-se de frente para os colegas e o professor faz a
pergunta:
- Quem está com a bola? O aluno tenta descobrir com quem está a bola.
Se acertar, continua no seu papel inicial; se errar será substituído pelo
colega que pegou a bola.
Dinâmica 1.15 – ALUNO DIFERENTE
Objetivos: Desenvolver atenção, concentração e memória.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Alunos no pátio formando uma roda; o professor
deixa um aluno do lado de fora da roda, com os olhos vendados. A um
sinal dado, todos os alunos se colocam numa mesma posição, menos um,
indicado pelo professor, que permanece diferente dos demais. O professor
dá outro sinal e o aluno que está fora da roda retira a venda dos olhos,
entra na roda e procura encontrar quem está em posição diferente dos
outros colegas. Inicialmente, a posição do aluno “diferente” deve ser de
fácil reconhecimento, mas depois se aumenta a dificuldade.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
94UNIDADE 4
95UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
94UNIDADE 4
95UNIDADE 4
Dinâmica 1.16 – PEIXINHOS ESPERTOS
Objetivos: Desenvolver agilidade e coordenação.
Materiais: Peixinhos de papel ou bolinhas.
Desenvolvimento: O professor deve traçar no chão duas linhas, distantes
três a quatro metros uma da outra. O espaço entre elas será o rio. Os
alunos ficarão atrás de uma das linhas, formando duas fileiras; o primeiro
aluno de cada fileira recebe um peixinho recortado em papel de seda, e
ficará de joelhos, colocará o peixinho no chão e se deslocará soprando-o,
até chegar à outra linha. Quando atingirem a outra linha do rio, eles
retornam ao ponto inicial, também soprando o peixinho e entregando-o
ao segundo aluno da fileira. Este procede da mesma forma que o primeiro,
e assim sucessivamente, até o último jogador da fileira. Vencerá a fileira
que terminar primeiro.
Dinâmica 1.17 – SIMÃO DISSE
Objetivos: Desenvolver atenção e raciocínio.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor deve levar os alunos para o pátio e colocá-
los em roda. Ficará no centro da roda representando o Simão. Dirá aos
alunos que Simão é um macaquinho, o qual dará algumas ordens que
deverão ser obedecidas por todos. O professor dará ordens diferentes,
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
96UNIDADE 4
97UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
96UNIDADE 4
97UNIDADE 4
mas os alunos deverão executar somente as que forem ditas por Simão.
Por exemplo, ele dirá:
- Simão disse: pulem com um pé só; Simão disse: levantar as mãos; e
assim por diante.
Durante a brincadeira, o professor dará algumas ordens sem dizer “Simão
disse” e os alunos não deverão obedecê-las. Exemplo: - Colocar as mãos
na cabeça. A criança deverá distinguir quando for o professor e quando
for o Simão que estará dando a ordem. Os alunos não poderão sair da
ordem de Simão sem sua permissão. Será eliminado e ficará assentado na
roda, o aluno que executar uma ordem que não for dada pelo Simão.
Dinâmica 1.18 – JANELAS ABERTAS
Objetivos: Desenvolver agilidade e coordenação.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor coloca os alunos em roda, de mãos dadas,
exceto um, que fica do lado de fora, para ser o pegador. Ao sinal de início,
o pegador começa a dar voltas ao redor da roda. Inesperadamente, ele
toca no ombro de algum colega da roda. O colega que foi tocado sai
correndo em sentido contrário, para evitar ser apanhado. Se depois da
segunda volta o aluno ainda não tiver sido apanhado, os colegas da roda
levantam as mãos e gritam:
- As janelas estão abertas! Nesse momento, o aluno perseguido entra
na roda, ficando, definitivamente, livre do pegador. O pegador então
desafia outro aluno e recomeça a brincadeira. Se o aluno perseguido for
apanhado antes de completar a segunda volta, trocará de lugar, passando
a ser o pegador.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
96UNIDADE 4
97UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
96UNIDADE 4
97UNIDADE 4
Dinâmica 1.19 – ATRAVESSANDO O RIO
Objetivos: Desenvolver coordenação, força e agilidade.
Materiais: Giz.
Desenvolvimento: O professor delimita no chão duas linhas, a uma
distância de 50cm uma da outra, que será o rio. Pede aos alunos que se
coloquem em fila. A um sinal do professor, cada aluno corre, pula o rio e
retorna à fila. Quem não conseguir saltar o rio e atingir o lado oposto cai
na água e é eliminado, ficando “molhado”. Cada vez que todos pulam, o
professor aumenta a largura do rio.
Serão vencedores os alunos que conseguirem pular até o limite combinado.
O jogo pode ser feito também até que todos sejam eliminados.
Dinâmica 1.20 – CESTO DE FRUTAS
Objetivos: Desenvolver agilidade e raciocínio rápido.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor leva os alunos para o pátio e coloca-os em
círculo sentados. Cada um escolhe uma fruta que quer representar. No
centro do círculo, o professor coloca um aluno em pé e dá um sinal para
iniciar o aluno do centro pergunta em voz bem alta:
- Passou por aqui um fruteiro que levava no cesto, banana e laranja?
Os alunos que têm os nomes dessas frutas trocam rapidamente de lugar,
um com o outro. Nesse momento, o aluno do centro tenta ocupar um dos
lugares vagos. Se o aluno do centro conseguir pegar o lugar vago, o dono
do lugar passa a dirigir a brincadeira. Ao invés de falar o nome, das duas
frutas, poderá dizer:
- O cesto virou!
Nesse caso, todos os alunos mudam de lugar.
SEÇÃO 2 JOgOS pARA OS DIAS DE ChUVA
Nos dias de chuva, os alunos precisam de atividades recreativas
mais reduzidas, que exijam menor gasto de energia física e possam ser
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
98UNIDADE 4
99UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
98UNIDADE 4
99UNIDADE 4
desenvolvidas em espaço limitado. Essas atividades permitem que os
alunos, de certa forma, satisfaçam o desejo de conversar, brincar, rir e
competir com os colegas, dentro da própria sala de aula. Antes de iniciar
qualquer atividade na sala de aula, o professor deve verificar o tempo e
o espaço disponível, para execução dos jogos, atendendo ao interesse e
habilidade dos alunos, de forma a garantir a participação de todos.
Os jogos selecionados devem ser simples, exigir pouco material
e, praticamente, não depender da preparação prévia, podendo ser
desenvolvidos com um número indeterminado de jogadores. Esses jogos
servem, também, como valiosos auxiliares no aprendizado das outras
disciplinas, podendo ser relacionados com os conteúdos desenvolvidos
em outras disciplinas.
Faixa Etária (de 4 a 5 anos)
Dinâmica 2.1 – O MESTRE
Objetivos: Desenvolver atenção e coordenação.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Na sala de aula, os alunos ficam assentados em suas
carteiras. O professor pede a um dos alunos que fique fora da sala por
um minuto e sorteia, dentre os outros, um aluno que será o “Mestre”.
Depois de escolhido o Mestre, o professor chama o aluno de fora para
iniciar a brincadeira. Todos iniciam, coçando a cabeça com as duas mãos.
O Mestre deve ir, a cada momento, mudando os gestos, passando todos a
imitá-la, sem deixar perceber quem é ele. O aluno que estava fora procura
descobrir quem é o Mestre. Se ele adivinhar, terá o direito de escolher
outro aluno para recomeçar a brincadeira; se não adivinhar, os colegas
dizem quem é, e ele mesmo volta para adivinhar o novo escolhido.
Dinâmica 2.2 – Brincando com as mãos
Objetivos: Desenvolver coordenação e atenção.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Na sala de aula, os alunos ficam assentados em suas
carteiras. O professor ficará à frente para comandar a brincadeira. O
professor inicia a brincadeira dando algumas ordens para os alunos. Por
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
98UNIDADE 4
99UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
98UNIDADE 4
99UNIDADE 4
exemplo:
- Levantar a mão direita!
- Colocar a mão esquerda na cabeça!
- Colocar as duas mãos abertas em cima da carteira!
- Esconder a mão esquerda debaixo da carteira!
- Levantar os braços para o alto!
- Segurar a mão direita do colega de trás!
- E assim por diante, variando sempre as ordens.
Dinâmica 2.3 – O QUE NÃO COMBINA?
Objetivos: Desenvolver atenção e raciocínio.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Na sala de aula, o professor forma uma rodinha, com
os alunos assentados. O professor conversa com os alunos e explica que
vai falar quatro coisas, para que eles descubram as que não combinam
e as que podem ficar juntas. O professor pede que os alunos prestem
bastante atenção e inicia. Exemplo:
- O que não combina?
- Boneca, bola, botão, peteca.
- Sapato, bota, tênis, sabão.
- Banana, mexerica, almofada, abacate.
- Blusa, saia, sandália, calça.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
100UNIDADE 4
101UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
100UNIDADE 4
101UNIDADE 4
- Violeta, batata, margarida, rosa.
Em cada grupo de palavras que o professor disser, ele espera que os
alunos reconheçam o que não pode ficar junto.
Dinâmica 2.4 – MEU ESPELHO
Objetivos: Desenvolver a atenção e coordenação motora.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Na sala de aula, o professor afasta as carteiras,
para que haja mais espaço, e pede aos alunos que se coloquem em pé,
formando pares, ficando um de frente para o outro. Determina, então,
quais os alunos que farão o papel de espelho. O professor explica aos
alunos que um deles será o espelho do outro, isto é, todo gesto que um
fizer,o seu par deverá imitá-lo. O professor dá um sinal de início e os
alunos começam a fazer movimentos com os braços, com as mãos, com a
cabeça, com o corpo, devendo cada um ser imitado pelo seu par. Depois
de algum tempo o professor pede aos alunos que troquem os papéis. A
brincadeira continua até que se esgote o interesse.
Dinâmica 2.5 – O CHAPÉU DO MANOEL
Objetivos: Descontrair e relaxar os alunos.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Na sala de aula, os alunos ficam sentados formando
uma roda. No centro da roda fica o professor. Ao iniciar a brincadeira, o
professor comunica aos alunos: O senhor Manuel perdeu o chapéu. Ele
disse que uma criança o achou e escondeu em sua casa. O senhor Manuel
não sabe quem foi, mas eu estou achando que foi o “Marcelo” e aponta
para ele na rodinha. O Marcelo não poderá rir e nem falar, somente negar,
balançando a cabeça, e apontar para outro colega. O colega, por sua vez,
deverá ter a mesma reação do Marcelo,e assim por diante. O primeiro
aluno que falar, rir ou demorar a responder com a cabeça, pagará uma
prenda. Serão vitoriosos os alunos que não tiverem que pagar prenda.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
100UNIDADE 4
101UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
100UNIDADE 4
101UNIDADE 4
Dinâmica 2.6 – IMITANDO OS ANIMAIS
Objetivos: Desenvolver atenção e raciocínio.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Na sala de aula, os alunos assentam-se no chão
formando uma rodinha. O professor inicia a brincadeira, ficando no
centro da roda e segurando tiras de papel colorido. O professor explica
aos alunos que, toda vez que ele agitar as tiras de papel e falar o nome de
um animal, todos devem imitar a voz e os movimentos desse animal.
Por exemplo: sapo.
- Os alunos deverão ficar de cócoras, pulando e falando: croc...croc...;
- Cachorro! (alunos andando de quatro e falando au...au...au...);
- Continua falando nomes de outros animais para serem imitados, e assim
por diante.
Depois de ter dito vários nomes de animais, o professor escolhe entre os
alunos o que melhor fez as imitações, para substituí-lo no centro da roda
e recomeçar a brincadeira.
Dinâmica 2.7 – AS CIGARRINHAS
Objetivos: Desenvolver atenção e raciocínio.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: Os alunos ficam assentados em suas carteiras. O
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
102UNIDADE 4
103UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
102UNIDADE 4
103UNIDADE 4
professor sorteia um aluno para ficar do lado de fora da sala, e mais
seis, para serem as cigarrinhas. O professor dá um sinal para iniciar a
brincadeira, os alunos que estão assentados, inclusive as cigarrinhas,
abaixam a cabeça sobre a carteira, apoiando-a nos braços. O professor
chama o aluno que está do lado de fora da sala e pede a ele que descubra
quem são as cigarrinhas da sala. O aluno, então, começa a passear pela
sala, chamando:
- Cigarrinhas, onde estão vocês?
As cigarrinhas, então, respondem bem baixinho, sem levantar a cabeça,
nem se mexer, para não ser identificadas, imitando o ruído do inseto:
- Si. ..si. ..si. ..si...
Cada vez que uma cigarrinha é identificada, deve ficar calada, não
podendo mais fazer o ruído. O aluno continua a andar pela sala até
descobrir todas as cigarrinhas. Quando descobre a última cigarrinha,
esta vai para fora da sala, e o professor sorteia novas cigarrinhas para
reiniciar a brincadeira.
Dinâmica 2.8 – ESTOU VENDO ALGUMA COISA
Objetivos: Desenvolver atenção e concentração.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor deixa os alunos sentados na sala, à
vontade. Dando início à brincadeira, o professor fala para os alunos:
-Atenção, estou vendo alguma coisa vermelha.
Cada aluno, então, tentará descobrir qual objeto existente na sala, dessa
cor, que foi escolhido pelo professor. O aluno que descobrir continua a
brincadeira anunciando:
- Atenção, estou vendo alguma coisa...amarela.
E a brincadeira continua, dando oportunidade a todos os alunos de
participarem.
Dinâmica 2.9 – PASSEIO DIFERENTE
Objetivos: Desenvolver a criatividade e a atenção.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor forma com os alunos grupinhos de quatro.
Cada grupinho se reúne e combina uma maneira diferente de ir de um
lado a outro da sala. Os grupos ficam à frente, e o professor sorteia a
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
102UNIDADE 4
103UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
102UNIDADE 4
103UNIDADE 4
ordem em que devem sair. A cada sinal do professor, um grupo sai,
fazendo o percurso na sala, de acordo com a ordem do sorteio (pulando,
rodopiando, dançando, saltitando, fazendo piruetas, de mãos dadas, de
costas, fazendo careta, etc.). Será considerada vencedora a equipe mais
engraçada da turma.
Dinâmica 2.10 – TROMBA DO ELEFANTE
Objetivos: Desenvolver coordenação motora.
Materiais: Elefante e tromba de papelão.
Desenvolvimento: Alunos na sala, sentados em suas carteiras. O
professor prende no quadro, com fita adesiva, o desenho de um elefante,
sem a tromba. O professor escolhe um aluno para iniciar a brincadeira.
Chegando à frente, coloca-lhe uma venda nos olhos e lhe entrega o
desenho da tromba do elefante, com fita adesiva no verso, e pede a esse
aluno que tente colocar a tromba no lugar certo. Ao sinal de início, o aluno
com os olhos vendados se dirige ao quadro para tentar colocar a tromba
no elefante A brincadeira continua, com cada aluno tentando colocar a
tromba no lugar certo. Será vitorioso, o aluno que conseguir pregar a
tromba no lugar, ou mais próximo.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
104UNIDADE 4
105UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
104UNIDADE 4
105UNIDADE 4
Faixa Etária (de 6 a 7 anos)
Dinâmica 2.11 – BOLA, BOLIM, BOLACHO
Objetivos: Desenvolver coordenação e agilidade
Materiais: Bola de borracha.
Desenvolvimento: Na sala de aula, o professor junta as carteiras, para
aumentar o espaço. Divide a turma em três equipes que se colocam
sentadas em fileiras, atrás de uma linha delimitada. O professor entrega
ao primeiro aluno de cada equipe uma bola pequena de borracha. Cada
um se coloca sentado a um metro de distância de sua equipe. A um
sinal do professor, cada aluno destacado faz sua bola rolar até o primeiro
aluno de sua equipe, que por sua vez, devolvê-a da mesma forma que a
recebeu. Em seguida, envia a bola ao segundo aluno, que após recebê-la,
devolvê-a, e assim por diante, até que cada bola chegue ao último aluno
de cada equipe. Quando uma equipe, em primeiro lugar, rolar a bola até
o último aluno, este deverá ficar de pé, levantar a bola e falar bem alto:
- Bola, Bolim, Bolacha! - e receberá então cinco pontos.
Terminada a primeira rodada, o segundo aluno de cada equipe passará
a ocupar o lugar de destaque, e assim por diante, até que todos tenham
participado. Finalmente, serão somados os pontos, para ver qual foi a
equipe vencedora.
Dinâmica 2.12 – AS PEDRAS PRECIOSAS
Objetivos: Desenvolver atenção e raciocínio rápido.
Materiais: Seis pedrinhas.
Desenvolvimento: Os alunos ficam sentados nas carteiras. O professor
pede a cinco alunos que fiquem do lado de fora da sala. O professor
sorteia um aluno e lhe entrega muitas pedrinhas, as quais simbolizam
pedras preciosas, para que ele as esconda por toda a sala, em lugares
diferentes. Feito isso, o professor pede aos alunos que estão fora, retornem
à sala e procurem encontrar as pedras preciosas, dispondo apenas de
cinco minutos. Decorrido esse prazo, cada aluno apresenta o número de
pedrinhas que encontrou, contando um ponto para cada uma. O vencedor
será o aluno que fizer o maior número de pontos, sendo o próximo a
esconder as pedrinhas pela sala, reiniciando a brincadeira.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
104UNIDADE 4
105UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
104UNIDADE 4
105UNIDADE 4
Dinâmica 2.13 – MEUS COMPANHEIROS
Objetivos: Desenvolver atenção e coordenação.
Materiais: Papel com desenho de animais.
Desenvolvimento: Os alunos ficam à vontade na sala de aula. O professor
distribui, a cada, um papel dobrado em que está o desenho de um animal.
Cada animal tem o desenho repetido em seis papéis. O professor dá um
sinal de início e, nesse momento, cada jogador desdobra o seu papel, vê
o desenho do animal que lhe coube e guarda o papel novamente. Cada
aluno, então, passa em voz baixa, a imitar a voz do animal que representa,
andando pela sala, procurando os seus companheiros. Os primeiros
alunos que encontrarem seus companheiros ganharão o jogo. O professor
recolhe os papéis e faz nova distribuição, para recomeçar a brincadeira.
Professor: este jogo poderá ser utilizado para formar grupos de alunos.
Dinâmica 2.14 – QUEM ESTÁ CANTANDO?
Objetivos: Desenvolver atenção e sentido auditivo.
Materiais: Venda para olhos.
Desenvolvimento: O professor divide a turma em dois grupos, assentados,
sendo que um deles deve estar com os olhos vendados, tendo ao seu lado
uma cadeira vazia. Os alunos não vendados ficam dispersos à frente da
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
106UNIDADE 4
107UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
106UNIDADE 4
107UNIDADE 4
sala. O professor dá o sinal de início e os alunos que estão em pé procuram
sentar-se ao lado dos alunos que estão com os olhos vendados, cantando
uma canção qualquer. Cada vez que um aluno vendado descobre o nome
do colega que está sentado ao seu lado, retira a venda dos olhos e entrega-a
para ele. Este, por sua vez, colocará a venda nos olhos, trocando de papel,
assentando-se na cadeira, para também descobrir o nome do colega que
se assentar ao seu lado. é importante que todos os alunos passem pelos
dois papéis.
Dinâmica 2.15 – A BRINCADEIRA DO LENÇO
Objetivos: Desenvolver a coordenação e o espírito de equipe.
Materiais: Lenços coloridos.
Desenvolvimento: Na sala de aula, os alunos sentados em suas carteiras,
são divididos em equipes, conforme o número de fileiras. O professor
entrega um lenço de cada cor ao primeiro aluno de cada fileira. Ao dar o
sinal de início, o primeiro aluno de cada fileira se levantará e amarrará o
lenço com um nó, no braço direito, do seu colega de trás. O segundo aluno
de cada fileira terá de desamarrar o nó com a mão esquerda, levantar-
se e amarrar novamente, no braço direito do terceiro aluno, e assim
sucessivamente. Marcará um ponto, a equipe em que o último aluno se
levantar, abanar o lenço com a mão esquerda, em primeiro lugar, dizendo
em voz alta a cor do lenço da sua equipe. A brincadeira continua, sendo
reiniciada pelo último aluno de cada fileira, até que o lenço chegue ao
primeiro aluno. Será vencedora a equipe que fizer o maior número de
pontos.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
106UNIDADE 4
107UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
106UNIDADE 4
107UNIDADE 4
Dinâmica 2.16 – CAMPEONATO DE PALAVRAS
Objetivos: Desenvolver o raciocínio, fixar palavras e letras.
Materiais: Giz e quadro.
Desenvolvimento: Na sala de aula, o professor divide a turma em duas
equipes, que permanecem assentadas em suas carteiras. Divide também
o quadro de giz em duas partes e escreve o nome das equipes: “Equipe
C” e “Equipe D”. O professor inicia o campeonato chamando um aluno
de cada equipe, para que escreva no quadro uma palavra iniciada com a
letra de sua equipe. Seguindo a ordem, todos os alunos devem escrever
uma palavra. No final, o professor atribui um ponto para cada palavra
que estiver com a ortografia correta, vencendo a equipe que fizer maior
número de pontos. O professor poderá trocar as letras das equipes, para
dar reinício ao campeonato.
Dinâmica 2.17 – QUAL É O OBJETO
Objetivos: Desenvolver a percepção sensório motora.
Materiais: Objetos variados.
Desenvolvimento: Na sala, o professor divide a turma, em dois grupos,
formando duas equipes. O professor chama à frente um aluno de cada
equipe, venda-lhe os olhos e entrega a cada um, um objeto. Eles deverão
descobrir qual é o objeto pelo tato, sem vê-lo, somente apalpando-o. O
aluno que acertar ganhará um ponto para sua equipe. O professor vai
chamando, então, outros alunos, colocando os objetos diferentes na mão
de cada um, até que toda a turma participe. Vencerá a equipe que fizer o
maior número de pontos.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
108UNIDADE 4
109UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
108UNIDADE 4
109UNIDADE 4
Dinâmica 2.18 – EQUILIBRANDO O LIVRO
Objetivos: Desenvolver equilíbrio e coordenação motora.
Materiais: Livros diversos.
Desenvolvimento: O professor divide a turma em tantas equipes, quantas
forem as fileiras de carteiras. O último aluno de cada equipe ficará em pé,
enquanto os colegas passarão para a carteira de trás, deixando vaga a
primeira de cada fileira. O professor entrega um livro ao último jogador
de cada equipe, isto é, aquele que está em pé. A um sinal dado, os alunos
que estão em pé colocam seu livro na cabeça e andam o mais rápido
que puder, equilibrando o livro, até a primeira carteira de sua fileira,
onde devem se sentar. Quando se sentarem, passarão os livros para os
companheiros de trás, que os entregam ao seguinte, e assim o livro vai
caminhando até chegar novamente ao último aluno. Durante o percurso
dos colegas de equipe, os alunos vão sempre passando para a carteira de
trás, de modo que a primeira carteira fique sempre vaga. Todos os alunos
devem participar, até que voltem a ocupar as carteiras onde estavam
sentados no início do jogo. Vencerá a equipe que terminar primeiro. Os
alunos não podem segurar o livro com as mãos e, se deixá-lo cair, devem
voltar ao ponto de partida, reiniciando o processo.
Dinâmica 2.19 – A MENSAGEM
Objetivos: Desenvolver a memória e atenção.
Materiais: Não há materiais.
Desenvolvimento: O professor deixa os alunos sentados, à vontade, na
sala de aula. O professor escolhe um aluno para iniciar a brincadeira e
lhe diz que deverá pensar numa mensagem que gostaria de mandar para
alguém da classe. Esse aluno, então, escolhe, entre os seus colegas, um
que será o mensageiro e fala baixinho no seu ouvido a mensagem que
deve ser transmitida. Em seguida, ele começa a descrever, em voz alta,
a pessoa para quem o mensageiro deverá levar o recado. O mensageiro,
então, tenta descobrir a pessoa a quem deverá transmitir a mensagem,
encaminha-se até ela e repete no seu ouvido a mensagem enviada pelo
colega. Se ele passar o recado para a pessoa certa, terá a chance de mandar
uma mensagem e escolher um próximo mensageiro. Mas, se errar, outro
aluno será escolhido, continuando a brincadeira.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
108UNIDADE 4
109UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
108UNIDADE 4
109UNIDADE 4
Dinâmica 2.20 – O BARQUINHO
Objetivos: Desenvolver atenção e memória.
Materiais: Barquinhos de papel.
Desenvolvimento: O professor deixa os alunos sentados de modo
informal na sala. Segura nas mãos um barquinho de papel e combina com
os alunos, qual será a carga que irão colocar (frutas, alimentos, roupas,
animais, flores,legumes, etc.). O professor inicia a brincadeira, passando
o barquinho para um aluno e dizendo:
- Lá vai o barquinho carregado de...(dizer um nome que representa a
carga que combinaram).
O aluno que recebe o barquinho entrega-o, rapidamente, a outro aluno,
repetindo a frase e completando-a rapidamente, com o nome de outra
coisa, de acordo com a categoria estabelecida. E assim sucessivamente,
passando o barquinho de aluno para aluno, até que sejam completadas
frases diferentes das já citadas. O professor recolhe o barquinho, para
iniciar uma nova rodada, com a carga diferente.
SEÇÃO 3 JOgOS COm SUCATAS
As aulas de Educação Física muito melhores vão ficar aproveitando
as sucatas, muita imaginação vai “pintar”. Se usarmos bem a criatividade
podemos tudo aproveitar, embalagens vazias de óleo em pernas de lata vão
se transformar. jornais velhos... cordões... tocos de madeira em obstáculo,
cabos de vassoura em bastões boliches de garrafa, que espetáculo! Meias
velhas, pneus e argolas. Tudo vira brincadeiras, com meias se fazem
ágeis bolas, pneus rolando em fileiras. Como é bom se divertir! Com esses
materiais, usando sacos de areia. Em jogos geniais...
Faixa Etária (de 4 a 5 anos)
Dinâmica 3.1 – PERNA DE LATA
Objetivos: Desenvolver no aluno o equilíbrio e a orientação espacial.
Materiais: Três latas de Neston ou Nescau, corda de náilon ou arame.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
110UNIDADE 4
111UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
110UNIDADE 4
111UNIDADE 4
Desenvolvimento: Como fazer: Furar as latas nas laterais com um prego
grosso. Passar um arame ou corda de náilon pelos buracos, medindo para
que fique na altura da cintura da criança e amarrar as pontas com um nó
bem forte, no interior da lata.
Dinâmica 3.2 – ANDANDO COM AS PERNAS DE LATAS
Objetivos: Desenvolver a coordenação e agilidade.
Materiais: Pernas de latas.
Desenvolvimento: O professor demarca no chão duas linhas retas e duas
curvas. Divide a turma em dois grupos, que se colocam em filas paralelas,
de frente para as linhas. A um sinal do professor, um aluno de cada grupo
sobe nas pernas de lata e começam a andar sobre as linhas demarcadas,
andando sobre a linha reta e retornando sobre a linha curva. Depois
que terminarem o percurso, passarão as pernas de lata para o segundo
aluno da fila, que deverá fazer o mesmo, e assim sucessivamente. Será
considerado vencedor o grupo em que todos os alunos tiverem feito o
percurso e terminado em primeiro lugar.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
110UNIDADE 4
111UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
110UNIDADE 4
111UNIDADE 4
Dinâmica 3.3 – TORRES DE LATAS
Objetivos: Desenvolver a coordenação e a noção espacial.
Materiais: Várias latas.
Desenvolvimento: No pátio, os alunos se colocam sentados formando uma
roda bem aberta; e um deles recebe uma bola de meia. No centro da roda,
o professor constrói uma torre com as latas. Ao sinal do professor, o aluno
de posse da bola a lançará para que ela role no chão, com pouca força, em
direção à torre, como objetivo de derrubá-la. Se não conseguir, o aluno que
se encontrar perto do lugar para onde a bola rolou, tenta fazer o mesmo,
continuando assim a brincadeira. O aluno que conseguir desmoronar a torre
terá o direito de reconstruí-la recebendo um ponto. Vencerá a brincadeira o
aluno que conseguir desmoronar a torre mais de uma vez.
Dinâmica 3.4 – PASSA - LATA
Objetivos: Desenvolver a coordenação e o espírito de equipe.
Materiais: Latas de alumínio.
Desenvolvimento: No pátio, o professor divide a turma em três grupos,
que se assentam em fileiras paralelas. À frente do primeiro aluno de cada
fileira, o professor coloca uma lata. O professor dá o sinal de início, o
primeiro aluno de cada grupo pega a lata que está a sua frente, com a
mão esquerda, passa por cima da cabeça, segura-a com a mão direita e
coloca-a no chão, à direita de seu colega de trás. O aluno seguinte, por sua
vez, pega a lata com a mão direita, passa por cima da cabeça e segura-a
com a mão esquerda, colocando-a no chão à esquerda do terceiro aluno.
E a lata vai sendo passada, alternando-se as mãos até chegar ao último
aluno, que, ao recebê-la, sacode-a no ar e grita:
- Viva...
E, em seguida, devolve a lata para o colega da frente, que a recebe com as
duas mãos, por cima da cabeça, até retorná-la ao primeiro aluno do grupo.
Cada vez que a lata retorna, a equipe marca um ponto. E a brincadeira
continua, podendo ser variada a maneira de passar a lata. No final, o
grupo que conseguir o maior número de pontos será vitorioso.
Dinâmica 3.5 – BOLICHE DE LATAS
Objetivos: Desenvolver a coordenação.
Materiais: Quinze latas de óleo forradas com papel colorido ou pintadas,
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
112UNIDADE 4
113UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
112UNIDADE 4
113UNIDADE 4
e duas bolas de meia.
Desenvolvimento: Em cada lata, o professor coloca um pouquinho de
areia e do lado de fora cola letras do alfabeto. Na quadra, o professor
divide a turma em duas equipes, que se colocam assentadas em fileiras,
nas laterais, de um dos lados da quadra. Do outro lado, na extremidade
da quadra, o professor coloca bem espalhadas as latas de óleo, que estão
com as letras do alfabeto. O professor entrega ao primeiro aluno de cada
equipe uma bola de meia. Dado o sinal de início, o primeiro aluno da
equipe sorteada para começar, coloca-se em pé, sobre a linha central
da quadra, e atira a bola em direção às latas tentando derrubá-las. Em
seguida, pega as latas que derrubou, levanta cada uma, mostrando aos
colegas, dizendo a letra e três palavras iniciadas com a mesma. Feito isto,
colocará novamente as latas no lugar, passando a bola para o segundo
aluno da outra equipe, e assim sucessivamente, até que todos tenham
participado. Para cada palavra certa e não repetida, o professor marcará
um ponto, vencendo a equipe que, no final, alcançar o maior número de
pontos.
Dinâmica 3.6 – EMPINHA E DESEMPINHA
Objetivos: Desenvolver a agilidade e o espírito de equipe.
Materiais: Latinhas de Nescau, leite condensado ou outra qualquer.
Pintadas ou forradas com papéis coloridos.
Desenvolvimento: No pátio, o professor divide a turma em duas fileiras,
formando duas equipes. A uns oito metros à frente de cada fileira, o
professor coloca dez latas empilhadas (quatro latas servindo de base,
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
112UNIDADE 4
113UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
112UNIDADE 4
113UNIDADE 4
três latas em cima destas, duas e depois uma). O professor dá um sinal
de início e o primeiro aluno de cada equipe sai correndo em direção
às latas empilhadas, desarruma-as, volta correndo em direção a sua
fileira, bate a mão no segundo colega! E vai se colocar no último lugar.
O segundo aluno de cada equipe sai correndo em direção às latinhas,
e empilha-as como estavam, volta correndo e bate na mão do terceiro
aluno de sua fileira, e assim sucessivamente, até que todos tenham
participado. Será considerada vencedora a equipe que terminar em
primeiro lugar.
Dinâmica 3.7 – TRILHAS DE GARRAFAS
Objetivos: Desenvolver coordenação e noção espacial.
Materiais: Dezesseis garrafas de refrigerante, com um pouco de areia
dentro, e duas bolas leves.
Desenvolvimento: No pátio ou na quadra os alunos são divididos em
duas fileiras. A uns três metros à frente de cada fileira, o professor coloca
oito garrafas mais ou menos a um metro umas das outras. Ao primeiro
aluno de cada fileira, o professor entrega uma bola. A um sinal do
professor, o primeiro aluno de cada fileira sai andando, quicando a bola
passando por entre as garrafas, em ziguezague, sem esbarrar-lhes, nem
deixá-las cair, e retorna da mesma maneira entregando a bola ao segundo
aluno. Feito isso, coloca-se no último lugar da fileira. O segundo aluno
de cada fileira, por sua vez, fará o mesmo percurso, quicando a bola, e
assim sucessivamente, até que todos da fileira tenham participado. Será
considerada vencedora a fileira que terminar primeiro.
Dinâmica 3.8 – CHUTE NO ALVO
Objetivos: Desenvolver coordenação e noção espacial.
Materiais: Duas garrafas de plástico com um pouco de areia dentro, e
duas bolas de meia.
Desenvolvimento: No pátio ou na quadra, os alunos formam duas filas
paralelas, distantes uma da outra, atrás de uma linha delimitada pelo
professor. A uns cinco metros à frente de cada fila, o professor coloca uma
garrafa de plástico e, ao primeiro aluno de cada fila, o professor entrega
uma bola de meia. O professor dá o sinal de início e o primeiro aluno de
cada fila se coloca em cima da linha de arremesso, dá um chute na bola
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
114UNIDADE 4
115UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
114UNIDADE 4
115UNIDADE 4
de meia, tentando acertar e derrubar a garrafa que está a sua frente. Se
conseguir derrubar a garrafa, marcará um ponto para sua fila. Deverá
então colocar novamente a garrafa no lugar, pegar a bola e entregá-la ao
segundo aluno da sua fila, que fará o mesmo, e assim, sucessivamente.
A fila que conseguir derrubar a garrafa mais vezes será considerada
vitoriosa.
Dinâmica 3.9 – DESLIZANDO ENTRE AS GARRAFAS
Objetivos: Desenvolver percepção espacial.
Materiais: Vinte garrafas de refrigerante e uma bola.
Desenvolvimento: Em um dos lados da quadra, o professor forma
duas fileiras de dez garrafas, deixando entre elas um espaço de uns 50
centímetros, tanto de lado como de frente. Do outro lado da quadra, os
alunos formam duas equipes que se colocam em fileiras bem distantes das
garrafas, atrás de uma linha demarcada pelo professor. Desenvolvimento:
A um sinal do professor, o primeiro aluno da equipe sorteada lança a bola,
fazendo-a deslizar pelo chão, em direção ao espaço existente entre as
garrafas, passando por ele sem esbarrar nem derrubar nenhuma garrafa.
O aluno que lançou a bola deverá pegá-la e entregá-la ao primeiro da
outra equipe, que a lançará da mesma forma, e assim, sucessivamente.
Será considerada vencedora a equipe que derrubar o menor número
de garrafas.
Dinâmica 3.10 – JOGO DAS ARGOLAS
Objetivos: Desenvolver coordenação e noção espacial.
Materiais: Dez garrafas de plástico, com areia dentro e pintadas de cores
diferentes, sendo: três vermelhas que valem dois pontos cada, três azuis
que valem três pontos cada, quatro verdes que valem um ponto cada
quatro argolas.
Desenvolvimento: No pátio ou na quadra, o professor divide a turma em
duas equipes que se colocam sentadas formando duas fileiras. A dois
metros à frente das fileiras, o professor traça uma linha e, a três metros
dessa linha, organiza as garrafas em quatro fileiras. Ao primeiro aluno de
cada equipe, o professor entrega duas argolas. Desenvolvimento: a um
sinal do professor, o aluno da equipe sorteada para começar, joga uma
argola de cada vez em direção às garrafas, tentando encaixá-las. Se ele
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
114UNIDADE 4
115UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
114UNIDADE 4
115UNIDADE 4
conseguir encaixar alguma argola, o professor anota o número de pontos
correspondente a cor da garrafa. O aluno recolhe as argolas, entregando-
as ao segundo de sua equipe, e o primeiro da equipe adversária joga
as argolas, tentando encaixá-las; e assim sucessivamente, até que todos
tenham participado. No final, o professor somará os pontos de cada equipe,
sendo vitoriosa a que tiver conseguido o maior número de pontos. Obs: as
argolas poderão ser confeccionadas de garrafas plásticas recortadas.
Dinâmica 3.11 – PEGA-BOLA
Objetivos: Desenvolver a coordenação e noção de espaço/tempo.
Materiais: Garrafas de refrigerante, fita adesiva e bolinhas de pingue-
pongue.
Desenvolvimento: O professor entrega a cada aluno uma garrafa, para
que ele a recorte, a mais ou menos 10 cm abaixo do gargalo, e passe fita
adesiva nas bordas recortadas, formando cada um seu “Pega-Bola”. O
professor divide a turma em duplas que se espalham pela quadra, ficando
cada aluno um pouco distante do companheiro, segurando o seu “Pega-
Bola” pelo gargalo. Cada dupla recebe uma bola de pingue-pongue. Os
alunos que estão com a bolinha seguram no gargalo, lançam-na para o
alto tentando pegá-la novamente com o “Pega-Bola”. Em seguida, jogam
a bola para seus companheiros, estes devem apanhá-la, lançá-la para o
alto, pegá-la novamente e devolvê-la para seus colegas. A brincadeira
continua até que cesse o interesse.
Dinâmica 3.12 – CORRIDA DOS PNEUS
Objetivos: Desenvolver a coordenação e agilidade.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
116UNIDADE 4
117UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
116UNIDADE 4
117UNIDADE 4
Materiais: Oito a dez pneus deitados e unidos, formando uma fileira.
Desenvolvimento: Os alunos irão passar por dentro, em cima dos pneus,
indo e voltando.
Dinâmica 3.13 – TRENZINHO DE PNEUS
Objetivos: Desenvolver o espírito de equipe.
Materiais: Vários pneus.
Desenvolvimento: No pátio, o professor coloca vários pneus espalhados
(deitados). Os alunos formam uma fila, segurando nas cinturas dos colegas
e andam por entre os pneus, sem esbarrar neles, imitando um trenzinho.
Dinâmica 3.14 – TÚNEL DE PNEUS
Objetivos: Desenvolver a coordenação e variação de movimentos.
Materiais: Dez pneus.
Desenvolvimento: Dez alunos seguram dez pneus em pé, unidos,
formando um túnel, para que os colegas passem por dentro do túnel.
Dinâmica 3.15 – BOLA NO PNEU
Objetivos: Desenvolver a coordenação e força.
Materiais: Dois pneus e uma bola.
Desenvolvimento: O professor coloca os dois pneus deitados e sobrepostos
na área central da quadra. Em volta deles, risca um círculo com quatro
metros de diâmetro. Divide a turma em duas equipes que se colocam
espalhadas ao redor do círculo. O professor sorteia a equipe que dará
início ao jogo e entrega a bola. A um sinal de início, os alunos devem
trocar passes com seus colegas de equipe, tentando, de todas as maneiras,
encestar a bola nos pneus. Para cada bola encestada, o professor registra
dois pontos. A equipe adversária, por sua vez, tenta tomar posse da bola.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
116UNIDADE 4
117UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
116UNIDADE 4
117UNIDADE 4
Não é permitido pisar na área interna do círculo, segurar ou empurrar
o adversário; o aluno que cometer algumas dessas faltas perderá ponto
para sua equipe. Vencerá a equipe que, após o tempo determinado pelo
professor, marcar o maior número de pontos.
Dinâmica 3.16 – CORRIDA DOS ARCOS
Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e espacial.
Materiais: Arcos.
Desenvolvimento: O professor divide os alunos em grupos de cinco
alunos e entrega um arco a cada um. A um sinal, os alunos devem andar
(ou correr) pela quadra, jogar os arcos para o alto e segurá-los (ou enfiá-
los no braço) com uma das mãos, sem deixá-los cair.
Dinâmica 3.17 – CORRIDA DAS CORDAS
Objetivos: Desenvolver a agilidade.
Materiais: Duas cordas.
Desenvolvimento: O professor divide a turma em duas equipes, que se
colocam de um dos lados da quadra, em duas fileiras. Na outra extremidade
da quadra, a sete metros à frente de cada equipe, ficam dois alunos
segurando uma corda bem esticada, suspensa uns cinquenta centímetros
do chão. A um sinal do professor, o primeiro aluno de cada equipe sai
correndo, salta a corda e retorna passando por baixo, indo posicionar-
se no último lugar da sua fileira. Em seguida, os outros alunos fazem o
mesmo, e assim sucessivamente, até que todos tenham participado. Será
considerada vitoriosa a equipe que terminar primeiro.
Dinâmica 3.18 – PULAR A CORDA
Objetivos: Desenvolver coordenação e agilidade.
Materiais: Duas cordas.
Desenvolvimento: O professor estende no chão duas cordas paralelas,
distantes uns 4 centímetros uma da outra, pede aos alunos que passem
pulando por entre elas, com o pé esquerdo na ida e retornando com o pé
direito.
Dinâmica 3.19 – POR BAIXO DA CORDA
Objetivos: Desenvolver a noção espacial.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
118UNIDADE 4
119UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
118UNIDADE 4
119UNIDADE 4
Materiais: Corda.
Desenvolvimento: No pátio, dois alunos seguram uma corda, um pouco
elevada do solo, para que os colegas passem por baixo dela, arrastando-
se, de frente e de costas, sem encostar-se nela.
Dinâmica 3.20 – CORRIDA DOS BASTÕES
Objetivos: Desenvolver a coordenação motora.
Materiais: Bastões.
Desenvolvimento: Na quadra, o professor divide a turma em duas
equipes, que se colocam em duas fileiras paralelas. Ao último aluno de
cada fileira, o professor entrega um bastão. O professor dá o sinal de
início e os dois últimos alunos das equipes saem correndo pela direita,
contornam suas fileiras e retornam ao seu lugar. Ao chegarem, entregam
o bastão aos colegas da frente e todos os alunos participantes procedem
da mesma forma. Será vitoriosa a equipe em que o último aluno chegar
à frente de sua fileira em primeiro lugar, levantar o bastão para o alto e
gritar: - Vencedores!...
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
118UNIDADE 4
119UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
118UNIDADE 4
119UNIDADE 4
Nesta unidade você pode conhecer diversas brincadeiras ao ar livre, jogos para dias de chuva e jogos com sucatas e suas aplicações em faixas etárias diferenciadas. Chegou o momento de integrar os conhecimentos adquiridos nas quatro unidades já estudadas e colocar esse conhecimento em prática.
Assim, nas atividades de verificação você terá oportunidade de aplicar todo o conhecimento sugerindo práticas para diferentes grupos e faixas etárias. Bom trabalho...
Crie 5 atividades diferentes, uma atividade para cada material. Considerando crianças de 7 a 12 1. anos; com os seguintes materiais: - Jornal;- Garrafas de refrigerante vazias;- Latinhas de refrigerante vazias;- Caixas de leite vazias;- Caixas de papelão.
É importante tentar reaproveitar os materiais da melhor forma possível. E não esqueça de escrever os objetivos das atividades, os materiais utilizados bem como o seu desenvolvimento.
Idealize 3 atividades para dias de chuva com alunos entre 13 e 18 anos em ambiente fechado. Os 2. materiais podem ser variados. Coloque objetivo na atividade e os materiais envolvidos.
Sugira 3 atividades ao ar livre aproveitando ambientes e lugares públicos na cidade.3.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
120UNIDADE 4
121UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
120UNIDADE 4
121UNIDADE 4
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
121PALAVRAS FINAIS
pALAVRAS FINAIS
Você chegou ao final do livro de Fundamentos de jogos e
Brincadeiras!
Ao iniciar os estudos pela Unidade 1, você entendeu a diferença
entre jogos e brincadeiras. Estudou a história e suas origens. Viu que
há influência de diferentes culturas nos jogos e brincadeiras. Observou
também vários jogos e brincadeiras diversificadas em diversas aplicações
cotidianas.
Esperamos que os objetivos propostos no início do livro didático
tenham sido atingidos e que suas expectativas em relação ao livro,
também. Desejamos que você aplique os conceitos de Fundamentos
de jogos e Brincadeiras nas disciplinas subsequentes e na sua vida
profissional. Parabéns por mais uma etapa vencida! Continue superando
suas dificuldades e buscando o conhecimento!
Grande abraço
Profa. Luciana da Silva Timossi
Prof. Bruno Pedroso
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
123REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
ALVES, r. C. S. Classificação das qualidades físicas. 2009. Disponível em: < http://www.psicomotricialves.com/mt02.pdf>. Acesso em 20 set. 2009.
CANOTILHO, E. H. Educação física transformadora: concreta, viva e significativa. 48 f. 2006. Monografia (Especialização em Esporte Escolar) - Centro de Ensino à Distância, Universidade de Brasília, Brasília.
CASPErSEN, C. j., POWELL, K. E., CHrISTENSON, G. M.. Physical activity, exercise and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Reports, 100, p. 126-131, 1985.
DICIONÁrIO BABYLON. Babylon 7.0, Babylon Ltd. 2007.
DUMAzEDIEr, joffre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1976.
DOMINGOS, C. M., et al. O jogo no desenvolvimento da criança. 2008. Disponível em: < http://www.unimeo.com.br/artigos/artigos_pdf/2008/dezembro/o+jogo+desenvolvimento+da+crianca.pdf >. Acesso em 01 set. 2009.
ENCICLOPÈDIA CATALANA. Diccionari de Gimnàstica. Generalitat de Catalunya, Barcelona: 1991.
ESCOLA INFLUÊNCIA LÚDICA. Curiosidades. Disponível em: <http://www.escolaoficinaludica.com.br/brincadeiras/index.htm>. Acesso em 03 set. 2009.
FErNANDES, T. C. D. Jogo: uma importante alternativa pedagógica. 2003. 41 f. Monografia (Especialização em Psicopedagogia) - Universidade Candido Mendes, rio de janeiro.
GAMBETTA, V. Back to basics-getting off to a good start in athletics. New Studies in Athletics. v. 1, n. 4, p. 11-15, 1986.
GOMES, A. C. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: ArtMed, 2002.
GUEDES, D. P. Caracterização acadêmica e profissional. Departamento de Desportos Individuais e Coletivos da Universidade Estadual de Londrina. 2007.
LIMA, j. O. Conceitos e diferenças entre recreação, lazer, jogo e brincadeira. 2008. Disponível em: <http://artigocientifico.uol.com.br/artigos/?mnu=1&smnu=5&artigo=2223>. Acesso em: 21 maio 2009.
MINISTérIO DA EDUCAçãO. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Brasília, 1997.
Univ
ers
ida
de
Ab
ert
a d
o B
rasi
l
124REFERÊNCIAS
NALLIN, C. G. F. O papel dos jogos e brincadeiras na educação infantil. 2005. 28 f. Monografia (Graduação em Licenciatura em Pedagogia) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
THOMPSON, P. Introdução à Teoria do Treino. International Amateur Athletic Federation, Monaco, 1991.
THUMM, H. P. The importance of the basic training for the development of performance. New Studies in Athletics. New Studies in Athletics. v. 2, n. 1, p. 47-64, 1987.
TUBINO, M. j. G. Dimensões sociais do esporte. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
VALADArES, S.; ArAÚjO, r. Educação Física no cotidiano escolar: jogos e brincadeiras ao ar livre. 3. ed. Belo Horizonte: FAPI, 1999.
Fund
am
ento
s d
e J
og
os
e B
rinca
de
iras
I
125AUTOR
NOTAS SOBRE OS AUTORES
LUCiana da siLva timOssi é professora colaboradora do Departamento de Educação Física da
Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTrO. Doutoranda em
Educação Física pela Universidade Federal do Paraná - UFPr, mestrado
em Engenharia de Produção - Ergonomia pela Universidade Tecnológica
Federal do Paraná - UTFPr. Ministra as disciplinas de recreação;
Extensão em Esporte e Lazer e Planejamento do Lazer para o Turismo.
brUnO PedrOsO é Licenciado em Educação Física com especialização em
Treinamento Desportivo pela Universidade Estadual de Londrina - UEL
e especialização em Gestão Industrial pela Universidade Tecnológica
Federal do Paraná - UTFPr. é mestrando em Engenharia de Produção
pela UTFPr.
Top Related